Diretor Joaquim Ferreira Leite 3DEZ’18 Audiência1€ Iva Incluído - Ano II - Edição 51 - Publicação Semanal 20 anos de autonomia 19 de novembro de 1998

emociona a Trofa // Páginas 22 a 25

Fernando Barbosa José Ferreira Pinto Presidente da Distrital do do CDS/PP Em prol das pessoas "GANHAR!" que mais É o objetivo do gaiense necessitam que assumiu criou o Pony a liderança centrista Club do Porto

// Páginas 5 a 7 Exclusivo // Páginas 8 a 10

Santo Natal e um Feliz 2019 2 audiência gp 3 de dezembro de 2018 Atualidade

Estatuto Salvador Editorial Santos

O AUDIÊNCIA GP GRANDE PORTO é um jornal generalista e Com o Natal no horizonte, regional preocupado com toda a atividade desenvolvida, nos o policiário não pára concelhos do Grande Porto e, pelos cidadãos que nascidos nesta área territorial, se encontrem espalhados pelo mundo. Com a proximidade de mais um Natal no horizonte, as nossas atenções centram-se já na preparação das festividades, na compra de presentes para os amigos e familiares, na montagem do presépio e da árvore de natal, na organização da noite da consoada, onde reunimos os membros do núcleo central da nossa família para um momento de convívio e de partilha de emoções único. Prometendo defender, intransigentemente, o seu carater inde- Mas no meio de toda esta azáfama, haverá ainda tempo para consultar a classificação atual do torneio “Solução à Vista!” e conferir pendente está aberto á colaboração de todos os cidadãos. Para a solução da prova nº. 4, que hoje se publica, da autoria do confrade Verbatim, pseudónimo do nosso amigo Pedro Paula Faria, aqui podem endereçar todos os contributos que permitam uma grande senhor do mundo policiário, excelente produtor e exímio decifrador, recentemente falecido. ampla divulgação das localidades e permitam uma intrínseca TORNEIO “SOLUÇÃO À VISTA!” troca de conhecimentos que contribua para o desenvolvimento Solução da Prova nº. 4 cultural e social de todos os concelhos. “Contas Desajustadas”, de Verbatim O Inspetor estagiário preparou o seguinte texto para apresentar aos três amigos que haviam feito a viagem até Nova Iorque: “Meus caros senhores, agradecendo a vossa presença, vou tentar mostrar-vos que, por não terem dado ou requerido explicações O AUDIÊNCIA GRANDE PORTO compromete-se a assegurar o entre vós e em devido tempo, acabaram por se enredar em mal-entendidos na sequência de um engano inicial. respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional 1 – Assim, em primeiro lugar, deverá notar-se que dos 2000 euros entregues por Afonso Sena, pertencem 1600 a João Liberto, e dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores. não apenas 1200, e a Carlos Guimarota pertencem somente 400 euros e não tanto como 800. Com efeito, cada um de vós gastou 2000 euros do total de 6000 euros. Como, para este total, João Liberto contribuiu com 3600 euros, ele terá de receber o que pôs a mais para além dos 2000 euros da sua despesa. Terá portanto de receber 3600 – 2000 = 1600 euros. Por seu lado, Carlos Guimarota, que contribuiu para o bolo com 2400 euros, terá a receber 2400 – 2000 = 400 euros. A sugestiva proporção de 3 para 2 entre as contribuições do João e do Carlos, ao ser aplicada nestas contas para as quais não tinha de entrar, conduziu a um engano. Portanto, João Liberto reclamou a quantia de 1600 euros com toda a razão. AudiênciA 2 – João Liberto, contudo, não explicou por que motivos estavam errados os quantitativos apurados por Afonso Sena. Teve opor- tunidade para o fazer e não o fez, gerando desse modo a revolta de Carlos e o distanciamento de Afonso, ambos aparentemente convencidos da inteira bondade das contas efetuadas anteriormente. Quer dizer, João Liberto, embora certo quanto á correção Agora o seu AUDIÊNCIA chega a todo o Mundo! a fazer, não a soube apresentar e provocou, sem qualquer necessidade, a irritação dos seus dois amigos. 3 – Carlos Guimarota, por seu lado, não foi capaz de pedir uma explicação sobre os cálculos feitos por João Liberto. Preferiu dar Recorte, preencha o cupão e envie para a morada abaixo indicada a entender, a partir de certa altura, que João Liberto estaria a querer acusá-lo de ser capaz de ficar com dinheiro de outrem. Terá sido por isso que se encostou ao João para o intimidar e até apelidar de eventual gatuno. 4 – Afonso Sena também não ajudou a esclarecer a situação criada. Não estando em causa a totalidade do dinheiro que devia DADOS PESSOAIS aos amigos nem a rapidez com que liquidou a sua dívida, bem podia ter-se esforçado para tentar compreender a pretensão de Nome ______João Liberto quanto à divisão do dinheiro. Deixou que os ânimos azedassem entre João e Carlos, quando estava em posição privilegiada para moderar a questão surgida. Morada ______5 – Como se depreende do atrás exposto, que se fundamenta nas vossas declarações, nenhum de vós esteve inteiramente bem ______neste caso, tendo cada um contribuído, a seu modo, para a desastrada confusão gerada. Por isso, o melhor será talvez cada um esquecer alguma razão de protesto para, sobretudo, reconhecer os mal-entendidos que terá ajudado a criar, retirar qualquer Localidade ______Código Postal ______queixa, aceitar a regularização das contas e cumprimentar os outros dois. Que vos parece?” Como o Inspetor estagiário, segundo sabemos, se saiu muito bem da sua incumbência conciliatória, podemos concluir que os Telemóvel ______Nº Contribuinte ______três reconheceram não terem estado bem, se cumprimentaram entre si e que a queixa foi retirada. Quanto às feridas abertas, Email ______talvez nem todas tivessem ficado completamente saradas. Nota: A ilusão da sugestiva repartição que conduziu ao engano nas contas foi colhida no interessante livro de recreação ma- INDIQUE ABAIXO O TIPO DE ASSINATURA QUE PRETENDE temática “O Homem que Sabia Contar” de Malba Tahan (pseudónimo de Júlio César de Mello e Souza), Editorial Presença, 2001. - 12 meses - 50,00 € ESTRANGEIRO - 12 meses - 100,00 € Pontuação e Classificação (após a 4ª. Prova) Edição Digital - 12 meses - 10,00 € Detetive Jeremias (Santarém), Daniel Falcão () e Bernie Leceiro (Leça da Palmeira) voltaram a dividir entre si os “pontos As edições em papel beneficiam da oferta da edição digital. especiais” destinados às melhores soluções, ocupando os lugares do pódio. No seu encalce, destacam-se os gaienses Inspetor Pago por TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA o valor acima indicado Mucaba e Madame Eclética. IBAN: PT50 0059 0014 2208 0000 0036 8 1º. Detetive Jeremias (35+12): 47 pontos; 2º. Daniel Falcão (33+13): 46 pontos Pago por CHEQUE o valor acima indicado à ordem de: 3º. Bernie Leceiro (32+11): 43 pontos; AGP COMUNICAÇÃO, LDA 4ºs. Inspetor Mucaba (33+9) e Madame Eclética (32+10): 42 pontos; 6ºs. Ma(r)ta Hari (30+10) e Zé de Mafamude (30+10): 40 pontos; AGP COMUNICAÇÃO, LDA Rua do Mourato, 70 - A 8ºs. Ariam Semog (28+10), Carlota Joaquina (28+10), Gomes (28+10), Inspetor Madeira (28+10), Necas (28+10), Rigor Mortis 9600-224 Ribeira Seca RG - São Miguel - Açores (28+10) e Talismã (28+10): 38 pontos; 15ºs. Bigode (27+10), Chico de Laborim (27+10), Detetive Bruno (27+10) e Inspetor Guimarães (27+10): 37 pontos; 19ºs. Arc. Anjo (28+8), Beira Rio (27+9), Broa de Avintes (27+9), Charadista (26+10), Chico da Afurada (26+10), Haka Crimes (26+10), Holmes (27+9), Martelo (28+8), Pena Cova (27+9) e Solidário (27+9): 36 pontos; FICHA TÉCNICA 29ºs. Abrótea (28+7) e Santinho da Ladeira (26+9): 35 pontos; 30º. Mascarilha (25+9): 34 pontos; PROPRIEDADE: AGP Comunicação, Ldª - NIF: 514622016 | Empresa Jornalística nº 223978 - ADMINISTRADOR E 32ºs. Bota Abaixo (23+10) e Vitinho (26+7): 33 pontos. DIRETOR: Joaquim Ferreira Leite - SEDE: Rua de Santos Pousada, 375, Oliveira do Douro, 4430-289 | REDAÇÃO: Rua do Mourato, 70 - A - 9600-224 Ribeira Seca RG - São Miguel - Açores- TIRAGEM: 20.000 exempla- TORNEIO “MÃOS À ESCRITA!” res - EDITORA: Joana Vasconcelos - REDAÇÃO: Tânia Durães, Linda Luz GRAFISMO E PRODUÇÃO: Pedro Cunha ([email protected]) - FOTOGRAFIA: Rui Braga, Paulo Lobo e António Moreira Domingues - COLABORA- As avaliações feitas pelos 33 solucionistas e pelo orientador da secção ao enigma “Contas Desajustadas”, concorrente aos DORES PERMANENTES: Álvaro Bastos, Alberto Paiva, Roberto Merino, Manuel Cruz, António Massa Constâncio, prémios em disputa no torneio de produção policiária “Mãos à Escrita!”, resultaram na seguinte pontuação média final: 7,40 Manuel Vilas Boas, Salvador Santos, Cláudio Anaia, Ana Santos, Rita Castro Gonçalves, José da Paiva Netto, Mafalda pontos. Com esta avaliação, o enigma do confrade Verbatim assume a liderança da classificação, que tem a seguinte ordenação: Gonçalves Moutinho e Júlio Martins - DEPARTAMENTO COMERCIAL & ASSINATURAS: Nuno Almeida Nunes | 1º. “Contas Desajustadas”, de Verbatim: 7,40 pontos; Telef. 913859387 | E-mail: [email protected] - TELEFONE REDAÇÃO: 937962972 - SITE: www.audiencia.pt - EMAIL: [email protected] - Nº DE REGISTO: 126911 - Nº DE DEPOSITO LEGAL: 418245/16 - DETENTORES DO 2º. “As 3 Poltronas”, de Rigor Mortis: 7,10 pontos; CAPITAL SOCIAL: Madalena Filipa dos Santos Pereira Leite (50%) e Pedro Filipe dos Santos Pereira Leite (50%) 3º. “Camarada Tempicos”, de A. Raposo: 6,90 pontos; IMPRESSÃO: Coraze - Oliveira de Azeméis - Telef.: 256040526 - E-mail: [email protected] 4º. “O Enforcamento do Vigilante”, de Daniel Gomes: 6,80. 3 de dezembro de 2018 | Pub | audiência gp grande porto 3 4 audiência gp grande porto | Atualidade | 3 de dezembro de 2018

Mário Coutinho

Portugal Carimbos comemorati- vos referentes á emissão PATRIMÓNIO UNESCO: BARRO DE BISALHÃES, CHOCALHOS E FIGURA- DO DE ESTREMOZ apostos a partir de 2018-08-31 nas Lojas dos CTT de Lisboa, Porto, Funchal, Ponta Delgada, Estremoz, Vila Real e Viana do Castelo.

Carimbo comemorativo referente á emissão COMIC CON PORTUGAL – O UNIVERSO DA CULTURA POP PASSEIO MARÍTIMO DE AL- GÉS – 6 A 9 DE SETEMBRO aposto a partir de 2018-09-06 nas Lojas dos CTT de Algés. NEGÓCIOS & EMPRESAS Carimbo comemorativo referente á emissão 9º ANIVERSÁRIO DO CLUBE NACIONAL DE MAXIMAFILIA MOSTRA FILATÉLICA Continente abre nova aposto a partir de 2018-09-08 nas Lojas dos CTT de Lisboa. loja nos Carvalhos Carimbo comemorativo referente á emissão 50 ANOS DA ESCOLA JÚLOIO BRANDÃO – 1968- 2018 aposto a partir de 2018-09-09 nas TEXTO: JOANA VASCONCELOS Lojas dos CTT de Vila Nova de Famalicão. Foi recentemente inaugurado o no- Carimbos comemo- vo Continente Bom Dia dos Carva- rativos referentes á lhos, em Pedroso. Trata-se de uma emissão 90 YEARS OF loja de proximidade, com cerca de MICKEY – AUTOADESIVOS apostos a partir de 2018-09- 1160m2, que pretende responder às necessidades da população daque- 14 nas Lojas dos CTT de Lisboa, Porto, Funchal e Ponta le local. Além disso, o novo espaço Delgada. criou 47 postos de trabalho, 16 dos quais são primeiro emprego. Carimbos comemo- A nova loja dispõe de uma gama rativos referentes á composta por milhares de refe- emissão NAVEGAÇÃO rências que incluem os produtos Á VELA apostos a partir da marca própria do Continente, de 2018-09-20 nas Lojas dos CTT de Lisboa, Porto, Fun- destacando-se ainda os frescos, chal e Ponta Delgada. nomeadamente as frutas e legu- mes, a padaria, talho e peixaria que economia local, desde logo com a mo adicional de energia para pro- contemplam produtos da região. criação de 47 postos de trabalho e dução de frio e, por outro, as trocas Macau Nestas áreas, que se assemelham esperamos conquistar a confiança de calor com o exterior, reduzin- Selo dedicado ao tema “60º ANI- a um mercado tradicional, os con- da população local, fazendo-lhe do o consumo energético da loja. VERSÁRIO DO JORNAL OU sumidores podem encontrar infor- chegar os melhores produtos aos Também terá lâmpadas de baixo MUN”. mação sobre a origem dos produtos melhores preços”, afirmou Artur consumo, 100% LED e ainda equi- e outras características relevantes Gomes, diretor da loja Continente pamentos de controlo e redução de dos frescos. Bom Dia dos Carvalhos. Esta nova potenciais consumos excessivos de “Esta abertura reflete a confiança do loja apresenta-se também como água, assim como dispõe de equi- Continente no potencial de cresci- uma referência na vertente am- pamento onde é possível depositar mento dos Carvalhos. Acreditamos biental, dotada de equipamentos óleos alimentares usados, pilhas que esta loja vem contribuir para a que evitam, por um lado, o consu- usadas e rolhas de cortiça. 3 de dezembro de 2018 audiência gp grande porto 5 Política

ENTREVISTA AO PRESIDENTE DA DISTRITAL DO PORTO DO CDS-PP Fernando Barbosa quer “dar tudo para fazer crescer o partido”

Fernando Barbosa venceu as eleições do CDS-PP para a Distrital do Porto, que decorreram a 16 de junho, em oposição a Cecília Meireles, candidata apoiada por Assunção Cristas. O presidente da Distrital do Porto do CDS-PP falou, em conversa com o AUDIÊNCIA, sobre os seus projetos e ambições para esta comissão do partido.

Entrevista por TÂNIA DURÃES Fotografias de ANTÓNIO DOMINGUES

O que o levou a entrar em diver- gência com a vontade da Nacio- BI nal do CDS-PP, considerando que Cecília Meireles foi o nome Fernando Barbosa indicado para encabeçar a lista da tem 56 anos é na- coligação com o PSD em Gaia para tural de Crestuma, a Assembleia Municipal? reside em Olival e é Eu sempre disse na minha campa- licenciado em Rela- nha e toda a gente sabe disso, que ções Internacionais. eu não tenho nada contra a Cecília O presidente da Meireles e que a acho uma boa par- Distrital do Porto do lamentar. Eu, na altura, não queria CDS-PP ingressou ser candidato. A ideia surgiu de um no mundo da política grupo composto por seis presiden- aos 14 anos de idade, tes concelhios, nomeadamente de mais especificamen- Amarante, da Trofa, de , te na Juventude Cen- de Gondomar, de Gaia, de Vila do trista, por influência Conde, que no momento da mu- do seu tio António dança de presidente abandonou o Barbosa. Fernando grupo, e de uma parte do Porto. Eu Barbosa foi empre- comprometi-me com este grupo e sário e presidente da disse aos presidentes concelhios que Junta de de estava disponível para colaborar pa- Olival, mas no final ra a mudança, independentemente do primeiro mandato do candidato que fosse selecionado, passou a dedicar-se na medida em que ajudava e apoia- exclusivamente à va qualquer candidato que fosse política. proposto. Entretanto, numa das reuniões que nós fizemos próxima da altura das eleições para a Distri- tal, decidimos que íamos avançar algumas reuniões com a presiden- dois ou três dias afirmaram que não com uma candidatura e eu afirmei te do partido e ela fez aquilo que eu aceitavam a fusão e que íamos con- que não estava disponível e que tí- faria se estivesse no lugar dela, na tinuar com a candidatura e foi aí que nhamos de arranjar um candidato medida em que me pediu para ter- começamos a fazer o ato eleitoral. Eu entre nós. Acontece que, na semana mos em atenção o que íamos fazer ganhei as eleições e sou, atualmen- seguinte, nós voltamos a reunir-nos e disse-nos para não entrarmos em te, presidente da Distrital do Porto e o meu espanto quando perguntei esquemas de política baixa, para do CDS-PP. quem é que achavam que devia ser sermos cordiais e fazermos as coi- o candidato foi terem-me dito que sas corretamente. No entanto, a Na sua opinião, o que terá condu- já tinham decidido e que eu era o primeira reunião foi realizada com zido à sua vitória? selecionado e assim foi, mas eu fui o intuito de tentar perceber se não Toda a gente sabe que a Cecília Mei- o candidato com a condição de que existiam condições para fundirmos reles teve o apoio da máquina do tínhamos de nos manter unidos até as listas e eu disse que não existiam partido e eu fui colocado completa- ao fim. Então, nós fizemos um pac- condições para isso, porque tinha mente à margem da máquina, isto to em como eu, Fernando Barbosa, feito um acordo com seis pessoas e é, a máquina do partido queria que não tomo posição nenhuma de de- disse que isso só poderia acontecer a Cecília ganhasse e então a Cecília sistir ou não sem falarmos entre nós, se nos juntássemos, uma vez que eu teve tudo nas mãos dela e teve um sendo que qualquer decisão tinha de única pessoa que tinham como can- uma vez que podia ter repercussões tinha dado a minha palavra, e disse presidente de uma mesa, que estava passar, pelo menos nesta fase inicial, didata forte à Distrital era a Cecília, políticas para o futuro dela, mas eu que se as outras seis pessoas se sen- a gerir o ato eleitoral, completamen- pelo grupo dos presidentes conce- porque, na minha opinião, ela era a posso afirmar-lhe que a Cecília esta- tassem naquela mesa e dissessem te ao lado dela, que fez coisas que não lhios e assim foi. Eu posso sublinhar única pessoa que tinha condições va plenamente confiante de que ia para fundirmos as listas que aceita- se admite em política, como por que para meu espanto, os presiden- para avançar com uma candidatura. ganhar e eu estava confiante de que va, não ficava chateado e fazia-se a exemplo, não me dar os cadernos tes concelhios foram firmes como Entretanto eu tive uma conversa ela ia perder e foi o que aconteceu. fusão das listas. Essa reunião tam- eleitorais e de mos facultar antes uma rocha e levaram a palavra deles prévia com a Cecília, antes de ela se Todavia, a Cecília continuou a avan- bém existiu com as seis pessoas, e três dias das eleições, o que me im- até ao fim. Isto sucedeu-se antes de candidatar, na qual eu lhe disse para çar com a candidatura dela porque essas seis pessoas foram à reunião, possibilitava de saber os militantes eu saber que a Cecília se ia candidatar não o fazer porque ia perder e depois estavam convencidos de que eu ia falaram o que tinham a falar e disse- do distrito todo. A minha sorte é que à Distrital e na época eu já dizia que a seria mau para ela gerir essa derrota, desistir. Posteriormente, eu tive ram que iam pensar, mas passados como eu já estou há muitos anos na 6 audiência gp grande porto | Política | 3 de dezembro de 2018

voz ativa dentro do poder, caso con- peito e ética, depois é o povo quem trário não vale a pena haver uma co- decide qual é o partido que vai ter ligação, porque para as coisas funcio- mais votos. Por isso, o objetivo aqui narem tem de haver lugares, o resto não é ultrapassarmos o PSD, mas é conversa. A premissa principal é, a termos o maior número possível de meu ver, o programa eleitoral e eu votos e crescermos o mais que con- acredito que as concelhias e que o seguirmos. Eu estou convencido de CDS-PP, a nível do distrito, tem de que as maiorias absolutas estão a dis- ter um programa, porque nós não solve-se e de que vamos começar a podemos fazer política sem dizer- ter votações e resultados mais equi- mos o que queremos para as nossas librados, sendo que se isso acontecer concelhias, pelo que o meu primei- tanto pode ganhar um como pode ro objetivo é que todas as concelhias ganhar outro. Eu acho que o António façam um programa eleitoral como Costa provocou, com esta brincadei- se fossemos sozinhos às próximas ra da “geringonça”, uma grande mu- autárquicas, porque, assim, se for- dança no aspeto político, mas, agora, mos sozinhos já temos o programa se isto vai pegar ou não eu não sei. pronto e se não formos sozinhos já Contudo, eu estou confiante de que temos um programa para negociar agora acabou, na minha opinião, o com o PSD até chegarmos a um acor- problema do voto útil à esquerda ou do, pois este é que é o princípio de à direita, porque com esta nova fór- uma coligação sadia. Eu sou apolo- mula legal que eles arranjaram de já gista de coligações bem-feitas, por- não ser quem ganha quem vai para que quando entro num projeto tem o Governo, mas quem tem mais de- de ser para fazer alguma coisa. Eu putados, as pessoas que são do CDS pretendo informatizar a Distrital, ou de outro partido já não precisam para que esta tenha um sistema em de votar ou no PS ou no PSD e podem rede que lhe, inclusivamente, per- votar no partido no qual entendem mita que o CDS esteja interligado à que devem votar, no qual acreditam Assembleia da República, porque a e no qual se identificam, porque não Distrital tem de “beber” informação são os votos que contam, mas sim o da Assembleia da República e nós somatório dos deputados, ou seja, com informação somos mais fortes as pessoas a partir deste esquema da Distrital já sei onde é que estão os e fazemos muito mais política. Nós “gerigonça” já não têm de se preocu- militantes, sei onde é que estão os tentamos sempre escolher os nos- par se tem de ganhar o PS ou o PSD, presidentes concelhios e alguns dos sos melhores e depois de o fazermos atenção que não quer dizer que o presidentes concelhios que estavam temos de os preparar e, neste segui- resultado seja o mesmo, mas o voto comigo já tinham os cadernos elei- mento, nós temos como objetivo útil acabou. Eu acredito que isto foi torais das suas concelhias, porque se acompanhar os eleitos, dar apoio aos uma reviravolta enorme e penso eu não tivesse estes seis comigo, que presidentes concelhios, partilhar a que ao ser uma reviravolta enorme foram a base da vitória, eu não tinha dita informação e fazer um progra- que os votos vão-se espalhar mais, hipótese. Posteriormente, passaram ma eleitoral. Eu posso dizer-lhe que o que vai fazer com que o PSD e o as eleições para a sede de Gaia, quan- se conseguir fazer isto já me sinto PS percam muito, porque já não vai do as eleições eram sempre em Oli- um homem feliz. Eu entendo que existir tanta concentração de votos, val e quando eu digo que eram em o primeiro grande passo está dado, como acontecia anteriormente e, Olival, não eram por eu ser de Olival, mas sem prepararmos a montante por isso, vai ser mais difícil para o PS mas sim porque a maioria dos mili- estes pormenores, que são grandes, e para o PSD atingirem uma maioria tantes do CDS-PP estão concentra- não vamos a lado nenhum. absoluta. Neste contexto, eu acho dos em Olival, Crestuma, Lever, que, daqui para a frente, os votos vão Sandim, Avintes e Pedroso, ou seja, Há, a nível nacional, uma tenta- estar muito mais dispersos. 90% dos militantes estão ali e Olival meu tempo e em segundo lugar, eu que vai fazer para contribuir para tiva muito forte do CDS-PP em fica no meio dessas seis e não sei se as pessoas se filiam a dois o crescimento do partido no dis- ultrapassar o PSD. As autárquicas O Fernando Barbosa foi um dos é o melhor sítio para as pessoas vo- partidos ou até a três, porque tanto trito do Porto e no país? em Lisboa parecem ter feito pen- elementos que esteve ao lado de tarem. Acontece que, ao colocarem eu não tenho os cadernos do PSD Ao contribuir para o distrito do Porto sar que tal é possível, ainda para Luís Filipe Menezes. Como vê os aqui a mesa, as pessoas daquelas fre- como o PSD não tem os cadernos já estou a contribuir para o país e ago- mais agora com o Aliança a fazer cinco anos de gestão de Eduardo guesias não tinham transporte para do CDS-PP e se sabiam de antemão ra é importante dar tudo para fazer estragos nos social-democratas. Vítor Rodrigues na Câmara Mu- poderem vir cá votar, caso contrário que existiam estes 20 militantes crescer o partido. Portanto, o que O que tem a dizer sobre este as- nicipal de Gaia? tinham votado mais pessoas. Eu, no não sei qual foi a razão de os terem eu pretendo com a Distrital é fazer sunto? Relativamente ao Eduardo Vítor limite, sugeri duas mesas, uma sede deixado votar. Eu venci por mais de aquilo que eu já dizia há muito tem- A ambição de qualquer partido é ga- Rodrigues eu posso dizer que se eu e outra em Olival, mas o que é mais 300 votos, mas vencia por muito po que tinha de ser feito. Como eu nhar as eleições, não é ultrapassar o fosse presidente de Câmara não grave é que o presidente da mesa mais, porque anteciparam um mês lhe disse anteriormente, eu tenho PSD, nem o PS. O CSD-PP, no meu funcionaria assim. Eu entendo que disse há dois anos que a sede não as eleições propositadamente para uma quota-parte de culpa do passa- entender, não como presidente da a Câmara Municipal de Gaia tem tinha condições para se realizar um os 170 militantes que eu tinha não do, tal como a Cecília. Eu, quando era Distrital do Porto, mas como Fer- funcionado normalmente, como ato eleitoral e que tinha de ser em poderem votar, a JP também tinha vice-presidente da Distrital, dava as nando Barbosa, tem de ir sempre qualquer Câmara tem de funcio- Olival e passados dois anos faz exa- 180 militantes e à última da hora não minhas opiniões, mas não era o pre- com o objetivo de ganhar. O CDS nar, só que eu trabalharia de forma tamente o contrário e notou-se que os deixaram votar, aliás não votaram sidente e não tomava as decisões. O não tem nada contra o PSD, porque diferente. A Câmara Municipal de foi tendencioso da parte dele. De- os FTDC, nem votou a JP. Eu posso CDS-PP precisa de organizar as con- o PSD é o nosso parceiro de coligação Gaia é um livro aberto isento a tu- pois de perderem, para justificarem afirmar que a minha vitória foi lim- celhias, precisa de núcleos em con- e é o nosso aliado natural, portanto, do e depois não tem receita. Eu não a derrota, disseram que eu ganhei pa e que eles é que fizeram batota, dições, precisa de informaticamen- não temos de nos preocupar, no fun- estou contra as isenções e já o disse porque fiz batota e quando eu digo pois tentaram boicotar tuto e depois te partilhar a informação e precisa do, com o PSD. Eu já referi anterior- muitas vezes, mas estou contra al- batota estou-me a referir aos 20 mi- vieram com aquele esquema para de estar presente nas Assembleias mente que quando faço sociedades gumas isenções e existem determi- litantes que eram, simultaneamen- tentar denegrir a minha imagem. Municipais e nas Assembleias de é para as cumprir e respeito-as, como nadas empresas que eu não isenta- te, militantes do PSD e do CDS-PP e, Freguesia. No que respeita as coli- tal, se o PSD é um aliado natural eu ria, por exemplo eu não isentaria as neste seguimento, abriram um pro- O Fernando Barbosa é um dos gações, eu acredito que o CDS só as não vou “dar facadas” nem no PSD, empresas que não criam postos de cesso muito engraçado acerca disso. mais antigos militantes do CDS- deve fazer se estas forem realmente nem noutro aliado qualquer, porque trabalho e se eu fosse presidente de Em primeiro lugar, eu posso afirmar -PP em Vila Nova de Gaia, onde já bem-feitas, porque o CDS também nós temos é de nos respeitar e se a Câmara seria mais criterioso na apli- que estes militantes nem eram do desempenhou diversos cargos. O tem de ter poder e tem de ter uma política for feita com lealdade, res- cação de isenções de taxas no mundo 3 de dezembro de 2018 | Política | audiência gp grande porto 7

empresarial, na medida em que exi- giria que as empresas me forneces- sem o número de funcionários que tinham desde há um ou dois anos até à atualidade, para eu verificar se, no final do ano o número global de funcionários tinha aumentado ou não. Eu posso dizer-lhe que se fosse presidente de Câmara não isentaria tantas empresas de taxas, mas ele está no direito de o fazer, porque é ele o presidente. Eu acho que os in- vestimentos na Câmara Municipal de Gaia pararam redondamente e penso que o maior erro foi um ho- mem que foi presidente de Junta ter cortado o dinheiro às Juntas de Freguesia da forma como cortou. O Luís Filipe Menezes podia ter mui- tos defeitos, mas dava dinheiro às Freguesias, fora os protocolos que criava, e o Eduardo Vítor Rodrigues passou aquilo para menos de meta- de, para ter os presidentes de Junta na mão dele e isso é negativo. Eu se fosse presidente de Câmara ficava para a história, porque é preciso ter coragem para distribuir poder. Um presidente de Junta passa atestados, gere cemitérios, entre muitas outras coisas, e faz aquilo que nenhuma Câmara faz que é uma política de proximidade. Eu fui presidente de Junta e não me importava de voltar que eu sou o candidato e que não a ser, porque um presidente de Jun- temos de procurar eu não vou dizer ta está mais próximo das pessoas, que não, porque tal como na vida, na é muitas vezes um conselheiro e é política também temos de esperar esse o grande papel do presidente de pelo momento certo. Eu não estou Junta. Eu não percebo porque é que aqui com a ambição de ser candidato eu tenho de vir a Gaia, perder meio à Câmara Municipal, pois eu gosto dia de trabalho e pagar parquímetro, da política para servir. Eu posso di- para levantar uma licença ou pagar zer-lhe que estou sempre disponí- uma taxa na Câmara Municipal, vel para servir o partido e quando ele quando podia fazê-lo, através de um precisar de mim, lá estarei seja para terminal, numa Junta de Freguesia, o que for. não entendo também porque é que eu não posso consultar um processo No que respeita a Área Metropo- de urbanismo na Junta de Freguesia. litana do Porto, na sua opinião, Eu acredito que existem muitos ser- o que vai mal e o que melhorou viços, que a Câmara Municipal tem, com a estratégia de Eduardo que podiam ser prestados numa Jun- Vítor Rodrigues, presidente do ta de Freguesia e que a autarquia não Conselho Metropolitano do precisava de criar lojas do cidadão Porto? quando podia transformar as Juntas O Eduardo Vítor Rodrigues é o pre- de Freguesia em mini lojas do cida- sidente do Conselho Metropolitano dão, porque é preciso gerir recursos do Porto (CMdP) e tenho orgulho e não gerir apenas para ganhar elei- por ele ser de Vila Nova de Gaia e ser ções. Eu acho que o Eduardo Vítor o presidente do CMdP, mas, no ge- Rodrigues não pode dizer que não mara é que se eu fosse presidente eu não tenho medo de ir a eleições, para reunirmos o mínimo de con- ral, não me sinto muito preparado tem dinheiro, quando tem dinhei- não a governava assim e teria uma porque eu já fui muitas vezes e já dições, porque se o partido estiver para responder a esta questão. No ro para umas coisas e podia optar por forma de governar completamente dei provas de que não tenho medo. organizado e tiver o mínimo de que respeita a descentralização, eu outras que podiam fazer mais falta, diferente e mais criteriosa. Aliás, eu espero que existam muitos condições, não vão faltar pessoas a posso dizer-lhe que sou regionalista, mas questão aqui é a opção política possíveis candidatos nas próximas disponibilizar-se, mas se o partido no entanto, sou contra a regionali- e se esta opção política perdurar é Neste seguimento, posso de- eleições e que muitas pessoas se não estiver organizado, ninguém zação, neste momento, porque eu porque o povo assim quer. A Câmara preender que o Fernando Bar- disponibilizem para o ser, tal como quer ser candidato, porque o can- quero uma regionalização feita de Municipal de Gaia não estava tecni- bosa é um possível candidato à aconteceu nas últimas eleições. Se didato quando chegar tem de saber baixo para cima e não de cima para camente falida, mas é verdade que Câmara Municipal de Gaia nas eu vou ser candidato ou não, só no que já existe mais ou menos um pro- baixo e quando eu refiro de cima pa- tinha uma dívida grande e um défice próximas eleições autárquicas? próprio momento é que saberei, grama, que ele depois pode moldar à ra baixo eu digo que não quero que se pequeno, todavia, quando o Luís Fi- Eu não digo isso. Se eu tiver de o porque eu não gosto de falar antes imagem dele, tem de saber que tem crie um mini governo no Norte. Eu lipe Menezes saiu da Câmara Muni- ser sou, mas se eu encontrar uma do tempo e, neste momento, vou soldados e tem de ter o mínimo de sei que o Eduardo Vítor Rodrigues cipal de Gaia, o dinheiro arrecadado pessoa melhor é essa pessoa que se estar focado nas eleições europeias requisitos para se candidatar. Uma tomou a decisão que tomou no que era o suficiente para se ir pagando a candidata. Eu não sou candidato e nas eleições legislativas, pelo que coisa é certa, o CDS-PP em Gaia se respeita a descentralização e eu, no dívida, portanto o Eduardo Vítor te- por vaidade, eu pondero sempre, só quando sairmos das legislativas tiver de ir sozinho terá candidato de lugar dele, fazia o mesmo, porque ve sempre dinheiro para assumir os peso sempre os prós e os contras e é que eu vou começar a pensar nas certeza e se tiver de ser eu, serei eu. não sou contra ele entender que seus compromissos, caso contrário até posso nem ser a pessoa indicada autárquicas. Contudo, nós temos de Eu vou tentar arranjar um candida- tem de haver um pacote financeiro a Câmara estava falida. A única coisa para o momento, contudo se eu for ter primeiro um exército e quando to, mas se não existirem candidatos e que têm de existir condições para que eu tenho a dizer sobre esta Câ- a pessoa indicada para o momento eu digo exército falo em soldados, serei eu e se o partido entender logo se assumir o que ele vai assumir. 8 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Entrevista

BI José Ferreira Pinto é fundador e presi- dente do Conselho de Administração da Procalçado. O em- presário edificou o Pony Club do Porto com o objetivo de au- xiliar todas as pessoas que, por diversos mo- tivos, necessitam de ser apoiadas na cons- trução de um proces- so evolutivo a nível físico, intelectual e emocional.

ENTREVISTA A JOSÉ FERREIRA PINTO Pony Club do Porto, uma instituição que potencia a inclusão social

O Pony Club do Porto foi fundado, em 2013, pelo empresário José Ferreira Pinto, com o intuito de auxiliar as pessoas com necessidades especiais, através da prática de atividades equestres. O presidente da direção conversou com o AUDIÊNCIA sobre a história e sobre os objetivos deste projeto que visa promover a saúde e o desenvolvimento das capacidades do indivíduo.

Entrevista por TÂNIA DURÃES nossos serviços, dos nossos espaços e do profissionalismo da nossa equipa. O que está na origem da fundação do Pony Club do Porto? Quais são os principais objetivos do A fundação do Pony Club do Porto Pony Club do Porto? partiu da minha vontade de contri- O nosso objetivo é proporcionar o aces- buir para o bem-estar da sociedade e so a práticas desportivas e terapêuticas foi por esta razão que nós, em 2013, de uma forma abrangente e inclusiva, fundamos esta associação que é, isto é, sem fronteiras de ordem social ou atualmente, uma Instituição Parti- económica, para, desta forma, poten- cular de Solidariedade Social (IPSS). ciarmos a inclusão social e o desenvol- Deste modo, esta associação surgiu vimento de crianças, jovens e adultos como um projeto de cariz solidário com necessidades especiais. que visa promover a saúde e o desen- volvimento das capacidades do indi- O Pony Club do Porto mudou de víduo por via do lazer, do desporto e instalações, a que se deve esta mu- das práticas terapêuticas. Eu posso dança? afirmar que o Pony Club do Porto é Nós tivemos de mudar de instalações uma referência no panorama eques- porque já não tínhamos espaço. Nós tre nacional graças à qualidade dos estávamos fisicamente limitados nas 3 de dezembro de 2018 | Entrevista | audiência gp grande porto 9

inicia a prática de equitação com póneis ou cavalos, nomeadamente na vertente de obstáculos e de ensino, realiza pro- vas, exibições, exames de sela e estágios, cria espaços de intervenção, de partilha e orientação de famílias, efetua ações de formação na área terapêutica e despor- tiva, organiza campos de férias de in- clusão nos períodos de férias escolares e coordena festas de aniversário, entre outros eventos. As atividades lúdicas e desportivas são abertas a todo o público que procure viver experiências diverti- das e educativas com póneis e cavalos.

A Procalçado é mecenas desta ins- tituição. Qual é a importância da contribuição desta empresa? A Procalçado, que já tem agregadas a si nossas antigas instalações que eram tro para as sessões de equitação tera- mais duas empresas, a Wock e a Lemon partilhadas com o Sport Club do Porto pêutica, vinte boxes para alojar póneis Jelly, é a empresa que ajuda o Pony Club e vimo-nos obrigados a procurar res- e cavalos, um centro veterinário com do Porto a sobreviver, porque não há postas, dentro da cidade do Porto, para box de isolamento e espaço de ferração, outra forma de subsistência. Eu posso não prejudicarmos os nossos utentes. um edifício multifunções que alberga dizer-lhe que, neste momento, estou Neste seguimento, nós investimos cer- gabinetes de terapias, uma sala senso- a pensar em tentar arranjar mais me- ca de 900 mil euros na construção das rial, camaratas e uma sala polivalente cenas que estejam interessados em novas instalações, que nasceram num para formação, eventos, conferências apoiar este projeto e que estou a montar terreno que foi cedido pela Santa Casa da e aniversários. uma pequena estrutura para que isso Misericórdia e que se encontra anexo ao aconteça ainda durante este ano ou no Hospital Conde Ferreira, em Paranhos. Esta instituição presta inúmeros próximo ano. O meu objetivo é criar serviços, pode falar-me sobre eles? as condições necessárias para oferecer Quais são as infraestruturas que O Pony Club do Porto realiza sessões ao país, nomeadamente ao distrito do compõem o Pony Club do Porto? individuais e de grupo de equitação Porto, uma solução para pessoas com O Pony Club do Porto é composto por terapêutica, hipoterapia e equitação necessidades especiais para terem uma dois campos exteriores para trabalho de adaptada, efetua terapias assistidas vida melhor. Eu fiz um investimento animais, aulas, provas e apresentações, complementares auxiliadas por ani- pessoal muito grande, criei as condi- dois picadeiros cobertos, um para uma mais e em gabinete, organiza e participa ções e agora estou num momento em vertente de equitação desportiva e ou- em eventos desportivos e terapêuticos, que quero dar um novo passo para uma 10 audiência gp grande porto | Entrevista | 3 de dezembro de 2018

nova era do Pony Club do Porto, em que o Pony Club do Porto terá os apoios da comunidade civil necessários para cumprir a sua missão, pois, no fundo, o seu intuito é ajudar e proporcionar uma vida melhor às pessoas que tanto precisam dela e, portanto, temos um projeto ambicioso, que está a dar agora os verdadeiros primeiros passos, é qua- se um renascer do Pony Club do Porto para uma vida totalmente nova.

Quais são as suas perspetivas para o futuro? A nossa ambição é chegar a mais pes- soas e criar, no fundo, as condições de apoio necessárias que nos permitam le- var este projeto mais longe. Em termos todas as pessoas que entrem no Pony a sociedade civil. O Pony Club do Porto de infraestruturas, nós temos umas in- Club do Porto, pelo que agora os objeti- quer oferecer às pessoas e aos mecenas fraestruturas espetaculares e os nossos vos passam por crescer e abranger um a capacidade de contribuírem para um funcionários estão entregues de corpo número de pessoas cada vez maior e pa- bem maior, que é o bem social em prol e alma para oferecer um dia melhor a ra isso vamos precisar da ajuda de toda das pessoas que mais necessitam. 3 de dezembro de 2018 | Atualidade | audiência gp grande porto 11

PEDROSO E SEIXEZELO

Roberto Merino Assinatura de Palco Protocolos com as

Teatro Radiofónico na Tuna de Santa Marinha. As primeiras experiencias de Teatro radiofónico aconteceram nos anos da década dos 20. Maremoto é a primeira peça dramática da história da rádio. Não foi anunciado no programa e apresentado de forma tão realista que o ouvinte pensou surpreender-se, brevemente nas Coletividades ondas, num drama sem saber que era uma ficção. Os ouvintes poderiam realmente tomar essa retransmissão da história de um naufrágio como se fosse um desastre que estava a acontecer nesse preciso momento. O A Junta de Freguesia de conjunto de sons era tão perfeito que muitas cartas chegaram à Rádio Paris para sinalizar que um trans- Pedroso e Seixezelo, des- missor havia emitido pedidos de ajuda no mesmo comprimento de onda da transmissão original. Não foi de 2014 que tem vindo a lido na forma de um relatório, como a experiencia de Orson Welles, que foi capaz de apresentar cerca de quinze anos depois "A Guerra dos Mundos", realizado através de relatos, conversas, às vezes ininteligíveis, prestar apoio financeiro a de gritos, ruídos e emoções. Em 1924, Pierre Cusy e Gabriel Germinet , cujo nome verdadeiro era Maurice coletividades e instituições Vinot, ganharam o concurso de literatura de rádio organizado pelo jornal "L'Impartial Français" e o texto locais. Apesar das dificul- de "Maremoto" foi publicado nas páginas deste mesmo jornal. "Senhoras e senhores, não se preocupem, dades financeiras sentidas os homens de quem ouviram falar ainda estão vivos" e a leitura desta verdadeira curiosidade que é esta no inicio deste ano, fruto primeira peça de rádio continua ainda a ser, hoje, um verdadeiro clássico. No dia 30 de Outubro de 1938. de constrangimentos fi- Orson Welles punha no ar a emissão que mais impacto teve na história da rádio. “A Guerra dos Mundos”, nanceiros causados entre teatro radiofónico, simulava que os marcianos invadiam a terra. E com tanto realismo que alguns ouvintes os anos de 2009 e 2013, terão sido tomados pelo pânico. Cerca de seis milhões de pessoas sintonizaram no programa e metade delas o executivo desta Junta fê-lo depois da introdução, em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria de Freguesia continuou a CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um fato real, meio milhão teve a certeza de que o privilegiar o apoio às co- perigo era iminente, entrando em pânico, sobrecarregando as linhas telefônicas, com aglomerações nas letividades. Assim sendo, ruas e congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS bater a emissora concorrente a NBC. Vinte anos mais foram assinados os pro- tarde, Matos Maia, locutor português reproduz, na Renascença, uma versão nacional. Em vez de Nova Jérsia, tocolos com as seguintes Estados Unidos, as coisas começam por acontecer em Carcavelos. Chamaram-lhe “A Invasão dos Marcianos". instituições: Associação The War of the Worlds romance de ficção científica de Herbert George Wells, escritor britânico e membro Humanitária dos Bombei- da Sociedade Fabiana, foi publicado em capítulos primeiramente em 1897 no Reino Unido pela Pearson's ros Voluntários dos Carva- Magazine e lançado como um romance no ano seguinte. A radio e Bertolt Brecht: A utilização de O Voo lhos, Fundação Claret – Lar de Escolas de Carvalhos e Transoceânico que relata a aventura transatlântica do capitão Lindbergh através da rádio, foi apresentada Juvenil, Associação Musical Agrupamento de Escolas em forma experimental no Festival de Música de 1929 de Baden-Baden. À esquerda do palco foi colocada a de Pedroso, Futebol Clube Júlio Dinis, totalizando um Orquestra de Radiodifusão com seus aparelhos e cantores, à direita, o radiouvinte, que, com uma partitura de Pedroso, Agrupamento apoio de cerca de 19.650€. na frente, executou a parte do voo, num sentido pedagógico. Cantou suas notas com o acompanhamento instrumental que lhe proporcionou o rádio. Leu a parte recitada sem identificar sua própria sensibilidade com o conteúdo sentimental do texto, fazendo uma pausa ao final de cada verso, à maneira, portanto, de um exercício épico. Na parede do fundo estava a teoria, que se demonstrava dessa forma. “Por que não utilizar o voo transoceânico como objeto de ensino e não modificar o rádio?” (B. Brecht). Seguindo a tradição outros grandes clássicos teatrais foram adaptados para o radio, “Simplesmente Maria” o folhetim radiofónico de maior sucesso de todos os tempos, escrito por Benjamin Cattan baseado num original peruano produzido em 1969. Começou a ser transmitido a 23 de Março de 1973 e rapidamente conquistou os ouvintes transfor- mando-se num verdadeiro fenómeno à hora de almoço. Ou O Direito de Nascer radionovela homônima do escritor cubano Félix Caignet, primeiro grande clássico da radio-dramaturgia latino-americana mais tarde adaptada a TV. No encerramento do festival de teatro José Guimarães que está a decorrer na Tuna de Santa Marinha, apresentará no próximo dia 7 de Dezembro um inédito do autor homenageado, numa leitura encenada pelos alunos das oficinas que acompanharam as atividades paralelas. Amor sem esperança, título original seria uma peça para a radio, que o seu filho José Luís Guimarães julga ter sido escrita nos anos 50. Um jovem médico debate-se entre a fidelidade que deve ao seu irmão e ao amor idealizado que sente pela sua cunhada, de pano de fundo o continente africano que aparece como uma solução possível; a evasão, a partida, a renúncia, a procura da felicidade. 12 audiência gp grande porto | Pub | 3 de dezembro de 2018 3 de dezembro de 2018 | Pub | audiência gp grande porto 13 14 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Opinião

Júlio Martins *

VILA NOVA DE GAIA 5 Canelas e a Serra

Na carta foral, concedida pelo Rei D. Manuel I, a No epicentro do concelho “Vila Nova de Gaya”, em 1815, Canelas está desig- esta freguesia hoje é nada com o nome de “Canêlhas”. quase uma cidade moderna Antes da constituição do concelho de Gaia, no ano tal a evolução de ultimamente de 1834, Canelas fazia parte do concelho da Feira. a Câmara lhe tem oferecido. Como pontos de interesse, encontra-se a Capela do Senhor do Calvário, na Serra de Canelas; a Igreja A pesca na Afurada Matriz, reconstruída em 1779; o famoso e artístico coreto de Canelas, de 1907 e sob o ponto de vista Afurada, situada na margem esquerda do rio Dou- ro, é uma freguesia antiquíssima, pois o seu nome histórico, esta freguesia, entre outros factos, foi já foi citado no Foral de Gaia, de D. Afonso III em palco de violentas lutas na época das invasões fran- 1255, mais tarde no Foral de D. Dinis, em 1288 e, cesas e nela há um local, no lugar da Rechousa, que finalmente, no Foral de D. Manuel I, em 1518. serviu de cemitério aos que tombaram nas lutas Nos referidos forais, este lugar é designado como e que está assinalado com uma capela miniatura. Furada, sendo pois este o seu primitivo nome e só Possui óptimos estabelecimentos de ensino, ex- mais tarde, talvez nos meados do século passado, celente vias de comunicação, colectividades re- é que se deu a prótese do “A” ficando a chamar-se creativas, muito frequentadas, para além a Casa da Afurada. Segundo a citação dos forais, Afurada era Cultura, resultante da grande evolução sócio-cul- uma espécie de areal onde os pescadores trabalha- tural que Gaia teve nestes últimos anos. vam, à varga, de cujo produto deviam pagar uma Geograficamente encontra-se situada entre as quinta parte do foro. freguesias de Gulpilhares, Vilar do Paraíso, Mafa- Os terrenos onde estão construídos os prédios de mude, Vilar de Andorinho, Pedroso, Perosinho e Afurada são arenosos o que vem provar a afirma- Serzedo. ção. Nos meados do século passado, vieram algu- No coreto metálico, o visitante não se deve esque- mas famílias de pescadores de Espinho, fixando-se cer de apreciar as artísticas pinturas, onde sobres- na Afurada onde começaram a construir as suas saem os retratos de músicos célebres, como Mo- habitações. zart, Schubert, Alfredo Keil e outros. Foi mandado Em 1892 houve uma grande catástrofe no mar, construir por um anónimo, desconhecendo-se na qual perderam a vida muitos chefes de famí- ainda as razões que o levaram à construção de tão lia da Afurada e foi então que Bento Carqueja, ao artística como dispendiosa obra: o Coreto Metálico tempo director de “O Comércio do Porto”, fez uma subscrição, com cujo produto construído o edifício de Canelas. da Creche, para os órfãos desses náufragos, sendo Aqui se encontra o centro do concelho e ainda re- também estabelecidos subsídios para as viúvas e centemente lá foi inaugurada uma ligação à EN dotes para as filhas. Nº 1, que prestou uma significativa homenagem A Casa dos Pescadores tem uma história que dava ao ex-Presidente da Câmara de Gaia, Heitor Carva- para fazer uma enciclopédia e que estava debaixo lheiras que foi durante muito tempo presidente da alçada da Capitania do Porto. Em 1951 foi então da Junta de Freguesia, transitando de para a presi- criada a freguesia de S. Pedro da Afurada. dência da Autarquia Gaiense, cedendo o lugar ao actual presidente, Luís Filipe Menezes. Esta via Tudo tem mudado na Afurada encontrava-se encravada há muitos anos, sendo dos tempos de hoje e de ontem só agora inaugurada como prova da grande evo- de quase nada nasceu a frota piscatória lução verificada nesta e noutras freguesias de Vila e o Município e Autarquia Local Nova de Gaia. tudo têm feito para a cidade lá ficar * 3 de dezembro de 2018 | Opinião | audiência gp grande porto 15

Manuel Villas Boas Nem tudo são rosas, senhores!

Neste nosso País que teve o engenho e arte para se libertar do fascismo que o oprimia, encetando de seguida um caminho para um tipo de democra- cia ainda em formação, temos sido surpreendidos, em frequência a tor- nar-se perturbadora, com aconteci- mentos trágicos que denunciam uma lacuna grave nos mecanismos de prevenção ou, ainda mais grave, uma tendência para não cumprimento dos deveres, normas e leis com base em justificações circunstanciais, a que se associa uma tolerância excessi- va em relação à falta de cumprimento de obrigações. São às centenas as instituições, insti- tutos e reguladores para um acompa- nhamento atempado e criterioso das estradas, pontes e outros artefactos nacionais, porém e na hora do assu- mir de responsabilidades, torna-se difícil senão impossível assumi-las, pois elas diluem-se e dispersam-se num emaranhado estatutário. Estamos todos infelizmente bem lembrados, por exemplo, do desa- bamento da ponte de Entre-os-Rios, dos incendios de Pedrógão Grande, concelhos vizinhos e Pinhal de Lei- ria e mais recentemente do ruir duma estrada em Borba, todas estas tragé- dias acompanhadas do ceifar de vidas já destacava o «enorme factor de risco cessárias por falta da respectiva verba. de 30 metros das estradas nacionais, É de referir ainda que para esta humanas apanhadas na voragem do da via» e que seria preciso realizar «in- No caso de Borba, a importância eco- as pedreiras nem por essa razão dei- situação verdadeiramente caó- laxismo. vestimentos extremamente avulta- nómica das pedreiras para a região xaram de ser licenciadas, mesmo sem tica, também contribuiu o pro- Há novos dados que sugerem poder dos na tentativa de consolidação dos terá também sido contabilizada na cumprirem a nova legislação, como é cesso de extinção das direções ter sido evitada a tragédia da estrada taludes», trabalhos estes no entanto hora de ponderar o eventual fecho da o caso de Borba. regionais da economia, DRE, de Borba, que desmoronou provo- «economicamente inviáveis face à estrada, mas nem os próprios empre- Em resumo: o Instituto da Mobilida- com a lei orgânica do Ministério cando a morte de 2 pessoas e o de- incerteza dos resultados», assim se sários do sector se entenderam, pois de e dos Transportes-IMT, entidade de Economia de Pires de Lima em saparecimento de mais 3, pois um recomendando o encerramento da um dos proprietários duma pedreira responsável pela fiscalização das Janeiro de 2014, criando grande memorando de 2014 do conheci- estrada pela Câmara Municipal, res- desactivada afirmou ter na sua pos- estradas nacionais, não fiscalizou a confusão e descontinuidade mento do governo de então já previa ponsável pela gestão da referida via, se um estudo do Instituto Superior estrada que ruiu em Borba, a entida- nos processos, alguns dos quais a possibilidade de colapso da estrada após a instituição Estradas de Portu- Técnico que atestava as condições de de reguladora não procedeu à fiscali- se perderam sem deixar rasto, municipal 255 e aconselhava o seu gal ter inaugurado uma variante e segurança da estrada, nomeadamen- zação uma vez que o troço em causa pois não se sabia onde estavam encerramento. desclassificado por essa razão a estra- te quanto à distância recomendada da Estrada Nacional 255 foi desclas- arquivados e os funcionários não O referido memorando foi assinado da nacional 255. entre a exploração e a via. sificado da rede rodoviária nacional, sabiam a quem reportar. Perante por representantes de quatro em- Aliás, o mesmo procedimento foi As pedreiras existentes nas imedia- sendo agora uma estrada municipal e estes lamentáveis exemplos, fica- presas que exploram pedreiras na efectuado noutras localidades para ções da estrada já funcionavam antes estando fora da sua alçada e a Câma- -nos a velha máxima de prevenir zona, depois de «reuniões informais muitas outras estradas, entregues às de ter surgido legislação específica ra Municipal agora responsável pela para evitar remediar como um de trabalho» com a Direcção Regio- Câmaras Municipais mas em muito para o sector e quando esta surgiu, gestão da estrada não geriu, segura- imperativo nacional que todos nal de Economia do Alentejo e com a mau estado, facto a impedir os mu- impondo que deveriam respeitar mente por não possuir capacidade aguardamos possa ser considera- Câmara de Borba e este documento nicípios de procederem às obras ne- uma margem de segurança de cerca económica para tal. do com a maior urgência.

Cortesia e Transparência num momento tão delicado

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DECO

Faz compras online? Saiba quais são os seus direitos! As compras feitas em lojas online são designadas “vendas à distân- cia”. Estes sites de lojas online devem conter informação clara e completa sobre, por exemplo, as características dos bens, o preço total ou a indicação que podem ser devidos encargos suplementares de transporte. A loja que está a vender é responsável pelo envio e entrega dos bens adquiridos online. Caso a sua encomenda não seja entregue, desa- pareça ou seja furtada antes de chegar a si, cabe ao vendedor assumir os encargos. Assim que receba os produtos é aconselhável confir- mar que estes se encontram em bom estado, para evitar problemas. Dessa forma, o vendedor não poderá argumentar que o artigo foi danificado quando já estava na sua posse. É importante também que saiba que nestas vendas à distância, tem o direito de anular a sua compra sem custos acrescidos ou necessi- dade de indicar o motivo (é aquilo a que legalmente chamamos de direito de livre resolução). Para o fazer, deve comunicar a sua desistência até 14 dias seguidos após a receção do produto, através do envio do formulário próprio para o efeito, ou de uma carta registada com aviso de receção. O consumidor é responsável por devolver o produto nas devidas condições no prazo de 14 dias após a comunicação da desistência, caso o vendedor não se voluntarie para fazer a sua recolha. Os encar- gos de devolução cabem igualmente ao consumidor, a menos que o vendedor aceite suportar esses custos ou que essa informação não conste nos termos do contrato. A devolução do valor pago no ato da compra tem de ocorrer no prazo de 14 dias. Caso o vendedor não a faça, é obrigado a devolver o dobro no espaço de 15 dias úteis. O vendedor pode propor o reembolso em voucher ou saldo para utilizar em compras futuras, mas o com- prador não é obrigado a aceitar se desejar a devolução em dinheiro. Se o preço do produto for coberto por um crédito concedido com ba- se num acordo celebrado com o vendedor, esse contrato de crédito fica também sem efeito. Existem, contudo, alguns bens e serviços adquiridos online que não estão cobertos pelo direito de resolução como é o caso dos transportes de passageiros ou das reservas de hotel.

DECO Norte – Rua da Torrinha, 228H, 5º, 4050-610 Porto [email protected]

CULTURA SOCIEDADE Jorge Martinez lança novo single Solidariedade e

O cantor Jorge Martinez lançou do amor num contundente linear confraternização recentemente mais uma música, sentimento de longevidade. “This Goodbye is not Forever”, Sendo uma canção de amor, abor- cujo videoclip foi gravado em da o amor cego, os juramentos e portuguesa em França Boston, Massachusetts, nos Esta- segredos relevados entre amantes dos Unidos. Este novo single pop, com uma paisagem cosmopolitana pleno de energia expressa de for- como é a de Boston e música e letra TEXTO: JOANA VASCONCELOS Recreação Portuguesa da Aglome- junto da Estado Português para que ma contagiante a profundidade de Joseph Cooley. JV ração de Rouen. participe na iniciativa de junho do A Academia do Bacalhau de Rouen Além do jantar, houve ainda um próximo ano. realizou, no passado dia 26 de ou- quis sobre a bandeira portuguesa “A vinda desses grandes navios mi- tubro, mais um jantar tipicamente que permitiu a todos os presentes litares portugueses daria um rele- português com o objetivo de reunir refrescar os seus conhecimentos vo especial à nossa festa nacional, a os seus associados. Ao todo, cerca sobre os símbolos ligados à história 10 de junho, que é também a festa de 40 pessoas encontraram-se em do país que os viu nascer e foi relem- das Comunidades Portuguesas”, Petit Quevilly, num local empres- brado o alerta para mobilizar todos explica a presidente da Academia, tado pela Associação da Cultura e os compadres para fazerem pressão Helena de Oliveira.

Estamos à vossa espera para "Ca- ntar às Estrelas", Jantar de Gala e Entrega de Troféus. Gala Audiência 1, 2 e 3 Estamos à vossa espera para "Cantar às Estrelas", Jantar de Gala e Entrega de Troféus. Ribeira Grande, São Miguel, Açores Fevereiro de 2019 Momentos únicos, embalados em paisagens de encanto, congratulando o jornalismo livre e independente! 3 de dezembro de 2018 | Atualidade | audiência gp grande porto 17

VILAR DE ANDORINHO Presidência Aberta

TEXTO: ANA SANTOS Hospital de Gaia; Centro de Saúde recentemente inaugurado, Rua No dia 21 de novembro pelas 21h00 Heróis do Ultramar; reabilitação realizou-se na EB Anes de Cernache de Vila’Este, mas muito ainda há em Vilar de Andorinho o 3º Ciclo da para fazer e este encontro direto Presidência Aberta « Inteligência com os Vilarenses teve como fina- Territorial ». O fundamento des- lidade tomar consciência das suas ta “ abordagem política “ é todo o preocupações e do que é realmente executivo municipal, liderado pe- necessário e prioritário fazer para lo Presidente da Câmara Eduardo melhorar e beneficiar a freguesia. Vítor Rodrigues, percorrer todo A vantagem deste esclarecimento território Gaiense para tomar co- permitiu formular questões e rece- nhecimento das reais preocupações ber de imediato respostas do que se de cada freguesia. pode fazer conscientemente defi- Os objetivos na Presidência Aberta nir prioridades e ficar com a certeza que desenvolveu e esclareceu fo- que todas as realidades e sugestões ram baseados em 10 tópicos como : não ficarão esquecidas. Educar; Cuidar; Promover; Inovar; O Presidente da Câmara de Vila Criar; Proteger; Relacionar ; Infor- Nova de Gaia Eduardo Vítor Ro- mar; Crescer; Integrar ; todos estes drigues marca a diferença no seu pontos têm algo em comum o inte- método de fazer política , porque resse e preocupação pelas pessoas, ela é direcionada sobretudo para as essa será sempre a sua prioridade, pessoas e tem a plena consciência demonstrando o Homem humilde, o que fez juntamente com toda a ses pontos foram referidos , porque Na freguesia de Vilar de Andorinho das dificuldades dos Gaienses mas, transparente, frontal. sua equipa em colaboração com o “ os trabalhos de casa “foram bem foi mencionado o que já foi feito in- sobretudo tem Gaia e a sua gente Demonstrou a todos os presentes Executivo da Freguesia todos es- prepados. vestimento para a linha do metro, no coração.

VILA NOVA DE GAIA POESIA Todas as freguesias Miséria escondida A pobreza bateu à porta de mansinho já dispõem de um Espaço do Cidadão Com ela entrou a miséria e a fome O desespero tomou conta do carinho E alegria, também isso consome. Existem já 15 Espaços exemplo, da carta de do Cidadão em ple- condução, solicitar no- O desemprego é uma dura realidade no funcionamento, va senha ou caderneta Que transformou o conceito de pobreza dispersos por todas as predial, apresentar Procurar trabalho passa a ser uma crueldade freguesias e Uniões de despesas junto da AD- Numa sociedade que só vive de grandeza. freguesia do concelho SE, solicitar o cartão de Gaia. europeu de seguro de Sem trabalho e sem pão na mesa para comer Com origem num pro- doença, entre muitos Perde a vergonha e procura uma Instituição tocolo celebrado entre outros serviços. Ao Que ajuda com comida e bens para sobreviver a Câmara Municipal todo, existem mais de Recebe carinho de quem o ajuda com o coração. de Gaia e a Agência 400 espaços destes em O novo dia é uma esperança renascida para a Modernização Portugal. No coração de um pobre desempregado Administrativa, estas estruturas zação deste projeto, ao disponibili- Além destes novos espaços, Vila Tenta esquecer a sua miséria escondida concentram vários serviços num zarem funcionários e espaços. Nova de Gaia tem ainda outra es- Num sorriso sabiamente disfarçado. único balcão, numa aposta na des- O Espaço do Cidadão é um ponto trutura mais central, localizada no centralização e na proximidade de atendimento que reúne servi- atendimento municipal, que em Procura trabalho de porta em porta com as necessidades dos cidadãos. ços de diferentes entidades num breve passará para a Praça, com a Sem saber ao certo o que vai encontrar Também o papel das Juntas de Fre- único balcão, dando a possibilida- agregação de todos os serviços mu- A teimosia é aquilo que mais lhe importa guesia foi fundamental na concreti- de dos cidadãos poderem tratar, por nicipais. JV Porque a estrelinha da sorte, um dia vai brilhar. AS 18 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Entrevista

ENTREVISTA AO PRESIDENTE DA DIREÇÃO DO GRUPO DRAMÁTICO DE VILAR DO PARAÍSO Miguel Torgo quer fazer renascer o teatro amador

Miguel Torgo tomou posse da direção do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso no passado dia 29 de setembro, com o objetivo de continuar o legado, de fazer renascer o teatro amador e de manter o Dramático a funcionar. O presidente da coletividade salientou, em entrevista ao AUDIÊNCIA, a importância do movimento associativo e os projetos que pretende incrementar.

Entrevista por TÂNIA DURÃES na as atividades que desejávamos realizar. Qual é a história do Grupo Dra- mático de Vilar do Paraíso e da O Grupo Dramático de Vilar do sua envolvência nesta institui- BI Paraíso tem quantos sócios nes- ção? te momento? Esta coletividade nasceu há 97 anos Miguel Torgo tem 23 anos, é Neste momento nós temos cerca de e foi fundada por um grupo de jo- natural de Vilar do Paraíso e 235 sócios. vens que, através de um ato de be- define-se como sendo “um neficência em prol de um amigo que jovem que gosta de cultura, Quais são as principais ativida- tinha perdido um braço, decidiram que gosta do associativis- des desta instituição? realizar um espetáculo de teatro, mo, que gosta de teatro e O teatro é a nossa principal ativida- com o intuito de angariarem fundos que declama poemas no 25 de, embora, neste momento, esteja para conseguirem colocar uma pró- estagnado, mas pretendemos reto- de Abril”. Em 2006, o presi- tese no braço do jovem. E foi assim má-lo no início do próximo ano, pe- dente da direção do Grupo que nasceu o Grupo Dramático e lo que, neste momento, a atividade Beneficente de Vilar do Paraíso, que Dramático de Vilar do Pa- que temos a decorrer com mais re- anos mais tarde passou a ser Grupo raíso começou a frequen- gularidade é proporcionada por um Dramático de Vilar do Paraíso. No tar teatro na coletividade grupo de música popular portugue- que respeita a minha história nesta e, com o passar do tempo, sa, para além das outras iniciativas coletividade, ela começou em 2006, fez parte de direções e de que vamos realizando. quando me convidaram para fazer comissões recreativas. parte das marchas. Posteriormente, Quais são os projetos e ambições comecei a inserir-me nas atividades que tem em mente para o Grupo da coletividade, entrei para o teatro Dramático de Vilar do Paraíso? e tornei-me sócio do Grupo Dramá- missão administrativa, que seria não entrava. Eu não quero com isto também é nosso objetivo chamar Nós temos alguns segredos que não tico de Vilar do Paraíso. para três meses, mas que esteve cá dizer que estava a ser mal feito, mas os jovens para a coletividade e, podem ser revelados, mas preten- durante 9 meses e durante este pe- a coletividade não desenvolvia e neste sentido, temos de realizar demos, como eu referi anterior- O Miguel Torgo é o novo presi- ríodo, o Grupo Dramático de Vilar nós pretendemos que ela realmen- atividades para os mais jovens e mente, reativar o teatro amador no dente da direção desta coletivi- do Paraíso esteve em funcionamen- te desenvolva e que não seja apenas para as pessoas mais velhas, daí nós início do próximo ano. Nós realiza- dade. O que mudou desde a sua to, não com todas as atividades que para os sócios, mas sim para todos tentarmos adaptar as atividades a mos, todos os anos, um Encontro de chegada? poderiam ser desenvolvidas, mas aqueles que nos queiram visitar. Eu estes públicos. Teatro Amador, com a duração de A direção anterior do Dramático esteve com as essenciais. Eu posso sou um dos elementos mais novos três meses, mais especificamente de Vilar do Paraíso terminou as dizer-lhe que estava difícil arran- da direção e nós pretendemos inse- Quais são os objetivos desta co- em setembro, outubro e novem- suas funções no passado dia 15 de jar três elementos que quisessem rir pelo menos um jovem em cada letividade? bro, mas este ano não foi possível dezembro de 2017 e, a partir dessa constituir os órgãos e, neste segui- órgão, para que os outros possam Os nossos objetivos passam por fazê-lo, porque tomamos posse no data, estivemos ao longo de várias mento, eu tomei a decisão, junta- ver que realmente é possível, para promover a cultura, promover o passado dia 29 de setembro e não assembleias a tentar que alguém mente com mais dois elementos, que fiquem entusiasmados e para associativismo e, neste momento, tínhamos tempo para contactar os apresentasse uma lista para seguir de me candidatar à direção. Eu, que se interessem pelo associati- alargar a coletividade não só aos só- grupos, nem tínhamos peça para com os destinos da coletividade. principalmente, antes de ser eleito vismo. Nós temos dois meses de cios, mas também à comunidade apresentar, porque a tradição é que Todavia, tal não aconteceu e entre- disse que se entrasse para a direção mandato e já organizamos diversas em geral, porque estamos a sentir a coletividade apresente o último tanto surgiram outras dificuldades do Grupo Dramático seria para fazer atividades tais como um Encontro várias dificuldades na aquisição de espetáculo e que este seja uma ao nível da gestão da antiga direção mudanças, porque se fosse para fa- de Música Popular Portuguesa e sócios e em termos o movimento estreia, pelo que, como não tínha- e fomos obrigados a criar uma co- zer aquilo que já estava a ser feito eu uma Noite de Halloween, porque que pretendíamos, o que condicio- mos peça decidimos não realizar

Um Santo Natal e Feliz 2019 3 de dezembro de 2018 | Entrevista | audiência gp grande porto 19

o encontro este ano, para que, no obstáculo. Todavia estes 97 anos re- foi com a prata da casa, no entanto próximo ano, em 2019, o possamos presentam mesmo isso, o trabalho e foi bem representado pela Tuna fazer com qualidade e com uma a dedicação em prol do associativis- Musical de Santa Marinha. peça da casa. Nós, neste momen- mo, em prol da cultura e do recreio, to, também estamos focados nos assim como o amor à casa e o amor No que concerne os apoios, acha nossos associados, porque temos à coletividade. Estes 97 anos foram que aquilo que a Junta de Fregue- uns sócios que pagam e outos que celebrados ao longo do mês de no- sia de Mafamude e Vilar do Paraí- não pagam e pretendemos chegar vembro e de uma forma diferente so e que a Câmara Municipal de até eles para perceber o que é que comparativamente aos anos ante- Gaia dão ao Grupo Dramático é eles desejam, isto é, se querem con- riores, se calhar não foi como nós o suficiente ou acredita que po- tinuar, se existe alguma dificuldade desejávamos, mas em dois meses diam ir mais longe? ou não em realizar os pagamentos, não nos foi possível fazer mais. Nós Ora bem, nós achamos sempre que porque se for esse o caso nós tam- começamos com música, mais es- não é o suficiente, mas nós tam- bém estamos cá para os ouvir e pa- pecificamente com os NUME, que bém temos de nos colocar no lado Quais são os sonhos e as perspe- rando as nossas instalações, no final ra tentar ajustar a melhor maneira. é um grupo que canta os grandes da Junta de Freguesia e da Câmara tivas para o futuro da coletivi- do mês, para nós que vivemos um Outra das nossas ambições é con- Poetas da Literatura Portuguesa, no Municipal. A Junta de Freguesia dade? bocadinho dos valores que os sócios tribuir para a evolução do Grupo de dia do aniversário tivemos o hastear de Mafamude e Vilar do Paraíso As nossas perspetivas passam por vão dando, através do pagamento Música Tradicional Portuguesa e das bandeiras e fizemos um ato sim- tem mais de 100 instituições e tem durar, pelo menos, mais 97 anos. de quotas, e dos apoios da Junta de criar, sobretudo, atividades para os bólico, que para nós foi muito im- de as apoiar a todas. Portanto, nós No que respeita o futuro, nós es- Freguesia e da Câmara, é muito di- jovens, para que estes queiram vir à portante, porque era o dia do nosso achamos que tanto a Junta como a peramos que o Dramático volte a nheiro. coletividade e a transformem num aniversário e não quisemos deixar Câmara têm estado à altura e têm estar onde estava, isto é, no topo, ponto de encontro. passar essa data em branco. Poste- feito de tudo para que o Dramático com atividades para todas as faixas Acredita que a Junta de Fregue- riormente, tivemos a nossa sessão esteja ativo. Por exemplo, falando etárias. O Dramático daqui a 3 anos sia de Mafamude e Vilar do Paraí- Esta instituição celebrou 97 solene, que contou com a presença na Junta de Freguesia, nós cele- faz 100 anos e se eu não estiver na so e que a Câmara Municipal de anos de existência, no passado da Câmara Municipal de Gaia, do bramos o protocolo das marchas e direção, estarei fora a colaborar com Gaia podiam contribuir, de algu- dia 5 de novembro, o que repre- executivo da União de Freguesias do encontro de teatro, que acabou aqueles que estiverem cá, porque ma forma, para a concretização senta e o que assinala este ani- de Mafamude e Vilar do Paraíso, da por não se realizar, mas o protocolo para trabalhar e para ajudar não é deste sonho? versário? Federação das Coletividades de Vila foi celebrado e foi dado um apoio. preciso estar na direção, pois se nós Eu acredito que sim, embora seja Este aniversário assinala, sobretu- Nova de Gaia e de coletividades lo- A Junta também está sempre pre- gostarmos mesmo da coletividade e difícil, porque o valor que estão a do, uma grande união e representa cais e no dia seguinte tivemos a Mis- sente quando nós precisamos, por do associativismo estamos presen- pedir é elevado. Todavia, eu acredi- o trabalho que muitas mulheres e sa, que foi realizada na Igreja Matriz exemplo, foi preciso um projetor tes, independentemente de ter ou to que seria mais fácil se todos aju- muitos homens realizam ao longo de Vilar do Paraíso e que foi seguida para o concerto dos NUME e a Junta não um cargo de responsabilidade. dássemos e se o valor fosse reparti- de 97 anos, com vista a dar continui- da Romagem ao Cemitério, para ho- emprestou o projetor, foi precisa a No que concerne os sonhos, nós do por todos, contudo, para isso, a dade ao Grupo Dramático de Vilar menagear os sócios falecidos, por- limpeza do nosso espaço exterior e a ambicionamos que esta sede um coletividade tem que mostrar que do Paraíso. Eu posso dizer-lhe que que é por causa deles que nós aqui Junta esteve presente e fez a limpe- dia seja nossa, porque nós pagamos o investimento vale a pena e tem de as dificuldades são muitas, mas nós estamos. No dia 24 tivemos teatro, za, por isso não é só o dinheiro que uma renda, à senhoria, no valor de ter mais trabalho, tem de ter mais tentamos sempre combatê-las, para que é aquilo que realmente a casa conta, mas também estas pequenas 500 euros por mês, que apesar de atividades e é isso o que pretende- não permitirmos que elas sejam um sabe fazer, mas infelizmente não coisas que fazem toda a diferença. não ser um valor avultado conside- mos fazer.

Vencedor do Troféu AUDIÊNCIA GASTRONOMIA & LAZER 2017 Um Santo Natal e Feliz 2019 20 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Trofa

CULTURA Conto “Quem vem lá?” de Rui Almeida Paiva foi o vencedor do Concurso Lusófono da Trofa

da Trofa e recebeu o Prémio Matilde ção do Concurso Lusófono atribuiu Rosa Araújo, no valor de 2000 eu- ainda quatro Menções Honrosas, ros. Segundo a Câmara Municipal nomeadamente a Moçambique, da Trofa, o Prémio Melhor Ilustra- ao autor Stélio Baltazar Elias Man- ção Original 2018, no valor de 1500 jate, pelo conto “O sapinho do po- euros, foi atribuído a Maria do Rosá- ço”; a Guiné-Bissau, à escritora Ana Texto TÂNIA DURÃES Trofa, durante as comemorações membros do Júri Final do Concurso, rio Castanheira Alexandre Pinheiro Nanque, pelo conto “O Sol dura”; do 20º aniversário do município. de um grupo de alunos do 4º ano da da Silva e o Prémio Lusofonia 2018, a Timor Leste, à autora Natalícia Os vencedores das várias catego- Esta cerimónia foi organizada pela Escola de Paradela e da Orquestra de no valor de 1000 euros, foi concedi- Emanuel Soares Magno, pelo conto rias em destaque no Concurso Lu- Câmara Municipal da Trofa com o Ritmos Ligeiros da Trofa. do ao conto “O casamento do Til e da “Buibere e as duas árvores apaixo- sófono da Trofa foram revelados apoio do Instituto Camões e contou O conto “Quem vem lá?” de Rui Al- Cedilha” de Guilherme Semionato nadas”; e a Cabo Verde, à escritora no passado dia 18 de novembro, com a presença de Ana Isabel Soares meida Paiva foi o vencedor da edi- Silva Alves, do Brasil. Kátia Cristina Fernandes Teixeira, na Antiga Estação Ferroviária da do Camões Instituto da Língua, dos ção de 2018 do Concurso Lusófono De acordo com a autarquia, esta edi- pelo conto “A bem amada gata!”. 3 de dezembro de 2018 | Trofa | audiência gp grande porto 21

EDUCAÇÃO Savinor associou-se à Câmara Municipal da Trofa para premiar 14 alunos da região

Texto TÂNIA DURÃES

A cerimónia de entrega de Pré- mios de Mérito Escolar decorreu no passado dia 16 de novembro, no Auditório do Fórum Trofa XXI, e enquadrou-se nas come- morações do 20º aniversário do Município da Trofa. Este evento contou com a presença de Sérgio Humberto, presidente da Câmara da Trofa, de António Isidoro, CEO da Soja de Portugal, de entidades locais e da sociedade civil. A Savinor – Soja de Portugal jun- tou-se, mais uma vez, à Câmara Municipal da Trofa para premiar 14 alunos do Agrupamento da Trofa, do Agrupamento de Co- ronado e Castro e do Colégio da Trofa, que frequentam o 6º, o 9º e o 12º ano e que tiveram as me- lhores notas do concelho da Tro- fa durante o ano letivo transato, “fruto do seu trabalho, esforço e dedicação”. A Câmara Municipal da Trofa afir- mou que esta iniciativa promove o mérito, o empenho e “cria nas novas gerações o sentido da res- ponsabilidade”. Neste seguimen- to, a Savinor enalteceu que esta ação “visa estimular e premiar o bom desempenho na área da edu- cação" e tem “um impacto social muito positivo na comunidade”.

TROFA Mercado de Natal vai animar as festividades na Alameda da Estação

A Câmara Municipal da Trofa está a divulgar a programação preparada para animar a época natalícia e anunciou que a Alameda da Estação vai ser o “centro do Natal” de 16 a 23 de dezembro.

Texto TÂNIA DURÃES Trofa, durante estes dias vai haver Estação. O desfile vai contar com a ao vivo na Alameda da Estação, com ral Meninos Cantores do Município música ao vivo, venda de produtos participação da Banda de Música da a iniciativa Cantares ao Menino, e a da Trofa. A autarquia ressaltou que, para além da época, animação de rua e muita Trofa, do Rancho Folclórico da Trofa, população vai poder contar com a pre- No dia 23 de dezembro os trofenses do reforço da iluminação de Natal magia. Neste contexto, vai ser com do Rancho Folclórico de Alvarelhos, sença do Rancho Folclórico de S. Ro- vão poder observar um Presépio ao em todas as freguesias e nos Parques um ambiente “mágico” que o Merca- do Rancho Folclórico de S. Romão, mão, do Rancho Folclórico do Divino Vivo, que vai ser dinamizado pelos Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima do de Natal vai funcionar das 15h00 do Rancho Etnográfico de Santiago Espírito Santo, do Rancho Folclórico grupos de jovens de Santiago de Carneiro, está a organizar um Merca- às 23h30, ao fim de semana, e das de Bougado, da Academia de Dança da Trofa e da Orquestra Ritmos Ligei- Bougado e de S. Martinho de Bou- do de Natal, que vai de correr de 16 a 20h00 às 23h00, durante a semana. Alvadance, da Escola de Dança MT- ros da Trofa. gado, com Cantares ao Menino pelo 23 de dezembro, na Alameda da Esta- O programa de animação previsto V4Dance, da Escola Passos de Dança O Passeio de Bicicletas de Pais Natais Rancho Etnográfico de Santiago de ção, onde está instalada uma árvore pelo executivo vai incluir uma Mega e ainda de um grupo de Motards. No vai realizar-se no dia 22 de dezembro Bougado e pelo Rancho Folclórico de Natal gigante e onde vai ser criada Parada de Natal, que vai decorrer a 16 que concerne o Pai Natal, este vai ser e posteriormente os trofenses vão de Alvarelhos. A Câmara Munici- uma zona de diversões com a casa do de dezembro e vai partir dos Parques transportado num veículo dos Bom- poder usufruir das atuações da Escola pal da Trofa revelou ainda que este Pai Natal, carrosséis e a maior pista de Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima beiros Voluntários da Trofa. Passos de Dança, das escolas de mú- programa de Natal vai terminar carrinhos de choque da Europa. Carneiro, passando pela Rua Conde De acordo com a autarquia, vai ha- sica locais, nomeadamente da Head com o Concerto de Natal Orfeão Segundo a Câmara Municipal da S. Bento, com destino à Alameda da ver, de 17 a 21 de dezembro, música Phone e da Percutindo e do grupo co- Santhyago. 22 audiência gp grande porto | Trofa | 3 de dezembro de 2018

ORGULHO TROFENSE Trofa celebrou 20 anos de existência e homenageou os elementos da comissão promotora

As comemorações do 20º aniversário de criação do município da Trofa decorreram de 15 a 19 de novembro e tiveram como um dos pontos altos das celebrações o “Feriado Municipal”, assinalado a 19 de novembro.

Texto TÂNIA DURÃES

A Câmara Municipal da Trofa promo- veu inúmeras iniciativas no âmbito das celebrações do 20º aniversário do município. O seminário sobre “Rela- ções de Vizinhança entre Ministério Público e as CPCJ’S” aconteceu no pas- sado dia 15 de novembro, no Auditório do Fórum Trofa XXI, e foi a primeira atividade integrada no programa co- memorativo. No dia 16 de novembro realizou-se a iniciativa “Os Autarcas vão à Escola”, no contexto da qual os alunos da Es- cola EB1/JI de Estação, no Muro, e da Escola Secundária da Trofa fizeram algumas perguntas ao executivo do município da Trofa, seguindo-se da cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito Escolar, que teve lugar no Auditório do Fórum Trofa XXI e da Tertúlia com os membros da comis- são promotora “Trofa a Concelho”, que decorreu na Junta de Freguesia do Muro. O programa da TSF “Terra-a-Terra” foi gravado na Antiga Estação da Trofa e fez parte da programação para o dia 17 de novembro, a par da inauguração do projeto vencedor do Orçamento Par- ticipativo Jovem de 2017, “Equipar o Basquetebol no Concelho da Trofa”, da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, que teve lugar no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, e do concerto da Orquestra Urbana da Trofa, que teve lugar no Au- ditório do Fórum Trofa XXI e contou com a participação especial de Daniel Pereira Cristo. No dia 18 de novembro, o Parque Nos- sa Senhora das Dores e Dr. Lima Car- neiro foi o ponto de partida e de chega- da do Passeio de Bicicletas Antigas, foi o palco do espetáculo de concertinas e cantares ao desafio do grupo “Danças da Concertina”, da Junta de Freguesia da Vila de Carregosa, de Oliveira de Azeméis, e do concerto da Banda de Música da Trofa. Outra das atividades tradicionais do programa comemo- rativo do concelho, que se realizou neste dia, foi a entrega dos prémios do Concurso Lusófono, que decorreu na Antiga Estação da Trofa e incluiu a participação dos alunos do 4º ano da Escola de Paradela e da Orquestra de Ritmos Ligeiros da Trofa, que deu 3 de dezembro de 2018 | Trofa | audiência gp grande porto 23

posteriormente um concerto no Au- ditório do Fórum Trofa XXI. O “Feriado Municipal”, assinalado a 19 de novembro, começou com o has- tear das bandeiras, nomeadamente de Portugal, da União Europeia e do município da Trofa, no edifício sede da Câmara Municipal da Trofa, que contou com a participação do Coro da Universidade Sénior Rotary da Trofa, do Coro Vozes do Centro - CCMT e dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Se- guidamente, decorreu a missa solene de aniversário do concelho da Trofa, na Igreja Paroquial do Muro e, depois, um almoço no Restaurante São Pantaleão 2, no Muro, que teve a presença do exe- cutivo, de vereadores, de presidentes das Juntas de Freguesia, de padres, de empresários, dos bombeiros, da GNR e de diversas entidades trofenses. A sessão solene, que se realizou no Au- ditório do Fórum Trofa XXI, ficou mar- cada pela participação dos Meninos Cantores do Município da Trofa, pela presença de Carlos Miguel, secretário de Estado das Autarquias Locais, em representação do primeiro-ministro, António Costa, de Manuel Machado, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, e de Nelson de Souza, secretário de Estado do De- senvolvimento e Coesão, e pela atri- buição das medalhas de honra grau ou- ro e dos títulos de cidadãos honorários aos membros da comissão promotora do concelho da Trofa, designadamen- te a Pedro Costa, a Aníbal Costa, a José da Costa Ferreira (a título póstumo), a Armando Martins, a Augusto Vaz e Silva (a título póstumo), a José Gregó- rio Torres, a António Pereira, a Francis- co Lima, a Manuel Silva, a José Reis, a Adélio Serra e a José Moreira da Silva. Sérgio Humberto, presidente da Câ- mara Municipal da Trofa, afirmou, no âmbito da homenagem aos membros da comissão promotora do concelho da Trofa, que “como sabem o caminho da Trofa começou há 20 anos, um ca- minho de autonomia administrativa que devemos à luta e ao contributo que muitas mulheres e muitos ho- mens, hoje aqui representados pelos membros da comissão executiva da comissão promotora do concelho da Trofa, que quisemos homenagear com a medalha de honra do concelho grau ouro. Este é um reconhecimento me- recido, é um reconhecimento devido, que reflete a nossa profunda gratidão para com aqueles que contribuíram para que o nosso destino se cumprisse a 19 de novembro de 1998, mas estes homens que integraram a comissão promotora do concelho da Trofa, que depois criou uma comissão executiva para trabalhar em prol do desígnio de alcançar a nossa autonomia adminis- trativa, são, para nós, também merece- dores do título de cidadãos honorários, distinção que nunca atribuímos e que tanto nos honra e que sejam estes os primeiros a receber este título e que para sempre estejam e se sintam li- gados ao concelho que fizeram nas- cer. Eu acredito que, 20 anos depois, 24 audiência gp grande porto | Trofa | 3 de dezembro de 2018

conseguimos reacender a chama e o orgulho de sermos e de nos dizermos trofenses”. Manuel Machado, presidente da As- sociação Nacional de Municípios Por- tugueses, disse, no contexto da sessão solene, que “é sempre uma grande sa- tisfação celebrar o poder local demo- crático e é isso o que hoje fazemos nes- ta sessão solene comemorativa do 20º aniversário do município da Trofa”. “Esta cerimónia foi plena de signifi- cado e importante, porque perder a memória é perder o futuro e o feito da Câmara Municipal da Trofa de ho- menagear a comissão promotora do concelho da Trofa é de enorme impor- tância para que os vindouros também consigam respeitar e se possível dis- tinguir os que vieram hoje e que fazem diariamente ações para que as pessoas que vivem na comunidade vivam melhor”, enalteceu ao AUDIÊNCIA o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Nelson de Souza, secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, desta- cou que “há 20 anos foi reconhecida pela Assembleia da República uma reivindicação que certamente não vos sai da alma” e acrescentou que “hoje é dia de festa e para além da alegria de alguém que faz 20 anos também se ce- lebra, com o assinalar de marcos altos para o desenvolvimento deste conce- lho, marcos certamente materiais de interesse efetivo para as populações e para os munícipes, mas também outros marcos que sendo dotados de elevado simbolismo destacam, sem dúvida nenhuma, aquilo que o con- celho da Trofa é e merece ser”. “Não existe melhor forma de respeitar e homenagear o passado do que pen- sar em construir um futuro sempre cada vez melhor e nós sabemos que os trofenses são capazes de o fazer. Este é um marco importante na vida do concelho, porque não é todos os dias que se faz 20 anos. Já muito foi feito neste município que tem muita todos aqueles que ao longo destes 20 Câmara Municipal da Trofa, mas que dinâmica e muita capacidade, no sen- anos, e enquanto autarcas, contruí- se deve também a todos os autarcas e a tido de dar ao concelho e sobretudo às ram este municipalismo que aqui se todos os presidentes de Junta que par- pessoas que aqui vivem as condições vive de uma forma tão ativa e de reco- ticiparam neste trabalho de equilíbrio que elas merecem. A Trofa trata-se de nhecimento pelo trabalho feito, pela financeiro e deve-se muito aos técni- um concelho que cria muita riqueza e luta constante em prol da população e cos da Câmara Municipal, porque sem que cria muitos postos de trabalho e, em prol do território”. eles não se conseguia lá chegar e esta como tal, as populações que nela ha- O secretário de Estado das Autarquias é uma referência importante que eu bitam e que nela trabalham merecem Locais aproveitou a ocasião para lem- quero aqui elogiar”. ter condições de vida adequadas e é brar que, em 2015, a Trofa “excedia a “Esta sessão solene remete-nos para isso que as Câmaras Municipais, que capacidade de endividamento, aliás a importância da afirmação do poder o Estado central e que a CCDR-N têm estava para além disso, ou seja, em local e estes 20 anos representam procurado fazer, não só neste como 2015, a capacidade de endividamento muito mais serviço à população, com em todos os outros concelhos. Estes da Trofa era de 25 milhões de euros e muitos equipamentos em termos de, momentos são momentos de festa, ela tinha utilizado 35 milhões de eu- nomeadamente, aquilo que é a edu- mas também são momentos que nos ros, no entanto até ao terceiro trimes- cação, aquilo que é o espaço público e permitem criar novas relações entre tre de 2018 a Trofa recuperou, isto é, aquilo que é o planeamento de cidade os diversos níveis hierárquicos, com o a Trofa não só entrou naquilo que é a que muitas vezes não está na primeira mo, pois é preservar uma memória, no cal e para haver mais serviços à popula- objetivo comum de melhor servir as capacidade de endividamento legal linha de reivindicação, mas que aqui se caso, uma memória industrial na qual ção é preciso ter condições para prestar populações”, salientou ao AUDIÊN- como já tem uma folga financeira e es- vê com muita naturalidade e este pla- se acrescenta elementos de moderni- esses serviços, daí que os equipamen- CIA o secretário de Estado do Desen- te é um trabalho árduo, é um trabalho neamento de cidade marcará o futuro. dade e de comodidade, porque hoje é tos são determinantes e o serviço pres- volvimento e Coesão. que nem sempre é compreendido por A própria opção dos Paços do Concelho preciso, porque os desígnios do poder tado às pessoas é determinante para Carlos Miguel, secretário de Estado todos, que exige muito sacrifício de marcam a própria cidade e este planea- local para o futuro são desígnios cada existir esta proximidade e para que as das Autarquias Locais, deixou uma todos e que exige grande liderança. Eu mento, porque é feito num eixo cen- vez mais exigentes, até porque temos pessoas se identifiquem também com palavra aos presentes em nome do queria aqui falar sobre este trabalho, tral, marca uma postura, que é uma um Governo que pretende que haja a sua terra, porque é a terra que presta primeiro-ministro, António Costa, um trabalho que se deve, com certe- postura de preservar o antigo acres- menos poder central e que haja mais o serviço que elas precisam”, revelou “uma palavra de reconhecimento a za, à vereação do senhor presidente da centado o novo e isto é importantíssi- poder local e para haver mais poder lo- ao AUDIÊNCIA Carlos Miguel. Sérgio 3 de dezembro de 2018 | Trofa | audiência gp grande porto 25

da Trofa foi profundamente requalifi- cado, construíram-se quilómetros de passeios, pavimentaram-se quilóme- tros de vias, foram criados novos aces- sos e foram construídos equipamen- tos e infraestruturas que nos projetam na região e no país. Em 20 anos, a rede de saneamento básico e a rede de abas- tecimento de água atingiram os 97%. Nós temos, em 2018, 20 anos depois da nossa autonomia administrativa, indicadores de qualidade de vida dig- nos dos concelhos mais desenvolvi- dos de Portugal e temos as melhores condições para que as famílias aqui se instalem para viver, para trabalhar e para investir”. “Em 2013 teve de se arrumar a casa, teve de se pagar dívidas, reequilibrar fi- nanças e foi muito difícil, pois eramos o segundo município mais endivida- do do país, mas conseguimos todos restituir o bom nome ao município da Trofa e fizemos e continuamos a fazer obra. Independentemente dis- to nós nunca deixamos de fazer obra e iniciámos uma verdadeira revolução urbana com a construção do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, da Alameda da Estação, de vários parques infantis e áreas de lazer, das nossas escolas, com a conclusão do Parque das Azenhas e com a recupe- ração da antiga Estação Ferroviária, entre muitas outras obras. Mas nós vamos continuar e, em breve, vamos avançar com a construção da Ciclovia do Coronado, com um investimento de 1,8 milhões de euros, e com a cons- trução da Ciclovia Norte, pelo que, em pouco tempo, a Trofa ganhou projeção e reconhecimento nacional, resgatou o dinamismo que viveu noutros tem- pos, mas agora adaptado às exigências dos cidadãos e hoje somos uma terra de oportunidades e queremos conti- nuar a distinguirmo-nos pelo que nos diferencia, pelas nossas empresas, pela garra e empreendedorismo dos nossos munícipes, pela nossa boa gas- onde nos encontramos. Nós vamos tronomia, pelos nossos talentos, pela deixar de ser o único, dos 308 muni- nossa cultura, pelas nossas tradições, cípios, que não tem um edifício digno pelas nossas crianças saudáveis e feli- para acolher os Paços do Concelho, e zes, pelos nossos idosos tratados com vamos deixar de estar espalhados por respeito e com carinho, pelo nosso diferentes edifícios localizados em vá- movimento associativo que mobiliza rios pontos da cidade, o que dificulta milhares de trofenses e pelos nossos o trabalho diário dos nossos serviços jovens com apoio para estudarem e municipais e sobretudo prejudica os para se formarem como cidadãos ple- nossos munícipes. Por isso, aqui esta- nos e é este o nosso caminho. Quando mos nós, 20 anos depois do dia maior, colocamos a nossa ambição, o nosso confiantes de que queremos prever o amor, a nossa determinação e a nossa futuro, o melhor futuro para a Trofa e dedicação ao serviço da causa pública, para os nossos filhos e de que temos de cada obra ou cada realização é apenas ser nós a construí-lo”. mais um degrau que subimos numa O presidente da Câmara Municipal da escada que não termina”, mencionou Trofa falou sobre o que mudou no mu- Sérgio Humberto. Humberto ressaltou ainda que “cum- um mês, com a apresentação pública certeza que os Paços do Concelho vão nicípio ao longo dos últimos 20 anos e As comemorações do 20º aniversário prem-se hoje 20 anos desde a aprova- do projeto dos Paços do Concelho, ser uma realidade. Nós vamos erguer sublinhou que “a Trofa de hoje é um da criação do município da Trofa en- ção da criação do nosso concelho da que tivemos o privilégio de divulgar os nossos Paços do Concelho, a casa município moderno e sustentável. cerraram com a tradicional vitela, que Trofa, pois foi a 19 de novembro de junto da comunidade trofense. Já o de todos os trofenses, o símbolo da Em 20 anos, nós ganhámos na eco- foi distribuída à população pelo Ran- 1998 que os nossos corações explo- disse, mas não me canso de o repetir, nossa Trofa e da nossa autonomia nomia, na responsabilidade social, no cho Etnográfico de Santiago de Bou- diram numa alegria sem igual. A re- este foi o início da concretização de administrativa e a representação do dinamismo cultural, na valorização do gado, na tenda que estava localizada cordação deste momento continua a um sonho, mas também o presente nosso enorme orgulho trofense, nu- ambiente, na promoção do desporto, no Parque Nossa Senhora das Dores e emocionar-nos e será sempre o marco de aniversário que todos ansiávamos ma antiga indústria local, hoje aban- no apoio à educação, na salvaguarda Dr. Lima Carneiro, momento que foi mais importante da nossa história e o para celebrar os nossos 20 anos. Em donada, e localizada mesmo aqui ao do património e nas políticas da ju- animado pelo grupo “Sons e Cantares novo marco realizou-se há menos de breve já não será um sonho, será uma lado desta magnífica infraestrutura ventude. Em 20 anos, o parque escolar d’Outrora”. 26 audiência gp grande porto | Pub | 3 de dezembro de 2018 3 de dezembro de 2018 | Atualidade | audiência gp grande porto 27

UMA JUSTA HOMENAGEM A MARIA JOÃO SARMENTO “Uma mulher pequenina Maria João Sarmento Queria escrever-te um poema! Um poema que fale de amor, de coração grande” De dedicação sem pretensões De ser aplaudido, Ou lido por multidões… “ Queria apenas transmitir, Orgulhosamente, A Grande Mulher que és Quando te entregas as causas Grandes ou pequenas Sem vacilar, Dando o teu apoio, Ouvindo, partilhando. Levando incondicional, Sempre pronta ajudar “ Queria também recordar, Num gesto amigo, Como te envolves, Com os que necessitam, De compaixão e de um sorriso, Momentos vividos, Com os tristes, Com os Sem-Abrigo… “ Tu Maria João, Pequena em estatura, Mas grande em humildade! Entregas-te por inteiro Com alma e coração Transmites com carinho a tua fé, E nunca dizes que não!

Manuela Matos Voluntária do projeto Konta Komigo

Texto ÁLVARO BASTOS Além disso, terá uma banda mãe e a preciosa ajuda do a tocar ao vivo. fiel encarregado Baltazar e Até ao próximo dia 6 de A história apresenta a fábri- dos mágicos antepassados janeiro de 2019 o Mar Sho- ca Surpreendente, onde há da Surpreendente, Barto- pping tem em exibição uma mais de 100 anos é produ- lomeu V irá perceber que a história original, da autoria zido, alegremente, o mais verdadeira inovação está no de Raquel Matos Cruz, com saboroso chocolate do mun- interior de cada um de nós. a participação de Rita Ribei- do. Após uma longa viagem, Esta é, sem dúvida, uma his- A Junta de Freguesia de Avintes deseja Um Santo e Feliz Natal ro como atriz e de Herman Bartolomeu V (Pedro A. Ro- tória original que irá derre- e um Ótimo Novo Ano a todos os avintenses José como voz. drigues e André Lourenço), ter os cora Este musical, com encena- regressa à fábrica com a mis- ção de Cláudio Hochman, são de geri-la e introduzindo coordenação coreográfica modelos inovadores. de Mariana Barbosa, letras Contudo, a fábrica vive a de Liliana Moreira e músicas mais séria ameaça: o roubo originais de Carlos Garcia, da receita secreta pela mal- apresenta um espetáculo vada Bárbara, personagem inovador, com cenário imer- interpretada por Mariana sivo, coreografias deslum- da Silva e Inês Ferreira. Mas brantes e experiências que com o apoio da sua apai- despertam os sentidos dos xonada Belinda (Mafalda mais novos e mais velhos. Tavares), o conforto da 28 audiência gp grande porto | Atualidade | 3 de dezembro de 2018

CULTURA “A Surpreendente Fábrica do Chocolate – O Novo Musical” até 6 de janeiro no Mar Shopping

Rita Ribeiro e Herman José são alguns dos nomes que fazem parte do novo espetáculo de natal do Mar Shopping, “A Surpreendente Fábrica do Chocolate – O Novo Musical” que estará aberto ao público até janeiro de 2019. O musical conta ainda com uma banda ao vivo e com a participação da gaiense Mafalda Tavares.

Texto JOANA VASCONCELOS

Até ao próximo dia 6 de janeiro de 2019 o Mar Shopping tem em exibição uma história original, da autoria de Raquel Matos Cruz, com a participação de Rita Ribeiro como atriz e de Herman José como voz. Este musical, com encenação de Cláudio Hochman, coordenação coreográfica de Mariana Barbosa, letras de Liliana Moreira e músicas originais de Carlos Garcia, apre- senta um espetáculo inovador, com cenário imersivo, coreografias ções de todos neste natal e que o papel de Cecília na telenovela da deslumbrantes e experiências que atrai o público pelas participações. SIC, “Poderosas”. Já Herman José é despertam os sentidos dos mais no- Se a cantora e atriz Rita Ribeiro outro nome que não necessita de vos e mais velhos. Além disso, terá dispensa apresentações, tendo já qualquer apresentação, é o “enter- uma banda a tocar ao vivo. participado em inúmeras peças de tainment man” que dará voz aos A história apresenta a fábrica Sur- teatro e telenovelas, é ela que está antepassados de Bartolomeu V, preendente, onde há mais de 100 à frente do jovem elenco deste es- cujos retratos vivos estão pendu- anos é produzido, alegremente, o petáculo, onde se destaca a partici- rados em quadros de parede. Apesar mais saboroso chocolate do mun- pação da gaiense Mafalda Tavares de nunca aparecer no espetáculo, do. Após uma longa viagem, Bar- no papel de Belinda. A ex-Moran- a sua voz estará sempre presente tolomeu V (Pedro A. Rodrigues e guita participou nos últimos anos através de várias gerações da famí- André Lourenço), regressa à fábrica em vários musicais e teve também lia do protagonista. com a missão de geri-la e introdu- zindo modelos inovadores. Contudo, a fábrica vive a mais séria ameaça: o roubo da receita secreta pela malvada Bárbara, personagem interpretada por Mariana da Silva e Inês Ferreira. Mas com o apoio da sua apaixonada Belinda (Mafalda Tavares), o conforto da mãe e a pre- ciosa ajuda do fiel encarregado Bal- tazar e dos mágicos antepassados da Surpreendente, Bartolomeu V irá perceber que a verdadeira ino- vação está no interior de cada um de nós. Esta é, sem dúvida, uma história original que irá derreter os cora-

A CIPOVAL, DESEJA A TODOS OS CLIENTES E AMIGOS UM SANTO E FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2019 3 de dezembro de 2018 | Atualidade | audiência gp grande porto 29

PEDROSO E SEIXEZELO Reconhecimento de Honra e Excelência no Agrupamento de Escolas de Carvalhos

O Agrupamento de Escolas de com a entrega dos diplomas de os alunos com um diploma, e Carvalhos celebrou o Dia do Di- Honra e Excelência. A Junta de oferecendo um cheque prenda ploma, com a distinção dos me- Freguesia de Pedroso e Seixeze- a todos os alunos do Quadro de lhores alunos do Agrupamento, lo, marcou presença felicitando Excelência. 30 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Desporto

VELA GOLFE Serafim Gonçalves em sexto no Tiago Araújo triunfo Campeonato Galego no Axis Ponte de Lima Ultrapassadas as exigências com- com cinco), mas os posiciona- petitivas da participação que teve mentos parcelares acabaram por Texto ANTÓNIO MASSA CONSTÂNCIO José Carvalho a quatro pontos – Quinta do Fojo, Citygolfe, Vale na Semana Internacional do Rio dar vantagem ao velejador lecei- (26), enquanto Joaquim Pinto Pisão, Associação Sénior, Vila- de Janeiro, o velejador Serafim ro, enquanto Serafim Gonçalves Tiago Araújo, golfista amador do (23), Palmira Pereira (22) e Luís moura e Clube Nortada - regis- Gonçalves, laserista que repre- terminava na sexta posição, com Axis Ponte de Lima, detentor do Carneiro (21) seguiram-se na ta- tou pontuações bastante altas, senta o Clube Naval Povoense 11 pontos (ficou a um ponto do úl- “handicap” 5, foi o grande ven- bela. sobretudo entre os participantes com apoio da Bicasco, regressou timo lugar do pódio, ocupado por cedor do torneio patrocinado Nas restantes categorias, o nór- da classificação bonificada a que às origens e as águas da ria de Vigo Miguel Reboredo, do Náutico de pelo Clube de Golfe de Viana do dico Eero Sillankorva, um “han- correspondem os detentores dos assumiram-se como o primeiro Portosin), por influência dos se- Castelo que levou aos relvados dicap-14” há vários anos a residir “handicaps” mais elevados. O teste. Aí mesmo, nesta cidade do guintes parciais: um 14º, um se- do percurso limiano, dirigido em Portugal, e Armando Meneses mais pontuado da classificação noroeste peninsular tão familiar gundo e dois sextos. por Salete Moura Correia, cerca (hdcp.17) travaram aceso despi- bonificada - “stableford-net” - foi para as gentes do norte de Por- Antes do regresso definitivo a de sete dezenas de entusiastas que pela vitória na 2.ª categoria Pedro Santos, do Citygolf da Se- tugal, o “chefe” de fila do Naval Portugal, Gonçalves competiu da modalidade em representação e chegaram ao fim do percurso nhora da Hora, que se apresentou Povoense voltou a demonstrar também na 43.ª edição do Troféu de diversos campos, incluindo al- igualados com 33 pontos, mas o no “tee” de saída com um abono a sua tenacidade competitiva ao Martin Barreiros, onde a quase guns da vizinha Galiza. A prova triunfo foi atribuído ao primeiro bastante generoso (30 pancadas), classificar-se em sexto lugar, pe- completa falta de vento (esta revestiu-se de alguma dureza, por ter sido mais pontuado nos cumpriu os 18 buracos do per- se embora a forte adversidade que adversidade penalizou imenso a pois, para além do desafio ine- últimos nove (16 contra 14). A se- curso com um “scorecard” de 41 teve de enfrentar devido à falta de ambição do laserista do Povoen- rente às próprias dificuldades guir a esta dupla, classificaram-se pontos superando em cinco o seu vento em condições mínimas pa- se) quase inviabilizava a compe- técnicas do percurso, condições Mário Casimiro Paiva (32), segui- nível de jogo. Este concorrente ra a prática da modalidade e que tição também organizada pelo atmosféricas bastante adversas do de António Cardoso, com 31, e ficou sozinho no primeiro lugar esteve na origem da anulação de Real Clube Náutico de Vigo. Bas- devido à chuva abundante que José Ramon, com 28. mas a sua vantagem foi mínima, cinco das nove regatas agendadas. ta referir que das seis regatas ca- caiu na região minhota, duplica- Quanto aos participantes da 3.ª já que os três que se lhe seguiram Miguel Rothes, do Clube de Vela lendarizadas, apenas foi possível ram a dificuldade dos participan- categoria (a mais numerosa, entre na tabela – Nélson Conceição, Atlântico, em Leça da Palmeira, concretizar uma ganha pelo atrás tes tornando ainda mais penosa a 18.2 e 36), o despique também foi Alípio Aguiar e Mário Ferreira – conseguiu o primeiro patamar citado Miguel Rothes, à frente ao cobertura dos longos 18 buracos renhido. Filipe Quintas (“handi- alcançaram todos a marca dos 40 do pódio, num despique acérri- anfitrião Pablo Esquinosa e de Ra- do percurso. O jogador em causa, cap” 20) esteve ao seu nível e foi a pontos e ficaram a uma escassa mo com o pontevedrense Rafa fa Campelo (RCM Aguete), tendo detentor de um dos “handicaps” excelente marca que registou nos pancada do vencedor, enquanto Campelo, do Clube de Mar de Gonçalves que contentar-se com mais credenciados que responde- segundos nove (20 pontos), con- o anfitrião Francisco Barroco, a Aguete. Esse despique resultou o 11.º lugar numa competição on- ram à chamada no “tee” de saída, tra os 16 que obteve na primeira jogar com 16 de “handicap”, fe- em pontuação idêntica (ambos de já triunfou. AMC impôs-se claramente no seio da parte, que o guindou ao primeiro chou o “top-five” com 39. 1.ª Categoria (para “handicaps” lugar, já que o seu grande oposi- Na classificação de “score” real de zero a cinco), rubricando um tor, Jorge Henriques (terminou (“gross”), Luís Mesquita, da Nor- “scorecard” que somou 35 pon- com 35) ficou a um escasso ponto tada e o ex-campeão do Fôjo, Paulo tos, mas impôs-se também na precisamente a diferença que se Castelo (com “4” de “handicap” modalidade de “score real”, ter- registou nos segundos nove. foi o participante mais credencia- minando destacado em ambos Durante a entrega dos prémios, do), travaram aceso despique pe- os casos. Na classificação boni- que decorreu no Restaurante Mi- lo triunfo, tendo terminado com ficada, embalado pelos promis- gaitas, logo após o almoço conví- pontuação idêntica (30 pontos). sores 17 pontos que somou nos vio, Salete Correia, directora do Contudo, Mesquita acabaria por primeiros nove, Araújo venceu percurso, elogiou a bravura dos levar vantagem pela maior pon- de forma inequívoca usufruindo participantes ao mesmo tempo tuação que registou na segunda de quatro pontos de vantagem que enaltecia o papel dos “spon- parte do percurso, enquanto Má- sobre Palmira Pereira (foi uma sors” sem os quais este tipo de rio Ferreira, com 29 e Sérgio Mar- agradável surpresa), que se fi- iniciativas não seria possível. tins e Vítor Mota, ambos com 28, cou pelos 31, a jogar com nove de classificaram-se a seguir. “handicap” num “top-five” que “S. MARTINHO” DO FÔJO Relativamente à fórmula “stroke englobou também José Carvalho COM ALTAS PONTUAÇÕESs play”, a regra classificativa para (30), Cândido Barroso Gonçalves O torneio de S. Martinho, com- a alta competição, Mesquita e e Joaquim Pinto (ambos com 28). petição do calendário regular Castelo também se equipararam, Já a classificação “gross” teve um do Golfe da Quinta do Fojo no terminando ambos com 66 pan- figurino ligeiramente diferente. qual participaram cerca de meia cadas para um par de 60. Ambos Ao citado Tiago Araújo, que ter- centena de jogadores com “ho- resgistaram o “score” relativo de minou com 30 pontos, seguiu-se meclub” em diversos percursos seis acima do par. 3 de dezembro de 2018 | Pub | audiência gp grande porto 31

O executivo da Junta de Freguesia deseja a todos os habitantes de Sandim, Olival, Lever e Crestuma Um Santo e Feliz Natal e um Ótimo 2019 32 audiência gp grande porto 3 de dezembro de 2018 Última

CAMPEÃO DA EUROPA EM ATLETISMO Sandro Baessa sonha com Tóquio 2020

Texto ÁLVARO BASTOS

Um orgulho da Academia de Atletismo do Clube de Futebol Oliveira do Douro – Uma honra para do Desporto em Vila Nova de Gaia. O meu amigo António, dirigente do Oliveira do Douro há mui- tos anos apresentou-me o jovem Cam- peão Sandro Baessa , no Centro de For- mação do IEFP no Candal. Conversei com este Bicampeão Europeu dos 400 e 800 metros, medalha de ouro na cate- goria T20, destinado a deficientes inte- lectuais e atleta júnior da Academia de Atletismo do Clube de Oliveira Douro. Senti o quanto se dedica ao Atletismo e como sonha representar Portugal nos jogos Paralímpicos, se possível já nos próximos jogos que se vão realizar em Tóquio em 2020. Sandro Baessa vive na freguesia de Mafamude e representa a Academia de Atletismo do Clube de Futebol de Oliveira Douro, clube de atletismo do Concelho de Vila Nova de Gaia, uma referência Nacional e In- ternacional. Diariamente, das 18,30 às 20.30 horas, no Estádio Municipal da Lavandeira 180 atletas, desde os Ben- jamins até aos Veteranos, treinam com muita alegria. Correm, saltam, lançam e marcham para a glória do Oliveira do Douro e da cidade de Gaia. Foi duran- te mais um treino que falei com o Di- rigente Domingos Pinto que dedica a sua vida ao Atletismo, após muitos anos como massagista da equipa sé- nior no futebol do Oliveira do Douro. Desde 2012, o treinador Rui Pinto vive com muito amor cada vitória dos seus atletas. Falou-me de um dos seus gran- des atletas, o Sandro Baessa: -“Quando Sandro Baessa alcançou as medalhas de ouro no passado Dia 22 de Agosto em Berlim, este feito foi vivido com mui- ta alegria na Academia de Atletismo do Clube de Atletismo de oliveira do Dou- ro.” Foi o reconhecimento de trabalho de 4 anos e outros êxitos vão surgir. Os oliveirenses e a cidade de Vila Nova de Gaia podem-se orgulhar do trabalho notável que a Academia de Atletismo do Clube de Futebol Oliveira Douro realiza.

Um Santo Natal e Feliz 2019