E867 Volume 3

Public Disclosure Authorized ANEXOS AO RELATÓRIO DE AVALIAÇAO AMBIENTAL (Dezembro / 2003) Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized

Melhor com voce SUMÁRIO DOS ANEXOS REFERENTES AO RELATÓRIO AMBIENTAL Anexo 1 e o Planejamento Metropolitano Anexoll Projeção de população para o município de Betim e bacias hidrográficas Anexo III Qualidade da água nas Bacias do Rio Betim e Águas de Minas Auto Depuração EIA-ETE Qual 2E

Anexo IV Dossiê COPASA

Anexo V Análise econômica Comparativa das Alternativas à eliminação dos problemas causados por enchentes no riacho das Areias e Rio Betim Anexo VI Parecer Jurídico

Anexos VII Resumo Executivo do Reassentamento

Anexo VIII Licenciamentos

Anexo IX Convênio COPASA- Prefeitura de Betim Anexo X Manual Ambiental de Construção Anexo XI Documentos Referentes à Audiência Pública eti m Melhor comroc

Anexo 1 Betim e o Planejamento Metropolitano BETIM NO CONTEXTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE

Betim é município integrante da Região Metropolitana de Belo Horizonte-RMBH desde 1973, quando esta região foi criada por Lei Federal, inicialmente com 14 municípios. Atualmente, a RMBH tem 34 municípios. O Quadro 4.10 apresenta as populações do censo de 2000 do IBGE da RMBH e dos seus principais municípios. Betim participava com cerca de 7% da população metropolitana. Quadro 4.10 População - Censo IBGE

Região/Município População-2000 ______H ab. _ Belo Horizonte 2.232.747 51,23 Betim 306.538 7,03 537.806 12,34 Outros 1.280.851 29,39 RMBH 4.357.942 100,00

Betim situa-se no denominado Vetor Oeste da RMBH, um eixo de estruturação urbana e industrial comum a BH e Contagem, que se apóia em um sistema viário e ferroviário de feição nacional, estadual e regional/metropolitana, com destaque para as seguintes vias: BR 381, BR 262, Av. Amazonas, Via Expressa Leste-Oeste. Betim insere-se hoje na denominada aglomeração metropolitana, formação espacial correspondente à mancha urbana conurbada, fenômeno urbano com um território comum a 8 municípios da RMBH: Belo Horizonte, , Ibirité, Betim, Contagem, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Sabará. Existe uma instância de gestão institucionalizada para a RMBH, denominada AMBEL - Assembléia Metropolitana, que pode ser reputada como inoperante, pois não vem cumprindo com suas determinações legais, previstas na Constituição Estadual de 1989 e na Lei Complementar Estadual 26/1993. A autarquia de planejamento da RMBH - PLAMBEL - foi extinta em 1996, com suas competências atribuídas a outros órgãos da administração estadual, porem sem resultados quanto ao planejamento, coordenação e gestão regional. A) Betim como Centro Metropolitano de primeiro nível Era perspectiva do primeiro e, até agora, único instrumento de planejamento metropolitano institucionalizado (Plano Metropolitano de Desenvolvimento Integrado Econômico e Social da RMBH, aprovado em 1975 pelo Conselho Deliberativo da RMBH) a estruturação do Vetor Oeste, consolidando-se em Betim o Centro Metropolitano 2 - CM 2. Belo Horizonte abrigaria o Centro Metropolitano 1 - CM 1.

As facilidades e infra-estruturas urbano-industriais, notadamente o transporte rápido de massa (ferroviário), terminais rodoviários e ferroviários de carga e passageiros, a localização de empregos, a distribuição de maiores densidades urbanas, dentre outros

1 estímulos, seriam fatores preponderantes desta estruturação regional e da função intra- metropolitana de Betim atribuída pelo planejamento oficial. Como Centro Metropolitano, de mesma hierarquia que o de BH, Betim polarizaria áreas e populações, desconcentrando a capital como único centro gerador e atrator de fluxos, ofertando serviços e qualidade de vida urbana em âmbito sub-regional. O sistema de transporte de massa ferroviário articularia o Centro Metropolitano 1 (BH) e o Centro Metropolitano 2 (Betim). O documento do Programa EBTU/BIRD (Planejamento da RMBH-PLAMBELUmarço de 1978) assim resumia o Plano de Desenvolvimento Integrado Econômico e Social da RMBH -PDIES, aprovado em 1975 e integrante do Esquema Metropolitano de Estruturas- EME:

"A organização territorial proposta particulariza-se pela presença de um centro metropolitano no município de Betim (CM 2) que, com o Centro Metropolitano de Belo Horizonte (CM 1), caracterizam um primeiro nível de hierarquia de centros urbanos. Prevê-se que em 1990 o CM 1 e CM 2 reunirão, respectivamente, 45% e 13% dos empregos totais". A hipótese de criação de um Centro Metropolitano de Betim é um elemento estrutural indissociável tanto da concentração de indústrias grandes e médias, propostas para os Municípios de Betim e lbirité, como do sistema de transporte. Estes dois elementos é que o viabilizam tecnicamente, seja criando uma demanda de serviços industriais e residenciais, seja assegurando comunicações eficientes com o Centro Metropolitano de Belo Horizonte. Um terceiro elemento indispensável ao desenvolvimento do CM 2 é a presença futura de uma população residente de renda alta e média nas áreas de Betim, lbirité e Contagem, capaz de assegurar uma demanda diversificada de bens e serviços.

2 Inserir figura (s) EME

3 Tal como concebido, o CM 2 se diferencia não apenas pelo volume de atividades e empregos nele concentrados, mas, sobretudo, pela complexidade e diversificação dos serviços que ali deverão se implantar. São serviços financeiros, securitários, culturais, hospitalares e de comércio especializado. É possível admitir também que uma parte da clientela extra-regional possa ser atraída por esse centro, embora o CM 1 deva ainda reter a maior parte dos fluxos externos. Obviamente, o CM 2 está previsto para atrair, além dessas empresas de alcance metropolitano e extra-metropolitano, aquelas que têm um raio de atendimento menor como supermercados, lojas de departamentos, etc., e mesmo empresas voltadas para clientela vicinal (padarias, farmácias, bares, açougues, etc). É essa complexidade funcional, incluindo serviços de diferentes alcances de mercado e diferentes graus de especialização, o que melhor caracteriza o centro proposto para a área de Betim e o torna capaz de competir com o Centro de Belo Horizonte pela atração dos fluxos de consumidores e trabalhadores. Essa competição resulta benéfica na medida em que alivia o congestionamento do Centro de Belo Horizonte, que já se faz sentir na atualidade e tenderá, evidente mente, a aumentar no futuro. A configuração da área urbanizada principal aproxima-se de uma malha direcional, apoiada num sistema de transporte que estabelece ligações eficientes entre o centro metropolitano de Belo Horizonte (CM 1), o novo centro metropolitano de Betim (CM 2), os eixos de concentração industrial nas saídas norte e sul e atende, também, a demanda atual em expansão na área de Contagem. Dados esses elementos estruturais, os assentamentos residenciais são mais densos em torno dos centros metropolitanos e nas áreas de influência dos eixos de transporte. Em torno do Centro Metropolitano de Betim (CM 2), encontram-se densidades entre 50 a 100 hab/ha. As densidades mais altas (de 150 a 250 hab/ha) continuam a verificar-se em torno do Centro de Belo Horizonte (CM 1). Em torno da via urbana leste-oeste e da linha de transporte rápido de massa que liga os dois centros metropolitanos, definem-se densidades entre 50 a 150 hab/ha, o mesmo ocorrendo na área de influência da via norte e nas proximidades da represa da Pampulha."

B) Preservação da Bacia Hidrográfica de Vargem das Flores Ao mesmo tempo em que se atribuía a Betim um papel dinâmico no desenvolvimento econômico e na estruturação urbana da RMBH, o planejamento elaborado pelo PLAMBEL destacava ali e em Contagem uma de suas propostas relativas ao meio ambiente: a Bacia Hidrográfica da Represa de Vargem das Flores passou a se constituir num referencial metropolitano como um dos Principais Espaços Naturais de Uso Controlado e local destinado para a implementação de Grande Parque Urbano.

Naquela época, a represa de Vargem das Flores já cumpria um papel relevante como manancial do sistema de abastecimento de água da RMBH, função que se mantém até hoje, sendo responsável pelo abastecimento de cerca de 10% do consumo de água da RMBH. Desde 1980, a bacia hidrográfica é considerada Área de Proteção Especial pelo Governo do Estado: Deliberação 17/81 - Conselho Deliberativo da RMBH.

4 O destaque dado a Bacia Hidrográfica de Vargem das Flores, em nível estadual e metropolitano, foi instrumentalizado por meio da Deliberação Normativa 17/81, do Conselho Deliberativo da RMBH, estabelecendo restrições ao parcelamento, uso e ocupação do solo da bacia, cujo território é comum aos municípios de Betim e Contagem. Este instrumental foi, até recentemente (99), o único marco regulatório voltado para a preservação do manancial, uma vez que a área da bacia sempre foi objeto de iniciativas irregulares de parcelamento do solo, motivadas pela pressão da expansão urbana em Contagem e Betim e pelo potencial de lazer e paisagístico da represa e do lago. Alem da Deliberação 17/81, foi elaborado, como componente técnico do PROSAM - Programa de Saneamento Ambiental das Bacias do Arrudas e Onça, um planejamento global para a bacia hidrográfica, denominado Plano de Desenvolvimento Ambiental - PDA da Bacia de Vargem das Flores, mediante serviços de consultoria, através de equipe multidisciplinar, a cargo da Práxis Projetos e Consultoria Ltda. O PDA foi concluído em 1997. Segundo o PDA, o reservatório teria a "vazão regularizada de 11,4m 3/seg" e representava "10,3% do abastecimento da RMBH", com "grande valor estratégico para a COPASA pela qualidade muito boa da água e por sua localização no vetor oeste da RMBH", bem como por "sua eficiência econômica e ausência de alternativas a curto e médio prazos para o sistema da COPASA... já tendo investido U$ 29 milhões em meio ambiente, projetos e obras na área da bacia". O PDA observou uma metodologia clássica de elaboração: levantamento de dados, estudos temáticos, diagnóstico integrado, prognóstico e propostas. No componente Prognóstico foram considerados três cenários: a) Cenário Tendencial, com fundamento na legislação em vigor e tendência urbana; b) Cenário Sem Restrições, com fundamento na eliminação da zona rural e flexibilização das normas legais; c) Cenário Proposto, com fundamento na compatibilização entre perenização x ocupação urbana, que é o prevalente na atualidade.

z No componente Propostas, foram concluídos os seguintes produtos: o Plano de uso e ocupação do solo; o Programa de recuperação de áreas degradadas; o Programa de controle e fiscalização; o Programa de monitoramento de uso e ocupação do solo e da qualidade da água; o Programa de gestão integrada da bacia; o Programas complementares: > fomento > abastecimento local de alimentos > recuperação de matas ciliares > monitoramento das condições de baineabilidade do reservatório > monitoramento hidrológico e meteorológico > estudo do lodo do reservatório

5 Complementarmente, como resultado das propostas, foram previstas as seguintes ações: o criação do GEVAR/Grupo Executivo de Vargem das Flores (Prefeituras+ COPASA); o promoção das leis específicas; o promoção de convênios para implementação do PDA (Prefeituras+ COPASA); o desapropriação de loteamentos em áreas inadequadas: Pe. Eustáquio e Sta. Rita (ambos em Betim); o promoção de fiscalização integrada (Prefeituras + IEF + FEAM) Finalmente, foram elaborados dois projetos urbanísticos para adequação da orla do reservatório ao lazer, através da escolha de duas áreas, uma em cada município, destinadas a balneários públicos, denominadas Praia de Betim e Praia de Contagem, com previsão de equipamentos, instalações e mecanismos de disciplinamento das atividades de lazer no entorno do reservatório, perenização do lago e preservação da qualidade das águas. O zoneamento proposto para a bacia estabeleceu 13 tipos de zonas urbanas, 3 zonas de proteção, além de zona rural e perímetro urbano vigentes apenas em Contagem, já que a porção da bacia em Betim foi considerada zona urbana no Plano Diretor, aprovado em 1996. Em 1999, a Prefeitura de Betim aprovou junto a Câmara Municipal a lei específica para a Bacia de Vargem das Flores, prevista no artigo 23 do Plano Diretor, assumindo, na perspectiva local, a preservação do manancial e de sua bacia. O mesmo ocorreu com a Prefeitura de Contagem, naquele mesmo ano. Ambos os dispositivos teriam considerado as recomendações do PDA, com as adequações peculiares a cada realidade.

3. ALGUNS RESULTADOS ALCANÇADOS NO VETOR OESTE

Investimentos públicos e privados e iniciativas correlatas às diretrizes metropolitanas

Não existe uma avaliação das propostas formuladas pelo PLAMBEL para a RMBH, mesmo porque o EME(1975) não foi secundado ou substituído por nenhum outro tipo de planejamento global metropolitano, com caráter oficial e com força normativa, que vinculasse os municípios metropolitanos. Ademais, ocorreu a extinção do sistema institucional criado pela legislação federal em 1973 e respaldado em leis estaduais (Conselhos Deliberativo e Consultivo), quando entrou em vigor a Lei Complementar Estadual 26/93, criando a Assembléia Metropolitana - AMBEL e redefinindo a forma de atuação do governo estadual na questão metropolitana, passando a ser caracterizada apenas como de assessoramento. O poder público cumpriu importante papel para alavancar investimentos industriais, com efeitos econômicos em cadeia (o destaque é a FIAT) e em infra-estruturas urbanas (abastecimento de água e sistema viário, por exemplo), mediante investimentos diretos de um dos âmbitos de governo ou mediante parcerias do Estado com os municípios e/ou a

6 União: o destaque é a Via Urbana Leste-oeste e as transposições em desnível das BRs, ao longo dos eixos viários estruturadores do Vetor Oeste da RMBH. Está prevista a Via do Contorno de Betim (Plano Diretor de Betim), com a continuidade da Via Urbana Leste- Oeste, proposta na Deliberação 11/79, que estabelece o Plano de Classificação Viária da RMBH A iniciativa privada incumbiu-se da implantação de terminais de carga, um deles em Betim (EADI Granbel/USIFAST), alem de estabelecimentos industriais. O governo do Estado e as Prefeituras implementaram áreas e Distritos Industriais, incluindo Betim, bem como o Plano Diretor consolida e prevê novas áreas para industrias, denominadas de AAI - Áreas de Atividades Incômodas, em geral ao longo ou em áreas adjacentes às vias arteriais municipais e eixos rodoviários. Alem disso, a iniciativa privada incumbiu-se das atividades de parcelamento do solo, que transformou o vetor oeste em frente de expansão metropolitana, notadamente os municípios situados alem (oeste) e adjacentes a Betim, com proliferação de loteamentos predominantemente irregulares, ocupados por populações de baixa renda. Os estudos do PDA de Vargem das Flores detectaram que o vetor oeste foi palco de formação e expansão de favelas. No período 1980/91, as densidades médias em Betim e Contagem, ainda segundo o PDA, passaram, respectivamente, de 223hab/km2 para 454hab/km2 2 (+103,58%) e de 1.679hab/km para 2.692hab/km2 (+60,33%), enquanto que em BH e na RMBH cresceram em ritmo menor, passando, respectivamente, de 5.315 2 2 hab/km para 6030hab/km (+13,45%) e de 448hab/km2 para 589hab/km2 (+31,47%), com maior destaque para Betim.

Condicionantes ao Desenvolvimento Projetado

O sistema de transporte de massa não se viabilizou conforme a intenção vislumbrada pelo planejamento metropolitano, dentre outras proposições. Contribuiu para isso o enfraquecimento do sistema institucional de planejamento metropolitano, em nível nacional e estadual, a partir de meados da década de 80, o que não permitiu a formulação de projetos básicos e programas metropolitanos objetivando recursos e financiamentos externos (nacional e internacional). A concepção do Trem Metropolitano, que antigamente privilegiaria Betim, foi encurtada para Contagem/Eldorado e a nova prioridade passou a ser a ligação com a região norte de BH (Venda Nova). Outro fator foi a concorrência acirrada no país por recursos para investimentos em sistemas de transporte metropolitano, notadamente o de passageiros por via férrea (pré- metrô ou metrô) nas 9 regiões metropolitanas criadas inicialmente pelo governo federal. Os sistemas ferroviários de transporte de cargas e passageiros de longa distância encontravam-se historicamente sem incentivos enquanto políticas e investimentos públicos, concluindo por serem integralmente privatizados na década de 90.

Alguns Resultados Alcançados em/por Betim

Betim consolidou-se no segundo lugar no que se refere ao ICMS em . Sua receita apresentou um crescimento constante nos últimos anos, bem como manteve sua capacidade de investimento no período 2000 a 2002, com média superior a 14% do total do gasto público municipal. Houve melhorias na oferta de infra-estrutura social

7 Os esforços empreendidos objetivando o crescimento econômico do município de Betim podem ser vistos nos resultados alcançados em alguns indicadores macro-econômicos, conforme abaixo (dados da FJP - Informações Básicas da RMBH - Atualização):

ICMS PER CAPITA em 1999 (R$1,00)

BH 889,95 BETIM 3.351,64 CONTAGEM 567,12 RMBH 831,21

PIB PER CAPITA em 1998 (R$1,00 e % da RMBH)

BH 9.334,09 - 23,95% BETIM 11.788,38 - 3,87% CONTAGEM 5.950,98 - 3,63%

RECEITA TOTAL em 1999(% da RMBH)

BH 63,14% BETIM 10,15% CONTAGEM 10,10%

A antevisão do planejamento metropolitano, elaborado na década de 70, realmente se confirma nos indicadores apresentados acima, salientando-se que os três municípios detinham, em 1999, 61% do ICMS da RMBH e que esta participava com 61% do total estadual. Entretanto, alguns indicadores sociais mostram que Betim apresentava deficiências, conforme a seguir:

ATENDIMENTO DE ÁGUA/ESGOTO-12/2000(hab. e %)

BH 2.358.696 - 100% e 2.126.755 - 90% BETIM 311.440 - 98% e 173.632 - 54% CONTAGEM 552.063 - 98% e 396.912 -- 71%

8 IDH - Índice de Desenvolvimento Humano (ideal=1)*

Localidade IDH 1.991 2.000 Belo Horizonte 0,796 0,839 Betim 0,695 0,775 Contagem 0,730 0,789 RMBH 0,757 0,811 IDH entre 0,5 e 0,8 significa médio desenvolvimento urbano. Betim ocupa a 1353 e a 1.169a colocação em MinasGerais e no Brasil, respectivamente

RENDIMENTO DAS PESSOAS COM 10 ANOS DE IDADE OU MAIS POR CLASSES DE SALÁRIO MÍNIMO

Localidade % de população por faixa de renda - Censo 2.000 até 5 SM >de 5a10 SM >de 10a20 SM >20 SM Sem Renda Belo Horizonte 44,54 10,81 6,01 4,08 34,52 Betim 46,99 5,67 1,55 0,50 42,25 Contagem 48,53 8,64 2,61 0,76 39,41 RMBH 47,12 8,49 3,96 2,42 38,00

Chama atenção, nos indicadores relativos ao rendimento nominal mensal (salário mínimo de R$ 151,00 de pessoas com 10 anos ou mais de idade, por ocasião do Censo Demográfico 2000 - Resultados da Amostra - fonte FJP), os baixos percentuais de pessoas de Betim nas três faixas intermediárias do quadro acima, notadamente na classe de rendimento de > de 10 a 20sm, confirmando que, embora seja um município com expressiva arrecadação de ICMS e com relativa concentração de emprego industrial, não retém em seu território as pessoas das classes de maior nível de renda, bem como Betim detém o maior percentual de pessoas na classe sem rendimento. Isto tem reflexos na estrutura de oferta de serviços e consumo local. O conjunto de indicadores sociais acima demonstra que Betim apresenta suas fragilidades, que não dissociam o município do contexto maior onde se insere, porem em desvantagem relativa no âmbito intrametropolitano, considerados as três maiores cidades. Tais indicadores, que refletem as condições sociais da população, de modo geral, atestam que a realidade de Betim deve e poderá melhorar, através de programas sociais e de novos programas e projetos de desenvolvimento urbano, dentre os quais o Projeto em questão.

Um outro indicador que posiciona de forma clara esta necessidade é a taxa de crescimento demográfico, que apresenta o seguinte quadro comparativo:

9 TAXA GEOMÉTRICA ANUAL (% nas décadas) Localidade Taxa de Crescimento Populacional - % ao ano 50 a60 70 a80 80 a91 91 a00 Belo Horizonte 6,99 3,73 1,15 1,12 Betim 5,29 8,33 6,50 6,70 Contagem 16,64 9,69 4,38 2,01 RMBH 5,68 4,15 3,04 2,16

Percebe-se que BH tem situação confortável, com crescimento apenas em nível vegetativo, em condições de poder prestar atendimentos universalizados à sua população em médio prazo, crescendo abaixo da média regional. Betim apresenta alto crescimento demográfico, com base em saldos migratórios expressivos e crescente nos últimos 20 anos, superando a média regional(declinante) em mais de três vezes, certamente atraindo fluxos migratórios originários da própria RMBH e de outras áreas. Contagem apresenta situação relativamente confortável, com crescimento abaixo da média regional, porem ainda atraindo fluxos migratórios.

Localização dos empregos

A localização dos empregos não se configurou como previsto no EME/75, cujo horizonte era 1990, especialmente com relação ao CM 2. Trabalho elaborado pelo economista Dinamar Martins Costa, para o Seminário Sobre Organização Territorial e Desenvolvimento Econômico da RMBH (SEPLAN/FJP-09/1998) afirmava que "dados de deslocamentos por motivo trabalho, da Pesquisa Origem e Destino de 1992, mostram que as maiores concentrações de trabalho na RMBH se encontram nas regiões denominadas de Núcleo Central, Pericentral, Anel da Pericentral, que sozinhas concentram mais de 50% dos postos de trabalho da RMBH. Em seguida, como detentoras das maiores concentrações de trabalho, vem as regiões conhecidas como Cidade Industrial/Barreiro (9,2%), Cidade Industrial/Eldorado (6,8%), BetimIBR381-MG050(5,3%), Ressaca/Nacional(4,7%/o), Pampulha (4,6°%), Venda Nova/Justinópolis (4,5%) e Cristiano Machado (3,6%)."

Entretanto, esmiuçando-se mais a distribuição espacial acima mencionada, concluiu-se que "o centro tradicional de Belo Horizonte concentra postos de trabalho em ordem de grandeza bem superior às demais unidades do mesmo nível, apresentando um número de pessoas ocupadas que corresponde a quatro vezes a segunda posição (região da Savassi): Centro de BH (13,8%); Savassi (2,8%)..."

Correlacionando-se tais dados com os deslocamentos por motivos outros que não o trabalho, confirmou-se que "o Núcleo Central é o local de maior concentração de atividades típicas de um centro urbano. Alem do Núcleo Central , as áreas Pericentral e

10 Anel Pericentral são outros centros expressivos da RMBH que concentram mais de 42% das atividades centrais. As unidades Cidade Industrial/Barreiro e Cidade Industrial/Eldorado compõem o conjunto dos cinco centros mais relevantes totalizando quase 60% daquelas atividades". A região Betim-BR381-MGO5O detinha apenas 5,7% das atividades centrais. Concluiu-se, finalmente, "que os postos de trabalho estão correlacionados com atividades típicas de centros urbanos. Isto equivale dizer que centros de empregos são também locais onde se concentram as atividades centrais da cidade", havendo, portanto uma auto-correlação já que postos de trabalho muitas vezes significam, no lado da demanda, as atividades que geram as viagens por Outros Motivos". No mesmo trabalho, analisando a correlação entre postos de trabalho e o produto industrial, concluiu-se que: a) "o produto industrial vem se concentrando no Vetor Oeste (quase 2/3 se encontram ali), mas o total de postos de trabalho da região ainda se concentra em Belo Horizonte (quase 60%)"; b) "Observa-se que nos últimos vinte anos houve mudanças na distribuição da produção industrial da RMBH. Houve perda da importância de Centro Região (Belo Horizonte), bem como a consolidação do Eixo Oeste, capitaneada por Betim, que já concentra quase 70% da produção industrial da RMBH, enquanto houve perda de participações das sub-regiões Leste e Sul e aumento das regiões Norte e Vetor da BR 040. Estes comportamentos têm a ver com as aptidões de relevo desses vetores e principalmente com os vetores de crescimento da RMBH. Finalmente deve-se mencionar que estas tendências de crescimento econômico da RMBH tem a ver com o seu crescimento populacional, os vetores economicamente mais dinâmicos são exatamente aqueles onde maior é o dinamismo populacional". Esta conclusão é particularmente importante para Betim, a par de seu expressivo dinamismo populacional, verificado nas duas últimas décadas. Entretanto, o estudo salienta que "os segmentos hoje hegemônicos em termos da produção industrial na RMBH situam-se em Betim e são representados por uma única empresa de cada um desses ramos, uma montadora de veículos" (ramo Capital/Bens Duráveis e Consumo) "e uma refinaria de petróleo" (ramo Bens Intermediários).

Vê-se, comparando-se com os dados da Pesquisa Origem e Destino (1992), que BH teria perdido importância (ressalvando que: o numero de municípios da RMBH cresceu de 1992 para 2000, a taxa demográfica de BH decresceu no mesmo período, bem como outras localidades com empregos emergiram na Região e, finalmente, as diferenciações metodológicas entre os levantamentos). Porem, a capital continua hegemônica quanto ao numero de empregos. Betim, visto isoladamente (equivalente ao CM 2), não atingiu os 13% dos empregos projetados pelo planejamento metropolitano da década de 70, salvo se somados aos de Contagem, consubstanciando o Vetor Oeste. Entretanto, a localização e oferta de empregos se expandiu em Betim, notadamente na industria e serviços, comparativamente a BH e Contagem, conforme apresentado seguir.

PESSOAS DE 10 OU MAIS ANOS, OCUPADAS NA SEMANA DE REFERÊNCIA, POR SETORES DE ATIVIDADES Setores de Atividades RMBH BH BETIM CONTAGEM Agricultura etc 34.328 4.546 2.035 1.582 Industria etc 273.747 124.014 25.195 46.085 Construção 252.172 70665 13.061 17.291 Comércio etc 160.728 193.828 17.525 46.771 Alojamento/Alimentação 330.646 47.925 6.461 11.706 Transporte etc 117.837 64.734 7.043 16.556 Intermediação finenceira etc 18.642 137.771 7.792 17.838 Adminstração etc 85.843 51.562 4.347 8.535 Educação 108.709 67.619 5.341 11.902 Saúde etc 85.667 60.103 3.497 7.526 Outros senviços 88.751 55.540 4.358 10.509 SeriAços domésticos 170.098 80.414 11.784 16.026 TOTAL 1.727.168 958.721 108.439 212.327 Censo Demográfico 2000-Resultados da Amostra - fonte FJP

Observa-se que BH, Betim e Contagem participavam com 54,75%, 6,19% e 12,36% do total das pessoas ocupadas na RMBH. O comércio era o setor de atividade que mais empregava em BH(20%), enquanto que a industria preponderava em Betim(22,99%) e Contagem(21,24%), contra 12,80% de BH, embora esse município superasse os outros dois somados, em números absolutos. Em BH, Betim e Contagem, o setor serviços ampliado (excluindo-se do total os setores agricultura+industria+construção) representava 79,42%, 63,22% e 70,05% do total da PEA, respectivamente, sendo o setor econômico dominante em termos em empregos nos três municípios. Vê-se, portanto, que Betim ocupava a terceira posição quanto a PEA, longe da projetada localização dos empregos da RMBH, salvo na hipótese de se somar a Contagem, que, na realidade, soma-se a BH pela configuração espacial destes municípios. Ademais, a qualificação urbana e ambiental de Betim ainda não se completou, razão porque o PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM tem, alem de inegável repercussão social em ãmbito local(respaldada no termo de ajustamento de conduta, assinado pelo Ministério Público, a Prefeitura e a Copasa), a marca de um projeto urbano estruturante. Por projeto estruturante entende-se o investimento/empreendimento que seja fator de interação de diversos sistemas urbanos (transporte, lazer, comércio e serviços, etc.), agregando novos atributos físicos e valores à cidade e novas facilidades ao cidadão, proporcionando o desenvolvimento integrado de uma área ou região com impactos positivos para o conjunto.

Ordenamento Territorial/Potencial Demográfico

12 E estratégico que Betim melhor se organize territorialmente, promova a oferta de infra- estrutura urbana e empreenda intervenções de recuperação ambiental e requalificação urbanística, assegurando o acesso da população aos serviços de esgoto sanitário e de coleta de resíduos sólidos urbanos, integrando os fundos de vale ao contexto paisagístico urbano e de apropriação social. Isso porque, apesar dos resultados alcançados na gestão econômica, suas taxas de crescimento são explicadas, também, pela oferta de áreas a custos menores que os municípios de BH e Contagem, o que pode ser percebido pela comparação das densidades urbanas.

DENSIDADE DEMOGRÁFICA em 2000 (hab/km 2)

Município Area População Densidade km2 hab. hab/km2 Belo Horizonte 330,90 2.232.747 6.747,50 Betim 345,80 306.538 886,46 Contagem 194,70 537.806 2.762,23

Percebe-se que o processo de adensamento urbano tem em Betim campo fértil, respaldado pelo Plano Diretor, que define áreas de alta densidade (densidade bruta média de 1 10hab/ha) e áreas de média densidade (densidade bruta média de 80hab/ha). A sub-bacia do Riacho Areias tem 95% de áreas de alta densidade e a do Rio Betim Urbano tem predominância de áreas de média densidade. Deve-se ressaltar que enquanto BH praticamente esgotou suas áreas de expansão urbana (estimadas em cerca de 4% da área total do município, tendo sido todo o território municipal transformado em zona urbana em fins de 1966), passando a ser um expulsor de população ou, visto de outra forma, um corredor de migração intra-RMBH, Betim tem cerca 60% de seu território como zona urbana ou de expansão urbana, restando cerca 40% como zona rural. Isso quer dizer que a densidade bruta media, considerada apenas as zonas urbanas e de expansão, seria da ordem de 1.477 hab/km 2, atingindo, entretanto valores bem maiores em áreas especificas da zona urbana. Quando se considera, comparativamente, os municípios de BH e Betim, com territórios quase do mesmo tamanho, percebe-se o potencial de adensamento demográfico de Betim face ao esgotamento territorial da capital, uma vez que essa apresenta um crescimento populacional em nível vegetativo, enquanto Betim apresentou uma taxa 6 vezes maior no período 91/2000, que se manteve praticamente inalterada nos últimos vinte anos. Mantidos os padrões observados no censo demográfico de 2000, a projeção indica que a população de Betim ultrapassaria a de Contagem no ano 2014, ou seja, em uma década, conforme quadro a seguir:

13 PROJEÇÃO POPULACIONAL 2014 (taxas do período 9112000)

Município Área População Densidade . km2 hab. hab/km2 Belo Horz 330,90 2.609.505 7.886,08 Betim 345,80 727.616 2.104,15 Contagem 194,70 710.598 3.649,71

Outro indicador deste potencial é a relação lote edificado/lote vago ou não edificado, conforme dados levantados em 1988 e apresentados no trabalho acima citado: em BH a relação era de 0,18 (para cada lote edificado existia 0,18 não edificado) e em Betim era de 1,60. Dos 460.008 lotes vagos da RMBH, "a maior parte concentra-se no Vetor Oeste(46,9%), destacando-se Betim(52.665), (30.000), lgarapé(26.200), São Joaquim de (26.240); em Belo Horizonte(86.210 ou 18,7%) e no Vetor 040(14%), com Ribeirão das Neves (32.217) e Esmeraldas (32.100). Contagem tinha 31.194 lotes vagos e a relação lote edificado/não edificado era de 0,51. É se esperar que o crescimento demográfico da RMBH, nos próximos anos, continue pressionando aqueles municípios onde exista uma maior disponibilidade de lotes vagos, relativamente ao estoque total." Vê-se que Betim e sua área de influência imediata, em relação aos eixos viários, são pólos demográficos e de crescimento físico, havendo correlação entre os indicadores de disponibilidade e oferta de lotes vagos e crescimento populacional.

4. IMPACTOS DO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

4.1 Bacia Hidrográfica do Rio Betim

Um dos impactos prováveis será sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Betim/Riacho das Areias, por dois motivos principais. Primeiramente, por estarem essas bacias inseridas nas zonas urbanas e de expansão urbana de Betim, conforme o Plano Diretor, aprovado em 1996, predispondo-as para a ocupação e urbanização. Em segundo lugar, porque o Rio Betim, com o nome de Ribeirão Betim e juntamente com o Córrego Agua Suja, seu afluente pela margem esquerda, constituem os principais mananciais formadores da represa de Vargem das Flores.

14 4.2 Sub-Bacia Hidrográfica de Vargem das Flores

A Sub-Bacia Hidrográfica de Vargem das Flores, por sua vez, é território comum aos municípios de Betim e Contagem, possuindo cerca de 123km2. Desses, 105,91km2 (86,10%) pertencem ao município de Contagem, enquanto 17,09 km2 (13,89%) pertencem a Betim. É em Contagem que a pressão imobiliária pela ocupação da sub-bacia se fez, historicamente, presente de forma mais aguda. Isso que gerou a necessidade, em 1981, através da Deliberação 17 do Conselho Deliberativo da RMBH, de se buscar, emergencialmente, o disciplinamento daquele processo, uma vez que o parcelamento do solo ali se evidenciava de forma irregular e predatória, colocando em risco o manancial com função hídrica importante no balanço do suprimento de água da RMBH, como é até hoje. A pressão imobiliária sobre o município de Contagem se explica, dentre outros fatores, porque a Sub-Bacia de Vargem das Flores corresponde a 54,39% do território municipal, enquanto que, em Betim, corresponde apenas a 4,94% da área do município. Contagem, de outra forma, representa uma área de expansão industrial adjacente à capital, recebendo pressão habitacional. Vargem das Flores constitui, ainda, uma unidade de conservação ambiental do Estado, na categoria de APE - Área de Proteção Especial, conforme o Decreto 20.793, de 08/09/80. Esse decreto define como de interesse especial, para fins de proteção de mananciais, os terrenos localizados na bacia hidrográfica do reservatório situados a montante da seção de barramento, declarando, ainda, de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural na mesma área e submetendo os projetos de parcelamento do solo à anuência prévia do Estado, antes de sua aprovação pelo município.

Este instrumental de controle conjunto (estado/município) do uso do solo vigora até hoje, por força da legislação federal de parcelamento do solo e por outros atos normativos do Estado, especialmente o Decreto 20.791/98, que compatibiliza a anuência prévia ao licenciamento ambiental.

Alem disso, a sub-bacia foi incluída no PROSAM - Programa de Saneamento Ambiental das Bacias do Arrudas e Onça, financiado pelo BIRD/Governo Estadual e Prefeituras de BH e Contagem, concluído em fins de 1999, que previa, originalmente, as seguintes ações relativas a Vargem das Flores/Contagem:

a) "reversão do esgoto da bacia hidrográfica de Vargem das Flores até a bacia hidrográfica do ribeirão Onça, incluindo a construção de 59,4 km de rede coletoras de esgoto, 2500 ligações de rede de esgoto, 12,7 km de interceptores, 3 estações de bombeamento de recalque, 3,6 km de linhas de recalque e 2,6 km de emissários";

15 b) "arborização, recuperação de áreas degradadas, controle de erosão, controle de uso de agrotóxicos, educação ambiental e monitoramento na bacia hidrográfica de Vargem das Flores.", conforme o Relatório Memória Justificativa de setembro de 1998 - SEPLAN/MG.

Conforme detalhado no item 2, outro componente do PROSAM foi concluído: o PDA da Bacia de Vargem das Flores.

4.3 Eficácia das ações e legislações municipais em Vargem das Flores

Vale ressaltar o caráter pioneiro e tecnicamente inovador da Deliberação 17/81, elaborada de comum acordo com a COPASA, e que se manteve até 1997, quando foi concluído o PDA, como único instrumental normativo e disciplinador do parcelamento, ocupação e uso do solo de Vargem das Flores.

Em 1999 foram aprovadas as leis municipais específicas, a saber: a) Lei 3.263/99 (Proteção da Bacia de Vargem das Flores - Município de Betim), que, no parágrafo do seu artigo 23, ratificou a Deliberação 17/81 como norma de controle da segundo 2 ocupação do solo do manancial, excetuando o lote mínimo que foi fixado em 10.000 m , até a promulgação de lei específica; b) legislação congênere de Contagem, a Lei 3.21 5/99.

Os documentos legais municipais guardam diferenciações na abordagem espacial e nos parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo. O município de Betim incorporou, de maneira mais clara, alguns conceitos da Deliberação 17/81, mas introduzindo inovações e aperfeiçoando aquela norma metropolitana, considerando, porem, as peculiaridades locais.

Já Contagem, coloca como condicionantes da ocupação da bacia a rede coletora de esgotos e reversão de esgotos na Sede (PROSAM e outras iniciativas em curso) e a proposta de reversão de esgotos de Nova Contagem. Admite maior permissividade de ocupação do solo nas áreas com reversão de esgotos e restrições nas áreas sem reversão.

Ambos os municípios enfatizam como primordial, em Vargem das Flores, a manutenção da quantidade e da qualidade da água, reconhecendo a primazia da função hídrica e supramunicipal do manancial.

Dado que as legislações municipais ocorreram quase 20 anos após as normas metropolitana e estadual, o processo de ocupação da sub-bacia de Vargem das Flores avançou, sendo considerado muito crítico principalmente quanto ao município de Contagem, devido ao parcelamento e reparcelamento irregulares do solo, às formas de disposição e controle ambiental dos efluentes sanitários residenciais e de outras

16 atividades remanescentes na sub-bacia, especialmente de lazer. Esses usos devem adotar sistemas de esgotamento estáticos ou serem revertidos para a Bacia Hidrográfica Pampulha/Onça, cujo território é compartilhado pelos municípios de BH e Contagem, inclusive com a instituição de um consórcio para gerenciamento técnico comum.

Reportagem publicada pelo Jornal Hoje em Dia, em 05/01/2003 (ver integra no site do instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Direito Ambiental - www.ibps.com.br), sob o titulo "Várzea das Flores Ameaçada", com depoimentos de autoridades dos municípios de Betim e Contagem, coloca em destaque os seguintes problemas:

a) desrespeito á faixa de 30m non aedificandi entre o espelho d'água e as construções; b) destruição da vegetação cilíar remanescente; c) construções irregulares e em áreas consideradas de preservação permanente; d) movimentação irregulares ou tecnicamente inadequadas de terras; e) inconclusão de obras de reversão de esgotos de assentamentos (Icaivera, Nova Contagem, por exemplo) para fora da bacia; f) deficiências de fiscalização, tanto de ordem material (barco, por exemplo), pessoal (quantidade) e, especialmente, pelo caráter privado da propriedade da terra na sub-bacia; g) utilização inadequada e predatória da orla e superfície da lagoa para atividades diversas (barracas de comércio, pesca, motonáutica, lazer etc); h) falta de educação ambiental dos proprietários/moradores dos imóveis, usuários econômicos (barraqueiros, ambulantes, pescadores, etc) e usuários da sub-bacia para atividades de lazer e moradias, clubes e demais estabelecimentos em fins de semana; i) utilização dos corpos d'água como receptáculos de resíduos urbanos e depósito de sedimentos; j) dificuldade dos agentes públicos, em geral, de fazer valer os instrumentos legais disponíveis face, principalmente, ao dinamismo e à utilização intensa e diversificada da área.

À semelhança da represa da Pampulha (aonde ocorreu expressivo assoreamento e eutrofização do corpo d'água, em decorrência do processo de ocupação urbana da bacia), a evolução deste estado de coisas em Vargem das Flores comprometerá a função social da sub-bacia e do reservatório, bem como os investimentos públicos ali realizados e os previstos a jusante (zona urbana e de expansão urbana de Betim) pelo PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM

4.4 Planejamento e gestão integrada da Sub-bacia de Vargem das Flores

Não há falta de planejamento global e detalhado para o uso e ocupação do solo em Vargens das Flores.

Parece faltar a institucionalização, em bases técnicas e financeiras adequadas, de instância e mecanismos para a gestão comum do território da sub-bacia pelos dois municípios e demais agentes públicos envolvidos.

17 Resumidamente, a questão Vargem das Flores decorre do conflito entre sua função de manancial considerado de grande valor estratégico pela COPASA, ancorado numa relação custo/beneficio reputada excelente, onde se destacam fatores tais como a) boa qualidade da água, b) localização no vetor oeste da RMBH, c) eficiência econômica, d) ausência de altemativas a curto e médio prazo para o sistema global de abastecimento versus a necessidade de gestão de natureza multilateral e multidisciplinar, ágil e competente, do uso e ocupação do solo na bacia, incluindo a) monitoramento (qualidade da água e sedimentos), b) educação ambiental de moradores e usuários, c) instância institucional específica, d) orçamento de custeio e investimento, tudo isso considerando sua macrolocalização encravada na conurbação metropolitana.

De fato, até mesmo na hipótese de que Vargem das Flores pudesse vir a prescindir no futuro de sua função precípua atual, o barramento não perderia sua funcionalidade estrutural como dispositivo de detenção de vazões do Rio Betim na área equivalente a 123km2, bem como sua performance hidrológico-hidráulica, se comprometida, impactaria as intervenções em curso, obras de contrapartidas e do Projeto.

Considera-se, adicionalmente, que o real conflito decorre do choque entre a função social do manancial (preservação da quantidade e qualidade da água), assegurada nos dispositivos legais vigentes, e o regime particular da propriedade numa área de inegável atrativo paisagístico e de lazer, com uma dinâmica de utilização peculiar que engloba proprietários e usuários em geral.

Considerada a impossibilidade ou inviabilidade técnica-financeira de, no futuro, se reverter a atual função primordial e estratégica da bacia, há necessidade, portanto, de se constituir um consórcio (ou estrutura equivalente) para investimento e gerenciamento conjunto, a ser composto pelos dois municípios afins e pela COPASA. Considerando o caráter privado da propriedade da terra e o uso público do manancial, um conselho multilateral, também, é necessário. Por fim, deve ser otimizada uma programação de investimentos públicos necessários à sub-bacia.

Devem ser incorporadas neste desenho institucional as instancias de gestão de bacias e sub-bacias, notadamente o CIBAPAR.

5. BETIM: O IMPERATIVO CRESCER COM QUALIDADE/PERSPECTIVAS

Diante das perspectivas do crescimento populacional versus a baixa densidade atual, que é inferior a 10hab/km2 e muito aquém dos parâmetros demográfica média 2 urbanísticos estabelecidos no Plano Diretor (que admite lote mínimo de 125m e densidade média bruta de 100hab/ha nas áreas de predominância de alta densidade, e lotes de 360m2 e densidade média bruta de 80hab/ha nas áreas de predominância média densidade), torna-se essencial ao município de Betim preparar-se para crescer com qualidade, uma vez que improvisar ou consertar sairá bem mais caro.

18 Consolidação de um status relevante na estruturação urbana local e metropolitana

A consolidação de Betim como um centro local e metropolitano passa por sua qualificação urbano-ambiental, ofertando, também, serviços e qualidade de vida e tornando-se uma cidade competitiva no sistema urbano do estado e do país, atraindo negócios e pessoas com qualificações profissionais e com rendas diversificadas, constituindo um mercado consumidor.

A estruturação urbana é uma das estratégias para efetivar essa múltipla vocação. Para isso, são necessários investimentos em:

* infra-estrutura urbana e social; * saneamento e gestão ambiental; * gestão urbana com visão multissetorial, buscando eficácia dos sistemas urbanos e otimização dos recursos; * capacitação em planejamento urbano e em negociação de recursos externos;

* implementação de novas tecnologias urbanas, notadamente de cunho ambiental, adotando-se desenvolvimento sustentável como conceito e forma de implementação de programas e projetos.

Vale destacar que o primeiro Plano Diretor do município foi aprovado em 1996 e a legislação ambiental em 1999.

Entretanto, por se localizar na RMBH e inserir-se na aglomeração urbana, o desenvolvimento de Betim não poderá se dar de maneira autárquica é interdependente das inter-relações que são estabelecidas neste espaço, por força de planejamento ou à revelia desse.

6. IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM

6.1 Potencial de Qualificações Urbanística e Ambiental

O Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim é um componente importante para esta qualificação, condição para que o município cumpra sua projetada e desejável vocação metropolitana. Constitui uma intervenção multissetorial, que internaliza na cidade condições básicas, as quais possibilitarão a competitividade do município no sistema de cidades da RMBH e do Estado.

19 Seus impactos positivos sobre a estrutura urbana potencializarão Betim como cidade atratora de investimentos e ofertante de facilidades urbanas e sociais.

Outro impacto positivo será sobre a melhoria dos níveis de saúde da população.

A melhoria da qualidade de cidade implica em novos padrões de vida urbana e social em nível local e com desdobramentos regionais. Implica, também, em potencial de crescimento da arrecadação fiscal própria, especialmente o IPTU, ISS, taxas de serviços urbanos prestados, cujo patamar atual é de apenas 10% da receita corrente.

6.2 Fatores positivos do Projeto/Gerenciamento das novas demandas

* Área de intervenção

O âmbito espacial do projeto é a bacia elementar do Rio Betim (sub-bacias Betim Urbano e Areias); trata-se de uma região interiorizada em relação aos eixos rodoviários/metropolitanos, possibilitando dotar uma extensa área com novas infra- estruturas; a região beneficiada está caracterizada no Plano Diretor como Zona Urbana de Média e Alta densidade, portanto vocacionada para crescer, o que deve ser feito com qualidade;

* Rede de interceptores de esgoto sanitário

Viabilização da ETE Central, uma estação de tratamento de esgoto para atendimento de cerca de 600.000 pessoas (quase 30% da ETE Onça que tratará esgotos de bacias de Contagem e BH, com horizonte de atendimento de 2.000.000 de habitantes, em até 30 anos). A extensa rede de interceptação prevista (55 Km) e o tratamento de esgotos terão impactos positivos na hidrografia (qualidade das águas do município e do estado) e na melhoria dos níveis de saúde da população. Está prevista a extensão da rede coletora.

* Sistema viário em fundos de vales tratados

As seções-tipo dos fundos de vale indicam diversas soluções em canais revestidos abertos com implantação de vias marginais, aumentando a oferta de sistema viário de características locais e sua articulação ao sistema viário previsto no Plano Diretor, bem como a integração natural e funcional dos fundos de vale à paisagem urbana.

A rigor, não há incompatibilidade entre a malha viária arterial estabelecida no Plano Diretor e as intervenções previstas nos fundos de vales, pois as Vias

20 Arteriais propostas se situam, em sua maior parte, fora dos fundos de vale, com duas importantes exceções: a) as Avenidas e Edméia Lazarotti (com diretriz do fundo de vale do Rio Betim Urbano); b) a Av. Juiz Marcos Túlio Isaac (com diretriz do fundo de vale do Ribeirão lmbiruçu/das Areias).

Tais avenidas, entretanto, terão a função de articular as áreas de montante ao Centro Tradicional, atravessando áreas densas e potencialmente adensáveis, onde o controle do uso do solo deve ser bastante rigoroso, sob pena de acarretar a poluição e sedimentação desses corpos d'água por resíduos urbanos, notadamente nos trechos canalizados em seção aberta.

No trecho de montante do Rio Betim Urbano, em leito natural, onde haverá continuidade da Av. Amélia Lazarotti pelo fundo de vale, com vias marginais ao canal revestido aberto, o Plano Diretor não previu esta diretriz para o sistema arterial em fundo de vale. Entretanto, chama a tenção o fato de se constituir o entorno deste fundo de vale uma ampla região, com uma área de macrodrenagem compatível, constituindo um bolsão de expansão urbana, com inserção de áreas de interesse social (AIS) e ambiental (AIA).

Isso indica a necessidade de estudos complementares ao Plano Diretor e ao Projeto, detalhando as repercussões das intervenções previstas sobre tais áreas. O mesmo raciocínio pode ser feito com relação aos fundos de vale das avenidas das Acácias e , dentre outras, inseridos na região intermediária entre a Via Urbana Leste Oeste e a Av. Tapajós.

O mesmo tipo de cuidado deve se dar em relação às outras vias arteriais previstas no Plano Diretor: a) Av. José Filho (diretriz de fundo de vale de afluente da margem direita do Rio Betim); b) fundo de Vale das Bibocas (idem); c) fundo de vale da Av. Porto Alegre (afluente da margem esquerda do Rio Betim Urbano).

Ademais, as vias de fundo de vale e com diretrizes coincidentes aos cursos d'água afluentes, não classificadas como Arteriais no Plano Diretor, tanto na sub-bacia do Rio Betim Urbano quanto na do Imbiruçu/Areias, deverão complementar a rede viária arterial existente e projetada: caso da Av. São Paulo, por exemplo.

Tais considerações mostram a conveniência de se compatibilizar o novo sistema vário em fundo de vales, que resultará do Projeto, com o sistema arterial proposto no Plano Diretor, com alguns objetivos, destacando-se: a) verificar aquelas opções que melhor atenderiam às demandas de melhoraria da circulação viária em Betim; b) verificar se os parâmetros de uso e ocupação do solo estariam adequados às novas ofertas de infra-estrutura viária; c) verificar medidas que se fazem necessárias para compatibilizar a função de circulação urbana com a função hidrológico-hidráulica das vias em fundos de vale, de tal forma que não haja prejuízos para ambos os sistemas, bem como para a funcionalidade da estrutura urbana de Betim como um todo, em especial nas áreas afetadas e de influência

21 direta do Projeto; d) verificar atualizações que devam ser procedidas no Plano Diretor, com a finalidade de otimizar os impactos positivos do Projeto tendo em vista as funções que Betim exerce no contexto da aglomeração metropolitana.

* Potencial de adensamento do solo urbano

Comparativamente, o município de Betim tem 886 hab/km2 e BH tem 6700 ha/km2, demonstrando haver espaço para adensamento residencial e econômico, esse notadamente no que se às atividades consideradas centrais que sejam dependentes da oferta de boa acessibilidade e de capacidade das infra- estruturas. O potencial de adensamento urbano terá correlação com o potencial de arrecadação própria do município.

* Melhoria do nível de qualidade ambiental do município

Essa verificação será possível com base na avaliação dos indicadores de resultados setoriais do Projeto e da qualidade ambiental dos recursos hídricos nos locais aonde ocorrerão as intervenções, comparativamente aos indicadores atuais. Devem ser utilizados indicadores setoriais relativos a, por exemplo: coleta e disposição e lixo; remoção de demais resíduos sólidos urbanos; níveis de saúde da população, notadamente quanto ás doenças de veiculação hídrica e zoonoses; atendimento por redes domiciliares de esgoto; erradicação de sub-habitações; nível de qualidade dos recursos hídricos; percentual de área verde por habitante (estão previstos três parques urbanos).

Os indicadores de Qualidade das Águas Superficiais, obtidos para a sub-bacia do Rio Paraopeba no terceiro trimestre de 2002, mostram que o Rio Betim apresenta- se com IQA muito ruim (IQA variando de Oa menor ou igual a 25), bem como se apresenta, a jusante da sede municipal, com alta contaminação tóxica.

* Sistema de controle e atenuação de cheias

Estão previstas 5 bacias de detenção. É da maior importância que se elabore o manual de gestão das respectivas áreas de contribuição e inundação, de forma a assegurar o equipamento e a utilização sazonal pela população das áreas destinadas à detenção de cheias, sem prejuízo de sua funcionalidade hidrológico- hidráulica como estrutura natural do sistema de macrodrenagem urbana de Betim, considerando as áreas urbanas lindeiras e de montante (controle dos usos do solo urbano, controle de fontes e produção de resíduos urbanos, prevenção de processos de sedimentação nas áreas de contribuição).

Nesse aspecto, as bacias de detenção têm, ainda, particular importância para a otimização de estruturas drenagem de jusante, bem como podem ser objeto de

22 equipamento (lazer, revegetação,etc) visando sua utilização sazonal como espaços públicos de lazer, alem de se constituírem em recursos ambientais e paisagísticos (revegetação, bolsão de desadensamento urbano, refúgio de fauna etc).

Deve ser ressaltado que quatro bacias de detenção definidas no Projeto encontram-se em áreas tributárias da drenagem de fundo de vale da Av. Juiz Marco Túlio lsaac (Ribeirão lmbiruçu/das Areias), sendo importante seu monitoramento focalizando-se não apenas a questão da performance hidrológico- hidráulica das estruturas de jusante, mas também a circulação urbana.

Em suma, é preciso evitar que essa via e a Av. Amélia Lazarotti sejam inundadas por insuficiências na prestação de serviços públicos ou gestão dos sistemas de controle urbano correlatos: coleta de lixo, varrição de logradouros, movimentos de terras das obras civis, manutenção de redes de micro e macrodrenagem, utilização de margens e áreas inundáveis para bota-foras, dentre outras ocorrências. Para tanto, poderiam ser elaborados manuais de gestão urbana integrada com função integrativa dos agentes públicos, preventiva e atuação emergencial.

7. REPERCUSSÕES DO PROJETO PARA INSERÇÃO METROPOLITANA DE BETIM

Um cenário ainda possível/ releitura da proposta original.

A hipótese de consolidação de um Centro Metropolitano em Betim é um elemento estrutural indissociável tanto da concentração de indústrias grandes e médias, nos Municípios de Betim e do Vetor Oeste, como do sistema de transporte. Estes dois elementos de indução é que o viabilizam tecnicamente, seja criando uma demanda de serviços industriais e residenciais, seja assegurando comunicações eficientes com o Centro Metropolitano de Belo Horizonte. Um terceiro elemento indispensável ao desenvolvimento do CM 2 é a presença de população residente de renda média e alta em Betim, capaz de assegurar uma demanda diversificada de bens e serviços.

Tal como concebido, o CM 2 se diferenciaria não apenas pelo volume de atividades e empregos nele concentrados, mas, sobretudo, pela complexidade e diversificação dos serviços que ali deveriam ser implantados. São serviços financeiros, securitários, culturais, hospitalares e de comércio especializado.

É possível admitir também que uma parte da clientela extra-regional possa ser atraída por esse centro, embora o CM 1 deva ainda reter a maior parte dos fluxos externos que demandam os centros metropolitanos.

23 Obviamente, o CM 2 foi previsto para atrair, além dessas empresas de alcance metropolitano e extra-metropolitano, aquelas que têm um raio de atendimento menor como supermercados, lojas de departamentos, etc., e mesmo empresas voltadas para clientela vicinal (padarias, farmácias, bares, açougues, etc). Essa complexidade funcional, incluindo serviços de diferentes alcances de mercado e diferentes graus de especialização, é que melhor caracteriza o centro proposto para a área de Betim e o tornaria capaz de competir com o Centro de Belo Horizonte pela atração dos fluxos de consumidores e trabalhadores.

Essa competitividade resulta benéfica na medida em que alivia o congestionamento do Centro de Belo Horizonte, que já se faz sentir na atualidade e tenderá, evidentemente, a aumentar no futuro. Uma rede de centros metropolitanos, sub-regionais e locais resultaria numa estruturação urbana mais equilibrada espacial e economicamente.

A configuração da área urbanizada principal da RMBH (aglomeração) aproximar- se-ia de uma malha direcional, apoiada num sistema de transporte que estabeleceria ligações eficientes entre o centro metropolitano de Belo Horizonte (CM 1 e o centro metropolitano de Betim (CM 2), os eixos de concentração industrial na terciária saída norte e sul e atende, também, a expansão verificada na área de Contagem com seu centro sub-regional.

Neste sentido, há um conjunto de intervenções ainda a ser implementado (localização de empregos mais qualificados, vias arteriais metropolitanas, sistema de transporte de massa, principalmente), sempre com visão dinâmica do fenômeno metropolitano e sua melhor forma de estruturação urbana com resultado social, em ambiente de planejamento comum e compartilhável por muitos municípios, inclusive com implementação de políticas urbanas compensatórias e de equilíbrio de funções.

Dados esses elementos estruturais, os assentamentos residenciais seriam mais densos em torno dos centros metropolitanos e nas áreas de influência dos eixos de transporte, bem como nas regiões dotadas de melhores condições de infra- estrutura e ambientais.

8. RECOMENDAÇÕES

8.1. Vargem das Flores

24 Institucionalização da Gestão Comum

Deverá ser estruturada uma instância de gestão comum aos municípios de Betim e Contagem, com participação da Copasa. Para tanto, deverão ser elaborados estudos contemplando alternativas para o formato institucional, operacional e financeiro desta instância. Os estudos elaborados para o PDA de Vargem das Flores devem ser considerados, notadamente os que propuseram metodologias e mecanismos de monitoramento da qualidade da água e da funcionalidade do reservatório, bem como a avaliação de sua institucionalidade e eficácia

Estudos de CenáriosNiabilidade Metropolitanade Vargem das Flores

Considerando que Vargem das Flores é a) do ponto de vista hidrológico-hidráulico uma estrutura de regulação da macrodrenagem a montante da área urbana de Betim, que deve contribuir para o equilíbrio e otimização das estruturas de drenagem (canais e bacias de detenção e de esgoto urbanas (interceptores e ETEs) construídas e previstas a jusante; b) um manancial de suprimento de água potável para cerca de 15% da população da RMBH e que representa 10% do estoque do sistema metropolitano, que deve estar imune ao lançamento de efluentes e sedimentos; c) uma unidade espacial integrante da estruturação urbana dos municípios de Betim (13%) e Contagem (87%), com alta diversidade de usos e de conflitos entre o interesse público e a propriedade privada dos imóveis; d) uma unidade de conservação ambiental (APE) estadual que gera compensações para os municípios (ICMS ecológico), tributária dos rios Betim e Paraopeba, é relevante a simulação de cenários que comparem vantagens e desvantagens visando se redefinir ou ratificar, estrategicamente, a melhor forma de inserção dessa sub-bacia no sistema urbano-ambiental metropolitano.

Para tanto, poderão ser considerados como referenciais de partida os estudos de cenários elaborados para o PDA de Vargem das Flores, integrantes do PROSAM.

8.2. Qualificação urbana e inserção metropolitana de Betim

Introdução

25 A emergência e consolidação na RMBH de uma rede de centralidades (áreas com oferta de empregos e atividades centrais), com hierarquia diversificada e complementar, interessa como fator de equilíbrio urbano e de melhor distribuição dos atributos e facilidades da cidade metropolitana.

Betim é uma destas estruturas centrais. Sua maior qualificação urbano-ambiental interessa à comunidade, quer se considere o âmbito local, sub-regional e regional. O Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim é um componente desta inserção e estruturação metropolitana.

Neste sentido, as vias estruturais do município, notadamente as vias de fundo de vale do Rio Betim e Riacho das Areias, não devem ser objetos e tampouco cenários habituais de inundações urbanas (mal comparando, se equivalerem às marginais paulistas do Tiete e Pinheiros), dadas as deseconomias que seriam geradas e as calamidades que atingiriam, indistintamente, a população.

A estruturação urbana de Betim evidencia um Centro Tradicional, com oferta de empregos e gerador de viagens atraídas por atividades centrais, para o qual convergem as citadas vias, constituindo um sistema de articulação urbana centro-bairros, interiorizado (intra-Betim) e relativamente independente do sistema de rodovias, onde preponderam as instalações industriais e correlatas ao sistema rodoviário.

Assim sendo, tendo sido assim consolidado pelo Plano Diretor de Betim, todo cuidado com as funções hidrológico-hidráulicas destes fundos de vale e, simultaneamente, locais aonde foram lançadas as diretrizes e construídas as pistas das principais vias estruturais de articulação urbana (centro-subcentros-bairros) da cidade, torna-se fundamental.

Destaca-se a avenida Amélia Lazarotti, por ser via com diretriz pelo fundo de vale do Rio Betim Urbano, que percorre linearmente a sub-bacia (zona de médio adensamento urbano) até quase o barramento de Vargem das Flores, e a Avenida Juiz Marco Túlio lsaac, que percorre o fundo de vale do Ribeirão/Riacho das Areias (zona de alto adensamento urbano), onde se implantarão quatro bacias de detenção com função de regularizar as vazões e otimizar as performances hidráulicas dos canais de jusante.

Portanto, o funcionamento adequado destas estruturas de macro-drenagem, de circulação viária e de estruturação de atividades e usos do solo urbano nas suas áreas de influência, é condição necessária e indispensável para a qualidade de cidade e de vida de Betim, posicionando-a para a competir no sistema de cidades da RMBH e do Estado, vis a vis o crescimento demográfico/adensamento urbano ocorrido nas ultimas décadas.

Manuais de Gestão Urbana Integrada dos Fundos de Vale

26 Recomenda-se a elaboração e implementação de Manual(is) de Gestão Urbana Integrada dos Fundos de Vale, com visão multissetorial e integrativa dos sistemas de drenagem, esgotamento sanitário, circulação viária, equipamentos urbanos.

Este manual partirá de uma concepção multissetorial, porem sua implementação poderá se dar de forma setorial, segundo os diferentes agentes públicos municipais (limpeza publica, redes de micro-drenagem urbana, controle de uso do solo - terraplenagem e construção civil - controle de zoonoses, dentre outros sub-sistemas urbanos) e estaduais envolvidos: COPASA, por exemplo, no que se refere a ligações domiciliares de esgoto e controle de efluentes industriais. Deve-se ter em conta que esse propósito interessa à operação da ETEs, como a redução da triagem dos esgotos, por exemplo.

Destaque especial teriam as bacias de detenção, visto que as respectivas áreas e seus entornos de proteção não ficarão imunes ao contato da população e diferentes formas de uso do solo. Projetos urbanísticos deveriam ser elaborados, especialmente voltados para as formas de inserção e valorização das bacias de detenção na vida urbana, sua utilização sazonal, definição de equipamentos de uso público, tipologia de revegetação, recuperação e proteção de calhas dos cursos d'água, bem como manuais de operação específicos para tais áreas, inclusive formas de gestão participativas.

Educação Ambiental

Deve ser previsto um programa de educação ambiental correlato às intervenções previstas, prevendo-se mecanismos de monitoramento.

Estudos de atualização do Plano Diretor de Betim/96

O Projeto traz novidades que certamente não estavam no horizonte de elaboração do Plano Diretor, aprovado em 1966.

Assim sendo, é pertinente avaliar as implicações do Projeto sobre as disposições do Plano Diretor, considerando diversos aspectos, tais como sistema viário estrutural, índices de adensamento urbano, usos do solo admitidos, dentre outros.

Alem dos estudos comparativos Projeto x Plano, deverão ser elaborados os estudos de atualização do Plano e, quando for o caso, elaborados os anteprojetos de leis para as adequações que se fizerem necessárias.

8.3 Ãmbito Metropolitano

27 Do ponto de vista da estruturação espacial da região metropolitana, considera-se que Betim, alem de inserir-se hoje na aglomeração urbana (conurbação) comum a 8 municípios, constitui um pólo sub-regional com expressivo dinamismo dentro do Vetor Oeste da RMBH.

O Vetor Oeste, porem, encontra-se expandido em relação à estrutura espacial alcançada e formulada pelo Esquema Metropolitano de Estruturas - EME/1975, devido a incorporação oficial de novos municípios neste vetor da RMBH.

O acréscimo de novos municípios, em que pese seu caráter legal, não significa ter havido, concretamente, o reconhecimento de que ocorressem tendências de integração urbana (relações efetivas ou potenciais de complementaridade ou compartilhamento de funções urbanas em âmbito regional) entre os municípios que já pertenciam à Região e os que a ela foram incorporados. A expansão fundamentou-se em motivações mais casuísticas

Os estudos de rede urbana brasileira mais recentes ( ver "Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil' - IPEA/IBGE/NESUR-UNICAMP -1999) indicam haver pertinência apenas nos casos de incorporação, no Vetor Oeste, dos municípios de lgarapé e , o mesmo não ocorrendo no casos de Esmeraldas, e . Outros municípios desse vetor fazem parte da RMBH: São Joaquim de Bicas e Juatuba. A propósito, a última composição da RMBH (34 municípios) ficou definida do seguinte forma:

LEI COMPLEMENTAR 63 /2002, de 10/01/2002

Altera os artigos 70 e 21 da Lei Complementar n. °26, de 14 de janeiro de 1993, que estabelecem a composição da Região Metropolitana de Belo Horizonte e de seu Colar Metropolitano.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 10 - Os artigos 70 e 21 da Lei Complementar n. 0 26, de 14 de janeiro de 1993, modificados pelo artigos 10 da Lei Complementar n.0 53, de 10 de dezembro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 70°- Integram a Região Metropolitana de Belo Horizonte os Municípios de , Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, , ,

28 Contagem, Esmeraldas, Florestal, lbirité, Igarapé, , Itatiaiuçu, Jabuticatubas, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, , Nova Lima, Nova União, , , Ribeirão das Neves, , Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e .

Isto não descaracteriza a existência de dinâmica demográfica nestes municípios, a qual, regra geral, estaria correlacionada com a emergência dos mesmos como participantes de frentes de expansão urbana da região metropolitana, fenômeno onde preponderam diversos fatores, tais como: inexistência de controle urbano; facilidades à especulação imobiliária; baixo preço da terra; inviabilidade econômica de atividades rurais; dentre outras.

Tal processo refletiria, de outro lado, um extravasamento da expansão urbana correlacionada aos municípios economicamente mais dinâmicos, ou próximos (Betim e Contagem), ou mais distantes (BH), nos quais o preço da terra e a existência de instâncias locais de planejamento e maior controle urbano contribuem, decisiva e perversamente, para a formação das frentes de expansão urbana e de áreas-dormitório.

Em decorrência destas observações e do fato de que Betim apresenta um alto potencial de crescimento populacional, correlacionado com oferta de empregos e de lotes vagos, o Projeto (com impactos positivos para a competitividade intra-metropolitana de Betim) suscita a consideração de três importantes referenciais espaciais, de natureza regional, consideradas as variáveis hidrográfica e geográfica (RMBH), a saber:

+ a região de montante, ou seja, a sub-bacia hidrográfica de Vargem das Flores, que tem funções metropolitanas como manancial e como estrutura de detenção e descarga hidráulica, cuja performance, boa ou ruim, tem repercussão para as áreas de jusante, inclusive a ETE Central;

* a região do Rio Betim Urbano, porção intermediária do curso d'água, aonde ocorrerão as intervenções setoriais do Projeto; a operação da ETE Central, por sua vez, terá impactos para os níveis de qualidade da água do próprio Rio Betim e do Rio Paraopeba; neste sentido, o investimento do município de Betim no Projeto terá repercussões locais e regionais, qualificando a cidade em si e para sua função de centro urbano inserido na aglomeração metropolitana;

* a região de jusante, ou seja, o trecho do Rio Betim que remanescerá em zona rural e em leito natural, despoluído, e nessa condição, devidamente monitorado pelo CIBAPAR, se tornará um recurso ambiental com impacto positivo sobre a qualidade das águas do Rio Paraopeba, contribuindo para novas alternativas econômicas nesta bacia, notadamente para atividades rurais ou não que requeiram boa qualidade de água.

29 Contrapartidas ao Projeto e Investimento de Betim

Estão claras, pois, as interfaces metropolitanas e regionais do Projeto, cujo custo de implantação, da ordem de U$ 48 milhões, será suportado na sua maior parte pelo município de Betim.

Que contrapartidas Betim poderia almejar do ponto de vista metropolitano e regional?

Na atual conjuntura, de imediato, muito poucas, tendo em vista o desmonte das estruturas de planejamento, gestão e investimento da RMBH, bem como a inoperância do atual formato institucional metropolitano, não obstante ter sido instituído o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano, através da Lei Complementar 49/97.

Entretanto, umas das competências legais da AMBEL, a elaboração do Plano Diretor Metropolitano permanece uma lacuna, desde 1993,quando foi instituída essa instância metropolitana.

Considerando:

* a) que o Governo do Estado instituiu, em 2003, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - SEDRU, à qual está vinculada a Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA, órgão diretamente interessado e beneficiário dos resultados do Projeto, dentre outros órgãos setoriais estaduais que se valerão dos seus impactos positivos, em especial na área ambiental;

* b) que o Governo Federal instituiu, em 2003, o Ministério das Cidades e prepara a Primeira Conferência Nacional das Cidades, a se realizar no corrente ano, da qual resultarão o Conselho Nacional de Política Urbana e as diretrizes da política urbana nacional;

* c) que foi realizada, em agosto deste ano, a Primeira Conferência das Cidades da RMBH, com participação de 32 municípios, através de articulação entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana e a Assembléia Metropolitana da Região Metropolitana de Belo Horizonte - AMBEL, tendo resultado deste evento o Relatório da Primeira Conferência das Cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, contendo as principais resoluções dos seguinte Grupos Temáticos (afins com as funções públicas de interesse comum metropolitano, previstas no artigo 43 da Constituição Estadual e na Lei Complementar 26/93).

* Transporte intermunicipal e Sistema Viário Metropolitano

30 * Segurança Pública

* Saneamento Básico

+ Uso do Solo Metropolitano

* Recursos Hídricos e Meio Ambiente

* Gás Canalizado

* Cartografia e Informações Básicas

* Habitação

* Desenvolvimento Sócio-Econômico

Dentre as resoluções formuladas pelos grupos temáticos destacam-se os instrumentos de planejamento e investimento, em especial o Plano Diretor Metropolitano.

* d) que a Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais prepara uma ampla discussão, denominada Seminário Legislativo sobre Regiões Metropolitanas, a se realizar no corrente ano, sobre a gestão das regiões metropolitanas em Minas Gerais, estado aonde RMs duas já foram criadas por leis complementares (BH e Vale do Aço) e outras cinco estão cogitadas por projetos de lei em tramitação naquele fórum legislativo;

* f) as comprovadas interfaces do Projeto com a RMBH e com os municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba;

Torna-se relevante para o município de Betim que ocorra o fortalecimento dos arranjos institucional e técnico da RMBH, que lhe permita estabelecer uma adequada interlocução em âmbito regional, de forma que, dentro do prazo de maturação do Projeto, possa pretender usufruir de mecanismos de cooperação técnica e financeira com os demais municípios e, em decorrência, com os governos Estadual e Federal.

31 32 PLAMBEL REGIAO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE S- 3:'4¼W1\ -sf ESOUEMA METROPOLrrANO «1X\JDE - T ;[ -f ESTRUTURAS

~ACNIDAESEMNBÁPCA BIsTAI

>JAV_149SN/DA

SISTEMADE TrASISÕLTIe

t~~~~~~~~~~~~~~~-YRÃfl5AI$FT7SUoUIIaê1< IfEE#SVIAAIOt çT -/ ~~~t st k E F 1 1 _~~~~~~~~sq4'ISI'ORTE f ERNOVçIRIO tlF TERRA5TTTAjSCCA rAGPA55AMEIGQO1 J~~~~~~~~~~~ .Ij-jZ nm EEMINAI.E OEEI%ARIc Df PSAGEIGRT&1 ::T.r - ó èmAWSTçi 1 g-;'s ` 1 e _ T' 'l|~~~AI. ltIiY IItc EtEVvm DE PASOSAGIGD5 i.n fr.RII3^ RCIA OfWTT

r ^ t k e -~~~~~~~~~~~~~~~~~TCPIT^flÁrTfE 'RAhTDT#TE AECra v -;'w>qh \,Jj t; NIArZIpS>r TCONENTNIACOO ~ ~~~ ~ ~ ~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~RI~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~TIRTR4 EII DA R Mhhf9KH SfE U99-ATIVINDADES BÁSICAS _ t; uXÇf^- (- ~~~~~~~~~~~~~~~~* TiIAIADES IffTOTTVIaSOf TRA#ISFORMAE1ÃOE ExTGrAÇÃO N'lIEAiL.

-- - c;uno MCEiIMAO (CMI E EEADaS zArsuíE aírsEo

5if< +

) > ? \ _ ~~ * 4 F | | D ~~~~~~~~COIJANORR TUDESTIOIENAS CAMPESTRE

sX~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ AITIO 'T TOEIE|-OEA-crP.'1,0RATJV'

i >. 7.;*a 1 ._e 2 ~~~~~TERRITORIALDA RM H ISSOAOil A

g %-ÇU TTrS, ALT E RNATI VA 5

g E > < r~~~~~~~~~~~~~OSELHOESTADfUAL DE DESENVOLVIMENTO 51 t i ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~PREFEITURASTD£ NETEO,IORIZOIITE, METIN,CASTL.,CORTlANER 1*- r -I|IReITE.IANA 5*11T4.NOVA IIM.PSRS olElOPOVDSRAPO,, I e _ RIBEIRASDA5 NEVES,RI0 ACIMALSANARÁ, ANTA ATUIAE VEStASIArNS i 1

i Melhor com você -

Anexo 11 Projeção de população para o município de Betim e bacias hidrográficas BWet imir Melhor com você '

Anexo 111 Qualidade da água nas Bacias do Rio Betim e Paraopeba Águas de Minas Auto Depuração EIA-ETE Qual 2E B etíe Melhor com voc

Anexo 111 Qualidade da água nas Bacias do Rio Betim e Paraopeba Águas de Minas Auto Depuração EIA-ETE Qual 2E

I;MM QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS i Pm NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

GestaodasAguas ÁGUAS DE MINAS INDICADORES DA QUALIDADE DAS ÁGUAS

Os indicadores da situação ambiental adotados no Projeto Águas de Minas são o Índice de Qualidade das Águas - IQA e a Contaminação por Tóxicos. A partir dos resultados do IQA e da contaminação por tóxicos de cada estação de amostragem foi produzido o mapa 'Qualidade das Águas Superficiais em 2001 no Estado de Minas Gerais". O nível de qualidade apresentado refere-se à média aritmética anual dos valores de IQA da estação projetada no trecho de curso d'água situado a montante. A contaminação por tóxicos baseia-se no conjunto total de resultados avaliados para cada ponto de amostragem, sendo representada no próprio ponto. Esse mapa foi gerado a partir de bases cartográficas em escalas 1:100.000 e 1:50.000, digitalizadas no contexto do projeto GeoMINAS, cartas topográficas do IBGE utilizando-se o software ArcView.

Índice de Qualidade das Águas - IQA

O IQA foi desenvolvido pela National Sanitation Foundation, dos Estados Unidos, através de pesquisa de opinião junto a vários especialistas da área ambiental, quando cada técnico selecionou, a seu critério, os parâmetros relevantes para avaliar a qualidade das águas e estipulou, para cada um deles, um peso relativo na série de parâmetros especificados. O tratamento dos dados da mencionada pesquisa definiu um conjunto de nove parâmetros considerados mais representativos para a caracterização da qualidade das águas: oxigênio dissolvido, coliformes fecais, pH, demanda bioquímica de oxigênio, nitrato, fosfato total, temperatura da água, turbidez e sólidos totais. A cada parâmetro foi atribuído um peso, conforme apresentado abaixo, de acordo com a sua importância relativa no cálculo do IQA, e traçadas curvas médias de variação da qualidade das águas em função da concentração do mesmo.

Parâmetro Peso - wi Oxigênio dissolvido - OD (%ODSat) 0,17 Coliformes fecais (NMP/100mL) 0,15 PH 0,12 Demanda bioquímica de oxigênio - DBO (mg/L) 0,10 Nitratos (mg/L N03) 0,10 Fosfatos (mg/L P04) 0,10 Variação na temperatura (°C) 0,10 Turbidez (UNT) 0,08 Resíduos totais (mg/L) 0,08

Os resultados laboratoriais gerados são armazenados em um banco de dados em Access, que também efetua comparações entre os valores obtidos. As metodologias para o cálculo do IQA consideram duas formulações, uma aditiva e outra multiplicativa. Neste trabalho, adota-se o IQA multiplicativo, que é calculado pela seguinte fórmula: IXAMM QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Instituo Mieiro de Gestãodas Águas AGUAS DE MINAS 9 IÇA = lq 1

Sendo: qi = qualidade do parãmetro i obtido através da curva média específica de qualidade; wi = peso atribuído ao parãmetro.

Para o cálculo do IQA é utilizado um software desenvolvido pelo CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Os valores do índice variam entre O e 100, conforme especificado a seguir: Nível de Qualidade | Faixa Excelente 90 < IQA < 100 70 < IQA < 90 Médio r50 ~

Assim definido, o IQA reflete a interferência por esgotos sanitários e outros materiais orgânicos, nutrientes e sólidos.

Contaminação por Tóxicos - CT

A contaminação por tóxicos é avaliada considerando-se os seguintes parâmetros: amônia, arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianetos, cobre, cromo hexavalente, índice de fenóis, mercúrio, nitritos, nitratos e zinco.

Em função das concentrações observadas, a contaminação é caracterizada como Baixa, Média ou Alta. A denominação Baixa refere-se à ocorrência de concentrações iguais ou inferiores a 1,2 vezes os limites de classe de enquadramento do trecho do curso d'água onde se localiza a estação de amostragem. Os limites de classe adotados são os definidos pelo Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM na Deliberação Normativa No 10/86. A contaminação Média refere-se à faixa de concentração entre 1,2 a 2,0 vezes os limites mencionados, enquanto que a contaminação Alta refere- se às concentrações superiores ao dobro dos limites. A pior situação identificada no conjunto total de resultados, para qualquer parâmetro tóxico, define a faixa de contaminação do ano de realização das campanhas de amostragem.

Contaminação Concentração em relação à classe de enquadramento concentração < 1,2.P Média |1,2. P < concentração < 2.P _ _ ~~~~~~~concentração > 2.P

P = Limite de classe definido na Deliberação Normativa COPAM No 10186 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS IGVAlM NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

InstOito Mineiro de ~eio das AguasINA

Caracterização Geral da Sub-Bacia do Rio Paraopeba

Caracterização Geral da Bacia Área de Drenagem 12.090km 2 Municípios com sede na bacia 35 municipios Popuiação (IBGE, 2000) 814.609 Urbana .------94 .__ 87 7 R ural Outorgas Superficiais 2001 _ . __ 0,7644 M3/s Outorgas Subterrâneas 2001 302,04 m 3/h

Principais Constituintes

Rio Paraopeba, Ribeirão São João, Rio Brumado, Rio Camapuã, Rio Maranhão, Rio Betim, Ribeirão dos Macacos, Ribeirão Grande e Rio Pardo Usos do Solo

No baixo curso do Rio Paraopeba identifica-se a explotação de areia e ardósia. Indústrias siderúrgicas estão presentes nas sub-bacias dos rios Maranhão e Betim. Explotação de minério de ferro e manganês ocorrem na região do Quadrilátero Ferrífero, sub-bacias do Rio Maranhão e Ribeirões Contendas e Barra. A horticultura é verificada nas sub-bacias do Rio Manso e do Ribeirão Sarzedo e no Alto Curso do Rio Paraopeba. Usos da Água

Abastecimento doméstico e industrial, irrigação, mineração, dessedentação de animais, pesca e piscicultura. 45°00W 4424'0"W 43°48'0'W

Figura 36 - BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO - UPGRH SF3 , t ~~~~SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA ço »QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS EM 2001 m

0 o O O I

A r e ~~~~~~~~~~~~r*<.:

AGUAS DE MINAS

BP078 5 fam

o. Paraopeba O

BP083 BP076 O

*BP082 ,40O

Esmeraldas BA

o BP090 o MG

- f Legenda | aPoT2DBP O8Z -- O Sede Munidpal BP071- Betim UPGRH SF3 BP070,D o P086 PR

CONTAMINAÇÃO POR TóXICOS Igarape 0BP8 40 * Baixa eBrumadinho

O Média 0vP036 * Alta E INDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA SF3 Sem Estação de Amosiiagem BP029 -« Excelente FAIXA 3G< ICijA< In.11: Bela Vale C N o - Bom FAIXA 7G e 'Ce e-. 04 l Médio FAIXA fi , i, mBPOO B1027o Cnonhauro Branco

Ruim FAIXA 2' 16iA <.0 1 Jeceaba O

Muito Ruim FAIXA IO ' QA =2 BP027S E3P0799 *BP0a4 a Conselheiro Lafajete

1:1.200.000

0 10 20 40 e e Km oe Projeçéo Universal Tranversa de Mercator Meridiano Central 450 W -Datum SAD69 2002 P N4Fonte:Base Digital GeoMINAS4

45°0'0'W 44°24'0"W 43°48'0"W QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

GistaÁodMeguasdÁGUAS CE MINAS

Evolução Temporal do IQA Médio na Sub-Bacia do Rio Paraopeba

Sub-bacia do Rio Paraopeba - IQA Médio 100

80

< 40

20

1997 1998 1999 2000 2001 Ano

8. Considerações e discussão dos Resultados de 2001

Rio Paraopeba

UPGRH SF3 Estações de Amostragem: BP027, BP029, BP036, BP068, BP070, BP072, BP078, BP079, BP082, BP083

A partir dos resultados levantados em 2001, verificou-se que o índice de Qualidade das Águas apresentou-se com valor médio ao longo de todo o Rio Paraopeba, condição similar ao observado em 2000. No entanto, o Rio Paraopeba a jusante da foz do Rio Pardo (BP078) apresentou IQA bom em três campanhas, sendo a média final bem próxima do índice de qualidade bom. Isso evidencia a capacidade de diluição e autodepuração que possui o Rio Paraopeba. Deve-se destacar também, o ponto BP072, Rio Paraopeba a jusante da foz do Rio Betim, onde se verificou índice de qualidade ruim na primeira campanha e médio nas demais campanhas, resultante dos despejos provenientes do Rio Betim.

A contagem de coliformes fecais ultrapassou os padrões legais na maioria das análises realizadas na sub-bacia do Rio Paraopeba, constituindo um indicador de relevância sobre a degradação das águas da região por lançamentos de esgotos sanitários. A situação mais crítica ocorreu no Rio Paraopeba a jusante da foz do Rio Betim (BP072) e a condição mais favorável foi observada no Rio Paraopeba a jusante da foz do Rio Pardo (BP078). I~AikS (QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ' bM4 NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Gestãodas ÁguasÁuAs DE MlNASa

BP072 -Coliformes Fecais (NMP/100mL) BP078 - Coliformes Fecais (NMP/lOOmL) 1,OE+06 1,OE+05

1,OE+05 1,OE+04

1,0E+04 . 1,OE+03

1,OE+03 1, 2

1,OE+02 1,OE+01 juV97 jun/98 imil99 abr/OO mar/01 mar/02 juV97 jun198 maLi99 abr/O0 mar/01 rmr/02

Observa-se também, que no Rio Paraopeba logo após a foz do Rio Camapuã (BP027), houve uma estabilidade nos níveis de coliformes fecais, a partir de julho de 1998, bem como no Rio Paraopeba a montante da foz do Rio (BP079).

BP027 -Coliformes Fecais (NMP/1OOmL) BP079 -Coliformes Fecais (NMP/100mL) 1,OE+05 1,OE+05

1,0E+04 - 1,0E+04

1,0E+03 1,0E+03 ,

1,OE+02 1,OE+02 juu97 jun/98 mV99 abr/O0 mar/01 mar/02 juu97 junl/9 maL'9 abr/0O mar101 rmr/02

O teor de surfactantes aniônicos, que estão associados aos despejos de esgoto doméstico, também superou o limite de classe estabelecido na legislação (0,5mg/L LAS) no Rio Paraopeba a jusante da foz do Rio Betim (BP072), onde se detectou o valores de 1,24mglL LAS.

BP072 - Surfactantes Aniônicos (mg/L LAS) 1,5 -

1,2 -

0,9

0,6-

0,3

0 juV97 jun/98 maLi99 abr/O0 mar/01 mar/02 +BP072 - LimitedaClasse2 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 1 Ins MineroÁuut s ÁGUAS DE MINAS A concentração de ferro solúvel ocorreu acima do padrão no Rio Paraopeba na localidade de Cachoeirinha (BP082), sendo detectado um máximo de 0,99 mg/L, três vezes maior que o valor estabelecido pela legislação.

BP082 - Ferro Solúvel (mgIL Fe) 1,2

0,9

0,6

0,3

jul/97 jun/98 maV99 abr/00 mar/01 mar/02 +-BP 082 -Limite da Ciasse 2

Comparando-se a contaminação por tóxicos em 2001 com a referente em 2000, verificou-se um aumento da contaminação média e redução em 50% da contaminação alta nos pontos do Rio Paraopeba. Isso foi observado porque a presença dos metais cádmio, chumbo e cobre, que já ocorreram em teores acima do admissível nos anos anteriores, mantiveram-se em teores aceitáveis em 2001.

BP068 - Cádmio (mg/L Cd) BP070 -Chumbo (mg/L Pb) 0,0018 l 0,05

000p 0,04

0,0009 ~ 1 L 0,02 0,0006

0,0003 0,01 -- -- _-

o ______o ______jul/97 jurt/98 n"i/99 abr/00 mar/01 mar/02 jult97 jun/98 mnaV99 abr/00 mar/01 miar102

+HBP068 - Limite da Classe 2 _-BP070 -LimitedaClasse2

BP027 - Cobre (mg/L Cu) BP029 - Cobre (mg/L Cu) 0,06 - 0,1

0,05 0,08 0,04

0,03 00 0,04 0,02 0,01 0,02 o + _ Liitdaiase juV97 jun/98 ,TnV99 abrI00 mar/01 mar/021 juV/97 jun/98 rnai/gO abr/00 mar/01 mrarl02 -o- BP027 - Limite daClasse 2 -e- BP029 - Limite da Classe2 Iid"'~ QUALIDADEt DAs AGUAS7 SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 Ins~*utMineiro de Ge0 dasÁguas AGUAS DE MINAS A concentração de mercúrio apresentou-se acima do limite de classe no Rio Paraopeba logo após a foz do Rio Camapuã (BP027), na la campanha de 2001. Foi registrada também a ocorrência de teor inaceitável de cianeto, em uma das campanhas realizadas, no Rio Paraopeba na cidade de (BP029).

BP027 - Mercúrio (mg/L Hg) BP029 - Cianetos (mg/L CN) 0,4 0,025 -

0,3 0,02-

0,2- 0,015 - 0,01 0,1 0,005

juü97 jurt/98 mafi99 abr/00 mar/01 mar/02 jul/97 jun/98 mai/99 abr/00 mar/01 nar/02

--_ BP027 - Limite da Classe 2 +-4-BP029 - Limite da Classe 2

Em todo o Rio Paraopeba foi generalizada a detecção de concentrações de índices de fenóis em desacordo com o padrão legal, sendo que 40% dos pontos ao longo do rio apresentaram concentração alta de índice de fenóis e 60% apresentaram contaminação média. Esta ocorrência pode estar relacionada ao lançamento de efluentes de indústrias siderúrgicas locais.

BP078 - índice de Fenóis (mg/L c6H0-OH) BP079 -índice de Fenóis (mg/L CH5OH) 0,004 - 0,006 - 0,005- 0.003 - ~~~~~~~~~~~~~0,004-

0,001002 0,001*

jul/97 jun/98 mad199 abr/00 mar/01 mar/02 jul/97 jun/98 mai/99 abr/00 mar/01 mar/02

---BP078 - LimitedaClasse2 ---BP079 - LimitedaClasse1

BP082 - índice de Fenóis (mg/L C5 -HsOH) BP083 -índice de Fenóis (mg/L C--5OH) 0,006 0,005 0,005- 0,004

0,004 -~~~~~~~~~~ ___ ~ 000 0.003 -,0

0,002 ______~~~~~~~~~000

0,001 0,001 - -- o- o juL197 jui/9B rmaV99 abr/00 uar/01 marI02 jul/97 jun/98 ma_9 abr/00 mar/01 nar/02

+4--BP082 - Limite da Classe 2 - B PO083- Limite da Classe 2 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 Instbitto Mlinteirode Gestãodas Águas ACUA16 DE MINAS AUSD Nos pontos IA do Rio Paraopeba no local denominado Fecho do Funil (BP068) e a montante da foz do Rio Pequeri (BP079), verificaram-se altas concentrações de amônia não ionizável na segunda campanha, além da contaminação por índice de fenóis.

BP068 -Amônia Não lonizável (mg/L NH3) BP079 -Amônia Não lonizável (mg/L NH3) 0,03- 0,08 0,025 - 0,02- 0\06

0,015 0,04 0,01

0,005 0,0 - o o O-,L jul/97 jun/98 mait99 abr/00 mar/01 mnar/02 juV97 jun/98 ma~99 abr/00 mar/l1 niar/02 - BPo68 - LimitedaClasse2 - -P079 - LimitedaClasse1

Os ensaios de toxicidade, realizados no Rio Paraopeba no local denominado Fecho do Funil (BP068) e na localidade de Cachoeirinha (BP082), indicou nesses trechos a ocorrência de substâncias tóxicas em níveis causar capazes de efeito tóxico ao corpo d'água. Esses resultados podem ter como origem o carregamento de substâncias tóxicas utilizadas nas áreas agrícolas da região.

Pode-se observar através de todos os pontos monitorados no Rio Paraopeba sendo eles logo após a foz do Rio Camapuã (BP027), na cidade de Belo Vale (BP029), na localidade de Meio Franco (BP036), no local denominado Fecho do Funil (BP068), a jusante da foz do Ribeirão Sarzedo (BP070), da foz a jusante do Rio Betim (BP072), a jusante da foz do Rio Pardo (BP078), a montante da foz do Rio Pequeri (BP079), na localidade de Cachoeirinha (BP082) e logo após a foz do Ribeirão Macacos (BP083) característica uma forte de poluição difusa ao avaliar que há uma piora no índice de qualidade das águas quando há um aumento da vazão. Além possível disso, foi averiguar que na maioria das campanhas ao longo do Rio Paraopeba, o IQA ocorrido no ano 2001 se apresentou próximo do valor máximo ou médio já ocorrido até então.

BP027 -Variação do IQA 780 BP027 70 200

< o- 60E < 50 120 E g40 40 a 40 _80 30 20 80 40 20 ^ O 20 Fev Ma, Ago Nov O 1197 abr,98 dezÉ98 eil199 ".vOO nm/01 de101 2001 Minimo o Média -Maromoâ Odea +aA A Vaão Mêdia QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

InstitstoMineiro di ÂGU GWsto oasÁguas AGAS DE MIN'lAS BP029 -Variação do IQA BP029

65 -64 ~ 650 16' 50 ~~~~~~~~~~63E* 12o8 a 35 42O 35 84o 20 21 > t 202042> . 4 5 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~oso Fev M.o Ago Nov iull97 abd,98 d.z98 adl99 j.4OO rrr01 dú101 : 2001 -Mínimo *Média -M âximo Qdia -- IQA -_Vazão Média

BP036 -Variação do IQA BP036 o ,175ao 0 ______0______< 60 2130 30 to 370 '-280w o 40 - 40 ri70 tÓ 52ã

F-v Mal Ago Nov j.U97 abr/98 daJ98 r«U99 yrdOO rna/O1 dezJ01 52001 -M inimo o Média -Máaldmo Qdia KIUA -Vazão Média

BP068 -Variaç0o do IQA BP068 a00 -0 -300 65 4120 5 40

35o t sooE so ^ a

30 o ,6 >0-

Fev Mrel Ago Nov ouu97 abr198 de/98 rv499 jurOO ra/01 dez;101 <50 L, 2001 -Minimo-24 * Média -Mâxinmo Qdia _IOA -Vazao Média

235 -603 *0 20 BP070 -Variação do IQA 20:.: BP070 ao0* -120 80a 4000 5 o~~~~~~~~~~~~~~~~~5 65 t iI: 65 2°t3240 Êto

20 b * eo ~~ ~ ~~1200E\i sO

Fev Mei Ago Nov j.1097 ab,I98 d4z/98 ue99 ir4OO rna0r1 dO101I 2001 -Minimo .Média -Maximo vOdia +tQA -- Vazão Média

BP072 -Variação do IOA BP072 70 300 70- 00 20 o4 20o .4 65 -1 240~ rw 6060- ______04 4820n 50 18|0ns 50 | t i|360 E <40 1t20oo 40o 140 301 , 60 30 120>>

Feo Mo, Ago No- jI197 5b0,98 d.ez98 t1/99 00NO0 n/01 d.,101 2001 -Mínimo *Média -Máximo OQdia + IQA -Vazão Média

BP078 -Variação do IQA BP078 30- 60~~ ~~~ ~ ~~~~~~~~~~~~~>A-2> o0 70 4300 70- 9600

640 -240O 40 o4\ 250 1200 250 240

Frv M.e Ago N-v j|197 -0r198 d.z/98 001/99 jor400 pn101 402/01 2001 -Minimo * Mêda -Máxmo .Odia -e+IQA -. Vazao Média QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Inst ito Mimiro de ~«o das Águas Á ÁGUAS DE MINAS BP079 -Variação do IQA BP079 80 25 80 -O

66 ~~~~~~~~~~- 20~ 66 40 <52 15 E <52 30 E -38 *° 38 20 24 | < . ~~~~~~~~~24 ~ ~ z ~~~~5V

Fev Me. Ago Nov 1 .1197 ab,198 dezi98 e1gg9 o.4O nrl01 de;'01 2001 M inm o* Média M ãximo " Odia L __ -+lA -_Vazão Média

80 BP082 -Variaçã o dOA 350 80 - 700 65 280 65 650 t <00 210E <50 420 E - 35 140 O 35 - _A 280 20 70 20 140 5 o 5 Fev Me. Ago Nov i.1197 ffbi/98 dei998 r0e899 mVOO n/01 doz/01 2001 -Mínimo *Média-Maximo 1Odia -e-+iQA -Vazão Media BP083- Variação do IOA 80 BP083 400 80 - 800

. <5065 _ 235 T 240320 rôE 650 480 o 35__j___35-___ < 8 320o 20 a 20 160

Fev Me, Ago Nov-i197 ebr/98 dez/88 el/99 jurOO rr-/Ot de /Ot ,2001 -Minimo *Média -MaJimo Odia --+IQA -Vazão Média

Rio Betim

UPGRH SF3 Estações de Amostragem: BP071 e BP088

O Rio Betim apresentou as piores condições da bacia do Rio Paraopeba em 2001, indicando pressões decorrentes do lançamento de esgotos sanitários e outros despejos orgânicos. O índice de Qualidade das Águas foi ruim no Rio Betim próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP071) e médio no Rio Betim a jusante do Reservatório de Vargem das Flores (BP088). Deve-se destacar que o Rio Betim a jusante do reservatório de Vargem das Flores (BP088) apresentou índice de qualidade bom em 2000.

Pode-se observar que o oxigênio dissolvido apresentou média anual de 1,7mg/L no Rio Betim próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP071) e consequentemente a demanda bioquímica de oxigênio apresentou-se elevada. Contudo, identifica-se que a concentração de oxigênio dissolvido apresenta certa tendência de aumento a partir da terceira campanha de 2001, enquanto a DBO diminui. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1X ~~NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

InstibttoMineiro de * Gestio dasÁguas ÁGUAS DE MINAS BP071 -Oxigênio Dissolvido (mg/L) BP071 -Demanda Bioquímica de Oxigênio

8 -(mgIL)______~~~~~~~~~~~s

6 * ~~~~~~~~~~~~~~~~~40-

30 *

20

2 * 10 *

ju17 jun/98 imaV99 abr/00 mar/01 mar021 -juI/97 jun/8 rmv99 abr/00 mar/01 rmru0l21

Com as análises de fosfato total realizadas ficou constatado que um dos trechos mais críticos com relação a esse parâmetro é o Rio Betim próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP071), com registros de valores até 43 vezes acima o limite de classe estabelecido, sendo esse resultado semelhante aos do ano 2000. Os teores de nitrato permaneceram em condições aceitáveis em ambos os pontos.

BP071 - Fosfato Total (mg/L P) 3-

2,5 - 2-

1,5

1-

0,5 * * .

O juü97 jun/98 mai/99 abr/OO mar/01 mar/02

A situação mais crítica de coliformes fecais ocorreu no Rio Betim próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP071), enquanto a condição mais favorável foi observada no Rio Betim a jusante do reservatório de Vargem das Flores (BP088).

BP071 -Coliformes Fecais (NMP/1OOmL) BP088 -Coliformes Fecais (NMP/lOOmL) 1,OOE+06 - 1,OE+04

1.00E+05 - 11,0E+03

1,00E+04 - 1,OE+02

1,00E+03 - v 1,0E+01

1,OOE+02 1,OE+00 jul/97 jun/98 mai/99 abr/00 mar/01 mar/02 dez/99 mavOO nov/OO mai/01 nov/01

- BP071 Limite da Classe 2 BP088 - Limite da Classe 2 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1im NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

a- ---neiro de bü sD IA Gestao das Aguas LUDINAS Verificou-se que o teor de surfactantes aniônicos atingiu o valor de 1,76mg/L LAS no ponto BP071, ultrapassando em 3,5 vezes o limite estabelecido na legislação.

BP071 - Surfactantes Aniônicos (mg/L LAS) 3-

2

o 4 jul/97 jun/98 mai/99 abr/00 mar/01 mar/02 -BPo71 -LimitedaClasse3

A contaminação por tóxicos foi alta nesses dois pontos devido a altas concentrações de amônia não ionizável, sendo que no Rio Betim a jusante do reservatório de Vargem das Flores (BP088) a concentração atingiu valor seis vezes maior que o estabelecido na legislação. Também foram verificadas elevadas concentrações de nitrogênio amoniacal no Rio Betim próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP071).

BP071 -Amõnia Não lonizável (mg/L NH3> BP071 - Nitrogenio Amoniacal (mg/L N) 0,25 25

0,2 20-

0,15 5S

0,1 10

0,05 5- o o juV9l jun/98 nEi/99 abr/00 mar/01 marI02 juLi97 jun/98 rMV99 abrf00 mar/01 mar/02 BP 071 -t-- BP071 - Limite da Classe 3

Rio Camapuã

UPGRH SF3 Estação de Amostragem: BP026

O Rio Camapuã na cidade de (BP026) apresentou Índice de Qualidade das Águas médio. Essa condição foi observada em todas as campanhas de 2001 em decorrência sobretudo, de parâmetros característico da contaminação por esgotos sanitários tais como a contagem de coliformes fecais elevada em todas as campanhas e da turbidez nas duas primeiras campanhas. de QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1 ESTADONO DE MINAS GERAIS EM 2001

Gesao das guas ÁGUAS DE MINAS

BP026 -Coliformes Focais (NMP/1OOmL) BP026 -Turbidez (NTU) 11,OE+06- 1500

1,OE+05 10

1,0E+0490 600

1,01E403 300

1,OE+02 O juV97 jun/98 maU99 abrlOO mar/01 mar/02 juV97 jun/98 mail99 abrlOO niar0l1 rrarlO2 -+--BP026 - Limite da Classe 1-+BP026 - Limite da Classe 1

As concentrações de fosfato total, apesar de ocorrências acima do limite estabelecido na legislação, têm apresentado tendência de se reduzir desde o ano 2000.

BP026 - Fosfato Total (mg/L P) 0,5-

0,4

0,3 -

0,2-

0,1

o jul/97 jun/98 maU99 abr/00 mar/l1 mar102

O parâmetro cor apresentou-se acima do limite estabelecido nas quatro campanhas de 2001.

BP026 - Cor (UPt) 120-

90

60

30

juV97 jun/98 mafi/9 abr/00 mar/01 marO

-BP026 - Limite da Classe 1

A poluição difusa está bem representada quando se observa que há uma piora no índice de qualidade das águas quando há um aumento da vazão no Rio Camapuã na cidade de Jeceaba (BP026). Pode-se observar também que QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

ISo dasÁguas na maioria ÁGUAS DE MINAS das campanhas realizadas em 2001 o IQA resultou em valores semelhantes aos máximos ocorridos até então.

BP026 -Variação do IQA 70 BP026 45 70 180 60 _ 36 60 144> <0s 27 r=

A contaminação por tóxicos alta foi observada em função com do índice de fenóis concentração três vezes acima do limite estabelecido na legislação terceira campanha na de 2001. Verificou-se também a ocorrência de elevada concentração de cianeto, duas vezes acima do padrão primeira da legislação, na campanha. Esses parâmetros, bem como a ocorrência de solúvel no período ferro chuvoso, podem estar associados à presença de siderúrgicas no município de Jeceaba,.

BP026 - índice de Fenóis (mg/L C61H-OH) BP026 -Cianeto (mg/L 0,004 CN) 0,025

0,003 - 0,02 0,015 0,002 / \ 0,

0,001 .______0,015 0 , 0 0 5 - -~~~~~0,05 O .. ,O- jul/97 jun/98 maU99 abr/00 mari01 mar/02 jul/97 jun/98 ma/V99 abr/00 mar/01 nar/02 - BP026 -Limite da Classe 1 + BP026 - Limiteda Classe 1

BP026 - ftrro Solúvel (mg/L Fe) t--

0,8

0,6

0,4-

0,2 *

O jul/97 jun/98 mai/99 abr/00 mar/01 mar/02 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1c' W m NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Inatuo Mineiro de Á SD IA GrtãodasÁguas ÁGUAS DE MINAS Rio Maranhão

UPGRH SF3 Estações de Amostragem: BP080 e BP084

O Índice de Qualidade das Águas apresentou-se ruim no Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084), onde se evidenciou a presença mais acentuada de materiais orgânicos na 3 a campanha, e próximo de sua foz com o Rio Paraopeba (BP080). Destaca-se que o ponto BP080, que apresentou em 2000 índice de qualidade médio, passou a registrar em 2001 qualidade ruim. Destaca-se também que a qualidade apresentou-se ruim em todas as campanhas no ponto BP084, decorrente dos valores de coliformes fecais e oxigênio dissolvido e nas primeira e segunda campanhas, no ponto BP080, decorrente sobretudo dos altos valores de coliformes fecais.

BP084 -Coliformes Fecais (NMP/100mL) BP084 - Oxigênio Dissolvido (mglL) 1,OE+06 -

1,OE+05

10,OE+04 3 2 1,OE+03 1

11,OE+02 . o dez/99 rmiaUOO nov/00 mnai01 nov/01 dez/99 maVOO novWOO rnai/01 nov/01 + BP084 -Limite da Classe 2 --- BP084 - Limiteda Classe 2

BP080 -Coliformes Focais (NMP/100mL) 11,OE+06

1,OE+05 '

1,01E+04

1,OE+03

1,0E+02 v jul/97 jun/98 mal/99 abr/OO mar/01 mar/02j -+---BP080 - Limite da Classe 2

Os dois trechos do Rio Maranhão apresentaram valores críticos de fosfato total, sendo que o Rio Maranhão próximo de sua foz com o Rio Paraopeba (BP080) e o Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084) chegaram a apresentar concentrações cinco e dezoito vezes, respectivamente, maiores que o limite estabelecido pela legislação. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

tnstntoMineiro de Cestao das Aguas MINAS BP080 - Fosfato Total (mg/L P) BP084 - Fosfato Total (mg/L P) 0,3 0,6 - 0,25 -0,5

0,2 -0,4 - _ _ _ 0,15 0,3-

0O, 0,2 - 0,015 0,1 o o juV97 jun/98 mai/99 abr/OO mar/l1 marlO2 dez/99 maVOO nov/00 mai/O1 nov/01 +ê-BP080 - LimitedaClasse2 -+--BP084 - Limite da Classe 2

Houve a incidência de surfactantes aniônicos superior ao limite de classe permitido na legislação, no Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084) com valor de 1,07mg/L LA.

BP084 - Surfactantes Aniõnicos (mg/L LAS) 1,2-

0,9-

0,6 -

0,3-

o dezl99 maVOO nov/00 mail01 nov/01 -- B P 084 - Limite da Classe 2

No Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084) verificou-se a concentração de ferro solúvel acima do limite da legislação em três campanhas. O manganês também apresentou valores acima do permitido em todas as campanhas nos pontos BP080 e BP084. A presença de ferro e manganês se deve às características naturais da sub-bacia, que está inserida no quadrilátero ferrífero, bem como às atividades de extração e beneficiamento de minério desenvolvidas na região.

BP080 - Ferro Solúvel (mglL Fe) BP084 - Ferro Solúvel (mglL Fe) 0,6 1,2

0,5 0,9

0,3 0,6

020,2 1 t 0, 3 _5 /

o ~~~~~~~~~~~~~~~~o jul/97 jun/98 mail99 abrlOO mar/01 mar/02 dez/99 mai/00 nov/00 mai/01 nov/01

- BP080 - Limite da Classe 2 BPOS4 - Limite da Classe 2 I=&d QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS Inagutg,ee d NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 D

asne* Áuas ÁGUAIS DE MINAS

BP080 -Manganês (mg/L Mn) BP084 -Manganês (mg/L Mn) 5 12 1

BP080 -_Limite da Classe 2 BP084 -Limite da Classe 2

A vazãO média mensal ao longo dos anos de monitoramento demonstra que na maioria dos períodos onde há aumento da vazão fluviométrica no Rio Maranhão próximo de sua foz com o Rio Paraopeba (BP080) há uma piora no índice de qualidade das águas. No Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084) não foi possível observar uma correlação direta entre a vazão e o IQA, possivelmente em função do pequeno período de monitoramento.

sP080 -Variação do IQA BPO80 65 25 65 120

54 20 54 - es0 60 15E <*` E 32 o o 3 40 o

21- . > 21 20> V2 -o 12 Fev M Ago Nov ju1197 ah,16 dez/98 setIl9 paSoO fllol dezIO1 2001 Minimo Média -Mâx,mo Qd-a -- IQA -Vazão M edia

BP084 -Variação do IQA BP084 55- -1 55 20 45 a a6ó 45 16 õr ~35 E ~35 \A~1~g 325 40 -25 \o

12-2> o2 s,, , . o dez/9s rb000 agolOO ~/O0 1/01 atOl u S01i Feu Mai Age Noe 2001 M inimo *M édia Máximo Qdia CIQA-_Vazão M éd,a

A contaminação por tóxicos foi alta no Rio Maranhão na localidade de Gagé (BP084), devido ao índice de fenóis alto em três campanhas e média próximo de sua foz com o Rio Paraopeba (BP080) devido a concentração de índice de fenóis característica de contaminação média em duas campanhas. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 InstigutoaMneim de ÁÃGUAS D MINAS

BP080 - Índice de Fenóis (mglL CHOH) - 6 5 BP084 índice de Fenóis (mgIL C.H5 --) 0,016- 0,008

0,012- 0,006 -

0,008 - 0,004 -

0,004 - 0,002l

o 9 O jul/97 jun/ 8 maV99 abr/00 mar/01 mar/02 dez/99 mai0OO nov/00 maU/01 nov/01 +BP080 - Limiteda Classe2 + BP084 LimitedaClasse2

No Rio Maranhão associam-se as pressões decorrentes aos esgotos sanitários e efluentes industriais, principalmente ao ramo metalúrgico, de mineração e de atividades agrícolas.

Ribeirão dos Macacos

UPGRH SF3 Estação de Amostragem: BP076

O Ribeirão dos Macacos próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP076) apresentou Índice de Qualidade das Águas bom nas segunda e terceira campanhas de 2001, sendo o resultado final médio, porém bem próximo do nível de qualidade bom.

Ao longo de toda a bacia do Rio Paraopeba, o Ribeirão dos Macacos apresentou uma das condições mais favoráveis quanto ao nível de coliformes fecais, sendo este inferior ao limite de classe em todas as campanhas de 2001. Pode-se observar que vem ocorrendo a redução desse parâmetro ao longo dos anos. A concentração de fosfato total só foi elevada nas primeira e terceira campanhas de 2001.

BP076 - Coliformes Fecais (NMP/100mL) BP076 - Fosfato Total (mg/L P) j u00 0,2

2250 0,15

15000,

0,05 750

o o juV97 jun/8 rmi99 abr/00 mar/Ol rnar/02 jut/97 jurn/98 maU99 abrI00 mar/01 mar/02 .BP076$ -LimitedaClasse2

Desde 1999, é possível identificar a poluição difusa no Ribeirão dos Macacos próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP076) quando se observa IWMM QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS et das ia NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Insfino Mineiro de ÁGUA D MINAS que quando a vazão aumenta nesse curso d'água o índice de qualidade das águas piora. Em todas as campanhas do ano 2001 verificou-se que o IQA foi o melhor já ocorrido no período de monitoramento.

BP076 -Variação do IQA BP076 80 -60 ao802

65 - t 48 65 < '' 96i,t ;50 - 36E 450 v. * 72E 35 24O° 35 48 n Im ~~~~~~~~~~~~~N 20 12 20 24 5 o o Fev Ma Ago Nov li/97 abdrs98 ezl8 setu99 junOO nar/0l dez/i1

2001 _Mínimo *Média -Maximo adia -IQA - VazãoMédia

Com relação aos metais verificou-se ocorrências acima dos limites da legislação de ferro solúvel e manganês, que podem estar relacionadas as atividades minerárias dos municípios de Inhaúma, e .

BP076 -Ferro Solúvel (mg/L Fe) BP076 -Manganês (mg/L Mn) 3 0,16

2,5 - _ 0,12 2-

1,5 - 0,08 I 1 \

0,04 0,5 o o juV97 junr98 mai/99 abr/00 mar/01 mar/02 juV97 jun/98 maV99 abr/00 mar/01 mar/02

+-~BP076 -Limiteda Classe 2 -+--BP076 - Llmite da Classe2

A contaminação por tóxicos foi média em função das concentrações de índice de fenóis acima do limite de classe em três campanhas e zinco na quarta campanha, o qual também é possível observar um aumento no ano 2001. Apesar disso os resultados dos ensaios de toxicidade não apontaram a presença de substâncias tóxicas em concentrações capazes de causar efeito tóxico.

BP076 - índice de Fenóis (mg/L Cl-5OH) BP076 -Zinco (mg/L Zn) 0,01 0,1

0.008

0,006

0,004 0,05

0,002 ---

jul/97 jurt98 maV99 abr/OO mar/01 mar/02 O ----BP076 -LimitedaCIasse2 juV97 junr98 mai/99 abr/00 mar/01 nar/02 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 10.M NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

dns ÁugouMaserode ÁGUAS DE MINAS

Ribeirão Sarzedo

UPGRH SF3 Estação de Amostragem: BP086

No Ribeirão Sarzedo próximo de sua foz no Rio Paraopeba (BP086) foi constatado Índice de Qualidade das Aguas médio em todas as campanhas de 2001. O principal responsável por essa condição foi o parâmetro coliformes fecais que se apresentou acima do limite estabelecido na legislação em todas as campanhas. Destacou-se também com ocorrências acima do padrão as concentrações de fosfato total em três campanhas de 2001.

BP086 -Coliformes Fecais (NMP/1OOmL) BP086 - Fosfato Total (mg/L P) 1 ,OOE+05 0,05

1,OOE+04 0104 o o 1-_ 0,03

1,00E+03 X^ ^0,01 \

1 ,OOE+02 O dez/99 maV00 nov/00 mai/01 nov/01 dez/99 maUOO nov/00 mai/01 nov/01 +- BP086 -Limite da Classe 2 +H8P086 - Limiteda Classe2

Pode-se observar também a ocorrência de manganês acima do padrão da legislação sobretudo no período chuvoso.

BP086 - Manganès (mg/L Mn) 0,5-

0,4-

0,3-

0,2

0,1 _\ o dez/99 maVOO nov/00 maVO1 nov/01 - BP086 - Limite da Classe 2

A contaminação por tóxicos alta ocorreu devido ao índice de fenóis alto em três campanhas e concentração de mercúrio de 1,3?g/L na terceira campanha, enquanto a legislação estabelece um limite de 0,2?g/L Hg. Esta ocorrência pode estar relacionada a presença de garimpos na região. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS A1uas NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 G E

Insb Mineiro de GI DMNA

BP086 - Índice de Fenóis (mg/L C6H OH) BP086 - Mercúrio (mg/L Hg) 0,006 1,5 t ~~~~~~~~~~~~~~~1,2._ 0,004 -- 1,2 / 0,9 0,002~ ~ ~ X~ 0,6 0,002~~~~~~~~~~~~~~~~,

o 4 o dez/g9 rnail00 noW/00 rmLlOl novI01 dez/99 mEVOO nov/OO mai/01 nov/01 |+-B P086 -Limite da Classe 2 +- BP086 - Limite da Classe 2

Ribeirão Grande

UPGRH SF3 Estação de Amostragem: BP090

O Ribeirão Grande a montante de sua confluência com o Córrego Capão Grosso (BP090) apresentou Índice de Qualidade das Águas médio no ano 2001, sendo que na terceira campanha desse mesmo ano o índice de qualidade foi bom.

Com relação aos parâmetros sanitários observou-se a ocorrência de fosfato total acima do padrão da legislação na maioria das campanhas do ano 2001. A contagem de coliformes fecais foi inferior ao limite de classe em todas as campanhas diferentemente do observado no ano 2000.

BPO90 -Fosfato Total (mg/L P) BPO90 - Coliformes Fecais (NMP/1OOmL) 0,3 1,0E+05

1,OE+04

1,O1E+03

o 1,O1E+01 dez/99 mai/OO nov/OO m3i/01 nov/01 dez/99 maVOO nov/00 rrei/01 nov/01

-+-- BP090 - Limite da Classe 2 -+-- BP090 - Limite da Classe 2

As ocorrências de ferro solúvel estão associadas ao período chuvoso e pôde-se observar também a ocorrência de manganês na primeira campanha do ano 2001. INMM- -EQUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1 5 NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 E Gesto dasAguas ÁGUAS S

BP090 BP090 -Manganês (mg/L Mn) 0,9 - 70 0,2

u 0,7 56 -Jo°~.> 0,1 - - 14 0,15 - E~ 0,5421

0,3 28~ , o 0,1 14~~0s 1 t r---s0,05- r *-O°~~~~~~~,1

-01 o o ______

dez/99 mai/O0 nov/00 maVO1 nov/01 dez/99 rmai/00 nov/00 mai/O1 nov/01 -- Ferro solúvel + Vazão + B P090 - Limite daClasse 2

A contaminação por tóxicos foi baixa para todos os parâmetros, exceto índice de fenóis que ultrapassou os limites estabelecidos na legislação nas primeira e terceira campanhas do ano 2001, resultando na contaminação por tóxicos média nesse ano.

BP090 - Indice de Fenóis (mg/L C6 H5 FH) 0,004 -

0,003 -

0,002-/

0,001 -..

O- dez/99 maVOO nov/00 maVO1 nov/01 + B P090 - Limite da Classe 2

De um modo geral, apesar de se ter poucos resultados no Ribeirão Grande a montante de sua confluência com o Córrego Capão Grosso (BP090), foi possível observar uma piora no índice de qualidade das águas quando há o aumento da vazão, isto é, no período chuvoso.

80 BPo9o- Variação do IOA 80 BPo9O so

5 é 8 65 40W _ 6 E- 30 E -35 4 gt 35 - A20 Mo 20 _. 2 20 o 5 ~~~~~~~~~~~~o o Fev Ma, Ago Nov no-199 0w/O ouS/Oo oo-00 o0w/1 ]Wl01 eo/01 ! 2001-Minimo *Média -Máximo Qdia -+IOA -Vazão Média NOQUALIDADE ESTADO DEDAS MINAS ÁGUAS GERAIS SUPERFICIAIS EM 2001

InsbnntoMineiro de Gestãodas Aguas ÁUAS DE MI Avaliação Ambiental em 2001 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

GN~~ ~~ ~ ~~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~li pS~ ~~~~~~~~~~~~~~~~O OU SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Rio Paraopeba UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP079, BP027, BP029, BP036, BP068, BP070, BP072, BP082, BP083, BP078

Z--MIORI=sO 1 *- -.r... 1Ek 1 ' 0 - Atividades Industriais

* Alimentícias Coliformes fecais, fosfato total, Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle amônia não ionizável, cor e turbidez. ambiental das Indústrias de .

* Siderúrgicas índice de fenóis, amônia não Implantar ou adequar os sistemas de controle ambiental ionizável, sólidos em suspensão, das indústrias localizadas nos municípios de ltatiaiuçu ferro solúvel e manganês. e . Atividades Minerárias * Extração de minerais não metálicos Implantar ou adequar os sistemas de controle ambiental - Areia, argila, Sólidos em suspensão, turbidez, ferro das mineradoras localizadas nos municípios de Betim, caulim e ardósia solúvel e manganês. Belo Vale, Brumadinho, Esmeraldas e lbirité. * Extração de minerais Implantar ou adequar os sistemas de controle ambiental metálicos Ferro solúvel, manganês, sólidos em das mineradoras localizadas nos municípios de - Manganês e ferro suspensão e turbidez. Queluzita, Belo Vale, Brumadinho, ltatiaiuçu, lgarapé, Juatuba, Mateus Leme e Curvelo.

- Ouro Sólidos em suspensão e mercúrio. Verificar in loco possibilidade de garimpagem clandestina no Rio Paraopeba nos municípios de .. ______. e Jeceaba. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 9IT1~ NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Rio Paraopeba UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP079, BP027, BP029, BP036, BP068, BP070, BP072, BP082, BP083, BP078

Atividades de Infra-Estrutura

* Saneamento básico Coliformes fecais, cor, fosfato total, Dar seqüência às ações de saneamento, em curso, amônia não ionizável, índice de junto aos municípios de , São Brás fenóis, sólidos em suspensão, de Suaçui, Brumadinho, São Joaquim de Bicas, Igarapé, surfactantes aniônicos e turbidez. Florestal e Juatuba. Promover gestões junto às Prefeituras de Casa Grande, Cristiano Otoni, Queluzita, Belo Vale, de Minas, , Bonfim, Crucilândia, Itatiaiuçu, Ibirité, Mário Campos, Rio Manso, Sarzedo, Mateus Leme, São José da , Pequi, Caetanópolis, , , Paraopeba, para implementação de obras de l______saneamento básico. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS IGUrM NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 MIM~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~GA IA

SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Rio Maranhão UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP080 e BP084.

M- .s *-MU . 1 * M, M U -. i. .,o Atividades Industriais

* Alimentícias Coliformes fecais, fosfato total, OD e Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle DBO. ambiental das indústrias alimentícias localizadas em .

* Siderúrgicas índice de fenóis, ferro solúvel e Adequar o sistema de controle ambiental de siderúrgica manganês. localizada em Ouro Branco.

Atividades Minerárias

* Extração de minerais Implantar ou adequar os sistemas de controle ambiental metálicos Ferro solúvel e manganês. das mineradoras localizadas nos municípios de - Ferro e Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Ouro Branco. manganês . Atividades de Infra-Estrutura

* Saneamento básico Coliformes fecais, OD, DBO, fosfato Promover gestões junto às Promotorias de Congonhas e total, surfactantes aniônicos e índice Conselheiro Lafaiete para implantação/adequação das de fenóis. estações de tratamento de efluentes sanitários dos referidos núcleos urbanos. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

G1* 1 NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Rio Camapuã UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP026.

Atividades Industriais

t Siderúrgicas Ferro solúvel, cianetos e índice de Regularizar a situação ambiental, inclusive passivos fenóis. ambientais, de indústria siderúrgica localizada no município de Jeceaba. |Atividades de Infra-Estrutura

o Saneamento básico Coliformes fecais, fosfato total, cor, Dar seqüência às ações de saneamento, em curso, turbidez e índice de fenóis. junto ao município de Entre Rios de Minas.

Promover gestões junto às Prefeituras de Jeceaba e para implantação de estações de tratamento de efluentes dos referidos núcleos urbanos QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

XWC~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~GA D^WE MINA SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Ribeirão Sarzedo UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP086.

Atividades Minerárias

* Extração de minerais Mercúrio e manganês. Atuar para regulamentação de possíveis atividades metálicos clandestinas de extração de ouro no Ribeirão Sarzedo. - Ouro Atividades de Infra-Estrutura

* Saneamento básico Coliformes fecais, fosfato total e Promover ação junto à Prefeitura e Promotoria Pública índice de fenóis. de Ibirité para implantação de estação de tratamento de .______.esg _ otos. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 h~ * SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Rio Betim UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP071 e BP088.

Atividades Industriais

* Alimentícias DBO, fosfato total, nitrogênio Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle amoniacal, sólidos em suspensão e ambiental dos matadouros localizados nos municípios surfactantes aniônicos. de Betim e Contagem.

o Têxteis Surfactantes aniônicos, sólidos em Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle suspensão, DBO, pH e índice de ambiental das indústrias têxteis localizadas em Betim. fenóis.

* Siderúrgicas Amônia não ionizável, índice fenóis, Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle manganês e sólidos em suspensão. ambiental das siderúrgicas localizadas no município de Betim. Atividades de Infra-Estrutura

* Saneamento básico DBO, OD, fosfato total, nitrogênio Promover gestão junto à Prefeitura e Promotoria amoniacal, surfactantes aniônicos, Pública do município de Betim para adequação do coliformes fecais, sólidos em sistema de tratamento de esgotos sanitários do referido suspensão, turbidez e índice de núcleo urbano. _fenóis. _ QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1X1 NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

SUB-BACIA DO RIO PARAOPEBA Qualidade das Águas - Avaliação Ambiental 2001

Curso d'água: Ribeirão dos Macacos UPGRH: SF3 Estações de amostragem: BP076.

Atividades Industriais

* Têxtil Zinco, índice de fenóis, fosfato total Adequar o sistema de controle ambiental na indústria e sólidos em suspensão. têxtil localizada em Cachoeira da Prata.

* Siderúrgicas índice de fenóis, ferro solúvel, Implantar e/ou adequar o sistema de controle ambiental sólidos em suspensão e manganês. das indústrias siderúrgicas localizadas no município de . Atividades Minerárias

* Extração de minerais Ferro solúvel, manganês e sólidos em Adequar e/ou regularizar os sistemas de controle não metálicos suspensão. ambiental das mineradoras localizadas nos municípios de Inhaúma, Fortuna de Minas e Cachoeira da Prata. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS 1X M,NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

Inst" t Mineiro de Gestão das Águas AGUAS DE MiNAS

Municípios Com Sede Na Bacia do Rio Paraopeba Qualidade das Águas Superficiais i àM no Estado de Minas Gerais em 2001

Instut Mineirode ~eto das Águas ÁGUASD MINAS

UPGRH SF3 MUNICIPIO POPULAÇAO MUNICIPIO______TOTAL URBANA RURAL Belo Vale 7.429 3136 4.29 Betim X 306.675 298.258 8.417 Bonfim 6.866 2.556 4.310 Brumadinhio 26.614 - 19.373 7241 Cachoeíra da Prata 3.780 3.549 231 Caetanópolis 8.571 7.400 1171 Casa Grande 2.264 1.013 1251 Congonhas 41.256 39.458 1.798 Conselheiro Lafaiete 102.836 99.515 3.321 Cristiano Otoni 4.905 3.626 1.279 Crucilãndia 4.477 2.251 2.226 Entre Rios de Minas 13.114 8.390 4.724 Esmeraldas 47.090 38181 8.90 Florestal 5.647 3840 1.807 Fortuna de Minas 2.437 1515 92 Ibirité 133.044 132.335 709 igarapé X _ 24.838 22.977 1.861 inhaúma 5.195 3.464 1.731 ltatiaiuçu 8.517 5.039 3.47c Jeceaba 6.109 2.831 3.278 Juatuba 16.389 15.929 460 10.567 9.123 144 4.424 3.455 969 Materlândia 4.846 1.852 2994 Moeda 4.469 1.569 2900 Ouro Branco 30.383 26.303 4080 Paraopeba 20.383 17.283 3100 Pequi 3.717 2.556 1161 Piedade dos Gerais 4.274 1.584 2690 1.791 673 111c Rio Manso 4.646 2.862 1784 São Brás do Suaçuí 3.282 2.718 56 São Joaquim de Bicas 18.152 13.716 4436 São José da Varginha 3.225 1.541 1684 Sarzedo 17.274 14.73 2j TOTAL 909.486 _814.6U9 94.877 ;R - [ QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS A 1 COM NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

InemutoMineiro de E INAS Gestaodas Aguas

Outorgas Superficiais e Subterrâneas em 2001 14 Ic~~~~~~~~4M~~~~~~Outorgas Superficiais e Subterrâneas 2001

Insilut MInuirda -UPGRH SF3 -_____ G ASD IA

Curso d'água Bacia Federal Bacia Estadual Municipio Latitude Longilude Uso Vazão (mils> Dala P'c. vedíre R.o Sã:.o Ríac,ro P:araopl:ra Parglopera 9, 13 0r 4. 3 0 .9 :3.1. 1 '3Ž201 úíeoFai 3., RPóSãoc Fraãnc.s.o R.o Pa'aoprer*3 Belo 1-10'2onie 16 ~21.26 .24 35126 Ir.M '1)í~ 'c. :0 Córrego Gineta .Rio Franc.;.o São, R.o. Pa.aopetua Sere- LagOs 13 25 46A .1. 1,,4 ir.J' 0,0060 22/12/2001 Córrego Gineta Rio São, F, rancao Rir.- Paraiop-ea Sere Lagoaz 32 6 .4 30 r. ' fC.j 121' 22172 200 2 Afluentea do Córrego Cangalheiros Rio Sãr' Fra nc.sco Rio Paraoper.a Bonir.m 2':' lE 04 441 IS r',¶:,u íura 0.0006 10103/200 1 Alenite do Córrego Cangalheiros Ro São FncsoZ A Pr op Bonifin 20 16 0$ 414 IS 35 PAs:.. :Uluííur 0,0001 1 320 Córrego Tijuco A.o Sár' Fran.:isco1 Rio Paraiopeo0a Brumao1.r.o 23) 0'.643% 44 I)9 20) "rfi __ 0,0002 _16/03/2001 Córirego Lrnjer R..-, Sáco 'aro , Franc R.o P3raopeba Brumad.nr.., 2') 06 30 44- 06 55 L'ess armaís 00003 16/03/2001 Aa-flu-ente_do Córrego Laajer.-o Sác. Fanc isco -crF'aiaopeb Brurnadíríbo -2') 06 18 -iA 08 36 !rÇ.G 000 16/03/2001 Córreg C_Çar"__Alegre R- , São Franc isco) RuoPsi3opeta3 Esmeraildas 19 4S 59 . 4 4 2 1 1i ri1.9 0,0015 07/04/2001 Córrego da Passagem Boa Rio Skc Frianc.sco R,A.:,Paiaopeoa inhauma 19: 33 22 414 2,2 32 ' íigO0,0560 0/420 Córrego do B"rejo R.o São Francisc) RAo Paraoper.a P31pa.,a'os 19 lo 21' 44 37 55 '190,0150 0/420 Córrego Boa Vista A.o Sã;oFianza,co IRiú .)Paropz ra Brumadínro 20 06 12 44 (39 4 6 De-s an.m,.3s 0-:.:r0---52001 Afluente do Córrego Rio Sáo FranrKoco , Ao Pa,rsopetaCn,3coLaar 2') 36 518 43 45 3, í.sna3'1' (5520 Rio Pardo R.o São Fr3r.:ISCo0 iRNo Pa,aopeua Papaga'os L19 I. '30 44, 4 i Ir. '3 1ir'~.' '35 052301 Rio Pardo R.o São F,rac.sco, Rio, P3ar3ICPEr.a Pomce?u 19 I4 26 44 42 5 ri , 0,0330 _05105/2001 RioVeloso --- Rio São Franc.sco VRon Paraopeba 1I3I'a.uÇu 20 10 1 44 23: 56 uo. ,10 2/520 Afluente do Rio Veloso A.o São, Fran-:1cisc - o P3aoreotea lialiaiuçu -2 0 lO16 414 2 4 05 lriu 0,0012 24/05/2001 Aflue nt-edo Rio Ve loso Aio São Franc,sco 9 Aí 0,Paraopeba 'IIaIía.uçu 2'3 10- 1$ 41 2 3 32 i

Afluente do Córrego Olhos D'água P.AoSão)Francis,o ,R.c. Paraoprba Brunmadínhro 1 20 '37 4 4 1341 . urn '10.)13 15/0812001

Ribeirão d-as Abóboras AoúSá.o Fran.:.sco ,.Ao Paran,renia Esmeral1as - 19 49 ('1 4 4 2') 52 'ir ('405 Córrego RuoSo 9 I S 062(d Faran.sc ArSaapraSiaLga,92 7 421l. '',íu,'oo:: 1soó Ž':' Ribeirão SãoJoão R.o Sã':' Franca-o:. R.,, p3aoro.er*a Inn.auma 19 29 51 44 IS1,24 ir (''31142 014392001j( Córreqqgo.dSenzala Rir.- São Frar.-:í,co A.o Fr..eaBrurnaoínr.o 9 20 07, CQ7 £4. 01 21 riO(''4 <4 ú9 2)'301 Córrego- MãeD'Ágga Po Sã., Francaco Ar, Paracoera Brurr.a.nno 20 11 03 43 59 06' 1 Crri3 Hurraro . 0(0403'33 '30200 Córrego aoaPreta -- RA - r3 . . ,,:, ~ 'úpb Pap-3agaio - 19 21 49' 44 36 05 ' Cór,regoaLajo Pera Ro São Franc.sco ir.-.g 0025 1409 2001 ~~>Parapea Paaa's--- - i. 0:01409j 2(0,1 fRiParao;pia R'o São, Frar.í:.sco P. Parbo,pet.a 0 Paag'` i 240Y- 44 32 411 'r... 0C 0560 .i0901 RioParaopeba P~~~.,São-: Frarncis:o A.o P3i ao--peba Papagaeos 3 1 19 23 20' 441 32 ú03 ' i 002 40 0 Córrego da Tarc.a Ao. São. Frar..:.s:o R.o Pa3racipeba 9 Sele Lagoas 19 26 5'1) 414 2ú0 03 'ri '37 22 09 2.3.1 Córrego Vargem -ias FlEitae AiRoSão Franx-caco A o 9 F3i`copeCa3 Belo V3la 202 42 413 57 37 Dezsaanimas j 00002,- 22,'ú9'2'30 1 Córrego da Praia Arc. S ão Franio ,R'o Par3cúpebra Curselo , 18 5,5 414 44 32 24 P,sCIc~uIíura 000,)10) 010v241 00 1 .Córrego Mato De.r.RoS. rnic o Parco epéa Mlaleus Lemle 19-515 49 44 28 -44 i ' ~ 1.1j' Ossil dasÁg. - UPGRH SF3 - AUSD IA

Crod'água Bacia Federal i Bacia Estadual Município Latitude Longitude Uso Vazão

Córrego Vargem das FI*Ar, Ro£ã FAnsr R.oParuo0c-íra Bela Vale. 2f 27 5') 4i3-'53 31 D~z 3n.,rj3.s e ; 1')1 2001

Córrego Ba_ú RAoSão- Fía...o RuoP3ac*pe~r1a Belo vale 2.2 26 l6 4-1358 1411r92 -1,0 CreoBaMorte AoS, Francris~o Ru aío,a uoeoU 524 J4_ 36 úi I,rru. ''' 4 oŽo RierodsCosias R.i San ra.:s. RuôParsa.peraj Bela VaiE 20 23 '3 9 4 4 06 13 Pís.í-cuílura C..'X)I 241'o:' 2301 AletdoCórrego Mata Dentro) Aro São Fí.ancuscci Rio Paraopeoa Frsll19 55 16 4 28 34 1 P.scículíura (i3.) 24 102)0 1

CreoMandaçaia R.o S'o F.-ano:s.,o 1 Ra Paraopeua 'Papagans 19 Ž4 1r4 44 4'. .) CanS Humanr,. O..':4 24 1O,2í301 Rio Paraopeba Aio São Francisco RuaParaopena3 Belímrn 20 02 31 4144 lúí 31rS C-00083 24.1W#0í2ro

Rio Paraopeba RuaSãao Franeisiro RaoParaapeala Porr.ceu 19 13.'2') i 1 "1 Fã 1

Ribeirão Grande RuoSão Francisco R,RoParaopc r,a Esmeral"is 19 48C, -1 B2nelí14arríerrí1 Cirrego Mo:amcr**i R..-,São Francisco iR.o Paraopet-.a P3raOpeoa 19 13' 45 d 2402 C,ínzícu22i1ur00 Alluenle do Correcr, Lara3njeira Ru.,iSão Franci,sco Rio P.ar,aopeoa Brumadinho 20 06 17 i44 0,8 38 Atr.íaslec.renlo o :o 22.11,í2rji1 Afurl o Colregc. Te1uco RuoSão, Francisco Rio Paraopeba Burumad.nho2065' 4926 baecmnr':ii:í1 2'1101 Ci.,rrego Te,1uc.c. ,Rua São Frarcisco Ri Paraoipeba -Brumad.cho, 20 06. 43 44: 09 19 Ar,aslecíme-nio 0016. 22,11/2001 Afluenre do Ríte.erã. FE,-oCa iRio Sào Franrrsr..o 1R.o Paracoetb3 Brumadiriho 20 07 0,5 44' )? 1 Dusccaçaaoe 221'2 - -- L v ~~~~~~~~~~~~~~~rieje,los221l20

RieroFerro Car5 ãoác Ria Skn Francisco RuoParaoper,a Brumad.nna 20 08 23 ' 4onienrái2e 22 1 1.2001

Rioferro FerrOiar.ãa FioSoFaco RuaParaoperba 'Brumadin.ria 20 07 40 44 C-729 Conlençáo de, 22.11i 2001

Ca Prreaoaab Oãri R"o São Francisco I'Rua IPAarapeca3 Brurmadinrcr 20 0?840 44 061 50 DrL'alerçade1 20 R.r.---áo% Sáo -los F:anc.:sc.) 9. ]lá 56 44 22 07 ú C1202 04.1Ž1 2,menlos1í200 Ribe.,rão CPoó RSãFrcia aProeaEmalai 19 36 0214 44 22 529 Orug'32001 0-112i2001 AreãoMacacas dos ~~~~~~~~~~~RuoSão Francisci j Ria Paraopeb3 Esmeraldas 1 93 5 42 0 r'g 00 4'220 Ria ParaFi3peba R.o São Franciscc*- Ri 'íprr Blm158 40 441 5 Dragagemn 04,12,2001

Carrego Mala dia Salgaoa3 A-o Sã o Fran i sco Rio Paraopeba Esmeraldlas ,19 37 33 44 16 50 Desa anirnars e 1 O '3052 (.roíl2,20i31 írrão Campa Ailegre R.o Sáo Franc isco ,Rio Paraopeta3 EsmeraldasA 20 16 59 44 18 21 Dess anrrrars e '30C.1Ž2 04í12í2001 Aflueirle do Ricreírãí da Caiara3 Rio São Frani:i 6co Rio Para0pet.3 *Bíumraaínnar 20 0? 28' 44, 02 19 Irríg úlíi'u 22.'12,2001 Crrego SãocJoáão F~ São) Francisca Ria P3a3raape3 Ir.haa 19 28 01 i44' A2127 9 C,uu00060 22.12 2200 1 ~~ocoRuo São Fi~~n~u~r~~ Rio Paracicieba Esmeraldas 19 53 1)9 44 19 36 Cora Humano e ~~~~~~~3:04 24 ':' íumao í PraçaPi São Francisca R-c Paraao,erra SmelerLagas 19 294E4 ti2 lndyril 0101 421Ž2001 PoçoRio São Francsco RuoParaooeba ão JoSé da Varginra 1 1944 ~9" 44 3154" ' Deases7'an.mr an.ma.s 00:33 4(s roçoi Rio São Fran.:íco Rio Paraoiiooa Sele Lagoas 19 9 4 82 nUT-19 2 ;20

Roço Aia São Frani.ic,ca i Ri a3C_O Selo Lag035 i 19. 26 211' A44:20 4T Cana Humanio , ) .00:18 3 1:.03,2001 P,jç.-jP.Ao So F131-:-~-: Ria Far3opíz-~ SàoJOSC 0 Varq--ha 9-133 - 3n 21 Desa. ar,ímaís,- 300ri3 1,04 i200 1 Foca Ria São Farancis.:o Ri PraFaraopetba Paraoipeba '19' 17 031" 44 29 20"' Caris Hum-rano 00011 24,05,2001 POÇi) ' RuoSão rancisco [Ria Praopeoa lgaR. 0 06 06 144 20 59 Caris Humnano li 0306A` 14íí37/2001 Poça R.o São Franci.sco, R.o Paraopeo)a Igarape 20j 06 L 441-20 51 0(336 14í07í200l POça Ria SãáoFra n.cisca RAo Parac.petba 2rlŽ01 01 44' 08 02 ' M.ineraçã-o .)00024 28/08í20.í1 POça Ria São Franc.:sca R.o Pairaaipera Fontuna de Mlinas 19 35 53 : - 25 46" lrrííjO 0039? 28,08 21001 Poça) Rio Sác' Franci.sco RAo Paraiopetba Maleus Le~MAe 19 58 57 44 22 I :' indusir,íal 00004 04í09?12(í01 1- Outorgas Superficiais e Subterrâneas 2001 LŽI1 Gnio. dasÂgu.. - UPGRH SF3- AGuAs DEMINAS

Curso d'água ; Bacia Federal j; Bacia Estadual ; S Município Latitude Longitude Uso Vazão (m'/s) Data R")CàrC Fcan.:.,.:o R-o Pa'3aPeta ilr.hrun.a J J 19 6 2 55 C'as an.c.a.s '. u fl' 22s:9 2901 P>:o PR;o5 FrSr.,is.: Rc. P3,3cJ*,eta Berim 5j :z 4419 (5 32 Iflu/lial ;"'I 12líí,Ž001 C,:F,C 5k Fr3n.:.s.:o Rio Par, 3c..eL;3 birí 19 9 ('5 44 ' 25 In.jíjri,I; o: j 12 10ŽCí'9 1 pix.0 R10S30. Fran.-.s.:o PiR,Pa,rareLa bItre ! l 5 j flF JJ (5 5 In.iuMr.aI olliti 1 jll 2091 PXc Ro ;5 Fran.:.sco .P3rac.penao orle 9 59 97 44 '; 1. Inuji,ra , 951: 1 2. 112:1 Poço Rio São Francisco VRio Parar,pe,G3 orl lJ $9 n4J 05 11 :rí; o.".-iiHun;ro i 12i10.2001 Poço Ri--'S Fr.ancisco io Pa3r3opeta Juaiuba 19 5? ' 41 20 1'? 241-00 1 Poço R.o São F, r3nríco Rio ParaoPt.a Ju3luta3 19 5? 3a 1 44 1,iOcrdu-mri ! ('2 24 10 2C001 Poçco -Ro 5 c,Fr3n.isco Ruo Parsor.eca Ju31ub3 195 ? 4lj) 44 ) I5 idusIríal ( 21/li)2('3 2001

Fonte: Divisão de Cadrastramento e Outorga do IGAM QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001 L InstnuloMemea de Gestãodas Águas AGUAS DE MINAS

Descrição das Estações de amostragem ijfi Qualidade das Águas Superficiais no Estado de Minas Gerais em 2001

O______Descrição _eciã das Estações de Amostragemattd ogtd -UPGRH SF3 - Estação Descrião Latitude Longitude Atitude (m) BP026 [Rio CAMAPUA na cidade de Jeceaba 20 32 11 43 58 32 840

BP027 Rio PARAOPEBA logo após a foz do Rio Camapuã 20 31 18 43 -58 49 840 BP029 ,Rio PARAOPEBA na adade de Belo Vale 20 24 28 44 01 15 800 BP036 Rio PARAOPEBA na localidade de Melo Franco 20 11 44 , 44 07 22 760 BP068 Rio PARAOPEBA no local denominado Fecho do Funil 20 05 34 . 44 12 38 720 BP070 . RioPARAOPEBAa usantedafozdoRibeirãoSarzedo 20 02 21 44 15 17 720 BP071 1 Rio BETIM próximo de sua foz no Rio Paraopeba 19 - 57 49 44 16 03 720 BP072 Rio PARAOPEBA a jusante da foz do Rio Beim 19 56 52 44 18 16 720 BP076 Ribeirão dos MACACOS próximo de sua foz no Rio Paraopeba 19 25 39 44 32 45 700 BP078 Rio PARAOPEBA a jusante da foz do Rio Pardo 19 09 12 44 40 34 650 BP079 Rio PARAOPEBA a montante da foz do Rio Pequen 20 36 13 43 54 36 870 BP080 Rio MARANHÃO próximo de suafoz com o Rio Paraopeba 20 30 57 43 54 34 850 BP082 [Rio PARAOPEBA na localidade de Cachoeinnha 19 | 40 02 44 28 52 700 BP083 [Rio PARAOPEBA logo após a foz do Ribeirão dos Macacos 19 24 54 44 33 00 700 BP084 [Rio MARANHÃO na localidade de Gage 20 35 34 43 48 01 900 BP086 Ribeirão SARZEDO próximo de sua foz no Rio Paraopeba 20 03 04 1 44 13 21 720 BP088 :Rio BETIM a jusante do Reservalório de Vargem das Flores 19 54 41 44 10 24 840 BP090 Rib GRANDE a montante de sua confluênca com o Cór. Capão Grosso 19 48 52 44 21 53 720 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS I6VMM NO ESTADO DE MINAS GERAIS EM 2001

InsitUo Mineiro de Gestao dasAguas AGUAS DE MINAS

Resultados dos Parâmetros e Indicadores de Qualidade das Águas em 2001 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas

-UPG-RM. SF03 - _____ Variável Padrão Unidade BP028 BP026 BP026 BP026 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Dala 5/2/2001 2/4/2001 6/8/2001 8110/2001 Hora 12:15 12:05 1, .... - . -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... 11:50 12.00 Tempo Bomn Bomn Bom Nublado Temperatura do Ar C 33.0 28,0 25,0 20,0 Temperatura da Água ~C . 27,0 23,8 10,0 20.8 pH in loco' 6a9 6a9 6 a9 7,07 7,02 6,88 6,74 PH laboratório 6 a 9 6 a9 6 a9 7,54 7,72 - 7,35 8,91 Condutvidade Elétrica limho/cm 42,40 33,80 44,00 45,70 Cond. Elêtnca Lab. - ljmho/cm ____ ~48,00 Turbídez 40 100 100 NTU 48.60 54,20 10,40 21,80 Cor 30 75 75 UPt 401.00 60,00 40,00 40,00 Sólidos Totais mg / L 90,00 88,00 51,00 57,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg / L 39,00 46.00 45,00 .44.00 Sólidos Suspensão mg / L 51.0<1 42.00 6,00 . 13,00 Alcalinidade Total ,mg /1LCaCO, 20.60 : 189 Dureza Total mg/LCC 3 . 15,70 . 16,50 Dureza de Cálcio mg / L CaCO3 11,00 10,70 Dureza de Magnésio mg / L CaCO3 4,70 5,80 Cloretos 20 20 50 mg / L Cl 0,95 0,65 < 0.30 . . 1,24 Potássio mg/t..K 1,06 1,05 Sódio , mg/ LNa 2,99 39 Suêfatos 250 250 250 jmg /LSO, 1,20 e 1,00 Sulfetos - 0,002 ,0,002 0.3 mgLS0.50 j 0. 50- Fosfato Total 0,025 0.025 0.025 mg / L P 0,04 0,04 . 0,01 0,01 Nitrogênio Orgãnico mg / L N < 0,10 0,10 Nitrogênio Amnoniacal 1 rng 1L N - 0,10 < 0.10 e. ,,.. 0,10 e 0,10 Nitrato 10o ~~~~~~~~~~~.....1...... 10o 10o mg 1L N 0,14 0,21 , 0,09 0,12 Nitrito 11 gL N 0,004 0,004. 0,006 0,005 Amônia não lonizavel 0,0 0,02 .mg / L NHf3 8,97E-04 13,4DE-04. 73,29E04. 271-, OD 1 68 5 '4 mg 1L 6,6 7,1 7.8 . 7,4 %0D Saturação % 90,9 91,4 90.7 89,4 DBO 3 5 10 . mg/1L . . e 2 2 1 2 <~ 2 .~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... …...... DOO ______mg 1L 5 1 Cianetos . 0,01 0,01 0.2 [mg / L CN 0.02 e 00 índice de Fenóis 0.00i 0.001 0,3 mg/L~HOl 0,001 C 0,001 70.003 0.002 Ólose Grxs ausentes ausentes ausentes mg/ . 31 Sarfactantes Aniónicos 0,5 : 0,5 0.5 mg 1L LAS e 0,05 < 0,05 Coliformes Totais 1000 5000 20000 .NMP /100 ml 4.0 14.000, 9.0700

Coliformes Fecais . 200 1000 4000 NMP /100 ml 8.000 5.000 5.000 5.000 Estreptococos Totais NMP /100 ml 3.000 15.000 Aluminio 0,1 0.1 0,1 mg 1L AI Arsénio 0,05 0,05 0,05 mg / L As e 0,0003 0,0004 Bârio 1 1 1 mg 1L Ba . 0.035 0,024 Boro 0.75 . 0,75 0.75 mg /L 6 . 0,07 e 0,07 Câdmio 0.001 0,001 0,01 mg /4.Cd < 0,0005 e 0,0005 e 0,0005 e 0,0005 Chumnbo 0,03 0,03 0,05 mg / L.Pb 0.009 0,006 0.005 e 0,005 Cobre 0,02 0,02 0,5 mg / L Cu 0,004 e 0,004 < 0,004 0.004

Cromo Heravalente 0,05 0.05 0,05 mg / L Cr e 0,01 e 0,01 CrmoHeaalnt 00 0,5 00 , m .r , .1 1 0 Ferro Solúvel :, 0,3 0,3 5 mg L4Fe 0,45 0,21 0,29 0,53 Manganês 0,1 0,1 0.5 mg /L Mn 0,116 0,062 0,102 Mercúrio 0,2 0,2 2 , pg/LHg e 0.2 e 0,2 Niquel 0,025 0,025 0,025 mg / L Ni e 0.004 1 0.006 Selênio 0,01 0,01 0.01 Mg 1 [ Se e 0.0005 < 0,0005 zinco Total 0,18 , 0,18 5 mg 14.Zn 0,10 0.04 lQA

IT BAIXA ALTA Vazão 3 m/s . 10.08 10,88 3.58 4.59 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas

-UPGRH SF03 - Variável Padrão Unidade BP027 BP027 8P027 B3P027 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Dala 51212001 21412001 61812001 8110/2001 Hora 13:55 12:40 13:00 13:15 Tempo Bom Bomn Bom Nublado

Temperatura do Ar Oc 32,0 28,0 24,0 20,0 Temperatura da Água c 29,0 24,1 19.0 20,3 pH'mloco" 6a9 6a9 6a9 7.10 7,10 7,10 6.78 pH laboratóno 6a9 6 a9 6 a9 7,37 7,69 747 7.01 Condutividade Elétrnca : tmho/cm 69,70 70.20 101,60 106,60 Cond. ElétnicaLab. Ljmho/cm 1103,00

Turbidez . 40 100 100 NTU 31,90 60,50 7,12 18,60 Cor 30 75 75 UPt 10,00 35,00 Sólidos Totais mg 1 L 85,00 112,00 79,00 84,00

Sólidos Dissolvidos 500 , 500 500 mg 4 L 48,00 62,00 45,00 70,00 Sólidos Suspensão mg 1 L 37,00 50,00 34,00 14,00 :30,30 Alcalinidade Total mg /1LCaCO 3 26,10 . 31,60 Dureza Total 1 mg 1 L CaCO3 27,40 23,80 Dureza de Câlcio mg / L CaCO3 21.20 7,80 Dureza de Magnésio 1mg 4 L CaCO3 6.20 Cloretos 250 250 250 Lmg/L1 Cl 2,39 2,67 - 6,00 : 5,66

Potássio -- mg 4L K 1,52-- 2,16

Sódio ______m f N , 19,51 Sulfatos 250 250 250 mg 4L 50, 3,60 5,30

Sulfetos 1 0,002 0,002 0,3 - mg 1L, 5 < 0,50 e 0.50 e 0.50 e 0,50 Fosfato Total 0,025 025 0.025 mg 4 L P 0,03 0.04 0.01 0,06 Nitrogénio Orgânico -g 4L N - 0,50 1 0,30 Nitrogênio Amoniacal__ 1 mg 1L N - e 0.10 0,10 1 0,10 0.30

Nitrato 10 - 10o mg/1-N . 0.16 0,66 1,38 0,39 Nitrilo- 1 1__ - mg /LN - 0,039 0,140 i0.211 0,082 8,62E-04 Amônia não lonizável 0,02 0,02 mg 4L NH3 1,1OE-03 7.85E-04 15,45E-04 OD 6~ u5 4 : mg 1L 6,6 6, 7,8 7,1

%OD Saturação i :94.8 89,4 - 90.7 84,8 DBO 3 5 10o mg 1L < 2 2 3 2 D)OO mg /L 19 - -, 1 Cianetos 0,01 0,01 0,2 mg 4 L CN 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 indice de Fenóis 0,001 0,001 0,3 ímg 1 L Cl-,01-1 < 0,001 < .0 - 0,02 0.002

óleois e Graxas -ausentes ausentes ausentes mg 4 L 2. 1

Surtactantes Aniônicos 0,5 . 0,5 0.5 mg 1 L LAS e 0,05 < 0.05 - 0,07 0,07

Colíformes Totais 1000 - 5000 20000 NP10ml 24.000 24.000 - 8.000 5.000

Colitormes Fecais 200 - 1000 4000 NMP / 100 ml 5.000 13.000 2.200 5.000

Estreptococos Totais -NMP / 100 ml 800 1 800 AJurriníio 0,1 0,1 0 i 1 AgIJ ______Arsènio 0,05 0,05 0,05 mg/4L As 0,0004 0,0009 Bârrio1 : 1 mgLB 0,029 0,027 0,028 0.040 Boro 0,75 0,75 0,75 __mg 1L 6 0.07 < 0.07 Cádmio 0,001 0,001 0.01 mg 4L Cd e 0,0005 e 0.0005 < 0,0005 e 0.0005 Chumbo 0,03 0.03 0,05 rng 4L Pb 0,008 0.006 < 0,005 ' 0.005 Cobre 0,02 0,02 0,5 mg 4 L Cu < 0,004 < 0,004 0.004 0.005 Cromo Tnvalente 0,5 0,5 0,5 mg 4L Cr < 0,04 e 0.04 e 0,04 < 0,04 Cromo Hexavalente 0.05 0,05 0.05 mg 1L Cr < 0,01 e 0.01 e 0,01 < 0,01 Feno Solúvel 0,3 0,3 5 mg 4 L Fe - 0,31 0.18 0.22 0.34 Manganês 0,1 0,1 0.5 img 1L Mn 0,450 0.355 0,966 Mercúrio 0,2 0.2 2 __ g 4_LH4g _ _0.3 ...... 0,2 Niqtuel 0,025 0.025 0,025 mg 1L Ni < 0.004 0.010 e 0,004 e 0,004 Seléníio 0.01 0.01 0,01 mg 1 L Se e 0,0005 < 0.0005 e-0.0005 e 0,0005 Zinco Total 0,18 0.18 5 mg 4 L Zn 0,14 0,02 0,04 0.03 IDA . -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~......

IT . BAIXA ___ 3 Vazão : MIs 26.79 28,48 10,73 15,08 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03.- Variável Padrão Unidade BP029 BP029 -8P029 - ~ BP029 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3- Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2

Data 612/2001 3/4/2001 , 7/8/2001 9110/2001

Hora ______-10 00 10:10 9:45 10:30

Tempo . Bom Bom Bom Nublado 0 Temperatura do Ar c 26,0 27,0 21,0 21.0 Temperatura da Água c 25.0 23,9 18.0 20,2 pHínloco` 6 a9 6 a9 6 a9 7,16 7,20 6,94 6.75 pH laboratório 6 a9 6 a9 6 a9 1 7.43 7,80 7,58 7,31 -.-1 .--... .-....-.-.,-.--.--i---..-..-.--...... -...... £ondutNidade E!lieln....a F,pmhflocm 67,00 65,40 1 7,70 88,10 Cond. Elétrica Lab lJilhiOcm 94,00

Turbidez , 40 100 100 NTU 35,60 81,80 13,30 24.30

Cor i 30 75 75 UPt 10,00 ' 40,00 ...... - . ..-...... Sólidos Totais mg /L 117,00 152.001 74,00 78.00

Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1L__ 45,00 58,00 , 66,00 67,00 - .....------..-- . -- E _ _ ------.-- Sólidos Suspensão mg 1L 72,00 94,0 8.00 11,00 Alcalinidade Total img -. 1 L CaCO, 23,60 25,20 . Dureza Total mng/L CaCO 33,50280 ... -i ---.---- 3 28,20 .~--- ..... Dureza de Câlcio , mg / L CaCO3 26,20 212 Dureza de Magnésio mgL aC 3 7,30 . 7.00 Cloretos 250 :250 250 mg 1 L Cl 2,53 2,60 r 3.72 4,16 Potâssio mg /L K . 1,38 1.86

Sódio - , g539LUNa . 3,86 7__94 _ Sudfatos 250 250 250 mg lL SO, 3,10 4 30 ...... - ... ------...... Suttetos 0.002 E0,002 0.3 mg 1L S

Nitrogénio Amooniacal 1 mig1 L N 0,10 0,10 vi1 0,10 0.10

Nitrato ...... - 10 10 10 . E /...... ng/1L N .84 0,60 0,58 0.56 Nitrito 1 gL N 0,021 0,018 0,056 0,029 Amónia nâo lonizável 0,02 10,02 mg/1L NH, 9,59E-04 9,73E-04 3,51 E-04 2,66E-04

OD '6 5 ~4 i mg 1L 7,0 . 7,3 8,5 . 7,7 %00 Saturação i%92,0 93,7 1 6,3 91,4

DBO 3 5 10o mgl/L vi 2 2 E 2 vi 2 DQO ~~~~~~~~~~mg1L 19 10 Cianetos O01 1 0,01 0,2 mng1 L CN .0,02 .. i 0,01

indica de Fenóis 0,001 0,001 0.3 img/1 L C,1--,H:O 0.002 vi 0.001 0,002 0.002

óleos e Graxas ausentes ausentes ausentes mg 1L.. -

Surtactantes Aniónicos O 5 0,5 . 0.5 mg 1L LAS

Coliformes Totais 1000 5000 20000 NMP / 100 ml 24.000 13.000 350 . 350

Coliformes Fecais 1 200 - 1000 4000 NMP/1 100 ml 5.500000 00 4 10110

Estreptococos Totais ENMP / 100 ml 1.100 E . 1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~..~~~~~~~~~~~~~~~~...... 30 Aluminio 0,1 , 0,1 0,1 mg 1 L AI]______

Arsênio . 0.05 0,05 0,05 Emg 1LAs 0.0008 0.0012

Bário 1 1 1 sig iL Ba 0.032 0,020 , Boro 0,75 0,75 0,75 - sgiLB ,0 < 0,07

Cádmio 0,001 0,001 0,01 L_mg/LCd

Chumbo 0,03 0,03 0,05 mig/LPb 0,008 . 0,005

Cobre 0,02 0.002 0,5 mig/LCu

Cromo Tnvalente 0.5 0.5 0,5 mg/L Cr vi 0.04 < i 0,04 Cromo Hexavalente 0,05 0,05 0,05 mg 1-LCr

Ferro _Solúvel __ -- -- 0,3 0,3 5 sig 1 L Fe 0.37 0,21 O 15 0,41 Manganés 0,1 0,1 0,5 mng1 L Mn 0,466 0,098 0,235 Mercúrio 0,2 0,2 2 1gr/L Hg

Selênio 0,01 0,01 0,01 sg1 L Se vi 0,0005 i 0,0005

Zinco Total 0.18 0,18 5 sig/L1Zn 0,09 i 0,02

Toxicidade crónica .______- .-

lOA ~ ______-78,5 73,0 IT 1BAIXA 3 Vazão m,s 29,68 30,13 11,62 17,09 [Ž ] ~~~~~Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - Variável Padrão Unidade BP038 BP03G 8P036 OP038 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 6/2/2001 3/4/2001 7/8/2001 9/10/2001 Hor 12:05 11:45 i 11:30 12:06 Tempo Bom Bom Bom Nublado

Temperatura do Ar -c 32,0 30,0 25,0 __ 24.0 Temperatura da Água c 28,0 25,2 20,0 22,6 pH ximtoco` 6 a 9 6a 9 6 a 9 7,17 727,16,97 pH laboratório __6a9 6a9 6a9 7,56 7.74 7,61 7,41 ~~~~~~~~~~~~~~.--...... - ...... 4...... Condutividade Elétrica phcm - .60,50 52,80 75,20 71,30

Cond. Elétnria Lab. .imho/cm -. 72,00 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~. . ... -... -.....-...... ~--~------Turbidez 40 100 100 NTU 17,60 96,80 12,50 40.80 Cor 30 75 75 UPI 5,00 30.00 ...... -...... Sólidos Totais mg 1L 105.00 135.00 66.00 80,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 __mg l L 43,00 55.00 5800 53,00 Sólidos Suspensão mg 1 L 62,00 80,00 1 8,00 27.00

Alcalinidade Total mg / L CaCO3 20,90 22,90

Dureza Total mg 1 L CaCO3 26,50 :24,70 - Dureza de Câlcio -mg/1L CaCO, 19,10 ' 19,20

Dureza de Magnésio ,mg / L CaCO3 7,40 5,50 Cloretos 250 250 250 mg 1-LCl 2,15 2,40 2,88 3,42

Potássio -. gL < 1,74 . 1.80

Sódio - mg/L Na 4O10 6,96

Su8fatos -25-0 250 250 mg 1 50O4 3,00 3.70 Suêfetos O0020 0,002 0,3 mg/1L S e 0,50 < f 0.50 Fosfato Total- 01,025 0,025 0.025 mg 1L P 0,01 0,03 . 0,02 0,04

NItrogênio Orgânico - mg/1L N 040 04 Nitrogénio Amoniacal 1 mg / L N < 0,10 0,50 < 0,10 0,10 Nitrato 1 10 10 10 . m9g/-N 1 ~ 0,71 0,52 OL030 0.38 Nitrito 1 1 1 1 mg/1L N 0,006 0,003 0.006 0,004

Amônia não, loizá~vel 1 0,02 , 0,02 mg LNH3 1,21 E-03 5,97E-03 7,54E-0,4 5,24E-0,4 0D '6 5 x4 mg/1L ., , 6.9 7,6 1 7,7 7.6

%OD Saturação , ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~%96,299,8 90,6 94,5 DBO 3 5 . 10 mg/1L < 2 < 2 2 2

DOO ----. mg i L 12

Cianetos 0,01 0.01 0.2 mg/1L CN 0,01 1 . O0 Indice de Fenóis 0,001 0,001 0,3 mg 1L CnH--1O1- 0.001 < 0.001, 0.002 0,001 óleos e Graxas ausentes ausentes ausentes mg / [L Surtactanites Anilônicos 0,5 0,5 0.5 mg I L LAS 0,05 0,06 Coliformes Totais 1000 5000 20000 NMP / 100 ml 8.000 5.000 280 280 Coliformes Fecais 200 1000 4000 NMP / 100 ml 5.000 1.700 170 130

Estreptococos Totais ------NMP ml 2.400 30 Aluminio 0,1 0,1 0,1 mg/1L AI Arsénio 0,05 0,05 0.05 mg / L As 0,0054 O 0005 Bârio 1 1 1 1 mg /L Ba 0,027 0,016 -- ---.----.-- '---.-----.------__--..-..- ___ Boro 0,75 0,75 0,75 mg/ LB x 0,07 ' 0,07 Cãdmio 0,001,0,001 0,01 mng1 L Cd e 0.0005 < 0,0005 < 00005 < 0,0005 Chumbo 0,03 0,03 0,05 mg 1 L Pb 0.005 0,009 < 0005 < 0.005 Cobre 0,02 0,02 0,5 mg 1 L Cu < 0.004 0,O004 Cromo Trwvalente 0,5 0.5 0,5 mg 1L Cr < 0,04 < 0O04 Cromo Hesavalente 0,05 0,05 0,05 mg / L Cr < 0,01 < O 01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg L Fe 0,26 0.16 0,12 0,30 Manganês 0,1 0,1 0,5 mg 1L Mn 0,352 0,070 0,101

Mercúrio 0,2 . 0,2 2 lgglLHg < 0,2 .e 0.2 Niquel 0,025 0.025 0,025 mg 1L Ni < 0,004 e 0,004 Selênio 0,01 0.01 0,01 mg / L Se < 0,0005 < 0,0005

Zinco Total 0,18 . 0.18 5 mg 1 L Zn 0.07 < 0,02 lOA 76.0 72,7

IT -- - HBAIXA BAIXA . ,BAIXA 3 Vazão ]- mIS 45,98 37,561 , 14,58 19,13 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas - UPGRH SF03 - Variável Padrâo Unidade apoes BP068 BPOOS8- BP06B Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 6/2/2001 3/4/2001 7/8/2001 9/10/2001 Hora 13:55 13 0S 13:10 13:40 Tempo Bom Bom Bom Nublado Temperatura do Ar c 33,0 32,0 27,0 21,0 Temnperaturada Água C29.0 25,8 22,0 22,5 pH`inloco` 6 a9 6 a9 6 a9 :- 7,14 7.27 - 6,98 6,62 pH laooratôrno 6 a9 6a9 6 a9 7,46 7,71 , 7,80 7,37 Condutividade Elétrica i mho/cm 57,80 52,20 1 69,00 67,20 Cond. EêtrtncaLab. , mho/cm 68,00 Turbídez 40 100 100 NTU 9,10 77,60 9.23 54.40 Cor 30 75 75 UP, 20,00 30,00 Sólidos Totais ,mg / L 99,00 112,00 - 63,00 89.00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 - mg / L 41,00 56,00 58,00 54.00 Sólidos Suspensão mg / L 58,00 56S.00 5,00 35.00 Alcalinidade Total mg / L caco, - 20,60 22.50 Dureza Total mg / L CaCO3 33,80 , 22,40 Dureza de Câlcio mg / L CaCO, 18,20 18,10 Dureza de Magnésio mg / L caco, 15,60 , 4,30 Cloretos 250 250 250 mg 1 Cl 2.18 1,93 1 2,24 2,84 Potássio mg / L K 2,94 1,75 Sódio mg / L Na 3,94 6,19 Suttatos 250 250 ...... - 250 img / L S04 2,00 4.40 ...... ------. .... Sulfetos 0,002 0.002 0,3 mg 1 L S 0.50 ' 0.50 Fosfato Total 0 025 0,025 0,025 mg / L P O 04 0,04 0.16 0,05 Nitrogénio Orgânico : : mg / L N < 0,10 0,40 Nitrogénio Amoniacal 1 mg/1L N < 0.10 2,00 < 0 10 1,10 Nitrato 10 -1 0 10 mg / L N - 0,75 0,51 0,26 0.30 Ni trito 1 1 1 mg / L N 0.006 0.002 1 0.004 0,004 Amôniia não tonizável 0,02 0,02 mg / L NH3 - 1,21E-03 2,61 E-021 5,141E.04 2,56E-03 OD '6 5 '4 mg 1L 6,5 7,2 1 , 8,1 6.5 % OD Saturação %92.1 95.3 1 99,0 80,3 DBO 3 5 10 mg /L ' 2 ' 2 2 e 2 ~DQO g 7 7 Cianetos 0,01 : 0,01 0,2 mg / L CN 0.01 o0,0 índice de Fendis - 0,001 0.001 0,3 mg / L CnH,OH 0,001 ' 0,001 - 0,002 0,001 óleos e Graxas ausentes ausentes ausentes mg / L < 1 i < 1 Surfactantes Aniónicos 05 0 0 m/LS < 0 0,11

Coliformes Totais 1000 5000 20000 NMP /100 m1 178000 50.000 1.400 14.000 Coliformes Fecais 200 1000 4000 NMP / 100 ml 17.000 11.000 1 1.100 5.000 Estreptococos Totais NMP /100 ml 7.000 1 30 ~...... --...... Aluminio 0,1 0.1 0,1 mg/ LAI Arsénio 0.05 0,05 0,05 mg / L As ' 0,0003 ' 0,0003 Bâno 1 1 1 : mg/1L Ba 0,025 0,024 Boro 0,75 0,75 0,75 mg /L B < - 0,07 0,O07 Câdmnio 0.001 :0,001 0,01 mg / L Cd < 0,0005 < 0.0005 ' 0,0005 ' 0,0005 Chumbo 0,03 0,03 0.05 m/LPb0,006 . ,O005 Cobre 0,02 0,02 0,5 mg 1LCGu < 0.004 -'' 0,004 Cromo Trívalente 0,5 0,5 0.5 , mg / L Cr < 0,04 1< 0,04 Cromo Hexavalente 0,05 0,05 0,05 mg / L Cr < 0.01 < 0 01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg / L Fe 0,23 0,20 0,12 0.44

Manganês 0,1 0,1 0,5 mg / L Me 0.303006017 Mercúrio 0,2 0,2 2 líg / L Hg ' 0,2 ' 0,2 Niquel 0,025 0,025 0,025 mg / L Ni ' 0,004 0,007 Selênio 0,01 0,01 0.01 mg / L Se

IT BAIXA 1 -BAI XA Vazão mis - ~~~~~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~~42.63 - . 15,74 ~ ~~~~49,9727,76 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - Variável Padrão Unidade BP070 BP070 BP070 BP070 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 6/2/2001 4/4/2001 8/812001 10110/2001 Hora 15:35 12:45 13 00 13:00 Tempo Bom Bom Bom Nublado

Temperatura do Ar 'c 34,0 30,0 27.0 26.0 Temperatura da Água 'c 29,0 27,3 20.0 22,8 pH in loco` 6a9 6a9 6 a9 7,12 7,23 1 6.95_ 7,04 pH laboratóno 6a9 6a9 6a9 7,48 7,73 7.64 6,91

Condutividade Elétrica . tmIlocr 64.10 55,60 76,30 97,10 Cond. Elétrica Lab l,mho/cm 113,00 Turbidez 40 100 100 NTU 57.00 89,50 6.48 35,40 Cor 30 75 75 UPt 20,00 25,00

Sólidos Totais , mg/1L . 116,DO 110,00 65,00 89.00

Sólidos Dissolvidos : 500 - 500 500 mg 1 L 35.00 59.00 56,00 81,00

Sólidos Suspensão .mg / L 81 00 51.00 9,00 8,00

Alcalini dade Total_- - __mg / [ CaCO3 20,40 21,70 Dureza Total , :mg / L CaCO, 26.60 26,30

Dureza de Cálcio -- mg / L CaCO,. 15,80 16.1 0. Dureza de Magnésio mg / L CaCO, : 10,80 10,20 Cloretos 250 250 250 mg I - Cl 2.72 2,35 3,54 7,76

Potássio .Mg / L KO,8 1,98

Sódio _ __mg 11Na 5,02 6,89

Suifao 1 250 250 250 mg / L S04 2,20 4,10 Su9fetos 0.002 0,002 0.3 mg Lt S 0.50 . <- 0.50 Fosfato Total 0,025 0,025 0,025 mg1L P 0,02 0.03 0.01 0,05

Nitrogénio Orgânico i mg/1-L O0 0,40 Nitrogênio Amroniacal 1 -mg / L N < 0,10 v 0.10 <. 0,10 0,10

Nitrato . 10o1 1m /N0,66 . 0.40 - 0.34 0.44

Nitrilo 1 1 1 l mg 1L N 0.010 0,005 - 0,007 0,013

Arnónia não lonizável 0,02 0.02 :mg L NH 1,15E-03 1,32E-03 14,15E-04 . 6,24E-04 OD '6 >5 >4 mg/L 6,6 6,7 8,1 7,2 %OD Saturação %93,5 91,6 1 94,9 89,5

DBO 3 5 10o mg /L 2 v 2 ' 2 3

DOO mg /L 14 . 5 Cianetos 0,01 0,01 0,2 mg / L CN 0,01 o ,01

índice de Fenóis 0,001 0,001 0,3 mgllg/LQ,H,CH 0,001 < ,0.01 h 0 0.0 2 0.002 óleos e Graxas ,ausentes ausentes ausentes mg / L < Surtactantes Aniônicos 0,5 0.5 0,5 mg / L LAS < 0,05 0.08 Coldformes Totais 1000 5000 20000 NMP 1 OO0ml 24.000 17.000 500 90.000 Coliformes Fecais 200 1000 4000 NMP/1100 ml 3.500 11.000 240 17.000 Estreptococos Totais NMP / 100 ml 7.000 23 Alaminio i 0,1 0,1 0.1 mg /L AI Arsênio 0,05 0.05 0,05 mg 1 L As 0.0007 0,0007

Bário 1 1 1 ,mg 1 L Ba 0,029 0,021 Boro 0,75 0.75 0,75 mg /LB6 0,07 v 0,07

Cádmio : 0.001 0,001 0.01 mg / L Cd. < 0,0005 ' 0,0005 v 0.0005 ' 0,0005

Chumbo 0,03 0,03 0,05 mg 1L Pb < 0,005 0,011 ' 0.005 O,005

Cobre 0,02 0.02 0,5 mg / L Cu ' 0,004 ' 0,004

Cromo Trivalente 0,5 0,5 0,5 mg / L Cr ,< 0,04 ', 0,04 Cromo Hexavalente 0.05 0,05 0.05 mg 1L Cr < 0.01 v 0,01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 -mg /L Fe 0.32 0.22 0.15 0,33

Manganês 0.1 . 0,1 0,5 : mg / L Mn 0,281 0,063 0,149 Mercúrio 0.2 0,2 2 mg 1L Hg < 0,2 v 0,2 Niquel 0,025 0.025 0,025 mg 1L Ni < 0.004 0.008

Selénio , 0,01 0,01 0,01 mg / L Se < 0,0005 v 0,0005

Zinco Total 0,18 0.18 5 mg / L Zn 0,10.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~. -- 0.08 ...... Toxícidade crônica

IQA -- _ - - 5 75,8 IT BIXA BAIXA ...... Vazão m /s 50,66 39,81 : 15,41 23,66 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - Variável Padráo Unidade BP071 BPO71 8P071 BP071 Classe Classe 1 Classe 2 classe 3 Classe 3 Classe 3 Classe 3 Classe 3 Data 7/212001 41412001 8/8/2001 10110/2001 Hora 10:00 11:35 11:05 11:20 Tempo Chuvoso BmBom Nublado Temperatura do Ar OC- . 27,0 29,0 22,0 25.0 Temperatura da Água 0 c 27.0 25,3 19,0 21,6 pH `in loco` 6 a 9 6 a 9 6 a9 6,97 7,16 7,14 7,05 pH laboratório 6 a9 6 a9 6 a9 7,32 7,53 7,33 7,15 £onduivdade Elétrica i- _____mho/cm 197,50 33810, 501,50 363,60 Corid. Elétrica Lab. fimho/cm 382,00 Turbidez - 40 100 100 NTU -- 54.70 73,60 60,70 33,70 Cor 30 75 75 UPt 10,00 - 60,00 Sólidos Totaia mg / L 507,00 273,00 305.00 250,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg / L 94,00 203,00 249.00 240,00 Sólidos Suspensão mg l L 413,00 70.00 56 00 10,00 Alcalinidade Total mg /1-LCaCO, 67.70 150,40 . Dureza Total mg 1 L CaCO 64.20 - - , - -,..4 3 60,10 --.4~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-..... Dureza de Câlcio - _ mg 1 L CaCO, 50,30 67,40 Dureza de Magnésio mg /1-LCaCO 3 13,90 12,70 20 mg/ L Cl 11,15 19,94532,6 Potássio mg/L K - 5,60 10680

Sódio mg 1L Na - 13,01 -42,90 Sulfatos 250 - 250 250 mg/1L SO4 12,30 14 70 Sulfetos 0,002 -0,002 0,3 mg/1L S < 0,50 < 0,50 ,ej 0.50 e 0,50 Fosfato Total 0,025 0,025 0,025 mg/1L P - 0,01 0,43 1,29 0,37 -Nitrogênio Orgânico - . mg / L N 0,20 31 Nitirogênio Amoniacal --- 1 mg/L1N - 3.30 < 0,10 9,30 - 7.00 Nitrato 10 10 10 ng/1L N - 0,12 0,06 0,03 0.10 -Nitrito -____ 1 1 1 53g9/ L N -0 011 0,003 - 0.006 -0,038 Amónia nao lonizável 0.02 0.02 mg /L NH3 - 2,35E-02 9.79E-04 : 5,5SE.02 4,l1E0E2- OD 6 v5 . 4 mg/L- 1.0 0.3 0.8 1.9 %00 Saturação %13,6 3,9 9.2 23.0 DBO 3 5 10 mg/1L - 28 26 - 40 12 DQO mg/1L - 69 120 Cianetos 1 0,01 -0,01 0,2 mg 1L CN 0,01 < 0,01 e 0,01 < 0,01 índice de Fenóis 0,001 :0,001 0.3 mg 1 L C^01-H 0,004 0,008 0,1012 0.006 -Óleos e Graxas assentes iausentes ausentes mg 1 L - 2 -1 2 Surfactantes Arniónicos 0.5 0.5 0,5 mg 1 L LAS__ < 0,05 < 0,05 1 1,76 0,79 Coliforrnes Totais 1000 5000 20000 NMP / 100 ml > 160.000 >v 160.000 5.000 - > 160.000 Coliformes Fecais 200 1000 4000 NMP /100 ml1 160.000 s 160.000 300 14.000 Estreptococos Totais NMP /100 ml 160.000 -90.000 Aluminio 0.1 0,1 0.1 mng/L AI Arsénio 0.05 0,05 0,05 mg / L As - 0,0047 -0,0007 -Bârio 1 1 - mg 1LOa 0,174 -- 0,097 Boro 0,75 0,75 0.75 mng/ L 6 0,07 e 0,07 Cádmio 0,001 0,001 0,01 mg 1 L Cd e 0,0005 e 0,0005 Chumbo - 0.03 0,03 0,05 mig/ L Pb 0,037 -e 0,005 Cobre 0,02 0,02 0,5 L- mg 11-Cu 0010 0 008- Cromo Trivalente 1 0.5 0,5 0,5 mg/Lmg Cr e< 0,04 < 0,04 e- 0,04 ' 0,04 Cromo Hexavalente - 0,05 0,05 0,05 , mg L Cr e< 0,01 e 0,01 e 0.1 ,1 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg 1 L Fe 0.05 0,07 - 0.25 0,25 Manganês 0,1 0,1 0,5 mg /1L Mn 0,325 0.214 - 0,202 mercúrio 0,2 0,2 2 mg/1L Hg e< 0,2 e 0,2 Niquel . 0,025 - 0,025 - 0,025 -mg 1 L Ni 0,004 e 0,004 0,'004 -, 0,004 Selênio 0.01 0.01 0,01 -,mg / L Se e< 0.0005 ,e 0,0005 Zinco Total - 0,18 0,18 5 mg 1L Zn 0.30 0,04 0,06 0,03 lOA 23.2 19,2 2 4,5 3i4.1 IT ALTA BAIXA ALTA - ALTA Vazão-m 3 /S ,- [~~~j]~~Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - Variável Padrào Unidade 8P072 8P072 BP072 BP072 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 712/001 4/4/2001 8/8/2001 1011012001 H-ora 11:20 10:50 10:30 10:05 Tempo Bom Nublado Bom Nublado Temperatura do Ar c 28,0 27,0 24,0 25,0 Temperatura da Água c 28,0 26,3 22,0 23,8 pH íloco` fia 6a9 6 a 9 6,99 7,21 7,02 - 6,79 pH laboratório 6a9 . 6a9 6 a 9 7,31 7,78 7,52 . . 7,11 Condutvivdade Elétnca : Imholrm 86,10 68.30 100.80 : 139,20 Cond. Elétrica Lab 3,lmho/cm 155.00 Turbidez 40 100 100 NTU 51.00 60,90 10,70 76.40

Cor 30 75 75 UPI 5,00 . 40,00

Sólidos Totais -mg 1L 109,00 98,00 , 75,00 149.00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg / L 50,00 73,00 71,00 111,00 Sólidos Suspensão mg / L 59,00 25,00 4,00 38.00

Alcalinidade Total ______, mg 1 L caco, 31,30 30,00 ____ Dureza Total mg 1 CaCO, 28,30 30,60

Dureza de Cálcio 1mg 1 L caco, 24,30 ' 20,80 Dureza de Magnésio mg 1 L caco, 4.00 9,80 Cloretos 250 1 250 250 mig/1-L C 3,81 4,25 1 5,74 11.93 Potâssio : mg/LK 2.09 254 Sódio mg 1L Na 5,68 8,97

Su8fatos 250 . 250 250 mgILSO, 2,80 4,10 Sulfetos 0.002 0,002 0,3 mg 1 L S 0,50 v 0.50 < 0.50 < 0,50 Fosfato Total 0.025 0.025 0,025 ,: mg L P 0,12 0,04 0,13 0,08 Nitrogênio Orgãnico mg /L N 0.80 0,30

Nitrogénio Amsoniacal 1 g1L N 0,60

%OD Saturação %79,1 95,0 1 90,4 85.0 DBO 3 5 10 mg/L 4 < 2 1 2 3 DOO mg 1L 21 1 .,. --. . -.. 1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~..... Cianetos 0,01 0,01 0.2 mng1L CN 0,01 v 0,01 , O01 v 0,01 Indicede Fenóls 0,001 0.001 0,3 ,mg 1 L C,,H,01-. 0.001 <~ 0,001 1 020.002 óleos e Grasas ausentes ausentes ausentes mg 1 L 1 1 SuradateAnónios 0,5 0,5 0,5 mg 1 L LAS v 0,05 1.2402400

Coldformes Totais 1000 5000 20000 NMP 1100 ml - 160.000 11.000 50 000 50.000 Colitormes Fecais 200 1000 4000 NMP 1100 ml '160.000 3.000 11.000 22.000 Estreptococos Totais NMP 1100 ml v 160.000 1.100 Alumínio 0.1 0,1 0,1 mg 1L AI Arsênio 0.05 0,05 0.05 mg 1 L As 0.0006 O 0009

Bânio 1 1 1 mg /L Ba . 0,051 0,024 Boro 0.75 0,75 0,75 mg/LB < 0.07 v 0,07

Cádmio 0,001 0,001 0,01 mg 1L Cd v 0.0005 0,0005 ' 0.0005 : 0,0005

Chumbo 0,03 0,03 0,05 mg 1 L Pb 0,013 Ot0,05 u 0,005 0,011

Cobre 0,02 0,02 0.5 mg /I. Cu . 0,006 v 0,004 Cromo Trivalente 0.5 0,5 0.5 mg 1L Cr v 0,04 v 0,04 < 0,04 < 0,04

Cromo Hexavalente 0,05 0,05 0,05 mg / L Cr 5 0,01 5 0,01 5 0,01 < 0,01

Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg 1 L Fe 0,23 0,25 . 0,14 0,37 Manganês 0,1 0,1 0,5 mg 1L Mni 0,331 0072 0,155

Mercúrio 0,2 0.2 2 pg 1 L Hg 5 0,2 5 0,2

Niqtuel 0,025 0,025 0.025 mg/1L Ni 0,004 5 0,004 5 0.004 < 0.004

Selênio 0,01 0,01 0,01 , mg 1 L Se s 0,0005 <5 0,0005 Zinco Total 0.18 0.18 5 mg /1 Zn 0,18 0.02 0,04 0,05 Tosicidade crônica NauTd,oc Nãu Tó-oc lOA -44 IT BAIXA BAIXA --. 3~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... Vazão mils 60,84 41,07 15.66 24,53 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas - UPGRH SF03 - Variável Padrão Unidade BP076 BP076 - P076 BP07G Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data. 9/2/2001 6/412001 10/8/2001 1211012001 Hora 10,30 11:00 9:45 8:45 Tempo Bom Bom Bom Bom Temperatura do Ar Oc 28,0 29,0 23,0 23,0 Temperatura da Água Oc 30,0 25,4 21,0 22,3 pH iloco` 6 a9 6a9 6 a9 . 7,30 7,38 7,40 7,22 pH laboratório 6 a 9 6 a9 6 a9 .-- . -.-- 7.62 7,87 7,69 7.47 , . .. . 1-.~~ Condutividade Elétrica ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~------ipmho/cm 127,80 134,00 222,00 152,90 Cond. Elétnca Lab pmhlocm -208,00 Turbidez 40 100 100 NTU 73.10 60,20 19,20 52.30 Cor 30 . 75 75 UPI 75,00 50,00 Sólidos Totais mg 1L 199,00 155,00 169,00 169.00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1L 88 00 123,00 , 163,00 143,00 Sólidos Suspensão , - mg 1L 111 00 32.00 6.00 . 26.00 Alcalinidade Total .mg /1-1CaCO, 60,50 :89,30 Dureza Total .. .mg 1L CaCO3 43,10 38.00 Dureza de Cãlcio rn-g 1L CaCO3 28,70 9,3 Dureza de Magnésio mg 1L CaCO3 14,40 . 8,70 Cloretos 250 250 250 19m/ L Cl 5,09 2,75 . 14.04 9.29 Potâssio mg 11K 2,23,20 Sódio mmg__ L/Na 11,93 39,30 Sulfatos 250 250 250 mg 1 L SD,.2103.20 . Sulfetos 0,002 ,0,002 0.3 mg/1L S < 0,50 < 050 Fosfato Total 0,025-T 0,025 0,025 mng1 L P 0,03 0.0 0,04 0,02 Nitrogênio Orgânico 1mg/1L N 0,20 1 0,30 Nitrogênio Amoniacal , 1 -- mg 1L N < 0,10 0.20 0.40 < 0.10. Nitrato 10 ~~~ ~~~~10O10 mg 1L N 0,30 0,1018 0,09 Nitrilo 1 1 1 mg /L N 0,005 0,00 0,002 0,004 Amnanãoconizável -0,02 0,02 1 mg9/ LNH, 1,863E-03 3.26E-03 j0E3 9,09E-04 DD 6f v5 4 mg/L 6,1 6.8 1 7,6 6.4 %DD Saturação % 88,1 89,1-- 90 7 78,5 DBO 3 5 10o mg/1L < 2 2 < 2 ~2 DQOO .. .mg 1L 26 8 Cianetos 0.01 0.01 0,2 ,mg 1 L CN . 0,01 e 0,01 < O010, < 0,01 índice de Fenóis 001 ,01 0,3 img 1 L C5H,OH 0.002 e 0,0011 0002 0,002 óleos e Grasas ~ ,assentes iausentes ausentes mg 1 L , 11 Surfactantes Aniónicos 0,5 0.5 0,5 mg1 L LAS e 0,05 e 0,05 Coliformes Totais 1000 5000 20000 NP/ 100ml 1.300 1.100 500 1.300 Coliformes Fecaís 200 1000 4000 NMP / 100 ml 220 220 300 220 Estreptococos Totais 1NMVP1/100 ml 800 50 . Aluminio 1 0,1 0,1 mg/1L AIJ . Arsénio 0,05 0,05 0,05 mg 1L As e 0,0003 0,0004 Bário 1 1 1 mg/ LBa 0,080 0,051 Boro 0,75 0,75 0,75 mg/LB e 0,07 < 0,07 Cádmio 0001O 0.001 0,01 mg/1L Cd < 0,0005

Hora .13:50 13:00 12:10 10 45 Tempo Bom Bom Bom Bom

Temperatura do Ar OC33,0 30026,0 28,0 Temperatura da Água 31,0 27,2 22,0 24,0 pH `mloco` 6 a9 6a9 6a9 7,16 7,41 7,22 7.06

pH laboratório 6a9 6a9 6 a9 ,7,47 7,91 7,78 7.29

Condutividade ltc pmho/cm 78,10 83,50 .102,90 55,10 Cond Elêtrica Lab pmho/crn 109,00

Turbidez 40 . 100 100 NTU 15,80 135,00 13,80 49.40 Cor 30 75 75 UPt 15,00 20,00

Sólidos Totais ., mg 1L 151,00 168.00 . 84,00 117,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mglJ L 63,00 82,00 77,00 74,00 Sólidos Suspensão mng1 L 88,00 86,00 7 043,00

Alcalinidade Total .mg 1 L CaCO, 31,80 31,80

Dureza Total ,mg l L CaCO, 26.90 32,20

Dureza de Cálcio mg 1 L CaCO, 18.30 123,60 Dureza de Magnésio img /1-LCaCO, 8,60 8,60 Cloretos 20 20 20 m LCl2,84 4,41 5,29 5,28

Potássio .mg /L K 187 i 2,32 .- Sódio mg/LNa 593 9,48

Su8falos , 250 250 250 Mg LSO, 2,10 3,40 . -. . -l ~~~~~~~~~~~...... ~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... Sultetos 0,002 0,002 0.3 mg/LS , a 0,50 a 0.50 Fosfato Total 0,025 0,025 0,025 mg 1L P 0,02 0,02 1 0.04 0,08 Nitrogênio Orgânico . . .mg 1 L N010 0,40-

Nitrogênio Arroniacal -~1 rng /LN < O 10 a 0,10 0,10 0.10

Nitrato 1 o to lo0 mg/LN 0,96 0,65 . 1.32 0,08 Nítrito 1 1 1 1 mg/LN ,0,002 0,002 10,004 0,007 Amónia não lornizável 0,02 0.02 .mg 1 L NH, 1,44E-03 1,97E-03 8,90E-04 .7,1 1E.04 OD ' 6 '5 '4 mg/L 6,8 6-,8 7,7 7,9 %0D Saturarão %99,8 92.0 93,3 99,9 DBO 3 5 10 mglL a

indice de Fenóis -1 0,001 0,001 0,3 mg 1 L CH,O5 H 0.003 < 0,001 0,001 0,002 óleos e Graxas ausentes' ausentes ausentes mg 1 L 2 1 Surfactantes Aniônícos 0,5 0.5 0,5 mg 1 L LAS

Bário 1 1 1 mg 1L Ba 0.052 -0.029 Boro 0,75 0,75 0,75 mg/1LB8 a 0,07 a 0.07 Cádmio 0,001 0,001 0,01 mg 1L Cd a 0,0005 a 0,0005 a 0,0005

Ferro Solúvel -. 0,3 0,3 5 mg / L Fe __ -0,16 ~ 0,21 0,08 0.30 Manganês 0,1 0,1 0,5 mg 1 L Mn 0,381 0,047 0,139 Mercúrio 0,2 0.2 2 mg 1L Hg<_ 0.2 < 0,2 Niquei 0,025 0.025 0,025 mg I L Ni a 0,004 a 0,004 Selênio 0,01 0,01 0.01 mng1 L Se O.0005 a 0,0005 Zinco Total 0,18 0.18 5 mg 1 L Zn 0.04 0.06 Toxicidade crônica

IDA ~~~~ ~ ~, ~ ~~~~75,2 ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~74.070.3

IT 1.ALTA BAIXA BAIXA 5 Vazão . - rm /s 122,28 69,08 29,99 54,88 [~~~~]~~Resultdos das Analises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - variável Padrão Unidade 0p0T9 BP079 BP079 BP079 Classe Classe 1 Classe2 Classe 3 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Dala . 5/)200 214/2001 6/8/2001 8/10/2001 Hora 11:25 11:15 1100 11:15 Tempo Bom Bom Bomn Nublado Temperatura do Ar Oc 36.0 .- - -- 26,0 19,0 20,0 .-.------..----...-.------..-.---.-- t.------..-.... --. - Temperatura da Água e 33.0 23,3 16,0 19.9 pH `in 1o0o 6a9 6a9 6 a9 7,07 7.16 6.93 6,92 pH laboratório 6a9 63a9 6 a9 - .376 , ,47,22 Condutivdade Elétrica imho/om 4404,059055.40

Cond. ElétrncaLab. prh/m .60,00 Turbidez 40 00 100 NTU 297,00 39,50 6.55 15.90 Cor 30 75 75 UPI 30,00 ,40,00 Sólidos Totais Mg / L 85,00 77,00 51,00 61,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg / L 30.00 48,00 50,00 54.00 Sólidos Suspensão mg/ L , :55,00_ 29,00 1 1,00 7.00 Alcalinidade Total mg / L CaCO, 23,00 24,40 Dureza Total eg / L CaCO3 18,40 19,90 Dureza de Cálcio - mg / L CaCO3 11.00 13,50 Dureza de Magnésio .mg 1L CaCO 3. 7.40 1 B40 Cloretos 250 250 250 rng 1L Cl 1,48 0,90 < 0,30 1,24 Potássio mg /L1K . 1,13 0,99 Sódio mg 1L Na 2,69 3,87 Sulfatos 250 250 250 mg /L SO, - 1,40 13 Sulfetos 0,002 0,002 -r 0,3 mng/LS i< 0.50 <1 05 Fosfato Total 0.025 0.025 -0,025 1 mg / L P 0,03 . 0,02 O 08 0.02 Nitrogénio Drgânico mng/ L N - 0.20 02 Nitrogênio Amoniacal 1 mgrn/LN < 0,10 7.30 1 0,30 0,10 Nitrato 10 1 0 m ~/ L N 0,69 0,17 0,21 0,14 Ndtrto 1 1 1 ngL N 0,004 0,004003 0,006 Amó8nianão lonizável 0.02 1 0.02 mg / L NH, 1.34E-03 6.21E-02 887E-0,4 3,85E-04 ODD 6 '5 '4 m/L4 7,4 1 1 7,9 7,9 %ODSaturação - 0. 4585 - 93,9 DBO 1 3 5 10o ei 2 2 2 '. 2

DOO mg 1L 1 24 25 Cianetos . 0,01 1 0,01 - 0,2 ,,ngLCN * f 001 índice de Fenóis 0,00 1 0,001 0,3 mng/ L C6H5OH ' 0.001 '.0.001 0,002 0.003 óleos e Graxas ausentes ausentes ausentes mg 1 L ~ 3, .j Surtactantes Aniônicns O 5 t 05 ,5 mg /L LAS < 0,05 < O,05 Coliformes Totais 1000 5000 20000 NMP / 100 ml 11.000 5.000 1 700 800 Coliformes Fecais 200 1900 4000 NM/10m 5.000 1.700 700 s00 Estreptococos Totais 1 NMP / 100 ml 700 .. 1 0 Aluminio 0.1 . 0,1 0,1 mg / [AI Arsênio 1 0,05 0,05 0,05 mg / L As < 0.03 0,0003 Bárno .1 1 1 meg/L Ba 0.027002 Boro 07 0,7 75 0,7O5 m /LB 0.07 0,07 Cádmi.o - 0,001 0.001 0.01 . mg / L Cd ' 0,0005 ' 0.0005 ' 0.0005 < 0.0005 Chumbo - 0,03 , 0,03 0,05 mg / L Pb - 0,008 ' 0.005 Cobre 0,02 0,02 1 0.5 mg1L C u '-0.004 < 0,004 _ _ Cromo Trivalente 0,5 05 0,5 mng/LCr <- 0,04 < 0,04 Cromo Hexavalente 0,05 0,05 0,05 meg L Cr ' 0,01 v 0,01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 s mg 1 L Fe 0,40 0,27 O 32 0,73 Manganês 0.1 0,1 0.5 mg / [Me 0,139 0,089 0,115 Mercürio 0,2 0.2 2 p-pg/1LHg < 0.2 1 0,2 Níquel 0,025 0.025 0.025 megi L Ni < 0,004 0,O004 Selénto 0.01 0,01 0,01 reg/ L Se ,' 0,0005 , ' 0,0005 Zinco Total 0,18 0,18 5 mg 1LZI- 0,03 0,03 …...... ' -.- . -- . -~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... lOA 72.1 IT ," ~ . - __- BIA ATA. ALTA Vazão 3 1m /s 7.96 4,55 1 I 1 42 2,22 Resultados das Análises Físico-quimicas e Bacteriológicas

-UPGRH SF03 - Variável Padrào Unidade BPOSo BPOBO 9p080 OPOSO Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 5/212001 21412001 : 6/8/2001 8/1 012001

Hora .15:10 13:45 14:30 14:15 Tempo Bom Bom Bom Nublado Temperatura do Ar c 33,0 29.0 25,0 21,0 Temperatura da Agua c 26,0 24,5 20,0 20,4

PH `inloco' 6a9 6a9 68a9 7,9 7,14 . 7.29 6,89 pH laboratório 6a9 6 a9 6a9 7,36 7,63 : 7.63 7,16 Condutividade Elétrica : mholem 147,20 146,40 187,90 131,60 Cond. Elétrica Lab. jmho/cm 176,00 ...... Turbidez 40 100 100 NTU : 43.60 23,7 , 8,73 11,80

Cor 30 . 75 75 . UPI 5,00 30,00 Sólidos Totais mg 1L 121.00 119.00 124.00 118,00 Sólidos Dissolvidos ------500 500------5001 mg 1 L : 71.00 94,00 120,00 ------105,00~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~1 SólidosSuspensão mg/ , 50.00 25,00 4,00 13.00

Alcalinidade Total mg 1L caco, 37.70 ,~46.70

Dureza Total .mg l L caco, 47.50 57.70 Dureza de Cálcio mg 1L caco, 38,10 42,50

Dureza de Magnésio .mg 1L CaCO3 9,40 1520 Cloretos 250 250 250 mg/ L Cl 9.37 10.68 1 1120 10,38

Potássio ,. - mg/LK 2.38 3 4. Sódiio mg/1L Na 7,87 15,70 Sulfatos 250 250 250 mg 1LSO04 9.50 i 14,10

Sultetos , 0,002 0.002 0,3 mg/1L S v 0.50 v 0,50 0.50 < 0,50 Fosfato Total 0,025 0.025 0.025 mg 1L P 0.11 0,05 0,10 0,15 Nitrogênio Orgânico n3g/L N 0,40 1 0.90

Nitrogénio Amoniacal ___1 mg/1L N -0,30 0,30 1.10 1,00

Nitrato . . 1 10 10 mg /L N 2,32 1,65 1 2,46 0,73

Nitrilo 1 1 1 m/LN 0,190 0,353 i0,682 0,189

Amônia não lonizável 0,02 0.02 mg / L NH3 2.63E-03 2.65E-03 E9,9SE-03 3,73E-03 0D '6 >S '4 mg lL 4,9 5,6 8,4 , %OD Saturação %66,1 73.2 99,8 65,9

DBOO3 5 10o mg 1L 5 4 1 4 4

Cianetos 01 0,01 0,2 mg/lL CN < 0,01 < 0,01 0O01 v 0,01 indice de Fendis 0,001 0.001 0,3 mg /1-L 10H:O < 0,001 0.002 0,002 0,001 ÓleosGraxas e ...... 2...... óleoseGraas 1ausentes: ausentes ausentes mg 1L < 12

Surfactantes Arúónicos 0.5 0.5 0.5 -. mg 1L LAS 0.07 0,10 0,18 0,10

Colitormes Totais 1000 : 5000 20000 NMP / 100 ml > 160.000 v 160.000 T 50.000 30.000 Coliformes Fecaís , 200 1000 4000 1100/M ml 160.000 160.000 E 30.000 30.000 Estreptococos Totais NMP 1100 ml 5.000 3.000 Aluminio ~~~~ ~~~~0.10,1 0,1 mg/LAI Arsênio 0.05 E 0.05 0,05 mg 1L As 0,0008 0,0022

Bârio -1 1 1 mg 1L Ba 0,04.4 0,043 00~52 0,070

Boro 0.75 . 0.75 0,75 mg TL O 0.07 0,07

Câdmio 0.001 0,001 0,01 , mg 1 Cd v 0,0005 ' 0,0005 <~ 0.0005 '0.0005

Chumbo 0,03 0,03 0.05 mg 1L Pb 0,005 < 0,005 0.005 ' 0,005 ...... Cobre 0,02 0,02 0,5 1 mg 1L Cu < 0.004 < 0,004 <' 0,004 0,004

Cromo Tovalente 0.5 0.5 0.5 mg 1 L Cr <' 0,04 < 0,04 ' 0,04 < 0,04

Cromo Hexavalente 0,05 0.05 0,05 , mg 1 L Cr v 0.01 < 0,01 <' 0.01 < 0,01

Ferro Solúvel 0,3 . 0.3 5 mg 1 [ Fe 0,22 0,12 0,23 0.43

Manganês 0,1 , 0,1 0,5 mg 1 L Mn 1,440 1,341 2,068 Mercúrio 0,2 0.2 2 pg 1L Hg < 0,2< 02

NEquei 0,025 0,025 0,025 mg 1 L Ni < 0,004 < 0,004 ' 0.004 ' 0,004

Selênio 0,01 0.01 0.01 mg I L Se ' 0,0005 ' 0,0005 0,0013 '-0.0005 Zinco Total ~~~~~0,180,18 5 . mg I L Zs 0,080,208.4 lOA 1

I T , -__ BAIXA - __BAIXA

Vazão , misr 6,8 9,47 62 4,32 Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas UPGRH SF03 - Variável ParoUnidade PB PB 8P082 BP082

Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 81212001 51412001 9/8/2001 11/10/2001 Hora ___ ~9:10 11:30 , 11 20 1115s Tempo Bom Bom Bom Nublado Temperatura do Ar Oc 25,0 30,0 24,0 26,0 Temperatura da Água Oc 28,0 26,5 20,0 23,7 pH 'n loco" 6 a9 6 a9 6a9 7,00 7,11 6,90 6,93 pH laboratóno 6 a 9 6 a 9 6 a 9 7.50 7,90 7,69 6,96 Condutividade Elélonca 1 ___ .mbolCm 65,30 73,90 94,00 148,70 Cond, Elétrica Lab. 1 mhl,o/m 156.00 Turbidez 40 100 - 100 NTU 36,90 97,50 14,50 77.00 Cor 30 75 75 UPI 25,00 25,00 Sólidos Totais mg 1L 163,00 139.00 95,00 138,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1 L 52.00 66,00 70,00 114,00 Sólidos Suspensão mg 1 L 111.00 73,00 .25.00 24.00 Alcalinidade Total mg1LCC 3 24,10 23.30 Dureza Total mg 1L CacD3 19,40 26.30 Dureza de Câlcio mg 1L CaCO3 13,70 19.80 Dureza de Magnêsio mg 1L CaCO, 5,70 6,50 Cloretos 250 250 250 mg1 L Cl 3,02 4,39 6,07 13,54 Potássio mg/1L K . 2,11 2,40 Sódio mg1L Na. 4,84 9,31 Sulfatos 250 . 250 250 mg/1LSO0, 2.10 3,80 Sulfetos 0.0 ,0 3 mg 1l < 9.50 0.5 Fosfato Total 0,025 0.025 0,025 mg 1L P 0.05 0.08 0,04 0.04 Nitrogénio Orgânico : .mg 1 L N . 0,20 : 0,40 Nitrogénio Amoniacal 1 rr gg/L N 0,10 0,20 0,10 0,10 Nitrato 10 10o 10 mg 1 L N 0,74 0,65 1. 3 0,78 .~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~...... Nílrito 1 1 1 mg/1L N 0,021 o,019 O,028 0,033 Amônia não lonizável 0,02 0,02 mg 1L NH, 8,18E-04 1,90E-03 3,70E-04 5.17E-04 OD '6 o.5 o4 mg /L 6.0 6,0 7,7 6,5 %OD Saturação %83,1 80,5 90,0 82.1 DBO 3 5 10o mgI1L 2 2 2 2 DOO mg/L_ 20 9 Cianetos 0,01 0,01 0,2 mg 1 L CN < 0,01 < 0,01 fndice de Fenóís 0,001 0,001 O.3 mg 1L C,HOH 0,003 0,001 óleos e Grasas ausentes ausentes ausentes mg 1L 1 2 Surfactantes Aniónicos 0,5 0,5 0,5 -mg 1L LAS ' 0,05 0,06 0.06 u 0.05 Coliformes Totais 1000 5000 20000 NMP /100 ml1 24.000 8.000 900 13.000 Coliformes Fecais 200 , 1000 4000 NMP / 100 ml 5.000 1.300 500 3.000 Estreptococos Totais NMP /100rml 8 000 230 Aluminio 0,1 0,1 0,1 mg 1L AI Arsênio . 0,05 0,05 0,05 mg 1 [ As 0.0005 0,0007 Bário 1 1 1 mg/1L Ba 0.044 0,024 Boro 0,75 0,75 0,75 mg/1LBO < 0,07 u 0,07

Câdmio 0,001 0,001 0,01 mg 1 [ Cd < 0.0005 ' 0,0005

Cobre 0,02 0,02 0,5 mg 1 L Cu < 0,004 __-----0094 0 Cromo Trivalente 0,5 0,5 0,5 mg 1 L Cr e 0,04 00 Cromo Hexavalente 0,05 0.05 0.05 mg 1 L Cr < 0,01 < 0,01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg 1 L Fe 0,67 0.16 0,07 0,99 Manganês 0,1 0,1 0,5 mg 1 L Mn 0,335 : 0,048 0,139 Mercúno 0,2 0,2 2 mg/1L Hg O 0,2 ' 0,2 Niquel 0,025 0,025 0,025 mg 1 L Ni u 0,004 n 0,004 Selênio 0,01 0,01 0.01 mg 1 [ Se n 0,0005 ' 0.0005 Zinco Total 0,18 0,18 5 mg 1 L Zn 0,05 0,05 Toxicidade crónica .Nau Tômoen Crônico IOA iT..- ALTA BAIXA_ BAIXABAX vazão m'/s 80,99 50,45 21,69 39.75 ~~iŽI~~~J Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas - UPGRH SF03 - Variável Padrão Unidade BP083 BP083 B1P083 BP083 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 91212001 6/4/2001 10/8/2001 1211012001 Hora 11:00 11:30 10:25 9:45

Tempo . Bom Bom Bom Bom Temperatura do Ar c 28,0 29.0 24,0 24,0 Temperatura da Água c 29,0 26,4 20,0 23.2 pH"inloco" 6 a9 6 a9 6a9 7,22 7,30 7,46 7,02

pH laboratóro 6 a9 6a9 6a9 7,32 7.79 - 7.58 7,22

Condutividade Elétrica , mho/cm 69,70 78,90 1 97,30 82,80 Cond. Elétrica Lab. Jmlro/cm 132,00 Turbidez 40 100 100 NTU 71.10 107.00 20,20 69.70

Cor 30 75 75 UPt 30,00 -~- 20,00

Sólidos Totais mg 1L 154,00 161.00 , 88,00i 140,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1L 50,00 80,00 73,00 86,00 Sólidos Suspensão_ mg 1L 104.00 81,00 15,00 54,00 Alcalinidade Total mg / L CaCO, 25,20 25,90 Dureza Total mg 1L CaCO, 25,80 129,00

Dureza de Cálcio .mg 1L CaCO3 19,20 20,00

Dureza de Magnésio :mg/1L CaCO3 6.60 9 00 Cloretos 250 250 250 mg 1 L Cl 3.88 4,49 5,61 12,40 Potássio gLK2.03 2,8

Sódio ___ __mg /L Na 5,67 10,60 Sulfatos 250 250 250 mg /L SO, 1,90 1 3,80

Sulfetos____0.002 0,002 0.3 mg/1L S < 0,50 ,<1 0,50

Fosfato Total 0.025 0,025 0.025 . mg 1 L P 0 06 0.04 O 05 - 0,04 Nitrogênio Orgânico mg 1L N 0,80 0,40

Nitrogénio Amoniacal _ __-1 mg 1 L N 0.20 0,10 0O10 0,20 Nitrato 10 10 10 mng/L N 1,03 0,42 12 0,18 Nitrito 1 1 1 mg 1 1N 0.006 0,007 0,004 : 0,009

Amónia não lonizável - 0.02 0,02 mg/1L NH, 2, 89E-0 3 1,45 E-03 1 33E-0 3 1,23 E-03 -- -,-1 -~~~~~~~~~~~~~~~~~...... - OD '6 > 5 >4 mg 1L 6,1 6,6 8.0 - 7.7

%0D Saturação %86,3 88.3 - 1 93,5 96,3

DBO_ 3 5 10 mg 1L < 2 2 3 < 2 DOO mg lL 29 -- 1 5

Cianetos _____-0,01 0,01 0.2 -mg / L CN e 0,01 0.01 < 0,01 ' 0,01

índice de Fenóis 1 0,0>01 0,001 0,3 mg / L C6 -H,01- 0,002 v 0,001 0,001 .0,003 óleose Graxas ~ ausentes ausentes ausentes mg/1L 3 ,<1 -

SurfadatesAriinicos- 0,5 0,5 0,5 mg 1L LAS e 0.05 0,11 -

Coldformes Totais 1000 5000 20000 NMP 1 100ml 7.000 9.000 1 350 1.100 Coldorrmes Fecais , 200 1000 4000 NMP/1100 ml 1.300 280 1 170 800 Estreptococos Totais NMP 1 1 300l1170…0

Aluminio 0,1 0,1 0,1 mg/LAI - Arsênio 0,05 0,05 0.05 mg 1 L AS 0.0008 0O0005 Bádio 1 1 1 mg lL Ba 0.049 0,025

Bouro 0,75 0,75 0.75 mg/1L B e 0,07 ' 0,07

Câdmio___ 0.001 0.001 0.01 - mg 1L Cd < 0.0050005 05 < 0,0005 0.0008 Chumbo 0.03 0.03 0.05 mg L Pb e 0,005 0.006 0,O005

Cromo Hexavalente 0.05 0,05 0,05 mg I L Cr e 0.01 e 0,01 Ferro Solúvel 0.3 0,3 5 mg 1 1 Fe 0.17 0, 12 1 0.10 0.26 Manganês 0.1 0,1 0.5 mg 1L Mn 0,346 o0038 0,162 Mercúrio ~ 0.2 0.2 2 pgl LHg C 0.2 <-t--. -- . .…… -.---- -..------,.-----..------…-2 - --- Niquel - 0,025 -0.025 0,025 mg 1L Ni < 0,004 - e< O 004

Selênio - 0,01 - 0,01 0,01 mg I L Se e 0,0005 e j0.0005 Zinco Total 0,18 0,18 5 mg 1 L Zn 0.06 0.02 O-002 0,03 Toxici.dade crónica Nao Tóxic NâOTúiimu

IQA- ~ - _ -- -- 70,9 - -- IT ~~~~~~ 1 ~~~~~~~BAIXA ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~BAIXAALTA- 3 vazão ms 104.53 59.05 25,64 46.91 L~~~I~~~Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 -

Variável Padrào Unidade BP084 BP084 í- 8P084 - BP0B4 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2

Data . 5//200 21412001 618/2001 8/10/2001 Hora 10:25 10:25 9:45 10:10

Tempo . Bom Bom Bom Chuvoso 0 Temperatura do Ar C31,0 25,0 17,0 19,0

Temperatura da Água OC 28,0 23,1 17,0 19,7 pHIn loco` 6 a9 6a9 6 a9 r6,78 6,83 6,66 6,74 pH laboratóno 6a9 6a9 6 a9 7,22 7,35 : 7,64 7,04

Condutividade Elétnca ,pmho/cm 170,20 150,50 230.20 150.20 Cond. Elétrica Lab. pmho/cm 190.00

Turbidez 40 100 100 NTU 88.59 12,90 , 22.20 20,00 Cor 30 75 75 UPI 10,00 60,00 Sólidos Totais img 1 L 123,00 109,00 134,00 124,00

Sólidos Dissolvidos 500- 500o 500 mg 1 L _ 79,00 88,00 125,00 111,00 Sólidos Suspensão mg 1L 44,00 21,00 i 9,00 13,00

Alcalinidade Total mg 1-LCaCO 3 42,10 , 76.60

Dureza Total mg/1L CaCO3 63,40 51,20

Dureza de Câlcio j .mg 1L CaCO3 ,___28,00 . 29,00

Dureza de Magnésio mg 1 L CaCO3 35,40 22,20 Cloretos 250 250 250 mng1L Cl 5,19 5.35 11,44 7,69

Potássio mg/1L K . 2,26 : 4,05

Sódio , mg/[ Na 6,60 . 16,30 Suifatos 250 250 250 mg 1 L SO, 25,60 : 1 12,60

Sultetos , 0,002 0,002 0,3 mg 1[L S < 0,50 < 0,50 ei 0.50 e 0,56 Fosfato Total 0,025 0,025 0.025 mg 1L P 0,11 0,12 1 0,55 0,08 Nitrogãnio Orgânico mg 1L N 0,50 1,00 Nitrogènio Amoniacal 1 mg 1L N : 2.00 0,30 4,30 3,70

Nitrato 10 10 10 mg I L N 0,21 , 0,20 0,24 0,51 Nitrilo 1 1 1 mg/1-N 0,046 0,6 f -, . ,2 Amônia não lonizável 0.02 0,02 mg 1 L NH, 9,89E-03 1,18E-03 7366SE03 9,28E-03 OD 6, '5 '4 mg 1L 3,4 3,5 1,42, %DD Saturação %48,2 44,7 15,7 3

DB O 3 5 10 mg /L 3 5 1 , 5 DQO mg 1L 27 1 46 ...... ----. -..-...... ---. f --- . Cianetos 0,01 0.01 0.2 mg 1 L CN < 0,01 0.01 < O 01 e 0,01

índice de Fenóis 0,001 0,001 0,3 ,mg 1L C5H,OH 0,04 0,001 0,006 0.003 .- . ---.- … ..-...... l~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.... óleos e Grasas ausentes, ausentes., ausentes mg 1L 2 1 Surtactantes Adôónicos 0,5 . 0,5 0.5 mg/1L LAS < 0.05 0,17 1,70,28 Coldormes Totais 1 1000 5000 20000 NMP /100 ml1 24.000 17.000 e 180 000 11.000 Colitormes Fecais 200 1000 4000 :NMP 1 100 ml 13.000 11.000 e 160.000 11.000 Estreptococos Totais NMP/ 100 ml 5.000 30.000 Aluminio 01 0,1 0,1 mg 1[ AI Arsênio 0,05 0,05 0,05 mg 1 L As 0,0006 0,0024 Bârio 1 1 1 mg 1L Ba 0.096 0.067 0,123 0,110 Boro 0,75 0,75 0.75 mg 1L1B < 0,07 e 0 07 Câdmio 0O001 0.001 0.01 mg / L Cd < 0,0005 e< 0,0005 e O0005 < 0,0005 Chumbo ~~~~ ~~~~~0,03 ~~~~0,03 0,05 mg 1 L Pb e 0,005 e< 0.005 < 0,005 e 0.005 Cobre 0.02 0.02 0,5 mg 1 L Cu e 0,004 < 0.004 < 0.004 0.005 Cromo Trivalente 0,5 0,5 0,5 mg 1L Cr e 0.04 e 0,04 < 0,04 e 0,04 Cromo Hexavalente O 05 0,05 0,05 mg 1 L Cr e 0,01 e< 0,01 e O 01 e 0,01 Ferro Solúvel 0,3 0,3 5 mg 11 Fe 0.44 0,26 0,52 0.97 Manganês 01 0,1 0.5 : mg 1 L Mn 9,824 3,636 5,125 Mercúrio 0,2 0.2 2 pg / L Hg e 0.2 e 0.2 Niquel 0,025 0.025 0,025 mg 1 L Ni e 0,004 e< 0,004 e 0,004 e 0,004 Selênio 0,01 0,01 0,01 mgí [LSe e 0.0005 e< 0.0005 e 0.0005 e 0,0005 Zinco Total 0,18 0,18 5 mg 1L Zn 0,17 0,03 0,02 e 0.02

IDA ,22 2. .- IT 1.ALTA BAIXA ALTA ALTA 3 Vazão mIs 2,51 3,46 0,46 : 1.58 [~~~~]~~Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas -UPGRH SF03 - Variável Padrào Unidade BP086 BPOSO BP0SO B1PO86 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 612/2001 314/2001 7/8/2001 9/10/2001 Hora 14:35 13:45 13:45 14 45 Tempo Bom Bom Bom Chuvoso Temperatura do Ar c 34,0 30,0 26,0 21,0 Temperatura da Água c 29,0 25,9 19.0 22,3 pHIn loco` 6 a9 6 a9 6 a9 7.24 7.36 7,716 7,22 pH laboratório 6a9 66a9 6a9 . 7.51 7,87 : 7.71 7,73

Conidutividade Elétrica . ~ _ _ pmho/cm ' 206,20 240,90 152,50 . 421,70 Cond Elêtrica [ah ljmho/cm 4410

Tridez 40 100 100 NTU 106,00 11,10 6,46 , 57.20

Cor 30 75 75 UPt 5,00 . 30,00 Sólidos Totais mg I L 145.00 158,00 102,00 293,00 Sólidos Dissolvdos 500 500 500 mg 1 L 99,00 151,00 99,00 256,00 Sólidos Suspensão mg 1 L 46,00 7.00 3,00 37,00

Alcalinidade Total___ 1mg / L CaCO3 50.30 37,30

Dureza Total i mg / L CaCO3 52,40 43,00

Dureza de Cálcio mg / L CaCO3 42.90 33,60 Dureza de Magnésio mg 1L CaCO, 9,50 9,40

Cloretos 250 1 250 250 mg/L- Cl 13.65 20,71 .11,10 .52.19 Potâssio mg /L K 3,35 3,07

Sódio img /L Na .21.22 16,10 Sulfatos 250 250 250 mg /L SO. 11,30 7,30...... Sulfetos 0,002 0.002 0,3 , ~~~mg/LS ri 0,50 , i 0.50 Fosfato Total 0,025 10.025 0 025 i mg I L P 0.04 0,04 0.01 00 Nitrogênio, Orgânico i_ mg /L N 0,70 0,40 Nitrogénio Amnaal.m.LN010 << 0,10 0,20

Amoniacal 10 10 m i 01 .0 Nitrato 10 10 10 m~~~~~~~rrg/L N 1,20 2,29 i 0,48 0.81 Nitrilo 1 1 1 1 mg /L N 0,129 0,106 1 0054 0,040 Amônia não lonizável 1 0.02 -. 0,02 , mg / L NH, 1,51E-03 1.61E 03 6,25E-0,4 1,82E-03 OD '6 '5 4 mg 1L 6,9 6,2 86 7,8

%OD Saturação % 97,8 82 3 i 98,6 96,0

DB0 3 5 10 mg /L 2 2 1 2 2 DOO m/

Cianetos , ,1 0,01 0,2 img/ LCN

Surtactantes Aniõnicos 1 0,5 0.5 0,5 mg 1L LAS < 0,05 0Qos Coliformes Totais 1000 5000 20000 1NMP /100 ml 2.400 24.000 2.200 30.000

Colitormes Fecais 1; 200 1 1000 4000 NMP / 100 ml 1.100 8.000 . 1.700 13.000 Estreptococos Totais NMP / 100 ml 5.000 i1100 Aluminio 0,1 0,1 0,1 mg/1 AI

Arsénio 0,05 0,05 0,05 mg I L As

Bârio 1 1 1 1 gL a , 068. 0,048

Boro 0,75 0,75 0.75 mg / LB 0.07 r 0,07

Cádmio 0,001 0,001 0.01 mg / [ Cd

Chumbo 0,03 0,03 0,05 mg 1 L Pb ri 0,005 ri 0,005 i 0,005 ri 0,005

Cobre 0,02 . 0,02 0,5 ng/1L Cu ri 0,004 i 0,004 Cromo Trivalente 0.5 0,5 0,5 mg 1 L Cr

Cromo Hesavalenle 0,05 0,05 0,05 mg / L Cr

Mercúrio 0,2 0,2 2 , pgILHg

Niquel 0,025 0.025 0,025 mg I L Ni ri 0,004 ri 004

Selênio 0,01 0.01 0,01 mg / [ Se ri 0.0005 i 0,0005

Zinco Total 0,18 0,18 5 , mg 1 1Zn 0,16 i 0.02 Tosícídadecrêrrica lOA IT ALTA BIAALTA ALTA

Vazão . - m'/s liŽil ~~~~Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas - -UPGRH SF03 -- variável Padrão Unidade BP088 8P080 p8 BPB88 Classe Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 7/2/2001 4/4/2001 8/8/2001 10110/2001 Hora .8:45 9:30 9:20 9:00 Tempo Chuvoso Bom Bom Nublado Temperatura do Ar c 24.0 25,0 18.0 22,0 Temperatura da Água C 26.0 26,1 20.0 21,9 pH `inlloco` 6a9 6 a9 6a9 6,91 11,20 7,84 5,13

pH laboratório 6a9 6a9 6a9 -7,13 11,34 - 7,97 5,36 ...... -....- ...... -.....-.- ~ Condutividade Elétrica wmho/cm 127.60 675,80 171.40 175,40 Cond. Elétrica Lab. imho/cm 192,00 Turbídez 40 100 100 NTU 74.70 287,00 i 6,50 25,60

Cor 30 75 75 UPI 5,00 , 25.00 Sólidos Totais mg/1L 114.00 404.00 200.00 156.00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1 L 61,00 208,00 106.00 132,00 Sólidos Suspensão _mg/1L .. 53,00 196,00 94,00 24,00 Alcalinidade Total img 1 L CaCI% 41.80 : 53.50 Dureza Total mg /1- CaCO3 46,90 61,30 Dureza de Cálcio Mg 1 L CaCO3 35,00 .52,70 'Dureza de Magnésio img 1 L CaCO3 11,90 : 8,60 Cloretos 250 250 250 mg 1L Cl 7,94 9.62 15,13 12,59

Potássio mg/1L K 4,08 . 4,43

Sódio rng 1 Na 7.49 ______Sulfatos 25025 20 [ mo 1 LSO, 5.0-

Sulfetos 0,002 0,002 0,3 mg/LS < 0.50 ri 0.50 i1 0.50 ri 0,50 Fosfato Total 0,025 0,025 . 0.025 j mg 1 L P 0.03 0,04 0030,06

Ntrogènio Orgânico mg 1 L N 0,20 . 0.80

Nitrogènio Amoniacal -1 mg 1 L N 0,10 ri 0,10

%OD Saturação %87,6 94,6 92,6 91.5 DBOO3 5 . 10 mg 1L ri 28 ! 2 ri 2 ______.1-~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ DOO i mg 1L 13 30

Cianetos 0,01 1 0,01 0.2 : mg/1L CN -_i 0,01

Óleos e Graxas ausertes ausentes ausentes mg 1L

CoiomsTotais- _1000 ~_500_0 200000 -N-MP 100m <1 2

Boro 0,75 0,75 0.75 , mg 1 L O

Chumbo 0,03 0,03 0.05 mg 1 L Pb

Cromo Trivalente 0,5 0,5 0,5 1 mg /1- Cr

Cromo Hesavalente 0.05 0,05 0,05 mg 1L Cr ri 0,01

Ferro Solúvel , 0,3 0,3 5 mg 1 L Fe 0,06

Mercúrio 0.2 0,2 2 pg/1L Hg ri 0.2 r 0,2

Niquel 0.025 0,025 0,025 . mg 1L Ni

Selênio 0,01 0,01 0,01 mgo'L Se

IQA ,79.8 43 80.8 72,8 IT BAIXA ATA 1 . - .~~~~~~~...... 3 Vazão m/s Resultados das Análises Físico-químicas e Bacteriológicas - UPGRH SF03 - Vargável Padrão Unldade 8P090 BP090 Bpo9o BPO9o Classe Classei1 Classe 2 Classe 3 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2 Data 7/22001 514/2001 9/8/2001 11/10/2001 Hora 13:40 10:00 9:25 9:45 Tempo Bom Nublado Bom Nublado 0 Temperatura do Ar c 31,0 27,0 23,0 25,0 Temperatura da Água ~c 30,0 25,1 19,0 22,6 pHinoc"6 a9 6 a9 6a9 7,00 6,83 : 6,72 6.52 pH laboratório 6 a9 6 a9 6 a9 7.24 7,56 7.66 6,73 Condutivdade Elétrica ___pmho/cm 84,00 08089,20 .89.10 Cond. Elétrica Lab. pmhllOcm 92,00 Turbidez 40 100 100 . NTU 88.80 53,60 37,20 163,00 Cor 30 - 75 75 . UPt 66,00 60,00 Sólidos Totais . ,mg 1L 140.00 122,00 113,00 152,00 Sólidos Dissolvidos 500 500 500 mg 1L 75,00 99,00 97.00 .116,00 Sólidos Suspensão mg 1L 65,GO 23,00 16,00 36,00 Alcalinidade Total .mg 1-LCaCO 3 36,00 36,10 Dureza Total img 1 L CaCO3 25,40 33,10 Dureza de Cálcio - :mg/1L CaCO3 15,90 19,50 Dureza de Magnésio :mg 1 L CaCO3 9,50 : 1 13,60 Cloretos 250 250 250 mrg1L Cl 2,44 1,91 2,54 3,53 Potâssio mg/L K . 2.66 , 2,32 Sódio ______- mg/1L Na 8,43 10,40 SuSfatos 250 250 250 mg/1L SO, 1,20 1.00 - Su8fetos 0,002 0,002 0,3 mg/LS . x 0.50 0.56 Fosfato Total 0,025 0,025 0,025 mg /1 P 0,03 0,04 0,01 0,09 Nitrogênio Orgânico . mg 1 L N 0,10 , 0,30 Nitrogênio Amoniacal ___1 mg 1 L N < 0,10 o010 < 0,10 . 0,10 Nitrato 10 10 10 , mg /1LN 0,37 0,34 , 0.48 0.23 Nitrilo 1 ' 1 1 mg 1L N 0,017 0,007 0,004 0,025 Amônia não lonizável 0,02 0,02 mg/1L NH, 9,38E-04 4,541E-04 2,28E-04 11,86E-04 OD ~6 s 54 mg lL 6,1 5,8 1 6,8 6,2 %OD Saturação % 8 8,3 75,7 76,0 76,7 090 3 5 10o mg 1L 2 2 2 2 DOO mgL . 910 Cianetos 0,01 0,01 0,2 mg l L CN < 0,01 < 0,01 índice de Fenóis 0,001 0,001 0,3 mg 1 L C^01-H 0,002 0,002 óleos e Graxas i aausentesusne ausentes mg 1 L s 1 1 Surfataantes Aniônicos 0.5 0,5 0,5 mg 1 L LAS 0,05 < 00 ,6 e 00 Coldformes Totais 1000 5000 20000 NMP /100 ml 17,000 800 70 800 Coliformes Fecais 200 - 1000 4000 NMP /100 ml 700 220 7 0 Estreptococos Totais - NMP /100 ml 1.300 30

Alumninio ___,- 0,1 0,1 0,1 mg/1L A] ______Arsénio 0,05 1 0,05 0,05 mg 1 L As < 0,0003 < 0,0003 Bâáio 1 1 1 mng/l. Ba .. 0,074 _ _- - 0,061 Boro 0.75 0,75 0,75 mg/1L O 0,07 ' 0,07 Cádmio ___ - 0,001 0,001 0,01 mg 1L Cd e 0,0005

9,5: Valores em vermelho indicam resultados não conformes em 20% do padrão de classe

IQA: Excelente 90o IQA= 100

Bom 70 QlCA=90

50 e lQA=70

i

Muito Rui O e IQA= 25

CT: Baixa Concentração= 1,2. P

1,2 .P < Concentração= 2. P

Alta Concentração > 2 P

P = Limite de classe definido na Deliberação Normativa COPAM No 10186

Vazão: Inferida por método de regionalização. i

i

3 1 Melhor com voc x'

Anexo IV Dossiê COPASA Melhor comc'vc você

Anexo V Análise econômica Comparativa das Alternativas à eliminação dos problemas causados por enchentes no riacho das Areias e Rio Betim Sumário

Caracterização da Concessionária ...... 2 A empresa ...... 2 Atuação da COPASA em Programas Sociais ...... 5 Quadro Geral dos Programas ...... 8 Investimentos Realizados ...... 10 7 - Resultados do Exercício ...... 11 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS - 2003/2006 ...... 14 Principaís metas ...... 14 Quadro demonstrativo das fontes de recursos ...... 15 Quadro demonstrativo das aplicações ...... 16 Situação da Concessão em Betim ...... 17 Caracterização da COPASA Betim ...... 18 Termo de ajustamento de Conduta: ...... 19 Componente Esgotamento Sanitário

Caracterização da Concessionária

COPASA

A empresa Até o ano de 1963, Minas Gerais não tinha uma política de saneamento. As condições dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário estavam longe do ideal. Foi nessa época, com a finalidade de definir e executar essa política, que o Governo do Estado criou a Companhia Mineira de Água e Esgotos - COMAG. Em 1971, mais um importante passo foi dado nessa história: o Governo Federal criou o Plano Nacional de Saneamento - PLANASA. Esse plano definia metas a serem alcançadas pelo País na área de saneamento, destinando, inclusive, recursos financeiros para a implantação dessa política. O Departamento Municipal de Águas e Esgoto - DEMAE, que na época cuidava do saneamento em Belo Horizonte, aderiu à COMAG, beneficiando-se dos recursos federais a serem repassados através do PLANASA. Com a adesão do DEMAE e as modificações introduzidas pelo PLANASA, além do incremento do suporte técnico-financeiro ao trabalho desenvolvido pelas empresas estaduais de saneamento, a COMAG teve um grande impulso. A partir daí, a empresa passaria por uma série de modificações de forma a ajustar-se aos novos tempos. Sua denominação foi, inclusive, alterada para Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG , através da Lei 6.475, de 14 de novembro de 1974.

Visão de Futuro Ser a melhor empresa de saneamento do Brasil. Negócio Prover soluções em saneamento. A Missão Ser provedora de soluções em saneamento mediante a cooperação técnica e a prestação de serviços públicos de água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem urbana, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, das condições ambientais e do desenvolvimento econômico-social. Objetivos Estratégicos Manter elevado o nível de satisfação dos clientes;

2 • Assegurar a qualidade de seus produtos e serviços; • Expandir a cobertura dos serviços prestados; • Atuar de forma a preservar o meio ambiente e os recursos; Influenciar as decisões de fóruns do setor de saneamento; • Renovar as concessões vincendas; • Diversificar seus produtos e serviços; . Buscar o permanente desenvolvimento organizacional, tecnológico e de recursos humanos; • Obter o reconhecimento nacional e internacional como empresa pública estadual de excelência; • Garantir o equilíbrio econômico-financeiro da empresa.

Abastecimento de Água Tratada A água tratada é um produto industrial que exige altos investimentos para a sua produção, reservação, distribuição e controle de qualidade. Para garantir sua quantidade e qualidade dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde - OMS, a COPASA exerce um rigoroso controle e investe em programas de preservação dos mananciais de onde a água é retirada para abastecimento público. O quadro a seguir registra os indicadores do atendimento da companhia, no Estado, no que diz respeito ao abastecimento de água.

maio de 2003

Localidades com Concessões (*)773

Localidades Operadas (*) 652

População Abastecida (habitantes) 10.500.379

Unidades Abastecidas (Economias) 3.430.891

Extensão de Redes (Km) 34.830

(*)Inclui sedes e vilas

3 maio de 2003

Localidades com Concessões () 164

Localidades Operadas (*) 70 População Atendida (hab.) j 4.883.707 Unidades Atendidas (Economias) 1.624.445

Extensão de Redes (Km) 10.120

(*) Inclui sedes e vilas

Indicadores da Empresa Manter o padrão de qualidade na prestação de um serviço eficiente, ágil e competitivo é o desafio da COPASA. Nos quadros abaixo, temos uma geral das informações operacionais, financeiras e contábeis que mostram, mensalmente, o desempenho da empresa. Indicadores Operacionais - janeiro/2003 no de empregados 10.075 Ligações/empregado 378,58 Economias/empregado 494,71 Volume Produzido (água)(1) |[ 68.546.658 m3 Volume Faturado(1) Água 51.155.108 m 3 Esgoto 24.208.503 m3 Total 75.363.611 m 3 Perda Faturada (1) 25,40% Índice de Hidrometração 99,83 %

(1) média mensal dos últimos 12 meses

Indicadores Financeiros - janeiro/2003 Faturamento (1) I 72.802 (R$ 1.000,00) _ _ _ _ _

4 Tarifa Média (1) 0,9660 (R$1M 3) 096

(1) = média mensal dos últimos 12 meses - Água + Esgoto

Indicadores Contábeis - novembro/2002 (R$ 1.000,00) Ativo Imobilizado 2.212.975 Exigível Total (1) 1.234.255 Patrimônio Líquido 1.299.876 Receita Operacional 78.547 l Despesa Operacional (2) l 72.493 (1) passivo circulante + exigível a longo prazo (2) custo dos serviços prestados + despesas adm., com. e financeira

Atuação da COPASA em Programas Sociais Minas Gerais do ponto de vista físico - quantitativo é o estado brasileiro com o maior número de municípios. São hoje, 853 municípios e pode-se computar entre distritos, vilas e povoados a existência de cerca de 4684 localidades com população entre 100 e 2000 habitantes, além daquelas com mais de 2000 habitantes. A COPASA , com 26 anos de atividade, tem a concessão de 597 sistemas de abastecimento de água, em sedes municipais e distritos e, 61 sistemas de esgotamento sanitários. A partir da década de 80, as pequenas sedes municipais e aglomerados rurais, não beneficiados diretamente pelos sistemas operados pela empresa, vêm sendo atendidos, através da captação de recursos externos (2.787 localidades), efetivados por convênios e contratos, visando melhorar a qualidade de vida das populações que apresentam baixo nível de serviços básicos, alta incidência de doenças de veiculação hídrica e, características próprias, a nível do modo de vida, cultura, renda e saúde. Os serviços de saneamento implantados, nestas localidades, são gerenciados pelos municípios, através das Prefeituras ou comunidades representadas por Associações, Cooperativas ou Conselhos . Os primeiros programas, desenvolvidos pela COPASA na década de 80, visavam fornecer água potável para consumo humano através de sistemas de abastecimento simplificados, na Região Mineira do Nordeste e Vale do . No final da década de 80 e início de 90, através dos programas, Piloto do Programa Nacional de Saneamento Rural - PPNSR e do Programa Parceria, além da implantação de sistemas completos de abastecimento de água, a COPASA promove melhorias sanitárias nos pequenos municípios e comunidades rurais e desenvolve

5 ações participativas a nível comunitário, em todo o estado. Os municípios passam a ter maior participação nos programas de saneamento e a COPASA, desenvolve tecnologia alternativa em ferrocimento para construção de Estações de Tratamento de Água - ETA e Reservatórios, além de implantar, quando viável, o Tratamento Biológico do Esgoto. No final da década de 90, novas tecnologias são utilizadas visando dar respostas aos problemas e dificuldades encontradas para o saneamento básico de municípios e localidades rurais. São implantados 174 sistemas de abastecimento de água com energia solar fotovoltáica ou substituição de compressor ( air- lift) em localidades distantes da rede de energia elétrica convencional. São utilizados na recuperação de 15 sistemas, a dessalinização por osmose reversa, visando melhorar a qualidade da água captada em poços profundos, através da correção das quantidades de sais minerais existentes, principalmente excesso de cioreto e dureza total, tornando a água apropriada para consumo humano, empregando recursos no valor de 927 mil reais provenientes do PASS /97. São utilizadas diferentes tecnologias no tratamento de esgoto como: lagoas, reatores e filtros anaeróbios e disposição no solo. A tecnologia do ferrocimento, usada amplamente, na construção de Estações de Tratamento de Água - ETA e Reservatórios, passa a ser utilizada na construção de Reatores e Filtros Anaeróbios, para tratamento primário de esgotos domésticos de cidades de pequeno e médio porte. Trata-se de tecnologia de baixo custo com bom desempenho estrutural e hidráulico - sanitário; facilidade de reparos e excelente impermeabilidade. Utiliza materiais simples como ferro de construção ou telas eletro soldadas, tela tipo viveiro, cimento, areia lavada e água. Na segunda metade da década de 90, 44 localidades, são beneficiadas com 132 pequenas barragens, visando a perenização de alguns rios e o enfrentamento de longos períodos de estiagem, no Vale do Jequitinhonha, Vale do Mucuri e Norte de Minas. Através do Programa de Ação Social - PASS e Habitar Brasil 1996/1997/1998, componentes do programa Comunidade Solidária, a COPASA viabiliza, na Região Norte do Estado, Vale do Jequitinhonha e Mucuri, com recursos na ordem de 25 milhões de reais, a fundo perdido, provenientes do Orçamento Geral da União - OGU, a implantação de projetos de saneamento básico ( água, esgoto e lixo ) em 48 municípios, beneficiando 42 sedes e 116 localidades rurais . Na área de esgotamento sanitário, estão sendo executados, 29 sistemas dinâmicos e 67 sistemas estáticos, este último beneficiando 3434 famílias com unidades sanitárias. O programa prevê a construção de 34 Estações de Tratamento de Esgoto - ETE sendo que, 18 encontram-se em fase de operação, situadas em 16 sedes municipais e 2 localidades rurais.

6 Usinas de Reciclagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos - URC's estão sendo construídas em 29 municípios. Sedes e distritos com recentes concessões da COPASA, estão incluídos nos projetos de saneamento básicos do Programa de Ação Social, sendo 33 sistemas de água e 14 sistemas de esgotamento sanitário dinâmicos. A COPASA durante 15 anos de atuação junto às comunidades rurais e municípios de pequeno e médio porte, acumula também experiência na promoção de processos educacionais com vistas às ações de saneamento englobando saúde e meio ambiente. Através de parcerias, desenvolve trabalhos de cunho participativo e informativo, objetivando o compromisso das comunidades atendidas para gerir os sistemas e promover a saúde do cidadão. A seguir, quadros demonstrativos dos programas sociais desenvolvidos pela COPASA.

7 Quadro Geral dos Programas

Programas Período N0 Localidades Faixa das N° Habitantes Recurso Fonte Recurso comunidades USSMil Habitantes

MG II 1985/88 | 105 de 200 a 3000 50.214 4.000,00 Banco Mundial 1 Gov. Estado

PAPP MG| 1985190 | 79 de 50 a 300 22.120 3.800,00 Banco Mundial Programa de Apoio ao Gov. Estado Pequeno Produtor Rural

PMS | 1987189 34 de 200 a 2500 34.644 1.100,00 União Prog. De Melhoria Gov. Estado Habitacional e Saneamento Básico [ i Programa de 1987/89 1 215 de 50a 300 53.750 2.900,00 União Emergência 1 Gov. Estado

PAPP MG 1988/89 1 263 até 7 hab. por 1.841 620,00 União Projeto Padre Cícero famllia Gov. Estado 2110 ã eataa ~ 30 10 Programa Novo 1989/90 U-21ao Jequitinhonha 1 0Gv. Estado

PPNSR o 1988/94 136 de200 a 5000 177.637 19.500,00 BancoMundial Piloto do Programa União Nacional de Saneamento Gov. Estado Rural 1 Município 1 Comunidade

Parceria r ,1994/95 | 32 de 200 a 5000 43.328 1.320,00 Gov. Estado Município

PROHIDRO:

Perf. Insi. Poços 1995196 21 de50a2000 4.400 217,94 União Gov. Estado

RecuperaçãoPoços 1996 176 de50a2000 19.635 675,53

Adularas e Barragens 1996 12 Não Levantada i Não Levantada 4.154,75

Combate aos Eledos da 1998199 34 Não Levantada Não Levantada 159,69 Seca

Total PROHIDRO 1995/99 243 - | 5.207;91

8 SETOP 1992 . 230 Não Levantada Não Levantada 0,77 Banco Mundial 1995 343 5.010,89 Gov. Estado 1998 55 588,19

ENERGIA SOLAR:

______------r------______

Emergncia/PEAA 1996/98 I 3.188 casas 15 940 2.273,40 Unlao 77 escolas 3.330 alunos Gov.Esbado

______-- ______----- ,-- r- ______--______---|______- Prohldro 1998 ! 1o 236 casas 1.180 153,43 01 escolas 301 alunos

Papp i 03 1998 405 59,15 B8casas 03 escolas 105 alunos

i ______------r______- ~ ~~~ __ ;______r

Prodeem 1998 i 13 424 casas 2.120 108,60 12 escolas 634 alunos

Sec Educação 1998 37 1.01 ocasasi | 5.050 349,51 37 escolas 916 alunos

r------______Tolal EnergiaSolar 1996198 J 174 4.939 casas 24.695 2.944.09 Energia 19968 i 130escolas 5.015alunos

1 VALE DO RIO DOCE 1996 97 36 | de50a2.000 42.700 927,39 Cia Vale do Rio Doce

í PEQUENAS 1996/98 44 Não Levantada Não Levantada 5.687,20 Gov. Estado BARRAGENS (132 bar.) ______PMC .~~~~~~1997/98 53 deSOa2.300 .- 15.254 2.024,99 - .Gov. Estado. . _-_ ; t Município ______1 |______Comunidade

INCRA/RURAL MINAS 1998/99 11 de 50 a 2.500 4.745 388,30 j União ______~ ___ ...... ____ _._ I__ ....i Gov._ Estado PAI 1996/00 | 110 de100a2.000 Não levantada 677,49 COPASA Municípios

PASS-HAB. BRASIL 1996/98 158 de 200 a28.000 339.547 20.702,14 União l , ~~~~~~~~~~~~~~Gov.Estado

PEAA 1998 445 de 100 a 2.000 13.800 5.359,16 Gov. Estado ____ ...__. ___.___.. ___ -__ -__9Gov.Estado 9 Investimentos Realizados

O setor de saneamento básico vivencia atualmente um contexto de escassez de recursos para novos financiamentos. Isso refletiu na atuação das Companhias Estaduais em todo o Brasil, e Minas Gerais não fugiu à regra.

Para atender as necessidades de investimentos em 2002, a COPASA contou basicamente com recursos próprios, também restringidos pela contenção tarifária e pelo aumento dos custos.

Só no final de 2001 que a Caixa Econômica Federal voltou a liberar recursos do FGTS para novos investimentos. A COPASA obteve R$ 42,3 milhões para serem aplicados em obras de ampliação de sistemas de água e esgoto.

Em 2002 cerca de 30% dos recursos aplicados pela empresa foram destinados à implantação, ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água.

A empresa deu também atenção especial à minimização do passivo ambiental existente com foco nas ações voltadas ao tratamento dos esgotos coletados. Com efeito os investimentos em esgotamento sanitário totalizaram R$ 129,4 milhões, correspondendo 57% do total investido.

Com a conclusão da 2a etapa (tratamento secundário) da Estação de Tratamento de Esgotos do Ribeirão Arrudas na Região Metropolitana de Belo Horizonte em dezembro de 2002, serão removidos cerca de 95% da matéria orgânica e dos resíduos sólidos presentes no esgoto coletado de Belo Horizonte e Contagem. Além do Rio das Velhas, outro grande beneficiário da ETE Arrudas é o Rio São Francisco, de cuja bacia hidrográfica o primeiro faz parte.

Completando o projeto de saneamento ambiental da RMBH, tiveram início em abril de 2002, na região do Ribeiro de Abreu as obras da la etapa (tratamento primário) da Estação de Tratamento de Esgoto do Ribeirão do Onça. A exemplo da ETE Arrudas, ela também vai tratar os esgotos gerados em Belo Horizonte e Contagem. Nesse caso, os investimentos totalizarão R$ 38 milhões com recursos do FGTS e recursos próprios da COPASA. Já ao final da sua 1aetapa, a nova ETE estará em condições de tratar uma vazão equivalente a 2000 litros de esgotos por segundo, beneficiando uma população de cerca de 1 milhão de pessoas.

Numa operação envolvendo o Governo do Estado, Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e COPASA, foi iniciada e concluída em 2002, a construção do sistema de flotação das águas dos córregos Ressaca e Sarandi, que permitirá que sejam tratadas, antes de lançadas na Lagoa da Pampulha. O empreendimento, no qual a COPASA investiu R$ 8 milhões, faz parte do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha - PROPAM, cujo objetivo é combater as causas da degradação da lagoa e recuperar seu ecossistema.

10 Outras Bacias Hidrográficas em várias regiões do Estado também estão sendo beneficiadas com a operação das estações de tratamento de esgotos como é o caso, por exemplo, de Varginha, e Conselheiro Lafaiete.

Tais empreendimentos refletiram no aumento do volume de esgoto tratado, que atingiu em 2002, 56,1 milhões de m3/mês, representando um índice de tratamento de 27,7%. Ainda em relação aos investimentos com foco no meio ambiente, destacam-se os programas de preservação e recuperação de mananciais, bem como os de pesquisa e monitoramento de recursos hídricos, visando garantir a qualidade e quantidade de água necessária ao adequado atendimento à população.

A empresa tem consolidado também um programa de educação ambiental - "Projeto Chuá", com visitas de escolares às estações de tratamento de água, o qual contribui para um estreitamento do relacionamento da empresa com as comunidades e para a sensibilização da importância de se preservar o meio ambiente. Em 2002, o programa envolveu visitas com mais de 67 mil alunos de cerca de 70 cidades do interior do Estado e de 13,4 mil alunos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

7- Resultados do Exercício

O resultado do exercício do ano de 2002, foi comprometido, principalmente, pela correção dos saldos de contratos de financiamentos, face a desvalorização da moeda (Real). O impacto do valor da variação cambial sobre o resultado do ano de 2002 pode ser observado pelo comportamento desta nos últimos três anos, sendo R$ 17,4 milhões em 2000, R$ 38,5 milhões em 2001 e R$ 116,4 milhões em 2002, representando um crescimento de 568% no período.

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ITENS 2002 2001 2000 Receita operacional líquida 877.581,00 100,00% 817.339 100,00% 739.156,00 100,00% Custos dos serviços prestados (466.087,00) -53,10% (418.035) -51,40°% (436.893,00) -59.10%O Despesas comerciais (84.583,00) -9,60% (87.240) -10,70% (82.489,00) -11,20% Despesas administrativas (214.306,00) -24,40% (189.310) -23,20% (144.386,00) -19,50%o Outras rec (desp) operacionais 7.612,00 0,80% (4.056) -0,50% Despesas financeiras líquidas (64.756,00) -7.40% (63.845) -7.80% (74.377,00) -10.00% Lucro oper antes variações monet 55.461,00 6,30% 54.853 6,70% 1.011,00 0,10% Variações monetárias/cambiais (143.849,00) -16,40% (52.378) -6.40% (27.079,00) -3,70% Lucro (Prejuízo) operacional (88.388,00) -10,10% 2.475 0,30% (26.068,00) 3,50% Despesas não operac líquidas (1.562,00) -0,20% (1.434) -0.20% (2.078,00) -0,30% Resultado antes Tributação (89.950,00) -10,30% 1.041 0,10% (28.146,00) -3,80% Provisão de IRlCSLL - - (8.226) -1.00% (700,00) 0o01% Prejuízo líquido do exercício (89.950,00) -10,20% (7.185) -0,90% (28.846,00) -3,90%

1 1 7.1 - Receitas e Custos

O valor da receita operacional líquida realizada em 2002, representou um acréscimo de 18,7% em relação ao valor de 2000. Esse aumento reflete, basicamente, a expansão no atendimento a novos usuários e um reajuste tarifário ocorrido em fevereiro de 2001. Os custos dos serviços prestados, as despesas comerciais, administrativas e financeiras (excluídas as variações monetárias) totalizaram R$ 829,7 milhões em 2002, R$ 758,4 milhões em 2001 e R$ 738,1 milhões em 2000, representando a participação destes valores em relação à receita operacional líquida os percentuais de 94,5%, 92,7% e 99,8%, respectivamente.

7.2 - Geração de Recursos

No exercício de 2002, os recursos gerados pela empresa (LAJIDA - Lucro antes dos juros, dos impostos, da depreciação e da amortização) atingiram R$ 284,8 milhões, com crescimento de 9,2% em relação ao resultado de 2000 (R$ 260,4 milhões).

Porém, a margem LAJIDA caiu de 35,2% em 2000, para 32,4% em 2002, uma vez que a empresa não pratica reajuste tarifário desde março de 2001, enquanto que seu custeio foi reajustado pelas altas de preços de materiais, mão-de-obra, serviços e outros insumos.

Demonstrativo da Geração de Recursos

2002 2001 2000 Receita Operacional Líquida 877.581 817.339 739.156 (- ) Custos dos serviços prestados (466.087) (418.035) (436.893) (-) Despesas comerciais (84.583) (87.240) (82.489) (-) Despesas administrativas (214.306) (189.310) (144.389) (+/-) Outras receitas (despesas) operacionais 7.612 (4.056) Resultado 120.217 118.698 75.385 (+ ) Depreciações e Amortizações 164.597 138.833 185.040 (= ) Recursos gerados 284.814 257.531 260.425 Margem em relação à receita operac líquida 32,4% 31,5% 35,2%

8 - Composição do Passivo Em 2002, o grau de endividamento total, que reflete a utilização de recursos de terceiros e de capital próprio na gestão dos negócios, foi de 48,2%, apresentando elevação em comparação aos anos anteriores que foi 42,9% em 2001 e 42,4% em 2000.

12 A participação dos financiamentos e empréstimos no total do passivo, 35,6%, também apresentou elevação em relação aos dois últimos anos. Essa participação foi de 30,9% em 2001 e 34,4% em 2000. Esse crescimento não se deve à captação de recursos, mas sim aos reajustes dos saldos de financiamentos indexados ao dólar americano, cujos montantes em relação ao total dos financiamentos de curto e longo prazo, representou 35,15% em 2002, 30,25% em 2001 e 24,03% em 2000.

COMPOSIÇÃO DO PASSIVO

Itens 2002 2001 2000 R$mil % R$ mil % R$mil % 1-Financiam de curto prazo 136.799 5,4 57.684 2,4 98.458 4,1 2-Outros passivos circulantes 204.275 8,0 167.733 6,9 160.624 6,6 3-Financiam de longo prazo 768.962 30,3 697.870 28,5 734.296 30,3 4-Outros passivos longo prazo 115.658 4,5 125.708 5,1 34.543 1,4 5-Total do exigível (1+2+3+4) 1.225.694 48,2 1.048.995 42,9 1.027.921 42,4 6-Patrimônio líquido 1.319.708 51,8 1.396.396 57,1 1.394.361 57,6 Total do passivo (5+6) 2.545.402 100 2.445.391 100 2.422.282 100

13 PROGRAMA DE INVESTIMENTOS - 2003/2006

Principais metas

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE AGUA INDICADOR META ACRÉSCIMO ITEM ATUAL (2006) QUANTIDADE %

______(2 0 0 2 ) ______Cobertura nas localidades operadas 97,70% 100,00% 2,3 2,35 Cobertura nas localidades com concessão 95,00% 100,00% 5 5,26 População atendida (em 1.000 habitantes) 10.37411 2.405 2.031 19,58 Economias residenciais (em 1.000 unid.) 3.007 3.591 583 19,39

SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO INDICADOR META ACRÉSCIMO ITEM ATUAL (2006) QUANTIDADE %

______(2 0 0 2 ) Cobertura nas localidades operadas 81,60% 95,00% 13,5 16,5 Cobertura nas localidades com concessão 71,80% 95,00% 23,2 32,3 População atendida (em 1.000 habitantes) 4.773 7.074 2.301 48,21 Economias residenciais (em 1.000 unid.) 1.390 2.019 629 45,26 índice de tratamento de esgoto (*) 27,70% 55,40% 27,7 100 Volume tratado de esgoto (1.000 mJ) 56.102 159.228 103.127 183,82 (*) Volume tratado em relação ao volume coletado.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

* Aplicação de R$ 47 milhões na elaboração de estudos e projetos.

PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS

* Aplicação de R$ 47 milhões no programa, incluindo hidrometração. * Reduzir a perda faturada de 25,4% em 2002 para 20% em 2006.

TOTAL DE INVESTIMENTOS NO QUADRIÊNIO = R$ 2,3 BILHÕES

14 Quadro demonstrativo das fontes de recursos

Programa de Investimentos - 2003/2006

Fontes de recursos Valores em R$ milhão

FONTE 2003 2004 2005 2006 TOTAL

Programa Nacional de Despoluição de Bacias Hidrográficas 15,0 20,0 40,0 60,0 135,0 (PRODES)

Governo Federal (Recursos a 20,0 20,0 20,0 20,0 80,0 fundo perdido) , , 2 ,

Lançamento de debêntures 178,4 33,5 _ - 211.9

Recursos do FGTS - 33,5 45,4 96,5 118,1 293,5 contratado- a contratar

Organismos internacionais _ 80,0 80,0 100,0 260,0 (empréstimos a contratar)

SUBTOTAL 246,9 198,9 236,5 298,1 980,4 Recursos próprios 137,3 349,0 401,0 452,0 1.339.3 TOTAL 384,2 547,9 637,5 750,1 2.319,7 Quadro demonstrativo das aplicações

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS - 2003/2006 Aplicação de recursos Valores em R$ milhão COMPONENTE ANO2 Total 2003 2004 2005 2006 ____ 1.ABASTECIMENTO DE ÁGUA 138,6 174,5 184,2 194,6 691,9 1.I. Ampliações 69,3 101,6 108,8 115,6 395,4 . Projetos 3,3 4,5 4,8 5,2 17,8 . Redes 14,9 18,3 19,8 21,1 74,1 . Ligações 7,6 8,7 9,4 10,0 35,7 . ETAs, reservatórios,elevatórias,etc 43,5 70,1 74,8 79,3 267,7 1.2. Investimentos de reposição 61,4 64,9 67,5 71,0 264,8 1.3.Investimentos especiais 7,9 7,9 7,9 7,9 31,8 Localidades não operadas 7,9 7,9 7,9 7,9 31,8 2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 185,0 260,0 322,4 403,1 1170,5 2. 1. Ampliações 116,0 178,8 225,1 285,4 805,2 . Projetos 4,4 6,6 8,1 10,1 29,2 . Redes 41,2 56,6 73,8 96,2 267,9 . Ligações 21,9 27,7 34,6 43,5 127,7 Iinterceptores, emissários,elevatórias,etc 48,5 87,8 108,6 135,6 320,4 2.2. Investimentos de reposição 18,7 21,6 25,5 30,2 96,0 2.3.Investimentos especiais 50,3 59,7 71,8 87,5 269,3 . Estações de Tratamento de Esgoto 31,9 41,3 53,5 69,2 195,9 . Localidades não operadas 18,3 18,3 18,3 18,3 73,4 3. SUBTOTAL ( 1+2) 323,6 434,5 | 506,6 597,7 1862,4

4. PROGRAMA DE PERDAS (incluindo hidrometração)| 9,4 | 11,7 | 12,5 13,4 | 47,0

5. SUBTOTAL ( 3+4) 333,0 446,2 519;2 611,0 1909,4

6.Bens de uso geral 25,0 30,3 35,2 41,2 131,7

7. SUBTOTAL (5+6) 358,0 476,5 554,3 652,3 2041,1

8. NOVAS CONCESSÕES (a) 26,2 71,5 83,1 97,8 278,6 ÁGUA 6,6 23,8 27,7 32,6 90,7 ESGOTO 6,6 40,7 55,4 65,2 167,9 RENOVAÇÕES ONEROSAS JÁ EFETUADAS (b) 13,0 6,9 0,0 0,0 20,0 TOTAL GERAL 384,2 547,9 637,5 750,1 2319,7

(a) Novas Concessões: água: 5% do subtotal (7) - esgoto: 10% do subtotal (7), exceto para os anos de 2003 e 2004 em função de renovações onerosas de concessões já efetuadas. (b) Renovações já efetuadas: investimentos efetuados não vinculados ao abastecimento de água e esgotamento sanitário, isto é, que não vão contribuir para as metas. Ex.:canalização de córregos, avenidas sanitárias, etc.

16 Situação da Concessão em Betim

O 1° contrato de concessão para execução e exploração de serviços de abastecirtíento de água , que celebraram o município de Betim e a Companhia Mineira de Águas e Esgotos - COMAG, hoje, Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG, foi iniciado no dia 7 de outubro de 1971 apresentando um prazo de 20 (vinte) anos e terminando no dia 6 de outubro de 1991.

No 1110 Termo Aditivo ao Contrato de Concessão celebrado a 07 de outubro de 1971 pelo Município de Betim e a COPASA, na cláusula sétima, fica estipulado em 30 (trinta) anos o prazo de vigência das concessões dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos do Município de Betim, devendo tal prazo ser contado a partir da data de assinatura do presente termo aditivo, que foi assinado em 27 de janeiro de 1982.

17 Caracterização da COPASA Betim N° de empregados próprios 117 N° de empregados terceirizados 111 N° de ligações de água 83.513 N° de ligações de esgoto 56.855 Indicadores de desempenho Economia/empregado: água = 3.168 / esgoto = 3.996 Hidrometração: 99,94% Receita total/m3 faturado: água = R$ 1,61 1esgoto = R$ 1.45 Perda faturada: 41,17% Receita total/ligação: água = R$ 31,26 / esgoto = R$ 27,48 Faturamento/ponto serviço: água = R$ 28,72 / esgoto = R$ 26,19 1 Receita total/economia: água = R$ 26,59 / esgoto = R$ 22,76 total = R$ 27,69 Fatura média: R$ 48,44 Economiafimóvel: água = 1,1759 /esgoto = 1,2068 / total = 1,1884 Volume faturado/ponto serviço: água = 19,98m3 / esgoto = 19,24m3 /total = 19,68m3 Extensão de rede de água 1.069.919 Extensão de rede de esgoto 443.164 Faturamento 4.123.844,60 Investimentos realizados 49.533.748,25 desde o início da concessão. ref. Agosto/2003 (corrigid até 31/12/95) Obras realizadas (prncipais) 2000 2001 2002 2003 - bairro Monte - bairro 4,7 km RCE - bairro Cruzeiro do Sul 3,5 km - bairro Ipiranga RDA CalvárioNila Cruzeiro - bairro Campos Elíseos 9,5 km RCE e 200 LPE (obras em andamento) RCE - bairro Petrovale 3,5 km RCE - diversos bairros 10,2 5,6 km RCE - ETE Salomé ...... :. - bairro Vista Alegre 1 km RCE km RDA e 159 LPA - bairro Granja São João 12,9 km contrato R$ 433.500,00 - bairro Jardim 4 km RCE - ETE Teixeirnha .RDA e 150 LPA - bairro N.8 Sr.' de Fátima 5,8 km contrato R$ 478.939,23 - bairro Vista Alegre 1,5 km RDA RCE - Interceptores Córrego Areias - bairro Jardim Paulista - 1a - bairro N.' Sr.a das Graças Trecho I1.etapa 4 km AAT, 9 km RDA e 5,2 km RCE contrato R$ 1.918.041,63 300 LPA - bairro Vila Cristina 6,8 km RCE - ETE 8-1 PTB contrato R$163.400,83 - Interceptores Córrego Areias Trecho II. contrato R$ 3.955.904,46 Ligações de rede de esgoto (Medidas tomadas Gratuidade para imóveis com até 44m2 de área construída para elevar o n° de imóveis conectados à rede coletora) Ligações intradomiciliares (Algum programa de Estudo para fornecimento à preço subsidiado e financiamento em até 24 parcelas, para imóveis de baixa renda. financiamento) Ligações cruzadas (Programa de combate, caça - Vistoria de ramais internos para verificar o lançamento de água pluvial nos coletores de esgoto com notificação dos imóveis esgoto, etc.) irregulares. - Confirmação de lançamento de esgoto em rede pluvial. Os imóveis irregulares são informados à PMBetim através de ofício. - Previsão orçamentária para programa caça-esgoto - 2004/2007 - R$ 1.000.000,00 (em análise pela direção da COPASA) Impacto do programa na atual estrutura A infra-estrutura do Distrito é dimensionada conforme demanda de serviços, com adequação através de quadros próprios e/ou operacional/administrativa da Copasa (Nível terceirizados. estadual e Betim)

18 Termo de ajustamento de Conduta:

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

TERMO DE ACORDO

Pelo presente instrumento, de um lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por meio de seu Promotor de Justiça, Curador de Defesa do Meio Ambiente desta Comarca de Betim- Dr. Geraldo Ferreira da Silva, e de outro lado a COPASA - COMPANHIA DE SANEAMENTO DO ESTADO DE MINAS GERAIS representada por seu Diretor de Operação Metropolitano. Dr. Rômulo Thomaz Perilli e por seu Procurador Jurídico, Dr. Pedro Eustáquio Scapolatempore e o MUNICíPIO DE BETIM, representado pelo Prefeito Municipal, Dr Jésus Mário de Almeida Lima e pelo Procurador Geral do Município, Dr. Fernando Gonçalves Rodrigues tendo em vista a Ação Civil Pública em trâmite perante a 1° Vara Cível desta Comarca- Processo no 02797013060-8 que objetiva fazer cessar os lançamentos de esgotos sanitários ou quaisquer efluentes sem tratamento no Rio Betim e seus afluentes: Riacho das Areias (Córrego Imbiruçu e seus afluentes). Córrego Saraiva, Córrego Bom Retiro e Córrego Vargem das Flores, para por fim à ação ordinária referida visando à solução definitiva da questão mediante a implantação das obras necessárias para a despoluição completa dos mananciais de águas do Município de Betim acima referidos celebram o presente TERMO DE ACORDO, mediante as cláusulas seguintes: a) A COPASA admite que o lançamento e o tratamento do esgoto sanitário no município de Betim são de sua inteira responsabilidade.

b) A COPASA se obriga a construir. instalar e operar os projetos abaixo discriminados nos prazos aqui previstos:

1) Riacho das Areias-lote II- Construção dos interceptores e interligação ao sistema com licitação em andamento com início das obras em 31 de março de 2000, e término das obras em 28 de fevereiro de 2001 (Item do Programa);

2) Riacho das Areias-lote III- Construção dos interceptores e interligação ao sistema com licitação em 31 de março de 2000, com início das obras em 31 de agosto de 2000 término das obras em 30 de abril de 2001 (Item do Programa);

3) Rio Betim -Construção dos interceptores e interligação ao sistema com licitação em 31 de janeiro de 2001, com início das obras em 31 de maio de 2001, término das obras em 31 de agosto de 2002 (Item do Programa); 4) Córrego Imbiruçu - Construção dos interceptores e interligação ao sistema. com licitação , em 31 de janeiro de 2002 com início das obras em 31 de maio de 2002 com término das obras em 31 de agosto de 2003 (Item do Programa);

5) Construção da Estação de Tratamento Central-ETE CENTRAL e do respectivo emissário e entrada em operação após licença de operação da FEAM-MG, sendo a sua localização em área rural no local conhecido como Pingo D'água a jusante da cachoeira do Rio Betim com licitação em 31 de outubro de 2003 com início das obras em 31 de março de 2004 com término das obras em 30 de junho de 2005 (Item do Programa);

6) Construção da Estação de Tratamento do Córrego Teixeirinha-ETE - TEIXEIRINHA e do respectivo emissário e entrada em operação após licença da FEAM- MG. sendo a sua localização no bairro Recanto da Lagoa- com licitação já concluída com início das obras em 31 de maio de 2000 com término das obras em 31 de março de 2001 (Pronta);

19 7) Construção da Estação de Tratamento do bairro Salomé-ETE SALOMÉ e do respectivo emissário e entrada em operação após término das obras em 30 de junho de 2001 (Pronta);

8) Construção da Estação de Tratamento do bairro Cachoeira-ETE CACHOEIRA e do respectivo emissário e entrada em operação após licença da FEAM-MG, sendo a sua localização no bairro Cachoeira com licitação em 30 de setembro de 2000 com início das obras em 28 de fevereiro de 2001 com término das obras em 31 dezembro de 2001;

9) Construção da Estação de Tratamento do Campos Elíseos-ETE SÃO JOÃO e do respectivo emissário e entrada em operação após licença da FEAM-MG.- sendo a sua localização em área rural a jusante do bairro Campos Elíseos com licitação em 30 de junho de 2000 com início das obras em 30 de outubro de 2000 com término das obras em 30 de setembro de 2001;

10) Construção da Estação de Tratamento do bairro Granja São João-ETE SANTO ANTONIO e do respectivo emissário e entrada em operação após licença da FEAM-MG, sendo a sua localização em área rural a jusante do bairro Granja São João com licitação em 31 de maio 200 com início das obras em 30 de setembro de 2000 com término das obras em 31 de agosto de 2001 (Pronta);

11) Construção da Estação de Tratamento do bairro Santa Cruz (PTB)-ETE SANTO ANTÔNIO e do respectivo emissário e entrada em operação após licença da FEAM-MG- sendo a sua localização em área rural a jusante do bairro Santa Cruz (PTB) obra já licitada com início das obras em 30 de abril de 2000, com término das obras em 31 de outubro de 2000;

12) Construção da rede coletora, interceptores, estações elevatórias e Estação de Tratamento do bairro Petrovale-ETE PETROVALE e emissários. com entrada em operação após licença da FEAM MG, com licitação em 30 de setembro de 2001 com início das obras em 28 de fevereiro de 2002, com término das obras em 31 de dezembro de 2002 (Em licitação);

13) Recuperação da Lagoa de estabilização existente, no bairro Cidade Verde com término das obras em 1 de dezembro de 2000 (Pronta);

14) Implantação de redes coletoras de esgoto e execução das ligações domiciliares dos bairros Granja São João, Nossa Senhora de Fátima, Vila Cristina e Nossa Senhora das Graças em processo de licitação com início das obras em 31 de maio de 2000, com término das obras em 31 de dezembro de 2000 (Pronto).

15) Implantação das redes coletoras de esgoto e execução das ligações domiciliares do bairro Campos Elíseos, com início das obras em 30 de setembro de 2000, com término das obras em 30 de abril de 2000 (Pronto);

16) Implantação das redes coletoras de esgoto e execução das ligações domiciliares do bairro Monte Calvário, com início das obras em 31 de março de 2000. com término das obras em 30 de Junho de 2000 (Pronto);

17) Implantação das redes coletoras de esgoto e execução das ligações domiciliares do bairro Jardim Casa Branca (condicionada à recuperação da ETE- CIDADE VERDE), com inicio das obras em 31 de aposto de 2000. com término das obras em 31 de dezembro de 2000 (Pronto);

20 18) Implantação das redes coletoras de esgoto e execução das ligações domiciliares do bairro Bom Repouso, com início das obras em 31 de Julho de 2000, com término das obras em 1 de outubro de 2000 (Pronto);

19) Implantação das redes coletoras de esgoto, execução das ligações domiciliares do bairro Vila Cruzeiro, com início das obras em 1 de março de 200,. com término das obras em 30 de junho de 2000 (Pronto);

20) Implantação das redes coletoras de esgoto, execução das ligações domiciliares do bairro Novo Guarujá, com início das obras em 31 de julho de 2000, com término das obras em 31 de dezembro de 2000 (Pronto);

21) Implantação de até quarenta quilômetros de redes de esgoto coletoras, por ano, e execução das ligações domiciliares em diversos bairros do Município de Betim, com início das obras em 31 de janeiro de, com término das obras em 31 de dezembro de 2005; c) O valor total das obras a serem executadas será de R$58.010.000.00(cinqüenta e oito milhões e dez mil reais); d) São de inteira responsabilidade da COPASA-MG o cumprimento dos prazos acima referidos, a agilização e aplicação dos recursos, que custearão as obras bem como a eficiência dos projetos implantados para a completa despoluição dos mananciais de água acima mencionados; e) O descumprimento deste termo de acordo, por culpa exclusiva da COPASA em quaisquer de suas cláusulas, a partir de 30 de junho do ano de 2005, sujeitará a COPASA-MG a uma multa diária no valor de 200 (duzentos) salários-mínimos, corrigidos monetariamente, até que sejam levadas a efeito todas as cláusulas inseridas neste acordo, sem necessidade de interpelação judicial. A partir da assinatura deste termo de acordo, pelo descumprimento de quaisquer prazos ou não realização de qualquer obra constante das cláusulas do presente documento sujeitará a COPASA-MG ao pagamento de uma multa diária no valor de 50 (cinqüenta) salários mínimos, corrigidos monetariamente, até que seja levada a efeito a cláusula descumprida inserida neste acordo, sem necessidade de interpelação judicial. Não haverá pagamento de multa pelas obras realizadas em função do crescimento vegetativo. f) A COPASA, se responsabiliza pela execução das obras de recomposição, nas mesmas condições encontradas dos pavimentos por ela danificados em decorrência da operação dos Sistemas de Água e Esgoto, no prazo de até 5 (cinco) dias, sendo que não fica cominada neste termo de acordo, multa pelo descumprimento do prazo acima estipulado, valendo esta cláusula como obrigação de fazer por parte da COPASA, no mesmo prazo. g) O Município de Betim se responsabiliza pela execução das obras de drenagem necessárias para a implantação dos Interceptores do Córrego lmbíruçú, no prazo ajustado para a construção do próprio Interceptor e de preservação das vias onde serão implantadas redes coletoras, após a construção das mesmas. h) O Município de Betim se obriga a fazer o trabalho de conscientização da população de todos os bairros, para viabilizar a adesão dos moradores a fazerem os ramais internos em suas casas para ligação na rede de esgoto a ser construída pela COPASA-MG. i) O Município de Betim , no que tange à ETE-CIDADE VERDE, se compromete a ceder maquinário para a execução das obras de terraplanagem a serem executadas pela COPASA sem nenhum ônus para esta última pela utilização das máquinas.

21 J) As ligações das redes coletoras de esgoto que serão lançados na ETE TEIXEIRINHA poderão ser feitas antes da conclusão da referida estação de tratamento, tendo por objetivo tornar mais saneadas as vias públicas dos bairros onde o esgoto corre a céu aberto, devendo a COPASA concluir até 30 de maio de 2000 o trecho final do interceptor do Córrego Diolindo. k) A multa devida em função do descumprimento das cláusulas do presente termo de acordo. será recolhida ao Fundo Municipal de Meio Ambiente do Município de Betim, já criado pela Lei Municipal no 3.274 de 20 de dezembro de 1999.

O presente instrumento, após homologação judicial, na forma do art.584. inciso 1II do Código de Processo Civil, valerá como título executivo judicial.

Fica ressalvada- ainda- a execução das multas estipuladas nas cláusulas acima referida.

É competente o foro da Comarca de Betim, para solução de qualquer pendência em razão do presente termo de acordo. E, por estarem de acordo com as cláusulas retro transcritas, apõem suas assinaturas em 5(cinco) vias, surtindo com isso, os seus jurídicos e legais efeitos.

Betim, 23 de março de 2000.

GERALDO FERREIRA DA SILVA PROMOTOR DE JUSTIÇA CURADOR DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DA COMARCA DE BETIM

22 1Fn5 E03 C -NT3RA,-3IME.RUÇ- BE m * 3

Z EE ESTUDODE IMPACTOAMBE NTA

/ -aS ,.Jv10lv';f,*''v9t~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~33335*3A 330303PRO3W01Q0 *313OJ

RB M .~~~~~~~~~~~E _ .EI MGu14-'

1 R,B 3A3A E P, 03

2734

3so\**0M

_ G O G X | z E. 1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~2~,<1 ATA _~~~~ O N WI + ESTUOOC7XLOE »jBIENTAL _21 7sr033A3 .3.0 I330 3333302 l X S 303|N IUPACTO p

ESTIMATIVA DO IMPACTO DO LANÇAMENTO DOS ESGOTOS DA ETE-BETIM SETOR CENTRAL E IMBIRUÇU NO RIO BETIM

ESTUDOS DE AUTODEPURAÇÃO

A interpretação da qualidade das águas tendo por base resultados de análises de água atuais é interessante, porém não suficiente. A legislação ambiental pede que o impacto dos lançamentos seja investigado em condições de vazão crítica, na qual a capacidade de assimilação do corpo receptor é menor. Ademais, é importante que sejam consideradas as condições futuras, em que o aporte de esgotos será maior, devido ao crescimento populacional. No presente caso, o fim de plano se dá no ano 2025, tendo-se etapas intermediárias em 2005 e 2015.

Devido a estes aspectos é importante que o impacto dos lançamentos seja investigado do ponto de vista da modelagem. matemática da qualidade da água do corpo receptor. Este aspecto é coberto no presente item. Os parâmetros modelados foram: * oxigênio dissolvido (OD); * demanda bioquímica de oxigênio (DBO); * colíformes fecaís (CF)

Nos estudos do impacto do lançamento dos esgotos, foram consideradas as seguintes alternativas de tratamento, englobando diferentes eficiências de tratamento, a saber: * ausência de tratamento dos esgotos (lançamento de esgotos brutos) * tratamento dos esgotos em nível secundário, por meio de reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB), com uma eficiência de remoção de DBO de 70% e de coliformes fecais de 90% (1 unidade log) * tratamento dos esgotos em nível secundário, por meio de reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB) seguidos por lodos ativados (LA), com uma eficiência global de remoção de DBO da ordem de 91 a 92% e de coliformes fecais de 99% (2 unidades log)

Os estudos foram efetuados para os seguintes anos: * Ano 2005 (etapa inicial - esgoto bruto, efluente de reator UASB e efluente de UASB-lodos ativados) * Ano 2015 (etapa intermediária - efluente de UASB-lodos ativados) * Ano 2025 (final de plano - efluente de UASB-lodos ativados)

A classe considerada para o corpo receptor, Rio Betim, a jusante do lançamento, foi a Classe 3, relativa à classificação da Resolução CONAMA 20/86 e Deliberação Normativa COPAM 10/86. 2 MODELO MATEMÁTICO UTILIZADO

O modelo utilizado foi um modelo determinístico em estado estacionário, suficiente para o planejamento ambiental de bacias hidrográficas. A idéia foi a de se utilizar a estrutura mais simples possível, com poucos requisitos de dados de entrada. As eventuais limitações resultantes das simplificações são compensadas por uma melhor compreensão entre as entradas e as saídas do modelo. Nas condições brasileiras, a falta de dados básicos justifica a adoção de modelos simplificados, evitando-se estruturas super parameterizadas, nas quais os requisitos de dados são superiores à disponibilidade usual e incompatíveis com a incerteza geral em torno dos dados de entrada, dos coeficientes do modelo e dos próprios dados medidos.

Para o oxigênio dissolvido, o modelo adotado foi o clássico de Streeter-Phelps, no qual os dois componentes no balanço de massa do oxigênio são (a) o consumo para a estabilização aeróbia da matéria carbonácea e (b) a produção por meio da reaeração atmosférica. Os seguintes mecanismos, algumas vezes incluídos em modelos mais sofisticados, não foram considerados na versão adotada do modelo: * Consumo de oxiqênio através da demanda bentônica. É possível que, durante condições de baixas vazões, os sedimentos formem uma camada de lodo no fundo, a qual poderia exercer uma certa demanda de oxigênio. No entanto, este fator é de difícil quantificação, devido à instabilidade desta camada (em vazões altas esta camada é provavelmente ressuspendida). * Consumo de oxigênio para nitrificacão. O tempo de percurso no trecho estudado do rio Betim é bastante baixo (da ordem de horas, mesmo em períodos de vazão mínima), sendo insuficiente para suportar a nitrificação. * Consumo de oxigênio da matéria ressusoendida. A ressuspensão dos sedimentos geralmente ocorre em períodos de alta vazão, os quais não foram considerados nas simulações. * Producão de oxigênio Dor fotossíntese. A turbidez das águas do Rio Betim afigura- se como elevada o suficiente para reduzir a penetração da energia luminosa, decrescendo, portanto, a taxa de fotossíntese.

A modelagem do decaimento de coliformes utilizou a equação clássica de Chick, de acordo com a qual os coliformes decrescem segundo uma reação de primeira ordem.

Em ambas as modelagens, o fluxo hidráulico admitido foi o de fluxo em pistão.

As equações constantes dos modelos de Streeter-Phelps e Chick utilizados foram:

a) Concentração e déficit de oxigênio no rio após a mistura com o despejo

co= Qr-ODr +Qe.ODe

(2) onde:

CO = concentração inicial de oxigênio, logo após a mistura (mg/l) Do = déficit inicial de oxigênio, logo após a mistura (mg/1) Cs = concentração de saturação de oxigênio (mg/1) Qr = vazão do rio a montante do lançamento dos despejos (m 31s) Qe = vazão de esgotos (m 3/s) ODr = concentração de oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento dos despejos (mg/l) ODe = concentração de oxigênio dissolvido no esgoto (mg/l)

Observa-se que o valor de CO é obtido através de média ponderada entre as vazões e teores de OD do rio e dos esgotos. b) Cálculo da DBO5 e da demanda última no rio após a mistura com o despejo

DBO 5 da mistura:

ID00 |DO0=(Q,.DBO, + Qe.(3) DBO,)I

DBO última da mistura:

[Lo = DBO5,. KT = (QrDBOr+QeDBOe) K (4 [ Q + Qe ~ T onde:

DBO50 = concentração de DBO 5, logo após a mistura (mg/l) LO = demanda última de oxigênio, logo após a mistura (mg/l)

DBOr = concentração de DB0 5 do rio (mg/l)

DBOe = concentração de DB0 5 do esgoto (mg/l)

KT = constante para transformação da DB0 5 a DBO última (DBOu) ()

|T=DBO5=DBOu e-S.K,|()1 DKTB=5 - 1- (5) onde:

K, = coeficiente de desoxigenação (d-1)

O valor de LO é também obtido através de média ponderada entre as vazões e as demandas bioquímicas de oxigênio do rio e dos esgotos. c) Cálculo do perfil de oxigênio dissolvidoem função do tempo

Ct =C -{ KI.LO (elKI.t - e-K2t) + (Cs - Co).e K2 } (6) onde: K2 = coeficiente de reaeração (d-1) t = tempo de percurso (d)

Caso eventualmente ocorra uma concentração negativa de oxigênio dissolvido (Ct < 0), tal fato, apesar de matematicamente possível, não tem significado físico. Nestas condições, atinge-se a anaerobiose (OD=O mg/l), e o modelo de Streeter-Phelps passa a não mais ser válido. d) Concentração de colíformes fecais no rio após a místura com o despejo

CFO QFr +QICFe (7)

onde:

CFo = concentração inicial de coliformes fecais, logo após a mistura (CF/100ml) CFr = concentração de coliformes fecais no rio, a montante do lançamento dos despejos (CF/100ml) ODe = concentração de coliformes fecais no esgoto (CF/100ml)

e) Cálculo do perfil de coliformes fecais em função do tempo

|CFt = CFO.eb1 (8)

onde:

Kb = coeficiente de decaimento bacteriano (d-1) 3 DADOS DE ENTRADA DO MODELO

Os dados de entrada necessários para o modelo de Streeter-Phelps encontram-se apresentados esquematicamente na Figura 1 e resumidos no Quadro 1. DADOS DE ENIRADA PARA O MODELO DE S1REETER-PHELPS

Qóe ODe

ODr DBro K1, K2 v, t Cs, ODrrmn

Fig. 1. Dados de entrada necessários para o modelo de Streeter-Phelps Quadro 1. Dados de entrada adotados para o modelo matemático

Dado de entrada Valor adotado Critério A vazão do Rio Betim no ponto de lançamento foi considerada como sendo a vazão Qgo . A vazão é resultante do produto da descarga especifica de 4,05 IIs.km2 (COPASA MG / Hidrosistemas) pela área da Vazão do rio (Q,) 1,021 m3/s bacia hidrográfica no ponto de lançamento (252 km). Não foram consideradas as vazões incrementais ao longo do percurso, pelo fato deste ser de pequena extensão (11,9 km) e não se dispor de dados específicos sobre a qualidade destas águas de contribuição. 0,681 m3Is (ano Vazão de esgotos 2005); 0,893 m95 Dados do memorial descritivo do projeto da ETE. m3(s (ano 2025) OD no rio, a 6,9 /1 Valor obtido a partir da média de duas análises efetuadas nos meses montante (ODr) , mg secos (8,2 mg/l e 5,6 mgIl). OD nos esgotos 0,0 mg/1 e Os esgotos brutos e efluentes do reator UASB foram assumidos como tendo concentrações nulas de OD, ao passo que o efluente do sistema (ODX) 2,0 mg/1 UASB-LA foi assumido como tendo uma concentração de OD de 2,0 mg/1.

DBO 5 no rio, a 1,0 mg/l Valor obtido a partir da média de duas análises efetuadas nos meses montante (DBO,) secos (1,0 mg/l e 1,0 mg/l). Estes valores correspondem às concentrações para os anos de 2005, 234 mg/1 (ano 2015 e 2025, obtida através da carga de DBO e da vazão de DBOs nos esgotos 2005); 240 mg/I esgotos(dados do memorial descritivo da ETE). Na alternativa de brutos (DBO.) (ano 2015); 256 tratamento dos esgotos, o valor da concentração de DBO dos esgotos mg/l (ano 2025) deve ser reduzida, em função da eficiência do tratamento (70% com reator UASB e 91-92% com reator UASB - LA). CF no rio, a 1,233 x 103 Valor obtido a partir da média de duas análises efetuadas nos meses montante (CFr) CF/100m1 secos (480 e 1986 NMP/100mI). Este valor corresponde à concentração assumida para os esgotos brutos. CF nos esgotos 5X 107 CF/100m1 Na alternativa de tratamento dos esgotos, o valor da concentração de CF (CF.) dos esgotos deve ser reduzida, em função da eficiência do tratamento (90% com o reator UASB e 99% com reator UASB - LA). 0,35 d-1 (esgoto bruto); 0,24 d-1 O valor de Ki igual a 0,35 d-1 é tipico para rios com esgotos brutos, ao Coeficiente de para efluente de passo que os valores de K, igual a 0,24 d-1 e 0,15 d-1 encontram-se dentro desoxigenação (K,) 0,15 d1 (efluente da faixa para rios com esgotos tratados biologicamente (von Sperling, de reator UASB ) LA) O valor de K2 igual a 1,0 d- foi adotado como um valor intermediário entre os obtidos por meio de fórmulas empíricas (as quais resultam em valores Coeficiente de -1 bastante elevados, e, portanto, com menor segurança) e de valores reaeração (K2) 1,0 d tabelados (os quais são usualmente menores) (von Sperling, 1996). Os valores elevados obtidos pelas fórmulas empíricas se devem à baixa profundidade do rio. Coeficiente de decaimento 1,0 d-1 Valor usual médio para cursos d'água (von Speriing, 1996) bacteriano (Kb) Velocidade do ro 0,49 mis Baseada em dados do PDE (Plano Diretor de Esgotos da Área (v) ,_m_s _Metropolitana de belo Horizonte, 1980), para período de seca. Distância de 11,9 km Distância do ponto de lançamento até o Rio Paraopeba. percur-so_(d) ______Temperatura da 20 0C Considerou-se que, no período de vazões mínimas (inverno), a água ('C) 20 temperatura média no curso d'água fosse de 20°C. OD de saturação 8,0 mg/1 Típica para a altitude (850 m), temperatura e qualidade da água no trecho (C.) ______em estudo. OD mínimo 4,0 /l Padrão para corpos d'água Classe 3, segundo a Resolução CONAMA permissível (ODmin) , mg 20186. CF mínimo 4.000 NMP/100ml Padrão para corpos d'água Classe 3, segundo a Resolução CONAMA permissível (CFmín) ______20186. 4 RESULTADOS DAS SIMULAÇõES

Como comentado, as simulações foram realizadas para os anos de 2005, 2015 e 2025, em condições de vazão crítica do corpo receptor. Duas alternativas de tratamento dos esgotos foram consideradas, a saber: * Ano 2005: ausência de tratamento dos esgotos (lançamento de esgotos brutos) * Ano 2005: tratamento dos esgotos em nível secundário, por meio de reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB), com uma eficiência de remoção de DBO de 70% e de coliformes fecais de 90% (1 unidade log) * Anos 2005, 2015 e 2025: tratamento dos esgotos em nível secundário, por meio de reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB) seguidos por lodos ativados (LA), com uma eficiência global de remoção de DBO da ordem de 91 a 92% e de coliformes fecais de 99% (2 unidades log)

As concentrações de OD, DBO e CF ao longo do percurso encontram-se nas planilhas anexas, em forma de tabela e gráfico.

Com base nas simulações, pode-se comentar os seguintes pontos: * Na ausência de tratamento dos esgotos (E=0%), as concentrações de OD, DBO e CF estarão fora dos padrões, tanto de lançamento, quanto do corpo receptor. * O tratamento dos esgotos por meio apenas de reator UASB melhora sensivelmente a qualidade do corpo receptor em termos de OD, mas é ainda insuficiente. * O tratamento dos esgotos por meio de reator UASB - lodos ativados é suficiente para garantir o atendimento aos padrões de OD no corpo receptor (OD 2 4 mg/l). * O tratamento dos esgotos, apesar de proporcionar uma sensível melhora, não é suficiente para garantir o atendimento aos padrões de CF no corpo receptor (CF < 4000 CF/100ml). O fato do Rio Betim já vir com concentrações de CF da ordem de 103 CF/100m1 e de possuir pouca capacidade de diluição são os fatores dificultadores de não se alcançar o atendimento à legislação. 5 1 i i

1

i RESUMO APLICAÇÃO MODELO QUAL2E

Este trabalho tem como objetivo gerar ferramenta de apoio ao gerenciamento da qualidade da água na Bacia Hidrográfica do Rio Betim, utilizando o modelo QUAL2E. A utilização deste modelo visa auxiliar na realização do diagnóstico atual da qualidade da água da bacia utilizando os parâmetros: OD, DBO e coliformes fecais. A metodologia foi baseada no cenário de vazão crítica empregando-se a vazão Q7,10 e incremento das cargas poluidoras na bacia, recomendada pela Resolução No 20/86 do CONAMA. Na tentativa de calibração do Modelo foram utilizadas informações da qualidade da água do monitoramento realizado pelo IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas). A calibração do modelo foi prejudicada pela inexistência de dados consistentes relacionando as análises feitas no projeto "Águas de Minas" com as respectivas vazões nas épocas destas análises.

O modelo foi aplicado para 4 cenários conforme descrito a segui.

Cenário 1 (Sem Interceptores e sem ETE)

São apresentados, neste cenário, os resultados das simulações considerando as situações atual (2003) e futura (2025) dos Rios Betim, Areias e Paraopeba, no caso de não existirem interceptores e Estação de Tratamento. As concentrações de OD, DBO e coliformes fecais mostram uma sensível dependência dos esgotos sanitários lançados "in natura" nos cursos d'água,

Oxigênio Dissolvido No Rio Betim as concentrações de OD observadas foram reduzidas em todos os trechos, sempre inferiores ao limite mínimo de 4 mg/L, especificado para a classe 3, da Resolução NO 20 do CONAMA

OD RIO BETIM (Sem ETE e sem Inter-ceptores)

1-2003 2025 - -- Limite C~sse 3

10,00 -______

9,00

8,00

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,023 22 21120 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2

Betim ti Betim 1 i 1

ài i No Rio Paraopeba, no ano de 2003 a recuperação do Rio para a Classe 2 foi alcançada por volta do Km 90 e a previsão futura de 2025 é aproximadamente no Km 67.

OD RIO PARAOPEBA (Sem ETE e sem Interceptores)

-2003 -2025----Limite Classe 2

8,00 -

7,00

6,00

5,00 ...... -...... - .

4,00

3.00

2,00

1,00

0,00

Demanda Bioquímica de Oxigênio No Rio Betim, os valores de DBO foram superiores ao limite de 10 mg/L fixado pela Resolução N0 20 do CONAMA para a classe 3.

DBO RIO BETIM (Sem ETE e sem Interceptores)

2003 -2025 - - - Limite Classe 3

250,00-

200,00-

150,00-

100,00

50,00

0,023 [22 21 20119 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 817 6 5 4 3 2 Betim 1I Betim l

2 As concentrações de DBO no Paraopeba foram superiores ao limite de 5mg/L para Classe 2, da confluência com o Rio Betim Km 150 ao Km 124 para o ano de 2025.

DBO RIO PARAOPEBA (Sem ETE e sem Interceptores)

|2003 2025 - - - Limite Classe 2

16,00

14,001

12,00| \.-.

10,00-\

8,00

6, 1-

2,00 2,00

Coliformes No Paraopeba as concentrações de coliformes foram superiores ao limite de 1000 NMP/OOnml para classe 2.

Colifomes Rio Paraopeba (Sem Interceptores e sem ETE)

| 2003 2025 - - - Limite Classe 2

9000,00

8000,00 _

7000,00 -

6000,00 -

5000,00 -

4000,00 -

3000,00

2000,00 -

1000,00

O300

3 Cenário 2 (Com Interceptores e sem ETE) Neste cenário verificamos os parâmetros de qualidade da água para as situações atual e futura, considerando a existência dos interceptores e o lançamento dos esgotos sem tratamento no Rio Betim, no ponto previsto para a ETE.

Oxigênio Dissolvido No Trecho 1 do Rio Betim ( a jusante do Areias) as concentrações de OD foram sempre inferiores ao limite de 4 mg/L para a Classe 3.

00 RIO BETIM (Sem ETE e com Interceptores>

-2003 - 2025 - - - Limite Classe 3

10,00

9,00 J

8 00 -

7,00 - 6,00] 5,00

3,00-

2,00-

1,00 -

0,00 23 22 21 20 19 18 17 i16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 Betim 11 Betim 1

No Paraopeba, no ano de 2003 a recuperação acontece aproximadamente no Km 96. Para o ano de 2003 a recuperação para o limite de 5mg/I- da Classe 2 é alcançada no KM 67.

0D RIO PARAOPEBA (Sem ETE e com Interceptores)

2003 -2025 - - - Limite Classe 2

8,00-

7,00-

6,00-

4 00

3,00

2,00] 1 00 ]

4 Demanda Bioquímica de Oxigênio No Rio Betim, as concentrações de DBO foram superiores ao limite de 10 mg/L para a Classe 3, no caso do lançamento dos esgotos sem tratamento.

DBO RIO BETIM (Sem ETE e com Interceptores)

-2003 - 2025 - - - Limite Classe 3

250,00-

200,00-

150,00

100,00

50,00

2322 21 20 1918 171 16 15 114 113 112 11 10 9 8 7 6 5 4 3[ 2 Betim 11 Betim 1

No Paraopeba, sem tratamento dos esgotos, a recuperação para a Classe 2 seria aproximadamente no Km 140 para 2003 e no Km 122 para 2025.

DBO RIO PARAOPEBA (Sem ETE e com Interceptores)

2003 -2025 - - - Limite Classe 2

16,00-

14,00-

12,00-

10,00

4,00

2,00

0,00 - ~ o

5 Cenário 3 (Com Interceptores e com ETE - Tratamento com RAFAs (70% eficiência)

Neste caso, verificamnos o comportamento dos parâmetros da qualidade da água simulando o tratamento dos esgotos com 70% de eficiência (Tratamento apenas co Reatores Anaeróbios)) para os horizontes de 2015 e 2025.

Oxigênio Dissolvido

00 RIO BETIM (Com ETE e com Interceptores) 70 %Eficiência

1 2003 - -2015 -2025 - - - Limite Class:e 3

10,00 9,00 1 8,00- 7,00- 6,00- 5,00-

3,00 2,00 1,00

0,023 22 21 2019 j18 17 16 15 14 13 12 11 1,0 9 8 7 6 5 4 3 T

Betim 11 Betim 1

6 OD RIO PARAOPEBA (Com ETE e com Interceptores) 70 % Eficiência

2003 - -- 2015 2025 - - - Limite Classe 21

8,00

7,00

6,00

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

Demanda Bioquímica de Oxigênio

DBO RIO BETIM (Com ETE e com Interceptores) 70 % Eficiência

| 2003 2015 2025 - - - Limite Classe 3

70,00 T--

60,00

50,00

40,00

30,00 -

20,00

10,00-

0,00 - 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 Betim II Betim 1

7 DBO RIO PARAOPEBA (Com ETE e com Interceptores) 70 % Eficiência

2003 2015 2025 - - - Limite Cla~ssee 2

4,00-

3,00

2,00 -

1,00

0,00

Coliformes

COLIFORMES RIO BETIM (Com ETE e com Interceptores) 70 % Eficiência

1 2003 - 2015 - 2025 --- Limite Classe 3

4500,00-

4000,00

3500,00 -

3000,00

2500,00

2000,00

1500,00

1000,00

0.00 23 22 21 20 19 18 1 7 1 6 15 14 1 3 12 1 1 10o 9 8 7 6 5 4 3 2

8 COLIFORMES RIO PARAOPEBA (Com ETE e com Interceptores) 70 % Eficiência

203 2015 - 22 -Lmt Classe 2

2000,00-

1800,00

1600,00-

1400,00-

1200,00-

1000,00 -

800,00

600,00

400,00-

200,00-

0,00- Cenário 4 (Com Interceptores e com ETE) - Tratamento Secundário 95% de eficiência

Na última investigação, verificamos o comportamento dos parâmetros da qualidade da água simulando o tratamento dos esgotos com 95% de eficiência (Tratamento Secundário) para os horizontes de 2015 e 2025.

Oxigênio Dissolvido

OD RIO BETIM (Com ETE e com Interceptores> 95% Eficiência

2003 --- ~2015 2025 --- Limite Classe 3

10,00

9,00 - 8,00

6,00 5,00

3,00 . 2,00

1,00

0,0 23 22 T21 20 19 18 f17 16 15 14 13 12 11 10 9 18 7 6 5 4 3 2

Betim 11 Betim 1

10o OD RIO PARAOPEBA (Com ETE e com Interceptores) 95% Eficiência

2003- ~2015 2025 - -Limite Cas2

9,00

8,00

7,00

6,00

5,00-

4,00

3,00

2,00-

1,00

0,00 -'

Demanda Bioquímica de Oxigênio

DBO RIO BETIM (Com ETE e com Interceptores) 95% Eficiência

2003 ---- 2015 2025 - - - Limite Classe 3

12,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 312

Betim 11 Betim 1 DBO RIO PARAOPEBA (Com ETE e com Interceptores) 95% Eficiência

-2 003 2015 2025- Limite Classe 2

6,00

5,00

4,00-

3,00-

1,00

Coliformes

COLIFORMES RIO BETIM (Com Interceptores e com ETE) 90 % Eficiência

- 2003 -~---,2015 - 2025 - - - Limite Classe 3

4500,00-

4000,00-

3500,00

3000,00-

2500,00-

2000,00-

1500,00-

1000,00

500.00

0,00 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2

12 COLIFORMES RIO PARAOPEBA

- 2003 20152 - 2025 --- Limite Classe 2

2000,00

1800,00

1600,00

1400,00

1200,00

1000,00-

800,00

600,00

400,00

200,00

0,00-

Conclusões:

• Otratamento com 70 % de eficiência não foi suficiente para manter o Rio Betim (corpo receptor) com os parâmetros de sua classe (classe 3) em nenhum dos horizontes simulados. No caso do Rio Paraopeba apenas no horizonte 2003 haveria atendimento da sua classe (classe 2); • O tratamento com 95 % de eficiência não se revelou suficiente para recuperar o nível de OD do Rio Betim a partir de 2015; quanto ao Paraopeba, em todos os horizontes, os níveis de OD e DBO permianecem enquadrados; há problemas quanto aos coliformnes, possivelmente em função das concentrações de montante do Paraopeba, admitidas conformne análises atuais do IGAM, estarem muito elevadas.

Comparando com os resultados produzidos pela formulação de Streeter-Phelps, preliminarmnente aplicado, a modelagem pelo Qual2E apresentou situação mais critica, mostrando que somente o Tratamento com 95% de eficiência seria capaz de fazer o Rio Betim alcançar (com restrições) o limite mínimo de 4 mg/L OD. especificado para a classe 3, da Resolução No 20 do CONAMA.

13 neti 1 -- i Melhor com você

j~~~~~~~~~~~~~~

/~~~~~~~~~~~~~~~~

Anexo V Análise econômica Comparativa das Alternativas à eliminação dos problemas causados por enchentes no riacho das Areias e Rio Betim

MINUTA DA ANÁLISE ECONÔMICA COMPARATIVA DAS ALTERNATIVAS À ELIMINAÇÃO DOS PROBLEMAS CAUSADOS POR ENCHENTES NO RIACHO DAS AREIAS E NO RIO BETIM. INTRODUÇÃO

Este relatório tem o objetivo de estimar e comparar de maneira expedita os custos de implantação de reformas no Riacho das Areias (parte antiga da avenida saneada) e os custos de implantação das bacias de detenção propostas em estudo realizado na tentativa de encontrar soluções para os problemas de enchentes localizadas na drenagem urbana do município.

Texto retirado do Estudo Hidrológico e Hidráulico do Sistema de Macro-Drenagemda Cidade de Betim: Bacias Hidrográficasdo Rio Betim e do Riacho das Areias (RELATÓRIO 3: RIACHO DAS AREIAS) A UTORIA: DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁ ULICA E RECURSOS HíDRICOS DA ESCOLA DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. (PÁGINA 33)

"As simulações hidrológicas e hidráulicas realizadas indicam que o sistema de macro- drenagem do córrego Areias, no município de Betim, é insuficiente para drenar vazões com tempo de retorno superiores a 2 anos, nas condições futuras de ocupação urbana da bacia. Esses tempos de retorno são incompatíveis com o modelo de ocupação da planície de inundação do córrego Areias já em curso: avenidas sanitárias, desenvolvimento de atividades comerciais e habitações.

A completa remodelagem do sistema de macro-drenagem do Areias, por meio de intervenções na canalização (e.g.: aumento da seção transversal) de forma a asseguraro transporte da vazão de tempo de retomo 50 anos, típica de um sistema como o em foco, revela-se inviável sob diferentes aspectos. Certamente trata-se de uma obra de custo elevado e de difícil justificação técnica, econômica e política, tendo em vista a canalização recente do curso d' água. Ademais, essa solução teria a conseqüência nefasta de aumentar qs riscos de inundação na área central da cidade de Betim onde os problemas de insuficiência do próprio ribeirão Betim já são observados. Em suma, seria um deslocamento do problema.

As alternativaspossíveis para trataro problema assim colocado são: a) conviver com um nível de risco de inundação mais elevado; b) empreender medidas compensatórias, como a construção de bacias de detenção na bacia hidrográficado riacho das Areias; c) realizar intervenções estruturais locais na canalização de forma a melhorar as condições de escoamento; d) controlar o processo de urbanizaçãona bacia, deforma a não agravaro problema." Duas opções de intervenções imediatas para solução dos problemas de insuficiência hidráulica dos canais do Riacho das Areias e do Rio Betim

No 01: Reforma e ampliação do canal implantado no início da década dos anos 90; Estimativa dos custos: comparação com os preços praticados na obra da Avenida Juiz Marco Túlio Isaac (Riacho das Areias) devidamente atualizados, em virtude dos preços da licitação serem datados de maio de 1996.

O projeto de canalização/drenagem da Avenida Juiz Marco Túlio Isaac (MTI), implantada no final da década de 90, possui várias seções-tipo para o canal e em diferentes tamanhos. As dimensões das pistas de rolamento praticamente são idênticas ao longo dos 7,5 km. Os custos de implantação de uma avenida saneada são muito influenciados pelos custos da canalização que pode chegar variar de 40 a 70% do valor global da obra. Para o caso em questão, aproximadamente 55% do preço total da obra da Avenida MTI foram gastos com a canalização.

Custo total da obra: R$ 22.856.000,00 (ano 1996)

Considerando um índice de reajuste baseado no IGPM médio ao longo do período (1996- 2003) de 122%, portanto o custo da obra no ano de 2003 seria de R$ 50.895.000,00.

IGPM / FGV

MÊS 1996 1997 1997 1998 1998 1999 1999 2000 2000 2001 2001 2002 2002 2003 2003 Maio 100 141,04108,39148,02113,76 160 122,96182,19140,02202,32155,49220,29169,3289,75 222,68 Fonte: http://www.fgvsp.br/ceb/igpm.htm

Para efeito de cálculo do custo por quilômetro de obra da reforma, será realizada uma ponderação com base nos comprimentos de trechos com mesma seção de canal para que a maior seção seja considerada no custo de reforma do trecho antigo. Esta proposta não levará em conta a necessidade que se teria de aumentar ainda mais a seção ao longo dos 5,2 km a reformar, fazendo assim uma minoração do custo real. Sendo assim, considerar-se-á que ao longo dos 5,2 km de reforma da avenida, a seção será constante e igual a que se apresenta antes da junção dos canais de diferentes idades (dimensões da calha: 13,00x3,1Om). CÁLCULO DO CUSTO POR KM DE IMPLANTAÇÃO DE AVENIDA SANEADA

seção comprimentocomp.perímetro % % % t 96 t 2003 custo km canal do trecho no molhado perímetro multiplicador ponderação custo cus 2 2003

total _ _ _ _ 13x3,1 1.650 0,22 19,20 0,37 0,08 0,31 7.083.485 15.773.275 9.559.560 8x2,6 4.060 0,54 13,20 0,25 0,14 0,52 11.982.895 26.683.123 6.572.198 6X2,3 630 0,08 10,60 0,20 0,02 0,07 1.493.166 3.324.9355.277.674 4,3X2,3 1.154 0,15 8,90 0,17 0,03 0,10 2.296.453 5.1n13.6684.431.25

Portanto, na reforma dos 5,2 km seriam necessários R$ 49.709.700,00. (=5,2 x 9,559 Mi) Em uma conversão para US Dólar, seriam necessários US$ 18.507.270,00.

Para efeito de estimativa dos custos não foram computados: demolição e transporte da infra-estrutura existente a ser retirado (e em grandes quantidades), prejuízo do transporte urbano (normal, de passageiros e de carga), reconstrução de certos trechos de interceptores já implantados que poderão interferir com o alargamento do canal existente, entre outros.

N° 02: Implantação de 05 bacias de detenção (BD) na malha urbana do município, todas elas inseridas na bacia do Riacho das Areias. Estimativa dos custos: foram utilizados os preços estimados pelos projetos básicos das bacias realizados no ano de 1999, já projetados para o ano 2003 e constantes na planilha do Cronograma Financeiro de Execução das obras do PRA-Betim.

Custos da Infra-Estrutura (movimento de terra, corpo da barragem e acessórios)

* Bacia de Detenção Paulo Camilo: R$ 877.250,00; Bacia de Detenção Fayal: R$ 1.248.500,00; Bacia de Detenção Via Expressa: R$ 770.000,00; Bacia de Detenção 01: R$ 1.853.000,00; Bacia de Detenção Imbiruçú: R$ 1.663.750,00.

Subtotal: R$ 6.413.000,00

Custos de desapropriação dos terrenos

Áreas dos terrenos BD 01: 202.000 m2 BD Paulo Camilo: 31.700 m2 BD Fayal: 112.700 m2 BD Imbiruçú: 233.600 m2 BD Via Expressa: 50.210 m2 Área total: 630.210 m2 Custo médio estimado por m2: R$ 12,00.

Subtotal: R$ 7.562.520,00

TOTAL (BACIAS DE DETENÇÃO): R$ 13.975.520,00 US$ 5.082.000,00

Confrontação dos números N° 01: Reforma do canal existente : US$ 18.507.270,00 N° 02: Implantação das bacias de detenção : US$ 5.082.000,00

Diferença: US$ 13.425.270 Uma opção é 3,6 vezes mais onerosa do que a outra, e esta diferença seria suficiente para implantar toda a canalização (macro-drenagem) das 11 intervenções de fundo de vale do PRA-Betim, estimada em US$12.988.000,00. i i i

1

1

1

i i 1

i Betim-¶~W Melhor com você

Anexo Vi Parecer Jurídico BetInlm Melhor com você t

Anexo Vil Resumo Executivo do Reassentamento ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

PARECER JURIDICO

LEGALIDADE DAS INTERVENÇÕES DO "PLANO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM".

DIRECIONAMENTO: INTERVENÇÕES EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP'S), PROCESSO DE APROVAÇÃO DAS INTERVENÇÕES PELO IEF e IGAM.

INTERESSADO: BIRD.

ANÁLISE FUNDADA NA LEGISLAÇÃO:

1- FEDERAL

1.1 - Constituição da República; 1.2- Lei n.° 4.771/1965 - Código Florestal; 1.3- Lei n.° 6.938/1981 - Da Política Nacional de Meio Ambiente; 1.4- Lei n.° 9.433/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos; 1.5- Lei n.° 9.984/2000 - Cria Agência Nacional das Águas - ANA; 1.6- Lei n.° 9.985/2000 - Instituto Unidades de Conservação; 1.7- Lei n.° 10257/2001 - Estatuto da Cidade; e 1.8- Resoluções CONAMA.

2- ESTADUAL

2.1 - Lei n.° 7.772/1980 - Proteção, Conservação e Melhoria do Meio Ambiente; 2.2 - Lei n.° 12.585/1997 - Reorganização do COPAM; 2.3 - Lei n.° 13.199/1999 - Política Estadual de Recursos Hídricos; 2.4 - Lei n° 14.309/2002 - Política Florestal; 2.5 - Deliberações Normativas COPAM; e 2.6 - Portarias: 2.6.1 - Instituto Estadual de Floresta - IEF; e 2.6.2 - Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

3- MUNICIPAL

3.1 - Lei n.° 1351/1980 - Código Sanitário; 3.2 - Lei n.° 2.963/1996 - Plano Diretor; 3.3 - Lei n.° 3.563/1999 - Proteção da Várzea das Flores; 3.4 - Lei n.° 3.274/1999 - Lei Ambiental; 3.5 - Decreto n.° 16.660/2001 - Regula Lei Ambiental; e 3.6 - Deliberações Normativas CODEMA.

1 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.° 870 - 2° e 3° andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

O PARECER

O Plano de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim prevê grande número e diversidade de intervenções, dentre as quais podemos destacar: Construção de Avenidas Sanitárias; Alterações no tráfego de veículos; Instalação de Interceptores de Esgoto; Construção de Estações de Tratamento de Esgoto - ETES; Construção de Bacias de Detenção, Desapropriações; Reassentamento de Famílias; Instalação de Parques Lineares.

Nosso modesto parecer é direcionado às intervenções em Áreas de preservação Permanente - APP'S, Processos de aprovação das intervenções pelo IEF e IGAM, sua previsão legal, critérios, requisitos e formalidades.

A regularidade das intervenções em APP's e outorgas passam, naturalmente, pelo licenciamento ambiental. Passaremos, pois a analisar a competência legislativa e capacidade operacional do Município de Betim para exercer a gestão ambiental local.

É competência comum da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios:

"A rt 23 - ... VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar asflorestas, a fauna e aflora;"

E de forma supletiva confere poderes ao Município, como fica clara da leitura do artigo 30 da Carta maior da república (item 1.1 - CR 1988).

No bojo da Constituição, a Lei que traçou a política e implementou o sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, conclamou o Município a dele participar, de forma explícita quando elencou o Município, o que chamou de órgão local, e reafirmou sua competência supletiva a legislar, guardada a devida verticalidade (observadas as normas federais e estaduais). O que está positivado (item 1.3 - Lei 6.938/81, art. 60, VI e § 20).

O Estado de Minas Gerais não agiu de forma diferente, e nem poderia, ao propor uma política de descentralização do Controle Ambiental. Foi mais longe ao exigir celebração de Convênio entre Estado e Município e que dele fizessem parte os órgãos seccionais (FEAM, IEF e IGAM). Regulou a matéria através de Deliberações Normativas do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, que determinou textualmente que o Município que disponha do sistema de gestão ambiental poderia firmar convênio visando:

"... ao licenciamento ambiental das atividades de impacto ambiental local e a competente fiscalização..."

2 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.° 870 - 20 e 30 andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

E explicitou ainda como deveria ser este sistema:

" Art. 20 - I - política municipal de meio ambiente prevista em lei orgânica ou legislação específica; II - instância normativa, colegiada, consultiva e deliberativa de gestão ambiental, com representaçãoda sociedade civil, organizada e paritáriaà do PoderPúblico; III - órgão Técnico administrativo na estrutura do Poder Executivo Municipal, com atribuições específicas ou compartilhadas na área de meio ambiente, dotado de corpo técnico multidisciplinarpara a analise de avaliações de impacto ambiental.

(item 2.5, DN COPAM n° 029/98 artigos 1° e 20).

O Município de Betim cumpridas as exigências legais, formalizou convênio com o Estado em 26 de agosto de 2002, quando então assumiu a gestão ambiental local. Em recente auditoria do Estado no sistema ambiental local, com técnicos dos órgãos FEAM, IGAM e IEF o relatório apresentado à Câmara de Política Ambiental do COPAM, conclui como positiva a atuação do Município na gestão ambiental que lhe fora conferida.

Entendemos importante demonstrar, com clareza, a capacidade do Município em licenciar, pois muitas indagações prazos e trâmites das intervenções do presente plano de revitalização, passam, obrigatoriamente, pelo detalhado processo administrativo de licenciamento ambiental. Mas insistiremos mais sobre a legalidade de tais intervenções, especialmente quanto às Avenidas Sanitárias, Bacias de Detenção e Parques Lineares e ETES.

O legislador, sabidamente, ao mesmo tempo em que assinalou que as Áreas de Preservação Permanente seriam quase "intocáveis" previu situações em que, especialmente, o Poder Público, poderia nelas intervir.

INTERVENCõES EM APP'S

Desde nosso velho Código Florestal (1965) ficaram estabelecidas APP'S, dentre elas se enquadraram as Avenidas Sanitárias de Betim na faixa de 30 metros margeando córregos com até 10 metros de largura, critério confirmado na legislação Estadual e Municipal, ipsis litteres:

3 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.° 870 - 20 e 3° andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE "Art. 53 - Considera-se de Preservação Permnanente e integrantes das Áreas de Interesse Ambiental, asfornas de vegetação situados":

a) 30 (trinta) metros para os cursos d'água, que tenha, menos de 10 metros de largura;

(itens 1.2; Lei 4771/65, artigo 2° letra a, inciso 1 - item 2.4, Lei 14.309/02, artigo 10, I1, a - Item 3.5, Decreto 16.660/01, artigo 53, L,a).

Por sua vez, a norma estadual regula a forma de intervenção nas APP'S ao estatuir que a supressão de vegetação em APP poderá ser autorizado em casos de utilidade pública ou de interesse social e que em área efetivamente urbanizada dependerá de autorização do órgão municipal competente desde que o município possua conselho de meio ambiente com caráter deliberativo e plano diretor... e elenca como utilidade publica:

a) a atividade de segurança nacional e proteção sanitária. b) a obra essencial de infra-estrutura destinada a serviço público de transporte, saneamento ou energia.

E detalha através de Portarias IEF e IGAM os ritos dessas intervenções sendo, essencial o Decreto do Poder Competente (no caso Município), de que as obras são de utilidade pública.

Importante, pois destacar que o rito procedimental e o decreto de Utilidade Pública compõem o procedimento de Licenciamento Ambiental, caso a caso, obra a obra em que há intervenção em APP's.

(Item 2,4 - Lei 14.309/02, artigos 10, 12, 13, item 2.6.1, Portarias IEF 01/2001, 02/2002 e 140/2003.)

PLANO DIRETOR - INSTITUICÃO DE PARQUES LINEARES E AREAS DE INTERESSE AMBIENTAL - AIA'S

O Município de Betim, em seu Plano Diretor institui as áreas de Interesse Social Urbanístico e Ambiental, definindo-as em seu artigo 23. Constituem Áreas de Interesse Ambiental, as áreas com restrições à ocupação e ênfase na preservação, e assim as subdividiu:

AIA 1 - As áreas necessárias à preservação de mananciais para o abastecimento de água, em especial a Bacia Hidrográfica de Várzea das Flores;

4 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.° 870 - 2° e 30 andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

AIA II - As áreas de proteção de recursos naturais e paisagísticos, tais como solo, nascentes e cursos de água e proteção da fauna e flora; AIA III - As áreas que representem riscos à segurança e ao assentamento humano; e AIA IV - As áreas destinadas a Parques Urbanos.

Posteriormente, a Lei Ambiental do Município definiu e regulamentou que: são permitidos intervenções nas AIA'S para: "Transposições do sistema viário e outras obras de infra estrutura urbana, submetidos ao licenciamento ambiental pelo CODEMA.

Conclui-se, pois que os Parques Lineares da Matinha do Ingá, Sítio Poções e Jardim Perla estão em áreas definidas para sua finalidade especifica na legislação do Município, assim como também previstas intervenções para obras de infra-estrutura, como o caso das Bacias de Detenção. Reportando-se a norma federal, a Lei n° 9.985/2000 especificou os tipos de Unidades de Conservação, dentre elas os Parques Municipais.

AS INTERVENCOES E OUTORGAS DE DIREITO DE USO DAS AGUAS - IGAM

Desde a conferencia mundial de Meio Ambiente, a Rio 92, ficou estabelecido o principio de que a água era um bem de valor econômico, e que seu uso seria regulado e cobrado, consagrando-se também os princípios do Usuário e Poluidor pagador. Assim, temos as Leis 9433/97 e 9984/00 que instituíram, respectivamente, a Política Nacional de Recursos Hídricos e a Agencia nacional das Águas - ANA. O Estado de Minas Gerais, por sua vez, definiu sua política hídrica através da Lei 13.199/99 e criou o Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Como órgão do SISEMA - Sistema Estadual de Meio Ambiente, o IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas regula e disciplina seu uso, outorga, dispensa de outorga em casos de pequenas captações. Assim, temos que, dentro do Plano de Revitalização Urbana de Betim, há intervenções que dela dependem. O que assinalaremos incluindo as obras da COPASA-MG, as intervenções que entendemos, s.mj. dependem da outorga, na listagem apresentada na Portaria IGAM n° 010/98, assinaladas em X:

Anexo II - Portaria IGAM n° 010/98.

X 1. Captação ou derivação de água em um corpo de água. 2. Exploração de água subterrânea. 3. Perfuração de poços tubulares. 4. Construção de barramentos ou açudes. X 5. Construção de diques ou desvios em corpos de água. X 6. Construção de estruturas de lançamentos de efluentes em corpos de água. X 7. Construção de estruturas de recreação às margens. 8. Construção de estruturas de transposição de níveis. 9. Construção de travessias rodo-ferroviárias. 10. Dragagem, desassoreamento e limpeza de corpos de água.

5 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.° 870 - 20 e 30 andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ESTADO DE MINAS GERAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

11. Garantia de tirantes mínimos para navegação hidroviária. X 12. Lançamento de efluentes em corpos de água. X 13. Retificação, canalização ou obras de drenagem. 14. Transposições de bacias. X 15. Levantamentos, pesquisas e monitoramento. 16. Outras modificações do curso, leito ou margens dos corpos de água.

As outorgas do IGAM também fazem parte do licenciamento Ambiental das obras e intervenções do Plano de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim, caso a caso, obra a obra, através do competente licenciamento ambiental.

Pelo exposto, amparado e fundamentado na legislação inicialmente relacionada, respeitado o princípio do federalismo com indicação de normas federais, estaduais, e municipais, entendemos, s.mj. que as obras e intervenções previstas no "Plano de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim" estão plenamente agasalhadas em legislação pertinente, especialmente no que tange as intervenções em Áreas de Preservação Permanente e Outorga do Direito de Uso das Águas.

É o nosso parecer, s.m.j.

À superior consideração.

Betim, 23.12.2003.

Ghiaroni G. Rios Assessor II - OAB-MG 71.743 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA

6 Secretaria de Meio Ambiente - SEMEIA - CODEMA - Rua Inspetor Jaime Caldeira, n.' 870 - 2° e 30 andares CEP.: 32.510-040 - Brasiléia - Betim-MG Fone: (31) 3532-2350/3532-2352 Fax: (31) 3539-2313 ii~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~r

1.~~~~~~~~1

1 »

'4,.. 1

1- - CW'J J4IQ c*'- NLL3J 32 OIçJIrÇfl

______j

M CPIO DL 0VTM - AÀFX 1 S flflT. xr *U$0 *

i

41 -II i 1

1 i i __ (

1 )*

.4'-

4, *44

4 '4--;Y 4-.. - 4.' 7

--4--

4'. Ii 1

1 i 1

1i BetE~~ 1 -' Melhor com voce x

Anexo Vil Resumo Executivo do Reassentamento

Melhor com você

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL BETIM - MINAS GERAIS - BRASIL Plano de reassentamento involuntário Resumo Executivo

1- Introdução

Este documento apresenta o resumo executivo do Plano de Reassentamento Involuntário (PRI) para as Famílias e Atividades Econômicas Afetadas pelas obras de implantação do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental do Rio Betim, que objetiva melhorar a qualidade de vida da população de Betim, mediante a re- qualificação dos espaços urbanos e a recuperação ambiental dos cursos d'água urbanos pertencentes à bacia do rio Betim.

2- Fundamentos do Plano de Reassentamento

A política de atuação prevista, pela Prefeitura Municipal de Betim para implementação do Reassentamento Involuntário tem como meta, garantir a recomposição da qualidade de vida das famílias afetadas pelo empreendimento, tanto no aspecto físico, perda de moradia, quanto em outros:como perda de rendimentos financeiros, quebra da rede de apoio social, das relações de vizinhança. Vale ressaltar que, o que a Prefeitura busca proporcionar uma real melhoria de vida as famílias afetadas principalmente as socialmente vulneráveis. Para isto a política de atuação prevista está estruturada nos seguintes princípios: * Minimização do número de imóveis a serem desapropriados; * Garantia de oferta de diferentes opções de atendimento; * Garantia da melhoria ou da manutenção das condições de moradia; * Garantia da possibilidade de manutenção da renda; * Garantia de pagamento das indenizações pelo valor de reposição do imóvel incluindo todas as benfeitorias realizadas; * Garantia da oferta de serviços sociais, como por exemplo: educação, saúde, transporte público, etc.; * Busca permanente da minimização dos impactos sociais e/ou ambientais sobre a população;

A Prefeitura Municipal de Betim se compromete a observar e respeitar os seguintes aspectos pois considera que sob nenhuma hipótese os mesmos deverão ser transgredidos: a. As obras só poderão iniciar após a relocação das famílias afetadas e diretamente envolvidas naquela etapa de obra;

1 Betim = Melhor com vocêe

b. A população afetada terá total liberdade de escolha quanto à sua opção de atendimento, dentro dos critérios adotados pela política de compensação do Plano de Reassentamento Involuntário; c. Reconhecerá as reivindicações das comunidades envolvidas pelo projeto; d. Não imporá condições de negociações que impeçam as famílias de recomporem as suas vidas; e. Não pressionará à população visando atender ao cronograma da obra, caso venha ocorrer atrasos no cronograma de reassentamento.

A Prefeitura Municipal de Betim também se compromete a observar e buscar a pratica constante durante a execução do Plano de Reassentamento Involuntário das seguintes estratégias de atuação: a. Abrir canais de comunicação permanente com a população; b. Realizar campanhas de esclarecimento e divulgação do projeto; c. Fornecer suporte jurídico e social à população sem ônus; d. Proporcionar afinado entrosamento entre as equipes de reassenta - mento e de execução da obra, visando compatibilizar as ações necessárias à execução das duas atividades; e. As negociações com a população só aconteceram quando todas as opções de atendimento estiverem disponíveis.

Data de caducidade - Cadastro censitário da população afetada: O cadastro sócio-econômico das famílias afetadas pelo empreendimento perderá seu valor devendo ser atualizado após 2 anos de sua realização. Isto é, se depois de 24 meses de sua realização o processo de desapropriação e reassentamento ainda não estiver devidamente efetivado a Prefeitura Municipal de Betim deverá realizar uma atualização do cadastro social, e a política de compensação deverá ser aplicada de acordo com a realidade sócio-familiar daquele momento. Este critério também vale no que diz respeito aos laudos de avaliação. Se o imóvel afetado não tiver sido desapropriado no prazo de 24 meses o laudo de avaliação deverá ser atualizado e incorporado todas as melhorias que por ventura existam. E os critérios adotados deverão considerar este novo valor.

Titulação: A Prefeitura Municipal de Betim para a implantação dos conjuntos habitacionais executará o projeto de parcelamento do solo, o projeto arquitetônico da unidade habitacional, elaborará estudo de impacto ambiental, os projetos de água, esgoto e energia, e todos os demais projetos complementares (pavimentação, contenção,se necessário, drenagem, orçamento, etc...), que deverão ser devidamente aprovados e licenciados dentro das exigências legais e técnicas vigentes no Brasil. E por fim fará o registro em cartório. Todas as providências listadas não só são requisitos para a construção do conjunto mas também para a titulação, ou seja, a entrega da escritura do imóvel à família optante pelo reassentamento. A Prefeitura Municipal de Betim não colocará nenhuma restrição nesta escritura pois entende que o processo é de dação, ou seja, de compensação pela perda de um imóvel

2 Betinil~~ Melhor com voce anterior, uma troca social. E por isto mesmo a família deverá ter amplo e irrestrito domínio sobre a sua propriedade, conforme reza a Constituição Brasileira.

Compensação Social: A compensação social conforme está dito no Plano visa sobretudo compensar as perdas de difícil apuração pelos métodos tradicionais de avaliação, que contemplam apenas as perdas físicas e de interrupção das atividades econômica. As demais perdas não são consideradas mas elas existem e podem ocasionar a desestabilização de uma família, tornando a muito mais vulnerável do que no momento anterior ao projeto. Daí se adotar a metodologia da compensação social como uma forma de mitigar estas perdas. Esta compensação se efetiva de duas formas: a) Pelo Reassentamento - As grande maioria das famílias optantes pelo reassentamento são as de menor crédito indenizatório, ou seja, são as que possuem as moradias mais precárias. Portanto, ao optarem pelo reassentamento elas estarão tendo um ganho em qualidade de vida, de moradia e elevação patrimonial bastante significativo, compensando desta forma as perdas sociais. b) Pela Indenização com Compensação - Uma outra forma de compensar é o pagamento com compensação as famílias que não desejam o reassentamento. A parcela da compensação deverá ser inversamente proporcional ao valor dos créditos indenizatórios, ou seja, quanto menor o valor do imóvel maior o % de compensação e vice versa, quanto maior o valor do imóvel menor o % de compensação. Vide tabela de compensação no item (5.2 - OPÇÃO INDENIZAÇÃO COM COMPENSAÇÃO).

3- Experiências Municipais em Reassentamento

A posição do município - inserido dentro da região metropolitana, e muito próximo da Capital - e sua vocação industrial fazem com que a demanda por habitação popular seja sempre muito forte. A atual administração vem procurando dar respostas a esta demanda, para isto desenvolve vários programas de habitação popular, compatível com as necessidades da população e em consonãncia com a legislação urbanística e ambiental vigentes. Estas linhas de ação visam atender populações situadas em áreas de risco, degradadas ambientalmente, sem estrutura urbana, moradores de favelas e cortiços e de loteamentos precários. Os conjuntos planejados e construídos pela Prefeitura atendem todos os critérios necessários para garantir qualidade de vida à população e se localizam próximos aos equipamentos sociais (postos de saúde, escolas, área de lazer, etc) e são servidos por infra-estrutura urbana (água, esgoto, luz, pavimentação e transporte). Ao final deste resumo apresenta-se quadro contendo o resumo dos principais projetos ora em desenvolvimento pela Prefeitura Municipal de Betim, Anexo 1.

4- Plano de Reassentamento - Metodologia

3 Betimrn Melhor commwe vocêMlo

A elaboração de um Plano de Reassentamento Involuntário está alicerçada em 4 dados: (1) SITUAÇAO DE AFETAÇÃO das famílias afetadas pelo empreendimento, (2) PERFIL DAS FAMILIAS E PROPRIEDADES AFETADAS, (3)DINAMICA SOCIAL, participação comunitária e por fim (4) SITUAÇÃO FUNDIÁRIA e DOCUMENTAÇÃO PESSOAL. A seguir, apresenta-se a descrição de cada um destes elementos estruturantes do Plano de Reassentamento .

4.1- SITUAÇÃO DE AFETAÇÃO

Os projetos de engenharia forneceram as linhas de off-set da obra e a partir daí pode-se determinar quais são os imóveis que se encontram afetados ou não. Esta análise apurou os seguintes números apresentados no quadro baixo:

Quadro Resumo - Número de Imóveis Afetados - (Projeto Básico de Engenharia)

Número de Lotes Vagos Afetados 323 Número de Edificações Regulares Afetadas * 51 Número de Edificações Irregulares Afetadas** 769 TOTAL 1143 * Edificações Regulares as com registro em cartório; ** Edificações Irregulares são as que não possuem documentação

Vale ressaltar que, os lotes vagos e as edificações regulares, em sua maioria, são afetados parcialmente, o que significa que serão afetados em parte podendo o atual proprietário permanecer com o restante de sua propriedade. No caso das edificações irregulares, as afetações parciais são casos raros, isto se deve ao fato, destas edificações serem de menores e não possuírem áreas significativas no seu entorno. No entanto, é importante dizer que apesar da estimativa do número de imóveis afetados, ter sido elaborada dentro das recomendações técnicas, ou seja através do projeto de engenharia, isto não significa que todos os requisitos da metodologia recomendada foram atendidos. É necessário que se realize um conjunto de atividades que fundamentarão o processo de negociação com cada uma das famílias, denominadas "Instrumentos de Desapropriação e Reassentamento". As atividades são as seguintes: a. Comunicação à Comunidade - da realização do cadastro censitário e dos laudos de avaliação de cada uma das moradias; b. Levantamento Topográfico - implantação da Linha de off-set e cadastro topográfico; c. Censo de todos os moradores residentes na área; d. Levantamento sócio-imobiliário de todos os bens afetados; e. Laudo de avaliação de todos os imóveis afetados; f. Documentação fundiária e pessoal; g. Notificação de todas as famílias afetadas. Estes trabalhos devem preceder a etapa de negociação com as famílias, pois só após a elaboração dos 7 trabalhos acima relacionados pode-se iniciar o processo de negociação individual com cada uma das famílias.

4 Melhor com você

No entanto, com os dados disponíveis no momento e com a experiência da equipe em projetos similares, pode-se ensaiar alguns cenários, apresentados adiante.

4.2 - PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DAS FAMÍLIAS E PROPRIEDADES AFETADAS

Pesquisa de campo (amostragem de 20%) foi realizada visando identificar o perfil da população atingida e também sua percepção em relação à disponibilidade da infra- estrutura atual existente. Para melhor conhecimento da realidade afetada os dados foram processados considerando 2 universos. O primeiro deles composto pelas famílias atingidas e moradoras na sub-bacia do lmbiruçú e o segundo formado pelas famílias atingidas e moradoras na sub-bacia Rio Betim 2. O Perfil da sub-bacia Imbiruçú engloba os seguintes córregos: lmbiruçú, Acácias, Pedra azul, Miosótis. O Perfil da sub-bacia Rio Betim 2 engloba os seguintes córregos: Rio Betim, São Paulo, Bibocas, Porto Alegre, José Inácio Filho.

Quadro - Perfil Sócio-econômico das Famílias e Propriedades Afetadas Sub- bacia do Imbiruçú

MORADIA E INFRA-ESTRUTURA / Imóveis de uso residencial, ocupado pelos proprietários e/ou Posseiros, de alvenaria, sendo a maioria com mais de 5 cômodos; V Ocupação iniciada há 10 anos atrás; / Fogão de lenha utilizado por 1/3 das famílias que obtém lenha na mata próxima; / 10% das famílias ainda utilizam banheiros coletivos; / Quase 100% das famílias atendidas por água tratada e apenas 1/3 atendidas por rede de esgoto, as demais lançam no córrego ou a céu aberto; 100% das famílias têm transporte público a menos de 500 m de sua moradia; / Os maiores problemas relacionados com o atual local de moradia são: ausência de oferta de trabalho; ausência / precariedade de transporte público; ausência de esgoto; ausência de segurança; ausência de áreas de lazer; ausência de drenagem. CHEFES DAS FAMíLIAS / Grande maioria do sexo masculino, em idade produtiva, baixa escolaridade e vinda do interior do Estado de Minas Gerais, sendo que 3 são casados/amasiados/ concubinatos; / Mais da metade possuem de 1 a 3 filhos; Metade dos Chefes de Família trabalham e estes declararam que a fonte de renda principal tem basicamente 3 origens: salário, autônomo/diarista; pensão; 1 Apenas 1/3 dos Chefes de Família apresentam regime de trabalho estável, carteira assinada, 1/5 dos chefes está desempregada e outro 1/5 é aposentado;

5 Bet im17 Melhor com você

v Metade dos Chefes de Família são prestadores de serviços e trabalham em Betim; X 1/3 dos Chefes de Família tem jornada de trabalho superior a 10horas. FAMíLIAS Famílias formadas por 5 ou mais membros representam 50% do uníverso; Z 2/3 das famílias possuem pelo menos um membro com menos de 15 anos e 1 /4 das famílias possuem pelo menos um membro com mais de 55 anos; / Em quase Y2 famílias apenas uma pessoa é responsável pela renda familiar; v Menos de 10% das famílias possuem renda superior a 3, 0 S.M; Y2 das famílias tem sua renda com origem na prestação de serviços; / Chuveiro, geladeira, televisor, som, tanquinho estão presentes em quase todos os domicílios, adquiridos na maioria das vezes usados; E0t ?'DAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS / 68% das famílias disseram utilizar os serviços do Posto de Saúde; V 57% das famílias possuem membros que freqüentam as escolas; / 85% das famílias não utilizam os serviços de creche; v 72% das famílias informaram que existe associação comunitária e 74% não participam; / Quase Y2 das famílias declarou que o policiamento só esta presente quando se necessita, ou seja, quando chamado; EXPECTATIVA COM O PROJETO / 60% das famílias informaram que gostam ou gostam muito do local onde moram; / Quanto à expectatíva com o projeto informaram o seguinte:

- 54% informaram querer receber indenização; - 18% gostariam de comprar outra casa no mesmo bairro com apoio do programa;

- 13% gostariam de comprar outra casa em outro bairro com o apoio do programa; - 10% no momento não sabem informar a opção mais adequada; - 3% gostariam de comprar imóvel no interior;

- 2% gostariam de serem reassentados.

6 Melhor com você 9

Quadro - Perfil Sócio-econômico das Familias e Propriedades Afetadas Sub-bacia Rio Betim - Trecho 11

IlffVEIS E INFRA-ESTRUTURA / Uso predominantemente residencial, ocupado por proprietários e/ou Posseiros, de alvenaria, e lmetade possuem mais de 5 cômodos; / Quase a metade das famílias reside a menos de 5 anos; v O fogão de lenha é utilizado por quase 2/5 das famílias que obtém lenha na mata próxima; 3% das moradias não possuem banheiros; / 87% das moradias são atendidas por água tratada e apenas quase 1/3 é atendido por serviço de esgoto os demais lançam no córrego ou a céu aberto; A totalidade é atendida por transporte público a menos de 500 m de sua moradia; / Os maiores problemas relacionados ao local da moradia foram os seguintes: ausência de esgoto; ausência de Drenagem; ausência de segurança; ausência de oferta de trabalho; ausência / precariedade de pavimentação; ausência de área de lazer. CHEFES DE FA .'!L IA V Grande maioria do sexo masculino, em idade produtiva e vinda do interior do Estado de Minas Gerais, sendo 64% são casados/amasiadosl concubinatos; / Pouco mais da Y2 possuem de 1 a 3 filhos; / Quase % dos Chefes de Família nunca foram à escola; / Y2 dos Chefes de Família trabalham e estes declararam que a fonte de renda principal tem basicamente 3 origens: recebe salário, autônomo/diarista; pensão; Menos de 1/3 dos Chefes de Família apresenta regime de trabalho estável, carteira assinada; / 62% dos Chefes de Família são prestadores de serviços e trabalham em Betim; v' 45% dos Chefes de Família têm jornada de trabalho superior a 10 horas. FA fL.YiLIAS Famílias formadas por 5 ou mais membros representam quase 40% do uníverso; / Quase 2/3 das famílias possuem pelo menos um membro com menos de 15 anos; / 1/3 das famílias possuem pelo menos um membro com mais de 55 anos; 1 Em quase 1/3 das famílias apenas uma pessoa é responsável pela renda familiar; 1 Em 213 das famílias a renda tem origem na prestação de serviços; 7 Melhor com você F

V 2/3 das famílias têm renda de 1,1 a 3,0 salários minimos e pouco menos de 1/3 tem de 1,0 S.M; / Geladeira, televisor, som, chuveiro elétrico, tanquinho estão presentes na maioria dos domicílios; EQUIP\PAMEC'A ! IRBA NIOS E COMUNITARIOS X 71% das famílias declararam que o Posto de Saúde é próximo e que 58% utilizam os serviços; / 59% das famílias têm pelo menos um membro que freqüenta a escola; / 52% das famílias informaram que existe creche próxima as moradias, 97% não os utilizam; V 32% das famílias informaram que existe associação comunitária e 93% não participam; V Quase a metade das famlias declarou que não há policiamento; E;.XPE CTA TIVA COM O PROJETO / 74% das famílias informaram que gostam ou gostam muito do local onde moram; V Quanto à expectativa com o projeto informaram o seguinte: * 44% informaram querer receber indenização; * 31% gostariam de comprar outra casa no mesmo bairro com apoio do programa; * 6% gostariam de comprar outra casa em outro bairro com o apoio do programa; * 13% no momento não sabem informar a opção mais adequada; * 6% gostariam de serem reassentados.

4.3 - DINAMICA SOCIAL

A implementação de um projeto de desapropriação e reassentamento involuntário é um trabalho predominantemente social, ainda que alguns aspectos de cunho jurídico e técnico sejam bastante relevantes. Por isto mesmo, as considerações, opiniões e sugestões da população, principalmente a da população afetada, são muito importantes e devem ser devidamente consideradas. No atual estágio do projeto vários contatos foram estabelecidos com as famílias afetadas, ou seja, a Prefeitura Municipal de Betim, através de seus órgãos, fez saber as comunidades sobre o Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental do Rio Betim. Dentre as ações de comunicação / interação e participação das comunidades podemos citar os seguintes momentos mais relevantes:

8 Melhor com voce

V Reunião com as lideranças formais e não formais da sub-bacia -Rio Betim 11; / Reunião com as lideranças formais e não formais da sub-bacia Imbiruçú; V Visitas domiciliares para aplicação do formulário da pesquisa sócio-econômica - durante as entrevistas os cadastristas foram treinados para prestarem informações sobre o Projeto de Revitalização e Recuperação Urbana do Rio Betim as famílias entrevistadas e afetadas; Reunião com os diversos setores da Prefeitura (Habitação, Assistência social, Gabinete) para elaboração divulgação dos fundamentos da Política de Reassentamento a ser adotada pelo Projeto..

No entanto, muito ainda tem-se a desenvolver em termos de participação e desenvolvimento comunitário. O trabalho de desenvolvimento comunitário de um projeto de reassentamento deve ser apoiado por um processo de comunicação bastante transparente e bem fundamentado tecnicamente. Esta prevista a intensificação dos trabalhos de participação comunitária nas próximas etapas do proieto. Para isto a Prefeitura implantará um escritório para atendimento exclusivo das famílias afetadas e alocará uma equipe multidisciplinar com dedicação exclusiva para as atividades de reassentamento. Pois, a Prefeitura acredita que o Plano de Reassentamento e seus critérios de atendimento devem ser amplamente divulgados. Para que isto ocorra é necessário que comunicação com as famílias afetadas seja sempre clara e esclarecedora proporcionando uma relação de confiabilidade entre as partes. A relação poder público e comunidade em processo de reassentamento deve ser construída diariamente. Vale ressaltar, que nas áreas de implantação do projeto existem associações mas a participação das famílias é muito baixa. A equipe técnica da Prefeitura procurará identificar, durante o processo de reassentamento, as lideranças formais ou não formais existentes na área e estimulará suas participações. A Prefeitura desenvolverá ações de forma a garantir que os grupos mais vulneráveis (velhos, famílias chefiadas por mulheres, viúvos (as), famílias chefiadas por muito jovens, etc.) sejam ouvidos e possam ter seus direitos garantidos. A Política de Compensação a ser implantada contemplará ações de inserção destes grupos, com atendimento específico a estes casos. Estabelecer critérios de negociação adequados e divulga-los é meta da Política de Compensação, a ser desenvolvida pela Prefeitura, pois só assim pode-se evitar os atendimentos advindos muitas vezes de critérios pouco claros. Canal de comunicação transparente, acessível e critérios de negociação definidos são a base para o estabelecimento de uma relação saudável entre poder público e comunidade, e a Prefeitura buscará esta pratica durante o processo. A participação comunitária deve ocorrer em todas as fases do projeto, porque só desta maneira é possível garantir o sucesso do Projeto.

4.4- DOCUMENTAÇÃO FUNDIÁRIA E PESSOAL

O perfil sócio - econômico da população afetada constatou que é elevado o número de famílias que se declararam proprietárias das moradias. No entanto, o levantamento técnico demonstrou que a grande maioria, destes imóveis, é irregular, ou seja, não se tratam de

9 Betimti Melhor com vocêM_ imóveis aprovados e registrados. Portanto, há aí um conflito de informações. Esta é uma situação bastante freqüente! Infelizmente. Por outro lado, um dos fundamentos deste Plano de Reassentamento involuntário é garantir o direito de que quem tem acesso a terra continuar a tê-lo, para que isto seja possível a Prefeitura Municipal de Betim dará assessoramento e/ou suporte jurídico as famílias afetadas, sem qualquer ônus. O assessoramento jurídico além de gerar credibilidade junto à população afetada torna a relação poder público e cidadão mais transparente, respeitosa e de confiança entre as partes.

5.0- POLÍTICA DE ATENDIMENTO OU DE COMPENSAÇÃO

A Política de Atendimento ou de Compensação de um Plano de Reassentamento Involuntário deve alvejar possibilitar à reconstrução dos laços comunitários e também a recuperação ou melhoria da qualidade de vida, da capacidade produtiva, das condições de moradia, compensando ao máximo todas as perdas possíveis. A desapropriação gerada pela implantação de grandes empreendimentos é sobretudo um processo extremamente impactante sobre a vida das famílias afetadas, ou seja, a relocação desencadeia um processo de mudança drástica na rotina vivida por aquela família. Por mais precária que seja a moradia e por mais frágeis que sejam os vínculos familiares, ainda assim, se esta questão, a relocação, não for tratada devidamente os seus efeitos ainda são mais perversos do que qualquer realidade vigente. Entendido o cenário acima descrito, a primeira etapa da formulação de uma política de atendimento é identificar todas as perdas possíveis geradas. Algumas são facilmente identificáveis como por exemplo, a perda dos bens materiais, sejam imóveis ou móveis. Para este tipo de perda a adoção de um bom método de avaliação e posteriormente a incorporação de uma Política de Compensação pode-se com relativa facilidade repor este tipo de perda. Mas existem outros tipos de perdas, que podem ser ocasionadas por processos de desapropriação, que podem passar desapercebidas e que são de difícil mensuração e por isto mesmo de difícil compensação. Estas perdas quase sempre são de natureza particular, subjetiva e muitas vezes representam um patrimônio emocional, dentre elas podemos citar, o rompimento dos laços de vizinhança, familiares, da rede de apoio social, da afetividade, da tradição estabelecida entre o local de moradia e os seus ocupantes muitas vezes ao longo de várias gerações. Estes tipos de perdas não conseguem ser apropriadas nos métodos de avaliação previstos para os bens imóveis e/ou móveis. O que significa dizer que, na maioria das vezes a adoção de apenas um bom método de avaliação não é suficiente para se apurar todas as perdas ocasionadas por um processo de reassentamento involuntário. Uma outra questão de grande relevância que merece reflexão é o fato de apesar das famílias estarem inseridas num mesmo contexto, isto não significa que suas realidade e suas necessidade sejam exatamente as mesmas e por isto mesmo demandam soluções diferenciadas. Portanto, é necessário que a Política de Compensação proposta contemple opções de atendimento, de forma a oferecer soluções que atendam os diferentes perfis de composição familiar. Analisando o perfil social da população de cada uma das duas sub-bacias pode-se constatar que as duas sub-bacias na grande maioria dos indicadores possuem situações bem idênticas, mas a sub-bacia do Rio Betim - trecho 11apresenta uma vulnerabilidade maior em relação à do lmbiruçú. No entanto, esta vulnerabilidade maior não chega a

10 Be.t-m7 Melhor com você F configurar uma realidade social muito distante da vivida pelas famílias moradoras da sub- bacia do lmbiruçú. Desta análise pode-se concluir que a proposicão de uma única política de atendimento, adequadamente elaborada, possa atender a todas as famílias afetadas pelo proieto. Quando da realização da pesquisa, no universo de cerca de 20% das famílias afetadas, foi perguntada a cada uma dessas famílias qual seria a opção de atendimento que mais lhe atenderia. Os resultados obtidos foram os seguintes:

Sub - bacia Sub - bacia OPÇÕES lmbiruçú Betim II (%) (%) indenização 54 44 Adquirir casa no mesmo bairro 18 31 Adquirir casa em outro local 13 6 Não sabe informar 10 13 Adquirir imóvel no interior 3 o Reassentado em conjunto habitacional 2 6

Vale ressaltar, que a resposta a esta pergunta não significou uma tomada de decisão por parte da família mas foi considerada, apenas como um indicador, até mesmo porque a enquête não foi censitária e sim amostral. A decisão final por parte da família só ocorrerá quando da etapa de negociação, quando esta terá conhecimento de todas as informações, tipo valor de avaliação e opções possíveis de compensação. Só aí a família estará apta para decidir. Os resultados apresentados devem ser analisados cuidadosamente porque no momento da aplicação da pesquisa o projeto ainda se encontra em fase de muitas definições, estava se ainda elaborando uma base de dados para elaboração das estratégias, a Prefeitura ainda naquele momento não tinha muitas respostas para todas as perguntas de forma mais clara e definitiva. Portanto, as respostas foram emitidas muito mais considerando experiências anteriores, desejos do que resultado de uma reflexão sobre a política de atendimento proposta pela Prefeitura para reassentá-los. A política de atendimento a ser implementada pela Prefeitura está baseada em 2 linhas de atendimento: * Reassentamento; * Indenização

5.1 - OPÇÃO REASSENTAMENTO - Ofertar reassentamento para a população afetada significa adotar uma série de medidas necessárias desde a fase de planejamento, execução e de re-inserção destas famílias no novo local de moradia. Escolha do Local de Reassentamento - As 2 áreas definidas pela Prefeitura para a construção dos conjuntos habitacionais (uma na sub-bacia do lmbiruçú e outra na sub- bacia do Rio Betim, cada uma com cerca de 100 000 m2, com capacidade implantação de 250 unidades habitacionais em cada uma) possuem, ambas, as seguintes características: localizam-se próximas ao atual local de moradia das famílias; dentro da malha urbana; possuem disponibilidade de atendimento de infra-estrutura urbana (água, luz, esgoto,

11 Bet inio Melhor com você t transporte, escola, posto de saúde); possuem topografia adequada à implantação de parcelamento residencial; atendem aos requisitos da legislação vigente; Definição do Modelo da Moradia - As moradias serão construídas dentro das normas técnicas e da legislação vigente além de serem dotadas de toda infra-estrutura urbana (rede de água, rede de esgoto, energia elétrica, coleta de lixo, transporte público, etc.), terão dois quartos, cozinha, instalações hidro-sanitárias completas, caixa de gordura, etc, com uma área aproximada de 36,0 m2. Uma questão que deverá ser estudada é o uso do fogão à lenha. Sabe-se que o uso do GLP- Gás liquefeito de petróleo é dispendioso, a pesquisa indicou que a lenha é obtida através do desmatamento das áreas que serão objetos de implantação dos parques na região. Portanto, a Prefeitura estudará uma solução de compatibilização das questões sociais e ambientais. Este tema que deverá estar solucionado quando da implementação do Plano de Reassentamento Involuntário. Modelo de Reposicão de Renda - A presença de imóveis de uso- comercial / industrial ou misto afetados é muito reduzido e considerando que as áreas indicadas para implantação do reassentamento são muito próximas do atual local acredita-se que não haverá impacto significativo sobre a renda das famílias afetadas. Mas se ainda assim houver impacto, este deverá ser compensado. Portanto, ações que visem a reposição das atividades produtivas na área serão implementadas. Quando da elaboração do laudo de avaliação será avaliada a parcela referente ao lucro cessante da atividade, devendo ser incorporada ao valor final a ser pago. Aiuda de Mudança- Todas famílias afetadas receberão uma ajuda de mudança ou ajuda de transferência de bens móveis. O valor estabelecido é de R$350,00.

5.2 - OPÇÃO INDENIZAÇÃO COM COMPENSAÇÃO - Concepção - Um projeto de reassentamento deve ser concebido e desenvolvido considerando alguns requisitos básicos, que o tornem de fato uma opção viável e compensatória aos afetados por um processo de relocação involuntária. O projeto de reassentamento não deve ser só compensatório deve ser também uma oportunidade para que as pessoas afetadas possam melhorar de vida. A outra possibilidade de opção de compensação é a indenização. Conforme foi apresentado, muitas famílias tendem a optar pela indenização. Vale lembrar o quadro resumo, propriedades afetadas já apresentado neste documento. Quadro Resumo - Número de Imóveis Afetados - (Projeto Básico de Engenharia)

Número de Lotes Vagos Afetados 323 Número de Edificações Regulares Afetadas 51 Número de Edificações Irregulares Afetadas 769 TOTAL 1143

Das 1143 propriedades afetadas, 323 são lotes vagos para estes a única opção a ser ofertada é a indenização, no valor de mercado, prévia, conforme determina a legislação brasileira. Restam, portanto, 820 imóveis que estes poderão optar pelo reassentamento ou pela indenização. Sabe-se que aqueles de valores maiores normalmente optam pela indenização e os de valores menores alguns optam pela indenização outros pelo reassentamento. 12 Melhor com voce x

Dentre os fundamentos deste Plano existe um que reconhece a necessidade de se oferecer opções diferentes de atendimento uma vez que as famílias afetadas possuem realidades diferentes. Portanto, para que se tenha de fato opção de atendimento, faz se necessário que, as opções oferecidas possuam equivalência de atratividade, ou seja, se for oferecido um excelente modelo de reassentamento e a indenização ofertada for insuficiente para uma re-inserção no mercado, haverá uma corrida para o reassentamento, mesmo que esta não seja a opção desejada, se o contrário haverá uma corrida para a indenização. Portanto, é preciso haver equilíbrio na formulação das opções, para que realmente seiam opções, e possibilite de uma forma ou de outra a família recompor a sua vida de forma diqna dentro da sua conveniência. Por fim, faz se necessário que seja estabelecida uma política de atendimento, a esta população, que não apenas compense as perdas materiais geradas pelo projeto mas que sobretudo minimize os impactos negativos gerados por um processo de reassentamento involuntário. Os laudos de avaliação, a serem elaborados, são apenas um ponto de partida para a composição do valor da indenização, isto porque ela está baseada no conceito de reposição do bem afetado e na compensação dos valores não mensuráveis. Portanto , o valor de avaliação de um imóvel e de todas benfeitorias é apenas uma parte do valor final de indenização a ser recebido pelo afetado . A outra parte é representada pelos danos causados e não mensuráveis, e pelo reconhecimento do direito e do acesso à terra que eles tem, mesmo não documentada. Logo, o valor final a ser pago é a somatória do valor de avaliação acrescida da parcela de compensação. É necessário adotar um valor inicial de indenização que garanta a reinserção da família no mercado imobiliário local e a partir deste valor inicial, denominado PO, uma tabela de subsídio progressivo. Portanto , o valor de avaliação de um imóvel é apenas uma parte do valor final de indenização a ser recebida pelo afetado. A outra parte é representada pela compensação oferecida pelos danos causados e não mensuráveis, anteriormente descritos. Donde se conclui que o valor final a ser paqo é o somatório do valor de avaliação acrescido do percentual de compensação. Com isso, os proprietários e/ou posseiros, das menores e mais precárias moradias, terão possibilidade de adquirir uma indenização suficiente para recompor e até mesmo melhorar à sua condição de vida. Os proprietários de imóveis com valores de avaliação maior terão um subsídio menor. Quando uma mesma pessoa for proprietária e/ou posseira de mais de um imóvel afetado o valor do subsídio incidirá sobre o valor total de todas as propriedades e benfeitorias, ou seja, soma-se o valor de avaliação de todas propriedades e aplica-se a tabela de compensação uma única vez. A tabela de compensação definitiva será gerada a partir da elaboração dos laudos individuais de avaliação. No entanto, pode se já elaborar uma tabela de compensação que deverá ser analisada após a elaboração dos laudos e sofrer os aiustes que forem necessários. Como já foi dito é necessário que as opções oferecidas tenham a mesma atratividade e que sobretudo garantam a re-inserção da família no mercado imobiliário. Portanto, é necessário oferecer um valor mínimo, aqui denominado de PO, que permita esta re-inserção. O valor adotado é equivalente ao valor de construção da moradia, não incluído o valor da infra-estrutura, que é agregado ao valor final do imóvel quando devidamente apropriado para construção de conjuntos habitacionais. Logo, o valor mínimo adotado é de R$8 500,00. Vale lembrar que

13 Melhor com você

o valor da unidade habitacional a ser construída para o reassentamento deverá ter custo final de R$18 000,00. Vale ressaltar, a tabela de compensação definitiva será gerada após a elaboração dos laudos individuais de avaliação. No entanto, a Prefeitura Municipal de Betim apresenta a tabela mínima a ser adotada como sua política de compensação. Esta tabela foi elaborada considerando: A. os valores dos imóveis afetados; B. o valor mínimo necessário a uma família para a sua re-inserção no mercado imobiliário local, na região do empreendimento. A seguir apresenta-se a tabela com as devidas correções, e a coluna do % de compensação que como pode ser verificado é decrescente. Os valores do % foram calculados considerando o valor maior do intervalo de avaliação. A tabela do projeto para indenização com compensação é a seguinte:

Valor de Avaliação % de Valor de Indenização Compensação com Compensação

Até R$ 6000,00 R$8 500,00 R$6001,00 a R$ 7000,00 42.8% R$10000,00 R$7001,00 a R$ 8000,00 31.3% R$1 0500,00 R$8001,00 a R$ 9000,00 25% R$11250,00 R$9001,00 a R$ 10000,00 22% R$12200,00 Acima de R$ 10001,00 22% e arredondamento

Este valor não pode exceder R$ 15 000,00

É imperioso ratificar que a tabela com os valores definitivos será elaborada somente após a elaboração dos laudos individuais de avaliação, e que esta apresentada contém a compensação mínima a ser adotada pela Prefeitura. Por fim, vale esclarecer que a Prefeitura submeterá a tabela definitiva a devida apreciação e aprovação de todos os agentes diretamente envolvidos no processo, dentre eles podem- se citar: as comunidades afetadas, suas lideranças e Banco Mundial. Vale ressaltar, que durante a execução de projetos de desapropriação os valores das propriedades não desapropriadas tendem a se elevar em função da demanda gerada pelos desapropriados, que buscam repor a propriedade. Isto deve considerado! Todas famílias afetadas receberão uma ajuda de mudança, optantes pelo reassentamento ou pela indenização, no valor de R$350,00. A presença de inquilinos ou de famílias vivendo em regime de cessão é muito reduzida. Os inquilinos e as famílias cedidas estas receberão o equivalente a 6 meses do aluguel médio da região, ou seja, cerca de R$1800,00, acrescido do valor de mudança R$350,00, perfazendo um total de R$2150,00. O quadro contendo a Política de Atendimento do Programa, está apresentado no anexo 11 deste documento.

14 Bet im<_ Melhor com você t

6.0- PLANO DE AÇÃO

O plano de ação aqui apresentado é composto dos seguintes instrumentos, que são interdependentes e o gerenciamento desta relação é fundamental para que o projeto ocorra da forma prevista: Matriz institucional, Cronograma, Orçamento e Fonte de Recursos. No entanto, para a definição de um dimensionamento bastante apurado seriam necessários que os instrumentos de desapropriação descritos no item 4.1 estivessem à disposição neste momento, mas baseado nos dados disponíveis e na experiência da equipe em projetos de natureza semelhante pode-se fazer uma estimativa bastante fundamentada.

6.1 - Matriz Institucional

O processo de implantação de um Plano de Reassentamento Involuntário envolve atividades de diversas naturezas e que muitas vezes necessitam ser realizadas simultaneamente. A Prefeitura implantará um escritório para atendimento específico das famílias atingidas pelo empreendimento com uma equipe multidisciplinar com dedicação exclusiva. Este núcleo estará subordinado diretamente a Superintendência de Habitação, que por sua vez, subordina-se Gabinete do Prefeito. Este núcleo será composto em parte por funcionários da Prefeitura com experiência em projetos semelhantes e por uma equipe terceirizada com bastante experiência em projetos de reassentamento involuntário.

6.2 - Cronograma de Atividades

As atividades previstas pelo Plano de Reassentamento antecedem a execução das obras e por isto mesmo a sua não execução em tempo hábil pode gerar inúmeros atrasos de obra, e por via de conseqüência, ônus financeiros e insegurança para população. O cronograma de atividades está apresentado no anexo lii, deste documento.

6.3 - Orçamento

Foi elaborado um orçamento estimado do projeto de desapropriação e reassentamento involuntário pois só após a elaboração dos laudos de avaliação será possível obter o orçamento definitivo. No entanto, já pode ter uma ordem de grandeza dos recursos necessários, com elevado grau de precisão.

Item ATIVIDADES Unidade Quantidade Valor Valor Total Unitário (R$) (R$) 1.0 Pagamento das Indenizações com Tabela de Compensação 1.1 Pagamento Indenizações - Lotes Vagos 1 M2 | 160 000 | 18,001 2.880.000,00 1.2 Pagamento Indenizações - Imóveis | M2 | 4100 | 370,001 1.517.000,00

15 Betír Melhor com você

Regulares 1.3 Pagamento Indenizações - Imóveis um. 369 15000,00 5.535.000,00 Irregulares 1.4 Ajuda de Mudança um. 820 350,00 287.000,00 2.0 Construção dos lotes para o Reassentamento 2.1 Construção de Unidades Habitacionais _um. | 400 | 18000,00| 7.200.000,00 4.0 Despesas Judiciais 4.1 Distribuição de Ações Judiciais um. 30 700,00 21.000,00 4.2 Perícia Judicial um. 30 1.000,00 30.000,00 4.3 Despesas Cartoriais gi. 15000,00 15.000,00 Sub - total 17.485.000,00 5.0 Despesas Projetos/ Laudos/ Censo 667.720,00 Social e Implementação do Plano Total L _ _ 18.152.720,00 No valor da moradia estão inclusos os seguintes serviços e obras: aquisição do terreno, parcelamento da área, construção da casa, fossa, caixa de gordura, infra-estrutura urbana. 6.4 - Fonte de Recursos A seguir quadro discriminando a participação de cada uma das fontes de recursos financeiros.

Item ATIVIDADES Valor Total Prefeitura BIRD (R$) (R$) (R$) 1.0 Pagamento Indenizações com 10.219.000,00 10.219.000,00 compensação 2.0 Construção Moradias do Reassentamento 7.200.000,00 1.600.000,00 5.600.000,00

4.0 Despesas Judiciais 205.000,00 205.000,00

5.0 Despesas Custeio - Projetos 528.720,00 264.300,00 264.300,00 (3% sub-total) _____ TOTAL *** 18.152.720, 00 12.288.360,00 5.864.360,00 A participação financeira da Prefeitura Municipal de Betim, nesta componente do Projeto de Revitalização Urbana de Recuperação Ambiental, será de 67,69% e a do BIRD de 32,31%, isto se deve às normas internas do BIRD, nas quais o banco no participa de pagamento de alienações (aquisição/ venda/ desapropriação) de terras.

7.0 - MONITORAMENTO

A Prefeitura Municipal de Betim fará o monitoramento das atividades previstas no Plano de Reassentamento Involuntário a fim de verificar se os fundamentos e objetivos do Plano de Reassentamento Involuntário estão sendo alcançados e se caso isto não esteja ocorrendo implantar correções / adequações / ajustes. Para isto deverá contratada uma consultoria com a finalidade específica de monitorar as atividades de reassentamento. Este trabalho deverá acontecer em 3 etapas (vide cronograma anexo 1II - deste documento), a primeira logo após a realização do cadastramento, quando deve se selecionar um grupo de famílias afetadas que deverão ser acompanhadas ao longo do processo. A segunda etapa logo após o processo de negociação, ou seja, em ato contínuo a entrega da moradia ou ao pagamento e a terceira

16 Be 1flj;k7|^r Melhor com você etapa deve ocorrer num prazo mínimo de 6 meses pós- reassentamento e máximo de 18 meses, sendo o desejável entorno de 12 meses. A Contratada deverá desenvolver instrumentos de monitoramento que possam estabelecer comparação entre as 3 fases do projeto, ou seja, que a análise transpareça a evolução ou involução do processo. Se os instrumentos forem desconectados não haverá comparação entre as realidades de cada um dos estágios do trabalho com isto não se poderá depreender nenhuma análise. Além disto, a Contratada deverá ter experiência em trabalhos de mesma natureza. No entanto, se houver uma alteração de forte cenário entre o período de planejamento e o de implantação do Plano então, a Prefeitura fará uma revisão profunda da fase de planejamento do Plano.

8.0 - CAMINHOS CRÍTICOS

Assim como todo projeto, um Plano de Reassentamento Involuntário possui pontos vitais, que necessitam ser tratados com especial atenção para que não venham a comprometer todo o Programa. Para isto, a Prefeitura Municipal de Betim se compromete a desenvolver ações pró-ativas de forma a evitar qualquer transtorno previsível ao processo. Merecerão especial atenção, os seguintes aspectos do Plano de Reassentamento Involuntário: a. Elaboração dos Instrumentos de Desapropriação e Reassentamento - descritos no item 4.1 - deste documento; b. Documentação Fundiária e Pessoal - Assistência Jurídica; c. Disponibilidade de Recursos Financeiros; d. Manutenção de canal de comunicação entre os órgãos promotores e a população afetada; e. Inserção das famílias nos conjuntos habitacionais; f. Pagamento das indenizações dentro dos prazos acordados; g. Sensibilização de toda a estrutura responsável direta ou indiretamente pelo reassentamento sobre sua importância.

ANEXOS:

ANEXO 1- Quadro Experiências Prefeitura

ANEXO II - Quadro Política de atendimento

ANEXO 1I1- Cronograma

17 ------Xte| Situação Situação de Afetação P . .nl tem Aul Atual Política de Atendimentol 1 i.o MORADIAS - USO RESIDENCIAL

Proprietários / Afetados Opçãol -Reassentamento em conjunto habitacional + ajuda de Mudança Diretamente Opção 2 - Indenização com Compensação + ajuda de mudança Indiretamente por Opção 1 -Ajuda de Manutenção durante o período de interrupção de atividade (calculada dentro dos critérios do programa e das Normas Totalmente tempo determinado Técnicas de avaliação), pagamento de aluguel de moradia por falta de acesso ou qualquer outro transtorno, durante todo período. Afetado Opçãol -Reassentamento em conjunto habitacional + ajuda de Mudança, se a parte afetada comprometer a sua permanência no restante da 1.1 Posseiros / área, perdendo o direito sobre a área remanescente. Diretamente Opção 2 - Indenização com Compensação + ajuda de mudança, sobre toda a área caso a área remanecente seja inferior ou igual a 250 m2. Opção 3 -Indenização com Compensação apenas na área afetada e pagamento do valor de avaliação sobre a remanescente caso esta seja superior a 250m2 Indiretamente por Opção 1 -Ajuda de Manutenção durante o período de interrupção de atividade (calculada dentro dos critérios do programa e das Normas

Cedidos Parcialmente tempo determinado Técnicas de avaliação), pagamento de aluguel de moradia por falta de acesso ou qualquer outro transtorno, durante todo período. Inquilinos / Afetados Direta ou 1.2 Totalmente ou Opção 1- Pagamento de Ajuda de Moradia + Ajuda de Mudança Cedidos Parcialmente Indiretamente

2.0 IMóVEIS - USO MISTO 1COMERCIAL 1INDUSTRIAL

Proprietários / Afetados Opção 1 - Reassentamento pela parte residencial+ indenização com compensação (desmembrar o valor do laudo de avaliação) pela parte Diretamente comercial+ ajuda de mudança ( 1 ou 2 analisar caso a caso) Opção 2 -Indenização com Compensação (considerada a parcela de lucro cessante) + ajuda de mudança Indiretamente por Opção 1 - Ajuda de Manutenção durante o período de interrupção de atividade (calculada dentro dos critérios do programa e das Normas Totalmente tempo determinado Técnicas de avaliação), pagamento de aluguel de outro imóvel por falta de acesso ou qualquer outro transtorno, durante todo período. Afetado Opção 1 -Reassentamento pela parte residencial+ indenização com compensação (desmembrar o valor do laudo de avaliação) pela parte 2.1 Posseiros / comercial (dentro dos critérios das opções 2 e 3 a seguir descritas)+ ajuda de mudança ( 1ou 2 analisar caso a caso) Diretamente Opção 2 - Indenização com Compensação (considerada a parcela de lucro cessante) + ajuda de mudança, sobre toda a área caso a área Diretamente remanecente não seja suficiente para o exercício das funções; Opção 3 -Indenização com Compensação (considerada aparcela de lucro cessante) apenas na área afetada e pagamento do valor de avaliação sobre a remanescente caso esta seja suficiente para as funções exercidas Indiretamente por Opção 1- Ajuda de Manutenção durante o período de interrupção de atividade (calculada dentro dos critérios do programa e das Normas Cedidos Parcialmente tempo determinado Técnicas de avaliação), pagamento de aluguel de moradia por falta de acesso ou qualquer outro transtorno, durante todo período. Inquilinos / Afetados Direta ou 1.2 Totalmente ou Opção 1 - Pagamento de Lucro Cessante + Ajuda de Moradia + Ajuda de Mudança Cedidos Parcialmente Indiretamente

2.0 LOTES VAGOS

Proprietários / Diretamente Opção 1 - Indenização com Compensação Totalmente Indiretamente Opção 1 -ndenização com Compensação 2.0 Posseiros / Definitivamente Diretamente Opção 1 - Indenização com Compensação sobre toda a área caso a área remanecente não seja inferior a 250m2; Parcialmente Indiretamente Opção 2 -Indenização com Compensação apenas na área afetada e pagamento do valor de avaliação sobre a remanescente caso esta seja Cedidos Definitivamente superior a 250 m2.

É importante ressaltar, que o modelo de Reassentamento é composto pelo Lote + Moradia + Kit de Produção + Capacitação + Manutenção + Ajuda de Mudança

______1~~~~~~~~~~~NO de Unidades plnao PROGRAMA J Descrição 1Habitacionals(casaJ Etapa de POLíTICA HABITACIONAL

Conj.Hab.ltacolomi 180 Executado Conj. Hab. Várzea Flores 500 Em Execução 200 unidades Construção de CnjHab.Jo GomasdeCastr340 executados por Programa destinado a moradores de áreas de risco e inscritos no Cnstrução de Conj. Hab. José Gomes de Castro prgaadehbtçã.Uiadsratainiocm2o 3qats Unidades Conjunto Habitacional Torres 14 Executado salpoacoznha banheiro. em lote sbabtacionais com 2 ou 3 quartos Habitacionais Conjunto Habitacional Capelinha Quartel 11 Executado energia) de aproximadamente 240 m2, e vias pavimentadas Conjunto Habitacional X Lima Itacolomi 100 Em planejamento Conjunto Habitacional São Salvador 300 Em planejamento Conjunto localizado no bairro Vila Alpina 100 Em planejamento Conjunto localizado no bairro Amazonas 250 Em planejamento

Urbanização de . Parceria com a associação, entrega de lotes - Ia etapa 105 Conjunto dos Refratários 245 Em Execuçao terraplenagem

Conjunto Habitacional Alto Boa Vista 40 Em Execução Mutirão -Prefeitura doa lote, parte do material e assistência técnica Projeto/ Alojamento Mutirão Familiar - Unidade habitacional com projetos diferenciados. Conjunto Habitacional Campos El4seos 21 Areas C Provisório Prefeitura doa lote, parte do material e assistência técnica

Material de J T 20 "a ' Atendimento prioritário às famílias residentes em casa de lona e Jardim Terezópolis u 20 mãoddeobr

Construção Sem Programa de financiamento de material de construção pela CEF - Áreas Diversas Em execução famílias até 10 Salários mínimos -. A Prefeitura é responsável pela

Lote aprovação do empreendimento nas questões urbanisticas e físicas.

APrograma de I1 l |Agente Financeiro Caixa Econômica Federal, agente executor iniciativ ArrendamentoPrograadeAreas Diversas 1 1420 1 ______Ipiaainctv] iprivada.

Urbanização de Obras de Urbanização -Recursos do Programa Pró-Moradia Vila 1 etapa concluída e Vilas e Favelas 20 em construção _

Melhoria nos Complementação da Urbanização do Bairro - Visa formar bairros Loteamentos | Áreas Diversas Em execução q 1 Populares Antigos| l populares de qualidadel

Regularização | Áreas Diversas Em execução Em fase de aprovação dos projetos urbanísticos I Fundiária IIIII

Programa de | Concluído / Remoção de I l 2600 Famílias de Áreas Áreas Diversas 2600 de Risco e Indenizações

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES - PLANO DE REASSENTAMENTO INVOLUNTARIO

ATIVIDADES | Mês 1 | Mês 21 Mês 31 Mês 41 Mês SI Mês 61 Mês 7 Mês 8 | Mês g I Mês 10 | Mês 11 | Mês 121 Mês 131 Mês 141 Mês 15 Mês 161 Mês 171 Mês 18 Mês 191 Mês 20 Mês 21 Mê 1.0 PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA 1. 1 Comunicação à comunidade 11.2 Participação / Envolvimento Comunitário 2.0 PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO 2.1 Levantamento topográfico - off-set e cadastro topográfico 2.2 Censo Sócio-econômico de todos os famílias / imóveis afetados 2.3 Cadastro técnico de todos os imóveis afetados p/ avaliação

2.4 Elaboração dos laudos de avaliação para todos os imóveis_ _ 2.5 Documentação fundiária e pessoal ___ 12.6 Notificação de todas as famílias afetadas _ _ 12.7 Montagem dos processos= _ 1=_ 12.8 Plano de Reassentamento Involuntário -Versão Final_ _ _. _ 3.0 CONJUNTO HABITACIONAL - Planejamento / Construção 1Entrega i Documentação 3.1 Desapropriação e posse da área L _ 3.2 Licitação do projeto parcelamento / unidade habitacional 3.3 Execução do projeto de parcelamento e das unidades habitacionais 3.4 Negociação e acordos com as concessionárias de serviços públicos 3.5 Licenciamento ambiental para o conjunto habitacional 3.6 Licitação da construção conjunto habitacional (moradias e infra estrutura) 3.7 Construção do Conjunto(moradia e infra-estrutura) 4.0 REASSENTAMENTO Via Administrativa 14.1Negociação com os afetados 1 4.2 Transferência das famílias para o conjunto 4.3 Demolição do imóvel desocupado 5.0 INDENIZAÇÃO Via Administrativa 5.1 Negociação com os afetados : 1 1 1 1Z [ ZI Z ZZ Z ] 15.2 Pagamento 1 1 1 1 11 1 11 1 15.3 Demolição do imóvel 1 1 1Z L [ ITIXIIIrT i 6.0 REASSENTAMENTO 1INDENIZAÇÃO Via Judicial

6.1 Neqociação com os afetados 1 T T ____ 6.2 Processo Judicial / Pagamento de custas t 1 _ 6.3 Laudo Judicial 1 1 6.4 Depósito Judicial

6.5 Cumprimento do Mandato 1 ______6.6 Demolição do Imóvel ____ l r 7.0 ATIVIDADES RE-INSERÇÃO DOS REASSENTADOS 7.1 Campanhas de educaçà.) : 1 1 1 1 17.2 Campanhas de conviver.,;|jj 6.0 MONITORAMENTO DO PROCESSO DE REASSENTAMENTO 16.1Eir,pa 1 1 1 1 16.2 Eir~.a 2 1 16.3 E3p2:í ArNO APGS A CrNCLUA'.A DAS NEGOCIAÇOES VIA ADMIiNISTRATiVA çDuraçãco 3 meces) | Experiências anteriores indicam que menos de 10% dos processos deverão ter solução judicial Sem Sucesso M m [ IT1 ITlIT I1LI11TI Melhor comc' você

Anexo ViII Licenciamentos Ambientais Metid 1.i i, Melhor com voce t'

Anexo IX Convênio COPASA-Prefeitura de Betim O PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM FJ0 SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

CERTIFICADO Li No 028/2003 LICENÇA AMBIENTAL

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, nos termos do Convênio de Cooperação Técnica Administrativa No 03 de 26 de Agosto de 2002, nos termos da Deliberação Normativa COPAM N° 01 de 22/03/1990, concede à PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM, LICENÇA DE INSTALAÇÃO, com validade até 27/11/2009, para Bacia de Detenção Fayal, sito limitada na margem esquerda pelo bairro Alvorada, na margem direita pelo bairro Amazonas, no trecho de montante pelo Parque Fernão Dias e a jusante pelo bairro Capelinha, conforme processo administrativo de n° 5941/03 e decisão do CODEMA, em reunião do dia 27 de Novembro de 2003. D1 Sem condicionantes W)3 Com condicionantes (válida somente acompanhada das condicionantes anexas)

Betim, 27 de Novembro de 2003

Cleide Izabel Pedrosa de Melo Presidente do CODEMA i i i i 1 li

i

1 O PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM ~ ~j3SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

CERTIFICADO Li No 024/2003 LICENÇA AMBIENTAL

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, nos termos do Convênio de Cooperação Técnica Administrativa No 03 de 26 de Agosto de 2002, nos termos da Deliberação Normativa COPAM N° 01 de 22/03/1990, concede à PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM, LICENÇA DE INSTALAÇÃO, com validade até 27/11/2009, para Avenida Sanitária Rio Betim II, sito entre a rua Cícero Vasconcelos e a avenida Araguaia, conforme processo administrativo de no 13678/03 e decisão do CODEMA, em reunião do dia 27 de Novembro de 2003.

D Sem condicionantes W Com condicionantes (válida somente acompanhada das condicionantes anexas)

Betim, 27 de Novembro de 2003

Cleide Izabel Pedrosa de Meio Presidente do CODEMA

=gPREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE S~J [3CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL CERTIFICADO LI No 025/2003 LICENÇA AMBIENTAL

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, nos termos do Convênio de Cooperação Técnica Administrativa No 03 de 26 de Agosto de 2002, nos termos da Deliberação Normativa COPAM NO 01 de 22/03/1990, concede à PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM, LICENÇA DE INSTALAÇÃO, com validade até 27/11/2009, para os Interceptores de Esgoto da Avenida Sanitária Rio Betim II, sito entre a rua Cícero Vasconcelos e a avenida Araguaia, conforme processo administrativo de no 5938/03 e decisão do CODEMA, em reunião do dia 27 de Novembro de 2003.

D Sem condicionantes W Com condicionantes (válida somente acompanhada das condicionantes anexas)

Betim, 27 de Novembro de 2003

Cleide Izabel Pedrosa de Meio Presidente do CODEMA 1 i 1

i i

1 APRESENTAÇÃO

O Conselho Municipal de Meio Ambiente-CODEMA, através da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente, nos termos do Convênio de Cooperação Técnica Administrativa No 03 de Agosto de 2002, nos termos da Deliberação COPAM N° 01 de 22/03/90, concedeu à Prefeitura Municipal de Betim, Licenças de Instalação, com validade até 27/11/2009, para algumas obras previstas no Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental de Bacia do Rio Betim. No Parecer Técnico de cada Certificado de Licença Ambiental foram apresentadas Medidas Mitigadoras e Condicionantes. Abaixo se apresenta um quadro resumo das condicionantes e medidas mitigadoras para cada obra contida no projeto.

QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

Empreendimento | Li 1| 21 31 41 51 6| 71 8| 91 10| 11| 121 13 41 1s 161 17 18 19 201 21 22 23 24 Viário e Macro Drenagem jzj lj BETIM I 1 T BETIM 2 SAO PAULO PORTO ALEGRE BIBOCAS JOSE INACIO MIOSóTIS IMBIRUÇU ACAC IAS PEDRA AZUL ANTÔNIO CARLOS Esgotamento iniercepror çBE TIM> * * * * * * * * . u u . Interceptor (São Paulo) Interceptor (Porto Alegre) Interceptor (Bibocas) _ _ _ _ _ I Interceptor (J. Inácioj - Interceptor (Miosótis) Interceptor (imbiruçu) ______| | | - - i - - - - Interceptor (Acacias) Interceptor(Pedra Azul) Interceptor (Anto.Carlos) _ _ _ _ _M

Interceptor R.Marajoara …… - Interceptor Parque das Indústrias Interceptor B. Duque de Caxias Interceptor R. Mira( B Jardim Petrópolis) Interceptor R. Vila Universal Interceptor R. Paulo Camilo/ Vila Recreio Interceptor AreiasII 1 1 1 1i i 1 1 1 1 ii Interceptor R. Vila Bemge Interceptor R. Campina Grande (Terezóõolis) interceptor R. Paulo Camilo Interceptor R. PTB BnterceptorClube Forense

Interceptor R. Doce, Ceresp e Morada do Trevo BrasiléaV

Controle de Enchentes __ j_l 1 1 1 1 1 1 1 1 Bacia de Detenção Pauloj Camilo Bacia de Detenção FAYAL Bacia de Detenção Via Expressa Bacia de Detenção 1 Bacia de Detenção Imbiruçu CORRESPONDÊNCIA COM O QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

LI - Apresentação do Certificado de Licença de Instalação pela SEMEIA

1) Para as Desapropriações, ou Decreto de Faixa de Servidão - fazer contato com assessoria de comunicação do empreendimento, esclarecendo a população sobre os benefícios das obras, fases construtivas, procedimentos de segurança, critérios de negociações e desapropriações para com a população geral; Ressalta-se que está medida deverá ser tomada antes da licença de Instalação.

2) Para os desvios e paralisações dos trânsitos, manter o cronograma de obra atualizado, para divulgação prévia de desvios e paralisações e implantar sinalização;

3) Evitar a contaminação dos cursos d'água com efluentes líquidos e resíduos sólidos provenientes do canteiro de obra; 4) Realizar aspersão das vias e manter reguladas as máquinas e equipamentos, a fim de diminuir a emissão de particulados;

5) Proteção das pilhas, afastando dos cursos d'águas e evolução da obra em ritmo adequado de escavação/reaterro;

6) Supervisionar a recuperação das áreas utilizadas para canteiro;

7) Implantar sistema de contenção (filtragem) 1 recolhimento de graxas e óleos nas oficinas;

8) Dispositivos para recepção de esgotos sanitários;

9) Área para recepção do lixo;

10) Controlar a emissão de ruídos por motores mal regulados ou com manutenção deficiente;

1 1) Evitar a exploração de empréstimo em áreas urbanizadas, urbanizáveis;

12) Implantar e manter operantes os sistemas de segurança da população e trabalhadores;

13) Reduzir, coletar e destinar adequadamente qualquer resíduo ou efluente que possa contaminar o meio ambiente;

14) Implementar para a conclusão dos serviços as técnicas, procedimentos e critérios mais adequados ambientalmente;

15) Cumprir e fiscalizar o comprimento das normas legais relativas ao meio ambiente e a segurança do trabalho; 16) O reaterro será feito com o material apropriado;

17) ./ Caso as obras se estendam por períodos úmidos, deverão ser avaliados e implementadas medidas que evitem o carreamento de sólidos;

18) As margens dos córregos ou bacias deverão ser revegetadas de acordo com projeto paisagístico e de recomposição da vegetação conforme descrito no PCA;

19) Controlar o carregamento dos veículos;

20) Manter úmidas as áreas sujeitas à formação de poeira ou verificar que as superfícies sujeitas a formação de poeira estão mantidas úmidas;

21) Incumbindo a empreiteira como responsabilidade pela manutenção da boa ordem nos locais de execução de serviços e sinalização suficiente (placas indicativas e luminária de sinalização) necessária para proteção da obra e segurança do público;

22) Manter sinalização permanentemente acessa, mesmo durante chuvas pesadas; também estando sobre responsabilidade da empreiteira o sistema de Segurança do Trabalho;

23) Colocação de passadiço para veículos e pedestres;

24) Remoção de vestígios do canteiro de obras após termino das obras;

*A LI do interceptor da Av. Pedra Azul apresenta conteúdo e organização diferente das demais.Estão as medidas mitigadoras referentes a esta intervenção reproduzidas abaixo:

Foram apresentadasno relatório medidas de Controle Ambiental frente à necessidade de cuidados adicionaise esclarecimentos nas frentes de serviços, de modo a reduzir o impacto causado pelas obras estabelecendo assim: O esclarecimento da população sobre os beneficio.s da obra na fase construtiva; procedimentos de segurança; critérios de negociação e desapropriação; Implantação e manutenção operantes dos sistemas de segurança da população e trabalhadores;Redução, coleta e destinação adequada para qualquer resíduo ou efluente que possa contaminar o meio ambiente; Implementação para a conclusão dos serviços as técnicas, procedimentos e critérios mais adequados ambientalmente; Cumprimento e fiscalização das normas legais relativas ao meio ambiente e a segurança do trabalho. Paraa Instalação de canteiro aprovação previa regulamentos para instalação do canteiro de obra que deverá ter, equipamentos suficientes assim como a mão-de-obra para execução dentro do prazo previsto no Cronograma; Incumbindo a empreiteira como responsabilidade pela manutenção da boa ordem nos locais de execução de serviços e sinalização suficiente (placas indicativas e luminária de sinalização) necessária para proteção da obra e segurança do público; Manter sinalização permanentemente acessa, mesmo durante chuvas pesadas; também estando sobre responsabilidadeda empreiteira o sistema de Segurança do Trabalho que reportaráàs Portariasde 15 agosto de 1971, 3460 de 31 de dezembro de 1975 e de 03 de agosto de 1977, todas do Ministério do Trabalho. Colocação de passadiço para veículos e pedestres; Medidas e Providências ao Trânsito necessárias para evitar acidentes no trânsito, delimitando as áreas em que serão desenvolvidos ou acumulados os materiais que devem obedecer ao Código Nacional de Trânsito do DETRAN, do Ministério do Trabalho e da Prefeitura; Medidas e providencias de proteção para execução de serviços e obras de sustentação, ateando para os melhores procedimentos técnicos para execução da obra, somente quando for o uso de explosivos (cumprindo todas as exigências legais relacionadascom o uso de explosivo). A vala terá pela fiscalização uma extensão máxima a ser aberta sendo sua largura definida pela fiscalização que no mínimo pode ser obtida pela expressão L=D+0,40sendo D o diâmetro nominal da tubulação; O material resultante da escavação será levado para local previamente estabelecido. Reconstrução ou desvio a transposiçãode canalização de água potável, água pluvial, cabos elétricos, telefônicos, etc., que possam ser encontrados durante as escavações; Para o Esgotamento manter o terreno permanentemente drenado, se por ventura atingir o lençol d'água, impedindo que a água eleve o nível da vala, pelo menos até o material que compõe a junta da tubulação, atinja o ponto de estabilização; A obrigatoriedade para toda vala superior a 1,50m o escoamento adequado de valas e escavações em modo geral garantirincolumidade das pessoas, evitando danos a terceiros; toda a tubulação deverá apoiarinteiramente sobre vala sem depressões ou saliências; O aterro das valas realizado pela empreiteira será feito com a fiscalização presente, o teste do espelho, ou outro critério defiscalização;a execução deverá ser com o material apropriado somente após autorização da fiscalização; se por ventura a pavimentação for danificada, recomposição do pavimento será de responsabilidade da empreiteira licitada, devendo ser obrigatoriamentereconstruídos pelo mesmo material; ao transporte do material escavado que deverá ser levado a um depósito de bota-fora e está deposição será realizada de forma controlada visando à estabilidade e a recomposição paisagística; A poluição atmosférica a aspersão de águas na vias através de caminhão pipa, nas áreas de abrangências e pistas de acesso; aos ruídos emitidos a manutenção para não ultrapassarem os limites permitidos pela legislaçãopertinente, e as obras serão realizadas apenas em horário diurno; as margens do canal deverão ser revegetadas com o uso de mantas vegetais e outros processos de bioengenharia, além do plantio de mudas arbóreas e de paisagismo conforme dispuser o projeto, que deverá. Enfatizar espécies frutíferas e de grande beleza. Para a fase de Operação da obra foram abordas duas frentes de Medidas Mitigadoras, que de acordo com o texto atua em duas frentes de trabalho sendo elas institucional e a prática. As ações institucionais consistirão basicamente no estabelecimento de canais contínuos de comunicação entre órgãospúblicos e a população. O gerente ambiental deverá estar habilitadoafluir pela esfera dos órgãos decisão, executores de serviços a fim de que possa agir rapidamente quando forem constatadas demandas pela realização de providência emergências em suas atribuições a monitoramento de vistorias nas fases de implantação e operação do empreendimento. QUADRO RESUMO DAS CONDICIONANTES

Empreendimento L 1 2 3 4 5 61 71 9 10a t12 13 1415161 17 Viário o Macro Drenagem 1 Z Z[ BETIM 1 BETIM 2 _ _ .< m _ SAO PAULO ,_=== = PORTO ALEGRE BIBOCAS _ _ __ _ JOSE INACIO ___ MIOSOTIS == = =__ _ IMBIRUÇU __ ACACIAS PEDRA AZUL ANTONIO CARLOS __==____=_=_= = = ==___ Esgotamento FI 1 1

Inierceplor tBETIM, _ MI - Interceptor (São Paulo) i______Interceptor (Porto Aler)Ill== Interceptor (Bibocas) Interceptor (J. Inácio ____=___ Interceptor (Miosótis) Interceptor (Imbiruçu) I_II_I__ Interceptor (Acacias)

Interceptor(Pedra Azul) __II_ Interceptor (Anto.Carios)al Interceptor R.MarloCaramio Interceptor Parque das Indústrias iiiiiii

Caxias _ Interceptor R. Mira( B Jardim - Petrópolis)_I _ Interceptor R.Vila Universal Interceptor R. Paulo Camilo/ Vila Recreio_ Interceptor Areias I Interceptor R. Vila Bemge_ Interceptor R. Campina_ Grande (Terezópolis)_ _ Interceptor R. Paulo Camilo_ Interceptor R. PTB Interceptor Clube For:e:nse i i Interceptor R. Doce, Ceresp e Morada do Trevo / Brasiléa l

Controle de Enchentes T I | r i | Bacia de Detenção P _-

Bacia de Detenção FAYALmj_ Bacia de Detenção Via_ _ _ _ _ Expressa_ _ _~~ IBacia de Detenção 1_ _ __ _ j IBacia de Detenção Imbiruçu_ _ _ _ _ CORRESPONDÊNCIA COM O QUADRO RESUMO DAS CONDICIONANTES

LI - Apresentação do Certificado de Licença de Instalação pela SEMEIA

1) O Empreendedor deverá detalhar um plano de Comunicação Social e de Segurança com relação e interface obra e comunidade envolvida, devendo conter medidas referentes a: a. Sinalização de trafego alternativo no perímetro das obras formas de comunicação à comunidade adjacente, b. Sinalização e pontos de circulação de pedestres; esclarecimento sobre o período de execução de obras dentre outros;

2) Apresentar um cronograma da fase obras indicando todas as atividades a serem executadas e as medidas mitigadoras, e os programas: empreendimento / comunidade como também a compatibilização das obras da avenida sanitária e rede de interceptares.Caso a previsão de obras considere período de chuva indicar as medidas de segurança contra vazões excessivas;

3) Apresentar quadro resumo com balanço de massa (corte- aterro), descrevendo localização das áreas de empréstimos e bota foras com os respectivos quantitativos;

4) Apresentado a localização da analise de sondagem ST, exposta no RCA, da referida avenida a ser instalada.

5) Apresentar a seção típica, a altura e inclinação do talude nas margens a serem recuperadas bem como as seções de aterros e tipo de material nos mesmos;

6) Apresentar Projeto paisagístico detalhado para as áreas impactadas com a passagem da avenida sanitária nas margens dos cursos d'água;

7) Apresentado o parecer favorável à execução de supressão de vegetação expedido pelo órgão competente (IEF, IBAMA), e a licença para supressão da vegetação expedida pelo órgão competente (IEF, IBAMA);

8) Fazer monitoramento da qualidade da água dos cursos de água impactados e dos que receberam o beneficio da avenida sanitária. Conforme Tabela de parâmetros; PARÂMETROS Vazão Cianeto Temperatura Oleos e Graxas Turbidez ABS Cor Sulfeto Condutividade Elétrica Fosforo Total pH Arsênio Sólidos em Suspensão Bário Sólidos Dissolvidos Cádmo Sólidos Totais Cobre Coliformes Fecais Chumbo Coliformes Totais Cromo trivalente OD Cromo Hexavalente DBO F-erro 1(X M -anganes Amônia(como NH3) Mercúrio Nitrigênio nítrico Níquel Nitrigenio nitroso Prata Fenóis Zinco 9) Deverá manter contato com os Órgãos e/ou concessionárias de serviço público envolvidas para resolver possíveis interferências;

10) Respeitar o programa relacionado à comunidade atingida e remoção involuntária, ampliando-a quando se constatar necessário;

11) Caso haja desapropriações, prestar esclarecimento à população sobre os benefícios das obras, fases construtivas, procedimentos de segurança , critérios de negociações e desapropriações para coma a população geral;

12) Apresentar um programa relacionado às comunidades atingidas, com cadastro dos imóveis atingidos e forma de negociação;

13) Apresentação da Outorga para derivação de águas expedida pelo IGAM;

14) Apresentação de projetos executivos (abordando elementos como análise de estabilidade, instrumentação, critérios de comparação, etc) da barragem e respectivas ART's;

15) Com relação a fase de operação d o empreendimento deve ser apresentado a seqüência esperada do regime fluvial, com relação aos volumes e níveis do reservatório, tanto no período de chuvas como no de estiagem;

16) Apresentar plano de ação no sentido de controlar o uso indevido das águas do lago do reservatório, principalmente para o lazer, pelas populações lindeiras, incluindo informações sobre o lançamento de esgoto " in natura" a montante da barragem.

17) Apresentar a localização da análise de sondagem ST, exposta no RC, da referida avenida a ser instalada.

APRESENTAÇÃO

O Conselho Municipal de Meio Ambiente-CODEMA, através da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente, nos termos do Convênio de Cooperação Técnica Administrativa N° 03 de Agosto de 2002, nos termos da Deliberação COPAM N° 01 de 22/03/90, concedeu à Prefeitura Municipal de Betim, Licenças de Instalação, com validade até 27/11/2009, para algumas obras previstas no Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental de Bacia do Rio Betim. No Parecer Técnico de cada Certificado de Licença Ambiental foram apresentadas Medidas Mitigadoras e Condicionantes. Abaixo se apresenta um quadro resumo das condicionantes e medidas mitigadoras para cada obra contida no projeto.

QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

Empreendimento Li 1 2 3 4 5 61 7 8 91 101 ii3 14 1516 1718 19 201 22 23 Viário e Macro Drenagem = BETIM 1 BETIM 2 _ _M ____ SAO PAULO PORTO ALEGRE BIBOCAS _ -___- _ _ _ JOSE INACIO MIOSõTIS IMBIRUÇU Z E Z ACACIAS PEDRA AZUL ANTONIO CARLOS Esgotamento iriercepioriBE TiP..>m i m I MI M u mi u. . . Interceptor (São Paulo) __ Interceptor (Porto Alegre) Interceptor (Bibocasj _ __ Interceptor (J. Inácio)______Interceptor (Miosótis)=====T=I======Interceptor (Imbiruçu) _ __ __ Interceptor (Acacias)B Jardi Interceptor(Pedra Azul)* Interceptor (Anto.als Interceptor R.Mauloam_=o=

Indústrias______Interceptor B. Duque de Caxias InterceptorParqeInterceptor R. Mira( dasíB Jardim Petrópolis) J11111 1 Interceptor R. Vila Universal Interceptor R. Paulo Camilo/ Vila Recreio Interceptor Arei:as 11lIl l l l l l Interceptor R. Vila Bemge Interceptor R. Campina Grande (Te rezópol is ) Bntercepior R. PauDo Camilo interceptor R. PTB Interceptor Clube Forense 1 Interceptor Estiva 1 Interceptor R. Doce, Ceresp e Morada do Trevo / BrasiléaI ETE Central T _ Controle de Enchentes | |. L |I i Bacia de Detenção PauloTI Camilo Bacia de Detenção FAYAL, Bacia de Detenção Via ,Expressa IBacia de DetenÇã [Bacia de DetençoIbru T| CORRESPONDÊNCIA COM O QUADRO RESUMO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

LI - Apresentação do Certificado de Licença de Instalação pela SEMEIA

1) Para as Desapropriações, ou Decreto de Faixa de Servidão - fazer contato com assessoria de comunicação do empreendimento, esclarecendo a população sobre os benefícios das obras, fases construtivas, procedimentos de segurança, critérios de negociações e desapropriações para com a população geral; Ressalta-se que está medida deverá ser tomada antes da licença de Instalação.

2) Para os desvios e paralisações dos trânsitos, manter o cronograma de obra atualizado, para divulgação prévia de desvios e paralisações e implantar sinalização;

3) Evitar a contaminação dos cursos d'água com efluentes líquidos e resíduos sólidos provenientes do canteiro de obra; 4) Realizar aspersão das vias e manter reguladas as máquinas e equipamentos, a fim de diminuir a emissão de particulados;

5) Proteção das pilhas, afastando dos cursos d'águas e evolução da obra em ritmo adequado de escavação/reaterro;

6) Supervisionar a recuperação das áreas utilizadas para canteiro;

7) Implantar sistema de contenção (filtragem) / recolhimento de graxas e óleos nas oficinas;

8) Dispositivos para recepção de esgotos sanitários;

9) Area para recepção do lixo;

10) Controlar a emissão de ruídos por motores mal regulados ou com manutenção deficiente;

11) Evitar a exploração de empréstimo em áreas urbanizadas, urbanizáveis;

12) Implantar e manter operantes os sistemas de segurança da população e trabalhadores;

13) Reduzir, coletar e destinar adequadamente qualquer resíduo ou efluente que possa contaminar o meio ambiente;

14) Implementar para a conclusão dos serviços as técnicas, procedimentos e critérios mais adequados ambientalmente;

15) Cumprir e fiscalizar o comprimento das normas legais relativas ao meio ambiente e a segurança do trabalho; 16) O reaterro será feito com o material apropriado;

17)./ Caso as obras se estendam por períodos úmidos, deverão ser avaliados e implementadas medidas que evitem o carreamento de sólidos;

18) As margens dos córregos ou bacias deverão ser revegetadas de acordo com projeto paisagístico e de recomposição da vegetação conforme descrito no PCA;

19) Controlar o carregamento dos veículos;

20) Manter úmidas as áreas sujeitas à formação de poeira ou verificar que as superfícies sujeitas a formação de poeira estão mantidas úmidas;

21) Incumbindo a empreiteira como responsabilidade pela manutenção da boa ordem nos locais de execução de serviços e sinalização suficiente (placas indicativas e luminária de sinalização) necessária para proteção da obra e segurança do público;

22) Manter sinalização permanentemente acessa, mesmo durante chuvas pesadas; também estando sobre responsabilidade da empreiteira o sistema de Segurança do Trabalho;

23) Colocação de passadiço para veículos e pedestres;

24) Remoção de vestígios do canteiro de obras após termnino das obras;

*A LI do interceptor da Av. Pedra Azul apresenta conteúdo e organização diferente das demais.Estão as medidas mitigadoras referentes a esta intervenção reproduzidas abaixo:

Foram apresentadas no relatório medidas de Controle Ambiental frente à necessidade de cuidados adicionaise esclarecimentos nas frentes de serviços, de modo a reduzir o impacto causado pelas obras estabelecendo assim: O esclarecimento da população sobre os beneficio.s da obra na fase construtiva; procedimentos de segurança; critérios de negociação e desapropriação; Implantação e manutenção operantes dos sistemas de segurança da população e trabalhadores;Redução, coleta e destinação adequada para qualquer resíduo ou efluente que possa contaminar o meio ambiente; Implementação para a conclusão dos serviços as técnicas, procedimentos e critérios mais adequados ambientalmente; Cumprimento e fiscalização das normas legais relativasao meio ambiente e a segurança do trabalho. Para a Instalaçãode canteiro aprovação previa regulamentos para instalação do canteiro de obra que deverá ter, equipamentos suficientes assim como a mão-de-obra para execução dentro do prazo previsto no Cronograma; Incumbindo a empreiteira como responsabilidade pela manutenção da boa ordem nos locais de execução de serviços e sinalização suficiente (placas indicativas e luminária de sinalização) necessária para proteção da obra e segurança do público; Manter sinalização pernanentemente acessa, mesmo durante chuvas pesadas; também estando sobre responsabilidadeda empreiteira o sistema de Segurança do Trabalho que reportaráàs Portariasde 15 agosto de 1971, 3460 de 31 de dezembro de 1975 e de 03 de agosto de 1977, todas do Ministério do Trabalho. Colocação de passadiço para veículos e pedestres; Medidas e Providências ao Trânsito necessárias para evitar acidentes no trânsito, delimitando as áreas em que serão desenvolvidos ou acumulados os materiais que devem obedecer ao Código Nacional de Trânsito do DETRAN, do Ministério do Trabalho e da Prefeitura; Medidas e providencias de proteção para execução de serviços e obras de sustentação, ateando para os melhores procedimentos técnicos para execução da obra, somente quando for o uso de explosivos (cumprindo todas as exigências legais relacionadascom o uso de explosivo). A vala terá pelafiscalização uma extensão máxima a ser aberta sendo sua largura definida pela fiscalização que no mínimo pode ser obtida pela expressão L=D+0,40 sendo D o diâmetro nominal da tubulação; O material resultante da escavação será levado para local previamente estabelecido. Reconstrução ou desvio a transposição de canalização de água potável, água pluvial, cabos elétricos, telefônicos, etc., que possam ser encontrados durante as escavações; Para o Esgotamento manter o terreno permanentemente drenado, se por ventura atingir o lençol d'água, impedindo que a água eleve o nível da vala, pelo menos até o material que compõe a junta da tubulação, atinja o ponto de estabilização; A obrigatoriedadepara toda vala superior a 1,50m o escoamento adequado de valas e escavações em modo geral garantirincolumidade das pessoas, evitando danos a terceiros; toda a tubulação deverá apoiarinteiramente sobre vala sem depressões ou saliências; O aterro das valas realizado pela empreiteira será feito com a fiscalização presente, o teste do espelho, ou outro critériode fiscalização; a execução deverá ser com o material apropriado somente após autorização da fiscalização; se por ventura a pavimentação for danificada, recomposição do pavimento será de responsabilidade da empreiteira licitada, devendo ser obrigatoriamentereconstruídos pelo mesmo material; ao transporte do material escavado que deverá ser levado a um depósito de bota-fora e está deposição será realizada de forma controlada visando à estabilidade e a recomposição paisagística; A poluição atmosférica a aspersão de águas na vias através de caminhão pipa, nas áreas de abrangências e pistas de acesso; aos ruídos emitidos a manutenção para não ultrapassaremos limites permitidos pela legislação pertinente, e as obras serão realizadas apenas em horário diurno; as margens do canal deverão ser revegetadas com o uso de mantas vegetais e outros processos de bioengenharia, além do plantio de mudas arbórease de paisagismo conforme dispuser o projeto, que deverá. Enfatizar espécies frutíferas e de grande beleza. Para a fase de Operação da obra foram abordas duas frentes de Medidas Mitigadoras, que de acordo com o texto atua em duas frentes de trabalho sendo elas institucional e a prática. As ações institucionais consistirão basicamente no estabelecimento de canais contínuos de comunicação entre órgãos públicos e a população. O gerente ambiental deverá estar habilitado a fluir pela esfera dos órgãos decisão, executores de serviços a fim de que possa agir rapidamente quando forem constatadas demandas pela realização de providência emergências em suas atribuições a monitoramento de vistorias nas fases de implantação e operação do empreendimento. QUADRO RESUMO DAS CONDICIONANTES

Empreendimento LI 1| 21 3 41 51 6 71 8T 91 101 11 12 131 14 15T 16| 171 Viário e Macro Drenagem 1| BETIM 1 BETIM 2

SAO PAULO __= PORTO ALEGRE _L_ BIBOCAS I JOSE INACIO _ === ==_ MIOSõTIS____MiO_Tl IMBIRUÇU____ zv.= ==… = r == ACACIAS ___ PEDRA AZUL _ _ _ _ ANTONIO CARLOS = ==_=___=_= Esgotamento rTI =-=-T Interceptor (BETIM) M__ - M * - Interceptor (São Paulo) _____ Interceptor (Porto Alegre) Interceptor (Bibocas) I * * M Interceptor (J. Inácio) _ __i____ Interceptor (Miosótis) ______Interceptor (imbiruçu) _ - - - - … Interceptor (Acacias) - Interceptor(Pedra Azul Interceptor (Anto.CariLo! Interceptor R.Maraioara Interceptor Parque das Indústrias Interceptor B. Duque deCami

Interceptor R. Mira( B Jardim Petrópolis)_| -r Interceptor R. Vila U Interceptor R. Paulo Camilo/_ Vila Recreio A Bnterceptor Areias VI Interceptor R. Vila Bemge Bnterceptor R. Campinar_ Grande (Terezópolis) Interceptor R. Paulo Camilo_

lnterceptor Clube Forense |lll l l l l s l l Interceptor Estiva j Interceptor R. Doce, Ceresp e | Morada do Trevo / Brasiléa ETE Central ]~~T 1~r : 1-r-T-r T - Controle de Enchentes T T I T I r T r r r Bacia de Detenção Paulo_ Camilo_ Bacia de Detenção FAYAL | | Bacia de Detenção Via xpressa Bacia de Detenção 1_t _ _ IBacia de Detenção Imbiruçu_ _ _ _ _ CORRESPONDÊNCIA COM O QUADRO RESUMO DAS CONDICIONANTES

LI - Apresentação do Certificado de Licença de Instalação pela SEMEIA

1) O Empreendedor deverá detalhar um plano de Comunicação Social e de Segurança com relação e interface obra e comunidade envolvida, devendo conter medidas referentes a: a. Sinalização de trafego alternativo no perímetro das obras formas de comunicação à comunidade adjacente, b. Sinalização e pontos de circulação de pedestres; esclarecimento sobre o período de execução de obras dentre outros;

2) Apresentar um cronograma da fase obras indicando todas as atividades a serem executadas e as medidas mitigadoras, e os programas: empreendimento / comunidade como também a compatibilização das obras da avenida sanitária e rede de interceptares.Caso a previsão de obras considere período de chuva indicar as medidas de segurança contra vazões excessivas;

3) Apresentar quadro resumo com balanço de massa (corte- aterro), descrevendo localização das áreas de empréstimos e bota foras com os respectivos quantitativos;

4) Apresentado a localização da analise de sondagem ST, exposta no RCA, da referida avenida a ser instalada.

5) Apresentar a seção típica, a altura e inclinação do talude nas margens a serem recuperadas bem como as seções de aterros e tipo de material nos mesmos;

6) Apresentar Projeto paisagístico detalhado para as áreas impactadas com a passagem da avenida sanitária nas margens dos cursos d'água;

7) Apresentado o parecer favorável à execução de supressão de vegetação expedido pelo órgão competente (IEF, IBAMA), e a licença para supressão da vegetação expedida pelo órgão competente (1EF, IBAMA);

8) Fazer monitoramento da qualidade da água dos cursos de água impactados e dos que receberam o beneficio da avenida sanitária. Conforme Tabela de parâmetros; PARÂMETROS Vazão Cianeto Temperatura Oleos e Graxas Turbidez ABS Cor Sulfeto Condutividade Elétrica Fosforo Total pH Arsênio Sólidos em Suspensão Bário Sólidos Dissolvidos Cádmo Sólidos Totais Cobre Coliformes Fecais Chumbo Coliformes Totais Cromo trivalente OD Cromo Hexavalente DBO Ferro UU Manganes Amônia(como NH3) Mercúrio Nitrigênio nítrico Níquel Nitrigenio nitroso Prata Fenóis Zinco 9) Deverá manter contato com os órgãos e/ou concessionárias de serviço público envolvidas para resolver possíveis interferências;

10) Respeitar o programa relacionado à comunidade atingida e remoção involuntária, ampliando-a quando se constatar necessário;

11) Caso haja desapropriações, prestar esclarecimento à população sobre os benefícios das obras, fases construtivas, procedimentos de segurança , critérios de negociações e desapropriações para coma a população geral;

12) Apresentar um programa relacionado às comunidades atingidas, com cadastro dos imóveis atingidos e forma de negociação;

13) Apresentação da Outorga para derivação de águas expedida pelo IGAM;

14) Apresentação de projetos executivos (abordando elementos como análise de estabilidade, instrumentação, critérios de comparação, etc) da barragem e respectivas ART's;

15) Com relação a fase de operação d o empreendimento deve ser apresentado a seqüência esperada do regime fluvial, com relação aos volumes e níveis do reservatório, tanto no período de chuvas como no de estiagem;

16) Apresentar plano de ação no sentido de controlar o uso indevido das águas do lago do reservatório, principalmente para o lazer, pelas populações lindeiras, incluindo informações sobre o lançamento de esgoto " in natura" a montante da barragem.

17) Apresentar a localização da análise de sondagem ST, exposta no RC, da referida avenida a ser instalada. l

1i

i1

i

1 Betim.,S Melhor com voci '

Anexo X Manual Ambiental de Construção

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇAO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM

MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO

Dezembro 2003

1 MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO

1 INTRODUÇAO ...... 3 1.1 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS ATIVIDADES ...... 3 1.2- ESTIMATIVA DE CUSTOS ...... 3 2 - GERENCIAMENTO AMBIENTAL - UGP ...... 3 3 - SUPERVISÃO AMBIENTAL DE OBRAS ...... 4 4 - EQUIPE DA CONSTRUTORA ...... 5 5 - REQUERIMENTOS AMBIENTAIS PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS .. 6 6- PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS ...... 6 6.1 RELATÓRIOS AMBIENTAIS DURANTE A CONSTRUÇÃO ...... 8 6.2 PROBLEMAS TíPICOS A SEREM TRATADOS NO MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇõES ...8 7- IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DAS OBRAS ...... 10 7.1 CANTEIRO DE OBRAS ...... 10 7.2 PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE AÇÕES DE EMERGÊNCIA NA CONSTRUÇÃO ...... 12 7.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES E CÓDIGO DE CONDUTA NA OBRA ... 13 7.4 SAÚDE E SEGURANÇA NAS OBRAS ...... 16 7.5 GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESíDUOS ...... 17 7.6 CONTROLE DE RUÍDO ...... 20 7.7 PÁTIO DE EQUIPAMENTOS ...... 22 7.8 INTERFERÊNCIAS COM INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS . . 22 7.9 CONTROLE DE TRÃNSITO ...... 23 7.10 ESTRADAS DE SERVIÇO ...... 26 8 ATIVIDADES CONSTRUTIVAS ...... 27 8.1 OBRAS ESPECIAIS ...... 27 8.2 OBRAS COMUNS ...... 29 9- PLANO DE CONTROLE E RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E DE BOTA-FORA ...... 35 9.1 -EXPLORAÇÃO DE JAZIDAS ...... 35 9.2 BOTA-FORAS ...... 40

2 1 INTRODUÇÃO O Manual Ambiental de Construções objetiva apresentar as diretrizes ambientais gerais que as empresas construtoras devem seguir no planejamento e execução das obras no âmbito do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia. Apresenta, também, o sistema de gestão ambiental do Programa de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental do rio Betim incluindo os itens referentes ao Gerenciamento Ambiental - UGP, à Supervisão Ambiental de Obras, à Equipe Ambiental das Construtoras e aos Requerimentos Ambientais para Contratação de Empresas. 1.1 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS ATIVIDADES As atividades se darão ao longo os cinco anos de execução das Obras do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim, correndo em conformidade com o cronograma de implantação de obras. 1.2- ESTIMATIVA DE CUSTOS Os custos decorrentes das ações e procedimentos constantes do presente manual deverão estar inseridos nos custos de seus respectivos componentes da planilha de investimento e atividades do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim.

2 - GERENCIAMENTO AMBIENTAL - UGP O Programa de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental do rio Betim terá como Mutuário, perante o Banco Mundial, a Prefeitura Municipal de Betim e como organismo de coordenação geral a Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação - SEPLAN Uma Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP será implantada no âmbito da SEPLAN, e contará com o concurso de Unidades Técnicas, na figura de outros organismos da administração municipal afetos aos setores envolvidos com o Programa. A gama de responsabilidades e atribuições da Unidade de Gerenciamento do Programa e das Unidades Técnicas envolvidas é ampla e variada e pressupõe o cumprimento tanto de diretrizes, processos e procedimentos típicos da Administração Municipal quanto de orientações e exigências do Banco Mundial, enquanto agente financiador do Programa. O Sistema de Gestão Sócio-ambiental - SGSA integra-se ao Sistema de Gestão do Programa, constituindo-se de: * Coordenação Setorial de Gestão Sócio-ambiental, responsável pela coordenação das ações sócio-ambientais do Programa devidamente articulados com as demais coordenações e com as unidades técnicas executoras; * Unidades Técnicas Executoras - Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMEIA com a função de implementação dos sub-componentes referentes ao Plano de Controle da Contaminação Industrial - PCCI, a Educação Ambiental e dos projetos de fortalecimento institucional específicos da secretaria e Secretaria Municipal de Habitação com a responsabilidade de implantação do Plano de Desapropriação e Relocalização de Famílias e Negócios - PDR * Supervisão Ambiental de Obras responsável pela fiscalização, acompanhamento e orientação das ações ambientais relativas ao Manual Ambiental de Construção - MAC e às medidas mitigadoras referentes às obras indicadas nas licenças ambientais;

3 A Coordenação Setorial de Gestão Sócio-ambiental será responsável pela coordenação das ações relativas ao: * Plano de Desapropriação, Indenização de Imóveis e de Relocalização de Famílias - PDR * Plano de Controle da Contaminação Industrial - PCCI; * Programa de Educação Ambiental; * Manual Ambiental de Construção - PAC. * Revisão e aprovação dos projetos de infra-estrutura referentes à macrodrenagem e sistema viário com enfoque: (i) na preservação, na medida do possível, dos cursos d'água e das áreas de preservação permanente; (ii) a utilização do espaço para implantação de parques lineares; (iii) preservação e/ou recuperação da vegetação ciliar ao longo das drenagens. * Revisão e aprovação dos projetos relativos aos sistemas de esgotamento sanitário compatibilizados com os sistemas viário e de macrodrenagem. Revisão e aprovação dos projetos de parques lineares A CSGA será responsável, também, por garantir o cumprimento dos requisitos sócio- ambientais previstos: * no PDR, * nos contratos com as empresas construtoras, * nos estudos de impacto e de controle ambiental - EIA e PCA, * na legislação e nas normas nacionais e estaduais * nas licenças de instalação - LIs concedidas pela FEAM/MG e CONDEMA- Betim * nas autorizações emitidas pelo Instituto Estadual de Florestas - IEF * nos regulamentos da entidade financiadora (Banco Mundial).

3 - SUPERVISÃO AMBIENTAL DE OBRAS De acordo com o arranjo institucional proposto para gerenciamento e execução do Programa, a função de supervisão das obras deverá ser realizada por Empresa Supervisora contratada no âmbito da Secretaria Municipal de Obras. Entre as atividades da Empresa Supervisora de Obras deverá constar a atividade de supervisão ambiental de obras. Para tanto a Empresa supervisora deverá disponibilizar um profissional que será responsável pelo acompanhamento do cumprimento dos requisitos ambientais que constam do contrato de execução das obras. Esse profissional será responsável por verificar e atestar que todas as atividades relativas ao meio ambiente envolvidas na construção das obras estão sendo executadas dentro dos padrões de qualidade ambiental recomendados nas especificações de construção e montagem, nas licenças ambientais expedidas e o Manual Ambiental de Construção.

4 O Manual Ambiental de Construção - MAC apresenta um conjunto de atividades que incluem desde aspectos considerados nas diretrizes para localização e operação de canteiros até ações ao gerenciamento de resíduos, de saúde e segurança nas obras, articulando-se com outros programas como o de Comunicação Social. A supervisão ambiental deve trabalhar em coordenação permanente com os demais integrantes da gestão ambiental do empreendimento, executando inspeções técnicas nas diferentes frentes de obra ou atividades correlatas em desenvolvimento. À Supervisão Ambiental cabe: - Acordar e aprovar e revisar o planejamento ambiental de obras, por meio de reuniões quinzenais com a coordenação ambiental do programa e os responsáveis ambientais de cada construtora / lote de obras; - implementar inspeções ambientais, para verificar o grau de adequação das atividades executadas, em relação aos requisitos ambientais estabelecidos para as obras e programas ambientais a elas ligados; - verificar o atendimento às exigências dos órgãos ambientais relativas ao processo de licenciamento do empreendimento e às recomendações das entidades financiadoras internacionais; - inspecionar periodicamente, e sem aviso prévio, as distintas frentes de serviço no campo, para acompanhar a execução das obras e sua adequação ou não aos programas de gestão ambiental; - avaliar as atividades das equipes ambientais das empresas construtoras; - sugerir ações e procedimentos, de modo a evitar, minimizar, controlar ou mitigar impactos potenciais; - propor, no caso de não atendimento dos requisitos ambientais, ou seja, na situação de configuração de não - conformidades significativas e não resolvidas no âmbito das reuniões quinzenais de planejamento, penalidades contra a empresa construtora. - avaliar, no caso de ações que tragam impactos ambientais significativos ou de continuidade sistemática de não-conformidades significativas, a necessidade de paralisação das obras no trecho considerado de modo a possibilitar a adoção, a tempo, de medidas corretivas. Nesse caso, a supervisão deve preparar relatório sintético à coordenação de gestão sócio-ambiental, informando das questões envolvidas e da proposição de paralisação. - avaliar periodicamente a eficiência dos programas ambientais relacionados às intervenções físicas previstas e propor os ajustes necessários; - preparar e apresentar relatórios periódicos de supervisão ambiental ao empreendedor e às entidades financiadoras nacionais e internacionais. Os relatórios de supervisão devem ser, no mínimo, mensais. O Plano Ambiental tem como característica relevante a análise prévia do dia-a-dia das obras. O planejamento ambiental deve ser elaborado quinzenalmente. 4 - EQUIPE DA CONSTRUTORA A construtora deve possuir uma equipe composta por um responsável pela coordenação das atividades de proteção ambiental e, se preciso, auxiliares para atividades de campo.

5 O Responsável Ambiental da Construtora será o profissional responsável pelo planejamento ambiental das obras e o representante da Construtora na articulação e relacionamento com a supervisão ambiental de obras e com a Coordenação Setorial de Gestão Sócio-ambiental da UGP - Rio Betim.

5 - REQUERIMENTOS AMBIENTAIS PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS O edital de licitação das obras deverá estabelecer os requisitos ambientais mínimos a serem atendidos pelas empresas construtoras na fase de licitação das obras. Deve-se exigir das empresas proponentes: * Qualificação técnica ambiental, com base em experiência comprovada na execução de pelo menos uma obra de esgotamento sanitário (coletores - tronco e interceptores), macrodrenagem (estabilização e recuperação de margens), microdrenagem, desassoreamento dos cursos d'água, barragens de terra, estruturas hidráulicas e urbanização/paisagismo com a consideração de aspectos ambientais construtivos. A comprovação deve ser feita por meio de atestado do contratante e Certidão de Acervo Técnico expedido pelo CREA, acompanhado(s) de declaração do órgão ambiental licenciador de que as obras cumpriram os requisitos ambientais que constaram da Licença de Instalação. A declaração do órgão ambiental pode ser substituída pela cópia da Licença de Operação da obra objeto do atestado e CAT. * Relação da equipe ambiental própria ou de empresa subcontratada, acompanhada de declaração de que esta atuará sob total responsabilidade da empresa proponente. * Orçamento onde constem explicitamente os preços unitários e globais propostos para as atividades ligadas às questões ambientais, assim como pela atuação da equipe ambiental na obra. Os editais de licitação devem prever, também, exigência de aplicação e cumprimento do Manual Ambiental de Construção e cláusulas de penalização financeira para o não- cumprimento do PGA. 6 - PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS O Manual Ambiental de Construção é um conjunto de atividades que inclui desde aspectos considerados nas diretrizes para localização e operação de canteiros aos aspectos relativos de Gerenciamento de Resíduos, de Saúde e Segurança nas Obras, passando pela articulação com os demais programas ambientais como os Programas de Comunicação Social e de Educação Ambiental, No âmbito do MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO, o planejamento ambiental deve ser realizado logo ao início do contrato com a empresa construtora e atualizado permanentemente. A empresa construtora deverá, 30 dias antes do início das obras, apresentar à supervisão ambiental um detalhamento do Manual Ambiental de Construção, com base: (i) no projeto executivo elaborado; (ii) nas diretrizes gerais constantes desse Manual Ambiental de Construção; (iii) nos programas constantes nos estudos ambientais EIA/RIMA e RCA/PCA, elaborado por intervenção; e (iv) nas licenças de instalação - Li emitidas pela SEMEIA e FEAM. Este detalhamento deverá conter:

6 * As medidas adotadas, ou a serem adotadas, para cumprimento das exigências e condicionantes de execução de obras constantes na Licença de Instalação - LI; * A definição dos locais para implantação de canteiros, áreas de bota-foras e de áreas de empréstimo com as devidas licenças ambientais; * O planejamento ambiental das obras a serem executadas, prevendo-se: (i) um plano global para o lote contratado; e (ii) plano detalhado para os trechos previstos no período de 3 meses. Nesses planos deverão constar: (i) Os métodos de construção propostos para cada tipo de intervenção; (ii) O planejamento de sua execução; (iii) Os principais aspectos ambientais a serem considerados e as principais medidas construtivas a serem adotadas (iv) As interferências previstas com redes de infra-estrutura e a articulação com as concessionárias de serviços públicos com vistas à sua compatibilização / solução; (v) A articulação com a TRANSBETIM para as ações de desvio de tráfego e sinalização adequada; (vi) A articulação com os programas ambientais de comunicação social e de educação ambiental; (vii) A articulação com as ações do plano de indenização e Plano de Reassentamento Involuntário. O início das obras só será autorizado pela Coordenação de Gestão Ambiental da UGP, após parecer favorável da Supervisão Ambiental, do Plano acima proposto. A implantação do Manual Ambiental de Construção tem, também, como característica relevante a análise prévia do dia-a-dia das obras. Nesse sentido, o planejamento ambiental deve ser reavaliado semanalmente. A reunião semanal de planejamento ambiental deve ter como pauta, em geral: * Apresentação, pela construtora, do planejamento da construção para as duas semanas seguintes, de forma global; * Apresentação, pela construtora, dos serviços a serem executados na semana seguinte, de forma detalhada; * Discussão, entre o Coordenador de Gestão Ambiental da UGP, Responsáveis da supervisora, sobre os aspectos ambientais relevantes relacionados ao planejamento da construção, para as duas semanas seguintes; * Discussão dos aspectos ambientais relevantes relacionados aos serviços a serem executados na semana seguinte, de forma detalhada, com o estabelecimento de diretrizes e recomendações a serem seguidas pela construtora e que serão alvo de controle, no período, pela supervisora ambiental; * Discussão das eventuais não-conformidades observadas na semana anterior, cobrança das medidas tomadas para saná-las e eventual determinação de outras a serem tomadas;

7 * Outros assuntos relacionados, tais como a situação do licenciamento e fiscalização pelo órgão ambiental, andamento de outros programas ambientais específicos, etc. A realização dessa reunião semanal, que deve ser rápida e objetiva, possibilita não só planejar adequadamente os trabalhos de implantação das obras, como verificar o cumprimento desse planejamento, num horizonte de tempo que permita ao Gerenciamento Ambiental estar sempre à frente das atividades da construção, podendo, dessa forma, atuar preventivamente na conservação do meio ambiente. 6.1 RELATÓRIOS AMBIENTAIS DURANTE A CONSTRUÇÃO Durante a execução das obras, o acompanhamento dos aspectos ambientais deve ser realizado por meio de uma série de relatórios periódicos. Esses relatórios, de periodicidade mensal, devem contemplar, de um lado, as realizações quantitativas nos aspectos ambientais, permitindo a medição e o pagamento correspondente à empresa construtora. Por outro lado, devem apontar as medidas adotadas para cumprimento das demais exigências do licenciamento, possibilitando o acompanhamento por parte do empreendedor e do órgão licenciador. Os relatórios para acompanhamento devem ter, sempre que possível, registros fotográficos da evolução da obra e das medidas e programas ambientais, servindo, posteriormente, aos programas educação ambiental e comunicação social. 6.2 PROBLEMAS TIPICOS A SEREM TRATADOS NO MANUAL AMBIENTAL DE CONSTRUÇÕES As intervenções físicas do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim constituem-se em obras de: Drenagem - envolve a macro drenagem com a implantação de bacias de amortecimento, estabilização e recuperação de margens e a microdrenagem com obras de implantação de redes tubulares de pequeno porte, sarjetas, bocas de lobo, poços de visita, meios-fios, abertura e pavimentação de vias, etc. Esgotamento sanitário - redes coletoras e interceptoras de esgotos sanitários; Controle de produção de sedimentos - desassoreamento, por meio de dragagem, de córregos e regularização de leitos; Paisagismo - rearborização e implantação de equipamentos de uso público; Unidades Residenciais - constantes do Plano de Reassentamento Involuntário A execução dessas obras envolve uma seqüência de atividades no campo que, dependendo da natureza do terreno, do uso urbano ou rural e da cobertura vegetal existente, podem ter impactos variáveis sobre o meio ambiente. A Prefeitura de Betim, faz acompanhamento e fiscalização de obras que, entre outros, visam diminuir os transtornos das obras públicas para a coletividade. Estão nele listadas medidas de proteção ao canteiro de obras e a vizinhança; orientações quanto às inspeções das edificações vizinhas, procedimentos relativos aos serviços de terraplanagem, demolições e remoções, drenagem urbana, pavimentação e obras complementares de urbanização além de medidas de controle do bota-fora, detalhamento da sinalização de advertência a ser implantada, entre outros procedimentos. O Manual Ambiental de Construção envolve, entre outros: (i) a gestão ambiental dos canteiros de obra e acampamentos de trabalhadores; (ii) o controle ambiental das atividades de construção com exigências de controle de ruído, horários de funcionamento,

8 atividades de terraplanagem, abertura de valas, reaterro, transporte e guarda temporária de material, seja de bota-fora ou de insumos da construção civil, e de atividades de etc; (iii) controle de trânsito; e (iv) ações de recuperação de imóveis, vias e equipamentos de serviços públicos eventualmente danificados, etc. O Manual Ambiental de Construção é constituído de diretrizes ambientais relacionadas aos seguintes itens: Ações relativas à implantação e gerenciamento das Obras * Canteiro de Obras * Planos de Gerenciamento de Riscos e de Ações de Emergência na Construção * Educação Ambiental dos Trabalhadores e Código de Conduta na Obra * Saúde e Segurança nas Obras * Gerenciamento e Disposição de Resíduos * Controle de Ruído * Pátio de Equipamentos * Controle de trânsito * Estradas de Serviço Ações relativas às atividades construtivas * Obras especiais

- Áreas Urbanas;

- Cruzamentos de Rodovias e Ferrovias;

- Travessias de Cursos d'Água; * Obras Comuns

- Abertura da Faixa de Obras

- Abertura da Vala

- Transporte e Manuseio de Tubos

- Colocação dos Tubos

- Cobertura da Vala

- Limpeza, Recuperação e Revegetação da Faixa de Obras

- Plano de manejo e disposição final de material dragado dos rios e córregos - Plano de Controle e Recuperação das Áreas de Empréstimo e de Bota-Fora Estes itens estão detalhados a seguir.

9 7- IMPLANTAÇÃO E GERENCIAMENTO DAS OBRAS 7.1 CANTEIRO DE OBRAS Os Canteiros de Obras são instalações destinadas a abrigar escritórios, alojamentos, refeitórios, ambulatórios, sanitários, oficinas, almoxarifados, armazenamento de materiais, etc. A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar a árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes movimentos de terra; (iv) deve-se levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar próximo a núcleos habitacionais. A primeira diretriz que deve nortear o planejamento das construtoras, com relação à sua infra-estrutura de apoio em campo, refere-se às características das comunidades existentes nas vizinhanças das áreas que serão afetadas, no sentido de que as atividades de obra, o funcionamento do canteiro e o convívio com os trabalhadores, mesmo por período de tempo reduzido, não venham a acarretar impactos negativos significativos na qualidade de vida das populações. Normalmente, as atividades de obra e o afluxo de mão-de-obra durante a construção constituem um fator de incentivo às atividades econômicas das localidades e, assim, podem propiciar um impacto positivo. No entanto, conforme o tamanho e as peculiaridades de cada comunidade, impactos negativos podem ocorrer, tais como: * Sobrecarga na infra-estrutura de serviços urbanos; * Aumento das demandas e conseqüente elevação de preços de bens e serviços; * Alterações no comportamento e convívio social da comunidade. A construtora deve prover mecanismos adequados que garantam a auto-suficiência dos canteiros, em termos de abastecimento de bens e insumos, garantir a oferta de transporte de trabalhadores, atendendo, no mínimo, aos critérios preconizados na norma da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, a NB - 1367 (Áreas de Vivência em Canteiros de Obras), para permanência de trabalhadores nos canteiros de obras (alojados ou não), além dos requisitos ambientais a seguir apresentados. As construtoras devem estar cientes de que a localização dos canteiros, o planejamento de suas instalações e as rotinas de operação devem levar em conta as características das comunidades locais. Ações de comunicação social devem ser realizadas para conhecer as peculiaridades locais, promovendo o diálogo com as comunidades sobre as atividades que ali serão desenvolvidas e informando-as, dentre outros temas, sobre: * Os benefícios do empreendimento e os riscos potenciais das atividades de construção;

10 * A existência de um Código de Conduta (a ser preparado pela Construtora) ao qual estarão sujeitos todos os trabalhadores da obra, cujo teor inclui o comportamento em relação à comunidade local, cujo desrespeito acarretará medidas punitivas, além dos mecanismos da legislação penal ordinária; * A existência de local apropriado no Canteiro para recebimento de queixas e sugestões da comunidade; * A decisão do empreendedor de que as atividades fiquem cobertas por um seguro de responsabilidade civil, abrangendo danos a terceiros que eventualmente venham a ocorrer. A localização do canteiro deverá ser licenciada pelo órgão municipal de meio ambiente, conforme a legislação vigente. A escolha dos locais para implantação do canteiro deve contar com a participação direta da Prefeitura, para propiciar a integração dessas instalações com a infra-estrutura existente. Deve ser evitada a implantação de canteiros próximo a unidades de conservação, áreas de preservação permanente e áreas com cobertura natural preservada. Para instalação do canteiro deve-se, preferencialmente, escolher área já alterada. O planejamento das instalações do canteiro deve considerar a previsão, quando do término da obra, do possível aproveitamento da infra-estrutura, ou para a operação do sistema ou pela comunidade local. Deve-se solicitar o apoio da Prefeitura Municipal e líderes comunitários locais para cadastrar a mão-de-obra local disponível para as obras. Deve ser priorizado o recrutamento de mão-de-obra local, reduzindo assim o contingente de trabalhadores de fora da região e, ao mesmo tempo, diminuindo a estrutura de apoio às obras (alojamentos, sanitários, lixo, etc.). Este procedimento contribui também para evitar a veiculação de doenças transmissíveis e minimizar os problemas de aumento da prostituição e da violência, dentre outros. A localização do canteiro não deve interferir com o sistema viário e de saneamento básico, sendo necessário contactar a Prefeitura, órgãos de trânsito, segurança pública, sistema hospitalar, concessionárias de água, esgoto, energia elétrica, telefone, etc., para qualquer intervenção em suas áreas e redes de atuação, face à implantação do canteiro de obras. O tráfego de caminhões e de equipamentos pesados deve se restringir aos horários que causem a menor perturbação na vida cotidiana da população. Esses horários devem ser pré-estabelecidos e submetidos à aprovação da Fiscalização, que deverá obter a anuência do TRANSBETIM. O canteiro deve atender às diretrizes da Legislação Brasileira de Segurança e Medicina no Trabalho, especialmente o Plano de Emergência Médica e Primeiros Socorros, para eventuais remoções de acidentados para hospital da região. Considerando a vinda de pessoas de outras áreas e a aglomeração das mesmas em alojamentos, é necessário o desenvolvimento de um controle epidemiológico, com a adoção de medidas de saúde pública visando evitar a proliferação de doenças. Entre essas medidas incluem-se a vacinação, a medicação e a educação sanitária dos operários para a adoção de hábitos saudáveis de convivência. Os operários deverão dispor dos equipamentos adequados de proteção individual e coletiva de segurança do trabalho. Na obra deverá ser instalada uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), com a incumbência de promover a segurança do trabalhador. Após o término das atividades de implantação, toda a infra-estrutura utilizada durante a construção das obras, caracterizada essencialmente por canteiro de obras, equipamentos e maquinaria, deverão ser removidos, exceto nos casos em que essas estruturas forem aproveitadas na fase de operação do sistema, pelo empreendedor ou pela comunidade. Não será permitido o abandono da área de canteiro sem recuperação do uso original, nem o abandono de sobras de materiais de construção, de equipamentos ou partes de equipamentos inutilizados. Os resíduos devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais devem receber tratamento adequado, conforme suas características. Documentação fotográfica, retratando a situação original das áreas do canteiro e das faixas de obras dos coletores e interceptores, da macro e micro drenagem, das vias e da urbanização deve ser obrigatoriamente elaborada e utilizada durante a execução dos serviços de restauração, visando a comparação da situação dessas áreas antes e depois da construção das obras. Além da restauração definitiva das instalações eventualmente danificadas pela obra, os serviços devem englobar a execução de proteção vegetal nas áreas alteradas, de forma a garantir a estabilidade do terreno, dotando as faixas de obras de uma proteção permanente. 7.2 PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE AÇÕES DE EMERGÊNCIA NA CONSTRUÇÃO Os Planos de Gerenciamento de Riscos e de Ações de Emergência contemplam as atividades que devem ser implementadas para evitar e/ou minimizar riscos de acidentes ambientais, durante a construção. A ocorrência mais comum é o derramamento de óleos combustíveis e lubrificantes utilizados nos equipamentos de construção e montagem. A responsabilidade pela implementação e manutenção de medidas preventivas de acidentes e de medidas de controle, caso eles venham a ocorrer, é da construtora. Medidas Preventivas Deve ser implantado, pela construtora, um Plano de Gerenciamento de Riscos contemplando: * Treinamento dos recursos humanos envolvidos; * Procedimentos específicos para atividades relevantes; * Materiais e equipamentos, especificados de acordo com as normas em vigor. A construtora deve instruir a equipe de obras na operação e manutenção dos equipamentos de construção, para evitar a descarga ou derramamento de combustível, óleo ou lubrificantes, acidentalmente. Devem ser enfatizados os seguintes assuntos: principais causas de derramamento, tais como mau funcionamento de equipamentos; procedimentos comuns de operação no caso de derramamento; equipamentos; materiais e suprimentos na limpeza do derramamento. A construtora deve proceder à manutenção do equipamento a ser reabastecido e/ou lubrificado, de acordo com um rígido programa. Todos os motores, tanques, container, válvulas, dutos e mangueiras devem ser examinados regularmente, para identificação de

12 qualquer sinal de deterioração que possa causar um derramamento e sinais de vazamento. Todos os vazamentos devem ser prontamente consertados e/ou corrigidos. A construtora deve garantir que todo o reabastecimento será feito considerando que devem estar disponíveis, para utilização imediata, os necessários equipamentos e materiais, bem como a tomada de medidas mitigadoras, para conter possíveis vazamentos que possam alcançar áreas sensíveis, como os cursos d'água. A construtora deve preparar uma lista sobre o tipo, quantidade, local de armazenamento de contenção e material de limpeza para ser usado durante a construção. A lista deve incluir procedimentos e medidas para minimizar os impactos no caso de derramamento. A construtora deve realizar um inventário dos lubrificantes, combustíveis e outros materiais que possam acidentalmente ser derramados durante a construção. Nos canteiros de obra, o armazenamento deve ser realizado em reservatórios apropriados e confinados da rede de drenagem, através de barreiras físicas. Áreas de armazenamento de contenção não devem ter drenos, a não ser que os fluidos possam escoar dessas áreas contaminadas para outra área de contenção ou reservatório, onde todo o derramamento possa ser recuperado. Medidas Corretivas As medidas corretivas são desencadeadas em atenção ao Plano de Ações de Emergência para a ocorrência de acidentes, na fase de construção e montagem, considerando também a hipótese acidental de derramamento de óleos combustíveis e lubrificantes utilizados nos equipamentos de construção, e outros possíveis eventos acidentais. Em caso de derramamento, a prioridade mais imediata é a contenção. O derramamento deve ser mantido no local, sempre que possível. Procedimentos de limpeza devem ser iniciados assim que o derramamento for contido. Em nenhuma circunstância se deve usar o equipamento de contenção para armazenar material contaminado. Em caso de derramamento, a construtora deve notificar a Supervisora e a Coordenação Ambiental da UGP, através de seu Responsável Ambiental. 7.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS TRABALHADORES E CóDIGO DE CONDUTA NA OBRA O Programa de Educação Ambiental no âmbito da obra visa ensinar, mostrar, conscientizar e prover as ferramentas necessárias para que os trabalhadores, inspetores e gerentes envolvidos na obra possam cumprir todas as medidas de proteção ambiental planejadas para a construção. O Programa deve cobrir todos os tópicos ambientais, exigências e problemas potenciais do início ao término da construção. O método do Programa é o de utilizar uma apresentação sucinta, objetíva e clara de todas as exigências e restrições ambientais e das correspondentes medidas de proteção, restauração, mitigação e corretivas, no campo. O Programa deve ser apresentado em linguagem acessível aos trabalhadores, eventualmente com conteúdos e meios diferenciados, conforme a bagagem cultural de cada grupo. O Programa de Educação Ambiental aos Trabalhadores deve ser de responsabilidade das construtoras. As atribuições dos responsáveis pelas ações de gestão ambiental devem

13 ser descritas de forma a enfatizar suas responsabilidades e autoridade. As responsabilidades de cada trabalhador e sua respectiva especialidade devem ser definidas de forma objetiva. O treinamento nas relações com o meio ambiente e com a comunidade deve ser oferecido a todos os trabalhadores, antes do início das obras. Trabalhadores contratados após o início das obras devem receber o treinamento o mais breve possível, antes do início de suas participações nas obras. Um dos principais impactos que deve ser gerenciado é o contato entre os trabalhadores das construtoras e a comunidade local, além do comportamento desses trabalhadores frente ao meio ambiente. Justifica-se, assim, a emissão de normas de conduta para os trabalhadores que se alojarem nos canteiros, bem como a promoção de atividades educacionais para a manutenção de bom relacionamento com as comunidades (Código de Conduta). Deve ser requerido dos trabalhadores o cumprimento das normas de conduta e a obediência a procedimentos de saúde e de diminuição de resíduos, nas frentes de trabalho, canteiros, faixa de domínio e estradas de serviço, como os relacionados a seguir. * Não devem ser permitidas, em nenhuma hipótese, a caça, a comercialização, a guarda ou maus-tratos a qualquer tipo de animal silvestre. A manutenção de animais domésticos deve ser desencorajada, uma vez que freqüentemente tais animais são abandonados nos locais de trabalho ou residência ao término da obra. * Não é permitida a extração, comercialização e manutenção de espécies vegetais nativas. * Caso algum animal silvestre seja ferido em decorrência das atividades da obra, o fato deve ser notificado ao responsável pela gestão ambiental da construtora e este informará à Gerência Ambiental do empreendedor. * O porte de armas brancas e de fogo é proibido nos alojamentos, canteiros e demais áreas da obra. Canivetes são permitidos nos acampamentos, cabendo ao pessoal da segurança julgar se tais utensílios devem ser retidos e posteriormente devolvidos quando do término da obra. Apenas o pessoal da segurança, quando devidamente habilitado, pode portar armas de fogo. As construtoras devem assegurar o necessário treinamento do pessoal da segurança. * Equipamentos de trabalho que possam eventualmente ser utilizados como armas (facão, machado, moto-serra, etc.) devem ser recolhidos diariamente. * É proibida a venda, manutenção e consumo de bebidas alcoólicas nos alojamentos. * A realização de comemorações e de acontecimentos pode ocorrer, desde que previamente autorizada, dentro dos limites dos acampamentos, em local adequado. Para os alojamentos de trabalhadores, devem ser incentivados programas de lazer, principalmente práticas desportivas (campeonatos de futebol, truco, etc.) e culturais (filmes, festivais de música, aulas de alfabetização, etc.), no sentido de amenizar as horas sem atividade. * Os trabalhadores devem obedecer às diretrizes de geração de resíduos e de saneamento. Assim, deve ser observada a utilização de sanitários (é bastante comum a sua não-utilização) e, principalmente, verificado o não-lançamento de

14 resíduos no meio ambiente, tais como recipientes e restos de refeições ou materiais descartados na manutenção de veículos. * Os trabalhadores devem se comportar de forma adequada no contato com a população, evitando a ocorrência de brigas, desentendimentos e alterações significativas do cotidiano da população local. * O uso de drogas ilegais, no âmbito dos canteiros, deve ser expressamente proibido e reprimido. * Os trabalhadores devem ser informados dos limites de velocidade de tráfego dos veículos e da proibição expressa de tráfego em velocidades que comprometam a segurança das pessoas, equipamentos, animais e edificações. * Devem ser proibidos a permanência e o tráfego de carros particulares, não vinculados diretamente às obras, nos canteiros ou áreas adjacentes. * Todos os trabalhadores devem ser informados sobre o traçado, configuração e restrições às atividades construtivas na faixa de obras, bem como das viagens de ida-e-volta entre o acampamento e o local das obras. Outros assuntos a serem abordados incluem os limites das atividades de trabalho, atividades de limpeza e nivelamento, controle de erosão e manutenção das instalações, travessias de corpos d'água, cercas, separação do solo superficial do solo escavado, bermas e programa de recuperação, após o término das obras. Devem ser descritos o uso público e privado dos acessos, bem como as atividades de manutenção dessas áreas. * Todos os trabalhadores devem ser informados sobre os procedimentos de controle para prevenir erosão do solo dentro dos limites e adjacências da faixa de obras, providenciar recuperação das áreas alteradas e contribuir para a manutenção em longo prazo da área, propiciando o restabelecimento da vegetação. * Todos os trabalhadores devem ser informados de que o abastecimento e lubrificação de veículos e de todos os equipamentos, armazenamento de combustíveis, óleos lubrificantes e outros materiais tóxicos devem ser realizados em áreas especificadas, localizadas fora dos limites da Área de Preservação Permanente. Essa APP corresponde a uma faixa de 50 metros de largura, ao longo de cada margem dos córregos, conforme definido na Resolução CONAMA 303/2002. Os procedimentos especiais de recuperação de áreas que sofreram derramamentos devem ser explicados aos trabalhadores. * Todos os trabalhadores devem ser informados que nenhuma planta pode ser coletada, nenhum animal pode ser capturado, molestado, ameaçado ou morto dentro dos limites e áreas adjacentes da faixa de domínio. Nenhum animal pode ser tocado, exceto para ser salvo. * Todos os trabalhadores devem ser orientados quanto ao tipo, importância e necessidade de cuidados, caso recursos culturais, restos humanos, sítios arqueológicos ou artefatos sejam encontrados parcial ou completamente enterrados. Todos os achados devem ser imediatamente relatados ao responsável pela gestão ambiental, para as providências cabíveis. * Todos os trabalhadores devem implementar medidas para reduzir emissões dos equipamentos, evitando-se paralisações desnecessárias e mantendo os motores a combustão funcionando eficientemente.

15 7.4 SAÚDE E SEGURANÇA NAS OBRAS É possível antever alguns tipos de acidentes que podem ocorrer nesse tipo de obra: acidentes decorrentes de trânsito de veículos; da utilização de equipamentos e ferramentas; no desmonte de rochas; lesões causadas por animais selvagens ou peçonhentos; doenças causadas por vetores transmissores, parasitas intestinais ou sexualmente transmissíveis, dentre outros. Deve ser prevista a elaboração e execução, pelas construtoras, de um "Programa de Segurança e Medicina do Trabalho", onde esteja definida a política de atuação da empresa quanto aos procedimentos de saúde e segurança nas obras, cumprindo as exigências legais e normas do Ministério do Trabalho. Definem-se como objetivos gerais do Programa de Saúde e Segurança: * Promover as condições de preservação da saúde e segurança de todos os funcionários das obras; * Dar atendimento às situações de emergência; * Ampliar o conhecimento sobre prevenção da saúde e de acidentes, aos trabalhadores vinculados às obras. * Definir diretrizes para atuação das construtoras no controle de saúde dos seus funcionários, garantindo a aplicabilidade do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - Portaria no 3.214, de 08/06/78, NR-07, do Ministério do Trabalho. * Atender às ações discriminadas no item 5, do capítulo 8, da Norma Técnica Complementar a Medicina e Segurança do Trabalho da SMEU, páginas 590 a 600. Deverá ser feita a estruturação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, com funcionários da empresa construtora, a qual se reunirá periodicamente e deverá elaborar o Mapa de Riscos Ambientais e definir os Equipamentos de Proteção Individual, a serem utilizados pelos diferentes setores das obras, cuidando para que sejam utilizados e mantidos estoques de reposição. Deverá ser elaborado um Plano de Contingência para Emergências Médicas e Primeiros Socorros, incluindo a implementação de convênios com serviços hospitalares da cidade de Betim, garantindo o pronto atendimento de casos emergenciais, quando vier a ser necessário. A empresa construtora deve ter, também, as seguintes responsabilidades: - exigir dos fornecedores dos equipamentos de proteção individual o certificado de aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego; - remeter à UGP Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim o calendário de reuniões mensais da CIPA, bem como enviar cópias das atas e cópias das fichas de informações (Anexo 1da NR5) à DRT-MG; - comunicar imediatamente à UGP Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim os acidentes que gerarem mais de 15 dias de afastamento; - cuidar para que os responsáveis pelo pessoal da obra instruam com detalhes as tarefas dos seus subordinados, objetivando maior eficiência e menor número de acidentes.

16 7.5 GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESIDUOS As ações de Gerenciamento e Disposição de Resíduos tem como objetivo básico assegurar que a menor quantidade possível de resíduos seja gerada durante a implantação das obras e que esses resíduos sejam adequadamente coletados, estocados e dispostos, de forma a não resultar em emissões de gases, líquidos ou sólidos que representem impactos significativos sobre o meio ambiente. Durante a execução das obras, é prevista a geração de três tipos de resíduos: lodos, sólidos e sanitários. Lodos sedimentados nos fundos dos corpos hídricos No Programa de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental de Betim as ações de macrodrenagem vão promover a retirada da camada superficial dos leitos dos rios e córregos constituída de lodos sedimentados nos fundos dos corpos hídricos. Esses lodos são formados por sólidos flutuantes, cujas origens podem ser: o esgotos domésticos; Li efluentes industriais; o resíduos arrastados pelas águas pluviais. As camadas de vasa podem ser deslocadas e arrastadas pela correnteza, quando da ocorrência de enchentes. No caso de remansos, essa remoção torna-se mais dificultada, pois as velocidades se apresentam muito baixas, tendo em vista a dependência quanto à tensão de arraste e à rugosidade do fundo. Saliente-se que somente uma tênue película superficial da vasa (com espessura em torno de 4 mm) é acessível ao oxigênio dissolvido no seio da massa líquida acima; as camadas inferiores da vasa abrigam, portanto, apenas organismos que promovem a digestão anaeróbia, com elevada produção de metano e gás sulfídrico. Antes do início da obra, deverão ser realizadas análises físico-químicas, bacteriológicas e de metais pesados nos locais de intervenção, considerando-se, no mínmo os seguintes parâmetros: amônia, arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianetos, cobre, cromo hexavalente, índice de fenóis, mercúrio, nitritos, nitratos e zinco. Os locais de amostras devem ser referenciados no Planejamento inicial das Obras prevendo-se os seguintes locais de amostragem: (i) na foz de cada afluente do rio Betim e do riacho das Arèias; (ii) ao longo do rio Betim em trechos de 1.000 metros; (ii) ao longo do riacho das Areias em trechos de 1.000 metros; (iv) nas bacias de detenção Dessa forma, quando da dragagem, a ser realizada logo no início da construção da canalização, atenção especial deverá ser dedicada a disposição final do material retirado dos fundos dos cursos hídricos, pois o material da vasa pode se encontrar altamente contaminado. Em função dos resultados deve-se definir os locais de destinação final: (i) aterro sanitário, ou (ii) aterro industrial Resíduos sólidos O gerenciamento ambiental dos resíduos sólidos está baseado nos princípios da redução na geração, na maximização da reutilização e da reciclagem e na sua apropriada disposição. O canteiro deve contar com sistema de coleta interna de resíduos sólidos, os quais devem ser colocados em locais próprios para serem recolhidos pelo sistema público de coleta e

17 disposição. Deve haver uma negociação a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMEIA visando a utilização desse sistema. Deve haver um perfeito controle sobre o lixo doméstico gerado no canteiro de obras. O lixo deve ser recolhido separadamente (orgânico/úmido e inorgânico/seco) para que possam ter destino final diferenciado. O lixo deve ser colocado em local adequado para ser recolhido pelo serviço de limpeza urbana do município ou, especificamente no caso do lixo seco (papel, papelão, vidro, plástico, latas, etc), disponibilizado para ser recolhido por pessoas da comunidade próxima para a sua posterior reciclagem. No transporte de entulho e lixo, para evitar a perda do material transportado deve ser evitado o excesso de carregamento dos veículos, além de ser mantida uma fiscalização dos cuidados necessários no transporte, tais como em relação à cobertura das caçambas ou carrocerias dos caminhões com lona. A disposição final do entulho de obra deve considerar o que preconiza a Resolução CONAMA no. 307, de 07 de julho de 2002, que estabelece: Art. 30 Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; Il - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; Il/ - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Art. 40 Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. § 1° Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d'água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta Resolução. § 20 Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10 desta Resolução.

18 Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: 1 - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; Il - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; Ill - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformídade com as normas técnicas específicas. Art. 13. No prazo máximo de dezoito meses os Municípios e o Distrito Federal deverão cessar a disposição de resíduos de construção civil em aterros de resíduos domiciliares e em áreas de "bota fora". Art. 14. Esta Resolução entra em vigor em 2 de janeiro de 2003. Resíduos sanitários Com relação aos resíduos sanitários, havendo infra-estrutura no local os efluentes líquidos gerados pelo canteiro de obras só devem ser despejados diretamente nas redes de águas servidas após uma aprovação prévia da Fiscalização do empreendedor, em conjunto com a concessionária do serviço público, no caso a COPASA. Não existindo infra-estrutura, devem ser previstas instalações completas para o tratamento dos efluentes sanitários e águas servidas por meio de fossas sépticas, atendendo aos requisitos da norma brasileira NBR 7229/93, da ABNT. Quanto aos resíduos oriundos das oficinas mecânicas, das lavagens e lubrificação de equipamentos e veículos, deve ser prevista a construção de caixas coletoras e de separação dos produtos, para posterior remoção dos óleos e graxas através de caminhões ou de dispositivos apropriados. O canteiro deve contar também com equipamentos adequados para minimizar a emissão de gases e para a diminuição de poeira (caminhão-pipa). A construtora deve prever a execução das seguintes ações, juntamente com a seleção do local do canteiro de obras: * Previsão dos principais resíduos a serem gerados, com estimativas iniciais de suas quantidades; * Levantamento dos aterros e locais adequados para a disposição dos resíduos previstos; * Elaboração de um plano de redução da geração, reciclagem e manejo/disposição de resíduos; * Estabelecimento de acordos com os órgãos locais para a utilização de equipamentos e instalações de tratamento/disposição de resíduos; * Inclusão, no programa de treinamento ambiental dos trabalhadores, dos aspectos de manejo de resíduos;

19 * Fiscalização contínua sobre as atividades geradoras de resíduos durante a fase de obras. A principal meta a ser atingida é o cumprimento das legislações ambientais federal, estadual e municipal vigentes, tanto no tocante aos padrões de emissão quanto no tocante à correta e segura disposição dos resíduos. Algumas áreas mais sensíveis, como as Áreas de Preservação Permanente, devem ser especialmente protegidas quanto à disposição ou aplicação de resíduos no solo. 7.6 CONTROLE DE RUÍDO Várias atividades previstas no contexto da implantação das obras poderão gerar alteração dos níveis de ruído, entre as quais destacam-se aquelas relacionadas à preparação do terreno - corte de árvores e demolição de edificações, implantação do canteiro de obras, limpeza do córrego, movimentação de terra, trânsito de caminhões/bota-fora, recebimento de materiais, transporte de pessoal, concretagem em muros de arrimo, e outras atividade afins. O ruído e as vibrações provenientes da execução dessas atividades deverão ser minimizados. É importante exercer um controle à emissão de ruídos por motores mal regulados ou com manutenção deficiente. Os silenciadores dos equipamentos deverão receber manutenção rotineira para permanecer funcionando a contento. Deve ser evitado o trabalho no horário noturno (das 22 até as 7 horas). Deve ser realizada uma campanha, antes do início das obras, para medição do ruído nos locais de intervenções, junto aos principais receptores. Deverão ser consideradas as características de uso dos locais de intervenção, os principais equipamentos previstos nas obras e suas características de emissão de ruído com o objetivo de garantir o necessário atendimento à legislação vigente: CONAMA 1/90, Norma ABNT NBR 10151 e legislação Municipal Lei 4253/85. Conforme o resultado da avaliação preliminar, deverão ser previstas medidas para minimização e controle dos níveis de ruído esperados, tais como restrição de horários de operação, tapumes, etc. 10.151 - Norma Técnicas da ABNT, que fixam índices aceitáveis aos ruídos, visando o conforto da comunidade e à proteção da saúde. Limites de Ruído Conforme ABNT NBR 10.151 Uso Predominante do Solo Diurno Noturno dB(A) dB(A) Áreas de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de 50 45 escolas Area mista, predominantemente residencial. 55 50 Área mista, com vocação comercial e administrativa. 60 55 Area mista, com vocação recreacional 65 55 Area predominantemente industrial 70 60

20 Obs: Caso o nível de ruído preexistente no local seja superior aos relacionados nesta tabela, então este será o limite.

Deverão ser realizadas, quinzenalmente, em programação aprovada pela supervisão ambiental, medições de ruído nas áreas próximas às faixas de execução das obras. Controle de Emissão de Material Particulado O objetivo é o de garantir atendimento ao padrão qualidade ar (CONAMA 3/90) Tabela - Padrões de qualidade do ar Norma Resolução CONAMA 3/90 Banco Mundial Diretrizes OMS 1999

Padrões de Padrões Primários Padrões Média Média 24 qualidade do ar secundários anual horas

Partículas totais em suspensão 80 240 60 ug/m 3 150 80 ug/m3 230 ug/m3 ug/m3 ug/m3 Média ug/m3 Média Média 24 Anual Média Anual horas 24 horas Partículas 50 150 50 ug/m 150 50 ug/m 150 ug/m 3 inaláveis ug/m3 ug/m3 Média ug/m3 Média Média 24 Anual Média Anual horas 24 horas 80 40 ug/m3 Dióxido de ug/m3 365 média 100 80 ug/m3 150 ug/m3 50 125 enxofre média ug/m3 aritmética ug/m3 ug/m3 ug/m 3 aritmétic média de anual média média média de a anua 24 horas de 24 anual 24 horas horas 100 100 Dióxido de ug/m3 320 ug/m3 190 100 150 ug/m3 40 200 nitrogênio média ug/m3 média ug/m 3 ug/m3 ug/m 3 ug/m3 aritmétic media de aritmética média média média de a anual 1 hora anual de 1 anual 1 hora hora

60 150 40 ug/m ioo1 ---- Fumaça ug/m3 ug/m3 média ug/m3 média média de aritmética média aritmétic 24 horas anual de 24 a anual horas

21 10.000 45.000 Monóxido de ug/m3 ug/m3 10.000 40.000 carbono média média de ug/m3 ug/m3 de 8 1 hora horas 160 160 Ozônio ug/m3 ug/m3 média de média 1 hora de 1 hora

Padrão Primário - Concentrações que, se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Padrão Secundário - Concentrações abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população bem como o mínimo dano à fauna e à flora. Em áreas poluídas, podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. A poeira resultante das atividades de obras deve ser controlada, utilizando aspersão de água por caminhões-pipa. Os caminhões e demais equipamentos só poderão circular em vias públicas com pneus e rodas devidamente limpos. 7.7 PÁTIO DE EQUIPAMENTOS Deverão ser estabelecidos critérios de filtração e recuperação de óleos e graxas, de forma que os refugos ou perdas de equipamentos não escoem, poluindo o solo e sendo levados aos cursos d'água. 7.8 INTERFERÊNCIAS COM INFRA-ESTRUTURA DE SERVIÇOS As obras de engenharia a serem implantadas podem interferir nos sistemas de infra- estrutura existentes na cidade, como por exemplo, nas redes de abastecimento de água, nas redes de esgotos, drenagem, telefonia, eletrificação e outros sistemas a cabo, sejam subterrâneos ou aéreos, indicando a necessidade de deslocamento e readequação dos mesmos. Podem igualmente interferir em equipamentos existentes nas áreas diretamente afetadas, exigindo remoções e recomposições compatibilizadas com as propostas do Programa. O projeto executivo a ser elaborado pela empresa construtora deve promover: (i) levantamento das redes existentes nos trechos de obras, sua profundidade, diâmetro, extensão e tipo; (ii) definição das interferências com a infra-estrutura identificada; (iii) elaboração de projeto de solução das interferências, como relocação, adequação de traçado da interferência, etc. O projeto deve ser submetido à avaliação e aprovação das concessionárias de serviços públicos e órgãos governamentais responsáveis pela operação das infra-estruturas identificadas. Essa aprovação é condicionante do início das obras em determinado trecho. O planejamento de obras deve considerar a necessária articulação com as concessionárias e órgãos públicos responsáveis tanto para uma comunicação antecipada

22 do início da obra respectiva quanto para o acompanhamento da obra por técnico da empresa concessionária. Deve-se prever, também, a divulgação de eventuais cortes de serviço, a toda população usuária da concessionária do serviço em questão, com antecedência mínima de 5 dias úteis, utilizando-se os meios de comunicação mais eficientes na área da intervenção, de forma a trazer o menor transtorno ao seu cotidiano. Essa divulgação e comunicação deve ser articulada com o Programa de Comunicação Social do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim. 7.9 CONTROLE DE TRÂNSITO A Construtora se empenhará em tornar mínima a interferência dos seus trabalhos sobre o tráfego, o público e o trânsito, criando facilidades e meios que demonstrem essa sua preocupação. Suas ações serão acompanhadas pelo empreendedor (contratante), através da Supervisão Ambiental, que participará da análise dos problemas previsíveis e da definição das soluções a serem adotadas. As obras e serviços em vias públicas devem ser executadas com a indispensável cautela da adequada sinalização, durante o dia e a noite, e de acordo com os elementos de sinalização diurna e noturna recomendados e descritos nas Normas de Sinalização de Obras da TRANSBETIM. A sinalização adequada das obras deve ser feita não só para atender às exigências legais, mas também para proteger trabalhadores, transeuntes, equipamentos e veículos. Qualquer obra nas vias públicas que possa perturbar ou interromper o livre trânsito ou oferecer perigo à segurança pública não será iniciada sem prévios entendimentos com a Prefeitura Municipal e com o órgão responsável pelo trânsito - TRANSBETIM. Nenhuma obra em rua transitada por pedestres ou veículos será iniciada sem prévia sinalização para o seu desvio, tudo de acordo com as autoridades competentes ou entidades concessionárias de serviços de transportes.Todas as providências relativas ao assunto serão da responsabilidade exclusiva da Contratada. Nos trechos em obras, calçadas e faixas de segurança de passagem de pedestres, particularmente diante de escolas, hospitais e outros pólos de concentração, deverão ser providenciadas pela Contratada, recursos de livre trânsito de pessoas, durante o dia ou à noite, em perfeitas condições de segurança. Vias de acesso sujeitas a interferências com a obra deverão ser deixadas abertas com passadiços ou desvios adequados, que serão construídos e mantidos pela Contratada. Vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barricadas efetivas, com a devida e convencional sinalização de perigo e indicação de desvio, colocados os sinais antecedentes de advertência. Durante a noite, essas barreiras deverão ser iluminadas e, em casos em que o risco de acidentes seja maior, serão postados vigias ou sinaleiros devidamente equipados para orientação, evitando acidentes. A sinalização para o tráfego desviado obedecerá às recomendações do Código Nacional de Trânsito quanto às dimensões, formatos e dizeres. Tais sinais deverão ser executados pela Contratada, que fornecerá os materiais necessários tanto para sinalização diurna como noturna. Qualquer sinalização complementar de obras nas vias públicas deverá seguir a Resolução no 561/80 do CONTRAN.

Nas saídas e entradas de veículos de obras, de área de empréstimo ou bota-fora, a Contratada deverá prover a sinalização diurna e noturna adequadas. Especial cautela e

23 sinalização se recomendam para eventuais inversões de tráfego, ficando sob a responsabilidade da Contratada os entendimentos e autorizações das autoridades competentes. Toda a obra que interferir nas vias de tráfego deverá ter autorização do TRANSBETIM, onde caberá a este órgão liberar ou não a execução da obra no sistema viário e fiscalizar com o intuito de prover segurança a pedestres e veículos, além de garantir fluidez do tráfego. A fiscalização de obras que estejam sendo executadas em vias públicas é de competência da TRANSBETIM que, disporá de um elemento para o cumprimento desta tarefa. A fiscalização deverá ser sistemática e periódica, verificando se a obra está ou não autorizada pelo órgão competente. Deverá ser verificada se as exigências previamente impostas estarão sendo cumpridas. A TRANSBETIM deverá estabelecer, quando da autorização da obra à Contratada, o prazo de início e término, o nome da empreiteira ou empresa responsável pela obra, as situações e restrições em que a obra deverá ser executada, ou seja, horários, movimentação de máquinas, equipamentos, etc... Os equipamentos empregados pela Contratada deverão ter características que não causem danos em vias públicas, pontes, viadutos, redes aéreas, etc. Quaisquer danos desse tipo serão reparados pela Contratada, sem ônus para o empreendedor (Contratante). Quando a Contratada necessitar transportar cargas excepcionalmente pesadas ou de dimensões avantajadas, que possam causar algum transtorno ao trânsito, deverá informar previamente à Fiscalização, de modo a estabelecerem as rotas, dias e horários a serem utilizados. Caberá à Contratada toda a responsabilidade e providência pertinente. A Contratada será inteiramente responsável por quaisquer danos a viaturas particulares ou acidentes que envolvam pessoas, empregados ou não nas obras. Onde não for possível desviar o trânsito, a Contratada efetuará os serviços por etapas, de modo a não bioqueá-lo. Tais serviços deverão prosseguir sem interrupção até a sua conclusão e poderão ser programados em dias não úteis ou em horas de movimento sabidamente reduzido. Sempre que necessário, a Contratada construirá passagens temporárias que permitam o tráfego de veículos para estacionamento ou recolhimento a garagens comerciais ou residenciais. Deverá haver na obra cópia xerox ou fotocópia autenticada dos documentos de liberação da área de serviço pelo órgão de trânsito com jurisdição sobre o local. Dispositivos de Sinalização Diurna De acordo com o "Sistema Uniforme de Sinalização", adotado pelo Código Nacional de Trânsito, os sinais de trânsito podem ser classificados em três categorias principais: - Sinais de advertência, cuja finalidade é avisar o usuário da existência e da natureza de um perigo na rua ou rodovia; - Sinais de regulamentação, que têm por fim informar o usuário sobre certas limitações e proibições, governando o uso da rua, cuja violação constitui uma contravenção das normas estabelecidas pelo Código Nacional de Trânsito; - Sinais de indicação, destinados a guiar o usuário no curso de seu deslocamento e fornecer outras informações que possam ser úteis.

24 De modo geral, os sinais usados durante a execução das obras serão de advertência. Porém, sempre que as condições exigirem serão utilizados também sinais de regulamentação, fornecidos e instalados diretamente pelo órgão responsável pelo trânsito. Quanto à "sinalização complementar", quando necessária e a critério do órgão responsável pelo trânsito, seus detalhes serão por esse órgão fornecidos, cabendo a sua execução à Contratada. As placas de sinalização deverão seguir as dimensões e disposições descritas nas "Normas para Sinalização de Obras na Via Pública", onde as sinalizações deverão ser refletivas, sendo a tarja preta com fundo laranja refletivo e o verso pintado de preto. A alta distinção da cor laranja durante o dia ou a noite em material refletivo, identifica facilmente um trecho em obras mesmo a grande distância. Dispositivos de Sinalizacão Notuma A sinalização noturna será feita com os mesmos dispositivos utilizados na sinalização diurna, acrescidos de sinalização luminosa e outros dispositivos refletivos. Além das recomendações normalmente indicadas para as obras, o mesmo cuidado e atenção deverá ser dispensado à sinalização noturna dos equipamentos móveis ou semimóveis, que muitas vezes precisam ficar estacionados na rua durante a execução dos serviços. A sinalização refletiva tem por fim refletir toda a luz incidente, tornando claramente visível, em sua totalidade, o dispositivo em que é aplicada. A refletividade de um elemento de sinalização pode ser conseguida por meio de dispositivos especiais (olhos-de-gato, películas refletivas e outros) ou de tintas que possuam essas propriedades. Dispositivos especiais, quando adotados, deverão ser vermelhos e colocados, de preferência, sobre cavaletes. Tintas refletivas serão utilizadas na pintura das faixas amarelas dos cavaletes zebrados e dos demais dispositivos da sinalização diurna que venham a ser utilizados à noite. A sinalização luminosa pode ser constituída por um mais dos tipos descritos a seguir: Sinalização a querosene - compõe-se de um recipiente para o querosene e para o pavio grosso, que é extraído para fora do local à medida que é utilizado. São usados na sinalização de locais que não dispõem de outro tipo de iluminação. Serão colocados à altura adequada e perto dos sinais que se quer tornar visíveis. Lâmpadas vermelhas comuns - Quando houver necessidade e a critério da Fiscalização, serão utilizadas lâmpadas vermelhas comuns ou baldes de plástico vermelhos perfurados. Sinalização rotativa ou pulsativa - Em locais de grande movimento poderão ser exigidos sinalizadores rotativos ou pulsativos, que são visíveis a grande distância. A Contratada poderá usar qualquer recurso técnico para iluminação da sinalização. Quando for usado exclusivamente sistema elétrico, a partir da rede comum da Concessionária, deverá haver gerador de emergência no local e operador permanente. As redes elétricas deverão ser duplas, com lâmpadas alternadas, alimentadas pelos dois circuitos diferentes, providos de navalhas, com fusíveis diferentes, sendo a rede usada exclusivamente para iluminação elétrica. O sistema de emergência poderá ser de bateria com "cut-off" automático. Quando for usado outro tipo de iluminação, com "lampiões", esses serão protegidos das intempéries e serão mantidos no local operários

25 encarregados de reabastecê-los durante a noite. Os montes de material escavado que permanecerem expostos serão caiados. Recuperação da Sinalizacão Afetada Durante as obras, a implantação de placas de sinalização, advertindo sobre os trabalhos, não implica na retirada ou danificação de placas originalmente locadas para sinalização da pista existente. Assim, deverá ser previsto que qualquer placa de sinalização, que seja danificada ou retirada, deverá ser recuperada, quando do fim das obras. Toda e qualquer sinalização, que eventualmente seja afetada durante a execução das obras, deverá ser completamente recuperada, de acordo com as especificações e modelos originais, sob responsabilidade da Construtora, que arcará com os custos correspondentes. Na tabela onde são descritos os custos de material e execução para as placas de sinalização,deverá ser fornecidos pela TRANSBETIM. A fiscalização deverá também observar, junto com a Construtora, as recuperações das sinalizações afetadas, sendo de vital importância que essas sejam restituídas após o fim das obras, para assegurar a segurança da via. 7.10 ESTRADAS DE SERVIÇO Praticamente toda a extensão das obras do sistema de esgotamento está localizada em áreas urbanas com acesso rodoviário já existente. No entanto, em situações especificas pode-se necessitar da abertura de estrada de acesso para intervenções de esgotamento sanitário, macrodrenagem, etc. Para que sejam evitados problemas ambientais comuns a essas obras de acesso provisório, duas diretrizes básicas devem ser seguidas. A primeira refere-se à localização e dimensão dessas obras de apoio, que devem ser projetadas com os seguintes cuidados: * O traçado deve evitar interferências com áreas de interesse ambiental e a fragmentação de habitat natural. * Os materiais de construção (solo, cascalho) devem ser provenientes de jazidas que serão recuperadas. * A via deve conter dispositivos de drenagem e de controle da erosão adequados. A segunda diretriz consiste na recuperação das condições originais de todos os trechos de terreno afetados pela construção de estradas de serviços, permitindo que as águas superficiais percorram seus trajetos naturais, sem impedimentos ou desvios. No caso dessas estradas de serviço passarem a integrar a rede de estradas vicinais locais, devem ser tratadas como se fossem parte das obras principais, ou seja, replanejadas e dotadas de todas as características que seriam exigidas normalmente para a implantação e manutenção de vias vicinais. Antes do início das atividades de obra, devem ser verificadas as condições dos acessos existentes, principalmente no que se refere à capacidade de carga das travessias e à capacidade de suporte da pista de rolamentos. A abertura deve ser precedida de vistoria prévia e aprovação do Supervisão Ambiental e da Coordenação de Gestão Ambiental da UGP e do órgão ambiental licenciador (licença a ser obtida junto com a licença para instalação do canteiro).

26 8 ATIVIDADES CONSTRUTIVAS 8.1 OBRAS ESPECIAIS Áreas Urbanas Nessas áreas, a presença da população obriga a que os procedimentos construtivos sejam precedidos por um planejamento detalhado, visando minimizar os transtornos às pessoas, atenuar as dificuldades de uso das vias públicas e do acesso às propriedades privadas, evitar a remoção da vegetação que compõe a paisagem, maximizar a segurança durante a construção, minimizar os transtornos nas áreas adjacentes à faixa de obras e assegurar rapidez e eficiência na construção, restaurando a faixa no menor prazo possível. Durante a construção, as vias de tráfego e os acessos às residências devem ser mantidos, exceto por períodos curtos necessários ao assentamento dos tubos. Técnicas de avanço coordenado (execução intervalada) devem ser usadas para permitir que as interrupções dos acessos sejam feitas seletivamente e de forma descontínua. A utilização de tapumes, telas de segurança e farta sinalização visual diurna e noturna é indispensável para a segurança das populações residentes. Deverá ser seguido o Plano de Controle de Trânsito, apresentado neste documento Ações de comunicação social, tais como distribuição de folhetos orientativos para as populações, realização de divulgação das atividades de construção na área e a presença de agentes de comunicação para contato com os residentes devem ser implementadas, utilizando-se todos os meios disponíveis de comunicação com as comunidades. Havendo necessidade de manejo de redes de serviços públicos, tais como água, luz, gás e telefone, que inevitavelmente resultam em interrupções no fornecimento desses serviços, tal fato deve ser comunicado à comunidade, com a devida antecedência, sendo que qualquer manejo só será efetuado na presença de equipes de emergência das concessionárias. A poeira resultante das atividades deve ser controlada, utilizando aspersão de água por caminhões-pipa. Os caminhões e demais equipamentos só poderão circular em vias públicas com pneus e rodas devidamente limpos. Para tanto, a empresa construtora deve prever locais adequados para aspersão de água e limpeza. CRUZAMENTO DE VIAS URBANAS E RODOVIAS As obras previstas no Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim poderão ter interferências com vias urbanas estruturais e rodovias estaduais e federais. Os cruzamentos de vias urbanas estruturais e rodovias devem ser executados obedecendo a projetos específicos para cada caso, em conformidade com os conceitos básicos estabelecidos nos documentos do Licenciamento Ambiental. Além da aprovação pela Supervisão Ambiental, tais projetos devem ser submetidos à aprovação dos órgãos gestores dos serviços: DNIT e Transbetim. Todos os cruzamentos devem obedecer a alguns princípios básicos, independentemente do método utilizado para o cruzamento: * Os cruzamentos devem ser, preferencialmente, transversais às vias; * As escavações ou perfurações devem ser executadas de forma a permitir a continuidade do fluxo do trânsito;

27 * Deve ser providenciada a instalação de sinalização, inclusive noturna, para a segurança do tráfego, em concordância com as exigências das autoridades responsáveis pela administração da via cruzada; * As bordas da via cruzada devem ser recuperadas acompanhando a conformação dos taludes pré-existentes; * As escavações a céu aberto não podem ser aplicadas para o caso dos cruzamentos com ferrovias. Onde não for possível a escavação a céu aberto devem ser adotados métodos não- destrutivos, tais como a utilização de "tubo camisa", um revestimento metálico colocado previamente à tubulação a ser instalada, servindo de proteção e guia para a passagem. Travessias de Cursos D'água As travessias de cursos d'água devem ser executadas obedecendo a projetos específicos para cada caso, em conformidade com o que for estabelecido nos documentos do Licenciamento Ambiental. Em muitos casos, a travessia de cursos d'água pode ser realizada fixando-se a tubulação nos tabuleiros ou pilares de pontes rodoviárias ou ferroviárias. Nesses casos, a instituição responsável pela estrada (DNIT, RFFSA) deve ser consultada formalmente. Durante todas as fases da obra, a empreiteira deve proteger e minimizar os impactos ambientais adversos aos cursos d'água, da seguinte forma: * Realizar todas as fases da construção (abertura da faixa, escavação, abaixamento de tubos e recomposição) em uma só etapa, de modo a reduzir o tempo da obra no local; * Limitar o corte de árvores na faixa de mata ciliar somente à largura estritamente necessária para realização dos serviços; * Construir a travessia perpendicular à direção predominante do curso d'água; * Não criar estruturas que possam interferir com as vazões naturais do curso d'água; * Inspecionar periodicamente a faixa durante e após a construção, reparando todas as estruturas de controle de erosão e contenção de sedimentos ao término de cada fase da obra; * Remover do leito do curso d'água todo o material e estruturas relacionados com a construção, após seu término; * Recuperar o canal e o fundo do curso d'água, de maneira que ele retorne, o mais próximo possível, às condições naturais; * Estabilizar as margens dos cursos d'água e terras elevadas em áreas adjacentes, através da utilização de medidas de controle de erosão e de cobertura de vegetação, logo após o término da construção, levando em consideração as características dos materiais, as declividades dos taludes de aterro e as condições hidrológicas locais. Para evitar o aporte de substâncias contaminantes ao corpo d'água, a construtora deve seguir as medidas de prevenção contra derramamento de poluentes. Produtos e efluentes perigosos, como produtos químicos, combustíveis e óleos lubrificantes, só podem ser armazenados a uma distância mínima de 200 metros da margem de cursos d'água, em conformidade com a legislação vigente. Reabastecimento de equipamentos devem ser realizados fora da APP - área de preservação ambiental.

28 ÁREAS QUE REQUEREM O USO DE EXPLOSIVOS Nos locais onde existirem rochas que necessitam ser desmontadas com a utilização de explosivos, as empreiteiras devem tomar todas as precauções exigidas pela legislação e pelas normas específicas existentes. Essas precauções podem ser sintetizadas em: - transporte, armazenamento e manuseio de explosivos só pode ser realizado por veículos e pessoal devidamente autorizados, com documentação emitida pelo Ministério do Exército, exclusivamente para a obra especificada; - preparação de um plano de fogo compatível com as necessidades do trabalho que se pretende executar; - instalação de sinalização de advertência, como bandeiras e barricadas, em todos os acessos dentro da área de influência do fogo; - execução de detonações em horários pré-estabelecidos, programados com pelo menos 24 horas de antecedência. Uma hora antes da detonação, deve ser acionada uma sirene. Este procedimento deve ser repetido 30 minutos antes da detonação, quando toda a área, no raio de 300 metros do ponto de detonação, é evacuada. Imediatamente antes da detonação, a sirene é novamente acionada; - desmontes realizados próximo a edificações devem ser precedidos por inventário das mesmas, com documentação fotográfica; - as detonações devem ser executadas no horário compreendido entre 10 e 17 horas; - os ruídos e vibrações provocados pela explosão devem enquadrar-se nos limites estabelecidos pela legislação; - todo e qualquer animal silvestre que, porventura, seja atingido deve ser recolhido ao zoológico mais próximo, para os devidos cuidados e o fato comunicado aos órgão competentes. 8.2 OBRAS COMUNS Na implantação das redes coletoras deverão ser seguidas as especificações técnicas convencionais para esse tipo de obra, produzidas pela empresa consultora responsável pelo Projeto Básico ou Executivo e pelo fabricante dos tubos e conexões selecionados. Os grandes fabricantes, como a Barbará (tubos e conexões de ferro fundido dúctil), a Tigre (tubos e conexões de PVC), e outros têm manuais próprios. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas tem publicadas Normas, Especificações e Métodos para fabricação, ensaios e recebimento desses materiais. Adicionalmente, deverão ser seguidas também as condicionantes ambientais descritas a seguir. Abertura da Faixa de Obras A abertura da faixa de caminhamento das tubulações, macrodrenagem, pavimentação, etc. envolve trabalhos de limpeza, terraplenagem e construção de dispositivos de controle de erosão e drenagem necessários à constituição da pista de serviço e do local de instalação das tubulações. A tubulação deverá acompanhar o relevo existente, dentro dos limites de curvatura admitidos em projeto, sendo, neste caso, minimizada a execução de cortes e aterros (terraplenagem). Somente quando a morfologia do terreno não permitir o uso de equipamentos que possam operar com segurança e também não haja uma área de

29 trabalho acessível ou eficiente, é permitida a execução de cortes e aterros. Esses trabalhos são precedidos de um projeto, submetido à aprovação prévia da Fiscalização (e Supervisora). A limpeza do terreno envolve a remoção de árvores, arbustos e vegetação rasteira da faixa. Os procedimentos convencionais, durante o processo de limpeza, são: * As laterais da faixa devem ser claramente delineadas, certificando-se de que não irá ocorrer nenhuma limpeza além dos seus limites; * As árvores a preservar devem ser marcadas com bandeiras, cercas, ou algum outro tipo de marca, antes de iniciar a limpeza; * Vegetação tipo arbustos, matos rasteiros e árvores devem ser cortados no nível do chão, procurando-se deixar as raízes intactas, nas Áreas de Preservação Permanente. * Todas as cercas encontradas devem ser mantidas pelo uso de um sistema temporário de colchetes. O colchete deve ser construído com um material similar ao da cerca. Em nenhum momento, deve-se deixar uma cerca aberta; * As cercas permanentes devem ser refeitas com o mesmo material e nas mesmas condições que existiam antes da construção; * As árvores devem ser tombadas dentro da faixa; * Qualquer árvore que cair dentro de cursos d'água ou além do limite da faixa deve ser imediatamente removida; * As árvores localizadas fora dos limites da faixa de domínio não devem ser, em hipótese alguma, cortadas com o objetivo de obter madeira, evitando-se a poda dos galhos projetados na faixa; * A madeira não especificamente designada para outros usos deve ser cortada no comprimento da árvore e ficar organizadamente empilhada ao longo da delimitação da faixa, para ser usada como estiva ou para controlar a erosão. As estivas devem ser necessariamente removidas do trecho, depois que a construção estiver concluída; * A madeira não deve ser estocada em valas de drenagem ou dentro de áreas úmidas, a não ser que as condições específicas do local permitam. Abertura da Vala De uma forma geral, a vala deve ser aberta e preparada, considerando-se as recomendações a seguir apresentadas. O solo superficial (camada orgânica) e o solo mineral escavado devem ser separados, durante o processo de escavação, e armazenados separadamente. O solo superficial orgânico deve ser removido na sua profundidade detectada. Em nenhuma circunstância o solo superficial poderá ser usado como revestimento de fundo da vala. Interferências subterrâneas devem ser localizadas, (tubulações e cabos) escavadas cuidadosamente e identificadas. As autoridades envolvidas (concessionárias, agências) devem ser notificadas. Tampões de valas são partes da vala que interrompem a continuidade da vala que está aberta. Tampões macios são solos compactados ou sacos de areia colocados sobre a

30 vala durante a escavação. Tampões duros são partes da vala que ainda não foram escavadas. Em declives íngremes, os tampões servem para reduzir a erosão e a sedimentação das valas e, com isso, diminuir os problemas de descarga na base do declive, onde geralmente estão localizadas áreas de ambientes sensíveis, cursos d'água e áreas alagadiças. Além disso, os tampões permitem que o gado e os animais selvagens possam atravessar a vala. As medidas que devem ser aplicadas aos tampões das valas são as apresentadas a seguir. Para evitar que os tampões macios fracassem no controle da passagem da água, eles devem ser mais compridos do que altos, feitos de camadas compactadas e construídos ao longo das valas. Devem ser inspecionados regularmente pela empreiteira, para evitar que se rompam. A instalação dos tampões deve ser coordenada junto com a instalação das banquetas e calhas d'água provisórias, para com isso poder desviar, com eficácia, a água para fora da faixa de obras. O solo superficial não deve ser usado como tampão. Quando os tampões localizados acima de corpo d'água ou áreas alagadiças são removidos, a água que acumulada atrás delas deve ser bombeada para uma área bem vegetada, ou filtrada antes dos tampões serem removidos. Transporte e Manuseio de Tubos As operações de transporte de materiais, especialmente dos tubos, devem ser realizadas de acordo com as disposições das autoridades responsáveis pelo trânsito (TRANSBETIM). Ruas, rodovias federais, estaduais e municipais, estradas particulares ou mesmo caminhos de acesso não devem ser obstruídos. O transporte deve ser feito de forma a não constituir perigo para o trânsito normal de veículos. Os tubos devem ser distribuídos ao longo da pista, de maneira a não interferir com o uso normal dos terrenos atravessados. Colocacão dos Tubos Para preservar a estabilidade da vala contra processos erosivos e, conseqüentemente, garantir a integridade da rede coletora, devem ser adotados, antes do início dos serviços de colocação da tubulação no interior da vala, os seguintes procedimentos: * Execução de uma inspeção minuciosa das condições das paredes laterais e do fundo da vala; * Esgotamento preferencial da vala, nos casos da ocorrência de água no seu interior, de forma a permitir uma inspeção detalhada das suas paredes laterais e do seu fundo; * Verificação dos trechos da vala aberta em rocha, visando um repasse das condições de suas paredes e do seu fundo, com a remoção de eventuais ressaltos que venham a comprometer a segurança da tubulação; * Recolhimento de detritos detectados no interior da vala, tais como: pedaços de madeira, tacos e sacos de apoio da tubulação, protetores de bisei dos tubos, pedras soltas, luvas, lixas, escovas, restos de papel feltro, lã de vidro, fitas de polietileno, embalagens de comidas, etc. * Revestimento do fundo da vala com camada de solo isento de pedras e outros materiais que possam danificar o revestimento da tubulação nos trechos de vala

31 aberta em rocha, ou onde, na superfície do fundo da vala, o terreno estiver muito irregular; * Preparação de berços de apoio, tipo travesseiro, no fundo da vala, para permitir um assentamento contínuo da tubulação, com o uso de solo escavado da própria vala, isento de pedras e outros materiais que possam danificar o revestimento dos tubos. Deve ser feita uma inspeção para a verificação de eventuais danos nos tubos e no seu revestimento original, com a execução dos reparos que se fizerem necessários. Sempre que o serviço de colocação dos tubos for interrompido deve ser verificado se a tubulação colocada na vala está com as suas extremidades tamponadas, para impedir a entrada de animais, detritos e outros objetos estranhos. Cobertura da Vala Devem ser empregados métodos, equipamentos e materiais adequados à execução do serviço de enchimento da vala e cobertura da tubulação, para não causar danos à tubulação e ao seu revestimento anticorrosivo (se for o caso). Na definição do método de execução, devem ser levados em consideração o tipo de solo e as características de cada região atravessada. O serviço de cobertura deve ser iniciado logo após a colocação da tubulação na vala e a sua aprovação pela Fiscalização, de forma que: * Seja evitado o risco de instabilidade da vala, da pista e da tubulação, face à retirada do material pela escavação e, conseqüentemente, pela maior infiltração de água no solo através da vala; * Seja minimizada a alteração no uso de terras cultivadas e/ou irrigadas pelos proprietários, com o reaterro da vala e a recomposição do substrato (camada vegetal) nas áreas atingidas no seu nível original, no menor espaço de tempo possível, para permitir a retomada da produção. Deve ser observado o atendimento da cobertura mínima definida nos documentos técnicos contratuais (especificações da consultora projetista e do fabricante dos tubos), especialmente nas situações de área de culturas com lavra mecanizada ou não mecanizada e áreas ocupadas ou com previsão de ocupação residencial/industrial. Em áreas de significativo interesse ambiental (áreas de preservação permanente ou com a cobertura natural não alterada anteriormente), o serviço de cobertura deve incluir o reaterro compactado do solo e o replantio de espécies vegetais retiradas para a montagem da rede coletora, desde que não venham a comprometer a tubulação. No caso de Unidades de Conservação, o órgão responsável pela sua administração deve ser consultado. Em princípio, todo o material oriundo da escavação da vala deve ser recolocado nela, tomando-se o cuidado para que a camada externa de solo vegetal venha a ocupar a sua posição original. As camadas recolocadas devem ser constituídas de solo solto e macio, retirado do material escavado da própria vala, isento de impurezas e detritos. Na impossibilidade de contar com o material escavado da vala - caso de trecho em rocha - deve ser providenciado o transporte do material de uma área de empréstimo previamente escolhida, cujo solo atenda aos requisitos especificados. Nos trechos em rampa com declividade acentuada, o material de cobertura deve ser totalmente compactado, para evitar deslizamento ou erosão.

32 Quando requerida a compactação do reaterro da vala, devem ser colocadas camadas de altura compatível com o tipo de solo e o grau de compactação desejado. A compactação junto à tubulação deve ser feita com soquete manual. Na camada superficial do terreno, a compactação do solo deve ser reduzida, objetivando facilitar o desenvolvimento do sistema radicular das espécies a serem utilizadas na revegetação. Deve ser executada uma sobrecobertura ao longo da vala, para compensar possíveis acomodações do material e o aparecimento de focos de erosão. O solo deve cobrir toda a parte superior da vala, visando facilitar a estabilização do terreno. A sobrecobertura não deve, entretanto, ser executada nos seguintes casos: * Passagem através de regiões cultivadas; * Nos trechos aonde venha a obstruir o sistema de drenagem da pista; * Nos locais de cruzamentos e ao longo de ruas, estradas, acostamentos, pátios de ferrovias, trilhas, caminhos e passagens de quaisquer natureza. Nos casos em que não for possível executar a sobrecobertura da vala, deve ser providenciada a compactação do material de cobertura. Limpeza. Recuperacão e Reveqetacão da Faixa de Obras. Os serviços de limpeza e recuperação da faixa de obras devem ser definidos em função dos seguintes princípios básicos para a minimização dos impactos causados ao meio ambiente: * Adoção de métodos para zelar pela proteção ao solo, pelo combate à erosão e pela manutenção da integridade física da tubulação, com a correspondente estabilidade da vala onde for implantada; * Devolução, à faixa de obras e aos demais terrenos atravessados e/ou próximos da tubulação, do máximo de seu aspecto e condições originais de drenagem, proteção vegetal e de estabilidade, restaurando todos os eventuais danos ecológicos e socioeconômicos causados às propriedades de terceiros e aos bens públicos, assim como aos sistemas hidrográficos e aos mananciais, afetados pela construção da rede coletora. Os serviços de limpeza e recuperação devem ser executados imediatamente após a conclusão da cobertura da vala. Em áreas sujeitas a ação erosiva intensa, tipo voçorocamento, em face do risco da tubulação ficar exposta, a restauração da faixa de obras deve ser executada simultaneamente com as fases de montagem da rede coletora. Deve ser feita documentação fotográfica, retratando a situação original da faixa, visando a comparação da situação da área atravessada ou envolvida pela obra, antes e depois da construção da rede coletora, dos serviços de drenagem, vias e urbanização. Além da restauração definitiva das instalações danificadas pela obra, os serviços devem englobar a execução de drenagem superficial e de proteção vegetal nas áreas envolvidas, de forma a garantir a estabilidade do terreno, dotando a faixa de obras, a pista, a vala e a tubulação enterrada de uma proteção permanente. A execução dos serviços de drenagem superficial e de proteção vegetal deve obedecer ao projeto construtivo previamente elaborado e aprovado pela Fiscalização. Nos pontos onde a faixa interceptar rios e corpos d'água, deve ser executada a restauração das margens e taludes.

33 Deve ser realizada a limpeza completa da faixa de obras e das pistas de acesso, assim como dos demais terrenos e estruturas de apoio utilizados nos serviços de construção e montagem da rede coletora. Os serviços de limpeza devem compreender a remoção de: * Pedras, matacões, restos de raízes, troncos de árvores, galhos e demais obstáculos e irregularidades existentes na faixa e nas pistas, oriundos da execução dos serviços; * Fragmentos de equipamentos, ferramentas, embalagens e demais materiais; * Sobras de tubos, protetores de bisei, etc. Exceto quando estabelecido de outra forma, devem ser desativados todos os acessos provisórios, assim como eliminados ou removidos pontes, pontilhões, estivas e outras instalações provisórias utilizadas na execução dos serviços de construção e montagem da rede coletora. As cercas de divisas de propriedades, divisas de áreas de pastagem e/ou de culturas, assim como portões, porteiras, mata-burros, etc., devem ser restauradas ou reinstaladas integralmente como eram no seu estado original, tudo de conformidade com o registrado no cadastramento de benfeitorias e no documentário fotográfico executado previamente nas propriedades. Devem ser totalmente desobstruídos os canais e valas de drenagem e de irrigação existentes nas propriedades e áreas contíguas, eventualmente interceptados pela obra. O projeto de recuperação vegetal deve contemplar a vegetação ou revegetação de todas as áreas atingidas pela construção e montagem da rede coletora, das atividades de drenagem, vias, etc. Tal projeto deve propiciar a proteção do solo e dos mananciais hídricos contra os processos erosivos e de assoreamento, assim como a reintegração paisagística e a integridade física da própria tubulação. Os projetos devem seguir as recomendações a seguir e as propostas porventura apresentadas nos PCAs de cada intervenção. Deve ser executado o replantio de espécies nativas em áreas contíguas aos remanescentes atingidos, a partir da coleta de mudas e sementes nas áreas desmatadas, desde que autorizado pelo órgão ambiental licenciador. Devem também ser selecionadas espécies de maior adaptabilidade e rapidez de desenvolvimento, levando-se em conta a necessidade da reintegração paisagística. Os trabalhos de revegetação devem ocorrer paralelamente aos serviços de recomposição, logo após o nivelamento do terreno e a recolocação da camada superior de solo orgânico, observada a sazonalidade climática da região. Devem ser priorizadas, para a revegetação, as áreas íngremes e as margens de cursos d'água, consideradas por lei como de preservação permanente, as quais apresentam maiores riscos de danos ambientais, como erosões e assoreamentos. As Áreas de Preservação Permanente - faixas marginais dos cursos d'água (variável em relação às suas dimensões), os topos de morros e as áreas de elevada declividade (acima de 45%) - receberão um tratamento de revegetação para cobertura rápida do solo, evitando o surgimento de processos erosivos. Para tal, deverá ser utilizado um coquetel de espécies vegetais de gramíneas e leguminosas de rápido crescimento, preferencialmente nativas.

34 Os plantios devem ser realizados manualmente, com a semeadura a lanço do coquetel de sementes previamente misturado. Na restauração de áreas cultivadas devem ser adotados cuidados especiais para assegurar que os terrenos possam ser preparados em condições para o plantio, ou seja, com o substrato recuperado no seu nível original, permitindo a sua reintrodução ao uso original pelos proprietários. Deve ser de responsabilidade da empreiteira a execução - ou acompanhamento, no caso de convênios e subcontratação - dos serviços de revestimento vegetal, incluindo a sua irrigação e manutenção, até que fique comprovado, após germinação, a pega total da vegetação. Nos locais definidos no projeto de proteção vegetal, devem ser instaladas "placas educativas", indicando a área, extensão da faixa e espécies plantadas ou replantadas, o tipo de vegetação e suas principais finalidades. As áreas de canteiros de obras que não forem utilizadas para outro fim posteriormente devem ser revegetadas. Os canteiros possuem superfícies como estradas internas e pátios muito compactadas pelo trãnsito de máquinas e caminhões. Para a revegetação, inicialmente deve ser feita uma subsolagem para romper as camadas compactadas das superfícies em pauta. 9 - PLANO DE CONTROLE E RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E DE BOTA-FORA Basicamente três tipos de áreas degradadas podem ser geradas pela implantação das obras do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim, além da própria faixa de execução das obras: áreas de empréstimos de materiais naturais (eventualmente necessários para aterros, revestimento de estradas de serviço ou preenchimento de valas); bota-foras; e local do canteiro de obras. Essas áreas, ao término da construção, deverão ser trabalhadas de modo que as suas novas condições situem-se próximas às condições anteriores à intervenção, procurando- se devolver a esses locais o equilíbrio dos processos ambientais ali atuantes anteriormente, ou permitir a possibilidade de novos usos., 9.1-EXPLORAÇÃO DE JAZIDAS Para os casos de necessidade de importação de materiais de empréstimo para a implantação de vias e parques, melhorias das estradas de acesso, preenchimento ou recobrimento de valas e implantação de dispositivos de controle de erosão (leiras em nível), a exploração desses materiais deve ter a aprovação prévia do proprietário da área onde se localiza a jazida, bem como ser licenciada pelos órgãos ambientais competentes. As atividades de extração deverão ser acompanhadas pelo Supervisor Ambiental, visando a manutenção da qualidade ambiental da área e a compensação e atenuação das adversidades geradas. Delímitação da área a ser explorada A identificação das diversas jazidas de diferentes materiais naturais e sua cubagem (quantificação do material explorável) deve ter sido feita em fase anterior ao início de execução das obras (Projeto Executivo). Na fase de execução de obras, trata-se de definir topograficamente e marcar, no terreno, a extensão da área de extração, em cada trecho.

35 A seleção das áreas de jazidas a serem exploradas são feitas pela construtora e aprovadas pela Supervisão, em função das distâncias de transporte até o local de utilização do material. No planejamento prévio das obras já se saberá qual o volume a ser retirado de cada jazida e, conseqüentemente, a extensão da superfície a ser alterada. Pode ocorrer alguma diferença entre os volumes necessários e disponíveis planejados e a real execução, em função de condições do solo que só são observadas durante a execução, mas essas diferenças geralmente não são significativas. De qualquer forma, é importante que cada jazida seja claramente delimitada em campo, pois, da mesma forma que não se deve pagar por um volume não utilizado, também não se deve alterar uma superfície sem motivo. Deve-se sempre respeitar as áreas de interesse ecológico (áreas em bom estado de conservação natural e áreas de preservação permanente), evitando-se, sempre que possível, alterar as condições naturais desses ambientes. Desmatamento das áreas a serem exploradas (limpeza do terreno) A cobertura vegetal deverá ser removida somente na área prevista e delimitada para exploração, onde ocorrerá a decapagem do estéril, e em período imediatamente precedente a essa operação, de forma que logo após o desmatamento ocorra a decapagem. A retirada da vegetação deverá ocorrer na medida em que for havendo necessidade de se explorar cada jazida, evitando-se o desmatamento de várias jazidas em um mesmo período. Os cuidados nessa fase são: * Delimitar a área a ser desmatada e a área onde será feita a estocagem do solo superficial, para posterior recuperação das áreas alteradas. * Orientar os operários quanto aos processos de retirada da vegetação, no sentido de reaproveitar os restolhos vegetais. * Evitar a queima da cobertura vegetal, encontrando destino para os troncos vegetais que forem cortados e estocar quando possível os restolhos vegetais juntamente com o solo, para utilização futura na reabilitação de áreas degradadas. Decapagem do estéril Definir previamente a espessura do horizonte considerado como solo fértil, quando este existir, e fazer a remoção dessa camada para as áreas delimitadas para a estocagem. A camada de solo fértil compreende, em geral, uma espessura de até 30 cm (pode ser bem menor), onde se concentram as maiores quantidades de matéria orgânica e a atividade biológica do solo. Orientar os trabalhos de decapagem em função da espessura do capeamento de solo orgânico. O solo fértil removido e estocado deverá ser conservado para uso posterior nos setores degradados a serem reabilitados, podendo ser utilizado também na cobertura da superfície final do bota-fora. Estocagem do solo Para a estocagem do solo fértil, é recomendável fazer o depósito em local plano, formando pilhas regulares não superiores a 2 metros de altura. No sentido de prevenir a erosão e o carreamento de partículas mais finas, a base da pilha deverá ser protegida com troncos vegetais (do desmatamento da própria área) e toda sua superfície deverá ser recoberta com restolhos vegetais;

36 Procurar não alterar as características do solo removido, evitando a compactação do material. O revolvimento periódico do solo irá facilitar o processo de aeração promovendo uma melhor atividade biológica, o que aumenta a sua fertilidade. Escavação Sinalizar e cercar as áreas em exploração para evitar acidentes com pessoas ou animais. A área deverá permanecer cercada com estacas de madeira e arame farpado. Durante a operação da lavra, os trabalhadores deverão usar equipamentos de proteção individual (luvas, botas, capacetes e óculos de proteção e máscara contra poeiras). Transporte de materiais Durante o transporte dos materiais até a área de utilização ou até os depósitos de estocagem, atenção especial deverá ser dada às estradas de serviço utilizadas, controlando a velocidade dos veículos e sinalizando as pistas para evitar acidentes com outros usuários. Recuperar eventuais trechos deteriorados da estrada. Fazer o controle da manutenção e regulagem periódica dos caminhões como forma de evitar emissões abusivas de ruídos e gases. Controlar a poeira durante a estiagem através da aspersão de água nos acessos dentro da área do projeto. As cargas de material terroso devem ser transportadas com coberturas de lona. Drenagem superficial Os trabalhos de drenagem superficial das áreas a serem exploradas se farão necessários somente se a operação ocorrer durante o período chuvoso, de forma que o objetivo principal da drenagem superficial nesse caso será o de facilitar os trabalhos de exploração, evitando que as áreas a serem exploradas fiquem submersas. Nas jazidas de solo, durante o período chuvoso, deverão ser abertas valetas de drenagem no entorno da área de exploração visando controlar e evitar o fluxo superficial para dentro da escavação. As pilhas de estoque de solo acumulado devem ser protegidas, tanto em suas bases como na superfície. Deve-se colocar na base das pilhas troncos de madeiras e recobri-las com restolhos vegetais, evitando-se o carreamento e transporte de sedimentos. Recuperação das Áreas Exploradas Para recuperação das áreas exploradas como jazidas recomenda-se a aplicação de métodos físicos e biológicos. Os métodos físicos deverão ser executados tão logo as áreas sejam exploradas e os métodos biológicos deverão ser executados no início do primeiro período chuvoso subseqüente. São métodos físicos recomendados: * Recomposição topográfica das áreas exploradas, incluindo a eventual utilização de material de bota-fora, se houver; * Sistematização dos terrenos, os quais deverão ficar com inclinação suave, compatível com a direção predominante de escoamento das áreas vizinhas, evitando-se criar locais sem escoamento natural; * Leve compactação dos terrenos, para sua estabilização;

37 * Recobrimento de toda a área com a camada superficial de solo orgânico, anteriormente removida e estocada. Deverá ser colocada uma camada de solo orgânico, de forma regular, com a mesma espessura da camada original, no mínimo, obedecendo a conformação topográfica e recobrindo toda a superfície. A finalidade dessa cobertura é de reconstruir um horizonte orgânico sobre o solo depositado, contendo o húmus que propiciará a absorção dos elementos nutrientes pelas espécies vegetais a serem implantadas. Os métodos biológicos são as operações de revegetação das áreas recompostas topograficamente. Como o objetivo é devolver à área uma cobertura vegetal tão próxima quanto possível de sua situação original, essas operações podem ser diferenciadas, conforme seja conveniente estabelecer vegetação rasteira, arbustiva ou arbórea. A recomposição da cobertura vegetal, além do aspecto estético, torna possível a instalação de cicios de nutrientes que mais tarde podem se auto-regular, sem a necessidade de intervenção externa pelo homem. A recuperação da cobertura vegetal é capaz de permitir e sustentar o restabelecimento da fauna nativa nos locais recuperados. Assim, após a reestruturação das paisagens naturais, espera-se ocorrer um repovoamento gradual das áreas por espécies silvestres. A recomposição da cobertura vegetal tem como objetivos básicos: * a reintegração das áreas à paisagem dominante na região; * a recomposição paisagística com características próximas à situação original; * o controle dos processos erosivos; * a proteção dos corpos hídricos; * a recuperação da flora; * Repovoamento e manutenção da fauna silvestre regional ou migratória. Dependendo da localização da jazida explorada - áreas de propriedade rural em uso, ou região já bastante alterada -, pode ser mais interessante o plantio de espécies forrageiras, gramíneas e leguminosas, em vez de se procurar uma recomposição vegetal próxima da condição natural mas que não se sustentaria muito tempo. Nesse caso, o objetivo é permitir e dar suporte a uma atividade econômica, juntamente com uma cobertura que proteja o solo da erosão. De modo geral, tanto para recuperação da condição anterior quanto para implantação de pastagens, a fixação da vegetação será mais rápida e eficiente se for feita a correção da fertilidade do solo, o que consiste em duas ações complementares: a calagem, que é a correção da acidez do solo, normalmente feita com a adição de calcário dolomítico; e a adubação, por meio da adição de nutrientes químicos ou orgânicos. As quantidades a serem aplicadas devem ser indicadas depois de análise do solo, em laboratórios específicos. A incorporação do calcário ao solo deve ser feita por meio de gradagem, no mínimo 3 meses antes do plantio. A incorporação dos adubos se faz juntamente com o plantio. O plantio de forrageiras geralmente se faz a partir de sementes, a lanço ou com implementos agrícolas. As espécies a serem utilizadas e as quantidades serão estabelecidas em cada caso.

38 No caso de se pretender a recomposição de vegetação original rasteira e/ou arbustiva, isso pode ser feito por meio de semeadura a lanço ou pela dispersão de propágulos recolhidos em áreas naturais próximas, procurando-se obter uma cobertura completa do terreno. Para recompor uma cobertura também arbórea, deve ser prevista a aquisição de mudas de espécies vegetais em estabelecimentos especializados ou viveiros da região. Dependendo do tamanho da área a ser recuperada, pode ser necessário que o próprio empreendedor instale um canteiro para a produção das mudas. A quantidade de mudas deve ser calculada em função da área superficial a ser recuperada e do espaçamento recomendado para cada espécie. A composição de espécies para o reflorestamento de recuperação deverá incluir espécies pioneiras, secundárias e climácicas, incluindo espécies leguminosas e frutíferas. Esta consorciação otimizará o plantio, pois as espécies pioneiras vão produzir sombra para as demais, as leguminosas possuem a propriedade de fixar o nitrogênio no solo e as espécies frutíferas atrairão a fauna mais rapidamente, principalmente as aves que por sua vez agilizarão a disseminação e o intercãmbio de sementes entre a mata da região e as áreas em recuperação. O terreno deve ser preparado antecipadamente para receber as mudas. Deve-se preparar as covas e o adubo para enchimento das covas. Após o plantio, fazer o acompanhamento do crescimento das plantas, aplicando-se tratos culturais como eliminação de ervas daninhas, combate a formigas, etc. O plantio deve ser feito preferencialmente no início do período chuvoso, que na região de Betim corresponde ao final novembro ou início de dezembro. Por ocasião do plantio alguns cuidados devem ser tomados: * o plantio das mudas deve ser executado em nível, visto que o local possuirá uma suave declividade; * ao retirar a muda do saquinho deve cuidar-se para que o torrão não quebre, danificando o sistema radicular. Após a remoção da muda os recipientes plásticos devem ser recolhidos e dispostos em local adequado; * realizar um suave embaciamento ao redor da muda, por ocasião do plantio, propiciando um melhor armazenamento de água; * ao plantar as mudas deve tomar-se o cuidado de não encobrir o caule da planta, uma vez que isso pode causar morte das mudas por afogamento. * Colocar tutores nas plantas para evitar a quebra dos galhos. O replantio deverá ser realizado 45 dias após o plantio, visando repor as mudas mortas. O processo de recuperação de uma área que recebeu mudas de espécies arbóreas exige que se faça o controle e o acompanhamento dos resultados obtidos. Esse acompanhamento consiste em: * Adubação de cobertura em cada cova, por no mínimo 3 (três) anos consecutivos; * Coroamento e limpeza no entorno das mudas; * Replantio de mudas que se fizerem necessárias; * Realização de desbastes e podas;

39 * Combate às formigas, inclusive nas redondezas, num raio de 200 metros, até que se tenha controle total das formigas cortadeiras; * Correção e fertilização do solo das covas - além da adubação química é de grande importância a incorporação de matéria orgânica ao material das covas (usualmente esterco curtido). 9.2 BOTA-FORAS Podem ser implantados bota-foras de dois tipos: temporários e permanentes. Bota-foras temporários podem ser formados durante as escavações de valas e cortes cujos materiais são utilizados para o recobrimento das valas e recomposição dos taludes. Nesses casos, esses bota-foras devem estar nos limites da faixa e serem providos de dispositivos de controle de drenagem e contenção de sedimentos, visando evitar o carreamento de material para os talvegues a jusante. Bota-foras permanentes podem ser necessários caso haja grandes volumes de material retirado e que não devam ser aproveitados no reaterro e cobrimento das valas, tais como rochas e solos expansivos. Devem ser dispostos em locais com aprovação prévia do proprietário da área, e também ser precedidos de vistoria pelos Responsáveis pela Gestão Ambiental, da construtora, da Supervisora e do Empreendedor, bem como ser licenciados pelos órgãos ambientais competentes, se assim for requerido. Deve-se observar que já existem bota-foras licenciados pela prefeitura e este ainda possuem volume passivo de recebimento de resíduos. Os materiais terrosos ou granulares, de granulometria fina a média, devem ser dispostos em depósitos executados em conformidade com a ABNT, com lançamento do material em local devidamente preparado, com dispositivos de drenagem e contenção de sedimentos a jusante dos mesmos. Os materiais formados por blocos e matacões podem ser dispostos ao longo da faixa, desde que haja anuência do proprietário e dos Responsáveis pela Gestão Ambiental. Esses materiais deverão ser arranjados adequadamente, recobertos por solos e revegetados. A seleção de áreas para bota-fora deve ser organizada em conjunto com a Prefeitura Municipal, aproveitando o material para corrigir pequenas áreas degradadas e estabelecer aterros em outras obras próximas ao local do bota-fora. A recuperação de bota-fora, de modo geral, deve compreender as seguintes etapas: * Regularização topográfica * Recomposição ou implantação de cobertura vegetal A regularização topográfica é o preparo do relevo para o recebimento da cobertura vegetal, dando-lhe uma forma estável e adequada ao uso futuro do solo. O relevo final deverá atender os seguintes objetivos: * Promover a estabilidade do solo e taludes; * Adequar o terreno a eventuais equipamentos exigidos pelo uso futuro do solo; * Contribuir para o controle de erosão; * Compor favoravelmente a paisagem do ponto de vista estético, atendendo às condições do paisagismo pré-existente.

40 Sempre que possível, o terreno deverá ser mantido plano ou com pouca declividade. Em terrenos com declividade superior a 20%, recomenda-se a construção de bancadas, também denominadas terraços em patamar (terraceamento). O terraceamento visa diminuir a velocidade e o volume das águas de enxurrada que correm perpendicularmente às curvas de nível do terreno, coletando-as e dividindo-as, de modo a minimizar seus efeitos erosivos. O planejamento da recomposição ou da implantação de cobertura vegetal no bota-fora deve seguir os mesmo passos indicados para a recuperação de áreas de jazidas.

41 1 i 1

1

1 1

i id Betimi Melhor com voca '

Anexo Xi Documentos referentes à Audiência Pública

Introdução Para os projetos de financiados pelo BIRD, classificados como Categoria A e que tenham um Relatório de Avaliação Arnbiental(AA) separado, que é ocaso do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim, o Banco Mundial recomenda ao mutuário que antes se prosseguir com avaliação do projeto, o Relatónro AA seja disponibilizado num local público, acessível aos grupos afetados e ONG's locais. O que já foi feito pela PMB, deixando o relatório sujeito a consultas na sua Divisão de Planejamento e Projetos -DVPP no período de 08 à 23/01/04. Na análise do relatório o banco presta uma atenção especial, entre outras coisas, à natureza das consultas com os grupos afetados e com as ONGs locais e a medida em que as opiniões de tais grupos foram levadas em consideração. Portanto, existe a necessidade de se fazer audiências públicas para satisfazer esta preocupação do BIRD. Para suprir tal necessidade, no dia 23 de Janeiro de 2004, sexta feira as 19:00, no Parque de Exposições David Gonçalves Lara, a PMB realizou Audiência pública para apresentação e discussão da análise ambiental referente às obras do Projeto de Revitalização Urbana e Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Betim. Este evento contou com a presença de representantes da população, de entidades e ONG's interessadas e de vários níveis do governo municipal. Abaixo está um quadro que distingue as entidades e o número de participantes que compareceram à audiência:

Órgão/ Entidade Participantes Secretaria de Obras 4 SEMEIA 26 PMB( Outras secretarias) 32 CDL 2 Moradores 123 Regionais 24 Radios e Jornais 3 Particulares e ONGs 21 COPASA 2 FCA 2 IEF 1 Transbetim 2 Câmara de Vereadores 2 PROCOM 2 Pref. de 2 IGAM 2 Dep. Estadual 1 Banco Mundial 1 Defesa Civil 2 Total 254 Para a convocação da população e de entidades para a participação na Audiência pública, a PMB utilizou alguns instrumentos que serão a seguir apresentados. o -

oo o

l e

q)

o .-

`,:t .-

, E f > e .. ;. cce no . c .

x % , .

e E S . t >> o e

. , _ , ^ , ^ s. t s , 2

, , t E , f _

4 V - - 3 r

: " - _ _ ,,,

u 3 - . G .#;, t I . . , -

n * * _ - f * * r * ;; 2 i i i 1 1

1

1 È i ii

1

i 1

1 i Envio de Oficio em mãos a determinadas entidades:

* *~~~Betim lMelhor com u,oce GAPR 08 12004 Betim, 16 de janeiro de 2004.

Excelentíssimo Senhor:

O Prefeito Municipal de Betim Carlaile de Jesus Pedrosa e a Secretaria de Meio Ambiente e Presidente da CODEMA Cleide Pedrosa de Meio, convidam V.Exa. para participar de uma AliDIÊNCIA PÚBLICA a se realizar no dia 23 de janeiro de 2004. no espaço Tattersal do Parque de Exposições David Gonçalves Lara, sito à Rua do Rosário. Bairro Angola. Betim-MG, das 19 as 22 horas, quando se discutirá o PROJEIO REVI] ALIZAÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO BETIM. envolvendo obras de construção de Avenidas Sanitárias, bacias de detenção, instalação de parques ecológicos, interceptores e estação de tratamento de esgoto. Uma publicação oficial no Diário Minas Gerais do dia 08/01/04 e no jornal O Tempo estendeu o convite à comunidade interessada em geral.

Informamos que desde então, o relatório de avaliação ambiental do projeto está a disposição de interessados na sala 09 do 20 andar do Prédio da Prefeitura Municipal de Betim, sito à Rua Professor Osvaldo Franco, 55. Centro.

Gentileza promover ampla divulgação deste convite aos demais funcionários e pessoas desta conceituada entidade/empresa a fim de que todos sejamos participativos naquele projeto que fará de Betim uma cidade ambientalmente melhor em todos os aspectos.

Agradeço antecipadamente a presença de todos.

Atenciosamente,

/(llodt (Ctjs!L.t t/\> Carlaile tesus lPedrosa Secretária de Meio Ambiente Prefeito Municipal

Exmo. Sr. 0 Humberto Candeias Cavalcanti _' CcG IEF - Instituto Estadual de Florestas 'V Rua Paracatu. 304, - Bairro Barro Preto i BELO HORIZONTE / MG 301 80-090

RoaProfessor Osvaldo Franco, 55- Cen1ro-4'andar-CEP325l-005(l- BctiitiM< -fon 35392427

Moel do Ofco enrguse Lista Resumo das entidades para as quais foram enviadas os Ofícios

1-SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Secretário: José Carlos Carvalho 2-SEDRU - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana Secretária: Maria Emília Rocha Melo 3-IEF - Instituto Estadual de Florestas Diretor Geral: Humberto Candeias Cavalcanti 4-ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Presidente: José Antônio da Cunha Melo 5-ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos Alberto Schvartzman - Representante Regional M.G. 6-FCA - Ferrovia Centro Atlântica 7-SME - Sociedade Mineira de Engenheiros Presidente: Romeu Scarioli 8-FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente Presidente: Ilmar Bastos Santos 9- IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas Presidente: Paulo Teodoro de Carvalho 10-CREA - Conselho Nacional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais-Presidente: Engenheiro Civil Marcos Túlio de Melo 11-FIEMG - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Robson Braga de Carvalho 12-RURALMINAS - Fundação Rural Mineira Presidente: Dr. Eduardo Gustavo Farnese Brandão 13-UFMG - Escola de Engenharia Diretor: Prof.° Ricardo Nicolau Nassar Koury 14-COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais Presidente: Mauro Ricardo Machado Costa Diretoria de Operação da Metropolitana: Juarez Amorim 15-CIBAPAR - Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba Coordenador Geral: Mauro da Costa Val Distribuição de 7.000 Panfletos pelas Ruas do Tipo: AUDIÊNCIA PÚBLICA

O Prefeito Municipal de Betim, Carlaile Pedrosa, convida você e sua família para participarem da Audiência Pública para apresentação e discussão das obras de Revitalização Urbana e Recuperação do Rio Betim. E a grande oportuni- dade para você conhecer os projetos, tirar suas dúvidas e dar sugestões sobre o conjunto de avenidas. ciclovias, pistas de caminhada, sistemas de tratamento de esgoto e outras obras que vão mudar a nossa cidade.

Data: 23 de janeiro, sexta-feira Horário: lgh Local: Tattersal do Parque de Exposiçã21 Da~..í Gr . Lar3

Vida Melhor Betime

Modelo dos Panfletos Distribuídos Envio de 500 Convites individuas à determinado Público:

JOlIOIN eP!A

O Prefeito Municipal de Betim, Carlaile Pedrosa, convida você e sua família para participarem da Audiência Pública para apresentação e discussão das obras de Revitalização Urbana e Recuperação do Rio Betim. E a grande oportuni- dade para você conhecer os projetos, tirar suas dúvidas e dar * sugestões sobre o conjunto de avenidas, ciclovias, pistas de caminhada, sistemas de tratamento de esgoto e outras obras Audiência Pública que vão mudar anossa cidade.

Modelo dos Convites enviados Modelo dos Convites enviados Face Externa Face Interior

Jornal O Tempo de Belo . Ild.nílç Horizonte- 16/01/04 .-.rAu í ~~-çArs.5 ues ~~IlidI(;lia

PREFEITURA MUNICIPAL DE BETIM-MG legal EDITAL DE AUDIÈNCIA PUBLICA I- .,c A D 1 '-eta: M.unlcíai ideMe.c Ambi?rre da '!ele:ura Munic!Dal de Be- Lr !- Conse,hc Muncpa.ú e An-.52entaÇAeserrvlvímemo do Mun1ícp1o . ; . 1 .'-- -- +sAOS1AS zori\n ! ncr's naereassdoa C, anrz;3coes Não i - ; A^AO A'.r "' i B..f-I-aneraisssrciaoes!e- E3a,r,cs. Orgarliz3ções C!vIs de Iriteres- ; ,r--I Aur< E-b-U f1A4 |s- P-Uct,C ar-iuertalt,las Orão3s Ptbhicos a paric!parern de umaE 2004. no es- ! GE!I LC'A PUBI.CA a se *a zar no sia 23 de Jane,c; de 0 ::tersal :1 Fque de E rAcs-çôes Davic GoncaiNes Lara, s!tO a Rua :F san,c Bar! :c ao ;o!a BAt m-MG cas 10;130 às 22 00 hoías quando - ' ' D-r'5Ac Ac,*, :f ir;iá o PPCF)ETO DE REVITALIZACAC URBANA E RECUPERA- i t Ii_ A1A.1P EN 14A.rE DA :3A>'A DO RIC BE RFIM envc!v,er.do otb:2s cie cons-\ .--- -- c- - 2u- ; ,_i; ie Avenica Sanitar;as Bacias de Detenção, In:erce[tires de Es-

22 ir lstaISçà. Je Fa'rues Lrieares O Hepatórro ie Ava iaçãc Amben--al *s; ta àíslooca2 r , rnteressados na saua 09 Co 2" andar do P-ed'u da - T---5DIAATAI Pr-fsivtu~a M,~r.c B~r'enranaioe à Rua Prolf Osvalco: Franco niA55 . , .v A~A T TA DT

0 ECCDAAOSDA _ _ rm C'edce zatei enlsa de Me oISe:re*ara Muruc:DaO de Meu Amer.- e-PAêSíOaOr:e iii' ,^Di.XEMA _-~ __-_ A- Ao*'';^«^2iTTADTAA21

.t . X w » F ;, ~~DA.A.

EM MOMENTOS

NTAOHA TEMPO APERDER.

EDTA DE AUINL P.BIC

O A~~~~-`1ct Ç,JornalMu, Oed Tempo .. jret, de Betimda.Pefur WnVa d e,, e o. 16 a 22/01/03

arb ts e ATAI Conselito MunTci|JoralddotAa OeTenovmpOinAbeíl£omnpo de Betim

Aliscubrã o PROJEDT DEVIAULZAÇERURBAN

UMA15 ADOADLAOAPAArUMnMA*TAAO, ejner d"4,PRE noU~MUNpa pAo Date--doTIPaqe Esxaod Mns avdGarsiçi

Ai SonvidemR Poa Iei-essvado, aizer r. e,a --______wo;tt!W( dicuir o PRJT UEOtADEVAUDIENCtA URBLIAN ERCPR O * I A S"Mieceta.i DAicaBACI DUeORIO ee daIMPenvlendor obrwça. deconoruçc det !aeide 2004. no deoaçoMeal do Parqe dat dpeM Aaid obçale- M,unic,pal daasi, e o UMaelAzJISCOL4PAsRA DAADCV00.I Q tomA ASA TPTUADE. caoLaseoLoratASeressadia sit> tineresORua Municsala0 do Rodário,Relarodoe2 MaoAmab bairr de valiaçntoAeev gola.iante,Ambr0entat Betinnda preerefotr do mucdas lrl h asde txís.çA uando Liosen seria néiPracítrra Mnicipal d i3tONr *zs c~~oleressamdosnasal 09 do sando3ogar2 do Q ao COTEMIG -- t luda áRaÇd Protessorr Orsvialdo Frari s 55.3 Centero. epoio abo@sa

. ,.. . -. Cl/eiressado$ laPdsal 99soeí do Co tdrJr du MttPeiolqr>ed AWturnip ent -iS

-. Wk".. ,._.

Lista Resumo do envio de convites

IBAMA -Sr.Roberto Messias Franco - Gerente Executivo do Ibama BH PUC BETIM- Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais- Carmem L. R.Xavier PMMG - Polícia Florestal- Sargento Daniel/ Tenente Righotti OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - Minas Gerais- Geraldo Costa de Faria CDL - Câmara de Dirigentes Logistas de Betim- Presidente: José Pinto de Melo CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais- Agnaldo Novaes MINISTÉRIO PÚBLICO-Dr. Gregório a de Almeida- Promotor Titular da Promotoria de Meio Ambiente - Comarca de Betim e Dr. Carlos Eduardo D. Pires-Promotor Coordenador das Promotorias de Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba FORUM - Dr. Magid Nauef Leauar-Md. Juiz Presidente do Fórum Caio Nelson Sena ONG- Associação dos Protetores Amigos e Usuários da Represa Várzea das Flores - APUA-Dr. Ronner Gontijo-Presidente ONG GRUPO VIVENDO Marcos Siqueira -Presidente TV BETIM JORNAIS O TEMPO BETIM E DO TEREZÓPOLIS RÁDIOS COMUNITÁRIAS TAXISTAS E PERUEIROS ASMUBE MINISTÉRIO PÚBLICO DO MEIO AMBIENTE ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS / LIDERANÇAS/ADMINISTRRADORES REGIONAIS ADMINISTRADORES REGIONAIS CÂMARA MUNICIPAL (VEREADORES) SECRETÁRIOS DA PMB E ASSESSORES INDÚSTRIAS IMPORTENTES-FIAT, TEXSID, SAFRAM, REGAP COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS DE DESTAQUE CODEMA BETIM - todos os titulares e suplentes Envio de e-mails aos funcionários da PMB

Foram enviados e-mails com o panfleto de convocação scaneado à aproximadamente 6.000 funcionários da Prefeitura de Betim. Relatório Fotográfico da Audiência Pública

,. ._1 _ v | - v ,~~~~~~~~~~~~~~~~~ Bf^ r \ _ | -~ ~ ~ ~~~

uf-- \~~~~~~~~~

Ww . _- s~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~I 1~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.rsa m'.r

'-~ 4 eS~~~~~~~ f~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-

, ;N4v rtt ir e~r

PrJi;l 9~~~~~~~~~~~-