Departamento De Artes Visuais

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Departamento De Artes Visuais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE ARTES – DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS BACHARELADO EM HISTÓRIA DA ARTE ANA PRISCILA COSTA CAMILLE CLAUDEL NA HISTORIOGRAFIA DA ARTE: uma revisão à luz dos estudos feministas Porto Alegre, dezembro de 2015. ANA PRISCILA COSTA CAMILLE CLAUDEL NA HISTORIOGRAFIA DA ARTE: uma revisão à luz dos estudos feministas Trabalho de Conclusão apresentado à Comissão de Graduação do Curso de História da Arte do Instituto de Artes da UFRGS como requisito parcial e obrigatório para obtenção do título de Bacharela em História da Arte. Orientadora: Profa. Dra. Daniela Pinheiro Machado Kern. Porto Alegre, dezembro de 2015. |2 ANA PRISCILA COSTA CAMILLE CLAUDEL NA HISTORIOGRAFIA DA ARTE: uma revisão à luz dos estudos feministas Trabalho de Conclusão apresentado à Comissão de Graduação do Curso de História da Arte do Instituto de Artes da UFRGS como requisito parcial e obrigatório para obtenção do título de Bacharela em História da Arte. Aprovado pela banca examinadora em 15 de dezembro de 2015. BANCA EXAMINADORA: _______________________________________________ Profa. Dra. Daniela Pinheiro Machado Kern – Orientadora UFRGS ______________________________________________ Prof. Dr. Luís Edegar de Oliveira Costa UFRGS _____________________________________________ Profa. Dra. Luciana Grupelli Loponte UFRGS |3 À memória de Camille Claudel. | 4 AGRADECIMENTOS Pesquisar e escrever sobre um tema que amamos é um trabalho árduo, desafiador e, em alguns momentos, bastante solitário. Apesar disso, dedicar-se por meses a um objeto de pesquisa, debruçar-se nos livros, acaba também por entrelaçar nossa história a pessoas especiais pelas mais diferentes razões, criando ou reforçando vínculos que são de afeto e não de interesse. Listar agradecimentos na conclusão de uma pesquisa não é outra coisa senão tentar retribuir as tantas mãos que se estenderam ao longo desse período ou que nos ajudaram a chegar até ele. E mais do que em forma de gratidão, espero que o resultado do trabalho se revele como minha melhor forma de retribuição, meu ―Muito obrigada! Aqui está.‖ - À minha orientadora Profa. Dra. Daniela Pinheiro Machado Kern, por sua generosidade, amizade e senso de humor ao longo de toda graduação e, em especial, pela imensa contribuição neste trabalho, na busca por caminhos e por fontes. Pela educação através do exemplo, por me ensinar sobre teimosia na prática. Mais do que inspirar, ela encoraja; - Ao Prof. Dr. Luís Edegar de Oliveira Costa, pelo convite para minha participação no projeto de extensão que resultou nessa pesquisa – meu primeiro contato com Camille Claudel. Pelas provocações que me fizeram pensá-la como uma mulher, em seu tempo e pelas reflexões geradas a partir disso. Agradeço também pelas indispensáveis contribuições na banca de qualificação da pesquisa; - À Profa. Dra. Luciana Grupelli Loponte, por suas observações na banca de qualificação da pesquisa, pela indicação de fontes que foram fundamentais nesta pesquisa; - Ao meu pai, por tudo e mais. Pelo entendimento de muitas coisas em mim que só foram possíveis ao olhar para ele; - À minha irmã, pelos ensinamentos que datam de um período que mal posso contar. Pelo amor, pelo cuidado, pelos valores e por sua força, tão inspiradora. Pelas risadas, pelas inesquecíveis pastelinas da infância, por me levar e buscar da escola e, principalmente, por ter me ensinado a ler e escrever; - À minha mãe que, por sua ausência, ajudou a constituir a mulher que sou hoje; - À tia Lu, pelo apoio e pelo abraço – o melhor do mundo; - Às minhas amigas por se importarem, por me apoiarem e pela tolerância com minha ausência nesse semestre final. E mais ainda, por serem mulheres tão inspiradoras em minha vida. Agradeço por tudo isso e por contribuições específicas neste trabalho: Débora |5 Fritzen, pelo apoio com traduções emergenciais indispensáveis; Lola Fabres, pela parceria inicial no tema e pelas horas de conversa a respeito, sempre muito produtivas, Priscila Cunha pelos incansáveis serviços gráficos urgentes; - À Ana Paula Wallauer, a quem agradeço pela insistência desde a ocasião do vestibular e pelas tantas modificações que me ajudou a produzir em mim mesma; - Ao amigo Éder Silveira, pelo incentivo de sempre e pelas divertidas desorientações nas reuniões de orientação; - Ao Juan Acosta pela parceria na saga em busca das obras de Camille Claudel na França; - A todos os colegas desta fase final da graduação, em especial às gurias da turma de 2011, Cláudia Moura, Liana Schedler, Samara Müller Pelk e Thais Canfild, pelas conversas e risadas – tão necessárias – nos momentos críticos da pesquisa; - Ao Emanuel Monteiro, por seu amor e por sua leveza, pelas tantas horas de conversa, pelas ideias, pela parceria, pelas revisões, pelas indicações (e pelas refeições!). Por seu entusiasmo e respeito com minha pesquisa, incluindo a concepção e realização de seu lindo formato impresso. | 6 Naquele tempo sem tempo a verdade parecia estar nos livros: ali calavam as respostas e moravam os silêncios. Quanto mais procurei, mais me enredei na ramagem das indagações: as respostas não vinham, a verdade era miragem, a busca era melhor que a descoberta, e nunca se chegava. (Viver era mesmo sentir aquela fome.) Lya Luft |7 RESUMO O presente trabalho tem por objetivo investigar a imagem predominante da escultora francesa Camille Claudel (1864-1943) na historiografia da arte a partir da análise dos aspectos apontados em suas biografias e em adaptações para o cinema, entre os anos 1980 até nossos dias. Apoiada nos estudos feministas voltados para as artes, pretendo compreender e esclarecer por que razões a artista jamais recebeu uma análise voltada para suas obras. Palavras-chaves: Camille Claudel. Escultura. Estudos feministas. Historiografia. Mulheres Artistas. |8 ABSTRACT This research aims to investigate the predominant image of French sculptor Camille Claudel (1864-1943) in art history by analysing issues raised in her biographies and biographical films, from the 1980´s to the present day. Based on feminist studies focused on the arts, I intend to understand and clarify why the artist never received a directed analysis of her works. Key words: Camille Claudel. Sculpture. Feminist studies. Historiography. Women Artists. |9 RÉSUMÉ Cette étude vise à enquêter sur l'image prédominante de la sculptrice française Camille Claudel (1864-1943) dans l’historiographie de l'art à partir de l'analyse des questions soulevées dans ses biographies et leurs adaptations cinématographiques, des années 1980 à nos jours. Basée sur des études féministes sur les arts, je veux comprendre et clarifier pourquoi l'artiste n'a jamais reçu une analyse approfondie de ses œuvres. Mots clés: Camille Claudel. Sculpture. Les études féministes. Historiographie. Femmes artistes. |10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.........................................................................................................12 1 A MULHER ARTISTA NO SÉCULO XIX...........................................................16 1.1 A representação da mulher: reconhecendo o território.......................................................17 1.2 A representação da mulher na literatura: Madame Bovary e O Primo Basílio.......................32 1.3 A educação em artes para as mulheres: finalidades, limitações e seus reflexos................36 2 CAMILLE CLAUDEL: A IMAGEM QUE SOBREVIVE.....................................49 2.1 Reflexões sobre a imagem de Camille Claudel em suas biografias.....................................50 2.2 A imagem de Camille Claudel nas obras Camille et Paul – La Passion Claudel e Camille & Rodin....................................................................................................................................................88 2.3 Camille Claudel nas adaptações para o cinema......................................................................96 2.4 Pesquisa de campo: visita à exposição Camille Claudel - Au Miroir d´un Art Nouveau.....103 2.5 Museu Camille Claudel: prenúncio de uma emancipação?................................................121 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................124 ANEXO A – Cronologia de obras, por Reine-Marie Paris.....................................................129 ANEXO B – Cronologia de exposições até 2013, cf. catálogo da exposição Camille Claudel Au Miroir d´un Art Nouveau............................................................................................................136 ANEXO C – Fac-símiles (folder exposição Camille Claudel - Au Miroir d´un Art Nouveau e material divulgação Musée Camille Claudel)..............................................................................139 REFERÊNCIAS.......................................................................................................140 |11 INTRODUÇÃO Quando iniciamos uma pesquisa cujo objeto de estudo é uma artista mulher, assumimos, de antemão, o compromisso de apresentar um panorama social da condição feminina no período contemporâneo à artista. O uso da expressão ―artista mulher‖ nos dias de hoje, indica que essa contextualização social continua sendo necessária e deixa claro que o problema das mulheres nas artes visuais está muito longe de ser encerrada. É impossível fugir de uma análise social quando pensamos a questão do gênero. A mulher está entre os excluídos, já que não figura aquele grupo convencional homem, branco, rico, na qual se fundamentam muitos comportamentos normativos e estruturais da sociedade ocidental, até
Recommended publications
  • Faculty Tuesdays Camille Claudel Concert Suite Chas Wetherbee, Violin David Korevaar, Piano 7:30 P.M., Tuesday, Dec
    2020-21 Season Digital program Contents Click on an item to navigate to its page. Celebrating resiliency and committing to justice: Colorado Music Magazine Performance program CU Presents Digital Your support matters CU Presents personnel is the home of performing arts at the University of Colorado Boulder. The mission of the University of Colorado Boulder College of Music is to inspire artistry and discovery, together. 2020-21 Digital Programs October-December 2020 Editors: Jessie Bauters, Becca Vaclavik Photography: Glenn Asakawa, Nicholas Caputo, Designer: Sabrina Green Jack Dorfman, Jessica Lee, Ian McMorran, Amanda Tipton Contributors: Jessie Bauters, Olivia Lerwick, Becca Vaclavik Photo courtesy Boulder Daily Camera Celebrating resiliency and committing to justice: Colorado Music Magazine By Jessie Bauters Just in time for a virtual Homecoming, the College of Music released a special Centennial edition of Colorado Music Magazine this October. In addition to highlighting trailblazing alumni, legendary faculty, outstanding students and dedicated supporters, the college’s annual publication shined a spotlight on two aspects of the past year that none of us can ignore: the COVID-19 pandemic and the movement for racial justice. 3 2020-21 Season CU COLLEGE OF MUSIC The music of resiliency As coronavirus upended plans all over the globe, the performing arts on the CU Boulder campus were no different. But as a college, our artists have dug deep to find a way to keep our educational mission alive against extraordinary odds. Students and faculty used on-screen meetings to their unique advantage. The Trumpet and Horn studios produced virtual performances, along with the keyboard faculty and the bands.
    [Show full text]
  • Packet 05.Pdf
    2020 Terrapin Open Packet 5 By Caleb Kendrick, Vishwa Shanmugam, Graham Reid, Emmett Laurie, Joelle Smart, Ewan MacAulay, Jack Lewis, Alex Echikson, Naveed Chowdhury, Justin Hawkins, Ophir Lifshitz, Ani Perumalla, Jason Shi, Kai Smith, Anson Berns, Jakobi Deslouches, NourEddine Hijazi, Caroline Mao, and Ethan Strombeck Tossups 1. In this novel, two characters enthusiastically play cards in the freezing cold while pretending to ignore ​ enemy soldiers who have occupied the summit above them. A tailor named Proscodimo claims that he’s only living in this novel’s setting on a temporary basis, despite having spent fifteen years there. In another scene, a sentry shoots a soldier he knows, who is attempting to corral a runaway horse, simply because the soldier does not know the day’s password. This novel’s protagonist is reprimanded for using Simeoni’s telescope to watch small moving dots on the horizon as they build a road for the (*) Northern Kingdom. The protagonist ​ admires Angustino’s death in this novel, which begins with the protagonist awkwardly hailing Captain Ortiz as he rides towards Fort Bastiani. This novel’s protagonist, Giovanni Drogo, spends his whole life in the title place waiting for an invasion, only to be sent home when it finally comes. For 10 points, name this novel by Dino Buzzati (“DEE-no bood-ZAH-tee”). ANSWER: The Tartar Steppe [or The Desert of the Tartars; or Il deserto dei Tartari] ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ ​ <CK, European Literature> 2. Ed Runge (“RUN-ghee”) created an energy-based model for this process with two intensity factors. ​ Glomalin can increase carbon content during this process.
    [Show full text]
  • Claudel & Rodin Fateful Encounter
    Claudel & Rodin Fateful Encounter or La rencontre de deux destins: a one point perspective (2006) Louise R. Witherell I borror the words "one point perspective" from a much admired supporter of woman's art in the United States: Elsa Honig Fine, the creator and publisher of the Wommt's ArtJoumaL During approximately 75 years, each issue of her magazine was begun under this title giving her own assessment of its contents. I have not had Mme Fine's training nor her breadth of experience in art criticism, nor do I have her skill in presenting pithy introductions to the work at hand. But she encouraged my early considerations of the life and work of Camille Claudel. Elsa Fine edited sparingly but wisely what I wrote, permitting a literary type to be published in her pages. I believe that my general summary of what was known about the life and work of Camille Claudel in the mid 1980's was the first such item to be published in the United States (see Womant's Art Jownal, Summer 1985, \fitherell, "Camille Claudel Rediscovered," 1-7.) This was, of course, soon followed by other articles in various places, including the Smithsonim. So how did I come to my own point of view as a firm believer in the genius of Camille Claudel? Rather slowly and almost accidentally. I began by doing research on and then translating some of Paul Claudel's early plays. I frequently attended the Rencontres claud6liennes from 1977 on. These were held at the chAteau which Paul had bought near the small town of Brangues in southeastem France.
    [Show full text]
  • Permanences Et Ruptures Dans L'apprentissage Des
    élèvesélèves etet maîtressesmaîtresses :: permanencespermanences etet rupturesruptures dansdans l’apprentissagel’apprentissage desdes artistesartistes femmesfemmes (1849-1924)(1849-1924) COLLOQUE EN LIGNE JEUDI 6 ET VENDREDI 7 MAI 2021 Colloque organisé par le centre François-Georges Pariset EA 538 - Université Bordeaux Montaigne et le musée Roybet Fould (Courbevoie) en partenariat avec le musée national Jean-Jacques Henner et le musée Rodin (Paris) 2 I ÉLÈVES ET MAÎTRESSES : PERMANENCES ET RUPTURES DANS L’APPRENTISSAGE DES ARTISTES FEMMES (1849-1924) COLLOQUE EN LIGNE : Élèves et maîtresses : permanences et ruptures dans l’apprentissage des artistes femmes (1849-1924) Dans le cadre de l’exposition « Juana Romani (1867-1923), modèle et peintre. Un rêve d’absolu » (5 mai - 19 septembre 2021), le musée Roybet Fould, en partenariat avec le musée national Jean- Jacques Henner, le musée Rodin et le centre François-Georges Pariset EA 538 (Université Bordeaux Montaigne), a souhaité approfondir la réflexion sur la formation des artistes femmes au XIXe siècle. L’accès à l’École des beaux-arts, institution publique garante d’une forme de professionnalisme, n’étant possible qu’à la fin du XIXe siècle, la question de l’apprentissage demeure centrale pour les femmes. De la pratique artistique à la constitution d’un réseau, en passant par la connaissance acquise dans les musées ou les livres, il s’agit de s’intéresser à toutes les modalités de transmission ayant contribué à leur formation. Si les figures masculines ne peuvent être écartées de cette histoire, nous questionnerons plus particulièrement le rôle de référente et de pédagogue de certaines artistes. Couverture : Xavier BRICARD (1881-1935) Dans l’atelier Huile sur toile, 46 x 38,5 x 1,8 cm Signé et daté en bas à gauche « X.
    [Show full text]
  • Camille Claudel and Yayoi Kusama Camille
    INONU UNIVERSITY JOURNAL OF CULTURE AND ART / IJCA İnönü Üniversitesi Kültür ve Sanat Dergisi Volume/Cilt: 5 No/Sayı: 2 (2019) 25-30 CAMILLE CLAUDEL AND YAYOI KUSAMA Dr. Öğretim Üyesi Şükran BULUT*1 *Sivas Cumhuriyet Üniversitesi Eğitim Fakültesi Güzel Sanatlar Eğitimi Bölümü Abstract This study triesto serve as witness to the striking proBlems faced By two female artists –a sculptor and a painter– who lived in different culture sand different time frames, the causes of such proBlems, and the way the artists sought to overcome them, in the context of their journey of success and failure their shared destiny took them to, with specific reference to theer a and cultures they lived in. Whatch anged and what didn’t through that journey? Being a woman, embracing art throught he times one lives in entails a comparison of life in modern times with the challenges of life and struggles in an age where women were not allowed to engage in arts on their own without the protection of a man. Were they institutionalized as a result of their relationships affecting them, or were they involved in arts due to theirmental conditions? Is getting institutionalized a choice? Finally this study evaluate stheim pact the two female artists and their mothers had on artists. KeysWords: Woman, statue, picture, art, success, failure CAMİLLE CLAUDEL VE YAYOI KUSAMA Özet Bu araştırma, Biri heykeltıraş bir diğeri ressam olan, farklı kültürler ve zaman dilimlerinde yaşamış iki kadın sanatçının, ortak kaderlerinin kendilerini götürdüğü Başarı ve Başarısızlık noktalarına ulaşma süreçleri içerisinde; boğuştukları çarpıcı sorunlara, bu sorunların sebeplerine ve baş etme mücadelelerine dair çabalarına; yaşadıkları dönem ve kültüre bağlı kalarak, tanıklık etmeye çalışmaktır.
    [Show full text]
  • Octobre 2005 -Camille Claudel -Marmottan
    SECTION GLOBE-TROTTERS C.E AIR FRANCE LIGNES Musée Marmottan : Camille Claudel Visite conférence – 18 octobre 2005 L’œuvre qui ouvre cette exposition (Sakuntala) résume toutes les émotions que Camille Claudel pouvait mettre dans sa sculpture la force d’expression dans les corps mutilés, à la manière de Rodin. Cette exposition est due à la curiosité de la petite fille de Paul Claudel, Reine Marie Paris, fille de sa troisième fille et donc petite nièce de Camille dont la mémoire était soigneusement occultée par la famille. Cette jeune femme lui a consacré sa vie après des études d’art et la découverte de l’immense talent de sa grand-tante, elle achète ses œuvres, au début trois fois rien car la reconnaissance de Camille en tant qu’artiste est tardive, on peut même dire que c’est le film interprété par Adjani dans les années 90 qui la révèle au grand public. Elle naît en 1864 à Fère en Tardenois, c’est l’aînée après la mort d’un premier garçon, viennent Louise en 1866 qui sera douée pour le piano, Paul en 1868 l’écrivain, diplomate, philosophe. Toute petite elle récupère la glaise et fait du modelage de manière spontanée, malgré les hauts cris de sa mère pour une occupation si salissante. • Buste de Bismarck à 14 ans, sans aucune formation, jusqu’en 1897 l’accès aux académies d’art était interdit aux femmes. Elle ne travaille que sur modèle vivant, une des servantes de la famille, Hélène, pose pour elle. Alors qu’elle n’a que 16/17 ans, elle réussit à représenter la vieillesse avec une très grande justesse.
    [Show full text]