Wood Anatomy of Cephalanthus Glabratus (Spreng.) K

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Wood Anatomy of Cephalanthus Glabratus (Spreng.) K BALDUINIA. n. 31, p.20-26, 31-VIll-2011 ANATOMIA DO LENHO DE CEPHALANTHUS GLABRATUS (SPRENG.) K. SCHUM. (RUBIACEAE)l ANELISE MARTA SIEGLOCH2 JOSÉ NEWTON CARDOSO MARCHIORP SIDINEI RODRIGUES DOS SANTOS4 RESUMO O lenho de Cephalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum. (Rubiaceae) é descrito em seus aspectos microscó- picos. A estrutura anatômica é comparada com referências da literatura, sendo especialmente analisada a presença de caracteres anatômicos indicadores de reofilia. Palavras-chave: anatomia da madeira, Cephalanthus glabratus, plantas reófilas, Rubiaceae. ABSTRACT [Wood anatomy of Cephalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum. (Rubiaceae)]. The wood microscopic features of Cephalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum. (Rubiaceae) are described. The anatomical structure is checked with literature references, with special interest on the presence of rheophilic features in the wood. Key words: wood anatomy, Cephalanthus glabratus, rheophilic plants, Rubiaceae. INTRODUÇÃO Coutarea, Faramea, Guettarda, Machaonia, A farm1ia Rubiaceae, uma das mais numero- Posoqueria, Psycotria, Randia e Rudgea (Sobral sas das Angiospermas, compreende cerca de 500 et aI., 2006). gêneros e aproximadamente 7.000 espécies Nativa no sul do Brasil, Paraguai, Uruguai e (Joly, 2002) de árvores, arbustos, lianas e er- nordeste da Argentina (Cabrera & Zardini, vas, com distribuição cosmopolita e maior di- 1978), Cephalantus glabrathus (Spreng.) K. versidade em regiões tropicais e subtropicais Schum. encontra-se, no Rio Grande do Sul, so- (Judd et aI., 2009). A maioria das espécies apre- bretudo na bacia do rio Uruguai e recebe os senta folhas simples, inteiras, lineares ou ovadas, nomes comuns de sarandi, sarandi-branco, em filotaxia oposta ou verticilada, e com sarandi-vela (Reitz et aI., 1988), sarandi-mole, estípulas interpeciolares muito características (Backes & Nardino, 2001) e sarandi-colorado (Schultz, 1963). Para a flora sul-rio-grandense, (Cabrera & Zardini, 1978). Espécie hidrófila destacam-se os gêneros Amaioua, Bathysa, (Lahitte & Hurrell, 1994), habita terrenos bai- Cephalanthus, Chomelia, Cordiera, Coussarea, xos, inundados e margens de rios e arroios (Bacigalupo, 1974). Trata-se de arbusto ou arvoreta de 3-5 m de altura, caducifólio ou de 1 Recebido para publicação em 05-5-2011 e aceito para folhagem semi persistente, com folhas publicação em 13-6-2011. lanceoladas (2,5 - 9 x 0,5 - 3 cm), glabras, intei- 2 Acadêmica do Curso de Graduação em Engenharia Flo- restal, bolsista de iniciação científica (PIBIC - CNPQ), ras, dispostas em verticilos trifoliados; as flo- Universidade Federal de Santa Maria, CEP 97105900, res, brancas e com suave perfume de canela, Santa Maria, RS, Brasil. [email protected] dispõem-se em glomérulos globosos longamente 3 Engenheiro Florestal, Dr. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (CNPq - Brasil). Professor Titular do Depar- pedunculados. A planta floresce e frutifica na tamento de Ciências Florestais, Universidade Federal primavera e verão, respectivamente (Brussa & de Santa Maria. [email protected] Grela, 2007). De pequeno porte e fácil propa- 4 Biólogo, M.Sc. Doutorando do Programa de Pós-Gra- duação em Engenharia Florestal, Universidade Federal gação vegetativa, Cephalanthus glabratus apre- de Santa Maria. [email protected] senta bom potencial para obras de Bio- 20 engenharia, por ser planta reófila, naturalmente unisseriados, ocasionalmente com alguns adaptada para suportar a correnteza das águas. bisseriados. A estes caracteres, Koek-Noorman Além de descrever a estrutura microscópica (1970) agrega a presença de fibrotraqueóides, do lenho de CephaIanthus glabratus, o presen- de poros solitários, de raios estreitos e de te estudo também visa a contribuir ao conheci- parênquima predominantemente apotraqueal. mento anatômico das espécies reófilas nativas Sobre a anatomia de espécies reófilas exis- no Rio Grande do Sul. tem escassas referências na literatura. Com base em Phyllanthus sellowianus, Sebastiania REVISÃO DE LITERATURA schottiana, SaIix humboldtiana e Salix x rubens, Para a farrulia Rubiaceae, Metcalfe & Chalk Denardi (2007) reconheceu uma série de carac- (1972) relacionam: vasos tipicamente pequenos, terísticas estruturais associados à "síndrome médios em alguns gêneros; elementos vasculares anatômica de reofilia": vasos pequenos « 100flill), de comprimento médio a longo; poros exclusi- solitários ou em múltiplos radiais, e com pare- vamente solitários ou em múltiplos radiais de 4 des de 2,5 - 5,0 flm de espessura; parênquima ou mais unidades, raramente com porosidade axial pouco abundante ou ausente; raios estrei- em anel; placas de perfuração simples; tos; elementos vasculares e fibras com cerca de pontoações intervasculares alternas, pequenas 400 e 700 flm de comprimento, respectivamen- a muito pequenas; parênquima apotraqueal, nas te; abundância de fibras gelatinosas; e tecido espécies com fibras não septadas, e ausente nas lenhoso composto por 10 - 30% de vasos, 10- com septos, salvo exceções; raios estreitos (1-3 20% de raios, 60 - 70% de fibras, e até 5% de células) e heterogêneos, com 4 ou mais fileiras parênquima axial. Tais valores foram confirma- marginais de células quadradas e eretas, mas até dos para outras espécies, por Siegloch et aI. 8-10 células de largura em algumas espécies; (2011) e Santos et aI. (2011), com exceção da fibras muito curtas a moderadamente longas, presença de fibras gelatinosas. com septos ou não, providas de ponto ações sim- ples ou areoladas; e cristais de sílica e ráfides, MATERIAL E MÉTODOS presentes em alguns gêneros. Para a farmlia, O material investigado consiste de uma destacam-se, ainda, os estudos de Koek- amostra de madeira e respectivo material botâ- Noorman (1969a, b; 1970, 1972), Koek- nico (Marchiori n. 983, 23-01-2009), coletados Noorman & Hogeweg (1974), Jansen et na orla da mata ciliar do rio Ibicuí, no interior al.(1997), Rogers (2005), Patel & Patel (2011). do município de Itaqui, RS. CephaIanthus glabratus carece de descrição Para a descrição anatômica da madeira fo- microscópica detalhada do lenho. Para a espé- ram confeccionadas lâminas histológicas e de cie, todavia, Koek-Noorman (1970) relaciona, macerado. Para as primeiras, seguiu-se a técni- entre outros detalhes estruturais: vasos com mais ca padrão: os corpos de prova foram amoleci- de 100 flm de diâmetro e freqüência superior a dos por fervura em água e seccionados em 40/mm2; porosidade em anel; fibras com micrótomo de deslizamento, regulado para a pontoações areoladas, mais freqüentes nas fa- obtenção de cortes com 20 flm de espessura. Os ces tangenciais da parede; raios unisseriados cortes foram tingidos com acridina-vermelha, com mais de 1 mm de altura; parênquima dos crisoidina e azul-de-astra (Dujardin,1964), de- tipos paratraqueal e apotraqueal difuso; e pre- sidratados em série alcoólica-ascendente (30%, sença de células perfuradas em raios. 50%, 70%, 95%, duas vezes álcool absoluto), Para o gênero, Record & Hess (1943) e seguindo-se a passagem por xilol e montagem Metcalfe & Chalk (1972) referem: vasos de ta- em lâminas permanentes, com "Entellan". Para manho médio (100 a 200 flm); porosidade em as lâminas de macerado, usou-se o método de anel; parênquima vasicêntrico; e raios Jeffrey (Burger & Richter, 1991), coloração da 21 pasta com safranina 1%, e montagem perma- intervasculares, embora menores (4,1 ± 0,3 (3,6 nente, com a mesma resina acima referida. - 4,6) Ilm) e concentradas na margem de raios. A descrição microscópica seguiu as normas Parênquima axial: em arranjos apotraqueal do IAWA Committee (1989). Para as percenta- difuso e paratraqueal escasso, representando 5,8 gens de tecidos, usou-se um contador de labo- ± 1,5 % do volume da madeira. Séries ratório e 600 determinações ao acaso, de acor- parenquimáticas de 2 - 5 células e 369,8 ± 79,9 do com Marchiori (1980). A freqüência de po- (230 - 525) Ilm de altura. ros/mm2 foi obtida de forma indireta, a partir de Raios: muito numerosos (21,2 ± 1,9 (19 - um quadrado de área conhecida superposto a 24) raios/mm), com 1 - 2 células de largura, fotomicrografia de secção transversal da madei- ocupando 30 ± 2,1 % do volume da madeira. ra. As medições foram realizadas no Laborató- Raios bisseriados de 1164 ± 461,8 (480 - 2250) rio de Anatomia da Madeira da Universidade Ilm de altura, com 20 -30 (46) células; hetero- Federal de Santa Maria, usando-se microscó- gêneos (Figura 1E), reúnem células pro- pio Carl Zeiss dotado de ocular com escala gra- cumbentes, no corpo central, e células quadra- duada. Nas características quantitativas, os nú- das e eretas, nas margens (Figura 5 C); as mar- meros entre parênteses correspondem aos valo- gens, com 2 - 26 células, são invariavelmente res mínimos e máximos observados; o valor que mais longas do que o corpo central. Os acompanha a média é o desvio padrão. As unisseriados, de 1332,4 ± 568,1 (380 - 2300) fotomicrografias foram tomadas em microscó- Ilm de altura e 15 - 30 (49) células (Figura 1E, pio Olympus cx 40, com câmera digital O1ympus F), reúnem células quadradas e eretas. Raios Camedia c3000 acoplada ao microscópio, no fusionados, presentes. Células radiais de paredes laboratório de Anatomia da Madeira da Univer- disjuntas, escassas. Células perfuradas de raios, sidade Federal do Paraná, a quem os autores freqüentes (Figura 1D). Conteúdo, ausente. agradecem. Fibras: compondo 41,3 ± 5,2 % do volume da madeira; de comprimento médio (1015,2 ± DESCRIÇÃO ANATÔMICA 72,2 (850 - 1140) Ilm), com 24 ± 2,8 (17,5 - Anéis de crescimento distintos, estreitos, 30) Ilm de largura e de paredes
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