Breve Notícia Sobre Fotos De Índios Em Arquivos Do Rio De Janeiro (1)

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Breve Notícia Sobre Fotos De Índios Em Arquivos Do Rio De Janeiro (1) 1 Breve notícia sobre fotos de índios em arquivos do Rio de Janeiro (1) José Ribamar Bessa Freire Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Resumo: Esta comunicação apresenta aos pesquisadores da área um conjunto de informações sobre os acervos fotográficos existentes em 12 grandes arquivos, localizados no Rio de Janeiro, mas com cobertura de âmbito nacional, destacando dentro deles as coleções e fundos com imagens relacionadas à temática indígena. Identifica, localiza, descreve e contextualiza o conteúdo básico dos acervos selecionando, da massa expressiva de dados, algumas séries de documentos iconográficos, que tentam apreender as sociedades indígenas em suas especificidades e em suas relações com a sociedade nacional. O trabalho apresenta elementos da relevância dessa documentação histórica para a discussão de identidade, etnicidade e interculturalidade no contexto do processo de construção da memória nacional. Palavras-Chave: Acervos fotográficos, Índios, História COMUNICAÇÃO No ano de 1865, o fotógrafo suiço, A. Frisch, montou uma laboratório fotográfico dentro de uma canoa e viajou nela ao longo do rio Amazonas. Em sua passagem por Manaus, documentou a presença de índios destribalizados na periferia da cidade e aí fotografou os últimos índios Passé, etnia hoje extinta. Subiu o rio Solimões na mesma canoa-estúdio e retratou guerreiros Amaúa paramentados com suas armas e ornamentos, um cacique ticuna em sua maloca, alguns Miranha carregando cachos de banana pacovã em Fonte Boa, além de cenas de caça protagonizadas por vários Kayuixâna. Tornou-se, assim, o primeiro fotógrafo a documentar os índios com uma perspectiva antropológica, registrando a diversidade étnica e as relações interculturais. 2 Neste mesmo ano, outro fotógrafo, Walter Hunnewell, integrante da expedição científica chefiada por Louis Agassiz, montou um ‘atelier’ em Manaus, onde tirou grande número de retratos de índios, negros e mestiços, que posaram de frente, de costa e de perfil; essas imagens estavam destinadas a servir de evidências empíricas para um estudo preliminar de antropologia física, já que realizar “um estudo aprofundado das diferentes nações e dos indivíduos de sangue mesclado, que habitam o vale amazônico exigiria anos de exame e observação paciente”. (AGASSIZ:1975:303) Milhares de imagens como essas, muitas delas inéditas, encontram-se arquivadas em instituições sediadas no Rio de Janeiro. No entanto, não mereceram ainda a devida atenção dos pesquisadores por muitas razões, incluindo aquelas de ordem teórica e metodológica. Em alguns casos, porém, as fotografias não foram suficientemente interrogadas, ou porque os pesquisadores freqüentemente desconhecem a sua existência e o seu potencial informativo, ou porque elas não foram ainda localizadas, identificadas, ordenadas e catalogadas. O objetivo dessa comunicação é dar uma breve notícia sobre a presença de índios nos acervos fotográficos de alguns arquivos do Rio de Janeiro, como contribuição para começar a preencher algumas dessas lacunas. Capital do Brasil desde o período colonial, na segunda metade do século XVIII, o Rio de Janeiro acumulou uma massa de documentos composta pelos registros administrativos que se referem às funções e operações do aparelho de estado e sediou ainda importantes arquivos particulares de diversas procedências, muitos deles absorvidos pelo Arquivo Nacional. Dessa documentação faz parte um rico acervo iconográfico, o mais importante de toda a América Latina, totalizando mais de 1.500.000 peças – desenhos, gravuras, estampas, fotos e imagens diversas - distribuídas por diferentes instituições. Vamos destacar aqui 12 arquivos que conservam, dentro do seu acervo iconográfico, fotos com valiosas informações de caráter etnográfico, documentando os objetos da cultura material, a vida política, econômica e religiosa de centenas de grupos indígenas e registrando em imagens as diferentes formas de contato com a sociedade nacional, a ação missionária e a reação dos índios. São eles: Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Arquivo Histórico do Itamarati, Museu do Índio, Museu Histórico Nacional, Serviço de Documentação Geral da Marinha, Arquivo 3 Histórico do Exército, Museu Histórico do Exército-Forte de Copacabana, Mosteiro de São Bento, Museu de Arte Moderna e Casa de Oswaldo Cruz. 1. Arquivo Nacional Material fotográfico expressivo pode ser encontrado em muitos fundos do Arquivo Nacional, merecendo destaque seis deles, três dos quais constituídos a partir de atividades jornalísticas: Agência Nacional, Correio da Manhã, TV Tupi, além do Tribunal Especial e das coleções Afonso Pena e História da Fotografia. · Agência Nacional Criada em 1945, a finalidade principal da Agência Nacional era exercer atribuições informativas: noticiar, fotografar, filmar, gravar, irradiar e depois televisionar atos e fatos da vida pública brasileira. Seus arquivos audiovisuais contêm 303.000 negativos fotográficos, 23.500 fotografias, 5.835 discos, 892 filmes e 19 vídeos, com imagens produzidas no período de 1935 a 1979, pois incorporaram documentação anterior pertencente ao DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda e, posterior, da Empresa Brasileira de Notícias. Esta documentação deu entrada no Arquivo Nacional nos anos 70. Ela é composta de fotos e filmes sobre as relações dos índios com o estado nacional no período do Estado Novo até o governo do general Geisel. Contém muitas fotos, documentando a visita de índios a Vargas, Café Filho, JK, Jânio Quadros e aos governos militares de Castelo Branco, Costa e Silva e Médici e registrando outros eventos como as comemorações da Semana do Indio, na ABI, as atividades do Museu do Indio, do SPI, da Funai, da Missão Villas Boas, da Expedição Roncador-Xingu, da Fundação Brasil Central e do Correio Aéreo Nacional (FAB) junto aos índios da Amazônia. Há ainda fotos sobre o impacto da Transamazônica na vida de diferentes tribos e sobre variados aspectos culturais. Os grupos mais fotografados são: Xavante, Karajá, Tukano, Kayapó, Desana, Pakáa-Nova, Kamauyrá, Bororo e Tirió. O material está parcialmente organizado, em séries temáticas. · Correio da Manhã O jornal ‘Correio da Manhã’, que circulou diariamente de 1901 a 1974, fazia parte da grande imprensa carioca. Seu arquivo, leiloado em 1975, foi adquirido pelo editor 4 Fernando Gasparian, que o doou ao Arquivo Nacional sete anos depois. Os registros visuais são constituídos por ampliações fotográficas de vários formatos, totalizando 430.000 fotografias, além de 370.000 negativos, cobrindo o período de 1930 a 1974. Estão organizados por tema, em ordem alfabética e de acordo com a procedência. Documentam a ação dos órgãos oficiais, sobretudo do SPI e da Funai, na execução da política indigenista nas área de educação, saúde e terra. Permanecem inéditas muitas fotografias, referentes às ações das Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA) e ao trabalho missionário de diferentes igrejas. Outras, publicadas pelo jornal, cobrem as relações dos grupos indígenas com a sociedade nacional, as visitas de caciques a diferentes capitais brasileiras e ilustram reportagens sobre aspectos da organização social e política e sobre o cotidiano de muitas aldeias, sobretudo no período de 1950-1970. O acervo contém ainda a última foto do cacique xavante Urubueman dois dias antes de ser assassinado, fotos de muitos Xikrin mortos pela varíola transmitada por castanheiros, as imagens dos conflitos de terras com os Guaikuru, os Mekrontire e os Kren-Akore, os primeiros contatos dos Xavante com os salesianos, a arte plumária do Xingú e a escola Karajá da aldeia de Santa Isabel, entre outras. · TV TUPI Documentos produzidos e acumulados pela TV Tupi foram doados aos Arquivo Nacional em dezembro de 1986 por dois funcionários da extinta emissora. Contém 587 filmes resultantes da cobertura jornalística diária, que foram ‘copiados’ em vídeo para torná-los acessíveis ao pesquisador. Entre eles, um filme sobre a exposição “Rondon, civilizador do sertão”, com imagens de vários índios, malocas, instrumentos musicais e peças de artesanato indígena. · Tribunal Especial A documentação deste fundo, enviada em 1940 pelo Ministério da Justiça ao Arquivo Nacional, está constituída por inquéritos sobre fraudes eleitorais, uso do patrimônio público, desvio de verbas, chantagens e relatórios de comissões de sindicância, que ocorreram no período 1930-32. Nos inquéritos em órgãos públicos, destacam-se cinco volumes referentes ao SPI – Serviço de Proteção ao Índio, com relatórios das inspetorias no 5 Amazonas e no Acre. Apresenta um álbum com 315 fotos, que servem de suporte às denúncias contra um inspetor de índios, acusado de empregá-los na coleta da castanha e extração da borracha, em benefício próprio e de arrendar e usurpar as terras indígenas. A documentação textual registra o discurso da oligarquia local que pretende negar a existência de índios e resiste às demarcações das reservas em Borba, Itacoatiara e no município de Manaus. Os principais grupos fotografados são: Ipurinã, Jamamadi, Kulina, Kanamari, Jamináua, Arara, Waimiri, Mura, Mawé, Makuxi e Tariano, entre outros. O acervo estava apenas identificado, em fase de organização. · Afonso Pena A coleção dos documentos pessoais, de papéis oficiais e da correspondência de Afonso Pena (1847-1909), incluindo 490 fotografias, foi doada ao Museu Nacional pela família do ex-presidente em 1970. Contém registro de exploração do trabalho indígena no rio Juruá, conflito de terra entre os Bororo e fazendeiros de Goiás, no rio Mucuri e na aldeia do Itambacuri
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