Mobilidade Populacional Diária No Município De São Paulo

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Mobilidade Populacional Diária No Município De São Paulo MOBILIDADE POPULACIONAL DIÁRIA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Cláudia Antico1 O texto tem por objetivo explorar os principais deslocamentos diários intra-municipais, realizados com destino ao local de trabalho, pela população residente no município de São Paulo. Parte-se da composição de um panorama geral sobre o crescimento populacional do município, como um indicativo do processo de redistribuição interna da população, tratando, em seguida, de algumas implicações dos movimentos diários, buscando identificar as tendências atuais de localização de moradia e trabalho na configuração e expansão do espaço urbano. A principal fonte de dados utilizada é a Pesquisa Origem-Destino, realizada em 1987 e 1997, pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô/SP), além de informações complementares, necessárias à abordagem da inserção da mobilidade intra-municipal no contexto geral dos deslocamentos pendulares ocorridos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A espacialização utilizada parte da divisão do município de São Paulo em nove vetores – Central, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Sudeste, Sudoeste e Sul – que agrupam os 96 distritos, realizada pela Cia. do Metropolitano de São Paulo – Metrô/SP, considerando tanto os eixos de crescimento propostos pela Empresa Metropolitana de Planejamento – Emplasa, quanto critérios de acessibilidade2. A heterogeneidade espacial da Região Metropolitana de São Paulo reflete diferentes épocas e suas formas de ocupação, expressando desigualdades sociais, num processo de diferenciação das áreas, através de distintas formas de integração às atividades econômicas metropolitanas. Expressa- se, assim, tanto em termos da estruturação urbana dos municípios, como de sua função na divisão social do trabalho, refletindo-se também num processo de redistribuição espacial da população diferenciado. 1 Doutoranda em Demografia – IFCH/UNICAMP. O trabalho contou com a colaboração de Marina Piason Teixeira na produção dos Mapas. 2 Os vetores são compostos pelos seguintes distritos: Vetor Central: Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, Pari , Santa Cecília, República e Sé. Vetor Leste: Água Rasa, Aricanduva, Artur Alvim, Belém, Cangaíba, Carrão, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianazes Itaim Paulista, Itaquera, Jd.Helena, José Bonifácio, Lajeado, Moóca, Parque do Carmo, Penha, Ponte Rasa, S.Miguel Paulista, Tatuapé, V.Curuçá, V.Formosa, V.Jacuí e V.Matilde. Vetor Nordeste: Jaçanã, V.Guilherme, V.Maria, V.Medeiros. Vetor Noroeste: Anhanguera, Brasilândia, Freguesia do Ó, Jaraguá, Perus e Pirituba. Vetor Norte: Cachoeirinha, Casa Verde, Limão, Mandaqui, Santana, Tremembé e Tucuruvi., V.Medeiros. Vetor Oeste: Barra Funda, Jaguara, Jaguaré, Lapa, Perdizes, Raposo Tavares, Rio Pequeno, S.Domingos e V.Leopoldina. Vetor Sudeste: Cursino, Iguatemi, Ipiranga, Sacomã, S.Lucas, S.Mateus, S.Rafael, Sapopemba e V.Prudente. Vetor Sudoeste: Alto de Pinheiros, Butantã, Campo Limpo, Jd.Paulista, Morumbi, Pinheiros, V.Andrade e V.Sônia. Vetor Sul: Campo Belo, Campo Grande, Capão Redondo, Cidade Ademar, Cidade Dutra, Grajaú, Itaim Bibi, Marsilac, Moema, Jabaquara, Jd.Ângela, Jd.São Luís, V.Mariana, Parelheiros, Pedreira, Saúde, Santo Amaro e Socorro. A forma de ocupação do espaço metropolitano, desde os anos 50, através do padrão de expansão das periferias, é indicativa de desigualdades internas nos processos de formação e transformação espaciais e urbanas, e pode ser observada através das taxas de crescimento populacional mais elevadas dos municípios que compõem o entorno metropolitano do que o município central e do movimento migratório intrametropolitano na mesma direção. Tais processos, associados à existência de áreas concentradoras de empregos e de áreas que se integram à divisão no espaço metropolitano desempenhando a função de dormitório, resultam no distanciamento entre os locais de residência e de trabalho. Caracterizando-se, assim, como um espaço extremamente heterogêneo e desigual, a metrópole vem se configurando num espaço em que grande parcela da população precisa percorrer longos trajetos diários para chegar ao local de trabalho ou para satisfazer suas necessidades de consumo e lazer. Esse aspecto pode ser observado, não só pelos deslocamentos inter-municipais metropolitanos, mas também pela grande movimentação interna aos municípios, principalmente no município de São Paulo. EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO – 1970-1996 O município de São Paulo apresentava, em 1970, uma população de 5,92 milhões de pessoas, passando a registrar, em 1996, 9,84 milhões de habitantes. Abriga a grande maioria da população de sua área metropolitana, embora tenha havido uma redução significativa de seu peso relativo ao longo do tempo: sua participação no total da população da região era de 72,8% em 1970, passando para 67,5% em 1980, 62,4% em 1991, e 59,3% em 1996. O mesmo se verifica no contexto estadual, em 1970, o município representava 33,3% do total da população do Estado, passando para 33,9% em 1980, chegando a 30,6% em 1991, e 28,9% em 1996. Durante o período observado, o município de São Paulo passou de uma taxa de crescimento populacional de 3,7% ao ano (a.a.) em 1970, para 1,2% a.a. entre 1980 e 1991, e para 0,4% a.a. entre 1991 e 1996. Apenas durante a década de 70, essa taxa manteve-se num nível levemente superior à registrada pela população estadual (3,5% a.a.); nos dois períodos seguintes, o município apresentou um ritmo de crescimento da população inferior à média da população total do Estado (2,1% a.a. entre 1980-91, e 1,5% a.a. entre 1991-96). De um modo geral, o município de São Paulo cresceu a um ritmo menor que os demais municípios da região metropolitana, seguindo uma tendência geral das demais áreas metropolitanas brasileiras – um crescimento menor do município- sede em relação aos outros municípios. Os demais municípios da RMSP registraram taxas de 6,3% a.a. nos anos 70, 3,2% a.a. entre 1980 e 1991, e 3,1% a.a. no período 1991-96. A diminuição do ritmo de crescimento da população, com um ponto de inflexão durante a década de 80, acompanha a tendência generalizada de desacelaração do ritmo de crescimento 2 populacional brasileiro, principalmente em grandes cidades e regiões metropolitanas, refletindo transformações nos níveis de fecundidade e no processo de redistribuição espacial da população, sendo fortemente influenciada por alterações ocorridas na dinâmica migratória regional. De um saldo migratório de 1,14 milhões de pessoas durante a década de 70, o município de São Paulo passou a apresentar saldos negativos de –736,67 mil e –478,38 mil pessoas entre 1980-91 e 1991-96 respectivamente. Durante a década de 70, o componente migratório correspondia a 44,5% do seu crescimento populacional, indicando o papel preponderante da migração na dinâmica demográfica regional. Nos anos 80 e primeiro quinqüênio dos anos 90, esse quadro alterou-se, com uma redução bastante expressiva do peso da migração, havendo uma perda populacional. Enquanto este componente apresentou uma participação em constante declínio no crescimento do município de São Paulo, no conjunto dos demais municípios da região metropolitana, não chegou a registrar cifras negativas. No processo de redistribuição interna da população metropolitana, o município de São Paulo caracteriza-se como uma área de expulsão populacional – do total de movimentos intrametropolitanos registrados durante a década de 80, mais da metade foi originado nesse município (Cunha, 1996). CRESCIMENTO POPULACIONAL E ADENSAMENTO – VETORES E DISTRITOS Observando a evolução das taxas de crescimento populacional dos distritos3 que compõem o município de São Paulo, verifica-se que entre 1980 e 1991, 41,7% dos distritos registraram taxas negativas de crescimento; no início dos anos 90, este número subiu para 59,4%. Apenas 16 distritos registraram entre 1991-96 taxas superiores ao período 1980-91, todos situados em áreas periféricas da cidade, assim como as mais elevadas taxas observadas nos dois períodos. Pode-se verificar, assim, um contraste entre regiões com um grande crescimento demográfico, e outras, com taxas muito inferiores à média municipal ou metropolitana. As áreas centrais, que já apresentavam taxas negativas de crescimento durante a década de 80, registraram uma intensificação dessa redução entre 1991 e 1996. O vetor Central, com taxas de –1,3% a.a. e – 3,2% a.a. nos respectivos períodos observados, manteve essa tendência em todos os distritos, havendo aqueles como Pari, Bom Retiro, Brás e Sé, que chegaram a registrar taxas entre –4,5% a.a. e –6,5% a.a. Essa região é caracterizada pela elevada densidade demográfica (133,9 hab/ha), com destaque para os distritos Bela Vista e República, os mais densos do município (249,6 hab/ha e 215,9 hab/ha respectivamente). 3 A alteração da divisão distrital do município de São Paulo, ocorrida em 1992, implicou na incompatibilidade territorial entre os antigos 56 distritos e subdistritos e os atuais 96 distritos. A desagregação dos dados sobre crescimento populacional em distritos para o período 1980-91 foi divulgada pelo IBGE e obtida junto à Secretaria Municipal de Planejamento - Sempla. 3 Outras áreas, como o vetor Nordeste, também apresentaram taxas negativas de crescimento populacional, porém menos intensas (–0,3% a.a. e –1,2% a.a.), nos dois períodos na maior parte de seus distritos. Exceção para Jaçanã (embora seu crescimento seja bastante reduzido), que, juntamente com V.Medeiros, formam a porção mais adensada do vetor, em direção ao município de Guarulhos. Os vetores Oeste e Sudoeste registraram
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