TJD/Fut/SC - Cristiane De: FUTEBOL SEGYRO PMSC <[email protected]> Enviado em: segunda-feira, r6 de abril de 2018 14:58 . Para: [email protected] Assunto: Ocorrência Are1 a Joinville Prioridade: Alta Sinalizador de acompanhame to: Acompanhar Status do sinalizador: Sinalizada Sr> Presidente T JD, Com meus cordiais cum rimentos, sendo presidente da Comissão Permanente de Futebol da PMSC e sob a chance! do Comando G~ral da PMSC cabe-me por ofício lhe informar o acontecido na Arena Joi ville no dia 21 dJ março do corrente ano quando da realização da partida válida pelo Campe nato Catarinense de 2018 entne as equipes do Joinville Esporte Clube e Figueirense Futebol Clu e. Primeiramente gostaria d reforçar a regularentação da1 Lei Federal 10.671/2003 (Estatuto do Torcedor) que estabelece uma série de garantias aos torcedores, dentre as quais a necessidade de se atestar a seguranç dos estádios e ar~nas desportivas por intermédio de laudos técnicos. I Neste sentido, o art. 23 d mencionada lei foi regulamentado pelo Decreto Federal n° 6.795/2009 combinado com a Portaria ME n° 290/2015, Jm que se esil:abeleceu que as condições técnicas de segurança fossem atestadas pelas polícias ~ilitares. Com o intuito de que f ssem adequadas as irregularidades constatadas, de acordo com a Portaria ME 290/2015, ex ediu-se legalmente o Laudo de Segurança com restrições, conferindo prazo de 120 (cento e vint ) dias para regula~ização, conforme Laudo de Segurança em anexo. Para melhorar a seguran a dos estádios/arenas a Polícia Militar de Santa Catarina padronizou algumas medidas de se urança, na realidJde do nosso Estado, baseado no triângulo menor I emprego de efetivo PM, ondições do estádio e histórico de confronto das torcidas organizadas, I visando proporcionar u a melhor sensação de segurança aos atores (torcedores, atletas, . I 1 dirigentes, arbitragem, etc do espetáculo, garantindo as~:>im a integridade física e esplend momento. Medidas muito contestada pelas entidades esportivas, priincipalmente a que diz respeito à altura dos alambrados que divid mos setores e a pl rte interna (campo) das arquibancadas. Fato é de que o responsá e/ pela Arena Joinville e o clubo que é mandatário de suas partidas no local não cumpriram as n strições estipuladJs no último taudo de Segúrança, datado de 26 de maio de 2017, no qual est belece em suas rJstrições: Restrição 2: Foi! construída uma elevação sobre o fosso que separa a torcida do interior do campo. Hoje há apenas uma cerca, de aproximadamente 01 metro de altura! com a função de impedir a invasão do campo, a qual se mostra insuficiere. Providências: Providenciar isolamento (tela, alambrado, grade, acrílico, etc), com, no mínirrlo 2m 10 de altura ou deverá ser providenciado 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros. Prazo 120 dias Pelo que se vê nos víde s que se propagam nas redes sociais o Joinville Esporte Clube e o responsável pela Arena J inville desconsidJram as restrições estabelecidas que resultaram na f\ invasão da parte do gram do da Arena Join~ille por torcedores do Joinville e posteriormente por torcedores do Figueirense Nas cenas captadas perc be-se que torcedores do Joinville Esporte Clube invadem o campo que nítida intenção de furtar u a faixa da TorcidJ Organizada Gaviões Alvinegros (TOGA), torcida do Figueirense Futebol Club , sendo que , co1 objetivo dE> cessar a ação torcedores da TOGA invadem o campo partin o rumo a arquibancada da torcida rival, Torcida Organizada União Tricolor. Fato coibido pelo pronto atendimentb dos policiai~:; militares de serviço. 2 O fato aconteceu devido a entidade responsávelI pelo local não ter .colocado o alambrado na altura mínima estipulada ela Policia Militar de Se, a qual deveria estar na altura de 2,1 Om (dois metros e 1O centímetros), devendo ser aferi~ a em linha reta da base ao topo da barreira física, ser mensurada de ambos os lados da barreiJa física, considerando-se sempre a altura de menor valor como a altura da bar eira física. E por não ter atendida restrição de aumentar a altura do alambrado deveria o observado a exigência da alocação de segJanças, fato que não o fez. Providências: ... ou deverá ser providenciado 1 (um) segurança a cada 2 (dois) metros. Friso que um mau maior ão aconteceu por ter havia o pronto atendimento dos policiais militares que se encontravam de s rviço no local. Frisa-se que a negligênc a em cumprir as exigências estabelecidas pela Policia Militar de se colocam em risco a integri ade física de pes~oas e mancham o futebol catarinense com cenas de violência e atitudes antide portivas. Por fim, torna-se evidente pontuar que a Policia Militar de se cumpre o seu papel de padronizar e ~) igualmente exigir as con ições de seguranJa de forma técnica e imparcial, independentemente de quem seja a entidade u o clube, para q~e o intento maior de proteção das pessoas previsto nas leis que regem o ass nto e no Plano Est~atégico da Polícia Militar seja concretizado. Respeitosamente, SANDRO CARDOSO DA OSTA Tenente Coronel PM - Presi ente Comissão Permanente de Fute:bol Polícia Militar de Santa Ca ina Rua Visconde de Ouro Preto 549, Centro, Florianópolis, Santa Catarin - CEP 88.020-040 3 "SEGURANÇA: POR PESS AS DO BEM PAIU\ O BEM DAS PESSOAS " . I .... I . ~~ NOTA DE CONFIDENCIA IDADE: As informações contidas nesse e-mail e documentos anexos são S. C dirigidas exclusivamente ao( ) destinatário(s) acirr~.a indicados, podendo ser confidenciais, particulares ou · privilegiadas. Qualquer tipo e utilização dessas idformações por pessoas não autorizadas está sujeito às penalidades legais. Çaso voe tenha recebido essa Jmensagem por engano, envie por favor uma mensagem ao remetente, apagando-o e seguida. Quaisquer 0piniões ou informações expressas nesta mensagem pertencem ao seu remetente. 4 T JD/Fut/SC - Cristiane ---------------------+--------------+----------~----------------------------~-De: Felipe Branco Jogdan <[email protected]> Enviado em: terça-feira, 17 de abril de 2018 13:57 Para: TJD/Fut/SC - dis Assunto: Despacho - Prdcesso n° 039/2018 Anexos: Despacho - Rel 1atório PM - Joinville x Figueirense.doc Senhora Secretária, Cumprimentando-a, serve o pre ente para encaminhar despacho exarado nos autos do processo n° 039/2018. Atenciosamente, Felipe Branco Bogdan Presidente do T JD/FuUSC 1 I' ~ TRIBUNAL DE J STIÇA DESPORTIVA DO FUTEBOL DE SANTA CATARINA Processo n° 064/ 018 R.h. -se de expedien~e encaminhado pela Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no qual são apontados fatos ocorridos na partida realizada em 2 /03/2018, entre as equipes Joinville Esporte Clube e Enc minhem-se os autos à Procuradoria de Justiça Desportiva I para que se mani ste, no prazo de 02 (dois) dias .. Ofer cida a denúnciJ, distribua-se a uma das Comissões Disciplinares, des gne-se Relator e ihclua-se em pauta para julgamento com a devida citação/inti ação das partes. Hav ndo pedido de arquivamento, voltem conclusos para apreciação. Baln ária Camboriú/SO, 17 de abril ele 2018. Felipe 'r co Bogdan President~ do TJD/Fuit/SC TJD/Fut/SC- Cristiane De: Gabriela Schiewk <gms [email protected]> Enviado em: quinta-feira, 26 ~e abril-de 2018 14:49 Para: Tribunal de Just~ça De ... (via Google Drive) Assunto: Enc: MINUTA DEFINITIVA Anexos: PJD_18_J72_JEcJFIG_descumprirnento_PMSC_art_211 _CFBC_segunda~enuncia.docx Boa tarde Cris Segue denuncia do processo o Joinville. Obrigada Enviado do Outlook 1 Procuradoria de Justiça Desportiva do Futebol de ~:;anta Catarina PRESIDENTE DA COMISSÃO DISCIPLINAR DO I TRIBUNAL DE DESPORTIVA DO FUTli!:BOL DE SANTA CATARINA. Processo n° O 4/2018 r\ A PROCURADORIA DE JUSTIÇA DESPORTrvA atuante junto a esta Comissão Disciplinar, no uso de suas atribuições legais, vem, respei perante Vossa Senhoria, em razão dos fatos s no jogo vJlido pelo CAMPEONATO CATARINENSE DE FUTEBOL SIONAL SÉRIE A 2018, no dia 21.10.2016, entre as equipes do JOINVILL;E E FIGUEIRE:I~SE, realizado na Arena Joinville, icípio da Jo.imville/SC,, oferecer DENÚNCIA em face de: JOI~ILLE ESPORTE CLUBE, entidade de prática em virtude dos novos fatos trazidos a I conhecimento sta Procuradoria Especializada através do e-mail encaminhado elo Sr. Pre~idente da Comissão Permanente de Futebol da lícia Mil i ta~ de Santa Catarina, Tenente Sandro Cardoso da ta, acerca dos fatos ocorridos na partida; Inicialmente, cumpre parabenizar o valoroso tr realiza+ pela Polícia Militar do Estado de Santa Cátar na no policiamento dos eventos do futebol Procuradoria de Jtust iça Desportiva ) -' do FuJebol de Santa Catarina catarinense, a entidLe a grande garantidora da paz nos estádios, pa1ticipação na redução dos índices de casos de nas praças despo1~tivas, no que concerne ao público prese o encaminhado a esta Procuradoria conta do descumprimento do Joinville Esporte Clube, cionado destJ Tribunal Desportivo, às ex1gencias determinadas lo Comando Jolicial Mil i ta r, mormente acerca da necessidade elevação ~o alambJ~ado localizado entre as torcidas e o o de jogo; Segundo informado pela Comissão competente Policia Militar, a falta da instalação de alambrados altos entre a torcida e o campo de jogo foi invasão, sendo que a entidade de prática desportiva devidamente informada da possibilidade desta ocorrência e á fora notificada da determinação de elevação da Nos presentes autos foi demonstrado, em prova facilidade com a qual ocorreu a invasão de campo por do Joinville Esporte Clube, que deram início à con ão que deu a~o ao presente processo; conhecimento do descumprimen do Clube às determinações da entidade poli seguinte condenação: ia de Justiça Desportiva ebol de Santa Catarina que, o fato novo, agrava sobremaneira a da inércia da entidade jus­ desportiva e deixa que a Arena Joinville não tem de futebol sem que a medida (\, condições de receber exigida pel Polícia de Santa Catarina seja ) implementada; na informação trazida pela Polícia Militar e, da gravíssima omissão por ecido anteriormente o fato, outra interdição da Arena Joinville, haja vista o imin da mesma natureza dos presenciados partida com o risco de resultados .!'\.
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