Plano Municipal De Saúde 2018 - 2021
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018 - 2021 CORINHA BEATRIS ORNES MOLLING PREFEITA MUNICIPAL JANETE SALVATI HESS SECRETÁRIA MUNICIPAL DA SAÚDE 2 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL SAPIRANGA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE PREFEITA MUNICIPAL Srª CORINHA BEATRIS ORNES MOLLING VICE PREFEITO Sr GILBERTO GOETERT PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE Srª DEISE DANIELI HARTMANN DA ROCHA COORDENADORA DA EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PMS 2018/2021 Srª MARTA REGINA KLEIN REICHERT EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PMS 2018/2021 ANA CLAÚDIA SILVA DOS SANTOS ALEX TROMBINI CARLOS MAURÍCIO REGLA CLAUDIA KICHLER CLAUDIA TAPPES DANIELE SOARES ROCHA ELTON JOSÉ DE MELO EVA DELURDES SILVA DOS SANTOS FABIANA DE MOURA E SOUZA GIANNE ROCKENBACH DE AZAMBUJA IRACI MARIA DE SOUZA JUSSARA FARIAS STEIGER KAREN VIER LISIANE FERREIRA DOS SANTOS LUCIANA ELISEU MACHADO MAGDA DENISE RAMISON MARTA REGINA KLEIN REICHERT ROSELEIA FREITAS DE LIMA SIMONE PILLATTI SILVIA CRISTINA FERREIRA MACIEL TAIS DOS SANTOS CARRÃO TIAGO FONTES VITOR LAUTENCHLEGUER DATA DE ELABORAÇÃO – JULHO A SETEMBRO 2017 PERÍODO DE ABRANGÊNCIA DO PLANO 2018/2021 3 SUMÁRIO 1- IDENTIFICAÇÃO …………………………………………………………………………………………….………… 6 2- INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………. 7 3- APRESENTAÇÃO ………………………………………………………………………………………………………. 8 3.1- Características gerais do município …………………………………………………………………….. 8 3.2-Aspectos demográficos …………………………………………………………………………………….. 9 3.3-Aspectos socioeconômicos e de infraestrutura ………………………………………………………. 10 3.3.1-Economia ……………………………………………………………………………………….. 10 3.3.2-Educação ……………………………………………………………………………………….. 11 3.3.3-Aspectos gerais com abrangência rural e urbana ……………………………………… 15 4 – ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO …………………………………………………… 18 4.1-Dados epidemiológicos por ciclo de vida ……………………………………………………………… 18 5 – ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA ATENÇÃO À SAÚDE ……………………………………………….. 25 5.1- Atenção primária (básica) à saúde ……………………………………………………………………. 25 5.1.1- Linha de cuidado materno infantil ………………………………………………………… 47 5.1.2- Linha de cuidado dos crônicos …………………………………………………………….. 53 5.1.3- Linha de atenção psicossocial ……………………………………………………………… 55 5.1.4- Linha de cuidado à pessoa com deficiência …………………………………………….. 58 5.2- Fortalecimento da vigilância em saúde ………………………………………………………………. 59 5.2.1- Vigilância Epidemiológica ……………..…………………………….……..……………... 59 5.2.2- Vigilância Sanitária ……………………………………………………………….………… 66 5.2.3- Prevenção e Combate ao Aedes Aegypti …………………………………...………… 69 5.3- Atenção secundária e terciária em saúde ……………………………………………………………. 76 5.4- Assistência farmacêutica ………………………………………………………………………………… 82 5.5- Assistência Social …………………………………………………………………………………………………………………….83 6- DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES …………………………………………………….. 84 6.1 – Indicadores Nacionais ……………………………………………………………………………. 84 6.1.1- Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável. ………………………………………………………………………………………………. 84 6.1.2- Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde. ……………………………………………………………………….. 85 6.1.3- Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS. ………………………………………………………………………………….. 85 6.2- Indicadores Estaduais. …………………………………………………………………………….. 86 6.3- Encaminhamentos das Conferências Municipais de Saúde. ……………………………….. 86 6.3.1- Propostas da 1ª Conferência da Saúde da Mulher de Sapiranga ……………..…..…… 86 6.3.2- 1ª Conferência Municipal da Vigilância em Saúde de Sapiranga …………………...…. 88 7- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ……………………………………………………………………..……… 89 7.1- Institucionalizar o Planejamento, Monitoramento e a Avaliação do Sistema Municipal de Saúde. ………………………………………………………………………………………………………………………. 89 7.2- Fortalecimento das instâncias de participação social …………………………………………….. 91 7.3- Educação permanente e gestão do trabalho ……………………………………………………….. 93 7.4- Ouvidoria …………………………………………………………………………………………………… 97 7.5- Financiamento do SUS ………………………………………………………………………………….. 97 7.5.1- Recursos Financeiros …………………………………………………………………………………. 97 8– CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………………………………………… 101 9– APROVAÇÃO PELO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE ………………………………………………. 104 10– HOMOLOGAÇÃO PELO PREFEITO MUNICIPAL ………………………………………………………....106 4 Mapa Sapiranga e Região 5 1- IDENTIFICAÇÃO O presente Plano Municipal de Saúde analisa a estrutura organizacional e operacional da Secretaria Municipal de Saúde, descreve os Programas e Ações de Saúde que já vem sendo realizados, bem como enumera prioridades e traça metas a serem alcançadas. Desta forma os recursos destinados à Saúde serão utilizados de acordo com as diretrizes e Metas Prioritárias do Ministério da Saúde e dos Princípios do Sistema Único de Saúde, adequados à realidade de Sapiranga. A saúde no município é municipalizada desde 1996, atualmente em Gestão Plena de Atenção Básica Ampliada de acordo com a NOAS – SUS 01/2001, com ênfase especial à atenção primária com resolutividade, à promoção da saúde, à prevenção das doenças, ao aumento de qualidade dos serviços prestados, estendendo gradativamente esses serviços a todas as especialidades de maior demanda, bem como aos exames diagnósticos tecnicamente possíveis de realizar no município ou na microrregião e, como consequência, o aumento da qualidade de vida da população de Sapiranga. 6 2 - INTRODUÇÃO Apresentamos o Plano Municipal do município de Sapiranga para o período de 2018 à 2021, com a análise situacional e epidemiológica, que subsidia os objetivos, metas e atividades que deverão nortear as agendas municipais de saúde dos anos seguintes que serão elaboradas pelos técnicos de saúde do município e o Conselho Municipal de Saúde. O compromisso de governo de Sapiranga com a saúde de nossa população está em consonância com as políticas de saúde Federal e Estadual, conforme os princípios e diretrizes dos instrumentos jurídico-legais que regulam o funcionamento do SUS. As diretrizes políticas (universalidade, equidade, integralidade, descentralização, hierarquização e participação popular) estão contidas na Constituição Federal, nas Leis 8.080/90 e 8.142/90, Leis Orgânicas do Estado e do Município e em outras leis e portarias que regem o Sistema de Saúde. OBJETIVOS O Plano Municipal de Saúde, é um instrumento dinâmico e flexível do processo de planejamento das ações e serviços de saúde, refere-se a um período de governo de 04 anos (2018 à 2021) e constitui um documento formal da política de saúde do município. A formulação e o encaminhamento do Plano Municipal de Saúde são de competência exclusiva do Gestor, cabendo ao Conselho de Saúde apreciá-lo e propor as alterações que julgarem necessárias. Este Plano Municipal da Saúde objetiva elucidar e definir os objetivos da Secretaria Municipal da Saúde para o período previsto. 7 3 - APRESENTAÇÃO 3.1 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO Sapiranga no passado era chamada de Padre Eterno. Os primeiros povoadores foram índios, tropeiros paulistas, espanhóis, portugueses e negros. Em 1830 os primeiros colonos alemães se estabeleceram nesta região, no local chamado por eles de Quatro Colonias. Em 1845, foram vendidos os primeiros lotes de terra para os colonos e estes começaram a denominar o lugar de vários nomes: Ferrabraz, Sapiranga, Fazenda Leão e Padre Eterno do Campo. O Massacre dos Mucker ocorrido entre 1873 – 1874, motivado por conflitos de terra, religiosos, políticos e sociais, aconteceu na região de Sapiranga, tendo o sopé do Morro Ferrabrás como local da última batalha. A partir de 1890, Sapiranga deixa de ser parte do 4° distrito de São Leopoldo para ser Vila, sede do 5° Distrito, pelo Ato Intendencial n° 154. Sapiranga Município Em 1933, a partir do surgimento de novas fábricas, houve a ampliação do mercado de trabalho sapiranguense. Com isso, a população triplicou. Esses e vários outros motivos contribuíram para o crescimento da idéia de emancipação. Assim, as lideranças partiram para passos concretos, através da criação de uma Comissão de Emancipação. Também foi criado um Conselho Deliberativo composto de todos os presidentes de partidos políticos da região. O número de habitantes ainda era insuficiente (inferior a 12.000) para se emancipar. Então, a organização apelou aos habitantes dos distritos de Picada Hartz e Campo Vicente (pertencentes a Taquara). Assim, Sapiranga cumpria com todas as exigências previstas em lei para se emancipar. Em 15 de dezembro de 1954, lei número 2.529, Sapiranga passa a ser município. O município de Sapiranga originou-se das terras de São Leopoldo (município - mãe) e de Taquara. Sapiranga emancipou-se em 15 de Dezembro de 1954 e a instalação de município ocorreu em 28 de Fevereiro de 1955. Sapiranga é hoje a 11.ª mais populosa entre as 34 cidades que formam a região metropolitana de Porto Alegre. Além de se destacar como a Cidade das Rosas (tendo a Festa das Rosas como um dos eventos mais tradicionais do Estado) e do Voo