aparente do universo e o suposto Apresentação lugar de destaque nele ocupado pela humanidade. As conexões A peça IMAGINA ESSE PALCO entre o micro e o macrocosmo QUE SE MEXE é construída a induzem a um questionamento da partir dos relatos do astrofísico importância do homem na João Ramos Torres de Mello natureza e a um Neto, professor titular da UFRJ e reposicionamento, ou com uma importante carreira fragmentação, da noção de internacional. Os episódios da sujeito na sociedade: o macro vida de João, nascido em está no micro, e vice-versa. O Cruzeiro do Sul, Acre, são espetáculo se dá no contraponto atravessados por ideias e entre a pequenez do ser humano conceitos científicos com os diante da imensidão cósmica e o quais se relaciona ao longo de profundo respeito à experiência sua trajetória profissional. Em da vida, cuja compreensão ganha sua fala, histórias da infância no novos significados e horizontes interior evocam o mecanismo de através da ciência. Sendo assim, transmissão de ondas de rádio Imagina esse palco que se mexe pela ionosfera; o simples ato de aponta, com muito humor, para beijar alguém é associado às as seguintes perguntas: qual é o explosões que ocorrem no sentido de uma noção de interior das estrelas; o felicidade calcada no pretenso mecanismo da visão humana é sucesso e na competição com o entendido a partir das outro, seja esse um continente, propriedades físicas da água; a um país, uma classe, um criação do CERN - Centro concorrente? Que importância Europeu de Pesquisas Nucleares, tem isso, diante de nossa onde surgiu a internet, é transitoriedade material e da contextualizada no mundo do fragilidade de que nos sabemos pós-guerra e o próprio teatro possuidores, com base no pouco serve como ilustração para a que a ciência conhece sobre o compreensão dos buracos negros universo? e da curvatura do tempo-espaço. A investigação do grupo foi guiada pelo interesse em observar o mundo que nos cerca e pelo questionamento daquilo que, nele, é tido como dado e evidente, motivado por entender as leis físicas que governam o espaço e cujo conhecimento, por si só, desmistifica a estabilidade

Condições técnicas

Som Iluminação

*8 pares 38 foco fechado CD player

*9 elipsoidais ETC de 26 graus Mesa de som e amplificação suficiente para as dimensões do *Mesa ETC Express 12/24 ou ETC espaço cênico Smart Fade 48 canais 2 caixas de som. *12 canais digitais de dimmer DMX 512.

1 projetor Dell 1220 2700 Lumens ANSI ou similar. Se necessário, é possível utilizar o equipamento da produção.

Bernard- Marie Koltès, com Moacir Chaves Marcos Breda, André Mattos e outros (Prêmio Shell de Melhor Diretor Iluminação), Dom Juan, de Molière, com Edson Celulari, Cacá Carvalho e grande elenco Moacir Chaves é diretor de teatro (Prêmios Shell e Sharp de Melhor e ator. Formado em Teoria do Iluminação e Prêmios Mambembe Teatro pela Universidade Federal de Melhor Espetáculo, Melhor do Estado do Rio de Janeiro (Uni- Ator Coadjuvante e Melhor Rio), instituição em que concluiu Figurino, além de várias outras seu mestrado e doutorado. indicações), O Altar do Incenso, Começou sua carreira profissional de Wilson Sayão, com Marília trabalhando como ator e Pêra e Gracindo Júnior e A assistente de direção no Grupo Resistível Ascensão de Arturo Tapa, em 1985. A seguir, fundou Ui, de Bertolt Brecht, com Luís o Cite-Teatro, no qual dirigiu seus Fernando Guimarães e Oswaldo primeiros espetáculos, todos Loureiro, entre outros. Formou, encenações de textos dramáticos em 1999, um novo grupo brasileiros do século XIX. Entre chamado Péssima Companhia, outros espetáculos, participou com o qual encenou dois como ator em Casa de Orates, espetáculos com dramaturgia direção de Eduardo Tolentino, O sua, Bugiaria, no qual se utiliza Alienista, direção de Renato de um processo da Inquisição do Icarahy e, sob a direção de século XVI (Prêmios Governador Aderbal Freire-Filho, em do Estado Melhor Direção e Turandot ou o Congresso dos Melhor Espetáculo e várias Intelectuais e O Tiro que indicações para o Prêmio Shell) e Mudou a História. Como diretor, Viver!, com textos diversos de tem tido seus trabalhos Machado de Assis, que estreou reconhecidos pelo público e pela em dezembro de 2001. Dirigiu os crítica. Em 1991 montou espetáculos infantis A História Esperando Godot, de Samuel de Catarina e Lasanha e Beckett, com Denise Fraga e Ravioli in Casa, ambos com a Rogério Cardoso. A seguir, dupla Ana Barroso e Monica Biel. encenou, entre outros, O Em 2002 dirigiu Por Mares Caixeiro da Taverna, de Martins Nunca Dantes, de Geraldo Pena, com André Mattos e Suely Carneiro, com Tonico Pereira e Franco. Em 1994 encenou Orã Figueiredo, encenado no Sermão da Quarta-Feira de Barco Tocorimé, ancorado na Cinza, do Padre Antônio Vieira, Marina da Glória. Em 2003 dirigiu com Pedro Paulo Rangel, Inutilezas, de Manuel de Barros, espetáculo apresentado, entre com Bianca Ramoneda e Gabriel 1994 e 2001 em mais de 20 Braga Nunes, Fausto, de Goethe, cidades, no Brasil, Uruguai e com Gabriel Braga Nunes, Portugal. Este espetáculo recebeu Fernando Eiras e outros, O Rei os Prêmios Shell, Molière e dos Escombros, com Ricardo Mambembe de Melhor Ator, além Petraglia e A Violência da de várias outras indicações no Rio Cidade, no Centro Cultural Banco e em SP. De 1994 a 2002 dirigiu do Brasil. Em 2004 dirigiu 13 espetáculos, com destaques Bonitinha mas Ordinária, de para Roberto Zucco, de , no Teatro SESC e Idiotas que Falam Em 2011 dirigiu A Lua Vem da Outra Língua, baseado em um Ásia, de , conto de Rubem Fonseca, no com Chico Diaz, Labirinto, com Teatro . textos de Qorpo-Santo, com Participou em 2002 do Fórum Katiuscia Canoro, Elisa Pinheiro e para Jovens Profissionais de outros, e O Retorno ao Teatro, dentro da programação Deserto, de Bernard-Marie do Festival Theatertreffen, em Koltès, com José Karini, Monica Berlim. Realizou em 2005 o Biel e outros. Em 2012 dirigiu A espetáculo Utopia, com Negra Felicidade, dramaturgia Alessandra Maestrini, Maria Clara de Moacir Chaves e Duas Gueiros e outros, com trechos do Mulheres em Preto e Branco, livro de Thomas More. Este de Ronaldo Correia de Brito. Em espetáculo cumpriu temporada no 2013 dirigiu O Controlador de Teatro Maria Clara Machado, Tráfego Aéreo, no qual também pertencente à Prefeitura da assina a dramaturgia. Em 2014 cidade do Rio de Janeiro, no qual dirigiu Rei Lear, com Paula de exerceu a função de Diretor Renor e Sandra Possani. Em 2015 Artístico ao longo de 8 anos. dirigiu 2.500 por Hora, de Ainda em 2005 dirigiu a ópera Jacques Livchine e Hervée de barroca Dom Quixote e a Lafond, com Claudio Gabriel, Duquesa, de Boismortier e Ovo Joelson Medeiros e outros e, em Frito, de Fernando Bonassi. Em 2016, dirigiu Imagina esse 2006 dirigiu o espetáculo Palco que se mexe e uma nova Lavanderia Brasil, de Miguel versão de Inutilezas, de Manuel Paiva, com Felipe Camargo, de Barros, com Bianca Ramoneda Marcos Breda e outros, e e Gabriel Braga Nunes. Memória, baseado na obra de Atualmente é jurado do Prêmio Machado de Assis com Katiuscia Shell/RJ. Canoro, Leandro Daniel Colombo e outros e, em 2007, dirigiu Macbeth, com Fabiula

Nascimento, Bruce Gomlenwsky e outros. Em 2008 dirigiu O

Jardim das Cerejeiras, de Anton Tcheckov, com Deborah Evelyn, Elisa Pinheiro e outros, A Invenção de Morel, de Bioy Casares, com Josie Antello, Isio Guelman e outros, The Cachorro Manco Show, de Fábio Mendes, com Leandro Daniel Colombo, e O Mez da Grippe, com textos de Valêncio Xavier e Qorpo-Santo. Em 2009 dirigiu Por Um Fio, de

Drauzio Varella, com Regina Braga e Rodolfo Vaz, Uma História de Pouco Amor, de Edson Bueno e Ecos da Inquisição, de Miriam Halfim. Em 2010 encenou Merci, de Daniel Pennac, com Ana Barroso. Elisa Pinheiro Atriz Karen Coelho Formada em Teoria do Teatro Atriz pela UniRio, Elisa Pinheiro atuou em diversos espetáculos, entre Atriz formada na Casa das Artes eles, Não Vamos Pagar, direção de Laranjeiras (CAL) e na UniRio de Inez Viana, Ensina-me a (Universidade Federal do Estado Viver, direção de João Falcão, El do Rio de Janeiro) em Pânico e Mulheres Sonharam Bacharelado em Artes Cênicas . Cavalos, ambos com direção de Atuou em diversos espetáculos, Ivan Sugahara, Bonitinha, mas entre eles, As Bruxas de Salém, Ordinária, direção de Alexandre de Arthur Miller, com direção de Boccanera, O Jardim Secreto, e João direção de Rafaela Amado, Fonseca, História de Amor, de Mente Mentira, direção de Paulo Heiner Müller, dirigida por Nara de Moraes, Cidadezinha Keiserman, Gota D’água, Qualquer, direção de Amir musical de e Paulo Haddad e Joaquim e as Pontes, sob direção de João Estrelas, direção de Renata Fonseca, O Zoológico de Vidro, Mizrahi. Sob a direção de Moacir de Tennessee Williams, com Chaves, atuou em A Negra Cassia Kiss, e Olhe para Trás Felicidade, O Retorno ao com Raiva, , de John Osborne, Deserto, Labirinto, O Jardim ambas direções de Ulysses Cruz. das Cerejeiras, Ovo Frito, Silêncio!, de Renata Mizrahi e O Macbeth e Utopia. Na TV, camareiro, de Ronald Harwood, trabalhou em Geração Brasil, sob direção de Ulysses Cruz, com Malhação, Clandestinos, além Tarcísio Meira e Kiko de diversas participações (TV Mascarenhas no elenco. Na Globo), Detetives do Prédio televisão, fez parte do elenco da Azul (Gloob), 220 woltz, Quase novela Ciranda de Pedra, de Anônimos, Os Gozadores, Os Alcides Nogueira, do seriado Buchas (Multishow); Multicurso Open Bar, de Alvaro Campos (Canal Futura). No cinema, atuou (Multishow) e atuou na novela nos filmes Festa da Firma Além do horizonte, de Carlos (André Pellenz), Cilada.com, Gregório e Marcos Bernstein ( (José Alvarenga), Uma Rede Globo). Professora Muito Maluquinha (Ziraldo), Coração na Boca (Jô Bilac) e O Vestido (Paulo Thiago), entre outros.

Luísa Pitta Monica Biel Atriz Atriz

Luísa Pitta é atriz, preparadora corporal e professora de dança, formada em Dança Monica Biel iniciou sua formação Contemporânea pelo curso teatral como aluna de Maria Clara técnico da Escola Angel Machado no Teatro Tablado. Viana, bacharel em Artes Cênicas Cursou em Paris a École de pela Casa de Artes de Laranjeiras Théatre, Mime e Mouvement (CAL) e em Comunicação Social Jacques Lecoq e fez oficinas com pela FACHA. Participou como atriz Philippe Gaulier e Monica e/ou bailarina de diversos Pagneau. Integrou a equipe do espetáculos, entre eles, A Negra Centro de Demolição e Felicidade, Labirinto e O Construção do Espetáculo, sob Controlador de Tráfego Aéreo a direção de Aderbal Freire-Filho, com a Cia Alfândega 88, no qual atuou em Lampião, dirigida por Moacir Tiradentes ou a Inconfidência Chaves, Ciranda e Entrelace, no Rio, O Tiro que Mudou a com a Cia de dança Teatro História, Turandot ou O Xirê, dirigida por Andréa Elias, Congresso dos Intelectuais, Filhos do Brasil, da Cia Instruções de Uso e Senhora Mulungo, dirigida por Oswaldo dos Afogados. Sob a direção de Montenegro, Mega Cena Moacir Chaves, atuou em O Contemporânea, dirigido por Caixeiro da Taverna, A Gustavo Ciríaco, Van Gogh, o Resistível Ascensão de Arturo suicidado pela sociedade, Ui, Viver!, Fausto, A Violência dirigido por Jonh Vaz, Camille da Cidade, O Jardim das Claudel-tem sempre algo de Cerejeiras, O Retorno ao ausente que me atormenta, Deserto e 2.500 por Hora. dirigido por Sandra Calaça e O Desenvolve, desde 1990, com a Alienista, dirigido por Sady atriz Ana Barroso, um trabalho Bianchin. Atualmente é voltado para o público infantil professora de Iniciação Teatral e baseado na literatura dos contos do curso Corpo Criativo. de fadas. A dupla produziu diversos espetáculos, dentre os quais 9 são mantidos em repertório e frequentemente apresentados. Monica Biel trabalha também como professora de teatro, ministrou diversas oficinas de Clown e de Commedia dell’Arte.

Paulo Cesar Medeiros

Iluminador

Paulo Cesar Medeiros é formado Tato Taborda em direção teatral pela Uni-Rio, Diretor Musical com 31 anos de carreira, já realizou mais de mil projetos de iluminação nas áreas de teatro, Compositor, pianista, professor e dança, shows, convenções, feiras, curador de eventos artísticos. etc. Na linha de shows trabalhou Como compositor, tem com artistas como: Rafael participado da programação de Rabelo, Selma Reis, Angela festivais e grupos como as Maria, Cauby Peixoto, Paulinho Bienais de Música Brasileira Moska, Maria Bethânia, Paulinho Contemporânea, a Bienal da Viola, entre outros. Em dança, Internacional de São Paulo, destacamos o grupo de Dança DC Donaueschinger Musiktage, e o coreógrafo Fabio de Mello. Em Podewil Berlin e Berliner Fespiele teatro, assinou a iluminação de (Alemanha), TAG Ensemble- diversos espetáculos dirigidos por Winthertur e Ensemble für Neue renomados encenadores, como: Musik Zürich (Suíça), Núcleo , Aderbal Freire Filho, Musica Nueva de Montevideo, The Fauzi Arap, Gabriel Festival of Perth (Austrália), Vilela, Gilberto Gawronski, João Ressonance Contemporaine Falcão, Luis Arthur Nunes, (França), entre outros. Em 1998 Jeferson Miranda, José Possi recebe uma bolsa da Ford Neto, Marília Pêra, Hector Foundation, a partir de convite do Babenco. Entre numerosas grupo nova-iorquino Mabou indicações e premiações Mines, para uma montagem em acumuladas ao longo de sua torno da obra de Nelson carreira, destacamos os quatro Rodrigues. Tem obras gravadas prêmios Shell-RJ pelos pelos selos Col Legno espetáculos: O futuro dura (Alemanha), Fundación Arca-Ira muito tempo, dirigido por (Bolívia) e ABM-Digital (Brasil). Márcio Viana, em 1993, 7, o Atua como autor de música para musical, em 2007, O despertar televisão e teatro, tendo sido da primavera, em 2009, ambos responsável pela criação de dirigidos por Charles Moeller e música original para mais de 60 Claudio Botelho, A santa Joana peças teatrais, dentre as quais 22 dos matadouros, de Bertold sob a direção de Moacir Chaves. Brecht, dirigido por Marina Vianna e Diogo Liberano, em 2015.

João Torres de Mello Neto

Físico Inês Salgado Bacharel em Física pela UFRJ Figurinista (1982), mestre e doutor em Física (1992) pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas . Inês Salgado foi responsável pelo Pós-doutorado no Fermi National figurino de vários trabalhos na Accelerator Laboratory. área de teatro, cinema e Atualmente é professor titular televisão. Em teatro destacamos da Universidade Federal do os seguintes espetáculos: Rent, Rio de Janeiro. Tem experiência texto de Jonathan Morson e na área de física de partículas, direção de Tânia Nardini; O cosmologia e astrofísica. Participa Crime do Doutor Alvarenga, do Projeto Pierre Auger com o texto e direção de Mauro Rasi e qual estuda os raios cósmicos de Cyrano de Bergerac, direção de altas energias. No Projeto Auger João Fonseca. Sob a direção de foi coordenador do grupo Moacir Chaves, assinou o figurino responsável pelos estudos de de Roberto Zucco, O Retorno anisotropia em larga escala de ao Deserto, As Desgraças de 2008 a 2014. Também participa uma Criança, A Resistível do experimento DAMIC (Snolab) Ascensão de Arturo Ui, Viver!, de busca direta por matéria Inutilezas, Por Mares Nunca escura. Já trabalhou com Violação Dantes, Fausto, Violência na de CP (LHCB, CERN) e quarks Cidade, Utopia, Dom Quixote e pesados (E791/E769 e DZERO no a Duquesa, Lavanderia Brasil, FERMILAB). Sua área de atuação Macbeth, O Jardim das no presente é astropartículas e Cerejeiras, The Cachorro astrofísica, com ênfase em Manco Show, Merci, Labirinto fenomenologia de astropartículas, e 2.500 por Hora, entre outros. análise estatística de dados e métodos estatísticos e computacionais aplicados à física. Em 2007/2008 passou um ano como "visiting scholar" na Universidade de Chicago. Organizou várias atividades de extensão na UFRJ e foi diretor de informática da UERJ. Membro do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC. Foi coordenador da Comissão de Partículas e Campos da Sociedade Brasileira de Física de 2012 a 2014. É Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. É pesquisador do CNPq com bolsa de produtividade 1C. Ficha Técnica

Dramaturgia, Concepção e Direção: Moacir Chaves

Elenco: Elisa Pinheiro, Karen Coelho, Luísa Pitta e Monica Biel

Iluminação: Paulo César Medeiros

Figurinos: Inês Salgado

Direção Musical: Tato Taborda

Design: Dínamo / Alexsandro Souza

Assistência de Direção: Francisco Ohana

Fotos: Bruna Thimotheo

Direção de Produção: Monica Biel

Realização: Cia Alfândega 88 / BB Produções Artísticas Ltda.

Links

Vídeo do espetáculo na íntegra: https://vimeo.com/191231429

Vídeo do espetáculo editado: https://vimeo.com/199063375?ut m_source=email&utm_medium= vimeo-cliptranscode- 201504&utm_campaign=29220

Facebook: https://www.facebook.com/imagi na.essepalco?fref=ts

O Globo Zona Sul 12/01/2017

iG / Lu Lacerda Teatro, por Claudia Chaves: ‘Imagina esse palco que se mexe’

04/11/2016

Por que as pessoas vão ao teatro? Para ouvir histórias, ver atores “globais”, se identificar com as emoções. E quando a peça não tem história com começo, meio e fim, nem atores de tevê e, aparentemente, não nos faz chorar e nem rir? E quando acaba, você bate palminhas e diz, “poxa, eu vi um dos melhores espetáculos do ano!” “Imagina esse palco que se mexe” faz isso, e muito mais, com a plateia.

Uma ideia experimental do diretor Moacir Chaves a partir das memórias do astrofísico João Ramos Torres de Mello Neto, professor titular da UFRJ, que desenvolve o projeto Vamos falar da Física. São quatro atrizes, Elisa Pinheiro, Karen Coelho, Luísa Pitta e Monica Biel, que representam/conversam/reencenam/intermediam histórias de infância, recortes do cotidiano, princípios da ciência.

“A peça é em caráter experimental, como na realidade qualquer teatro é experimental e essa é uma relação que a gente tem que entender em teatro, principalmente. Para fazer experiência, tem que aprender. Porque é esse o percurso. E os cientistas estão correndo atrás do sentido da vida, então vamos fazer teatro sobre isso. Uma experiência de teatro”, diz Moacyr Chaves.

Para o roteirista Chico Vereza, a essência do teatro é o ator. Em “Imagina esse palco que se mexe”, as quatro atrizes são magistrais em recitar fórmulas de Física, em transformar em piadas situações difíceis. E o roteiro, ao desenvolver as metáforas entre buraco negro, experimento, personagens da Física com os sentimentos da vida, nos emociona por apresentar que os princípios, mesmo os mais incompreensíveis, são capazes de mostrar que a Aventura de Viver é um percurso com leis. E por mais difíceis que sejam, e complicadas, nos fazem rir e chorar. Afinal, a vida, como o palco, se mexe.

Foto: Bruna Thimótheo

Serviço: Sesc Copacabana Terças e Quartas às 20h

TEATROInício domingo, 4 de dezembro de 2016 "IMAGINA ESSE PALCO QUE SE MEXE"

Elenco de "Imagina esse palco que se mexe", direção Moacir Chaves. (Fotos Divulgação).

IDA VICENZIA (da Associação Internacional de Críticos de Teatro - AICT) (Especial)

IMAGINA ESSE PALCO QUE SE MEXE

Ora, Ora! Agora estamos às voltas com a ciência! A que espetáculos nos leva a imaginação do diretor Moacir Chaves. O último deles, "2.500 por hora", se propunha a contar a historia do teatro em 60 minutos. Uma verdadeira maratona teatral. Agora, estamos às voltas com a historia da humanidade desde seus primórdios, quando "saímos" da água e viramos seres rastejantes... Aliás, idéias impactantes. A primeira delas foi pensada por dois franceses, a segunda pelo nosso Moacir Chaves em parceria com o físico João Ramos Torres de Mello Neto... e as quatro atrizes que compõe a cena: Elisa Pinheiro, Karen Coelho, Luisa Pitta e Monica Biel. O embrião da ideia começou em um jantar de aniversario do diretor...

Pano de fundo negro, revestido por estrelinhas cintilantes, platéia de 35 espectadores, quatro atrizes se revezando (todas elas excelentes), e eis que entramos em ligação direta com o cosmos! Trata-se de um espetáculo inesperado, e a curiosidade humana, unida ao inevitável da sua evolução, leva- nos a uma aventura sui generis - nunca antes registrada no palco - com (esse aspecto de) constatação da vida, e, ao mesmo tempo, vivência da mesma. Tal acontecimento torna-se possível graças à narrativa do astrofísico Mello Neto... relatando-nos, com seu texto, a sua própria experiência como cientista e pesquisador, teatralizada por Moacir Chaves.

Impossível reproduzir as nuances dessa aventura. Talvez, as que mais nos ficam na memória sejam as sutilezas dos encontros celestes, as descobertas dos buracos negros... e as conseqüências desses "encontros" para os habitantes do planeta Terra! Todo o relatado é feito com muito espanto e poesia.

Um aspecto que ficou marcado em nossa surpresa foi a cegueira do personagem de Monica Biel, colocada ali como se fosse explodir, de um momento para outro, em revelação!

UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL!!!!!!

Na ficha técnica temos a iluminação de Paulo Cesar Medeiros; texto coletivo, extraído da narrativa de Mello Neto; "experimentação teatral" dirigida por Moacir Chaves, com assistência de direção de Francisco Ohanna. Figurinos do cotidiano, alguns de rara beleza (Inês Salgado). Direção Musical Tato Taborda.

O Globo Segundo Caderno 17/01/2017

O Globo Segundo Caderno 21/02/2017

Veja Rio 05/04/2017

O Globo Segundo Caderno 05/04/2017

O Globo Zona Sul 06/04/2017

O Globo Segundo Caderno 11/04/2017

Material gráfico