DEBATES E INTERVENÇÕES Associativismo e experiências negras nas lutas por direitos nos mundos do trabalho FABIANE POPINIGIS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
[email protected] ROBÉRIO SOUZA Universidade do Estado da Bahia
[email protected] RENATA MORAES Universidade do Estado do Rio de Janeiro
[email protected] CLAUDIO HENRIQUE DE MORAES BATALHA Universidade Estadual de Campinas
[email protected] LEONARDO AFFONSO DE MIRANDA PEREIRA Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
[email protected] FERNANDA OLIVEIRA Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected] LÚCIA HELENA OLIVEIRA SILVA Universidade Estadual Paulista – Assis
[email protected] IACY MAIA MATA Universidade Federal da Bahia
[email protected] Revista Latinoamericana de Trabajo y Trabajadores, 2 (mayo-octubre 2021), 215-257 | https://doi.org/10.48038/revlatt.n2.36 | e-ISSN: 2667-3231 | revista.redlatt.org Apresentação Fabiane Popinigis,1 Robério Souza2 e Renata Moraes3 Não podemos iniciar este texto sem deixar de mencionar o terrível momento de pandemia de Covid-19 que vivemos e de crise sanitária agravada pela instabilidade política, quando grupos insistem em negar as soluções apontadas pela ciência. No entanto, nos parece que é justamente nesse contexto de negação da ciência, em que o conhecimento histórico, especificamente, está sob forte ataque de negacionistas e revisionistas, que nossa atuação se faz ainda mais importante. Em 2021, a Associação Nacional de História (ANPUH) completa 60 anos de existência celebrando a aprovação recente da lei que deverá regulamentar a profissão de historiador, e o GT Mundos do Trabalho comemora 20 anos de atuação em âmbito nacional, desde a aceitação – em dezembro de 2000 – da proposta de institucionalização encaminhada à diretoria da ANPUH pelos núcleos regionais do GT do Rio Grande do Sul e de São Paulo.