O MINISTRO DA DEFESA TRICOLOR Em Entrevista Exclusiva, Edson Silva Conta Como Deu a Volta Por Cima E Se Tornou Titular Absoluto De Muricy

tricoladas / 04 / arte tricolor / 12 / calendário/ 13/ entrevista/ 20 / baú tricolor / 30 /

o edição n 22/14 - Ano 2

ENTREVISTA: CARLOS ALBERTO DE NOBREGA Confira uma aula de história do Mais Querido com esse ilustre tricolor. Pág. 20

O MINISTRO DA DEFESA TRICOLOR Em entrevista exclusiva, Edson Silva conta como deu a volta por cima e se tornou titular absoluto de Muricy. Pág 14 carta ao leitor GRANDES ENTREVISTAS DENTRO E FORA DO CAMPO Expediente Chegou a vigésima segunda edição da Revista Tricolor Mais Querido! Vinícius Ramalho – Editor Chefe e Jornalista Na humilde opinião deste editor chefe, uma das melhores no quesito entrevista. Claro Responsável (MTB 73523) que já tivemos grandes entrevistados nas páginas da revista mais tricolor da web, mas Gustavo Ramalho – Colunista e Editor Leonardo Léo – Colunista e Repórter dessa vez os personagens são daqueles que dá vontade de ficar conversando por horas e Magno Nunes - Colunista e Repórter horas. Dentro de campo, o entrevistado foi Edson Silva, que atendeu nossa reportagem no CT Colunistas: Alberto Ferreira, da Barra Funda e contou sobre sua volta por cima para se tornar titular absoluto da zaga Bruno Fekuri, Fabrício Gomes, Jussara Araujo, são-paulina. Vale a pena conferir ele falando sobre o tal “Carrinho de Cabeça” no jogo Renato Ferreira, Thiago Moura contra o Cruzeiro. Cara simples e com muita vontade de vencer. Com certeza você vai Roney Altieri. admirar ainda mais o trabalho do novo “ministro da defesa” tricolor.

Coluna Arte Tricolor: Lucas Martins Fora de campo, falamos com um senhor bom de prosa, principalmente se o assunto for Edição de imagens: Rubens Valentim São Paulo e no banco de uma praça. Carlos Alberto de Nóbrega falou com a Revista TMQ Erika Ostorari – Projeto gráfico em sua sala na sede do SBT e mostrou que conhece tudo do clube mais glorioso do futebol Alexandre Ramos – Soluções Digitais, Revisão brasileiro. Ele ficou muito emocionado ao falar de três grandes ídolos de diferentes gerações: Zizinho, Gérson e Rogério Ceni e deixou o banco da sua praça à disposição para Áudio Visual - Gabriela Montesano uma homenagem ao fim da carreira do M1to.

Número 22/2014 - Ano 02 Na parceria com os amigos do Arquibancada Tricolor, a musa do calendário deste mês Periodicidade mensal volta às nossas páginas, desta vez com fotos produzidas pelos nossos parceiros, que vão Fechamento da edição: 02 de novembro de 2014 deixar você leitor babando: Fernanda Szytko.

@RevistaTMQ Nossos colunistas Leonardo Leo, Magno Nunes, Renato Ferreira chegam com crônicas que vão servir de inspiração para você torcer muito por títulos neste fim de ano. facebook.com/RevistaTMQ As já conhecidas colunas Baú Tricolor de Roney Altieri, Eternizados de Alberto Silva, Esquecidos de Bruno Fekuri, Tricolor de Cabeceira de Fabrício Gomes e a SPFCollection Instagram: revistatmqoficial com raridades do maior acervo de itens tricolores, também marcam presença com muito www.revistatmq.com.br conteúdo para quem é apaixonado pelo Tricolor Mais Querido. Não posso me esquecer de parabenizar o São Paulo Futebol Clube pelo lançamento da revista SPFC Inside, que jamais será encarada como concorrente, já que tudo que fazemos é pelo bem do Tricolor e vibramos com iniciativas que engrandecem o clube por parte da nossa diretoria. Vida longa à publicação oficial!

Continuaremos fazendo nosso trabalho para informar você torcedor, porque a Revista TMQ é feita por são-paulinos, para são-paulinos. Aguarde que a edição de dezembro já está sendo trabalhada faz tempo e será grandiosa como a trajetória do maior jogador da A Revista TMQ é uma publicação história do São Paulo, que infelizmente encerrará a carreira. independente, onde as opiniões expressas são de responsabilidade dos colunistas. E quem sabe ela vem com pôster de campeão! Ficamos na torcida!

Se você gosta do nosso trabalho, nos apresente aos seus amigos tricolores e nos siga em nossos canais nas redes sociais: @revistatmq no Twitter, revistatmqoficial no Instagram e facebook.com/revistatmq.

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Anuncie na Revista TMQ [email protected] VINÍCIUS RAMALHO editor chefe NESTA EDIÇÃO

TRICOLADAS 04 ENTREVISTA 20 Carlos Alberto de Nóbrega

ESPECIAL 06 CRÔNICA DO MAGNO 24 A América sempre foi nossa SPFC e Ferrari: Uma relação antiga

PÓS-JOGO 08 CONTE SUA HISTÓRIA 26 Adriano Pereira Mourato de Carvalho ARTE TRICOLOR 12 TRICOLOR DE CABECEIRA 27 Morumbi 54 anos CALENDÁRIO TRICOLOR 13 BAÚ TRICOLOR 28 O lado que o SPFC é mais feliz! CAPA 14 TRICOLOR EM NÚMEROS Edson Silva: Líder da Defesa Tricolor 30

ESPECIAL 17 ANÁLISE EM TRÊS CORES Morumbi Tour: Um passeio pela história 31 Mito, queria você ou não ETERNIZADOS 18 Respeitem nossos ídolos SPFCOLLECTION 32 O Futebol venceu a violência ESQUECIDOS 19 Nem revista tmq / 4 / TRICOLADAS 01.10.2014 a 31.10.2014

Muricy recuperado! Depois do susto causado por uma arritmia cardíaca, que afastou por duas semanas do comando do Tricolor, Muricy tranquilizou a torcida e garantiu que está recuperado. Os exames não constataram nada de grave e o treinador disse que não pensa em parar: "Minha preocupação era saber se tinha algo no coração. Se tivesse, ia pensar em para Se eu parar será pior. Aí sim vou ficar doente mesmo" Folhapress Foto: Leitor Premiado! futebol de segunda É com enorme alegria que apresentamos o vencedor do primeiro turno Uma situação não muito comum aconteceu no mês da Liga da Revista TMQ no Cartola. Thiago Cheim fez 1192.64 pontos de outubro: O São Paulo jogou numa segunda-feira. O no 1º Turno com o Time do Cheim, O 2º colocado foi o Bagres FC com 'feito" da CBF foi causado pela confusão da tabela com a 1105.41 pontos; no bronze ficou o São Paulinos - ES com 1093.75 pontos. realização do segundo turnos das eleições. O São Paulo Atualmente, a disputa está acirrada e o prêmio do segundo turno é uma jogou apenas 67 vezes em sua história num segunda-feira, bandeira oficial do SPFC. Participe da Liga TMQ no Cartola! contabilizando 35 vitórias, 14 empates e 18 derrotas. Perto de voltar! Mais uma vez surge a expectativa de que o retorno do zagueiro Breno esteja próximo. Preso na Alemanha após ser acusado de atear fogo na casa em que morava, Breno foi contratado pelo São Paulo que se prontificou em dar uma nova chance para o defensor que saiu ainda muito jovem do Brasil. A defesa do atleta espera que no dia 18 de dezembro seja concedida liberação para o atleta voltar ao Brasil.

AC/DC da discórdia! Uma reunião do Conselho Deliberativo do São Paulo teve um episódio no mínimo curioso. Relatos deram conta que um conselheiro pediu palavra para condenar o som escolhido para a entrada do time no Morumbi (Hells Bells, do AC/DC): "Essa música é horrível e faz com que todo mundo se sinta em um enterro. Começa com uns sinos

tocando. Depois, parece que entram no gramado os mortos, no caso, os jogadores. Só divulgação/Site oficial SPFC Foto: falta o caixão!". Felizmente o Presidente Carlos Miguel Aidar não deu muita bola e o som escolhido por Rogério Ceni continuará sendo ouvido no Morumbi. Alvaro Tour! Mitando mundo afora Alvaro Peira já caiu nas graças da sua torcida Na página ao lado você verá que mais uma vez por sua entrega em campo. O uruguaio deu Rogério Ceni quebrou recordes, estabeleceu mais uma prova de que não poupa esforços marcas e ganhou destaque mundo afora. A para defender o Tricolor. Depois de defender importante revista Francesa, L'Equipe, não a seleção uruguaia em amistosos no Oriente Foto: divulgação/Site oficial SPFC Foto: poupou elogios ao Capitão Tricolor e disse que Médio, seguiu direto para o Chile. Chegou a suas marcas deverão durar por decadas. A Concepción na manhã partida e, após descansar revista foi além e criou um novo apelido para à tarde, disputou toda a partida contra o Rogério: O homem de todos os recordes. Huachipato. revista tmq / 5 /

O MITO DOS RECORDES A história de Rogério Ceni nos gramados está acabando (infelizmente!), mas seus feitos ficarão pra sempre na história do São Paulo Futebol Clube e do futebol. Os incríveis números do M1TO estão registrados no Guinness Word Records (o livro dos recordes). Nesse último mês Rogério Ceni obteve mais uma conquista. Agora são quatro títulos certificados. Confira a galeria incomparável dessa lenda do futebol!

O maior vitorioso Ao alcançar 590 vitórias em jogos oficiais, atuando por uma mesma equipe, o Mito se tornou recordista no quesito e mais uma vez cravou seu nome no Guinness World Records - Officially Amazing

O goleiro artilheiro Um goleiro que marcou 123 gols. Outro feito incrível de Rogério Ceni que fica pra história e dificilmente será batido. Certificado de goleiro com o maior número de gols (121 reconhecidos pelo Guinness). O atleta de uma camisa Nenhum jogador da história do futebol defendeu por tantas vezes um time quanto Rogério Ceni defendeu o São Paulo Futebol Clube. Até o momento são 1175 partidas. O segundo colocado é Ryan Giggs com 962 partidas pelo Manchester United.

O capitão definitivo Outro recorde assegurado por Rogério Ceni é o de portador da braçadeira de capitão. A liderança nata do capitão foi exercida por 929 jogos ( 917 reconhecidos pelo Guinness World Records)

"Acredito que isso representa a continuidade de um trabalho. É natural, após mais de 20 anos no mesmo clube, que aconteçam algumas marcas. O difícil, na verdade, é se manter por tanto tempo na mesma casa e com desejo de vitória. Agradeço a Deus por ter me propiciado isso", afirmou o capitão são-paulino. ROGÉRIO CENI especial revista tmq / 6 / Foto: Globo Esporte Foto:

A AMÉRICA SEMPRE FOI NOSSA

Três vezes campeão da Libertadores. Após começar a década de 90 arrasador, o São Paulo conquistou o torneio sul-americano duas vezes. Mas para chegar a sua terceira conquista, o caminho foi longo. por LEONARDO LÉO especial revista tmq / 7 /

ma imagem vale mais que mil palavras. E se em 2000 nasceu um ídolo na derrota da Copa do Brasil, em 2004, quando finalmente o São Paulo voltou a disputar uma E no dia em que Raí bateu o pênalti decisivo, Zetti voou Libertadores, nasceu um mito nos gramados do Morumbi, no Ucomo um pássaro e Telê foi carregado, a imagem que inesquecível São Paulo x Rosário Central. marcou minha infância, foi a de um Morumbi tomado por um mar vermelho, branco e preto. A América não veio em 2004, mas o São Paulo começava a ganhar corpo para “reconquistá-la” no ano seguinte. A América era nossa. Era a hora de fazer história. O tal ídolo fez da Libertadores 2005 E eu prometi para mim mesmo que um dia eu iria ver esta cena o seu projeto de vida. Com milagres, liderança e gols, o ídolo deu de perto. a vida em campo. E o time que ainda tinha o sangue uruguaio de No ano seguinte o feito se repetiu, desta vez em terras chilenas. E Diego Lugano na zaga, Cicinho e Junior nas laterais, um meio- o meu amor pelo São Paulo e desejo de ver tudo aquilo de perto, campo intransponível formado por Josué e Mineiro e um ataque só aumentava. SÃO PAULO BICAMPEÃO DA LIBERTADORES. arrasador, formado por Amoroso e Luizão, foi no embalo.

Os anos se passaram e o meu São Paulo parecia ter perdido as E após uma primeira fase teoricamente tranquila, sendo o forças. primeiro colocado do grupo que tinha The Strongest da Bolívia,

Cadê você Raí? Cadê você Zetti? Cadê você mestre Telê Santana? Universidad do Chile e Quilmes da Argentina, a segunda fase Cadê aquele mar de são-paulinos? Cadê os títulos? Cadê você São foi emocionante – e o Tricolor mandou de volta pra casa, o rival Paulo? SEP, Tigres do México e o temido River Plate. A grande final nos reservava o Atlético do Paraná – e o último jogo seria no Morumbi. As faixas que eu cresci colocando no peito, agora quem vestiam Era hora de fazer história, hora de realizar um sonho. eram os nossos inimigos. Enquanto o ídolo se preparava para o jogo da sua vida, eu me preparava para a batalha em conseguir um ingresso para a ERA PRECISO SURGIR UM HERÓI. grande decisão. E, após nove horas numa fila, em pleno domingo, a minha parte estava feita. SE POSSÍVEL, UM CAPITÃO Agora estava nas mãos dos deuses do futebol. E na luva daquele AMÉRICA mito. E no dia 14 de julho de 2005, o Cícero Pompeu de Toledo virou A segunda metade da década de 90 foi um tapa na cara do um caldeirão. E, dentro deste caldeirão, o time comandado por Soberano, um período digno de ser esquecido. Mas em 2000 o São um ídolo debaixo dos três paus e Paulo Autuori no banco abriu Paulo chegou à final da Copa do Brasil e teve a chance de voltar o placar com Amoroso e viu o Atlético desperdiçar um pênalti ao topo conquistando um torneio nacional, caminho mais curto depois da “catimba” do goleiro e do deus da raça, Diego Lugano. para voltar a disputar a Taça Libertadores da América. Mas diante No segundo tempo, dentro daquele mesmo caldeirão, a torcida de um Mineirão lotado, o São Paulo caiu e perdeu a final para o que preparava para soltar um grito que ficou preso em nossas Cruzeiro. gargantas por longos dozes anos viu Fabão, Luizão e Diego Tardelli marcarem. O São Paulo não conseguia ressurgir. Mas, na meta são-paulina, um goleiro vestido inteiro de preto, caído e chorando no gramado, Como uma Fênix, o São Paulo ressurgia das cinzas. não acreditava naquela derrota. Surgia um ídolo e, quem sabe, a Final de jogo, São Paulo 4 x 0 Atlético. O Tricolor do Morumbi, se nossa esperança de reconquistar a América. tornava tricampeão da Libertadores. O sonho do Tri ficava cada vez mais distante. Pelo menos pra A imagem que eu vi quando criança agora eu podia ver ao vivo, de mim, que nada podia fazer, além de torcer e rezar. perto. E desta vez não tinha Zetti, Raí, mas tinha um mestre que, Mas aquele ídolo que surgiu nos gramados do Mineirão podia lá do céu, ao lado dos deuses do futebol, também comemorou o fazer algo a mais. E fez. tricampeonato e a torcida sabendo disso, antes mesmo da partida terminar, começou a cantar: “OLÊ OLÊ OLÊ TELÊ TELÊ” – uma Para colocar o São Paulo no seu devido lugar, ele trabalhou ainda simples homenagem para quem começou essa linda história. mais forte. Não bastava ser apenar um jogador: ele se tornou um líder. Para conquistar a América novamente não bastava apenas O meu sonho de ver tudo aquilo de perto estava realizado. defender, aquele super-goleiro também marcava gols. E, para Graças ao meu time do coração e a um jogador que fez do defender a sua meta, ele precisava usar algo além das mãos: ele Morumbi a sua casa, o São Paulo a sua paixão e a Libertadores, a usou o coração; para intimidar os adversários, apenas o distintivo sua obsessão. do São Paulo Futebol Clube em seu peito não era suficiente: foi necessário estampar um “RC” em sua farda de guerra; para nos Ninguém merecia essa conquista mais do que você. devolver o território sul-americano não bastaria ser um mero A América voltava a ser nossa. Obrigado, Rogério Ceni mortal: ele teria que se tornar um mito. PÓS-JOGO 01.10.14 a 31.10.14

Grêmio 0 x 1 São Paulo 04 de outubro de 2014

Em confronto direto por vaga no G-4 do Brasileiro, o

São Paulo conquistou uma importante vitória sobre o Grêmio, por 1 a 0, na arena gaúcha, pela 26ª rodada da competição. Rogério Ceni, de pênalti, acabou com uma sequência de nove jogos do goleiro Marcelo Grohe sem

Público: 46.441 Renda: 1.677.434,00 levar gols - foram exatos 854min39s. Com o triunfo, o Estádio: Arena Grêmio (Porto Alegre - RS) time paulista quebrou uma sequência de quatro jogos GOLS: SÃO PAULO: Rogério Ceni, de pênalti, aos 9 minutos do segundo sem vitória, foi a 46 pontos e se manteve terceira posição. tempo SÃO PAULO: Rogério Ceni; Luís Ricardo, Paulo Miranda, Edson Silva e Michel Bastos; Souza, Maicon (Reinaldo), Kaká e Ganso; Pato (Osvaldo) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho

São Paulo 1 x 0 Atlético PR 08 de outubro de 2014

Um golaço de Maicon logo aos cinco minutos de jogo foi o suficiente para decretar a vitória do São Paulo por 1 a 0 sobre o Atlético-PR, no estádio do Morumbi, pela 27ª rodada do Brasileirão. Os adversários até tentaram o empate, mas Público: 9.820 Renda: R$ 292.130,00 pararam em grande atuação do Mito Rogério Ceni. A caçada Estádio: Morumbi ao líder Cruzeiro continuava. GOLS: SÃO PAULO: Maicon, aos 5 minutos do primeiro tempo SÃO PAULO: Rogério Ceni; Hudson, Paulo Miranda, Antônio Carlos e Michel Bastos; Denilson, Maicon e Ganso; Osvaldo (Boschilia), Alexandre Pato (Luis Fabiano) e Alan Kardec Técnico: Muricy Ramalho Atlético MG 1 x 0 São Paulo 12 de outubro de 2014

Era o momento de se aproximar da liderança. O Cruzeiro

perdeu para o Flamengo, só que outra vez o São Paulo não soube aproveitar a oportunidade. Jogou melhor que o Atlético-MG no primeiro tempo e desperdiçou boas oportunidades de abrir o marcador com Alexandre Pato Público: Não disponível Renda: Não disponível e Michel Bastos. Mas no segundo tempo o time cansou Estádio: Independência (Belo Horizonte - MG) parou de pressionar e ainda sofreu o gol da derrota para GOLS: ATLÉTICO-MG: Luan, aos 26 minutos do segundo tempo os mineiros, em falha de marcação da defesa. SÃO PAULO: Rogério Ceni; Hudson, Antônio Carlos, Edson Silva e Reinaldo; Denilson, Maicon (Boschilia) e Michel Bastos; Alexandre Pato (Luís Fabiano), Osvaldo (Ewandro) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho

Huachipato 2 x 3 São Paulo 15 de outubro de 2014

Rogério Ceni mandou o recado que queria o time se

entregando em busca da classificação. Para ele, a Sul- Americana talvez seja a última oportunidade de título em sua carreira. Em Talcahuano, no Chile, o Tricolor venceu Público: Não disponível Renda: Não disponível Huachipato por 3 a 2 e avançou sem grandes sustos para Estádio: Estádio CAP (Talcahuano - Chile) as quartas de final da Copa Sul-Americana. Michel Bastos, GOLS:HUACHIPATO: Andrés Vilches, aos 20 minutos do primeiro tempo, Ganso em um golaço e Boschilia no apagar das luzes, e Angelo Sagal, aos 42 minutos do segundo tempo; SÃO PAULO: Michel Bastos, aos nove, e Paulo Henrique Ganso, aos 22 minutos do primeiro fizeram os gols tricolores. tempo; Boschilia, aos 44 minutos do segundo tempo SÃO PAULO: Rogério Ceni; Hudson, Antônio Carlos, Edson Silva e Reinaldo; Denilson, Maicon (Boschilia) e Michel Bastos; Alexandre Pato (Luís Fabiano), Osvaldo (Ewandro) e Alan Kardec. Técnico: Muricy Ramalho revista tmq / 10 / PÓS-JOGO 01.10.14 a 31.10.14

São Paulo 2 x 1 Bahia 18 de outubro de 2014

O São Paulo superou o cansaço da viagem ao Chile e o pouco tempo de preparo para o jogo contra o Bahia, no Morumbi,

com a qualidade técnica de seus jogadores. Com chutes

Público: 22.055 Renda: R$ 793.340,00 certeiros de Ganso e do Mito Rogério Ceni, este voltando a Estádio: Morumbi marcar de falta depois de longo jejum, o Tricolor paulista GOLS: SÃO PAULO: Rogério Ceni, aos 40 minutos do primeiro tempo, e bateu o time baiano por 2 a 1, em duelo válido pela 29ª Ganso, aos 33 minutos do segundo tempo; BAHIA: Fahel, aos 42 minutos rodada do Campeonato Brasileiro. Fahel descontou para os do segundo tempo visitantes. SÃO PAULO: Rogério Ceni; Hudson, Rafael Toloi, Edson Silva e Álvaro Pereira; Souza (Maicon), Denilson, Ganso, Michel Bastos (Boschilia) e Kaka; Alan Kardec (Luis Fabiano) Técnico: Muricy Ramalho

Chapecoense 0 x 0 São Paulo 22 de outubro de 2014

A história se repetiu novamente. O Cruzeiro tropeçou, e o São Paulo não aproveitou. Depois de a Raposa ter ficado

no empate por 1 a 1 com o SEP, o Tricolor entrou em campo sabendo que, se vencesse, diminuiria para cinco pontos a distância para o primeiro colocado. No entanto, após mostrar um futebol razoável apenas no segundo Público: Não disponível Renda: Não disponível Estádio: Arena Condá (Chapecó - SC) tempo, a equipe não passou do 0 a 0 com a Chapecoense, que foi superior na etapa inicial. A distância continuava em sete pontos. SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Álvaro Pereira; Denilson, Souza, Ganso e Kaká (Boschilia)(Hudson); Ewandro (Osvaldo) e Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho revista tmq / 11 /

São Paulo 3 x 0 Goiás 27 de outubro de 2014

Foram necessários seis minutos e uma atuação mágica de Michel Bastos para o São Paulo colocar fogo nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. É bem verdade que a

distância ainda ficou em cinco pontos para o Cruzeiro, mas o Tricolor mostrou na inusitada segunda-feira de futebol Público: 31.991 Renda: R$ 678.640,00 que estava vivo e longe de abrir mão da briga pelo título. Estádio: Morumbi Com dois gols-relâmpagos em vacilos defensivos do Goiás GOLS: SÃO PAULO: Edson Silva (São Paulo), aos 3 minutos do PT, Luis no primeiro tempo (Edson Silva e Luis Fabiano), o São Paulo Fabiano (São Paulo), aos 6 minutos do PT, Alan Kardec (São Paulo), aos 13 venceu 3 a 0 (Alan Kardec fez o terceiro), no Morumbi, e minutos do ST. de quebra coroou mais um recorde de Rogério Ceni: maior SÃO PAULO:Rogério Ceni, Hudson, Antônio Carlos, Edson Silva e Alvaro número de vitórias de um jogador por um único clube. Pereira; Denilson, Souza (Maicon), Ganso e Michel Bastos (Ademilson); Alan Kardec (Osvaldo) e Luis Fabiano Técnico: Muricy Ramalho

São Paulo 4 x 2 Emelec 30 de outubro de 2014

O São Paulo abriu vantagem interessante sobre o Emelec na disputa por uma das vagas na semifinal da Copa Sul-

americana, mas poderia ter deixado o Morumbi em melhores condições. Após balançar a rede três vezes no primeiro Público: 22.705 Renda: R$ 476.310,00 tempo, com Michel Bastos, Hudson e Alan Kardec, o Estádio: Morumbi Tricolor Mais Querido voltou mal e permitiu que o campeão GOLS: SÃO PAULO: Michel Bastos , aos 12min do 1ºT, Hudson, aos 35min equatoriano reagisse na segunda etapa. Um quarto gol, do 1ºT, Alan Kardec, aos 44min do 1ºT e Antonio Carlos, aos 24min do 2ºT; porém, do zagueiro artilheiro Antonio Carlos devolveu um EMELEC: Bolaños, aos 2min do 2ºT e Mena, aos 9min do 2ºT. pouco de tranquilidade e fechou em 4 a 2 o placar. SÃO PAULO: Rogério Ceni; Hudso, Paulo Miranda (Auro, 46min/2ºT), Edson Silva e Alvaro Pereira; Souza, Maicon (Antonio Carlos, intervalo), Paulo Henrique Ganso, Kaká (Osvaldo, 33min/2ºT) e Michel Bastos; Alan Kardec Técnico: Muricy Ramalho TRICOLOR EM NÚMER0S revista tmq / 12 / 01.02.14 a 28.02.14

Jogos Vitórias Empates Derrotas GP GC

No período 8 4 2 2 12 10 No ano 41 20 11 10 67 42

Artilheiros no ano no período calendário tricolor capa revista tmq / 14 / Foto: Vinicius Ramalho/RevistaTMQ Foto:

MINISTRO DA DEFESA TRICOLOR

Edson Silva supera forte concorrência na defesa, ganha a confiança de Muricy e se torna pilar da zaga são-paulina com boas atuações em jogos importantes para o Tricolor por LEONARDO LÉO e VINÍCIUS RAMALHO capa revista tmq / 15 /

Todo torcedor sabe que o elenco são-paulino está cheio de estrelas. RTMQ: Falando em Muricy, ele sempre cita que o jogador também tem Mas o que seria de um time talentoso sem aqueles jogadores que que ser diferenciado fora de campo. Você é sempre lembrado como fazem o tal “serviço sujo”? um cara que tem a simpatia de todos, tanto torcida, colegas de time e imprensa. Isso te ajudou a permanecer no clube mesmo sem ser muito Durante o Campeonato Brasileiro, as contusões obrigaram o técnico utilizado no time titular naquele momento? Muricy Ramalho a mexer na sua defesa, que no início da competição tinha em sua dupla de zaga Rodrigo Caio e Antonio Carlos. Edson Silva: A maioria das pessoas pensa assim, se você está em um grupo, seja uma equipe, uma empresa, e fica desanimado, Eis que de repente surge um jogador que fora muito contestado pela desmotivado, é pior pra você. Então, sempre procuro ser um torcida e, mesmo sem ser relacionado, continuava batalhando pelo cara que sabe dividir as coisas, saber procurar seu espaço a todo seu espaço no time. momento, mas mantendo a humildade, o bom-humor. Sabendo que Forte, canhoto e sem aquele futebol refinado, ele lembra os bons a hora de brincar é de brincar, mas também tem que o momento de tempos de Ronaldão na defesa tricolor. Mas estamos falando de trabalhar sério. O professor Muricy preza isso, nosso grupo é de total Edson Silva, que atendeu a reportagem da revista mais tricolor da confiança, eu não sou diferente, nos outros clubes que passei sempre web no CT da Barra Funda e falou da volta por cima, de grandes fui assim, claro que a gente fica chateado de estar no banco, mas ídolos da historia do clube e do melhor jogo da sua carreira. isso é uma coisa sua. O treinador tem sua opção de escalar o time e a gente tem que acatar. Busco trabalhar firme e forte independente Confira a entrevista do novo “Ministro da Defesa” de um time do momento, nunca desanimar, porque quando aparecer a que ainda luta para terminar a temporada levantando as taças do oportunidade ninguém quer saber se você estava sem jogar há seis Brasileirão e da Copa Sul-Americana meses, quer saber se você vai fazer o trabalho certo e corresponder à altura. Eu sempre fui assim e não vou deixar de ser, sempre Revista TMQ: Você passou grande parte desta temporada no banco extrovertido, sempre conversando com os companheiros, isso aí é de reservas e chegou a ser cogitado numa negociação com o Vitória, fundamental pra um jogador querer crescer na equipe. mas hoje, você é titular absoluto na defesa são-paulina. A quê você RTMQ: Diego Lugano, zagueiro campeão do mundo pelo SPFC e ídolo atribui essa volta por cima? da torcida, sempre é lembrado para voltar ao Morumbi. Você fica Edson Silva: Primeiramente, tenho que agradecer a Deus, pois empolgado com essa possibilidade pelo fato de poder jogar ao lado de sem ele eu não seria nada, tive muita fé durante esse tempo em que um grande ídolo da história tricolor ou receio de perder a posição de fiquei no banco de reservas ou quando não era nem relacionado titular? para as partidas. Sempre acreditei no meu potencial, porque é de Edson Silva: O Lugano é um jogador que eu admiro muito, tem suma importância você confiar em você, acreditei em mim e sabia vigor, mostra uma vontade tremenda nos jogos. Claro que se ele vier, que um dia a oportunidade ia aparecer. No caso da minha posição, o professor Muricy é um cara que não escolhe jogador A, B ou C, joga temos vários concorrentes na equipe, como o Antonio (Carlos), o quem estiver melhor. Todo o jogador que chegar no São Paulo será Lucão, o Paulo Miranda, o Toloi, e o Rodrigo Caio, que na época bem-vindo, bem aceito no grupo, independente do que tenha ganho, estava jogando muito, então era difícil conseguir um lugar na defesa. vamos acolher muito bem como foi com Kaká, Michel Bastos e todos Claro que é uma concorrência sadia, em prol do grupo, acho que os outros. Estamos jogando um bom futebol e vamos respeitar a o time estaria bem montado, independente de quem jogasse. Mas decisão do treinador, se vier o Lugano vamos pensar em prol do felizmente consegui um lugar no time titular. Muitas pessoas me grupo. Quem jogar vai ser bem-vindo, espero que tenha êxito com a ajudaram, não posso deixar de falar da minha família, agradeço camisa do São Paulo e consiga as vitórias. a eles, pois me ajudaram muito durante todo o tempo em que não RTMQ: O que representa pra você ser titular absoluto da defesa são- estava jogando. Em especial, à minha esposa e meu filho, eles me paulina no último ano do Rogério como jogador profissional? dão sempre força. Também tive apoio dos meus amigos, parentes, além, é claro, dos meus companheiros de São Paulo, que sempre Edson Silva: É uma honra estar jogando em um clube como São me ajudaram muito passando confiança a todo momento, no dia Paulo, e se tratando do Rogério Ceni a gente fica ainda mais feliz, a dia. Tenho a agradecer muito a eles e ao professor Muricy, ele é porque é um cara que dispensa qualquer comentário. O Rogério vai fundamental, sempre passa força pra gente. ficar marcado nesse clube como um vencedor, que ganhou muitos títulos, então me sinto privilegiado de jogar ao lado dele. Fico feliz demais, ele diz que vai parar esse ano, não sei se ele vai pensar mais (risos), então vai ser uma honra não só pra mim quanto pra todos SEMPRE ACREDITEI EM MIM, os outros jogadores ter jogado com Rogério, uma felicidade imensa. SABIA QUE MINHA CHANCE IA Você falou de titular absoluto, é uma coisa que muita gente usa no popular, mas me sinto como um jogador do time do São Paulo. APARECER Todos são titulares, claro que tem os momentos em que cada jogador procura seu espaço. capa revista tmq / 16 /

A HISTÓRIA DO ÉPICO “CARRINHO DE CABEÇA”

RTMQ: A partida contra o Cruzeiro, pelo segundo turno do Brasileiro, do segundo tempo, marcar uma vez e ser o herói do mundo. Já pra foi a sua maior atuação pelo SPFC? gente, pro pessoal da defesa, é diferente, a gente pode ganhar todas as bolas, fazer um monte de jogadas boas, mas uma falha no final Edson Silva: Acho que foi o melhor jogo na minha carreira. Procurei e a gente se torna o vilão. Falam que esse cara é ruim, não presta e saber as estatísticas daquele jogo com o pessoal da assessoria e com tal. São coisas do futebol que temos que estar acostumados. Jogar na os meus amigos, e vi que não fiz uma falta no jogo, ganhei todas, e defesa é assim, até brinco com meu filho que se ele for jogador um foi a melhor partida que fiz na minha carreira. Esse jogo vai ficar dia ele vai jogar do meio pra frente, porque jogador de defesa sofre marcado pra mim muito, é muito injustiçado, digo entre aspas. Eu creio que todos os RTMQ: Em uma equipe que tem jogadores de ataque tão badalados defensores estão acostumados e têm que saber lidar com esse tipo de como Kaká, Pato, Ganso, Alan Kardec e Luis Fabiano, entre outros, coisa. Tem momentos que você arrebenta na partida, isso é mérito qual deles é mais difícil de marcar nos treinamentos? seu, e no outro jogo vai ser xingado. Cabe ao jogador saber lidar com esse tipo de coisa. Tenho uma certa experiência no futebol e sei lidar Edson Silva: Aqui pra gente não existe esse tal de quarteto que com isso, nada melhor que um dia após o outro. Tem que saber tirar tanto falam, temos jogadores qualificados pra jogar em um ataque o que passou como lição de uma equipe como essa que é o São Paulo. Todos que estão aqui são espetaculares, Ganso, Kardec, Kaká, Michel Bastos, Pato, Luis RTMQ: A Revista TMQ é feita por torcedores para torcedores. Pode Fabiano, os meninos, Boschilia, Ademilson, Ewandro, Osvaldo. Todo deixar um recado para a torcida são-paulina?

mundo é difícil de marcar. Quando se treina contra eles é bem difícil, Edson Silva: Que vocês nunca parem de nos incentivar durante posso dizer que estamos bem servidos no que diz respeito ao ataque os jogos, e podem deixar que a gente vai lutar muito por esse título RTMQ: Falando em quarteto, o ataque tricolor é sempre muito brasileiro. Está difícil, mas não impossível, quem sabe a gente possa exaltado, mas a defesa ainda sofre com algumas críticas mesmo surpreender vocês. Se não der no Brasileiro, vamos tentar a Sul- quando tem boas atuações. Você acha que isso algo normal no futebol Americana. Nada cai do céu, mas o torcedor pode ficar tranquilo ou é uma cobrança específica para o SPFC? que vamos fazer de tudo enquanto for possível pra conseguir os dois títulos que estão em disputa Edson Silva: A gente sempre comenta entre os jogadores que o atacante pode perder um monte de gol, e no final, aos 45 minutos -

especial revista tmq / 17 /

MORUMBI TOUR: UM PASSEIO PELA HISTÓRIA. por Thiago Moura

A HISTÓRIA DO ÉPICO “CARRINHO DE CABEÇA”

São Paulo x Cruzeiro, o jogo mais importante do campeonato até o momento, chance de diminuir a distância para os mineiros. 2x0 para o Tricolor no placar, mas não estava fácil. Imagine um defensor passar um jogo desses sem fazer nenhuma falta. E foi isso que aconteceu, Edson brilhou naquela que ele mesmo considera a melhor partida da carreira e proporcionou aos torcedores um lance que não será esquecido tão cedo, o Carrinho de Cabeça. “Foi um momento do jogo, a gente queria muito diminuir a diferença de pontos, então todos os jogadores entraram de forma diferente pra conseguirmos isso. Ali valia tudo, porque era praticamente uma final, ainda mais com o Morumbi daquele jeito, lotado. Naquele momento, a bola veio, se eu não me engano Para mais informações sobre preços,era ohorários Marcelo Moreno e como que estava chegar, na jogada, basta ele acessar tour.com.br www.morumbiestava na minha frente e eu tentei antecipá-lo, mas não consegui com a perna, então me joguei de Morumbi Tour é um passeio pela placas, fotos e até uma representação espaço muito confortável e preparado cabeça mesmo. E aí surgiu o “Carrinho de Cabeça”. Ohistória de mais de 50 anos do da famosa bicicleta do Diamante Negro, para atender qualquer necessidade dos Estádio Cícero Pompeu de Toledo. Esse é Leônidas da Silva. jogadores e comissão técnica. o trunfo que a Passaporte FC utiliza para A área de desembarque das delegações A entrada para o túnel que dá acesso proporcionar aos visitantes uma caminhada conta com a entrada para os vestiários, ao gramado é uma emoção que vale a agradável e de alto conhecimento de tudo o sala de imprensa, delegacia de polícia pena ser sentida! A já tradicional "Hells que já aconteceu no estádio. (em dias de jogos) e pronto-socorro com Bells", dos australianos do AC/DC, é tocada O tour começa no Morumbi Concept Hall, centro cirúrgico! para que o visitante se sinta como um onde encontra-se a própria agência da verdadeiro jogador do Clube da Fé... é de Na sala de imprensa os visitantes podem Passaporte FC, a loja da Pênalti, com uma arrepiar!!! se acomodar nos bancos dos jornalistas, linha completa das vestimentas de jogo e bancos que são muito parecidos com os O Tour termina com uma volta na pista passeio do clube, além da Livraria Nobel; das antigas numeradas e arquibancadas de atletismo e uma ida ao símbolo camarotes, como a Sala Raí e o Camarote térreas, ou pode se sentir como o do São Paulo. Todo o passeio pode Stadium (como um buffet infantil); uma técnico do time sentado numa poltrona ser fotografado e filmado. Isso é um unidade da academia Companhia Atlética, confortável, explicando mais uma vitória diferencial, já que alguns clubes fora do a São Paulo Mania e restaurantes como o do Tricolor. Brasil não permitem esse tipo de registro japonês Koji e o Bar Brahma. e até cobram por uma foto na saída do A entrada para os vestiários fica logo à O passo seguinte é o memorial do São estádio. frente, descendo as escadas direto para Paulo Futebol Clube, onde estão as um gramado sintético onde os jogadores Claro que omitimos algumas informações grandes conquistas do clube, que não se do Tricolor fazem os seus aquecimentos. para não estragar as agradáveis e restringem somente ao futebol, como fica Os vestiários têm a foto de cada jogador emocionantes surpresas do Morumbi claro logo na entrada com as conquistas que disputou a última partida realizada Tour. Você que é são-paulino, e até quem de Ademar Ferreira da Silva e Éder no estádio. Banheiros, duchas e até uma não é, vai se emocionar muito! Jofre! Os grandes ídolos e a rica história banheira podem ser vistos num amplo do clube são exibidos em taças, troféus, eternizados revista tmq / 18 /

RESPEITEM NOSSOS ÍDOLOS. por Alberto Ferreira

oje a seção ETERNIZADOS não vai Dizem que opinião é pra ser respeitada, nunca foi e nem por isso é xingado. exaltar nenhum jogador em especial. certo? Mas tem coisa que não dá pra H Como é que pode alguém em sã Resolvi escrever esse texto especialmente engolir. As pessoas atacam o profissional consciência xingar um goleiro que é o pra você, torcedor são-paulino (será que é gratuitamente, esquecendo que o cara já maior ídolo da história do clube, que é são-paulino mesmo?) que todos os dias entra fez alguma coisa de bom pelo nosso time. campeão de tudo, e que ainda por cima nas redes sociais pra esculhambar nossos Como é que pode alguém atacar um faz mais gols do que muito matador por ídolos. treinador que foi tricampeão brasileiro aí? É incrível como essas pessoas parecem ter pelo clube, coisa que nenhum outro Ainda bem que esses "torcedores" não o prazer de entrar nos mais diversos sites, treinador conseguiu no Brasil? E passam de uma minoria insignificante. blogs, facebook, twitter, etc, apenas pra esse mesmo treinador nos salvou do E a maior prova disso está nos jogos escrever bobagens. rebaixamento ano passado? Mesmo do tricolor, onde noventa por cento do assim, pra alguns ele não vale nada. Tenho reparado que, quando o assunto é estádio canta os nomes de Rogério Ceni, Muricy, Luis Fabiano ou Rogério Ceni os Como é que pode chamar de pipoqueiro Luis Fabiano e Muricy. comentários bombam. E fico impressionado um cara que já fez mais de duzentos gols É isso. Respeitem a nossa história, ok? com a quantidade de asneiras que são pelo São Paulo? Dizem que ele só faz gol escritas. Tenho minhas dúvidas se esses inútil, pode isso? Dizem que ele nunca foi caras são são-paulinos mesmo. campeão de nada, mas o Kaká também esquecidos revista tmq / 19 /

QUEM? AH, É O NEM por Bruno Fekuri

e eu o chamasse pelo nome, nosso manto. Qualquer Ameli da vida seria Sprovavelmente você não irá lembrar apenas um aprendiz de Nem. dele. Façamos um teste: Se não bastasse, qualquer tipo de técnica Rinaldo Francisco de Lima. Lembrou? Acho ou talento voltado ao futebol era ausente que não, mas apenas três letras irão te nele. E pensar que na fase dos ‘Rodízios de causar arrepios. Lá vai: camisas’, tática imposta pelo Carpegiani para confundir o adversário, Nem vestiu NEM. nossa camisa número 7. Quem não se lembra de nosso zagueirão, Isso foi a gota d’água. o Nem? Só de ouvir falar já simulei uma contusão para não ter que encarar o Rinaldo Ainda aguentamos mais alguns meses frente a frente. antes da transferência para o Paraná, onde foi bem e conseguiu o título do Módulo A história começa em 1994, quando o São amarelo na Copa João Havelange de 2000. Paulo o contratou do Botafogo-SP. Ainda garoto teve passagens por XV de Piracicaba No ano seguinte acertou sua ida para o e São José-SP antes de retornar ao Morumbi Atlético Paranaense e passou o melhor em 1997. momento de sua carreira com o título do campeonato brasileiro daquele ano Um lutador. Literalmente. Começamos a ter noção do jogador que como capitão do time. Certamente os ares tínhamos em mãos, quando em 1998 paranaenses fizeram bem para o defensor. novamente saiu para o Bragantino Raio-X retornando no ano seguinte ao tricolor. Ainda rodou por Atlético-MG antes de Nome: Rinaldo Francisco de Lima Nas mãos de Paulo César Carpegiani demos passar quase quatro anos no Braga, time Nascido em: Recife, PE conta da ótima contratação que fizemos. português, o único de fora do país no currículo do lutador, digo, jogador. Voltou Data de nascimento: 19 de janeiro de Uma pena que era para o esporte em 2007 e encerrou sua carreira no 1973 errado, pois se fosse seu empresário ele Paraná. ainda estaria na ativa lutando qualquer Clubes que jogou: Passou por algumas equipes como técnico campeonato de MMA e competindo por 1993 - 1994 São Paulo cinturões, EU GARANTO! e sinceramente não sei por onde anda, 1995 XV de Piracicaba mas garanto a vocês que se um dia eu o Era espantosa a violência desse garoto, encontrar na rua, eu corro. 1996 São José até hoje não sei explicar se era excesso de 1997 - 1998 São Paulo vontade misturado com algum tipo de droga experimental, mas ele fazia jus à frase, ‘Esse 1998 Bragantino bate até na sombra’. 1999 - 2000 Paraná Clube

Uma coisa que o são-paulino não podia 2001 Atlético Paranaense reclamar era da raça desse cara, mas 2002 - 2003 Atlético MG realmente não dava. Foi tantas vezes 2003 - 2007 Braga (Portugal) expulso que não ouso nem chutar o número 2007 Paraná Clube de cartões vermelhos que ele recebeu com Foto: Site Oficial SPFC Foto:

TRICOLOR NO BANCO DA PRAÇA OU NAS ARQUIBANCADAS...

Famoso por conduzir um dos principais programas de humor da televisão brasileira, Carlos Alberto de Nóbrega é um torcedor são-paulino daqueles que não vê a hora passar quando o assunto é o Tricolor, Confira entrevista exclusiva para a Revista TMQ.

por VINÍCIUS RAMALHO e MAGNO NUNES entrevista revista tmq / 21 /

Não foi no banco da praça, mas em seu escritório nas dependências cadeiras do Turcão, que era um zagueiro que era do SEP e foi pro do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) que Carlos Alberto de SPFC. Depois que meu pai morreu, deu as cadeiras de presente pro Nóbrega recebeu a reportagem da revista mais tricolor da web, para cara que cuidava das cabines. falar sobre um tema que segundo ele é daqueles que vale desmarcar É um time muito simpático, naquela época o futebol não era como um compromisso: o amor pelo São Paulo Futebol Clube. hoje. O time do SPFC de três semanas atrás eu não sei te dizer, Lembranças dos tempos de quando o carioca passou a torcer para porque muda tanto, e não tinha empresários, o time perdeu força, o tricolor (sim ele torceu por um time pequeno aqui de São Paulo), quem manda no futebol são os empresários. Naquela época era seu grande ídolo na história tricolor, os tempos de construção sempre o mesmo time: Poy; Savério e Mauro, Bauer, Rui, Noronha; do Morumbi e o momento atual do clube, com direito a ficar Friaça, Ponce De León, Leônidas e Teixeirinha. E eu fiquei sendo emocionado quando o assunto passou pela aposentadoria de Rogério são-paulino, meus filhos depois que nasceram eu frequentava o

Foto: Site Oficial SPFC Foto: Ceni, foi a tônica da conversa que durou mais de uma hora. Morumbi, de arquibancada, tínhamos nossa torcida, bandeira, e passei a frequentar, torcer, a gente ia na cabine, depois isso Confira aqui na Revista Tricolor Mais Querido, outra entrevista aumentou em 1970 com a vinda do Gérson pro SPFC, porque ele é daquelas para ler de “cabo a rabo” e admirar ainda mais esse gênio casado com minha prima. da história da TV Brasileira, que não poderia ser diferente: é tricolor e sempre será! E meu tio, que era sogro do Gérson, era procurador dele. E o meu pai então ficou no lugar do meu tio. Eu assistia aos jogos no campo, COMO VIROU SÃO-PAULINO pois meu pai era amigo do Laudo Natel. Eu tinha muitos privilégios Eu torcia para o SCCP. Eu vim morar em São Paulo em 1944, tinha no Morumbi, eu assistia no campo, porque tinha uns bancos ao lado 8 anos de idade, e era Flamengo, porque meu pai foi remador do dos gols. Era uma coisa muito gostosa. Quando o Gerson veio pro Flamengo, era flamenguista, e como filho eu torcia pro Flamengo. SPFC, eu passei a frequentar a concentração, ver aquele negócio e Quando vim morar em São Paulo, o SCCP era o Flamengo de SP. Meu tive uma grande decepção, porque eu vi o óbvio: que o jogador de pai tinha um sócio que torcia para esse time, mas esse cara quando futebol é um profissional, quem chora, quem briga, quem sofre são o SCCP perdia ele ficava doente, de cama, ele deu um prejuízo os torcedores, eles não, eles estão lá trabalhando, se não deu certo, muito grande pro meu pai. E a maneira que eu achei de me vingar não deu. Cansei de ver o SPFC perder e os caras saírem de noite. desse camarada era fazer ele sofrer, torcer contra o SCCP. Eu não Uma vez, estava no campo e o Gerson e o Leão brigando. Acabou o tinha time nenhum, e meu pai tinha um programa feito em um jogo e eu ali na sala de imprensa esperando o Gerson sair, então veio restaurante, e estava lá o Joreca, técnico do SPFC na época, e ele um de um lado, outro do outro. E o Leão gritou que tinha marcado levou uma flâmula bonita e me deu. Aí eu passei a torcer pro SPFC, um jogo na segunda, acabou o jogo acabou. Eu senti que não tinha e acabei até depois, quando cresci mais, sendo sócio do clube. O que sofrer tanto, é só um jogo, perdeu eles também vão embora, são SPFC ainda era ali na Av. Ipiranga, era logo no começo da avenida. seres humanos. Eu comecei a me desinteressar sobre futebol. O campo ainda era no Canindé, e eu comecei a torcer pro SP, e com isso comecei a frequentar o Pacaembu, assistia a todos os jogos. CONSTRUÇÃO DO MORUMBI Então, à época a gente estava meio duro, a minha distração era ir ali, Foi muito bonito, porque vi crescendo. Quando foi inaugurado, era não pagava pra entrar e ficava ali. Eu passei a gostar muito do SPFC, metade, não tinha essa jogada do governo federal dar estádio para os assistia a todos os jogos, fui tomando amor, carinho, até que depois times como é hoje. Vendia cadeira cativa, fazia o diabo, o SPFC tinha surgiu a campanha da cadeira cativa e meu pai comprou duas um time péssimo, porque estava investindo no estádio. A torcida cobrava, eu cobrava, eu não entendia, porque eu era garoto. Eu dizia que era melhor comprar o Pacaembu, que tem piscina e tudo e ter um time bom, porque a gente quer que nosso time vença. Você não “EU NÃO ENTENDIA O fica preocupado com o futuro, com o dinheiro que possa entrar. TIME FRACO DURANTE A Eu nunca frequentei o Canindé, eu passei a frequentar o Morumbi já pronto, porque comecei a trabalhar muito cedo, com 17 anos de CONSTRUÇÃO DO MORUMBI. idade. Não tinha tempo, usei o Morumbi quase pronto. Era longe, mas foi gostoso ver o Morumbi crescer. Eu fui convidado pra ir no TORCEDOR QUER SEU TIME primeiro Mundial que o SP ganhou e tive medo de ser pé-frio, pois FORTE!” o problema não é ir, é voltar. Vai até o Japão... Eu não aceitei, coisa bonita, foi o SPFC realmente um time de muitas glórias entrevista revista tmq / 22 / Foto: Vinicius Ramalho/ Revista TMQ Vinicius Ramalho/ Revista Foto:

MAIOR JOGADOR pessoas, é um barulho ensurdecedor. Aí eu fui dar a volta em torno do campo e um filho meu falou “pai, quando chegar em frente ao Da infância, eu me lembro desse time que falei que tinha o Bauer, emblema, ajoelha e dá um beijo nele”. Eu ouvi as 30 mil pessoas que tinha um grande jogador, o Mauro, Poy, e tinha o Canhoteiro, gritando meu nome. E depois, quando entrou o time, começaram a que foi um ponta-esquerda entre os grandes do Brasil. xingar o Renato Gaucho (risos). Eu senti as duas situações, como é Quem me marcou muito foi o Zizinho, o Leônidas eu conhecia duro ser ofendido. pessoalmente. A chegada dele foi um recorde, depois foi técnico, não JUVENAL JUVÊNCIO deu certo, e eu acompanhei o Leônidas até a morte dele. Ele foi um cara maravilhoso, o homem da bicicleta. Eu sou suspeito em falar, porque ele foi muito gentil comigo. Amor ao clube, por isso que digo que o RC tinha que ser presidente do Uma coisa que o SP sempre primou foi pelos craques, porque o SP, porque tem que fazer isso, o time está acima da sua saúde. Eu craque é o que leva o torcedor. dei exemplo pros meus colegas. Fui internado sábado pra fazer HOMENAGEM NO DIA DOS PAIS check-up, fiquei até a segunda por problema cardíaco e os médicos

Algo inesquecível foi há três anos quando fui homenageado no dia queriam que eu fizesse cateterismo, mas eu me recusei porque tinha dos pais. Ligaram pra minha casa dizendo que domingo era dia dos que gravar na terça-feira. pais e o SPFC jogaria no sábado contra um time que era dirigido O médico me liberou pra ir sem dirigir, gravar e voltar pra fazer o pelo Renato Gaúcho (Atlético-PR). Eu cheguei lá, foram me pegar na porta, e comecei a procurar alguns famosos como Lima Duarte, Toni Ramos, e não via ninguém, então me avisaram que eu ia ser “GOSTO DE CRAQUE, TIME TEM homenageado sozinho.

Cara, que sensação. Eu entrei, de chapéu, com a camisa do tricolor, QUE TER CRAQUE, PORQUE ELE eu abri o jornal e ninguém aplaudia porque não dava pra ver que INTIMIDA O OUTRO” era eu. Eles anunciaram, aí foi uma salva de palmas, mais de 30 mil revista tmq / 23 /

cateterismo. Está acima da minha própria saúde o meu programa, porque eu amo aquilo que eu faço. Eu não ia morrer naquele dia, já tinha o problema, até hoje eu faço esporte, nadei muito, hoje não posso mais porque não tenho saúde pra isso, mas faço esporte, pilates, vou à academia, gosto do esporte. Eu vim aqui, fiz o programa, voltei e fiz o cateterismo. Porque eu amo isso. Se eu não viesse gravar, muita gente não ia ganhar cachê. JJ está fazendo o que ama pelo time

HOJE EM DIA

Eu pago o PPV só pra ver o São Paulo. Sabe que não sofro muito? Talvez pela idade, e pelo que vi quando o Gérson jogava no SPFC. Se o tricolor começa a ganhar, estou lá vendo. Começou a perder, mudo de canal. No último jogo contra o Goiás, o time recuou, eu desliguei a TV. Só fui saber que estava 3x0 quando vi o jornal depois. Uma das coisas mais inesquecíveis do SPFC é que o time estava jogando contra o SFC e precisava ganhar pra ser campeão, ou o SCCP.

Eu estava na casa do Jô e ouvindo o jogo, faltava 1min pra acabar o jogo e o Jô me sacaneava muito, aí o ponta-esquerda do SFC, no último minuto, fez o gol e o SCCP foi campeão. Eu não quero ver, se está ganhando de braçada estou vendo, mas ficar chateado e discutir por futebol não. Não vou mais a estádio, não tenho coragem.

HOMENAGEM NA PRAÇA PARA ROGÉRIO CENI

A hora que ele quiser, vai ser a maior alegria da minha vida se ele aceitar. É terça-feira, não tem jogo, concentração, a hora que ele chegar eu gravo. Ele merece, não só da Praça, mas da TV brasileira. Brasileiro não tem essa cultura de homenagear.

Não desejo esse mal a ele (ser treinador), porque o técnico é o cara mais injustiçado do futebol brasileiro. É o cara que trabalha, mas perdeu já era, não existe respeito.

Eles são desunidos. Se forem embora não vai pra outro clube, não aceita, segura, deixa o cara se ferrar. Olha a injustiça que fizeram com o Tite, com o Carlos Alberto no Flamengo.

GANSO

Acho um craque, fiquei feliz da vida quando ele veio. Ganso me lembra um pouco o Ademir da Guia, o que falta no Ganso é o tesão do jogador, porque jogador que aceita um banco de reserva nunca vai chegar. Tem que ter garra, jogador tem que ter tesão.

Ele é um craque, só que se fosse 30 anos atrás era o maior jogador do São Paulo, mas hoje leva pontapé, pega a bola e quebram ele. Garrincha, Luizinho, não existiriam hoje. Canhoteiro. Ganso é um grande craque que seria maravilhoso no passado, falta explosão, porrada, ele é muito educado, muita classe.

Mas quero ele no meu time sempre, porque craque resolve em um minuto. Gosto do Pato. Gosto de craque, time tem que ter craque, MENSAGEM PRA TORCIDA porque ele intimida o outro. Cara entra, vê Pato, Kaká, Ganso, assusta! O cara quer marcar Serginho Chulapa, vai pensar duas Vá ao estádio, torça, não vaia, incentive seus jogadores, porque vezes. Aquela pisada que ele deu no Leão eu estava lá. certamente a torcida vai lucrar com isso! Crônica do Magno revista tmq / 24 / Foto: Globo Esporte Foto:

SÃO PAULO E FERRARI, UMA RELAÇÃO ANTIGA

Os adversários acharam que era um fusca, mas era uma máquina de três cores chamada São Paulo. Tiveram que anotar a placa de quem os atropelou. por MAGNO NUNES Crônica do Magno revista tmq / 25 /

ontra quem vai ser o jogo?. C-Contra um tal de São Paulo, do Brasil. -São Paulo? Não conheço.

-Foi campeão nacional ano passado, esse ano conquistou a Libertadores. Dizem ser um time forte.

-Entendi. Bom, creio que não será problema.

Esse foi o diálogo de Johan Cruyff, então técnico do Barcelona, quando foi decidida a final do Mundial Interclubes de 1992.

A partida aconteceria no Estádio Olímpico de Tóquio e o clima que antecedia o jogo por lá era intenso.

Torcedores do Barcelona invadiram a cidade para ver o grande time daquela época.

Laudrup, Stoichkov, Koeman e cia aterrorizavam a Europa. Ganharam de tudo e de todos. E no grande dia a preleção do treinador foi a seguinte:

CRUYFF E RAFA BENITEZ PILOTAVAM DOIS TIMAÇOS. MAS NÃO FORAM PÁREO PARA A MÁQUINA TRICOLOR

-Não conhecemos o time adversário. Sabemos que tem jogadores Pela América do Sul o representante seria o São Paulo. Campeão rápidos e com qualidade. Raí é o grande destaque do time e pela terceira vez o time vinha com o selo de bater gigantes. precisa ser vigiado a todo instante para não nos pregar peças. Já havia ganhado do Barcelona, como contamos acima, e De resto, vamos fazer um jogo tranquilo e sabemos de nossa posteriormente do Milan. qualidade. A festa na Catalunha já está preparada e nosso retorno Ao passar para a final o técnico Rafa Benítez foi perguntado se será muito celebrado. conhecia o seu adversário. As palavras do treinador, peça chave quando jogador daquela -Particularmente não conheço o elenco. Creio que deve ser uma Laranja Mecânica de 1974, deu tranquilidade ao elenco que equipe com brio, mas estamos num patamar acima. Nada contra, entrou em campo naquele dia. estamos super tranquilos com o jogo. Vamos jogar com prudência O resultado todos sabemos. E a justificativa de Johan Cruyff no para não implicar em dificuldades no decorrer da temporada. final da partida dá o tom de compreensão dos acontecimentos. O resultado final também já conhecemos. Vitória de 1 a 0, quebra -O São Paulo foi impecável a partida inteira. Venceu com toda de jogos de invencibilidade do goleiro Pepe Reina e mais um título justiça. Se é pra ser atropelado, melhor que seja por uma Ferrari. conquistado.

Agora vamos viajar no tempo. A semelhança entre Cruyff e Benitez são poucas. O primeiro reconheceu a derrota e mostrou o respeito peculiar, o segundo Mais precisamente para 2005. Aquela semana seria muito não teve a mesma linha. Mesmo com a história contando que, às importante. O time do Liverpool tinha sido campeão da vezes, é preciso estudar mais antes de enfrentar seus adversários. Champions League depois de uma final impressionante contra o Milan. O time estava há muitos minutos sem sofrer gols e chegava Portanto, assim como disse Cruyff, é preciso ponderar, já que é com a moral lá em cima. para ser atropelado, que seja para uma Ferrari mesmo. conte sua história revista tmq / 26 /

CONTE SUA HISTÓRIA: ADRIANO PEREIRA MOURATO DE CARVALHO por Jussara Araujo

Nome: Adriano Pereira Mourato de Carvalho

Como virei são-paulino: A grande maioria de nós não sabe dizer com exatidão quando e por que começou a torcer pelo São Paulo, mas eu me lembro. O ano era 1988, um ano em que o Tricolor não fez grandes campanhas. Lembro-me do jogo, um clássico San-São. O Tricolor e Santos se enfrentaram no Sacrossanto pelo Campeonato Paulista. O comentarista da Rádio Record dizia que o Tricolor era favorito, mas o resultado final foi São Paulo 0 X 3 Santos. Meu pai que é santista saiu garganteando: “Esses pó de arroz não são de nada!” Confesso que nessa época luta, o predestinado Grafite marcou novamente, e as penalidades já nutria carinho pelo Time da Fé, no entanto não pelo futebol, se apresentaram. A partir dai só vi um lance. Cicinho bateu o e sim pelo fato do time ter o nome e as cores da cidade em que primeiro pênalti e Gaona defendeu, eu não tive mais coragem nasci (descobri mais tarde que as cores eram por outro motivo). de olhar. Depois de 10 anos de ausência não queria ver o time Naquele dia, resolvi que iria torcer pelo Mais Querido, por que cair. Colocava as mãos no rosto a cada cobrança seguinte, e a cidade de São Paulo era muito melhor do que a de Santos apenas esperava a reação dos torcedores para saber o que tinha (coisa de criança). O tempo passou e tomei consciência do que ocorrido. Todas as cobranças foram convertidas, até a última de era o Soberano, a história, as glórias e a grandeza que esse clube Gaona, o goleiro fanfarrão do Rosário resolveu cobrar. O M1TO adquiriu só me fizeram amar cada vez mais o Tricolor Paulista. defendeu, como defenderia nas penalidades alternadas o de Irace. Hoje faço uso dessa paixão para escrever para dois blogs que Classificação assegurada e muito, muita, mas muita festa dentro cobrem exclusivamente o são Paulo, além de manter uma fan do Morumbi. Tenho até hoje esse ingresso. page. Derrotas e vitórias são o que tornam o futebol apaixonante, Meu herói tricolor é: Zetti mas o amor ao São Paulo nunca decresce, como diz o lema: Pro São Paulo FC Fiant Eximia. Se eu pudesse escalar um São Paulo com jogadores de todos os tempos, minha escalação seria: : Minha escalação consiste Meu jogo inesquecível foi: São Paulo X Rosário Central - Taça em um 3-5-2: Zetti, Cafu, Miranda, Alex Silva, Lugano e Leonardo; Libertadores da América, 2004. Oitavas de final, partida de volta Mineiro e Toninho Cerezo; Raí, França e Luís Fabiano realizada no dia 13 de maio. Depois da derrota na Argentina por 1 a 0 , lembro-me de que fui ao Sacrossanto apoiar o elenco. Minha história inesquecível como torcedor é: Difícil para mim O jogo foi o que mais me causou angustia, medo e \"ataques destacar apenas um momento. Mas gosto de uma história bem fulminantes do coração\". A tensão subiu ainda mais quando, aos atual, não é bonita, mas é verdadeira. Ano passado vivenciamos 6 minutos, Marquinho perdeu a bola no meio campo e o visitante um sentimento diferente. No dia 5 de novembro, fui ao Morumbi abriu o marcador. Se já era complicado reverter um, dois seria apoiar o Tricolor que estava no Z4. Após um jogo horrível, com uma guerra. O grito de gol ficou preso para mim e os 59.000 direito a mais um pênalti perdido por Ceni num jogo que nem torcedores. Vimos Luís Fabiano desperdiçar uma penalidade cobrança de lateral o time acertava. Após a derrota, que nos aos 22 min do primeiro tempo. Com 2/3 do jogo, Cuca colocou manteve na degola, eu e meus amigos saímos do Sacrossanto Grafite, e o atacante foi o diferencial. Empatou aos 47 e deu um caminhando resignados. Um falou baixo ao meu lado: “É, acho que pouco de alívio para a nação. Quando Jorge Larrionda trilou o não tem jeito, vamos descer!” Eu me recusava a cogitar a ideia e apito anunciando o fim da primeira etapa, o elenco se reuniu disse a ele: “Não, o time é fraco, mas nossa história é de superação, no gramada, não foi ao vestiário, a torcida correspondeu, não vamos reverter isso e vamos assistir ao último jogo deste saiu da arquibancada. O hino foi cantado a plenos pulmões por campeonato aliviados, sabendo que o rebaixamento é apenas o todos durante todo o intervalo. Cuca instruía de dentro e nós sonho dos rivais que querem nos igualar.” A história todo mundo transmitíamos energia de fora. No segundo tempo, com muita conhece.

Quer participar desta seção e contar sua história? Envie um e-mail para [email protected]. ou preencha o formulário em www.revistatmq.com.br/csh tricolor de cabeceira revista tmq / 27 /

MORUMBI 54 ANOS por Fabrício Gomes

lá amigos! Há 54 anos era inaugurado o maior estádio O particular do Mundo, o Cícero Pompeu de Toledo! E, para comemorar esse marco, o Tricolor lançou mais um ótimo e-book gratuito, que conta com dados coletados e organizados pelo historiador oficial do clube, o já conhecido Michael Serra.

Que o Morumbi é um estádio com diversas qualidades você já sabe, que ele já foi palco de grandes shows nacionais e internacionais também, mas e os títulos conquistados lá pelo Tricolor, você sabe de todos? Tenho certeza de que você se surpreenderá ao notar que nenhum dos seis títulos do campeonato brasileiro foi finalizado em nosso estádio.

Os goleadores não foram esquecidos e o ranking aqui é realizado por ano: desde 1960 até 2013. Os artilheiros são classificados de acordo com os gols marcados em relação ao nº de jogos, gerando a média. Mas o ponto bacana é a %G. Essa é a porcentagem que os gols do jogador em questão alcançou, comparado aos outros atletas da equipe.

Rogério Ceni dificilmente será alcançado na quantidade de jogos pelo Tricolor Mais Querido no Morumbi, pois já eram 562 até o dia 02/10/2014, mas podemos continuar contando! Para se ter uma ideia da longevidade de Ceni: o 2º colocado é Waldir Peres com “apenas” 286 jogos, que representa um pouco mais da metade dos Organizador: Michael Serra jogos do M1to. Ano: 2014 Apesar de muitos torcedores não gostarem muito da Seleção Páginas: 48 Brasileira atualmente, a Seleção adora o Morumbi, pois o Produção Gráfica: Publihouse retrospecto dela é incrível: está invicta em nosso estádio desde 1966. No total são 28 jogos, 18 vitórias, 9 empates e apenas 1 derrota, para a Argentina em 1963.

Uma curiosidade: tem time por aí maravilhado por ter um show do Sir Paul McCartney em seu novo estádio. Vale a pena lembrar que já tivemos tudo isto em 2010. E outros shows estão por vir, como o do Foo Fighters em 2015.

Tudo isso, além e muitos outros dados, você confere gratuitamente. Para isso, é só fazer o download no site oficial do clube pelo link: http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/historia/2014/10/2/54- anos-da-inauguracao-do-morumbi/

Um abraço e boa leitura! baú tricolor

SUPERSTIÇÃO OU ESTATÍSTICA: O LADO QUE O SPFC É MAIS FELIZ EM SUA CASA! por Roney Altieri

posto que seu pensamento começou a voar ao lembrar Vamos ver? quais foram os gols, as conquistas, as derrotas doídas e A de que lado (ou traves) aconteceram: portão de entrada No gol dos vestiários de dezesseis situações lembradas, treze (dos vestiários) ou dos fundos? foram a nosso favor! Teve muito gol decisivo de Serginho Chulapa, Comecemos pelo óbvio. Alguém por acaso sabe de que lado Raí marcando em final de Libertadores, Zetti sobrando em aconteceu o primeiro gol do Morumbi marcado por Peixinho? decisões de pênaltis e Rogério Ceni marcando gol de falta em jogo Michael Magalhães, o sábio do Morumbi, sabe: “foi no gol dos final! (veja tabela ao lado. vestiários!”. Importante sim, afinal tudo começou com ele, certo? Uma Já no gol dos fundos de doze situações lembradas, dez foram ao história de décadas. nosso favor! Quantos não foram marcados, quantos não foram importantíssimos e outros nem tanto, quantas disputas de Incrível! E não é que a situação ficou bem equilibrada? pênaltis, quantos feitos no fechar das cortinas? Desse jeito não existe superstição que resista... ou melhor, O que vocês verão a partir de agora não tem a mínima intenção ainda que eu tivesse a possibilidade de escolher um lado numa de ter um conteúdo estatístico, até por que com certeza vocês hipotética cobrança de pênaltis, não hesitaria que fosse do mesmo se lembrarão de outros gols que eu acabei não anotando, assim lado que ganhamos a nossa primeira Libertadores. como poderão avaliar como importantes outros tantos que aqui E você, qual das duas metas do Morumbi te parece mais favorável não foram considerados. às nossas vitórias e conquistas? Mas com certeza abre uma discussão e vai nos apontar de “qual Superstição que não morre! lado do Estádio” damos mais sorte. Seja de que lado for, se lá se cá, Avante “Tu és forte, Tu és grande” baú tricolor revista tmq / 29 /

Gol dos vestiários

1960 - SPFC x Sporting 1975 - SPFC x Lusa 1977 - SPFC x Operário 1979 - SPFC x SEP Inauguração do Morumbi: Final Paulista: Semifinais do Brasileiro: Semifinais Paulista: Enéas marca para a Gol de Peixinho! Três gols no final do jogo Aos 14 minutos do 2° Portuguesa e leva o jogo nos colocaram na final Tempo, Serginho marca para os pênaltis

1980 - SPFC x SFC 1981 - SPFC x Botafogo 1981 - SPFC x Grêmio 1986 - SPFC x Fluminense Final Paulista: Semifinais Brasileiro: Final Brasileiro: Semifinais Brasileiro: Serginho Chulapa (sempre Evérton marca dois Baltazar destrói nosso Careca marca um golaço ele) marca e nos dá o título inesquecíveis gols sonho... sem ângulo

1989 - SPFC x São José 1990 - SPFC x SCCP 1991 - SPFC x Bragantino 1992 - SPFC x Newell's Final Paulista: Final Brasileiro: Final Brasileiro: Final Libertadores: Gol de Bobô: título para o Tupãzinho dá pra eles o Gol de Mário Tilico que nos Raí converte pênalti sofrido São Paulo! primeiro brasileiro... daria o título por Macedo

1992 - SPFC x Newell's 1993 - SPFC x U.Catolica 1998 - SPFC x SCCP 2000 - SPFC x SFC Final Libertadores: Final Libertadores: Final Paulista: Final Paulista: Três dos cinco gols Na decisão por pênaltis Raí voltou e marcou! Rogério Ceni marcou de marcados foram desse Zetti sobrou! É campeão! falta lado

Gol dos FUNDOS

1971 - SPFC x SEP 1975 - SPFC x Lusa 1981 - SPFC x Ponte Preta 1987 - SPFC x Vasco Final Paulista: Final Paulista: Final do Paulista: Final Brasileiro: Nos pênaltis, com Valdir Gol de Toninho Guerreiro e Gol com direito a chapéu Gol de Sorato põe fim no Peres, fomos campeões polêmico gol de mão deles de Serginho em Carlos sonho do título

1987 - SPFC x SCCP 1991 - SPFC x SCCP 1994 - SPFC x Velez 1986 - SPFC x Velez Final Paulista: Final Paulista: Final Libertadores: Final Libertadores: Lê e Edvaldo marcaram! Raí marca três (um desse Gol de Müller nos leva a Palhinha perde sua lado) e leva mais um título! disputa por pênaltis cobrança e a chance do Tri

1989 - SPFC x SCCP 2001 - SPFC x Botafogo 2005 - SPFC x River Plate 2005 - SPFC x Atlético PR Semifinal Comenbol: Final Rio-São Paulo: Semifinal Libertadores: Final Libertadores: Nos penais a vitória que Dois gols de Kaká e a Danilo e Ceni marcaram no Três dos quatro gols da nos levou a mais uma final conquista do título inédito final final foram desse lado TRICOLOR EM NÚMER0S 30.09.14 a 31.10.14

Jogos Vitórias Empates Derrotas GP GC

No período 9 7 1 1 15 6 No ano 58 31 13 14 98 61

Artilheiros no ano no período -

análise em três cores revista tmq / 31 /

M1TO, VOCÊ QUERENDO OU NÃO. por Renato Ferreira

stá chegando, o momento mais esperado Após 24 anos honrando a mesma camisa, mostrou isso em diversas oportunidades, Eda história dos adversários. um M1TO encerrará uma carreira mais quando mostrou que um goleiro podia vitoriosa, sozinho, do que a história de sim ser decisivo não só com defesas, mas O dia que o maior ídolo da história do alguns clubes. Teremos apenas mais com gols; quando reverteu uma disputa Tricolor se aposentar, torcedores do SFC, algumas oportunidades de poder olhar por pênaltis que levaria o time novamente SCCP, SEP e tantos outros times do país e pra meta do Morumbi e ver o Pelé do gol, a disputar uma Libertadores; quando do mundo comemorarão, soltarão fogos, ou melhor, simplesmente o M1TO, jogador construiu um muro invisível, contra o farão buzinaço na rua, enfim, o dia mais incomparável, campeão de praticamente melhor time da Europa, que tinha um feliz da história de seus times. tudo que disputou. E faço aqui um ode à ataque fulminante e que o próprio técnico Afinal, o maior goleiro artilheiro, maior sua grandeza, uma verdadeira “rasgação se rendeu ao fim da partida, dizendo colecionador de títulos pelo clube, maior de seda”, pois será uma das últimas que nunca conseguiria fazer um gol colecionador de títulos pessoais, maior oportunidades para isso. nEle; quando levou um time com 1% batedor de recordes do Guiness Book, de chances de título à conquistar pela Durante mais um mês, é obrigação da irá pendurar as luvas. E como a alegria terceira vez o campeonato nacional. torcida esgotar a carga de ingressos dos adversários implica sempre na nossa de todos os jogos no Morumbi e tentar Falta pouco para sua despedida, que tristeza, estaremos tristes de não ver mais acompanhar o time em todos os estádios sondam nos bastidores, será em uma recordes batidos por Ele. pelos quais Ele deixará suas últimas grande festa contra exatamente o time Alguns desses recordes: maior goleiro marcas de chuteira. Precisamos apoiar, que Ele parou para chegar ao topo do artilheiro da história, o jogador que mais principalmente pela possibilidade mundo, um jogo contra o Liverpool. vezes atuou por um clube, o jogador que de encerrar o ano com título. Seja da Só nos falta aproveitar o pouco tempo mais vezes usou a braçadeira de capitão Sulamericana, ou ainda lutando até o fim restante para exaltar o nome que ainda por um clube, o goleiro que passou mais para conseguir o hepta do Brasileirão, não citei, que chamei apenas de M1TO, minutos seguidos sem ser vazado no pois apesar de difícil, não é impossível, pois isto o é. Exaltemos o nome de Ceni, campeonato Brasileiro, e o último recorde ainda mais para um time que tem um o nome que há anos nos faz gritar: Fruta no último mês, o jogador com maior M1TO, um homem para o qual a palavra que partiu, é o melhor goleiro do brasil, número de vitórias por um mesmo clube. impossível não existe no dicionário. E Ele ROGÉRIO! revista tmq / 32 / SÃO PAULO FUTEBOL COLLECTION As tuas glórias vêm do passado

O FUTEBOL VENCEU A VIOLÊNCIA

Na edição de 2014, o São Paulo luta pelo bicampeonato da Copa Sul- Depois de mais de 30 minutos esperando pela volta do Tigre, a Americana. O primeiro título tricolor veio em 2012, quando Lucas arbitragem decretou o jogo como encerrado, dando o título ao fazia sua despedida antes de rumar ao futebol francês. São Paulo. Enquanto os jogadores brasileiros comemoravam, dirigentes argentinos invadiram o gramado para protestar O jovem craque tricolor foi o protagonista daquela noite. Com seu contra a arbitragem. futebol insinuante, o jogador deixou seus marcadores sem saber como marcá-lo e como é praxe do futebol argentino, só na base da Ainda no campo, o delegado da Conmebol disse que, violência conseguiam parar o camisa sete tricolor. com o fim do jogo, o São Paulo foi declarado vencedor e, consequentemente, campeão. Logo depois, o presidente da Mesmo assim, Lucas fez o primeiro gol e deu ótima assistência para entidade, Nicolas Leoz, entregou as medalhas e o troféu aos Osvaldo aumentar a vantagem para 2 a 0. jogadores são-paulinos. No segundo tempo a goleada seria inevitável, então os argentinos Na coluna SPFCollection deste mês vamos mostrar a camisa que em atitude deplorável não voltaram para a etapa final. Acusando a foi usada pelo elenco durante a comemoração inclusive com a Polícia Militar de tê-los ameaçados com armas de fogo no vestiário, foto de Paulo Henrique Ganso comemorando seu primeiro título os jogadores do time argentino se recusaram a voltar para o com a camisa tricolor. segundo tempo, e o árbitro chileno Enrique Osses se viu obrigado a encerrar a partida. revista tmq / 33 /

FICHA TÉCNICA Copa Sul-Americana SÃO PAULO X TIGRE-ARG Data: 12 de dezembro de 2012, quarta-feira Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo - Morumbi (São Paulo/SP)

Gols: SÃO PAULO: Lucas, aos 22, e Osvaldo, aos 27 minutos do primeiro tempo

TiGRE

Albil; Paparatto, Echeverría, Godoy e Orban; Galmarini, Díaz, Ferreira e Leone; Botta e Maggiolo

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