Universidade Federal Da Bahia Faculdade De Educação Programa De Pós-Graduação Em Educação
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ALEXANDRA QUADRO SIQUEIRA – ALÉM DA LEGALIZAÇÃO DO ENSINO DE FILOSOFIA – UMA NOVA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO FILOSÓFICA OU UMA NOVA EDUCAÇÃO FILOSÓFICA PARA A FILOSOFIA? Salvador 2013 ALEXANDRA QUADRO SIQUEIRA – ALÉM DA LEGALIZAÇÃO DO ENSINO DE FILOSOFIA – UMA NOVA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO FILOSÓFICA OU UMA NOVA EDUCAÇÃO FILOSÓFICA PARA A FILOSOFIA? Dissertação apresentada ao Programa de Pós- graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Educação. Orientadora: Profa. Dra. Maria Roseli Gomes Brito de Sá Salvador 2013 SIBI/UFBA/Faculdade de Educação – Biblioteca Anísio Teixeira Siqueira, Alexandra Quadro. Além da legalização do ensino de filosofia : uma nova filosofia para a educação filosófica ou uma nova educação filosófica para a filosofia? / Alexandra Quadro Siqueira. – 2013. 171 f. Orientadora: Profa. Dra. Maria Roseli Gomes Brito de Sá. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2013. 1. Filosofia (Ensino médio) – Estudo e Ensino. 2. Professores de filosofia – Formação. 3. Filosofia – Currículos. I. Sá, Maria Roseli Gomes Brito de. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação. III. Título. CDD 107 – 23. ed. ALEXANDRA QUADRO SIQUEIRA – ALÉM DA LEGALIZAÇÃO DO ENSINO DE FILOSOFIA – UMA NOVA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO FILOSÓFICA OU UMA NOVA EDUCAÇÃO FILOSÓFICA PARA A FILOSOFIA? Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Educação. Apresentada em 29 de abril de 2013. BANCA EXAMINADORA _______________________________________________________ Maria Roseli Gomes Brito de Sá – Orientadora Doutora em Educação, pela Universidade Federal da Bahia, Bahia, Brasil. Universidade Federal da Bahia _______________________________________________________ Roberto Sidnei Macedo Doutor em Ciência da Educação, pela Universidade Paris VIII, Paris, França. Universidade Federal da Bahia _______________________________________________________ Ila Maria Silva de Souza Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil. Instituto Federal da Bahia Dedico a Deus, para testificar a honra e glória do seu nome e seu poder; aos meus filhos, Desirée e Jether Neto; aos meus pais, Antonia e José; aos meus irmãos, Liziene e Ricardo; à minha cunhada, Daniela, à minha sobrinha, Lívia; aos meus tios, Raimunda e Raimundo e aos meus grandes amigos Leonardo, Ivan, Fábio, Jocelma Rose, Meire, Joice e Raimundo. AGRADECIMENTOS Inicialmente, agradeço a Deus pela força e perseverança em todos os momentos dessa caminhada, especialmente naqueles momentos críticos em que me senti fragilizada e incapaz de realizar este sonho. Esse sonho só está se tornando uma realidade a fim de testificar o seu poder, a sua honra e a sua glória! Agradecimento especial à Profa. Dra. Maria Roseli Gomes Brito de Sá, minha orientadora, carinhosamente chamada Rose, que, desde o primeiro momento, acolheu-me, depositou confiança em mim e em minha capacidade de realizar este projeto de vida. Projeto esse que não é só meu, mas também de minha família e de meus amigos que ora se concretiza na forma de uma dissertação. Agradeço carinhosamente a todos os meus amigos: Fábio, Ivan, Jocelma, Rose, Meire, Joice e Raimundo. Com certeza, cada um, ao seu modo, deixa uma marca positiva em minha vida. Em especial, agradeço ao meu GRANDE amigo Leonardo Rangel (Cientista social de formação, mas filósofo por natureza) que acompanhou meus insights, angústias e expectativas ao longo do processo de escrita da dissertação e que, através de sua paixão pela leitura, despertou a vontade de seguir uma carreira acadêmica. Com certeza, essa inspiração foi fundamental para que eu prosseguisse com fé e confiança. Agradeço a oportunidade e o reconhecimento da banca de seleção do mestrado, Profs. Roberto Sidnei Macedo e Ila Maria, que reconheceu a possibilidade do desenvolvimento de uma temática problematizada acerca do ensino de Filosofia como vertente a uma educação filosófica. Agradeço a colaboração sempre bem vinda de Maysa Souza e Jaqueline Luz, que nos últimos momentos de conclusão estavam disponíveis para ajudar. Ao Departamento do Programa de Pós-graduação, ao coordenador José Albertino e a todos os funcionários da Faculdade de Educação - UFBA, meu muito obrigada pelas palavras de apoio e pela maneira como conduziram, com sensibilidade e, principalmente, profissionalismo, as atividades do Mestrado em Educação. À Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), meu imenso agradecimento, pelo apoio à presente pesquisa que ora se apresenta na forma de uma dissertação. Finalmente agradeço a todos que contribuíram de alguma forma para que este trabalho pudesse chegar em sua fase conclusiva. Neste momento, percebo que muitas dificuldades foram superadas, embora admita que cada passo, cada noite de sono perdida são apenas capítulos dos muitos projetos de vida que ainda estão por vir. Não basta abrir a janela Para ver os campos e o rio Não é bastante não ser cego Para ver as árvores e as flores... como uma cave. É preciso também não ter filosofia nenhuma. Com filosofia não há árvores; não há idéias apenas. Há só cada um de nós Há só uma janela fechada, e todo mundo lá fora; E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse , Que nunca é o que se vê quando se abre a Janela. (Fernando Pessoa – Ficções do interlúdio) RESUMO A proposta deste estudo sobre o ensino de filosofia no Ensino Médio (EM), um olhar para uma educação filosófica em um momento de transição entre a legalização, a problematização e a possível legitimação do ensino de filosofia no Ensino Médio buscou atender a três dimensões da problemática: o ensino de filosofia no EM, a legalização do ensino de filosofia no EM e a educação filosófica no EM. Pauta-se na bricolagem de referências da filosofia, do ensino de filosofia com as experiências ao envolver narrativas autobiográficas, pesquisa bibliográfica e documental, além de dispositivos empíricos dos etnométodos desenvolvidos na condição de professora de filosofia do Ensino Médio, em uma escola privada, de graduanda em filosofia e, ainda, de mestranda em educação. Questiona-se: qual (in)tenção que o ensino de filosofia no Ensino Médio foi legalizado: uma nova filosofia para a educação filosófica ou uma nova educação filosófica para a filosofia? Para tal intento, objetivou-se compreender as perspectivas que a legalização do ensino formal e institucional de filosofia no Ensino Médio se impõe / propõe como (pre)sença na realidade educacional brasileira. Na primeira parte da dissertação, denominada de “Quatro estações de uma andarilha”, a autora expõe narrativas autobiográficas em quatro capítulos: o primeiro capítulo, o verão é narrada a experiência como professora de filosofia de uma escola privada; no segundo capítulo, o outono, apresentada a caminhada como licencianda em filosofia na Universidade Federal da Bahia (UFBA); no terceiro capítulo narrado o inverno, e nele, os desafios encontrados como mestranda em educação e as trocas de aprendizagens obtidas com a experiência do tirocínio docente e com a participação do I CONEF, em Salvador-Bahia. E, por fim, a primavera, estação que contempla o resplendor de uma filosofia viva, inventiva ao longo do per-curso da vida. Na segunda parte do texto intitulada “O que queremos com a educação filosófica?”, são discutidos dois temas filosóficos em forma de ensaios comparativo-reflexivos: em “Quanto tempo tem o tempo do educar?” é abordada a problemática em que estamos submersos quanto a temporalidade do tempo pertinente ao sistema educacional brasileiro e no “Por uma Antropologia Filosófica Intercultural como dispositivo de um currículo implicado: um lugar entre a Antropologia Filosófica e a Filosofia Intercultural” é abordado o entre-lugar da Antropologia Filosófica Intercultural e sua importância para se pensar desde um currículo implicado. Sem concluir, mas pondo um “fim provisório de conversa”, brotam novas interrogações. como: “uma nova filosofia para uma educação filosófica ou uma nova educação filosófica para uma nova filosofia”? Palavras-chave: Legalização do ensino de filosofia. Ensino de Filosofia. Educação Filosófica.Ensino Médio. ABSTRACT This study on teaching philosophy in high school (MS), a look at a philosophical education in a time of transition between the legalization, the questioning and the possible legitimacy of philosophy teaching in high school tried to address the three dimensions of problematic: the teaching of philosophy in MS, the legalization of teaching philosophy in MS and philosophical education in MS. It is guided in reference DIY philosophy, philosophy teaching by engaging experiences with autobiographical narratives, bibliographic and documentary research, and the empirical devices etnométodos developed provided a philosophy professor of secondary education at a private school, graduate student in philosophy, and also the master's degree in education. Questions: what is (in) intention that the teaching of philosophy in high school was legalized: a new philosophy for philosophical education or a new philosophical education philosophy? For this purpose, it was aimed to understand the perspectives that the legalization of formal and institutional teaching philosophy in high school is required / proposed as (pre) presence in the Brazilian educational