A Pesca Do Tamoatá Hoplosternum Littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) Na Ilha De Marajó the Fishery of Tamo

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A Pesca Do Tamoatá Hoplosternum Littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) Na Ilha De Marajó the Fishery of Tamo Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 3, n. 3, p. 359-372, set.- dez. 2008 A pesca do tamoatá Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) na ilha de Marajó The fishery of tamoatá Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) in the Marajó Island Adna Almeida de AlbuquerqueI Ronaldo Borges BarthemII Resumo: Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes, Callichthyidae) é um peixe de médio porte conhecido na Amazônia brasileira como tamoatá. Apresenta respiração acessória, o que permite ocupar as extensas áreas pantanosas da foz dos rios Amazonas e Orinoco. O tamoatá é o principal recurso pesqueiro da ilha de Marajó, sendo capturado principalmente nos campos alagados da bacia do rio Arari, no município de Santa Cruz do Arari (PA). Seu desembarque representa 6% do total no porto do Ver-o-Peso, em Belém (PA), o principal da Amazônia oriental. A pesca do tamoatá é marcadamente sazonal, ocorrendo na estação seca. De julho a agosto, é mais intensa no rio e lago Arari e de outubro a novembro, nos poços das fazendas, que são os últimos a secarem na região. A pesca é feita por pescadores locais, que vendem sua produção para as geleiras. Estas são embarcações de madeira, com urnas de gelo que levam a produção para ser comercializada nos principais portos urbanos, em especial o do Ver-o-Peso. A pesca é aqui descrita com base em observações de campo e entrevistas estruturadas com pescadores comerciais e fazendeiros da região. A frota de geleiras que desembarca o tamoatá em Belém é composta por 415 embarcações com capacidade de urna de até 27 t. As pescarias são realizadas, basicamente, por redes de emalhar de monofilamento e de cerco de multifilamento. Palavras-chave: Pesca. Tamoatá. Hoplosternum littorale. Ilha de Marajó. Abstract: Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes, Callichthyidae) is a middle size catfish, known in the Brazilian Amazon as ‘tamoatá’. It uses an accessory air-breathing organ to live in the poor oxygen swamps of the mouth of Amazon and Orinoco rivers. The tamoatá is the main fishery resource of the Marajó Island and it is caught in the flooded savanna of the Arari River basin, near the Santa Cruz do Arari city, Pará State. The tamoatá landing in the port of Ver-o-Peso, in Belém, represents about 6% of the total fish landing. The tamoatá fishery is seasonal, occurring mainly in the dry season. The fishery occurs in the river and lake environments, during July and August, and moves to the pools in the farms, which are the last to be dried in the region, during October and November. People that live in the region also do the fishery, and they sell production to fishing boats sellers, called locally as ‘geleiras’. Those boats are made of wood and carry the fish in iceboxes. The fishes are sold at the ports of important cities, in special the Ver-o-Peso port. The fishery activity is here described based on the interviews with fishermen and local inhabitants. Along the period of this study, were registered 415 boats carrying the tamoatá to Belém. The icebox capacities in the boats were until to 27 tons. The fishery gears used were gillnet and seine net. Keywords: Fishery. Tamoatá. Hoplosternum littorale. Marajó Island. I Museu Paraense Emílio Goeldi. Coordenação de Zoologia. Belém, Pará, Brasil ([email protected]). II Museu Paraense Emílio Goeldi. Coordenação de Zoologia. Belém, Pará, Brasil ([email protected]). 359 A pesca do tamoatá Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes: Callichthyidae) na ilha de Marajó INTRODUÇÃO tamoatá na ilha de Marajó, caracterizando os aparelhos Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) (Siluriformes, e as técnicas empregadas, as embarcações de pesca e a Callichthyidae) é um peixe de médio porte, coberto por organização dos pescadores durante a pescaria. placas dérmicas e conhecido na Amazônia brasileira como tamoatá. Apresenta respiração acessória que o torna MATERIAL E MÉTODOS apto a viver em áreas pantanosas pobres em oxigênio A pesca do tamoatá na ilha de Marajó foi investigada tomando (Hostache & Mol, 1998; Brauner et al., 1999). O tamoatá como base as observações e informações obtidas em campo, é abundante nos campos alagados das desembocaduras acompanhando as pescarias e entrevistando pescadores dos rios Amazonas e Orinoco e representa um importante comerciais, geleiros e fazendeiros das localidades da região recurso pesqueiro para os pescadores destas regiões de Santa Cruz do Arari, e os registros de desembarque da (Hostache & Mol, 1998; Barthem, 2004). pesca comercial no porto do Ver-o-Peso, em Belém. A ilha de Marajó (PA) é a principal área de pesca do As observações de campo foram realizadas entre tamoatá na região da foz amazônica, sendo este pescado setembro e outubro de 2005, quando foram acompanhadas explotado principalmente nos campos alagados que as pescarias artesanais em diversos trechos do rio e do lago margeiam o rio e o lago Arari. A sua pesca é sazonal e Arari. As entrevistas estruturadas foram realizadas com ocorre, sobretudo, no período da seca, entre os meses auxílio de um formulário com perguntas abertas, que se de julho e dezembro (Almeida & Sprandel, 1998). O concentravam no período e nas áreas de pesca preferenciais, Ver-o-Peso, em Belém, no estado do Pará, é o principal na dimensão e procedência da embarcação, nos apetrechos porto de desembarque do tamoatá capturado na ilha de e na técnica de pesca empregados, no número de pessoas Marajó. Neste, o desembarque do tamoatá representa envolvidas e na forma de comercialização. 6% do total, sendo o quinto pescado em volume de A descrição da frota comercial foi baseada, desembarque (Barthem, 2004). Além de suprir parte do principalmente, nos dados de desembarque da frota pesqueira mercado interno, o tamoatá já teve grande importância na artesanal do Marajó que desembarcou no porto do Ver-o- exportação do estado do Pará, tendo o Suriname como Peso, de junho de 1993 a julho de 1997 e de junho de 2000 seu principal importador (Tuma, 1978). a dezembro de 2004. Informações complementares foram A pesca do tamoatá é manejada com base na obtidas por meio das entrevistas com pescadores comerciais implementação do período de defeso, que vai de 1º de e tripulantes de geleiras que atuam em Santa Cruz do Arari janeiro a 30 de abril, atualmente estabelecido pela Instrução e Vila de Jenipapo, na ilha de Marajó. Normativa No. 43 do IBAMA (18/10/2005). No entanto, a carência de informação sobre esta pesca não permite RESULTADOS inferir sobre o atual estado de explotação deste recurso e a eficiência do manejo que está sendo aplicado. PESCA DO TAMOATÁ NA ILHA DE MARAJÓ Os principais estudos que subsidiam a administração e Foram entrevistados 35 pescadores residentes no o monitoramento dos estoques pesqueiros são baseados nos município de Santa Cruz do Arari, na Vila de Jenipapo e nos dados provenientes do desembarque da pesca comercial. A campos. Todos os pescadores eram do sexo masculino e compreensão e a descrição desta atividade são, portanto, o 91% apresentaram idade entre 25 e 60 anos. primeiro passo para se conhecer a qualidade da informação A Instrução Normativa No. 43 do IBAMA a ser analisada. Com base nisto, o presente trabalho tem (18/10/2005) define que a pesca comercial nesta região como objetivo caracterizar o processo de explotação do é permitida de maio a dezembro. Apesar disso, os 360 Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 3, n. 3, p. 359-372, set.- dez. 2008 pescadores ali residentes pescam comercialmente um Os apetrechos mais utilizados são redes de cerco pouco mais tarde, de junho a dezembro, no período da e de emalhar, empregadas principalmente na pesca seca. A safra, como é denominado o período de maior comercial. O uso da tarrafa também é muito difundido e atividade pesqueira, varia de acordo com a chuva, é empregado basicamente para pesca de subsistência. sendo sua duração média de três a quatro meses. A As redes de cerco são feitas de fios de náilon pesca é mais favorável no lago e rio Arari no início multifilamentar, chamados de ‘fio de algodão’, cuja panagem da estação seca, de julho a agosto. A pesca nesses é tecida pelos próprios pescadores e seus familiares. As ambientes se torna problemática no fim da seca, pois redes medem de 80 a 200 m de comprimento (conforme os pescadores enfrentam o risco de ficar presos nos a largura do rio onde é empregada) e 3 m de altura. O lagos e rios secos. A pesca entre outubro e novembro tamanho da malha varia entre 25 a 40 mm entre nós se dá nos lagos e campos que ficam no interior das opostos, dependendo da espécie alvo; para a pesca do propriedades rurais. Nestas situações, a pesca ocorre tamoatá, a malha utilizada é de 25 a 35 mm entre nós por iniciativa do proprietário ou quando os pescadores opostos. Por sua vez, as redes de emalhar são feitas de fios arrendam do mesmo, por tempo determinado, o de náilon monofilamentar, chamados de ‘fibra de náilon’, e direito de pescar nos poços, igarapés e lagos de sua apresentam comprimentos e malhas de tamanhos variados. propriedade. O valor do arrendamento é baseado Estas redes são empregadas tanto pelo modo passivo, na produção do pescado, cuja renda é dividida pela como redes de espera, durante todo o ano, quanto pelo metade com o proprietário da fazenda. O proprietário modo ativo, arrastada por dois pescadores em águas rasas, também pode fornecer os equipamentos de trabalho durante a seca (Tabela 1). e os barcos, se for necessário. Os pescadores usam as redes de cerco de duas A pesca do tamoatá na região de Santa Cruz do formas, denominadas de ‘arrasto de lanço’ e ‘arrasto de Arari ocorre, principalmente, no lago Arari, nas fazendas encontro’.
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