I Série Número 20

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Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019 I Série Número 20 BOLETIM OFICIAL 5 8 0 2 0 0 0 0 0 7 8 6 2 ÍNDICE CONSELHO DE MINISTROS Decreto-lei nº 8/2019: Estabelece o regime da organização, administração, gestão e funcionamento dos estabelecimentos públicos dos ensinos básico e secundário..............................................................................................................376 Decreto-lei nº 9/2019: Estabelece as condições necessárias para a criação de escolas, a constituição de agrupamentos de escolas dos ensinos básico e secundário e a configuração da rede escolar..........................................................396 https://kiosk.incv.cv 4309B16D-B081-4ED8-BB33-91A1885F0C1C Documento descarregado pelo utilizador Ana (10.8.0.160) em 25-02-2019 11:33:01. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. 376 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019 CONSELHO DE MINISTROS CAPÍTULO I Decreto-lei nº 8/2019 DISPOSIÇÕES GERAIS De 22 de fevereiro Artigo 1.º Objeto Estabelece o regime da organização, administração, O presente diploma estabelece o regime da organização, gestão e funcionamento dos estabelecimentos públicos administração, gestão e funcionamento dos estabelecimentos dos ensinos básico e secundário. públicos dos ensinos básico e secundário. O programa do Governo da IX Legislatura preconiza Artigo 2.º no domínio da Educação a reestruturação do sistema Âmbito educativo, a implementação efetiva da escolaridade O presente diploma aplica-se aos estabelecimentos obrigatória de 8 anos e o desenho de uma nova matriz públicos dos ensinos básico e secundário. curricular para os ensinos básico e secundário, de modo Artigo 3.º a garantir o aumento de eficiência e eficácia do sistema, Estabelecimentos públicos do ensino traduzida no sucesso dos alunos. 1- Para os efeitos do presente diploma, consideram-se Deste modo, o Ministério da Educação procedeu à estabelecimentos públicos do ensino os agrupamentos de reconfiguração da rede escolar, permitindo a associação escolas e as escolas não agrupadas. de escolas, criando estruturas organizacionais designadas 2- O agrupamento de escolas é uma estrutura organizacional, de agrupamentos de escolas, que visam essencialmente formado por um conjunto de escolas localizadas numa facilitar as transições entre ciclos e níveis de ensino, determinada área geográfica, que comunga de um projeto bem como promover a articulação vertical e horizontal educativo comum e dotado de uma unidade de gestão própria. educativa e curricular. 3- As escolas não agrupadas são as escolas técnico- Tal entendimento pressupõe criar mecanismos que profissionais e as escolas cujas localizações geográficas e proporcionem condições para uma gestão democrática, de acesso não permitem a sua integração e funcionamento traduzida na participação efetiva dos agentes educativos em um agrupamento. afetos à própria escola, das famílias e da comunidade Artigo 4.º no geral. Princípios gerais O exercício da autonomia na gestão das escolas implica A organização, administração, gestão e funcionamento a obrigatoriedade de se instituir o hábito do planeamento dos estabelecimentos de ensino regem-se pelos seguintes estratégico, corporizado através do projeto educativo do princípios gerais: 5 8 agrupamento de escolas ou da escola não agrupada e a) Autonomia e participação; 0 2 0 concomitantemente a institucionalização de uma cultura b) Igualdade e transparência; 0 0 de autoavaliação e avaliação externa, e mediante a 0 0 c) Democraticidade, representatividade e responsabilização 7 introdução de mecanismos de autorregulação da ação 8 dos diferentes agentes da comunidade educativa 6 2 educativa com vista à melhoria das aprendizagens dos e demais intervenientes no processo educativo; alunos e dos desempenhos pedagógicos e organizacionais. d) Racionalização da gestão dos recursos humanos, Neste contexto, torna-se necessário introduzir um pedagógicos e materiais; novo regime de administração, gestão e funcionamento e) Comprometimento com a prestação de contas; das escolas, assente numa organização coerente, onde a vertente pedagógica constitui o eixo orientador de todo f) Integração da escola na comunidade local envolvente, o processo de gestão educativa. traduzida na melhoria significativa da comunicação e corporizada em parcerias ativas na realização de Reforça-se a competência do conselho escolar, enquanto atividades sociais, culturais e de caráter científico. órgão de representação e participação da comunidade Artigo 5.º educativa, na perspetiva de educação para o desenvolvimento, Princípios específicos e objetivos na promoção de uma escola de qualidade e no respeito pelos No âmbito dos princípios enunciados no artigo anterior, a princípios constitucionais e pelos princípios consagrados organização, a gestão e o funcionamento dos estabelecimentos do na Lei de Bases do Sistema Educativo. ensino orientam-se pelos seguintes princípios específicos e objetivos: Reforça-se, igualmente, a estrutura da coordenação a) Observação do princípio da primazia dos preceitos pedagógica e ação educativa que desempenha funções de carácter pedagógico sobre os preceitos de carácter de apoio científico, didática, coordenação e de supervisão administrativo, perspetivando sempre a melhoria da pedagógica, com a criação dos núcleos e gabinetes de qualidade do ensino e da aprendizagem; coordenação pedagógica e ação educativa, em articulação b) Promoção do sucesso dos alunos; com os Conselhos Diretivo e Pedagógico. c) Prevenção do abandono escolar, visando o desenvolvimento Assim sendo, a nível do Conselho Pedagógico, alargou- da qualidade do serviço público de educação, em geral, das se a participação da comunidade educativa, integrando aprendizagens e dos resultados escolares, em particular; representações de pais e encarregados de educação, de d) Promoção da equidade social, criando condições para direção de turma, da educação especial, do gabinete de concretização da igualdade de oportunidades para todos; orientação escolar, vocacional e profissional, do núcleo de gestão de atividades socioeducativas e de promoção e) Desenvolvimento da capacidade de realização, do da cidadania. planeamento estratégico das atividades escolares e avaliação dos seus resultados; Assim, f) Desenvolvimento da capacidade de conhecimento que as escolas têm de si mesmas, mediante a interiorização Ao abrigo do disposto no artigo 82.º e na alínea c) do da cultura de autoavaliação e autorregulação; n.º 1 do artigo 88.º do Decreto-Legislativo n.º 2/2010 de 7 de maio, alterado pelo Decreto-Legislativo n.º 13/2018, g) Planificação de todas as atividades; de 7 de dezembro; h) Direção colegial; No uso da faculdade conferida pela alínea c) do n.º 2 do i) Responsabilidade colegial; artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: j) Controlo social e administrativo das atividades escolares. https://kiosk.incv.cv 4309B16D-B081-4ED8-BB33-91A1885F0C1C Documento descarregado pelo utilizador Ana (10.8.0.160) em 25-02-2019 11:33:01. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 377 CAPÍTULO II CAPÍTULO III AUTONOMIA DOS AGRUPAMENTOS ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE ESCOLAS E DAS ESCOLAS NÃO Secção I AGRUPADAS Administração e Gestão Artigo 6.º Artigo 8.º Autonomia Administração e gestão dos estabelecimentos do ensino 1- Para efeitos do presente diploma, entende-se por autonomia a faculdade reconhecida ao agrupamento A administração e gestão dos agrupamentos de escolas de escolas ou à escola não agrupada para a tomada de e escolas não agrupadas são asseguradas por órgãos decisões a nível da gestão pedagógica e curricular, da próprios, que respondem perante o responsável da educação gestão dos recursos humanos, administrativa, financeira no Concelho, pela materialização da política educativa, e patrimonial em função das competências e recursos que com observância dos princípios e objetivos referidos nos lhe são atribuídos, adequando a gestão as especificidades artigos 4.º e 5.º do presente diploma. e ao contexto onde está inserido. Secção II 2- As escolas técnicas gozam de autonomia para efeitos Órgãos de organização de cursos de formação profissional, em função das exigências e perspetivas de evolução de Artigo 9.º economia e do mercado de trabalho, nos termos a definir Órgãos de administração e gestão em diploma próprio. A direção, administração e gestão dos agrupamentos 3- O exercício da autonomia implica obrigatoriamente de escolas e escolas não agrupadas são asseguradas pelos a aplicabilidade dos instrumentos de gestão definidos seguintes órgãos: nos termos do presente diploma e a prestação de contas, conforme a legislação em vigor. a) Conselho Escolar; Artigo 7.º b) Conselho Diretivo; Instrumentos de gestão da autonomia c) Conselho Pedagógico; e 1- Os instrumentos de gestão utilizados por todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas a que d) Conselho de Disciplina. se refere o artigo anterior são, designadamente, o projeto Subsecção I 5 educativo, o plano anual de atividades, o regulamento 8 0 Conselho Escolar 2 interno e o orçamento, sendo entendidos para efeitos do 0 0 presente diploma como: 0 Artigo 10.º 0 0 7 a) «Projeto Educativo»: documento de planeamento 8 Conselho Escolar 6 2 estratégico, elaborado e aprovado
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    REVOLTA DE RIBEIRÃO MANUEL Este trabalho foi publicado originalmente na revista “Unidade e Luta” nº6 III Série, de Set/Out/85 e foi revisto em 2010. Foi elaborado inicialmente não só para o preenchimento de férias escolares, mas também como resposta a necessidade de salvaguardar e divulgar factos históricos de extrema importância, cujas fontes vivas tendiam a desaparecer. Na sua elaboração foram utilizados os seguintes métodos : Consultar todos os documentos escritos na ilha de Santiago sobre essa matéria, e; entrevistar cerca de trinta pessoas idosas de vários escalões sociais e profissionais da Praia, Ribeira da Barca, Achada Lém, Achada Falcão e Ribeirão Manuel, que presenciaram e ou viveram esses acontecimentos. Dedico este trabalho a todos os camponeses de Cabo Verde e em particular aos camponeses de Achada Falcão e Ribeirão Manuel, que sempre combateram contra todas as formas de injustiça. Que a acção dos camponeses de Ribeirão Manuel nos sirva de estímulo na luta por um desenvolvimento socioeconómico solidário em Cabo Verde. Pedro Martins I. No despontar do século XX o sistema colonial português em Cabo Verde apoiava-se no sistema do Pacto Colonial que restringia se não proibia as colónias de comerciarem com o estrangeiro mesmo quando fosse necessário ou mais vantajoso pelos colonizados. Por outro lado os pesados tributos, com que o regime colonial se mantinha, mesmo nos anos de crise ou de falta de produção agrícola, recaiam substancialmente sobre os proprietários que obviamente, os faziam reflectir sobre os rendeiros e parcieiros, situado na cauda da exploração colonial. Deve-se ter presente que o sistema de Pacto Colonial não permitia a industrialização das colónias e, que o comércio tinha uma expressão relativamente fraca de modo que o grosso da pesada tributação incidia sobra a agricultura colocando sob um colecte de forças os proprietários e os rendeiros cujas relações não conseguiriam ser pacíficas tanto mais quanto a colonização portuguesa não desenvolveu a agricultura e nem tampouco a protegeu contra os efeitos da seca e da desertificação.
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