TJD/Fut/SC - Cristiane

De: FUTEBOL SEGYRO PMSC Enviado em: segunda-feira, r6 de abril de 2018 14:58 . Para: [email protected] Assunto: Ocorrência Are1 a Joinville

Prioridade: Alta

Sinalizador de acompanhame to: Acompanhar Status do sinalizador: Sinalizada

Sr> Presidente T JD,

Com meus cordiais cum rimentos, sendo presidente da Comissão Permanente de Futebol da PMSC e sob a chance! do Comando G~ral da PMSC cabe-me por ofício lhe informar o acontecido na Arena Joi ville no dia 21 dJ março do corrente ano quando da realização da partida válida pelo Campe nato Catarinense de 2018 entne as equipes do e Figueirense Futebol Clu e.

Primeiramente gostaria d reforçar a regularentação da1 Lei Federal 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor) que estabelece uma série de garantias aos torcedores, dentre as quais a necessidade de se atestar a seguranç dos estádios e ar~nas desportivas por intermédio de laudos técnicos. I Neste sentido, o art. 23 d mencionada lei foi regulamentado pelo Decreto Federal n° 6.795/2009 combinado com a Portaria ME n° 290/2015, Jm que se esil:abeleceu que as condições técnicas de segurança fossem atestadas pelas polícias ~ilitares.

Com o intuito de que f ssem adequadas as irregularidades constatadas, de acordo com a Portaria ME 290/2015, ex ediu-se legalmente o Laudo de Segurança com restrições, conferindo prazo de 120 (cento e vint ) dias para regula~ização, conforme Laudo de Segurança em anexo.

Para melhorar a seguran a dos estádios/arenas a Polícia Militar de padronizou algumas medidas de se urança, na realidJde do nosso Estado, baseado no triângulo menor I emprego de efetivo PM, ondições do estádio e histórico de confronto das torcidas organizadas, I visando proporcionar u a melhor sensação de segurança aos atores (torcedores, atletas, . I 1 dirigentes, arbitragem, etc do espetáculo, garantindo as~:>im a integridade física e esplend momento.

Medidas muito contestada pelas entidades esportivas, priincipalmente a que diz respeito à altura dos alambrados que divid mos setores e a pl rte interna (campo) das arquibancadas.

Fato é de que o responsá e/ pela Arena Joinville e o clubo que é mandatário de suas partidas no local não cumpriram as n strições estipuladJs no último taudo de Segúrança, datado de 26 de maio de 2017, no qual est belece em suas rJstrições:

Restrição 2: Foi! construída uma elevação sobre o fosso que separa a torcida do interior do campo. Hoje há apenas uma cerca, de aproximadamente 01 metro de altura! com a função de impedir a invasão do campo, a qual se mostra insuficiere.

Providências: Providenciar isolamento (tela, alambrado, grade, acrílico, etc), com, no mínirrlo 2m 10 de altura ou deverá ser providenciado 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros.

Prazo 120 dias

Pelo que se vê nos víde s que se propagam nas redes sociais o Joinville Esporte Clube e o responsável pela Arena J inville desconsidJram as restrições estabelecidas que resultaram na f\ invasão da parte do gram do da Arena Join~ille por torcedores do Joinville e posteriormente por torcedores do Figueirense

Nas cenas captadas perc be-se que torcedores do Joinville Esporte Clube invadem o campo que nítida intenção de furtar u a faixa da TorcidJ Organizada Gaviões Alvinegros (TOGA), torcida do Figueirense Futebol Club , sendo que , co1 objetivo dE> cessar a ação torcedores da TOGA invadem o campo partin o rumo a arquibancada da torcida rival, Torcida Organizada União Tricolor. Fato coibido pelo pronto atendimentb dos policiai~:; militares de serviço.

2 O fato aconteceu devido a entidade responsávelI pelo local não ter .colocado o alambrado na altura mínima estipulada ela Policia Militar de Se, a qual deveria estar na altura de 2,1 Om (dois metros e 1O centímetros), devendo ser aferi~ a em linha reta da base ao topo da barreira física, ser mensurada de ambos os lados da barreiJa física, considerando-se sempre a altura de menor valor como a altura da bar eira física.

E por não ter atendida restrição de aumentar a altura do alambrado deveria o observado a exigência da alocação de segJanças, fato que não o fez.

Providências: ... ou deverá ser providenciado 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros.

Friso que um mau maior ão aconteceu por ter havia o pronto atendimento dos policiais militares que se encontravam de s rviço no local.

Frisa-se que a negligênc a em cumprir as exigências estabelecidas pela Policia Militar de se colocam em risco a integri ade física de pes~oas e mancham o futebol catarinense com cenas de violência e atitudes antide portivas.

Por fim, torna-se evidente pontuar que a Policia Militar de se cumpre o seu papel de padronizar e ~) igualmente exigir as con ições de seguranJa de forma técnica e imparcial, independentemente de quem seja a entidade u o clube, para q~e o intento maior de proteção das pessoas previsto nas leis que regem o ass nto e no Plano Est~atégico da Polícia Militar seja concretizado.

Respeitosamente,

SANDRO CARDOSO DA OSTA Tenente Coronel PM - Presi ente Comissão Permanente de Fute:bol Polícia Militar de Santa Ca ina

Rua Visconde de Ouro Preto 549, Centro, Florianópolis, Santa Catarin - CEP 88.020-040

3 "SEGURANÇA: POR PESS AS DO BEM PAIU\ O BEM DAS PESSOAS " . I

.... I . . . ~~ NOTA DE CONFIDENCIA IDADE: As informações contidas nesse e-mail e documentos anexos são S. C dirigidas exclusivamente ao( ) destinatário(s) acirr~.a indicados, podendo ser confidenciais, particulares ou · privilegiadas. Qualquer tipo e utilização dessas idformações por pessoas não autorizadas está sujeito às penalidades legais. Çaso voe tenha recebido essa Jmensagem por engano, envie por favor uma mensagem ao remetente, apagando-o e seguida. Quaisquer 0piniões ou informações expressas nesta mensagem pertencem ao seu remetente.

4 T JD/Fut/SC - Cristiane

------+------+------~------~-De: Felipe Branco Jogdan Enviado em: terça-feira, 17 de abril de 2018 13:57 Para: TJD/Fut/SC - dis Assunto: Despacho - Prdcesso n° 039/2018 Anexos: Despacho - Rel 1atório PM - Joinville x Figueirense.doc

Senhora Secretária,

Cumprimentando-a, serve o pre ente para encaminhar despacho exarado nos autos do processo n° 039/2018.

Atenciosamente,

Felipe Branco Bogdan Presidente do T JD/FuUSC

1 I' ~ TRIBUNAL DE J STIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Processo n° 064/ 018

R.h. -se de expedien~e encaminhado pela Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no qual são apontados fatos ocorridos na partida realizada em 2 /03/2018, entre as equipes Joinville Esporte Clube e

Enc minhem-se os autos à Procuradoria de Justiça Desportiva I para que se mani ste, no prazo de 02 (dois) dias .. Ofer cida a denúnciJ, distribua-se a uma das Comissões Disciplinares, des gne-se Relator e ihclua-se em pauta para julgamento com a devida citação/inti ação das partes. Hav ndo pedido de arquivamento, voltem conclusos para apreciação.

Baln ária Camboriú/SO, 17 de abril ele 2018.

Felipe 'r co Bogdan President~ do TJD/Fuit/SC TJD/Fut/SC- Cristiane

De: Gabriela Schiewk Enviado em: quinta-feira, 26 ~e abril-de 2018 14:49 Para: Tribunal de Just~ça De ... (via Google Drive) Assunto: Enc: MINUTA DEFINITIVA Anexos: PJD_18_J72_JEcJFIG_descumprirnento_PMSC_art_211 _CFBC_segunda~enuncia.docx

Boa tarde Cris

Segue denuncia do processo o Joinville.

Obrigada

Enviado do Outlook

1 Procuradoria de Justiça Desportiva

do Futebol de ~:;anta Catarina

PRESIDENTE DA COMISSÃO DISCIPLINAR DO I TRIBUNAL DE DESPORTIVA DO FUTli!:BOL DE SANTA CATARINA.

Processo n° O 4/2018

r\

A PROCURADORIA DE JUSTIÇA DESPORTrvA atuante junto a esta Comissão Disciplinar, no uso de suas atribuições legais, vem, respei perante Vossa Senhoria, em razão dos fatos s no jogo vJlido pelo DE FUTEBOL SIONAL SÉRIE A 2018, no dia 21.10.2016, entre as

equipes do JOINVILL;E E FIGUEIRE:I~SE, realizado na Arena Joinville, icípio da Jo.imville/SC,, oferecer DENÚNCIA em face de:

JOI~ILLE ESPORTE CLUBE, entidade de prática em virtude dos novos fatos trazidos a I conhecimento sta Procuradoria Especializada através do e-mail encaminhado elo Sr. Pre~idente da Comissão Permanente de Futebol da lícia Mil i ta~ de Santa Catarina, Tenente Sandro Cardoso da ta, acerca dos fatos ocorridos na partida;

Inicialmente, cumpre parabenizar o valoroso tr realiza+ pela Polícia Militar do Estado de Santa Cátar na no policiamento dos eventos do futebol Procuradoria de Jtust iça Desportiva ) -' do FuJebol de Santa Catarina catarinense, a entidLe a grande garantidora da paz nos estádios, pa1ticipação na redução dos índices de casos de nas praças despo1~tivas, no que concerne ao público prese

o encaminhado a esta Procuradoria conta do descumprimento do Joinville Esporte Clube, cionado destJ Tribunal Desportivo, às ex1gencias determinadas lo Comando Jolicial Mil i ta r, mormente acerca da necessidade elevação ~o alambJ~ado localizado entre as torcidas e o o de jogo;

Segundo informado pela Comissão competente Policia Militar, a falta da instalação de alambrados altos entre a torcida e o campo de jogo foi invasão, sendo que a entidade de prática desportiva devidamente informada da possibilidade desta ocorrência e á fora notificada da determinação de elevação da

Nos presentes autos foi demonstrado, em prova facilidade com a qual ocorreu a invasão de campo por do Joinville Esporte Clube, que deram início à con ão que deu a~o ao presente processo;

conhecimento do

descumprimen do Clube às determinações da entidade poli seguinte condenação: ia de Justiça Desportiva ebol de Santa Catarina

que, o fato novo, agrava sobremaneira a da inércia da entidade jus­ desportiva e deixa que a Arena Joinville não tem de futebol sem que a medida (\, condições de receber exigida pel Polícia de Santa Catarina seja ) implementada;

na informação trazida pela Polícia Militar e, da gravíssima omissão por ecido anteriormente o fato, outra interdição da Arena Joinville, haja vista o imin da mesma natureza dos presenciados partida com o risco de resultados

.!'\. Os fatos novos apresentados, trazem a

luz a de sponsabilização da Denunciada nas sanções , in verl>is:

211. Deixi:Jr de manter o local que tenha do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena para sua

· multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ interdição do local, quando for o caso, até a da decisã:o." Procuradoria de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina

Ante todo o exposto, se requer, após o recebimento a presente denúncia, recebida a presente, a citação Denunciado(rl para, querendo, apresentar(eml defesa, oem produção de todos os meios de provas em Direito para que ao final da instrução seja denúncia com a condenação na declarada a tal procedên

(~ Balneá~io Camboriú, 19 de aoril de 2018.

Car1os Frederico Braqa Curi Proculador de Justiça Desportiva TRI UNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO I:UTEBOL DE SANTA CATARINA

CIJAÇÃO/INTIMAÇÃO

limo Sr. JOINVILLE

De ordem do Pres dente do Tribunal de Uustiça Desportiva do Futebol de Santa I Catarina, consoan e o disposto no art. 4( e§§ do CBJD- Codigo Brasileiro de Justiça Desportiva e do q e consta do Codigo Desportivo da F~3deraçao Catarinense de Futebol, cito W. S ., a Sessão de a se recllizar na data e hora abaixo, à 6 8 Julg~mentoI n ' Avenida, s/n, Bairr Dos Municípios, ao lado do Parque! Ecologico, fundos da UNIVALI, Balneario Cambori , podendo compareder pessoalmente ou por Procurador devidamente cons ituído, em face da seguinte denuncia: I Processo no: 064/ 018 EM TRAMITE Comissão: MISSÃO DISCIPLINAR

Data da Sessão: Dia 8 de Maio de 20118 às 19 hora(s) e 00 minuto(s).

Indiciado: JOINVI LE

Clube:

JOINVILLE ESPO TE CLUBE, entidade de prática desportiva, em virtude dos novos fatos trazidos a co hecimento desta Propuradoria Espe:cializada através do e-mail encaminhado pelo Sr. Presidente da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa C tarina, Tenente San&o Cardoso da Costa, acerca dos fatos ocorridos na partida; Inicialmente, cumpre parabenizar o valoroso trabalho realizado ·,f\ pela Polícia Militar do Estado de Santa aatarina no policiamento dos eventos do futebol catarinens , sendo a entidade a grande garantidora da paz nos estádios, com destacada particip ção na redução dos indices de casos de violência nas praças desportivas, no qu concerne ao públicd presente; O expediente encaminhado a esta Procuradoria dá c nta do descumprime~to do Joinville Esporte Clube, jurisdicionado deste Tribunal De portivo, às exigências determinadas pelo Comando Policial Militar, mormente acerca a necessidade de elévação do alambrado localizado entre as torcidas e o camp de jogo; Segundo inf~rmado pela Comissão competente da Polícia Militar, a falta da i stalação de alambrados mais altos E!ntre a torcida e o campo de jogo foi fatordeter inante da invasão, s~ndo que a entidade de prática desportiva esta devidamente infor ada da possibilidade desta ocorrência e já fora notificada da determinação de levação da Nos preséntes autos foi demonstrado, em prova audiovisual, a facil dade com a qual ocotreu a invasão de campo por torcedores do Joinville Esporte lube, que deram iníci6 à confusão que deu azo ao presente processo; Sem qu houvesse conhecim~nto do descumprimento do Joinville Esporte Clube às determin ções da entidade policial, o clube re~cebeu a seguinte condenação:Ocor e que, o fato novo, agrava sobrem~neira a identificação da inércia

n,..,,... .• rn.o.n+n .O.n1i+irfn da entidade .u,-u""''portiva e deixa claro a Arena Joinville não tem condições de receber partidas futebol sem que a mo.rlirll<> exigida pela Polícia Militar de Santa Catarina seja i mentada;Forte na i trazida pela Polícia Militar e, diante da consolidação da ma omissão parte da EPD, sendo desconhecido anteriormente o , outra medida não , a não ser a interdição da Arena Joinville, haja vista o imi risco de ocorrer da mesma natureza dos presenciados na partida em anál com o risco de muito ma.is trágicos;Os fatos novos apresentados, a luz a de responsa1bilização da Denunciada nas sanções do art. 21 , do CBJD

./\. )

n______... _ --:.a.:...l- TJD/Fut/SC - Cristiane

De: TJD/Fut/SC - Cristiane Enviado em: quinta-feira, 3 d~ maio de 2018 16:59 Para: [email protected]' [email protected]); Roberto J. Pugliese Jr. ([email protected]); [email protected]; Lucas Queiroz Fernandes; Jurídico - FFC; '[email protected]' ([email protected]) Assunto: CITAÇÃO/INTI~AÇÃO- PROC. 064/18 Anexos: image001Jpg; ~Tage002Jpg; CITAÇÃO-INTIMAÇÃO- PROC. 064-18- JOINVILLE ESPORTE CLUBE.pdf; 064-18 PJD_18_J72 _JEC_FIG_descuJ,primento_PMSC_art_211_CFBC_segundadenuncia.pdf

Prioridade: Alta

Cumprimentando-os, serve o pr sente para encaminhar citação, referente ao Proc. 064/18. Seguem anexo citação e cópia d denúncia.

ite da FCF no prazo de 48H, através do link: fd

FAVOR CIENTIFICAR O DENUNC ADO.

Atenciosamente,

Cristiane Carvalho da Silva Secretária

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPOR NA (\ DO FUTEBOL DE SANTA CATAR NA

Endereço: Rua Angelina - esquina c m a Ga Avenida - ao lado do Parque Ecol' gico Balneário Camboriú/SC - CEP: 88.33 -470 Fone TJD: (47)3263-9811 FCF: (47) 263-9800 E-mail: [email protected]

1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Clube: JOINVILLE ESPORTE CLUBE

-- .. - ...... _,, __ ,,______..... ---·------·-·-·-·-··-.. ··------~------·-··-·------·--·-·-······ .. ------~----.. ·------.------···--··------~---.--- N0 Processo: 015/2018

Partida válida pelo(a): CAMPEONATO CATARINENSE 2018-2018 Jogo no: 34- Data/Hora: 10/02/2018/17:00 -JOINVILLE x CONCORDIA Tipo: DENÚNCIA _ºat~ da ~f!~~-=~--º~~~1_!!~~-,..~!~C?-~~-~-º~!!_~!_~~ ho~~!{_~) e -º_!!1~~-l!!_

Artigo(s): 296 Pena:PECUNIA Quantidade: O Valor Pecunia: 900 Vencimento Pecunia: 28/03/2018 Data da Quitação: 03/04/2018

Obs: Restam: jogo(s). N° Processo: 021/2016

Partida válida pelo(a): CAMPEONATO CATARINENSE HAVAN 2016- 2016 Jogo no: 36- Data/Hora: 28/02/2016 I 17:00 -JOINVILLE x CHAPECOENSE Tipo: DENÚNCIA Data da Sessão: .l?!l:lª~~flllêii'Ç()~t!~~~~~º~C?~(~)t!ºfl"li~~~()(~)~ COMISSAO

Artigo(s): 206 Pena:PECUNIA Quantidade: O Valor Pecunia: 600 Vencimento Pecunia: 23/03/2016 Data da Quitação: 17/03/2016

Obs: Restam: jogo(s). No Processo: 039/2018

Partida válida pelo(a): CAMPEONATO CATARINENSE 2018- 2018 Jogo no: 72 - Data/Hora: 21/03/2018 I 21:30 - JOINVILLE x FIGUEIRENSE Tipo: DENÚNCIA Data da Sessão: Dia 3 de Abril de 2018 às O h()rêl(~) f!ºJ'!Iil'l~~C?(~)~ COMISSAO

Artigo(s): 213, 11 Pena:PECUNIA Quantidade: O Valor Pecunia: 1000 Vencimento Pecunia: 18/04/2018 Data da Quitação:

Obs: Restam: jogo(s). No Processo: 252/2016

Partida válida pelo(a): CAMPEONATO CATARINENSE INFANTIL SERIE A- 2016 Jogo no: 54- Data/Hora: 17/08/2016/13:30- FIGUEIRENSE x JOINVILLE Tipo: DENÚNCIA Data da Sessão: [)i~. o1 ... ~~Q~~.~.I?.~~····~·~···~()~~~!;()~~~~(!Sl .. ~... () ... J'Tlil'l':l~~(!;)~ ...... COMISSAO

Artigo(s): 214 Pena:PECUNIA Quantidade: O Valor Pecunia: 500 Vencimento Pecunia: 19/10/2016 Data da Quitação: 18/10/2016

Obs: COMISSAO

Artigo(s): 214 Pena:PERDA DE PONTOS Quantidade: 3 Valor Pecunia: O Vencimento Pecunia: Data da Quitação:

Obs: Restam: jogo(s). TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

CERTIDÃO

Certifico que, consta em arquivo nos termos do art. 31 do Regimento Interno deste Tribunal, nomeação do Procurador do Joinville Esporte Clube, Dr. Roberto J. Pugliesi Jr. (OAB/SC 16399), Jose Emanuel Teixeira Macedo, Dr. Lucas Fernandes Queiroz (OAB/SC 40778), recebido em 20/03/18.

Balneário Camboriú, 2018.

Cristian Se c r .S.-..... __...,..,. C LAUDO DE SEGURAXÇA

l. IDENTIFIC-\ÇAO DO ESTADIO -~' ..

N~:;~e do estádio: ,Arena JoinviHe ·-· ···"""" ·------" . ------·······--· .. . ,~_Qeiido do es~iÇ':_ArenaJoimmc .,.~--,·------,Endereço con~;pteto do çstâdío: Ru~_]11<}_~o Bastos. n"1.0~:±;~Bacarein Cidade: . -!oi~yíllc · Lstado: SC Sítc: \'1.\\\Y.iuin\ i!ic.sc.c.v...-.br ' -----~---~. ••" F' o ..... ,.,o.,,-_. ••-

-(~~swr do_~~1-~dio: Affi&:j_id.o João • L-maíi: l.lm&--:il;iq.joao íúec.çom.hr ' Telefone: 4i.8á32-5563 : (lí.iialli~·-=ação profissional do Res~.cmsável: Presidcmêf:u.nda<:ao de Esoon.;~··y_~;~ ~- Esoone i -;Ú: J.omYWe...... · ---~----- · ___ • . . . ·

~..,...... -----··· --·--·····------C11.!_~~xesponsàve! pelo ~:rr fluminense Futei:wl Clube __ ... ". · E-rmül: t1umir.en"M:.joiru,jUd'i}!.!mail.com : Telefone: 47 99656 0625 ·...... ~;;;;:;::p:: . ''""""'""""""~

IDE:'\TIFICAÇ..\0 DO SOUCITANTE

!---·----- 8461 ú08ü -·· 47 3455 ü055 ~ Telefone:47~~- ; :\ome:Os.1i Fontan ______.:·:_...:....;,. .. ;..;;...:;.:.__..:_...;___....:_::_ ; E-maiJ:fontm"''ã:icc.com,);l!: : CPF:028.68l.(;59-ü4

DATA E HORA DA VISTORIA

--~-=--· ~---- . Data: 26i05i201 7 _____ , ______,_ ------f\>.:._~~ '-f: C,_/ L CAR.-\CTERÍSTICAS (;I:R.-\IS DO ESl'.ÁDIO

flaca caracu:rizaçãa dü estádio ~ necessário que s<::Ja descrito :;eu hisrórico n.:ccnt-t

d·.:- com1itos entre torcidas. as medidas atualizadas para a contenção da violência ~ :mas prim:ipais caracte.ristkas ttsicas. positi'vas .: 11egativa:s. que iní1uenciarn na segurança dos u::-uários,

O estácl\9 Arena 4li Joinvi!J.f é de propriedade da Prefeil.!lta \tluni~i:.ipal de Joi-&J.VíH~.

l rata~$ de uma arena .multlu:-;.o ~m que leve sua construção inspirada _árias arenas de:

,f·""

---/r-····~i .'- .. / l CRITÉRIOS .E :\-fETODOLOGIA DE íNSPEÇ.\0

A ;,:{aboraçàJ) do Laudo de Segurança pane d.a verHkaç~o â:a ade:r~n~ia da sima~·:th.::'

!J-entHi:cada Üi loco com as 1e1s c nürnW:5 vig:t!ntcs. A metodologia apH..-:ad.a consis:K: na .análise da docurnentaç-ão é.:\.Íg.ida nas rcgulamentaçôcs que regem o t1mciorm.ml.;'ntü dõ"

..;stádios ,je futeboL e a aplkação do fnstn1.rncnto de VerificaçãíJ de Segurança. Aplicado;) instwmeoto. elabora-se um diagnóstico e emilc"'!iC um parecer.

-\s cií.rctriLes e:erab da ~1aboraç.ào do laud

dererminaçôc:;, de Le! 111" 10.67 L de 15 dê maio de .1003 - L>tatuto 4-il:: Torce-dor ;.;vn' alrem.;ões da Lei 1:!.;!99i'2üW ;.;: rw Decreto n"' 6.795. de !6 de março de :!009 q;J..: ·~· tegulamema (J art. .:!3 do Estatuto do Torc.:rlor .:: exig~ o estabelc.:imentc· de requblt>.:'"

minimo:>. pata a realização de a área de ~g.tmmça a serem definidos pür rneb u~ pc;rtar~a De m<.Xio a atLxiHar o preenchím~nto do instrumento de ve:rHica~ão. os docum~ntos

itsudos a seguir dc·•·ern ser apre-:;ema.Jos pelos. geswres e:ou administrru.k"''-:5 tk~s Esmd·io~

~a·. aliados atravé:s do preenchimento da tabela abai.xo. antes de se proc~ctcr a\ íswria.

Os docum~I'it05 estão dassiíkados ;;obrt: dois '-·rítérios:

a} Documentos de caráter auxiliar: aquek:,; que amparam a insp;.~ção: b) Documentos de caráter restritivo: aqude:. que r.a faita de silli apresentaçi'K" podem i!wíai>ilizar a emi<;são do !aooo.

JJOC{]ff:.\'TO :... 4/t~TfR DA !...~J(;:. ~:k!RY7A(-.Jj:,:r Uh_e_ra_ç-,ã-0 d~~-:t-Jnx-.-.. ;-de_B_<'-,ln-b-.dms para. ~i"-< C .'

····--··· . ---·-- ··~----··.- -.---.-· -,----·· .. ____ ·------i Cargo: Crru 4".·7BBI\.·i ·--~ .... ----...... ---

i.b (três} ÚÍ{imn:<; .::labo:raJos -·· ····----""··~ ·.. -~----·--"·,-··---.·~·--.--·· ,. ___ _ v:> (trêsl última~. apólices de s..eguro sn.tC ;,. i<':- fY ~-''';~"' ... _;;:• ·""'· ' - obrigatório ~-....;.·- . (~~~rato d~, ~liiiZ do vír{cu!o: S.'·,f 3: '~,\::;Q! '.'..1! ({' ~ 1·,·;(:.'- •;..;:,_;,;:~_:-.:}.;;:c J;_~ Ger,;;ntc- dr.? Segumnça r:: ~1.1u C uri'iculum Fitae.. hem ccmm üs• d!piomas comprobatórk>s do:- curso:; ..:specii1~.:os; u.a ârca de s~gtlrança di: ... ------· ------" ------

Considerações releYantes sobre os documentos~

.../r . '-1-;;,~ ..---r-··· ,. ._:,..,. 2.3 Gt:lA DE UTILJZAÇÂO DO INSTRUMENTO DE VERIFU~AÇ.-\0 DE S.EGlR.-\..:'i"ÇA

.\ metoJotQgia uti!i7ada para übtenção dos dados e conJecção dos Iaud.üs :i.e

;,;aracteril:a pda inspeção dv estádiD. ~ob c ponto de vi:ota da ga...ra:r.tia da ordem públkJ.

;;om ~~ idenrítkação de phiTJo:;. proced1mcni

segurança dos us.uãrios no interior;:: no entorno do estàdi{<.

docurhc-ntaçâo prevista em 'ei. Conrerida a do-cumentaçàn. o .-isturi.ador d~v·.; pnJcc.U:.::r à

Yisítaçào das. inslalações fisica;; do estádio em suas. áre~..; intt:rna~ e c~1.emas. ubsel"\ando toJos os quesitos consm..ntes no instrumento de coieta de dado::..

"'.rós a coleta de daclos. o -..·istoriaàor dcverã confrontar (15 quesitos levantado;;.

c~m as. c.ondiç-~cies a:i.. quais foram pre\·ista.:; e s:ugerirrun a repmvaçào. aprova~ão c;"m

rr:s:rriçoc~ ou à aprovação Jo .:stádio. csdarecendo que o instrumento respeita a

::apac:idac\:: Üí: }u\gamentQ dt: -~swríadt•r. rmmcandc a ;;iénda de qu<;: qualqut:r slnistn.J ad>;inác de p-roblemas dç possi\'el identificação na vismria JKlderiio acam::-;zr

O instnnnrértto a>;: .~riticaçik de segurança 5-t con:<.Hrui d~ um 4t..t~~Ü()1rifiv '-i;; " pergunt~~~ fechadas "'-'Ore a.;; cvndiçi'ies do planejamento da segurança du:, usu.ári(;'S ac estádio, do sistema para çontl'ote d;.:: acesso de pessOl.l:> e objt:W·:i. di:! ;.:entral J;,;: .:0mand<· ç

., ...... conlrt~leomonitoramento. da intraestrurum para a s~gutança do uswiriü de' e:o.t:iidlr; .:: -•·~ . -.... " - demais; usuários e dos ~spaços p&"'a att.llla;ão de órgãos de :;çgumn~a e afin:;.

'-.jo insm1men1<' existem questões qualitativa.;; c quamitati\as. /1.~ questõ.;s que sugerem a reprovação ou re.sttiç:aü do íüm:ionamenlü d0 estádio hasdam-se m.h.

r..;qubito~ m:in.imos ob:rigatódo:, e a.;;; Jcmai!> questões f'\!Ssucm caráter meramt!me irdbrmath;o para subsidiar as a.uwridadcs emoividas no pn)cess.u deósorio d.;- li-b:mção

,j,, ~5!àdio Jc a~ordo com a imponàn,.;ia dos campçomu.os de futebol

.\ ;. istoria de;, e Ler carát~r visual. sem r.::ahzaçà:J de mo;:.d~çã0. .;;m ti.."XÍ0!:· 0~

qilóiTüS re{er..::nte~ a.,; instaiaçõcs t!sk:as. f.:..:is~.e apenas um qw.::sHonam<:mü di:recionadc'

a-c• rcpres'ÍÕnmnte da polida militar. qt~ se re.tere à êx.iscéncía de Hora ..:sp...."'\:iati.tada pam

atuaçá11 em estâdio!:i.. Todos ;;:r:; demais re

4. ..:oieta de dados e$tã organizada em cif!C:!) temas~.al\'o. a saik.~: l. PLANEJAM.E.\TO DA SEGI.;RA\!ÇA DO CSUARIO DOESTAPIO: SISTE\ttAPAR:-\COKTROLCDEACFSSODEPESSOASEOBJL"lOS C{l\tA}t.;DO E CO~TROLE e- S!STE~t.l.. DE \'10N1TORAMENTO: .+. r\FRAESTRU rUR.:\ PARA. A SEGUR.-\NÇA DO USFA.RiO DO ESTADJ.O E DE\i.-\ISUSt: ...\RIOS; ' ESPAÇOS ADEQCAOOS PAR..'\ A Tt3AÇAO DE ÓRGA.os DE SEGURA!\iÇ/\. EAFINS,

específicas. da seguinte fofma:

"o tema PL-\"'-l::JXvU·"\rO DA 'SEGtRA~ÇA DO l SLARlO DO l::SfADIO. ::.ã.o verificadt:JS quc5iro~ quo.: possu..:m a fun<;:ão de idcm.itkar ;;., m1.e.l Jt: maturidade do planejamcnro elaborado em função das atividades do esTádio "istoriade. J\:_,ssHveis c.oncrosocs:

• POSSU CO',;OIÇÓES PRECÁRIAS DEVL:\:\"UAME1\H) • f'OSSUI C01\:0IÇÓES ADEQCADAS DEPL\.:c'EJAME0:TO • ~AO POSStH COt\DI(ÕES DEPLA.""JEJA1V1fNTO

2 -'>.io terna SI'SIT\Li. PARA CO~TROLE DI:: ACESSO DE PESSOAS E

OBJFTOS. são verificado~ qur;sttos qui.:' fornecem dados ::.obre o grau \u!nerabilídadt: de:~

• POSSt;l C01\DlÇÕES PREC:i..RlAS DF COKTROLE DF ACESSOS • POSSU CONDIÇÜES ADEQUADAS DE COl\iTROLE DE_:\CbSSOS • :-JAO .POSSl"T COND!ÇÜES DE CO~'TRCJLf. DE ACESSOS

3 - ~o te:ma CE~TRA.L DE COMANDO L COX!ROLE r:: S1STE\1A DE

).10~!.l0RA \·1f?\TO. são id.;:miflcadas. alérn da existéncia no estádio tk cada qu.:s-itü. a:i condições de funcionam-ento desti~s. Também é aferida a capacidade d~ cobertura das câmeras rle mcmitomme!1tf' nas áreas ímernas i! externas. do t:::iti.dio. Pt,ssíveis

.., POSS.U CO~D!ÇÜES :\DhQCADAS DE \10NITOR.. ~.\1EK10 E .\.TF~DE~1P\l0 • ?OSSUICOXDIÇÕf:S PR.ECA.RIAS DE ;vtO~ITORA\fENTO c :\ TENDIME?\TO • ~-~0 POSSCJ CO~DIÇÕES DE \.tO"""ITORA\'!ENTO E A T~D!\·1E~TO

4- So tema INfRAESTRtí"I L:R.>\ PARA A SeGURANÇA DO LSE"-RlüDO 1-:.ST:\D!O E DEMAiS LSU.ÁRIOS, são vcriticados quesitos relativos à existência ;

• POSSUI CONDJÇÜES :\DFQCADAS DE l"NFRAESTRt TLRA. PARA A SEGCR AXÇA D()USl-:\R!O • f'OSSLl CONDIÇÜES PRECÁRIAS t'!fk,\.ESTRCTCR:l:. Pl\.RA A SEGURANÇA [)(JUS li ARIO • ~AQ POSSU CONDIÇÕES !NFR."\f:.STRl'TL!{A PARA -~ ,,.. . SEGFRA.NÇ/\ OOUSL ARfO

5 - ).lo tema ESPAÇOS ADEQCADOS PARA A 'ft_IAÇ_...\0 DF ÓRGÃOS DE

SEG'lJRl~"Sç.A E AF!i\S. são verificados quesitos que informam sobr~ a exis.tencia ;:

c.-mdiçõcs dos ambientes que ~ervirão de base para acDmtld.açãn de órgão de segurança

no~ :;::sládi•:;.s tpolícia :Vliiit.ar. poiic:ia. Civil.;; ou\idc>r!a). Possiveb .;ünclusõe~:

• POSSU ESP.-\ÇOS ADEQlJADOS P.,'\RA ATLAÇAO DEÜRGAOS DL Si::.GCRA.. ,Ç A EAH\:S • POSSLI ESPAÇOS PRECARiOS PARAJ\TLAÇ!\0 DF ORGAOS Dt: SEGLRA~Ç A fAFf!"S • NAO POSSi.J ESPAÇOS PAR.A.i\ H. AÇ/\0 Dl-_ ÓRGAOS Df SHiURAl\ÇA EAH:--;S

A.o t"inal do instrumento_ ê resen.-·ado um espaço para qu.: 0 v\o;wriàdor p.-:.ss

.t apresenlM uma c<.mclusão sobre os quesitos verí ficatkfS e cc11signar !\etl p~recer subn:: ;:: rcprovaçtio, aprovação com restrição ou aprovação do est.ádiü. intbrmando o prazc d.:

validade do laudo c data da realização da vistoria. ~o .:-aso de aprovação com restri~ác deve também ser apresentadas quais as não cmdbrrn idades. as .ações necessárias c os

re"spt"i.:tl\05 prazo~ à s,ua ackytlação. O laudo dev~ ~r assinado peh; >iswriadmes ~ pela aulm1dade competente res!pi)H&áv.:-L

;;~-: t ...<~· _,--f3:~·-· ..... · Condiç~ que sãu consideradas como Si!n);Í\'eís e é recomenda a repro\ltçáo dtt estádio:

a! O cstãdio deve pt~:>suir urna entrada privativa para iírbitros e atleta..'- <::vitancto cDntatr.

emr~ os: protagonist.ts do espetáculo e a massa de torcedt."t'CS. Caso contràrio. poderá ser REPROVADO.

b) O cstádh.:. deve possuir barreiras fi~ka!. que separem ns IOr<:edon:s d<:r ca..rnpo

\ a!ambtad~. ~Tades, fo-sso. etc.). Caso ~ontrário. o estáóio puderá ser REPROVADO.

c i O e~tàdio deve poss,uir uma área especifica,. sepamda por barreira fisica. pre.,iamenk

:iesig:nada para abrigar a torcida \ i~.itam.e c.om banheiros,. lanchonete üiu ambulam~-s l,

\:tlihet.eria própria ~: acesso lm.lependemt: que: evite o encontro com as !mdda.~ locais ;.:

.;..\tereça segurança que dis.p~nse o emprego mas.siw1 de fotça JX.•iie!al. Cas.0 contr.iric" ''

ê:>~dio !-"~der.i ser REPROVADO.

; .. --- .d 1 O eslâdio deve: possuir proteção nas áreas n;scn·adas aos adeia:> ~upkntcs thançl; de: ..... reservas}. Caw contrário, o estadí,;;) P'·)derà ser REPROVADO.

d O estádio deve possuir um dxx:umcnto oíkial valido, emitido pelo Corpo d:;:

Bombeit·1c.ts fs1aduaL at~":'.tand~) a ~.:apacu:imk do estàd!o. (a<;.o-;;(mtráfio. ü ~tãdio poderá ser REPROVADO.

f! O Estádio que pt.'".'lssuú· qualquer üpo de materiai ao alcanc:J.:' dos 1orcedores (matcnais

p~·rig<-:

alvem.lría sohames. peça:s de banheir-o, çalçadas., rebocc;s, hastes., m~llihcas. madeiras.

alambradüs. corrimãos. gu-arda corpos tacilmc-nte r-emovíveis. dentre c"UtWS} podt:rá ser RePROVADO.

_gJ O Estádio que não pnss.uir carr&ttS em perfeito funckrn.amç:'àto, qut: permi.w.'Ti

crmtrolar 0 mlmero de acessos ao intcrio:>r do mi!:>nw. poderá ser REPROVADO. Cas<.: as

catracas s~iam removhi.:i::. üU comratadas ap.ena.; no dia do evento :e-sportiV{)_ a aprovação de laudo poderá ficar ;;:Gndkil:,;nada. à "iswrí

onde o C vmandant.: do Policiamento devera se as..--.eg-ürar que exislc a propurçã.o d~.:. rw

m1ninw. ! {uma) catraca para cada 660 torced.or1i!S e que Lodas a-; .:~nr-acas estão ateridas

do 1.tcesso. e,~·-ento d1,;..,.-crâ ~--?';:~:: t/ 1.­ --~---f}~-- :"~*··.- ·,c,_~._&.(.z ~C//

,:nlucionar ü pmbiema em até 5 h::inet~) horas de ana.:::cedêncía ao inido !!o ;wm-o. podendo o

Cornal"Jdant;; Jn ?oliciamentn 1imitar a venda de íngn:s...<;('s ao núm~w max.ímo dç t!.iat.'edores

h) O EsTádio deve põS$UÜ' estrutura que permita -c• ace-sso rú.pid0 da ambuhln~1a ao campt), Caso contrário. o estádio pmk-rá ser REPROVADO.

i' O~ acessü~ a marquises. torres de energia. caixas d ·água c mnms pomos estrarégicos

devem c:,;tar prDtegidos, Caso com:rárh ;J e-stádio pr-..derá ser REPROVADO.

Condições em que remmenda-se a apro ... ação eom restrições do estadio~ sendo obrigatório o esclarecimento das não confonW.dades. medidas cabíveis que deverão ser adotadas e o cstabeieéim.ento de prazos para resoiuçio da.~ pendências:

a) O í;;St

Jí: :::egurança. no ãmhitcr do estadio ç seu tntomo imediato. Cusv não po~sua. o .:stidi~:' poderá ser .:\PROVADO CO:Vi RESTRIÇAO. com• c esmbclecimemn de t~m prazn t.k

b) O brádio deve possuir um Gereme de Scgtirança< Na sua ine.xistên;,;:ia, o estauiu poderá ser APROVADO COM RESTRfÇ!.O e estabelecido o prazo àe 1,5 {quiruc) d!as para regularização da ~ndenda. O rererido prot1ssionai deve s.er avaliado per meiu da ;1presentaçào do currículo resumido que de\erá ser anexado ao Laudo de Segurança.

Caso o profissional. nào pi.)SSua curs.J•s rdaçjofiados à área de segumn~. experíénda profiss.kmai .e'ou pOSS'iW. liuaiquer impedimento legal para éxerccr a atividade. ikv~.:ra bll~car cumprir os requisito:. Otl 5er sub.stituido no pra1.0 d.e 60 tsessenta)dias.

c 1 () ~stadio que não pus:::.i.úr Centrdl de Comando. equipada com um sistema ininterrupto d;; som para ..:-orrlunicação t:m ,;aso de pânico. e Centrai de \hmitoramcnw. pi!ra operaçõ~~ de segurança ..: Cinerg.encia, pode s.er .-\PROVADO C0\1 RESTRJÇo\() <:: estabekcido um prdLO de l2ü í.cento to: vinte} dia<> par'd a regularização da penàênda.

d) o ~stádio que pt.\SSUir c~nrra! dt' Comando que r!ãú se localiz;; t:m ioca! estrat-cg];;o. com ampla \hão da público c do púb!ko pMa a centraL dt>vc ser APROVADO COM

RESTRtÇÀO e estabeieddv 1.) :prazo de 120 (cento e vinte-) dias para reguiarizaçãt1 da pend.encia. \\ '._·.;A~ ,_$:c / e) O ~stádio que não possuir sistema de monitor.unento per cimetas que garill1u:.

monitorar as. arquibancada<;.. lL'> roletas de acessu. as áreas de círo;;:ulação, c:;s ace.:>sos ao;;

banbc-ir.;n;. as ár.cas de 1anclmnt~Ics e o emomo imediato do ocst.âdio deve ler 5-Ua

.;:apaódadc resrri•1gida a lú.Onn {de7 mili torccdore'\. ~omo pre\'"isto nos art. 18 e art. .23

do Estatuto do Torcedor. Caso as imagens, geradas pe 1o cquipa;nento ~mpregado nfu::

s~jam de boa qualidade. não po:SsihiHr.ando a idenli:ticcação de ~ssoas e a impressih:.; de

imagens. o estádio p..'1derá s~r APROVAOO C0~1 RES TRIÇAO. sendo dado 0

plibtico indefinidamente.

fl O estádio devssuír bam::ira:. físicas que separem os díferente:=; setores do estad\,; nrihuna e arquibancada .:omum. por cxempin). Casto. contràlio. o estádio poderá }er

.\PROVADO C0:\.1 RESTRíÇAO e ~st.abdecído um prazo de L~O tcento t: vime) dia.;;.

g) -:\.âü devem ~xisllr pontos vtdner.hds no emonm do esEádlo que possibíiitem ;.; ace,:;so

de ~ssuas ~,; ob.ietos não permitidos. Caso. contrário. o e.iâdio poderá ser APROV_-'\DO

CO!\-i RESTRlÇAO c ~t.abeteci-do llffi prazo de 1.:W ~.:emo e vime! dias. para a regular1z:ação da pe:ndênda.

detenções provi~órias. \i:;toria~ i: rrl.ageos de suspeitos.. Caso contniríü. 0 es.~.ádt~') poderá

ser APROVADO CO~A RtSTRIÇ..\0 e çstaheieddo i.!m prazo dç i10 icemo e 'intddi:.b . . . . ' parn a regularização da falta. Os locais rcser>·ados a lü!Tt.~dores sentados d~vcrào s-er numerado~- Ca~t conttârio. o ~srádlo roderá ser APROVADO COM RESTRIÇÃO ;;;

i) Os documentos comi:Wübatórios: da contratação de prot1ss!omds o•kntadores dt

plibHicu para cada e•·t>nlO ~porth·o_ como previsto no inc_ m do arL l-1. do Estatuto do Torcedor. O pl.itru) de e1nprego dos profissionais a 5ercrn utilizados deve ser apro.,ad(:.

peía Polida Militar a cada (:H:mo espnrtivo reaii.ru;:io. Ca~o comrárfü, t:J estádio poci~::m :;.:r APROVADO COMRESTR!Çà.O.

Condições reco~nda-se em. que o estádio de\erá ser apro;;ado;

:\ào !.endo encontrado nenhll!li'l dos hnpedimenws exposto;:; uu (l\Hto qualque:· qu;; ..:· .:lsr:oriado juigu~ dign•) de nota c medidas cabí..,cb. o r:stádio :>'.:rà .;onsiderz.d(• apruvado. . ;;/;{ "''~:-- 2..+ INSTRL:\fE::\'10 llE VERIFICAÇÃO DE SEGFRi\.:'tÇA

-···· .. ·-----c--Pi.A~f..L~'\fE!\::io DA SEGL.RASÇA DO TORCEDOR ------1. L q Po!íciã \li.Íltar po~sui Ct1úiãde Policial treinada e i;.'Speclall7.ada =SIM-·- :"1:~0 X ---···· ------. Ob;)et-vaçc'ie;f: x~\..'1.

1~2 .. \ ?ÕÚ~i~ c;, i i possui éii\Tsã:o c~pec!alJz~da paro atendil~;emo das -Jt·mandas reLacionadas ao ftne-tx,l? .. ···---- t)hser\·ações: xxx~~

t.3. 0 estádio possui um res.pÕnsa·,:el-pela SegurnnÇ~ (Gerente de- . S~11r,at"1ça 11: Estádio-r:____ ------·-···· . Observações: :x..x.."\..\.

·uj · (~)ua) a sua qooTlfi~àÇãu pn:rfissiünat-p<:Ím ~txcrddo da fun..;ão? c·urriculu.;n em anex0.----- SIM . NAO X -----· ··-· ------~. ------Observaçôes: :\.X-'\

SIM .:al:;lli:'ítados. pc.ra auxilio dos wn::.:dores. em situa'lfõe~. díversas em dias X .:k _iug\)S i. mtonnaçõcs. conn·nie de plinico, primeiros socurros.. media?ill . de peq,u~nu~ cul1Hitos. r'esoh.1-;;ihl de dd~tos, opemçào de d:is.posit!vos de : emem.;';ncia(' ,· Observaç-oes: rk·.;"erà ser aprt:se;tãdo a OPM loca! quando do pedido de policiamento c<.:;m a (:cnsequente vh.turia para a nhtençii~ do Laudo da Ordem Pública

L·U. Pn ..'>p;._)[Çã_.;-~ntn:: .:; nüme:rn de .À.geml(;s c c nÚ-mero di.O' wrced~~res. dé•e 3

.l.Íi~ o .::estádio rÁ:t::.:>~~i n::-:UtS>r'< próprb para r~gistrn de .:..~-~sos dç vio~ri-CÍ~ SB-I _.:.~·~~ para ~1 ~~nü.!!_~~fi dcsr·cs? · Ob:.,er.-ações; ~'-X-X -:~ê'.orridos -~o interior e nas irn,;d~'"ÕC'5 ·d; >i:!;tádio,que fo~ regis....;;d-o-,,--·-· ·------;,: em_Qrgâo Pt?l~dal da c;Jrcunscri~q? ______.... .-.------Ohsenações: :x.~x..x

. -1.-::.1. lndkar em qw.mJid~de Je---~.:.:orrênciá_'> (!.!J seguinK:S ·"tàtt.'5 si~~xo--: re-gistra1.i0s na úittma lti:Jllpnrada (de Jandro a Dezembro do a."lc -\rnerior): Tumultus .;!'ntre Torci&., {Br1gas c agressões) Situações de Cdse .;exp!o!'ôl;!s. incendios... desmoronamentO e dcsastrest Lesâ..'":l :X Corp.:>ml por acidentes Lesão CorrxmJ.I por Acidentes Crimes Viokntos Letals ~- intencionais (Homicídios e Latrocinioi Crimc.o.s Violemos C'J.~~~a o ~rrimónio tRouho-s) _Crimes ~ào Violentos C<2_ntra o Ol:>;ser..3ções: S~go.ndo a OPM locaL não !'oram registrados tais faro~.

1.8. Ó ~stá

SIM . ~Ao· .\. ------··------· ------.. --·------· ------

·------·----- ...------. ------.---- . ·----...

SL'\f NÃO

X ):;

1:10.6. [}i~p-oníhiHz.ádo nn esPâço-Jú SA f\ Serviço-de Aliendim~~ r orce-dor! do Estádio {)b!>Cf\ .aÇ0e~: \..'XXX... .

~---·----.... ------·- ...... -·---...... -.---- !.1 L Quai n .:apa.;;idade má:·

----c.----... -···---

~(}r::\'ré!.~i_'i~ú eni~--~-~útação ~~-r,or a~essos:~~roc~~rê &~te f~rr~~~:- --- . Pnrtôe~: _J,,otação d_? Setor: Catraca.'>: ~porç:ãc:

------·~---· ---- Catracas: __ _,__ PropcrçãD: ____ Catracas: ~oporção: ~---

______, ------"i.SISl·E~IÃ-PARA CO~""TROLE DE ACESS{fDE PESSOAS E OB.JETOS - 2.L o~~l:ádio mmzã"~atracas pam~cuntmk de -aces~ SIM _~· -~~-~õ·---- (1\; ~orçednres:: X --· ~. Z.i.l. Elas são: ·:., l 11 S ...... ,... -,-_-- ~ .....~.: vmpít:s -···---- 2.U.:t Ektrõn1cas X -·····- ....·~--~· v · 2.1.1.3. Remo v fv eis .:... ~ 2:1:1.4. Próm1~~~-;---~ ----X ... ____ ·.'L-... ~---- 1.1.1.5. As catracas são regul&"filente aferidas e X p ..:.rmitern a í:Ontagem d<)'i H..rrccdores que acessam o

·---w•--·-·< Obsenaçôes: X:,\:.";x

.--·-··· ···-·-·----·-·- .. ,...... ---- 1. .2,. t>:i,;tt"!l! cmradas distintas para wrddas'?

· 2.3. ó'estádio possui acessü restrhQ pam chegada &~s SD1 artlitms: ··-----·-·-- {)bser'-'a'.;-õe~: :.:...'ex

. " - ··::----:-- !A. O vestiáriü do~ árbitros .::>tã hJ~;;aliz.ado em SIM .~AO mnbiente: ;;eguro c: reservado Cüm aces.;;;o pro1~ll'idü? X .. -"' ..·-- ...... • .. ·-. _,.-'------Ob!iCf\11ÇOes: x..x..'l: :x..\o______. 1.5. O éstádio po~su! a.o...--ê~~o ~..:guro p:ira chegada das SE'\i ---- ~_gtiipe~J.:?:':~ c~;;· >'isiU#nte:~ ..... ··------..... ·Observações: xxx

.::c;: o·~:es.tráric;ciã~ eq~-ip;s ..:s~á ioca1izadó .;;m ambient;.; Sll\'I -=---"-"- s.c

--· ...... -...... , .._ ·-----:----::- ;;:;, 7. O estádio po-;sui a:cesso restrrtn para chegada -de Sll\'1 ~~~o.rida9cs, impE~~~ t:.: pcrsnn~!~des VlP! Obs-cr-.

...... - ...... ··----- 2.8. O acesso das equipes e da arbirragem ao campo é Sl\l ~AO segun:y" ·----- 2.3T·P--ro-te-,-.à-c-,. ""'n,.....xa nuneL muro .. -.'} -- ; ::'.8.2. Pro!eÇãn n;ó,.~i (tubo em·p~~-·i___ _ : Obsen..â~Õ~:.: xxx ···· ------

------~ .. 2.9,. O ío.::a! para pe-.rmanêndti dos atleta$ (Banc-o doe SIM NÃO ---· . ~:----- R;;scr...-as~. cc::missão técnica ~ dos. árbitl'fiS durante C! \: e\emo e :;;;~um? ---·-- .. --~'-'--- Oh;;cr\-a.ÇÕ(.!S; x.xx .. ______,,, , ______-----...... ~· 'i}J ' ~""~' i. Út Possui mecanismos d~;: ;,:;om:roie de acesse que irnpe;;am o ingresso de torcedores Jcsautoriz.ados ou objetos Hícitü:s no estádio·) ------..... ···----·------5__i'i)~ l. Re• ism manuar·· · . X ~. W.2. Dete-ctor de -nremi-:-s-=fi:-x--c-.. ------"' ··------=-x=-·---- :::. 1iLL 'Detecto; de metais portátil x --:ffü:·4. R~.i.j X -----· ... ·x ·::: 10.5. Reco~_iledme'ãi;;·ra_c_i<-:ll,------· X ~- 10.6. Rda_s:~~;-~1orninal dos vetados ------Ob:>cf\'aç(i,es: xxx

---~---·- 2.11. As ;,•ias de acesso ao estádio permitem que o:; SIM NAO órgãos de segurança as utilLrem em dia5 de evento para ~-----~ --\:-..:------~~=- u realização de Hohas de visttl.ria~ e baih:an1e:nw i utiií:La;;ão de aradis1 arlequad·ct":' --·--··· .!.•. - ..-.'-.- ...... ·---'----'"'------· ... ·------Ohsen·açôes: :\..:.._\

2.12. E:'í.istern pont05 o;;ensiveis onde pos."'1 o-correr i'f SIM acesso de tcKcdores sem o t>ilhÇ'te·' ··------

2.13. E'i.ístem purnos -sensi\:-~i~ onde püssa ocorrer a SlM P~~ÇW. ~'\lô · ~'l'llrada de objet.f':s não autorizados no estádio (armas. X · dF~ga~ bebidas.. alimentaçã~1~_rt.:i~~5xplosivos, etc.)'?______. __ .. ObscnaçC.es: Ao iada esquerdo da entrti>d.a da cru.rada da torcida iocal há locai em é de tacít am:messü de materiais do lado <:xtcmo para o lado interno Ju ..:stádh tendo em vista 21 bai.xa a!ütHde e a faha d:e començ:àc.

/;J1 ·/ -----,==--·•· '"" ·'" • .. r ----::-:::-::-=-- 3. CL~TRAI. DE CO~IANOO E CONTROLE i M0~'1TORAM.t.NTO Tt·:·õ ;;stádlo po~sui Central .,·-~.:rüca de lnt~rmações -Sll\-~ ·-~- • ~AO ______\.

O~en·aç;."Je.s: .\..'\..\. :. LL A ···cemral de Comando esta im>talada em SIM ~Ao·· pnsiç~ão estrntigica. com ampia visibilidade. tanto da , x Central para o público quantü do púbiicQ p-'ãrn a · c ;;:nt;;il'_' . -,..----·... ____, 3.2, Pn~~uí siswnia de~wniwramento de imagens por Sfl\:1 ~ÃO :.:àmera~ tCFTV- Circ-uito F~chadc· de TVr:1 ----X

X X X

-·- ••• J •• ...... - ...., ~ ~~·-' .3.2.6. Possibilita reconhccimerlto ràcial ------::..:::.7 Po;;~ui sistema de 'i.om imegrado à central de X !nQnitornmento · ~.2Ji. Pc.~s~~;i s-:-i-st-em--a-de-i:eú~, iotegmdo-ii(;~mra! de monitofamemo · 3.2.•fPZ-ssui sistema de imernete ie1êi(me . 3.2.10_--p~")s~~Tcimern--mC.,tt com capacTriadc de '~l"rnximaç~o de imagem d~ K>d?. a arquibancada 3 .i":Tl.'~~nitõ~a o~ &etores d~ 'ior.; ida vísftãritc -e-:-1-o-c-a-:l:- X _, -:-· j 2. Monitorà.a'área do cv:;ni~~:(_~an1po} --- X ~-.i. 13. Mo11it~~as os ace~;ó; âos sanitàr·i,is.. ___x_:_ --j .i:i-L Moniwrâ Cl àCCSS<) ao vestiário do time ,,. ______, ____ },__•" _____;,_ n1andame ------· . -,.... ------·- ·----" ----- ·-'----- 5.:. l 5. Morútora (J aéesso ao vestiário do úme ~.-;sitZuHe ·-::;-~:!6. \1on1tora ;.-ãrea de estãcil~namento pará o::­ torccdores 3. 2. ~ 7.__,..\-=-.h_-,.!-11::-.t\-D.-l'a- o:; Jocais de contruk de catrucas ~~brangendú aper:spe~aí•>t' da ~ane interna e"exterrea .... _üc' es!~dí.gL ______.. . ______~;.2.1 R. ~kH1itora os i{x:ais. do~;; "-erll.'la de lanches e r.eY,ida" .f.:::. 19. \toní!or~ ~. pcrimeti,,., int~rno dr: a-cesso---do~ -- X t t~rc-~óore.s 2.20. _!1-_f_o_r._ít-ora o perim<:rm do em0i;o imcdiatf. __ ~_pane ':':~rcr;1_a do t!slli~~ú)

C•:~m::iÜ~àfl qui!:~;_~~ e:,i!-.têacía e conJ~.çõe~ da~ de-comand-o e"nnrrc•le e o .sistema dt ______:nonit0ra.menm: ~-FRAtsmun;ai PARA Asf:t:a.:R.k~ÇA oo ·roa<:EnóaE DE~IAis-- · 'CSVÁRIOS SI\J X ----- ··------·· ------.. ------... -· ---- .· Observações: xxx..\.

.... _____ ,. ---- Ohs.:rvaçeh:s: :-.:\.."\

· ------si~t, _ --\-,:;.

. \.)i:' uma ..:cn:oa. de aproximadamente m mi::trc. cnm a função de impedir a irn'asào do campo. a ;.juaJ se mostra insuficiente. DevnA ser providenciado i {tim) segumnçca 2 <;wla 2 {doi:-;) mc~ros. --:i'. ..t.. As ãrquibarLC~~s. rêm~~.eto~es con11wrrtiras fís~ã~ para -sepàraçãn de --- • SL"\>1- · ~AO -· tcor~dores'r X

SIM X ~-~ ~ -~· ... _.,.. -~····-···------.. ------. 4.5. i. Banheiros Mascuiírm::> . · -U "2. B:mhdros-~·emi.nino~ ---::,~5.3. Banhei'r;;s para P''.;I~- X -XSA-. Baiês ___lanchonetes ____ ------..}- ... 5~5~ aifhcteria -~------·- .4.(): bi:>~e-à ~~ess.idãde de s.cremãdap~ados cÕrredores _a,-;;. a(;';s.sos ·dos NÃO ~<>tádio:s p-ara j)fOlíeÇ'àt.1' d~s _tQreida'í v~?J:antes'? . ______,_ .. ___ ------.------.r7. Ü Setor OCUpadO pC'fa-tÕrcida YiSÍt:Ult~· oterece CO~diçô;t:S dl! S~UfU"f1i;ll que dispé~m o empr::t? massivo ~!~rça po!ici~:!'?. ____ Oh:sei\"ações; x..~x

4."i .L Exi~1e e:5paço reservado para a Torcida Orgarüzada'?

L -----···------·-········ ---- • Oh!'er.a.;ô~""': '"'),

:4. 1.2. Esre tocai é distante d·o tocai Jcsrinado à torcida organizada do ! SlM -~ÃO L--··--'---- 11m..: mamiante-:' X

4.8~ Existem matcruus perigcsc:!> no imeri-~r .do çsrádio qu~ pos.sa-111 s~r--! S.LM ---. :;;;:.\()_~-­ ;;tiHzados >~;;m tumultos e confrontos de mn.:edi.m~s·? ', •· (restos dr; obra~. cadeirãs: s.olms ou fuciimeme rem0" Í>'eis. mal'-"1"1<.'11':.. de aiv,.;n.aria :;.o-1tantes, peças de hanll..:iro. calçadas. rebocos. hast~~ met.ruicus, . madeiras_ alambrados. corrimãos. guarda corpos facilmente rem(Jovivr=b . .. ~~~ptre outr~~!~ _ Observações.: X..\..X

4.9. O ·estádi,_:, possui estrutma quç permh.i:;·~ açesse nip{do da ambüíã~ci:a M":t ~ampc."? ------· ~ ()hser\·~iÇ(':-C.~: xx:x

. -l..HI.·Ú~~t.ádiü pos.~ui siswma de ilum!~ação de emêrg~ncia adeqm1du para ·SIM NAO C"ventns notumo:;'; X ···----- ObserHl.ÇÕt!:S: :X..'\..X

' 4.J l. Quama~ bll~teriru; existenl p~l; :;etur c quant;s gui;;hés ex[~tem t.:!tl · cada hHhe~cda7 · Observações: A quârnidade de biih.êterias e guichês é ~uüci;ente para o está!ií~;:

··------t·- X ,.,.. .. \ , ~.J.o ,\ <:\

SIM ?\AO

:+.12. O{s}"~~es...~s) a cobenur~·do estádio. às caixãS'ci·água. torres de SfM !'AO elztricídade e comunicações. e demais setores estraLégic:os. fical:m; X pmtegida('Sl do acesso de Iorcedore~;:

C >71-;;~~~~~~u q-~anto ã existenói:C ~.;~dições da ;;~tra! de .:Úmando ç cr.rntn.-;~~-~·~;· sí:>r.:ma de mcniwramenw·

...... ,..:

-··' _,_ s. ESPAços inE,QtL\nos r. .\.RA i\Tt'AÇÃODE ORGÃos~í>:E sEC:iJR.~~ÇÂ~-­ AFlNS 'l:srA(Ú ADH}I~ADO; ·:.i.mbknte "fechadt;:·ref'rige~do. çom banheiro. ~om área miníma que· ;;:0rnporte a g:uamição de sen iço dt: mendimemn. rMbWáriú. TELEFONE, :0-iER:\ET. • BEBEDOt ~RO. sala de esp.;ra 02 íduas) salas de confinamento coercitivo eventual (P\{;. d,;; ikil xesso_.P:ara c tqrcedor c_~em ~inaiizado/id"entifi{;ado no interior do q-;s"'tádic, "--,.-- 5. t. A PoHda \--HHtar possui um ç:spaço no esiádio que seja o1mlado para ; SL\l , 1\'Io- m~ndimento do :tQfcedor em diia~ de jogo'.' --- -···-.----·· ...... X •-··--··-• ·--- •··--·· ·--- •-•v--,.. --- • .----· ------• 5:\·-~- Adeg~ad0 V\_!i_exar t<:>t<:ar- ----·· foio} .... ____,. -·---· -----····------.. --.. ------·

· 5.2. 6 Estádio possui safá-;escrvadapatil o exércícit> d~ aüvitkde:s d<) ------y-:SJM .. _~~\O __ Jttizad~ Espeda!__ 'Çriminal (JECRl\·t)_. _____ ,_ .. ____ -~-----·----- ~~~- :; .:2. 1. A.deauacto >: -···"" ~,t. -· -----~~·'· ------, _____ , _.. ____,_.,... .. ~----· ··---- Ob5~rvaç6es: X.\.X

------··----- ·------.. ----·------______.. ,__ _ 5A. O estidiz1 possui um espaço p."l.ra o s~rviço de SL\-1 .:\~end\memo ao Torcedor'> ~Ouvidoriai (Anexar ---···---- -r------.... L)f~)l X ----· ··------·------·---·------,._____ , ·------· --~-----·

,, ______.. _., ______...... _____ , _____ , .. __ _

--... ______, .. ______------·· ·----~·,·.·---- ... ---... ·----

'·-:. 3- DL>\.G~ÚSTICO E PARECER

3. I. Quadro síntese das não-conformidades encontrada...lii

-.Restr~ãõ 1 z ô es1àdi<~ deve possuir urn-ptano de segurança anual que regulê a-. ações rre\~ntivas i.! de segurança. no àmbilo rlo estádio e seu entorno imediato. --p;:ovidências: Providcnôar Ó~p~~-;;~ de segurmça armai. .De;;endo ser apresentadt> ao Co!n~~d;~­ dnWBPM Prazo; 1::o dia.:;

Restrição 2: foi coostruida uma elevação subre o fosso que separava a tu:r;;;ida J.o interiGr d;:· camprü<. Hq_ite há apenes uma cerca. de apro~:imadamerne O! met!"(' de altt!rd.. com a íhnçãcr de irnpcdir a hwa..

Restrição 3: Re!ação nominal dü:; '-~!~du:. Pro,·i.dêneias: O dÜbede~é--~presentar a relação nominal do-s ve1ado-.s-.------· Prazo: ~ l_dm:ol dias ante~ d$. primeirn partidã~· -----

Restrição 4: Os. eswcionam~ntoS"da~ 1::0-icida ·visiHlnte;;: iocalnân pns5uem is,oia.mcnto. p;.;:rmi!indo que torcedore-s rivais se encontrem UvremcÇt\te. Pmüdências: pm~~dcnc~ar-o i,;...-'liamento (com grade, aiai'D]btadÕ.' n!t~-;té-~ entre estm::iuna!Th;n:ü~~ Ja tordda !ocal {: Yi~ítante_ ·- Praz:O: - A.mes de cada jogo t:k·~e ser providenciado o isola."TienK• adapra.do a -;.itu.ação ccJm seguran\=<:b-:: b'T"áo::k:~ m6veis e: • pr;,v-:::'! de 120 pari!. providenciar n bolamcmo t1xo e eficiente" ------·

1 ,, > __/~-~v-- -.. j-- Condições de funcionalllen.to do estádio:

.;\pnwado eom Restrição (X )

SOJfE DO PROFlS.VOXAL

Mario Lui:r Siha Capítiiô P\-1 ~;~~~; ü.trdos~ CkheUa ,r-;;A- ·'"~- (apitiio P:\1 ------·· . --· . . . . -----.

•. --o:aía-de ~mís:São do laudo~ " Prazo de -.~~iiiclade do laudo: ·------·--··-··· ------

O presente laudo não se sobrepõe. sulb-tituí ou restringe~ em qualquer tem~.~. aús

outros iaudos ncces..~arios para o funcionamento do estádio. ·,..-- -c ,. \- \ r t

Estimado Senhor, Joinville, 22 de junho de 2017 Para Ten. Coronel Sandro Cardoso da Costa Presidente da Comissão de Vistoria Comando Geral de Polícia de Santa Catarina

Re.: Cumprimento das restrições determinadas para a Arena Joinville

1. Inicialmente cumpre informar que o plano de segurança anual (restrição n. 1), bem como a lista de torcedores vetados - os quais inexistem - , numerada como restrição 3, foram entregues via protocolo oficial na data de 22 de junho de 2017, junto ao 8° BPM de Joinville.

2. Com relação a restrição n. 2., informamos que através de contato realizado com a Prefeitura Municipal de Joinville foi nos informado de que foram iniciados os trâmites legais para início das adequações solicitadas nos termos do ofício enviado pelo Comando Geral de Polícia de Santa Catarina em 14 de junho de 2017.

3. Isto esclarecido, o Joinville Esporte Clube, através deste oficio, invocando o princtpiO da proporcionalidade, somado ao seu atual quadro critico fmanceiro, e que é de conhecimento público, vem, respeitosamente, apresentar considerações com o fito de ao final requerer a reconsideração da exigência de colocação de um segurança privado a cada dois metros enquanto perdurarem as obras de reforma para colocação da grade de proteção.

4. Conforme atestam os borderôs oficiais das partidas anteriores do Joinville Esporte Clube na atual edição do Campeonato Brasileiro Série C, a média de público é de aproximadamente 3.000 (três mil) torcedores, e considerando as fotografias igualmente anexas, vê-se que a colocação dos seguranças nos moldes exigidos, além de ser economicamente inexequivel por custar cerca de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por partida, sem levar em consideração as taxas de polícia e os custos com os demais seguranças no interior da praça esportiva ( catraqueiros, portaria, bilheteria), se mostra desproporcional em termos de operação da segurança do público e dos jogadores e trio de arbitragem.

5. Atualmente, a Arena Joinville possui pontos em suas arquibancadas completamente vazios, o que por'"si só, demonstra que a presença de seguranças privados a cada dois metros, representaria um gasto desnecessário~ Ademais, é indispensável ressaltar que em mais de uma década, a Arena Joinville nunca registrou um sequer caso de invasão, sendo a torcida do Joinville Esporte Clube considerada ordeira e de bom comportamento.

6. Frise-se, que por mais de uma década, o clube conseguiu conscientizá-la dos prejuízos que tal infração traria à imagem do clube e, sobretudo, sobre suas chances de retomar à Série B do Campeonato Brasileiro em 2018, haja vista o concreto risco de punições econômicas severas e realização de partidas com portões fechados.

7. Assumindo que a exigência de dois seguranças a cada um metro de distância se deu com base na expectativa de lotação máxima da Arena Joinville, qual seja, 18.000 (dezoito mil) torcedores, o que resultaria na contratação de 150 (cento e cinquenta) seguranças, e levando-se em consideração que a média de público até o presente momento registrada é de 3.000 (três mil) pessoas, requer-se a RECONSIDERAÇÃO da determinação de contratação de 1 segurança a cada 2 metros pelo Joinville Esporte Clube Estrada Barbante. P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil PABX 55 47 3455-0055 I www.jec.com.br Joinville Esporte Clube, para que este possa contratar 30 (trinta) seguranças devidamente separa s ·~L a cada 1O metros de distância.

/ 8. Eventual aceitação desse pedido estaria envolto de plausibilidade e razoabilidade com a realidade da organização dos jogos do Joinville Esporte Clube em sua Arena, considerados a média de público presente, o histórico comportamental de seu torcedor e a critica situação financeira existente.

9. Espera resposta com a máxima urgência, de modo a não comprometer o plano de ação específico da próxima partida marcada para domingo, 2 de julho de 20 17, contra a equipe do Bragantino, às 15 horas na Arena Joinville, o qual será organizado juntamente com o 8° BPM, de modo a cumprir o Estatuto do Torcedor.

1O. Estimando votos de estima e cordialidade e rogando pela compreensão dos fatos narrados,

JOINVll..LE E.C. Jony William Stassun Presidente

Joinville Esporte Clube Estrada Barbante, P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil PABX 55 47 3455-0055 1 www.jec.com.br b1ágina 1 de 1 ((.:!"1 _Fo_n_t_an~------~~ De: "Fontan" Data: sexta-feira, 23 de junho de 2017 13:51 Para: "Jony - Romaço" ; "Jurandir" Cc: "Ed Carlos Natali" ; ; "dr. pugliese" ; "8° BPM GAPC" <[email protected]> Anexar: foto jec x volta redonda.jpg; Jec x São bento.jpg; Arena Joinville lxlOm.jpeg; ofício- Restrições Arena Joinville.pdf Assunto: Fw: Restrições arena Joinville

Senhores- Para conhecimento.

From: Fontan Sent: Friday, June 23, 2017 1:47 PM To: FUTEBOL SEGURO PMSC Cc: Chefe Estado Maior i PM 3 Chefe i SRPM CMT; [email protected] i Maj PM Paulo i Fabio Nogueira ; [email protected] ; [email protected] i Douglas Strelow Subject: Restrições arena Joinville

Prezados,

Em especial Sr. Ten. Coronel Sandro Cardoso da Costa,

Em nome do Joinville Esporte Clube, encaminho anexo "Pedido de Reconsideração" em relação ao cumprimento da restrição de contratação de 1 segurança a cada 2 metros, enquanto perdurarem as obras de construção do objeto de proteção mencionado no ofício enviado em 14 de junho, o qual aprovou com restrições a praça desportiva denominada "Arena Joinville".

O presente pedido se baseia na atual média de público do clube na Série C do Campeonato Brasileiro de 2017, o histórico comportamental de sua torcida e a situação financeira pela qual atravessa o Joinville Esporte Clube.

Solicitamos seja confirmado o recebimento do presente pedido, assim como a devolutiva da resposta até o fim do dia da próxima segunda-feira, de modo a que o plano de ação da partida entre JEC x Bragantino, a ser realizado juntamente com o 8ºBPM de Joinville, não sofra qualquer atraso.

Estimando votos de estima e cordialidade e rogando pela compreensão dos fatos narrados no pedido anexo,

Atenciosamente,

FeliDe Tobar .Juridfeo lOIHYJUIISPOI:rl! CWR www,Jec.CC1411ft.br

1"'\. A 11'\~ /"'tl'\1 0 Joinville, 06 de ~etêm-brctd~ 2017

OFÍCIO n° 005/2017

Ao Presidente da Comissão de Vistorias da Polícia ~ilitar de SaniãC~tarina: .. ~.

Por meio da presente, JOINVILLE ESPORTE CLUBE, associação. enndade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito pnvado, com sede à Estrada

Barbante. P.54, bairro Morro do ~.Jieio, Joinville (SC), representado por seL Presidente, Jony William Stassun. em atenção ao Laudo de Segurança ao estádio

Arena joinville emitido em 26 de maio último, com validade ae " anc. v'Sn respeitosamente. manifestar-se sobre referidas restrições, peio o.ue "az "05 seguintes termos:

Restrição 1• "O estádio deve possuir um plano ae segurança arua: 'JL'e "ecE.;·e ss ações preventivas e de segurança, no âmbito e seu entorno imec;ato Providenciar o plano de segurança anuaL Devenoo ser apresentado ao c.oman1jc ao 8° BPM."

R. O plano de segurança anual exigido fo1 entregue e protocolado pelo JOinville Esporte Clube em 22/06/17, junto ao 8° BPM(Joinville), conforme ofício 004/' 7

Restrição 2: "Foi construída uma elevação sobre o fosso que separava a torcida do interior do campo. Hoje há apenas uma cerca, de aproximadamente 01 metro de altura, com função de impedir a invasão ao campo, o qual se mostra msuficíente. Providenciar isolamento {tela, alambrado, grade, acrílico, etc) com no mínimo :2m1 o de altura ou deverá ser providenciado 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros.

R. A obra já 'foi realizada coni instalação de grades de isolamento. no ioca; correto. conforme padrões determinados pelo Policia Militar. Ministério do Esporte. )::!~.A e CBF .Joinville Esporte Clube Restrição 3. "Relação nominal dos vetados. O Clube deverá apresentar a relação nominal dos vetados."

R. Conforme documento Ofício n° 004/17, entregue e protocolado junto ao 8° BPM(Joinville) em 22/06/17.

Restrição 4. "Os estacionamentos das torcida visitante e !ocai não possuem isolamento, permitindo que torcedores riva1s se encontrem livremente. Providenciar o isolamento (com grade, alambrado, tela, etc.), entre o es·racionamentc da torcida local e visitante.

R. Seguindo os exemplos da grande maioria dos estádios do Bras!i e de Santa Catarina, não há mais destinação de área exclusiva no estacionamento pare. a

torcida visitante. posto que não há norma que exija do c~ube "Ylanoante c;; ':::J

proprietário do estádio o oferecimento •je ta! espaço, ainda rna1s oor se :rstar a e s~ea externa, em locai púbíico, de Hvre acesso de todos

Toda a área do estacionamento externo da Arena Jo:rv!Ue 2 terceirizaoc :,; 8 Prefeitura do Município, proprietário do estádio, com pagamento de taxa Je estacionamento, não havendo relação qualquer da área externa ouolica corr c. .Joinville Esporte Clube e até mesmo com a própria praça esportiva.

Por todas as razões. eiementos e provas apresentadas, comunica-se o cumprimento de todas as restrições existentes, dentro do prazo legal, restando necessária a oartir de agora a aprovação do estádio Arena Joinville sem restrições. Cordialmente .

. .JONY WILLIA'I\4 STASSUN Presidente do Joinvílle EC.

Joinville Esporte Clube blágina 1 de 1 /D~ô\ Fontan ''4'-..'

De: "Fontan" Data: segunda-feira, 11 de setembro de 2017 09:36 Para: ; Cc: <[email protected]>; "Maj PM Paulo" <[email protected]>; "Se Competicao" Anexar: Untitled_20170911_204945.pdf Assunto: Resposta Laudo Segurança de 26/5/17

Senhores,

Segue anexo Ofício resposta referente as restrições contidas no laudo de Segurança emitido pela PMSC de 26/05/17 da Arena Joinville.

04/05/2018 ESTADO DE SANTA C POLICIA MILITAR DE SANTA CATARINA s• REGIÃO OE POLICIA MILITAR 8° BATALHÃO DE POLICIA MILITAR

Oficio n° 1815/2017 Joinvifle, em 26 de outubro de 2017.

Senhor Presidente,

Cumprimentando-o cordialmente, informo que será realizada vistoria da Arena

Joinville neste dia 26 de outubro de 2017 a partir das 1500H, para confecção do

Laudo de Ordem Pública. Sendo este laudo requisito para liberação do efetivo

policial para segurança do jogo entre JEC e Internacional de Lages que ocorrerá no

dia 29 de outubro de 2017.

Outrossim, tendo em vista o atraso nos pagamentos referente a jogos

ante~ores, o efetivo policial somente será enviado mediante pagamento das taxas

deste próximo jogo conjuntamente com a entrega de cronograma de pagamento das

taxas que estão pendentes, até sexta-feira dia 27 de outubro de 2017.

Atenciosamente,

Ao Senhor JONY WILLIAM STASSUN Presidente do Joinville Esporte Clube Nesta

s• BATALHÃO DE POLICIA MILITAR- Joinville SC Joinville, 12 de janeiro de 2018.

OFÍCIO n° 001/2018

Ao Coronel Paulo Henrique Hemm

Por meio da presente, JOINVILLE ESPORTE CLUBE, associação, entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Estrada Barbante, P.54, bairro Morro do Meio, Joinville (SC), representado por seu Presidente, Jony William Stassun, em atenção ao Laudo de Segurança do estádio Arena Joinville emitido em 26 de maio de 2017, com validade de 1 ano, vem reiterar, respeitosamente, manifestação já apresentada no mês de setembro de 2017, sobre referidas restrições, pelo que faz nos seguintes termos:

Restrição 1: "O estádio deve possuir um plano de segurança anual que regule as ações preventivas e de segurança, no âmbito e seu entorno imediato. Providenciar o plano de segurança anual. Devendo ser apresentado ao Comando do 8°. BPM."

R. O plano de segurança anual exigido foi protocolado pelo Joinville Esporte Clube em reunião realizada em 16/01/2017, tendo sido entregue ao Sub Tenente Luiz Rogério. Em setembro de 2017, novamente foi apresentado o Plano de Segurança em questão do ano de 2017. Agora, apresentou o Plano de Segurança para o ano de 2018 mediante protocolo na data de hoje no 8°. Batalhão da Polícia Militar.

Restrição 2: "Foi construída uma elevação sobre o fosso que separava a torcida do interior do campo. Hoje há apenas uma cerca, de aproximadamente 01 metro de altura, com função de impedir a invasão do campo, o qual se mostra insuficiente.

Joinville Esporte Clube Estrada Barbante. P.S4 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil -- ..... '"'Ar L f\f"\c::c.. I \AI\NW iAc.com.br Providenciar isolamento (tela, alambrado, grade, acrílico, etc) com no mínimo 2m de altura ou deverá ser providenciado 1 (um} segurança a cada 2 (dois) metros."

R. Em setembro de 2017, por meio do ofício 05/17, o Joinville protocolou resposta onde juntou fotografias comprovando a instalação do alambrado no local correto, atendendo aos 2,1 Om (dois metros e dez centímetros) a contar do chão, conforme padrões determinados pela Polícia Militar, Ministério do Esporte, FIFA e CBF. Inclusive, após as obras o 8°. Batalhão da Polícia Militar já trabalhou em inúmeras partidas de futebol do Joinville E. C., constatando que as obras foram realizadas com sucesso. Importante frisar que conforme o ofício n. 01/2017 protocolado pelo Joinville E. C. perante o 8°. Batalhão da PolÍcia Militar de Santa Catarina foi externado o entendimento de que era indevida a exigência de colocação de alambrado de 2,1 Om (dois metros e dez centímetros) a contar da arquibancada seja porque não há histórico de invasões de torcedores ao gramado da Arena Joinville; ou porque os estudos especializados sobre a matéria não recomendam a instalação de grades altas ou outros obstáculos em local de grande concentração de pessoas; seja porque nenhum dos mais modernos estádios do mundo possui alambrados superiores a 2,1 Om (dois metros e dez centímetros} de altura contados do chão nas arquibancadas; também porque grades acima de 2,1 Om (dois metros e dez centímetros) contado do chão prejudicariam a visão dos torcedores e violariam o Código de Defesa do Consumidor; ainda porque alguns anos antes, a Prefeitura do Município de Joinville já havia trocado todos os alambrados da Arena atendendo às solicitações do·Corpo de Bombeiros. O Estádio Arena Joinville contou com fosso separando as arquibancadas do terreno de jogo, tendo em determinado momento colocado redes de proteção sobre o fosso para evitar quedas de torcedores e atletas. Contudo, posteriormente, seguindo recomendação da FIFA, CBF e das principais normas de segurança, o fosso foi retirado, com aumento de pavimentos de arquibancada. Nesse período e, sobretudo, no último ano, em que o fosso foi substituído, ajustando à Arena Joinville à arquitetura das modernas Arenas Esportivas no Brasil e no exterior, jamais foi presenciado um único caso de invasão de campo por parte dos torcedores do Joinville Esporte Clube ou de outra agremiação na Arena Joinville. Joinville Esporte Clube ~-"----'~ c.nrhnnt""- P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil '·""''"""··~ ~~0\ \v._~~ . ) Ressaltamos que nem mesmo no episódio ocorrido na partida contra o Ava' S. C . / no dia 23/09/2016, em que torcedores protestaram de forma ríspida contra o fraco ·-· desempenho da equipe, os torcedores ousaram invadir o gramado, e isto sem que inicialmente houvesse o cordão de isolamento feito por agentes da Polícia Militar. Portanto e neste sentido, o risco de invasão de campo que orienta e motiva a restrição n. 4, contraria indubitavelmente o histórico comportamental dos torcedores que frequentam a Arena Joinville, o que não pode ser desconsiderado. Segundo ponto que atenta contra a validez da restrição, leva em consideração o risco de cenas de violência, com a consequente possibilidade de mortes ou torcedores feridos, se colocada grade, tela, alambrado ou acrílico, com altura de 2,1 Om. Isto porque elevar-se-ia o risco de aglomerações dos torcedores, o que em casos de incêndio ou superlotação da praça esportiva, havendo a necessidade de evacuação imediata, o material colocado para repelir invasões de campo, estaria atuando para aumentar o risco de graves danos à integridade física dos torcedores e dos próprios agentes de segurança, privada ou pública. Casos internacionais como a Tragédia de Heysel ocorrida em 1985, antes da final da Copa dos Campeões da Europa entre Juventus e Liverpool, no estádio de Heysel, na Bélgica, que resultou na morte de 39 torcedores, a grande maioria da Juventus, prensados contra um muro após tumulto iniciado pelos torcedores do Liverpool, e, notadamente, a Tragédia de Hillsborough, quatro anos depois, por ocasião da semifinal da Copa da Liga Inglesa, entre Liverpool e Shefield F.C, em que a Polícia Inglesa além de não ter controlado a entrada de torcedores, causando a superlotação, não permitiu a posterior e necessária abertura das grades do alambrado para que a massa torcedora se dispersasse no terreno de jogo, causando a morte de 96 torcedores por sufocamento e ferindo outros 766 fãs, por si só, justificariam a não adoção da restrição n. 4., em qualquer praça esportiva do planeta. Tais casos citados, são referências mundiais para as alterações das normas de seguranças nos estádios, que acabou por resultar não só em mudanças comportamentais de todos, como em normas e instalações esportivas muito mais modernas e adequadas à essa nova realidade. Vale lembrar que quando da tragédia vivenciada por todos nós, na Arena Joinville, no ano de 2013, após a briga generalizada entre torcedores do Vasco da Joinville Esporte Clube Estrada Barbante, P 54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil ~. nv "" A7 ~ti-0055 I www.jec.com.br foi justamente a estrutura que mais prejudicou o resgate de torcedores feridos, levando ao corpo de paramédicos a condições de resgate que seriam muito mais facilitadas, caso houvessem escadas ligando o terreno de jogo às arquibancadas. Além disso, caso não houvesse o fosso ou qualquer outra proteção, a ação da Polícia Militar seria mais rápida e controlada, diminuindo o raio de fuga dos torcedores, assim como permitiria aos torcedores que não estavam brigando, se protegerem da ação dos violentos dentro do próprio gramado da Arena Joinville. Exemplo elogiável e que deve servir, no mínimo de parâmetro para maior reflexão acerca da restrição que se quer implementar, foi o presenciado nas arquibancadas do Estádio do Santos Laguna do México. Após o início de um tiroteio no entorno da praça esportiva, os torcedores puderam buscar refúgio dentro do gramado justamente pela estrutura do estádio não conter barreiras físicas, o que não seria mais possível, caso ocorresse cenário semelhante no Estádio Arena Joinville, a 1 partir do cumprimento da restrição n. 4 . Salienta-se que todos os novos estádios que foram ou estão sendo construídos no Brasil e no exterior, não mais possuem em suas arquiteturas divisões entre as arquibancadas e o terreno de jogo, justamente por atentar as questões de segurança da saúde do torcedor, bem como porque inviabilizam ações rápidas e mais eficazes dos agentes de segurança. É importante lembrarmos sempre que em eventos esportivos, a prioridade é a segurança dos torcedores presentes. As Arenas construídas para a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 e, mais recentemente, o Estádio do Tottenham Hotspur de Londres, ou mesmo o Estádio Olímpico de Londres, onde atualmente o West Ham United, famoso pela presença de hooligans em sua torcida, e que inclusive levou até a gravação do filme "Green Street Hooligans", são espaços livres de barreiras ou divisões. Não só na Europa vemos tal situação, o estádio Atanásio Girardot localizado em Medellín na Colômbia, onde joga o Nacional, atual campeão da Taça Libertadores da América, também não possui divisão ou obstáculo algum entre suas arquibancadas e o gramado de jogo, sem qualquer histórico de problemas ou invasões.

1 Disponível em: hJIJ,::// esP-orteiuridico. blo!ZSJ29t.COm. br 120 11/08/tiroteio-em-estadio-mexicano-qual. btr.,., l. Acesso: 29 de janeiro de 2017. Joinville Esporte Clube "drrvln Barbante. P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil própria Arena Condá, pertencente à Prefeitura de Chapecó, que possui estrutura similar à da Arena Joinville, com grade instalada medindo 1 ,15m de altura, não tendo realizado para a temporada 2017, qualquer adequação nessa metragem, conforme se verifica pelas fotos anexas. A justificativa para tanto, reside na atestada desnecessidade da construção de divisões ou obstáculos para que se obtenha segurança necessária à realização das partidas. O Regulamento FIFA de Segurança nos Estádios, em seu capítulo reservado as diretrizes para construção de estádios, notadamente às Medidas Técnicas e Estruturais, dispõe no artigo 32, denominado "Terreno de jogo", que a construção de fossos ou qualquer outro tipo de divisões só se deve dar quando a Polícia Militar ou a Segurança Privada, não disporem de efetivos suficientes à realizarem a segurança entre as arquibancadas e o terreno de jogo. Novamente compulsando o histórico da Arena Joinville, jamais, repita-se, houve um caso de invasão de campo por torcedores, além do que o cordão de isolamento por várias vezes realizado pela Polícia Militar com a presença de agentes de segurança privada, inclusive, com a disposição de cães para amedrontar torcedores violentos, sempre demonstrou eficiência no impedimento de invasões do campo de jogo. Além dos argumentos acima esposados, a instalação de barreiras comprometeriam a visão dos torcedores em direção ao gramado, pois, atualmente elas são inexistentes. Isto é, não se estará falando de um estádio recém inaugurado e que já conta com referidas barreiras, o que, por certo, afastaria toda e qualquer tentativa de ação judicial buscando a indenização por danos morais ou a devolução dos valores pagos no ingresso, pelo prévio conhecimento de que a estrutura do estádio seria de tal forma. Ainda e por fim, é necessário lembrar que inicialmente a Arena Joínville contava com grades e parapeitos na altura de 1 ,05m (um metro e cinco centímetros), mas, por solicitação do Corpo de Bombeiros Militares de Joinville, para atendimento a novas normas municipais, foi concedido prazo de 1 (um) ano, para substituição por novas grades e parapeitos, na altura de 1, 15m (um metro e quinze centímetros), já elevando a altura de tais obstáculos, sem prejuízo da visibilidade nem da segurança dos torcedores, muito menos da partida. Inclusive, ressalte-se, que esta obra custou Joinville Esporte Clube ..--•-~--'~ "'~•hrmtp P S4 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil Portanto, com o devido respeito, o Joinville Esporte Clube entendeu que a exigência inicial da Polícia Militar era demasiada exagerada, desproporcional e em desconformidade com a evolução da arquitetura dos estádios e da urgente necessidade de diminuir o aspecto bélico e a sensação de encarceramento que os torcedores - os bons torcedores -, vem vivenciando nos estádios brasileiros. A diminuição de barreiras, o investimento em medidas de reconhecimento de identificação de torcedores, o aumento de segurança pública e privada, visível aos olhos dos torcedores, notadamente, nos corredores dos estádios, e, para a restrição em comento, nos arredores do gramado, serão suficientes a atingir o fim que a exigência pretendia atingir, qual seja, invasões de campo e, por consequência, o número de casos de desordens nas dependências da Arena Joinville.

Restrição 3. "Relação nominal dos vetados. O Clube deverá apresentar a relação nominal dos vetados."

R. Conforme o anexo, o referido documento já foi protocolado junto ao 8°. BPM em 22 de junho de 2017. No momento, não há torcedores vetados, pois não há histórico de problemas na Arena Joinville.

Restrição 4. "Os estacionamentos das torcida visitante e local não possuem isolamento, permitindo que torcedores rivais se encontrem livremente. Providenciar o isolamento (com grade, alambrado, tela, etc.), entre o estacionamento da torcida local e visitante.

R. Seguindo os exemplos da grande maioria dos estádios do Brasil e de Santa , Catarina, não há mais destinação de área exclusiva no estacionamento para a torcida visitante, posto que não há norma que exija do clube mandante ou do proprietário do estádio o oferecimento de tal espaço, ainda mais por se tratar de área externa, em local público, de livre acesso de todos.

Joinville Esporte Clube >=<+mrln f\arbante, P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil

- - --~ h .. estacionamento, não havendo relação qualquer da área externa pública com o Joinville Esporte Clube e até mesmo com a própria praça esportiva.

Por todas as razões, elementos e provas apresentadas, reitera-se o cumprimento de todas as restrições anteriormente apontadas pela Polícia Militar, dentro do prazo legal, restando necessária a partir de agora a aprovação do estádio Arena Joinville sem restrições.

Cordialmente e com respeito,

Joinville, 12 de janeiro de 2018.

JONY WILLIAM STASSUN Presidente do Joinville E. C.

Joinville Esporte Clube .... _._~,...~ Rrtrhrmte. P.54. Morro do Meio. CEP 89.215-500. Joinville. se. Brasil blágina 1 de 1 ..-·· '\-- ' ! ' ; ' l ,f:~~ " ' I A \. ~ li J t I I • ------Fontan ·~~~' De: "Fontan" Data: quarta-feira, 14 de março de 2018 11:55 Para: "Se Competicao" Assunto: Re: Laudos Técnicos dos Estádios Série C- 2018

Bom/ /dia - Nossos laudos estÃfo em dia. A FederaçÃfo Catarinense deve ter todos com laudos do JEC em seus arquivos. Obs. Vamos providênciar a vistoria da PMSC para o laudo de segurança que vence em 25.5.2018.

From: Se Comoeticao Sent: Monday, March 12, 2018 2:37PM To: [email protected] ; [email protected] SUbject: Enc: Laudos Técnicos dos EstÃidios Série C - 2018

De: Romulo Meira Reis Enviado: segunda-feira, 12 de março de 2018 12:18 Para: Ac Presidencia; Ac Competicao; Ac Registro; Rn Competicao; Rn Administrativo; Pb Presidencia; Pb Competicao; Sp Competicao; Mario Sergio ([email protected]); Se Competicao; Se Presidencia; Mt Competicao; [email protected]; Se Competicao; Ba Competicao; Pe Competicao; Pa Competicao; Pr Competicao; Mg Competicao; Hilario Felix ([email protected]); Rj Competicao; Rs Competicao; [email protected] Cc: Gustavo Noronha Pessoa; Manoel Flores Assunto: Laudos Técnicos dos EstÃidios Série C- 2018

Prezados boa tarde,

Com a proximidade da competiçÃfo, solicito por gentileza o encaminhamento dos laudos técnicos dos EstÃidios dos clubes participantes do Campeonato Brasileiro da Série C â€" 2018.

Prazo para envio até o dia 29/03/18.

Obs. Os laudos que por ventura jÃi nos foram enviados, favor desconsiderar na remessa.

Atenciosamente,

Rômulo Reis -coordenador de Estádio' e Seprança oro 1Diretoria de compet;p;es [email protected] +55 21 3572- 1931 !~ e I - Joinville esporte dub~~- ~

Joinville, 19 de março de 2018.

limo. Sr. Tenente-Coronel Sandro Cardoso da Costa

Por meio da presente, JOINVILLE ESPORTE CLUBE, associação, entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, com sede à R. Inácio Bastos, 1084, Bucarein, Joinville (SC), por seu Presidente, Jony William Stassun, vem mui respeitosamente, REQUERER, antecipadamente, a realização de vistoria no Estádio Arena Joinville, tendo em vista que o atual Laudo de Segurança tem validade até 26/05/2018 e as importantes competições que o clube está disputando ao longo da temporada 2018, como Campeonato Catarinense Série A, Campeonato Brasileiro da Série C e , permitindo assim esse órgão policial, a prévia programação de vistoria e demais procedimentos que vierem a se realizar antes que o atual Laudo de Segurança tenha sua validade expirada.

Isto posto, requer o agendamento de data e a prévia comunicação ao Clube

requ~guarda resposta formal. \ I . / Cordia.. l .l.é~te e com respeito, 1 I /J;:" , ~ /~/ l0 r. J, ·')~~-·/ JONY WILLIAM STASSUN Presidente do Joinville E. C.

limo. Sr. Tenente Coronel Sandro Cardoso da Costa, Presidente da COmissão de Vistoria da Polícia Militar de Santa Catarina. Florianópolis (SC); Via e-mail.

Fçtmda Barbante, P.54 • Morro do Meio • CEP 89.215-500 • Joinville • SC • Brasil blágina 1 de 1 ~.··.,\

. ) 'i-

Fontan \ w.:.\r\."------'-~.C.~ De: "Fontan" Data: segunda-feira, 26 de março de 2018 09:31 Para: "Roberto Pugliese Jr." Assunto: Re: Fwd: Vistoria Arena Joinville

Pugliese- Bom Dia. - Foi protocolado no 8º BPM em 23/3/18- recebido pelo cabo Simão.

From: Roberto Pugliese Jr. Sent: Sunday, March 25, 2018 8:03 PM To: Fontan Subject: Fwd: Vistoria Arena Joinville

Caro Fontan;

Para que fique ciente, o Major Paulo avisou que não recebeu nosso ofício ainda e que aguarda seja protocolado aqui no Batalhão.

------Mensagem original------

Assunto:Vistoria Arena Joinville Data:2018-03-23 09:55 De:"Fontan" Para:"Sc Competicao" Cópia:, "Jose Piccinini" , "Pugliese"

Fábio Bom Dia. - Conforme conversamos, segue anexo ofício solicitando a realização de vistoria antecipada no Estádio Arena Joinville, tendo em vista que o atual laudo de segurança tem validade até 26/5/2018. Favor encaminhar esta solicitação ofício anexo ao Cei.Sandro Cardoso da Costa, Presidente da Comissão de Vistoria da Policia Militar de Santa Catarina, para as providências necessárias. Obrigado, Fontan

r\A/1'\.J:'lf"\f\10 b2ágina I de 2 /~]0,,

{ -)X; -.-~-- y-,'..:~ Fontan · ~... r ' ------'-"·"-- ... ..~ De: "Fontan" Data: quinta-feira, 29 de março de 2018 09:15 Para: Anexar: DARE_Taxa para Vistoria Anual.pdf; DARE_Parecer Técnico (Joinville Esporte Clube) sobre vistoria anual.pdf Assunto: Fw: Nota 46 P3/8°BPM- (Solicitação de documentos para início de do Processo para Vistoria Anual

Sergio- para conhecimento.

From: Fontan Sent: Thursday, March 29, 2018 8:57 AM To: [email protected] Subject: Fw: Nota 46 P3/8°BPM- (Solicitação de documentos para início de do Processo para Vistoria Anual

Jake- Anexo taxa vistoria Arena para pgto. Favor me encaminhar o comprovante de pgto.

From: so BPM GAPC Sent: Wednesday, March 28, 2018 6:10PM To: Fontan Cc: [email protected]; mailto:[email protected]; [email protected] ; [email protected]. br Subject: Nota 46 P3/8°BPM- (Solicitação de documentos para início de do Processo para Vistoria Anual

Ao Senhor Fontan, responsável administrativo pelo Joinville Esporte Clube;

Cumprimentando cordialmente o Sr., informo o recebimento do Ofício referente a solicitação da Vistoria Anual no Estádio Arena Joinville, tendo em vista o Laudo de Segurança. Desta forma solicito que nos seja encaminhado alguns documentos necessários para dar prosseguimento ao processo, quais sejam: * Laudo de prevenção e combate de incêndio; *Três últimos planos de ação; * Documento comprobatório do vínculo do gerente de segurança e seu curriculum vitae. * Comprovante de pagamento das taxas de Vistoria Policial e Parecer Técnico. (Anexo)

Esses documentos solicitados poderão ser digitalizados e encaminhados para ([email protected]). Somente após a entrega desses documentos que poderemos enviar para a comissão de vistoria da PMSC.

Qualquer dúvida entrar em contato com o GAPC/8°BPM

Cordialmente:

JOFREY SANTOS DA SILVA - Ten Cel PM Comandante do 8° BPM. Rua Aquidaban, número 75, bairro Atiradores, Joinville- SC CEP 89.216-295 Fone:(47)3431-8720 E-mails: [email protected]

Transcrito por: Evaldo Wesley Mattge- 3° Sgt PM

r\ A Ir\~ J"J"\.1 0 b2ágina 2 de 2 • o POLÍCIA MILITAR SANTA CATARINA iiii •

()4/0')/20 18 blágina 1 de 1

Fontan

De: "Fontan" Data: quinta-feira, 12 de abril de 2018 10:07 Para: "Se Competicao" Assunto: Nota n°50/P3/8°BPM - Encaminhamento do pedido de vistoria na Arena Joinville para Laudo de Segurança.

Fábio Bom Dia PARA CONHECIMENTO.

From: 8° BPM GAPC Sent: Tuesday, April 03, 2018 5:11 PM To: Fontan Cc: Comandante do 8. BPM i Sub Comandante so BPM i Maj PM Celso i paulinho i futebolseguro SUbject: Nota n°50/P3/8°BPM - Encaminhamento do pedido de vistoria na Arena Joinville para Laudo de Segurança.

Ao Sr. Fontan Cumprimentando cordialmente o Ilmo. Sr. comunico que foi encaminhado a documentação para a Comissão de Segurança da PMSC, tendo em vista o pedido feito pelo Joinville Esporte Clube com o objetivo da Vistoria anual para o Laudo de Segurança 2018. O número do processo: PMSC 00012271/2018, enviado via SGPE no dia 03 de abril de 2018 às 16:54.

Cordialmente:

JOFREY SANTOS DA SILVA- Ten Cel PM Comandante do 8° BPM. Rua Aquidaban, número 75, bairro Atiradores, Joinville- SC CEP 89.216-295 Fone:(47)3431-8720 E-mails: [email protected]

Transcrito por: Evaldo Wesley Mattge - 3° Sgt PM ChefeGAPC o POLiCIA MILITAR SANTA CATARINA

1\ A fAC I,.._ r\ 1 SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANCA PUBLICA POLICIA t~ILITAR

TERMO DE rONVALIDACAO DE LAUDO DE u ·:i"!FM PUBLICA iiHíiíiit;fl~~·~~~A'

NOME PROMOTOR/RESPONSAVEL: Jony William Stassun CPF: 632.678.109-30

~~ ~~·-· CONVALIDO o Laudo de Ordem Publica de numero VP0162000002 , expedido em 16/01/2018 , atestando que o presente evento respeita as condicoes de ordem publica necessarias a sua realizacao.

. / I 1 • / _j_ ~fi;ft)7~ Matricula: 927707 - -&,->ti'!PCS - Joinville . . .. _ 1 'Y ç 1' -!. VUts [ ~ /L 7 ..

A VALIDADE DO LAUDO DE ORDEM PUBLICA ESTA CONDICIONADA A APRESENTACAO DESTE DOCUMENTO. PLANO DE AÇÃO (Artigo 17 da Lei n° 10.671/03- Estatuto do Torcedor)

PLANO DE AÇÃO REFERENTE À SEGURANÇA, TRANSPORTE E CONTINGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DE PARTIDA DE FUTEBOL ENTRE AS EQUIPES JOINVILLE ESPORTE CLUBE X Figueirense F.C. NO ESTÁDIO ARENA JOINVILLE VÁLIDO PELO CAMPEONATO CATARINENSE DE 2018.

PLANO DE AÇÃO N° 008 /2018

Informações Gerais

Partida: Joinville EC X Figueirense F.C. I Competição: Campeonato Catarinense- 2018 I Rodada: 158 Rodada J Data: 21/03/2018 \ I Horário: 20h30m I I Local Arena Joinville i ! Abertura dos Portões: 18h30m i

Organização do evento

Capacidade de operação do estádio: 17.479 pessoas ! Ingressos disponíveis a venda: 6.000 ingressos Lojas Oficiais do Joinville Esporte Clube na l Postos de vendas e trocas de ingressos: Cooper Tupy e no Shopping Garden. ! Bilheterias abertas no dia da partida: 5 I Estimativa de público: 5.000 pessoas I Credenciamento: Assessoria de imprensa. Portão de acesso para serviços: Portão A I Portão de acesso para imprensa: Portão A I I Portão de acesso delegações: Portão A I I Local para delegação visitante: Portão E Portão de acesso arbitragem: Portão A l Estacionamentos internos: Apenas credenciados Portões de acesso e setores de Qúblico g_eral: Portão A, B, C, D e E Portão de acesso e setor da torcida organizada: Portão B l Quantidade de catracas por portão: A=5 B /C= 5 0=2 E= 1 \ Quantitativo de catraqueiros: A=2 B/C = 3 D = 1 E=1 I , Quantitativo de recepcionistas (áreas WIP, VJP 3 i e Camarotes) I Quantitativo de orientadores: 3 Quantitativo de segurança privada: 50 Ações de Marketing no entorno do estádio: Não haverá I Acões de Marketing no estádio: Não haverá f Osni Fontan \ Ouvidoria: [email protected] Osni Fontan i /Serviço de Atendimento ao Torcedor (SAT): I [email protected] Torcida Visitante

Ingressos disponíveis: 500 ingressos Estimativa de Público: 200 pessoas Lojas Oficiais do Joinville Esporte no \ Postos de vendas e trocas de ingressos: I Shopping Garden e Coo_f)er Tu_py. Bilheteria(s) aberta(s) no dia da partida: 1 Portões de acessos: Portão E Disponível sistema de impressão de \Observações: ingressos no local para atendimento em caso de demanda maior.

Federação Estadual

l Delegado da partida: Laudir Zermiani I Quantitativo de orientadores/fiscais: 5 JECRIM: Não se aplica Ambulâncias: 1 i I Ambulância sob responsabilidade da HELP l Emergências Médicas. O serviço trata-se de \Informações: uma ambulância de plantão durante a realização do evento com médico e l enfermeiro.

Estádio - lnfraestrutura

Possui. No entanto encontra-se desativado em f Placar Eletrônico/Telão: i decorrência de manutenção e reparos. i Sistema de som: Sistema de som interno integrado ao Estádio. Possui sala especial de monitoramento com CF1V (estádios com capacidade superior a disponibilidade de acesso de imagens pela 10.000 torcedores): Polícia Militar. O CFTV é composto por 68 câmeras sendo 3 speed. Assentos marcados: Não possui. Banheiros 24 : Bares e Lanchonetes 12

Sinalização interna e externa para fluxo de Atende as normas de prevenção exigidas pelos 1

1 pessoas Laudos emitidos pelo Corpo e Bombeiros. 1 Ambulatório para o público Possui. Localizada no Setor A. I JECRIM: Não se aplica

I Central de Polícia Cívil de Joinville - Rua Prefeito Helmuth Falgatter, 215 - Boa Vista, I Delegacia de plantão: Joinville - se' 89205-300. Telefone: (47) 3481-2869. i o Estádio possui acessibilidade e áreas I Observações: específicas para portadores de necessidades I especiais. J ÓRGÃOS DO PODER PÚBLICO

Polícia Militar

Quantitativo de PM: 56 Quantitativo de Cavalaria: 06 Quantitativo de Polícia de Choque: 12 Horário de início: 17h00 1 Horário de término: 22h00 Esquema para torcida organizada mandante: 22 Esquema para torcida organizada visitante: 05

1 Esquema para delegações: 06 1 Esquema para arbitragem: 05 Observações: -

Polícia Civil

Quantitativo empregado: - Delegacia de plantão: Central da Polícia Civil I Horário de início: Plantão 24h 1 Horário de término: Plantão 24h l Em regime de Plantão. Localização: Rua I Prefeito He\muth Falgatter, 215 - Boa Vista, Observações: Joinville- se, 89205-300. I Telefone:(47) 3481-2869. I

Corpo de Bombeiros

Quantitativo de brigadistas: 3 Horário de início: Plantão Horário de término: Plantão I Os Brigadistas são compostos por profissionais I qualificados pelo Curso de Formação do 1 Observações: Centro de Ensino e lnsbução do Corpo de I Bombeiros Voluntários de Joinville. I Permanecem em plantão durante as partidas. i

Agente de Trânsito

Quantitativo de agentes: 2 Horário de início: 14h00m Horário de término: 18h30m Observações: 1 guarnição I

Companhia de Engenharia de Tráfego

Quantitativo empreQado: 3 I Horário de início: 14h00m Horário de término: 18h30m Não haverá fechamento de ruas, apenas o \ Esquema de fechamento de ruas: controle e tráfego local. Estacionamentos externos ao estádio: Não se aplica Metrô

Horário de início: Não se aplica. Horário de término: Não se aplica Esquema especial: Não se aplica Observações: Não se aplica

Trens

Horário de início: Não se aplica Horário de término: Não se aplica Esquema especial: Não se aplica Observações: Não se aplica

Ônibus

I Horário de início: Não se a_Qiica Horário de término: Não se aplica Esquema especial: Não se aplica i Horários e itinerários normais estabelecidos Observações: I pelo sistema de transporte público municipal. I

Estacionamento externo ao estádio

Horário de início: Não se aplica I Horário de término: Não se aplica Esquema esQecíal: Não se aplica O estacionamento externo é de jurisdição da I Prefeitura Municipal de Joinviffe, sendo que o j Observações: Joinvílle Esporte Clube não dispõe de í l responsabilidade sobre o mesmo.

Vigilância Sanitária

Quantitativo empregado: - Horário de início: - Horário de término: - Observações: Não haverá presenç~.

JECRIM

Quantitativo empregado: Não se aplica Horário de início: Não se aplica Horário de término: Não se aplica Observações: Não se aplica I Ministério Público

Quantitativo empregado: Não se aolica Horário de início: Não se aplica Horário de térmlno: Não se aplica Observações: Não se aolica

Joinville, 13 de março de 2018 .

... · ... · Joínville ~porte Clube " Federação Catarinense de Futebol Jony Wifliam Stassun Rubens Renato Angelotti, Presidente Presidente

8° Batalhão .oa-Poliba Militar de Joinville _... ~ .... -'--~ \/ l

\ \ Secretaria de Proteção ciV•.I e ~rança Pública \ ·.,.,___,...r·Y )

DECISÃO COMISSÃO: PRESENTE O DEFENSOR: DR. JONAS PHILIPI CANI. --- FOI REDUZIDO A TERMO O DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA, SR. NIVALDO DA SILVA. A DEFESA ABRIU MÃO DA OUVIDA DA SEGUNDA TESTEMUNHA, O QUE FOI DEFERIDO.--- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENUNCIA, E TAMBÉM POR UNANIMIDADE JULGAAR PROCEDENTE NOS TRES FATOS TIPIFICADOS E DENUNCIADOS; E ASSIM, PELO ARREMESSO DAS MOEDAS, APENAR O CLUBE COMO INCURSO NO ART. 213,111, DO CBJD, CONDENANDO A PAGAR O VALOR DE R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) DE MULTA; PELO ARREMESSO DO COPO COM lÍQUIDO APENAR O CLUBE COMO INCURSO NO ART. 213, 11, DO CBJD, CONDENANDO A PAGAR O VALOR DE R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) DE MULTA; PELA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO DE PÚBLICO E RENDA, APENAR O CLUBE COMO INCURSO NO ART, 191, 111, DO CBJD, CONDENANDO A PAGAR O VALOR DE R$ 500,00 (QUINHENTOS REAIS) DE MULTA, SUBSTITUINDO A PENA PECUNIÁRIA PELA ADVERTÊNCIA COMO FACULTA O §1° DO MESMO DISPOSITIVO LEGAL. --- TOTALIZANDO A PENA FINAL EM R$ 1.000,00 (MIL REAIS) --- FICA DETERMINADO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, SOB PENA DAS SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 223 DO CBJD.

3- PROCESSO 039/2018- JULGADO AUDITOR RELATOR: JOAO JOSE MELLO PIONER JOGO: JOINVILLE x FIGUEIRENSE , I , I, 1? CAMPEONATO CATARINENSE 2018 . ) 'í i . DENUNCIADO(S): 1 BRUNO HENRIQUE FORTUNATO AGUIAR 25/03/1986 - PROFISSIONAL

DENÚNCIA DA PROCURADORIA: BRUNO HENRIQUE FORTUNA TO AGUIAR: atleta da equipe do Joinville Esporte Clube, camisa n° 03, inscrito na CBF sob o número 165.939, em decorrência dos fatos narrados em súmula pela arbitragem da partida, in verbis: "Expulsei em decorrência do segundo cartão amarelo aos 34 minutos da segunda etapa o referido por: tocar, deliberadamente, a bola com a mão, para impedir que um adversário tenha posse da mesma, ou desenvolva um ataque. Vale a pena salientar que o mesmo já havia sido advertido com cartão amarelo aos 39 minutos da primeira etapa por retardar o reinicio de jogo." Incorreram, assim, o Denunciado, nas sanções do Art. 250 do CBJD. DECISÃO COMISSÃO: PRESENTE O DEFENSOR: DR. ROBERTO PUGLIESI JR. DEFERIDO A JUNTADA DE PROVA AUDIOVISUAL. --- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENÚNCIA, PARA COM A MESMA VOTAÇÃO ABSOLVER O DENUNCIADO DAS SANÇÕES IMPOSTAS NO ART. 250, DO CBJD. ATENDENDO INCLUSIVE UM PEDIDO DA PROCURADORIA., SENDO PACIFICO NESTA COMISSÃO A NÃO TIPIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR NA HIPOTESE DE SEGUNDO CARTÃO AMARELO, SALVO QUANDO A CONDUTA DO ATLETA SEJA CASO DE EXPULSÃO DIRETA. DENUNCIADO(S): 2 YGOR NOGUEIRA DE PAULA 27/03/1995 ·PROFISSIONAL

DENÚNCIA DA PROCURADORIA: YGOR NOGUEIRA DE PAULA: atleta da equipe do Figueirense Futebol Clube, camisa n° 14, inscrito na CBF sob o número 310.722, em decorrência dos fatos narrados em súmula pela arbitragem da partida, in verbis: "Expulsei em decorrência do segundo cartão amarelo aos 13 minutos do primeiro tempo, o referido por empurrar de forma temerária seu adversário, vale a pena salientar que o mesmo já havia sido advertido aos 1O minutos, por dar uma entrada temerária em seu adversário em disputa pela bola." Incorre, assim, o Denunciado, nas sanções do Art. 250 do CBJD DECISÃO COMISSÃO: PRESENTE O DEFENSOR: DR. RENATO DE BRITO. DEFERIDO A JUNTADA DE PROVA AUDIOVISUAL --- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENÚNCIA PARA COM A MESMA VOTAÇÃO ABSOLVER O DENUNCIADO DAS SANÇÕES IMPOSTAS NO ART. 250, DO CBJD. ATENDENDO INCLUSIVE UM PEDIDO DA PROCURADORIA., SENDO PACIFICO NESTA COMISSÃO A NÃO TIPIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR NA HIPOTESE DE SEGUNDO CARTÃO AMARELO, SALVO QUANDO A CONDUTA DO ATLETA SEJA CASO DE EXPULSÃO DIRETA. DENUNCIADO(S): 3 JOINVILLE

DENÚNCIA DA PROCURADORIA: JOINVILLE ESPORTE CLUBE, entidade de prática desportiva, em virtude dos atos, SUCINTAMENTE, relatados na súmula pela arbitragem: "Após o termino de jogo foi entregue pelo comandante da policia militar Sr. Capitão De Sousa, RELATÓRIO DE SERVIÇO DO OFICIAL COMANDANTE DO POLICIAMENTO DO EVENTO DESPORTIVO, com a seguinte ocorrência: "durante o fim do jogo houve uma invasão da torcida do Figueirense no campo de futebol". Tal fato não foi observado pela equipe de arbitragem, pois nesse momento todos já estavam no interior de nosso vestiário. Informo que o relatório foi encaminhado para a FCF juntamente com a documentação da partida." Incorre, assim, a EPD Denunciada, nas sanções do Art. 213, 11, do CBJD. DECISÃO COMISSÃO: PRESENTE O DEFENSOR: DR. ROBERTO PUGLIESI JR. DEFERIDO A JUNTADA DE PROVA DOCUMENTAL E AUDIOVISUAL. --- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENÚNCIA, E POR MAIORIA DE VOTOS, VENCIDO O PRESIDENTE QUE ABSOLVIA, CONDENAR O CLUBE DENUNCIADO A PENA DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS), COM FULCRO NO ART. 213, 11, DO CBJD. --- FICA DETERMINADO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS , PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, SOB PENA DAS SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 223 DO CBJD. --- FOI REQUERIDO A LAVRATURA DE ACÓRDÃO. --- DENUNCIADO(S): 4 FIGUEIRENSE

DENÚNCIA DA PROCURADORIA: FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE, entidade de prática desportiva, em virtude dos atos SUCINTAMENTE relatados na súmula pela arbitragem: "Após o termino de jogo foi entregue pelo comandante da policia militar Sr Capitão De Sousa, RELATÓRIO DE SERVIÇO DO OFICIAL COMANDANTE DO POLICIAMENTO DO EVENTO DESPORTIVO, com a seguinte ocorrência: "durante o fim do jogo houve uma invasão da torcida do Figueirense no campo de futebol". Tal fato não foi observado pela equipe de arbitragem, pois nesse momento todos já estavam no interior de nosso vestiário. Informo que o relatório foi encaminhado para a FCF juntamente com a documentação da partida."; Incorre, assim, a EPD Denunciada, nas sanções do Art. 213, 11, do CBJD, sendo aplicável ao Figueirense FC o disposto no §2° referido dispositivo. DECISÃO COMISSÃO: PRESENTE O DEFENSOR: DR. RENATO DE BRITO. DEFERIDO A JUNTADA DE PROVA AUDIOVISUAL --- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENÚNCIA, PARA COM A MESMA VOTAÇÃO ABSOLVER O CLUBE DAS SANÇÕES IMPOSTAS NO ART. 213, 11, DO CBJD.

4 ·PROCESSO 041/2018 ·JULGADO AUDITOR RELATOR: GUILHERME OLIVEIRA JOGO: BLUMENAU x BARRA . CAMPEONATO CATARINENSE JUVENIL· SÉRIE B DENUNCIADO(S): 1 BLUMENAU ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal

Autos n° 0301633-46.2018.8.24.0018 Ação: Procedimento Comum/PROC Requerente: Associação Chapecoense de Futebol Requerido: Estado de Santa Catarina

Vistos etc.

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL, devidamente qualificada nos autos, ajuizou a presente "Ação Declaratória de nulidade de ato administrativo c/c pedido de tutela antecipada" em face do Estado de Santa Catarina alegando, em síntese, que foi surpreendida no último dia 15 com a informação prestada pela Federação Catarinense de Futebol de que a partida válida pela ga rodada do Campeonato Catarinense, a ser realizada neste domingo, dia 18, às 17 horas, contra a equipe do Avaí Futebol Clube, na Arena Condá, deveria ser realizada com os portões fechados, ou seja, sem venda de ingressos e presença de torcedores, em face da ausência de apresentação do Laudo Técnico de Segurança do referido estádio. Em seguida, sustenta a autora que, na verdade, o antigo Laudo de Segurança foi invalidado, sob o fundamento de que não foram colocadas grades de 2, 10m no entorno do campo de futebol, no prazo de 120 (cento e vinde) dias anteriormente concedido, quando da realização da vistoria no dia 16 de outubro de 2017, oportunidade em que foi elaborado o Laudo de Segurança pela Policia Militar, sendo este aprovado com duas restrições: ausência de assentos marcados e inexistência de grade de proteção contra invasão de torcedores. A requerente, alegando que a determinação não encontra amparo legal, postula, em sede de antecipação de tutela, a possibilidade de realização da partida no próximo dia 18 (domingo), na Arena Condá, bem como as demais partidas que sucederem nos demais campeonatos em que participar, até decisão definitiva deste feito, com a presença de torcida, sem a necessidade de colocação das grades de 2,10m nas alas norte, nordeste e leste. É o relatório.

Endereço: Rua Augusta Muller Bohner. 300-D. Passo dos Fortes- CEP 89805-900. Fone: (49) 3321-4072, Chapecó-SC- E-mail: chapeco.plantao@;tjsc.jus.br ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal

FUNDAMENTO E DECIDO. Trata-se de ação em que a requerente, alegando nulidade da exigência da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, postula, em tutela de urgência, a realização de jogos na Arena Condá independentemente da colocação de grade de proteção contra a invasão de torcedores no campo. Conforme a sistemática do novo Código de Processo Civil, as tutelas - satisfativa e cautelar - foram reunidas em um único dispositivo, apresentando um requisito comum, a probabilidade do direito, e outro variável conforme a natureza da medida que se almeja: o perigo de dano, quando satisfativa; e o risco ao fim útil do processo, quando CD cautelar. CD O) <;!" Dispõe o artigo 300 do Código de Processo Civil: ~ aiO a. o Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver C/)(i; -º'""O o ·O() elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o pengo de lij Q) =co :::l..­ dano ou o risco ao resultado útil do processo. --,0 '-Oo . a.-.:t Q)C'! o ~O) § 1 Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o c: . Q)COE.,.... caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos -o .Õ>19"' CD que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada ·-"O(")'1 O(") ""O(D ctl.,.... se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. .!: o (/)(") cno § 2° A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após ~ ~ -~ ~ justificação prévia. OlO ·co ..._o a. § 3° A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida .g o ctl Q) ·c. E quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. '8 .E •Q) .!: (grifo nosso) cõ.,.... ·tifcn . . Q) (").._ A respeito da tema, lecionam Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de :;_q ·ctl cn

.,....oo·:S () Andrade Nery: o cn C'\1 +=i' N·~ Duas situações distintas e não cumulativas entre si, ensejam a tutela de o(/) .._r--.._ Q) urgência. A primeira hipótese autorizadora dessa antecipação é ~iQ):t:: (/).r= o periculum in mora, segundo expressa disposição do CPC 300. Esse o Q) "5~ ctl (/) (/) o perigo, como requisito para concessão da tutela de urgência, é o o Q) c: (/) o (/) "O Q) 2 ~ ?5 Q)....: .o ctl Endereço: Rua Augusta Muller Bohner, 300-D, Passo dos Fones- CEP 89805-900, Fone: (49) 3321-4072, Chapecó-SC- E-mail: =c: "õ :§l chapeco. p lantao@tj sc.j us. br -o .._ o c o EQ) ·;::.._ ()::J~ c: o o ""O () ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal

mesmo elemento de risco que era exigido, no sitema do CPC/1973, para a concessão de qualquer medida cautelar ou em alguns casos de antecipação de tutela.( ... ) Também é preciso que a parte comprove a existência de plausibilidade do direito por ela afirmado (fitmus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa assegurar a eficácia do processo de conhecimento ou do processo de execução. (Código de processo civil comentado. 16. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016. p. 930-931) Desta forma, "pelo Novo Código de Processo Civil, os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência de natureza provisória em caráter incidental são similares aos previstos pela antiga lei para a antecipação dos efeitos da tutela, devendo ser concedida quando estiver evidenciada a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, desde que não haja perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão (art. 300, caput e § 3°, CPC/2015)" (Agravo de Instrumento n. 4013605-43.2016.8.24.0000, Rela. Desa. Soraya Nunes Lins, j. em 9/3/2017). No caso em análise, ainda que em exame preliminar, verifica-se que os requisitos autorizadores da concessão da tutela de urgência encontram-se preenchidos. A requerente foi comunicada, no dia 15.02.2018, por meio de informativo emitido pela Federação Catarinense de Futebol - FCF que "em virtude da não apresentação do laudo técnico de Segurança da Arena Condá a partida será realizada com portões fechados, ou seja, sem venda de ingressos ao público". (fl. 11) No dia seguinte, 16.02.2018, em e-mail encaminhado ás 19:55 horas, o Ten. Coronel Sandro Cardoso da Costa, Presidente da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa Catarina, informou que a invalidação do Laudo de Segurança decorreu do fato de que a requerente "não apresentou o cumprimento das restrições estabelecidas em laudo de Segurança e nem. o batalhão da PMSC local apresentou qualquer documentação que informe o cumprimento das restrições". (fl. 12) A restrição exposta no mencionado documento refere-se a colocação de barreira perimetral (grades de proteção) separando o gramado da área destinada aos

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Endereço: Rua Augusta Muller Bohner. 300-D, Passo dos Fones- CEP 89805-900, Fone: (49) 3321-4072, Chapecó-SC- E-mail: chapeco. plantao@tj se .jus. br ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal torcedores. Ainda que não se possa falar em surpresa quanto a invalidação do Laudo de Segurança, já que a entidade requerente tinha plena ciência das restrições incluídas no Laudo de Segurança realizado no ano de 2017, no qual lhe foi concedido o prazo de 120 (cento e vinte dias) para regularização, como bem demonstra o documento de fls. 15/17, mostra-se necessária, neste momento, uma análise, ainda que superficial, já que esta decisão não tem por escopo o exame definitivo do mérito, a respeito da (i)legalidade do ato praticado pela Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. O Estatuto do Torcedor, que entrou em vigor por meio da promulgação da Lei n° 10.671, de 15 de maio de 2003, "estabelece as normas de proteção e defesa do torcedor" (art. 1°), prevendo, ainda, em seu artigo 13, que "o torcedor tem direito a segurança nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas". Com o propósito de garantir esta proteção aos torcedores, o artigo 23 do Estatuto do Torcedor estabelece que "a entidade responsável pela organização da competição apresentará ao Ministério Público dos Estados e do Distrito Federal, previamente à sua realização, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança dos estádios a serem utilizados na competição". Esta norma, aliás, foi regulamentada pelo Decreto no 6.795, de 16 de março de 2009, tendo por objetivo dispor sobre o controle das condições sanitárias e de segurança dos estádios a serem utilizadas em competições esportivas". (art. 1°) Por determinação expressa do artigo 2o do referido Decreto deverá a entidade responsável pela organização da competição apresentar os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança dos estádios a serem utilizados, dentre eles o laudo de segurança ( § 1o, inciso I), lavrado pela Polícia Militar (art. 1°, § 1°, da Portaria ME no 290/2015), a fim de atestar as condições de segurança. Com base nas referidas normas, foi lavrado, no dia 16 de outubro de 2017, o Laudo de Vistoria no Estádio Municipal Arena Condá, oportunidade em que a

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Endereço: Rua Augusta Muller Bohner. 300-D, Passo dos Fortes- CEP 89805-900. Fone: (49) 3321-4072, Chapec6-SC- E-mail: [email protected]~.br ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO . Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal fi. utilização da Arena para a realização dos jogos de futebol foi aprovada, com restrições, pela Polícia Militar, em face do atendimento das condições de segurança necessárias para a realização de eventos esportivos. (fls. 20/41) Naquela oportunidade, constata-se que foram diagnosticadas duas irregularidades, as quais deveriam ser sanadas no prazo de 120 (cento e vinte) dias, quais sejam: 1) providenciar a numeração dos assentos; 2) providenciar a proteção contra invasão de torcedores nas arquibancadas Norte e Leste (tela, alambrado, grade, acrílico, vidro, etc.) com no mínimo 2ml0 de altura. A proteção deverá ter essa altura no lado da arquibancada, ou seja, o lado em que se encontrará o espectador. (fl. 41) A invalidação deste laudo deve-se ao fato de que a entidade autora não regularizou, no prazo que lhe foi concedido (120 dias), a segunda providência, ou seja, a colocação de grade de proteção contra invasão de torcedores no campo. Todavia, não obstante a preocupação da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em garantir a segurança e integridade fisica de todos que, de forma direta ou indireta, participam de eventos, no caso esportivo, entendo que, no caso específico, a invalidação do Laudo de Segurança mostra-se, ao menos em análise preliminar, desarrazoada. Conforme consta nos documentos que foram emitidos pela Polícia Militar, a negativa deve-se ao fato de que não foram atendidas as recomendações constantes no "Guia de Recomendação de Parâmetros e Dimensionamentos para Segurança e Conforto

1 em Estádios de Futebol" , que consiste em "um documento para ser utilizado por todos aqueles a quem cabe propor, projetar, adaptar, reformular, executar, reformar, financiar, legislar, implementar e fiscalizar medidas que tornem os estádios de fútebol e suas instalações mais seguras, confortáveis e eficientes". Este documento, em seu item 8.3.1 (Cerca/Alambrado), enfatiza que "uma cerca ou gradil robusto entre a área dos espectadores e o campo atende à proteção dos jogadores, auxiliares e juízes dos torcedores hostis e resguarda a superficie gramada do campo de compactação e danos provocados pela invasão de grande número de torcedores".

1Disponível em: . Acessado em: 17 de fevereiro de 2018. 5

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Para tanto, sugerem, quando necessário, a colocação de uma cerca alambrado do perímetro do campo, numa altura máxima de 2,20 metros. Contudo, como exposto acima, a colocação da grade ou alambrado é apenas uma sugestão apresentada pelo referido Guia para a segurança dos estádios, já que este mesmo documento ressalta que "em cada caso, os prós e os contras de um alambrado devem ser claramente pesados e discutidos com os organizadores, as autoridades públicas, a polícia local e as equipes de segurança, cujas opiniões devem esclarecer as dúvidas existentes." (pg. 81) De igual modo, o Guia de Recomendações esclarece, ainda, que "entre a:i os fatores que devem ser observados está a história de comportamento do público na cidade (]) (])

L{) e/ou na região do estádio. Se houver registros prévios de situações de violência, a necessidade ""'"L{) aiO o. o de uma cerca ou alambrado é indicada nos estádios de futebol. Também se recomenda o uso w:g(ü ·º' o (.} desse recursos nos jogos de alto nível internacional, mesmo que não apresentem diretamente ~ Q) '5~ uma ameaça à segurança no estádio" (pg. 81182) ...,o o~ o. "OJ requerente, além de possuir os demais laudos exigidos regularmente, preenche os demais .se; s~ :~~ requisitos de segurança exigidos pela Polícia Militar, como bem demonstra o Laudo juntado "O"' O C') "Ococo.- às fls. 20/41. .!: o C/) C') CJ)0 co o Importante ressaltar, também, que a Arena Condá possui um sistema - C/)

-~Olü ~ de vigilância particular, com o uso do sistema integrado de câmeras de segurança 360°, o qual ·c o o o_ permite um controle e visualização quase que total de suas dependências, como forma de .g o co Q) ·c. E garantir a segurança dos presentes e, também, a integridade fisica dos jogadores, técnicos, e '8 .E · .5 ai·(ij- árbitros que se encontram no gramado. ..- C/) cV;J!! ..- '- Aliás, não existe histórico de invasões ao gramado no Arena Condá, CJ).q ·CO CJ) co·~ mesmo em jogos internacionais e com a capacidade quase total, nem tampouco história de ..- (.} o C/) N :.;::::;" N·~ comportamento de violência do público que frequenta o estádio, que demonstrem a real o C/) t::~ oor-'";-: necessidade e imprescindibilidade da colocação das grades. E ~ :::: C/) .r: A propósito, ao menos em análise preliminar, não há qualquer o Q) '5~ co C/) C/) o justificativa apresentada pela Polícia Militar para a referida exigência. Apenas informa que a o Q) c C/) o C/) "O Q) 6 ~ ~ (I)---' .o CIJ Endereço: Rua Augusta Muller Bohner, 300-D, Passo dos Fones- CEP 89805-900, Fone: (49) 3321-4072, Chapecó-SC- E-mail: =c :e:~ [email protected] o o "E o (I)E ·;:::'­ ;:,~ () c .g 8 ESTADO DE SANTA CATARINA \"\... '-.(~ PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó -~ç Vara Plantão Cível e Criminal

área do campo não é protegida da invasão dos torcedores (fl. 37), sem, todavia, demonstrar a necessidade desta medida. Aliás, as normas que regulamentam os eventos esportivos no Brasil são enfáticas ao estabelecerem que as entidades deverão garantir a segurança dos torcedores e demais participantes do evento. Contudo, em nenhum momento detenninam, expressamente, a obrigação de colocação destas grandes/cercas/alambrados de proteção ao gramado, vindo tal orientação apenas no referido Guia de Recomendação de Parâmetros e Dimensionamentos para Segurança e Conforto em Estádios de Futebol. Ocorre que este documento é preciso ao expor que "as sugestões aqui apresentadas não têm força de lei ou de um estatuto, mas podem ser utilizadas, no todo ou em parte, para a formulação de normas que venham a se tornar obrigatórias e cuja aplicação possa vir a ser exigida para estádios de futebol em todo o nosso território, independentemente de suas dimensões, capacidade de espectadores, tipologia, tempo de existência ou localização." (p. 17) (original sem grifo) Enfatiza, ainda que "essas recomendações não se sobrepõem a qualquer legislação, norma, regulamentação, decreto ou recomendação oficial dos órgãos competentes em vigor, em especial àqueles cujos parâmetros de exigência sejam superiores ou mais restritivos dos que os aqui expressos". (p. 17) Por isso, em face do princípio da legalidade, que rege os atos administrativos, a exigência apresentada pela Polícia Militar, a princípio, não encontra fundamento legal, já que não demonstrado, à exaustão, que a Arena Condá não apresenta as condições de segurança para receber eventos esportivos, mesmo sem as grades de proteção, não sendo estas, inclusive, uma exigência legal, já que muitos estádios do Brasil não a possuem. Por isso, a partir dos fundamentos acima expostos, entendo estarem presentes os fundamentos que autorizam a concessão da tutela de urgência, restando demonstrada a probabilidade do direito afirmado e, acima de tudo, o periculum in mora, já que a requerente teria um enorme prejuízo com a realização de seus jogos sem a presença de seus torcedores.

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Endereço: Rua Augusta Muller Bohner, 300-D, Passo dos Fortes- CEP 89805-900. Fone: (49) 3321-4072, Chapecó-SC- E-mail: [email protected] ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Chapecó Vara Plantão Cível e Criminal

Desta forma, estando preenchidos os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, CONCEDO a tutela provisória de urgência requerida pela autora para AUTORIZAR a realização da partida do dia 18 de fevereiro de 2018, às 17 horas, na Arena Condá, bem como as demais que se sucederem em qualquer campeonato que a Associação Chapecoense de Futebol esteja participando, com portões abertos e presença da torcida, na forma por ela organizada (venda de ingressos), independentemente da colocação de grade/alambrado de proteção do gramado, até nova ou fmal decisão neste feito. Oficie-se a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, bem como a Federação Catarinense de Futebol a respeito desta decisão. Cite-se/intime-se o requerido, na forma da lei. Intimem-se. Após, à distribuição para o Juízo competente. Cumpra-se.

Chapecó (SC), 17 de fevereiro de 2018.

Juliano Serpa Juiz de Direito

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Ofício n° 039/2018/SESPORTE/GAB

Joinville, 07 de maio de 2018.

Ao Dr. Roberto Pugliese Júnior Diretor Jurídico do Joinville Esporte Clube

Em atenção à solicitação do JOINVILLE ESPORTE CLUBE sobre a descrição de um parecer a respeito das intervenções ocorridas na ARENA JOINVILLE em prol da segurança desta instalação, a Secretaria de Esportes de Joinville (SESPORTE), que é a proprietária do imóvel, possuindo um contrato de Cessão de Uso com o JOINVILLE ESPORTE CLUBE dado pela Lei Ordinária no 8021/2015\ afirma que:

1) Desde 2015, a partir do contrato n° 164/2015, assinado em 30 de março de 2015, cujo objeto era a "contratação de empresa de engenharia para ampliação de capacidade das arquibancadas da Arena Joinville, com utilização da área destinada ao fosso", com obra finalizada em 2016, a Arena Joinville vem passando por intervenções para melhoria e modernização, de modo a atender premissas condizentes com o modelo atual de instalação esportiva, seguindo orientações e normativas da FIFA e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cujas normas foram adaptadas para o Brasil, atendendo as necessidades e a cultura local. Na referida obra, realizou-se a , ampliação da Arena Joinville com a cobertura dos fossos, estendendo a arquibancada em 3 novos níveis e, assim, aproximando o torcedor do campo, tal e qual reza as propostas de melhores práticas em estádios de futebol no Brasil, conforme se pode verificar na grande maioria dos novos estádios construídos ou reformados na última década. 2) Em 2016, com obras que iniciaram em 1° de março de 2016 a partir do contrato n° 062/2016, cujo objeto é a realização de "obras de melhorias na Arena Joinville, conforme Contrato de Repasse no 782501/2013,Ministério do Esporte/CEF" a Arena Joinville sofreu um grande processo de intervenção e melhorias, com a pintura de toda a sua estrutura, reforma de banheiros, acessibilidade e, especialmente, a colocação de cadeiras em todos os setores do estádio, garantindo maior conforto e segurança para os torcedores. Esta obra está em curso, com previsão de finalização até julho de 2018.

~ D1spon ivel em: https://leismunicipais.com.br/a/sc/j/joinville/lei-ordinaria/2015/802/8021 /lei-ordinaria-n-8021-2015-da­ nova-redacao-ao-a rt -1-da-lei-n-6689-de-17 -de-maio-de-20 1 0-q ue-a utoriza-o-executivo-mun icipal-com-a-interveniencia­ da-fundacao-de-esportes-lazer-e-eventos-de-joinville-a-outorgar-ao-joinville-esporte-clube-jec-permissao-de-uso­ destinada-a-exploracao-e-administracao-de-area-do-centro-poliesportivo-cultural-e-de-lazer-arena-joinville.

I I I Secretaria Prefeitura de de Esportes Joinville

3) Em 2017, iniciaram-se obras de Preventivo de Incêndio, a partir do contrato no 074/2017 assinado em 17 de março de 2017, cujo objeto é a "execução de instalações preventivas de incêndio do Centro Poliesportivo, Cultural e de Lazer de Joinville - Arena Joinville", como uma exigência do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e Vigilância Sanitária, em que a Arena Joinville está passando por intervenções em diversos setores, incluindo a instalação de portas corta-fogo, sinalização de emergência, escadas de emergência e deslocamento do gradil para a base da arquibancada (em atenção à necessidade de adaptação frente à primeira obra supracitada). Esta obra está em curso, com previsão de finalização até julho de 2018.

Todas as obras mencionadas foram realizadas no sentido de garantir maior conforto e segurança para todos os participantes do espetáculo esportivo, além de seguir orientações ou exigências das autoridades competentes. Nestas obras, somadas, foram (ou estão sendo) investidos mais de R$ 8 milhões de recursos públicos municipal e federal. No que se refere à grade de separação da arquibancada do campo de jogo, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) requereu, dentre outras solicitações atendidas, em 26 de maio de 2017, "isolamento com no mínimo 2,1 O metros de altura nas plataformas de arquibancada ao redor do gramado". Na ocasião, a SESPORTE em conjunto com o JOINVILLE ESPORTE CLUBE apresentou formalmente uma série de argumentos acerca do impacto de criar barreiras de insegurança no estádio para o torcedor em casos de pânico ou necessidade de fuga - entende-se que o gramado deve ser um ponto de segurança dentro de estádios de futebol e não um ponto de proteção ostensiva -além da descaracterização da arquitetura do estádio.

Com relação à altura da grade que separa a arquibancada do campo de jogo, a estrutura da Arena Joinville separa a arquibancada do campo a uma altura de 1,48 m. Soma-se ainda o guarda-corpo em formato de gradil, com altura de 1,15 m. Assim, tem-se uma altura da extremidade superior do guarda-corpo até o campo de 2,63 m. Ficamos à disposição para apresentar quaisquer outros esclarecimentos.

Atenciosamente,

Geraldo Rica~rJiruschka Campestrini D.. or Executivo Secretaria/de Esportes de Joinvil/e/SC

I TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

1° COMISSÃO DISCIPLINAR

Ata de Julgamento do dia 08/05/2018 EDITAL DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO No 014/2018 Ao oitavo dia do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, às dezenove horas, na sede do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina localizada na Rua Angelina, esquina com a 6a Avenida, s/n°, Bairro dos Municípios, Balneário Camboriú/SC, reuniram-se os Auditores da 1a Comissão Disciplinar deste Tribunal, estando presentes o Auditor Presidente e.e. Fernando Carmes Kruger, e os auditores Paulo Roberto Schappo, Cláudio Roberto Koglin e Guilherme Oliveira, bem como a secretária Cristiane Carvalho da Silva e o Procurador-Geral Cristiano Rodrigues Mariot. Havendo quorum legal, passou-se à pauta, observando-se os pedidos de preferência, na ordem adiante transcrita:

5- PROCESSO 064/2018- EM TRAMITE AUDITOR RELATOR: CLAUDIO ROBERTO KOGLIN JOGO: JOINVILLE x FIGUEIRENSE CAMPEONATO CATARINENSE 2018 DENUNCIADO(S): 1 JOINVILLE

DENÚNCIA DA PROCURADORIA: JOINVILLE ESPORTE CLUBE, entidade de prática desportiva, em virtude dos novos fatos trazidos a conhecimento desta Procuradoria Especializada através do e-mail encaminhado pelo Sr. Presidente da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa Catarina, Tenente Sandro Cardoso da Costa, acerca dos fatos ocorridos na partida; Inicialmente, cumpre parabenizar o valoroso trabalho realizado pela Polícia Militar do Estado de Santa Catarina no policiamento dos eventos do futebol catarinense, sendo a entidade a grande garantidora da paz nos estádios, com destacada participação na redução dos índices de casos de violência nas praças desportivas, no que concerne ao público presente;O expediente encaminhado a esta Procuradoria dá conta do descumprimento do Joinville Esporte Clube, jurisdicionado deste Tribunal Desportivo, às exigências determinadas pelo Comando Policial Militar, mormente acerca da necessidade de elevação do alambrado localizado entre as torcidas e o campo de jogo;Segundo informado pela Comissão competente da Polícia Militar, a falta da instalação de alambrados mais altos entre a torcida e o campo de jogo foi fator determinante da invasão, sendo que a entidade de prática desportiva esta devidamente informada da possibilidade desta ocorrência e já fora notificada da determinação de elevação da Nos presentes autos foi demonstrado, em prova audiovisual, a facilidade com a qual ocorreu a invasão de campo por torcedores do Joinville Esporte Clube, que deram início à confusão que deu azo ao presente processo; Sem que houvesse conhecimento do descumprimento do Joinville Esporte Clube às determinações da entidade policial, o clube recebeu a seguinte condenação:Ocorre que, o fato novo, agrava sobremaneira a identificação da inércia da entidade jus-desportiva e deixa claro que a Arena Joinville não tem condições de receber partidas de futebol sem que a medida exigida pela Polícia Militar de Santa Catarina seja implementada; Forte na informação trazida pela Polícia Militar e, diante da consolidação da gravíssima omissão por parte da EPD, sendo desconhecido anteriormente o fato, outra medida não há, a não ser a interdição da Arena Joinville, haja vista o iminente risco de ocorrer fatos da mesma natureza dos presenciados na partida em análise, com o risco de resultados muito mais trágicos;Os fatos novos apresentados, trazem a luz a necessidade de responsabilização da Denunciada nas sanções do art. 211, do CBJD \\J....:.::..~ DECISÃO COMISSÃO: ~-G.- PRESENTE O DEFENSOR, DR. LUCAS QUEIROZ FERNANDES.--- JUNTADO PROVAS DOCUMENTAIS. COMPARECEU O SR. OSNI FONTAN, FUNCIONÁRIO DO JOINVILLE E.C., INSCRITO NO RG SOB N° 187.789, SSP/SC, SENDO OUVIDO NA QUALIDADE DE INFORMANTE. --- POR UNANIMIDADE DE VOTOS CONHECER DA DENÚNCIA, E POR MAIORIA DE VOTOS CONDENAR O DENUNCIADO A PENA DE R$ 10.000,00 (DEZ MIL REAIS), E INTERDIÇÃO DA PRAÇA DESPORTIVA ATÉ A SATISFAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS REQUERIDAS PELA POlÍCIA MILITAR, COM FULCRO NO ART. 211, DO CBJD. DIVERGINDO O AUDITOR GUILHERME OLIVEIRA QUE ABSOLVIA. ---FOI PROPOSTO PELA COMISSAO UM TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA, MAS QUE SEGUNDO INFORMAÇÃO DO FUNCIONÁRIO DO CLUBE, SR. OSNI FONTAN, O CLUBE NÃO TEM PODERES PARA TANTO, MAS SIM O PODER PÚBLICO. --- FICA DETERMINADO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS, PARA CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO, SOB PENA DAS SANÇÕES PREVISTAS NO ART. 223 DO CBJD. ---FOI REQUERIDO PELO DEFENSOR A LAVRATURA DE ACÓRDÃO. ---

Fernando C ;x~----...... L ()""

~~I 7t ) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CAT ~

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JUNTADA

Aos 10 de maio de 2018.

junto a estes autos recurso do Joinville E C encaminhado via e-mail.

CristiSec~~/Fut/SC ~o da Silva

Endereço: 5a Avenida, ao lado do Parque Ecológico, Bairro dos Municípios. CEP: 88.337-315. Balneário Camboriú / SC. - Telefones: TJD: (47) 3263-9811 FCF: (47) 3263-9800 E-mail Secretaria: [email protected] E-mail Certidões: certidã[email protected] TJD/Fut/SC - Cristiane

De: Roberto Pugliese Jr. Enviado em: quinta-feira, 10 de maio de 2018 10:50 Para: TJD Futebol; Felipe Bogdan Cc: José Acácia Assunto: Recurso Joinville Anexos: image003Jpg; Entrevista_ coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 3a região da PM - De Ponto a Ponto - Notícias - Diário Catarinense.pdf; Tabela - Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C 2018 - Confederação Brasileira de Futebol.pdf; TJD - Recurso exigência PMSC.pdf; Preparo Recurso TJD.pdf

Felipe e Cris; Segue anexo Recurso, acompanhado de documentos e comprovante de depósito do preparo. Peço urgência na designação de Relator para apreciação do pedido de efeito suspensivo, pois temos jogo sábado pelo Campeonato Brasileiro da Série C na Arena Joinville. Desde já agradeço. l~esportedube Roberto Pugllese lt. Gerente )uridico .&s (41) Sot6S tX156I ~ 99912.0595 JvridineJ• eM«' bt • www.)R.eom.lw Mtioloi'Mitkt~~· ...... ~.(IP--.. lC.T. loiMfll•lC...... P.-.• ...... _ ..... ~ ·(1Pt9_.._

I[!]~ Livre de vírus. www.avastcom. ~---""" I /A., .d·()\. . --....::___><·~

, ...~ . EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR AUDITOR PRESIDE . , DA 1a. COMISSAO- DISCIPLINAR DO EGREGIO TRIBUNAL E JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA ..

Processo n. 064/2018

URGENTE - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

JOINVILLE ESPORTE CLUBE, por seu Procurador, Roberto J. Pugliese Jr., credenciado neste TJD, irresignado com a respeitável decisão proferida por essa Colenda 1 a Comissão Disciplinar que condenou o Recorrente a pena de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) além da interdição do estádio Arena Joinville, por suposta infração ao artigo 211 do CBJD, comparece à presença de Vossa Excelência, em forma e prazo hábil, interpor o presente RECURSQ VOLUNTÁRIO e suas RAZÕES com pedidg de efeito suspensivo pelas razões fáticas, jurídicas e probatórias a seguir aduzidas.

Segue anexo comprovante do pagamento dos respectivos emolumentos devidos, na forma do art. 138, III, do CBJD. Por lapso, recolhido em prazo hábil, por meio de dois depósitos que totalizam R$ 400,00 (quatrocentos reais).

Requer o recebimento das presentes Razões de Recurso Voluntário, com a sua remessa ao Excelentíssimo Auditor Presidente do Egrégio TJD, para que nomeie Auditor Relator, para apreciação do pedido de efeito suspensivo e inclusão em pauta de julgamento, também para o regular processamento e julgamento do feito.

Nestes termos, Aguarda deferimento;

Joinville, 09 de maio de 2018;

ROBERTO J. PUGLIESE JR. OAB/SC 16.399 ~J' í<.~ . \- ,: () l >)''"\ f!', EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR AUDITOR PRESID~~ DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA FUTEBOL.

Colendo Tribunal Pleno!

Eméritos Auditores!

RAZÕES DE RECURSO VOLUNTÁRIO DE JOINVILLE ESPORTE CLUBE contra decisão da 1a Comissão Disciplinar do Egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina.

I- Dos fatos

Trata-se de Recurso Ordinário Voluntário interposto contra decisão proferida na data de ontem, em 08 de maio do corrente ano pela 1 a Comissão Disciplinar deste Egrégio TJD, que condenou o Recorrente à pena de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais a interdição do estádio Arena Joinville, por suposta infração ao artigo 211 do CBJD.

Para tal, a Colenda CD se baseou em e-mail encaminhado pela Polícia Militar de se, dando conta de que o Joinville teria deixado de cumprir uma determinação da Polícia Militar para aumento da altura dos alambrados do estádio para 2,10metros contribuindo para a ocorrência do fato julgado no processo de n. 039/18, que condenou o Recorrente à pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais).

No caso em comento (processo n. 039/18), um torcedor do Joinville invadiu o gramado após a partida e tentou roubar a faixa da torcida adversária do Figueirense, no momento em que jogadores e arbitragem já não estavam mais no gramado.

Ocorre que referida decisão é gravíssima e demasiadamente equivocada, em desacerto tanto com questões de ordem formal e processual, como com aspectos fáticos e de direito, e se mantida, pode vir a prejudicar sensivelmente o Recorrente em seu aspecto desportivo e econômico, bem como instaurar em seus torcedores sentimento de revolta e desconfiança nessa Justiça especializada.

A decisão em comento, de forma confusa, concede 30 dias para que o Recorrente cumpra a determinação do Tribunal, sem especificar qual a determinação e sem lembrar que o estádio em questão não pertence ao Recorrente mas ao Poder Público. O Recorrente requereu a lavratura do Acórdão na forma do art. 39 do CBJD.

Porém, tendo em vista a urgência e a necessidade do Recorrente em obter efeito suspensivo urgentemente pelas razões abaixo invocadas, Recorrente se vê frontalmente prejudicado, impedido de aguardar a lavratura do Acórdão e de interpor Embargos de Declaração a fim de esclarecer a questão dos 30 dias estranhamente concedidos pela Douta Comissão Disciplinar.

Com efeito, a seguir, nas razões de total procedência do presente recurso, com vistas a operar a absolvição, posto se verá com rara clareza que a decisão da 1 a Comissão Disciplinar não merece subsistir, haja vista as preliminares e a inexistência de infração disciplinar por parte do Recorrente.

II - Do Direito

A - Das Preliminares

1 - Da Coisa Julgada Material:

Excelentíssimos Senhores, preliminarmente, há evidente coisa julgada no caso em tela.

Como é sabido, nos autos do processo n. 039/18, o Recorrente foi julgado e condenado à pena de R$ 1.000,00 (mil reais) de multa por infração ao art. 213 do CBJD, por supostamente falhar na prevenção e repressão após a partida contra o Figueirense, permitindo a invasão do campo de jogo por torcedores.

Ocorre que agora a Douta Procuradoria denuncia o Recorrente pelo mesmo fato, mas em outro dispositivo, com o mesmo objetivo, responsabilizar o Recorrente pelo incidente ocorrido após a partida contra o Figueirense, agora sob outro fundamento.

Por força do art. 79 e seu parágrafo único do CBJD, o Douto Procurador formula denúncia sobre fatos, não sobre dispositivos. Portanto, o Recorrente já foi denunciado pelo fato ocorrido na partida contra o Figueirense no processo de n. 039/18, não podendo ser novamente denunciado pelo mesmo fato, ainda que em dispositivo diverso.

É indiscutível pelas provas juntadas pela Douta Procuradoria, assim como pelo teor da Denúncia, o Recorrente foi novamente denunciado pelos fatos ocorridos na partida contra o Figueirense, fato já devidamente julgado e objeto de condenação.

Segundo o art. 502 do Código de Processo Civil, "denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita à recurso.

Da mesma forma, "nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide ... ", conforme art. 505 do CPC. Neste sentido, o CBJD prevê a figura da Revisão no art. 112 e seguin , abrindo exceção para revisão de processos transitado em julgado. Porém, nem , mesmo Revisão caberia à Procuradoria a fim de agravar a decisão que já condenou o Recorrente.

É, portanto, cristalina a ocorrência de coisa julgada material que impede a realização de novo processo e julgamento dos fatos já apreciados e objeto de condenação do Recorrente, transitada em julgado. Motivo que a presente deve ser imediatamente extinta sem resolução do mérito.

2- Da nulidade do julgamento em 1o. grau

Considerando eventual superação da primeira preliminar levantada, ainda em questão preliminar, há manifesta nulidade do julgamento de primeiro grau.

Quando do voto do Auditor Relator, Claudio Roberto Koglin, o Recorrente tomou conhecimento e foi surpreendido com a informação de que o Relator é Coronel da Polícia Militar de Santa Catarina.

Ocorre que a presente refere-se, justamente, à discussão a respeito da validade da informação fornecida pela Polícia Militar de Santa Catarina e eventual descumprimento do Recorrente de determinação da própria Polícia Militar de SC.

Ou seja, o Auditor Relator em 10. Grau é pessoa totalmente vinculada à causa, seja porque, como militar que é, deve seguir as determinações de sua instituição, seja porque está completamente vinculado à causa.

É patente que o nobre Auditor Relator jamais se posicionaria contra determinação, orientação, exigência ou mesmo informação fornecida pela Instituição pela qual está vinculado. A imparcialidade do nobre Relator fica totalmente prejudicada, posto seu interesse pessoal e profissional na causa.

O CBJD é enfático ao dispor em seu art. 18:

"Art. 18. O auditor fica impedido de atuar no processo: (Redação dada pela Resolução CNE n° 29 de 2009). I - quando for credor, devedor, avalista, fiador, patrono, socao, acionista, empregador ou empregado, direta ou indiretamente, de qualquer das partes; (NR). II - quando se manifestar, específica e publicamente, sobre objeto de causa a ser processada ou ainda não julgada pelo órgão judicante; (NR). ( ... )"

O Relator tem relação direta equivalente à de empregado e empregador \ \

com a Polícia Militar de SC. Tinha o dever de se declarar impedido, tendo e vista sua parcialidade para julgar o caso.

Da mesma forma, se a Polícia Militar já se manifestou publicamente sobre o caso, o próprio Coronel Auditor Relator indiretamente também já tem manifestação pública sobre o caso, ou seja, também gera o impedimento expresso.

Ainda que a Polícia Militar não seja efetivamente parte no processo, tinha total interesse no desfecho do caso, já que foi ela que deu origem ao presente feito por meio de e-mail de denúncia à este Tribunal, justamente para fazer valer a exigência que pretendia.

Como pode o Recorrente defender a tese de que não foi notificado pela Polícia Militar, nem concorda com o teor do ofício e da exigência da Polícia Militar se o Auditor Relator é justamente integrante da Polícia Militar? Que Justiça pode-se alcançar sem a imparcialidade devida?

É por essas e outras que o funcionamento dos órgãos de Justiça Desportiva são postos em cheque e tem sua credibilidade questionada não raramente pela imprensa e opinião pública. Esse tipo de situação é inaceitável, a Justiça deve ser imparcial, distante de qualquer tipo de influência em suas decisões.

A conduta em tela viola inúmeros princípios que regulam o CBJD: ampla defesa, contraditório; impessoalidade; independência; legalidade; moralidade; motivação; proporcionalidade; razoabilidade; devido processo legal; prevalência, continuidade e estabilidade das competições esportivas - pró desporto, elencados no art. 20. do CBJD.

Ainda, por força do art. 34 do CBJD, deve-se aplicar todos os princípios gerais de direito ao processo desportivo. A IMPARCIALIDADE do julgador é medida essencial à busca da Justiça!

Para que não reste dúvidas, o Recorrente junta documento decorrente de fato novo, necessário a comprovar a condição de integrante da Polícia Militar de Santa Catarina, Dr. Cláudio Roberto Koglin.

O arts. 18, parágrafo primeiro e 53-A do CBJD, determinam que, caso o Auditor impedido deixe de apontar seu impedimento, a parte poderá fazer na primeira oportunidade que tiver. In casu, o Recorrente tomou conhecimento deste fato no momento em que o Relator proferia seu voto, logo, não havia mais oportunidades de manifestação ao Recorrente durante aquela sessão de julgamento, motivo que o faz agora.

Como não se trata de mera inobservância de formalidade essencial, necessário se faz que seja reconhecida a nulidade do julgamento pela Colenda CD, determinando a volta do presente feito ao 10. Grau para novo julgamento, sem a participação do Ilustríssimo Coronel Relator, na forma do art. 53-A, parágrafo único do CBJD. B- Do Mérito

Em caso de eventual superação das preliminares apontadas, o que se admite apenas por cautela, quanto ao mérito, o Recorrente deve ser indiscutivelmente absolvido.

O Recorrente foi denunciado e condenado por supostamente "Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização.", na forma do art. 211 do CBJD. Contudo, revendo os fatos, tal condenação é absurda.

Cronologicamente falando: -Em maio de 2017 a Polícia Militar elabrou laudo de vistoria no estádio Arena Joinville e APROVOU COM RESTRIÇÕES o estádio, determinando, dentre outras coisas, prazo de 120 dias para colocação de grade, alambrado, tela ou outro, de 2,10m de altura ou colocação de 1 segurança privado a cada 2m até a adequação. O laudo em questão tem validade de 1 ano; - Em setembro de 2017 a Prefeitura Municipal de Joinville concluiu as obras no estádio, inclusive COM ADEQUAÇÃO DAS GRADES/ALAMBRADOS NA FORMA COMO DETERMINADO e como orienta a FIFA, CBF e Ministério do Esporte; -Em setembro de 2017 o Joinville protocolou ofício COMUNICANDO À POLÍCIA MILITAR A CONCLUSÃO DAS OBRAS E ADEQUAÇÃO DAS GRADES/ ALAMBRADOS; - Em janeiro de 2018 a Polícia Militar questionou novamente a realização das obras determinadas; - Novamente o Joinville comunicou que as obras foram concluídas em setembro de 2017, conforme ofício anterior; - A Federação Catarinense de Futebol e a CBF aprovaram o estádio Arena Joinville para o Campeonato Catarinense e Campeonato Brasileiro 2018; - A Polícia Militar permaneceu ao longo de todo o período trabalhando normalmente nas partidas do Recorrente, sem qualquer objeção ou questionamento; - Em março de 2018 o Joinville solicitou que a Polícia Militar compareça à Arena Joinville para realização de vistoria e elaboração de novo laudo; - Em março de 2018, antes da partida contra o Figueirense, a Polícia Militar elaborou Plano de Ação para o jogo em questão, sem qualquer restrição; - Ainda em março de 2018, antes da partida contra o Figueirense, a Polícia Militar vistoriou a Arena Joinville e aprovou o estádio fornecendo laudo de ordem pública sem restrições à partida; - Após a invasão de um torcedor do Joinville ao campo de jogo após a realização da partida, a Polícia Militar enviou ofício ao TJD informando que o Joinville teria descumprido determinação de aumentar a altura da grade do estádio.

Pois bem, considerando a cronologia dos fatos, o depoimento colhido e os documentos acostados, o Regulamento Geral das Competições da FCF, o ofício encaminhado pela Polícia Militar ao Egrégio TJD não condiz com reali,dade. O RECORRENTE JAMAIS DEIXOU DE CUMPRIR DETERMINAÇÃO DA POLICIA MILITAR, seguindo o que dispõe a FIFA, a CBF e o Ministério do Esporte.

Importante asseverar que a discussão instalada agora se dá porque a Polícia Militar alega que o Joinville deveria ter determinado a instalação de grades/alambrados de 2.10m a contar do chão da arquibancada. Contudo, o entendimento do Recorrente, respaldado por parecer do Ministério do Esporte, FIFA e CBF, é de que a referida metragem deva contar do gramado.

Basta observar os estádios mais modernos do mundo e do Brasil, para constatar que os padrões adotados na Arena Joinville estão adequados, e a exigência da Polícia Militar não tem correspondência legal nem mesmo sentido lógico em termos de proteção ao torcedor, já que é indiscutível, que o gramado deve ser acessível como proteção e escoamento em caso de tumulto, e não ter seu acesso dificultado como pretende a Autoridade Policial.

Fundamental expor aqui que caso semelhante vive a Associação Chapecoense. A Polícia Militar proibiu a realização de partidas com a presença de público naquele estádio porque as grades/alambrados lá instalados não tem 2,10 metros de altura contados da arquibancada. A Chapecoense, por sua vez, se socorreu ao Poder Judiciário que com maestria e clareza decidiu:

"Por isso, em face do princípio da legalidade, que rege os atos administrativos, a exigência apresentada pela Polícia Militar, a princípio, não encontra fundamento legal, já que não demonstrado, à exaustão, que a Arena Condá não apresenta as condições de segurança para receber eventos esportivos, mesmo sem as grades de proteção, não sendo estas, inclusive, uma exigência legal, já que muitos estádios do Brasil não a possuem. Por isso, a partir dos fundamentos acima expostos, entendo estarem presentes os fundamentos que autorizam a concessão da tutela de urgência, restando demonstrada a probabilidade do direito afirmado e, acima de tudo, o periculum in mora, já que a requerente teria um enorme prejuízo com a realização de seus jogos sem a presença de seus torcedores. Desta forma, estando preenchidos os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, CONCEDO a tutela provisória de urgência requerida pela autora para AUTORIZAR a realização da partida do dia 18 de fevereiro de 2018, às 17 horas, na Arena Condá, bem como as demais que se sucederem em qualquer campeonato que a Associação Chapecoense de Futebol esteja participando, com portões abertos e presença da torcida, na forma por ela organizada (venda de ingressos), independentemente da colocação de grade/alambrado de proteção do gramado, até nova ou final decisão neste feito." (Processo n. 0301633-46.2018.8.24.0018 - Vara Plantão Cível e ~ ..... :J...... Lo ~~-

Portanto, o próprio Poder Judiciário reconhece, ainda que liminarmente,' que a exigência da Polícia Militar não encontra amparo legal e foge ao bom senso.

Entretanto, ao Recorrente não foi oportunizado recorrer ao Poder Judiciário da forma que fez a Chapecoense, já que JAMAIS HOUVE ATO COATOR DA POLÍCIA MILITAR informando não concordar com a obra promovida em 2017, ou seja, com a altura atual da grade em tela.

A pergunta que se faz é, ao invés de encaminhar ofício ao TJD, porque a Polícia Militar não oficiou o Joinville informando sobre o suposto descumprimento? Por que a Policia Militar ainda não atendeu ao pedido do Joinville de nova vistoria, protocolado em março passado? Se a Polícia Militar assim tivesse procedido, certamente o Joinville já teria levado o caso para o Poder Judiciário apreciar, como fez a Chapecoense.

Pois bem, nesse momento não cabe a este Egrégio TJD julgar se a exigência da Polícia Militar é legal ou não, mas sim, se o Joinville realmente deixou de cumprir alguma determinação que possa entender que o estádio Arena Joinville não tem infraestrutura necessária à segurança.

A matéria em questão é regulada pelo Regulamento Geral das Competições da FCF:

"Art. 113. Só poderão disputar competições oficiais de futebol profissional as associações que providenciarem, no prazo estabelecido no artigo seguinte, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança e higiene dos estádios a serem utilizados na competição, nos termos do art. 23, da Lei no 10.671, de 2003 - Estatuto do Torcedor, e do disposto no Decreto no 6.795, de 16 de março de 2009, que regulamentou o dispositivo legal acima mencionado. § 1 o Os laudos, observados os requisitos da Portaria n° 290, de 27 de outubro de 2015, do Ministério do Esporte, ou outra que venha a substituí-la, atestarão a real capacidade de público dos estádios e suas condições de segurança e serão os seguintes: I- laudo de segurança, lavrado pela Polícia Militar de Santa Catarina; ( ... ) § 3 Fica o estádio inabilitado para o uso na competição, caso: I - não apresente condições de segurança, higiene, segundo os laudos encaminhados; II - não tenham sido encaminhados os laudos constantes na Portaria a que se refere o § 1° acima. Art. 114. Nos termos do TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA celebrado pela Federação .... . Catarinense de Futebol com o Ministério Público do Esta de Santa Catarina, com a Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina, bem como com as associações de futebol profissional em 17 de dezembro de 2013, com a redação dada pelo aditamento firmado em 1 o de junho de 2015, as associações disputantes das competições profissionais terão que encaminhar à FCF os laudos de que trata o artigo anterior com a antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias antes do início da competição em que for participar, salvo disposição legal em contrário. Parágrafo único. Caso os laudos mencionados no artigo anterior não forem aprovados pelos órgãos competentes as associações poderão encaminhar a retificação de conclusões de laudos antecedentes até 25 (vinte e cinco) dias antes da partida em que for atuar na condição de mandante. Art. 115. Conforme o disposto no Termo mencionado no artigo anterior, salvo disposição legal em contrário, a FCF não poderá autorizar a realização de partidas oficiais, com a presença de público, em estádios de futebol nas competições que vier a organizar, sob pena de sofrer as penas previstas na Lei no 10.671, de 2003, com a redação dada pela Lei no 12.299, de 2010, quando: I - o estádio não possuir todos os laudos de segurança previstos no art. 113 deste Regulamento ou que forem entregues fora do prazo previsto no artigo anterior ou forem elaborados em desacordo com as diretrizes constantes na Portaria no 290/15, do Ministério do Esporte, ou outra que venha a substituí-la; 11 - as condições dos estádios possam colocar em risco o direito à vida, à saúde ou a segurança dos torcedores, conforme a análise por parte da FCF dos laudos de segurança encaminhados pelos órgãos oficiais ou quando determinado pelas autoridades públicas responsáveis pela elaboração de laudos; 111 - quando recomendado pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina em veto de laudo encaminhado ou análise negativa deste."

Da leitura atenta da norma acima, extrai-se que o Recorrente apresentou tempestivamente laudo da Polícia Militar APROVANDO o estádio Arena Joinville com restrições. Ainda que com restrições a serem sanadas, o estádio foi APROVADO para disputa de competições.

Segundo o §30. do art. 113 acima, o estádio só estaria inabilitado para o uso caso o laudo reprovasse o estádio por questão de segurança, o que não ocorreu.

Ainda, por força do art. 115, 111 do RGC acima, a FCF não autorizaria a realização de partidas com a presença de público no estádio que possam colocar em risco o direito à vida, à saúde ou à segurança dos tor~l16l'l5--" CONFORME ANÁLISE DA FCF DOS LAUDOS DE SEGURANÇA ENCAMINHA OS PELOS ÓRGÃOS OFICIAIS OU QUANDO DETERMINARO PELAS AUTORIDADES PÚBLICAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DOS LAUDOS.

Ora, a Federação Catarinense de Futebol jamais inabilitou ou vetou o estádio Arena Joinville, nem mesmo a Polícia Militar reprovou o uso do estádio, logo, o estádio é seguro e está apto a ser utilizado em competições oficiais.

É incontroverso que a Polícia Militar jamais oficiou formalmente o Recorrente ou a Federação Catarinense de Futebol informando que a grade instalada em setembro de 2017 não atendia suas exigências. E mais, além de não informar, de lá pra cá trabalhou normalmente em todos os jogos do Joinville e forneceu laudos de ordem pública e planos de ação para cada partida SEM NENHUMA RESTRIÇÃO.

E mais, o art. 118 do Regulamento Geral das Competições, a FCF enviou ao Ministério Público os laudos de segurança dos estádios, e jamais houve qualquer restrição ou questionamento por parte do MP.

O Recorrente foi pego de surpresa com essa situação. Não lhe foi concedida oportunidade de eventualmente se adequar antes, ou abrir a discussão judicial ou extrajudicialmente sobre a ex1gencia de grades/alambrados de 2,10m a contar do chão das arquibancadas.

Fato é que o Recorrente não violou o art. 211 do CBJD. O dispositivo dispõe que:

"Art. 211 - Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização."

O Regulamento Geral das Competições é enfático ao esclarecer como apurar se o estádio está apto ou não para realização de competições. Portanto, a Arena Joinville sempre esteve apta, seja por conta do laudo de segurança que o APROVOU com restrições, ou ainda porque a Federação Catarinense jamais o vetou ou inabilitou.

Ora, o estádio Arena Joinville não tem infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para a sua realização? Se a resposta é não, surgem alguns questionamentos:

- Por que foi aprovado pela Federação Catarinense de Futebol e pela CBF para sediar jogos?

- Por que estádios como Maracanã, Beira-Rio, , Mineirão, Fonte Nova, , , Arena Condá, dentre outros recentemente construídos ou reformados estão em atividade normal se suas grades/alambrados tem a mesma ou menor altura? São estádios inseguros? ...... - Por que a Arena Condá, da jurisdição deste TJD não foi interditada tam m?

- Por que a Polícia Militar concedeu laudo de ordem pública para a partida contra o Figueirense e outras muitas partidas se o estádio não tem infraestrutura de segurança para sua realização?

- Por que a Polícia Militar jamais fez tal exigência de aumento das grades da Arena Joinville se o estádio já existe nesse modelo desde 2004? Por que entender que agora ele se tornou inseguro?

- Cite quais estádios no Brasil, cuja modelo arena, ou seja, com arquibancadas acima do nível do gramado, seguem essa absurda exigência da Polícia Militar?

Destaca-se, que o Regulamento Geral das Competições DETERMINA à Federação o dever fiscalizar e autorizar ou não a realização das partidas com base nos laudos apresentados. Ora, se o estádio Arena Joinville realmente não tivesse condições de realização das partidas, a Federação Catarinense de Futebol deveria ser denunciada por suposta omissão. E por que não foi?

Seguem fotos de outros moderníssimos estádios do Brasil cuja grade/alambrado/muro/vidro de separação das arquibancadas para o campo são infinitamente menores do que os da Arena Joinville, que, ressalte-se, não está há mais de 2m(dois metros) acima da altura do gramado:

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Arena da Baixada Maracanã

Mineirão

Beira-Rio Allianz Parque

Arena Grêmio Inconcebível e injusta a condenação do Joinville. Indiscutivelmente a Arena Joinville tem total infraestrutura de segurança necessária à realização de partidas, igual ou melhor a de muitos estádios do país. A propósito, os estádios brasileiros atualmente são excelentes, talvez o quesito que melhor o futebol brasileiro evoluiu nos últimos anos.

E mais, se há esse novo entendimento da Polícia Militar de que as grades/alambrados devem ter 2,10m de altura a contar da própria arquibancada, necessário amplo debate, análise de seus riscos e consequências, oitiva do Ministério Público, dos PROCONs, enfim, até que se conclua por determinar a modificação ou não do modelo atualmente adotado.

Antes disso, inconcebível que este Egrégio TJD entenda que um estádio como a Arena Joinville, impecável, moderno, seguro, não ofereça infraestrutura, baseado em opinião única e unilateral de alguns oficiais da Polícia Militar de SC.

A propósito, o CBJD faculta aos Auditores da Justiça Desportiva a realização de vistoria no local. Considerando a gravidade do caso e a mudança radical exigida pela Polícia Militar, por que esse Egrégio TJD não realiza vistoria na Arena Joinville para apreciar in loco se é um estádio sem infraestrutura de segurança para realização de partidas? Assim evitaria o julgamento rápido de questão tão delicada e que pode gerar e já vem gerando prejuízos de grande monta ao Recorrente.

Finalmente, vale lembrar que o laudo de segurança da Polícia Militar APROVADO COM RESTRIÇÕES em maio de 2017 não exigiu a colocação de grades/alambrados de 2,10m a contar do chão da arquibancada. Em que documento consta tal exigência expressamente. (Á.·.J·ó_,/Í-- \~·~~

~ J. Portanto, todas as exigências foram devidamente cumpridas quando das · obras realizadas na Arena Joinville e comprovadas pelo ofício encaminhado 1 pelo JEC à Polícia Militar em setembro de 2017.

E mais, ainda que a restrição não fosse cumprida, caberia ao Recorrente a colocação de 1 segurança privado a cada 2 metros para que a restrição fosse sanada, conforme faculdade concedida expressamente pela Polícia Militar no mesmo laudo de segurança.

Ora, se a Polícia Militar aprovou o estádio com restrições, se permitiu a contratação de seguranças privados em número suficiente para a realização das partidas, se a Federação jamais vetou ou inabilitou o estádio, como a Colenda Comissão Disciplinar deste TJD pode condenar o Joinville por ter mantido o estádio sem infraestrutura de segurança? Não faz sentido!

Para concluir é importante lembrar que o estádio Arena Joinville vem sediando partidas normalmente nos últimos anos, com média de apenas 3 mil pessoas de público sem qualquer incidente grave que justifique a adoção de medida de extremo rigor.

Por todos os motivos acima elencados, pelos fundamentos legais apresentados, é patente que o presente deve ser provido e o Recorrente absolvido, posto não infringiu qualquer norma ou determinação que caracterize a falta de infraestrutura de segurança referida.

C - Do Efeito Suspensivo

De plano, faz-se necessário, na forma do que dispõe os artigos 147-A e 147-B, II, e §3°. do CBJD a concessão de efeito suspensivo em favor do Recorrente, posto a existência de verossimilhança, de risco de prejuízo irreparável ou de difícil reparação ao Recorrente, além de se tratar de condenado a pena pecuniária.

Como já visto até agora, a matéria é grave e extremamente controvertida. Isso, por sí só, já exigiria a concessão de efeito suspensivo, a fim de evitar prejuízo ao Recorrente até que venha ser definitivamente julgada.

In casu, o efeito suspensivo se mostra impreterível, pois o Recorrente tem partida marcada para o próximo sábado dia 12 contra o Cuiabá pela série C do Campeonato Brasileiro, inclusive com ingressos já vendidos aos torcedores, e caso não obtenha efeito suspensivo, poderá perder a partida por WO, posto não haver mais tempo hábil para a mudança do local do jogo. ,;,,\•t ., li I , r.n • a t'jt

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Por força do disposto no Regulamento Geral das Competições da CBF, a partida não pode mais ter seu local de disputa transferido, motivo que, se o efeito suspensivo não for concedido, o Recorrente sofrerá dano irreparável com a aplicação do WO e perda de pontos na competição, além de sanções pela Justiça Desportiva:

"Art. 13- As tabelas das competições somente poderão ser modificadas se obedecidas as seguintes condições: I - encaminhamento formal de solicitação à OCO pela parte interessada, observado que: a) são consideradas partes diretamente interessadas o clube mandante, a federação mandante e a emissora detentora dos direitos de televisão; b) faz-se necessária, em quaisquer dos casos, a análise prévia e aprovação por parte da OCO. 11 - entrega da solicitação referida no inciso I deverá ocorrer com, pelo menos, dez (10) dias de antecedência em relação à data da programação original da partida. 111 - Em solicitações de alteração de horário de partida dentro do mesmo dia, e de local da partida (estádio), desde que na mesma cidade, o prazo para solicitar poderá ocorrer com, pelo menos, cinco (5) dias de antecedência em relação à data da programação da partida. n

Destarte, como se vê, é mister que o presente recurso seja recebido em seu efeito suspensivo, sob pena de violação expressa de dispositivo do próprio Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e consequente e feroz ultraje ao princípio da legalidade, insculpido no artigo 20, VII do CBJD.

Comentando os efeitos práticos de tal medida, o doutrinador e Procurador Geral deste Egrégio STJD, Dr. Paulo Marcos Schmitt, em sua obra Código Brasileiro de Justiça Desportiva Comentado - Ed. Quartier Latin, 2005, pg. 163, ensina:

"Trata-se do efeito suspensivo que se define como uma qualidade do recurso que adia a produção dos efeitos da decisão impugnada, desde que deferido, assim que interposto o recurso. Desta forma a execução da decisão impugnada não pode ser efetivada até que seja julgado o recurso."

Ademais, com tamanha sensibilidade e conhecimento, Vossas Excelências vem decidindo, em casos semelhantes, por conceder efeito suspensivo a recursos em que restam evidentes os prejuízos irreparáveis à parte, agindo com cautela e privilegiando a mais ampla defesa da parte recorrente.

Não se mostraria necessário ao Recorrente, em razão dos dispositivos supracitados, de caráter eminente objetivos, a invocação do teor do artigo 147-A do CBJD, o qual, prevê, em havendo a presença do fummus boni iuris e do periculum in mora, a consequente concessão do efeito suspensivo a punição discutida no recurso interposto.

Considerando a partida do próximo sábado contra o Cuiabá pela série C do campeonato brasileiro, o periculum in mora é patente!

Contudo, impende, tão somente, pelo princípio da eventualidade e da precaução, demonstrar a latente e inequívoca existência de ambos requisitos ensejadores do pedido de efeito suspensivo, para que o legítimo e constitucional direito do Recorrente de exercer o seu mister enquanto não transite em julgado o presente recurso, reste integralmente preservado.

Assim que, a fumaça do bom direito e a consequente verossimilhança das alegações do Recorrente, primeiro estão refletidas na existência de documentos comprobatórios nos autos desse processo quanto à inexistência da infração capitulada no artigo 211 do CBJD.

Ante o exposto, o recebimento do presente em seu efeito suspensivo é de obrigação imposta pelo ordenamento jusdesportivo pátrio, ademais, por conta do inequívoco periculum in mora capaz de gerar danos irreparáveis ao Recorrente, também por ser necessário manter inabalável o respeito aos princípios constitucionais, do duplo grau de jurisdição e, especialmente, da mais ampla defesa ao Recorrente.

III- Dos pedidos /---....

Ex positis, pede o Recorrente: I a) Seja recebido e conhecido o Recurso Voluntário para, após os trâmites de estilo, preliminarmente, reconhecer a coisa julgada material determinando a imediata reforma do julgado e extinção do feito, ou, a nulidade do julgamento de 1°. Grau, determinando o retorno à Comissão Disciplinar para novo julgamento, sem a participação do Auditor Relator Cláudio Roberto Koglin. Caso Vossas Excelências entendam por superar as questões preliminares, o que se admite por mera cautela, no mérito, dar-lhe TOTAL PROVIMENTO, de modo reformar integralmente a decisão da 1a Comissão Disciplinar deste Egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina, de maneira a operar a ABSOLVIÇÃO do Recorrente, RECONHECENDO A INEXISTÊNCIA DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR AO ARTIGO 211, diante de todos os substratos fáticos e probatórios detalhadamente aduzidos anteriormente;

a) Seja concedido o efeito suspensivo determinando a suspensão do pagamento da pena pecuniária imposta no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), assim como afastando a interdição do estádio Arena Joinville até o julgamento do presente Recurso, na forma dos arts. 147-A e 147-B, 11 do CBJD oficiando imediatamente a Federação Catarinense de Futebol;

b) Considerando a relevância da matéria, seja proferido Acórdão, na forma facultada pelo art. 39 do CBJD.

d) Seja permitido o protocolo do presente por e-mail ou fac-símile, e a juntada dos documentos originais até a data sessão de julgamento a ser designada, por total economia processual.

Nestes termos, Aguarda deferimento;

Joinville, 9 de maio de 2018;

ROBERTO l. PUGLIESE JR. OAB/SC 16.399 0910512018 Banco ltaú S/A

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Jogo Fase Grupo Rodada Data Mandante Visitante Estádio

1a Fase GRUPO A 15/04/2018-19:00 Náutico - PE 1 x 1 Santa Cruz - PE Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

2 1a Fase GRUPO A 15/04/2018- 17:00 Globo-RN 1 xO Abc-RN Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

3 1a Fase GRUPO A 16/04/2018-21:15 AUético - AC 1 x O Remo - PA Arena da Floresta - Rio Branco - AC

4 1a Fase GRUPO A 15/04/2018- 16:00 Salgueiro - PE O x O Botafogo - PB Comélio de Barros - Salgueiro - PE

5 1a Fase GRUPO A 14/04/2018- 18:30 Juazeirense - BA O x 1 Confiança - SE Adauto Moraes - Juazeiro - BA

6 1a Fase GRUPO B 14/04/2018 -19:00 Botafogo - SP 1 x 1 Bragantino - SP Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

7 1a Fase GRUPO B 15/04/2018-15:30 Operaria - PR 1 x O Volta Redonda - RJ Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

8 1a Fase GRUPO B 14/04/2018-16:00 Tupi - MG 1 x O Tombense - MG Mario Helênio -Juiz de Fora - MG

9 1a Fase GRUPO B 15/04/2018 - 19:00 Cuiabá - MT 1 x O Luverdense - MT - Cuiaba - MT

10 1a Fase GRUPO B 15/04/2018- 16:00 Joinville - SC 1 x O Ypiranga - RS Arena Joinville - Joinville - SC

11 1a Fase GRUPO A 2 22/04/2018 - 18:30 Santa Cruz - PE 3 x 1 Atlético - AC Arruda - Recife - PE

12 1a Fase GRUPO A 2 22/04/2018-16:00 Abc - RN 1 x O Juazeirense - BA Frasqueirão - Natal - RN

13 1a Fase GRUPO A 2 21/04/2018- 16:00 Remo - PA 1 x O Globo - RN Mangueirão - Belem - PA

14 1a Fase GRUPO A 2 21/0412018- 19:00 Botafogo - PB 4 x O Náutico - PE Almeidão - Joao Pessoa - PB

15 1a Fase GRUPO A 2 22/04/2018- 16:00 Confiança - SE 3 x O Salgueiro - PE Batistão -Aracaju - SE

16 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 16:00 Bragantino - SP 1 x O Tupi - MG Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

17 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018-16:00 Volta Redonda- RJ 3 x O Cuiabá- MT Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

18 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018-15:30 Tombense - MG 3 X o Joinville - se Antônio Guimarães de Almeida -Tombos - MG

19 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 17:00 Luverdense - MT 1 x 2 Botafogo - SP Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

20 1a Fase GRUPO B 2 22/04/2018 - 15:30 Ypiranga - RS 2 x 1 Operaria - PR Colosso da Lagoa - Erechim - RS

21 1a Fase GRUPO A 3 28/04/2018- 16:00 Santa Cruz - PE O x O Abc - RN Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

22 1a Fase GRUPO A 3 29/04/2018 - 17:00 Globo - RN 1 x 1 Salgueiro - PE Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

23 1a Fase GRUPO A 3 29/04/2018 - 19:00 AUético - AC 1 x O Náutico - PE Florestão - Rio Branco - AC

24 1a Fase GRUPO A 3 30/04/2018 - 21 :15 Botafogo- PB 2 x O Confiança - SE Almeidão - Joao Pessoa - PB

25 1a Fase GRUPO A 3 28/04/2018 - 19:00 Juazeirense- BA 1 x O Remo - PA Adauto Moraes - Juazeiro - BA

26 1a Fase GRUPO B 3 28/0412018 - 17:00 Botafogo - SP O x O Cuiabá - MT Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

27 1a Fase GRUPO B 3 28/04/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ 3 x 2 Ypiranga- RS Raulino de Oliveira -Volta Redonda - RJ

28 1a Fase GRUPO B 3 28/04/2018- 16:00 Tupi - MG O x 1 Operaria - PR Mario Helênio- Juiz de Fora - MG

29 1a Fase GRUPO B 3 29/04/2018-17:00 Luverdense - MT 2 x O Tombense - MG Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

30 1a Fase GRUPO B 3 29/04/2018- 16:00 Joinville - SC O x 2 Bragantino - SP Arena Joinville - Joinville - se

31 1a Fase GRUPO A 4 05/05/2018 - 20:00 Náutico - PE 2 x 4 Confiança - SE Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

32 1a Fase GRUPO A 4 06/05/2018-16:00 Abc - RN 2 x O Botafogo - PB Frasqueirão - Natal - RN

33 1a Fase GRUPO A 4 05/05/2018-16:00 Remo - PA O x O Santa Cruz - PE Mangueirão - Belem - PA

34 1a Fase GRUPO A 4 06/05/2018- 16:00 Salgueiro - PE 1 x 3 Atlético - AC Cornélio de Barros - Salgueiro - PE

35 1a Fase GRUPO A 4 05/05/2018- 18:30 Juazeirense - BA 2 x O Globo - RN Adauto Moraes - Juazeiro - BA

36 1a Fase GRUPO B 4 07/05/2018-21:15 Botafogo - SP 2 x O Volta Redonda - RJ Santa Cruz- Ribeirao Preto - SP

37 1a Fase GRUPO B 4 06/05/2018-16:30 Operaria - PR 2 X o Joinville - se Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

38 1a Fase GRUPO B 4 05/05/2018- 15:30 Tombense - MG 1 x O Bragantino - SP Antônio Guimarães de Almeida - Tombos - MG

39 1a Fase GRUPO B 4 05/05/2018 - 17:00 Cuiabá - MT 1 x O Tupi - MG Arena Pantanal - Cuiaba - MT

https://www.cbf.eom.br/competicoes/brasileiro-serie-c#.WvQ4FdQvzct 1/4 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

40 1a Fase GRUPO B 4 06/05/2018 - 15:30 Ypiranga - RS 1 x O Luverdense - MT Colosso da Lagoa - Erechim - RS

41 1aFase GRUPOA 5 12/05/2018- 19:00 Náutico- PE X Salgueiro - PE Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

42 1a Fase GRUPO A 5 14/05/2018-21:15 Globo-RN X Santa Cruz - PE Manoel Barretto- Ceara-Mirim - RN

43 1a Fase GRUPO A 5 13/05/2018-19:00 Atlético -AC X Juazeirense - BA Florestão - Rio Branco - AC

44 1a Fase GRUPO A 5 13/05/2018 -19:00 Botafogo - PB x Remo-PA Almeidão - Joao Pessoa - PB

45 1a Fase GRUPO A 5 12/05/2018- 16:00 Confiança - SE x Abc-RN Batistão -Aracaju - SE

46 1a Fase GRUPO B 5 12/05/2018- 16:00 Bragantino - SP x Ypiranga - RS Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

47 1a Fase GRUPO B 5 13/05/2018-16:30 Operaria- PR X Tombense - MG Germano Kruger- Ponta Grossa - PR

48 1a Fase GRUPO B 5 12/05/2018-16:00 Tupi - MG x Botafogo - SP Mario Helênio - Juiz de Fora - MG

49 1a Fase GRUPO B 5 14/05/2018-20:30 Luverdense - MT x Volta Redonda - RJ Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

50 1a Fase GRUPO B 5 12/05/2018- 19:30 Joinville - SC x Cuiabá - MT Arena Joinville - Joinville - SC

51 1a Fase GRUPO A 6 19/05/2018- 19:00 Santa Cruz - PE x Botafogo - PB Arruda - Recife - PE

52 1a Fase GRUPO A 6 20/05/2018- 17:00 Globo - RN x Atlético - AC Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

53 1a Fase GRUPO A 6 21/05/2018-21:15 Remo- PA x Confiança - SE Mangueirão- Belem - PA

54 1a Fase GRUPO A 6 19/05/2018- 19:00 Salgueiro - PE x Abc- RN Camélia de Barros - Salgueiro - PE

55 1a Fase GRUPO A 6 20/05/2018 - 19:00 Juazeirense - BA x Náutico- PE Adauto Moraes - Juazeiro - BA

56 1a Fase GRUPO B 6 20/05/2018-16:00 Botafogo - SP Joinville - se Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

57 1a Fase GRUPO B 6 19/05/2018 - 16:00 Volta Redonda - RJ Bragantino - SP Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

58 1a Fase GRUPO B 6 20/05/2018-16:00 Tupi-MG Luverdense - MT Mario Helênio - Juiz de Fora - MG

59 1a Fase GRUPO B 6 19/05/2018-17:00 Cuiabá- MT Operaria- PR Arena Pantanal - Cuiaba - MT

60 1a Fase GRUPO B 6 20/05/2018- 15:30 Ypiranga - RS x Tombense - MG Colosso da Lagoa - Erechim - RS

61 1a Fase GRUPO A 7 27/05/2018 - 19:00 Náutico- PE x Globo- RN Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

62 1a Fase GRUPO A 7 26/05/2018 - 20:00 Abc- RN x Remo-PA Frasqueirão - Natal - RN

63 1a Fase GRUPO A 7 26/05/2018 - 19:00 Atlético-AC x Botafogo - PB Florestão- Rio Branco - AC

64 1a Fase GRUPO A 7 27/05/2018- 16:00 Salgueiro - PE x Juazeirense - BA Cornélio de Barros - Salgueiro - PE

65 1a Fase GRUPO A 7 28/05/2018-21:15 Confiança - SE x Santa Cruz - PE Batistão -Aracaju - SE

66 1a Fase GRUPO B 7 26/05/2018 - 16:00 Bragantino - SP x Luverdense - MT Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

67 1a Fase GRUPO B 7 27/05/2018-15:30 Operaria - PR X Botafogo - SP Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

68 1a Fase GRUPO B 7 26/05/2018 - 15:30 Tombense - MG X Volta Redonda - RJ Antônio Guimarães de Almeida -Tombos - MG

69 1a Fase GRUPO B 7 26/05/2018- 17:00 Cuiabá-MT x Ypiranga - RS Arena Pantanal - Cuiaba - MT

70 1a Fase GRUPO B 7 27/05/2018- 16:00 Joinville - SC X Tupi- MG Arena Joinville - Joinville - SC

71 1a Fase GRUPO A 8 02/06/2018 -19:00 Santa Cruz - PE X Juazeirense - BA Arruda - Recife - PE

72 1a Fase GRUPO A 8 04/06/2018-21:15 Abc - RN x Náutico - PE Frasqueirão - Natal - RN

73 1a Fase GRUPO A 8 03/06/2018-19:00 Remo - PA x Salgueiro - PE Mangueirão - Belem - PA

74 1a Fase GRUPO A 8 03106/2018 - 16:00 Botafogo - PB x Globo - RN Almeidão - Joao Pessoa - PB

75 1a Fase GRUPO A 8 03106/2018-16:00 Confiança - SE x Atlético - AC Batistão - Aracaju - SE

76 1a Fase GRUPO B 8 02/06/2018-16:00 Bragantino - SP x Operaria - PR Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

77 1a Fase GRUPO B 8 02/06/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ X Tupi- MG Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

78 1a Fase GRUPO B 8 02/06/2018 - 15:30 Tombense - MG X Cuiabá- MT AntOnio Guimarães de Almeida - Tombos - MG

79 1a Fase GRUPO B 8 03106/2018- 17:00 Luverdense - MT Joinville- se Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

80 1a Fase GRUPO B 8 03106/2018- 15:30 Ypiranga - RS x Botafogo - SP Colosso da Lagoa - Erechim - RS

81 1a Fase GRUPO A 9 09/06/2018- 19:00 Náutico - PE x Remo- PA Arena Pernambuco · São Lourenço da Mata - PE

82 1a Fase GRUPO A 9 10/06/2018-17:00 Globo- RN x Confiança - SE Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

https://www.cbf.eom.br/competicoes!brasileiro-serie-c#.WvQ4FdQvzct 2/4 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

83 1a Fase GRUPO A 9 10/06/2018- 19:00 Atlético-AC X Abc-RN Florestão - Rio Branco - AC

84 1a Fase GRUPO A 9 10/06/2018- 19:00 Salgueiro - PE X Santa Cruz - PE Comélio de Barros - Salgueiro - PE

85 1a Fase GRUPO A 9 09/06/2018-18:30 Juazeirense - BA X Botafogo - PB Adauto Moraes - Juazeiro - BA

86 1a Fase GRUPO B 9 10/06/2018-16:00 Botafogo- SP X Tombense - MG Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

87 1a Fase GRUPO B 9 10/06/2018- 15:30 Operaria - PR X Luverdense - MT Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

88 1a Fase GRUPO B 9 09/06/2018- 16:00 Tupi- MG X Ypiranga - RS Mario Helênio -Juiz de Fora - MG

89 1a Fase GRUPO B 9 09/06/2018-17:00 Cuiabá- MT X Bragantino - SP Arena Pantanal - Cuiaba - MT

90 1a Fase GRUPO B 9 11/06/2018-21:15 Joinville - se X Volta Redonda - RJ Arena Joinville - Joinville - SC

Última atualização efetuada em 08/05/2018 às 14:47 LEIA MAIS

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https://www.cbf.eom.br/competicoes/brasileiro-serie-c#.WvQ4FdQvzct 4/4 10/05/2018 Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 38 região da PM- De Ponto a Ponto s.\--.. ... r\ ,} • ".J- GlliDC Publicidade t; ·· :-.i (/) \~- ~s/.

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TROCA .. Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 3a região da PM

04/02/2016- 14h16min - Atualizada em 04/02/2016- 14h19min trevista-coronel-claudio-roberto-koglin-fala-sobre-os-desafios-do-comando-da-3-regiao-da-pm-4967760.html&subject=Correo/oC3o/oA7o/oC3o/oA3o)

Por MAIKELI ALVES(MAILTO: )

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coronel Koglin durante a passagem de comando na quarta-feira em Balneário camboriú Foto: Denício Rosa 1Divulgação Polícia Militar http://dc.clicrbs.eom.br/sc/noticias/de-ponto-a-ponto/noticia/2016/02/entrevista-coronel-claudio-roberto-koglin-fala-sobre-os-desafios-do-comando-da-3-regiao-da 10/05/2018 Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 38 região da PM- De Ponto a Ponto- Notícias_ ... A 3" ~~ao da Polícia Militar tem novo comandante desde quarta-feira: o coro~~ 0.6 Clau.J'io Roberto Koglin. Ele substitui o coronel Amarildo de Assis Alves, r~ promovido comandante da sa região da PM, em Joinville. Com 53 anos e 32 de · · profissão, Koglin é natural de Blumenau e anteriormente era subcomandante da ' .Q · Região. Também já passou pelo comando do 12° Batalhão da PM em Balneário Camboriú, entre 2010 e 2012, e foi comandante do 10° BPM em Blumenau até 2015.

O coronel terá a responsabilidade de comandar três batalhões com abrangência de 25 cidades do litoral. Em entrevista nesta quinta-feira, Koglin falou sobre os desafios e prioridades à frente da 38 RPM. Também abordou o esquema de segurança para o Carnaval e destacou a preocupação da PM com o Navegay. Confira:

O senhor já conhece bem o 12° BPM, do qual foi comandante. Isso contribui no desafio de assumir a 3a RPM? Contribui bastante. Tive a oportunidade de comandar durante dois anos o 12° BPM, além da proximidade que a gente tem com ltajaí, onde trabalhei no início da carreira, e com a região de Penha e Piçarras, onde veraneio. A experiência me dá uma segurança maior para assumir o desafio. Além disso, desde julho do ano passado eu já ocupava o subcomando da 38 RPM.

Como comandante da região já elencou suas prioridades e desafios? Eu sou uma pessoa extremamente prática na questão de policiamento, me considero um policial de rua e tenho foco voltado para a atividade operacional. A população espera uma pronta resposta da PM nas dificuldades de segurança que vem enfrentando. Vamos vocacionar todos os esforços, que estão bastante esgaçados, e dar um novo enfoque à questão operacional para que continuemos a reduzir os índices de homicídios, que vêm diminuindo desde ano passado em Navegantes, Itajaí e Camboriú, por exemplo. Temos uma incidência bastante alta desses crimes e a região, junto com Joinville, é a que mais preocupa o comando geral. Acho que o primeiro grande desafio será atender as expectativas da comunidade em relação à segurança e obter um melhor equilíbrio entre o número de policiais por habitantes. Mas enquanto esse número não se torna mais equilibrado temos que fazer melhor com a mão de obra existente. Acho que esse é um desafio muito grande para qualquer comandante. Além disso, precisamos construir uma consciência coletiva de segurança pública. Haja visto que pequenos delitos são frequentemente cometidos, como dirigir embriagado ou estacionar em vagas para deficientes. Isso acaba trazendo uma negligência com a segurança. Não podemos creditar tudo aos órgãos públicos.

Há previsão de reforço para a região? Em junho ou julho o Estado deve incluir 1,2 mil funcionários na área de segurança pública, sendo 680 para a Polícia Militar. A expectativa é que a região seja contemplada, já que temos reforçado constantemente essa carência com o comando. Porém, não me conformo em apenas fazer essa reivindicação, preciso trabalhar com os policiais que temos, mantê-los motivados e dispostos a cada vez mais contribuir com a segurança.

Para o Carnaval, como funcionará o esquema de segurança na região? Haverá reforço? Todo esse trabalho já foi planejado pelos comandantes de área_ O efetivo disponível para reforço foi alocado para os locais em que existe programação carnavalesca, não só aqui como no Oeste de SC http://dc.clicrbs.eom.br/sc/noticias/de-ponto-a-ponto/noticia/2016/02/entrevista-coronel-claudio-roberto-koglin-fala-sobre-os-desafios-do-comando-da-3-regiao-da 10/05/2018 , Entrevista: coronel Claudio Roberto ~~glin,fala sobre os desafios do comando da 3" região da PM- De Ponto a Ponto- NotíciYT.--=-- ., tambeqo2 que nos preocupa na regJ.ao e o carnaval de rua em Navegantes, o Navegay. Para isso, .~<.... · · ~:)\ estam~,s)concentrando todos os esforços possíveis de policiamento, pois a expectativa é que ent e ''Ó-J 200 mil e 250 mil pessoas possam circular nesse dia pela cidade - no ano passado, 48 mil pesso --~~. passaram pelo ferry boat. ...~~ ; • Teremos apoio da cavalaria, batalhão aéreo durante o dia, canil, batalhão de choque e batalhão de -- operações especiais, além de outras unidades. No momento mais crítico da festa, que é das 20h até 3h ou 4h, teremos 120 policiais atuando. Antes disso já vai ter policiamento reforçado e após vamos prevenir o retorno pelo ferry boat e em Itajaí. Esperamos que o que ocorreu no ano passado não se repita, seremos tolerantes com as festas de Carnaval, mas existem limites que serão repreendidos com rigor. Para dar conta de todos esses eventos, a atividade administrativa está suspensa a partir de sexta­ feira e será retomada na quinta, porque todo efetivo estará centrado nas atividades carnavalescas.

Tem alguma cidade na 38 RPM que enfrenta mais problemas com segurança? Temos comportamentos parecidos no quesito criminalidade aqui na região e alguns bolsões específicos em periferias e bairros onde o crime se instalou por muitos anos. Observando a relação policial militar por habitante, hoje os pontos mais sensíveis são as cidades de Navegantes, Penha e Piçarras, seguidas por Itajaí e alguns municípios do 12° BPM.

Qual tipo de crime o senhor considera que mais atinge nossa região? Acredito que uma coisa puxa a outra. Tráfico e consumo de entorpecentes acabam puxando o índice de homicídios e também os índices de furtos e roubos na região. Se nós conseguirmos diminuir a questão do tráfico e do consumo de drogas teremos reflexo imediato nesses crimes. Não é possível pensar segurança pública sem atender todas as suas nuances.

~ TÓPICOS

COMANDO(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/COMANDO) · POLfCIA MILITAR(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/POLICIA-MILITAR) · CORONEL(HTTP:I/DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/CORONEL) · CLAUDIO ROBERTO KOGLIN(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/CLAUDIO-ROBERTO-KOGLIN) · 38 REGIÃO DA PM(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/3-REGIAO-DA-PM)

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http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/de-ponto-a-ponto/noticia/2016/02/entrevista-coronel-claudio-roberto-koglin-fala-sobre-os-desafios-do-comando-da-3-regiao-da @ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Processo n° 064/2018

R. h. Recebo o recurso interposto, pois tempestivo e devidamente preparado. Nomeio relator o Auditor Aldo Abrahão Massih Jr.. Diante do requerimento de concessão de efeito suspensivo, encaminhe- o recurso recebido eletronicamente, com urgência, ao relator para apreciação, nos termos do art. 138, § 1° do CBJD. Intime-se a Procuradoria de Justiça Desportiva para, no prazo de 03 (três) dias, emitir parecer. Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, inclua-se em pauta para julgamento. Cumpra-se.

Balneário Camboriú/SC, 1O de maio de 2018.

Presidente JUNTADA

Aos 10 de maio de 2018.

junto a estes autos despacho do auditor relator concedendo o efeito suspensivo.

CristiSec~/Fut/SC ~o da Silva

Endereço: 6a Avenida, ao lado do Parque Ecológico, Bairro dos Municípios. CEP: 88.337-315. Balneário Camboriú / SC. - Telefones: TJD: (47) 3263-9811 FCF: (47) 3263-9800 E-mail Secretaria: [email protected] E-mail Certidões: certidã[email protected] TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Processo n. 0 064/2018 Relator: Aldo Abrahão Massih Jr.

R. H. Trata-se de Recurso Voluntário interposto por Joinville Esporte Clube, face à decisão da Comissão Disciplinar, onde houve expressa aplicação das penas decantadas pela insurgência recursal. Designado relator, passo a analisar o pleito em comento, mormente quanto aos efeitos de recebimento do RV (art. 138-C, §1° de art. 147-A do CBJD), entendendo ser imperioso trazer à baila o disposto pontualmente no CBJD, in verbis: Art. 147-A. Poderá o relator conceder efeito suspensivo ao recurso voluntário, em decisão fundamentada, desde que se convença da verossimilhança das alegações do recorrente, quando a simples devolução da matéria puder causar prejuízo irreparável ou de difícil reparacão. (Incluído pela Resolução CNE n° 29 de 2009). § 1° Não se concederá o efeito suspensivo a que se refere este artigo quando de sua concessão decorrer grave perigo de irreversibilidade. (Incluído pela Resolução CNE no 29 de 2009). § 2" A decisão que conceder ou deixar de conceder o efeito suspensivo a que se refere este artigo será irrecorrível, mas poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, pelo relator, em decisão fundamentada. (Incluído pela Resolução CNE n° 29 de 2009). A doutrina jurídica entende como verosimilhança das alegações um relevante atributo, melhor dizendo, "um juízo de probabilidade, pouco mais do que o inequívoco, verossimilhança vem a ser um nível de convencimento elevado à pos§ibilidade e inferior à probabilidade. O fato de ter a lei vinculado a persuasão da verossimilhança da alegação à prova inequívoca, é sinal de que a probabilidade identificada na verossimilhança não significa, de forma alguma, um grau mínimo da provável realidade da alegação. Ao oposto, tem-se que na tutela antecipada, o nível de probabilidade que decorre da prova inequívoca se não é, está muito próximo do máximo. Certo é, pois, que a antecipação da tutela exige probabilidade e esta há de ser intensa, apta de induzir a absorção absoluta entre probabilidade e verossimilhança." (in: https://pt.wikipedia.org/wikiNerossimilhan%C3%A7a , acesso em 10/05/2018 I sublinhamos). Relevante, noutro tom, a superação da preclusão e da deserção, com a comprovação do respeito ao prazo e o pagamento dos emolumentos devidos, na forma do art. 138, I e 111, do CBJD. É fato, estamos a tratar de irresignação recursal com pedido de efeito suspensivo, ante a respeitável decisão proferida pela c. 1a Comissão Disciplinar que condenou o Recorrente à pena de multa, além da interdição do estádio Arena Joinville, por suposta infração ao artigo 211 do CBJD. lndene de dúvidas, pelo CAPÍTULO IV (DAS DISPOSIÇOES ADMINISTRATIVAS À ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÚES E DAS TABELAS DE JOGOS) do Regulamento Geral das Competições (RGC) da Federação Catarinense de Futebol (FCF), especialmente art. 11 e seu Parágrafo único, é da competência da própria FCF, mormente do Departamento de Competições da FCF, a determinação de datas, horários e locais para a disputa das competições. Assim é que à própria FCF, em seus departamentos, compete determinar a realização dos jogos, portanto pelo inabalável princípio da simetria ou do paralelismo das formas, também conhecido como princípio da similitude

Comandante José Ricardo Nunes, 79- Florianópolis- SC- CEP 88070-220- Fone (48) 271-1860- [email protected] www.tjd.sc.gov.br TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Processo n. 0 064/2018 Relator: Aldo Abrahão Massih Jr. procedimental, quem detem competência para determinar a realização das partidas é quem deterá, ao menos em tese, a priorística competência para também determinar a sua não realização ou suspensão, com reforço no próprio CAPÍTULO XIV (DOS LAUDOS DE VISTORIAS DE ESTÁDIOS) do RGC, especialmente em seu art. 115. Apenas em caso de descumprimento de eventual determinação de suspensão emanado da própria FCF ou seus departamentos é que, ao meu ver, poder-se-ia invocar o encaminhamento de documentação hábil à Procuradoria da Justiça Desportiva e consequentemente ao órgão julgador. Em reforço ao presente entendimento trago à baila os arts. 153 e 156 do CBJD, cuja interpretação não só literal, mas também teleológica, dentre tantas outras, deixa assentar que a forma atual dos autos não vislubra, ao menos ao meu entender, conduta ou infração disciplinar atualmente passível de ser enquadrada como antidesportiva, típica ou culpável, capaz de impedir o deferimento do efeito suspensivo almejado pelo recurso, à luz, inclusive, das regras gerais de hermenêutica, visando à defesa da disciplina, da moralidade do desporto e do espírito desportivo (art. 282 do CBJD). Alhures, inescondível o notório decisum judicial, em caso semelhante envolvendo a Chapecoense, onde a Polícia Militar havia proibido a realização de partidas com a presença de público, donde ventilo: "Por isso, em face do princípio da legalidade, que rege os atos administrativos, a exigência apresentada pela Polícia Militar, a princípio, não encontra fundamento legal, já que não demonstrado, à exaustão, que a Arena Condá não apresenta as condições de segurança para receber eventos esportivos, mesmo sem as grades de proteção, não sendo estas, inclusive, uma exigência legal, já que muitos estádios do Brasil não a possuem.

Por isso, a partir dos fundamentos acima expostos, entendo estarem presentes os fundamentos que autorizam a concessão da tutela de urgência, restando demonstrada a probabilidade do direito afirmado e, acima de tudo, o periculum in mora, já que a requerente teria um enorme prejuízo com a realização de seus jogos sem a presença de seus torcedores. (Processo n° 0301633-46.2018.8.24.0018 -17/02/18). São múltiplos os dispositivos jus-desportivos à levar ao caminho único ora trilhado, inclusive inexiste tempo hábil regulamentar (art. 13 do Regulamento Geral das Competições da CBF) à realização da partida em comento em outra praça desportiva. De clareza meridiana o respeito a ser tido aos princípios da eventualidade e da precaução, inclusive resguardando o princípio jus-desportivo da prevalência, continuidade e estabilidade das competições (pro competitione), forte o suficiente a fumaça do bom direito na elastéria argumentação contida no petitório recursal, a demonstrar à saciedade, que há verossimilhança das alegações, com possibilidades concretas de prejuízo irreparável ou de difícil reparação caso mantido o atual entendimento, donde por ora entendo serem inabaláveis os argumentos a socorrer o pleito de efeito suspensivo (item 'b' do pedido recursal).

Comandante José Ricardo Nunes, 79- Florianópolis- SC- CEP 88070-220- Fone (48) 271-1860- [email protected] www.tjd.sc.gov.br TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Processo n. 0 064/2018 Relator. Aldo Abrahão Massih Jr.

Demais disso, sem olvidar do §4°, do art. 53, da Lei Pelé {Lei n° 9.615/98), desde já concedo provisoriamente o efeito suspensivo almejado no que tange às ora obstacularizadas: a) exigibilidade da multa aplicada até o trânsito em julgado de eventual decisão condenatória; b) interdição do estádio Arena Joinville até o julgamento do presente Recurso. Proceda-se às intimações necessárias, oficiando-se desde já à Federação Catarinense de Futebol e ao Recorrente, respeitados demais atos e efeitos legais, tudo conforme procedimentos de estilo É como me manifesto. Florianópolis-Se, 1O de maio de 2018.

Aldo Abrahão Massih Jr. Auditor relator

Comandante José Ricardo Nunes, 79- Florianópolis- SC- CEP 88070-220- Fone (48) 271-1860- [email protected] www.tjd.sc.gov.br TJD/Fut/SC- Cristiane

De: TJD/Fut/SC- Cristiane Enviado em: quinta-feira, 10 de maio de 2018 14:42 Para: '[email protected]' [email protected]); '[email protected]' ([email protected]); Roberto J. Pugliese Jr. ([email protected]); Lucas Queiroz Fernandes; Paulo Hoffmann; [email protected]; [email protected]; Se Presidencia; 'Se Competicao' Assunto: Despacho Relator - Recurso 064/18 - Concede Efeito Suspensivo Anexos: 064-18 Desp Relat ConcLIMINAR Art138-c_CBJD Prc064-18 RV Joinville lnterdiçãoArena.pdf; image001 Jpg; image002.jpg

Prioridade: Alta

Cumprimentando-os, serve o presente para intimá-los do despacho do Relator, referente ao recurso interposto pelo Joinville E.C. nos Autos 064/18. Para tanto, segue anexo.

Atenciosamente,

Cristiane Carvalho da Silva Secretária

TRIBLN.A.L DE JUSTIÇA DESPORTIVA. DO FLJTiéBOL DE SANTA CATARINA

Endereço: 6a Avenida, ao lado do Parque Ecológico, Bairro dos Municípios. CEP: 88.337-315. Balneário Camboriú I SC. Fone TJD: (47)3263-9811 FCF: (47)3263-9800 E-mail secretaria: [email protected] E-mail certidões: certidã[email protected]

1 JUNTADA

Aos 10 de maio de 2018.

junto a estes autos Lavratura de Acórdão, redigida pelo auditor relator da 1 a CD, encaminhada via e-mail.

CristiSec~~/Fut/SC ~o da Silva

Endereço: 5a Avenida, ao lado do Parque Ecológico, Bairro dos Municípios. CEP: 88.337-315. Balneário Camboriú / SC. - Telefones: TJD: (47) 3263-9811 FCF: (47) 3263-9800 E-mail Secretaria: [email protected] E-mail Certidões: certidã[email protected] TJD/Fut/SC - Cristiane

De: Claudio Koglin Enviado em: quinta-feira, 10 de maio de 2018 15:21 Para: TJD/Fut/SC - Cristiane Assunto: Acordão julgamento processo 064/18 Anexos: Acordão Joinville.docx

Boa tarde Cris!

Encaminho anexo, acordão do proc. 064/18.

Att;

Claudio R. Koglin

1 (:C30\ Q) ~)

1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

PROCESSO N° 064/2018

18 COMISSÃO DISCIPLINAR DO T JD/FSC.

RELATOR: CLÁUDIO ROBERTO KOGLIN

DENUNCIADOS:

JOINVILLE ESPORTE CLUBE: entidade de prática desportiva, em virtude dos novos fatos trazidos a conhecimento desta Procuradoria Especializada através do e-mail encaminhado pelo Sr. Presidente da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa Catarina, Tenente Coronel Sandro Cardoso da Costa, em relação aos fatos ocorridos no jogo válido pelo Campeonato Catarinense de Futebol Profissional Série A 2018, em 21.03.2018, entre as equipes do Joinville e Figueirense, em que se evidencia gravíssima omissão por parte do Joinville Esporte Clube. Agindo desta forma, em tese, teria incidido na infração e nas sanções previstas no Art. 211, do CBJD.

Relatório.

A Procuradoria de Justiça Desportiva ofereceu denúncia em face do JOINVILLE ESPORTE CLUBE por entender que a referida entidade desportiva por sua omissão contribuiu para que a realização do evento ocorresse sem a infraestrutura necessária para garantir a plena de segurança; deve ser punido, portanto, nos termos do art. 211 do CBJD.

Regularmente citado e intimado, os autos foram pautados para julgamento, tendo sido nomeado relator.

A procuradoria ratificou seus pedidos.

Depreende-se dos autos que o denunciado JOINVILLE ESPORTE CLUBE alega em sua defesa, em linhas gerais, que teria desde de 2015 promovido várias intervenções para promover melhorias nas condições da Arena Joinville.

Ainda, em fls. 61, juntou cópia do Termo de Convalidação do Laudo de Ordem Pública, em que a Polícia Militar atesta as condições de ordem pública necessárias para realização do evento. Além disso, em fls. 56, traz cópia do Ofício dirigido à Polícia Militar, solicitando nova vistoria preventiva de segurança, uma vez que alega ter a validade do Laudo de Segurança até 26/05/2017. , I -/

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Com isso, pugnou pela sua absolvição ou a aplicação da penalidade mínima ao clube.

Relatei.

Voto.

A decisão foi unânime, nos termos do acolhimento da denúncia, e por maioria de votos, em relação à condenação, acompanhando o voto do relator os Auditores Dr. Fernando Carmes Kruger, presidente desta Comissão Disciplinar, e Dr. Paulo Roberto Schappo, divergindo do voto do relator o Dr. Guilherme Oliveira, que absolvia o clube.

Do que se depreende dos autos, cumpre a este momento fazer algumas considerações. Neste sentido, em primeiro aspecto, salienta-se que o Laudo de Segurança fora estabelecido pelo art. 23 da Lei Federal n. 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor) com o intuito de garantir a segurança dos eventos esportivos conforme art. 13 do mesmo diploma legal. Regulamentado pelo Decreto Federal n. 6.795/2009 e pela Portaria ME n. 290/2015, observa-se que condições mínimas de segurança foram padronizadas no âmbito federal, sendo que dentre tais condições, buscando impedir a invasão do gramado e os graves conflitos que podem ser gerados a partir desta invasão, de acordo com fls 26 dos presentes autos, estabeleceu-se que "0 estádio deve possuir barreiras físicas que separem os torcedores do campo (alambrado, grades, fosso, etc.). Caso contrário, o estádio poderá ser REPROVADO" (Anexo I, Portaria ME n. 290/2015).

Nota-se, então, que a barreira física constitui requisito de segurança indispensável para os eventos esportivos realizados em estádio de futebol ou arenas desportivas. Aliás, ratifica-se que as condições de segurança dos eventos esportivos aplicam-se aos estádios e arenas desportivas.

A alegação de que a Arena Joinville é uma arena desportiva, em nada exclui a necessidade de que sejam cumpridas as exigências de segurança padronizadas pelas normas federais citadas. Importa destacar, de igual modo, que o argumento de ser o gramado área de segurança para concentração do público em situações de emergência não exclui, e sim, coexiste com a necessidade de impedir a invasão de gramado e as consequências graves que podem decorre de tal fato. Noutras palavras, caberia a exigência de segurança da barreira física e a necessidade de que tal barreira tivesse um acesso de emergência para o gramado em cada setor de arquibancada do estádio.

Outro aspecto que convém clarificar refere-se ao Laudo de Ordem Pública anexado em fls. 61. É fundamental perceber que as exigências e restrições impostas à Arena Joinville decorrem do Laudo de Segurança expedido pela Polícia Militar que fora estabelecido por legislação federal. O Laudo de Segurança \ \ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

tem por objeto analisar as condições estruturais e estáticas de ordem pública relacionadas à segurança dos estádios de futebol profissional. Trata-se, pois, da avaliação da estrutura de segurança necessária para os estádios e que não se modifica a cada jogo, como por exemplo, a barreira física e os acessos de emergência da arquibancada para o gramado.

Por outro lado, mas com a mesma finalidade de garantir a segurança nos estádios e arenas desportivas, o Laudo de Ordem Pública tem por fundamento a Lei Estadual n. 17.291/2017, na qual se estabelece que todos os eventos esportivos em Santa Catarina necessitam de Laudo de Ordem Pública da Polícia Militar. Diferentemente, do Laudo de Segurança que observa as condições estáticas e estruturais, o Laudo de Ordem tem por objeto avaliar as condições de segurança de natureza dinâmica, ou seja, analisar as condições próprias de cada jogo. Conforme as entidades esportivas envolvidas, o tipo de campeonato e o que está em disputa na partida, a complexidade do evento esportivo impõe condições de segurança específicas para cada partida. Desta forma, não se pode confundir o Laudo de Segurança com o Laudo de Ordem Pública, cabendo ressaltar e ratificar que os graves problemas relacionados com a Arena Joinville nestes autos dizem respeito ao Laudo de Segurança.

O terceiro aspecto que se faz indispensável explanar para evidenciar a prática do art. 211 do CBJD pelo JOINVILLE ESPORTE CLUBE diz respeito à validade do Laudo de Segurança. Embora a entidade esportiva diz ter as condições de segurança necessárias, vê-se em fls 19 a 40 que o Laudo de Segurança expedido em 26 de maio de 2017 fora aprovado com restrições, tendo dentre as restrições condicionantes, no prazo de 120 dias, a necessidade de adequação da barreira física 2, 10m ou a necessidade de 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros.

Ora, a denúncia que provocou esta justiça desportiva nestes autos justamente reporta que a restrição da barreira física que tinha sido constatada em 26 de maio de 2017 e que deveria estar sanada em 120 dias ainda perduram, em decorrência da grave omissão por parte do JOINVILLE ESPORTE CLUBE, comprometendo substancialmente a garantia das condições de segurança na referida arena e colocando em risco potencial a equipe de arbitragem, os atletas, a imprensa, a entidade esportiva, dentre outros.

Por findar, o quarto ponto que merece atenção está relacionado à evidente conduta omissiva do JOINVILLE ESPORTE CLUBE, deixando de promover condições de segurança tão importantes à realização do evento esportivo. Noutras palavras, tem-se que a entidade desportiva deixou de providenciar: (1) a barreira física de 2,1 O metros, uma vez que a barreira física existente é ineficaz para impedir a invasão como se pode facilmente se verificar na prova audiovisual, e (2) não implementar a medida mitigadora de risco ao não disponibilizar um profissional de segurança a cada 2 (dois) metros nos setores em que a barreira não atendesse a altura de 2,1 O metros. ;._)'\ ~ ).'...,.. \ ---r:-.,. .' . -- )I \ "'ta/ ~f TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA ,

A este ponto, fundamental pontuar que a Polícia Militar possibilitou a aprovação do Laudo de Segurança se fosse providenciado um profissional de segurança a cada 2 (dois) metros. Contudo, constata-se mais uma vez que o JOINVILLE ESPORTE CLUBE, além de não ter implementado a barreira física de 2,1 O metros, deixou também de providenciar a medida de segurança alternativa e que iria mitigar o risco, qual seja, a presença de profissionais de segurança a cada 2 (dois) metros nos setores em que a barreira física não possuía a medida adequada. Aliás, registra-se que a presença de profissionais de segurança como medida de controle para invasão de campo se verifica como condição usual na realização de eventos esportivos em praças desportivas denominadas de arenas desportivas.

Observa-se dos autos, com base em nítidos elementos de convicção, que o JOINVILLE ESPORTE CLUBE por sua conduta deixou de manter infraestrutura necessária para assegurar o direito pleno à segurança nos eventos esportivos, descumprindo as medidas indicadas pela Polícia Militar no Laudo de Segurança.

Em síntese, infere-se que a Arena Joinville não possui Laudo de Segurança válido, requisito legal indispensável para realização de eventos esportivos, do que se impõe a necessidade de interdição cautelar.

Vale destacar que a prevenção, assim, deve ser a mais eficiente possível, de modo não a reduzir os riscos de acontecimentos desta natureza, mas, sim, evitar a todo custo que ocorram.

Em suma, diante da fundamentação exposta, o voto deste relator é pelo acolhimento da denúncia, condenando o JOINVILLE ESPORTE CLUBE a pena de R$ 10.000 (dez mil reais), a interdição cautelar da praça desportiva até a satisfação das exigências requeridas pela Polícia Militar, com fulcro no art. 211 do CBJD, ficando determinado o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento da obrigação.

Acompanharam o voto do relator os Auditores Dr. Fernando Carmes Kruger e Dr. Paulo Roberto Schappo, divergindo do voto do relator o Dr. Guilherme Oliveira, que absolvia o clube.

Nada mais havendo para constar e atendendo ao requerimento, lavrei o presente Acórdão.

Balneário Camboriú, 09 de maio de 2018.

CLAÚDIO ROBERTO KOGLIN Relator T JD/Fut/SC - Cristiane

De: TJD/Fut/SC- Cristiane Enviado em: quinta-feira, 1O de maio de 2018 17:27 Para: [email protected]' [email protected]); Roberto J. Pugliese Jr.; [email protected]; Paulo Hoffmann; [email protected]; '[email protected]' ([email protected]); Gabriela Schiewe; Gabriela Schiewe ([email protected]) Assunto: Lavratura de Acórdão- Proc. 064/18 Anexos: image001Jpg; image002Jpg; Proc. 064-18- Lavratura de Acordão Joinville.pdf

Prioridade: Alta

Cumprimentando-os, serve o presente para intimá-los da Lavratura de Acórdão conforme requerido nos Autos 064/18. Para tanto, segue anexo.

Atenciosamente,

Cristiane Carvalho da Silva Secretária

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA

Endereço: Rua Angelina - esquina com a 5a Avenida - ao lado do Parque Ecológico Balneário Camboriú/SC- CEP: 88.337-470 Fone TJD: (47)3263-9811 FCF: (47)3263-9800 E-mail: [email protected]

1 /-,---;, (A., .~J. ':-' _v~----- 1RIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA~; .

I

JUNTADA

Aos 10 de maio de 2018.

junto a estes autos via original da Lavratura de Acórdão, redigida {2.elo Auditor relator da 1 a CD e via orginal do recurso interposto pelo Joinville E. C.

/ Cristi ho da Silva Sec4i D/Fut/SC

Endereço: 6a Avenida, ao lado do Parque Ecológico, Bairro dos Municípios. CEP: 88.337-315. Balneário Camboriú / SC. - Telefones: TJD: (47) 3263-9811 FCF: (47) 3263-9800 E-mail Secretaria: [email protected] E-mail Certidões: certidã[email protected] ~· ------J ..... /-

' \--~~~-) ~<::;_©~; TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINf/

PROCESSO N° 064/2018

18 COMISSÃO DISCIPLINAR DO T JD/FSC.

RELATOR: CLÁUDIO ROBERTO KOGLIN

DENUNCIADOS:

JOINVILLE ESPORTE CLUBE: entidade de prática desportiva, em virtude dos novos fatos trazidos a conhecimento desta Procuradoria Especializada através do e-mail encaminhado pelo Sr. Presidente da Comissão Permanente de Futebol da Polícia Militar de Santa Catarina, Tenente Coronel Sandro Cardoso da Costa, em relação aos fatos ocorridos no jogo válido pelo Campeonato Catarinense de Futebol Profissional Série A 2018, em 21.03.2018, entre as equipes do Joinville e Figueirense, em que se evidencia gravíssima omissão por parte do Joinville Esporte Clube. Agindo desta forma, em tese, teria incidido na infração e nas sanções previstas no Art. 211, do CBJD.

Relatório.

A Procuradoria de Justiça Desportiva ofereceu denúncia em face do JOINVILLE ESPORTE CLUBE por entender que a referida entidade desportiva por sua omissão contribuiu para que a realização do evento ocorresse sem a infraestrutura necessária para garantir a plena de segurança; deve ser punido, portanto, nos termos do art. 211 do CBJD.

Regularmente citado e intimado, os autos foram pautados para julgamento, tendo sido nomeado relator.

A procuradoria ratificou seus pedidos.

Depreende-se dos autos que o denunciado ESPORTE CLUBE alega em sua defesa, em linhas gerais, que teria desde d 2015 omovido várias intervenções para promover melhorias nas condições da Ar na Joinvill

Ainda, em fls. 61, juntou cópia do Termo de Conval ação do Laud Ordem Pública, em que a Polícia Militar atesta as condiçõe de ordem púb ·ca necessárias para realização do evento. Além disso, em fls. 56, 'raz cópia do Ofí io dirigido à Polícia Militar, solicitando nova vistoria preventiva de s~gurança, ~ma v z que alega ter a validade do Laudo de Segurança até 26/05/2017. ' ·

'\ \ ~ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATAR

Com isso, pugnou pela sua absolvição ou a aplicação da penalidade mínima ao clube.

Relatei.

Voto.

A decisão foi unânime, nos termos do acolhimento da denúncia, e por maioria de votos, em relação à condenação, acompanhando o voto do relator os Auditores Dr. Fernando Carmes Kruger, presidente desta Comissão Disciplinar, e Dr. Paulo Roberto Schappo, divergindo do voto do relator o Dr. Guilherme Oliveira, que absolvia o clube.

Do que se depreende dos autos, cumpre a este momento fazer algumas considerações. Neste sentido, em primeiro aspecto, salienta-se que o Laudo de Segurança fora estabelecido pelo art. 23 da Lei Federal n. 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor) com o intuito de garantir a segurança dos eventos esportivos conforme art. 13 do mesmo diploma legal. Regulamentado pelo Decreto Federal n. 6. 795/2009 e pela Portaria ME n. 290/2015, observa-se que condições mínimas de segurança foram padronizadas no âmbito federal, sendo que dentre tais condições, buscando impedir a invasão do gramado e os graves conflitos que podem ser gerados a partir desta invasão, de acordo com fls 26 dos presentes autos, estabeleceu-se que "O estádio deve possuir· barreiras físicas que separem os torcedores do campo (alambrado, grades, fosso, etc.). Caso contrário, o estádio poderá ser REPROVADO" (Anexo I, Portaria ME n. 290/2015).

Nota-se, então, que a barreira física constitui requisito de segurança indispensável para os eventos esportivos realizados em estádio de futebol ou arenas desportivas. Aliás, ratifica-se que as condições de segurança dos eventos esportivos aplicam-se aos estádios e arenas desportivas.

A alegação de que a Arena Joinville é uma arena desportiva, em nada exclui a necessidade de que sejam cumpridas as exigências de segurança padronizadas pelas normas federais citadas. Importa destacar, de igual modo, que o argumento de ser o gramado área de segurança para concentração do · lico em situações de emergência não exclui, e sim, coexiste com a necessidade e imp dir a invasão de gramado e as consequências graves que podem decorr de tal to. Noutras palavras, caberia a exigência de segurança da barreir física e necessidade de que tal barreira tivesse um acesso de emergência p~ra o gramad em cada setor de arquibancada do estádio. l, \ \ Outro aspecto que convém clarificar refere-se ao Laud~ de Orde.m Pública anexado em fls. 61. É fundamental perceber que as exigências'~restriçõ impostas à Arena Joinville decorrem do Laudo de Segurança exp ido pela Polícia Militar que fora estabelecido por legislação federal. O Laudo de gurança '"" ~---...... _, / .-<., . \J . /'I\ ~ ' ( ~ \ +---\}*) ;~. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINÀ,_.. tem por objeto analisar as condições estruturais e estáticas de ordem pública relacionadas à segurança dos estádios de futebol profissional. Trata-se, pois, da avaliação da estrutura de segurança necessária para os estádios e que não se modifica a cada jogo, como por exemplo, a barreira física e os acessos de emergência da arquibancada para o gramado.

Por outro lado, mas com a mesma finalidade de garantir a segurança nos estádios e arenas desportivas, o Laudo de Ordem Pública tem por fundamento a Lei Estadual n. 17.291/2017, na qual se estabelece que todos os eventos esportivos em Santa Catarina necessitam de Laudo de Ordem Pública da Polícia Militar. Diferentemente, do Laudo de Segurança que observa as condições estáticas e estruturais, o Laudo de Ordem tem por objeto avaliar as condições de segurança de natureza dinâmica, ou seja, analisar as condições próprias de cada jogo. Conforme as entidades esportivas envolvidas, o tipo de campeonato e o que está em disputa na partida, a complexidade do evento esportivo impõe condições de segurança específicas para cada partida. Desta forma, não se pode confundir o Laudo de Segurança com o Laudo de Ordem Pública, cabendo ressaltar e ratificar que os graves problemas relacionados com a Arena Joinville nestes. autos dizem respeito ao Laudo de Segurança.

O terceiro aspecto que se faz indispensável explanar para evidenciar a prática do art. 211 do CBJD pelo JOINVILLE ESPORTE CLUBE diz respeito à validade do Laudo de Segurança. Embora a entidade esportiva diz ter as condições de segurança necessárias, vê-se em fls 19 a 40 que o Laudo de Segurança expedido em 26 de maio de 2017 fora aprovado com restrições, tendo dentre as restrições condicionantes, no prazo de 120 dias, a necessidade de adequação da barreira física 2,1 Om ou a necessidade de 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros.

Ora, a denúncia que provocou esta justiça desportiva nestes autos justamente reporta que a restrição da barreira física que tinha sido constatada em 26 de maio de 2017 e que deveria estar sanada em 120 dias ainda perduram, em decorrência da grave omissão por parte do JOINVILLE ESPORTE CLUBE, comprometendo substancialmente a garantia das condições de segurança na referida arena e colocando em risco potencial a equipe de arbitragem, os atletas, a imprensa, a entidade esportiva, dentre outros.

Por findar, o quarto ponto que merece atenção está r acion do à evidente conduta omissiva do JOINVILLE ESPORTE CLUBE, deixand de prom ver· condições de segurança tão importantes à realização do evento esp rtivo. o s palavras, tem-se que a entidade desportiva deixou de providenciar: (1) a barrei física de 2,1 O metros, uma vez que a barreira física existente é inefic z para imped a invasão como se pode facilmente se verificar na prova audiovis ai, e (2) nã implementar a medida mitigadora de risco ao não disponibilizar um rofissional de segurança a cada 2 (dois) metros nos setores em que a barreira nã atendesse\a altura de 2,1 O metros. ~-·-- ~. ...J. ))'\ \j;K_( ' .._,, .')

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CAT ARI~f>/

A este ponto, fundamental pontuar que a Polícia Militar possibilitou a aprovação do Laudo de Segurança se fosse providenciado um profissional de segurança a cada 2 (dois) metros. Contudo, constata-se mais uma vez que o JOINVILLE ESPORTE CLUBE, além de não ter implementado a barreira física de 2,1 O metros, deixou também de providenciar a medida de segurança alternativa e que iria mitigar o risco, qual seja, a presença de profissionais de segurança a cada 2 (dois) metros nos setores em que a barreira física não possuía a medida adequada. Aliás, registra-se que a presença de profissionais de segurança como medida de controle para invasão de campo se verifica como condição usual na realização de eventos esportivos em praças desportivas denominadas de arenas desportivas.

Observa-se dos autos, com base em nítidos elementos de convicção, que o JOINVILLE ESPORTE CLUBE por sua conduta deixou de manter infraestrutura necessária para assegurar o direito pleno à segurança nos eventos. esportivos, descumprindo as medidas indicadas pela Polícia Militar no Laudo de Segurança.

Em síntese, infere-se que a Arena Joinville não possui Laudo de Segurança válido, requisito legal indispensável para realização de eventos esportivos, do que se impõe a necessidade de interdição cautelar.

Vale destacar que a prevenção, assim, deve ser a mais eficiente possível, de modo não a reduzir os riscos de acontecimentos desta natureza, mas, sim, evitar a todo custo que ocorram.

Em suma, diante da fundamentação exposta, o voto deste relator é pelo acolhimento da denúncia, condenando o JOINVILLE ESPORTE CLUBE a pena de R$ 10.000 (dez mil reais), a interdição cautelar da praça desportiva até a satisfação das exigências requeridas pela Polícia Militar, com fulcro no art. 211 do CBJD, ficando determinado o prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento da obrigação. Acompanharam o vot~r os Auditores Dr. Fernando Cannes Kruger e Dr. Paulo Roberto SchaJ!PQ.., divergind do voto do relator o Dr. Guilherme· Oliveira, que absolvia o clube. 1 ~ l I I constar '~tendendo ao requerimento, lavrei

/ ~)~\) I , ~ EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR AUDITOR PRESID~~ DA 1a. COMISSÃO DISCIPLINAR DO EGRÉGIO TRIBUNAL E JUSTIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA.

Processo n. 064/2018

URGENTE - PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO

Tribunal de Justiça Desporti~a Baln. Cambonu. DI z.J5· .fi-.- •.1

! JOINVILLE ESPORTE CLUBE, por seu Procurador, Roberto J. Pugliese Jr., credenciado neste TJD, irresignado com a respeitável decisão proferida por essa Co lenda 1 a Comissão Disciplinar que condenou o Recorrente a pena de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) além da interdição do estádio Arena Joinville, por suposta infração ao artigo 211 do CBJD, comparece à presença de Vossa Excelência, em forma e prazo hábil, interpor o presente RECURSO VOLUNTÁRIO e suas RAZÕES com Pedido de efeito suspensivo pelas razões fáticas, jurídicas e probatórias a seguir aduzidas.

Segue anexo comprovante do pagamento dos respectivos emolumentos devidos, na forma do art. 138, III, do CBJD. Por lapso, recolhido em prazo hábil, por meio de dois depósitos que totalizam R$ 400,00 (quatrocentos reais).

Requer o recebimento das presentes Razões de Recurso Voluntário, com a sua remessa ao Excelentíssimo Auditor Presidente do Egrégio TJD, para que nomeie Auditor Relator, para apreciação do pedido de efeito suspensivo e inclusão em pauta de julgamento, também para o regular processamento e julgamento do feito.

Nestes termos, Aguarda deferimento;

Joinville, 09 de maio de 2018;

~-Ip...é ROBERTO ~GLIES OAB/SC 16.399 r:s:~)" \77~'-) EXCELEN}"ÍSSIMO SENHOR DOUTOR AUDITOR PRESIDE~ DO EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA N~b FUTEBOL.

Colendo Tribunal Pleno!

Eméritos Auditores!

RAZÕES DE RECURSO VOLUNTÁRIO DE JOINVILLE ESPORTE CLUBE contra decisão da 1 a Comissão Disciplinar do Egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina.

I- Dos fatos

Trata-se de Recurso Ordinário Voluntário interposto contra decisão proferida na data de ontem, em 08 de maio do corrente ano pela 1 a Comissão Disciplinar deste Egrégio TJD, que condenou o Recorrente à pena de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mais a interdição do estádio Arena Joinville, por suposta infração ao artigo 211 do CBJD.

Para tal, a Colenda CD se baseou em e-mail encaminhado pela Polícia Militar de SC, dando conta de que o Joinville teria deixado de cumprir uma determinação da Polícia Militar para aumento da altura dos alambrados do estádio para 2,10metros contribuindo para a ocorrência do fato julgado no processo de n. 039/18, que condenou o Recorrente à pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais).

No caso em comento (processo n. 039/18), um torcedor do Joinville invadiu o gramado após a partida e tentou roubar a faixa da torcida adversária do Figueirense, no momento em que jogadores e arbitragem já não estavam mais no gramado.

Ocorre que referida decisão é gravíssima e demasiadamente equivocada, em desacerto tanto com questões de ordem formal e processual, como com aspectos fáticos e de direito, e se mantida, pode vir a prejudicar sensivelmente o Recorrente em seu aspecto desportivo e econômico, bem como instaurar em seus torcedores sentimento de revolta e desconfiança nessa Justiça especializada.

A decisão em comento, de forma confusa, concede 30 dias para que o Recorrente cumpra a determinação do Tribunal, sem especificar qual a determinação e sem lembrar que o estádio em questão não pertence ao Recorrente mas ao Poder Público. O Recorrente requereu a lavratura do Acórdão na forma do art. 39 do CBJD.

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obter efeito suspensivo urgentemente pelas razões abaixo in~~, 'o Recorrente se vê frontalmente prejudicado, impedido de aguardar a la ra do Acórdão e de interpor Embargos de Declaração a fim de esclarec r a questão dos 30 dias estranhamente concedidos pela Douta Comissão Disciplinar.

Com efeito, a seguir, nas razões de total procedência do presente recurso, com vistas a operar a absolvição, posto se verá com rara clareza que a decisão da 1a Comissão Disciplinar não merece subsistir, haja vista as preliminares e a inexistência de infração disciplinar por parte do Recorrente.

li - Do Direito

A - Das Preliminares

1 -Da Coisa Julgada Material:

Excelentíssimos Senhores, preliminarmente, há evidente coisa julgada no caso em tela.

Como é sabido, nos autos do processo n. 039/18, o Recorrente foi julgado e condenado à pena de R$ 1.000,00 (mil reais) de multa por infração ao art. 213 do CBJD, por supostamente falhar na prevenção e repressão após a partida contra o Figueirense, permitindo a invasão do campo de jogo por torcedores.

Ocorre que agora a Douta Procuradoria denuncia o Recorrente pelo mesmo fato, mas em outro dispositivo, com o mesmo objetivo, responsabilizar o Recorrente pelo incidente ocorrido após a partida contra o Figueirense, agora sob outro fundamento.

Por força do art. 79 e seu parágrafo único do CBJD, o Douto Procurador formula denúncia sobre fatos, não sobre dispositivos. Portanto, o Recorrente já foi denunciado pelo fato ocorrido na partida contra o Figueirense no processo de n. 039/18, não podendo ser novamente denunciado pelo mesmo fato, ainda que em dispositivo diverso.

É indiscutível pelas provas juntadas pela Douta Procuradoria, assim como pelo teor da Denúncia, o Recorrente foi novamente denunciado pelos fatos ocorridos na partida contra o Figueirense, fato já devidamente julgado e objeto de condenação.

Segundo o art. 502 do Código de Processo Civil, "denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita à recurso.

Da mesma forma, "nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide ... ", conforme art. 505 do CPC. Neste sentido, o CBJD prevê a figura da Revisão no art. 112 e seg ,,·"·~r--...,....,,_, abrindo exceção para revisão de processos transitado em julgado. Porém, n mesmo Revisão caberia à Procuradoria a fim de agravar a decisão que ' condenou o Recorrente.

É, portanto, cristalina a ocorrência de coisa julgada material que impede a realização de novo processo e julgamento dos fatos já apreciados e objeto de condenação do Recorrente, transitada em julgado. Motivo que a presente deve ser imediatamente extinta sem resolução do mérito.

2- Da nulidade do julgamento em 1°. grau

Considerando eventual superação da primeira preliminar levantada, ainda em questão preliminar, há manifesta nulidade do julgamento de primeiro grau.

Quando do voto do Auditor Relator, Claudio Roberto Koglin, o Recorrente tomou conhecimento e foi surpreendido com a informação de que o Relator é Coronel da Polícia Militar de Santa Catarina.

Ocorre que a presente refere-se, justamente, à discussão a respeito da validade da informação fornecida pela Polícia Militar de Santa Catarina e eventual descumprimento do Recorrente de determinação da própria Polícia Militar de SC.

Ou seja, o Auditor Relator em 10. Grau é pessoa totalmente vinculada à causa, seja porque, como militar que é, deve seguir as determinações de sua instituição, seja porque está completamente vinculado à causa.

É patente que o nobre Auditor Relator jamais se posicionaria contra determinação, orientação, exigência ou mesmo informação fornecida pela Instituição pela qual está vinculado. A imparcialidade do nobre Relator fica totalmente prejudicada, posto seu interesse pessoal e profissional na causa.

O CBJD é enfático ao dispor em seu art. 18:

"Art. 18. O auditor fica impedido de atuar no processo: (Redação dada pela Resolução CNE n° 29 de 2009). I - quando for credor, devedor, avalista, fiador, patrono, soc1o, acionista, empregador ou empregado, direta ou indiretamente, de qualquer das partes; (NR). II- quando se manifestar, específica e publicamente, sobre objeto de causa a ser processada ou ainda não julgada pelo órgão judicante; (NR). ( ... )'' O Relator tem relação direta equivalente à de empregado e empregador .....--:--· .... I .. •.../ I /-( .....J -, ·.~~').._ i .., ...... com a Polícia Militar de SC. Tinha o dever de se declarar impedido, t~t;/ vista sua parcialidade para julgar o caso. r \ Da mesma forma, se a Polícia Militar já se manifestou publicamente sobre o caso, o próprio Coronel Auditor Relator indiretamente também já tem manifestação pública sobre o caso, ou seja, também gera o impedimento expresso.

Ainda que a Polícia Militar não seja efetivamente parte no processo, tinha total interesse no desfecho do caso, já que foi ela que deu origem ao presente feito por meio de e-mail de denúncia à este Tribunal, justamente para fazer valer a exigência que pretendia.

Como pode o Recorrente defender a tese de que não foi notificado pela Polícia Militar, nem concorda com o teor do ofício e da exigência da Polícia Militar se o Auditor Relator é justamente integrante da Polícia Militar? Que Justiça pode-se alcançar sem a imparcialidade devida?

É por essas e outras que o funcionamento dos órgãos de Justiça Desportiva são postos em cheque e tem sua credibilidade questionada não raramente pela imprensa e opinião pública. Esse tipo de situação é inaceitável, a Justiça deve ser imparcial, distante de qualquer tipo de influência em suas decisões.

A conduta em tela viola inúmeros princípios que regulam o CBJD: ampla defesa, contraditório; impessoalidade; independência; legalidade; moralidade; motivação; proporcionalidade; razoabilidade; devido processo legal; prevalência, continuidade e estabilidade das competições esportivas - pró desporto, elencados no art. 20. do CBJD.

Ainda, por força do art. 34 do CBJD, deve-se aplicar todos os princípios gerais de direito ao processo desportivo. A IMPARCIALIDADE do julgador é medida essencial à busca da Justiça!

Para que não reste dúvidas, o Recorrente junta documento decorrente de fato novo, necessário a comprovar a condição de integrante da Polícia Militar de Santa Catarina, Dr. Cláudio Roberto Koglin.

O arts. 18, parágrafo primeiro e 53-A do CBJD, determinam que, caso o Auditor impedido deixe de apontar seu impedimento, a parte poderá fazer na primeira oportunidade que tiver. In casu, o Recorrente tomou conhecimento deste fato no momento em que o Relator proferia seu voto, logo, não havia mais oportunidades de manifestação ao Recorrente durante aquela sessão de julgamento, motivo que o faz agora.

Como não se trata de mera inobservância de formalidade essencial, necessário se faz que seja reconhecida a nulidade do julgamento pela Colenda CD, determinando a volta do presente feito ao 1°. Grau para novo julgamento, sem a participação do Ilustríssimo Coronel Relator, na forma do art. 53-A, parágrafo único do CBJD. B- Do Mérito

Em caso de eventual superação das preliminares apontadas, o que se admite apenas por cautela, quanto ao mérito, o Recorrente deve ser indiscutivelmente absolvido.

O Recorrente foi denunciado e condenado por supostamente "Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização.", na forma do art. 211 do CBJD. Contudo, revendo os fatos, tal condenação é absurda.

Cronologicamente falando: - Em maio de 2017 a Polícia Militar elabrou laudo de vistoria no estádio Arena Joinville e APROVOU COM RESTRIÇÕES o estádio, determinando, dentre outras coisas, prazo de 120 dias para colocação de grade, alambrado, tela ou outro, de 2,10m de altura ou colocação de 1 segurança privado a cada 2m até a adequação. O laudo em questão tem validade de 1 ano; - Em setembro de 2017 a Prefeitura Municipal de Joinville concluiu as obras no estádio, inclusive COM ADEQUAÇÃO DAS GRADES/ ALAMBRADOS NA FORMA COMO DETERMINADO e como orienta a FIFA, CBF e Ministério do Esporte; - Em setembro de 2017 o Joinville protocolou ofício COMUNICANDO À POLÍCIA MILITAR A CONCLUSÃO DAS OBRAS E ADEQUAÇÃO DAS GRADES/ ALAMBRADOS; - Em janeiro de 2018 a Polícia Militar questionou novamente a realização das obras determinadas; - Novamente o Joinville comunicou que as obras foram concluídas em setembro de 2017, conforme ofício anterior; - A Federação Catarinense de Futebol e a CBF aprovaram o estádio Arena Joinville para o Campeonato Catarinense e Campeonato Brasileiro 2018; - A Polícia Militar permaneceu ao longo de todo o período trabalhando normalmente nas partidas do Recorrente, sem qualquer objeção ou questionamento; - Em março de 2018 o Joinville solicitou que a Polícia Militar compareça à Arena Joinville para realização de vistoria e elaboração de novo laudo; - Em março de 2018, antes da partida contra o Figueirense, a Polícia Militar elaborou Plano de Ação para o jogo em questão, sem qualquer restrição; - Ainda em março de 2018, antes da partida contra o Figueirense, a Polícia Militar vistoriou a Arena Joinville e aprovou o estádio fornecendo laudo de ordem pública sem restrições à partida; - Após a invasão de um torcedor do Joinville ao campo de jogo após a realização da partida, a Polícia Militar enviou ofício ao TJD informando que o Joinville teria descumprido determinação de aumentar a altura da grade do estádio.

Pois bem, considerando a cronologia dos fatos, o depoimento colhido e os documentos acostados, o Regulamento Geral das Competições da FCF, o /\----, (-·~~~)- ofício encaminhado pela Polícia Militar ao Egrégio TJD não cond~ / ·.. · reali,dade. O RECORRENTE JAMAIS DEIXOU DE CUMPRIR DETERMINAÇÃO DA POLICIA MILITAR, seguindo o que dispõe a FIFA, a CBF e o Ministério ,do Esporte.

Importante asseverar que a discussão instalada agora se dá porque a Polícia Militar alega que o Joinville deveria ter determinado a instalação de grades/alambrados de 2.10m a contar do chão da arquibancada. Contudo, o entendimento do Recorrente, respaldado por parecer do Ministério do Esporte, FIFA e CBF, é de que a referida metragem deva contar do gramado.

Basta observar os estádios mais modernos do mundo e do Brasil, para constatar que os padrões adotados na Arena Joinville estão adequados, e a exigência da Polícia Militar não tem correspondência legal nem mesmo sentido lógico em termos de proteção ao torcedor, já que é indiscutível, que o gramado deve ser acessível como proteção e escoamento em caso de tumulto, e não ter seu acesso dificultado como pretende a Autoridade Policial.

Fundamental expor aqui que caso semelhante vive a Associação Chapecoense. A Polícia Militar proibiu a realização de partidas com a presença de público naquele estádio porque as grades/alambrados lá instalados não tem 2,10 metros de altura contados da arquibancada. A Chapecoense, por sua vez, se socorreu ao Poder Judiciário que com maestria e clareza decidiu:

"Por isso, em face do princípio da legalidade, que rege os atos administrativos, a exigência apresentada pela Polícia Militar, a princípio, não encontra fundamento legal, já que não demonstrado, à exaustão, que a Arena Condá não apresenta as condições de segurança para receber eventos esportivos, mesmo sem as grades de proteção, não sendo estas, inclusive, uma exigência legal, já que muitos estádios do Brasil não a possuem. Por isso, a partir dos fundamentos acima expostos, entendo estarem presentes os fundamentos que autorizam a concessão da tutela de urgência, restando demonstrada a probabilidade do direito afirmado e, acima de tudo, o periculum in mora, já que a requerente teria um enorme prejuízo com a realização de seus jogos sem a presença de seus torcedores. Desta forma, estando preenchidos os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil, CONCEDO a tutela provisória de urgência requerida pela autora para AUTORIZAR a realização da partida do dia 18 de fevereiro de 2018, às 17 horas, na Arena Condá, bem como as demais que se sucederem em qualquer campeonato que a Associação Chapecoense de Futebol esteja participando, com portões abertos e presença da torcida, na forma por ela organizada (venda de ingressos), independentemente da colocação de grade/alambrado de proteção do gramado, até nova ou final decisão neste feito." __ ,... .. ,..""""""Ar ..... n-tn n ""\A nn-10 \1-.--. nl-.-+-::;:- rf\ ----;--, ·<)\ P-r~ ) Criminal- Dr. Juliano Serpa- 17/02/18} (d~ Portanto, o próprio Poder Judiciário reconhece, ainda que liminarmentl que a exigência da Polícia Militar não encontra amparo legal e foge ao bom senso.

Entretanto, ao Recorrente não foi oportunizado recorrer ao Poder Judiciário da forma que fez a Chapecoense, já que JAMAIS HOUVE ATO COATOR DA POLÍCIA MILITAR informando não concordar com a obra promovida em 2017, ou seja, com a altura atual da grade em tela.

A pergunta que se faz é, ao invés de encaminhar ofício ao TJD, porque a Polícia Militar não oficiou o Joinville informando sobre o suposto descumprimento? Por que a Policia Militar ainda não atendeu ao pedido do Joinville de nova vistoria, protocolado em março passado? Se a Polícia Militar assim tivesse procedido, certamente o Joinville já teria levado o caso para o Poder Judiciário apreciar, como fez a Chapecoense.

Pois bem, nesse momento não cabe a este Egrégio TJD julgar se a exigência da Polícia Militar é legal ou não, mas sim, se o Joinville realmente deixou de cumprir alguma determinação que possa entender que o estádio Arena Joinville não tem infraestrutura necessária à segurança.

A matéria em questão é regulada pelo Regulamento Geral das Competições da FCF:

"Art. 113. Só poderão disputar competições oficiais de futebol profissional as associações que providenciarem, no prazo estabelecido no artigo seguinte, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança e higiene dos estádios a serem utilizados na competição, nos termos do art. 23, da Lei no 10.671, de 2003 - Estatuto do Torcedor, e do disposto no Decreto n° 6. 795, de 16 de março de 2009, que regulamentou o dispositivo legal acima mencionado. § 1 o Os laudos, observados os requisitos da Portaria n° 290, de 27 de outubro de 2015, do Ministério do Esporte, ou outra que venha a substituí-la, atestarão a real capacidade de público dos estádios e suas condições de segurança e serão os seguintes: I - laudo de segurança, lavrado pela Polícia Militar de Santa Catarina; ( ... ) § 3 Fica o estádio inabilitado para o uso na competição, caso: I - não apresente condições de segurança, higiene, segundo os laudos encaminhados; II - não tenham sido encaminhados os laudos constantes na Portaria a que se refere o § 1 o acima. Art. 114. Nos termos do TERMO DE COMPROMISSO DE / t -;, /_,(. . ·.~ . / 'I '\ / ( -~ )''+-' ) ~~~'B/ Catarinense de Futebol com o Ministério Público do Estacrf" de Santa Catarina, com a Associação de Clubes de Futebol' Profissional de Santa Catarina, bem como com as associações de futebol profissional em 17 de dezembro de 2013, com a redação dada pelo aditamento firmado em 1 o de junho de 2015, as associações disputantes das competições profissionais terão que encaminhar à FCF os laudos de que trata o artigo anterior com a antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias antes do início da competição em que for participar, salvo disposição legal em contrário. Parágrafo único. Caso os laudos mencionados no artigo anterior não forem aprovados pelos órgãos competentes as associações poderão encaminhar a retificação de conclusões de laudos antecedentes até 25 (vinte e cinco) dias antes da partida em que for atuar na condição de mandante. Art. 115. Conforme o disposto no Termo mencionado no artigo anterior, salvo disposição legal em contrário, a FCF não poderá autorizar a realização de partidas oficiais, com a presença de público, em estádios de futebol nas competições que vier a organizar, sob pena de sofrer as penas previstas na Lei no 10.671, de 2003, com a redação dada pela Lei no 12.299, de 2010, quando: I - o estádio não possuir todos os laudos de segurança previstos no art. 113 deste Regulamento ou que forem entregues fora do prazo previsto no artigo anterior ou forem elaborados em desacordo com as diretrizes constantes na Portaria no 290/15, do Ministério do Esporte, ou outra que venha a substituí-la; II - as condições dos estádios possam colocar em risco o direito à vida, à saúde ou a segurança dos torcedores, conforme a análise por parte da FCF dos laudos de segurança encaminhados pelos órgãos oficiais ou quando determinado pelas autoridades públicas responsáveis pela elaboração de laudos; III - quando recomendado pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina em veto de laudo encaminhado ou análise negativa deste."

Da leitura atenta da norma acima, extrai-se que o Recorrente apresentou tempestivamente laudo da Polícia Militar APROVANDO o estádio Arena Joinville com restrições. Ainda que com restrições a serem sanadas, o estádio foi APROVADO para disputa de competições.

Segundo o §30. do art. 113 acima, o estádio só estaria inabilitado para o uso caso o laudo reprovasse o estádio por questão de segurança, o que não ocorreu.

Ainda, por força do art. 115, III do RGC acima, a FCF não autorizaria a realização de partidas com a presença de público no estádio que possam -----;:-, P . "[_'] colocar em riscp o direito à vida, à saúde ou à segurança dos torce ~.'J :~ CONFO~ME ~NALISE DA FCF DOS lAUDOS DE SEGURANÇA ENCAMINHADO PELOS ORGAOS OFICIAIS OU QUANDO DETERMINARO PElAS AUTORIDADES PÚBLICAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DOS LAUDOS.

Ora, a Federação Catarinense de Futebol jamais inabilitou ou vetou o estádio Arena Joinville, nem mesmo a Polícia Militar reprovou o uso do estádio, logo, o estádio é seguro e está apto a ser utilizado em competições oficiais.

É incontroverso que a Polícia Militar jamais oficiou formalmente o Recorrente ou a Federação Catarinense de Futebol informando que a grade instalada em setembro de 2017 não atendia suas exigências. E mais, além de não informar, de lá pra cá trabalhou normalmente em todos os jogos do Joinville e forneceu laudos de ordem pública e planos de ação para cada partida SEM NENHUMA RESTRIÇÃO.

E mais, o art. 118 do Regulamento Geral das Competições, a FCF enviou ao Ministério Público os laudos de segurança dos estádios, e jamais houve qualquer restrição ou questionamento por parte do MP.

O Recorrente foi pego de surpresa com essa situação. Não lhe foi concedida oportunidade de eventualmente se adequar antes, ou abrir a discussão judicial ou extrajudicialmente sobre a ex1gencia de grades/alambrados de 2,10m a contar do chão das arquibancadas.

Fato é que o Recorrente não violou o art. 211 do CBJD. O dispositivo dispõe que:

"Art. 211 - Deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização."

O Regulamento Geral das Competições é enfático ao esclarecer como apurar se o estádio está apto ou não para realização de competições. Portanto, a Arena Joinville sempre esteve apta, seja por conta do laudo de segurança que o APROVOU com restrições, ou ainda porque a Federação Catarinense jamais o vetou ou inabilitou.

Ora, o estádio Arena Joinville não tem infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para a sua realização? Se a resposta é não, surgem alguns questionamentos:

- Por que foi aprovado pela Federação Catarinense de Futebol e pela CBF para sediar jogos?

- Por que estádios como Maracanã, Beira-Rio, Arena da Baixada, Mineirão, Fonte Nova, Allianz Parque, Arena Corinthians, Arena Condá, dentre outros recentemente construídos ou reformados estão em atividade normal se suas grades/alambrados tem a mesma ou menor altura? São estádios inseguros? - Por que a Polícia Militar concedeu laudo de ordem pública para a partida contra o Figueirense e outras muitas partidas se o estádio não tem infraestrutura de segurança para sua realização?

- Por que a Polícia Militar jamais fez tal exigência de aumento das grades da Arena Joinville se o estádio já existe nesse modelo desde 2004? Por que entender que agora ele se tornou inseguro?

-Cite quais estádios no Brasil, cuja modelo arena, ou seja, com arquibancadas acima do nível do gramado, seguem essa absurda exigência da Polícia Militar?

Destaca-se, que o Regulamento Geral das Competições DETERMINA à Federação o dever fiscalizar e autorizar ou não a realização das partidas com base nos laudos apresentados. Ora, se o estádio Arena Joinville realmente não tivesse condições de realização das partidas, a Federação Catarinense de Futebol deveria ser denunciada por suposta omissão. E por que não foi?

Seguem fotos de outros moderníssimos estádios do Brasil cuja grade/alambrado/muro/vidro de separação das arquibancadas para o campo são infinitamente menores do que os da Arena Joinville, que, ressalte-se, não está há mais de 2m(dois metros) acima da altura do gramado:

Arena da Baixada / ------j ;, ;·".. . .._, // ·. ·./·· )") r ~-- ~~ \

Maracanã

Mineirão

Beira-Rio Allianz Parque

Arena Grêmio Inconcebível e injusta a condenação do Joinville. Indiscutivelmente a Arena Joinville tem total infraestrutura de segurança necessária à realização de partidas, igual ou melhor a de muitos estádios do país. A propósito, os estádios brasileiros atualmente são excelentes, talvez o quesito que melhor o futebol brasileiro evoluiu nos últimos anos.

E mais, se há esse novo entendimento da Polícia Militar de que as grades/alambrados devem ter 2, 10m de altura a contar da própria arquibancada, necessano amplo debate, análise de seus riscos e consequências, oitiva do Ministério Público, dos PROCONs, enfim, até que se conclua por determinar a modificação ou não do modelo atualmente adotado.

Antes disso, inconcebível que este Egrégio TJD entenda que um estádio como a Arena Joinville, impecável, moderno, seguro, não ofereça infraestrutura, baseado em opinião única e unilateral de alguns oficiais da Polícia Militar de SC.

A propósito, o CBJD faculta aos Auditores da Justiça Desportiva a realização de vistoria no local. Considerando a gravidade do caso e a mudança radical exigida pela Polícia Militar, por que esse Egrégio TJD não realiza vistoria na Arena Joinville para apreciar in loco se é um estádio sem infraestrutura de segurança para realização de partidas? Assim evitaria o julgamento rápido de questão tão delicada e que pode gerar e já vem gerando prejuízos de grande monta ao Recorrente.

Finalmente, vale lembrar que o laudo de segurança da Polícia Militar APROVADO COM RESTRIÇÕES em maio de 2017 não exigiu a colocação de grades/alambrados de 2,10m a contar do chão da arquibancada. Em que documento consta tal exigência expressamente. I /,.(./f' ...... ,/\\. ( ~li-) ) ,<-:._ ~ Portanto, todas as exigências foram devidamente cumpridas quando d~ obras realizadas na Arena Joinville e comprovadas pelo ofício encaminhado\ pelo JEC à Polícia Militar em setembro de 2017.

E mais, ainda que a restrição não fosse cumprida, caberia ao Recorrente a colocação de 1 segurança privado a cada 2 metros para que a restrição fosse sanada, conforme faculdade concedida expressamente pela Polícia Militar no mesmo laudo de segurança.

Ora, se a Polícia Militar aprovou o estádio com restrições, se permitiu a contratação de seguranças privados em número suficiente para a realização das partidas, se a Federação jamais vetou ou inabilitou o estádio, como a Colenda Comissão Disciplinar deste TJD pode condenar o Joinville por ter mantido o estádio sem infraestrutura de segurança? Não faz sentido!

Para concluir é importante lembrar que o estádio Arena Joinville vem sediando partidas normalmente nos últimos anos, com média de apenas 3 mil pessoas de público sem quatquer incidente grave que justifique a adoção de medida de extremo rigor.

Por todos os motivos acima elencados, pelos fundamentos legais apresentados, é patente que o presente deve ser provido e o Recorrente absolvido, posto não infringiu qualquer norma ou determinação que caracterize a falta de infraestrutura de segurança referida.

C - Do Efeito Suspensivo

De plano, faz-se necessário, na forma do que dispõe os artigos 147-A e 147-B, li, e §3° .. do CBJD a concessão de efeito suspensivo em favor do Recorrente, posto a existência de verossimilhança, de risco de prejuízo irreparável ou de difícil reparação ao Recorrente, além de se tratar de condenado a pena pecuniária.

Como já visto até agora, a matéria é grave e extremamente controvertida. Isso, por sí só, já exigiria a concessão de efeito suspensivo, a fim de evitar prejuízo ao Recorrente até que venha ser definitivamente julgada.

In casu, o efeito suspensivo se mostra impreterível, pois o Recorrente tem partida marcada para o próximo sábado dia 12 contra o Cuiabá pela série C do Campeonato Brasileiro, inclusive com ingressos já vendidos aos torcedores, e caso não obtenha efeito suspensivo, poderá perder a partida por WO, posto não haver mais tempo hábil para a mudança do local do jogo. t;::.; .. ;- : ... -.. ' - ' ~ ~' • ,: D • ).,. rft ~ .l\. ) . • :. . c • \. •:: r: 'j >( •

Por força do disposto no Regulamento Geral das Competições da CBF, a partida não pode mais ter seu local de disputa transferido, motivo que, se o efeito suspensivo não for concedido, o Recorrente sofrerá dano irreparável com a aplicação do WO e perda de pontos na competição, além de sanções pela Justiça Desportiva:

"Art. 13- As tabelas das competições somente poderão ser modificadas se obedecidas as seguintes condições: I -encaminhamento formal de solicitação à OCO pela parte interessada, observado que: a) são consideradas partes diretamente interessadas o clube mandante, a federação mandante e a emissora detentora dos direitos de televisão; b) faz-se necessária, em quaisquer dos casos, a análise prévia e aprovação por parte da OCO. II - entrega da solicitação referida no inciso I deverá ocorrer com, pelo menos, dez (10) dias de antecedência em relação à data da programação original da partida. III - Em solicitações de alteração de horário de partida dentro do mesmo dia, e de local da partida (estádio), desde que na mesma cidade, o prazo para solicitar poderá ocorrer com, pelo menos, cinco (5) dias de antecedência em relação à data da programação da partida."

Destarte, como se vê, é mister que o presente recurso seja recebido em seu efeito suspensivo, sob pena de violação expressa de dispositivo do próprio / ~J ... ,' ".-<, • •..• ,.,... '\ / I~~-'-)

C~di~o Brasileiro de Justiça Desportiva, e consequente e feroz~~ pnnCiplo da legal1dade, msculp1do no artigo 20, VII do CBJD. u~ Comentando os efeitos práticos de tal medida, o doutrinador e Procurador Geral deste Egrégio STJD, Dr. Paulo Marcos Schmitt, em sua obra Código Brasileiro de Justiça Desportiva Comentado - Ed. Quartier Latin, 2005, pg. 163, ensina:

"Trata-se do efeito suspensivo que se define como uma qualidade do recurso que adia a produção dos efeitos da decisão impugnada, desde que deferido, assim que interposto o recurso. Desta forma a execução da decisão impugnada não pode ser efetivada até que seja julgado o recurso."

Ademais, com tamanha sensibilidade e conhecimento, Vossas Excelências vem decidindo, em casos semelhantes, por conceder efeito suspensivo a recursos em que restam evidentes os prejuízos irreparáveis à parte, agindo com cautela e privilegiando a mais ampla defesa da parte recorrente.

Não se mostraria necessário ao Recorrente, em razão dos dispositivos supracitados, de caráter eminente objetivos, a invocação do teor do artigo 147-A do CBJD, o qual, prevê, em havendo a presença do fummus boni iuris e do pericu/um in mora, a consequente concessão do efeito suspensivo a punição discutida no recurso interposto.

Considerando a partida do próximo sábado contra o Cuiabá pela série C do campeonato brasileiro, o periculum in mora é patente!

Contudo, impende, tão somente, pelo princípio da eventualidade e da precaução, demonstrar a latente e inequívoca existência de ambos requisitos ensejadores do pedido de efeito suspensivo, para que o legítimo e constitucional direito do Recorrente de exercer o seu mister enquanto não transite em julgado o presente recurso, reste integralmente preservado.

Assim que, a fumaça do bom direito e a consequente verossimilhança das alegações do Recorrente, primeiro estão refletidas na existência de documentos comprobatórios nos autos desse processo quanto à inexistência da infração capitulada no artigo 211 do CBJD.

Ante o exposto, o recebimento do presente em seu efeito suspensivo é de obrigação imposta pelo ordenamento jusdesportivo pátrio, ademais, por conta do inequívoco pericu/um in mora capaz de gerar danos irreparáveis ao Recorrente, também por ser necessário manter inabalável o respeito aos princípios constitucionais, do duplo grau de jurisdição e, especialmente, da mais ampla defesa ao Recorrente.

111 - Dos pedidos /\ --···~----....__

,( • I "')'\ \~"#:--)

\ i~ Ex positis, pede o Recorrente: ~~v

a) Seja recebido e conhecido o Recurso Voluntário para, após o\; trâmites de estilo, preliminarmente, reconhecer a coisa julgada material determinando a imediata reforma do julgado e extinção do feito, ou, a nulidade do julgamento de 10. Grau, determinando o retorno à Comissão Disciplinar para novo julgamento, sem a participação do Auditor Relator Cláudio Roberto Koglin. Caso Vossas Excelências entendam por superar as questões preliminares, o que se admite por mera cautela, no mérito, dar-lhe TOTAL PROVIMENTO, de modo reformar integralmente a decisão da 1 a Comissão Disciplinar deste Egrégio Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol de Santa Catarina, de maneira a operar a ABSOLVIÇÃO do Recorrente, RECONHECENDO A INEXISTÊNCIA DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR AO ARTIGO 211, diante de todos os substratos fáticos e probatórios detalhadamente aduzidos anteriormente;

a) Seja concedido o efeito suspensivo determinando a suspensão do pagamento da pena pecuniária imposta no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), assim como afastando a interdição do estádio Arena Joinville até o julgamento do presente Recurso, na forma dos arts. 147-A e 147-B, II do CBJD oficiando imediatamente a Federação Catarinense de Futebol;

b) Considerando a relevância da matéria, seja proferido Acórdão, na forma facultada pelo art. 39 do CBJD.

d) Seja permitido o protocolo do presente por e-mail ou fac-símile, e a juntada dos documentos originais até a data sessão de julgamento a ser designada, por total economia processual.

Nestes termos, Aguarda deferimento;

Joinville, 9 de maio de 2018;

~- r /). ~ :.,..;.._ . _..-· ,.,....._, ·yo·,...· .• /. ·j' p.4é~'P~ ROBERTO J. -~LIESE l . OABISC 14.554 OAB/SC 16.399'"" "" '· /----)··-.," /..· /, ··, .... <~·)'\

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TROCA Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 3a região da PM

04/02/2016- 14h16min - Atualizada em 04/02/2016- 14h19min trevista-coronel-claudio-roberto-koglin-fala-sobre-os-desafios-do-comando-da-3-regiao-da-pm-4967760.html&subject=Corre%C3%A7%C3%A3o)

Por MAIKELI ALVES(MAILTO:)

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Coronel Koglin durante a passagem de comando na quarta-feira em Balneário camboriú Foto: Denício Rosa I Divulgação Polícia Militar 10/0512018 Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 3" região da PM - De Ponto a Ponto _ Notícias ___ _

A 3a I:fao da Polícia Militar tem novo comandante desde quarta-feira· o coronr~.J~--:~') . ' ~~ Clau ·~ Roberto Koglin. Ele substitui o coronel Amarildo de Assis Alves, )V promovido comandante da sa região da PM, em Joinville. Com 53 anos e 32 de \ -. / . pro~~são, Kog~in ~-natural de Blumenau e anteriorment_~ era subcomandan,te da ~~/ Regmo. Tambem Ja passou pelo comando do 12° Batalhao da PM em Balneario ~p ! Camboriú, entre 2010 e 2012, e foi comandante do 10° BPM em Blumenau até 2015.

O coronel terá a responsabilidade de comandar três batalhões com abrangência de 25 cidades do litoral. Em entrevista nesta quinta-feira, Koglin falou sobre os desafios e prioridades à frente da 3a RPM. Também abordou o esquema de segurança para o Carnaval e destacou a preocupação da PM com o Navegay. Confira:

O senhor já conhece bem o 12° BPM, do qual foi comandante. Isso contribui no desafio de assumir a 3a RPM? Contribui bastante. Tive a oportunidade de comandar durante dois anos o 12° BPM, além da proximidade que a gente tem com Itajaí, onde trabalhei no início da carreira, e com a região de Penha e Piçarras, onde veraneio. A experiência me dá uma segurança maior para assumir o desafio. Além disso, desde julho do ano passado eu já ocupava o subcomando da 3aRPM.

Como comandante da região já elencou suas prioridades e desafios? Eu sou uma pessoa extremamente prática na questão de policiamento, me considero um policial de rua e tenho foco voltado para a atividade operacional. A população espera uma pronta resposta da PM nas dificuldades de segurança que vem enfrentando. Vamos vocacionar todos os esforços, que estão bastante esgaçados, e dar um novo enfoque à questão operacional para que continuemos a reduzir os índices de homicídios, que vêm diminuindo desde ano passado em Navegantes, Itajaí e Camboriú, por exemplo. Temos uma incidência bastante alta desses crimes e a região, junto com Joinville, é a que mais preocupa o comando geral. Acho que o primeiro grande desafio será atender as expectativas da comunidade em relação à segurança e obter um melhor equilíbrio entre o número de policiais por habitantes. Mas enquanto esse número não se torna mais equilibrado temos que fazer melhor com a mão de obra existente. Acho que esse é um desafio muito grande para qualquer comandante. Além disso, precisamos construir uma consciência coletiva de segurança pública. Haja visto que pequenos delitos são frequentemente cometidos, como dirigir embriagado ou estacionar em vagas para deficientes. Isso acaba trazendo uma negligência com a segurança. Não podemos creditar tudo aos órgãos públicos.

Há previsão de reforço para a região? Em junho ou julho o Estado deve incluir 1,2 mil funcionários na área de segurança pública, sendo 680 para a Polícia Militar. A expectativa é que a região seja contemplada, já que temos reforçado constantemente essa carência com o comando. Porém, não me conformo em apenas fazer essa reivindicação, preciso trabalhar com os policiais que temos, mantê-los motivados e dispostos a cada vez mais contribuir com a segurança.

Para o Carnaval, como funcionará o esquema de segurança na região? Haverá reforço? Todo esse trabalho já foi planejado pelos comandantes de área. O efetivo disponível para reforço foi alocado para os locais em que existe programação carnavalesca, não só aqui como no Oeste de SC 10/05/2018 Entrevista: coronel Claudio Roberto Koglin fala sobre os desafios do comando da 3" região da PM - De Ponto a Ponto - Notícias _ ... tambétntR que nos preocupa na região é o carnaval de rua em Navegantes, o Navegay. Para isso, estam~,t)concentrando todos os esforços possíveis de policiamento, pois a expectativa é que e~.-r-~;, 200 mil e 250 mil pessoas possam circular nesse dia pela cidade- no ano passado, 48 mil prsoàs· · · <~) passaram pelo ferry boat. ~-~- Teremos apoio da cavalaria, batalhão aéreo durante o dia, canil, batalhão de choque e batal -o de ~1 operações especiais, além de outras unidades. No momento mais crítico da festa, que é das 20 ~. "' 3h ou 4h, teremos 120 policiais atuando. Antes disso já vai ter policiamento reforçado e após vamos prevenir o retorno pelo ferry boate em Itajaí. Esperamos que o que ocorreu no ano passado não se \ repita, seremos tolerantes com as festas de Carnaval, mas existem limites que serão repreendidos com rigor. Para dar conta de todos esses eventos, a atividade administrativa está suspensa a partir de sexta­ feira e será retomada na quinta, porque todo efetivo estará centrado nas atividades carnavalescas.

Tem alguma cidade na 3a RPM que enfrenta mais problemas com segurança? Temos comportamentos parecidos no quesito criminalidade aqui na região e alguns bolsões específicos em periferias e bairros onde o crime se instalou por muitos anos. Observando a relação policial militar por habitante, hoje os pontos mais sensíveis são as cidades de Navegantes, Penha e Piçarras, seguidas por Itajaí e alguns municípios do 12° BPM.

Qual tipo de crime o senhor considera que mais atinge nossa região? Acredito que uma coisa puxa a outra. Tráfico e consumo de entorpecentes acabam puxando o índice de homicídios e também os índices de furtos e roubos na região. Se nós conseguirmos diminuir a questão do tráfico e do consumo de drogas teremos reflexo imediato nesses crimes. Não é possível pensar segurança pública sem atender todas as suas nuances.

4J TÓPICOS

COMANDO(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/COMANDO) · POLÍCIA MILITAR(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/POLICIA-MILITAR) · CORONEL(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/CORONEL) · CLAUDIO ROBERTO KOGLIN(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/CLAUDIO-ROBERTO-KOGLIN) ·

38 REGIÃO DA PM(HTTP://DC.CLICRBS.COM.BR/SC/ULTIMAS-NOTICIAS/TAG/3-REGIAO-DA-PM)

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) 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL SÉRIE C 2018 •

Jogo Fase Grupo Rodada Data Mandante Visitante Estádio ~1...... •. • --~)·, .r.,_, 1a Fase GRUPO A 15/04/2018- 19:00 Náutico - PE 1 x 1 Santa Cruz - PE Arena Pernambuco- São Lourenço da Mata - ,. '! ~'] 2 1 1a Fase GRUPO A 15/04/2018- 17:00 Globo-RN 1x0 Abc-RN Manoel Barretto- Ceara-Mirim- RN ~ ,

3 1a Fase GRUPO A 16/04/2018- 21:15 Atlético - AC 1 x O Remo - PA Arena da Floresta - Rio Branco- AC ..-:-;- 4 1a Fase GRUPO A 15/04/2018- 16:00 Salgueiro - PE O x O Botafogo - PB Comélio de Barros- Salgueiro - PE --

5 1a Fase GRUPO A 14/04/2018- 18:30 Juazeirense - BA O x 1 Confiança - SE Adauto Moraes - Juazeiro - BA

6 1a Fase GRUPO B 14/04/2018- 19:00 Botafogo - SP 1 x 1 Bragantino- SP Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

7 1a Fase GRUPO B 15/04/2018- 15:30 Operaria - PR 1 x O Volta Redonda - RJ Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

8 1a Fase GRUPO B 14/04/2018- 16:00 Tupi- MG 1 x O Tombense- MG Mario Helênio- Juiz de Fora - MG

9 1a Fase GRUPO B 15/04/2018- 19:00 Cuiabá - MT 1 x O Luverdense - MT Arena Pantanal - Cuiaba - MT

10 1a Fase GRUPO B 15/04/2018- 16:00 Joinville - SC 1 x O Ypiranga- RS Arena Joinville - Joinville- SC

11 1a Fase GRUPO A 2 22104/2018- 18:30 Santa Cruz- PE 3 x t Atlético - AC Arruda - Recife - PE

1a Fase GRUPO A 2 22/04/2018- 16:00 Abc - RN 1 x O Juazeirense - BA Frasqueirão - Natal- RN

13 1a Fase GRUPO A 2 21/04/2018 - 16:00 Remo- PA t x O Globo - RN Mangueirão - Belem - PA

14 1a Fase GRUPO A 2 21/04/2018- 19:00 Botafogo - PB 4 x O Náutico - PE Almeidão - Joao Pessoa - PB

15 1a Fase GRUPO A 2 22/04/2018- 16:00 Confiança - SE 3 x O Salgueiro - PE Batistão - Aracaju - SE

16 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 16:00 Bragantino - SP 1 x O Tupi - MG Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

17 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ 3 x O Cuiabá- MT Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

18 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 15:30 Tombense - MG 3 x O Joinville - SC Antônio Guimarães de Almeida - Tombos - MG

19 1a Fase GRUPO B 2 21/04/2018- 17:00 Luverdense - MT 1 x 2 Botafogo - SP Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

20 1a Fase GRUPO B 2 22/04/2018- 15:30 Ypiranga - RS 2 x 1 Operaria - PR Colosso da Lagoa- Erechim - RS

21 1a Fase GRUPO A 3 28/04/2018- 16:00 Santa Cruz - PE O x O Abc - RN Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

22 1a Fase GRUPO A 3 29/04/2018- 17:00 Globo - RN 1 x 1 Salgueiro - PE Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

23 1a Fase GRUPO A 3 29/04/2018- 19:00 Atlético - AC 1 x O Náutico - PE Florestão - Rio Branco - AC

24 1a Fase GRUPO A 3 30/04/2018-21:15 Botafogo - PB 2 x O Confiança - SE Almeidão - Joao Pessoa - PB

25 1a Fase GRUPO A 3 28/04/2018- 19:00 Juazeirense - BA 1 x O Remo - PA Adauto Moraes - Juazeiro - BA

_.; ta Fase GRUPO B 3 28104/2.018- 17:00 Botafogo - SP O x O Cuiabá - MT Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

27 ta Fase GRUPO B 3 28/04/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ 3 x 2 Ypiranga- RS Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

28 1a Fase GRUPO B 3 28/04/2018 - 16:00 Tupi- MG O x 1 Operaria- PR Mario Helênio- Juiz de Fora - MG

29 ta Fase GRUPO B 3 29/04/2018 - 17:00 Luverdense - MT 2 x O Tombense - MG Passo das Emas - Lucas do Rio Verde - MT

30 1a Fase GRUPO B 3 29/04/2018- 16:00 Joinville - SC O x 2 Bragantino - SP Arena Joinville - Joinville - SC

3t 1a Fase GRUPO A 4 05/05/2018 - 20:00 Náutico- PE 2 x 4 Confiança - SE Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

32 1a Fase GRUPO A 4 06/05/2018- 16:00 Abc- RN 2 x O Botafogo - PB Frasqueirão - Natal - RN

33 1a Fase GRUPO A 4 05/05/2018 - 16:00 Remo - PA O x O Santa Cruz - PE Mangueirão- Belem - PA

34 1a Fase GRUPO A 4 06/05/2018- 16:00 Salgueiro - PE 1 x 3 Atlético - AC Comélio de Barros - Salgueiro - PE

35 ta Fase GRUPO A 4 05/05/2018- 18:30 Juazeirense - BA 2 x O Globo - RN Adauto Moraes - Juazeiro - BA

36 ta Fase GRUPO B 4 0710512018-21:15 Botafogo - SP 2. x O Volta Redonda - RJ Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

37 1a Fase GRUPO B 4 0610512018- 16:30 Operaria - PR 2 x o Joinville - se Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

38 ta Fase GRUPO B 4 05/0512018 - 15:30 Tombense - MG 1 x O Bragantino- SP Antônio Guimarães de Almeida - Tombos - MG

39 1a Fase GRUPO B 4 05105/2018- 17:00 Cuiabá- MT 1 x O Tupi- MG Arena Pantanal- Cuiaba - MT 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

40 1a Fase GRUPO B 4 0610512018 - 15:30 Ypiranga - RS 1 x O Luverdense- MT Colosso da Lagoa - Erechim - RS

41 1a Fase GRUPO A 5 12/0512018- 19:00 Náutico - PE x Salgueiro - PE Arena Pernambuco - São Lourenço da Mata - PE

42 1aFase GRUPOA 5 14/0512018-21:15 Globo- RN x Santa Cruz- PE Manoel Barretto -Ceara-Mirim - RN

43 1aFase GRUPOA 5 13105/2018- 19:00 Atlético - AC x Juazeirense - BA Florestão - Rio Branco - AC

44 1a Fase GRUPO A 5 13105/2018- 19:00 Botafogo - PB x Remo - PA Almeidão- Joao Pessoa - PB

45 1a Fase GRUPO A 5 12/05/2018- 16:00 Confiança - SE x Abc - RN Batistão -Aracaju - SE

46 1a Fase GRUPO B 5 12/05/2018- 16:00 Bragantino - SP X Ypiranga - RS Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista- SP

47 1a Fase GRUPO B 5 13/05/2018- 16:30 Operario - PR X Tombense - MG Germano Kruger- Ponta Grossa - PR

48 1a Fase GRUPO B 5 12/05/2018- 16:00 Tupi- MG x Botafogo- SP Mario Helênio- Juiz de Fora- MG

49 1a Fase GRUPO B 5 14/05/2018- 20:30 Luverdense - MT x Volta Redonda - RJ Passo das Emas - Lucas do Rio Verde- MT

50 1a Fase GRUPO B 5 12105/2016- 19:30 Joinville - SC x Cuiabá - MT Arena Joinville - Joinville - SC

51 1a Fase GRUPO A 6 19/05/2018 - 19:00 Santa Cruz - PE x Botafogo - PB Arruda - Recife - PE

52 1a Fase GRUPO A 6 20/05/2018- 17:00 Globo - RN x Atlético - AC Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN

53 1a Fase GRUPO A 6 21/05/2018-21:15 Remo-PA x Confiança - SE Mangueirão - Selem - PA

1a Fase GRUPO A 6 19/05/2018- 19:00 Salgueiro - PE X Abc- RN Comélio de Barros - Salgueiro - PE

55 1a Fase GRUPO A 6 20/05/2018- 19:00 Juazeirense - BA x Náutico- PE Adauto Moraes - Juazeiro - BA

56 1a Fase GRUPO B 6 20/05/2018- 16:00 Botafogo- SP X Joinville- se Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

57 1a Fase GRUPO B 6 19/05/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ X Bragantino - SP Raulino de Oliveira - Volta Redonda - RJ

58 1a Fase GRUPO B 6 20/05/2018 - 16:00 Tupi-MG x Luverdense - MT Mario Helênio- Juiz de Fora - MG

59 1a Fase GRUPO B 6 19/05/2018- 17:00 Cuiabá- MT x Operario- PR Arena Pantanal - Cuiaba - MT

60 1aFase GRUPOS 6 20/05/2018- 15:30 Ypiranga - RS x Tombense - MG Colosso da Lagoa - Erechim - RS

61 1a Fase GRUPO A 7 27/05/2018- 19:00 Náutico - PE x Globo- RN Arena Pernambuco- São Lourenço da Mata - PE

62 1a Fase GRUPO A 7 26/05/2018 - 20:00 Abc-RN X Remo-PA Frasqueirão - Natal- RN

63 1a Fase GRUPO A 7 26/05/2016- 19:00 Atlético - AC X Botafogo - PB Florestão - Rio Branco - AC

64 1a Fase GRUPO A 7 27/05/2018- 16:00 Salgueiro - PE X Juazeirense - BA Comélio de Barros - Salgueiro - PE

65 1a Fase GRUPO A 7 26/05/2018 - 21: 15 Confiança - SE X Santa Cruz - PE Batistão - Aracaju - SE

66 1a Fase GRUPO B 7 26/05/2018- 16:00 Bragantino - SP x Luverdense - MT Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

67 1a Fase GRUPO B 7 27/05/2018- 15:30 Operario - PR x Botafogo - SP Germano Kruger- Ponta Grossa - PR

1a Fase GRUPO B 7 26/05/2018- 15:30 Tombense - MG x Volta Redonda - RJ Antônio Guimarães de Almeida - Tombos - MG

69 1a Fase GRUPO B 7 2610512018- 17:00 Cuiabá- MT x Ypiranga - RS Arena Pantanal - Cuiaba - MT

70 1a Fase GRUPO B 7 27/0512018- 16:00 Joinville - SC X Tupi- MG Arena Joinville - Joinllille - se

71 1a Fase GRUPO A 8 02/06/2018 - 19:00 Santa Cruz - PE x Juazeirense - BA Arruda - Recife - PE

72 1a Fase GRUPO A 8 04/06/2018-21:15 Abc - RN x Náutico - PE Frasqueirão - Natal - RN

73 1a Fase GRUPO A 8 03/06/2018- 19:00 Remo- PA x Salgueiro- PE Mangueirão - Selem - PA

74 1a Fase GRUPO A a 03/06/2018- 16:00 Botafogo- PB x Globo- RN Almeidão - Joao Pessoa - PB

75 1a Fase GRUPO A 8 03106/2018- 16:00 Confiança- SE x Atlético- AC Batistão - Aracaju - SE

76 ta Fase GRUPO B 8 02/06/2018- 16:00 Bragantino - SP x Operaria - PR Nabi Abi Chedid - Braganca Paulista - SP

77 1a Fase GRUPO B 8 02/06/2018- 16:00 Volta Redonda- RJ x Tupi- MG Raulino de Oliveira - Volta Redonda- RJ

78 1a Fase GRUPO B 6 02/06/2018- 15:30 Tombense- MG x Cuiabá- MT Antônio Guimarães de Almeida - Tombos- MG

79 1a Fase GRUPO B 8 03/06/2018 - 17:00 Luverdense - MT x Joinville- se Passo das Emas - Lucas do Rio Verde- MT

80 1a Fase GRUPO B 8 03/06/2018- 15:30 Ypiranga - RS X Botafogo - SP Colosso da Lagoa- Erechim - RS

81 1a Fase GRUPO A 9 09/06/2018- 19:00 Náutico-PE X Remo-PA Arena Pernambuco- São Lourenço da Mata - PE

82 ta Fase GRUPO A 9 10/06/2018- 17:00 Globo- RN X Confiança - SE Manoel Barretto - Ceara-Mirim - RN 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

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83 la Fase GRUPO A 9 10/06/2018- 19:00 Atlético-AC X Abc- RN Florestão - Rio Branco - AC

84 la Fase GRUPO A 9 10/06/2018- 19:00 Salgueiro - PE X Santa Cruz - PE Comélio de Barros - Salgueiro - PE

85 la Fase GRUPO A 9 09/06/2018- 18:30 Juazeirense - BA X Botafogo - PB Adauto Moraes - Juazeiro - BA

86 1a Fase GRUPOS 9 10/06/2018- 16:00 Botafogo - SP X Tombense - MG Santa Cruz - Ribeirao Preto - SP

67 1a Fase GRUPOB 9 1010612018- 15:30 Operaria - PR X Luveraense - MT Germano Kruger - Ponta Grossa - PR

88 la Fase GRUPOS 9 09/06/2018- 16:00 Tupi-MG X Ypiranga - RS Mario Helênio- Juiz de Fora- MG

89 1a Fase GRUPOS 9 09/06/2018- 17:00 Cuiabá- MT X Bragantino - SP Arena Pantanal - Cuiaba - MT

90 1a Fase GRUPOS 9 11/0612018- 21:15 Joinville - se X VoHa Redonda - RJ Arena Joinville - Joinville - se

ÚHima atualização efetuada em 08/05/2018 às 14:47 LEIA MAIS

BRASILEIRÃO SÉRIE C 2018

Série C: mudanças em três jogos

Partidas das rodadas 6 e 7 do Campeonato Brasileiro Série C sofreram alteração de data e horário

?ticias/campeonato-brasileiro-serie-clserie-c-mudancas-em-tres-jogos?ref=more)

BRASILEIRÃO SÉRIE C 2018

Botafogo-PB derrota o Volta Redonda pela Série C 10/05/2018 Tabela- Campeonato Brasileiro de Futebol- Série C 2018- Confederação Brasileira de Futebol

Clube do interior paulista fez 2 a O no Voltaço e alcançou a segunda colocação do Grupo 8 da competição

(/noticias/campeonato-brasileiro-serie-c/botafogo-pb-derrota-o-volta-redonda-pela-serie-c?ref=more)

BRASILEIRÃO SÉRIE C 2018

Jogo de hoje - Série C - 4a Rodada

8otafogo-SP e Volta-Redonda-RJ se enfrentam nesta segunda-feira (7) na conclusão da rodada, de olho nas primeiras posições do Grupo 8

(/noticias/campeonato-brasileiro-serie-c/jogo-de-hoje-serie-c-4a-rodada?ref=more)

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