Ler Cinema: O Nosso Caso Decorreu Na Videoteca Municipal De Lisboa De ÍNDICE Janeiro a Junho De 2006

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Ler Cinema: O Nosso Caso Decorreu Na Videoteca Municipal De Lisboa De ÍNDICE Janeiro a Junho De 2006 LER CINEMA: Oconversas Nosso ocorridas durante Caso o ciclo dedicado à série O Nosso Caso de Regina Guimarães e Saguenail. e outros textos a propósito do cinema português convocado. Com Regina Guimarães Saguenail José de Matos-Cruz Helena Buescu João Queiroz Vítor Silva Tavares João Mário Grilo Rui Tavares Eduarda Dionísio Alberto Seixas Santos José Bragança de Miranda O ciclo Ler Cinema: O Nosso Caso decorreu na Videoteca Municipal de Lisboa de ÍNDICE Janeiro a Junho de 2006. Agradecimentos Luísa Jorge 7 - Aproveitar uma oportunidade... | António Cunha Joaquim Mendes Fundação Calouste Gulbenkian 9 - O Nosso Caso | Manuel da Costa Cabral José Pinto Pintor Manuel Costa Cabral Paulo Cordeiro Regina Guimarães Vítor Mota Introdução Saguenail 12 - Ler o Cinema deixado pelo Nosso Caso: seguir um trilho | Inês Sapeta Dias Apoio Geral Manuel Mozos Albertina Fonseca 17 - O Caso é que... | Regina Guimarães e Saguenail Alberto Seixas Santos Alexandra Martins Eduarda Dionísio Isabel Guimarães as conversas Helena Buescu Manuela de Sousa Regina Guimarães e Saguenail conversam com... João Mário Grilo Manuela Martins Maria do Sameiro Neves João Queiroz 22 - José de Matos-Cruz | Génese José Bragança de Miranda Marinela Constantino 50 - Helena Buescu, João Queiroz | Terra Prometida José de Matos-Cruz Produção/ Editor 70 - Vítor Silva Tavares, João Mário Grilo | Jonas Rui Tavares Videoteca Municipal de Lisboa/ 96 - os espectadores | Bezerro de Ouro Vítor Silva Tavares Câmara Municipal de Lisboa António Preto 114 - Eduarda Dionísio, Rui Tavares, Alberto Seixas Santos | Massacre dos Inocentes Design Gráfico Joana Frazão 138 - José Bragança de Miranda | Carne Ivo Valadares João Sousa Cardoso Frames Mathilde Neves e outras leituras Patrícia Pimentel Patrícia Pimentel 171 - O ladrão faz a ocasião | Miguel Castro Caldas Pedro Maciel Guimarães Impressão 174 - Ema | Patrícia Pimentel Divisão de Imprensa Municipal Ficha técnica 180 - O Caso | António Preto Tiragem 188 - No sótão do cinema | Joana Frazão Direcção 1000 ex. António Cunha 194 - Os Escudos Narrativos de Manoel de Oliveira | Pedro Maciel Guimarães Depósito Legal 204 - Ser Bicho na Máquina que Somos e a Precisão disso | Mathilde Ferreira Neves Programação e Edição #####/## 208 - O Princípio e a Falta (do cinema português) | João Sousa Cardoso Inês Sapeta Dias ISBN Equipa Técnica ################ Álvaro Silva Carlos Coelho Lisboa, 2007 Fernando Carrilho www.videotecalisboa.org APROVEITAR UMA OPORTUNIDADE... Se o livro “Portugal: Um Retrato Cinematográfico”, editado pela NÚMERO, revela um importante conjunto de olhares sobre o cinema português, os seis episódios de O Nosso Caso, criados pela Regina e o Saguenail e lançados na mesma altura, demons- tram o verdadeiro esplendor de um cinema que, a partir de O Passado e o Presente, viria a afirmar na cultura cinematográfica internacional o valor e a singularidade de uma admirável colecção de filmes que foram sendo feitos no nosso País a partir desse marco cravado por Oliveira no olimpo cinematográfico. E no instante em que terminou, na Gulbenkian, a sessão de apresentação do livro da NÚMERO e a exibição do 1º episódio de O Nosso Caso, pensei que a Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa tinha, no mínimo, a obrigação de aproveitar o importan- tíssimo trabalho que a Regina e o Saguenail tinham feito para lançar, no espaço de tertúlia informal da Videoteca, um convite à conversa sobre esse período tão essen- cial do cinema português. Só hesitei (por momentos…) em lhes fazer desde logo o convite porque pensei: “Bom; um trabalho como este, que tanto e tão bem contribui para a compreensão e valoriza- ção do cinema português, vai certamente merecer de todos os produtores, realizadores, distribuidores e etceteras do nosso País todo o apoio - meço as minhas palavras - todo o apoio para que aquela maqueta que eles fizeram a partir de péssimas cópias em VHS possa ser reconstruída fazendo jus ao estupendo brilho original da película”. Verifiquei mais tarde que me tinha enganado redondamente. Que estranho…!!! Bom; mas como nesse fim da tarde na Gulbenkian eu tinha mesmo perguntado à Regina e ao Saguenail se achavam bem que usássemos os seis episódios de O Nosso Caso para lançar um conjunto de “conversas” na Videoteca (e eles disseram logo que sim) pareceu-nos que o espírito do nosso projecto Ler Cinema seria o mais adequado para o enquadrar. E assim foi, ao longo de seis meses, gerando um interessantíssimo con- junto de “conversas-debate” que agora partilhamos neste livro onde poderemos, qua- se literalmente, LER CINEMA. • 9 • Agradeço à Fundação Calouste Gulbenkian, na pessoa do Pintor Costa Cabral, a amável O NOSSO CASO cedência à Videoteca dos seis episódios cuja produção - com tanto arrojo - aceitou apoiar. Agradeço também a todas as personalidades que aceitaram o convite da Videoteca para Em Fevereiro de 1999, pela mão de Paulo Rocha, tomei contacto pela primeira vez participar nas tertúlias de cada mês. Agradeço à Inês, que tão bem soube interpretar o com o projecto de Saguenail e Regina Guimarães denominado então “um olhar sobre meu desejo e tão bem soube organizar e programar esta edição 2006 do Ler Cinema. o cinema português”. Os autores propunham-se realizar seis videogramas efectuando E agradeço, evidentemente, à Regina Guimarães e ao Saguenail pela forma tão generosa, uma abordagem crítica da criação cinematográfica através da imagem à maneira de tão amiga e tão militante com que nos ajudaram a deixar mais esta marca no trabalho Jean Luc-Godard e justificavam o projecto dizendo a determinada altura: “O debate que a Videoteca tem sempre procurado manter e desenvolver, fez em Junho 15 anos! sobre a existência ou não existência de ‘um cinema português’ tem vindo a assombrar ou contaminar alguma da produção crítica sobre a obra dos cineastas portugueses, E que melhor forma poderia eu desejar para comemorar os 15 anos de actividade da tanto ao nível do discurso interno como, por vezes, ao nível do que se escreve além- Videoteca de Lisboa? Muito obrigado. -fronteiras. É nosso propósito investigar as particularidades da produção cinematográfica nacional, percorrendo de maneira sistemática o trabalho dos realizadores portugueses António Cunha a partir de meados da década de 70...”. Director da Videoteca Municipal de Lisboa A urgência do tema, a referência ao trabalho pioneiro de Jean-Luc Godard e a capacidade e qualidade demonstradas pelos autores nos 4 videogramas Marginália, making-of da rodagem do filme Rio do Ouro de Paulo Rocha, visionados na Fundação em finais de 1998, impunham o apoio entusiástico ao projecto que ganhou o nome definitivo de O Nosso Caso. Com o financiamento exclusivo da Fundação Calouste Gulbenkian os seis filmes ficaram prontos em 2004 e desde então têm sido projectados em várias salas do país. A versão final deO Nosso Caso compreende os seguintes títulos: Livro I - “Génese” (2001, 63’), Livro II - “A Terra Prometida” (2002, 47’), Livro III - “Jonas” (2002 , 56’), Livro IV - “O Bezerro de Ouro” (2003, 60’), Livro V - “O Massacre dos Inocentes” (2003, 60’) e Livro VI - “Carne” (2004, 42’). Acredito que os bons resultados obtidos pelos autores irão repercutir-se ao longo do tempo representando já um contributo decisivo para uma reflexão e um diálogo a que urge dar continuidade perante o futuro incerto do cinema de autor feito em Portugal. Manuel da Costa Cabral Director do Serviço de Belas-Artes Fundação Calouste Gulbenkian • 10 • • 11 • INTRODUÇÃO LER O CINEMA DEIXADO PELO NOSSO CASO os filmes, e a montagem emerge como operação central. É ela que permite a leitura - SEGUIR UM TRILHO do cinema, tanto ao nível interno do filme, como entre os filmes - vemos um plano a partir dos anteriores (o famoso efeito Kulechov, da fome na cara da mulher porque a Ler: conhecer as letras do alfabeto juntando-as em palavras. vemos a seguir ao plano de um pão), como entre os filmes (depois de As armas e o Cinema: projecção de imagens animadas pela associação e encadeamento de ima- Povo, podemos ler nos Ossos os reflexos de uma outra revolução). É a montagem que gens fixas e isoladas. permite, então, juntar numa mesma frase elementos distantes que, pela ligação, se tornam legíveis. Torna possível “emaranhar as paisagens”, juntar num só texto outros No princípio: a ligação. A leitura e o cinema são ambos processos que colocam em tantos, recortados e tornados pedaços, colados uns por cima dos outros, e logo des- relação, em diálogo ou associação diversos elementos isolados, que, através desse colados outra vez para se juntarem num outro texto. relacionar, se encadeiam apontando para um outro todo, fora de si mas onde se incluem. É este confluir de elementos à partida estranhos e afastados (letras ou foto- “As imagens estão para ser revistas…” grafias) que constitui a sua base. Dois corpos invisíveis, imateriais, que por serem liga- ção expõem o que está ‘entre’ e em movimento. São mecanismos de combinação O Nosso Caso, série que monta imagens do cinema português do “último quar- das mesmas partículas que se repetem (letras, fotografias), e mostram um objecto tel do sec.XX” em volta de 6 temas ou problematizações, aponta directamente diferente de cada vez que essas partículas se juntam. Cada leitura é uma certa organi- para o conceito que se procura explorar nesta programação, ao ter dentro de si zação do mesmo e limitado número de letras. Cada filme é uma certa organização do o movimento de ler cinema. Ao recortar e colar, ao rever imagens colocando-as mesmo e limitado número de imagens. Criar é reorganizar. noutro sítio, O Nosso Caso opera uma leitura de um certo corpus cinematográfi- co e oferece-se a si próprio como leitura. Ler cinema: conhecer as imagens de um filme juntando-as num novo filme Regina Guimarães e Saguenail assumem o seu lugar de espectador, conver- sam entre si desse lugar e mostram-nos, não saindo do campo da imagem, a Ler Cinema propõe um segundo nível de ligações ao juntar dois mecanismos já em si admiração que sentem perante cada um dos filmes do conjunto que olham.
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