A Representação Do Viril Nas Capas Da G Magazine

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A Representação Do Viril Nas Capas Da G Magazine Fábio Ronaldo da Silva Paulo Matias de Figueiredo Junior Nélson Eliezer Júnior A representação do viril nas capas da G Magazine 2007 2 Índice Introdução7 1 As Palavras 11 1.1 A Fotografia................... 12 1.2 A Semiótica................... 19 1.3 Representação.................. 23 1.4 A Diversidade dos Termos............ 27 2 As Publicações 33 2.1 A Imprensa Especializada: dos jornais artesanais às bancas de revista................ 33 3 A análise 39 3.1 Discussão das Capas da G Magazine (2005)... 42 Considerações finais 63 Referências 67 O natural é uma pose difícil de ser mantida. Oscar Wilde Resumo A presente pesquisa tem como proposta perceber como as ca- pas do ano de 2005 da G Magazine, revista brasileira voltada para o público GLBT, apresenta modelos que forjam uma virilidade seja esta através do vestuário, posições corporais ou expressões faciais. Ao trazer em suas capas homens que encenam a virilidade a revista contribui para que a identidade dos seus possíveis con- sumidores seja influenciada não apenas no tocante ao viril, mas também ao modelo de corpo “ideal”, isto é, o corpo que se deseja e o corpo desejado. Mas, ao mesmo tempo em que mostra ape- nas homens viris ou que simulam a virilidade em suas capas, a G Magazine acaba contribuindo para que a imagem dos chamados não-viris seja descartada, negada. O trabalho foi desenvolvido com base na discussão sobre a representação fotográfica, semió- tica e homoerotismo. Palavras-chave: representação, fotografia, semiótica, homo- erótico, G Magazine. 6 Fábio Silva, Paulo Figueiredo Jr., Nélson Eliezer Jr. www.bocc.ubi.pt Introdução Após a leitura de uma matéria publicada em 19 de junho de 2005 pelo jornal Folha de São Paulo onde mostrava que, após a rea- lização de uma pesquisa feita pelo próprio jornal, setenta e seis por cento dos entrevistados rejeitam homossexuais com trejeitos efeminados, resolvemos analisar as capas de 2005 da revista G Magazine por ser esta publicação do gênero que está a oito anos em circulação e por ter uma média de 110 mil exemplares vendido mensalmente. Mesmo a revista apresentando nu masculino, para esse traba- lho achamos mais pertinente analisarmos as capas, pois as mes- mas, por si só, já fala por si e há uma grande quantidade de infor- mações, explicitas e implícitas que servem para, além de vender a revista, impor uma imagem. Como é de nosso conhecimento, qualquer publicação, e, em especial, a impressa, se vale das ima- gens e de técnicas de manipulação visual para criar cenas e si- tuações dotadas de grande valor simbólico. Essas imagens são difundidas de forma exaustiva, permitindo que sejam absorvidos pelo o observador valores estabelecidos pela chamada indústria cultura. No caso das revistas, em especial, temos como exemplo o pró- prio espaço onde elas estão expostas, alvo dos olhares dos tran- seuntes. O homem urbano é um consumidor de produtos e ima- gens, de lazer e de sexo. Ele acaba consumindo as imagens im- postas ao seu olhar, da mesma forma que pode acreditar no branco mais branco da publicidade do sabão em pó, por exemplo. O ex- cesso de significantes cria um vazio de sentido. E diante da re- 7 8 Fábio Silva, Paulo Figueiredo Jr., Nélson Eliezer Jr. petição e do vazio, a primeira imagem exótica que se destaca na monotonia da paisagem, diverte o olhar de quem passa apressado sem tempo para se dedicar ao pensamento. Nesse momento, dá-se o relacionamento de imagens, onde as capas observadas, mesmo que de forma rápida, estão cheias de significados e valores que acabam sendo introjetados pelos que a observam, pois essas capas, ao mesmo tempo em que tentam vender as revistas, oferecem o desejo. Este, por sua vez, detém papel de destaque na constituição do sujeito que está imbricado aos processos de subjetivação. Toda a imagem deve ser analisada como uma interpretação- transformação do real, como uma formalização arbitrária, cultu- ral, ideológica e codificada no próprio ato da sua percepção. Em tal perspectiva, a imagem não pode representar o real empírico, cuja existência, para tal concepção, nos adverte Dubois (2004), é posta em causa pelo pressuposto que a sustém, ou seja, que não haveria realidade fora dos discursos que a falam, mas apenas uma espécie de realidade interna. A fotografia é aqui um conjunto de códigos, um símbolo. A fotografia representa a mistura de intencionalidades do fo- tógrafo, do observador e do editor. É em meio a essa intenciona- lidade que podem ser encontrar o visível e o invisível, do positivo para o negativo, do ver para o sentir. No meio dessas variantes, podemos encontrar a chamada subjetividade, que deixa marcas visuais no objeto. E é no próprio objeto que devemos procurar identificar as subjetividades existentes. Assim, podemos afirmar que a imagem indica algo que, embora nem sempre visível, é sem- pre resultado da produção de um sujeito. Mesmo sendo voltada para o público gay, a revista está cheia de elementos signícos que reforçam a imagem de virilidade mas- culina. Ao mesmo tempo, serve para reforçar o preconceito exis- tente entre os próprios gays no que tange aos estereótipos “afemi- nados” e “não-afeminados”. Sobre isso Paglia (1993) afirma que o desdém que há entre os gays com relação aos “afeminados” se dá pela apreciação à masculinidade aperfeiçoada, que simbolizará www.bocc.ubi.pt A representação do viril nas capas da G Magazine 9 nos “não-afeminados” a forma “masculina musculosa”, tensa e de arquitetura arrogante, que fora primeira e plenamente imaginada pelos povos da Grécia. Nosso trabalho então, divide-se em três partes. A primeira, fa- zemos uma discussão sobre fotografia, semiótica e homoerotismo, assuntos que vão estar sempre presentes em toda nossa pesquisa. Apresentamos um pequeno histórico sobre a fotografia e discu- timos sobre a questão do real e representação. Para isso toma- mos como autores para essa discussão Kossoy, Deleuze, Barthes, dentre outros. Sobre semiótica, apresentamos as discussões de Ferdinand de Saussure, lingüista genebrino e do norte-amercano Charles Sanders Peirce, sendo a teoria deste último que escolhe- mos para trabalhar tendo como base a discussão feita por Lúcia Santaella. Para a discussão sobre representação e homoerotismo, utilizamos Hall, Green e Trevisan Na segunda parte do nosso trabalho, apresentamos como foi sendo construída, no Brasil, a chamada imprensa especializada homoerótica. Devido à limitação de trabalhos sobre esse assunto, trabalhamos, em especial, com Green e Trevisan. Na terceira e última parte do nosso trabalho, foi feita a análise das 12 capas de 2005 da G Magazine com respaldo na teoria semiótica, le- vando sempre a perceber elementos que reforçassem a virilidade dos modelos que posaram nessas capas. É preciso ressaltar que não será feita aqui, nenhuma discussão sobre hétero e homossexualidade ou sobre as causas desta última. O homoerotismo será visto aqui enquanto construto teórico esta- belecido, não havendo assim, uma justificativa causal. Esse trabalho tenta assim, contribuir para a reflexão sobre a temática da diferença e alteridade e poderá colaborar com as dis- cussões sobre o poder simbólico existente em uma simples capa de revista que pode ser capaz de ressignificar o próprio sujeito. www.bocc.ubi.pt 10 Fábio Silva, Paulo Figueiredo Jr., Nélson Eliezer Jr. www.bocc.ubi.pt Capítulo 1 As Palavras Há alguns anos, uma pessoa amiga que mora na África do Sul me enviou algumas fotos e pediu para que eu fizesse o mesmo, envi- asse para ela fotos onde eu aparecesse. Respondi a carta dizendo que não possuía muitas fotos, pois não gostava de ter que simular alguma coisa naquele momento e depois voltar à vida “normal”, nem tampouco gostava de ver “aprisionado” um momento, um “eu” que talvez nunca fosse realmente existir, pois no momento da foto eu poderia fingir estar alegre, feliz, sem realmente não estar. Talvez eu tenha sido demasiadamente sincero, mas ela en- tendeu, pelo menos é o que imagino até hoje. Todavia, naquele momento, não tinha noção de que estava tratando, de certa forma, de semiótica1 , algo que só vim descobrir depois. No capítulo que segue, falaremos sobre semiótica em duas vertentes, isto é, a do lingüista suíço, Ferdinand de Saussure (1857- 1913) e a do cientista americano Charles S. Pierce (1839-1914). Tentaremos perceber que o simples ato de tirar uma foto ou ser fo- tografado traz consigo vários elementos e intenções que, na maio- ria das vezes, não são decodificados e o uso da semiótica se faz ne- cessário para tentar compreender a mensagem (velada) que o fo- tógrafo quer passar. Dessa maneira, estaremos levando em conta o modo de produção de sentido isto é, a maneira como podem ser 1 Esta definida, a partir de Pierce, como o estudo sistemático dos signos. 11 12 Fábio Silva, Paulo Figueiredo Jr., Nélson Eliezer Jr. provocadas as possíveis interpretações ou significações. Contudo, antes de falarmos sobre a semiótica, falaremos um pouco sobre a fotografia, elemento que será de grande importância para a nossa análise semiótica. Após a abordagem desses dois assuntos, veremos algumas dis- cussões sobre o homoerotismo. O que é realmente e o que pode ser considerado homoerótico. Tais abordagens serão importantes, pois trabalharemos com as fotos publicadas na revista G Maga- zine, publicação voltada para o denominado público GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) e que também pode ser consi- derada como revista de cunho homoerótico. Discutiremos sobre dos assuntos já mencionados e que serão uma constante em todo esse trabalho. Para tanto, elencamos au- tores que servirão como suporte teórico e com os quais dialogare- mos durante a nossa análise. 1.1 A Fotografia A imagem se constitui em diálogo com seu entorno. Assim temos que considerar seu espaço circundante como parte integrante es- sencial das imagens. As cavernas nas quais nasceram as primeiras manifestações artísticas, ao lado de serem locais de provável culto e provável introspecção, eram “incubadoras” de desenhos, espa- ços nos quais o homem se permitia conviver lado a lado com suas criações, conferindo ao seu imaginário, um tipo de “segunda re- alidade” (BYSTRINA, 1995, p.56), em primeiro lugar, o mesmo status que ele próprio possuía.
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