EDGEL JOSEPH TELES CORREA a Construção Do Imaginário Coletivo

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EDGEL JOSEPH TELES CORREA a Construção Do Imaginário Coletivo EDGEL JOSEPH TELES CORREA A construção do imaginário coletivo em torno do mito “Rainha dos Baixinhos” com a estréia do “ Xou da Xuxa ” FORTALEZA 2009 EDGEL JOSEPH TELES CORREA A construção do imaginário coletivo em torno do mito “Rainha dos Baixinhos” com a estréia do programa “Xou da Xuxa” Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará como requisito para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo sob a orientação da Profa. Dra. Inês Vitorino. Fortaleza 2009 EDGEL JOSEPH TELES CORREA A construção do imaginário coletivo em torno do mito “Rainha dos Baixinhos” com a estréia do programa “Xou da Xuxa” Esta monografia foi submetida ao Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel. A citação de qualquer trecho desta monografia é permitida desde que feita de acordo com as normas da ética científica. Monografia apresentada à Banca Examinadora: _____________________________________________ Profa. Dra. Inês Sílvia Vitorino Sampaio (Orientadora) Universidade Federal do Ceará ______________________________________________ Prof. Sylvia Beatriz Bezerra Furtado (Membro) Universidade Federal do Ceará ________________________________________________ Profa. Ms. Andrea Pinheiro Paiva Cavalcante (Membro) Universidade Federal do Ceará Fortaleza 2009 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho, primeiramente, a Deus por sempre estar ao meu lado na conquista dos meus sonhos, a minha mãe, pelo incentivo aos estudos, e, claro, a Xuxa, que foi a responsável pela magia da minha infância, que, até hoje, insiste em perdurar. Agradecimentos Concluir, aos 22 anos de idade, minha tão sonhada formação em Comunicação Social (Jornalismo) não teria sido possível sem a presença de pessoas fundamentais para o meu enriquecimento intelectual. Por isso, primeiramente, dedico as linhas aqui escritas a minha mãe, Maria Ivanira, que sempre acreditou em mim e me garantiu a oportunidade de levar adiante meu sonho de ser jornalista. Afinal, foi com muita luta que ela conseguiu se virar “na corda bamba” para incentivar minha formação estudantil em um dos melhores colégios da cidade. Também, acompanhou, desde criança, a paixão pela apresentadora Xuxa. Ao invés de criticar, soube entender o quanto ela foi importante, seja assistindo-a na TV ou mesmo ouvindo, incessantemente, suas músicas várias vezes por dia. Se considero Xuxa minha terceira mãe, a segunda leva o nome de Maria Stela. Inegável a contribuição dessa “vizinha-amiga” no meu dia-a-dia. Ainda bebê, ninava- me ao som de “Boto Rosa”, famosa música da apresentadora na época do “Xou da Xuxa”. O tempo passou e continua presente em todos os meus momentos. Por que não estaria agora se também admira Xuxa assim como eu? Não posso esquecer os professores que, nesses quatro anos, conviveram bem com minhas idéias um tanto quanto fantasiosas de brilhar no mundo do entretenimento. Aos catedráticos Gilmar de Carvalho e Ronaldo Salgado, todo o meu respeito como mais novo colega de profissão. A palavra amiga e o conselho certo, quando mais precisei, vieram deles, sem dúvida, assim como as brincadeiras que sempre descontraíam o meu dia. Também, ao professor Luís Celestino, que, com sua paciência característica, soube ouvir minhas alegrias e tristezas, a ponto de se transformar em um amigo de confiança. À Júlia Miranda, que, no final do 6º semestre, apoiou, sem preconceitos, este trabalho. Agradeço, ainda, outros nomes notáveis da academia, como os professores Luis-Sérgio Santos, Glícia Pontes, Ana Cesaltina, Nonato Lima, Katiúzia Rios, Agostinho Gósson, Átila Bezerra e a minha espetacular orientadora, Inês Vitorino, que “germanicamente” corrigiu as páginas seguintes e abriu meus olhos a novos pontos de vistas. No percurso, impossível não fazer amigos. Levarei boas lembranças de cada um, mas não posso esquecer de três nomes bastante especiais: Gabriela Meneses, Darlano Dídimo e Heveline Ribeiro. É complicado até definir o tamanho significado que a “Gabi” tem para mim. Por mais de dois anos, fomos o “grude” um do outro. De vez em quando, uma aresta a ser aparada, mas, ao fim, muitas alegrias. Impossível não sermos o “xodó” de muitos da faculdade com nossa língua incansável, que já passou por cada “novela”... Na minha correria, se não fosse ela, certamente, estaria reprovado há tempos. Dias de provas, entregas de trabalhos, matrículas, enfim, tudo repassado por essa amiga, dona de cachinhos inesquecíveis. Já o Darlano, vulgo “Dad’s”, foi nossa a surpresa desses quatro anos. Conseguimos, estrategicamente, torná-lo mais sociável e, hoje, não consegue viver sem a gente. Inteligente como ele só, contribuiu na maioria dos nossos trabalhos, que sempre tinham nota máxima e eram assinados por mim, ele e Gabi. E a Heveline? Minha “Vev’s”. De voz tranqüila e sorriso quase sempre aberto, jamais me negou nada. Acho, de verdade, que ela é minha fã número um, pois sempre me motivou rumo ao estrelato. Trocamos confidências e, quando surge um problema, é só ouvi-la para me fortalecer. Externo ao universo acadêmico, agradeço à Germana Cabral, editora do caderno Eva do Diário do Nordeste, minha “chefa”, que soube compreender o quanto é complicado ter tempo no semestre da monografia. À amiga Ticiana de Castro, que, com alegria e graça, colocou-me mais próximo do jornalismo com sua experiência. E a minha revelação deste ano: Yuri Salgado, que inclusive é sobrinho do ex-coordenador do curso, Ronaldo Salgado. Tudo a ver! Como escrever cerca de 50 páginas sem alguém que te dá força e alegra aqueles dias mais estressantes? Nosso encontro aconteceu justamente quando estava no meio da monografia, completamente sem tempo. Driblar meus afazeres e ainda dedicar atenção a ele foi bem difícil. Mas consegui, entre uma briguinha e outra, é claro, que ele soube entender. Seria injusto não falar sobre Xuxa, que, como disse, é minha terceira mãe, e também Maria. Existe uma música na voz de “Sandy e Júnior” que resume bem minha relação com a “Rainha”. Há duas estrofes em que eles se perguntam: “Quem é que me alegrou durante anos nas manhãs/Quem é que deu um “tchan” na minha vida (...) Quem defendeu nossa mãe natureza/Quem deu a vida sem engravidar/Quem devolveu a criança esperança/Quem fez a gente rir e de emoção chorar/Quem é “Rainha” sem sangue real/A fada dos sonhos de cristal/Quem fez o nosso dia-a-dia diferente?”. Antes mesmo de pronunciar a palavra “mãe”, ainda bebê, falei “Tuxa”, referindo-me à apresentadora. A partir daí, começou essa ligação com ela que já dura 22 anos. Enxergo, sim, todo o marketing que existe por trás do fenômeno Xuxa, mas não há nada que me faça desgostar dela. A voz dela remete-me à infância, sinto-me querido e considero-a incomparável no referente à apresentação televisiva infantil. E ai de quem ouse falar mal dela. Por isso, faço questão de levar todos vocês ao encantado mundo de Xuxa, o qual eu deixarei, por um momento, para analisá-la objetivamente. Mas logo eu volto. “O espetáculo moderno é ao mesmo tempo a maior presença e a maior ausência. É a insuficiência, passividade, errância televisual e, ao mesmo tempo, participação na multiplicidade do real e do imaginário”. (Edgar Morin) RESUMO Estudo sobre a construção do fenômeno midiático “Xuxa” com a estréia do programa “Xou da Xuxa”, exibido na Rede Globo a partir de 1986. Analisa a trajetória da artista, desde seu passado como modelo, quando era considerada símbolo sexual da década de 80, até se transformar em “Rainha dos Baixinhos” ao ingressar na emissora de maior destaque do País. O objetivo é mostrar como a artista, através de um marketing global competente, passou a integrar o imaginário coletivo como “fada madrinha” dos pequenos, considerando que, antes, seu trabalho era destinado unicamente ao público adulto, que, mais tarde, mesmo diante da empreitada no universo infantil, não a deixou. Através da projeção e identificação com a apresentadora, parte da sociedade da época acolheu Xuxa como “babá eletrônica” devido a condições sociais da época, como a necessidade da mulher ingressar no mercado. Os significativos índices de audiência do programa são resultados dos investimentos vultosos numa programação infantil inédita, em que o centro das atenções não eram fantoches ou desenhos animados, mas, sim, uma estrela de TV, com beleza e carisma inegáveis. Assim, a relação do público com Xuxa dá-se através de atos de projeção/identificação, uma vez que a artista despertou curiosidade de muitos pelo comportamento infantil, cuja autenticidade é questionada até hoje. Promotora de um discurso “encantado”, em que “tudo pode ser só basta acreditar”, a artista conquistou espaço cativo na programação televisiva infantil e tornou-se um lucrativo negócio para a Globo. Além das quatro horas matinais no comando do “Xou”, estava presente no dia-a-dia dos “baixinhos” nos diversos produtos lançados com seu nome, geralmente recordes de venda.Citada na mídia sempre como “Rainha”, impossível não criar essa “atmosfera poderosa” em torno de si, indispensável para ser alçada à condição de mito. SUMÁRIO Introdução............................................................................................. 10 1. É hora do “Xou”............................................................................ 13 1.1. A menina transforma-se em “Rainha” .......................................... 13 1.2. O espetáculo projetado pela televisão no Brasil ........................... 18 1.3. Auditório como contemplador do circo ........................................ 22 1.4. Xuxa
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