Plano Municipal De Saneamento Básico
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Construção da visão estratégica do setor de saneamento conforme a Lei 11.445/07. Planejamento com propostas de programas, ações, projetos e obras com metas em curto, médio e longo prazo. Identificação de possíveis fontes de financiamento, arranjo institucional e plano de contingência e emergência. SANTANA DO DESERTO – MG 2013 Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG 1 EQUIPE OBJETO Equipe Técnica da AGEVAP CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO DE 24 MUNICÍPIOS DA ZONA DA MATA MINEIRA. Coordenador Técnico Flávio Antonio Simões CONTRATO: Nº 008/11. Gerente de Recursos Hídricos Juliana Gonçalves Fernandes REALIZAÇÃO Analista Administrativo Nathália dos Santos Costa Vilela Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP Rua Elza da Silva Duarte, 48/1A, Manejo, Resende/RJ Analista Administrativo www.ceivap.org.br Tatiana Oliveira Ferraz Analista Administrativo Presidente: Danilo Vieira Júnior Roberta Coelho Machado Vice-Presidente: Vera Lúcia Teixeira Secretário: Tarcísio José de Souza e Silva Estagiárias Mayara Souto do Nascimento AGEVAP - Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul CNPJ: 05.422.000/0001-01 Priscila Rodrigues Emilio Caldana Rua Elza da Silva Duarte, 48/1A, Manejo, Resende/RJ www.agevap.org.br Colaboração Diretor Executivo e Coordenador Técnico: Flávio Antonio Simões. Virgílio Furtado da Costa Coordenadora de Gestão: Aline Raquel de Alvarenga. Diretora Administrativa-Financeira: Giovana Cândido Chagas Associação dos Municípios da Microrregião Vale Paraibuna – AMPAR/MG Paulo Afonso Valverde Júnior Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora – CESAMA/MG Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva Prefeitura Municipal de Santana do Deserto - MG Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora – CESAMA/MG Praça Mauro Roquete Pinto, 402. Acompanhamento e Fiscalização Aline Raquel de Alvarenga EXECUÇÃO Coordenadora de Gestão Interina Luis Felipe Martins Tavares Cunha Vallenge Consultoria, Projetos e Obras Ltda. Coordenador de Comunicação, Mobilização e Educação Ambiental CNPJ: 06.334.788/0001-59 Praça Monsenhor Silva Barros, 285, Centro, Taubaté/SP Capa e Projeto Gráfico www.vallenge.com.br Maria Aparecida Ladeira da Cunha Impressão PrintPaper Editora Gráfica Tiragem: 30 exemplares 2 Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG 3 Mensagem da Diretoria da AGEVAP saneamento básico, durante anos, não teve uma política específica ou um modelo definido, apesar de sua fundamental importância para a promoção da saúde e qualidade de vida da O população. Diante disso, contratos de concessão ou convênios amplos eram firmados e que quem prestava o serviço acumulava funções de planejamento, execução de obras e definição de tarifas, e o poder concedente acabava tendo pouquíssima participação nas decisões sobre a forma de prestação de serviços na sua cidade. Depois de muita discussão, propostas e projetos de lei, foi sancionada, em 5 de janeiro de 2007 a Lei Federal nº 11.445 que estabeleceu diretrizes nacionais e a política federal para o saneamento básico e criou o conceito de saneamento básico como um conjunto de serviços contemplando: infra-estruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais urbanas. Com a nova legislação, mudanças significativas foram feitas na prestação dos serviços de sanea- mento. As atividades de planejamento, regulação e prestação de serviços foram separadas e pas- saram a ser desempenhadas por atores diferentes. O planejamento ficou a cargo do município e a prestação de serviços coube a um ente público municipal, ou concessionária pública ou privada. A regulação e a fiscalização couberam à entidade independente com capacitação técnica e com autonomia administrativa, financeira e decisória. No intuito de preparar os municípios integrantes da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul para o cumprimento ao disposto na Lei 11.445/07, o Comitê Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – CEIVAP, através de sua Deliberação nº 139/2010 destinou recursos oriundos da cobrança pelo uso dos recursos hídricos na bacia do Paraíba do Sul para elaboração de planos municipais de saneamento básico. Em atendimento à demanda do CEIVAP, a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP, como entidade delegatária das funções de Agência de Água e Sec- retaria Executiva desse Comitê, verificou as carências da Bacia e contratou empresa especializada para elaboração de 24 Planos Municipais de Saneamento. 4 Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG 5 APRESENTAÇÃO O presente Plano é objeto do contrato nº. 008/2011/AGEVAP, estabelecido entre a Associação Pró- Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - AGEVAP e a empresa Vallenge Consultoria, Projetos e Obras Ltda. De acordo com o Termo de Referência apresentado, os serviços foram divididos em etapas e produ- tos, conforme descrito a seguir: Os trabalhos foram desenvolvidos com o esforço conjunto da AGEVAP e dos municípios, envolv- ETAPA1: Plano de trabalho (Produto 1). endo de maneira articulada os responsáveis pela formulação das políticas públicas municipais e ETAPA2: Leitura técnica (Produto 2). pela prestação dos serviços de saneamento básico do município. ETAPA3: Leitura comunitária (Produto 3 e 4). ETAPA4: Visão de futuro (Produto 5). A elaboração dos planos contou com a participação efetiva de representantes das: prefeituras, ETAPA5: Elaboração de diretrizes de gestão (Produto 6). concessionárias de serviços e sociedade civil, através de reuniões nas quais os mesmos, tiveram ETAPA6: Consolidação da proposta (PMSB). a oportunidade de expor qual eram suas reais necessidades, a fim de que os documentos quando consolidados conjugassem a vontade de todos os envolvidos. Os trabalhos estão sendo desenvolvidos mediante o esforço conjunto da AGEVAP e dos municípios, envolvendo de maneira articulada os responsáveis pela formulação das políticas públicas municipais e Ao entregar esses planos aos municípios, esperamos ter contribuído com ações efetivas visando pela prestação dos serviços de saneamento básico do município. alcançar as metas preconizadas pela Lei de Saneamento Básico. Antes da apresentação e aprovação de cada produto, foram realizadas reuniões com agentes indi- cados pela AGEVAP, objetivando a exposição da metodologia executada e resultados obtidos, tanto nos levantamentos de campo, quanto na obtenção de dados provenientes de diversas fontes. O Plano Municipal de Saneamento Básico relativo ao município de Santana do Deserto é estruturado da seguinte forma: 1. INTRODUÇÃO. 2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO. 3. PLANO DIRETOR MUNICIPAL. Aline Raquel de Alvarenga Giovana Cândido Chagas 4. CONSTRUÇÃO DA VISÃO ESTRATÉGICA DO SETOR DE SANEAMENTO. Coordenadora de Gestão Diretora Administrativo-Financeira 5. ESTUDO DE DEMANDAS. Interina AGEVAP Interina AGEVAP 6. PROPOSIÇÕES CONSOLIDADAS. 7. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA. 8. INDICADORES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. 9. PLANOS DE CONTINGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Flávio Antonio Simões 10. ARRANJOS INSTITUCIONAIS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Coordenador Técnico e 11. FONTES POSSÍVEIS DE FINANCIAMENTO Diretor-Executivo Interino AGEVAP 12. CARACTERIZAÇÃO REGIONAL. Os serviços foram conduzidos pela empresa Vallenge Consultoria, Projetos e Obras Ltda., sediada na cidade de Taubaté, SP, que atua no seguimento de elaboração de projetos e estudos de infraestrutura urbana; elaboração de planos e programas ambientais; na área de saneamento e gestão de recursos hídri- cos, com experiência na execução de diversos trabalhos na Bacia do Rio Paraíba do Sul. 6 Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG Plano Municipal de Saneamento Básico – Santana do Deserto/MG 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 17 6.3. RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................................... 126 2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ............................................................................................... 19 6.4. DRENAGEM URBANA ................................................................................................................. 131 2.1. MEIO SOCIOECONÔMICO ........................................................................................................... 24 7. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA ................................................................. 135 2.1.1. População e Índices de Crescimento ........................................................................................ 24 7.1. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 138 2.1.2. Economia ................................................................................................................................ 25 7.2. INVESTIMENTOS NOS SERVIÇOS ............................................................................................... 138 2.1.3. Urbanização ...........................................................................................................................