ANAMT 50 anos em 50 histórias ANAMT 50 anos em 50 histórias

Leonilde Lô M. R. Galasso Copyright © by ANAMT, 2018 PATROCíNIO: ISBN 978-85-68943-07-6 Todos os direitos reservados. Sumário Galeria dos presidentes, 6 Sobre os fundadores, 8 Colaboradores, 12 Apresentação, 18 EdIçãO dE ARTE: Making off, 20 rogério Trezza A Medicina do Trabalho no mundo, 24 dIAGRAMAçãO: Stacchini Editorial Histórias da Medicina 1. Uma perna na Higiene, outra na Medicina Legal, 30 TRATAMENTO dE IMAGENS: do trabalHo no brasil 2. Oswaldo Cruz – sanitarista e médico do trabalho, 33 inaê Coutinho (Supervisão) 3. Afrânio Peixoto – mestre da Medicina Legal e pioneiro da Medicina Natália Tonda do Trabalho, 35 4. Indefnição terminológica, 37 5. Os “inspetores médicos do trabalho”, 39 6. A pioneira: Associação Brasileira de Medicina do Trabalho, 42 7. Nasce a Fundacentro, 45 Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CiP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) tudo teM uM coMeço 8. A ANAMT: Um sonho no país da valsa, 50 Galasso, Leonilde Lô Mendes Ribeiro 9. Uma questão controversa (e cinquentenária), 56 ANAMT: 50 anos em 50 histórias / Leonilde Lô Mendes 10. A primeira logomarca, 61 Ribeiro Galasso. — São Paulo : ANAMT – Associação Nacional 11. Uma ideia na cabeça e uma mala na mão I – a criação da Federada de Medicina do Trabalho, 2018. de Minas Gerais, 63 Vários colaboradores. 12. A sede na mala, 66 ISBN 978-85-68943-07-6 13. Uma ideia na cabeça e uma mala na mão II – nasce a Federada 1. Associação Nacional de Medicina do Trabalho – ANAMT do Rio Grande do Sul, 68 – História 2. Medicina do trabalho – Brasil – História I. Título. 14. Pré estreia em grande estilo – III Congresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, 70 18-13482 Cdd-363.11069

Índices para catálogo sistemático: “operações de 15. “Operações de guerra” I – primeiros esforços para a formação de pessoal 1. ANAMT – Associação Nacional de Medicina do guerra” – os primeiros especializado, 76 Trabalho : História 363.11069 esforços de ensino e 16. “Operações de guerra” II – treinando pessoal para fscalizar as Normas formação Regulamentadoras, 81 17. Os primeiros “Médicos do Trabalho”, 83 18. Entrando por uma porta e saindo por outra..., 85 19. Rumo a Brighton: uma delegação de peso, 87 ANAmT – Associação Nacional de medicina do Trabalho 20. Primeiro contato com a Medicina do Trabalho I – obras do acaso..., 90 Rua Peixoto Gomide, 996 - s/350. Ed. Parque Siqueira Campos - Jardim Paulista CEP: 01409-000 - São Paulo - SP novos teMpos, 21. I Congresso Nacional da ANAMT, 94 Fone: (11) 3251-0849 novos ruMos 22. II Congresso da ANAMT – o professor Oswaldo Paulino deixa a presidência, 100 23. III Congresso da ANAMT – avanços institucionais, 104 24. Uma candidatura alternativa, 107 25. Eleições diretas para toda a diretoria, 110 26. Consolidação dos congressos nacionais da ANAMT, 113 27. Primeiro contato com a Medicina do Trabalho II – infuência de grandes mestres, 116 28. Ampliação do olhar para o campo da saúde do trabalhador, 120 29. Ampliando espaços e alçando voo, 124 30. da ALSO para a ICOH, 129 31. O PCMSO: um divisor de águas, 133

Marcos e lutas da 32. O reconhecimento da Medicina do Trabalho como especialidade médica, 140 Maturidade 33. O sucesso do XXVII Congresso Internacional de Medicina do Trabalho no Brasil, 143 34. Da sede na mala à sede própria, 149 35. Federadas: mais unidas e fortes, 152 36. Estreitamento de relações com entidades governamentais, 155 O médico que vai atender a um paciente proletário não se deve limitar a 37. Medicina do Trabalho – do Ministério do Trabalho para o Conselho Federal pôr a mão no pulso, com pressa, assim que chegar, sem informar-se de suas de Medicina, 159 condições; não delibere de pé sobre o que convém ou não convém fazer, 38. Por uma qualifcação de alto nível, 162 como se não jogasse com a vida humana; deve sentar-se, com a dignidade 39. Os cursos de especialização em Medicina do Trabalho, 166 de um juiz, ainda que não seja em cadeira dourada, como em casa de 40. A luta pela residência médica em Medicina do Trabalho, 169 magnatas; sente-se mesmo num banco, examine o paciente com fsionomia 41. As Provas de Título de Especialista, 172 alegre e observe detidamente o que ele necessita dos seus conselhos 42. Educação continuada em vários formatos, 175 médicos e dos seus cuidados piedosos. Um médico que atende um doente 43. O Jornal da ANAMT, 178 deve informar-se de muita coisa a seu respeito pelo próprio e pelos seus 44. O site da ANAMT – dinamizando a comunicação com os associados, 183 45. Novos tempos (tecnológicos), novo site, 185 acompanhantes, segundo o preceito do nosso Divino Preceptor, ‘quando 46. A Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 188 visitares um doente convém perguntar-lhe o que sente, qual a causa, desde quantos dias, se seu ventre funciona e que alimento ingeriu’, são palavras a anaMt, aos 50 anos 47. Inovação, transparência e ousadia, com afeto – novas marcas na presidência de Hipócrates no seu livro ‘Das Afecções’; a estas interrogações devia-se da ANAMT, 192 acrescentar outra: ‘e que arte exerce’? 48. Visibilidade, credibilidade, protagonismo, 196 49. Uma ANAMT crescente, democrática e plural, 200 bernardino ramazzini, As Doenças dos Trabalhadores. 50. A 50ª vela, 206 Linha do tempo visões do futuro Desafos, 212 Onde o futuro começa, 218 Refexões cinquentenárias, 220 A verdadeira glória consiste em fazer o que merece ser escrito, escrever o as pessoas e os diretoria ANAMT (2016-2019), 238 que merece ser lido e, dessa forma, viver para tornar o mundo mais feliz e fundaMentos diretorias da ANAMT e suas Federadas, 240 um lugar melhor para se viver. Estatuto da ANAMT, 268 plínio, o velho, citado pelo Dr. marcus Wassermann, Professor Emérito da Fontes consultadas, 280 universidade Hebraica de Jerusalém, em sua homenagem pelos 30 anos da ANAmT. GALERIA dOS PRESIdENTES

Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Cesarino Jr. Oswaldo Paulino Jorge da Rocha Gomes Gilberto Madeira Peixoto Pedro Elias Makaron Casimiro Pereira Jr (1968 – 1970) (1970 – 1981) (1981 – 1983) (1983 – 1985) (1985 – 1987) (1987 – 1991; 1998– 2001)

Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Álvaro Frigério Paulo Ruddy Cesar Facci René Mendes Carlos Roberto Campos Zuher Handar Marcia Bandini (1991 – 1993) (1993 – 1998) (2001 – 2007) (2007 – 2013) (2013 – 2016) (2016 – 2019) dr. diogo pupo nogueira (1919-2003) de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Formou-se em Medicina em 1943 pela juntamente com o colega Bernardo Bedri kow. A SOBRE OS FUNdAdORES FMUSP. Ainda estudante, atuando como volun- partir de 1968 tornou-se assessor de Medicina tário no Hospital Leão XIII, no Bairro do Ipi- do Trabalho da OMS – Organização Mundial da ran ga, São Paulo, passou a ter contato com os Saúde, tendo participado de inúmeras reuniões resultados dramáticos dos acidentes de trabalho. científcas na sede daquela entidade internacio- Na mesma época, interessou-se pela biografa do nal, em Genebra, Suíça. A partir de 1983, pas- Dr. Luigi Devoto, criador da Clínica Del Lavoro sou a trabalhar na Faculdade de Saúde Pública prof. dr. oswaldo paulino (1915-2006) Pupo Nogueira, Dr. Bernardo Bedrikow, e Dr. e pioneiro da Medicina do Trabalho italiana, e da USP em regime de turno completo, intensi- Formado em medicina, em 1939, pela Es- Joaquim Augusto Junqueira, além dos Professores iniciou seus estudos como autodidata. Comple- fcando, assim, sua produção científca. Tendo cola de Medicina e Cirurgia do , Antonio Cesarino Jr., Flamínio Fávero e Hilário da mentou-os, anos depois, com visitas a diversas sido aposentado compulsoriamente, em 1989, já em 1940 o Professor Oswaldo Paulino ini- Veiga Carvalho, como ele mesmo informou no universidades estrangeiras, onde travou contato em razão da idade, continuou prestando serviços ciou sua carreira na Medicina do Trabalho. Foi livro A ANAMT e sua história, de 2002. Em 1965, com eminentes professores da área. Em 1944, à instituição, compartilhando com alunos de mes- responsável pela Carteira de Acidentes do Tra- a serviço da Petrobras, estagiou em empresas dos ingressou como médico na empresa Linhas Cor- trado e de doutorado sua inestimável expertise, e balho no Instituto da Estiva da Santos (SP), atuou Estados Unidos e, no ano seguinte, participou do rente, onde teve longa e bem-sucedida carreira, brindando-os com sua elegante, solidária e ge- como médico do IAPETEC – Instituto de Apo- Congresso Internacional da ICOH – International em harmonia com a brilhante carreira que desen- nerosa presença. Atividade e atitude, aliás, que sentadorias e Pensões em Transportes e Cargas, Commission on Occupational Health, em Viena, volveu na Universidade de São Paulo, onde exer- praticamente o defniam, dentro e fora dos mu- entidade que depois dirigiu. Organizou e dirigiu Áustria, quando se afliou à entidade. Ali, deci diu ceu todos os cargos acadêmicos. Com Bernardo ros acadêmicos: ao serem perguntados sobre os o Serviço Médico do Sindicato dos Estivadores levar adiante o sonho de criar uma associação de Bedrikow, Joaquim Augusto Junqueira e Oswal- mentores que teriam sido de grande importância de Santos (SP). Em 1956, ingressou na Petrobras. Medicina do Trabalho de caráter nacional. Em do Paulino, entre outros, foi fundador do Depar- no início de suas carreiras, a grande maioria dos Ao frequentar cursos e eventos sobre acidentes março de 1968 viu seu sonho realizar-se, com o tamento de Medicina do Trabalho da Associação entrevistados deste livro citou, sem hesitação, o do trabalho, travou contato com o Professor apoio de seus colegas e de personalidades da épo- Paulista de Medicina, em 1952. Extremamente nome do Dr. Diogo Pupo Nogueira. Benjamim Alves Ribeiro, Catedrático do Curso ca, como o Professor Antonio Ferreira Cesarino bem-humorado, o Dr. Diogo gostava de afrmar de Higiene do então Instituto de Higiene da USP, Jr., que foi seu primeiro presidente. Foi professor ter tido “a discutível honra de ser o primeiro e o dr. JoaquiM augusto Junqueira (1917-1991) pioneiro e grande mestre da primeira geração de titular e posteriormente professor emérito da Fa- único doutor em Higiene do Trabalho do Brasil” Um dos precursores da Medicina do Trabalho expoentes da Medicina do Trabalho no Brasil. culdade de Ciências Médicas de Santos (SP), além – uma vez que tal concurso foi logo descontinua- no Brasil, foi uma importante li de rança na área Na vida associativa, a atuação do Prof. Paulino de ter exercido vários outros cargos em institui- do, como ele deixou registrado no livro A ANAMT de prevenção de aciden tes do trabalho. Em 1964, teve início no Departamento de Medicina do ções públicas, antes de aposentar-se. Foi membro e sua história. Aquele título foi obtido em 1968, idealizou e organizou, em São Paulo, o Congres- Trabalho da Associação Paulista de Medicina, emérito da ICOH e representante do Brasil na época em que ele e os colegas citados celebraram so Americano de Medicina do Trabalho, evento fundado em 1952, onde atuou como secretário e OIT, em Genebra. Presidiu a ANAMT por doze a materia lização dos esforços que conduziram à em que foi apresentada uma moção em favor da duas vezes como presidente. Em 1962, ele fun- anos, e jamais deixou de lutar por ela, mesmo sem fundação da ANAMT. Ainda em 1968, em razão criação de um instituto de saúde ocupacional no dou e passou a presidir o Departamento de Me- exercer cargos formais em seu corpo diretivo. Em da titulação por ele conquistada, foi indicado Brasil, o que, dois anos depois, se materializou dicina do Trabalho de Santos (SP), sua cidade 2003, foi escolhido, por unanimidade, presidente pelo Conselho Federal de Educação como pro- com a criação da Fundacentro. Especializou-se natal. Passou, então, a ter contato com outros de honra do XXVII Congresso Internacional da fessor pleno, e deu início ao ensino de Medicina em Medicina do Trabalho nos Estados Unidos. pioneiros da especialidade, como o Dr. Diogo ICOH, sediado em Foz do Iguaçu (PR). do Trabalho na então recém-fundada Faculdade Dirigiu os serviços médicos das empresas Esso e General Motors do Brasil. Foi professor da Facul- onde teve a oportunidade e o orgulho de conhecer de Doenças Profssionais e Higiene do Trabalho. problema neurológico sério – pudesse ir também. dade de Medicina da Pontifícia Universidade Alice Hamilton, então nonagenária, médica pio- Nos anos 1970, foi consultor da OMS – Orga- Sua ge nerosidade não cedia sequer ao cansaço das Católica de Sorocaba, São Paulo, e da Faculdade neira nos estudos de doenças profssionais sob a nização Mundial da Saúde, e, posteriormente, longas jornadas de trabalho: à noite, dava aulas à de Medicina do ABC, em Santo André, São Paulo. perspectiva médico-epidemiológica. Ao retornar conselheiro regional em Segurança e Higiene do empregada da família, que queria ser enfermeira. Foi também um dos fundadores da ANAMT, ao ao Brasil, desenvolveu, em cola boração com o En- Trabalho junto ao Departamento Regional da OIT Era um amante de História e de Literatura, tendo lado de Oswaldo Paulino, Diogo Pupo Nogueira genheiros Silas Fonseca Redondo e uma equipe para a América Latina e o Caribe, com sede em escrito crônicas e artigos sobre obras clássicas à e Bernardo Bedri kow. Durante muitos anos foi de educadores sanitários, o Inquérito Preliminar Lima, Peru, época em que viajou para quase todos luz de seus conhecimentos e experiência em Saúde superintendente da Seção de São Paulo da ABPA de Higiene Industrial do Município de São Paulo, os países da América do Sul e da América Cen- no Trabalho, como Cem Anos de Solidão, de Ga- – Associa ção Brasileira para a Prevenção de Aci- que abrangeu mais de 2 mil empresas e mais de 70 tral. No início dos anos 1980, assumiu o cargo de briel Garcia Marquez, e Os Sertões, de Euclides da dentes, entidade fundada no Rio de Janeiro, em mil trabalhadores. O estudo forneceu dados para chefe do Setor Médico do Serviço de Segurança Cunha, entre outros. Um interessante artigo sobre 1941, pelo médico sanitarista Décio Parreiras, o mapeamento dos serviços de assistência médica do Trabalho, na sede da OIT em Genebra. Mes- sua produção inte lectual e científca, escrito a qua- com o objetivo de disseminar informações e or- e hospitalar com que contavam os trabalhadores mo trabalhando “das 7:00h às 23:00h”, como relata tro mãos pelo f lho Rubens e pelo colega de toda a ganizar treinamentos sobre prevenção. Exerceu da indústria, além de evidenciar fatores de risco a seu flho, Rubens Bedrikow, o Dr. Bernardo era vida, Jorge da Rocha Gomes, foi publicado na Re- importante papel quando da criação das Normas que estavam expostos os trabalhadores. Em 1952, um marido e pai dedicado e amoroso. Muito an- vista Brasi leira de Medicina do Trabalho, volume Re gulamentadoras, especialmente no que tange a convite do Professor Benjamim Alves Ribeiro, tes de se discutir a questão da inclusão social das 13, No. 1, de 2015, páginas 43-57, com o título: à NR 7 – Programa de Controle Médico e Saúde passou a lecionar nos cursos de pós-gradua ção pessoas com defciência em nosso país, ele já era “Bernardo Bedrikow e a Medicina do Trabalho: o Ocupacional. e de Educação Sanitária da Faculdade de Saúde um combativo defensor de tal princípio, e só ia a homem e a obra”. Dele se poderia dizer que foi um Pública. Lecionou também na Faculdade de lugares onde seu flho mais novo – que tinha um gigante que se fazia invisível. dr. bernardo bedrikow (1924-2008) Ciên cias Médicas da Santa Casa de São Paulo, na Natural de São Paulo, o Dr. Bernardo Bedri- Fa culdade de Medicina da Pontifícia Universi- kow foi um dos pioneiros da Medicina do Tra- dade Católica, em Sorocaba (SP), na Faculdade balho, à qual se dedicou por quase 60 anos. de Medicina de Taubaté (SP), onde foi professor Graduou-se em Medicina pela FMUSP em 1947, titular, e na Escola de Enfermagem da USP. Jun- dedicando-se primeiramente à Clínica Geral. tamente com os colegas Diogo Pupo Nogueira e Ainda estudante, trabalhou na Liga de Com bate à Oswaldo Paulino, ministrou cursos de formação Síflis do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, e no de Higiene e Segurança do Trabalho na Funda- Posto Antivenéreo da Secretaria de Segurança do centro. Dirigiu o Serviço de Medicina Social do Estado de São Paulo. Em 1950 ingressou no SESI, Hospital do Servidor Público Estadual de São onde, juntamente com o Engenheiro Fernando de Paulo. Foi o primeiro diretor do Departamento Barros Ferraz, deu início ao Serviço de Higiene e de Medicina do Trabalho da Associação Paulista Segurança Industrial, que viria a exercer um pa- de Medicina; colaborou nas atividades da Socie- pel crucial no desenvolvimento da SST em nosso dade Paulista de Medicina Social e do Trabalho, país. Estudou no Serviço de Doenças Profssionais criada pelo professor Cesarino Júnior, e foi um do Hospital Geral de Massachusetts e na Escola dos fundadores da ANAMT, onde integrou a pri- de Saúde Pública da Universidade de Harvard, meira Diretoria, como coordenador da Comissão professora dra. elizabetH costa dias, sor René Mendes). Membro do board do Journal diretora científca (gestão 2016-2019) of Occupational Health Psychology e Contributing COLABORAdORES Médica pela UFMG. Especialista em Saúde Editor da American Journal of Industrial Medicine. Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/Es- Atua em pesquisa e ensino na área de Saúde Coleti- dr. alvaro frigerio paulo, ex-presidente cias Médicas pela AMB/CFM/ABMLPM (2009). cola de Saúde de Minas Gerais, e em Medicina do va, com ênfase em Saúde do Trabalhador. Em 2012 (gestão 1991-1993) Pós-graduação em Avaliação do Dano Corporal Trabalho. Mestre em Medicina Tropical e doutora recebeu o título de fellow da International Ergonom- Médico pela FCM da Santa Casa de São Paulo Pós-Traumático na Universidade de Coimbra, em Saúde Coletiva, área de Saúde Ocupacional, pela ics Association. (1977). Residência em Saúde Pública, área de Con- Portugal (2011). Máster en Prevención y Pro- Unicamp. Pós-doutorado na Johns Hopkins School centração em Medicina do Trabalho (1978-1979), tección de Riesgos Laborales da Universidade of Public Health, Baltimore, EUA. Professora do dr. glauber santos paiva e pós-graduação em Medicina Legal e Perícias de Alcalá de Henares, Espanha (2012). Técnico departamento de Medicina Preventiva e Social da Fundador da SOCEMT – Sociedade Cearense Médicas (2013-2014) pela mesma Faculdade, onde superior de Prevención de Riesgos Laborales en Faculdade Medicina da UFMG, área de Saúde do de Medicina do Trabalho (extinta), e da ACEMT atuou como Professor de Medicina do Trabalho no la Especialidad de Ergonomia y Psicosociologia Trabalhador. Pesquisadora visitante e colaborado- – Associação Cearense de Medicina do Trabalho, Curso de Graduação Médica (1979-1983) e coor- Aplicada, pela Organización Iberoamericana de ra do Cesteh/Fio cruz no Rio de Janeiro. Consul- da qual foi presidente em três gestões (1993-1994, denou o Curso de Especiali zação para Médicos do la Seguridad Social, Madrid (2012). Professor de tora da área técnica de Saúde do Trabalhador do 1999-2001, 2004-2007); vice-presi den te (2014-2016); Trabalho (1981-1983). Especialista em Medicina Ergonomia do curso de especialização em Me- Ministério da Saúde e da Organização Pan-Ameri- conselheiro fscal titular (2008-2010, 2011-2013) do Trabalho pela ANAMT/AMB (1981). Ex-presi- dicina do Trabalho da PUC, Goiás. Desenvolve cana de Saúde. Docente do Programa de Mestrado e conselheiro fscal suplente (2017-2019). Foi dente da ANAMT (1991-1993) e da SPMT – Socie- atualmente trabalho de Consultoria/Mentoring Interdisciplinar em Trabalho, Saúde e Ambiente da vice-presidente da região Nordeste da ANAMT em dade Pau lista de Medicina do Tra balho (1984-1985; em Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho. Fundacentro. Autora e organizadora de livros e tex- duas gestões (1995-1998, 2017-2019); diretor de 1994-1995). Representante da AMB/ANAMT na tos técnico-científcos sobre trabalho, ambiente e legisla ção (2004-2007); conselheiro fscal ti tular Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador dr. casiMiro pereira Júnior, ex-presidente saúde, políticas públicas de saúde do trabalhador e (2007-2010); conselheiro fscal suplente (2013- do Conselho Nacional de Saúde do Ministério (gestões 1987-1989; 1989-1991; 1998-2001) formação profssional em saúde. Membro da Aca- 2016); coordenador da Comissão de Exe cu ção da Saúde (1991-1995). Integrante do Grupo de Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da demia Mineira de Medicina (cadeira Carlos Chagas) e Divulgação do V Congresso Ibero-Ameri cano Trabalho do Ministério do Traba lho, responsável Universidade Católica do Paraná (1967). Especia- e diretora científca da ANAMT (gestão 2016-2019). de Saúde Ocupacional e do VIII Congresso da pela revisão e atualização da NR 7 (1993-1994) e lista em Medicina do Trabalho pela Fa cul dade de ANAMT realizado em Fortaleza (CE), em 1998. pela elaboração do Programa de Controle Médico Saúde Pública da Universidade São Paulo (1974). professora dra. frida Marina fiscHer Atuou como médico do trabalho na CHESF (Re- dos Trabalhadores Expostos a Níveis Elevados de Especialista em Medicina do Trabalho pela AMB e Graduação em Ciências Biológicas pela USP gional do Ceará), no setor de Perícia Médica do Pressão Sonora, anexo da NR 7. Coautor dos li vros Conselho Federal de Medicina (1979). Mestre em (1971). Mestrado e doutorado em Saúde Pública pela INSS, no SESI – Serviço Social da Indústria, e nas PPRA e PCMSO na Prática, Editora Gênesis, 1996, Engenharia de Produção, área de Ergonomia, pela USP (1980 e 1984). Pós-doutorado no Institute of empresas Del Rio, INAC, Sangatti/Berga, CEMEC e Saúde no Trabalho, Editora Rocca, 2000. Universidade Federal de (2004). Occupational Health, Dortmund, Alemanha (1984). e Fiori. Organizador do livro História Associativa Atuou como médico do trabalho das Centrais Especialização em Ergonomia pelo Instituto de Psico- da Medicina do Trabalho no Ceará (1ª e 2ª edições). dr. carlos roberto caMpos, ex-presidente Elétricas de Santa Catarina (1974-1994); médico logia da USP. Professora titular da Universidade de (gestões 2007-2010; 2010-2013) legista da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (a partir de 1998). Membro da Associação dr. gilberto Madeira peixoto, Especialista em Ortopedia e Traumatologia Santa Catarina (1976-2010); professor convida- Nacional de Medicina do Trabalho. Presidente da ex-presidente (gestão 1983-1985) pela AMB/CFM/SBOT (1978); em Medicina do dos cursos de especialização em Medicina do Working Time Society, chair do Comitê Científco da Médico pela UFMG – Universidade Federal do Trabalho, pela AMB/CFM/ANAMT (1989); Trabalho e Engenharia de Segurança do Trabalho ICOH, Shifwork and Working Time. Editora associa- de Minas Gerais (1964). Especialista em Medicina em Ergonomia, pela COPPE/CESERG/UFRJ da Universidade de Santa Catarina (1974-2004). da da Revista de Saúde Pública e da Revista Brasilei- do Trabalho. Diretor do primeiro Curso de Espe- (2000). Ergonomista certifcado pela ABERGO Foi presidente da ANAMT em três gestões (1987- ra de Epidemiologia; coeditora científca da Revista cialização em Medicina do Trabalho da UFMG/ (2004). Especialista em Medicina Legal e Perí- 1989; 1989-1991; 1998-2001). Brasileira de Medicina do Trabalho (com o Profes- Fundacentro (1973). Professor (aposentado) de cursos de Medicina do Trabalho (1973-2000). dr. João alberto Maeso Montes professor dr. leonídio francisco ribeiro filHo dr. Mário bonciani Presidente da Cruz Verme lha brasileira – flial de Especialista em Medicina do Trabalho, espe- Engenheiro Industrial-Eletricista e de Segu- Médico, especialista em Medicina do Tra- Minas Gerais (2014-2017). Presidente da ANAMT cialista em Medicina Legal e Perícias Médicas, rança do Trabalho. Membro titular dos grupos balho pela ANAMT/AMB. Auditor fscal do tra- (1983-1985). Presidente da Academia Mineira de professor convidado no curso de pós-graduação técnicos NR 5, NR 9, NR 10, NR 20 do Ministério balho (aposentado) do Ministério do Trabalho e Medicina (2009-2011). Vice-presidente do Ins- em Medicina do Trabalho na UFRGS, professor do Trabalho e Emprego. Auditor fscal do trabalho Emprego, onde exerceu o cargo de diretor do De- ti tuto Histórico e Geográfco de Minas Gerais convidado no curso de pós-graduação em Enge- aposentado. Coordenador dos cursos de pós-gra- partamento de Segurança e Saúde no Trabalho. (2007-2010; 2013-2016). Membro da ABRAMES nharia de Segurança do Trabalho na Unisinos, duação em Engenharia de Segurança do Trabalho Presidente da APMT – Associação Paulista de – Academia Brasileira de Médicos Escritores (ca- especialista em Cirurgia Geral, pós-graduado e de Qualidade Pericial da UNIP – Universidade Medicina do Trabalho (2016-2019). Sócio jubila- deira 48). Palestrante, autor de vários trabalhos em Administração Hospitalar, perito médico Paulista. Coordenador da Comissão Especial de do da ANAMT. Membro da ICOH – International médico-científcos. Autor do livro Alguns fatos judicial atuando no TRT 4, consultor de em- Segurança e Saúde Ocupacional da ABNT – Asso- Commission on Occupational Health. Coorde- e destaques da medicina da Vila Real de Nossa presas, membro do Comitê Nacional de Ruído ciação Brasileira de Normas Técnicas. Presidente nador do Departamento de Saúde e Segurança Senhora da Conceição de Sabará. Autor de vá rios e Conservação Auditiva, membro do Comi- da OBESST – Organização Brasileira das Enti- do Trabalhador do SindSaúde/SP – Sindicato dos capítulos de livros médico-científcos, entre os tê Nacional de Voz Ocupacional, membro da dades de Segurança e Saúde no Trabalho e do Meio Trabalhadores da Saúde de São Paulo, e consul- quais: “Ética e Medicina do Trabalho”, in SILVA, Câmara Técnica de Medicina do Trabalho do Ambiente. Conselheiro da Comissão Especial de tor em Segurança e Saúde no Trabalho do setor Alcino Lázaro da. Temas de ética médica. Coop. CREMERS. Engenharia Elétrica do CREA–SP. Presidente da empresarial. Ed. Cult. Méd., (MG), 1982. AISOHMEX BR – Associação Interdisciplinar professor dr. Jorge da rocHa goMes, de Saúde Ocupacional e Higiene do México – es- dr. newton dias lara, diretor administrativo dr. gualter nunes Maia, diretor de ex-presidente (gestão 1981-1983) critório Brasil. Autor do primeiro livro brasi leiro (gestão 2016-2019) divulgação (gestão 2016-2019) Médico formado pela Faculdade de Medici- sobre Segurança e Higiene do Trabalho, intitula- Graduado em Medicina pela Faculdade Médico pela Faculdade de Medicina da Uni- na da Universidade Federal do Rio Grande do do Técnica de Segurança do Trabalho, pu blicado Evangélica de Medicina do Paraná. Especialista versidade Federal do Rio de Janeiro (1976). Sul (1960). Médico sanitarista pela Faculdade em 1974. Conferen cista nacional e internacional. em Medicina do Trabalho pela ANAMT/AMB. Pós-graduado em Medicina do Trabalho pela de Saúde Pública da Universidade de São Pau- Home nageado no livro Fundacentro, meio século Pós-graduado em Administração para Médicos Universidade Gama Filho (1977) e em Medicina lo (1969). Médico do Ambulatório de Doenças de Segurança e Saúde no Trabalho, por sua atuação do Trabalho e Engenheiros de Segurança pela do Esporte pela UFRJ (1978). Residência médica Profssionais do SESI (1969-1972). Organizador no campo da Educação. Fundação Getúlio Vargas. Membro efetivo da em Ortopedia e Traumatologia no INTO-RJ (1977- e responsável pelo Centro Volkswagen de Saúde Associação Nacional de Medicina do Trabalho e 1978). Especialista em Ortopedia e Traumatologia Ocupacional (1970-1986). Professor titular (apo- dra. Marcia bandini, presidente da Associação Paulista de Medicina do Trabalho. e em Medicina do Trabalho pela AMB/SBOT/ sentado) do setor de Saúde do Trabalhador da (gestão 2016-2019) Diretor administrativo da ANAMT (2016-2019). ANAMT (1979). Médico perito pela Fundacen- Faculdade de Saúde Pública da USP (1972-1997). Médica, especialista em Medicina do Tra- Fundador e ex-presidente (2000-2003; 2003- tro (1984). Formação em Ergonomia pela Ergo. Conselheiro regional da OIT para países afri- balho. Doutora em Ciências pela Faculdade de 2006) da ABRESST – Associação Brasileira de Atuou como médico do trabalho nas empresas canos de língua ofcial portuguesa (1982-1989). Medicina da Universidade de São Paulo. Ex-di- Empresas Prestadoras de Serviços de Saúde e Vale do Rio Doce e Shell Brasil (1980-1995). Foi Ex-presi dente (1981-1983) e membro jubilado retora de divulgação da ANAMT em três gestões Segurança no Trabalho. Membro efetivo do Con- sócio-diretor da empresa de consultoria em Saúde da ANAMT. Membro do board da ICOH – In- consecutivas (2007-2016). Docente da área de selho de Presidentes da ABRESST (diretor nato). Ocupacional RHMED (1995-2015). Atua como ternational Commission on Occupational Health Saúde do Trabalhador do Departamento de Ex-sócio-proprietário e diretor técnico da em- consultor em Saúde Ocupacional em várias em- (1987-1989). Superintendente da Fundacentro Saúde Coletiva da Unicamp – Universidade Es- presa Bioqualynet Saúde Ocupacional. Secretário presas de petróleo e, desde 1995, tem participa- (1992-1993). Redator de verbetes para a Enci- tadual de Campinas, Coordenadora do Curso de da comissão científca “Serviços Especializados do ativamente da ABMT e da ANAMT, na qual, clopédia da OIT juntamente com Bernardo Bedri- pós-graduação em Promoção da Saúde da mes- em Saúde do Trabalhador” do Conselho Técnico atual mente, exerce o cargo de diretor de divul- kow. Diretor da Divisão de Segurança e Medicina ma universidade. Membro da ICOH – International da ANAMT (2013-2016). Consultor em Saúde gação (2016-2019). do Trabalho da USP (1987-1991). Commission on Occupational Health. Ocupacional. dr. paulo antônio de paiva rebelo, vice-presidente principal do livro Patologia do Trabalho e orga- ternacional de Ergonomia. Professor da EPM – de Pessoas pela Fundação Dom Cabral. Ex-presi- nacional (gestões 2013-2016; 2016-2019) nizador do Dicionário de Saúde e Segurança do International School of Ergonomics of Posture and dente da AMIMT (2009-2013). Professora con- Graduado em Medicina pela Unirio – Univer- Trabalhador: Conceitos – Defnições – História – Movement, da Universidade de Milão. Diretor da vidada do Curso de Especialização em Medicina sidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1979). Cultura (2018). escola OCRA Brasiliana de Ergonomia. Professor do Trabalho da Faculdade de Ciências Médicas Membro titular da ABMR – Academia Brasileira honorário da Universidade Católica de Santa Ma- de Minas Gerais. Delegada representante da Me- de Medicina de Reabilitação. Especia lista em Me- dr. rubens bedrikow ria, em Arequipa, Peru. Vice-presidente da ICOH dicina do Trabalho do SINMED/MG. Gestora do dicina do Trabalho pela AMB/ANAMT. Ex-pre- Natural de São Paulo, SP, flho de Anna – International Commission on Occupational SESMT da Empresa Ação Contact Center. Médica sidente da ABMT em duas gestões (2007-2013) Hortência de Barros Bella Bedrikow e Bernar- Health (2000-2006). Presidente do XXVII Con- coordenadora da empresa LCM Construtora. Pe- e vice-presidente nacional da ANAMT em duas do Bedrikow. Graduação em Medicina (1991) e gresso Internacional de Saúde Ocupacional da rita judicial. Médica aposentada da Com panhia gestões (2013-2019). Membro do Comitê Exe- residência em Clínica Médica (1995) pela Facul- ICOH (2003). Autor e coautor de livros e capítulos Energética de Minas Gerais. Foi diretora da cutivo da IOMSC – International Occupational dade de Ciências Médicas da Santa Casa de São sobre temas de Medicina do Trabalho, editados no ANAMT e membro da Câmara Técnica do Con- Medicine Society Collaborative. Líder da equipe Paulo. Curso de Especialização em Saúde da Brasil e no exterior. selho Regional de Medicina de Minas Gerais. de saúde da ARPEL – Regional Association of Oil, Família, da Unicamp – Universidade Estadual de Gas and Biofuels Sector Companies in Latin America Campinas (2004). Mestrado em Saúde Coletiva: prof. dr. satosHi kitaMura dr. zuHer Handar, ex-presidente and the Caribbean. Membro do Comitê de Saúde “Mulheres com dor crônica: uma refexão sobre Formado em Medicina e em Medicina do Tra- (gestão 2013-2016) da IPIECA. Membro da ICOH e associado da a Clínica”, pela Unicamp (2008). Doutorado em balho pela UNIFESP – Escola Paulista de Medici- Médico, especialista em Saúde Pública e em ACOEM – American College of Occupational and Saúde Coletiva: “A Clínica e as Políticas Públicas na. Master of Public Health (Michigan), doutor em Medicina do Trabalho. Servidor público aposen- Environmental Medicine. Autor de nove li vros, de Saúde para a Atenção Básica no Brasil”, tam- Ciências Médicas pela Unicamp. Especializado em tado da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná tradutor, professor e historiador. bém pela Unicamp (2008). Profssional de apoio Administração de Saúde pela Fundação Getúlio (1982-2016), onde ocupou diversos cargos de ao ensino, pesquisa e extensão junto ao Departa- Vargas e em Toxicologia Ocupacio nal pelo Insti- direção e, mais recentemente, atuou como médi- prof. dr. rené Mendes, ex-presidente mento de Saúde Coletiva da Unicamp, desde 2012. tuto de Saúde Ocupacional da Finlândia. Atuan do co do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. (gestões 2001-2004; 2004-2007) Aprovado em concurso para docente da área de em Saúde Ocupacional desde 1972, exerceu cargos Professor auxiliar de Medicina do Trabalho do Médico especialista em Saúde Pública e em Medicina Comunitária da FCM/Unicamp. Áreas de relevância na Fundacentro, General Motors do curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Medicina do Trabalho. Mestre, doutor e livre-do- de interesse: Saúde da Família, Saúde Coletiva, Brasil, Rhodia e Unicamp. Professor aposentado da Paraná. Foi professor e coordenador do curso cente em Saúde Pública pela USP. Foi profes- História da Medicina. área de Saúde do Trabalhador e da área de Medici- de pós-graduação em Medicina do Trabalho da sor-doutor da Unicamp, por 15 anos, e, a partir de na Legal. Atual mente, é professor-colaborador da PUC-PR (2007-2017). Consultor de Segurança e 1991, professor titular da Faculdade de Medi ci na dr. ruddy facci, ex-presidente área de Saúde do Trabalhador da Unicamp. Exerceu Saúde no Trabalho para o escritório da OIT no da UFMG, onde se aposentou. Senior associate da (gestões 1993-1995; 1995-1997) várias funções junto à ANAMT. Atuou na viabili- Brasil (desde 1999). Consultor em Segurança e School of Public Health da Johns Hopkins University, Pós-graduação em Medicina do Trabalho pela zação e execução dos cursos de especia lização em Saúde no Trabalho para diversos sindicatos de Baltimore, EUA (1983-2014). Ao longo de 45 Unicamp (1975). Especialista em Medicina do Medicina do Trabalho, assim como na implantação trabalhadores (desde 1988). Foi secretário de Se- anos de carreira profssional, exerceu cargos de Trabalho pela AMB/ANAMT (1983). Especiali- e realização do Programa de Residência Médica em gurança e Saúde no Trabalho do Ministério do direção na Fundacentro, no Ministério da Saúde, zação em Gestão Empresarial pela Fundação Medicina do Trabalho. Trabalho (1995-1999) e presidente da Sociedade no Ministério do Trabalho, na Organização Pan- Dom Cabral, de Minas Gerais (1995-1997). Dire- Brasileira de Toxicologia. Ex-presi dente (2013- -Ame ri cana de Saúde, em Washington, e na OIT. tor médico (fundador) do Grupo INSAT. Coor- dra. walneia cristina de alMeida Moreira 2016) e ex-diretor científco (2010-2013) da Presidiu a ANAMT e é o atual editor-chefe da Re- denador do Comitê Científco Internacio nal Especialista em Medicina do Trabalho pela ANAMT. Atual presidente do grupo de fundação vista Brasileira de Medicina do Trabalho. Membro “Saúde Ocupacional para os Trabalhadores da ANAMT/AMB. MBA Executivo em Saúde pela da ABRASTT – Associação Brasileira de Saúde honorário da ICOH – International Commission Saúde”. Membro do grupo técnico de Lesões de Fundação Getúlio Vargas. Cursos de Extensão em do Trabalhador e da Trabalhadora, entidade em on Occupational Health. Organizador e autor Membros Superiores da IEA – Associação In- Gestão de Projetos, Gestão de Negócios e Gestão processo de registro. 18 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS APrESENTAção 19

nós: os seus dois primeiros presidentes e cia vívida dos caminhos trilhados, a partir de fundadores, o Professor Antonio Ferreira quando a ANAMT era apenas um sonho. APRESENTAçãO Cesa rino Junior (1906-1992) e o Professor E que o exercício de alinhavar as histórias Os waldo Paulino (1915-2006); os também aqui narradas os desperte para o que há de fundadores Dr. Bernardo Bedrikow (1924- ins pirador, de construtivo, de humano e de Leonilde Lô M. R. Galasso 2008), Dr. Diogo Pupo Nogueira (1919- criativo em fazer parte da vida associativa – 2003) e Dr. Joaquim Augusto Junquei ra para além da imprescindível e valiosa troca (1917-1991); o ex-presidente Dr. Pedro de experiências e da oportunidade de atua- Elias Maka ron (1936-2016), e também li zação constante que ela proporciona, como im por tantes apoiadores e cola bora dores, aponta uma fgura de renome nacional e como o Professor Benjamim Al ves Ribeiro internacional da Medicina do Trabalho bra- (1901-1988); a Dra. Talita do Carmo Tu- sileira, o ex-presidente e atual editor-chefe da Em 26 de março de 2018, a ANAMT – ma complexa e singular tecida pela coragem dor (1913-2003), o Dr. Raimundo Estrêla Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, Associação Na cional de Medicina do Tra- e dedicação de muitas mãos. (1911-2000), o Dr. Antonio Cândido de Professor René Mendes: balho, orgulhosamente comemora seu Ju- Para contar a história dos 50 anos da Lara Duca (1940-2010), o Professor Luiz bileu de Ouro: seu primeiro meio século de ANAMT, fomos ouvir pessoas que fzeram Carlos Morrone (1944-2014); o Dr. Arlin- Nenhum médico do trabalho pode, vida! O que merece uma efusiva celebração. parte dessa construção: pessoas que, com do Gomes (1949-2014), a Professora Lys atual mente, prescindir da vida associa- E registro. E compartilhamento. ousadia e determinação, criaram o chão por Esther Rocha (1956-2015), entre outros. tiva, posto ser ela uma verdadeira es- No passado remoto, as pessoas se reu- onde ela caminhou; ampararam-na quando O inestimável legado deixado por eles, tratégia de sobrevivência e crescimen- niam em volta da fogueira para ouvir as esteve frágil; vibraram com seus sucessos, porém, está e continuará vivo, fertilizan- to profssional, sem a qual o risco do histórias contadas pelos anciãos da tribo. e a reinventaram, quando os caminhos do do e inspirando a ANAMT e os médicos e obso letismo, do isolamento e da desin- Hoje não temos mais a fogueira, mas conti- mundo se multiplicaram diante dela. médicas do trabalho em sua luta pela saúde formação tornam-se uma ameaça ao nuamos produzindo histórias – e História – Pessoas cujas ideias, iniciativas e ener- dos trabalhadores. médico e à qua lidade de seu exercício e é essencial que elas sejam compartilhadas. gias – ao lado das ideias, iniciativas e ener- Mantendo a bela tradição, decidimos profssional. (Prof. René Mendes, Nos últimos anos, empresas e instituições gias de incontáveis outras, lograram fazer ce le brar o cinquentenário da ANAMT, ex-presidente da ANAMT, no 2º Fórum têm redescoberto a importância dos contado- da ANAMT uma das mais prestigiadas e nes te livro, à luz de 50 ‘velas’: 50 histórias Presença, São Paulo, novembro, 2002). res de histórias (os storytellers): pessoas que, res peitadas entidades associativas da área de breves que iluminam pequenos trechos do recuperando os caminhos trilhados, as etapas Medicina do Trabalho em todo o mundo. imenso caminho já construído. Aos que ainda não fazem parte desta vencidas, os valores e símbolos compartilha- Das muitas mãos antes citadas, algu- Esperamos que a visão panorâmica que História, está feito o convite! dos, contam a história da organização – a tra- mas, infelizmente, não estão mais entre daí deriva permita aos leitores uma experiên- E boa leitura. 20 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS

MAkiNg off

O desafio de contar a história da Ambos os tipos de fontes foram utiliza- ANAMT assemelha-se ao de montar um dos para a composição deste livro. quebra-cabeças de milhares de peças. Ouvimos, em primeiro lugar, a narrativa Concebidas e lapidadas pela ação dedi- dos ex-presidentes, colhida em um encontro cada e entusiástica das incontáveis pes- realizado no dia 11 de fevereiro de 2017, na soas, que, ao longo dos últimos cinquenta sede da Associação Paulista de Medicina, em anos, compuseram a estrutura e o pulso da São Paulo. Estiveram presentes o Professor ANAMT, parte dessas “peças” foi alvo de Jorge da Rocha Gomes, o Dr. Gilberto Ma- registro e cuidado, sendo, portanto, facil- deira Peixoto, o Dr. Álvaro Frigério Paulo, o mente recuperável: informações e matérias Dr. Ruddy Facci, o Professor René Mendes e publicadas no Jornal da ANAMT; edito riais o Dr. Carlos Roberto Campos. Infelizmen- e artigos produzidos para a Revista Bra- te, motivos de força maior impediram a sileira de Medicina do Trabalho; eventos e par ti cipação dos Drs. Casimiro Pereira Jr. e notícias divulgados nas newsletters, no site, Zuher Handar àquele encontro. nas redes sociais etc. Mas, para além des- Na etapa seguinte, cada um dos ex-pre- ses registros, há ainda muita história: a que si dentes foi entrevistado individualmente permanece na memória das pessoas que a e, ao fnal, solicitado a indicar uma ou desencadearam ou testemunharam. duas pessoas que, em sua opinião, também

Próxima página: gravação em vídeo de evento da ANAmT em 2008. 22 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MAkiNg off 23

mereceriam ser ouvidas, por terem tido articulador político, de orientação tripartite; Fe de radas, cuja competência e liderança certamente serão identifcadas – fatos ou uma atuação destacada junto à ANAMT. Dr. Newton Lara, atual diretor administra- honram a Medicina do Trabalho brasileira e feitos que deixaram de ser reconhecidos, O leque das indicações levou-nos a en- tivo da ANAMT (2016-2019), fundador e muito têm acrescentado à vida associativa. incluídos, ou relatados em maior detalhe; trevistar: o Dr. Paulo Rebelo, vice-presi- ex-presidente da ABRESST – Associação As entrevistas resultaram em 24 horas pessoas que mereciam ter sido nomeadas e dente nacional da ANAMT em seu segun- Bra sileira de Empresas de Segurança e Saúde de gravação e, transcritas, em mais de 300 não o foram – seria, de todo modo, impos- do mandato (2013-2019) e ex-presidente no Trabalho; Dr. Satoshi Kitamura, ex-coor- páginas impressas. À riqueza do ma te- sível nomear todo o “batalhão” de pessoas (2007-2013) da ABMT – Associação Brasi- denador do Programa de Avaliação e Acre- rial assim coletado somou-se a das infor- cuja atuação foi fundamental em toda a leira de Medicina do Trabalho, Federada ditação dos Cursos de Medicina do Trabalho, mações publicadas desde 1987 no Jornal trajetória da ANAMT. E, fnalmente, mes- do Rio de Janeiro; a Dra. Elizabeth Costa da ANAMT, docente aposentado de Medici- da ANAMT e em seus outros veículos de mo a contribuição das pessoas que foram Dias, atual diretora científca da ANAMT na do Trabalho da Unicamp; Dra. Walneia comunicação, além de outros documentos nomeadas, certamente foi muito maior do (2016-2019), ex-vice-presidente da Região Cristina de Almeida Moreira, ex-presidente e obras consultados. que a síntese contida neste livro foi capaz Sudeste e fundadora da Federada de Minas da AMIMT e ex-diretora da ANAMT; Pro- E porque seria impossível contar essa de recuperar. Gerais, AMIMT – Associação Mineira de fessora Dra. Frida Marina Fischer, titular história em toda a sua complexidade, tive- Desde já agradecemos aos leitores por Medicina do Trabalho; o Dr. Glauber Pai- do Departamento de Saúde Ambiental da mos que fazer recortes e escolhas – proces- sua compreensão e por críticas e con- va, ex-vice-presidente da ANAMT para a Faculdade de Saúde Pública da USP e re- so tão difícil e angustiante para a autora, tribuições que possibilitem maior pre- Região Nordeste, fundador e ex-presidente nomada especialista em temas de saúde do quanto passível de despertar frustrações cisão e riqueza em novas aproximações da ACEMT – Associação Cearense de Me- trabalhador; e o Engenheiro Leonídio Fran- nos leitores. deste tipo. dicina do Trabalho; Dr. Gualter Nunes Maia, cisco Ribeiro Filho, expoente da Engenha- Assim, registramos aqui nossas sin- atual diretor de divulgação (2016-2019) da ria de Segurança do Trabalho e profundo ceras desculpas por lacunas e falhas que L.G. ANAMT e membro da ABMT – Asso- co nhe cedor do prevencionis mo brasileiro ciação Brasileira de Medicina do Trabalho; – os dois últimos, sócios não-médicos e Dr. João Maeso Montes, ex-presidente e ativos colaboradores da ANAMT desde os fundador da Federada do Rio Grande do seus primórdios. A Dra. Marcia Bandini, Sul, SOGAMT, ativo integrante de seu cor- atual presidente (2016-2019) e ex-diretora po diretivo por 30 anos e criador do Jor- de divulgação (2007-2016) da ANAMT, fez nal da ANAMT; Dr. Mário Bonciani, atual questão de ser a última entrevistada, e as- Presidente da APMT – Associação Paulista sim foi feito. de Medicina do Trabalho, auditor médico do Infelizmente, apesar de reiterados esfor- trabalho aposentado do Ministério do Tra- ços, não conseguimos entrevistar algumas balho, ex-diretor da ANAMT e importante pes soas também indicadas, de diferentes 24 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS

A MEdICINA dO TRABALHO NO MUNdO

Adaptado de “Histórias da medicina do trabalho”, texto publicado no site da ANAMT.

Bernardino Ramazzini, médico italia- temente, deu novo impulso à Medicina do no nascido em Carpi, em 1633, é conside- Trabalho. Desde então, acompanhando rado o pai da Medicina do Trabalho pela as mudanças e exigências dos processos contribuição do livro As Doenças dos Tra- produtivos e dos movimentos sociais, suas balhadores, publicado em 1700 e tradu- práticas têm se transformado, incorpo- zido para o português pelo Dr. Raimundo rando novos enfoques e instrumentos de Estrêla (1911-2000). Nele, o autor relacio- trabalho, em uma perspectiva interdis- na 54 profssões e descreve os principais ciplinar, delimitando o campo da Saúde problemas de saúde apresentados pelos Ocupacional e, mais recentemente, da tra balhadores, chamando a atenção para a Saú de dos Trabalhadores. necessidade de os médicos conhecerem a No artigo “Da Medicina do Trabalho à ocupação atual e pregressa de seus pacien- Saúde do Trabalhador” (1991), o Dr. René tes ao fazer o diagnóstico correto e adotar Mendes e a Dra. Elizabeth Dias falam so- os procedimentos adequados. bre a evolução dos conceitos e práticas da A Revolução Industrial, iniciada na especialidade desde sua criação, passando Inglaterra no século XVIII, desencadeou pelo primeiro registro de serviço de Me- transformações radicais na forma de pro- dicina do Trabalho no mundo, em 1830, duzir e de viver das pessoas e, consequen- com a iniciativa do empresário do setor

Próxima página: Bernardino ramazzini, em gravura de J. G. Seiller, 1716. (Wellcome images/Wikimedia Commons). A MEdICINA dO TRABALHO NO MUNdO 27

têxtil Robert Dernham, que, na época da Juntos, es ses dois órgãos estabeleceram, Revolução Industrial inglesa, colocou seu em 1950, o objetivo da Saúde Ocupacio- médico pessoal dentro da fábrica para veri- nal: adaptar o trabalho ao homem e cada fcar o efeito do trabalho sobre as pessoas e homem à sua atividade. estabelecer as formas de prevenção. Mais recentemente, em 1995, o conceito Esse modelo se expandiu rapidamente de Saúde Ocupacional ou Saúde no Tra- por outros países, paralelamente ao proces- balho foi revisto e ampliado pelo Comitê so de industrialização. A preocupação em Misto OIT/OMS, tendo sido enunciado nos pro ver serviços médicos aos traba lhadores seguintes termos: começa a se refetir no cenário internacional. Data do início do século passado a criação O principal foco da Saúde no Trabalho de instituições de grande importância para deve estar direcionado para três objetivos: o desenvolvimento da Medicina do Traba- t"NBOVUFOÎÍPFBQSPNPÎÍPEBTBÞEF lho, como a Clínica Del Lavoro, em Milão dos trabalhadores e de sua capacidade (1904), que se tornaria referência mundial de trabalho. para os profssionais de Saúde do Trabalho, t0NFMIPSBNFOUPEBTDPOEJÎÜFTEFUSB- e a ICOH – International Commission on balho, para que elas sejam compatíveis Occupational Health. Concebida para ser com a saúde e a segurança. um fórum internacional voltado para as t0EFTFOWPMWJNFOUPEFDVMUVSBTFNQSF- ques tões de Saúde no Trabalho, a ICOH sariais e de organizações de trabalho que rea li zou em 1906 o I Congresso Internacio- contribuam com a saúde e a segurança nal de Doenças do Trabalho, em Milão, em e promovam um clima social positivo, memória dos 10 mil trabalhadores mortos favorecendo a melhoria da produtivi da- durante a construção do túnel de São Gotar- de das empresas. O conceito de cultura do, na Itália. Entre outros fatores, a grande em pre sarial, neste contexto, refere-se a importância da proteção à saúde dos tra- sistemas de valores adotados por uma balhadores motivou, alguns anos depois, a empresa específca. Na prática, ele se re- criação de duas gran des organizações em fete pelos sistemas e métodos de gestão, âmbito mundial: a OIT – Organização In- nas políticas de pessoal, nas políticas de ternacional do Trabalho, em 1919, e a OMS participação, nas políticas de capacitação o livro De Morbis Artifcum Diatriba (“As Doenças dos – Or ganização Mundial de Saúde, em 1948. e treinamento e na gestão da qualidade. Trabalhadores”), escrito por ramazzini no século XViii, foi o primeiro a abordar as doenças profssionais. (Meffsta/Dreamstime.com e Wikimedia Commons). Histórias da Medicina do trabalHo no brasil

Trabalhadoras embalam produtos farmacêuticos. (Peter Lange/Fundação Getúlio Vargas - CPDoC). 30 ANAmT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 31

Saint John Del Rey Minning Company, morro Velho (mG), 1 1869, de onde se extraíam, principalmente, ouro, prata e UMA PERNA NA HIGIENE, arsênio, entre outros minérios. (Augusto riedel/Wikimedia OUTRA NA MEdICINA LEGAL Commons).

Não há como precisar o momento do nascimento da Me- dicina do Trabalho no Brasil, mas expressões dessa atividade foram identifcadas a partir da metade do século XIX, como as- sinalam estudiosos da área, como os Professores René Mendes e William Waissmann, em “As Bases Históricas da Medicina do Trabalho”, na terceira edição de Patologia do Trabalho, de cárias condições de trabalho existentes nas fábricas estudadas 2013, e o Dr. Daphnis Ferreira Souto, na segunda edição de e conclui não haver indício de que as condições de saúde dos Saúde no Trabalho, também de 2013. operários pudessem ser relacionadas às suas tarefas. Então, o conceito predominante era de que certas doenças Em 1852, em sua tese intitulada Das fábricas de velas de sebo eram consequência natural e, às vezes, inevitável de certos e das de sabões do Rio de Janeiro, que infuência tem exer cido Patologia do Trabalho, do trabalhos, e que todo trabalho tinha seus riscos específcos. na saúde de seus empregados e vizinhos, o Dr. Godoy Junior Professor rené mendes Apesar disso, pouco ou nada se fazia para a proteção real do conclui que não existem doenças típicas devidas ao trabalho; (org.), em sua 3ª edição. trabalhador, como aponta Souto no livro já citado. que a alta prevalência de tísica pulmonar identifcada entre os Um dos trabalhos precursores sobre condições de trabalho operários seria consequência, possivelmente, das mudanças e saúde data de 1850 e foi desenvolvido pelo Dr. José do Nas- bruscas de temperatura nos ambientes das fábricas, e que a cimento Garcia de Mendonça, com o título: Das fábricas de causa da diarreia crônica detectada entre os escravos seria o charuto e de rapé, da capital e dos arrabaldes. O autor, inspi- acréscimo, à sua ração alimentar, de matérias primas das fábri- rado nos estudos de Bernardino Ramazzini, descreve as pre- cas (sebos e gorduras), já em processo de saponifcação. 32 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 33

Ao fnal do século XIX, uma série de teses passa a ser pro- duzida na Faculdade de Medicina da Bahia, a primeira do país, voltadas para o tema das intoxicações crônicas por chumbo, 2 em particular relacionadas ao uso de tintas. Em 1867-1868, em visita à mina de ouro de Morro Velho, em OSwALdO CRUz Minas Gerais, o diplomata inglês Richard Burton teria identif- cado acidentes graves, casos graves de intoxicação por arsênico e SANITARISTA E MédICO dO TRABALHO uma certa pneumonia, disseminada entre os trabalhadores. Estes, diferentemente da maioria de seus pares, no país, à época, já eram Sir richard Francis alvo de alguma atenção por parte da empresa de mineração, que, Burton, escritor, tradutor, para “garantir mão de obra robusta e sadia”, os submetia a alguns linguista, geógrafo, poeta, exames médicos, como relata Souto em Saúde no trabalho. antropólogo, explorador e A partir das descobertas de Louis Pasteur (1822-1895) e Na perspectiva da “Higiene”, a Medicina do Trabalho diplomata britânico. Robert Koch (1843-1910), tem início a chamada “era bacterio- adqui re um primeiro ímpeto, no início do século XX, com o (Wikimedia Commons). lógica”, quando se dissemina a ideia de que para cada doença movimento sanitário, fortemente voltado para as exigências existiria um agente etiológico, o que tornaria possível a elimi - do movimento desenvolvimentista. na ção da “causa” por medidas higiênicas ou por imunização. As ações visavam garantir que os trabalhadores tivessem A partir dessa visão, as “doenças dos trabalhadores” passam saúde, e os médicos eram mobilizados para ajudar a melhorar a ser associadas a agentes etiológicos específcos – no caso, as iniciativas públicas, para garantir que houvesse trabalho, agentes químicos, físicos ou biológicos –, e estudadas a partir que pudesse haver comércio internacional, que fosse viabili- de duas perspectivas: da Higiene, no âmbito da Saúde Pública, zada a abertura das ferrovias, tudo isso indispensável para o oswaldo Gonçalves Cruz e da Medicina Legal. desenvolvimento do país. (1872-1917), cientista, Havia epidemias de febre amarela, de malária, de cólera e médico, bacteriologista, outras doenças, que dizimavam a mão de obra local e ameaça- epidemiologista e sanitarista, vam a saúde da mão de obra imigrante, proveniente da Eu- foi pioneiro no estudo das ropa. Esses trabalhadores, que chegavam saudáveis, deveriam moléstias tropicais e da permanecer saudáveis, razão pela qual a “saúde dos portos” medicina experimental no foi o alvo priorizado pelo sanitarista Oswaldo Cruz, então res- Brasil. (Wikimedia Commons). ponsável pela Diretoria-Geral da Saúde Pública. 34 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 35

Além de Oswaldo Cruz, eram também sanitaristas Carlos Chagas (1879-1934), Belisário Pena (1868-1939) e outros, que, a serviço do estado, tratavam de garantir que as epidemias 3 não impedissem a atividade dos trabalhadores e os projetos de interiorização, ou seja, as chances do Brasil de se colocar AFRâNIO PEIXOTO no mundo. inauguração de trecho da Oswaldo Cruz chegou a ir pessoalmente à Amazônia, onde MESTRE dE MEdICINA LEGAL E PIONEIRO dA Estrada de Ferro madeira- epidemias de febre amarela, malária e outras doenças tropicais -mamoré (Am), em 1912. dizimavam a mão de obra, ameaçando, portanto, a construção MEdICINA dO TRABALHO (Danna merril/Wikimedia de uma ferrovia tida como estratégica, a Ferrovia Madeira-Ma- Commons). moré. E, embora esse não fosse o principal foco de sua atuação, Oswaldo Cruz não deixou de defender a necessidade de que fossem decretadas regras para o trabalho em geral, de forma a A nascente Medicina do Trabalho tinha também uma forte torná-lo compatível com a vida dos operários: tanto quanto ao ligação com a Medicina Legal, relacionada às incapacidades, às tempo, quanto ao local em que o trabalho era executado. compensações por perdas, acidentes ou danos à saúde. Não por acaso, o ilustre médico do trabalho e professor baiano Dr. Raimundo Estrêla (1911-2000), designou de “Pio- Carlos Justiniano neiro da Medicina do Trabalho no Brasil” o Professor Afrâ- ribeiro Chagas nio Peixoto, seu conterrâneo e propulsor da Medicina Legal (1879-1934), científca no Brasil, que, além de médico, foi político, escritor, biólogo, sanitarista crítico literário e mestre de Medicina Legal nas faculdades de e bacteriologista Medicina e Direito do Rio de Janeiro. Júlio Afrânio Peixoto brasileiro, iniciou A própria defnição de infortunística formulada por Afrâ- (1876-1947), médico, sua carreira no nio Peixoto, em seu Tratado de Higiene Geral, teria infuencia- político, professor, crítico combate à malária. do fortemente a evolução dos conceitos e da prática da Medici- literário, ensaísta, romancista (J. Pinto/Wikimedia na do Trabalho, como aponta o Dr. Daphnis Ferreira Souto em e historiador brasileiro. Commons). Saúde no trabalho – uma revolução em andamento: (Academia Nacional de medicina). A infortunística é a parte da Medicina Legal que estuda os in- fortúnios ou riscos industriais, sejam agudos, físicos e quími- cos – propriamente acidentes do trabalho, sejam subagudos ou crônicos, tóxicos e biológicos – as doenças profssionais. 36 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 37

A lucidez e a originalidade de espírito de Afrânio Peixoto foram salientadas por Souto, por sintetizar, no trecho a seguir, “todo o estágio das condições agressivas que existiam na vida 4 do trabalhador, mas também todo o esforço que se realizava para saná-las.” INdEFINIçãO Ganha-se a vida com o trabalho, com o suor do rosto na frase Saúde no trabalho: uma consagrada, esforço profssional sobre o qual a higiene tem revolução em andamento, tantíssimas ocasiões de intervenção. Começa na duração dele, TERMINOLóGICA do Dr. Daphnis Ferreira que, muito prolongada, cansa, fatiga, distrai, rende pouco, con- Souto, publicado pela duz a perigos e acidentes, e acaba por adoecer, preparando a editora Senac Nacional. estafa crônica, doenças nervosas, tuberculose etc. Há um sem número de indústrias insalubres que envenenam e mutilam o Nas primeiras décadas do século XX, um problema comum corpo do operário: arsênico, fósforo, chumbo, hidrocarbone- a vários países era a indefnição da nomenclatura utilizada para tos manipulados (...) gases deletérios, vapores tóxicos e poeiras designar os profssionais que se dedicavam à área: “médicos vulnerantes e infecciosas inaladas (...) além de hábitos profs- do trabalho”, “médicos de fábrica”, “médicos da indústria”, “hi- sionais inconvenientes e insalubres, em usinas e fábricas mal gienistas industriais”, “sanitaristas do trabalho” ou “sanitaristas construídas, defcientes e perigosas, entretidas sem asseio e da indústria”, e “inspetores médicos do trabalho”. na promiscuidade que facilita o contágio; são condições que Essa questão chegou a ser levada à discussão pelo Dr. Dr. raimundo Estrêla, a ciência vai removendo com a invenção de processos indus- Raimundo Estrêla, no I Congresso de Higiene e Segurança ilustre médico do triais menos nocivos, que a assistência profssional, o seguro do Trabalho realizado no Brasil, em 1949, organizado pela trabalho e professor operário, a educação dos trabalhadores, vão dia a dia ob viando, ABMT – Associação Brasileira de Medicina do Trabalho, no baiano, traduziu De corrigindo, atenuando. Ainda fora das usinas e fábricas, há Rio de Janeiro. Morbis Artifcum Diatriba mister em seguir o operário cuja habitação é infeliz, cumula- Segundo o Dr. Estrêla, o título de “médico do trabalho” não para o português em dos de gente os espaços restritos, cuja nutrição é insufciente, se aplicaria àqueles que se dedicavam à “higiene do trabalho”, 1971 e organizou, em desviados os meios para luxos supérfuos e até viciosos, quan- ou seja, às atividades preventivas que ela compreendia, e que 1963, a biblioteca Neves do uma ração sadia e quando uma casa de baixo aluguel, mas mais tarde passariam a ser desenvolvidas pelos profssionais da rocha (hoje na uFrJ). salubres, são legítimas aspirações da higiene, aqui, como sem- do MTIC – Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. pre, uma ciência social. (Afrânio Peixoto, em seu Tratado de “Aqueles que exerciam as funções da higiene do trabalho, Higiene Geral, citado por Souto). eminentemente de caráter preventivo, como aquelas afeitas 38 ANAmT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 39

à fscalização dos ambientes; à proteção sanitária dos tra- balhadores; e à Medicina do Trabalho, seriam os ‘verdadeiros’ higienistas do trabalho”, o que tornava uma incongruência, 5 no entendimento do mestre, denominá-los de “médicos do trabalho”, afrma o Dr. Paulo Rebelo, em seu livro Celebrando OS “INSPETORES MédICOS conquistas e construindo o futuro: os 70 anos da Associação Bra- sileira de Medicina do Trabalho – ABMT, de 2014. Por trás de tal indefnição de termos estaria “uma disputa dO TRABALHO” por reconhecimento e pela consolidação de espaços e linhas de atuação”, segundo Anna Beatriz de Sá Almeida, estudiosa da História da Medicina do Trabalho no Brasil em As parcelas (in) visíveis da saúde do trabalhador: uma contribuição à história Capa do livro Celebrando da medicina do trabalho no Brasil (1920-1950), tese apresenta- A responsabilidade pela área de saúde dos trabalhadores pas- conquistas e construindo o da à Universidade Federal Fluminense em 2004. sa da esfera da Saúde para a esfera do Trabalho, com a criação, futuro: 70 anos da Associação A própria denominação dos eventos e dos diferentes es- no Rio de Janeiro, de uma estrutura político-administrativa vol- Brasileira de Medicina do paços institucionais, segundo a historiadora, expressava essa tada para as questões do trabalho, no início dos anos 1930. Trabalho – ABMT, de 2014. ambiguidade: os congressos brasileiros eram denominados Em 1931, Getúlio Vargas cria o MTIC – Ministério do Tra- congressos de Higiene e Segurança do Trabalho, enquanto os balho, Indústria e Comércio, no qual institui, no ano seguinte, o organizados no âmbito das Américas recebiam o nome de con- Departamento Nacional do Trabalho. Uma das seções desse de- gressos Americanos de Medicina do Trabalho; no Ministério par tamento, voltada para a organização, higiene e segurança do do Trabalho, os médicos eram “inspetores médicos do tra- trabalho, é depois transformada em Inspetoria do Trabalho, à qual Getúlio Dornelles Vargas, líder balho”, mas subordinados à Divisão de Higiene e Segurança do caberia a fscalização e a aplicação das leis trabalhistas. Seguiu-se civil da revolução de 1930, foi Trabalho, entre outros exemplos do tipo. a criação das inspetorias regionais, nos estados da federação, que presidente do Brasil em dois mais tarde viriam a tornar-se delegacias regionais do trabalho. períodos: de 1930 até 1945 e Em 1934, um decreto do Departamento Nacional do Traba- de 1951 até 24 de agosto de lho tornou obrigatória a comunicação dos acidentes de tra ba- 1954, quando se suicidou. Em lho à autoridade policial. No mesmo ano, foram nomeados os novembro de 1930, instituiu primeiros inspetores-médicos do trabalho, responsáveis pela o ministério do Trabalho, inspeção higiênica nos locais de trabalho e pelo desenvolvi- indústria e Comércio no país. mento de estudos sobre acidentes e doenças profssionais. (Wikimedia Commons) 40 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 41

O estranhamento experimentado pela pioneira da Medici- na do Trabalho no Brasil, a Dra. Talita do Carmo Tudor, ao executar as atividades que lhe eram atribuídas como inspetora médica do trabalho, em 1942, foi registrado nesse interessante depoimento:

Uma questão, nos primeiros, nos primeiros dois meses, era treinamento. Então a gente ia com o Milton Fernandes e com um outro que morreu já, e íamos visitar as empresas, como fscais. Fiscalizar empresas. Não era propriamente a Medi- Dra. Thalita do Carmo cina do Trabalho, era fscalizar a empresa, verifcar o que Tudor (1913-2003), estava sendo feito, se era certo ou errado. Fomos visitando pioneira na medicina do as empresas. Primeiro só no Rio, no Rio de Janeiro. Depois, Trabalho, fundadora e uma vez ou outra, nós íamos fora do Rio, numa fábrica de ex-presidente da ABmT, motores, mas nada fora do [Estado do] Rio, não. Era visita participou da criação dos de inspeção. Fazer relatório e inclusive a fase clínica. (...) O primeiros cursos de mT e ministério tinha então uma seção de mulheres e menores e No início dos anos 1940 começa a funcionar, em São Paulo, Professor Dr. Antonio Ferreira recebeu inúmeros prêmios então nós fomos também estimulados a ver os menores, de a cadeira de Higiene Industrial do Instituto de Higiene (hoje Cesarino Júnior (1906-1992), por sua atuação destacada. preferência eram examinados por nós. (...) E eu fui achando Faculdade de Saúde Pública) da USP, da qual era catedrático médico do trabalho, sanitarista, Até o fnal do século que aquilo era horrível. Que aquilo não era medicina. Aquilo o Professor Benjamim Alves Ribeiro, pioneiro e incentivador jornalista, doutor em Direito XX, era a única mulher não era medicina. Era fscalização. Era fscalização, não era de alguns dos primeiros médicos do trabalho ofcialmente de- e em Economia e perito da a integrar a Associação medicina. Mas depois eu fui habituando a ver que era uma signados como tais, como os Professores Oswaldo Paulino, oiT, foi o primeiro presidente Amigos de ramazzini, com medicina, mas completamente diferente. Porque a gente ia Dio go Pupo Nogueira e Antonio Ferreira Cesarino Júnior. da ANAmT. Sistematizador do apenas 12 membros em ver condições de trabalho da população. (...) Era um ou- Em 1940 e 1941, são fundadas no Rio de Janeiro duas en- Direito do Trabalho no Brasil, foi todo o mundo. tro o lhar. Era saúde pública. Higiene. Higiene que é saúde tidades voltadas para a prevenção de acidentes do trabalho: a um dos fundadores do instituto pública. Higiene da saúde pública, da parte da saúde pública Liga Brasileira contra Acidentes do Trabalho, por iniciativa do Brasileiro de Direito Social, do trabalhador. A visão era essa no ministério. Era uma me- médico baiano Dr. Francisco Carneiro Nobre de Lacerda Fi- que leva seu nome, e da SiDS dicina preventiva, mais higiene. Completamente diferente da lho; e a ABPA – Associação Brasileira para a Prevenção de Aci- – Sociedade internacional de prática de todos nós. Não tinha nenhum que fzesse higiene dentes, voltada para a educação prevencionista, e mais tarde Direito Social, a qual presidiu. em lugar nenhum. (Depoimento da Dra. Talita do Carmo liderada, em São Paulo, pelo médico do trabalho Dr. Joaquim Tudor à historiadora Anna Beatriz de Sá Almeida). Augusto Junqueira. 42 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 43

ca do trabalho com atividades de pesquisa e intercâmbio de informações de maior alcance junto à comunidade científca. 6 Uma das primeiras iniciativas da nova associação, segundo o livro antes citado, foi a estruturação da Portaria que criou as CIPAs – Comissões Internas de Prevenção de Acidentes nas empresas com mais de 100 empregados. A PIONEIRA: ASSOCIAçãO BRASILEIRA Inúmeras conferências sobre temas pioneiros da Medici- na do Trabalho foram organizadas já no primeiro ano de dE MEdICINA dO TRABALHO existência da ABMT, que também passou a se fazer presente em fóruns nacionais e internacionais. Em outubro de 1945, o Dra. marianna de Brito presidente da ABMT, Dr. Décio Parreiras, compareceu à 27ª Franco (1914-2003), Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Paris, na fundadora da ABmT, foi a A ABMT – Associação Brasileira de Medicina do Traba- qualidade de delegado brasileiro. primeira mulher a ocupar lho, foi a primeira associação dedicada à Medicina do Tra- Em 1949, a ABMT organizou o I Congresso Brasileiro de a presidência da entidade, balho no Brasil. Foi fundada em 14 de dezembro de 1944, Higiene e Segurança do Trabalho, no Rio, com a colaboração em 1966. no Rio de Janeiro, por um grupo de médicos e engenheiros da Sociedade Brasileira de Medicina Social e do Trabalho, do do então recém-criado MTIC – Ministério do Trabalho, In- Centro de Estudos de Medicina Social, e com o patrocínio da dústria e Comércio, liderados pelo médico sanitarista Dr. Confederação Nacional da Indústria. Décio Parreiras. No início dos anos 1960, a sede da ABMT mudou do Na defnição de uma de suas fundadoras, a Dra. Talita do Ministério do Trabalho para o Ministério da Saúde, e em se- Carmo Tudor, a entidade pioneira foi criada com o objetivo guida entrou em recesso, em razão de difculdades relaciona- de “difundir, entre os profssionais interessados, conhecimen- das ao regime militar. Em 1967, uma nova Diretoria foi eleita, tos sobre requisitos de saúde para o exercício do trabalho, e a ABMT, reorganizada. Datam dessa época a incorporação conhecer e diagnosticar as doenças que acometiam os traba- da colaboração de engenheiros na Comissão de Segurança do lhadores e esclarecer a infuência das condições ambientais Trabalho e a criação do primeiro Curso de Especialização em sobre a execução do trabalho”, como expõe o Dr. Paulo Rebelo Medicina do Trabalho, pelo Professor Dr. Zey Bueno, na PUC em seu livro sobre os 70 anos da ABMT. do Rio de Janeiro. Com a nova entidade, que lhes permitiria uma atuação mais autônoma, o grupo de médicos e engenheiros do MTIC teria A associação, em um primeiro momento, estava muito vincu- a chance de complementar sua atividade de inspeção higiêni- lada àquele grupo [dos fundadores, funcionários do MTIC]. 44 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 45

Depois, ela cresceu um pouquinho, e fcou um tempo inativa. Voltou, depois, reorganizada pela Dra. Marianna [de Brito Franco] e pela Dra. Talita, ambas fundadoras, e, nesse re- 7 torno, ela incorporou um segundo grupo, formado pelo Dr. Almir de Almeida Dâmaso, pelo Dr. Daphnis Ferreira Souto e outros. Estes vieram depois, não foram fundadores da ABMT, como muita gente pensa. (Depoimento do Dr. Paulo Rebelo, atual vice-presidente da ANAMT). NASCE A FUNdACENTRO

HISTóRIAS CURIOSAS dO dR. BERNARdO BEdRIkOw A SOCIEdAdE SECRETA A Fundacentro – Fundação Centro Nacional de Segurança, De modo geral, as fotografas facilitam a evocação E, no canto inferior esquerdo, outra caligrafa Higiene e Me dicina do Trabalho, mais tarde rebatizada de de acontecimentos, de etapas da vida, atividades a que registra: Fundação Jorge Duprat de Segurança e Medicina do Trabalho, alguém se dedicou no passado. Mas há fotos que, ao “Pontim trouxe 04.06.2008” foi criada em 1966, nos moldes dos institutos de saúde ocupa- contrário, ilustram apenas nossa ignorância acerca “Eu nunca achei ninguém que pudesse me di- cional existentes em vário países da Europa, América Latina e dos fatos, ou a ilusão que tínhamos, de saber tudo so- zer o que era essa Sociedade de Medicina Secreta, Estados Unidos. bre a vida de alguém muito próximo. que sociedade era essa” – relata, intrigado, o Dr. Nasceu, como ideia, de um grupo de médicos do trabalho A foto ao lado é um exemplo desta última ca- Rubens Bedrikow. de São Paulo e do Rio de Janeiro, capitais que reuniam o maior tegoria. Nela há nove homens: talvez colegas de número de daqueles profssionais, na época. Dentre eles, o Dr. profssão, ou alunos de uma mesma turma, quem Bernardo Bedrikow e o Dr. Joaquim Augusto Junqueira, de Primeira sede da Fundacentro, na rua sabe, membros de uma mesma equipe. Apenas um São Paulo; o Dr. Daphnis Ferreira Souto, do Rio, além de ou- Cardoso de Almeida, em São Paulo. deles é identifcado pelo atual proprietário da foto, o tros importantes parceiros, como o Professor Benjamim Alves (Acervo GrH – Grupo de resgate Dr. Rubens Bedrikow: da direita para a esquerda, o Ribeiro e o Dr. Diogo Pupo Nogueira, da então Faculdade Histórico, da Fundacentro). terceiro jovem é o seu pai, o Dr. Bernardo Bedrikow. de Higiene da USP, e o Professor Antonio Ferreira Cesarino No verso da foto, uma caligrafa desenvolta revela: Júnior (que, em 1965, passou a ser aluno do primeiro e colega “Participantes da S.M.S. – Sociedade de Me- do segundo, no Curso de Saúde Pública) – todos eles futuros dicina Secreta, na entrada do Hospital das Clínicas fundadores e/ou incentivadores da ANAMT. (USP) após o término de Reunião de Estudo de Participantes da Sociedade de medicina Secreta na A ideia da criação de um instituto de saúde ocupacional Caso Clínico. São Paulo, 1947”. entrada do Hospital das Clínicas, 1947. começara a ser discutida, já em 1952, por ocasião do II Con- 46 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS HiSTóriAS DA mEDiCiNA Do TrABALHo No BrASiL 47

gresso Americano de Medicina do Trabalho, organizado Um dos pioneiros da Engenharia de Segurança do Trabalho e coor denado pela ABMT no Rio de Janeiro. À época, uma no Brasil e profundo conhecedor da história do prevencionis- delega ção chefada pelo Ministro do Trabalho, Arnaldo Susse- mo, o Engenheiro Leonídio Francisco Ribeiro Filho, acentuou kind, e integrada, entre outros, por Jorge da Silva Mafra, Ar- a importância de deixar registrado o papel desempenhado pelo mando de Brito e Cesarino Júnior, foi a Genebra participar da Engenheiro Silas Fonseca Redondo (1925-2015)nos esforços 48ª Conferência Internacional do Trabalho. Na ocasião, o Pro- que levaram à criação da Fundacentro, bem como a estreita fessor Cesarino Júnior defendeu a criação de uma instituição cooperação que ele manteve com os médicos do trabalho Dr. especializada em Segurança e Saúde no Trabalho no Brasil. Tal Diogo Pupo Nogueira, Dr. Bernardo Bedrikow e Dr. Joaquim proposta, aprovada pelo então ministro do trabalho, foi a se- Augusto Junqueira, fundadores da ANAMT. Dr. Bernardo Bedrikow guir submetida ao governo brasileiro. A importância da parceria entre a Fundacentro e a ANAMT, Dr. Joaquim Augusto (1924-2008), fundador Em 1962, por iniciativa do Dr. Bernardo Bedrikow, chega desde as primeiras horas, foi ressaltada pela Professora Frida Junqueira, médico do da ANAmT. ao Brasil o perito da Divisão de Segurança e Higiene do Tra- Marina Fischer, atual coeditora científca da Revista Brasileira trabalho, fgura de relevo balho da OIT, Engenheiro Isaac Cabrera, em missão técnica de Medicina do Trabalho: na área de Segurança voltada para a realização de estudos e levantamentos sobre as e Saúde no Trabalho condições de trabalho na indústria paulista. Muitos dos pioneiros da ANAMT tiveram grande importân- brasileira e um dos O relatório fnal salientava a necessidade cia na vida da Fundacentro, na instituição. Vários (...) tinham fundadores da ANAmT. de que fosse criada, no Brasil, uma instituição assento no Conselho Deliberativo da Fundacentro, então eu nos moldes da Clínica Del Lavoro, de Milão, acho que também a ANAMT teve esse papel de estruturar, voltada para a realização de estudos, pesqui- de guiar, de abrir caminhos para outras associações que hoje sas, serviços e programas de treinamento no compõem, vamos dizer assim, o quadro multidisciplinar nas campo da Segurança, Higiene e Medicina do questões de saúde e trabalho. (Depoimento da Professora Trabalho. Frida Marina Fischer). Em meados de 1965, novamente por inicia- tiva do SESI, sob a liderança do Dr. Bernardo, chegava ao Brasil a Missão Luigi Parmeggiani, da OIT, para dar tramitação ao projeto de criação da Fundacentro. São Paulo foi a cidade escolhida para sediá-la, por dispor do maior parque industrial da América Latina.

Página de documento do ii Congresso Americano de medicina do Trabalho realizado no rio de Janeiro, em 1952, sob a coordenação da ABmT. O intenso crescimento industrial registrado no Brasil a partir dos anos 1950, os fortes investimentos em obras de infraestrutura e as más condições de trabalho vi- gentes produziram a realidade dramática que deu ao país o título de “campeão mundial de acidentes tudo teM uM coMeço do trabalho”: as estatísticas registravam a ocor- rência de mais de dois milhões de acidentes do trabalho anualmente, sendo a indústria da construção civil a responsável pela maioria dos casos fatais. Tal cenário levou ao desencadeamento de pressões sobre o governo brasileiro, por parte de órgãos internacionais, o que deu início a uma série de es- forços emergenciais, voltados para a prevenção e o combate aos aci- dentes do trabalho e às doenças profssionais. Além da criação da Fundacentro, um forte im- pulso para o desenvolvimen- to da Medicina do Trabalho e das áreas afns derivou da legislação promulgada no início dos anos 1970.

Atividade em fábrica de papel em Petrópolis (rJ). (Peter Lange/Fundação Getúlio Vargas - CPDoC). 50 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS 8 A ANAMT: UM SONHO NO PAíS dA VALSA

Como todo empreendimento humano, a ANAMT começou a partir de um sonho: em 1966, em Viena, Áustria. Ali se realizava o Congresso Internacional de Medicina do Tra - balho da ICOH, um dos eventos científcos mais importantes da área de Segurança e Saúde no Trabalho no mundo. Para angús- tia do Professor Oswaldo Paulino e de seus quatro colegas ali presentes, eles eram toda a delegação que representava o Bra- sil. Além do Professor Paulino, o Dr. Bernardo Bedrikow, Dr. Wilmes Teixeira, Dr. Antonio Silva Garcia e Dr. Palmiro Rocha. Da esquerda para a direita: Diogo O sonho nasceu, então: criar uma sociedade associativa Pupo Nogueira, oswaldo Paulino, científca, de âmbito nacional, que divulgasse a Medicina do Joaquim Augusto Junqueira e Trabalho no Brasil e congregasse todos os médicos que já se Bernardo Bedrikow, os quatro dedicavam à área – que eram poucos, na época. fundadores da ANAmT. Como é da realidade dos sonhos, o do Professor Paulino po deria ou não virar realidade. Mas, nascido na mente de um Próxima página: primeira folha do “rea lizador sui generis” – como o defnia o Professor Cesari- Livro de Atas da ANAmT, instituindo no –, aquele so nho só poderia frutifcar. E o fez, com suces- sua fundação em 26 de março so, a partir de 26 de março de 1968, data da Sessão Solene de de 1968. Fundação da ANAMT, realizada no Salão Nobre da APM – 52 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS COMPOSIçãO dA PRIMEIRA dIRETORIA dA ANAMT (1968-1970)

Dr. oswaldo Paulino Presidente: Prof. Antonio F. Cesarino Júnior (SP) Primeiro Vice-Presidente: Prof. Jorge Bandeira de Mello (GB*) (1915-2006) discursa Segundo Vice-Presidente: Dr. Fernando Diaz (GB) durante o i Congresso Terceiro Vice-Presidente: Prof. Frederico Simões Barbosa (PE) Nacional da ANAmT. Secretário-Geral: Prof. Oswaldo Paulino (SP) Primeiro Secretário: Dr. Hugo Mazzili (SP) Segundo Secretário: Dr. Daphnis Ferreira Souto (GB) Primeiro Tesoureiro: Dr. Manoel Potyguar da Rocha e Silva (SP) Segundo Tesoureiro: Dr. Roberto Rafael Weber (RS) Diretor Científco: Dr. Diogo Pupo Nogueira (SP) Comissão de Formação e Treinamento: Dr. Ítalo Martirani, Coordenador (SP); Mário Ruivo (SP); Marco Segre (SP); Wilmes Roberto Teixeira (SP) Comissão de Doenças Profssionais e Dr. Bernardo Bedrikow, Coordenador (SP), Dr. Felix Van Higiene do Trabalho: Deursen (SP), Dr. Pedro Zaia, Dr. José Andrade Grillo (SP) Comissão de Legislação Trabalhista: Dr. Joaquim Augusto Junqueira, Coordenador (SP), Dr. Clóvis Egberto Chenaud (SP), Dr. Orlando Campos (SP), Dr. Amílcar Gifoni (GB) Associação Paulista de Medicina, que, em 1952, fundara o seu Comissão Fiscal: Dr. Fernando Megre Velloso (MG), Dr. Ítalo Domingos Le Departamento de Medicina do Trabalho. Vocci (SP); Dr. Pedro Kassab (SP) Tal conquista, porém, só foi possível graças ao esforço in- Suplentes da Comissão Fiscal: Dr. Antonio Pacheco Lessa (SP); Dr. Antonio da Silva Garcia cansável dos pioneiros e também fundadores, Drs. Diogo Pupo (SP) e Dr. Oswaldo Santiago (SP).

Nogueira, Bernardo Bedrikow e Joaquim Augusto Junqueira, * N. da r.: A sigla GB corresponde ao Estado da Guanabara, criado por ocasião da transferência da Capital da república para Brasília, em 1960. Em outras palavras: algumas das maiores expressões da Medicina do Trabalho na o município do rio de Janeiro, que até então sediara a capital do país, é transformado em um novo estado, que passa a conviver com o Estado do rio de Janeiro. época, e do apoio de fguras ilustres, como o Dr. Cesarino Jr. Esta situação durou até 1974, quando se deu a fusão dos dois estados. e o Dr. Pedro Kassab (1930-2009), médico e escritor, então Secretário-Geral da Associação Médica Brasileira. Seção solene de fundação da ANAmT Entrevistado para efeito deste livro, o ex-presidente Dr. Gil- no salão nobre da APm. berto Madeira Peixoto enfatizou a audácia desses pioneiros:

Eu digo mesmo audácia dos que a constituíram, porque houve coragem, de Paulino, Bernardo, Professor Diogo, Professor Junqueira, que era da ABPA. Eles tiveram a audácia de consti- tuir uma entidade, como eu disse, em que os médicos, os ou- tros médicos, não acreditavam. E, além do bom senso desses mesmos médicos, que puderam consolidá-la – e eu me refro 54 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS

Próxima página: a todos eles: aqui em Minas, o Adauto Vale Motta, o Jesus San- Professor Cesarino Jr. tos – que ajudaram muito a Medicina do Trabalho em Minas na Cidade universitária Gerais e ajudaram muito a ANAMT, para a ANAMT também da uSP, cerca de 1990. crescer. (Depoimento do Dr. Gilberto Madeira Peixoto). Autor de vasta obra sobre Direito e medicina do A composição de sua primeira Diretoria Executiva e de seu Trabalho, assim justifcava Conselho Deliberativo permite observar o apoio que a ANAMT sua impressionante mereceu por parte de outras fguras ilustres, como o Engenheiro capacidade de realização: Silas Fonseca Redondo (1925-2015); os médicos do trabalho Dr. “eu sei dar valor ao Roberto Ra fael Weber (1926-2009), do Rio Grande do Sul; Drs. tempo. o dia para mim Hugo Mazzili, Italo Martirani e Italo Le Vocci, de São Paulo; tem 86.400 segundos”. Dr. Jesus Santos, de Minas Gerais; Drs. Raimundo Estrêla, Evio Santos de Bustamante (1914-2003) e Daphnis Ferreira Souto, do Rio de Janeiro, entre tantos outros. Além de auxiliar na elaboração dos Estatutos, o Professor Cesarino Jr. foi o idealizador da sigla “ANAMT”, e tornou-se o primeiro presidente da entidade, a convite do Professor Oswal- do Paulino, tendo permanecido no cargo de 1968 a 1970.

CONSELHO CONSULTIVO dA ANAMT NOMEAdO NA SESSãO SOLENE dE 18/04/1968

Prof. Dr. Benjamim Alves Ribeiro (SP) Prof. Paulo Monteiro Mendes (RJ) Dr. Evio Santos de Bustamante (GB)* Dr. Luiz Alberto Moretti (RS) Dr. Eduardo Pereira Braga (PA) Dr. Osório Leme Monteiro (SP) Dr. Hugo de Brito Firmeza (GB) Prof. Urcício Santiago (BA) Dr. Hermelino Herbster Gusmão (GB) Prof. Walter Leser (SP) Prof. Hernani Simas Alves (PR) Prof. Zey Bueno (GB) Dr. Jesus Santos (MG) Dra. Thalita do Carmo Tudor (GB) Dr. Daniel Luiz Brandão Reis (GB) Dr. Manoel Valente de Almeida e Silva (SP) Dr. Alberto Pedreira Lapa (BA) Dr. Raimundo Estrêla (GB). Dr. Nelson Coleoni (SP) Dr. José Gonzaga Ferreira de Carvalho (SP) * N. da r.: Ver nota na página anterior sobre a sigla GB. 56 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 57

acontecimentos e das decisões neles envolvidas: o Dr. Paulo 9 Rebelo, atual vice-presidente da ANAMT, ex-presidente da ABMT, com ligações estrei- tas, profssionais e pessoais, UMA qUESTãO CONTROVERSA com a Dra. Talita e com o Dr. Daphnis, personalidades de des- (E CINqUENTENáRIA) ta que na Medicina do Trabalho e na ABMT, ela, fundadora. Conta o Dr. Paulo Rebe- lo que, no início da década de Pode-se dizer que também completa 50 anos, em 2018, 1960, o então secretário-geral uma questão controversa – ou uma versão controversa – en- da AMB – Associação Médica volvendo a criação da ANAMT em relação à entidade pionei- Brasilei ra, Dr. Pedro Kassab, ra da Medicina do Trabalho no Brasil, a ABMT – Associação empenhava-se em fomentar a Brasileira de Medicina do Trabalho, do Rio de Janeiro. criação de associações de espe- A versão que vem sendo reforçada ao longo dos anos é que, cialidades como departamen- ao fnal dos anos 1960, ao invés de tratar de fortalecer a enti- tos da AMB, criada em 1951, dade pioneira, fundada em 14 de dezembro de 1944 no Rio de com sede em São Paulo. Janeiro, o Professor Paulino teria optado por fundar uma nova A ABMT foi então convidada a transferir-se para São Paulo entidade, com sede em São Paulo. e tornar-se o Departamento de Medicina do Trabalho da AMB. Porém, se o confito entre a associação pioneira, a ABMT, e a que estava sendo criada em São Paulo, a ANAMT, fosse O grupo da ABMT não quis abrir mão, levar a ABMT para Dr. oswaldo Paulino, tão sério quanto se tem afrmado, por que fguras de proa da São Paulo, por dois motivos: primeiro, pela questão histórica fundador e presidente da primeira, como os Drs. Daphnis Ferreira Souto, Talita do de ser a primeira associação, de estar aqui no Rio de Janei- matéria publicada no Jornal da ANAmT entre os anos de Carmo Tudor, Evio Santos de Bustamante e Hugo dos Santos ro; segundo, porque tinha títulos de utilidade pública que Associação Médica Brasileira, em 1970 a 1981. Firmeza, entre outros, se disporiam a fazer parte da Diretoria lhe concediam isenção fscal. Enfm, a ABMT usufruía de maio de 1968. e do Conselho Consultivo da segunda?! algumas vantagens por estar situada no Rio de Janeiro. En- A versão a seguir foi obtida de fonte altamente qualifca- tão, houve uma negociação, e foi sugerido que se criasse uma da e fdedigna, que testemunhou ou esteve muito próxima dos 58 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 59

Dr. Paulo rebelo, Nesse momento houve o desacordo. Mas nada além disso. ex-presidente da ABmT São desavenças que acontecem na vida associativa. Um de- (2007-2013) e atual fende um ponto, outro defende outro. Mas sempre houve vice-presidente nacional da um respeito mútuo. Sempre um entendeu o papel do ou- ANAmT (2013-2019). tro. Essa história fcou mal resolvida até a gestão do Carlos [Campos], quando o Carlos me convidou para participar da Diretoria [da ANAMT]. Minha resposta foi: ‘Só tem sentido se a gente estiver trabalhando em conjunto’. Então, reuni o pessoal da ABMT, conversei com eles, e disse: ‘A gente tem Prof. rené mendes recebe duas alternativas: uma, a gente continua como Federada e homenagem das mãos do vamos atuar como tal, ou nós vamos romper, e aí, deixa cria- Dr. Charles Amoury em rem uma Federada no Rio de Janeiro e nós fcamos como Seminário Sudeste da ANAmT. uma associação independente’.

Os membros da Diretoria da ABMT admitiram, então, que seria um processo difícil, complicado, mas que concordariam com a cooperação entre as associações, caso o Dr. Paulo Rebe- outra associação, de caráter nacional, junto à AMB. Foi en- lo estivesse disposto a “fazer a costura”. “E foi isso que eu fz”. tão que se criou a ANAMT. Tanto é, que se você observar a E acrescenta: composição da primeira Diretoria da ANAMT, várias dessas pessoas [que eram membros da ABMT] estão lá. A Talita Houve uma série de resistências, de ambos os lados, no pri- está lá, o Hugo Firmeza está lá, o Daphnis está lá. Então, foi meiro momento. Mas a coisa foi indo, hoje em dia isso está uma coisa de consenso. (Depoimento do Dr. Paulo Rebelo). pacifcado. A ABMT se vê como Federada da ANAMT, mas também se orgulha de ter um papel histórico, de ter sido a Ainda segundo o Dr. Paulo Rebelo, a desavença da qual se pon ta inicial, que foi de dentro da ABMT que surgiu a fala teria ocorrido no fnal dos anos 1990, quando a Presidên- ANAMT. Porque, naquele momento ali, quem existia para cia da ANAMT sugeriu que todas as Federadas adotassem o ser o interlocutor era a ABMT. As outras todas, elas foram nome “ANAMT/sigla do Estado”, proposta com a qual algumas surgindo depois desse movimento. Então, as mais antigas, das entidades concordaram e outras, não. A Federada do Es- que são a Federada do Rio Grande do Sul, a de Minas Gerais, pírito Santo, por exemplo, passou a se chamar “ANAMT/ES”. e tal, elas estão nessa faixa de 40 e tantos anos. A ANAMT, 50, 60 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 61

e a ABMT, 75. Então, é essa a história. E eu fui buscar isso aí. Realmente, foi isso. Mas aí o pessoal criou muito folclore em cima disso... (Depoimento do Dr. Paulo Rebelo). 10 Quando a ANAMT completou 30 anos de existência, a homenagem prestada pela ABMT na publicação que celebrava a data dizia: A PRIMEIRA LOGOMARCA A ABMT continuará perseguindo, assim, sua missão: co la bo- rando e representando a ANAMT no Estado do Rio de Janei- ro e buscando dignifcar o espaço legado por aqueles que nos Dr. Carlos Campos, à antecederam, dentro das responsabilidades que o presente e o direita, entrega prêmio futuro nos reservam. Parabéns à ANAMT pelos seus 30 anos A primeira logomarca da ANAMT foi criada pelo Profes- de reconhecimento ao Dr. de luta! sor Oswaldo Paulino após ouvir sugestões de artistas visuais. A Daphnis Ferreira Souto, em presença de engrenagens simbolizava a estreita ligação da Me- evento de comemoração do E, ao celebrar os 40 anos da ANAMT, o então presidente, dicina do Trabalho com a indústria – tanto assim que a própria aniversário de 40 anos da Dr. Carlos Roberto Campos, prestou uma homenagem espe- especialidade, na época, era designada de “Higiene Industrial”. ANAmT, em 2008. cial ao Dr. Daphnis Ferreira Souto, com o objetivo de selar a “Elaborei com muito carinho, e procurando artistas, o reaproximação entre as duas associações. emblema da ANAMT, submetendo-o ao Bernardo [Bedri- kow], que sugeriu acrescentar ramos que representassem a Primeira versão da logomarca agricultura”, relembrou o Professor Oswaldo Paulino no livro da ANAmT. A ANAMT e sua história. A colaboração do Dr. Bernardo para a composição da logo- marca da ANAMT expressava a forte preocupação do mestre com o setor agrícola, que empregava um enorme contingente de trabalhadores. A propósito, relembra seu flho, o Dr. Rubens Bedrikow, que o Dr. Bernardo realizou, a convite da OIT, uma ampla in- vestigação sobre os riscos de acidentes e adoecimento a que estavam expostos os trabalhadores na lavoura e industriali- 62 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 63

Professor oswaldo Paulino posa para foto em frente ao emblema da ANAmT. 11 UMA IdEIA NA CABEçA E UMA MALA NA MãO I A CRIAçãO dA FEdERAdA dE MINAS GERAIS Logo após a fundação da ANAMT, o Professor Paulino saiu a campo: viajou por todo o país, com sua mala preta modelo 007, para motivar outros líderes a criarem entidades regionais de Medicina do Trabalho. Em seu depoimento para este livro, o fundador da AMIMT – Associação Mineira de Medicina do Trabalho, e ex-pre si- zação do café. Chama a atenção o rigor metodológico com que dente da ANAMT, Dr. Gilberto Madeira Peixoto, relembra o Dr. Bernardo desenvolveu aquela investigação, bem como como tudo aconteceu: sua impressionante abrangência: além de proceder a uma re- visão sistemática da literatura médica, o Dr. Bernardo plane- Nós tínhamos aqui em Minas Gerais uma associação das em- jou o trabalho de campo de modo a cobrir praticamente toda presas metalúrgicas, chamada ASSOEME, só para cuidar de a cadeia produtiva do café: visitou plantações, torrefações e saúde do trabalhador. Era uma associação de caráter ama- moagens, fábricas de café solúvel e, por fm, o Instituto de In- dorístico, em que nós nos reuníamos, aproximadamente de vestigação Cafeeira. quatro em quatro meses, para tratar daqueles problemas que Os resultados desse estudo foram publicados na 2ª edição surgiam durante o nosso trabalho. (...) O Professor Oswaldo da Enciclopédia de Saúde e Segurança Ocupacional da OIT, em Paulino tomou conhecimento dessa associação e, ao fundar a 1974, na forma de dois artigos, mais tarde atualizados para a Associação Nacional de Medicina do Trabalho, nos convidou 3ª edição, de 1983. para ir a São Paulo, ajudá-lo no início da associação. Bem, evi- 64 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 65

Trabalho daquela Associação, o DEMETRA. Mandou cartas para várias entidades de Minas Gerais, e todos apoiaram. E um dos dirigentes da AMMG, o José Gilberto de Sousa, deu todo apoio, ofereceu sala na AMMG etc. Dois meses depois, em maio de 1968, o Paulino foi lá para fundar o DEMETRA da AMMG e fez uma conferência brilhante. A retórica do Paulino era fenomenal.

Assim, apenas dois meses depois da criação da ANAMT, no dia 24 de maio de 1968, era fundada a Federada de Minas Gerais. Anos mais tarde, em 29 de setembro de 1993, o DEMETRA transformou-se na AMIMT – Associação Mineira de Medicina do Trabalho.

O FLANELóGRAFO E OUTROS RECURSOS... Conta o Professor Jorge da Rocha Gomes que posição “dinâmica”, pois as fguras podiam ser mu- o ministrro do trabalho, Almir dentemente, nós não pudemos comparecer, mas foi o Dr. Jesus fcou fascinado com uma aula dada pelo Profes- dadas de posição durante a explicação. Pazzianotto, ao lado dos Drs. Santos. Fizemos uma vaquinha e custeamos a viagem dele. (...) sor Oswaldo Paulino no fnal do Curso de Saúde oswaldo Paulino e Gilberto Ele foi a São Paulo, compareceu e assinou o livro de fundação. Pública, em 1969: “Eu lembro que ele trouxe um outros recursos madeira Peixoto, em 1988. fanelógrafo (riso) e fez o Ciclo Social da Doença. Entre as muitas lembranças que inspiram a Proceder a todos os contatos para que um evento ou em- Aquilo chamou muito a minha atenção e tal. (...) O verve do Professor Jorge da Rocha Gomes, uma preendimento se concretizasse era muito difícil, então, como Paulino era muito chegado em coisa tecnológica...”. diz respeito a três “ferramentas” que ele e outros relembra o Dr. Gilberto: Em seu livro dedicado aos 70 anos da ABMT – médicos do trabalho, seus colegas, necessitavam Associação Brasileira de Medicina do Trabalho, o para dar conta do ritmo frenético de trabalho, Na época, até se comunicar por telefone era difícil. Então o Dr. Paulo Rebelo também relembra os recursos que nos anos 1970: um “fusca”, uma Bic e um Seiko. Paulino fez tudo por carta. Fez uma carta para o presidente eram usados nas salas de aula, caso do fanelógrafo, O “fusca”, porque era o carro mais popular pro- da AMMG [Associação Médica de Minas Gerais], solicitan- do giz e das lousas. Estas, mesmo já tendo fundo duzido pela Volkswagen, na qual o Professor Jorge do empenho na criação do Departamento de Medicina do verde, continuavam a ser chamadas de “quadro ne- atuava como médico do trabalho. A Bic, porque gro”. Quanto ao fanelógrafo, era cons truído artesa- era preciso preencher muitos checklists e escrever nalmente, com um quadro coberto de fanela, no relatórios; e o Seiko – marca japonesa tradicional qual fguras e textos com pedaços de lixa colados de relógios –, para gerenciar o tempo e dar conta no verso eram afxados, possibilitando uma ex- dos múltiplos compromissos. 66 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS 12

A SEdE NA MALA

Próxima página: em evento A sede da ANAMT era uma mala preta que o Dr. Oswaldo na Bahia, o Dr. Paulo Paulino carregava: a mala, e uma sala na Faculdade de Saúde Torres, médico da Refnaria Pública. E a ANAMT eram ele e os colegas mais chegados: Lanulpho Alves, segura o Dr. Joaquim Augusto Junqueira, que era da ABPA, o Ber- a mala-sede da ANAmT, nardo Bedrikow, que era do SESI, o Diogo Pupo Nogueira, pertencente ao Professor que era da Linhas Corrente e da Faculdade de Saúde Pública. Paulino (à esquerda). Entre a Acho que essa era a ANAMT – (...) havia outras pessoas, cla- Dra. Thalita e o Dr. raimundo ro, mas esse era o ‘núcleo duro’ da ANAMT, a parte técnica da Estrêla, o Dr. Deraldo, médico ANAMT. (Depoimento do Dr. Satoshi Kitamura). e professor baiano. Sobre a famosa mala, acrescenta o Dr. Gilberto: “Ele tinha realmente uma pasta 007, na qual carregava toda a documen- tação da ANAMT. E ele falava, de público: ‘Se o avião cair, a ANAMT acaba, porque tudo da ANAMT está aqui’.” Em 1983, ano do início do mandato do Dr. Gilberto como presidente, pela primeira vez a sede da ANAMT mudou de São Paulo para Belo Horizonte (MG), como prevê o Estatuto: torna-se sede administrativa a cidade onde reside o presidente. 68 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 69 13 UMA IdEIA NA CABEçA E UMA MALA NA MãO II NASCE A FEdERAdA dO RIO GRANdE dO SUL A ANAMT tinha apenas oito meses de existência quando foi criada a Federada do Rio Grande do Sul: em 12 de novembro de 1968 era fundado o Departamento de Medicina do Trabalho junto à Associação Médica do Rio Grande do Sul, que, anos depois, em 23 de agosto de 1994, adquiriu autonomia e passou a se chamar SOGAMT – Sociedade Gaúcha de Medicina do Trabalho. Seu primeiro presidente foi o Dr. Roberto Raphael Weber, Dr. João A. maeso montes, fgura de destaque na história da SST que, mais tarde, foi res- Professor oswaldo Paulino ponsável, entre outras iniciativas, pela criação das Normas e Dr. Cézar m. Prietto na Regulamentadoras. que seria realizado em Santos (SP)], fundamos os Departa- Dr. roberto r. Weber (ao inauguração da sede da Sob a presidência do Professor Cesarino Júnior (1968-1970), mentos de Medicina do Trabalho nas regionais da AMB. Em centro) no iii Congresso SoGAmT. e com apoio fnanceiro da AMB, o Professor Paulino, então número de 22, iniciando [por Minas Gerais], pelo Rio Grande Pan-Americano de medicina secretário-geral da ANAMT, prosseguiu em sua cruzada pelo do Sul, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Santa Catarina, Para- do Trabalho, em 1968. país, com o propósito de difundir a ANAMT e incentivar a ná, Niterói, Paraíba, Alagoas e outros. Alguns não continuaram abertura de outros núcleos regionais: e outros se transformaram, pelo seu crescimento e importân- cia, em associações médicas regionais do trabalho, fliadas à Com o propósito de divulgar o congresso de novembro de 1968 ANAMT. (Depoimento do Professor Oswaldo Paulino, publi- [o III Congresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, cado no livro A ANAMT e sua história, de 2002). 70 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS TUdO TEM UM COMEçO 71 14 PRé-ESTREIA EM ALTO ESTILO III CONGRESSO PAN-AMERICANO dE MEdICINA dO TRABALHO

A primeira atividade formal da recém fundada ANAMT ocor reu já em novembro de 1968, e consistiu em sediar o III Con- gresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, realizado em Santos (SP). O estímulo para esse empreendimento tivera início alguns anos antes, como relata o próprio Professor Oswaldo Paulino, em A ANAMT e sua história: O evento foi considerado um grande sucesso: Plateia presente no Em viagens anteriores e participando do II Congresso Pan- iii Congresso Pan-Americano -Ame ricano de Medicina do Trabalho, em Buenos Aires, rece- O congresso de 1968 foi um êxito e marcou defnitivamente a de medicina do Trabalho, em bi como desafo da nova entidade e aprovado pelo Professor formação da ANAMT. Sendo pan-americano, teve cunho in- Santos (SP), 1968. Cesarino Júnior, a realização, em novembro daquele ano, em ternacional, com a presença de ilustres professores estrangeiros Santos (SP), do III Congresso Pan-Americano de Medicina convidados (...). Contou com mais de 800 participantes, apoio do Trabalho. Foram inúmeras as nossas rápidas viagens pelo da Petrobrás e colaboração dos poderes públicos e do SESI. Brasil, e já em maio de 1968 fundávamos o Departamento de Medicina do Trabalho da Associação Médica de Minas Gerais, Ao fnal, um portentoso desfle tomou as avenidas da cida de- com a ajuda e entusiasmo de colegas como Jesus Santos, Gil- -sede, com a apresentação de fanfarras, grupos de escolares com berto Madeira Peixoto, Darcy Duarte Figueiredo e outros. faixas homenageando os congressistas, entre outras atrações. TUdO TEM UM COMEçO...

Apesar do grande sucesso do III Congresso Um deles foi na abertura de um congresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, em sediado na Câmara dos Vereadores de Belém Santos (SP), poucos meses após a fundação da do Pará. Muita gente havia sido convidada ANAMT, tudo tem um começo. E todo começo para o evento. Os palestrantes, entre eles o é difícil. Professor Jorge, foram acomodados na mesa Uma história saborosa era relembrada pelo dos vereadores, em forma de semicírculo, com Dr. Bernardo Bedrikow sobre as primeiras con- a plateia localizada atrás: “Tinha mais gente na ferências organizadas pela ANAMT: pouco an- mesa do que na plateia!”, relembra, divertido, tes do início de uma delas, que seria prota go- o professor. nizada por um ilustre convidado estrangeiro, O fenômeno se repetiu em um seminário os organizadores constataram, constrangidíssi - organizado por uma grande seguradora estran- mos, que só havia quatro pessoas na plateia. geira, que planejava instalar-se no Brasil. Con- Mas o susto logo foi contornado: em poucos vidado para dar uma das palestras, o Professor minutos, os funcionários de manutenção e lim- Jorge testemunhou o arranjo de última hora des- peza da sede do evento lotavam a plateia, para a tinado a engrossar a rala audiência ali presente: alegria de todos. “Chamaram até os bombeiros, que estavam ali a Ainda mais saboroso, relembra o Dr. Rubens serviço, porque era obrigatório (risos).” Bedrikow, é que esse episódio foi contado pelo Nos três episódios, as circunstâncias acaba- Dr. Bernardo para uma plateia totalmente lota- ram conspirando para que os eventos, original - da, que prestigiava a celebração dos 40 anos da mente dirigidos a profssionais da área de Segu- ANAMT. rança e Saúde no Trabalho, acabassem atingindo A falta de público parecia ser a regra, e não diretamente os seus usuários fnais... E os traba- a exceção, nos primeiros eventos voltados para lhadores tiveram a chance de receber informa- a área de SST, a julgar por outros dois episódios ções qualifcadas sobre possíveis impactos das narrados pelo Professor Jorge da Rocha Gomes. condições de trabalho sobre sua saúde...

Página ao lado: apresentação de passistas durante o iii Congresso Pan-Americano de medicina do Trabalho, em Santos (SP), 1968. O período entre o fnal dos anos 1960 e o início dos anos 1970 fcou conhecido como do “milagre econômico”, graças ao expressivo “operações de guerra” crescimento registrado à época. Então sob o regime militar, o país sofria pressões por parte de órgãos internacionais, em razão das alarmantes estatísticas de acidentes do trabalho. Entre as os priMeiros medidas governamentais adotadas, destaca-se a emissão de legislação específca, no início dos anos 1970, que regu- esforços de lamentou a formação de pessoal especializado em Segu- rança e Saúde no Trabalho e a criação de Serviços de ensino e Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas, medidas que descortinaram uma am pla pers- forMação pectiva de desenvolvimento para a Medicina do Trabalho e, por consequência, para a re- cém-cria da ANAMT.

operação de guindastes no porto de Santos (SP). (Talita Nicolielo/Dreamstime.com). 76 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 77

General moacyr Gaya, superintendente da 15 Fundacentro. (Acervo do GrH – Grupo de resgate Histórico da Fundacentro). “OPERAçãO dE GUERRA” I PRIMEIROS ESFORçOS PARA A FORMAçãO dE PESSOAL ESPECIALIzAdO

A Portaria No. 3.236, de 27/7/1972, lançou o PNVT – Pro- grama Nacional de Valorização do Trabalhador, introduzindo modifcações no Capítulo V da CLT, que já previa, até então A exigência dos SESMT nas empresas, referenciada na Reco- sem resultado, a aplicação de normas de higiene e segurança mendação 112 da OIT, era uma luta antiga de um grupo de nos ambientes de trabalho. Aquela portaria regulamentou a médicos pioneiros na especialidade em nosso país, concen- formação técnica em Engenharia de Segurança, Medicina e trados particularmente em São Paulo e Rio de Janeiro e em Enfermagem do Trabalho. A Portaria No. 3.237, da mesma menor número em outros estados, como Minas Gerais, Bahia, data, estabeleceu a exigência de criação de SESMT – Serviços Rio Grande do Sul, entre outros, que trabalhavam em grandes de Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas com mais empresas cujas matrizes estrangeiras trouxeram essas práti- de 100 empregados e conforme o grau de risco. cas, junto com a transferência de outras tecnologias de pro- Professor Diogo Pupo A nova legislação levou à necessidade de formação de dução. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). Nogueira ministra curso sobre um grande contingente de pessoal especializado em tempo insalubridade no trabalho em recorde. Uma verdadeira “operação de guerra” foi então via- A criação dos SESMT trouxe a necessidade de formarmos ges- (rS), 1970. bilizada, por meio de uma parceria institucional entre o en- tores, coordenadores daqueles serviços. E isso não existia em tão MTPS – Ministério do Trabalho e Previdência Social, o lugar nenhum. O ministro [do trabalho] de então, Júlio Barata, DNSHT – Departamento Nacional de Segurança e Higiene do colocou o General Gaya [superintendente da Fundacentro à Trabalho, o INPS – Instituto Nacional de Previdência Social e época] contra a parede, exigindo um projeto de formação de a Fundacentro. pessoal especializado. Então foram formados quatro grupos 78 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 79

de estudo: um no Rio, com o Antonio Carlos Barbosa Teixeira, O desafador empreendimento contou com o apoio técnico a Talita Tudor (...). Eram quatro pessoas. Em Minas Gerais, de algumas das principais lideranças da área no país, que se tinha a Elizabeth Lauar [hoje Costa Dias] (...). No Rio Grande reu niam semanalmente na área de Saúde Ocupacional do De- do Sul, o Roberto Raphael Weber, que era da Varig, e um ou tro, partamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Públi- que era do INPS. Aqui em São Paulo tinha o grupo maior: o ca, para acompanhamento dos trabalhos. Por muitos anos, tais Pupo Nogueira, o Bernardo [Bedrikow], o Nelson Nefussi, da textos foram referência para os estudiosos e profssionais rela- [então recém-criada] Cetesb, o Silas Redondo e eu. Só. E esses cionados com a área de SST, e foram amplamente utilizados grupos começaram a trabalhar (...). (Depoimento do Enge- nos cursos de especiali zação, até meados da década de 1980. nhei ro Leonídio F. Ribeiro Filho). Engenheiro Leonídio ribeiro os priMeiros cursos Filho, participou da criação parceiras de priMeira Hora O primeiro curso de Medicina do Trabalho ocorreu em dos primeiros cursos de Liderados pela Fundacentro, os primeiros esforços de for- março de 1973, mediante convênio entre a Fundacentro e a Engenharia de Segurança no mação de pessoal especializado concentraram-se, de início, na Faculdade de Saúde Pública da USP, sob a coordenação do Trabalho e treinou, com o Dr. elaboração dos textos de apoio. Os currículos mínimos eram Professor Diogo Pupo Nogueira. Pupo Nogueira, auditores estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, e os cursos, organi- Com o objetivo de difundir os novos cursos nas universidades fscais de todo o Brasil. zados pela Faculdade de Saúde Pública. brasileiras, o Engenheiro Leonídio, então chefe da Divisão de Página de apostila original A criação das apostilas contou com intensa colaboração En genharia de Segurança do Trabalho da Fundacentro, e o Dr. contendo o currículo do curso para da ANAMT, e constituiu o primeiro grande esforço de orga- Diogo Pupo Nogueira, docente da Faculdade de Saúde Pública, formação de médicos do trabalho. nização do conhecimento em Medicina do Trabalho realizado viajaram por todo o país, ministrando palestras. no Brasil. O apoio técnico-científco da ANAMT foi impor- tante, também, no fornecimento de docentes para os cursos de O Diogo dava uma aula inaugural muito bonita, em Medicina do Trabalho. que contava a história da Medicina do Trabalho e da Engenharia de Segurança. (Depoimento do Enge- Como havia poucos profssionais qualifcados, a Fundacentro nheiro Leonídio Francisco Ribeiro Filho). reuniu docentes da Faculdade de Saúde Pública da Universi- dade de São Paulo para montar o currículo da especialização O segundo curso de Medicina do Trabalho lato sensu. Na época, eram 360 horas teóricas e 40 horas práti- ocor reu em Belo Horizonte (MG). Foi estrutura- cas. Não tinha literatura, apenas alguns livros, então monta mos do pela Dra. Elizabeth Costa Dias, então represen- uma apostila com mais de mil páginas de conteúdo. (Depoi- tante da Fundacentro, e pelo Dr. Gilberto Madeira mento do Engenheiro Leonídio F. Ribeiro Filho). Peixoto, que também assumiu a direção do curso. 80 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 81

Depois, o curso foi sendo replicado em outras instituições de ensino e eu viajei para diversos estados para implementar o currículo. Quando me formei, em 1960, a única informação 16 que tive sobre essa especialidade foi sobre um diagnóstico de cólica saturnina, devido ao envenenamento por chumbo. Hoje, quase todas as faculdades têm uma disciplina de Me- dicina do Trabalho. (Depoimento do Engenheiro Leonídio “OPERAçãO dE GUERRA” II F. Ribeiro Filho). TREINANdO PESSOAL PARA FISCALIzAR AS o aMbulatório de doenças profissionais NORMAS REGULAMENTAdORAS Por iniciativa da Fundacentro foi criado, em 1971, um Am- bulatório de Doenças Profssionais, por meio de convênio fr- mado com a então Escola Paulista de Medicina. Seu primeiro Uma nova “operação de guerra” passou a ser travada após gestor foi o Dr. Edgar Pereira da Silva, médico da cadeira de a criação das Normas Regulamentadoras, pelo Ministério do Medicina Legal daquela escola. Trabalho, em cumprimento à Portaria No. 3.214, de 1978. Ten- Em 1973, o ambulatório realizou 500 atendimentos; em do realizado o primeiro concurso para contratação de audi- 1974, 2.049; e em 1975, 1.629. Foram criados, em 1974, o Setor tores fscais médicos do trabalho e engenheiros de segurança, de Dermatologia Ocupacional e, em 1975, o de Pneumologia o Ministério do Trabalho constatou que a maioria dos candi- Ocupacional, voltado para o atendimento de casos de pneu- datos aprovados não possuía a capacitação exigida. moconioses. O ambulatório funcionou até 1977, segundo in- A Fundacentro foi então acionada pelo Secretário de Segu- Dr. Diogo Pupo Nogueira, forma o livro comemorativo do cinquentenário da Fundacen- rança e Medicina do Trabalho, que solicitou a criação de um professor de medicina do tro, publicado em 2016. curso emergencial de 40 horas, com duração de cinco dias. Trabalho da Faculdade de Nova parceria entre o Dr. Diogo e o Engenheiro Leonídio foi Saúde Pública da uSP, um inauguração e fachada do Ambulatório de moléstias então estabelecida, para a estruturação dos cursos e sua rea - dos fundadores da ANAmT. Profssionais da Fundacentro, em 1971. (Fundacentro: lização em todas as Delegacias Regionais do Trabalho do país, Meio século de Segurança e Saúde no Trabalho). com vistas ao treinamento de médicos do trabalho e enge nhei- Ao lado, a Dra. Celina Wakamatsu em atendimento, ros de segurança quanto à aplicação das 28 Normas Regula- em 1973. (Acervo GrH da Fundacentro). men tadoras então vigentes.

82 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 83

Fachada da primeira sede da Fundacentro em São Paulo. (Acervo GrH da Fundacentro). 17 OS PRIMEIROS “MédICOS dO TRABALHO”

Nos anos 1970, recebiam a designação ofcial de “médicos do trabalho” os profssionais que já se dedicavam ao estudo de temas da área e atuavam, de modo geral, como médicos na indústria. Esse foi o caso, por exemplo, do Dr. Diogo Pupo Nogueira, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e médico chefe da Linhas Corrente; do Dr. Jorge da Rocha balanço dos cursos eMergenciais Gomes, médico da Volkswagen; do Dr. Joaquim Augusto Jun- Preparação para a 1ª Prova de Título Dados publicados pela Fundacentro indicam que, no es- queira, médico da General Motors, do Dr. Bernardo Bedrikow, de Especialista realizada durante paço entre 1973 e 1985, foram formados 104.828 profssionais do Serviço de Higiene Industrial do SESI. o i Congresso da ANAmT, em São especializados em SST, sendo: 18.593 médicos do trabalho; A primeira prova para obtenção do Título de Especia lista Bernardo do Campo (SP), em 1977. 18.374 engenheiros de segurança do trabalho; 51.101 supervi- foi realizada durante o I Congresso Nacional da ANAMT, em sores de segurança do trabalho; 2.572 enfermeiros do trabalho 1977, em São Bernardo do Campo (SP), por exigência da As- e 14.188 auxiliares de enfermagem do trabalho. sociação Médica Brasileira. Em 1986, essa incumbência passou da esfera do Ministério do Trabalho para o Ministério da Educação. Naquele concurso, os médicos que já se dedicavam à Medici- na do Trabalho foram nomeados, com base na comprovação de experiência na área. Era preciso ter feito cursos na área e comprovar cinco anos de experiência. Os currículos foram 84 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 85 18 ENTRANdO POR UMA PORTA E SAINdO POR OUTRA...

Na fase de formação de pessoal por meio dos convênios en- tre a Fundacentro e instituições de ensino de todo o país, não havia ainda um corpo docente numericamente sufciente para ministrar aulas nos vários cursos. Os profssionais qualifcados desdobravam-se entre os cur- Carteira de registro no analisados por uma comissão formada pelos Drs. Diogo Pupo sos, e não era incomum que alguns deles, já experientes em Departamento Nacional de Nogueira, Bernardo Bedrikow e Jorge da Rocha Gomes, de sua área – médicos do trabalho e engenheiros de segurança Segurança e Higiene do São Paulo, e Aluísio do Amaral Rocha, então ex-presidente em sua maioria –, saíssem de uma classe onde haviam assisti- Trabalho do Professor Jorge da ABMT do Rio de Janeiro. (Depoimento do Dr. Gilberto do às aulas, e entrassem em outra, onde iriam dar aulas... O da rocha Gomes. Madeira Peixoto). fato, relatado pelos Professores Jorge da Rocha Gomes e Sa- Dra. Frida marina Fischer, toshi Kitamura, era inevitável, diante das pressões criadas pela professora titular do Eu era um especialista! Era o profssional de Medicina do Tra- necessidade de cumprimento da legislação que estabelecera a Departamento de Saúde balho, do Ministério do Trabalho, número 91. Porque tinha exigência de implantação de SESMT, e explicável pelo fato de Ambiental da FSP/uSP, algumas características: uma delas era ter feito cursos na área esses profssionais dominarem, então, algumas áreas e estarem Coeditora Científca da e a outra era ter cinco anos de atividades. (Depoimento do ainda sendo treinados em outras. Revista Brasileira de Professor Jorge da Rocha Gomes). Na mesma época, experiência semelhante foi vivenciada Medicina do Trabalho. pela Professora Frida Marina Fischer. Bióloga por formação, no início dos anos 1970 ela fazia o mestrado em Saúde Am- 86 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 87

biental na Faculdade de Saúde Pública, sob orientação do Dr. Diogo Pupo Nogueira, e ali trabalhava como voluntária. Para- lelamente, dava aulas de ciências em uma escola estadual. 19 A Faculdade de Saúde Pública sediava as reuniões do grupo encarregado de estruturar os primeiros cursos, bem como as reuniões da recém-criada ANAMT. A então mestranda Frida Marina Fischer foi convidada a es- RUMO A BRIGHTON: UMA Fachada do prédio da crever um capítulo sobre aparelhos de controle médico. Abor- Faculdade de Saúde Pública dou, então, os principais instrumentos, o que eles mediam, dELEGAçãO dE PESO da uSP em São Paulo. (marcos qual a vantagem de fazer os exames admissionais e periódi- Santos/uSP imagens). cos com o uso daqueles aparelhos, principalmente na área da audi ção, da visão, área cardiovascular etc. “Isso foi importante para mim, porque tive que estudar bastante para poder escre- O primeiro congresso internacional do qual a ANAMT ver esse capítulo, que depois fcou sendo parte de um livro e foi participou foi o XVIII Congresso da ICOH – International editado pela Fundacentro.” Commission on Occupational Health, realizado em 1975 em Depois disso, a convite dos Professores Fernando de Araújo Brighton, Inglaterra. Guimarães e Diogo Pupo Nogueira, a então mes tranda passou Contando apenas com a promessa de apoio por parte de de autora a professora, nos cursos de Engenharia de Segurança uma grande empresa de turismo, o Professor Oswaldo Paulino e Medicina do Trabalho. assumiu o risco e fretou, em seu nome, um avião para condu- zir a delegação brasileira à cidade costeira inglesa. XViii Congresso da iCoH, As aulas que eu dei para os engenheiros e para os médicos Diferentemente do que ocorrera em 1966, no Congresso da Brighton, inglaterra, 1975. também foram importantes. (...) Quando eu dava as aulas, ICOH em Viena, a delegação brasileira desta vez contava com eles falavam: ‘Mas a senhora não é médica?’, e eu falava, ‘Não, mais de 120 membros, e o Brasil já se tornara, então, o terceiro não sou médica, sou bióloga’. Era uma pergunta bastante re- país do mundo em número de associados à ICOH. corrente. Na época, os biólogos tinham muito pouco espaço dentro da área de Medicina do Trabalho. (Depoimento da uM “aMigo da anaMt” na Madrugada Professora Frida Marina Fischer). O voo internacional transcorria tranquilo, na madruga- da, quando o Professor Paulino deixou o seu assento e foi até onde estava o Professor Jorge da Rocha Gomes: “Jorge, você está dormindo?” Ao notar que o colega estava acordado, acres- 88 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS

centou: “Vem comigo”. O Professor Jorge seguiu-o até a cabine do avião, intrigado. Apresentando-se, e ao colega, ao piloto, o Professor Paulino fez-lhe um agradecimento formal, em nome da delegação brasileira, e concedeu-lhe a medalha “Amigo da ANAMT”. Emocionado, o piloto agradeceu a honrosa ex- pressão de reconhecimento ao seu trabalho. E foi, sem saber, o primeiro trabalhador a receber tal homenagem.

sustentabilidade No encontro dos ex-presidentes da ANAMT ocorrido no início de 2017, essa história trouxe à memória dos presentes a caixa em que o Professor Paulino guardava as medalhas “Ami- go da ANAMT”, com as quais ele costumava homenagear per- sonalidades públicas e importantes colaboradores. O ex-presidente Dr. Álvaro Frigério Paulo relembrou que as medalhas haviam sido feitas originalmente para o III Con- medalha ‘Amigo da ANAmT’. gresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, realizado em Santos (PS), em 1968. Uma boa quantidade delas sobrou, e o Professor Paulino, antecipando-se criativamente à bandeira da sustentabilidade, fez com que elas fossem recicladas: levou-as a uma ofcina, fez raspar a data e o nome do evento a que se referiam e tornou-as válidas para sempre. Esta história prova, portanto, que as medalhas “Amigo da ANAMT” também completam 50 anos em 2018!

Página ao lado: Professor oswaldo Paulino entrega medalha “Amigo da ANAmT” durante o iii Congresso Pan-Americano de medicina do Trabalho, em Santos (SP). 90 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS OPERAçõES dE GUERRA 91

convite para uM cargo inexistente O acaso também determinou o ingresso na Medicina do 20 Trabalho de um de seus pioneiros, o Dr. Bernardo Bedrikow, como ele mesmo conta, no depoimento publicado no livro A PRIMEIRO CONTATO COM A ANAMT e sua história, de 2002: Foi obra de mero acaso meu ingresso no campo da Medicina do MEdICINA dO TRABALHO I Trabalho. Formado em 1947 pela Faculdade de Medicina da Uni versidade de São Paulo, tendo residido logo após a formatu- OBRA dO ACASO... ra no Hospital das Clínicas [da FMUSP] como médico interno, e vendo à minha frente uma carreira de clínico, saí à procura de emprego. Nessa busca, fui uma tarde no SESI, onde encon- ‘acaso bibliográfico’ trei como diretores da Divisão de Medicina, médicos que eu Um ‘acaso bibliográfco’ foi responsável pela primeira aproxi- havia conhecido na escola, entre eles, Paulo de Castro Correia, mação do Dr. Glauber Paiva com a Medicina do Trabalho. Fun- Palmiro Rocha e Octavio de Moraes Dantas. Este último per- dador e ex-presidente da Sociedade Cearense de Medicina do guntou-me se, em lugar de ingressar num dos ambulatórios da Trabalho (1984) e da ACEMT – Associação Cearense de Me- instituição, eu teria interesse em candidatar-me a um posto, até dicina do Trabalho (1993), o Dr. Glauber relembra, divertido: então inexis tente, para desenvolver uma atividade de Medicina do Trabalho. Sem muito tempo para refetir, aceitei e não me ar- Eu fazia o quarto ano de Medicina e aqui nós tínha mos a asa rependo. No dia 20 de fevereiro de 1950, comecei a trabalhar ao caída de amores pela dermatologia (...). Um dia, na bi blio teca, lado do Engenheiro Fernando de Barros Ferraz, constituindo a procurando algum livro para levar para casa para estudar der- pequena equipe que viria a ser o Serviço, depois Subdivisão de Dr. Glauber Paiva, fundador matologia, eu vi duas obras que me chamaram a atenção pela Higiene e Segurança Industrial, hoje [2002] Gerência de Segu- e ex-presidente da cor da capa, depois pelo título. Uma era Medicina del Trabajo, rança e Saúde no Trabalho do SESI de São Paulo (...). Associação Cearense de de Juan Kaplan, de 1953. A outra, não lembro bem. O fato é medicina do Trabalho. que eu levei esses dois livros. E nós tínhamos oito dias para HISTóRIAS CURIOSAS dO dR. BERNARdO BEdRIkOw devolvê-los. Eu fquei nada menos do que três anos – durante o quarto, o quinto e o sexto anos... E ainda me arrependo de A dIFíCIL OPçãO ENTRE dOIS TIPOS dE TARIFA ter devolvido aqueles livros! (riso) Aqui em nossa terra, nin- guém falava sobre isso. Em mais uma missão técnica pela OIT, a explicação: “Con palo es más caro, señor”. não se sabe em qual país, o Dr. Bernardo E, para alívio do Dr.Bernardo, logo fcou viu-se diante da necessidade de tomar um clara a lógica da si tua ção: o pau era uma mototáxi. Ao aproximar-se do mototaxis- espécie de EPI – Equipamento de Proteção ta, o Dr. Bernardo indicou-lhe o destino e ouviu a Individual para que o passageiro pudesse proteger inusitada pergunta: “Con palo o sin palo, señor?”, e as próprias pernas do ataque dos cães... Do ponto de vista econômico, os anos 1980 foram considerados a “década perdida” para os países da América Latina, em consequência do baixo crescimento econômico mundial. O cenário político era de grande efervescência, com o processo de abertura democrática, a reorganização do movimento sindical e o movimento pela Reforma Sanitária, inspirado na Reforma Sanitária italiana. Questões de Saúde e Segurança do Trabalho passaram a constar da pauta de negociações sindicais e foi criada a Comissão Intersindical de Saúde e Trabalho, mais tarde DIESAT – Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho. Em 1986, realizou-se a I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador, em Brasília (DF), e a Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como novos teMpos, um direito de todos os cidadãos, e a saúde do trabalhador como uma das atribuições do Sistema Único de Saúde (Art. 200). Emerge nessa novos ruMos época o Movimento de Saúde do Trabalhador, com a participação do Setor Saúde, das organizações sindicais e de suas assessorias de saúde. Entre as repercussões de tais mudanças, os anos 1990 registraram a abertura de novos espaços de atuação para os médicos do trabalho, até então limitados ao âmbito das empresas; a área de Saúde do Trabalhador, antes vinculada ao Ministério do Trabalho, ganhou enfoque intersetorial, passando a ser regida, também, pelo Ministério da Saúde. A Lei No. 8.080/90, a Lei Orgânica da Saúde, deu origem aos princípios que regem o SUS e à implementação dos CEREST – Centros de Referência em Saúde do Trabalhador. Outra importante mudança foi o surgimento de uma nova ferramenta de trabalho para os médicos do trabalho: o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Promulgação da nova Constituição do Brasil, 1988. (Agência Brasil/EBC). 94 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 95 21 I CONGRESSO NACIONAL dA ANAMT

O primeiro Congresso Nacional da ANAMT foi realiza- do em 1977, em São Bernardo do Campo (SP). Ali ficava a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, um dos mais orga- nizados do país. O momento era de grande efervescência política. Acu mu lava-se a tensão entre o regime militar e as forças sociais que lhe opunham resistência, entre elas, o movimento sindical.

Nos anos 80, no processo de abertura política e reorgani- ferência brilhante, como lembra o Dr. Gilberto Madeira Peixo- Dr. Diogo Pupo Nogueira com o ministro do trabalho e zação social do país, o movimento pela Reforma Sanitária, to, o Professor Oswaldo Paulino dedicou-se a articular forças e o Professor rafael Peñalver, previdência social Arnaldo da apoiado nos conceitos e princípios da Saúde Coletiva, ins- apoios para a realização do I Congresso da ANAMT. durante o i Congresso Costa Prieto entrega diploma pirado pelo movimento da Reforma Sanitária italiana, sob a Nacional da ANAmT, em 1977. ao Dr. Aloisio Camargo liderança inconteste de Giovanni Berlinguer, incorporou as Foram tantas reuniões – conta o Dr. Gilberto – que minha es- durante o i Congresso questões de Saúde do Trabalhador. (Depoimento da Profes- posa acabou se aborrecendo com a minha ausência cons tante. Nacional da ANAmT, em 1977. sora Elizabeth Costa Dias). Eu explicava que não podia deixar de dar apoio ao professor naquele momento. A preparação para o I Congresso da ANAMT teve início em 1976, durante um congresso da AMMG – Associação Médica Acrescenta o Dr. Gilberto que uma das possibilidades aven- de Minas Gerais em Araxá (MG). Após pronunciar uma con- tadas pelo Professor Paulino era a realização do congresso no 96 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 97

Rio de Janeiro, sob a responsabilidade da ABMT. Esta, porém, declarou-se impossibilitada, por falta de recursos.

Então, continuamos ali, conversando, e o Professor Paulino falou: ‘O que você acha de a gente fazer o congresso’? Res- pondi que ele tinha todas as boas características para conse- guir fazer um congresso, seu primeiro congresso. Ele então retrucou: ‘Ah, eu vou fazer um congresso para abafar!’ E ele conversou depois com algumas pessoas de São Bernardo do Campo (SP), conseguiu apoio do SESI e de outras entidades, e trouxe para o congresso convidados estrangeiros, entre ou- tros, o Dr. Álvaro Freitas Gomes Durão e o Professor Artur Ernesto Moniz, de Portugal; o Professor Rafael Peñalver, de Cuba, e o Dr. Enrique Malboysón, da Espanha. (Depoimento do Dr. Gilberto Madeira Peixoto).

dOS BASTIdORES dOS CONGRESSOS SEMENTE NA PEdRA

O ex-presidente Dr. Gilber- o balão subia, e tal, ia para onde to Madeira Peixoto relembra um quisesse ir, e lá em cima o balão O congresso foi prestigiado pelo ministro do trabalho, Ar- i Congresso Nacional da ANAmT, episódio curioso, envolvendo ini- estourava – porque era balão com naldo Cesar Prieto, pelo prefeito de São Bernardo do Campo em São Bernardo do Campo ciativa de natureza ecológica do gás –, e a semente caía. Eu lembro (SP), Tito Costa, e pelo então presidente do Sindicato dos (SP). No alto, à esquerda, o prefeito de São Bernardo do Cam- Antonio Tito Costa (à que nós fomos à casa dele, num Metalúrgicos do ABC, o ex-presidente Luís Inácio Lula da então presidente do Sindicato po (SP), à época do I Congresso da esquerda) e oswaldo Paulino lanche que a esposa dele ofere- Silva, que compareceu ao evento, parabenizou o Professor dos metalúrgicos do ABC, Luís ANAMT: (à direita) no i Congresso da ceu, então perguntaram para ele: Oswal do Paulino e convidou-o a conhecer o sindicato. inácio Lula da Silva, aplaude. “O prefeito Tito Costa tinha ANAmT, em 1977. ‘Ô, prefeito, mas essa semente, Durante esse I Congresso, foi realizada pela ANAMT a pri- feito, uma semana antes, um mês caia onde cair... Mas e se cair na meira prova para concessão de Título de Especialista, uma exi- antes, uma disseminação de sementes de árvores pedra?’. ‘Não nasce.’ – respondeu, categórico, o gência da AMB para todas as especialidades médicas. do Brasil. Ele colocou sementes em balões. Então, ex-prefeito (risos)”. Professor rafael Peñalver recebe homenagem durante o i Congresso Nacional da ANAmT, com a presença dos Professsores oswaldo Paulino e Cesarino Jr. 100 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 101 22 II CONGRESSO dA ANAMT O PROFESSOR OSwALdO PAULINO dEIXA A PRESIdêNCIA

O II Congresso ocorreu em 1981, ainda sob a gestão do coisa muito espinhosa, né, substituir o Paulino. (...) O Paulino es- Cerimônia de passagem da Professor Oswaldo Paulino, e teve como sede a cidade de Belo tava desde a fundação da ANAMT (...). Substituir o Paulino era presidência para o Professor Hori zonte (MG). Organizado pelo DEMETRA – Departa- muito complicado, ele era uma pessoa muito expansiva, falava Jorge da rocha Gomes. mento de Medicina do Trabalho da Associação Médica de muito bem, tinha muitos conhecimentos e conhe cidos em todo Minas Gerais, o congresso teve grande apoio local e foi bas- lugar. E eu era ‘estrangeiro’ aqui em São Paulo... (Depoi mento tante concorrido. do Professor Jorge da Rocha Gomes, gaúcho). O evento marcou o fm do período de dedicação do Profes- sor Oswaldo Paulino à Presidência da ANAMT. Na assembleia A saída do Professor Paulino da presidência representou então realizada, ele anunciou a transmissão de seu cargo para o fm de uma etapa extremamente importante da história da Professor Jorge da rocha o Professor Jorge da Rocha Gomes. ANAMT. O velho capitão, comunicador brilhante e realiza- Gomes, decano da medicina dor sui generis, decidira passar adiante o leme. O até então do Trabalho brasileira, Ele me chamou e disse: ‘Jorge, eu tenho esta famosa pasta que, se incansável “caixeiro viajante” – expressão que lhe atribuíam, foi o terceiro presidente um dia o avião cair, se cair esta pasta, acaba a ANAMT, porque carinhosamente, como relembram o ex-presidente Dr. Casi- da ANAmT, da qual é está tudo ali. E eu já estou com mais idade... Eu gostaria que você miro Pereira Junior e o Engenheiro Leonídio Francisco Ribeiro Sócio Jubilado e ativo fosse o presidente’. Eu caí duro. Tinha o Diogo [Pupo Nogueira], Filho, por sua obstinação em “vender” a ideia da Medicina do colaborador, desde 1969. tinha o Bernardo [Bedrikow], tinha toda aquela turma de lá... E Trabalho por todo o país –, aparentemente se cansara. eu digo: ‘Olha, não sei...’. Porque eu era secretário da ANAMT Não poderia ter sido mais feliz a frase com que o Dr. Dio- naquela época. Mas acabei fcando de presidente, e aí foi uma go Pupo Nogueira iniciou sua homenagem ao grande amigo, 102 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 103

que se despedia do cargo máximo da associação, frente ao qual do que as coisas da Medicina do Trabalho, pela ANAMT. (...) permanecera por doze anos: O carisma, eu acho, dirige as sensações da gente para essa paixão. (Depoimento do Dr. Satoshi Kitamura). Falar ANAMT era falar Paulino. Falar Paulino era falar ANAMT. A saída do Paulino cria um confito... Entram pessoas que, no Admirado por sua competência, elegância e por sua grande começo, constroem um projeto mais técnico, mas a ANAMT simpatia, o velho capitão era também muito querido por alunos entra num período, assim, de pouca expressão (...), porque e colegas: o Dr. Gilberto Madeira Peixoto o considerava como a você tem, na época, a reorganização do movimento sindical. um pai. Outros médicos do trabalho enfatizaram sua liderança E, quando se trata de Medicina do Trabalho, você não tem como fator de motivação e inspiração. E foram praticamente como descolar [a especialidade] da questão social. Você tem, unânimes, entre os entrevistados para este livro, as expressões também, a infuência da Medicina do Trabalho internacio- de respeito, admiração e reconhecimento pelos feitos do Profes- nal – a italiana, por exemplo: ela vem com uma nova cultura Professor Jorde da rocha Gomes sor Oswaldo Paulino. de saúde, que é a cultura da participação dos trabalhadores recebe o “pin-presidencial” das mãos (...). Na medida em que se passa a entender que o sujeito é o do Professor oswaldo Paulino. Claro que foi uma mudança grande, quando o Paulino saiu. A trabalhador, e que ele tem que ter uma participação ativa no gente procurou manter o pique do Paulino e tudo mais, mas processo, quem para, nesse momento, fca atrasado. (Depoi- era impossível. Eu fquei de presidente da ANAMT, fquei mento do Dr. Mário Bonciani). dois anos, não cheguei a terminar, porque fui candida to a te- soureiro da Associação Médica Brasileira. O candidato era o HISTóRIAS CURIOSAS dO dR. BERNARdO BEdRIkOw [Nelson Guimarães] Proença (...). Se fcasse como presidente, podia dar a ideia de que eu estava passando votos dos meus VIGIAdO E SEGUIdO associados para o Proença ganhar a eleição, então achei que eu devia pedir para sair. O vice-presidente, que era do Rio de Na década de 1960, em uma viagem a ligava o seu ao quarto contíguo, e que perma- Janeiro, o Aloysio Rocha, ele assumiu nessa época do manda- trabalho para Moscou, capital da então União necia sempre trancada. Ao olhar pelo buraco to. Mas eu sempre fquei trabalhando com ele... (Depoi mento Soviética, o Dr. Bernardo notou estar sendo da fechadura, constatou que do outro lado da do Professor Jorge da Rocha Gomes). vigiado, todo o tempo. Um dia, tencionando porta havia um olho – o de alguém que rece- visitar uma cidade do inte rior, dirigiu-se à bera a missão de observá-lo... Na época do Paulino, era ‘paixão’. A gente fazia para a ANAMT, estação ferroviária. Não conseguiu sequer comprar o “Eu estava sendo vigiado o tempo inteiro. (...) pela ANAMT, com a ANAMT, e com muita paixão. Era muito bilhete, impedido pelas forças de segurança do gover- Eram coisas que na época se sabia, que era todo amor, mesmo: pelas coisas da Medicina do Trabalho e, mais no. Ressabiado, ele retornou ao hotel. Ao chegar no mundo muito vigiado, turistas, inclusive.” (Depoi- quarto, aproximou-se, sem fazer ruído, da porta que mento do Dr. Rubens Bedrikow). 104 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 105

Professor Jorge da rocha Gomes discursa 23 no iii Congresso Nacional da ANAmT em Porto Alegre (rS), 1983. III CONGRESSO dA ANAMT AVANçOS INSTITUCIONAIS

O III Congresso da ANAMT foi realizado em 1983 em Por- Também defni o seguinte: ‘Nós vamos ter aqui um código to Alegre (RS). Considerado um evento de sucesso, foi tam- de ética da Medicina do Trabalho’. bém palco da defnição de importantes mudanças, no sentido da modernização e da consolidação institucional da ANAMT. Quanto ao último, o Dr. Gilberto esclarece: Entre tais mudanças, estavam o fm das eleições por acla- mação para a Presidência, a submissão de assuntos impor- Surgiu em Porto Alegre (RS) a necessidade de um código tantes à deliberação de Assembleias Gerais, e a necessidade de conduta para os médicos do trabalho (...), para facilitar a de um código de ética para os médicos do trabalho, conforme vida do médico do trabalho, para o médico sentir o que ele protótipo apresentado pelos representantes do Departamento poderia fazer – fazer o A, ou fazer o B, ou fazer o C. E isso Dr. Gilberto madeira de Medicina do Trabalho da APM – Associação Paulista de foi entregue ao Conselho Federal [de Medicina] e, felizmente, Peixoto, quarto presidente Medicina, como relata o ex-presidente Dr. Gilberto Madeira no Código de Ética Médica do Conselho Federal, que vale da ANAmT, deu início ao Peixoto (1983-1985): para o Brasil inteiro, eles introduziram algumas questões re- processo de fortalecimento fe rentes à Medicina do Trabalho. Então, graças a esse estudo institucional da ANAmT. Foi defnido, em Porto Alegre (RS), que deveria haver As- que foi feito pela ANAMT, ele começou como embrião em sembleia Geral. E todas as votações a partir dali seriam Porto Alegre (RS) e terminou com a sua promulgação, em votações aclamadas pela Assembleia Geral. (...) Uma das Santos (SP) [no IV Congresso da ANAMT, em 1985], graças coisas que eu assumi foi que a ANAMT não podia mais fazer à coope ração da Fundacentro, que fez para nós a publicação eleição por aclamação. Tinha que ser por voto na urna. (...) do código. (Depoi mento do Dr. Gilberto Madeira Peixoto). 106 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 107

As iniciativas do Dr. Gilberto à frente da ANAMT foram destacadas pela atual diretora científca (2016-2019), Dra. Eli- za beth Costa Dias, como importantes contribuições para o 24 avanço da entidade, do ponto de vista institucional e político:

Na impossibilidade de citar todos, e correndo o risco de cometer graves injustiças, destaco, por exemplo, a gestão do Dr. Gilberto UMA CANdIdATURA Madeira Peixoto, médico do trabalho culto, estudioso, experien- te, competente, organizado e ainda por cima um gentleman que ALTERNATIVA expandiu os horizontes da ANAMT, para além do eixo Rio-São Paulo, trazendo novos enfoques, problemas e soluções para a construção de uma Medicina do Trabalho de cunho nacional. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). O sucessor do Dr. Gilberto Madeira Peixoto foi o Dr. Pedro Elias Makaron (1936-2016). Com o apoio de forças políticas

dOS BASTIdORES dOS CONGRESSOS expressivas de São Paulo, entre elas, integrantes do então recém eleito MDB – Movimento Democrático Brasileiro, e UM “IMIGRANTE TECNOLóGICO” NOS ANOS 70 um grupo influente de médicos sanitaristas, ele conseguiu viabilizar sua candidatura à Presidência da ANAMT para a Não importa a época, sempre vai haver novos gestão 1985-1987. O Dr. Makaron representava um novo dispositivos, e pessoas que ainda não se familiari- perfil político-ideológico à frente da entidade, uma ruptura zaram com eles... com a linha de atuação política até então exercida pelo Pro- O que aconteceu com o Dr. Pedro Kassab, então fessor Oswaldo Paulino. Dr. Pedro Elias makaron, pre sidente da AMB, em 1976, durante o Congresso da Estavam em curso o processo de redemocratização do país quinto presidente da AMMG em Araxá (MG), é mais um exemplo disso. e a reorganização do movimento sindical, com demandas ANAmT, foi presidente do Relembra o Dr. Gilberto Madeira Peixoto que, crescentes relacionadas a questões de saúde do trabalhador. Departamento de medicina naquela época, se usava muito o retroprojetor. Tam- do Trabalho da APm e bém se usavam slides, mas estes eram mais difíceis Fui vice-presidente da Região Sudeste na gestão do Dr. Pe- diretor da Divisão de Saúde de fazer. O Dr. Kassab havia levado alguns dados Dr. Gilberto madeira Peixoto fala sobre dermatite dro Elias Makaron [gestão 1985-1987], em um momento de do Trabalhador da Secretaria estatísticos para apresentar no congresso. Quando irritativa, no i Congresso Nacional da ANAmT, em 1977. grandes mudanças sociopolíticas no país, que encontraram do Trabalho de São Paulo, chegou a sua vez, ele se aproximou do retroprojetor eco na ANAMT. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). entre outros cargos. que havia sobre a mesa e, como vira outros fazerem, retrucou: “Transparência, pra quê?! Está tudo aqui!” colocou uma de suas folhas sobre o vidro iluminado. – e ele voltou a colocar a folha de papel sobre o apa- Estranhou: nada aparecia na tela. Alguém o alertou: relho, novamente inconformado com o fato de nada “Você precisa colocar a transparência aí”, ao que ele ser projetado na tela... NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 109

A gestão do Dr. Makaron foi responsável pela organização do V Congresso da ANAMT, realizado em Florianó polis (SC), em 1987, com o tema: “Da Medicina do Trabalho à saúde do trabalhador”. Foi considerado um dos maiores eventos até en- tão, com mais de 800 participantes. Entre as principais conquistas da gestão do Dr. Makaron, o também ex-presidente Dr. Casimiro Pereira Jr. des tacou a mu- dança do Estatuto, com a introdução de eleições diretas para presidente, com votação em urna, em assembleias realizadas durante os congressos nacionais. Anteriormente, durante os cinco primeiros congressos, as eleições eram decididas pelo Conselho da ANAMT, como relembra o Dr. Casimiro:

Era uma eleição bem indireta, uma coisa feita pelo Conselho da ANAMT. O Conselho da ANAMT é a reunião de todos os presidentes.

Capa do Código de ética em medicina ocupacional publicado pela ANAmT, em 1985, com o apoio da Fundacentro.

membros do Sindicato dos metalúrgicos de São Paulo em manifestação de apoio à candidatura de Tancredo Neves à Presidência da república, em 1984. (Graciela magnoni/Fundação Getúlio Vargas - CPDoC). 110 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 111

Dra. Jandira Dantas, entre o Professor rené 25 mendes e o e Dr. Flávio Lins, na inauguração do Espaço Cultural de Saúde ELEIçõES dIRETAS PARA ocupacional – ECSo, em Pernambuco, 2002. TOdA A dIRETORIA

Em 1987, o Dr. Makaron foi sucedido pelo Dr. Casimiro Pereira Jr., de Santa Catarina, primeiro presidente da ANAMT eleito por votação direta, e que permaneceu no cargo por duas gestões, até 1991. Muitos avanços foram conquistados naquele período: o Es- Em 1989, realizou-se o VI Congresso da ANAMT, em Re- tatuto da ANAMT foi novamente modifcado, desta vez insti- cife (PE), sob a coordenação da Dra. Jandira Dantas, então tuindo eleições diretas para todos os membros da diretoria; vice-presidente da ANAMT para a Região Nordeste, com o foi criado o Jornal da ANAMT, a cargo do então diretor de tema “Saúde do Trabalhador: acertos e polêmicas”, que reu- divulgação, Dr. João Maeso Montes, iniciativa que passou a niu 661 participantes. Dr. Casimiro Pereira Jr., conjugar dados de todo o país e veio a facilitar enormemente A Dra. Jandira Dantas, nascida em Sergipe em 1931, foi uma especialista em medicina a comunicação da ANAMT com seus associados; outro, ainda, das pioneiras da Medicina do Trabalho no Brasil, tendo con- do Trabalho, mestre em foi a ampliação da discussão do Código de Conduta dos Médi- tribuído de diferentes formas, ao longo da vida, para o desen- Ergonomia, médico legista cos do Trabalho, iniciada na gestão anterior. volvimento da área, em especial na Região Nordeste. Radicada e professor, foi presidente Em 1988, em um hotel na Rua Augusta, em São Paulo, a em Pernambuco, foi auditora fscal do MTE - Ministério do Tra- da ANAmT em três gestões ANAMT celebrou seus 20 anos de existência, ocasião em que balho e Emprego, diretora da Divisão de Segurança e Medicina (1987-1989; 1989-1991; homenageou fguras ilustres da Medicina do Trabalho, entre do Trabalho da DRT/PE, médica do trabalho da Fundacentro 1998-2001). as quais a Dra. Talita do Carmo Tudor, condecorada com a e da FIEPE – Federação das In dústrias de Pernambuco. Aos 87 medalha “ANAMT 20 Anos”. anos (2018), segue atuan te, como perita da Justiça do Trabalho e 112 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 113

presidente da SOPEMT – Sociedade Pernambucana de Medici- na do Trabalho. Um de seus importantes legados foi a criação, em 2002, do ECSO – Espaço Cultu ral de Saúde Ocupacional, 26 destinado a estudos e pesquisas, com um acervo que inclui mais de 2.800 livros, 1.600 periódicos e mais de 400 DVDs. O VII Congresso, realizado em Campos do Jordão (SP), em 1991, também fcou a cargo da gestão do Dr. Casimiro, CONSOLIdAçãO dOS CONGRESSOS então no último ano de seu segundo mandato. Abordando o tema “Saúde para todos no ano 2000”, o congresso reuniu 535 NACIONAIS dA ANAMT participantes, e testemunhou a concretização dos primeiros o ex-presidente esforços de ampliação da atuação da ANAMT para o âmbi- Dr. Gilberto madeira Peixoto to internacional, com a criação da ALSO – Associação Lati- é condecorado durante no-Americana de Saúde Ocupacional. O cenário econômico desfavorável dos anos 1980 não consti- o Vii Congresso Nacional tuiu obstáculo para o crescimento e o fortalecimento institucio- da ANAmT, Campos do Relembrando a contribuição de diferentes diretorias da nal da ANAMT. Ao contrário, a década registrou uma conquista Jordão (SP), 1991. ANAMT até aquele momento, o ex-presidente Dr. Gilberto extremamente relevante da associação, que foi a consolidação Madeira Peixoto afrmou: dos congressos nacionais, realizados de forma regular, a cada dois anos, e com número crescente de participantes. Cada diretoria procurou fazer de forma a sempre me lhorar. Eu A seleção cuidadosa dos temas, voltada para questões de alta diria que o Oswaldo Paulino, ele traçou e conseguiu fazer essa relevância técnica, científca e social; a sintonia dos programas associação, juntamente com o Diogo, Bernardo, Junqueira (...). com as necessidades de formação e atualização dos médicos do O Jorge conseguiu trazer para cá muitos estrangeiros, que aqui trabalho e outros profssionais da área; a competência na orga- vieram fazer estágios, e até mesmo tomar conhecimento de nos- nização dos eventos e a seleção dOS BASTIdORES dOS CONGRESSOS sa associação. Depois, houve a fase do Casimiro, que procurou criteriosa dos palestrantes, en- fazer uma ANAMT diferenciada. Ele tinha alguns assessores tre especialistas brasilei ros e es- muito bons, como o Sebastião Ivone [Vieira], que era professor, tran geiros, consoli da ram, com ESTRATéGIA CONTRA VAzAMENTOS também, da Universidade Federal de Sta. Catarina, em Floria- o tempo, uma tradição de even- A II Prova de Tí- Com receio de que pu- nópolis. Então, o Casimiro conseguiu, dentro daquele aspecto tos de elevado nível científco, tulo de Especialista foi desse haver “vazamento” humano que era peculiar a ele, ele conseguiu fazer uma asso- mantida até hoje, que atrai um reali zada durante o II do conteúdo, o Profes- ciação de amigos, vamos dizer assim, para facilitar o entendi- público crescente e diferencia- Con gresso da ANAMT, sor Morrone recorreu a mento. (Depoimento do Dr. Gilberto Madeira Peixoto). do, inclusive de outros países. em 1981, em Belo Ho- uma estratégia infalível: rizonte (MG). As pro- o Prof. morrone, em dor miu com as provas vas foram levadas pelo foto de 2013. debaixo do travesseiro. secretário do congresso, o Professor (Depoimento do Professor Jorge Luiz Carlos Morrone, hoje falecido. da Rocha Gomes). NOVOS TEMPOSO, NOVOSS CONGRESSOS RUMOS NACIONAIS dA ANAMT 115

I Congresso Nacional da ANAMT – São Bernardo do (N. da R.: A partir de 1995, os congressos nacionais Campo (SP) – De 2 a 7/10/1977. Diretor Científco: Dr. passam a ter periodicidade trienal). Diogo Pupo Nogueira. Tema não determinado. X Congresso Nacional da ANAMT – Fortaleza (CE) II Congresso Nacional da ANAMT – Belo Horizon- – De 3 a 7/5/1998. Diretor Científco: Dr. João Alber- te (MG) – 1981. Diretor Científco: Dr. Diogo Pupo to Maeso Montes. Tema: “Saúde Ocupacional em um Nogueira. Tema não determinado. mundo globalizado”. Número de participantes: 1.170. III Congresso Nacional da ANAMT – Porto Alegre XI Congresso Nacional da ANAMT – Belo Horizonte (RS) – 1983. Diretor Científco: Dr. Diogo Pupo (MG). De 29/4 a 3/5/2001. Diretor científco: Dr. Hudson Nogueira. Tema não determinado. de Araújo Couto. Tema: “Novos horizontes para a Medici- IV Congresso Nacional da ANAMT – Santos (SP) – na do Trabalho”. Número de participantes: 900. 1985. Diretor Científco: Dr. Diogo Pupo Nogueira. XII Congresso Nacional da ANAMT – Goiânia (GO). Tema não determinado. De 1º a 7/5/2004. Diretor Científco: Dr. Hudson de V Congresso Nacional da ANAMT – Florianópolis Araújo Couto. Tema: “O papel do médico do trabalho (SC) – De 27/4 a 1º/5/1987. Diretor Científco: Profes- no atual contexto brasileiro”. Número de participantes: sor René Mendes. Tema: “Da Medicina do Trabalho mais de 1.000. à Saúde do Trabalhador”. Número de participantes: XIII Congresso Nacional da ANAMT – Vitória (ES). mais de 800. De 28/4 a 4/5/2007. Diretor Científco: Dr. Arlindo VI Congresso Nacional da ANAMT – Recife (PE) – De Gomes. Tema: “Por um trabalho e meio ambiente se- 1º a 5/5/1989. Diretor Científco: Dr. Yvaldo Ferreira guro e estável”. Número de participantes: mais de 1.500. Júnior. Tema: “Saúde do Trabalhador: acertos e polêmi- XIV Congresso Nacional da ANAMT – Gramado cas”. Número de participantes: 661. (RS). De 15 a 21/5/2010. Diretor Científco: Dr. Zuher VII Congresso Nacional da ANAMT – Campos do Handar. Tema: “A Responsabilidade Social em Saúde e Jordão (SP) – De 19 a 24/5/1991. Diretor Científco: Segurança no Trabalho”. Número de participantes: 2.100. Dr. Ruddy Cesar Facci. Tema: “Saúde no Trabalho XV Congresso Nacional da ANAMT – São Paulo (SP). rumo ao ano 2000”. Número de participantes: 535. Na De 11 a 17/5/2013. Diretor Científco: Dr. Zuher Han- ocasião teve lugar também o II Congresso da ALSO. dar. Tema: “Saúde integral para todos os trabalhadores”. VIII Congresso Nacional da ANAMT – Salvador (BA) Número de participantes: 2.200. – De 24 a 28/5/1993. Diretor Científco: Dr. Ruddy XVI Congresso Nacional da ANAMT – Foz do Iguaçu Facci. Tema: “Trabalho e Qualidade de Vida”. Número (PR). De 14 a 19/5/2016. Diretor Científco: Dr. Mário de participantes: 800. Bonciani. Tema: “Saberes e competências necessários IX Congresso Nacional da ANAMT – Curitiba (PR) para o cuidado da saúde dos trabalhadores”. O evento – De 30/4 a 4/5/1995. Diretor Científico: Dr. João contou 260 palestrantes e convidados e reuniu 1.945 Alberto Maeso Montes. Tema: “Saúde no Trabalho participantes. em um mundo sem fronteiras”. Número de partici- XVII Congresso Nacional da ANAMT – a realizar-se pantes: 1.100. em Brasília (DF), em 2019. 116 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 117

Profs. Diogo Pupo Nogueira, oswaldo Paulino e Bernardo 27 Bedrikow. PRIMEIRO CONTATO COM A MEdICINA dO TRABALHO II INFLUêNCIA dE GRANdES MESTRES

A oratória brilhante e o entusiasmo que caracterizavam as cas de Santos (SP), que a Dra. Marcia Bandini, atual Presi- palestras e aulas plenas do Professor Oswaldo Paulino fzeram dente da ANAMT, teve o primeiro contato com a Medicina nascer, em muitos médicos, recém-formados ou não, a atração do Trabalho. Ela era, então, uma garota de 19 anos, e cur- inicial pela Medicina do Trabalho. sava o segundo ano de Medicina. Duas coisas – ela relem- O Professor Jorge da Rocha Gomes foi um deles. Gaúcho, bra – chamaram sua atenção: a grande elegância do mestre, recém-formado, ele viera a São Paulo fazer o curso de Saúde e o tema que ele abordava. A aula a fez despertar para o fato Pública, ao fnal do qual uma palestra do Professor Paulino de que o trabalho, além de fonte de sustento e de realização, causou-lhe forte impacto. podia ser fonte de doença. A constatação abriu para ela um Dra. marcia Bandini, atual novo horizonte. O ano era 1986, e ela vivenciava a angústia presidente da ANAmT, A aula do Paulino me fascinou. Eu me aproximei, fquei sócio de entrar em contato com a trágica realidade então presente é professora da área de da ANAMT [em 1969], que havia sido fundada em 1968. E a no Município de Cubatão (SP): Saúde do Trabalhador do gente teve muitas oportunidades. E nisso também conheci o Departamento de Saúde Dr. Bernardo [Bedrikow], que era chefe da Subdivisão de Hi- Eu peguei o auge da contaminação por benzeno em Cubatão Coletiva da unicamp. giene Industrial do SESI, e que me convidou para trabalhar lá. (SP). O nosso ambulatório atendia vários trabalhadores (...). Acabei fazendo o meu trabalho de mestrado lá. (Depoimento Eu nunca tinha visto nada na vida tão poderoso e tão trágico, do ex-presidente Professor Jorge da Rocha Gomes). porque, como decorrência da intoxicação, que alcançava não só os trabalhadores, mas a comunidade do entorno, nós atendía- Foi também numa aula inaugural do Professor Paulino mos vá rios partos, no Hospital Guilherme Álvaro, de anencéfa- sobre Saúde Ocupacional, na Faculdade de Ciências Médi- los. (Depoimento da presidente, Dra. Marcia Bandini). 118 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 119

Foi também por intermédio de grandes mestres que o Dr. Gil- da vida, foi por meio de conversas com o Dr. José de Souza berto Madeira Peixoto teve o primeiro contato com a Medicina Soares, médico do trabalho do Banespa, banco hoje extin- do Trabalho. O primeiro foi o Professor José Pinto Machado, to, onde o Professor René trabalhava para custear o curso que havia estudado nos Estados Unidos, e que lhe deu uma aula de Medicina. Mas a decisão de ingressar na área – sua “con- sobre os fundamentos da saúde do trabalhador. O segundo foi versão defnitiva”, nas palavras dele, se deu em 1972, ao fre- o Dr. Jesus Santos, médico muito atuante na vida associativa quentar o curso de aperfeiçoamento em Medicina do Tra- mineira e importante colaborador da ANAMT. Em uma aula balho promovido pela Fundacentro, em São Paulo. O curso magnífca, o Dr. Jesus Santos descortinou para o jovem Gilberto foi ministrado por docentes da Faculdade de Medicina da o universo dos acidentes do trabalho e das doenças provocadas Universidade de Estrasburgo, da França. Dois deles, os pro- Professor Luiz Carlos morrone, em pelo trabalho. Dr. Gilberto seguiu seu caminho, especializou-se fessores Chaumont e Marcoux, causaram impressão tão forte 2013, ao lado do Dr. Carlos Campos em Clínica Médica, até que, contratado pela empresa Belgo no jovem médico, que, ao término do curso, ele se dirigiu e da Dra. Vera Zaher. Mineira, foi especializar-se em Medicina do Trabalho, logo as- ao então superintendente da Fundacentro, General Moacyr su mindo a responsabilidade por essa área na empresa. Gaya, oferecendo seus serviços e – poderíamos mesmo di- O primeiro contato do Professor René Mendes com a es- zer – seu coração e sua mente para a especialidade que, desde pecialidade à qual se tem dedicado de corpo e alma, ao longo então, tem ajudado a desenvolver e engrandecer. As aulas de importante fgura da Medicina do Trabalho dOS BASTIdORES dOS CONGRESSOS brasileira e já então ativo colaborador da ANAMT, o Professor Luiz Carlos Morrone (1944-2014), foram a infuência para que “ALTíSSIMA TECNOLOGIA” o ex-presidente Dr. Álvaro Frigério Paulo decidisse ingressar na área. O Dr. Morrone era chefe da disciplina na Faculdade de A velocidade e a diver- Depois de relatar o em- Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e, sidade dos avanços tecno- penho e o entusiasmo com ao notar o grande interesse do aluno Álvaro, convidou-o a par- lógicos também estão re- que se dedicou à área de ticipar de um congresso da ANAMT, conseguindo para ele um gis tradas na história da Comunicação da ANAMT bom desconto no valor da inscrição. A atração pela Medicina do ANAMT, como mostram ao longo de nove anos Trabalho se consolidou, e um pensamento defniu o passo que as imagens e os relatos (de 2007 a 2016), a presi - ele daria a seguir: “Se eu quiser ser um bom médico do trabalho, que datam de aproxima- dente, Dra. Marcia Ban- tenho que fcar perto desses professores e tentar aprender.” A damente 40 anos atrás, no dini, tenta traçar a origem partir de então, o Dr. Álvaro passou a frequentar as reuniões caso, o I Congresso Nacio- o Professor rené mendes e os recursos dispo- daquele élan: quinzenais da ANAMT na Faculdade de Saúde Pú blica, e des- nal da ANAMT, em 1977. níveis para facilitar sua exposição: lousa e giz. “Acho que tudo come- de então, nunca abandonou a vida associativa, tendo exer cido a Nem faz tanto tempo as- çou com o mimeógrafo [da presidência da associação na gestão 1991-1993. sim, mas, para olhos que os observam daqui, de época do colégio]. Na época era altíssima tecnolo- 2018, não deixam de chamar a atenção. gia (risos).” 120 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 121

dades Básicas de Saúde e pelos CEREST – Centros de Referência em Saúde do Trabalhador. Em 2017, 28 havia 214 desses Centros de Referência no Brasil, entre os de caráter regional, estadual e municipal, AMPLIAçãO dO OLHAR PARA segundo o Portal da Saúde do SUS. A abertura da ANAMT para os profssionais atuan tes nos CEREST foi gradativa, como relem- O CAMPO dA SAúdE dO bra a Professora Frida Marina Fischer:

TRABALHAdOR No primeiro momento a ANAMT estava voltada para dentro de si mesma e para os médicos do tra- balho de empresas. Nos últimos 20 anos, no começo Nos anos 1980, ganharam força, junto aos movimentos de da década de 90, eu acho que as coisas começaram trabalhadores organizados, os conceitos difundidos na Itália a mudar. (...) [A ANAMT] era muito ligada à me- por Giovanni Berlinguer, que enfatizava a condição de su- dicina de empresas – à Medicina do Trabalho que jeito do trabalhador e seu direito a ter participação ativa nas atuava em empresa. E foi lento o processo, mas esse decisões sobre sua saúde e condições de trabalho. processo não retrocedeu. Começou a ter abertura Um novo campo temático é instituído em meio a tais mo- para que profssionais que atuassem nos serviços de vimentos, o da Saúde do Trabalhador, que tem por base a cen- saúde pública, principalmente nos CEREST, come- tralidade do trabalho na determinação da qualidade de vida çassem a ser convidados para os eventos da ANAMT. e do processo de saúde e doença dos trabalhadores. O artigo E foi muito importante quando isso ocorreu. (De- Dr. Giovanni Berlinguer publicado pelos Professores René Mendes e Elizabeth Costa poimento da Professora Frida Marina Fischer). (1924-2015), médico Dias na Revista de Saúde Pública, em 1991, “Da medicina do Primeira página do artigo “Da sanitarista e pensador trabalho à saúde do trabalhador”, expõe com brilhantismo O mesmo processo foi testemunhado na Faculdade de medicina do trabalho à saúde do italiano que infuenciou esse desdobramento, e pode ser lido no site da ANAMT, a Saúde Pública, pelo Professor Jorge da Rocha Gomes. Referin- trabalhador”, dos Professores Elizabeth fortemente os movimentos partir do link “Histórico”. do-se aos cursos de Medicina do Trabalho ministrados em Costa Dias e rené mendes. pela reforma dos sistemas A Medicina do Trabalho, por sua vez, teve seu campo de convênio com a Fundacentro, ele relembra: de saúde no Brasil e na atua ção ampliado por força da nova Constituição Federal e da le- Europa, nos anos 1980. gis lação que instituiu a obrigatoriedade de prestação de atenção No início eram só alunos que trabalhavam em empresas. à saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, por parte das Uni- Até os serviços se chamavam ‘Serviços Médicos de Empresa’. 122 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 123

Nas palavras do ex-presidente da ANAMT, Dr. Zuher Handar:

Creio que a ANAMT tem uma história muito vinculada ao desenvolvimento da Medicina do Trabalho que, no início, teve um vínculo forte com a necessidade de se ter médicos nas empresas. Posteriormente, ela [ANAMT], assim como a Medicina do Trabalho, vêm ocupando um espaço de maior amplitude, com um olhar mais voltado para a saúde coleti- va dos trabalhadores e para os problemas que envolvem não somente as questões dos riscos específcos do trabalho, mas também, dos riscos socioeconômicos que vêm interferindo na condição de saúde dos trabalhadores. (Depoimento do Dr. Zuher Handar).

No entendimento da Professora Elizabeth Costa Dias, di- retora científca da ANAMT na atual gestão (2016-2019), não A Professora Elizabeth Costa Praticamente não tinha ninguém de serviços. Posteriormente há contradição entre praticar a Medicina do Trabalho e atuar Dias fala ao microfone as coisas mudaram. Nos nossos mestrados e doutorados com e- no movimento da Saúde do Trabalhador: é necessário, apenas, durante o Seminário regional çou a aparecer muito mais gente de serviço, inclusive de sindi- ter um posicionamento político e ideológico claro, e exercê-lo da ANAmT em Valinhos (SP), catos, coisa que antes nem se falava. Então, a ANAMT criou com transparência: na companhia dos Professores uma área de Relações com Entidades Sindicais, e convidou o manildo Fávero, Hudson de Rodolpho [Repullo Jr.] (...), que era ortopedista e era médico O trânsito entre a Medicina do Trabalho e o movimento da Araújo Couto e rené mendes, do Sindicato dos Metalúrgicos (...). Foi uma modifcação im- Saúde do Trabalhador nem sempre é simples ou despro vido em 1999. portante, uma virada (...). Então, começou a enten der que tinha de confitos e preconceitos, de ambos os lados, mas, pessoal- que preparar profssionais também para outras áreas e não só mente, tenho orgulho em me apresentar como sanitarista e para as empresas. E começou a fazer isso para os centros de médica do trabalho participante do movimento Saúde do saúde (...), e também para o sindicato de trabalhadores, para Trabalhador. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). o Ministério Público, para a área da Justiça, perícias médicas, para a Previdência Social. Preparar gente para isso. (Depoi- mento do Professor Jorge da Rocha Gomes).

124 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 125

29 Dr. João maeso montes. AMPLIANdO ESPAçOS E ALçANdO VOO

Nos anos 1990, a ANAMT e suas Federadas lograram am- pliar expressivamente o acesso às oportunidades de formação e atualização científca dos médicos do trabalho das várias Eram Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile. Era, as- regiões do país, com a consolidação dos seminários regio- sim, mais do Cone Sul. Depois ela foi se expandindo e ago- nais, que constituem, também, um forte indicador do forta- ra envolve todos os países da América Latina, praticamente. lecimento e da vitalidade das associações Federadas. De res- (Depoimento do então presidente da ANAMT, Dr. Casimiro ponsabilidade dos vice-presidentes regionais, os seminários Pereira Junior). alternam-se entre as cinco Regiões Geográfcas, no intervalo entre os congressos. Foram presidentes brasileiros da ALSO os Drs. Ruddy Facci, Dr. álvaro Frigério Paulo, Em 1991, durante o VII Congresso, em Campos do Jordão Casimiro Pereira Jr. e João Maeso Montes, então vice-presidente ex-presidente da ANAmT, e (SP), foi eleito o Dr. Álvaro Frigério Paulo, de São Paulo, após da ANAMT para a Região Sul. coautor do livro PCMSO e uma disputa inédita na ANAMT, em que concorreram duas PPRA na Prática. chapas, sendo a segunda encabeçada pelo Dr. Júlio Monastério. Eu fui o último presidente brasileiro da ALSO. Fizemos um O mesmo congresso testemunhou a concretização da intercâmbio muito produtivo, porque são legislações inter- ALSO – Associação Latino-Americana de Saúde Ocupacio- nacionais totalmente diferentes, mas o trabalhador é igual nal, proposta originada por médicos do trabalho argentinos em todos os países. Então, a nossa própria experiência, entre com os quais a diretoria da ANAMT mantinha relações de diagnóstico, tratamento e conduta foram, assim, alinhavadas cooperação técnica. nessa relação. (Depoimento do Dr. João Maeso Montes). Evento de interiorização da Capacitação da ACEmT, V Seminário Nordeste, Natal (rN), 2000. Xii Seminário Sul-brasileiro da ANAmT, organizado pela Cenários da Nova medicina do Trabalho no Brasil, Belo Horizonte (mG), 1998. Sobral (CE), 2000. APAmT (Pr), 2005.

Dr. Zuher Handar com os membros da diretoria da SoGAmT na 22ª Jornada Gaúcha de medicina do Trabalho. Fórum da ANAmT.

XVi Seminário Sul-brasileiro da ANAmT.

Seminário Centro-oeste da ANAmT, 1992.

Seminário Nordeste da ANAmT, recife (PE), 2005. i Jornada Catarinense de Saúde ocupacional, Criciuma (SC), 1976.

i Jornada Piauiense de medicina do Trabalho, Teresina (Pi), 2000. Fórum Presença da ANAmT em Salvador (BA), 2009.

Vi Congresso da ANAmT, olinda (PE), 1989. Fórum Presença da ANAmT, em São Paulo. 128 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 129

Jubileu de prata Em 1993, a ANAMT completou 25 anos de existência. As cele- brações ocorreram durante o VIII Congresso, em Salvador (BA), com 30 a entrega de troféus “25 anos da ANAMT” aos associados que haviam se destacado na vida associativa. O evento foi marcado por discursos emocionados em homenagem ao seu fundador e principal incenti- vador, o Professor Oswaldo Paulino e, deste, à legião de colaboradores que tornou possível o sucesso do desafador empreendimento. dA ALSO PARA A ICOH

“AO MESTRE COM CARINHO” Trecho do discurso proferido em homenagem em muitos deles. Fica claro que as únicas coisas Durante o VIII Congresso da ANAMT em Salvador (BA), ao Professor Oswaldo Paulino, pelo ex-presidente efetivamente transitórias são as potencialidades e o Dr. Ruddy Cesar Facci, do Paraná, foi eleito para a presidên- Dr. Casimiro Pereira Jr., por ocasião do Jubileu de sonhos não realizados. As rea lizações do passado cia (gestão 1993-1995), período em que a diretoria passou a Prata da ANAMT, em 1993, comemorado em Sal- lá fcam depositadas, a salvo da transitoriedade e, planejar voos mais ousados, intensifcando a atividade inter- vador (BA), durante o VIII Congresso: na história irrevogavelmente guardadas, quando nacional da associação. “Caro Professor Oswaldo Paulino, quando evocadas, emergem como realidades. Ao representar a ANAMT no I Congresso Uruguaio de a prata do outono da vida se espelha nos cabelos Assim, ‘ter sido é a melhor forma de ser’. Medicina do Trabalho, em 1994, o Dr. Ruddy afliou-se à de nossos fundadores, nós que nos encontramos Pelo trabalho realizado, pelos frutos colhidos, ICOH e teve a chance de travar contato com personalidades a meio caminho da nossa maturidade, olhamos o pela herança que nos passam, não poderíamos de destaque internacional da área, como o então presidente da panorama da ANAMT com orgulho por dela ter- deixar de expressar, como médicos do trabalho, a comissão internacional, o Dr. Jean François Caillard, o Dr. An- Dr. ruddy Cesar Facci, mos participado ativamente. Deste referencial ve- gratidão sincera aos pioneiros e fundadores des- tonio Grieco, da Clínica Del Lavoro, entre outros. ex-presidente da ANAmT mos de um lado jovens médicos a ela se associando ta associação. Eles acredi taram na semente que (1993-1995 e 1995-1998), cheios de potencialidades e sonhos. De outro lado, a eles levou o Professor Oswaldo Paulino, e se Da ALSO, nós partimos para a ICOH – afrma o Dr. João Mae- e ex-vice-presidente da os colegas que hoje homenageamos pelo que rea- dispuseram a plantá-la. Do broto cuidaram com so Montes. Começamos a participar dos eventos da ICOH, le- iCoH (2000-2006). lizaram por sua associação. desvelo e carinho, regando-a com seus conheci- vamos o Dr. Ruddy a membro do board, e, posteriormente, a A transitoriedade da vida gera em alguns a falsa mentos e entusiasmo. vice-presidente mundial da ICOH, durante duas gestões. Sem- perspectiva de considerar os fatos passados como Caro Professor Oswaldo Paulino, esta homena- pre apoiando os colegas. Então, a ANAMT, assim, foi represen- algo perdido no tempo. Mas nos que adentram a gem de gratidão e respeito dos médicos do trabalho tada internacionalmente. Nós fzemos relação com o pessoal terceira idade, não encontramos meros sonhos e a mim confada, faço-a com a emoção e a admi- potencialidades, mas trabalhos edifcantes realiza- ração de todos os seus colegas de associação. Per- dos e destacados pelo que representam de amor à mitam-me, meus colegas, a ela juntar o calor que associação. Trabalhos que surgiram de lutas com os brota também de minha alma por ter a honra de ser percalços de noites indormidas e incompreensões seu conterrâneo e aflhado espiritual.” 130 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 131

Conselho de ex-presidentes do board executivo da comissão internacional, sendo reeleito reunido em 11/2/2017. posteriormente em Dubrovnik, na então Iugoslávia. O terceiro foi o Professor Diogo Pupo Nogueira, que substituiu o Professor Paulino, por ocasião do congresso da ICOH no Cairo. Em 1995, na Assembleia Geral realizada durante o IX Con- gresso da ANAMT em Curitiba (PR), o Dr. Ruddy Facci foi reeleito, permanecendo então na presidência entre 1995 e 1997. Foram também votadas mudanças no Estatuto, entre as quais, a alte ra ção da duração do mandato das diretorias, de dois para três anos, e a criação do Conselho de Ex-Presidentes Logomarca da iCoH. da ANAMT, que permanece vivo e atuante até os dias de hoje. Realizado simultaneamente ao IV Congresso da ALSO – Associação Latino-Americana de Saúde Ocupacional, o Con- da Itália, contatamos a Clínica Del Lavoro, em Milão, e pro- gresso de Curitiba (PR), sob a direção científca do Dr. João porcionamos a vários colegas estágios e visitas àquela entidade Maeso Montes, foi o primeiro evento brasileiro a receber a europeia. (...) O Professor Antonio Grieco era o nosso contato. prestigiosa presença da ICOH – International Commission on (Depoimento do Dr. João Maeso Montes). Occupational Health, na pessoa de seu presidente, o Dr. Jean François Caillard. Ali surgiu a ideia de o Brasil candidatar-se A colaboração de membros da ANAMT com a ICOH es- para sediar o congresso internacional. tava, na verdade, sendo retomada. Nos anos 1970 e 1980, os Um destaque do evento foi o lançamento de vários livros, ilustres fundadores da ANAMT haviam ocupado cargos na es- dentre os quais, a primeira edição de Patologia do Trabalho, trutura da prestigiosa comissão internacional. O primeiro foi importante obra de referência organizada pelo Professor René o Dr. Bernardo Bedrikow, convidado a assumir a secreta ria do Mendes (cuja 3ª edição foi publicada em 2013), e Sonetos Des- Comitê de Patologia Geográfca Ocupacional da ICOH, criado pretensiosos, do Dr. Pedro Elias Makaron. pelo Professor Marcus Wassermann, da Universidade Hebrai- Em 1996, durante o XXV Congresso da ICOH, em Esto- ca de Jerusalém. O comitê foi posteriormente modifcado, pas- colmo, o Brasil foi eleito para sediar o XXVII Congresso, que sando a chamar-se Comitê de Saúde Ocupacional em Países seria realizado sete anos depois. em Desenvolvimento. O segundo foi o Professor Oswaldo Em 1998, outro evento de grande sucesso teve lugar em Paulino: em 1975, por ocasião do XVIII Congresso da ICOH, Fortaleza (CE): o X Congresso da ANAMT, simultaneamente em Brighton, ele se tornou o primeiro brasileiro eleito membro ao V Congresso Ibero-Americano de Saúde Ocupacional. 132 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 133

O congresso de Fortaleza (CE) foi considerado um enorme sucesso, tendo sido, até então, o evento da ANAMT a reunir o maior número de participantes: 1.170. 31 Organizado pela Dra. Jandira Dantas, decana da Medicina do Trabalho no Brasil, com a cooperação do Dr. Glauber Pai- va, então vice-presidente da ANAMT para a Região Nordeste, e da Dra. Josimary Vasconcelos, atual presidente da ACEMT, O PCMSO: UM dIVISOR entre outros, o evento foi prestigiado por inúmeras persona- lidades de renome mundial, entre os quais Dr. Jean François dE áGUAS Dra. Jandira Dantas, fgura Caillard (França), Dr. Antonio Federico Werner (Argentina) de relevo da medicina e Dr. Juan Vicente Conde (Colômbia), presidente da ALSO. do Trabalho brasileira, é Um momento marcante do evento foi a entrega do diplo- presidente da SoPEmT ma de Membro Honorário da ANAMT aos pioneiros e emi- Um momento decisivo para a Medicina do Trabalho bra- desde 2008. recebeu nentes médicos do trabalho: Diogo Pupo Nogueira, Bernardo sileira foi a revisão das Normas Regulamentadoras, em mea- inúmeros prêmios por Bedrikow, Raimundo Estrêla, Antonio Federico Werner e Jean dos dos anos 1990. Para isso, o Ministério do Trabalho criou sua destacada atuação François Caillard, presidente da ICOH, à época. um grupo de trabalho, do qual participaram, como represen- profssional. No mesmo evento, o Dr. Ruddy Facci fnalizava o seu se- tantes da ANAMT, os Drs. Álvaro Frigério Paulo, então presi- gundo mandato como presidente. Foi então sucedido pelo dente, Antonio Lara Duca, Casimiro Pereira Jr. e Gilberto Dr. Casimiro Pereira Junior, para a gestão 1998-2001, sua Madeira Peixoto. A fnalização das negociações ocorreu em terceira no cargo. fns de 1994, já no primeiro ano da gestão do Dr. Ruddy Facci (1993-1995) à frente da Presidência. Nesse período, de 1998 a 2001, na verdade a gente deu con- Um dos principais pontos da revisão foi a instituição do tinuidade ao que estava sendo desenvolvido pela ANAMT. PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacio- O que nós fzemos, muito, foi um trabalho de divulgação, de nal pela NR-7, em substituição à exigência antes existente, res- documentação, de legislação, tentando atualizar os médicos do trita à realização de “exames médicos”. trabalho, até mesmo recorrendo ao envio de material através do correio. (Depoimento do Dr. Casimiro Pereira Junior). O que existia, basicamente, eram umas ‘kombizinhas’ em que os trabalhadores podiam fazer abreugrafa e audiometria. A contribuição do PCMSO foi de trazer a palavra, o conceito de ‘programa’ – um olhar que vai da promoção da saúde à rea- 134 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 135

bilitação. (Depoimento da Professora Lys Esther Rocha, em convencer o setor empresarial de que, tudo bem, a gente po- Contribuição das mulheres para a vida associativa da Medici- dia até modifcar aquela proposta que tinha sido publicada, na do Trabalho, organizado por Elizabeth Costa Dias, Marcia desde que a gente conversasse com o movimento sindical. (...) Bandini e Maria José Fernandes Gimenes, de 2016.). A NR 7 foi suspensa e começou a discussão tripartite. (...) E aí, demorou acho que um ano, para fazer esse negócio. (...) En- A vigência do PCMSO cria novas e importantes possibili- tão, depois de muita negociação, criou-se a Comissão Tripar- dades para o médico do trabalho, que deixa de ser apenas um tite Paritária. Foi assinado, ela analisou primeiro a NR 7, que executor e passa a ter a chance de ser um gestor – o protago- foi a primeira negociação, que aliás modifcou pouquíssimo, Dr. mário Bonciani, nista da gestão de Saúde no Trabalho. Nem todos se achavam a gente esperava que eles viriam arrombando a porta, né? Foi presidente da APmT – (ou se acham) preparados para isso, porém, e o PCMSO segue tranquilíssimo, as propostas deles foram propostas absoluta- Associação Paulista de sendo um grande desafo, entre os procedimentos cartoriais mente marginais, e na sequência discutiu a NR 5, e aí, conti- medicina do Trabalho do passado e a oportunidade de realmente promover a Saúde nuou. É um marco importante (...) da história da Medicina do (2016-2019), ex-diretor no Trabalho. Trabalho. (Depoimento do Dr. Má rio Bonciani). do Depto. de Segurança e À época de sua instituição, o PCMSO provocou uma for- Saúde no Trabalho do mTE te reação por parte do setor empresarial, como relembra o Dr. Zuher Handar, e sócio jubilado da ANAmT. ex-vice-presidente nacional, ex-diretor da ANAMT e atual ex-presidente (2013-2016) pre sidente da APMT – Associação Paulista de Medicina do e ex-diretor científco da Trabalho (2016-2019), Dr. Mário Bonciani: ANAmT (2010-2013).

Tudo surge em função de uma Portaria que sai, para a criação do PCMSO. Quando o empresário pegou o PCMSO, que saía do exame médico... (...). [Simula a reação de um empresário]: ‘Eu faço exame médico, agora vou ter que fazer planejamen- to, ter que ver epidemiologia, esses caras estão loucos!’. En- traram com tudo no Ministério, na época. Quem estava lá [no cargo de Secretário de Segurança e Saúde no Trabalho] era o Zuher. (...). Na época, o Zuher, muito habilmente, fez a discussão: ‘Ah, legal. Tudo bem, vamos discutir também com os trabalhadores, vocês topam?’ ‘Ok’. Eu parti cipei ativamente da coordenação dessas discussões (...). Aí, a gente conseguiu 136 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS NOVOS TEMPOS, NOVOS RUMOS 137

A criação da Comissão Tripartite Paritária representa um (...) não tenho receio de afrmar que houve, a partir da im- marco na área de SST, uma vez que, a partir de sua instituição, plantação do PCMSO, um importante aumento nos níveis de a emissão ou revisão de qualquer legislação precisa ser previa- conscientização e informação, tanto dos trabalhadores, como mente submetida a ela. do segmento empresarial. O maior exemplo são os vários itens de segurança e saúde que, hoje, são inseridos nas cláu- uM novo segMento de Mercado sulas das negociações coletivas. Outra repercussão importante da instituição do PCMSO e do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, De outro lado, apontou para o desvirtuamento que o ins- cria do pela NR-9, foi o surgimento de pequenas empresas trumento ensejou na prática da Medicina do Trabalho, afrman- Da esquerda para a direita, os pres tadoras de serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, do que se tratava de uma “venda de papel sem nenhum valor ex-presidentes: Jorge da rocha para dar atendimento às empresas que não eram obrigadas por agregado”. Referia-se ao fato de as empresas contratantes pa- Gomes, Pedro Elias makaron, lei a manter um corpo médico próprio. garem um valor irrisório pela elaboração do PCMSO, realização ruddy Facci, rené mendes, Porém, ao lado de empresas sérias, integradas por pessoal dos exames médicos com emissão dos ASO e acompanhamen- oswaldo Paulino, Gilberto tecnicamente preparado, o segmento foi invadido por empre- to anual do programa, sem de fato criarem programas voltados madeira Peixoto, Casimiro sas às quais faltavam qualifcações técnicas e gerenciais – e, por para a prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores. Pereira Jr. e álvaro Frigério. vezes, ética profssional. Muitas cobravam honorários irrisó- rios pela emissão de “laudos”, desvirtuando o caráter preventi- vo da prestação de serviços de Saúde no Trabalho. A questão foi objeto de várias matérias no Jornal da ANAMT. Uma delas foi a matéria de capa da edição de fevereiro/março de 2000: “Médicos do Trabalho querem mo ralização do PCMSO”. A mesma questão voltou a ser abordada cinco anos depois. Em matéria publicada na edição de junho de 2005 do Jornal da ANAMT sobre os 10 anos do PCMSO, o médico do tra- balho Dr. Luís Sérgio Mamari, assessor da Confede ração do Comércio e membro da então CTPP – Comissão Tripartite Permanente Paritária, registrou sua visão sobre os impactos do instrumento. Acentuou, de um lado, as repercussões amplamente positi- vas da introdução do PCMSO: Colheita de soja mecanizada em Campo Verde (mT), 2008. (Alf ribeiro/Shutterstock.com).

Aos 30 anos de existência com pletados em 1998, ple- namente consolidada, a ANAMT relacionava-se de forma intensa com outras entidades parceiras, nacionais e estrangeiras; mantinha um calendário regular de even- tos científcos, de abrangência nacional e regional, e reunia 2.600 associados. Aos 40 anos, completados em 2008, contabilizava um amplo leque de pequenas e grandes conquistas, resultado da luta coti- diana e incansável de um enorme contingente de profssionais – entre associados, diretores, conselheiros, dirigentes das associações Federadas e demais apoiadores – que a ela se dedicaram, voluntaria- mente, em todas as partes do país. A contagem de tempo em décadas facilita a compreensão de processos evolutivos e da dinâmica em que eles se desenvolvem. Porém, nem sempre Marcos e tal divisão temporal dá conta das transformações e conquistas amealhadas por uma associação como a ANAMT: ao longo desses 50 anos, algumas dessas con- lutas da Maturidade quistas exigiram mais de uma década de luta e obstinação. 140 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 141

Recebi, vamos dizer assim, como um presente, logo no iní- cio da minha gestão, o anúncio do reconhecimento, pela Co- 32 missão Mista de Especialidades – e consideramos que foi a primeira vez que efetivamente a Comissão Mista, as três en- O RECONHECIMENTO dA tidades juntas [CFM, AMB e CNRM], deram um reco nhe- cimento, um aval à nossa especialidade. Eu tive a sorte de re- ceber já o resultado de um esforço grande, que foi mérito dos MEdICINA dO TRABALHO COMO que me antecederam – o Ruddy, o Casimiro, o Dr. Manildo, o Professor Diogo (...). Esse trabalho foi conduzido pelos meus Professor rené mendes e ESPECIALIdAdE MédICA antecessores. (Depoimento do Professor René Mendes). Dr. ruddy Facci.

A conquista do reconhecimento da Medicina do Trabalho como Uma das mais importantes conquistas da história da uma especialidade é um marco histórico para os médicos do tra- ANAMT e da Medicina do Trabalho brasileira foi, sem dúvida, o balho e para a ANAMT. (Depoimento do Dr. Zuher Handar). seu reconhecimento como especialidade médica pela Co missão Mista de Especialidades (Conselho Federal de Medicina, As- Em 2001, início do primeiro mandato do Professor René sociação Médica Brasileira e Comissão Nacional de Residência Mendes, realizou-se o XI Congresso da ANAMT, em Belo Ho- Médica). Isto ocorreu em 2002, embora a Medicina do Tra- rizonte (MG), organizado pela gestão do Dr. Casimiro. Com o balho já fosse reconhecida pela Associação Médica Brasileira tema “Novos Horizontes para a Medicina do Trabalho”, o evento desde 1968, e pelo Conselho Federal de Medicina, desde 1972. reuniu 900 participantes, tendo sido prestigiado por inúmeras À época do reconhecimento pela Comissão Mista de Es- autoridades internacionais da área, como os norte-americanos pecialidades, a ANAMT era presidida pelo Professor René Gary Herrin e Robert Karasek, respectivamente das Universi- Men des, que iniciara seu mandato em 2001 e representava um dades de Michigan e Lowell, de Boston; o presidente da ALSO novo perfl no cargo máximo da associação. Ele já era, então, – Associação Latino-Americana de Saúde Ocupacional, Dr. Jor- uma fgura de renome na Medicina do Trabalho brasileira e ge Morales Camino, do México, e o italiano Bruno Piccoli, da internacional: professor titular da Faculdade de Medicina da Clínica Del Lavoro Luigi Devoto, de Milão. UFMG, professor associado sênior da Universidade Johns Também remonta a 2001 a criação de um evento que con- Hopkins, organizador e autor principal da importante obra de quistou lugar fxo no calendário da ANAMT. Idea lizado pelo en- referência Patologia do Trabalho. tão diretor científco (2001-2004), Dr. Hudson de Araújo Couto, 142 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 143

Dr. Casimiro Pereira Jr. passa ao Professor rené mendes o “pin-presidencial” durante o 33 Xi Congresso da ANAmT em Belo Horizonte (mG), 2001. O SUCESSO dO XXVII CONGRESSO INTERNACIONAL dE MEdICINA dO TRABALHO NO BRASIL

A realização, em 2003, do XXVII Congresso da ICOH, em Foz do Iguaçu (PR), é até hoje apontada como um importante marco na trajetória da ANAMT e da Medicina do Trabalho brasileira. O congresso teve como presidente de honra o Professor o Fórum Presença foi pensado como instância de atualização e Oswaldo Paulino e, como presidente, o Dr. Ruddy Facci. A educação continuada para os médicos do trabalho. De periodi- ANAMT era então presidida pelo Professor René Mendes, e cidade anual, o fórum ocorre no mês de novembro, momento tinha como diretor científco o Dr. Hudson de Araújo Couto. em que um público interessado e crescente tem a oportunidade O tema do congresso, sugerido pelo Professor René, foi: “O Dr. ruddy Facci, presidente do XXVii de ouvir palestrantes de alto nível e várias especialidades, e com Desafo da equidade em Segurança e Saúde no Trabalho”. Muito Congresso internacional da iCoH, eles debater questões de seu interesse. elogiado à época, em razão de sua oportunidade e importância ao centro, com o diretor fnanceiro, Forte ênfase foi dada pela gestão do Professor René Mendes social, o tema ainda é lembrado na ICOH, como testemunhou o Dr. Zuher Handar, à direita, e (2001-2007) ao desenvolvimento científco da ANAMT e à ex-presidente Dr. Ruddy Facci durante o encontro de ex-presi- o presidente da Fundacentro, formação dos médicos do trabalho, com o desenvolvimento dentes da ANAMT realizado em fevereiro de 2017. Humberto Parro, à esquerda. do Elen co de Competências Requeridas para o Exercício da A sessão de abertura do XXVII Congresso da ICOH con- Medicina do Trabalho; o lançamento da Revista Brasileira de tou com a presença de personalidades de renome mundial, Medicina do Trabalho, e a criação de programas de residên- como o médico, político e pensador Giovanni Berlinguer, que cia médica, para cujo desenvolvimento um pré-requisito era o exerceu forte infuência nos campos de Saúde Pública, Bioética reconhecimento da Medicina do Trabalho como especialidade. e Direitos Humanos. 144 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 145

superimportante. Passou a ser um marco, mostrando-se a necessidade da interdisciplinaridade na discussão de Saúde e Trabalho (...). E já naquele congresso houve muitas palestras ligadas ao meio ambiente. Então, de fato, o congresso de 2003 foi um marco importantíssimo que, assim, mostrou que a cara da ANAMT já não era a mesma. (Depoimento da Pro- fessora Frida Marina Fischer).

A partir de então, segundo afrma a Professora Elizabeth Costa Dias, “tem sido crescente a incorporação da participação de profssionais com distintas formações e expertises na vida cotidiana na ANAMT, não apenas nos congressos, seminários e reuniões científcas, mas nas comissões técnicas e grupos de Programa do XXVii Congresso trabalho e na Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, o que da iCoH. atende à exigência imposta pela complexidade do campo no qual atuamos.” XXVii Congresso A importância da contribuição de [Giovanni] Berlinguer internacional da iCoH, em para a saúde dos trabalhadores e as práticas da Medicina do prestígio internacional Foz do iguaçu (Pr) Trabalho em nosso país foi reconhecida e traduzida em uma A confança depositada pela ICOH nos líderes da ANAMT e homenagem especial, que lhe foi prestada pela ANAMT, por o sucesso obtido pelo XXVII Congresso constituíram um va- ocasião do congresso da ICOH, realizado em Foz do Iguaçu lioso ganho de prestígio para a associação, que teve seu status (PR), em 2003. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). de entidade associativa científca defnitivamente consolidado no cenário internacional. De caráter multiprofssional, o evento foi abrilhantado por dezenas de palestrantes de diferentes áreas, entre brasileiros e Eu creio que a ANAMT fcou consolidada a partir do momen- estrangeiros, e reuniu um número expressivo de participantes. to em que a ICOH, a International Commission on Occupational Health, passou a acreditar mais no Brasil, e levou para lá al- No Congresso [Internacional da ICOH] de 2003 foram con- gumas pessoas. O primeiro foi o Oswaldo Paulino, mas que vidados dezenas de profssionais não médicos, nacio nais e fcou mais nos bastidores. (Depoimento do Dr. Gilberto Ma- de outros países, para proferirem palestras. Então, isso foi deira Peixoto). 146 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 147

UMA CANdIdATURA BRASILEIRA à PRESIdêNCIA dA ICOH

Merece registro, pela sua relevância para a “Considero-me preparado para me apresentar ANAMT e para os médicos do trabalho brasilei- no cenário internacional, isto é, se as eleições para a ros, a candidatura do Professor René Mendes, em Presidência da ICOH forem abertas, democráticas 2008, à presidência da ICOH. Afliado à Comissão e transparentes. Aceito debater ideias, crenças e va- Internacional desde 1972, tendo atuado em vários lores, não nomes, pessoas, ou a defesa da ‘tradição’, de seus comitês científcos; depois, como diretor em nome da qual muitas vezes se agasalha o con- científco do XXVII Congresso, em Foz do Iguaçu servadorismo, a mesmice e a manutenção do status Comissão organizadora do No início dos anos 2000, três outros representantes da As- (PR) e, a seguir, como membro do board, eleito em quo. Orgulho-me de ser brasileiro, latino-america- XXVii Congresso internacional sociação integravam o Corpo Diretivo da ICOH: o Dr. Ruddy dois mandatos consecutivos, em 2008 ele tomou a no e de me apresentar ao mundo como tal. Além da iCoH, realizado em Foz do Facci, eleito no congresso internacional de Cingapura como ousada decisão, motivado pela convicção de que disso, sei que posso honrar o meu país, na comu- iguaçu (Pr). vice-presidente da entidade; o Professor René Mendes, como era preciso inovar na dinâmica das relações inter- nidade internacional, como, aliás, tenho feito, e integrante do board, e o Dr. Edoardo Santino, como secretário nacionais ligada à área de Saúde no Trabalho. venho fazendo. Meu trabalho internacional, junto nacional da ICOH no Brasil, todos posteriormente reeleitos No artigo escrito para a edição de março de à Organização Mundial da Saúde, à Organização para um segundo mandato. 2008 do Jornal da ANAMT, o Professor René con- Pan-Americana da Saúde, à Organização Interna- textualizou sua candidatura, afrmando: cional do Trabalho e à Universidade Johns Hopkins Eles então fzeram uma propaganda muito grande da Medici- “Em 102 anos de existência, a ICOH – começou na década de 1970 e tem marcas brasilei- na do Trabalho no Brasil, a ponto de trazer para cá o congres- Comissão Internacional de Saúde no Trabalho ras em mais de 50 países.” so internacional, que foi realizado em Foz do Igua çu (PR). nunca foi presi dida por profssional que não fosse Infelizmente, apesar de haver recebido, in- Esse congresso foi realizado graças ao René, ao Ruddy e a tan- da Europa, mais especifcamente, de apenas seis ternacionalmente, expressivos 40% dos votos, o tos outros batalhadores que lá estiveram (...). Foi uma beleza países europeus. É preciso inovar. Os países do apoio obtido pelo Professor René por parte de seus o congresso, com muitos médicos do mundo inteiro, foi um Terceiro Mundo têm realidades sociais, políti- colegas brasileiros e latino-americanos não foi su- congresso internacional de primeiro nível, e isso, dito pelos cas, tecnológicas, culturais, ocupacionais e perfs fciente para levá-lo à Presidência da ICOH, para representantes da ICOH. E o Caillard, que foi o presidente [da de morbidade distintos das de nações europeias. a qual foi eleito o candidato do Japão, o Dr. Kazu- ICOH] logo depois, (...) disse que a Medicina do Trabalho no Os trabalhos da ICOH não podem fcar focados taka Kogi. O próprio fato de ter sido a primeira e Brasil estava tão adiantada quanto a Medicina do Trabalho somente às demandas dos países desenvolvidos. única candidatura brasileira ao prestigioso cargo europeia (...). E ele era presidente da ICOH. (Depoimento do Queremos uma ICOH mais aberta, menos elitista, internacional sem dúvida merece respeito, pela ex-presidente Dr. Gilberto Madeira Peixoto). mais democrática.” expressão de coragem, visão e devotamento que E, adiante, assim se posicionou: até hoje representa. 148 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 149

Em novembro de 2006, esforços conjuntos da ANAMT e da Associação Paulista de Medicina do Trabalho viabili- zaram a realização de um grande evento, compreendendo 34 o I Congresso Paulista de Medicina do Trabalho, a reali- za ção do VI Fórum Presença ANAMT, e a celebração do centenário da ICOH (1906-2006), à época presidida pelo fnlandês Dr. Jorma Rantanen, que honrou o evento com sua presença. dA SEdE NA MALA à SEdE PRóPRIA Avanços adicionais no campo da cooperação interna- cional foram sendo registrados ao longo dos anos. Na pri- meira gestão do Dr. Carlos Roberto Campos (2007-2010), por exemplo, foram visitadas entidades de Medicina do Trabalho em Portugal, Espanha e Itália, com vistas a acor- A sede da ANAMT, que por mais de dez anos foi a mala Dr. ruddy Facci, Dr. Giovanni dos de cooperação bilateral. Um desses acordos, assinado 007 do Professor Oswaldo Paulino, seguiu acompanhando as Berlinguer e Professor rené mendes, em 2008 com a SIMLII – Sociedade Italiana de Medicina transi ções ditadas pelo local de residência de cada presidente. durante a celebração do centenário do Trabalho e Higiene Industrial, possibilitou aos associa- Isso continua ocorrendo com a sede administrativa da asso- da iCoH, em 2006. dos da ANAMT acesso a novos benefícios e oportunidades. ciação, como prevê o seu Estatuto. Uma proposta aprovada em Como resultado de iniciativas desse tipo, realizaram-se, em 2016 pelo Conselho Deliberativo da ANAMT prevê, porém, outu bro de 2009, o IX Congresso Ibero-Americano de Me- que a sede administrativa não mais se transfra, permanecendo dicina do Trabalho, em Salvador (BA), e, em maio de 2010, na sede patrimonial. recepção da sede própria da ANAmT, o I En contro Ítalo-Brasileiro de Medicina do Trabalho, du- A partir de 2008, a ANAMT passou a contar com uma sede em São Paulo. rante o XIV Congresso da ANAMT, em Gramado (RS). patrimonial fxa – sua sede própria –, que recebeu o nome de “Espaço Ramazzini”. A marcante conquista ocorreu graças à obstinação e à ou- sadia do Dr. Carlos Roberto Campos, de Goiás, durante sua primeira gestão na presidência (2007-2010).

Eu sempre achei que, para o ser humano se sentir bem, tem que ter um ‘guarda roupa’ seu, em algum lugar. No caso, a ANAMT não tinha esse lugar. (...) E logo no comecinho do MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 151

mandato, em 2007, eu disse: ‘Vou comprar a sede em São Pau- lo’. Come cei fazendo loucura. Você [referindo-se ao seu ante- cessor na presidência, o Professor René Mendes] tinha deixado um bom saldo na conta. Mas nós tínhamos que fazer outras coi sas, então, quando fui comprar a sede da ANAMT (...), não tinha um real para dar, porque nós tínhamos feito outras coisas com o dinheiro. Eu então cheguei para o meu núcleo executivo – eram umas cinco ou seis pessoas, e falei assim: ‘Olha, eu vou comprar isso aqui, pensando que vai aumentar o número de associados que começam a pagar em fevereiro, março e abril. Fechei o negócio da sala, por duzentos ou trezentos mil reais – não lembro mais – sem dinheiro! Na ousadia, mesmo. Eu e mais alguns colegas (...), nós tivemos que colocar [dinheiro nosso], mas depois fzemos o acerto direto, e tal. (Depoimento do ex-presidente Dr. Carlos Roberto Campos).

HISTóRIAS CURIOSAS dO dR. BERNARdO BEdRIkOw UM POUSO dIFíCIL

Em uma de suas inúmeras viagens pela de fazer três tentativas de pouso, não por im- América Latina como perito da OIT, o Dr. Ber- perícia ou falta de visibilidade, mas porque as nardo Be drikow passou por uma duas primeiras foram apenas para experiência singular, que lhe exigiu afastar as vacas que se aglomeravam uma calma “bovina”: o piloto teve na pista...

Página anterior: fachada do edifício na rua Peixoto Gomide, São Paulo, onde funciona a sede própria da ANAmT desde 2008. (Inaê Coutinho/Olhar Fotográfco). 152 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 153 35 FEdERAdAS: MAIS UNIdAS E FORTES

Uma conquista fantástica do fundador, Professor Oswal- – Associação Cearense de Medicina do Trabalho, e reativadas i Jornada Piauiense de do Paulino, foi criar nada menos que 22 Federadas logo após as Federadas do Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. medicina do Trabalho, em a fundação da ANAMT, em 1968. A façanha contou com o abril de 2000. apoio da AMB, que tinha interesse em consolidar-se, insti- Quando houve o seminário no Nordeste, o Ruddy me chama tucionalmente, e tinha sede em São Paulo. As Federadas foram para ser vice-presidente do Nordeste. (...) O que fzemos com as então criadas como departamentos de Medicina do Trabalho Federadas do Nordeste? (...) Piauí, Rio Grande do Norte, Paraí- da AMB. Das 22 iniciais, algumas se desenvolveram, outras, ba, eram sociedades que praticamente não existiam, e nós conse- foram encerradas. guimos reativá-las. Foi muito gratifcante. Só não conseguimos O trabalho de criação e fortalecimento das Federadas pros- as demais, como Alagoas, Sergipe, porque as difculdades foram Dr. Pascoal Gomes da seguiu, ao longo dos anos, graças à dedicação e à persistência maiores. (Depoimento do Dr. Glauber Paiva). Costa, presidente da de associados e membros das diversas diretorias. Federada do Piauí. Nas primeiras duas gestões presididas pelo Dr. Casimiro Entre as marcas da gestão do Dr. Carlos Roberto Campos, Pereira Jr. (1987-1989 e 1989-2001), foi dada prioridade à destacam-se uma grande ousadia e a ênfase dada ao desen- reativação de entidades regionais, em especial as do Norte e volvimento da ANAMT do ponto de vista organizacional. Em Nordeste, que então apresentavam as maiores difculdades. 2008, o Dr. Carlos teve imenso orgulho em fundar mais quatro Em 1993, sob a gestão do Dr. Ruddy Cesar Facci na Pre si- entidades regionais: Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, com- dência, tais esforços tiveram prosseguimento. Com o apoio do pletando, assim, 27 entidades de representação da ANAMT Dr. Glauber Santos Paiva, do Ceará, foram fundadas a ACEMT em todo o território nacional. 154 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 155

Dr. Carlos roberto Campos durante o XV Congresso Nacional da ANAmT, em 2013. 36 ESTREITAMENTO dE RELAçõES COM ENTIdAdES GOVERNAMENTAIS

Em 2013, é eleito presidente da ANAMT o Dr. Zuher Han- dar, médico do trabalho paranaense, sanitarista de formação, com longa experiência na área de Saúde Coletiva e amplo trânsito no Outra iniciativa bastante ousada do Dr. Carlos Roberto movimento sindical e no movimento da Saúde do Trabalhador. Campos, no seu segundo mandato (2010-2013), foi a concre- As iniciativas de sua gestão concentraram-se na ampliação tização do projeto de unifcação das anuidades (da ANAMT e da articulação e no estreitamento das relações da ANAMT com das Federadas), que havia sido aprovado pelo Conselho De- órgãos do Governo Federal. Das discussões com o Ministério liberativo em dezembro de 1993, como consta da edição de do Trabalho e Emprego, o Conselho Federal de Medicina e o janeiro de 1994 do Jornal da ANAMT. Com a medida, ao as- Tribunal Superior do Trabalho, resultou um esforço conjunto Dr. Zuher Handar, sociar-se a uma Federada (com exceção de três, que não ade- que levou à concretização do Programa Trabalho Seguro, e o especialista em Saúde riram à iniciativa), o médico do trabalho passou a ser sócio curso de formação continuada “Estabelecimento de nexo de Pública e em medicina do tanto da Federada, quanto da ANAMT, a associação nacional. causa lidade entre doença e trabalho”, ministrado pela ANAMT Trabalho, ex-presidente A unifcação, por um lado, levou a ANAMT a uma perda f- para magistrados da Justiça do Trabalho e para gestores do ci- da ANAmT (2013-2016), nanceira considerável, mas, por outro, representou um impor- tado programa. e consultor de SST para o tante ganho político, pelo empoderamento de todo o sistema. escritório da oiT no Brasil. Embora todos [os ex-presidentes e suas Diretorias] tenham trabalhado muito, penso que houve um grande avanço na for- ma de movimentar a ANAMT, nos últimos anos, sob a gestão ministro da Saúde Alexandre Padilha discursa na abertura do XV Congresso Nacional da ANAmT, em 2013. 158 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 159

Dr. Carlos Alberto Campos passa o “pin-presidencial” para o Dr. Zuher Handar no XV 37 Congresso Nacional da ANAmT, em 2013. MEdICINA dO TRABALHO dO MINISTéRIO dO TRABALHO PARA O CONSELHO FEdERAL dE MEdICINA

Um movimento importante para a Medicina do Trabalho e para a ANAMT foi o “descolamento” da especialidade em relação do Dr. Zuher Handar: ele demonstrou grande facilidade de ao que era legalmente defnido pelo Ministério do Trabalho. diálogo com órgãos do governo; houve muita divulgação da Ciente de que uma mudança dessa magnitude não pode ser Medicina do Trabalho; houve uma mudança importante dos feita da noite para o dia, a ANAMT propôs ao Ministério um Estatutos, excluindo a possibilidade de reeleição do presiden- prazo de quatro anos para que os médicos pudessem se adaptar te, incluindo o direito ao voto à distância e o Conse lho Fiscal às novas exigências. independente, desvinculado da chapa da Diretoria. (Depoi- mento do ex-presidente Dr. Casimiro Pereira Jr.). A contribuição que eu dei para a ANAMT, foi (...) na luta da associação para retirar do Ministério do Trabalho a incumbên- (...) destaco a contribuição do Dr. Zuher Handar, que, com cia de legislar sobre a nossa área. Antes, politicamente, você sua equipe, ‘abriu’ a ANAMT e reforçou seu papel de ator so- tinha os Conselhos Federais, todos os Conselhos eram órgãos cial, em estreita sintonia com entidades públicas e privadas, internos do Ministério do Trabalho, na época da ditadura mi- e as organizações dos trabalhadores, nacionais e internacio- litar. Quando eles saíram do Ministério do Trabalho, depois nais, em particular com a OIT. (Depoimento da Dra. Eliza- que começou o processo de redemocratização, ainda a área de beth Costa Dias). Medicina do Trabalho fcou ligada ao Ministério do Trabalho: defnir quem seria médico do trabalho, para fns dos SESMT, 160 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 161

essas coisas todas. Mas numa gestão minha no Ministério do Ministério do Trabalho, formal, retirando [de seu controle] a Trabalho, a gente criou uma Nota Técnica, que encaminha- especialidade e jogando para o Conselho [Federal de Medici- va para o que aconteceu há uns três anos [o depoimento é de na]. (...) Na hora em que sai a primeira Diretriz Técnica, (...) 2017], que foi o desligamento da defnição da especialidade [ali está] o que é correto do ponto de vista científco: é aquilo [em relação ao Ministério do Trabalho] e o encaminhamento que foi defnido pela associação, não o que está na lei. (De poi- para o Conselho Federal de Medicina. Isso é um marco impor- mento do Dr. Mário Bonciani). tante da Medicina do Trabalho. E a ANAMT teve um papel fundamental, tanto na elaboração da Nota Técnica, em Brasília Dr. mario Bonciani, (DF), quanto na defnição do desligamento do Ministério do em palestra. Trabalho, mais recentemente. A ANAMT foi peça fundamental nesse destaque. (Depoimento do Dr. Mário Bonciani). UM BRILHO PARA A ETERNIdAdE

Exemplo e expressão dessa maior autonomia conquistada Homenagem do Dr. Arlindo de Janeiro e do presidente da ANAMT, ela adoe- pela Medicina do Trabalho em relação ao Ministério do Tra- Go mes (1949-2014) à Dra. Tali- ceu. O destino não nos permitiu mais esta justa balho são as Diretrizes Técnicas da ANAMT, emitidas com ta do Carmo Tudor, pioneira da homenagem à grande dama da Medicina do Tra- base em evidências científcas: Medicina do Trabalho no Brasil, balho. No dia 12 de dezembro prestamos a última fun da dora e ex-presidente da homenagem à Dra. Talita, quando entregamos Se tivesse que destacar mais um momento fundamental (...), ABMT, Federada da ANAMT no Dra. Thalita ao seu flho Ivan e à sua neta Melanie as placas eu diria que foram as Diretrizes Técnicas que começaram a Rio de Janeiro: comemo rativas de seus 90 anos e de sua perma- sair na gestão do [ex-presidente] Zuher. Por que isso é impor- “No dia 11 de dezembro o universo passou a nente presença na ABMT ao longo dos 59 anos tante? Porque você tem uma especialidade que é criada – e brilhar mais intensamente com a chegada de es- de fundação. Envolta pela bandeira de seu queri- a ANAMT vem nesse bojo – a partir de uma determinação trela de elevada grandeza, após 90 anos de vida e do Botafogo e sob os aplausos de seus amigos, de obrigatoriedade nas empresas. Então, a ANAMT carregou exemplo na Terra. A nossa querida Dra. Talita do colegas e discípulos, a mestra maior des ceu à – especialmente, em Medicina do Trabalho, não dá para des- Carmo Tudor, primeira médica do trabalho do terra, deixando-nos o veemente ligar as duas coisas – ela carrega uma visão legalista (...): o que Brasil, partiu para nos observar do alto. No dia 5 pedido de que continuássemos o Ministério do Trabalho fala está certo, e o que ele não fala, de dezembro, quando iríamos homenageá-la du- a sua obra. Que Deus tenha a não existe. Muito diferente das outras especialidades, que são rante a X Jornada de Atualização do Médico do Dra. Talita no melhor lugar. construídas a partir de conhecimentos científcos, a partir Trabalho do Rio de Janeiro, na qual contávamos Em nossos corações será pre- de evidências etc. (...) [Anos mais tarde,] afora a posição do com a presença de mais de 120 médicos do Rio Dr. Arlindo sença perene.” 162 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 163

Em 2008, no evento de celebração dos 40 anos de vida da ANAMT, o Dr. Bernardo Bedrikow fez um breve pronuncia- 38 mento sobre o futuro da Medicina do Trabalho, a partir dali. A refexão do grande mestre, fruto da experiência adquirida em sua longa e prolífca dedicação à área, apontou, em primeiro lugar, a importância do ensino médico para que a Medicina do POR UMA qUALIFICAçãO Trabalho pudesse adaptar-se aos novos contextos:

dE ALTO NíVEL Com o ensino médico, penso que vamos chegar mais pró- ximo dos caminhos que permitam essa visão da Medicina do Dr. Bernardo Bedrikow, Trabalho do futuro – problemas novos, problemas globais, pioneiro da medicina do problemas mentais, psicossociais –, uma nova abordagem da Trabalho no Brasil e um Uma das grandes lutas da ANAMT ao longo de sua tra- saúde do trabalhador. dos fundadores da ANAmT. jetória tem sido pela melhora contínua da qualifcação dos médicos do trabalho. o elenco de coMpetências O fundador, Professor Oswaldo Paulino, já era sensível à O desenvolvimento dos primeiros esforços para a defnição importância dessa área, como salienta a Dra. Elizabeth Costa do rol de competências requeridas para o exercício da Medicina Dias, médica do trabalho dedicada à ANAMT há 45 anos e do Trabalho teve início por iniciativa do Professor René Mendes, historicamente empenhada nas questões de ensino e formação: em seu primeiro mandato como presidente (2001-2004). Professora Elizabeth Costa Dias, diretora científca Merece destaque a importância dada a esse tema pelo Pro- Uma das diretrizes da minha gestão foi a valorização da espe- (2016-2019), ex-vice- fessor Oswaldo Paulino, pois, na qualidade de presidente da cialidade. Outra, a defnição das competências, que foi uma presidente da região ANAMT e de um visionário que sabia da importância de con- grande marca, na época. Reuni um grande grupo de trabalho, Sudeste (1985-1987) quistar mentes e corações das novas gerações, sempre presti- em várias etapas, para defnir um rol de competências, e esse e ex-coordenadora da giou as iniciativas de formação. Ele sempre encontrava tem- trabalho foi liderado pela Professora Elizabeth [Costa Dias]. Comissão de Ensino da po, na agenda, para ministrar aulas e conversar com nossos Devo a ela, muito, a persistência e a capacidade de organizar o ANAmT. alunos da graduação médica, quando de suas vindas a Belo primeiro rol de competências. E agora a ANAMT or ga nizou o Horizonte (MG). Imagino que isto se reproduziu por todo o segundo, revisado, atualizado, também sob a lide rança da Pro- país. (Depoimento da Dra. Elizabeth Costa Dias). fessora Elizabeth. (Depoimento do Professor René Mendes). 164 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 165

Assim, em 2002, após o reconhecimento da Medicina do NCiAs TRAN eTê sve Trabalho como especialidade médica pela CME, a Dra. Eliza- Mp Rs Co Ai beth Costa Dias tomou para si o desafo de coordenar o pro- – s cesso de defnição do elenco de competências. 6 t co gnós dia 3 6 e, rsos análi – e .1 úd ecu se e st O produto desse trabalho, que está em sintonia teórico-con- sa s, r int ud – e e de er o d ad o risc ve d C ceitual e metodológica com as práticas de outras especiali- id l a o p n o o o o s ra ar ç t çã s eg a ã tr m dades médicas no Brasil e no exterior, além de contribuir para n a ce t do a o a e in el tra s s b u e tu n o ív ba aú o a orientar os processos de formação e educação continuada e a i , ã n l b l n s s ç – vo h d r h m n r t pe a e e o i i a a o le lo d e c concessão do Título de Especialista, aumentou o respeito pela d te d o o a : c m a c tr r i s a e e a h e a , n e s l l l g s ç especialidade e a visibilidade da ANAMT entre seus pares na i a b t i l b a a a e e t ã h á o a b u l r g u r h a o r a d r a AMB. (Depoimento da Professora Elizabeth Costa Dias). n n a i o d i p r v d ç A t a p i õ e o s a d s Capa do livro Competências – e c o d n s r i e 2 d e essenciais requeridas para Para a Dra. Walnéia Cristina de Almeida Moreira, presiden- o 1 – Profssionalismo l

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Participantes do i Workshop Sobre Acreditação dos 39 Cursos de Pós-graduação em OS CURSOS dE medicina do Trabalho. ESPECIALIzAçãO EM MEdICINA dO TRABALHO

A partir do reconhecimento da Medicina do Trabalho como especialidade, em 2002, a ANAMT foi incumbida pela AMB de desenvolver um programa de avaliação e acreditação dos cursos de especialização em Medicina do Trabalho, que foi coordenado pelo Dr. Satoshi Kitamura, tendo por base o já citado elenco de competências. A partir de 2004, os cursos passaram a ter dois anos de du- de 2017 no auditório da Associação Paulista de Medicina. A ração, com uma carga horária de 1.920 horas, sendo o segundo relação dos cursos de especialização acreditados pela ANAMT Dr. Satoshi Kitamura, ano dedicado a atividades práticas supervisionadas. pode ser encontrada no site da associação: www.anamt.org.br/ docente aposentado de Em 2007, a ANAMT formulou a 1ª Diretriz para Cursos de portal/cursos-acreditados. medicina do Trabalho Especialização. Revisada em 2011, ela é atualmente objeto de Entre os programas de pós-graduação, merece destaque o da unicamp e ativo discussões, com vistas a uma nova revisão e à melhoria con- mestrado acadêmico da Fundacentro sobre “Trabalho, Saúde colaborador da ANAmT tínua dos programas de formação. e Ambiente”, com área de concentração em Segurança e Saúde na área de formação e Uma das iniciativas da atual Diretoria, presidida pela Dra. do Trabalhador. Desde o primeiro processo seletivo, ocorri- educação continuada. Marcia Bandini, tem sido oganizar encontros regulares com os do em 2011, até meados de 2016, o programa já formou seis coordenadores dos cursos de especialização acreditados, como turmas, orientou o desenvolvimento de 40 dissertações, e tem foi o caso do I Workshop Sobre Acreditação dos Cursos de contado com o apoio dos Professores René Mendes, Elizabeth Pós-Graduação em Medicina do Trabalho, realizado em maio Costa Dias e Marcia Bandini, entre outros. Dr. Satoshi Kitamura e Professor rené mendes, homenageados durante o Xiii Congresso da ANAmT, em 2007, como pioneiros da medicina do Trabalho no Brasil. MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 169 40 A LUTA PELA RESIdêNCIA MédICA EM MEdICINA dO TRABALHO

Projeto caro à ANAMT desde os anos 1990, a criação de programas de residência médica em Medicina do Trabalho co- meçou a ganhar ímpeto na gestão do Professor René Mendes (2001-2007), após o reconhecimento da Medicina do Trabalho como especialidade. Entendia-se, então, que a qualifcação dos médicos do trabalho deveria ser desenvolvida à semelhança das demais especialidades.

Foi sempre uma luta para melhorar a qualifcação, tanto na graduação, dando algumas noções para os médicos, e também para outros profssionais de saúde, como na especialização e na residência, onde a ANAMT procurava ter um papel de orien tar, ou de defnir o que seria necessário fazer. Fizemos isso organizando alguns encontros com professores, em escolas médicas, tanto para a graduação como para a pós-graduação lato sensu, e também para a residência. Fizemos muitas vezes. (Depoimento do ex-presidente Professor René Mendes). 170 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 171

Nos primeiros tempos da nova residência médica em Me- Um obstáculo ao sucesso dessa modalidade de formação, dicina do Trabalho, em São Paulo, as universidades credencia- porém, está no fato de os programas de residência médica das estabeleciam contato com algumas empresas, com o fm de basearem-se em hospitais universitários e na prática ambula- obter estágios práticos para os residentes e alunos dos cursos torial, o que não preenche as necessidades do profssional de de especialização. Medicina do Trabalho. A especialidade requer o desenvolvimento de estágios [Nós, a Bioqualynet,] éramos uma das empresas que recebiam práticos em empresas e outros locais de trabalho, e deve levar os residentes para fazerem os estágios práticos, assim como em conta o contexto social, econômico e político em que as também os alunos dos cursos de pós-graduação, que têm que situações de trabalho estão inseridas, como afrma o Professor Dr. Newton Lara, médico ter, hoje, uma carga horária de 1.920 horas. Tivemos a honra de René Mendes: Dra. Lys Esther rocha do trabalho, fundador e receber, para estágios práticos, residentes da Professora Eliza- (1956-2015), doutora ex-presidente da ABrESST beth [Costa Dias, da UFMG], de Belo Horizonte (MG), por A Medicina do Trabalho tem que ter uma interface (...) com a em medicina do Trabalho e diretor administrativo da indicação do Professor René Mendes (...). Tínhamos também área produtiva, com a economia, com a política, com o sindi- pela FmuSP, teve atuação ANAmT (2016-2019). uma relação muito próxima com o falecido Dr. Morrone, do calismo, as organizações empresariais (...). Há que se pensar em destacada no movimento Curso de Especialização em Medicina do Trabalho da Santa Ca- melhorar o formato de residência: talvez multi-institucional, ou de Saúde do Trabalhador. sa; uma relação próxima com a professora Lys Esther, que tocava interinstitucional. (Depoimento do Professor René Mendes). Autora de várias obras e mais o curso da FMUSP... Então, a gente acabou tendo, vamos dizer, de uma centena de artigos um reconhecimento que nos foi muito grato, muito rea li zador A presidente da ANAMT e coordenadora de residência sobre Saúde do Trabalhador, e nos honrou bastante. (Depoimento do Dr. Newton Lara). médica em Medicina do Trabalho da Unicamp, Dra. Marcia foi diretora de Título de Bandini, concorda: Especialista da ANAmT. Após anos de discussões e propostas encaminhadas ao Conselho Federal de Medicina, à Comissão Nacional de A formação do médico do trabalho é complexa, precisa ir da Residência Médica e à Associação Médica Brasileira, em 2004 boa prática clínica até a gestão integrada, passando por está- foram credenciados os seis primeiros programas de residên- gios da atenção básica, serviços, sindicatos, empresas. Penso cia médica em Medicina do Trabalho, com duração de dois que dois anos não são sufcientes. (Depoimento da Dra. Mar- anos, junto às seguintes instituições: Hospital das Clínicas da cia Bandini). UFMG; Hospital das Clínicas da UFRGS; Hospital das Clíni- cas da UFBA; Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Hospital das Clínicas da FMUSP e Hospital das Clínicas da Unicamp. 172 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 173 41 AS PROVAS dE TíTULO dE ESPECIALISTA

A concessão do Título de Especialista em Medicina do Tra- balho pela ANAMT/AMB se dá por meio de provas, rea lizadas por ocasião de grandes eventos científcos, como os congres- sos nacionais ou os seminários regionais. A primeira prova foi realizada em 1977, durante o I Con- gresso da ANAMT, realizado em São Bernardo do Campo (SP). Desde então, têm sido objeto de revisões subsequentes, com vis- tas ao seu contínuo aperfeiçoamento. A concepção do conteúdo da prova fcou a cargo de uma Prova de Título de Uma cuidadosa análise das boas práticas utilizadas em ou- equipe altamente qualifcada e experiente, treinada pela Fun- Especialista promovida tras especialidades médicas, como Ortopedia e Traumatologia, dação Carlos Chagas, de São Paulo, e assessorada por uma pela ANAmT em 2012. Dermatologia, Otorrinolaringologia, Anestesiologia, Pediatria equi pe de consultores externos. e Endocrinologia, foi desenvolvida pelo atual diretor de Título Tais aperfeiçoamentos foram implementados na Prova de de Especialista, Dr. Alfredo Cherem (2016-2019), que também Título de Especialista realizada em novembro de 2016, quan- buscou referências junto ao ACOEM – American College of do, pela primeira vez, os candidatos puderam dispor, tam- Occupational and Environmental Medicine, dos Estados Unidos. bém, de computadores de uso individual. O benchmarking apontou que os melhores processos são Outra inovação foi a introdução da prova prática oral, focados na avaliação de conhecimento, habilidades e atitudes, a partir da 62ª Prova de Título, realizada em maio de 2017 o que conduzia exatamente às áreas cobertas pelo elenco de em Gramado (RS), durante o Seminário Sul-Brasi leiro da competências desenvolvido. ANAMT. 174 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 175 42 EdUCAçãO CONTINUAdA EM VáRIOS FORMATOS

Inúmeras iniciativas têm sido tomadas pela ANAMT com o propósito de oferecer oportunidades de educação continua- da para seus associados, em diferentes formatos. Uma dessas iniciativas consistiu na realização de cursos de revisão em Medicina do Trabalho, disponibilizados on-line para os participantes dos congressos, nos anos 1990, graças à Prova de Título de As inovações que têm sido introduzidas no sistema de parceria entre o Dr. Satoshi Kitamura, então coordenador de Especialista promovida concessão do Título de Especialista foram destacadas pelo educação continuada da ANAMT, e o Centro de Estudos em pela ANAmT em 2017. Dr. Glau ber Paiva, ex-vice-presidente da ANAMT para a Re- Saúde e Trabalho do Instituto Edumed, de Campinas (SP). Cartaz de divulgação de curso gião Nordeste: Também são instâncias de educação continuada os eventos de extensão da ANAmT, em científcos, como os congressos nacionais, os seminários re- parceria com o ibmec. Eu vejo que a Marcia Bandini está dando uma ‘sacudida’ na gionais e os Fóruns Presença. nossa entidade. Um exemplo foi a mudança quase radical que O Fórum Presença é um importante momento de refexão foi feita na Prova de Título de Especialista. Isso aí foi uma para os médicos do trabalho e para profssionais de áreas afns, coisa espetacular, que integra perfeitamente o modernismo. pois ali são analisados e contextualizados os principais aconte- Uma atua lização para o jovem que vai se dedicar à Medicina cimentos e mudanças ocorridos ao longo do ano, as tendências do Trabalho. e perspectivas para o ano seguinte, e apontado seu signifcado 176 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 177

Turma do primeiro curso de petências transversais, como atitudes de liderança, desenvolvi- método Lógico para redação mento de pessoas, orientação para resultados, trabalho em Científca oferecido pela equipe, gestão da diversidade, gestão de projetos. O programa ANAmT. será desenvolvido por meio de workshops, aulas, fóruns de dis- cussão, além de uma plataforma virtual, na qual os interessa- dos poderão selecionar suas opções de interesse de maneira dinâmica e sinérgica. “Vamos trabalhar com inovação, usando conceitos de co- working, inovação aberta, mídia social e crowdsourcing (a sabedoria das multidões)”, afrmou a Dra. Raquel, para o Jor- nal da ANAMT. Outra importante instância de educação continuada são as para o exercício profssional. Os temas, sempre atuais e varia- Reuniões Científcas da ANAMT, retomadas pela atual Dire- Fórum Presença ANAmT 2016, dos, são apresentados e discutidos por diferentes especialistas toria a partir de setembro de 2017, sob a responsabilidade do transmitido pela internet. e, ao fnal, debatidos com os participantes. diretor administrativo adjunto, Dr. Fernando Akio. (Josemar Alves/Caja). A partir de novembro de 2016, o Fórum Presença, então em sua 15ª edição, passou a ter transmissão via web, o que permitiu o acesso dos médicos do trabalho de todo o território nacional. No mesmo evento, foi apresentada aos participantes a nova Comissão Técnica da ANAMT dedicada à educação conti- nuada, presidida pela Dra. Raquel Bonesana. O objetivo da nova comissão é construir uma proposta que harmonize os in- teresses e possa acrescentar conhecimento técnico, legal e cien- tífco, além de desenvolver um trabalho alinhado com as com- petências requeridas para a formação do médico do trabalho. A proposta da nova comissão prevê três eixos de diálo- go: com as demais especialidades médicas e com os saberes necessários para o exercício da Medicina do Trabalho; com o conhecimento acerca da legislação nacional e internacio nal em Saúde e Segurança; e com o desenvolvimento das com- 178 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 179 43

O JoRNAl DA ANAMT

O Jornal da ANAMT foi fundado em 1987, por ocasião da celebração dos 20 anos da associação, durante o V Congresso, realizado em Florianópolis (SC), evento durante o qual foi eleito para a Presidência o Dr. Casimiro Pereira Junior, de Santa Cata- rina (1987-1991). Seu fundador foi o Dr. João Maeso Montes, médico do trabalho e cirurgião de trauma do Rio Grande do Sul que, por 30 anos, teve atuação intensa junto à ANAMT, tendo Dr. João maeso montes, ocupado vários cargos na Diretoria. O Dr. Montes, como é Único meio de comunicação com os associados por mais reunião de trabalho do especialista em medicina mais co nhecido, fcou a cargo da edição do jornal ao longo de duas décadas, o jornal conjugava dados de todo o país e Jornal da ANAMT. do Trabalho, medicina de 17 anos. Ao desligar-se dessa responsabilidade, doou para trazia artigos científcos, matérias sobre temas de interesse dos Legal e Perícias médicas, a sede da ANAMT a coleção completa de edições, hoje en- médicos do trabalho, como legislação, diretrizes internacio- responsável pela criação do cadernada e disponível para consulta no Espaço Ramazzini, nais, notícias sobre eventos realizados pela associação e suas Jornal da ANAMT em 1987. em São Paulo. Federadas, entre outras. Impresso em papel jornal, em preto e branco, o jornal tinha Era também por meio do jornal que se abriam inscrições inicialmente quatro páginas e periodicidade trimestral. Era para congressos e para a Prova de Título de Especialista, com emitido nos meses de março, junho, setembro e dezembro, a publicação de um formulário que devia ser preenchido pelo após a realização de cada Seminário Regional da ANAMT. interessado e encaminhado à ANAMT pelo correio. jornal da anamt: 30 ANOS dE ESTRAdA Edições mais recentes fcaram ainda mais coloridas e dinâmicas. Novo projeto com 1ª edição, de 1987, era fotos coloridas impressa em preto e branco, comemora os 40 anos em formato “tabloide”. da ANAmT, em 2008.

Em 2010, o jornal adota uma tipografa Ainda em 2001, mais moderna o projeto gráfco para as suas ganhou leveza. chamadas.

Edição de 2013, que Também em 2010, comemora os 45 anos Em 1997, o jornal nova logomarca da da entidade, é enviada passou a ser impresso ANAmT comanda o como mala direta, pelo em duas cores. novo projeto. Novo layout, a quatro correio, aos assinantes. cores, passou a circular em 2001. 182 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 183

No início dos anos 1990, a tiragem do jornal variou de 2.000 a 5.000 exemplares. Um pico de 7.000 exemplares foi alcançado na edição de 1997 (Vol. X, No. 2), sob a gestão do Dr. Ruddy Facci 44 (1993-1997), em que foi publicada matéria de página du pla da Professora Elizabeth Costa Dias sobre a questão do reconheci- mento da Medicina do Trabalho como especialidade. O siTe dA ANAMT Ao longo dos anos, o jornal passou por várias transfor- mações, entre layout, formato e conteúdo editorial e, a partir de dINAMIzANdO A COMUNICAçãO dezembro de 2003, passou a ser publicado no site da ANAMT, COM OS ASSOCIAdOS ampliando, assim, o acesso dos médicos do trabalho ao veículo. Em 2004, por iniciativa do então diretor de divulgação, Dr. Mário Bonciani, o jornal, antes redigido pelos membros da Di- Dra. marcia Bandini, retoria, passou a ter sua produção parcialmente profssionalizada. Desde a sua criação, o site da ANAMT foi pensado não só então diretora de No ano seguinte, em razão de sua nomeação para o cargo de como veículo de comunicação, mas como meio de formação e divulgação da ANAmT, em diretor do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho no educação continuada. 2008. (Didier Pinheiro/ Ministério do Trabalho, em Brasília (DF), o Dr. Mário Bonciani Reestruturado em junho de 2001, na primeira gestão do Jornal da ANAMT). convidou a atual presidente, Dra. Marcia Bandini, para ajudá-lo a Professor René Mendes como presidente, em abril do ano editar o jornal, que ela acabou por assumir por dois anos e meio. seguinte já registrava um total de 14 mil visitas e, em 2006, Em 2007, a responsabilidade pelo jornal e pelos demais as- comemo ra va a marca de 1 milhão de visitas acumuladas, 30% pectos da Comunicação da ANAMT voltou para os braços da delas oriundas de outros países. Dra. Marcia Bandini, diante do convite do novo presidente, Em 2008, no primeiro mandato do Dr. Carlos Campos como Dr. Carlos Roberto Campos, para que ela assumisse a Dire- presidente e da Dra. Marcia Bandini como diretora de divul- Dr. Carlos Campos, de toria de Divulgação, cargo em que ela permaneceu por três gação (2007-2010), foram implementadas inovações na área de Goiás, ex-presidente da gestões (2007-2010; 2010-2013; 2013-2016). Comunicação, com o objetivo de consolidar a ANAMT como ANAmT em duas gestões: Uma importante inovação introduzida pelo atual diretor de referência em Segurança e Saúde do Trabalhador e ampliar o 2007-2010 e 2010-2013. divulgação da ANAMT, Dr. Gualter Nunes Maia (2016-2019), diálogo com a sociedade. entre outras, foi possibilitar o acesso ao conteúdo do jornal As inovações então introduzidas incluíram: o estabelecimen- por meio do telefone celular, dispositivo que, nos últimos to de uma estratégia de comunicação institucional; a contratação anos, acabou por sobrepujar o computador na preferência dos de uma agência especializada para o seu gerenciamento; a trans- profssionais. formação do site existente em um portal, que incluía a divul- 184 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 185

gação de serviços e, em 2010, a contratação de uma assessoria de imprensa. O conteúdo do site foi atualizado e organizado por temas, com textos mais concisos, e uma nova identidade visual 45 foi desenvolvida, de modo a facilitar a leitura. Nas palavras do então presidente da ANAMT, Dr. Carlos Cam pos: “fortalecer a identidade visual é essencial para assegu- rar um dos nossos principais papéis, que é representar o médico NOVOS TEMPOS do trabalho em todo o país e infuenciar o debate sobre SST”. (TECNOLóGICOS), NOVO siTe Página de abertura do site da Bombou (riso)! É uma coisa que fcou marcada na minha ANAmT em 2013. cabeça: como é importante a gente falar das práticas de Me- dicina do Trabalho, um assunto que é de interesse de toda a sociedade, exatamente para que essa sociedade possa exigir de A velocidade dos avanços tecnológicos exige a atualização você, cobrar de você, enquanto profssional, que você tenha o constante dos veículos de comunicação, para garantir que eles Nova logomarca da ANAmT, seu melhor desempenho. É realmente um grande movimento. “conversem” com os dispositivos de última geração e tenham adotada a partir de 2008. (Depoimento da Dra. Marcia Bandini). sua utilização e acessibilidade maximizadas. Atuando nesse sentido, a atual Diretoria de Divulgação (2016-2019), a cargo do Dr. Gualter Maia, implementou im- portantes inovações nos veículos de comunicação da ANAMT, tomando por base os resultados de uma pesquisa com usuários, bem como o Elenco de Competências Requeridas para o Exer- cício da Medicina do Trabalho. Dr. Gualter maia, membro Uma dessas competências consiste na atualização constan- da ABmT e atual diretor te, seja quanto à legislação relacionada à área, seja quanto a de divulgação da ANAmT informações técnico-científcas, vitais para a boa prática e para (2016-2019). o aperfeiçoamento da especialidade. Dadas as dimensões continentais do Brasil, uma das prio- ridades da reestruturação levada a cabo foi facilitar o acesso ao conteúdo de todos os veículos de informação da ANAMT por meio do telefone móvel – os smartphones, dispositivo de uso preferencial, hoje, graças à sua praticidade e portabilidade. 186 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 187

Página de abertura do site da o que eles esperam da ferramenta (...). As opiniões colhidas ANAmT, em 2017. foram fundamentais para desenvolver um site mais moder- no, com consulta mais ágil à legislação e acesso responsivo para dispositivos móveis, como celulares e tablets. A nova ca- te gorização de notícias e palavras-chaves ajuda a reforçar o papel de referência do site da ANAMT como principal fonte de conteúdo para médicos do trabalho. (Depoimento do Dr. Gualter Maia, diretor de divulgação).

Outra iniciativa consistiu na ampliação da presença da ANAMT nas redes sociais, como Twitter, Instagram e Face- Página da ANAmT no Facebook. book, com vistas a atingir os profssionais mais jovens, usuá- rios frequentes de tais meios. Em abril de 2017, ou seja, menos de um ano após o início da reestruturação mencionada, já era possível verifcar o sucesso de tais medidas: o portal contabilizava mais de 200 mil pági- nas visualizadas por mês; o número de seguidores da página da ANAMT no Facebook teve um aumento de 86%; a newsletter O novo site, desenvolvido ao longo de oito meses de trabalho, da associação, nascida em 2006, alcançou, em 2017, mais de foi colocado on-line em março de 2017. O conteúdo antes exis- 10 mil pessoas quinzenalmente e, no espaço de um ano, a fan- tente, já bastante amplo, foi atualizado. O sistema de indexação page “ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho” das informações foi aperfeiçoado, por meio da adequação dos alcançou 5.000 seguidores, em setembro de 2017. parâmetros de categorização, favorecendo maior responsi vi- dade do conteúdo a partir dos principais mecanismos de busca. Com vistas a facilitar a realização de eventos de treinamen- to à distância, foram feitas adequações na plataforma de acesso, que, além da transmissão de eventos e aulas on-line, agora permi te também o armazenamento dos materiais na forma de vídeo aulas.

O novo site é resultado de uma pesquisa qualitativa rea lizada com médicos do trabalho, com o objetivo de compreender 188 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS MARCOS E LUTAS dA MATURIdAdE 189

fca através da ANAMT e de suas Federadas, nos estados. (...) a revista tem, também, o condão de ser um fórum per- 46 manente de discussão de ideias relacionadas com as grandes questões da Saúde e Trabalho.

Na atual gestão (2016-2019), a Revista Brasileira de Me- A RevisTA BRAsileiRA De dicina do Trabalho tem como editores-chefe o Professor René Mendes e a Professora Frida Marina Fischer. MeDiciNA Do TRABAlho A revista publica, a cada edição trimestral, 15 artigos, e propõe-se a ser um canal totalmente aberto para que membros da comunidade científca possam divulgar trabalhos originais, revisões sistemáticas, refexões e contribuições teórico-con- A RBMT – Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, nas- ceituais, casos clínicos de interesse pedagógico ou casos de ceu em 2003, aos 35 anos de existência da ANAMT, tendo práticas bem sucedidas, de modo que os benefícios dessas con- como editor científco o Professor René Mendes, à época em tribuições impactem positivamente na melhoria das condições seu primeiro mandato como presidente (2001-2004). e ambientes de trabalho, e na melhoria da qualidade de vida e A viabilização do projeto, um sonho antigo, não só do pro- saúde de trabalhadores e trabalhadoras. fessor, mas dos idealizadores e organizadores da ANAMT, Com o fm de adequar-se aos requisitos dos principais siste- ocorreu sem custos para os associados, graças ao apoio então mas de indexação e atender aos compromissos e diretrizes da atual concedido pela Editora Atheneu e à doação dos direitos auto- Diretoria (2016-2019), a revista passou por uma série de al te ra- Dr. João Silvestre da Silva Jr., e os rais da obra Patologia do Trabalho (então na 2ª edição, 2002), ções, sob a orientação de uma consultoria externa especializada. editores da Revista Brasileira de organizada por ele. Atualmente (2017), há publicação simultânea dos artigos Medicina do Trabalho, Professora No editorial do primeiro número da revista (julho-setem- na língua inglesa. A RBMT é indexada à LILACS – Literatu- Frida marina Fischer e Professor bro de 2003), o Professor René expõe a dupla missão atribuída ra Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; ao rené mendes, em evento no à publicação científca da ANAMT: Latindex – Sistema Regional de Informação On-line para Re- CrEmESP, em 2016. vistas Científcas da América Latina, Caribe, Espanha e Portu- A revista é uma estratégia deliberada de educação continuada gal; ao Imbiomed – Índice Mexicano de Revistas Biomédicas em Medicina do Trabalho e, como tal, estará a serviço de uma Latino-Americanas; e, na internet, à Gale (parte da Cengage mudanças no layout da imensa comunidade de médicos do trabalho do nosso país, Learning), EBSCO Publishing e Periódica – Índice de Revistas Revista Brasileira de Medicina principalmente aqueles que vivem a vida associativa e cientí- Latinoamericanas em Ciencias. do Trabalho (rBmT). a anaMt, aos 50 anos

Chegamos à História número 47. Nosso desafo, de contar em 50 histórias os 50 anos de existência da ANAMT, aproxima-se do fm. As histórias que ainda resta contar – as que não foram incluídas neste livro, as que estão em processo e as que ainda serão tecidas pela ação futura –, encontrarão seu caminho nos livros que contarão a história da ANAMT100 aos anos, 60, aos e adiante. 70, aos

operadora em centro de teleatendimento. (Viorel Dudal/Dreamstime.com). 192 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 193

d) o enfrentamento dos dilemas éticos da especialidade; e) o cumprimento de um complexo sistema de requerimen- 47 tos legais; e f) a difculdade para a formação inicial e continuada, sendo que muitos médicos do trabalho consideram que entram INOVAçãO, TRANSPARêNCIA E no mercado de trabalho sem a preparação necessária.

OUSAdIA, COM AFETO Diante de tais informações, foram eleitas pela Diretoria as NOVAS MARCAS NA PRESIdêNCIA dA ANAMT seguintes prioridades, em doze áreas:

A atual Diretoria da ANAMT foi eleita em 2016, duran- te o XVI Congresso realizado em Foz do Iguaçu (PR). Eleita presi dente, a Dra. Marcia Bandini, médica do trabalho espe- cialista em Promoção da Saúde, docente da Unicamp e con- sultora com larga experiência em Comunicação Institucional, tem sido apontada como uma liderança ousada e inovadora, além de uma força integradora de diferentes tendências que integram a ANAMT. Ao lançar-se candidata ao cargo máximo da associação, a Dra. Marcia Bandini realizou uma enquete, junto a médicos do trabalho, com o objetivo de levantar os principais desafos com que se defrontavam. Os resultados do levantamento apontaram:

a) a valorização da especialidade junto a empregadores e trabalhadores; b) a necessidade de mudança de cultura – da obrigação le- gal para a promoção da saúde; c) a luta por melhores condições de trabalho; 194 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 195

privadas, como o Programa de Desenvolvimento Gerencial, em parceria com o IBMEC; a afliação da ANAMT à IOMSC – Te International Occupational Medicine Society Collaborative, a partir de fevereiro de 2017, com vistas à ampliação do intercâm- bio com organizações internacionais da área. Lançada em 2013 pela ACOEM – American College of Occupational and Environ- mental Medicine e pela Society of Occupational Medicine, do Rei- no Unido, a IOMSC tem o propósito de construir e fortalecer relações entre as sociedades médicas existentes no mundo, que representem os médicos e outros profssionais de saúde voltados para a promoção da saúde dos trabalhadores. Como primeira ação de aproximação da ACOEM, a ANAMT realizará a I Conferência Pan-Americana de Saúde Ocupacio- nal, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018.

Dra. marcia e Dr. Paulo rebelo As atividades já realizadas e as programadas, em cada uma com líderes da ACoEm, em dessas áreas, podem ser conhecidas por meio de uma visita ao BENEFíCIOS EXCLUSIVOS PARA ASSOCIAdOS dA ANAMT junho de 2017. site da associação. Assinatura da Revista Brasileira de Medi- Dentre as diferentes iniciativas que compõem a extensa e Descontos na inscrição de todos os even- cina do Trabalho e do Jornal da ANAMT. consistente agenda da atual Diretoria, destacam-se: a campanha tos da ANAMT (congressos, seminá rios, fóruns e outros). pelo crescimento do quadro associativo, que em três meses Recebimento automático da newsletter (junho a agosto de 2016) já registrava um aumento de 13%; a quinzenal. Participação nas comissões do Conse lho ampliação dos canais de comunicação com os associados; a par- Técnico da Diretoria Científca. Acesso ao conteúdo exclusivo do site da ticipação da ANAMT em eventos de órgãos governamentais, ANAMT, com apresentações completas como o Comitê Gestor Interinstitucional do Programa Trabalho Acesso gratuito aos eventos transmitidos de congressos, seminários e fóruns. Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho; o I Seminário de via web. Meio Ambiente de Trabalho promovido pela Advocacia Geral Esclarecimento de dúvidas pelas Comis- Orientação jurídica para assuntos refe- da União, entre outros; a realização de cursos de extensão, com sões Técnicas, Diretoria Científca e de- rentes à Medicina do Trabalho. foco nas competências exigidas para o exercício da Medicina mais diretorias. do Trabalho, por meio de parcerias com instituições de ensino Direito a voto em todas as assembleias da Desconto na inscrição para a Prova de ANAMT. Título de Especialista. 196 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 197

pal na saúde do trabalhador. Entidade representativa, técnica, voltada à saúde do trabalhador. Mas ela sempre, de alguma 48 maneira, teve atuações voltadas para os movimentos do Go- verno Federal (...). E ela se manifestou, criando pressões (...). Como exemplo, tem o PPP, o Perfl Profssiográfco Previ- denciário. Na época, [2004] houve uma atuação bastante forte VISIBILIdAdE, CREdIBILIdAdE, da associação [defendendo a manutenção do sigilo médico quanto aos dados individuais do trabalhador] e houve mu- PROTAGONISMO danças, na parte da legislação, na construção da legislação em Dra. marcia Bandini em Saúde e Segurança do Trabalhador. (...) A questão do amianto encontro com o ministro da também, bem forte, ao longo desses anos (...); no Fator Previ- Saúde, ricardo Barros, na denciário [FAP], também, foi importante a participação da AmB, em 2016. O reconhecimento e a credibilidade que a ANAMT con- ANAMT. Então, ao longo dos anos, ela vem consolidando quistou ao longo de sua trajetória são ressaltados, com orgu- essa marca, de se tornar um ponto focal científco na defesa lho, pelas pessoas que ajudaram a construí-la. da saúde do trabalhador. E ao longo do tempo ela vem se for- Uma síntese das conquistas de maior destaque, para a Dra. talecendo, ano após ano, (...), evoluindo, se tornando cada vez Walnéia Cristina de Almeida Moreira, presidente da AMIMT mais um órgão que é sempre procurado na questão de saúde – Associação Mineira de Medicina do Trabalho e ex-diretora do trabalhador. (Depoimento do Dr. Gualter Maia, diretor de da ANAMT, inclui: divulgação da ANAMT).

Papel de destaque tanto no campo científco quanto no políti- Entusiástico colaborador da ANAMT, fundador da Fede- co. O aumento progressivo de associados, o fortalecimen- rada do Ceará (ACEMT) e, entre outros cargos, ex-vice-pre- Dra. Walnéia Cristina de to das regionais em quase todos os estados do Brasil, a sua sidente para a Região Nordeste (1995-1998), o Dr. Glauber Almeida moreira, presidente partici pação em eventos científcos internacionais, a sua par- Paiva vê como importantes conquistas da ANAMT nos últi- da AmimT. ticipação nas discussões de políticas públicas de saúde, a ins- mos anos: talação do Espaço Ramazzini [a sede patrimonial da ANAMT em São Paulo] etc. Estas ações vêm fortalecer a Medicina do A modernização, a atualização na área de informática e de Trabalho e valorizar o médico do trabalho. legislação, o aumento e o incentivo de pesquisas nessas áreas, a modernização dos órgãos de divulgação, tanto o Jornal da Nesses últimos 15 anos, eu penso que ela [a ANAMT] evo- ANAMT, quanto a Revista Brasileira de Medicina do Trabalho luiu, conquistando essa projeção como uma entidade princi- (...). (Depoimento do Dr. Glauber Paiva). 198 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 199

excelência eM eventos científicos se manifesta, a sua posição é ouvida. Tanto em nível gover- A tradição de excelência e seriedade construída pela namental, através da Secretaria de Segurança e Medicina do ANAMT ao organizar os seus eventos científcos, que atraem Trabalho, quanto junto ao Conselho Federal de Medicina. (De- crescente atenção e público, é outro fator a contribuir para a poimento do Dr. João Maeso Montes). projeção a que se refere o Dr. Glauber Paiva – para a credibili- dade e elevada visibilidade conquistadas nacional e internacio- Vejo assim com muita expectativa positiva a ANAMT no fu- nalmente pela ANAMT como entidade associativa científca. turo. Estão fazendo uma renovação do corpo diretivo da enti- O mesmo aspecto foi salientado pela atual diretora científ- dade... Vejo também a ANAMT com essa preocupação, com ca, Dra. Elizabeth Costa Dias, como uma importante conquis- essa mudança, trazendo pessoas novas, pessoas entusiastas, ta da ANAMT ao longo dos últimos anos: que estão dando outro direcionamento, um direcionamento bem ativo, bem dinâmico, à nossa associação, a ANAMT. A realização de reuniões técnico-científcas de qualidade reco- (Depoimento do Dr. Glauber Paiva). nhecida internacionalmente, como o Fórum Presença ANAMT; o congresso da ICOH no Brasil, em 2003; e o recente congresso nacional realizado em Foz do Iguaçu (PR), em 2016, que, entre áREAS dE ATUAçãO dO MédICO dO TRABALHO temas técnicos de ponta, trouxe a interlocução com lideranças de trabalhadores e organizações do movimento social. (Depoi- Para o exercício da Medicina do Trabalho, é im- t na normalização e fscalização das condições de mento da Professora Elizabeth Costa Dias). portante que o profssional tenha uma boa formação SST – Saúde e Segurança no Trabalho desenvolvida em Clínica Médica e que domine os conceitos e as pelo MTE – Ministério do Trabalho e Emprego; protagonisMo ferramentas da Saúde Pública. Além disto, o médi- t na rede pública de serviços de saúde e no desen- Apontados como expressão de força política, ética e fator de co deve estar sintonizado com os acontecimentos do volvimento das ações de saúde do trabalhador; credibilidade pela maioria dos entrevistados, os posicionamentos mundo do trabalho em seus aspectos sociológicos, t na assessoria sindical em Saúde do Trabalhador, nas públicos adotados pela ANAMT em relação a questões de caráter políticos, tecnológicos, demográfcos, entre outros. organizações de trabalhadores e de empregadores; técnico, legislativo ou político, que afe tem direta ou potencial- O campo de atuação da especialidade é am plo, t na perícia médica da Previdência Social, enquan- mente a saúde dos trabalhadores, constituem outro aspecto fun- extrapolando o âmbito tradicional da prática médi- to SAT – Seguradora do Acidente do Trabalho; damental de sua atuação e ca rac teriza o seu protagonismo. ca. De modo esquemático, pode-se dizer que é pre- t na atuação junto ao sistema judiciário como ferencialmente exercido: perito judicial em processos trabalhistas, ações Na última década e meia temos vivido num contexto muito t nos espaços do trabalho ou da produção – as cíveis e ações da Promotoria Pública; agitado, mas a ANAMT tem sabido se posicionar diante das empresas –, como empregado nos SESMT – Ser- t na atividade docente e na formação e capaci- questões. (...) A ANAMT sempre teve um enfoque político na- viços Especia lizados de Engenharia de Segurança tação profssional; cional muito importante, ou seja, sempre foi ouvida. Quando e de Medicina do Trabalho, como prestador de t na atividade de investigação no campo das serviços técnicos, para a elaboração do PCMSO relações entre Saúde e Trabalho; – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupa- t em consultoria privada no campo da SST. cional ou de consultoria; Fonte: www.anamt.org.br/portal/areas-de-atuacao. 200 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 201

Foi também ressaltada a importância da abertura cres- cente da ANAMT para profssionais da área de Serviços, dos 49 CEREST – Centros de Referência em Saúde do Trabalhador, e para profssionais não médicos. Para a Professora Frida Marina Fischer, “o congresso da ICOH, em 2003, em Foz do Iguaçu (PR), foi um marco históri- UMA ANAMT CRESCENTE, co, mostrando a importância da multiprofssionalidade.”

dEMOCRáTICA E PLURAL aMpliação de foco

Acredito que a mudança do olhar do médico, focado especif- camente nas questões de exigência legal, e de risco centrado Com a ampliação dos campos de atuação para o exer- somente no ambiente de trabalho, para um olhar mais amplo, cício da Medicina do Trabalho, a partir dos anos 1990, a com uma visão do cuidado integral da saúde do trabalhador e ANAMT tem registrado um crescimento constante do da trabalhadora, fez que com o foco da ANAMT se ampliasse e quadro de associados. enxergasse a necessidade de ampliar as nossas políticas de for- mação e qualifcação dos médicos do trabalho. (Depoimento cresciMento, ‘reJuvenesciMento’, do ex-presidente Dr. Zuher Handar). aMpliação do quadro de associados Esse crescimento refete, igualmente, a consolidação da A essa ampliação do olhar corresponde uma ampliação do Dras. marcia Bandini e ANAMT, avalia a Professora Elizabeth Costa Dias: “Uma foco político da ANAMT, das questões da Medicina do Tra- Elizabeth Costa Dias. ANAMT plural e enriquecida, em sintonia com o mundo, em balho para a Saúde do Trabalhador, uma das conquistas dos tempo real, por meio da utilização adequada dos meios e es- últimos anos mencionada pelo ex-presidente Dr. Zuher Han- tratégias de comunicação.” dar: “fez com que nos aproximássemos mais ainda do SUS e Outro fenômeno destacado pela professora foi o ‘rejuve- de suas políticas, promovendo discussões sobre a necessidade nescimento’ observado na população de sócios e dos profssio- de uma política voltada ao desenvolvimento do cuidado da nais que exercem a especialidade, “com destaque para a partici- saúde do trabalhador na atenção básica e, também, ao papel pação das mulheres, e o aumento do número daqueles/daquelas do médico do trabalho neste processo. (...).” que defnem a especialidade como primeira e, em muitos casos, O Professor Jorge da Rocha Gomes, ex-pre sidente, sócio exclusiva opção, ou seja, gradativamente deixa de ser ‘um bico’.” jubilado e participante de todas as horas da ANAMT desde a 202 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 203

UMA IMPORTANTE VITóRIA, APóS déCAdAS dE LUTA! sua fliação, em 1969, relembra ocasiões em que, por atuar mais diretamente com a área de Serviços, a área de Saúde Pública, Nota da ANAMT a respeito do resultado do O “uso seguro e controlado” do amianto, in- sugeriu aos dirigentes que buscassem maior aproximação da julgamento do STF sobre a produção e venda clusive o crisotila, é uma discussão anacrônica e ANAMT com aquelas áreas e com as instâncias representativas do amianto no Brasil: falaciosa, com consequências a longo prazo, como dos trabalhadores, como as Conferências Nacionais de Saúde “A ANAMT – Associação Nacional de Medici- adoecimento grave às pessoas expostas ao mine- do Trabalhador. na do Trabalho, entidade civil sem fns lucrativos ral ao longo da cadeia produtiva. A substância é A incorporação de novos objetos de estudo e intervenção representante legítima da Medicina do Trabalho, um cancerígeno humano amplamente estudado, foi outro aspecto destacado pela Professora Elizabeth Costa especialidade médica que se dedica à defesa da há muito assim tipifcado pela IARC – Agência Dias, como importante avanço da ANAMT: em especial a in- saúde dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil, Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, da Or- corporação das “questões ambientais, que sofrem grandes im- Capa do livro A inclusão de pessoas vem a público saudar o resultado do julgamento ganização Mundial da Saúde. Dados ofciais do pactos gerados pelos mesmos processos de trabalho que adoe- com defciência: o papel dos médicos concluído pelo STF – Supremo Tribunal Federal Ministério da Saúde do Brasil mostram a ocorrên- cem os trabalhadores.” do trabalho e outros profssionais de nesta quinta-feira (24) [de agosto de 2017], no cia de milhares de mortes associadas ao amianto “Um exemplo de grandeza de visão e foco humanístico”, saúde e segurança, publicado pela qual foi declarada a inconstitucionalidade do – e essa ocorrência vem aumentando. nas palavras do Dr. Glauber Paiva, do Ceará, foi o trabalho ANAmT em 2015. artigo 2º da Lei Federal nº 9.055/1995, texto no Ainda pior, considerando-se o tempo de desenvolvido por um grupo de membros da ANAMT, entre qual a permissão do amianto crisotila no Brasil latência entre a exposição e o aparecimento das eles, o Dr. Paulo Rebelo, a Dra. Marcia Bandini, a Dra. Daniela era respaldado. doenças malignas, haverá contínuo crescimento Bortman e o Dr. Gustavo Locatelli, sobre a inclusão de traba- A votação também declarou constitucional a Lei da incidência de novos casos de Mesotelioma lhadores com defciência. E, por ter como hobby a produção de Estadual nº 12.684/2007 do Estado de São Paulo, Maligno de Pleura, decorrentes de exposições vídeos, o próprio Dr. Glauber teve o prazer de colaborar com que veda a extração, transporte e comercia lização que já ocorreram, conforme foi amplamente o grupo. Dessa cola boração nasceu o vídeo As Fernandas, que de todos os tipos de amianto naquele estado. demonstrado e debatido na Audiência Pública pode ser assistido a partir do site da ANAMT. O banimento do amianto é uma bandeira de- realizada pelo STF, em 2012. fendida pela ANAMT há décadas e o reconheci- Com o resultado obtido no STF, guardião má- aprofundaMento e abertura de relações institucionais mento dos ministros do STF à ameaça que a subs- ximo do sistema judiciário brasileiro e dos dispo- O reconhecimento da ANAMT como importante parceira tância representa para a saúde dos trabalhadores sitivos constitucionais de proteção à Vida, Saúde institucional, tanto por entidades de âmbito nacional quanto e trabalhadoras do Brasil é um passo signifcativo e ao Meio Ambiente, esperamos que a proibição internacional, constitui outra importante conquista da asso- para que este objetivo seja alcançado. Ao longo do ocorra de forma imediata, prática e efetiva e que, ciação nas últimas décadas. julgamento, dois dirigentes da associação estiveram nos pró xi mos anos, as estatísticas sobre o tema No âmbito nacional, destaca-se a recente abertura de rela- presencialmente em Brasília (DF) para acompa- reúnam dados mais positivos à saúde das pessoas ções com organizações do setor público e privado, e com mo- nhar os votos proferidos pelos ministros do STF. expostas ao amianto em todo o Brasil.” vimentos da sociedade civil organizada, em especial com os 204 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 205

A professora salientou, ainda, a contribuição da ANAMT, por meio de seus associados, na elaboração e aperfeiçoamento das políticas públicas na área de Saúde e Segurança dos Trabalhadores:

tEB1PMÓUJDB/BDJPOBMEF4BÞEFEP5SBCBMIBEPSFEB5SB- balhadora do SUS, e da Política Interministerial de Segu- rança e Saúde no Trabalho; tOPTQSPDFTTPTEFSFWJTÍPFBUVBMJ[BÎÍPEBT/PSNBT3FHV lamentadoras da Portaria 3.214/78 do capítulo V da CLT; tOBFMBCPSBÎÍPEB-JTUB#SBTJMFJSBEF%PFOÎBT3FMBDJPOB- das ao Trabalho (instrumento importante e infelizmente ainda pouco utilizado pelos colegas); e tOBFMBCPSBÎÍPEFEPDVNFOUPTFSFDPNFOEBÎÜFTUÏDOJDBT sobre temas atuais, como por exemplo a inclusão de pes- Dra. marcia Bandini no soas com defciência no trabalho, entre muitas outras. 4º Fórum de medicina do Trabalho do CFm, em 2016. Também mereceu destaque “o crescente reconhecimento da ANAMT como legítima representante dos profssionais que exercem a Medicina do Trabalho, em especial no âmbito das entidades médicas – AMB e CFM –, aspecto que tem recebido Dr. Zuher Handar, ao centro, trabalhadores, promovida durante a gestão do ex-presidente particular investimento da atual presidente, Dra. Marcia Ban- no XV Congresso da ANAmT, Dr. Zuher Handar. Tais iniciativas permitiram que a ANAMT dini e equipe”, como afrma a Professora Elizabeth Costa Dias. em 2013. “participasse de discussões de políticas públicas e passasse a ser reconhecida como uma entidade séria e propositiva, fato que foi comprovado pela ampliação do temário e dos partici- pantes nos congressos nacionais”, avalia o Dr. Zuher. A importância dessas parcerias foi também citada pela Pro- fessora Elizabeth Costa Dias, por possibilitar a realização de cursos e atividades conjuntas, como, por exemplo, com a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho. Plateia presente no XV Congresso Nacional da ANAmT, em 2013. 206 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS 50

A 50ª VELA

Inscritos no ‘DNA’ da ANAMT – seu Estatuto – estão três propósitos: tQSPNPÎÍPFEFGFTBEBTBÞEFEPTUSBCBMIBEPSFT tBQSJNPSBNFOUPQSPĕTTJPOBMFEJWVMHBÎÍPDJFOUÓĕDB tEFGFTBFWBMPSJ[BÎÍPQSPĕTTJPOBM As 49 histórias contadas até este ponto retrataram inicia- tivas e lutas de vários tipos, em diferentes esferas, voltadas para Dr. Zuher Handar passa a a consecução daqueles objetivos. Algumas com resultados de presidência da ANAmT à Dra. curto prazo, outras cuja concretização só se deu após décadas marcia Bandini em 2016. de esforços obstinados. Cada uma das equipes que se ocuparam da desafadora tarefa de gerir a ANAMT, nos seus primeiros 50 anos de exis- tência, fez o seu melhor, segundo seu estilo. Todas trabalha- ram muito. Amealharam acertos e conquistas, vibraram com os avanços obtidos, amargaram frustrações. E perseveraram. A esta 50ª história, ou à 50ª vela que se acende, cabe lançar um lampejo de cores e estrelas de luz, que ilumine o rosto de todos aqueles e aquelas que se empenharam e se empe nham por 208 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS A ANAMT, AOS 50 ANOS 209

colocar em exercício o ‘DNA’ da ANAMT: dos que a levaram e a E o mestre acrescenta seus votos e sua proposta, neste im- levam a posicionar-se publicamente, com ética e frmeza, frente portante momento de cele bra ção: “que as comemorações do 50º a questões que envolvem ameaças reais e potenciais à saúde dos ano de existência da ANAMT priorizem refexões sobre a razão trabalhadores; dos que lutaram e lutam de forma constante pelo de ser da Medicina do Trabalho e dos médicos do traba lho, ulti- Selo comemorativo dos aperfeiçoamento da formação dos médicos do trabalho; dos que mamente tão abaladas, ou mesmo tão desviadas de sua ‘função’”. 50 anos da ANAmT. expandiram e estão a expandir o intercâmbio da ANAMT com Ao acender esta 50ª vela de aniversário, manifestamos nossa entidades nacionais, estrangeiras e internacionais, pelo bem da confança de que, em face das constantes transformações que Medicina do Trabalho; dos que ampliaram e seguem ampliando se operam no mundo do trabalho, na Medicina, na Medicina membros do atual Conselho a coopera ção com outros órgãos e atores sociais, na elaboração e do Trabalho e nos demais campos de atividades, a ANAMT Tecnico da ANAmT. aplicação da legislação em Saúde no Trabalho; daqueles que têm seguirá reinventando-se – como, aliás, tratamos de fazer, cada congregado profssionais da Medicina do Trabalho e de áreas um de nós, humanos: seres lutadores e criativos, porque in- afns, em eventos científcos de alto nível, de modo a aperfei çoar completos, sempre. o exercício da especialidade. A incompletude, aliás, é uma das marcas deste livro. Como O resultado do concerto de estudos, esforços e dedicação afrmamos nas páginas iniciais, seria impossível nomear o de um verdadeiro batalhão de entusiásticos empreendedores “bata lhão” de colaboradores cuja atuação foi fundamental em e colaboradores é esta ANAMT forte, cientifcamente embasa- toda a história da ANAMT. Ao longo das 50 histórias, muitos da, politicamente combativa, nacional e internacionalmente deles foram citados. Seguem mais alguns: Adauto Valle Motta, reconhecida, democrática e crescentemente plural. Ademário G. Spínola, Aluysio do Amaral Rocha, Aloísio Ca- Há muito a fazer, ainda, para que a prática da Medicina do margo, Ângela Maria Oliveira Amoury, Celina Tamie Waka- Trabalho se aproxime do que preconiza o Código Internacio- matsu, Darby Valente, Dirceu Francisdo de Araújo Rodrigues, nal de Ética para as Profssões de Saúde no Trabalho, da ICOH – Edgar Pereira da Silva, Edgard Raoul Gomes, Edoardo San- International Commission on Occupational Health, como ressal- tino, Eduardo A. Jesuino dos Santos, Enrico Supino, Farid ta o ex-presidente Professor René Mendes, ao comentar sobre Sabbag, Felix Van Deursen, Getúlio de Melo e Silva, Joaquim o cinquentenário da ANAMT, no editorial da primeira edição Dantas, Josimary Mendes Vasconcelos, Letícia Ferreira Loba- de 2017 da Revista Brasileira de Medicina do Trabalho: to Giordano Gários, Mariano Ravski, Osmar Monteiro, Paulo Roberto Andretta, Pedro Augusto Zaia, Rita de Cássia Dias (...) o propósito da Medicina do Trabalho é servir à proteção e Perin, Valker Lacerda, Vinício Cavalcante Moreira, Waldemar promoção da saúde física, mental e social e ao bem-estar dos Ferreira de Almeida, Willes Oliveira e Souza. trabalhadores, individualmente e coletivamente. O exercício Que todos os demais integrantes do “batalhão ANAMT” da Saúde no Trabalho deve ser realizado de acordo com os sintam-se igualmente homenageados nas celebrações deste mais elevados padrões profssionais e princípios éticos. feliz cinquentenário! visões do futuro

O histórico de lutas de todos na ANAMT nos possibilitou alcançar o patamar atual, e o hoje determinará o amanhã. Passado, presente e futuro estão sempre intrinsecamente ligados. Assumamos, então, o dever de arquitetar esse futuro no hoje. (Dr. Carlos Roberto Campos)

Embarcação de transporte de cargas. (Inaê Coutinho/Olhar Fotográfco). 1971 Linha do tempo Criado em são paulo o ambulatório de anamt - 50 anos em 50 histórias Doenças Profssionais da Fundacentro. dr. raimundo estrêla traduz para o português As Doenças dos Trabalhadores, de ramazzini. 1995 1975 Comitê misto oit/oms 1972 XViii Congresso revê e amplia o conceito portaria no. 3.237 internacional da iCoh de saúde ocupacional ou torna obrigatória a em Brighton, reino saúde no trabalho. 1948 criação de serviços Unido. 1952 1994 Fundação da oms – médicos de segurança 1996 ii Congresso americano ii Conferência nacional de organização mundial da e medicina do trabalho 1978 Criação da Comissão 2005 de mt, promovido pelo saúde do trabalhador, em saúde, em Genebra, suíça. (sesmt) nas empresas. portaria no. 3214 1990 tripartite paritária, no mte. iii Conferência nacional mtiC e coordenado pela Brasília (dF). institui o programa 1988 promulgada a Lei 2002 de saúde do trabalhador, 2007 aBmt, no rJ. 1919 1949 1973 nacional de Valorização nova Constituição orgânica da saúde – Lei revisão das nrs pelo 1997 Cme (Comissão mista em Brasília (dF). amB determina 1633 Fundação da oit – i Congresso Brasileiro de Fundado em são paulo o realizado o 1º Curso do trabalhador (pnVt), 1986 atribui à União a 8.080, que dispõe sobre mte. instituído o pCmso instituído o dia 4 de de especialidades) às associações a 2017 nasce em Carpi, itália, 1904 organização internacional higiene e segurança do departamento de mt da de mt na Fsp/Usp, alterando o Cap. V da i Conferência nacional responsabilidade pela a criação do sUs e nele – programa de Controle outubro (nascimento de reconhece a mt como 2006 responsabilidade pela Banimento do amianto Bernardino ramazzini, pai Criada a Clínica del do trabalho, em Genebra, trabalho, organizado no associação paulista de em convênio com a CLt, e cria as normas de saúde do trabalhador, segurança e saúde do inclui ações voltadas para médico de saúde ramazzini) como dia do especialidade médica Celebrado em são paulo acreditação dos processos no Brasil é aprovado da medicina do trabalho. Lavoro, em milão, itália. suíça. rJ pela aBmt. medicina (apm). Fundacentro. regulamentadoras. em Brasília (dF). trabalhador. a saúde do trabalhador. ocupacional (nr 7). médico do trabalho. (resolução nº 1.634). o Centenário da iCoh. de formação. pelo stF.

1700 1906 1940 1950 1966 ANAMT publicado De Morbis iCoh organiza o Criada no rJ a Liga Comitê misto oit/oms nasce a Fundacentro, em 1968 1977 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1998 2001 2004 2007 2010 2013 2016 Artifcum Diatriba i Congresso internacional Brasileira contra defne o termo “Saúde são paulo. Fundada a anamt, i Congresso da anamt, ii Congresso da anamt, iii Congresso da iV Congresso da anamt, V Congresso da anamt, Vi Congresso da anamt, Vii Congresso da Viii Congresso da anamt, iX Congresso da anamt, X Congresso da anamt, Xi Congresso da anamt, Xii Congresso da anamt, Xiii Congresso da anamt, XiV Congresso da anamt, XV Congresso da anamt, XVi Congresso da anamt (as doenças dos de doenças do trabalho, acidentes do trabalho. ocupacional”. em 26 de março, em são Bernardo do em Belo horizonte anamt, em porto em santos (sp). em Florianópolis (sC). em recife (pe). anamt, em Campos do em salvador (Ba). em Curitiba (pr). em Fortaleza (Ce). em Belo horizonte (mG). em Goiânia (Go). em Vitória (es). em Gramado (rs). em são paulo (sp). em Foz do iguaçu (pr). trabalhadores), de em milão, itália. como departamento Campo (sp), e 1ª prova (mG). alegre (rs). (Congressos passam a Jordão (sp) e criação ramazzini. 1941 1951 publicada pela anamt completa mudança do estatuto: anamt completa Criado o Fórum presença atualizado e publicado o Criada no rJ a associação ano de fundação da Científco da AMB. de título de especialista anamt, com apoio da ser trienais). da aLso – associação 25 anos. mandatos da diretoria 30 anos. anamt. 2008 “Elenco de Competências“. Brasileira para a associação médica iii Congresso em mt. Fundacentro, a primeira mudança do estatuto: Latino-americana de passam a ser de três anos anamt completa 40 anos. saúde ocupacional. 2003 mudanças no estatuto: prevenção de acidentes Brasileira (amB). pan-americano de mt, versão do Código de eleição direta para e é criado o Conselho de aquisição da sede própria fm da reeleição para – aBpa. sediado pela anamt 1978 Ética dos médicos do a presidência, em ex-presidentes da anamt. XXVii Congresso da anamt em são paulo. anamt completa internacional da iCoh é presidente, direito ao voto em santos (sp). trabalho. assembleias durante anamt completa a criação à distância e conselho fscal 1943 dez anos. sediado pela anamt em os Congressos. 1996 de suas 27 Federadas. independente. promulgada a Foz do iguaçu (pr). Criado o Jornal da anamt traduz e divulga o Consolidação das Leis do ANAMT. Código de Ética da iCoh Lançada a Revista 2017 trabalho (CLt). para os Profssionais de Brasileira de Medicina ANAMT aflia-se à 1988 saúde no trabalho, de do Trabalho. iomsC. 1944 1991. Fundada em 14 de anamt completa publicação da 1ª versão anamt recebe apoio dezembro, no rJ, a 20 anos. Brasil é eleito para sediar das Competências do aCoem para sediar associação Brasileira de mudança do estatuto: o XXVii Congresso da essenciais requeridas a 1ª Conferência medicina do trabalho – eleição direta para toda iCoh. para o e xercício da pan-americana de saúde aBmt. a diretoria. medicina do trabalho. do trabalhador e saúde ambiental, em 2018, no rJ. Embarcação de transporte de cargas. (Inaê Coutinho/Olhar Fotográfco). 212 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 213

O Dr. Gualter Maia, diretor de divul- Desde o século passado, com a Revo- gação da gestão atual (2016-2019) acredita lu ção Industrial, vieram a automação, dESAFIOS que pensar o futuro é prosseguir enfrentan- a robótica. (...). Na indústria de auto- do o desafo e o imperativo de aperfeiçoar o móveis, existiam problemas com a solda site da ANAMT: de produtos químicos, com problemas de pintura, problemas de trata mento Para grande parte das pessoas entrevis- científca. (Depoimento do Dr. Álvaro É preciso realmente interiorizar a forma - térmico de metais, (...) problemas que tadas para este livro, um dos principais pa- Frigério Paulo). ção. O Brasil é um continente. A gente a robótica resolveu. Mas aparecem no- peis da ANAMT e, portanto, um de seus tem o desafo de levar a formação a to- vos riscos, quer dizer, quem controla principais desafos, reside em prosseguir na Na opinião do Dr. João Maeso Montes, dos os cantos do Brasil. Então, entendo essas máquinas, hoje, está controlan- perene luta pelo aperfeiçoamento da quali- é imperativo que a ANAMT dê prosse- como um dos desafos da associação do um universo grande de materiais, fcação dos médicos do trabalho e profs- gui mento aos atuais esforços de inovação essa maior inte riorização, propiciando a aí começaram a aparecer os distúrbios sionais de áreas afns. tecno lógica, com o objetivo de disponibili- mais e mais médicos do trabalho o aces- mentais vinculados ao trabalho (...). A zar o máximo de atividades de treinamento so à informação. grande transformação é que a doença novas exigências de forMação e e atualização via internet. mental subiu assustadoramente nos últi- treinaMento À frente da Diretoria de Divulgação e O ex-presidente Dr. Casimiro Pereira Jr. mos tempos. Ela só perde para os distúr- O ex-presidente Dr. Álvaro Frigério de ou tros cargos de relevo na vida associa- aponta dois grandes desafos para os médi- bios musculoesqueléticos (...). Tudo Paulo vê como um importante desafo a tiva por 30 anos, o Dr. João Maeso Montes, cos do trabalho: as (sempre) novas tecnolo- isso, porque mudou a organização do ANAMT estar apta a disseminar conheci- criador do Jornal da ANAMT, enfatiza que gias e a exigência de o médico do trabalho trabalho... Eu acho que os desa fos estão mentos sobre o novo perfl de doenças rela- o desafo é a ANAMT se informatizar cada entender de gestão: aí: como a gente vai controlar isso; como cionadas ao trabalho, hoje muito diferente, vez mais. a gente vai fazer melhorar a saúde do em razão das mudanças profundas verifca- Estamos no limiar de novos riscos. A trabalhador. (Depoimento do ex-presi- das nos processos produtivos: Os custos operacionais dos grandes con- gente não sabe o que vai enfrentar (...). dente Dr. Casimiro Pereira Jr.) gressos são muito altos e o futuro é os O grande desafo, eu acredito, vai estar Os médicos do trabalho precisam de pro fssionais receberem os eventos de trei- na mudança para novas tecnologias – a Outro desafo apontado pelo Dr. Casimiro são atua lização constante, de discussões na mento, de atualização, mesas re don das, nano tecnologia, a biotecnologia. (...). A as novas formas de gestão: qua li f ca das sobre as doenças relaciona- por meio da internet. A atual gestão está nano tec nologia, por exemplo: são ma- das ao trabalho. Um dos grandes desa- fazendo isso muito bem. Um exemplo foi teriais muito pequenos, que entram no Um médico que trabalhe em uma empre- fos a serem enfrentados pela ANAMT o Fórum Presença de 2016, que foi inteira- organis mo, atravessam a célula... (...). sa tem que acompanhar os desdobramen- é achar um caminho de atuação com mente transmitido pela internet. (Depoi- Isso [as novas tecnologias] sempre foi tos dessa nova tecnologia. A própria in- ênfase no seu caráter de associação mento do Dr. João Maeso Montes). um desafo para o médico do trabalho. formática mudou muito a forma de gerir 214 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 215

a Medicina do Trabalho. Há programas Na visão do ex-presidente Dr. Gilberto Outro desafo apontado pelo Dr. Ruddy Participei da articulação, da aprovação da montados para isso, para fazer o acompa- Madeira Peixoto, um importante desafo Facci é fazer com que a Medicina do Tra- NR 7, da NR 5, da NR 32, de várias delas. nhamento de tudo e garantir a segurança é trazer para a ANAMT maior número balho seja mais bem compreendida. Das mais importantes... Hoje, o movi- das informações. O médico do trabalho de associados, para que os médicos do mento sindical é diferente do que era. Há tem que ser um bom gestor, também. trabalho possam se atualizar, a partir de Esse é um trabalho da ANAMT como vinte anos atrás o movimento sindical era preceitos técnica e cientifcamente quali- um todo, sem dúvida. É uma coisa uma loucura, do lado dos trabalhadores: por uMa prática Mais fcados disponibilizados no site, em con- crônica: primeiro, a Medicina do Tra- o confronto da CUT, por exemplo, com qualificada e uMa especialidade ferências, videoconferências etc. balho precisa ser mais entendida, para o setor empresarial era frontal. Hoje é Mais coMpreendida depois ser respeitada (...). Se você per- muito mais fácil você construir consenso. Para a Dra. Walnéia Cristina, os desafos De modo que é isso o que falta: a es- gunta o que faz um pneumo logista, todo (Depoimento do Dr. Mário Bonciani). são constantes: pecialidade tem que ser tomada como mundo sabe. Mas se perguntar o que faz ciência; então, enquanto não é tomada um médico do trabalho, cada um vai No campo da Saúde no Trabalho, são Novas tecnologias, novos fatores de pro- como ciência, a gente faz aquilo que falar uma coisa diferente. Todo mundo inevitá veis as negociações, uma vez que dução e mudanças na legislação nos quer e tudo bem. Porém, quando a espe- sabe o que faz um médico obstetra – o nem sempre os interesses dos emprega do- obri gam diariamente a novas refe xões, cialidade é tomada como ciência e arte, a leigo sabe. E a população também não res são compatíveis com os interesses dos para entender não somente essas mu- gente pode ter uma especialidade muito sabe o que faz o médico do trabalho: eles trabalhadores – mais frequentemente são danças, como aplicar o nosso co nhe ci- boa. (...) A ética também é um desafo pensam que o médico está lá para fazer mesmo antagônicos. mento em melhorias que possam trazer grande (...). (Depoimento do Dr. Gilber- exame médico ocupacional, só isso; para O avanço das negociações tripartites, promoção e preservação da saúde dos to Madeira Peixoto). dar atestado, ou pra não dar atestado. baseadas nos preceitos da OIT, e consagra- trabalhadores. Então, precisaria esclarecer os colegas e, das com a criação da Comissão Tripartite O ex-presidente Dr. Ruddy Facci con- principalmente, a população em geral. Paritária, em 1996, representou um ganho Desafos importantes, segundo o Dr. corda que é preciso aumentar o número de (Depoimento do Dr. Ruddy Facci). fundamental para o campo da Saúde no Gual ter Maia, atual diretor de divulgação, sócios: Trabalho, por garantir a participação efeti- são a consoli dação da Medicina do Traba- cosntruir consenso va dos trabalhadores nas decisões que en- lho como primeira especialidade, e a con- É o maior desafo que todas as Fede- Cada fase histórica de uma sociedade volvem a legislação da área. solidação do protagonismo da associa ção radas vão ter que encarar, porque nin- tem suas características, seus sistemas de Uma questão que ainda desperta inten- em defesa da saúde do trabalhador: guém se associa à ANAMT – as pessoas crenças e valores, conceitos que são ou não so debate, nessa dinâmica de relações, refe- se associam às Federadas. Então, cabe aceitos como legítimos, e que condicionam re-se ao papel do médico do trabalho. [O desafo] de cada vez mais ser uma força aos presidentes das Federadas buscar as relações sociais. Por exemplo, as relações A questão é complexa. Envolve posicio- política nas decisões relativas à legis lação estratégias de acordo com a realidade entre empregadores e trabalhadores eram namentos polarizados no espectro ideológi- na área de Saúde do Trabalhador. de sua região. de confronto aberto, vinte, trinta anos atrás. co, que por vezes expressam estereótipos, 216 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 217

mais que visões técnica ou politicamente lento –, e a outra delas é a de cuidador E enfatiza: que podem fe rir aqueles que pen sam confituosas. Com o avanço do entendimen- da saúde. [No caso] do médico do tra- diferente, e quando decidimos nos to do que seja uma sociedade democrática, balho de empresa (...). E essas funções Certamente que a ANAMT não é uma posicionar pela entidade, preci samos as discussões entre partes cujos interesses variam. Quando você está na atividade entidade de um dono ou de uma úni- ser verdadeiramen te democráticos e divergem tendem a amadurecer. de perícia, como quem paga, quase ca verdade. Ela é uma entidade que consultar aqueles que nos colocaram No caso do médico trabalho, parece ób- sempre, é o setor empresa rial, a visão tem que aprender a conviver com as na direção com o seu voto. Este é um vio que a prioridade de seu trabalho deve do médico do trabalho é muito deter- dife renças, mas os diferentes pensa- aprendizado que todos precisamos ser o cuidado da saúde do trabalhador – a minada pela área empresarial. [Mas] é mentos ou posições não podem preva- adqui rir. O cenário exige da ANAMT promoção e a defesa de sua saúde, física e muito mais fácil construir consenso. E lecer com ideias e princípios que vão ser solidária com as causas da socie- mental, e de sua qualidade de vida. é mais barato prevenir, cuidar, do que contra os princípios estatutários da dade sem dei xar de considerar as di fe- Em países em que as relações entre dei xar o adoeci mento ocorrer e pagar nossa entidade. Precisamos ter cuida- renças internas. (De poi mento do Dr. em pregadores e trabalhadores são ainda o preço por isso. Hoje a preocupação do com os nossos posicionamentos Zuher Handar). imatu ras, ou de confronto aberto, os confi- não são mais os aci dentes, mas sim, tos envolvendo questões de saúde e doença o adoecimento – físico e mental (...). frequentemente se tornam objeto de ações Antes havia um confronto aberto, uma judiciais, cuja solução depende de perícias hostilidade per meando as relações en- NúCLEO dIRETRIzES médicas. O médico do trabalho é então tre representantes dos em pre gadores e convocado a avaliar o caso, e dar seu pare- dos trabalhadores. Hoje as relações es- As primeiras diretrizes técnicas da ANAMT nas publicações de diversas organizações inter- cer. Ele pode atuar como perito judicial, tão mais ma duras. (Depoimento do Dr. foram publicadas sob a gestão do Dr. Zuher Handar, nacionais, como a OMS – Organização Mundial subsidiando a decisão dos juízes, ou como Mário Bonciani). respectivamente em 2015 e 2016. A partir de então, de Saúde. assistente técnico das partes. sob a gestão da Dra. Marcia Bandini, foi concebido Para a seleção dos temas, o foco do conteúdo Hoje, muitos médicos do trabalho têm assegurar Maior espaço o Núcleo Diretrizes, que se tornou responsável por necessita estar vinculado ao cotidiano do médico, clareza de que o melhor caminho é a nego- para o diálogo orientar e supervisionar o desenvolvimento de cada trazendo, deste modo, uma inovação ou solução ciação, a cons trução do consenso entre as Na visão do ex-presidente Dr. Zuher novo documento. para um problema comum da prática. Assim, cada partes, com o fm de solucionar questões na Handar, a ANAMT, como qualquer outra O processo de elaboração de diretrizes técni- diretriz técnica elaborada pela ANAMT precisa área de Segurança e Saúde no Trabalho. entidade civil, “tem um papel de controle cas pela ANAMT apresenta interface com o Pro- ser vista como uma ferramenta para atualização social de políticas que tragam avanços e jeto Diretrizes da AMB. Neste sentido, o modelo do conhecimento médico e para auxílio da toma- Em uma divisão ‘didática’, há duas gran- não retrocessos (...). Há necessidade de utilizado para elaboração das diretrizes segue da de decisão do médico do trabalho. des atividades do médico do trabalho. am pliarmos o espaço democrático de par- preceitos básicos do movimento da Medicina Maiores informações podem ser obtidas me- Uma delas é a perícia – e o confito ticipação e de compartilhamento, para que Baseada em Evidências. A metodologia utilizada diante consulta no site da ANAMT: www.anamt. trabalhista na nossa área é muito vio- pos samos agregar número, união e força.” é similar ao Método GRADE, que é empregado org.br/portal/diretrizes/ 218 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 219

uM futuro proMissor balhadores e de ambientes de trabalho ONdE O FUTURO COMEçA “Dependerá muito de todos nós!” – afr- saudáveis. ma o Dr. Paulo Rebelo. A busca pelo Título de Especialista é grande, o que demonstra o interesse de A ANAMT refete o engajamento, a de- nos sos médicos atuarem na especialidade. O futuro da ANAMT está sendo cons- Há uma semana, li em um painel no Mu- di cação e o entusiasmo de seus associa- Portanto, o futuro é promissor, consi- truído aqui e agora, por nós, coletiva- seu do Amanhã – esta joia com que o Rio dos e, em especial, de seu grupo diretivo. de rando o legado de nossos antepassa- mente – é uma cons trução do dia a dia. de Janeiro presenteou os brasileiros –, Se olharmos nosso passado, as con- dos, os esforços da geração de médicos uma frase que sintetiza o que penso so- quistas são muitas e estão consolidadas, do trabalho atual e o desejo de manter Assim tem início a manifestação da Pro- bre o futuro da ANAMT: “Nossas ações, o que nos permite ter alicerce sólido a Medicina do Trabalho em alto nível fessora Elizabeth Costa Dias, que acrescenta, por menores que pareçam, são capazes para o crescimento. técnico-científco, com sólida base ética, com a expressão emocionada de uma pio- de mudar o mundo. A cada momento Nosso presente é de múltiplas rea- buscando o diálogo e a sinergia com os neira que vivenciou, momento a momento, fazemos escolhas sobre nossos modos liza ções e interação com os associa- demais atores no processo de saúde do 45 dos 50 anos de vida da ANAMT: de vida, e se nos conectarmos com o dos, nossos pares, e instituições com trabalhador integral e integrada. planeta, e uns com os outros, seremos as quais devemos nos relacionar para Parabéns à ANAMT e seus associa- A atual geração recebeu um legado do uma ponte para um futuro susten tável. a defesa profssional, da saúde dos tra- dos pelo cinquentenário. sonho dos pioneiros, que lhe deram for- Cada um de nós faz o seu amanhã e jun- ma, e de muitos e muitos colegas, nesse tos fazemos os amanhãs que queremos.” imenso país, que contribuíram, muitas Nesse sentido, a experiência descrita PARA OS JOVENS MédICOS vezes ano nimamente, nesses 50 anos, pelo escritor Jorge Luís Borges, em ou tro para sua concretização. painel, no mesmo museu, é uma lição “Colegas, bém devemos proteger, quando necessário, recu- Assim, temos o dever e o compro- preciosa: “A uns trezentos ou quatrocen- Vocês são o futuro. Possuem a energia, mo- perar e reabilitar o trabalhador. mis so de continuar esta construção, bus- tos metros da pirâmide me inclinei, pe- tivação, força questionadora, ousadia e sonhos Não esqueçam da clínica e da relação médi- cando cumprir com os objetivos essen- guei um punhado de areia, deixei-a cair para alavancar a especialidade de Medicina do co-paciente. Antes de tudo, somos médicos, e as- ciais de tornar o trabalho, cada vez mais silenciosa mente um pouco mais adiante Trabalho. sim devemos ser vistos e reconhecidos, indepen- meio de Vida, e não de adoecimento e e disse em voz baixa: ‘estou modifcando Também estão com pressa, em formação e dente da especialidade que escolhemos. morte. E isto, em um cenário especial- o Saara’. O ato era insignifcante, mas as buscando reconhecimento e oportunidades. Lutemos pelo trabalho e envelhecimento sau- mente adverso e sombrio (...). Que este palavras nada engenhosas eram justas e Não abram mão de seus princípios, adotem dáveis e também pela inclusão no trabalho das desafo nos sirva de estímulo. pensei que fora necessária toda a minha a boa técnica, atuem respeitando os princípios pessoas com defciência. vida para que eu pudesse pronunciá-las”. éticos, estudem, perguntem, se informem, parti- O sucesso e reconhecimento não devem ser o E ela nos brinda com esta mensagem Esta é a ANAMT que começa a segun- cipem da vida associativa, interajam e observem objetivo. Eles virão naturalmente, como resultado igual mente inspirada e inspiradora: da me tade do seu primeiro século de vida. os colegas mais experientes, mantenham viva da competência e do árduo trabalho. a curiosi dade e estejam abertos à inovação, mas Desejo, a todos, sucesso na Medicina do Tra- atentos aos modismos. Somos eminentemente balho.” (Dr. Paulo Antonio de Paiva Rebelo, edu cadores e promotores da boa saúde. Mas tam- vice-presidente nacional da ANAMT). 220 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 221

por lei”—, e sua transformação em uma es- e valores – porque as tempestades vêm e pecialidade res peitada. No auge da carrei- vão, e não há melhor juiz do que o tempo. REFLEXõES CINqUENTENáRIAS ra, vislumbrei a oportunidade de contribuir Deixa claro, também, que a determinação CONTRIBUINdO PARA A MEdICINA para o reconheci mento da Medicina do em perseguir um sonho é o alicerce para a dO TRABALHO dO AMANHã Trabalho, através da dedicação à ANAMT; construção e o fortalecimento de qualquer de enfatizar, perante os colegas médicos, a organização. E que uma dose de ousadia visão privilegiada da nossa especialidade, é necessária para dar um colorido a esse Marcia Bandini que enxerga os trabalhadores como indi- cenário. Porém, o que mais me emocionou víduos inteiros e integrados ao trabalho, foi ver o brilho no olhar dos nossos con- que pode ser adoecedor ou promotor de tadores de histórias. Brilho de orgulho, de das razões que MoveM nossas ações e associativa. Era hora de decidir. E isso não saúde. Movida por idealismo e paixão, sin- alegria, de satisfação e, também, um brilho nossos corações veio naturalmente. to imensa honra em servir à ANAMT e aos de saudade dos tempos vividos. Toda caminhada começa com um pri- Tratei de ouvir pessoas que admiro seus associados, e imenso o privilégio de, No entanto, uma história não é feita meiro passo, e todo primeiro passo é fruto e res peito, para compreender melhor os nessa missão, estar acompanhada de pes- apenas de protagonistas. Foram muitas as de uma decisão, que, por sua vez, é movida desa fos que viriam pela frente. Fui ques- soas igualmente comprometidas com a luta pessoas que participaram da construção por uma causa. Para liderar um mo vi mento tio nada sobre minhas razões: por que me pela defesa da saúde dos trabalhadores e da ANAMT, nem todas alcançadas neste ou uma organização, é fun da mental que se- lançar em um trabalho que consome de- pela valorização da Medicina do Trabalho. livro, e a elas expresso meus sinceros agra- jamos capazes de compreender as nossas zenas de horas, todos os meses, e que, fre- Ao ler o registro dos cinquenta anos decimentos. Independentemente de seus próprias motivações – em especial frente às quentemente, não traz o devido reconhe ci - de nossa associação, com histórias conta- nomes estarem ou não no livro, nós sabe- adversidades que sempre permeiam nossos mento? Vaidade, orgulho, ambição? Minha das por quem as viveu, percebo com ainda mos que uma história como a nossa não se caminhos. Estes foram os pensamentos que resposta: nada disso. Senti que havia uma maior clareza o peso da responsabilida- constrói com pouca gente. me acompanharam na leitura deste livro, e missão a cumprir com a ANAMT – como de que assumi. Cada uma das cinquenta Este livro mostrou que cada pessoa, à agora inspiram este capítulo. uma retribuição, um agradecimento por histórias registradas neste livro me emo- sua maneira, dedicou mais do que tempo à Dar o primeiro passo nunca é fácil ou tudo o que a Medicina do Trabalho (com cionou de um jeito diferente: algumas me ANAMT: dedicou partes de sua vida, forjou simples. Trocar a discrição da contri buição letra maiúscula) trouxe para a minha vida. fzeram rir, diante da leveza e do espírito de e compartilhou sonhos, e ousou lutar pelo periférica pela alta exposição da liderança Em quase trinta anos de exercício pro- seus personagens; outras me ins piraram, engrandecimento da Medicina do Trabalho. é ainda mais difícil. A pers pecti va de vir a fssional, vi a Medicina do Trabalho passar pela coragem de quem as viveu. O rela- Aqui, uma frase de T.S. Eliot1 atravessa presidir a ANAMT apresentou-se, de ma- por muitas fases; testemunhei o amadure- to das inúmeras difculdades enfrentadas meus pensamentos: “Só os que se arriscam neira mais evidente, em meados de 2015, cimento de nossa especialidade – que já foi nesta trajetória ressalta a importância de a ir longe demais são capazes de descobrir após quase dez anos de uma intensa vida vista como “bico” ou especia lidade “criada nos mantermos féis aos nossos princípios quão longe se pode ir”. 222 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 223

Estou certa de que os pioneiros da Me- de então, com a delicadeza típica de uma lembrar aquilo que nos defne. A Medicina A despeito da crença de alguns, nossa dicina do Trabalho não imaginavam que a mulher. Na cerimônia de posse, citei um do Trabalho é a especialidade médica que especialidade não foi criada por lei no Bra- ANAMT chegaria aos cinquenta anos em poema de Adélia Prado2, do qual destaco se ocupa das relações entre o trabalho e o sil. O que se tornou uma exigência legal, na tão boa forma, represen tando quase seis o trecho abaixo. Desejo que possamos car- processo saúde-doença dos trabalhadores, década de 1970, foram os serviços em em- mil médicos do trabalho no país, sendo regar muitas bandeiras, na luta pelas boas visando a promoção da saúde e da qua- presas, que assumiram o formato dos atuais respeitada por sua luta em prol da saúde causas, hoje e sempre. lidade de vida e a prevenção dos acidentes SESMT – Serviços Especiali za dos em En- dos trabalhadores e como interlocutora e doenças, por meio da melhoria contínua genharia de Segurança e Medicina do Tra- importante junto a ins tituições governa- Quando nasci um anjo esbelto, das condições de trabalho e da saúde, nas balho, como resultado de recomendações mentais e não governa mentais. Pois foi desses que tocam trombeta, anunciou: dimensões física e mental. da OIT para todos os países membros. Para atra vés dos esforços individuais e coleti- vai carregar bandeira. Representamos uma especialidade que formar profssionais que atendessem os tra- vos, dos projetos iniciados por alguns e Cargo muito pesado pra mulher, remonta aos anos 1700, com o médico ita- balhadores com as exigências da épo ca, a con tinuados por muitos, que chegamos … lia no Bernardino Ramazzini que, até hoje, Fundacentro3 promoveu cursos, em convê- até aqui. Longe demais? Talvez, se consi- Inauguro linhagens, fundo reinos é uma inspiração para todos nós. No Bra- nio com universidades, entre 1973 e 1986. derarmos nossos modestos planos iniciais. — dor não é amargura. sil, nasceu ofcialmente em 1944, com a Talvez por isso, muitos ainda acreditem Mas não longe o sufciente. … fun dação da ABMT – Associação Brasilei- que basta um curso de pós-graduação para Neste ponto de nossa história, cabe fazer Mulher é desdobrável. Eu sou. ra de Medicina do Trabalho. Já era reco- a formação em Medicina do Trabalho, algo um balanço do que conquistamos. E per- (Com Licença Poética, Adélia Prado) nhecida pela AMB desde 1968 – quando que não mais responde às necessidades de gun tar que tipo de legado podemos deixar. da assinatura do convênio entre aquela empregadores e trabalhadores. O que os leitores verão, nas próximas daquilo que está construído ou associação e a ANAMT –, e pelo CFM A sociedade contemporânea exige da páginas, são os nossos mais sinceros votos eM construção – Conselho Fe deral de Medicina, desde nossa especialidade que, além de um am plo para essa aniversariante tão especial que Fruto de um passado confituoso, in- 1972. Em 2002, a CME – Comissão Mis- conhecimento técnico-científco e cons- é a ANAMT – que é maior do que todos fuen ciado pelo contexto sociopolítico de ta de Especia lidades, formada pela AMB, tante atualização, proporcione aos médi- nós, e que será cada vez mais forte, a par- sua época, a Medicina do Trabalho já teve CFM e CNRM – Co missão Nacio nal de cos do trabalho em formação uma prática tir da contribuição de cada profssional de um pé no litígio, enquanto outro se apoia- Residência Médica, incluiu a Medicina supervisionada cada vez melhor. Esta já saúde comprometido com a saúde dos tra- va na Saúde Pública. Muitos médicos do do Trabalho em sua lista de especialida- é realidade em alguns cursos de especia- balhadores. trabalho atuaram, ou ainda atuam, com des, fazendo com que os programas de lização acre ditados pela ANAMT e, prin- Quando coloquei no peito o pin presi- perícia médica, fazendo com que a recen- residência médica, voltados para a Saúde cipalmente, nos programas de residência dencial – cravado em ouro por iniciativa te representação associativa, em separado, Pública, ou a Medi cina Preventiva com médica, para os quais há crescente procura do Prof. Oswaldo Paulino –, senti o peso dessas especialidades, ainda ecoe de ma- área de atuação em Saúde Ocupacional, desde 2002. Naturalmente, são muitas as da responsabilidade, que abracei, a partir neira confusa para alguns. Por isso, vale fossem reorganizados. difculdades encontradas para se adequar 224 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 225

um programa mínimo de treinamento de sociados, mas também para outros profs- cluindo a publicação de ferramentas para O desafo de fazer com que nossas ações médicos residentes, segundo as exigên- sionais de Saúde e de Segurança. Os even- avaliação em saúde dos trabalhadores, sigam nossas palavras pode ser particular- cias da Comissão Nacional de Residência tos cientí fcos promovidos pela associação me diante parcerias com universidades na- mente difícil, haja vista o cenário de fortes Médica e contem plando as competências (reuniões científcas, seminários, fóruns e cionais e internacionais. interesses econômicos na prática cotidiana. essenciais reque ridas para o exercício da congressos), levam conhecimento e debates A Editora ANAMT já é uma realidade: E há sempre o risco de resvalar para radi- Medicina do Trabalho4, às possibilidades para todos os cantos do país, orientando e publica livros para médicos do trabalho calismos ideológicos, pró e contra empre- dos serviços disponíveis nas universidades. reorientando condutas dos médicos do e profssionais com interesse na área de gadores ou trabalhadores. Lidar com isso Ajudar a formar melhores médicos do trabalho com a rapidez possibilitada pelas Saúde do Trabalhador. requer experiência e orientação. trabalho em nosso país talvez seja o maior novas tecnologias. As transmissões on-line Mais do que ser guardiã da ética na desafo que a ANAMT enfrenta em sua garantem o acesso e facilitam a partici- 2. conduta ética Medicina do Trabalho, é preciso que a história. pação de todos os associados, não importa Não basta ser tecnicamente correto: ANAMT fomente discussões e debates so- Diante dos obstáculos que revisitamos onde eles estejam. é preciso ser ético. A sociedade contem- bre a conduta ética e o correto julgamen- por meio deste livro – alguns superados A Revista Brasileira de Medicina do Tra- porânea exige que se ja mos capazes de to moral, sob o risco de, não o fazendo, com êxito, outros ainda bastante desa- balho, publicada desde 2003, tem conquis- tomar decisões frente a situações críticas. permitir que o médico do trabalho seja fadores –, é de se perguntar, em 2018, o que tado espaços cada vez mais respeitados, Assim, dentre as com pe tências essenciais visto como um simples elemento no jogo estamos fazendo para garantir um amanhã sendo reconhecida por meio de indexação requeridas para o exer cício da Medicina do perverso das forças político-econômicas melhor. Alan Kay5 defende a ideia de que a nacional e internacional e publicando arti- Trabalho, o juízo moral constitui uma com- ou, pior, possa ser identifcado como um melhor forma de prever o futuro é criá-lo. gos originais e revisões para atualizar os petência central, que deve ser entendida, profssional que se coloca a serviço do in- Assim, esta Diretoria assumiu seu mandato profssionais de saúde e outros interessa- defendida e praticada diaria mente. Diante teresse econômico, ou simplesmente que com o frme propósito de contribuir para dos. (Maiores informações podem ser obti- de situações concretas, é preciso ser capaz escolheu um lado a representar. que a ANAMT seja mais forte, re presen- das em www.rbmt.org.br). de refetir, utilizando a razão crítica, os co- tativa, democrática e sustentável. Tendo O Projeto Diretrizes, parceria com a nhecimentos e afetos, e tomar decisões so- 3. democracia, transparência e pluralismo como base a experiência adquirida até aqui, Associação Médica Brasileira desde 2009, bre as práticas profssionais, considerando como valores defendemos uma ANAMT centrada em foi retomado com entusiasmo a partir de as implicações para a vida do trabalhador. Não se exerce a Medicina do Trabalho sete dimensões – algumas já construídas, 2015, trazendo a saúde baseada em evi- O discurso de defesa da ética e da com- sem a habilidade de escutar o outro. Não ou tras em processo de construção. dências para a prática da Medicina do Tra- petência de juízo moral exige aprofunda- por acaso, a comunicação efciente está en- balho. Recomendações sobre condutas são mento do conhecimento a respeito do tema tre as competências transversais requeridas 1. Base técnico-científca publicadas para orientar os médicos do e, por isso, a discussão do assunto de ma- para os médicos do trabalho. Para dar o A ANAMT é uma sólida referência trabalho na tomada de decisões. Estudos e neira transversal e a publicação de referên- exemplo, a ANAMT instituiu a consul- técnico-científca, não apenas para seus as- pesquisas são apoiados pela associação, in- cias são tão importantes para a ANAMT. ta pública como prática para validar suas 226 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 227

recomendações e diretrizes. Associados da em atividades de ensino e formação profs- retrocessos fazem parte da história e con- cialista em Medicina do Trabalho em um ANAMT podem participar ativamente das sional; em atividades de pesquisa sobre as tinuarão fazendo, mas é com democracia, novo pata mar, respeitado por nossos pares discussões e debates, enviando opiniões e relações entre trabalho e saúde; em consul- transparência e pluralismo que a Medicina de outras sociedades de especialidades e sugestões. Pesquisas de satisfação foram torias privadas. Por isso, e diante da com- do Trabalho pode crescer, amadurecer e aprovado pelos as so ciados, como mostrou ado tadas para ajudar a associação a plane- plexidade de nossa atuação profssional, vir a tornar-se aquilo que a sociedade bra- recente pesquisa. jar melhor suas ações. precisamos de uma ANAMT que seja plu- sileira espera e precisa. Ainda precisamos avan çar, porém, por- A escuta praticada pela associação é ral e democrática. que um especialista não se cria através de incentivada no cotidiano da prática profs- Se ouvir os associados diretamente já é 4. valorização do especialista em Medicina uma prova. O especialista apenas nas ce com sional dos médicos do trabalho, com to- uma realidade, é fato que ainda há muito do trabalho a aprovação nessa prova, e tem toda a vida le rância ao contraditório e, fundamental- que avançar na representação federativa. Realizada pela primeira vez em 1977, a profssional pela frente para honrar a Me- mente, respeito à confdencialidade e ao Atualmente, essa representação é desigual, prova para obtenção do título de especia- dicina do Trabalho, através da educação sigilo profssional, pedras angulares da com Federadas fortes e outras nem tanto. lista abriu novas possibilidades para defnir continuada, para se manter competente e Me dicina, independentemente da especia- Por isso, estamos empenhados na regula ri- e organizar o conhecimento específco de atualizado. Uma das formas de acompa- li dade. É importante destacar que antes de zação e no fortalecimento das associações nossa especialidade. Com o tempo, avaliar nhar isso é através do CAP – Certifcado sermos médicos do trabalho, somos médi- estaduais – um trabalho iniciado por esta os conhecimentos e conteúdos mostrou-se de Atualização Profssional emitido pela cos – com os mesmos direitos e deveres a gestão, mas que precisará de esforços fu- uma maneira insufciente para determinar CNA – Comissão Nacional de Acredi ta- cumprir de todos os demais colegas. turos para alcançar uma representação se um médico poderia ou não ser reco nhe- ção6, da AMB. O Certifcado é emitido Médicos do trabalho atuam nas mais mais justa. cido como especialista. Na última década, pela Comissão para os médicos que acumu- diversas áreas, como, por exemplo, nos es- Uma associação com representatividade o processo de avaliação evoluiu. A ANAMT, lem 100 pontos, no período de cinco anos paços do trabalho ou da produção, como plural é, por natureza de origem, uma en- então, inovou, com a informatização da sequenciais, por meio de participação em empregado, prestador de serviços técni- tidade onde os relacionamentos precisam prova, que permitiu a utilização de novas eventos científcos promovidos por sua cos ou de consultoria; na fscalização e ser cultivados, nem sempre no terreno ferramentas para avaliação das competên- sociedade de especialidade. Assim, to- elaboração de normas técnicas ou regula- mais favorável. Discordar faz parte e, por cias, e trouxe a prova prática, para que dos os eventos científcos da ANAMT na mentações; na rede pública, em Centros isso, é preciso estar aberto ao debate, ser atitudes e habilidades sejam também ava- gestão 2016-2019 têm sido pontuados na de Referência de Saúde do Trabalhador tolerante e buscar caminhos possíveis, lia das. Incluiu, ainda, a análise curricu- CNA, para que os médicos do trabalho ou serviços de assistência e vigilância; na pautados nos valores da ANAMT. Parece lar, para complementar a avaliação para a acumu lem pontos para obter seu CAP e assessoria sindical, tanto em organizações difícil – e é –, mas ser uma entidade não obten ção do título de especialista. poder demonstrar, junto com o título de representativas de trabalhadores quanto de hegemônica traz opor tu nidades para ser- Mais do que uma melhoria na forma especialista, que se mantêm atualizados. empregadores; nos serviços de avaliação mos cada vez me lho res. É certo que o da prova, essas mudanças colocaram o Nada mais justo, se considerarmos que so- de capacidade; na assistência ao judiciário; caminho se torna menos li near: avanços e processo de obtenção de título de espe- mos eternos aprendizes. 228 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 229

5. representação institucional Público do Trabalho ou do Ministério Pú- Brasileira de Ergo nomia, a ABRH – Asso- trabalho, com todas as contradições e mu- Mais do que mostrar o nosso valor, é blico Federal e entidades de classe, como a ciação Brasileira de Recursos Humanos, danças em curso, e nos permite um melhor preciso ocupar os espaços necessários para Ordem dos Advogados do Brasil. a Associação Brasileira dos Profssionais discernimento para o exercício profssional defender a saúde dos trabalhadores e va - Na área científca, destaca-se a cola bo- de Segurança e Saúde no Trabalho e do justo e ético. lo rizar a Medicina do Trabalho, no âm bito ra ção com a Fundacentro, que remonta Meio Ambiente, a Associação Nacional de Ao longo do tempo, a ANAMT se tornou nacional e internacional. A ANAMT é a aos tem pos de fun dação da ANAMT, e a Enfermagem do Trabalho e a Associação uma associação que constrói alianças, esta- maior re presentante de médicos do trabalho coopera ção crescente com diferentes uni- Nacio nal de Engenharia de Segurança do belece conexões entre diferentes segmen tos na América Latina. No eixo pan-america- versidades. A ANAMT deve manter seu Trabalho, apenas para citar algumas. da sociedade. Muitas vezes, transitamos no, só competimos em número de associa- relacionamento com ins tituições de ensi- Na área internacional, merece desta que em um território dividido por ideolo- dos com o ACOEM – American College of no e pesquisa, públicas ou privadas, em o relacionamento com a ALSO – Associa- gias, opiniões e muros. Penso que é mais Occupational and Environmental Medicine, especial as de referência na área de Saúde ção Latino-americana de Saúde Ocupacio- importante compreender e respeitar a nos Estados Unidos. Entidades governa- do Trabalhador, como o Cesteh – Centro nal, com a qual mantemos estreita cola- história dos “muros” do que sair a campo mentais e não governamentais, representan- de Estudos da Saúde do Trabalhador e boração, e com a ICOH – International com uma marreta nas mãos para derru- tes de diversos setores sociais, têm elevada Ecologia Humana, da ENSP – Escola Na- Commission on Occupational Health, da bá-los. Como uma entidade que promove expecta tiva sobre a atuação da ANAMT. Um cional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da qual a ANAMT é afliada, e para cujos con- e facilita o diálogo social, a ANAMT se posi cionamento nosso alcança milhares de Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz, den- gressos e comissões científcas incentiva a dedica a construir pontes – e assim deve pessoas em poucos dias, e é formador de opi- tre outros. Entre as representações asso- participação de seus associados. continuar. nião. Essa força precisa ser usada com sabe- ciativas médicas, o relacionamento com a A representação junto aos Conselhos de doria e prudência, com coragem e ousadia, AMB e com as demais sociedades de espe- Medicina é uma necessidade crescente, exi- 6. Gestão efciente e sustentável dentro dos valores que movem a ANAMT, e cialidades é fundamental. gindo uma participação ativa da ANAMT Para uma associação que teve uma ma- devidamente alinhados com nossa missão.7 A intersetorialidade é uma marca do junto às Câmaras Técnicas de Medicina leta tipo 007 como sua primeira “sede”, ver Dentro da esfera governamental, a nosso exercício profssional. Por sermos do Trabalho, tanto no Conselho Federal, a ANAMT com sede própria é uma alegria ANAMT precisa dialogar com represen- uma especialidade que atua com diferen- quanto nos Conselhos Regionais. a ser sempre celebrada. A centralização dos tan tes de diferentes ministérios, mas prin- tes setores e atores sociais, é necessário Finalmente, é preciso dialogar com re- arquivos e dos profssionais na sede patri- cipal mente do Trabalho, da Saúde e junto à cultivar o relacionamento com outras presentantes de comunidades, de empre- monial trouxe mais qualidade no atendi- Pre vidência Social. No judiciário, faz parte entidades representativas, como a ABHO gadores e trabalhadores, em especial com mento aos associados, melhor gestão fnan- de nosso papel a participação em pro gramas – Associação Brasileira de Higienistas as representações ofciais, como as Confe- ceira e processos mais organizados. Colocar e debates que envolvam, por exemplo, o Ocu pacionais, a ABRESST – Associação derações Nacionais e as Centrais Sindicais. “a casa em ordem” foi uma tarefa que exigiu Tribunal Superior do Trabalho e os Tribu- Brasileira das Empresas de Saúde e Segu- O diálogo com diferentes atores sociais nos muitos meses de dedicação de nossa Dire- nais Regionais, procuradores do Ministério rança no Trabalho, a Abergo – Associação habilita a compreender melhor o mundo do toria, mas valeu a pena. Em novembro de 230 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 231

2016, o Conselho Deliberativo da ANAMT esperança de que, com a base de susten- veem sozinhos, fora do ambiente hospita- profssional. Precisamos de uma relação de aprovou a permanência da sede executiva da tação construída, os que vierem no futuro lar ou de um serviço de saúde, ambientes cooperação. associação em sua sede patrimonial. Fixar poderão fazer ainda melhor. nos quais um número de CRM costuma Atualmente, somos quase seis mil. Mas a sede executiva não apenas proporcionará ser respeitado e valorizado. o nível de atividade associativa ainda oscila uma grande eco nomia, ao evitar mudanças 7. pessoas Em nossa atuação profssional, somos muito, e isso nos enfraquece. Necessitamos onerosas como a de Secretaria, a cada três Finalmente, o mais importante: as pes- desafados a convencer os outros a respeito de mais gente e de mais estabilidade; de anos, mas favorecerá, também, a melhoria soas. É por elas que trabalhamos, durante as do que é certo. Muitas vezes, precisamos de- mais médicos do trabalho no Brasil todo, contínua dos sistemas e processos implanta- horas que, a serviço da ANAMT, roubamos fender o óbvio, e os avanços se dão em uma com uma melhor distribuição geográfca, dos, benefciando todos os associados. de nossas famílias, de nosso lazer e, às ve- velocidade muito aquém da necessária ou em especial nas regiões Norte, Nordeste e Austeridade e transparência na prestação zes, até de nosso trabalho. Servir à ANAMT desejada. Neste cenário, a vida associativa é Centro-Oeste. Isso requer nossos esforços de contas são conquistas que precisam ser é um trabalho voluntário. Muita gente me essencial – ela é uma rede de profssionais para a formação descen tralizada de novos preservadas e podem ser melhoradas, para o pergunta: “O que se ganha com isso?” Não que nos ajuda a refetir sobre o quê faze- profssionais. Nossas Federadas precisam fortalecimento institucional. A organização posso responder por todos, mas arrisco mos e como fazemos; contribui para nos- ser fortalecidas, tanto em número de asso- dos orçamentos por centros de custos tor- dizer que o que move a maioria é o mesmo sas tomadas de decisão; abre espaço para ciados, quanto na renovação de suas dire- nou mais fácil acompanhar os investimen- que motiva esta presidente: a satisfação de que nossa voz seja ouvida, e que possamos torias e representações. Temos que sair da tos da ANAMT em administração, comu- contribuir para que nossa especialidade seja usá-la na defesa da saúde dos trabalhadores margem e ir para o centro das atenções, não nicação, cursos, eventos científcos, prova vista com o respeito que merece, e que pos- e na defesa dos profssionais que a ela es- apenas porque somos bons, mas porque a de título de especialista, Revista Brasileira samos ter orgulho do que fazemos. tão associados. É preciso estarmos juntos, sociedade clama por nossa contribuição. de Medicina do Trabalho, representação ins- Como a vida associativa não é profssio- criar mos uma unidade. Sabemos algo muito precioso, que os de- titucional e projetos especiais, como, por nalizada, nenhum médico ou médica do Por isso, defendo que a relação do asso- mais médicos não sabem, e isso nos diferen- exem plo, este livro8. trabalho deve esperar que alguém faça ciado com a ANAMT não é, e não pode cia. Somos capazes de enxergar a pessoa em Embora muito tenha sido feito, ao longo algo por ele ou por ela: é preciso fazermos ser, uma relação de cliente. Entristece-nos um contexto muito maior. Somos os médi- dos anos, para sanear arquivos, implantar juntos! Temos que nos unir para pensar ouvir que a ANAMT não oferece “tantos” cos que olham para os trabalhadores de novos sistemas e regularizar o histórico juntos nossa especialidade, hoje e ama nhã. benefícios, embora esta seja uma exigên- uma maneira integral e integrada, em suas admi nistrativo-fnanceiro, não houve tem- De que necessitamos, o que que remos, o cia legítima, para cuja satisfação estamos condições de vida e de trabalho. Convenha- po para avançar em tudo o que planejáva- que podemos? Certamente precisamos de trabalhando com afnco. Mas o que se es- mos, isso não é pouca coisa! mos, como a certifcação de processos e de muito. Por isso, não há como avançar em pera do associado da ANAMT é que ele(a) Embora seja um clichê, não é demais qualidade total. Mas, a frustração por não uma luta solitária. O exercício da Medici- seja um(a) re presentante da Medicina do dizer que o futuro da ANAMT depende das termos conseguido avançar tanto quan- na do Trabalho pode ser muito solitário. Trabalho onde estiver, honrando nossa novas gerações. Nossos mestres e mentores to gostaríamos é contrabalançada pela Frequentemente, mé dicos do trabalho se especialidade no cotidiano da sua atuação precisam de nós, precisam de nossa partici- 232 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 233

outros países do mundo. Direitos que es- Para enfrentar o desconhecido e o pre- tavam adquiridos há décadas foram ques- sumido, competência técnica é um começo

tionados, e alguns f ca ram pelo caminho. É obrigatório. Assim, a ANAMT pode e deve vALoRizAção neste cenário de incertezas que projetamos continuar a exercer seu papel de liderança dA espeCiALidAde nossos feitos e semeamos as aspirações de na formação e na educação continuada dos um futuro melhor. médicos e médicas do trabalho. Manter

L É provável que nossa associação con- uma atitude ética e tomar decisões corre- ção ção

NAL pessoAs áve

io tinue crescendo, mas certamente passará tas serão competências esperadas e para as ão C NTA T NT u

e por momentos de redefnição de imagem e quais precisaremos estar preparados. Rela- T T i ese Ges T R questionamentos de sua função social. Se cionamento e trabalho em rede serão exigi- s us s N

i o mundo do trabalho mudou e continua dos. Precisaremos ter mais clareza do que Rep mudando, seja nos processos, nos locais, fazemos, de quem somos e por quê e para pRoFissioNALisMo nos vínculos ou mesmo na força de tra- quem trabalhamos. balho, o que esse novo mundo do trabalho Do futuro, ninguém sabe, nem eu. ConheCimento téCniCo-CientífiCo espera de nós? Como podemos mudá-lo Então, longe de me lançar no arriscado para que se torne cada vez mais saudável e exercício de tentar prever o que está por ÉTiCA e vALoRes seguro? Como promover e proteger a saú- vir, ou de pretender saber algo que outros de dos trabalhadores em um cenário de ta- não sabem, ofereço o trabalho feito até o manha complexidade? presente e a esperança naqueles que virão O paradoxo que enfrentamos é de con- no futuro. E de que esperança estamos fa- viver com velhos problemas, como o tra- lando aqui? Da esperança que, segundo pação para fazer melhor que eles – por que da esperança que inspira a todos nós balho manual com alta demanda física, ao Santo Agosti nho9, “tem duas flhas lindas, não? Só é possível construir algo melhor Os últimos anos têm sido de profun- mesmo tempo em que lidamos com novas a indignação e a cora gem; a indignação sobre um sólido alicerce, e este livro nos das mudanças em nosso país, de alguns situações, como o trabalho que não acaba nos ensina a não aceitar as coisas como es- mostra que muito de valor foi construído avanços e muitos retrocessos. Os cenários nunca, com alta demanda cognitiva. Riscos tão; a coragem, a mudá-las”; da esperança nos últimos 50 anos. Mostra, também, que são instáveis, os interlocutores, passagei ros. emergentes e novas tecnologias convivem a que se referia Paulo Freire10, segundo ainda há muito por fazer. Que você, leitor Não temos sequer a certeza do que parecia com a obsolescência de má quinas e equi- o qual “é preciso ter esperança do verbo ou leitora, seja o(a) próximo(a) diretor(a) estar escrito em pedra. As leis trabalhistas pamentos. Nunca foi tão de safador exercer esperançar; porque tem gente que tem es- da ANAMT ou, quem sabe, o(a) próxima(a) mudaram de forma surpreendente, em al- a Medicina do Trabalho. Será preciso atua- perança do verbo esperar. E esperança do presidente – ou presidenta, se preferir. guns casos até mesmo sem precedentes em lizar-se e reinventar-se de forma contínua. verbo esperar não é espe rança, é espera. 234 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS VISõES dO FUTURO 235

Esperançar é se levantar, es perançar é ir são para que tenhamos muitos convida- notas: ção para os médicos que acumulem 100 pon- atrás, esperançar é cons truir, esperançar dos na celebração dos próximos aniver sá- tos no período de 5 anos sequenciais através da 1. Tomas Stearns Eliot (1888-1965), poeta mo- é não desistir! Esperan çar é levar adiante, rios; que esses convidados sigam indigna- participação em eventos científcos promovi- der nista, dramaturgo e crítico literário. É consi- esperançar é juntar-se com outros para dos com as injustiças e as desigualdades; dos por sua sociedade de especialidade. Para derado por muitos o poeta mais infuente do sé- fazer de outro modo”. que perma neçam corajosos, apesar dos saber mais, veja www.cna-cap.org.br culo XX. Prêmio Nobel de Literatura em 1948. Ao celebrar os 50 anos da ANAMT, desafios imensos que se colocam em 7. A Associação Nacional de Medicina do Tra- compartilho meus afetos e reafrmo a es- seu caminho, e que se levantem para “ir 2. Adélia Luzia Prado de Freitas (1935-), é minei- balho terá como fnalidades: (I) a defesa da perança nessa “meninada” sedenta de sa- atrás” e fazer de um jeito diferente, de um ra, poetisa, professora, flósofa e contista bra- saúde do trabalhador; (II) o aprimoramento ber e de fazer, querendo promover as mu- modo melhor. sileira ligada ao Modernismo. e divulgação científca; e (III) a defesa e valo- danças de que o país e o mundo precisam. Quanto tempo isso levará? Não sei, 3. Criada ofcialmente em 1966, a Fundacentro rização profssional, nos termos dos Códigos Para isso, não é preciso venerar o passado, mas, como Cora Coralina, sei que nada do nasceu de uma iniciativa do governo brasilei- de Deontologia Médica vigentes. (Artigo 4º do mas é necessário conhecê-lo e respeitá-lo. que vivemos tem sentido se não tocarmos ro com a OIT – Organização Internacional do Estatuto da ANAMT). Saber que a história não começa quando o coração das pessoas. Então, para uma Trabalho, com a fnalidade de promover estu- entramos nela, nem acaba quando segui- presidente que começou com poesia, ergo 8. Os balancetes da ANAMT são disponibi- dos e avaliações voltadas para a prevenção de mos outros rumos. Porque a história é o brinde de um “feliz aniversário” para a lizados no Portal da Associação, na área de acidentes e doenças do trabalho. vida vivida por muitos, como bem mos- ANAMT e para seus associados, com mais Transparência – https://www.anamt.org.br/ trou Lô Galasso neste precioso registro em poesia. Saúde, para tod@s! 4. Competências essenciais requeridas para o exer- portal/transparencia/ forma de livro. cício da medicina do trabalho: revisão 2016 / 9. Agostinho de Hipona, conhecido como Santo Continuaremos a buscar signifcado Não sei… [equipe de trabalho] Elizabeth Costa Dias [coor- Agostinho (354-430), foi flósofo, escritor, bis- na quilo que fazemos, a defender as boas se a vida é curta denadora]...[et al.]. – 1. ed. – Curitiba, PR: po e teólogo cristão africano, responsável pela causas e o papel que desempenhamos na ou longa demais para nós. ANAMT – Associação Nacional de Medicina elaboração do pensamento cristão. Deixou uma sociedade em que vivemos. Continuare- do Trabalho, 2016. Disponível em http://www. obra literária gigantesca com 113 trabalhos, 224 mos a carregar bandeiras, sim; a acreditar Mas sei que nada do que vivemos anamt.org.br/site/upload_arquivos/arquivos_ cartas e mais de 500 sermões. que é possível chegar “lá” – sem a certeza tem sentido, diversos_6620161253357055475.pdf de que esse “lá” existe de fato, ou se é ape- se não tocarmos o coração das pessoas. 10. Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997), pernam- 5. Alan Curtis Kay (1940-), informático norte-ame- nas a utopia que nos move. … bucano, educador, pedagogo e flósofo brasileiro, ri cano, um dos inventores da linguagem de pro- Nossa especialidade é linda, é ampla, E isso não é coisa de outro mundo: é considerado um dos pensadores mais notáveis gramação Smalltalk. Prêmio Turing em 2003. é infinita em suas possibilidades. Neste é o que dá sentido à vida. na história da pedagogia, tendo infuenciado o aniversário de 50 anos, meus votos para 6. O Certifcado de Atualização Profssional é movimento da pedagogia crítica. Considerado essa jovem senhora chamada ANAMT (Não sei, de Cora Coralina) emitido pela Comissão Nacional de Acredita- como Patrono da Educação Brasileira. as pessoas e os fundaMentos

Trabalhadores na construção civil em Cabedelo (PA), 2017. (Kleber Cordeiro/Shutterstock.com). 238 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 239

dIRETORIA ANAMT (2016-2019) CONSELHO TéCNICO

CurSoS DE ESPECiALiZAção Em iNCLuSão E DiVErSiDADE mEDiCiNA Do TrABALHo Presidente: Dra. Daniela Bortman (SP) Presidente: Sandra maria Gasparini (mG) Secretário: Dr. Gustavo Locatelli (SP) Secretário: Willes de Souza (mG) iNTEGrAção DA mEDiCiNA Do TrABALHo EDuCAção CoNTiNuADA Com A mEDiCiNA PrEVENTiVA E ASSiSTENCiAL Presidente: Dra. marcia Bandini (SP) Presidente: raquel Bonesana de oliveira (mG) ATrAVéS DE um SiSTEmA DESENVoLViDo Vice-Presidente nacional: Dr. Paulo rebelo (rJ) Secretário: Cláudio Patrus (mG) PArA SAúDE SuPLEmENTAr Vice-presidente da Região Norte: Dr. ricardo Turenko (Am) Presidente: Dra. Ella Triumpho Avelar (SP) Vice-presidente da Região Nordeste: Dr. Glauber Santos Paiva (CE) EDuCAção E FormAção Dra. maria Edilma mendonça (CE) (licenciada) Presidente: Bernardo matosinhos (mG) PErÍCiAS méDiCAS Vice-presidente da Região Centro-Oeste : Dra. Angélle Jácomo (DF) Secretária: Letícia Amaral (mG) Presidente: Dra. rosa Amélia Dantas (SE) Vice-presidente da Região Sudeste: Dra. Letícia Gários (mG) Secretária: Dra. maristela Gomes Pinto de Brito (SE) Vice-presidente da Região Sul: Dra. Denise Brzozowski (SC) ENSiNo NA GrADuAção diretor administrativo: Dr. Newton Lara (SP) Presidente: João Carlos do Amaral Lozovey (Pr) Promoção DA SAúDE No TrABALHo diretor administrativo adjunto: Dr. Fernando mariya (SP) Secretário: Edevar Daniel Presidente: Dr. rodrigo Bornhausen Demarch (SP) Diretor fnanceiro: Dr. renato monteiro (SP) Secretária: Dra. Dulce de Brito (SP) Diretora fnanceira adjunta: Dra. Claudia Esteban (SP) ErGoNomiA Diretora científca: Dra. Elizabeth Dias (mG) Presidente: Paulo Barros rESiDêNCiA Em mEDiCiNA Do TrABALHo diretor de divulgação: Dr. Gualter maia (rJ) Presidente: Dra. Dvora Joveleviths (rS) diretora de patrimônio: Dra. mara Edwirges Gandara (SP) ESTuDo DAS iNTErFACES ENTrE Secretária: Dra. Graziela Loureiro (rS) diretor de relações internacionais: Dr. João Silvestre da Silva Júnior (SP) SAúDE AmBiENTAL E SAúDE Do TrABALHADor diretora de legislação: Dra. rosylane rocha (DF) NoS TErriTórioS DA ATENção BáSiCA ToXiCoLoGiA oCuPACioNAL Diretor de ética e defesa profssional: Dr. João Anastácio Dias (Go) Presidente: Alexandre de Lima Santos Presidente: Dra. Cláudia Esteban diretor de título de especialista: Dr. Alfredo Cherem (SC) Secretário: Tiago Alves de Brito Zan Assessor técnico de projetos de lei de interesse para a MT: Dr. Alexandre Dias (rS) TrABALHo No SErViço PúBLiCo Assessor técnico de ética e defesa profssional: Dr. Hugo Cabral Tenório (AL) FATorES PSiCoSSoCiAiS Do TrABALHo – Presidente: Dra. Jussara da Costa Ferreira (DF) Conselho Fiscal – Titulares: Dra. Lúcia Beatriz rohde (rS) iNSTrumENToS DE AVALiAção Secretária: Dra. Fernanda Bretas Tavares (DF) Dr. Paulo Zetola (Pr) Presidente: Dr. Sergio roberto de Lucca Dr. Valker Lacerda (PB) Secretária: Dra. maria Luiza Gava Schmidt GruPo DE TrABALHo: mANEJo DE TrABALHADorES Conselho Fiscal – Suplentes: Dr. Charles Amoury (ES) PorTADorES DE DCNT quE rEALiZAm Dr. Flávio Henrique Lins (PE) GESTão DA SAúDE No TrABALHo TrABALHo Em ALTurA Dr. Vinicio moreira (mG) Presidente: Dr. Paulo Zetola (Pr) Presidente: Dr. Sólon Lira de Vasconcellos Editores chefes da Revista Brasileira Prof. rené mendes (SP) Secretária: Dra. Virgínia Cornelsen (Pr) Secretário: Dr. Leonardo Pereira Cabral de Medicina do Trabalho: Profa. Frida marina Fischer (SP) 240 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 241

Comissão de Medicina do Trabalho: Adele 2º tesoureiro: Afonso Fatorelli gestão 1957-1958 Nascimento, Carlos Barreiros Terra, Paulo Mota Filho Bibliotecário: Celso Coutinho Presidente: daniel Luiz Brandão Reis Comissão de Segurança do Trabalho: J. C. Lima Orador Ofcial: Rubens de Siqueira Bastos Vice-presidente: Evio Santos de Bustamante dIRETORIAS dA ANAMT E SUAS FEdERAdAS Ferreira, Lauro Sodré Viveiros de Castro, Murilo diretor de Museu: Jorge de Abreu Paiva Secretário geral: Rubens de Siqueira Bastos Ribeiro Junqueira diretores da Revista Médica: zey Bueno, A. Lira 1º secretário: Raimundo Estrêla Comissão de Higiene do Trabalho: Hugo Firmeza, Cavalcanti, Hugo Firmeza, Y. Freitas de Souza, Miécio 2º secretário: Vitor Hugo Mendes da Costa Frederico S. Bahiana, Celso Coutinho Jorge Honkis Secretário de assuntos jurídicos: Álvaro Dória ABMT – Associação Brasileira de Medicina 1º tesoureiro: Antônio Corrêa Marques (renuncia) e Diretores da Revista Científca: Décio Parreiras, Comissão de Sindicância: Milton F. Pereira, 1º tesoureiro: Vitor Vasques Nobrega do Trabalho (RJ) assume Marianna de Brito Hugo de Brito Firmeza, Adalberto de Lyra Cavalcanti, gestão de 1952 Aramis Lopes, Lourenço Cunha 2º tesoureiro: Marianna de Brito Franco 2º tesoureiro: Victor Hugo M. da Costa Pedro Poppe Gyrão, Jorge de Abreu Paiva Presidente: Jorge Bandeira de Mello Comissão de Medicina do Trabalho: Frederico Bibliotecário: zenir Aragão (Assistente Social) gestão 1944 (ano de fundação) Bibliotecário: Marianna de Brito Comissão de Sindicância: Thalita Borges do Carmo, Vice-presidente: daniel Luiz Brandão Reis Bahiana, Rubens Bastos, Hugo Alquéres Orador Ofcial: Miécio de Araújo Jorge Honkis Presidente: décio Parreiras Orador Ofcial: Luiz de Brito Carlos Barreiros Terra, Arthur Carneiro Secretário geral: Rubens de Siqueira Bastos Comissão de Higiene do Trabalho: Abelardo Bastos diretor de Museu: Carlos Barreiros Terra Vice-presidente: Hugo de B. Firmeza Diretores da Revista Científca: Antônio J. Prestes de Comissão de Medicina do Trabalho: Nilo Venturini, 1º secretário: Abelardo Bastos Tavares Tavares, Thalita Borges do Carmo, A. Corrêa Marques diretores da Revista Médica: Adalberto Lira Secretário geral: Milton Pereira Menezes, Jorge Paiva, Rubens de Siqueira Bastos Antônio Corrêa Marques, Rubens Siqueira 2º secretário: Raimundo Estrêla Cavalcanti, Aramis Antônio Lopes, Rubens Siqueira, Orador: Abelardo B. Tavares Comissão de Sindicância: Heitor de Athayde, Comissão de Higiene do Trabalho: Gilberto S. 3º secretário: Thalita Borges do Carmo gestão 1955 Milton Batista 1º secretário: Antônio Justino P. de Menezes Antônio Gomes de Castro, Adele Nascimento, Faria, Hugo Firmeza, Francisco Nobre Lacerda Filho 1º tesoureiro: Marianna Brito Franco Presidente: Rubens de Siqueira Bastos Comissão de Sindicância: Abelardo Bastos Tavares, 2º secretário: Roberto Coelho da Rocha Murilo Junqueira Comissão de Segurança do Trabalho: José Cândido 2º tesoureiro: Frederico S. Bahiana Vice-presidente: E. Santos Bustamante Rubens de Siqueira Bastos, Lourenço Pereira da 3º secretário: Gilberto Comissão de Patologia do Trabalho: Thalita Borges de Lima Ferreira, Antônio Gomes de Castro, Roberto Bibliotecário: Antônio Corrêa Marques Secretário geral: daniel Luiz Brandão Reis Cunha 1º tesoureiro: Antônio Corrêa Marques do Carmo, Rubens de Siqueira Bastos, Claudio P. Coelho da Rocha Orador Ofcial: Francisco Nobre Lacerda Filho 1º secretário: C. Barreiros Terra Comissão de Medicina do Trabalho: José de Faria 2º tesoureiro: A. Campos Júnior Corrêa diretor de Museu: danilo Cozolino 2º secretário: Paulo Morra Filho Pereira de Souza, Francisco Nobre Lacerda Filho, Bibliotecário: Perilo Galvão Peixoto Comissão de Higiene do Trabalho: Barreiras Terra, gestão 1950 Diretores da Revista Científca: Zey Bueno 1º tesoureiro: Vitor Vasques Nobrega Hugo de Brito Firmeza diretor do Museu: Araújo dos Santos Hugo Firmeza, Marianna de Brito Presidente: José Maria L. Pereira da Cunha Adalberto Lira Cavalcanti, Lourenço Pereira da 2º tesoureiro: Augusto Viveiros de Castro Comissão de Higiene do Trabalho: zey Bueno, Comissão de Clínica do Trabalho: Hugo Alquéres, Comissão de Segurança do Trabalho: Lauro V. de Vice-presidente: Abelardo Bastos Tavares Cunha, Antônio Raimundo Bibliotecário: Celso Coutinho Antônio Corrêa Marques, Thalita do Carmo Tudor Jayr de Souza Carmo, Nelson Passarelli Castro, Milton Pereira, Murilo Junqueira Secretário geral: Rubens de Siqueira Bastos Comissão de Sindicância: Paulo Mota, Nilo Orador Ofcial: Claudio Pontes Corrêa Comissão de Segurança do Trabalho: Lauro Sodré Comissão de Segurança do Trabalho: Newton Sharp, 1º secretário: daniel Luiz Brandão Reis Venturini, Aramis Lopes diretor de Museu: Murilo Junqueira Viveiros de Castro, Milton Fernandes Pereira, Frank Victor Hugo Mendes da Costa, Murilo Junqueira gestão 1948 2º secretário: Thalita Borges do Carmo Comissão de Medicina do Trabalho: Hugo Alquéres, Diretores da Revista Científca: Hugo de Brito S. Cox Ribeiro Presidente: Adalberto Lira Cavalcanti 3º secretário: José de Souza Castro Hugo Firmeza, Carlos B. Terra Firmeza, Adalberto Lira Cavalcanti, Nilo Rodrigues, Comissão de Higiene: Bady Jacó Derraik, Enéas Vice-presidente: Lima Ferreira 1º tesoureiro: Marianna Brito Franco Comissão de Higiene do Trabalho: José Faria Pereira Rubens Bastos gestão de 1959-1960 Sandoval Peixoto, Paulo Mota Filho Secretário geral: Lauro Viveiros 2º tesoureiro: Jorge de Abreu Paiva de Souza, Claudio Pontes Correia, Miécio Honkis Comissão de Sindicância: Adele Nascimento, Presidente: Rubens de Siqueira Bastos Comissão de Sindicância: Thalita do Carmo Tudor, 1º secretário: Marianna de Brito Bibliotecário: Antônio Corrêa Marques Comissão de Segurança do Trabalho: José Cândido Francisco Nobre, Lacerda Filho, Aramis Lopes Vice-presidente: Jacy Montenegro Magalhães Claudio P. Corrêa, Nelson A. Leite 2º secretário: Roberto Rocha Orador Ofcial: Nobre de Lacerda Filho de Lima Ferreira, José Sabino Pinheiro, Ribeiro Comissão de Medicina do Trabalho: Frederico Secretário geral: Evio Santos de Bustamante 3º secretário: Nobre de Lacerda Filho diretor de Museu: Victor Hugo M. da Costa Junqueira Bahiana, zey Bueno, Jorge de Abreu Paiva 1º secretário: daphnis Ferreira Souto gestão 1946 1º tesoureiro: Heitor Athayde Diretores da Revista Científca: Zey Bueno, Comissão de Higiene do Trabalho: Abelardo Bastos 2º secretário: Victor Vasques Nobrega Presidente: Hugo Firmeza 2º tesoureiro: Brandão Reis Raimundo Estrêla, Hugo Alquéres, Mário gestão de 1953 Tavares, Antônio Corrêa Marques, danilo Cozolino Secretário de assuntos jurídicos: álvaro de Mello Vice-presidente: Rubens de Siqueira Bastos Bibliotecário: Frederico Bahiana J. Filizolla Presidente: zey Bueno Comissão de Segurança do Trabalho: Lauro Sodré Dória (renuncia); assume Lauro S. Viveiros de Castro Orador Ofcial: Luiz de Brito Comissão de Sindicância: zenir Aragão, Vice-presidente: Rubens de Siqueira Bastos Viveiros de Castro, José Cândido de Lima Ferreira, 1º tesoureiro: daniel Luiz Brandão Reis Secretário geral: Milton F. Pereira diretor do Museu: Paulo Motta Filho Artur Carneiro, Bady J. derraik Secretário geral: Francisco N. Lacerda Filho Nilton Fernandes Pereira 2º tesoureiro: Vitor Hugo Mendes da Costa 1º secretário: Roberto C. da Rocha Diretores da Revista Científca: Hugo Firmeza, Lira Comissão de Medicina do Trabalho: Paulo Mota 1º secretário: Milton Pereira Bibliotecário: zey Bueno 2º secretário: Claudio P. Corrêa Cavalcanti, Rubens de Siqueira Bastos Filho, Carlos Barreiros Terra, Adele Nascimento 2º secretário: daniel Brandão Reis gestão 1956-1957 Orador Ofcial: Francisco Nobre Lacerda Filho 3º secretário: Adele Nascimento Comissão de Sindicância: Gilberto Faria, Adele Comissão de Higiene do Trabalho: Hugo Firmeza, 1º tesoureiro: Raimundo Estrêla Presidente: daniel Luiz Brandão Reis diretor de Museu: Aramis Lopes 1º tesoureiro: Antônio C. Marques Nascimento, Luiz de Brito Frederico S. Bahiana, José Faria Pereira de Souza 2º tesoureiro: Thalita Borges do Carmo Vice-presidente: E. Santos Bustamante diretores da Revista Médica: Jorge Bandeira de 2º tesoureiro: Gilberto Faria Comissão de Patologia do Trabalho: Claudio P. de Comissão de Segurança do Trabalho: J. C. Lima Orador Ofcial: Abelardo Bastos Tavares Secretário geral: Rubens de Siqueira Bastos Mello, Jorge de Abreu Paiva, Raimundo de Souza Bibliotecário: Paulo Mota Filho Corrêa, Abelardo Tavares, Barreiros Terra Ferreira, Lauro Sodré Viveiros de Castro, Murilo diretor de Museu: Paulo Mota 1º secretário: Raimundo Estrêla Estrela, Antônio Carlos B. Teixeira, Paulo Motta Orador Ofcial: Abelardo B. Tavares Comissão de Higiene do Trabalho: Marianna de Ribeiro Junqueira diretores da Revista Médica: Adalberto Lira 2º secretário: Vitor Hugo Mendes da Costa diretores da Revista Médica: Lira Cavalcanti, Prestes Brito, José Pereira de Souza, Thalita Borges do Cavalcanti, Hugo Alquéres, Aramis Lopes, José A. 1º tesoureiro: Vitor Vasques Nobrega gestão de 1961-1962 de Menezes, Mario Alves Filho Carmo gestão 1951 Pereira de Souza, Miécio Jorge Honkis 2º tesoureiro: Nilo Venturi Presidente: Evio Santos de Bustamante Comissão de Sindicância: Antônio Gomes de Castro, Comissão de Segurança do Trabalho: Antônio de Presidente: zey Bueno Comissão de Sindicância: Frederico Bahiana, Bady Bibliotecário: Marianna de Brito Vice-presidente: Jacy Magalhães zenir Aragão, Jairo Jorge Castro, Murilo Junqueira, Victor Hugo Vice-presidente: Lourenço José Maria P. da Cunha derraik, Corrêa de Menezes Orador Ofcial: Miécio de Araújo Jorge Honkis Secretário geral: daniel Luiz Brandão Reis Comissão de Medicina do Trabalho: Claudio P. Secretário geral: Rubens de Siqueira Bastos Comissão de Medicina do Trabalho: Jorge Bandeira diretor de Museu: Carlos Barreiros Terra 1º secretário: Raimundo Estrêla Corrêa, Abelardo B. Tavares, José Pereira de Souza gestão 1949 1º secretário: daniel Luiz Brandão Reis de Melo, danilo Cozolino, Lourenço Pereira Cunha Diretores da Revista Científca: Adalberto Bastos 2º secretário: Osório Leme Monteiro Comissão de Higiene do Trabalho: Marianna de Presidente: Rubens de Siqueira Bastos 2º secretário: José de Faria Pereira de Souza Comissão de Higiene do Trabalho: Antônio Gomes Tavares, Rubens de Siqueira Bastos, Lourenço Secretário de assuntos jurídicos: Álvaro de M. Dória Brito, Bady J. derraik, Frederico Bahiana Vice-presidente: Adalberto de Lyra Cavalcanti 3º secretário: José de Souza Castro de Castro, Claudio Cortes Corrêa, Jorge de A. Paiva Pereira da Cunha 1º tesoureiro: daphnis Ferreira Souto Comissão de Segurança do Trabalho: Murilo Secretário geral: daniel Luiz Brandão Reis 1º tesoureiro: Marianna de Brito Franco Comissão de Segurança do Trabalho: Lima Ferreira, Comissão de Sindicância: Abelardo Bastos Tavares, 2º tesoureiro: zey Bueno Junqueira, Milton F. Pereira, Ivo B. Villela 1º secretário: Frederico Bahiana 2º tesoureiro: Jorge de Abreu Paiva Lauro Sodré Viveiros de Castro, José Souza Castro Rubens Bastos, Lourenço P. da Cunha Bibliotecário: Yolanda Siqueira 2º secretário: José de Faria Pereira de Souza Bibliotecário: Antônio Corrêa Marques Comissão de Medicina do Trabalho: José Faria Orador Ofcial: Jorge de Abreu Paiva gestão 1947 3º secretário: Antônio Campos Júnior Orador Ofcial: Abelardo Bastos Tavares gestão 1954 Pereira de Souza, Francisco Nobre Lacerda Filho, diretor de Museu: Aramis Lopes Presidente: Abelardo Bastos Tavares 1º tesoureiro: Gilberto S. Faria, substituído por Oscar diretor de Museu: Antônio de Castro Presidente: José Faria Pereira de Souza Hugo Firmeza Diretores a Revista Científca: Rubens de Siqueira Vice-presidente: José Pereira de Souza Alencar Mattos Diretores da Revista Científca: Thalita Borges do Vice-presidente: J. C. de Lima Ferreira Comissão de Higiene do Trabalho: zey Bueno, Bastos Secretário geral: José C. de Lima Ferreira 2º tesoureiro: Claudio Pontes Corrêa Carmo, Hugo Alquéres, Ruy Pereira Gomes, Secretário geral: daniel Brandão Reis Antônio Corrêa Marques, Thalita B. do Carmo Comissão de Sindicância: Abelardo B. Tavares, Nilo 1º secretário: Adalberto Lira Cavalcanti Bibliotecário: Marianna de Brito álvaro doria 1º secretário: Vitor Nobrega Comissão de Segurança do Trabalho: Lauro Sodré Martins Rodrigues, Carlos Barreiros Terra 2º secretário: Roberto Coelho da Rocha Orador Ofcial: Abelardo Bastos Tavares Comissão de Sindicância: Artur Carneiro, Bady J. 2º secretário: Barreiros Terra Viveiros de Castro, Milton Fernandes Pereira, José Comissão de Medicina do Trabalho: Jorge Bandeira 3º secretário: Ivo Villela diretor de Museu: Victor Hugo M. da Costa derraik, danilo Cozolino 1º tesoureiro: Raimundo Estrêla Cândido de Lima Ferreira de Mello, Hugo de Brito Firmeza, Rubens Siqueira 242 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 243

Comissão de Higiene do Trabalho: Milton F. Pereira, Conselho Fiscal: Celso Ferreira Ramos, Osório Leme gestão 1987-1988 gestão 1993-1994 Fialho Cantarelli, Thalita do Carmo Tudor, Maria das B. Leite Marianna de B. Franco, Mário Storlazzi Monteiro, Almir Almeida dâmaso Presidente: Alcyr de Almeida Fonseca Presidente: Almir de Almeida dâmaso Graças Nascimento Conselho Superior: Almir de Almeida dâmaso, Comissão de Segurança do Trabalho: Lauro Sodré Suplentes: washington Rego Pinto, Fernando Carlos Vice-presidente: Aloysio do Amaral Rocha Vice-presidente: Arlindo Gomes Conselho Técnico-Científco: Daphnis Ferreira Souto, Elizabeth Fialho Cantarelli, Osmond degow da Viveiros de Castro, Antônio Carlos Barbosa Teixeira, Reis de Andrade, Pinckus kopiler Secretário geral: Lúcia Helena Amaral Martins Secretário geral: Fernando L. Rocha Carvalho Nadja de Sousa Ferreira, Silvia Regina Fernandes Rocha, Márcia Jardim Simões, Silvia Regina F. Armindo Ferreira Villaça 1º secretário: Fernando Luiz Rocha Carvalho 1º secretário: José Carlos do Vale quaresma Matheus, Jorge da Cunha Barbosa Leite, Manoel Matheus, Eduardo Leal Souto gestão 1977-1978 2º secretário: Arnaldo Lassance 2º secretário: Vera Lúcia da Silva José Alves Carneiro, Marcelino Machado da Silva, Conselho Fiscal: Elisabeth Fialho Cantarelli, Obs.: A ABMT permaneceu inativa por alguns anos, Presidente: Carlos Américo Lucena da Costa 1º tesoureiro: Joari Proença Castello Branco 1º tesoureiro: Andrea Morgado Coelho Ely Eunice Montarroyos Fernando Puperi, Jorge da Costa Ribeiro Filho sendo reorganizada e reaberta em 1966. Vice-presidente: Thalita do Carmo Tudor 2º tesoureiro: Maria de Nazareth da F. Solino 2º tesoureiro: Narciso Guedes Conselho Fiscal: Arlindo Gomes, Greice Lourenço Suplentes: Luiz Carlos Carnevali, Lumena Teresa Secretário geral: Elyr dos Santos Silva Diretor científco: Cid Alves Diretor científco: Paulo A. de Paiva Rebelo quélhas, Alice dadoorian Artus Gandra, Thémis Longo Rosadas gestão 1966-1967 1º secretário: Hamilton Agostinho de Castro Comissões Técnicas: Luiz Arruda (divulgação e Conselho Fiscal: Ricardo karam, douglas Bauk, Conselho Técnico-Científco: Antônio Edson Presidente: Marianna de Brito Franco 2º secretário: david José Ribeiro Filho Imprensa), Jony Azevedo (Legislação), Eduardo wilson Scholnik gestão 2001-2004 Alves Sampaio, daphnis Ferreira Souto, Armando Vice-presidente: José de Faria Pereira Souza 1ª Tesoureiro: Alda Cândido Torres Bozza Souto (Patologia e Toxicologia), Ruy Lopes de Suplentes: Aloysio do Amaral Rocha, Fernando Presidente: Arlindo Gomes Jorge Marques Pimenta, Cláudia da Silva Santos Secretário geral: daniel Luiz Brandão Reis 2º tesoureiro: Newton Miguel Moraes Richa Oliveira (Título de Especialista), Paulo Antônio de Martins de Oliveira, Maria de Fátima Cantídio Mota diretoria Administrativa: Elizabeth F. Cantarelli (suplente) 1º secretário: René de Brito Diretor científco: Daphnis Ferreira Souto Paiva Rebelo (Relações Profssionais), Almir Almeida diretoria Financeira: Paulo César F. de Carvalho 2º secretário: zenith da Rocha Maia dâmaso (Relações com outras entidades) gestão 1995-1996 Diretoria Científca: Silvia Regina F. Matheus gestão 2010-2013 Secretário de assuntos jurídicos: Albino Lima gestão 1980-1981 Conselho Fiscal: Abílio Marçal Adelino, Luiz A. Presidente: Almir de Almeida dâmaso diretoria de Relações Externas: Arnaldo Saverio Presidente: Paulo Antonio de Paiva Rebelo 1º tesoureiro: ângelo Benedito F. de Oliveira Presidente: Carlos Américo Lucena da Costa Mocco, Fernando Rodolfo klautau de Araújo Vice-presidente: Arlindo Gomes Mazza diretoria Administrativa: Eliane M. Raposo 2º tesoureiro: Bady Jacob derraik Vice-presidente: Almir de Almeida dâmaso Suplentes: André M. Jensen, Pinckus kopiler, Secretário geral: José Carlos do Vale quaresma diretoria Adjunta: Ricardo Rodrigues Cunha diretoria Financeira: Ricardo R. da Cunha Bibliotecário: Antônio Justino P. de Menezes Secretário geral: Elyr dos Santos Silva douglas Alberto Bauk, Thalita do Carmo Tudor 1º secretário: Carlos Alberto Penna Fernandes (Administrativa), Tereza Cristina Ferraz Rosa Diretoria Científca: Nadja de Sousa Ferreira Orador Ofcial: Raimundo Estrêla 1º secretário: Jony Azevedo 2º secretário: Fátima Regina Vieira Tostes (Financeira), Nadja de Sousa Ferreira (Técnico- diretoria de Relações Externas: Luiz Carlos Carnevali diretor de Museu: Aramis Lopes 2º secretário: Júlio César Melhado gestão 1988-1989 1º tesoureiro: Andrea Morgado Coelho Científca), José Carlos Martins de Mello (Relações diretoria Adjunta: Laura Povina Cavalcante, Vera diretores da Revista Médica: Miécio de Araújo, 1º tesoureiro: Alda Cândido Torres Bozza Presidente: Thalita do Carmo Tudor 2º tesoureiro: Narciso Guedes Externas) Lúcia Santos Nogueira Pinto, Reinaldo Rocha Jorge Honkis 2º tesoureiro: Rui Lopes de Oliveira Vice-presidente: Amaury S. de Oliveira Pereira Diretor científco: Paulo A. de Paiva Rebelo Conselho Superior: Paulo Antônio de Paiva Rebelo, Rosadas, Alessandra Pereira Bastos Comissão de Sindicância: Rubens de Siqueira Diretor científco: Daphnis Ferreira Souto Secretário geral: Fernando Luiz Rocha de Carvalho Comissões: Eduardo F. Marques (divulgação), Eduardo Leal Souto, Greice L. quélhas Conselho Superior: Silvia Regina Fernandes Bastos, Milton F. Pereira, Hilton Batista Conselho Científco: Lúcio Costa, Aloysio do Amaral 1º secretário: José Felinto Valença Aldo dias Miranda (Ensino), Jéssica Vieira Conselho Técnico-Científco: Daphnis Ferreira Souto, Matheus, Elisabeth Fialho Cantarelli, Jorge da Comissão de Medicina do Trabalho: Jorge B. de Rocha, Thalita do Carmo Tudor 2º secretário: Narciso Guedes (desenvolvimento) Eliane Monteiro Raposo, Jorge Cunha Barbosa Leite, Cunha Barbosa Leite, Eduardo Leal Souto, Osmond Mello, zey Bueno, Carlos Barreiros Terra Conselho Fiscal: Francisco Briggs Peçanha, José R. 1º tesoureiro: Joari Proença Castello Branco Conselho Fiscal: Ebenezer Soares Júnior, Elisabeth Lúcia Maria Nogueira, Nadja de Sousa Ferreira, degon da Rocha, Mônica Machado Martins Ferreira Comissão de Higiene do Trabalho: Fernando diaz, Machado, Fernando C. Andrades 2º tesoureiro: Marcos Tuchermann Fialho Cantarelli, José Fernando de Souza Bonfm waldoneli A. de Oliveira werneck Thalita do Carmo Tudor, Marianna de Brito Franco Diretor científco: Almir Almeida Dâmaso Suplentes: wilson Scholnik, Eduardo Sampaio diniz Conselho Fiscal: Alice dadoorian Artus, Almir de Conselho Fiscal: Elisabeth Mota Schiavo, Fernando Comissão de Segurança do Trabalho: Ary Bolsas, gestão 1982-1983 Conselho Fiscal: Alcyr de A. Fonseca, José Carlos Almeida dâmaso, Fernando Luiz Rocha de Carvalho Puperi, Sérgio Cruz Campos Pedro Monteiro Godim, Evio Santos de Bustamante Presidente: Newton Miguel Moraes Richa Martins de Melo, Ruy Lopes de Oliveira gestão 1997-1999 Suplentes: Lumena Tereza Gandra, Ruth Huf, Mario Vice-presidente: douglas Alberto Bauk Suplentes: Maria Guilhermina Meira de Presidente: Almir de Almeida dâmaso gestão 2004-2007 Henrique Almeida da Fonseca gestão 1969-1975 Secretário geral: Ruy Lopes de Oliveira Vasconcelos, Maria Aparecida Ramos Nogueira, Vice-presidente: Arlindo Gomes Presidente: Arnaldo Savério Mazza Conselho Técnico-Científco: Antônio Edson A. Presidente: Francisco Briggs Peçanha 1º secretário: Jony Azevedo Antônio Fernando de A. Alves Secretário geral: Elisabeth Mota Schiavo diretoria Administrativa: Ricardo R. da Cunha Sampaio, daphnis F. Souto, Armando Jorge M. Vice-presidente: Abelardo Bastos Tavares 2º secretário: Raimundo Estrêla 1º secretário: Tula Maria Silva Moreira diretoria Financeira: Osmond d. da Rocha Pimenta, Cláudia da Silva Santos Secretário geral: Milton Pereira 1º tesoureiro: Joari Proença Castello Branco gestão 1989-1990 2º secretário: Lumena Tereza Gandra Diretoria Científca: Nadja de Sousa Ferreira 1º secretário: daniel Brandão Reis 2º tesoureiro: Luiz de Souza Arruda Presidente: Thalita do Carmo Tudor 1º tesoureiro: Narciso Guedes diretoria de Relações Externas: Eliane Monteiro gestão 2013-2016 2º secretário: zenith da Rocha Maia Diretor científco: Pinckus Kopiler Vice-presidente: Amaury Saramago de Oliveira Comissões: Eduardo Leal Souto (divulgação), Andrea Raposo Presidente: Nadja de Sousa Ferreira Secretário de assuntos jurídicos: Albino Lima Conselho Científco: Alda Cândido T. Bozza, Thalita Pereira Morgado Coelho (Ética), José Fernando de S. Bonfm diretores adjuntos: Nadis Vieira Santa Anna diretora administrativa: Eliane M. Raposo 1º tesoureiro: daphnis Ferreira Souto do Carmo Tudor, Aloysio do A. Rocha Secretário geral: Fernando L. R. de Carvalho (desenvolvimento Técnico), Albucacís de Castro (Administrativa), Laura Maria de Povina Cavalcanti Diretor fnanceiro: Ricardo R. da Cunha 2º tesoureiro: Marianna de Brito Franco Conselho Fiscal: Elyr dos Santos Silva, Carlos 1º secretário: José Felinto Valença Pereira (Legislação) (Financeira), Reinaldo Rocha Rosadas (Científca), Diretor técnico-científco: Paulo Antonio de P. Rebelo Bibliotecário: Carlos Barreiros Terra Américo Lucena Costa, Ary de Matos 2º secretário: Narciso Guedes Conselho Fiscal: Carlos Alberto P. Fernandes, Aldo d. Elisabeth Fialho Cantarelli (Relações Externas) diretor de relações externas: Luiz Carlos Carnevali Orador Ofcial: Raimundo Estrêla 1º tesoureiro: Joari Proença Castello Branco Miranda, Fernando Luiz R. de Carvalho Conselho Superior: Silvia Regina Fernandes adjuntos da diretoria: Valeria Nascimento Brion diretor de Museu: Thalita do Carmo Tudor gestão 1985-1987 2º tesoureiro: Marcos Tuchermann Suplentes: Ricardo Caram Gamine, douglas Alberto Matheus, Paulo Antônio de Paiva Rebelo, Márcia (Administrativa), Carla de Matos queiros Saavedra Comissão de Sindicância: évio Bustamante, Presidente: Alcyr de Almeida Fonseca Diretor científco: Almir Almeida Dâmaso Bauk, Plínio Moreira de Castro Filho Jardim Simões, Almir de A. dâmaso (Técnico-Científca), Vera Lúcia Santos Nogueira Rubens de Siqueira Bastos, Hilton Batista Vice-presidente: Aloysio do Amaral Rocha Conselho Fiscal: Alcyr de A. Fonseca, José Carlos Conselho Técnico: daphnis Ferreira Souto, Thalita Conselho Técnico-Científco: Antônio Edson Alves Pinto (Financeira), Monica Machado Martins Ferreira Comissão de Medicina do Trabalho: zey Bueno, José Secretário geral: Lúcia Helena Amaral Martins Martins de Melo, Ruy Lopes de Oliveira Carmo Tudor, Marcelino Machado da Silva, Jorge da Sampaio, daphnis Ferreira Souto, Maria Aparecida werneck (Relações Externas) F. P. de Souza, ângelo de Oliveira 1º secretário: Fernando Luiz Rocha Carvalho Suplentes: Maria Guilhermina M. de Vasconcelos, Cunha B. Leite, Manoel José Alves Carneiro, Nadja Souza Mendes, Jorge da Cunha Barbosa Leite, élcio Conselho Superior: Silvia Regina Fernandes Comissão de Higiene do Trabalho: Jorge Bandeira 2º secretário: Arnaldo Lassance Maria Aparecida R. Nogueira, Antônio Fernando de de Sousa Ferreira, Silvia Regina Fernandes Matheus, Carneiro Carvalho Júnior, Cláudia da Silva Santos Matheus, Elisabeth Fialho Cantarelli, Jorge da de Mello, Fernando diaz, Claudio Pontes Correia 1º tesoureiro: Joari Proença Castello Branco Andrade Alves José Carlos do Vale quaresma Conselho Fiscal: Paulo César Fraga de Carvalho, Cunha Barbosa Leite, Eduardo Leal Souto, Osmond Comissão de Segurança do Trabalho: Murilo 2º tesoureiro: Maria de Nazareth da F. Solino Oscar Norberto Laviaguerre da Silva, Elisabeth Mota degow da Rocha, Laura Maria Campello Martins, Junqueira Ribeiro, Pedro Godim, Ary Bolsas Diretor científco: Cid Alves gestão 1991-1992 gestão 1999-2000 Schiavo Leocádia Sales da Cunha Comissões Técnicas: Luiz Arruda (divulgação e Presidente: Thalita do Carmo Tudor Presidente: Elisabeth Mota Schiavo adjuntos do Conselho Fiscal: Tereza Cristina Ferraz Suplentes: Távira T. Sucupira, Maud Goulart gestão 1975-1976 Imprensa), Jony Azevedo (Legislação), Eduardo Vice-presidente: Almir de Almeida damaso diretoria Administrativa: José Carlos do Vale Rosa, Jorge da Costa Ribeiro Filho, Nelson Azevedo Themis Longo Rosadas, Hilda Leonor Szumsztajn Presidente: Aloysio do Amaral Rocha Souto (Patologia e Toxicologia), Ruy Lopes de Secretário geral: Narciso Guedes quaresma Coutinho Beker, Hugo Fraga Barbosa Leite Vice-presidente: Nédio Mocarzel Oliveira (Título de Especialista), Paulo A. de P. Rebelo 1º secretário: Jorge Mota diretoria Financeira: Eduardo Leal Souto Conselho Fiscal: Elizabeth M. Schiavo, Laura Maria Secretário geral: Carlos Américo Lucena Costa (Relações Profssionais), Almir Almeida Dâmaso 2º secretário: Andrea Morgado Coelho Diretoria Científca: Almir de A. Dâmaso gestão 2007-2010 de P. Cavalcanti, Lumena Teresa Gandra 1º secretário: deoclídes Martins Ferreira (Relações com outras entidades) 1º tesoureiro: Ruy Lopes de Oliveira diretoria de Relações Externas: Narciso Guedes Presidente: Paulo Antonio de Paiva Rebelo Suplentes: Gualter Nunes Maia, Tommaso di 2º secretário: Elyr dos Santos Silva Conselho Fiscal: Abílio Marçal Adelino, Luiz A. 2º tesoureiro: Maria Aparecida R. Nogueira Conselho Superior: Paulo Antônio de Paiva Rebelo, diretoria Administrativa: Eliane M. Raposo Martino, Andrea Morgado Coelho 1º tesoureiro: Nilo Romero Mocco, Fernando R. klautau de Araújo Diretor científco: Fernando L. Rocha Carvalho Tula Maria Silva Moreira, Lumena Tereza Gandra, diretoria Financeira: Ricardo R. da Cunha Conselho Técnico-Científco: Antonio Edson Alves 2º tesoureiro: Thalita do Carmo Tudor Suplentes: André Marçal Jensen, Pinckus kopiler, Conselho Fiscal: daphnis Ferreira Souto, Aloysio Jorge da Costa Ribeiro Filho, Carlos Alberto Penna Diretoria Técnico-Científca: Nadja de S. Ferreira Sampaio, daphnis Ferreira Souto, Armando Jorge Diretor científco: Daphnis Ferreira Souto douglas Alberto Bauk, Thalita do Carmo Tudor Rocha, Araury S. de Oliveira Pereira, Miguel ângelo Fernandes, Ricardo Rodrigues da Cunha, Elisabeth diretoria de Relações Externas: Jorge da Cunha Marques Pimenta, Sergio C. Campos, Marcia Jardim 244 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 245

Simões, Antonio Mario de Almeida Russo (suplente) Secretário geral: Joaquim Augusto Junqueira (SP) Pedreira Lapa (BA), Adib Cury (dF), Paulo Monteiro Vice-presidente Norte: Carlos Telles de Borborema 2º secretário: Bráulio Hernandes Lino (SP) 1º tesoureiro: álvaro Frigério Paulo (SP) 1º secretário: daphnis Ferreira Souto (GB) Mendes (RJ), Luís Alberto Moretti (RJ), Osório Leme (AM) Tesoureiro geral: Satoshi kitamura (SP) 2º tesoureiro: Antônio Morais Pereira (MG) gestão 2016-2019 2º secretário: José Andrade Grillo (SP) Monteiro (SP), José Faria Pereira de Souza (GB), Vice-presidente Nordeste: Angêlo Roberto de 1º tesoureiro: José Roberto Calafori Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) Presidente: Nadja de Sousa Ferreira 1º tesoureiro: Manoel Potyguar da Rocha e Silva Thalita Tudor (GB), Manoel Valente de Almeida Silva Souza (BA) 2º tesoureiro: Alda Bozza (RJ) Secretário do Conselho Técnico: Edoardo Santino diretor administrativo: Eduardo Leal Souto (SP) (SP), Arlindo Silva (PE), Nelson Coleone (SP) Vice-presidente Centro-Oeste: darcy duarte de Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) (SP) Diretor fnanceiro: Ricardo R. da Cunha 2º tesoureiro: Roberto R. weber (RS) Conselho Fiscal: Pedro kassab (SP), Fernando Reys Figueredo (MG) Secretário do Conselho Técnico: Luiz C. Morrone (SP) Comissão Técnica de Legislação: Antônio Cândido Diretora Técnico-Científca: Elizabeth Mota Schiavo Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) de Andrade (GB), Lauro de Barros Abreu (SP) Vice-presidente Sudeste: daphnis F. Souto (GB) Comissão Técnica de Legislação: Raul de Souza de Lara duca (Presidente/SP), Nilton Miguel Morais diretor de relações externas: Paulo Antonio de Comissão de Treinamento e Formação: Italo Suplentes: Antônio da Silva Garcia (SP), Maurício Vice-presidente Sul: Roberto R. webber (RS) Amaral (Presidente/SP), Ondina B. do Nascimento Richa (Secretário/RJ) Paiva Rebelo Martirani (SP), Hugo Mazzilli (SP), Raul de Souza Mauro Martins (MG), Luís Manoel Rodrigues (RS) Secretário geral: Luís Carlos Morrone (SP) (dHST – Secretária do Trabalho de São Paulo) Comissão Técnica de Organização de Serviços Adjuntas da diretoria Executiva: Nadia Tavares Amaral (SP), Yale Pinheiro (SP) 1º secretário: Choji Faginuma (SP) Organização de Serviços de Higiene e de Medicina Médicos: Enrico Supino (Presidente/SP), Severino Paiva (Técnico-Científca), Eliane Monteiro Raposo Comissão de Legislação Trabalhista: Antônio gestão 1976-1977 2º secretário: Casemiro Pereira Júnior (SC) do Trabalho: Enrico Supino (Presidente/SP), Manoel Fim (Secretário/RS) (Administrativa), Laura Maria Campello Martins Cesarino Júnior (SP), Clóvis Egberto Chenaud (SP), Presidente: Oswaldo Paulino (SP) Tesoureiro geral: Jorge da Rocha Gomes (SP) Cotta Barcellos (Secretário) Comissão Técnica de Ensino: Elizabeth dias Lauar (Financeira), Carla de Matos Saavedra (Relações Orlando de Campos (SP), wilmes Roberto Teixeira Vice-presidente Região Norte: Carlos Telles 1º tesoureiro: Satoshi kitamura (SP) Comissão Técnica de Ensino: René Mendes (Presidente/MG), José Luiz Riani Costa (Secretário/SP) Externas) (SP) de Borborema (AM) 2º tesoureiro: Roberto Buzzato (PR) (Presidente/SP), Elizabeth dias Lauar (Secretária/MG) Concessão de Título de Especialista: Pedro Elias Conselho Superior: Elisabeth Cantarelli, Luiz Carlos Conselho Consultivo: Benjamin Alves Ribeiro (SP), Vice-presidente Região Nordeste: Edgar Vianna Diretor científco e presidente do Conselho Técnico: Concessão de Título de Especialista: Aloysio do Makaron (Presidente/SP), Antônio Rabelo Leite Carnevalli, Osmond da Rocha, Silva Regina Matheus évio dos Santos Bustamrante (GB), Eduardo Pereira Vice-presidente Região Centro-Oeste: Getúlio diogo Pupo Nogueira (SP) Amaral Rocha (Presidente/RJ), Thalita do Carmo (Secretário/BA) Adjunta do Conselho Superior: Cleide de Oliveira Braga (SP), Hugo de Brito Firmeza (GB), H. Herbster Mello e Silva (MG) Secretário do Conselho Técnico: Mário Bonciani (SP) Tudor (Secretária/RJ) Relações com Entidades: Casemiro Pereira Júnior Conselho Fiscal: Gualter Nunes Maia, Themis Longo Gusmão (GB), Ernani Alves (PR), Jesus dos Santos Vice-presidente Região Sudeste: Aloysio do Comissão de Legislação: wilmes Roberto Teixeira Relações com Entidades: Pedro Elias Makaron (Presidente/SC), Ivan Jorge Ribeiro (Secretário/SP) Rosadas, Tommaso di Martino (MG), daniel Luís Brandão Reis (GB), Nelson Coleoni Amaral Rocha (RJ) (SP), José Maria de Souza (PA) (Presidente/SP), Célio C. de M. Gomes (Secretário/GO) Relações Profssionais de Saúde Ocupacional: adjuntos do Conselho Fiscal: Andrea Morgado (SP), Paulo Monteiro Mendes (RJ), Urcício Santiago Vice-presidente Região Sul: Raphael Roberto Comissão de Patologia e Toxicologia: Elizabeth dias Relações Profssionais de Saúde Ocupacional: Ademário Galvão Spínola (Presidente/BA), Celina Coelho, Sergio Cruz Campos, Vera Lucia Santos Pinto (BA), Thalita Tudor (GB), Francisco Briggs Peçanha weber (RS) Lauar (MG), Antônio Roberto Batista (SP) Mário Bonciani (Presidente/SP), Ivan Jorge Ribeiro Tamie wakamatsu (Secretário/SP) Conselho Técnico-Científco: Antônio Mario de (GB), Alberto Pereira Lapa (BA), José Gonzaga Secretário geral: Aloysio Geraldo F. de Camargo (SP) Comissão de Serviços de Higiene e Medicina (Secretário/SP) Medicina do Trabalho Rural: Manuel Cota Almeida Russo, Armanda Jorge Marques Pimenta, Ferreira de Carvalho (SP), Luís Alberto Moretti (RS), 1º secretário: Gilberto Madeira Peixoto (MG) do Trabalho: Joaquim Augusto Junqueira (SP), Medicina do Trabalho Rural: Arlindo Vieira Barcellos (Presidente/MG), Arnaldo Acayaba Toledo daphnis Ferreira Souto, Jorge da Cunha Leite, Laura Osório Leme Monteiro (SP), Walter Leser (SP), 2º secretário: Luís Carlos Morrone (SP) Eduardo Paulo Boskowitz /SP) (Presidente), Carlos Luiz Campana (Secretário/SP) (Secretário/SP) Maria Cavalcanti Aloísyo Ribeiro de Mendonça (SP), Manoel Valente Tesoureiro geral: Hugo Mazzilli (SP) Comissão de Ensino: René Mendes (MG), Braúlio Coordenação e Planejamento: Choji Yaginuma Patologia e Toxicologia: Antônio Roberto Batista de Almeida Silva (SP) 1º tesoureiro: José Andrade Grillo (SP) Hernandes Lino (SP) (Presidente/SP), Tsutomu Fuju (Secretário) (Presidente), Thalita do Carmo Tudor (Secretário/RJ) Conselho Fiscal: Pedro kassab (SP), Itálo d. Le Voci 2º tesoureiro: Pedro Augusto zaia (SP) Comissão de Concessão de Título de Especialistas: Estudos Especiais: Carlos Alberto Lino (Presidente/ Coordenação e Planejamento: Paulo Torres ANAMT – Associação Nacional de Medicina (SP), Henrique Arouche de Toledo (SP), Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) Aloysio Amaral Rocha (GB); Thalita do SP), Antônio Cândido Lara duca (Secretário/SP) (Presidente/BA), Ywaldo Martins Ferreira Júnior do Trabalho Suplentes: Amilcar Giffoni (GB), Antônio da Silva Organização de Serviços de Higiene e de Medicina Carmo Tudor (GB) Relações Exteriores: Francisco Peçanha Briggs (Secretário/SP) Garcia (SP), A. walter Filho (BA) do Trabalho: Joaquim Augusto Junqueira (SP) Comissão de Relações com Profssionais de Saúde (Presidente/RJ), Thelmo quick (Secretário/MG) Estudos Especiais: Sérgio Francisco Ferreira Júnior Filiada à ICOH – International Commission Comissão de Doenças Profssionais e Higiene Comissão de Ensino: Elizabeth dias Lauar (MG) Ocupacional: Ondina Botelho do Nascimento (SP), divulgação e Imprensa: Jesus dos Santos (Presidente/ (Presidente/SP), Júlio quejada Misil (Secretário/SP) on Occupational Health, e à IOMSC/ACOEM – do Trabalho: Bernardo Bedrikow (SP), Félix Van Comissão de Relações com Entidades: Raimundo Célio Cézar Moura Gomes (GO) MG), José Pompeu Tomanick (Secretário) Relações Exteriores: Thelmo Carlos quick International Occupational Medicine Society deursen (SP), Manoel Ricardo Carvalho (PE), Estrêla (RJ) Comissão de Medicina do Trabalho Rural: Arlindo Conselho Fiscal: José Andrade Grillo (SP), Feliz Van (Presidente/MG), João Batista Baptistella Júnior Collaborative/American College of Occupational and derly Mendes Gomide (MG) Concessão de Título de Especialistas: Jorge da Vieria (PE), Antônio Joffre de Vasconcellos (SP) deursen (SP), Pedro André Jafferian (SP) (Secretário/SP) Environmental Medicine. Rocha Gomes (SP) Comissão de Coordenação e Planejamento: Carlos Suplentes: Antônio da Silva Garcia (SP), Elyr dos divulgação e Imprensa: Antônio Alves Júnior gestão 1973-1975 Relações com Profssionais de Saúde Ocupacional: Antônio Lino (RS), Carlos Luiz Campana (SP) Santos Silva (RJ), Joaquim Costa Pinto dantas (PE) (Presidente/dF), Jandira dantas Machado gestão 1968-1970 Presidente: Oswaldo Paulino (SP) Carlos Luís Campana (SP) Comissão de Estudos Especiais: Joaquim Costa delegado da ANAMT junto à OIT: Bernardo (Secretário/PE) Presidente: Antônio Cesarino Júnior (SP) 1º Vice-presidente: Raimundo Estrêla (GB) Medicina do Trabalho Rural: Arlindo Vieira (RJ) Pinto dantas, Antônio dualibi (MA) Bedrikow (SP) Conselho Fiscal: Félix Van derusen (SP), Jorge da 1º Vice-presidente: Jorge Bandeira de Mello (GB) 2º Vice-presidente: Edgard Vianna (BA) Coordenação e Planejamento: René Mendes (MG) Comissão de divulgação e Imprensa: Jesus Santos Consultores da diretoria: Antônio Ferreira Cezarino Rocha Gomes (SP), Vicente Pedro Marano (SP) 2º Vice-presidente: Fernando diaz (GB) 3º Vice-presidente: Getúlio de Melo e Silva (MG) Estudos Especiais: daphnis Ferreira Souto (RJ) (MG), José Pompeu Tomanick (SP) Júnior (SP), Roberto Raphael weber (RS), Pedro Suplentes: Eduardo Jesuíno dos Santos (BA), Salim 3º Vice-presidente: Frederico Simões Barbosa (PE) Secretário geral: Joaquim Augusto Junqueira (SP) divulgação e Imprensa: Jesus Santos (MG) Comissão de Relações Exteriores: Francisco Briggs kassab (SP), Aloysio Geraldo Ferreira de Camargo Amed Ali (SP) Secretário geral: Oswaldo Paulino (SP) 1º secretário: daphnis Ferreira Souto (GB) Conselho Fiscal: Lauro de Barros Abreu (SP), Arthur Peçanha (RJ), Enrico Supino (SP) (SP), Paulo Monteiro Mendes (RJ), Raimundo delegação Internacional: Oswaldo Paulino 1º secretário: Hugo Mazzilli (SP) 2º secretário: Jorge da Rocha Gomes (SP) Alcântara (ES), Félix Van deursen (SP) Conselho Fiscal: José Andrade Cirillo (SP), Estrêla (RJ) (Presidente/SP), Bernardo Bedrikow (delegado da 2º secretário: daphnis Souto (GB) 1º tesoureiro: Jorge Andrade Grillo (SP) Suplentes: Antônio da Silva Garcia (SP), Luís Alberto Raimundo Estrêla (RJ), Alda Bozza (RJ) ANAMT junto a OIT/SP), Aloysio Geraldo Ferreira de 1º tesoureiro: Potyguar da Rocha e Silva (SP) 2º tesoureiro: Roberto R. weber (RS) Moretti (RS), Urcício Santiago (BA) Suplentes: Pedro André Jafferiam (SP), Antônio da gestão 1981-1983 Camargo (delegado junto à P.C.IA.O.H/SP), René 2º tesoureiro: Roberto R. weber (RS) Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) Comissão de Legislação Trabalhista: Antônio Silva Garcia (SP), Félix Van deursen (SP) Presidente: Jorge da Rocha Gomes (SP) Mendes (delegado junto à OPAS/SP) Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) Comissão de Treinamento e Formação: Italo Cesarino Júnior (SP) delegado da ANAMT junto à OIT – Organização Vice-presidente: Aloisio do Amaral Rocha (RJ) Consultores da diretoria: Antônio Ferreira Cesarino Comissão de Treinamento e Formação: ítalo Martirani (SP), Urcício Santiago (BA), Elizabeth Costa Comissão de Patologia e Toxicologia: Bernardo Internacional do Trabalho: Bernardo Bedrikow (SP) Secretario: Luiz Carlos Morrone (SP) Júnior (SP), Antônio da Silva Garcia (SP), Chackib Martirani (SP), Mário Ruivo (SP), Marco Segre (SP), dias Lauar (MG), Edgard Raul Gomes (SP) Bedrikow (SP) Assessor de Relações Públicas: Hugo Mazzilli (SP) Tesoureiro: Satoshi kitamura (SP) Jaime Maluf (RS), daphnis Ferreira Souto (RJ), wilmes Roberto Teixeira (SP) Comissão de Legislação Trabalhista: Antônio Concessão de Títulos Honorários: Pedro kassab Assessor junto à delegacia Regional do Trabalho: Diretor científco: Diogo Pupo Nogueira (SP) darcy duarte de Figueiredo (MG), José Andrade Comissão de Doenças Profssionais e Higiene Cesarino Júnior (SP), Gilberto Madeira Peixoto (Brasil), Benjamin Alves Ribeiro (Brasil), Antônio Pedro André Jafferiam (SP) Grillo (SP), Raimundo Estrêla (RJ), Roberto Raphael do Trabalho: Bernardo Bedrikow (SP), Félix Van (SP), Clóvis Egberto Chenaud (SP), Wilmes Roberto Cesarino Júnior (Brasil), Adolfo Ricardo Antoni gestão 1983-1985 weber (RS) deursen (SP), Pedro zaia (SP), José A. Grillo (SP) Teixeira (SP) (Argentina), Jorge Alfredo Cutulli (Argentina), gestão 1980-1981 Presidente: Gilberto Madeira Peixoto (MG) Comissão de Legislação Trabalhista: Joaquim Comissão de Doenças Profssionais e Higiene Marcos wassermann (Israel), Luís Carrero Presidente: Oswaldo Paulino (SP) Vice-presidente Norte: Alberto Godim Hermes (PA) gestão 1985-1987 Augusto Junqueira (SP), Clóvis Egberto Chenaud do Trabalho: Bernardo Bedrikow (SP), Félix Van Maldonado (Peru), Ernesto Mastromateo Vice-presidente Norte: Alberto Godim Hermes (PA) Vice-presidente Nordeste: Alberto A. de Souza (BA) Presidente: Pedro Elias Makaron (SP) (SP), Orlando Campos (SP), Amilcar Giffonni (GB) deursen (SP), Manoel Ricardo Carvalho (PE), derly (Organização Internacional do Trabalho), Luís Vice-presidente Nordeste: Alberto ângelo de Souza Vice-presidente Centro-Oeste: Paulo E. Belém (MG) Vice-presidente Norte: Alberto Godim Hermes (PA) Mendes Gomide (MG) Penalva (Espanha), Narcício Perales y Herreiro Vice-presidente Centro-Oeste: darcy duarte de Vice-presidente Sudeste: Aloysio do A. Rocha (RJ) Vice-presidente Nordeste: Jandira dantas Machado gestão 1970-1972 Conselho Consultivo: Benjamin Alves Ribeiro (SP), (Espanha), Leo Noro (Finlândia), Eurico Vigliani Figueiredo (MG) Vice-presidente Sul: Balduíno A. Fantinel (RS) (PE) Presidente: Oswaldo Paulino (SP) évio dos Santos Bustamante (GB), Eduardo Pereira (Itália) Vice-presidente Sudeste: daphnis Ferreira Souto (RJ) Secretário geral: Luiz Carlos Morrone (SP) Vice-presidente Sudeste: Elizabeth Costa dias 1º Vice-presidente: Raimundo Estrêla (GB) Braga (SP), Hugo de Brito Firmeza (GB), H. Herbster Vice-presidente Sul: Chackib Maluf 1º secretário: Mário Bonciani (SP) Lauar (MG) 2º Vice-presidente: Edgard Vianna (BA) Gusmão (GB), Arthur Alcântara (ES), Jesus dos gestão 1977-1979 Secretário geral: Jorge da Rocha Gomes (SP) 2º secretário: Jesus Santos (MG) Vice-presidente Centro-Oeste: Aloysio do Amaral 3º Vice-presidente: Francisco Castilho de Pereira (RS) Santos (MG), daniel Luís Brandão Reis (GB), Alberto Presidente: Oswaldo Paulino (SP) 1º secretário: Celina Tamie wakamatsu (SP) Tesoureiro geral: Satoshi kitamura (SP) Rocha (RJ) 246 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 247

Vice-presidente Sul: Casimiro Pereira Júnior (SC) Brazão (SP) Madeira Peixoto (MG), Aluísio do Amaral Rocha (RJ) Vice-presidente Norte: Alberto Godim Hermes (PA) Filho (PA) Ivone Vieria (SC) Secretário geral: álvaro Frigério Paulo (SP) Suplentes: Paulo Roberto Bastos Meirelles, Miguel Suplentes: Jorge da Rocha Gomes (SP), Mário José Vice-presidente Nordeste: Glauber Santos Paiva (CE) Vice-presidente Nordeste: Carlos Estevan Mosca Suplentes: Maria da Cruz Soares de Souza Vilarinho 1º secretário: Luiz Carlos da Silva kulikowski (SP) ângelo Baez Garcia, Ciro de Medeiros d. Varejão (PE) A. d. Fernandes (RS), Francisco Otávio Vieira (PR) Vice-presidente Centro-Oeste: Gertrudes C. Rocha (RN) (PI), Renato Monteiro (SP), Gualter Nunes Maia (RJ) 2º secretário: Sérgio Francisco Xavier da Costa (RS) Comissões Permanentes do Conselho Técnico: José (dF) Vice-presidente Centro-Oeste: Roberto G. Martinez Coordenadores de Projetos Especiais: Elizabeth Tesoureiro geral: Carlos Alberto Pereira (SP) gestão 1989-1991 Machado Regiani (Ensino/SP), Satoshi kitamura Vice-presidente Sudeste: Arlindo Gomes (RJ) (dF) Costa dias (Centro de Estudos Avançados sobre 1º tesoureiro: Luiz Silveira Branco (SP) Presidente: Casimiro Pereira Júnior (SC) (Título de Especialista/SP), Luís Carlos Marrone Vice-presidente Sul: Luiz Oscar Schneider (RS) Vice-presidente Sudeste: Luiz Frederico Hoppe (SP) Práticas de Medicina do Trabalho e Formação 2º tesoureiro: Ademário Galvão Spinola (SP) Vice-presidente nacional: Gilvan José de Farias (SC) (Saúde do Trabalho/SP), Luís Fernando Macati Secretário geral: Adelir Ramon (PR) Vice-presidente Sul: Júlio César Tombini (RS) dos Médicos do Trabalho – CEAMT/MG), Gilberto Diretor científco: René Mendes (SP) Vice-presidente Norte: Asdrubal Francisco (Estatuto e Regimento Interno/SP), Roberto Charles diretor administrativo: darby Valente (PR) diretor administrativo: Gilberto Madeira Peixoto Madeira Peixoto (Projeto Especial de História da Secretário do Conselho Técnico: José Riani da Epaminondas de Melo (AM) (Patologia e Toxicologia/MG), diretor administrativo adjunto: Fernando Luiz (MG) Medicina do Trabalho Brasileira/MG), Marcos Costa (dF) Vice-presidente Nordeste: Fernando Guedes Paulo Roberto Andreatta (Legislação/PR), Casimiro Carvalho (RJ) diretor administrativo adjunto: Márcio L. Serrano Furtado de Toledo (Projeto Especial website da Comissão de Organização de Serviços de Higiene e Vice-presidente Centro-Oeste: Paulo E. Belém (MG) P. Júnior (ética/SC), René Mendes (Relações Diretor fnanceiro: Elza Palazzo C. de Souza (PR) (MG) ANAMT/MG), Ruddy Facci e Edoardo Santino Medicina do Trabalho: Antônio R. Leite (Presidente/BA) Vice-presidente Sudeste: Amaury S. Pereira (RJ) Internacionais/SP) Diretor fnanceiro adjunto: Suzete E. G. Garbers (PR) Diretor fnanceiro: Carlos Reinaldo de Souza (MG) (Projeto Especial Milão 2006- 28º Congresso, Comissão de Ensino: Ywaldo Martins Ferreira Júnior Vice-presidente Sul: Sérgio Xavier da Costa (RS) Comissões Temporárias do Conselho Técnico: Diretor científco: João Alberto Maeso Montes (RS) Diretor fnanceiro adjunto: Paulo Elvécio Belém Centenário da ICOH e cargos eletivos na ICOH), Vera (Presidente/SP) Secretário geral: danilo Ferreira Rodrigues (SC) Mauro Azevedo Moura (Perícias Médicas/RS), diretor de patrimônio: álvaro Frigerio Paulo (SP) (MG) Lúcia zaher (Coordenadora do Projeto Especial Rede Comissão de Concessão de Título de Especialista: 1º secretário: Paulo Roberto Bastos Meirelles (RJ) Nelson Chaves (Defesa Profssional/SP), Celina diretor de relações internacionais: René Mendes Diretor científco: Hudson de Araújo Couto (MG) Nacional de Residência em Medicina do Trabalho Ruddy César Facci (Presidente/PR) 2º secretário: Rosaurea Leal wanderley (PE) T. wakamatsu (Informática), Miguel ângelo B. (MG) diretor de patrimônio: Enrico Supino (SP) – ANAMT/SP) Conselho Fiscal: Jorge Cater Neto (MA), Enrico Tesoureiro geral: Sebastião Ivone Vieira (SC) Garcia (Educação Continuada/RJ), Iseu Milman diretor de legislação: Michel Patrick Polity (SP) diretor de relações internacionais: Edoardo Santino Supino (SP), Arnaldo Acayaba de Toledo (SP) 1º tesoureiro: Enf. Consuelo Coelho Haviaras (SC) (Alcoolismo/RS), Silvana Abreu B. S. da Silva Diretor de ética e defesa profssional: Casimiro (SP) gestão 2007-2010 Suplentes: áttila Nogueira queiroz (CE), Pedro André 2º tesoureiro: Edson José de Barros Haten (PE) (Trabalho da Mulher/RJ), Moise deid (Acidentes Pereira Júnior (SC) diretor de legislação: Fernando donato Vasconcelos Presidente: Carlos Campos (GO) Jafferian (SP), João Alberto Maeso Montes (RS) Diretor científco: Ruddy Cesar Facci (PR) de Trânsito/SP), Arthur da Motta Lima Netto diretor de Título de Especialista: Edoardo Santino (BA) Vice-presidente nacional: Mario Bonciani (SP) diretor de divulgação: Paulo César Silva (SC) (Trabalho em Pólo Petroquímico/RS), Almir (SP) Diretor de ética e defesa profssional: Marco Segre Vice-presidente Norte: Franciso F. de Sousa Filho gestão 1987-1989 diretor de patrimônio: Nelson Chaves (SP) damaso (Eletropatologia/RJ), Rodolfo Repullo diretor de divulgação: Iseu Milman (RS) (SP) (PA) Presidente: Casimiro Pereira Júnior (SC) Comissão de ética: Edoardo Santino (SP) Júnior (Relações Sindicais/SP), Ademário Spindola Conselho Fiscal: diogo Pupo Nogueira (SP), Gilberto diretor de Título de Especialista: Carlos R. Campos Vice-presidente Nordeste: Valker V. de Lacerda (PB) Vice-presidente nacional: Gilvan José de Farias (SC) Comissão de Relações Internacionais: René Mendes (Metais Pesados/MG), Luís Oscar Schneider Madeira Peixoto (MG), Charles C. Amoury (ES) (GO) Vice-presidente Centro-Oeste: Simão B. da Costa Vice-presidente Norte: Alberto Godin Hermes (PA) (SP) (Trabalho Hospitalar/RS), João Carlos A. Lozovey Suplentes: Carlos Estevan Mosca (RN), daniel diretor de divulgação: João Alberto Maeso Montes (MT) Vice-presidente Nordeste: Jandira dantas Machado Comissão de Título de Especialista: diogo Pupo (Epidemiologia Ocupacional/PR), Arlindo Gomes Rispoli (PR) (RS) Vice-presidente Sudeste: Aizenaque Grimaldi de (PE) Nogueira (SP) (Estudos sobre Fertilizantes/SP) Conselho Fiscal: Sergio Xavier da Costa (RS), Carvalho (SP) Vice-presidente Centro-Oeste: Afonso C. L. Vincens Comissão de Legislação: João A. Maeso Montes (RS) gestão 1998-2001 Sebastião Ivone Vieira (SC), Fernando Luiz de Vice-presidente Sul: dirceu Francisco de Araújo (MG) Comissão de Estatutos e Regimento Interno: José gestão 1993-1995 Presidente: Casimiro Pereira Junior Carvalho (RJ). Rodrigues (RS) Vice-presidente Sudeste: Carlos Alberto Pereira (SP) Francisco Suriano (PR) Presidente: Ruddy Facci (PR) Vice-presidente nacional: João A. Maeso Montes Suplentes: Ademário Galvão Spínola (BA), Mario diretor administrativo: João Anastácio dias (GO) Vice-presidente Sul: Ruddy César Facci (RS) Comissão de Patologia e Toxicologia: Jorge da Vice-presidente nacional: Osmar Monteiro (SP) (RS) Sato (SC), willes de Oliveira e Souza (MG) Diretor fnanceiro: Bragmar Emílio Braga (GO) Secretário geral: Paulo César Silva (SC) Rocha Gomes (SP) Vice-presidente Norte: Asdrubal F. E. Mello (AM) Vice-presidente Norte: Gláucia Reis Credie (AM) Diretor científco: Zuher Handar (PR) 1º secretário: Júlio Luiz Monastério (SP) Comissão de Org. de Serviços de Segurança e Saúde Vice-presidente Nordeste: Eduardo Jesuíno (BA) Vice-presidente Nordeste: Josimary Vasconcelos gestão 2004-2007 diretor de patrimônio: Sérgio Roberto de Lucca (SP) 2º secretário: João Carlos Losovey (PR) do Trabalhador: Luiz Carlos Morrone (SP) Vice-presidente Centro-Oeste: Mario Toshio Ishitani (CE) Presidente: René Mendes (MG) diretor de relações internacionais: João Alberto Tesoureiro geral: Sebastião Ivone Vieira (SC) Comissão de Segurança da Saúde do Trabalhor: (MT) Vice-presidente Centro-Oeste: wagner Bortolotto Vice-presidente nacional: zuher Handar (PR) Maeso Montes (RS) 1º tesoureiro: Luíz Sérgio Braga (SC) Tarcísio P. Buschinelli (SP) Vice-presidente Sudeste: Gilberto Madeira Peixoto Garcia (MS) Vice-presidente Norte: Gláucia Reis Credie (AM) diretor de legislação: Charles Carone Amoury (ES) 2º tesoureiro: Luíz A. Magnavita Cheto (BA) Comissão de Ensino: João Carlos Lozovey (PR) (MG) Vice-presidente Sudeste: Antonio Roberto Batista Vice-presidente Nordeste: Flávio Henrique de H. Diretor de ética e defesa profssional: Keti Stylianos Diretor científco: Yvaldo Ferreira Júnior (SP) Conselho Fiscal: Aloísio do Amaral Rocha (RJ), Vice-presidente Sul: Casimiro Pereira Júnior (SC) Vice-presidente Sul: Antonio Carlos Lozovey (PR) Lins (PE) Patsis diretor de divulgação: João Alberto M. Montes (RS) Gilberto Madeira Peixoto (MG), darby Valente (PR) Secretário geral: Francisco Otávio Vieira (PR) diretor administrativo: Leo Vieira Coutinho (SC) Vice-presidente Centro-Oeste: José Oswaldo Soares diretor de Título de Especialista: Lys Esther Rocha diretor de patrimônio: álvaro Frigério Paulo (SP) Suplentes: Paulo Roberto Andretta (PR), Airton José 1º secretário: Silvandro José Gomes (BA) diretor administrativo adjunto: Paulo César Silva Machado (MS) (SP) Comissão de ética: Nelson Chaves (SP) de Faria, Luiz Sérgio Braga. 2º secretário: Paulo C. Pultini Campos (RJ) (SC) Vice-presidente Sudeste: Charles Carone Amoury diretor de divulgação: Marcia Bandini (RJ) Comissão de Relações Internacionais: Bernardo Tesoureiro geral: Paulo R. S. Andretta (PR) Diretor fnanceiro: Carlos Reinaldo de Souza (MG) (ES) diretor (Ad hoc) de Assuntos Interinstitucionais: Bedrikow (SP) gestão 1991-1993 1º tesoureiro: João Carlos Lozovey (PR) Diretor fnanceiro adjunto: Paulo Elvécio Belém Vice-presidente Sul: Suzete Elizabeth Grassi Garbers Mariano Ravski (MG) Comissão de Título de Especialista: Edoardo Santino Presidente: álvaro Frigério Paulo (SP) 2º tesoureiro: Carlos A. Silva Frias (MA) (MG) (PR) Assessor da diretoria de Relações Internacionais: (SP) Vice-presidente nacional: Edoardo Santino (SP) diretor executivo: João A. M. Montes (RS) Diretor científco: Hudson de Araújo Couto (MG) diretor administrativo: Mariano Ravski (MG) Edoardo Santino (SP) Comissão de Legislação: Clodomiro Gualda Moreno Vice-presidente Norte: Alberto Godim Hermes (PA) diretor de patrimônio: álvaro Frigério Paulo (SP) diretor de patrimônio: álvaro Frigerio Paulo (SP) diretor administrativo adjunto: Letícia Ferreira Assessor da Presidência: Ruddy Facci (PR) (SP) Vice-presidente Nordeste: Aderval C. de Macedo diretor de relações internacionais: diogo Pupo (ad hoc) Lobato Giordano Gários (MG) Coordenador do Projeto Especial “ANAMT JOVEM”: Comissão de Estatutos: Iseu Milman (RS) (PE) Nogueira (SP) diretor de relações internacionais: Ruddy Cesar Diretor fnanceiro: Walnéia Cristina de A. Moreira Cristiano Motta (RS) Comissão de Patologia e Toxicologia: Sérgio Xavier Vice-presidente Centro-Oeste: Hudson A. Couto diretor de legislação: Arthur da Mota Lima Neto (RS) Facci (PR) (MG) webmaster: Laércio Ney Nicaretta Oliani da Costa (RS) (MG) Diretor de ética e defesa profssional: Fernando Luiz diretor de legislação: Fernando donato Vasconcelos Diretor fnanceiro adjunto: Willes de O. e Souza Conselho Fiscal: Glauber Santos Paiva (CE), Gilberto Comissão de Org. Serv. Segurança da Saúde do Vice-presidente Sudeste: Narcíso Guedes (RJ) R. Carvalho (RJ) (BA) (MG) Archero Amaral (SP), Vinício Cavalcante Moreira Trabalhor: Tarcísio P. Buschinelli (SP) Vice-presidente Sul: João Alberto Montes (RS) diretor de Título de Especialista: Edoardo Santino Diretor de ética e defesa profssional: Maristela Diretor científco: Arlindo Gomes (RJ) (MG) Comissão de Ensino: Elizabeth dias Lauar (MG) Secretário geral: Osmar Monteiro (SP) (SP) Gomes P. de Brito (SE) diretor de patrimônio: Aizenague G. de Carvalho Suplentes: Renato Monteiro (SP), Gualter Nunes Comissão de Educação Continuada e Pesquisa 1º secretário: Paulo Roberto B. Meirelles (RJ) diretor de divulgação: dirceu F. Rodrigues (RS) diretor de Título de Especialista: Edoardo Santino (SP) Maia (RJ), denise Fátima Brzozowski (SC) Bibliográfca: Antônio Cândido Lara Duca 2º secretário: Carlos Estevam Mosca (RN) Conselho Fiscal: Sérgio Figueiredo de Lima (PA), (SP) diretor de relações internacionais: João Alberto Comissão de Defesa Profssional: Jorge da R. Tesoureiro geral: José Roberto Betanho (SP) Gilvan José de Farias (SC), Narciso Guedes (RJ) diretor de divulgação: Iseu Milman (RS) Maeso Montes (RS) gestão 2010-2013 Gomes (SP) 1º tesoureiro: Antônio Bueno Neto (SP) Suplentes: Antônio Borba (PE), Carlos Estevan diretor de legislação: Glauber Santos Paiva Presidente: Carlos Roberto Campos (GO) Comissão Comemorativa 20 anos ANAMT: Oswaldo 2º tesoureiro: José P. de Macedo Soares Mosca (RN), darby Valente (PR) gestão 2001-2004 diretor de Título de Especialista: Carlos R. Campos Vice-presidente nacional: Mário Bonciani (SP) Paulino Diretor científco: Ruddy César Facci (PR) Presidente: René Mendes (MG) (GO) Vice-presidente Norte: Francisco F. de Sousa Filho Comissão de Trabalho Rural: Mário Sato (SP) diretor de patrimônio: Enrico Supino (SP) gestão 1995-1998 Vice-presidente nacional: Josimary Mendes diretor de divulgação: Mário Bonciani (SP) (PA) Conselho Fiscal: Aloísio do Amaral Rocha (RJ), diretor de divulgação: dirceu F. Rodrigues (RS) Presidente: Ruddy César Facci (PR) Vasconcelos (CE) Conselho Fiscal: Jandira dantas Machado (PE), Vice-presidente Nordeste: Maria Otacília G. Amaral Gilberto Madeira Peixoto (MG), Ajuricaba Teixeira Conselho Fiscal: Gilvan de Farias (SC), Guilherme Vice-presidente nacional: Osmar Monteiro (SP) Vice-presidente Norte: Francisco F. de Souza Francisco Ferreira de Souza Filho (PA), Sebastião Souza (MA) 248 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 249

Vice-presidente Centro-Oeste: Rosylane N. das Suplentes: Gilberto Archero do Amaral (SP), Glauber AMIMT – Associação Mineira de Medicina 2º tesoureiro: Francisco Mourão Alves Pinto Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto diretor coordenador das regionais: Cristovam Mercês Rocha (dF) Santos Paiva (CE), denise Fátima Brzozowski (SC) do Trabalho Diretor científco: Walter Rodrigues da Costa diretora administrativa: walnéia Cristina de Chiaradia Barbosa Vice-presidente Sudeste: Aizenaque Grimaldi de Almeida Moreira Conselho Fiscal: Letícia Ferreira Lobato G. Gários, Carvalho (SP) gestão 2016-2019 1ª diretoria: 1973-1975 gestão 1988-1989 diretor administrativo adjunto: Marcos Furtado willes de Oliveira e Sousa, Marcos de Furtado e Vice-presidente Sul: dante Pirath Lago (PR) Presidente: Marcia Bandini (SP) Presidente: Getúlio de Mello e Silva Presidente: Hudson de Araújo Couto de Toledo Toledo diretor administrativo: Chacur Pascholati (GO) Vice-presidente nacional: Paulo Rebelo (RJ) Vice-presidente: darcy duarte de Figueiredo Vice-presidente: Agostinho Pinto Carneiro Diretor fnanceiro: Ida Maria Almeida Dantas webmaster: José Tarcísio de Castro Filho, Márcio diretor administrativo adjunto: Camila Santos de Vice-presidente Centro-Oeste: Angélle Jácomo 1º secretário: Gilberto Madeira Peixoto 1º secretário: Jesus Santos Diretor fnanceiro adjunto: Vinício C, Moreira Lúcio Serrano Oliveira (GO) Vice-presidente Sul: denise Fátima Brzozowski (SC) 2º secretário: Jesus Santos 2º secretário: Carlos Augusto P. Fraga Diretor científco: Letícia Lobato G. Gários Diretor fnanceiro: Laércio Ney Nicaretta Oliani (GO) Vice-presidente Sudeste: Letícia Gários (MG) 1º tesoureiro: Antônio Moraes Pereira 1º tesoureiro Haidée Maria Sales de Resende Diretor de exercício profssional: Mariano Ravski gestão 2007-2009 Diretor fnanceiro adjunto: Katharina Cremonesi Vice-presidente Nordeste: Maria Edilma de Diretora Científca: Elizabeth Dias Luar 2º tesoureiro: José Fernando Rossi diretor de educação médica Continuada: René Presidente: Vinício Cavalcante Moreira (2º mandato) (GO) Mendonça (CE) Diretor científco: André de Sá Peroco Mendes Vice-presidente: José Tarcísio de Castro Filho Diretor científco: Zuher Handar (PR) Vice-presidente Norte: Ricardo Antonio Turenko gestão 1976-1977 diretor de regionais: Tello Andrade Araújo diretora administrativa: Bartira Ventura Barnabé diretor de patrimônio: Francisco Cortes Fernandes Beça (AM) Presidente: Jesus Santos gestão 1989-1991 diretor administrativo adjunto: Joney Frederico (SP) diretor administrativo: Newton dias Lara (SP) Vice-presidente: Gilberto Madeira Peixoto Presidente: Hudson de Araújo Couto gestão 2001-2003 Alencar diretor de relações internacionais: João Alberto diretor administrativo adjunto: Fernando Akio 1º secretário: Paulo Elvécio Belém Vice-presidente: Carlos Augusto P. Fraga Presidente: Marcos Furtado de Toledo Diretor fnanceiro: Renato Giacomini Filho Maeso Montes (RS) Mariya (SP) 2º secretário: Antônio Moraes Pereira 1º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto Diretor fnanceiro adjunto: Rosana Maria Aguiar do diretor de legislação: Paulo Antônio de Paiva Diretor fnanceiro: Renato Monteiro (SP) 1º tesoureiro Elias Michel Farah 2º secretário: Carlos Reinaldo de Souza diretora administrativa: Vessa Nicola Joncew Nascimento Rebelo (RJ) Diretora fnanceira adjunta: Cláudia Esteban 2º tesoureiro: Vicente de Paulo Assis 1º tesoureiro José Gilberto Soares diretor administrativo adjunto: Márcio Teodoro Diretor científco: Willes de Oliveira e Souza Diretor de ética e defesa profssional: Vinício Diretora científca: Elizabeth Costa Dias (MG) Diretor científco: Maurício Mauro Martins 2º tesoureiro: Luiz Fernando de Andrade Costa Diretor de exercício profssional: Tarcísio Felisberto Cavalcante Moreira (MG) diretor de divulgação: Gualter Nunes Maia (RJ) Diretor científco: Chrisostómo Rocha de Oliveira Diretor fnanceiro: Vinício Cavalcante Moreira Caixeto e Souza diretor de Título de Especialista: João Anastácio Diretor de ética e defesa profssional: João gestão 1978-1979 Diretor fnanceiro adjunto: José A. de Moura Santos diretor de educação continuada: Márcio Lúcio dias (GO) Anastácio dias (GO) Presidente: Gilberto Madeira Peixoto gestão 1991-1993 Diretor científco: Mariano Ravski Serrano diretora de divulgação: Marcia Bandini (RJ) diretor de Título de Especialista: Alfredo Jorge Vice-presidente: Maurício Mauro Martins Presidente: Tácito Guimarães Sobrinho Diretor de exercício profssional: Letícia Ferreira diretor coordenador das regionais: Cristovam diretor de Assuntos Interinstitucionais (Ad hoc): Cherem (SC) 1º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Carlos Reinaldo de Souza Lobato Giordano Gários Chiaradia Barbosa Charles Carone Amoury (ES) diretor de relações internacionais: João Silvestre 2º secretário: Carlos Reinaldo de Souza 1º secretário: José Gilberto Soares diretor coordenador das regionais: willes de Assessoria de Relações Institucionais: Mariano diretor CEAMT: Lys Esther Rocha (SP) da Silva Jr. (SP) 1º tesoureiro Mauro Cata Preta Leal 2º secretário: Juliana Barbosa C. Schuttenberg Oliveira e Souza Ravski diretora de patrimônio: Mara Gandara (SP) 2º tesoureiro: Antônio Moraes Pereira 1º tesoureiro: Luciana Rocha Gomes Ferreira Conselho Fiscal: Elizabeth Costa dias, Afonso Celso Assessoria de Coordenação de Eventos: Hudson de gestão 2013-2016 diretora de legislação: Rosylane Rocha (dF) Diretor científco: Paulo Elvécio Belém 2º tesoureiro: Letícia F. Lobato G. Gários Loss Vincens, Gilberto Madeira Peixoto Araújo Couto Presidente: zuher Handar (PR) Coeditores da Revista Brasileira de Medicina do Diretor científco: Hudson de Araújo Couto Conselho Fiscal: Vessa Nicola Joncew, Pedro Araújo Vice-presidente nacional: Paulo Rebelo (RJ) Trabalho: Frida Marina Fischer e René Mendes gestão 1980-1981 gestão 2003-2005 Gontijo, Ana América Ferreira Edwige Souza Vice-presidente Norte: Francisco Ferreira Souza Conselho Fiscal : Lúcia Beatriz Rohde (RS), Paulo Presidente: Gilberto Madeira Peixoto gestão 1994-1995 Presidente: Mariano Ravski Suplentes: Romes Vitale Abdalia, Júlio César Filho (PA) Roberto zétola (PR), Valker de Lacerda (PB) Vice-presidente: Antônio Moraes Pereira Presidente: Hudson de Araújo Couto Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto dominick Michalick, Arízio José Fonseca Azevedo Vice-presidente Nordeste: José Carlos Ribeiro (BA) Suplentes: Charles Amoury (ES), Flávio Henrique de 1º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Carlos Reinaldo de Souza diretora administrativa: Vessa Nicola Joncew webmaster: Márcio Lúcio Serrano Vice-presidente Centro-Oeste: Luiz Garcia de Holanda Lins (PE), Vinício Cavalcante Moreira (MG) 2º secretário: Carlos Reinaldo de Souza 1º secretário: Letícia F. Lobato G. Garios diretor administrativo adjunto: José Tarcisio de Oliveira Lima (MS) (In Memorian) 1º tesoureiro Mauro Cata Preta Leal 2º secretário: José Gilberto Soares Castro Filho gestão 2009-2011 Vice-presidente Sudeste: Vinício Cavalcante Moreira 2º tesoureiro: Maurício Mauro Martins 1º tesoureiro Luciana Rocha Gomes Ferreira Diretor fnanceiro: Ida Maria A. Dantas Presidente: walnéia Cristina de Almeida Moreira (MG) DEMETRA/AMMG – Departamento de Diretor científco: Paulo Elvécio Belém 2º tesoureiro: Rodrigo Pires do Rio Diretor fnanceiro adjunto: José A. de Moura Santos Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto Vice-presidente Sul: Antônio Mário Guimarães Medicina do Trabalho da Associação Médica Diretor científco: Tácito Guimarães Sobrinho Diretor científco: Vinício Cavalcanti Moreira diretora administrativa: Letícia Ferreira L. Giordano diretor administrativo: Aurelino Mader Gonçalves de Minas Gerais gestão 1982-1983 Diretor de exercício profssional: Marcos Furtado Gários Filho (PR) Presidente: Paulo Elvécio Belém gestão 1996-1997 de Toledo diretor administrativo adjunto: Pietro Mendes diretor administrativo adjunto: Antonieta quirilo diretoria provisória 1968-1971 Vice-presidente: António Moraes Pereira Presidente: Márcio Lúcio Serrano diretor de educação continuada: willes de Oliveira Bianchetti Milleo Handar (PR) Presidente: Adauto Valle Motta 1º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Rodrigo Pires do Rio e Souza Diretor fnanceiro: Willes de Oliveira e Souza Diretor fnanceiro: Dante Pirath Lago (PR) Vice-presidente: Jesus Santos 2º secretário: Carlos Reinaldo Souza 1º secretário: Julizar dantas diretor coordenador das regionais: willes de Diretor fnanceiro adjunto: Adriana de Souza Diretor fnanceiro adjunto: Elver Andrade Moronte 1º secretário: Helton Hugo Ladeira 1º tesoureiro Marcos Antônio Guimarães 2º secretário: Seine Gonçalves Colombarolli Oliveira e Souza Andrade (PR) 2º tesoureiro: Ricardo S. Fonseca e Alves 1º tesoureiro: Marcos Furtado de Toledo Conselho Fiscal: João álvaro de Oliveira, Júlio César Diretor científco: Bartira Ventura Barnabé Diretor científco: Mário Bonciani (SP) 1ª diretoria 1972 Diretor científco: Gilberto Madeira Peixoto 2º tesoureiro: Carlos Reinaldo de Souza dominick Michalick, Afonso Celso Loss Vincens Diretor de exercício profssional: Vinício Cavalcante diretor de patrimônio: Flávia S. e Silva de Almeida Presidente: Getúlio de Mello e Silva Diretor científco: Querino Pena Júnior webmaster: willes de Oliveira e Souza Moreira (SP) Vice-presidente: Adauto Valle Motta gestão 1984-1985 diretor de educação continuada: Julizar dantas diretor de relações internacionais: René Mendes 1º secretário: Helton Hugo Ladeira Presidente: Jesus Santos gestão 1998-1999 gestão 2005-2007 diretor coordenador das regionais: Mariano Ravski (SP) 2º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Carlos Augusto Fraga Presidente: Elizabeth Costa dias Presidente: Vinício Cavalcante Moreira Conselho Fiscal: Vessa Nicola Joncew, Paulete diretor de legislação: Maria Edilma de Mendonça Representante junto à Revista da AMMg: 1º secretário: Carlos Alberto Falabela Malheiros Vice-presidente: Hudson Araújo Couto Vice-presidente: José Tarcísio de Castro Filho Terenzi Martins Carvalho, Renato Giacomini Filho (CE) darcy duarte de Figueiredo, Jacy Ferreira Leite 2º secretário: Sebastião José Soares 1º secretário: walnéia Cristina de Almeida Moreira diretora administrativa: Júlio César dominick Suplentes: Tarcísio Felisberto Caixeto e Souza, José Diretor de ética e defesa profssional: Rosylane (suplente) 1º tesoureiro Afonso Celso Loss Vincens 2º secretário: Alejandra Valéria Sepúlveda Milos Michalick Tarcisio de Castro Filho, Cristovam Chiaradia Barbosa Rocha (dF) 2º tesoureiro: Ricardo Fonseca Alves 1º tesoureiro: Ida Maria Almeida dantas diretor administrativo adjunto: Bartira Ventura webmaster: Márcio Lúcio Serrano diretor de Título de Especialista: João A. dias (GO) gestão 1973 Diretor científco: Mário Augusto Lima Neves 2º tesoureiro: Carlos Roberto Nunes Cruz Barnabé diretora de divulgação: Marcia Bandini (RJ) Presidente: Getúlio de Mello e Silva Diretor científco: Willes de Oliveira e Souza Diretor fnanceiro: Ida Maria A. Dantas gestão 2011-2013 Assessora da Presidência para formação dos Vice-presidente: Helton Hugo Ladeira gestão 1986-1987 Diretor de exercício profssional: Marcos Furtado Diretor fnanceiro adjunto: Renato Giacomi Filho Presidente: walnéia Cristina de Almeida Moreira médicos do trabalho: Elizabeth dias (MG) 1º secretário: Gilberto Madeira Peixoto Presidente: Afonso Celso Loss Vincens de Toledo Diretor científco: Hudson de Araújo e Couto Vice-presidente: willes de Oliveira e Souza Editor da Revista Brasileira de Medicina do Trabalho: 2º secretário: Jesus Santos Vice-presidente: Vacante diretor de educação continuada: René Mendes Diretor de exercício profssional: Ana América diretora administrativa: Letícia Ferreira L. Giordano Hudson Couto (MG) Representantes junto a Revista da AMMG: 1º secretário: Ricardo Salgado Guimarães Ferreira Edwige Souza Gários Conselho Fiscal: Cláudio Schimitt (RS), Charles darcy duarte de Figueiredo 2º secretário: Sebastião José Soares gestão 1999-2001 diretor de educação continuada: Márcio Lúcio diretor administrativo adjunto: Pietro Mendes Carone Amoury (ES), Renato Monteiro (SP) Jacy Ferreira Leite (suplente) 1º tesoureiro: Hilário de Faria Grossi Presidente: willes de Oliveira e Souza Serrano Bianchetti 250 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 251

Diretor fnanceiro: Adriana de Souza Andrade Diretora fnanceira: Adriana Souza Andrade gestão 1980-1981 diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Mauro gestão 2002-2003 Liege Veiga Araújo, Saul Alberto Silveira Teixeira Diretor fnanceiro adjunto: Marcos Furtado de Diretora fnanceira adjunta: Marina Aguiar Presidente: Severino Fin Azevedo de Moura Presidente: dirceu Francisco de Araújo Rodrigues (suplente) Toledo Diretor científco: Vinicio Cavalcanti Moreira Secretaria Administrativa: Carlos Antônio Lima, diretoria de Assistência e Previdência: Cláudio diretoria Administrativa: Mauro Azevedo de Moura, Diretor científco: Hudson de Araújo Couto Diretora de exercício profssional: Eloa Nolasco walter Manuel Silveira (suplente) Schmitt Vitor Hugo Von Mengden (suplente) gestão 2008-2009 Diretor de exercício profssional: Vinício Cavalcante Porto Secretaria de Finanças: Gabriel Niemeyer Silva Lima, diretoria Financeira: Cláudio Schmitt, Victor Sá Presidente: João Luiz Cavalieri Machado Moreira diretor de educação continuada: Pietro Bianchetti João Hermínio Machado (suplente) gestão 1996-1997 Teixeira (suplente) diretoria Administrativa: Gláurea Liege Veiga Araújo, diretor de educação continuada: Ana Cândida diretora coordenadora das regionais: Ilka Santos Secretaria de Exercício Profssional: Léo Valter Presidente: Júlio César Tombini Luiz Alberto Uchôa Pereira Rêgo (suplente) Ferreira Pinto Tschiedel, Iseu Milman (suplente) diretoria Administrativa: Mário J. A. dias Fernandes Diretoria Científca: Arthur da Motta Lima Netto, diretoria Financeira: Ricardo Moreira Martins, diretor coordenador das regionais: Eloá Nolasco Diretora de comunicação: Lívia Freire Bonfm Secretaria Científca: José Francisco Wechsler, Jorge diretoria Financeira: Cláudio Schmitt Loremar Enio Agne (suplente) Mauro Castanheira Curi (suplente) Ferreira Conselho Fiscal: Rodrigo Ferreira Lobato, Arizio Cantergi (suplente) Diretoria Científca: Cézar Maurício Pretto diretoria de Relações Públicas e Sociais: Antônio Diretoria Científca: Vitor Hugo Von Mengden, Carla Conselho Fiscal: José Tarcísio de Castro Filho, Jose Fonseca, Paulo Almas, Rodrigo Pires do Rio, Secretaria de Assistência e Previdência: dirceu diretoria de Relações Públicas e Sociais: dirceu Mário Guimarães, Genaro Laitano (suplente) Simone Maffei Lodi (suplente) Paulete Terenzi Martins Carvalho, Bartira Ventura Mariano Rawsky, willes Oliveira e Souza Rodrigues, Isidoro Edelstein (suplente) Francisco de Araújo Rodrigues diretoria de Normas: Mário J. A. dias Fernandes, diretoria de Relações Públicas e Sociais: Ana Cláudia Barnabé Secretaria de Normas: Mosiris Roberto Pereira, diretoria de Normas: Henrique Gitz Sérgio Graña Calvete (suplente) de Vasconcellos Azeredo, Marcos Giovane Rutzatz Suplentes: Hugo Leonardo Miranda Coelho, Sônia Teixeira (suplente) Diretoria de Exercício Profssional: Mauro Azevedo Diretoria de Exercício Profssional: Virgínia Fedrizzi, (suplente) Cristovam Chiaradia Barbosa, Mariano Ravski SOGAMT – Sociedade Gaúcha de Medicina Secretaria de Relações Públicas: Benito Fresina, de Moura Edison Renato Rossler (suplente) diretoria de Normas: Niura Terezinha Tondolo Noro, webmaster: Marcos Furtado de Toledo do Trabalho ângelo A. Gianotti (suplente) diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Ronald diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Lúcia Rogério Machado de Souza (suplente) Secretaria de Assuntos Extraordinários: werner Maeso Montes Beatriz Rohde, Antônio Augusto Villarinho Diretoria de Exercício Profssional: Carmen Lúcia gestão 2013-2015 gestão 1968-1969 Helmuth Schenkel, Júlio Glock (suplente) diretoria de Assistência e Previdência: Gláurea Liege (suplente) kauer, José Bisognin Neto (suplente) Presidente: Letícia Ferreira L. Giordano Gários Presidente: Roberto Rafael weber Veiga Araújo diretoria de Assistência e Previdência: Niura diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Eduardo Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto 1º secretário: Rubem Lubianca gestão 1984-1985 Terezinha Tondolo Noro, Paulo Manoel Franceschine Moreira Boller, Bartholomeu Petry (suplente) diretora administrativa: Pietro Mendes Bianchetti 2º secretário: Haroldo de Souza Silva Presidente: Sérgio X. da Costa gestão 1998-1999 Lobato (suplente) diretoria de Assistência e Previdência: Carlos Faccin diretor administrativo adjunto: Eloá Nolasco Porto Presidente: Cézar Maurício Pretto de Miranda, Saul Alberto Silveira Teixeira (suplente) Diretor fnanceiro: Adriana de Souza Andrade gestão 1970-1972 gestão 1986-1987 diretoria Administrativa: Júlio Cesár Tombini gestão 2004-2005 Diretor fnanceiro adjunto: Gustavo Nicolai Presidente: Luiz Rodrigues Presidente: João A. M. Montes diretoria Financeira: Sérgio Graña Calvete Presidente: Cláudio Schmitt gestão 2010-2011 Diretor científco: Walnéia Cristina de Almeida 1º secretário: Ernani Cardoso Diretoria Científca: Cláudio Schmitt diretoria Administrativa: Lúcia Beatriz Rohde, Presidente: Vitor Hugo de Aguiar Von Mengden Moreira 2º secretário: José Guarani de Souza gestão 1988-1989 diretoria de Relações Públicas e Sociais: Ricardo Martin Bruno Menchen (suplente) diretoria Administrativa: Mário José Azambuja dias Diretor de exercício profssional: Vinício Cavalcante Presidente: Luiz Oscar Schneider Moreira Martins diretoria Financeira: Vitor Hugo Von Mengden, Fernandes, Niura Terezinha Tondolo Noro (suplente) Moreira gestão 1973-1974 diretoria de Normas: Gláurea Liege Veiga Araújo Rosani Carvalho de Araújo (suplente) diretoria Financeira: Cláudio Schmitt, Carmen Lúcia diretor de educação continuada: Mariano Ravski Presidente: Carlos Carone gestão 1990-1991 Diretoria de Exercício Profssional: Sadi Poletto Diretoria Científca: Antônio Mário C. Guimarães, kauer (suplente) diretor coordenador das regionais: Paulo César 1º secretário: João Hermínio Machado Presidente: Iseu Milman diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Antônio Gáucea Helena Pereira dias (suplente) Diretoria Científca: Antônio C. Guimarães, Ricardo Ferreira Almas 2º secretário: Antônio Carlos Lima Augusto P. Villarinho diretoria de Relações Públicas e Sociais: Niura Moreira Martins (suplente) Conselho Fiscal: José Tarcísio de Castro Filho, Obs.: Não se dispõe de dados sobre a composição diretoria de Assistência e Previdência: Henrique Gitz Terezinha Tondolo Noro, Renor Paulo Beltrame diretoria de Relações Públicas e Sociais: Júlio César Paulete Terenzi Martins Carvalho, Bartira Ventura gestão 1975-1976 do corpo diretivo da SOGAMT entre 1984 e 1991, (suplente) Tombini, Mário Agnoleto (suplente) Barnabé Presidente: Manlio da Cunha Melo em razão de um alagamento que danifcou o setor gestão 2000-2001 diretoria de Normas: Ricardo Moreira Martins, Carla diretoria de Normas: Luis Oscar Schneider, dvora Suplentes: willes de Oliveira e Souza, Ana Cândida 1º secretário: Sérgio Marsiaj Rocha de arquivo da AMRIGS. Presidente: Mauro Azevedo de Moura Simone Maffei Lodi (suplente) Joveleviths (suplente) Ferreira Lima Bracarense 2º secretário: Enio Tasca de Freitas diretoria Administrativa: dirceu F. de Araújo Diretoria de Exercício Profssional: João Luiz Diretoria de Exercício Profssional: Arthur da Motta gestão 1992-1993 Rodrigues Cavalieri Machado, Bartholomeu Petry (suplente) Lima Netto, Lúcia Beatriz Rohde (suplente) gestão 2015-2016 gestão 1977 Presidente: Arthur da Motta Lima Netto diretoria Financeira: Sérgio Calvete diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Virgínia diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: João Presidente: Letícia Lobato Gários Presidente: Chackib Jaime Maluf Secretaria Administrativa: Iseu Milman Diretoria Científca: Cláudio Schmitt Silveira Fedrizzi, Fernando Leonardis Loureiro Maeso Montes, Ana Cláudia de Vasconcellos Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto 1º secretário: Severino Fin Secretaria Financeira: Júlio Cesár Tombini diretoria de Relações Públicas e Sociais: Antônio (suplente) Azeredo (suplente) Diretoria Científca: Walneia Cristina de Almeida 2º secretário: Júlio Glock Secretaria Científca: Mário J. A. Dias Fernandes Ferreira Moreira diretoria de Assistência e Previdência: Gláurea Liege diretoria de Assistência e Previdência: Sérgio Xavier Moreira 1º tesoureiro: João Hermínio Machado Secretaria de Relações Públicas e Sociais: dirceu diretoria de Normas: Lúcia Beatriz Rohde Veiga Araújo, Neri Schiller (suplente) da Costa, Alexandre Escobar dias (suplente) diretor administrativo: Pietro Mendes Bianchetti 2º secretário: José Francisco wechsler Francisco de Araújo Rodrigues Diretoria de Exercício Profssional: Marcelo diretor administrativo adjunto: Rodrigo Ferreira Secretaria de Normas: Antônio Ferreira da Silva Scarpelini Silveira gestão 2006-2007 gestão 2012-2013 Lobato gestão 1978-1979 Moreira diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Paulo Presidente: Antônio Mário C. Guimarães Presidente: Ricardo Moreira Martins Diretora fnanceira: Adriana de Souza Andrade Presidente: Severino Fin Secretaria de Exercício Profssional: Mauro Moura Manoel Lobato diretoria Administrativa: Niura Terezinha Tondolo diretoria Administrativa: Alexandre Escobar dias, Diretor fnanceiro adjunta: José Tarcísio Castro Secretaria Administrativa: Antônio daniel F. Bohrer Secretaria de Assistência e Previdência: Sérgio diretoria de Assistência e Previdência: Luiz Carlos Noro, Luiz Alberto Uchôa Pereira Rêgo (suplente) Ricardo Penna (suplente) Diretora de exercício profssional: Elôa Nolasco Porto Suplente: Iseu Milman Francisco Xavier da Costa Rosa da Silva diretoria Financeira: Lúcia Beatriz Rohde, Rogério diretoria Financeira: Carmen Lúcia kauer, João diretor de educação continuada: Vinício Cavalcante Secretaria de Finanças: Gabriel Niemeyer Silva Lima, Secretaria de Assuntos Extraordinários: João Alberto Suplente diretoria Administrativa: Arthur da Motta Machado de Souza (suplente) Rogério Bittencourt da SIlveira (suplente) Moreira João Hermínio Machado (suplente) Maeso Montes Lima Netto Diretoria Científca: Vitor Hugo Von Mengden, Carla Diretoria Científca: Lúcia Beatriz Rohde, Niura T. diretor de interior: Arízio José Fonseca Azevedo Secretaria de Exercício Profssional: Júlio Glock, Suplente diretoria Financeira: Antônio Mário Simone Maffei Lodi (suplente) Tondolo Noro (suplente) Conselho Fiscal: Mariano Ravski, Paulo César Isidoro Edelstein (suplente) gestão 1994-1995 Guimarães diretoria de Relações Públicas e Sociais: Virgínia diretoria de Relações Públicas e Sociais: Ana Ferreira Almas, Paulete Secretaria Científca: José Francisco Wechsler, Presidente: Mário José Azambuja dias Fernandes Suplente Diretoria Científca: Niura T. Tondolo Noro Silveira Fedrizzi, denise Margareth Borges Cláudia de Vasconcellos Azeredo, Renor Paulo Suplentes: willes de Oliveira e Souza, Bartira Sérgio Moré (suplente) diretoria Administrativa: Júlio Cesár Tombini Suplente diretoria de Relações Públicas e Sociais: (suplente) Beltrami (suplente) Ventura Barnabé Secretaria de Assistência e Previdência: Ernani diretoria Financeira: Antônio Ferreira da Silva Antônio Augusto P. Villarinho diretoria de Normas: Carmen Lúcia kauer, Getúlio diretoria de Normas: Alfredo Correa Benavides, Saul Fernandez Cardoso, ângelo A. Gianotti (suplente) Moreira Suplente diretoria de Normas: Ari Carlos Fleck Floriano Ellwanger Neves (suplente) Alberto Silveira Teixeira (suplente) gestão 2017-2019 Secretaria de Normas: Carlos Antônio Lima, ângelo Diretoria Científca: Luiz Oscar Dornelles Schneider Suplente Diretoria de Exercício Profssional: Loremar Diretoria de Exercício Profssional: Ricardo Moreira Diretoria de Exercício Profssional: Dvora Presidente: walneia Cristina de Almeida Moreira Ribeiro Pivatto (suplente) diretoria de Relações Públicas e Sociais: Ronald Enio Agne Martins, José Bisognin Neto (suplente) Joveleviths, Mauro Castanheira Curi (suplente) Vice-presidente: Hudson de Araújo Couto Secretaria de Relações Públicas: álvaro José Ferreira, Maeso Montes Suplente diretoria de Legislação e Assuntos diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Rosani diretora administrativa: Letícia Ferreira Lobato Sérgio Xavier da Costa (suplente) diretoria de Normas: Iseu Milman Periciais: Virgínia Fedrizzi João Luiz Cavalieri Machado, Bartholomeu Petry Carvalho de Araújo, Jacques Vissoky (suplente) Giordano Garios Secretaria de Assuntos Extraordinários: Léo Valter Diretoria de Exercício Profssional: Isidoro Davidman Suplente diretoria de Assistência e Previdência: (suplente) diretoria de Assistência e Previdência: Indira Valente diretora administrativa adjunta: Evelyn Jermany Tschiedel, Pedro Viana Ruschel (suplente) Papadopol Sara Renata Guindani diretoria de Assistência e Previdência: Gláurea Reyes, Maritza Leal Sibemberg (suplente) 252 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 253

gestão 2014-2015 ACAMT – Associação Catarinense de Conselho Fiscal: Laerte Cascaes Lisboa, Paulo Vice-presidente Oeste: denise Fátima Brzozowski Diretor científco: Alfredo Jorge Cherem gestão 2017-2020 Presidente: Lúcia Beatriz Rohde Medicina do Trabalho Cesar Silva, Hercilio Roerbarder 1º secretário: Casimiro Pereira Junior Conselho Fiscal: walter Gaigher Filho, Carlos Presidente: Elisa Margarete Oliveira Martinez diretoria Administrativa: Jacques Vissoky, Ricardo 2º secretário: Angelo Leoni Filho Eduardo Casas, Antonio F. de Vasconcelos Vice-presidente: Ana Maria Ribeiro Penna (suplente) gestão 1974-1978 gestão 1989-1990 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Suplentes: dalton Nuernberg, dolores Cunha de Vice-presidente Norte: Clévio Scheffer diretoria Financeira: Indira Valente Reyes, Laura Presidente: Casimiro Pereira Júnior Presidente: Gilvan José Farias 2º tesoureiro: Jose Augusto Tavares Amorim, Patrícia Figueiredo Uchoa Vice-presidente Oeste: Tabajara Vidal Franciosi Hermann (suplente) Secretário: Constantino dimatos Vice-presidente estadual: Casimiro Pereira Junior Diretor científco: Mario Sato Vice-presidente Vale do Itajaí: Guido Bauer Junior Diretoria Científca: Alexandre Escobar Dias, Niura T. 1º secretário: Sebastião Ivone Vieira Conselho Fiscal: walter Gert Schumann, Eliane gestão 2008-2011 Vice-presidente Sul: Mariana de Souza Tondolo Noro (suplente) gestão 1978-1980 2º secretário: Claudio Rotolo de Moraes Remor, Eduardo Góes dos Santos Neto Presidente: Casimiro Pereira Junior Vice-presidente Planalto: João Carlos de Moraes diretoria de Relações Públicas e Sociais: Ana Presidente: Casimiro Pereira Júnior 1º tesoureiro: Nelson Aurino de Souza Suplentes: danilo Ferreira Rodrigues, Leo Vieira Vice-presidente estadual: denise Fátima Brzozowski 1ª Secretária: Irevan Marcellino Cláudia de Vasconcellos Azeredo, Jaqueline Graeff Secretário: Constantino dimatos 2º tesoureiro: danilo Ferreira Rodrigues Coutinho, Airton Jose de Faria Vice-presidente Sul: Jeanine Rovaris 2ª Secretária: Tatiana Bastos Machry (suplente) Diretor científco: Luiz Sergio Braga Vice-presidente Norte: Marcus Maluf 1ª Tesoureira: Lilian Novello diretoria de Normas: Alfredo Correa Benavides, gestão 1980-1981 Conselho Fiscal: Laerte Cascaes Lisboa, Paulo Cesar gestão 1999-2002 Vice-presidente Vale do Itajaí: Constantino B. do 2º tesoureiro: dalton Nuerberg Fábio Pinto Rossetini (suplente) Presidente: Casimiro Pereira Jr. Silva, Hercílio Roerbarder Presidente: Alfredo Jorge Cherem Nascimento Diretora Científca: Denise Brzozowski Diretoria de Exercício Profssional: Dvora Vice-presidente estadual: Luiz Cesar Reginato Vice-presidente estadual: dalton Nuernberg Vice-presidente Planalto: Jonas Coelho Lehmkuhl Conselho Fiscal: Casimiro Pereira Junior, Jeanine Joveleviths, Hermes Costa Cabral (suplente) 1º secretário: José Manoel Medeiros gestão 1991-1992 Vice-presidente Sul: Luiz Carlos Nuernberg Vice-presidente Oeste: Vera Lucia Telles Correia Rovaris, Luciano Fernando Schmitz diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Rosani 2º secretário: Laerte Cascaes Lisboa Presidente: Mario Sato Vice-presidente Norte: Mario Sato 1º secretário: Ana Maria Amorim Ribeiro Suplentes: Marcia Schein Neubert, Rodrigo willens Carvalho de Araújo, João Rogério B. da Silveira 1º tesoureiro: Silvio Schmitz Vice-presidente estadual: Casimiro Pereira Junior Vice-presidente Vale do Itajaí: Ralfno Hafemann 2º secretário: Patrícia Bernardo de Figueiredo Fernandes, Ana Carolina Presado Nunes. (suplente) 2º tesoureiro: Luiz Carlos Nascimento Simões 1º secretário: Léo Mayer Vieira Coutinho Vice-presidente Planalto: Vidal de Souza 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira diretoria de Assistência e Previdência: Raul Diretor científco: José Warmult 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Vice-presidente Oeste: denise Fátima Brzozowski 2º tesoureiro: Orlando Sakae Eduardo H. Escandiel, Maritza Leal Sibemberg 1º secretário: Casimiro Pereira Júnior Diretor científco: Alfredo Jorge Cherem APAMT – Associação Paranaense de (suplente) gestão 1981-1983 gestão 1993-1994 2º secretário: Léo Vieira Coutinho Conselho Fiscal: Carlos Eduardo Casas, Antonio Medicina do Trabalho Presidente: Casimiro Pereira Jr. Presidente: Casimiro Pereira Junior 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Fernando de Vasconcelos, Tadeu Ferreira de Paiva gestão 2016-2017 Vice-presidente estadual: Mário Sato Vice-presidente estadual: Gilvan Jose de Farias 2º tesoureiro: Elizabeth de Lanusia B. S. Maior Suplentes: dolores Cunha de Amorim, dalton gestão 1974-1975 Presidente: Alexandre Escobar dias 1º secretário: José Manoel Medeiros 1º secretário: Léo Vieira Courinho Diretor científco: Liciane Terezinha Horn Nuernberg, Lilian Brillinger Novelo Presidente: Roberto Busato diretoria Administrativa: Ricardo Penna, Graziela 2º secretário: Laerte Cascaes Lisboa 2º secretário: danilo Ferreira Rodrigues Conselho Fiscal: walter Gaigher Filho, Antônio Secretário: André zenyr Lago Rodrigues Loureiro de Oliveira (suplente) 1º tesoureiro: Júlio Cesar 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Pereira Fernando de Vasconcelos, Jairo Ferreira Machado gestão 2011-2014 Tesoureiro: Antônio Augusto A. da Silveira diretoria Financeira: Indira Valente Reyes, Jorge 2º tesoureiro: Luiz Carlos Nascimento Simões 2º tesoureiro: Simone L. F. de Oliveira Suplentes: Sonia Rosário L. Alves Ferreira, Carlos Presidente: denise Fátima Brzozowski Diretor científco: João Zeni Filho Roberto Cantergi (suplente) Diretor científco: José Nascimento Teixeira Diretor científco: Mario Sato Eduardo Casas, Magali Sevale Garcia Vice-presidente estadual: dalton Nuernberg Diretoria Científca: Rosani Carvalho de Araújo, Conselho Fiscal: Silvio Schmitz, Luiz Renato Faora, Conselho Fiscal: Antônio S Oliveira, Airton Jose Vice-presidente Sul: Jeanine Rovaris Obs.: Não se têm dados sobre as diretorias da Maritza Sibemberg (suplente) Antônio Felipe Simão Faria, Orlando Sakae gestão 2002-2005 Vice-presidente Norte: Mario Sato APAMT entre os anos de 1976 e 1984. diretoria de Relações Públicas e Sociais: Niura Suplentes: Alexandre G. Spessatto, Eroni Foresti, Presidente: dalton Nuernberg Vice-presidente Vale do Itajaí: Constantino B. do Terezinha Tondolo Noro, Alfredo Correa Benavides gestão 1983-1984 Angelo Leoni Filho Vice-presidente estadual: Mário Sato Nascimento gestão 1982-1984 (suplente) Presidente: Mario Cesar dos Santos Vice-presidente Sul: Luiz Carlos Nuernberg Vice-presidente Oeste: Vera Lucia Telles Correia Presidente: Aldo L. Faria diretoria de Normas: Laura Franciosi Hermann, Vice-presidente estadual: Julio Cesar dalri gestão 1995-1997 Vice-presidente Norte: Laerte Cascaes Lisboa 1º secretário: Ana Maria Amorim Ribeiro Vice-presidente: Geraldo Trentini Carla Martini von Muhlen (suplente) 1º secretário: Casimiro Pereira Junior Presidente: Casimiro Pereira Jr. Vice-presidente Vale do Itajaí: Ernani Tiaraju Santa 2º secretário: Elisa Margarete G. de O. Martinéz Secretário: Ruddy César Facci Diretoria de Exercício Profssional: Dvora 2º secretário: ângelo Leoni Filho Vice-presidente estadual: Paulo Cesar Silva Helena 1º tesoureiro: Lilian Brillinger Novello Tesoureiro: Aldo L. Faria Joveleviths, Cláudio Alfrey Sica (suplente) 1º tesoureiro: Nedir Machado da Rosa Vice-presidente Sul: Pedro Paulino Burigo Vice-presidente Planalto: Jonas Coelho Lehmkuhl 2º tesoureiro: Cor Mariae Lima Diretor científco: João Carlos Losovey diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Jacques 2º tesoureiro: Sergio Varela Branco Vice-presidente Norte: Angelo Leoni Filho Vice-presidente Oeste: Vera Lucia Telles Corrêa, Diretor científco: Patrícia Bernardo de Figueiredo Vissoky, João Rogério B. da Silveira (suplente) Diretor científco: Mario Sato Vice-presidente Vale do Itajaí: Constantino Bonfm Liciane Terezinha Horn, Maria Ivonete Machado Conselho Fiscal: Alfredo Jorge Cherem, Casimiro gestão 1985-1986 diretoria de Assistência e Previdência: Raul Conselho Fiscal: Claudio Rotolo de Moraes, do Nascimento 1º secretário: Casimiro Pereira Jr. Pereira Junior, Tadeu Ferreira de Paiva Presidente: Ruddy Cesar Facci Eduardo H. Escandiel, Aline kunrath (suplente) Jose Manoel Medeiros, Icaro Bohen Vice-presidente Planalto: Carlos Augusto Pereira 2º secretário: Léo Vieira Coutinho Suplentes: dolores Cunha de Amorim, Carlos Vice-presidente: João Carlos do A. Losovey Castanheira walgen 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Eduardo Casas, Guido Sasse Bauer Junior 1º secretário: Carlos Trevisan gestão 2018-2019 Vice-presidente Oeste: Alexandre Griesen Spessato 2º tesoureiro: Ralfno Hafemann 2º secretário: Adolar Nicoluzzi Presidente: Rosani Carvalho de Araújo gestão 1985-1986 1º secretário: José Carlos Cardoso Diretor científco: Alfredo Jorge Cherem gestão 2014-2017 1º tesoureiro: Aldo Luís A. de Faria diretoria Administrativa: Graziela Rodrigues Presidente: Casimiro Pereira Junior 2º secretário: danilo Ferreira Rodrigues diretor de divulgação: Carlos Eduardo Casas Presidente: denise Fátima Brzozowski 2º tesoureiro: divanil O. Cabrini Loureiro de Oliveira, Hélio Pahim (suplente) Vice-presidente estadual: Gilmar José Farias 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Conselho Fiscal: walter Gaigher Filho, dolores Vice-presidente estadual: Ana Maria Amorim Diretor científco: Edson de Souza M. Paes diretoria Financeira: Indira Valente Reyes, Claudio 1º secretário: Sebastião Ivone Vieira 2º tesoureiro: Simone L. F. de Oliveira Cunha de Amorim, Sônia R. Mário L. A. Ferreira Ribeiro Coordenador do Interior: Geraldo Trentini Allfrey Sica (suplente) 2º secretário: Claudio Rotolo de Moraes Diretor científco: Mario Sato Suplentes: Antonio F. de Vasconcelos, Elizabeth de Vice-presidente Sul: Jeanine Rovaris Conselho Fiscal: Paulo keniti kume, Michele dykyj, Diretoria Científca: Jacques Vissoky, Rodrigo Klafke 1º tesoureiro: Luís Sergio Braga Conselho Fiscal: Orlando Sakae, Carlos Eduardo Lanusia B. S. Maior Vice-presidente Norte: Leriano Lucas Beveranço Elzio R. dos Santos Martini (suplente) 2º tesoureiro: dalton Cardoso Casas, Léo Vieira Coutinho Vice-presidente Vale do Itajaí: Luciano Schmitz Suplentes: Newton P. duarte, Osni Martins, diretoria de Relações Públicas e Sociais: Niura Diretor científco: Nedir Machado da Rosa Suplentes: walter Gert Schunemann, Paulo gestão 2005-2008 Vice-presidente Planalto: João Carlos Vanim de Fernando S. Barros Tondolo Noro, Renato Souza Rodrigues Conselho Fiscal: Themóteo Braz Moreira Filho, Henrique Monteiro Gorni, Naira de Queirós Bertoldi Presidente: Casimiro Pereira Jr. Moraes (suplente) Sergio Varela Branco, Pedro Raulino Burigo Vice-presidente estadual: denise Fátima Brzozowski Vice-presidente Oeste: Vera Lucia Telles Correa gestão de 1987-1988 diretoria de Normas: Jorge Roberto Cantergi, Vice-presidente Sul: william Etchandy Lima 1º secretário: Elisa Margarete G. de O. Martinéz Presidente: João Carlos A. Lozovey Claudio Friedrich (suplente) gestão 1987-1988 gestão 1997-1999 Vice-presidente Norte: Mário Sato 2º secretário: Lilian Brillinger Novello Vice-presidente: Paulo Sato Diretoria de Exercício Profssional: Dvora Presidente: Gilmar José Farias Presidente: Paulo Cesar Silva Vice-presidente Vale do Itajaí: Roberto Fontana 1º tesoureiro: Cor Mariae Lima 1º secretário: Fernando Geraldo demario Joveleviths, Caroline Spagnolo (suplente) Vice-presidente estadual: Casimiro Pereira Junior Vice-presidente estadual: Alfredo Jorge Cherem Vice-presidente Planalto: Jonas Coelho Lehmkuhl 2º tesoureiro: dalton Nuernberg 2º secretário: José Francisco C. Suriano diretoria de Legislação e Assuntos Periciais: Alfredo 1º secretário: Sebastião Ivone Vieira Vice-presidente Sul: Manoel Bardini Alves Vice-presidente Oeste: Vera Lucia Telles Corrêa Diretor científco: Casimiro Pereira Junior 1º tesoureiro: keti Stylianos Patsis Correa Benavides, João Rogério B. da Silveira 2º secretário: Claudio Rotolo de Moraes Vice-presidente Norte: Mario Sato 1º secretário: Léo Vieira Coutinho Conselho Fiscal: Alfredo Jorge Cherem, Patrícia 2º tesoureiro: Edson de Souza Motta Paes (suplente) 1º tesoureiro: Nelson Aurino de Souza Vice-presidente Vale do Itajaí: José Santos 2º secretário: Francisco Cortes Fernandes Bernardo de Figueiredo, Guido Sasse Bauer Junior Diretor científco: Paulo R. Skroch Andretta diretoria de Assistência e Previdência: Osmar 2º tesoureiro: Angelo Leoni Filho Pasqualotto 1º tesoureiro: Sebastião Ivone Vieira Suplentes: Irevan Vitória Marcelino, Patrícia Freitas, Coordenador do Interior: Claudio Roberto dias Bonacina, Ricardo Penna (suplente) Diretor científco: Luiz Sergio Braga Vice-presidente Planalto: Jonas Coelho Lehmulk 2º tesoureiro: Antônio Luiz Furlanetto Mariana de Oliveira P. M. de Souza Conselho Fiscal: darby Valente, Mário Machado Jr., 254 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 255

Ruddy C. Facci 2º tesoureiro: Leslie Marc d´Haese 1º tesoureiro: Luiz E. dos Santos Filho Conselho Fiscal: Jean Alexandre Corrêa Vieira, Vice-presidente: wanda Elizabeth Sadeck Emiliano Augusto Bastos, Maria do Socorro Sabbá Suplentes: Aldo L. A. de Faria, Luiz C. da Conceição, Diretor científco: José Francisco Suriano 2º tesoureiro: Sandro Buso Anísio Calasans, Fabiana Araldi Varella Burlamaqui Ricardo S. de Andrade Coordenador do Interior: Maurício Falcão Diretor científco: Suzete E. Grassi Garbers Suplentes: Ramon Cavalcanti Ceschim, Luiz Antônio 1º secretário: Maria do Perpétuo Socorro gestão 2007-2010 Conselho Fiscal: Ruddy Cesar Facci, daniel zeni Coordenador do Interior: César Mussi Filho Presibella, Cézar Antônio Presibella 2º secretário: Emiliano Augusto Bastos Coutinho Presidente: Jaciléia de Moraes Papaléo Paes gestão de 1989-1990 Rispoli, Suzete Grassi Garbers Conselho Fiscal 2008-2009: Gilza Costa Lima, 1º tesoureiro: Ruth Helena F. Semblano Vice-presidente: Emiliano Augusto Bastos Coutinho Presidente: Paulo Roberto Skroch Andretta Vardiceu Genaro Sergio Ricardo Lazarini, Sergio gestão 2017 – 2018 2º tesoureiro: Cristina Chegão da Rocha Mendonça 1º secretário: Maria de Fátima Villacorta Vice-presidente: Ricardo Skroch de Andrade gestão de 1999-2000 Ricardo Lazarini Presidente: Guilherme Augusto Murta Diretor científco: Célia Soares Koury Marinho 2º secretário: Odilene da Silva Farias 1º secretário: Francisco Otávio M. Vieira Presidente: Aurelino Mäder Gonçalves Suplentes: Telmo Bittencourt, Nilton Bretanha Vice-presidente: João Carlos do Amaral Lozovey diretor sociocultural: kátia Regina Monteiro Tachy 1º tesoureiro: Regina Lúcia Nunes 2º secretário: Carlos Trevisan Vice-presidente: Francisco Vairo Diretora científca: Denise Siqueira de Carvalho Conselho Fiscal: Brás Melo Neiva (Presidente), 2º tesoureiro: kátia Regina Monteiro Tachy 1º tesoureiro: Aurelino Mader G. Filho 1º secretário: Elza Palazzo de Souza gestão de 2009-2010 Diretor fnanceiro: José Ricardo Facin Ferreira Hilmar Tadeu da Silva Ferreira, Amaury Braga 1º diretor científco: Wanda E. Sadeck Burlamaqui 2º tesoureiro: Alberto António Lorenzeti 2º secretário: Paulo Roberto zétola Presidente: dante José Pirath Lago Diretor fnanceiro adjunto: Ricardo Del Segue dantas 2º diretor científco: Maria Ruth Barros Virgolino Diretor científco: Ruddy C. Facci 1º tesoureiro: Suzete Grassi Garbers Vice-presidente: Leticia Bianca S. Pierri Borges Villas Boas 1º diretor de imprensa e divulgação: Raimundo Coordenador do Interior: Claudio dias 2º tesoureiro: Roberto Ferrucio 1º secretário: Paulo Roberto zétola diretor administrativo: Juliano de Trotta gestão 2001-2004 Aurélio Espinheiro de Oliveira Conselho Fiscal: Edson de Souza Motta Paes, daniel Diretor científco: Paulo Roberto Andretta 2º secretário: Cezar Presibella diretor administrativo adjunto: Rogério Rogenski Presidente: wanda Elizabeth Sadeck Burlaqui 2º diretor de imprensa e divulgação: Agostinho zeni Rispoli, darby Valente Coordenador do Interior: Maurício Alves 1º tesoureiro: Luiz Eduardo Santos Filho diretora de comunicação: Lucimara Roldan Boaretti Vice-presidente: Hilmar Tadeu da Silva Ferreira Hermes de Miranda Neto Suplentes: Simplício C. Barbosa, Luiz Fernando Conselho Fiscal: darby Valente, Leslie Marc d’Haese 2º tesoureiro: Rui Bocchino M. Segundo diretora social: Cristiane Suss Ehler 1º secretário: Diana Serra Freire Góes diretoria Executiva: Sergio Figueiredo de Lima Perotta Suplentes: José Francisco C. Suriano, Mauricio Lima, Diretor científco: José Francisco Suriano diretor de Interior: Josiane da Silva Nunes 2º secretário: Jaciléia de Moraes Papaléo Paes (Presidente), Taís Braga Silva, José do Egito Osni de Melo Martins Coordenadora do Interior: Ana Maria k. S. Szymanski Conselho de Ex-Presidentes: dr. Paulo Roberto 1º tesoureiro: Maria Cristina V. Chegão de Monteiro Gonçalves gestão de 1991-1992 Conselho Fiscal 2010-2011: Maria Cecília A. de zétola e dr. dante José Pirath Lago Mendonça Conselho Fiscal: Luiz Fernando Tuma (Presidente), Presidente: Francisco Otávio M. Vieira gestão de 2001-2002 Siqueira, Nilton Bretanha Jorge, Mario Machado Jr. 2º tesoureiro: Izabel Maria Monteiro Bernardes Diana Serra Freire Góes, Angélica Cristina Pezzin Vice-presidente: Ruddy C. Facci Presidente: Francisco Vairo Suplentes: Gilza Costa Lima, Sergio Ricardo Lazarini 1º diretor científco: Célia Soares Koury Marinho Palheta 1º secretário: daniel zeni Rispoli Vice-presidente: Leslie Marc d’Haese SPMT - Sociedade Paraense de Medicina 2º diretor científco: Paulo Afonso Lopes Corrêa Câmara Técnica: Maria Cristina Vilhena Chegão de 2º secretário: José Francisco C. Suriano 1º secretário: keti Stylianos Patsis gestão de 2011-2012 do Trabalho 1º diretor sociocultural: Emiliano Augusto Bastos Mendonça Rocha (Presidente), Célia Soares koury, 1º tesoureiro: Aurelino Mader G. Filho 2º secretário: Ciro M. Umata Presidente: Leticia Bianca S. Pierri Borges Coutinho Francisco Ferreira de Souza Filho 2º tesoureiro: Adilson O. Novak 1º tesoureiro: Alessandra C. Rodrigues Vice-presidente: Paulo Roberto zétola gestão de 1974-1995 2º. diretor sociocultural: Maria de Fátima Villa Corta Diretor científco: Darby Valente 2º tesoureiro: Paulo Roberto zetola 1º secretário: Rui Bocchino Macedo Presidente: Alberto Gondim Hermes 1º diretor de imprensa e divulgação: kátia Regina gestão de 2010-2013 Coordenador do Interior: Mário Machado Jr. Diretor científco: Suzete E. Grassi Garbers 2º secretário: Ricardo del S. Villas-Bôas Vice-presidente: Célio Filocreão do Carmo Monteiro Tachy Presidente: Hilmar Tadeu da Silva Ferreira Conselho Fiscal: Paulo R. Skroch Andretta, Ricardo Coordenador do Interior: Meiérson Reque 1º tesoureiro: Luiz Eduardo Santos Filho 1º secretário: José Geraldo Soares Lima 2º diretor de imprensa e divulgação: Sérgio F. de Vice-presidente: Taís Braga da Silva Skroch de Andrade, Alberto António Lorenzeti Conselho Fiscal 2002-2003: Newton Jorge de M. 2º tesoureiro: Jean Alexandre C. Vieira 2º secretário: Agostinho Hermes de Miranda Neto Lima 1ª secretária: Sonia Maria Lousada Maia Auad Suplentes: Adelar Gattermann Jr., Aldo Rosevics, Pelegrini, Helena w. Flores, Elza Palazzo de Souza Diretor científco: Aurelino Mäder G. Filho 1º tesoureiro: Antônio Fernandes Medeiros Filho 1º diretor de patrimônio: Braz Melo Neiva 2ª secretária: Odilene da Silva Farias daniel Gonçalves Suplentes: Tadeu José R., Carlos Henrique Bertozzi, Coordenador do Interior: Carlos E. Nascif Berg 2º tesoureiro: Luiz Gonzaga Miranda 2º diretor de patrimônio: José Getúlio de Lima 1ª tesoureira: Regina Lucia Nunes Eliane T. Troian Conselho Fiscal 2012-2013: Osni de Melo Martins, diretor sociocultural: wanda Elizabeth Sadeck diretor de intercâmbio: Francisco Ferreira de Souza 2ª tesoureira: Maria de Fátima Villacorta gestão de 1993-1994 Teresa Cristina Arduine, Alexandre zatera Burlamaqui Filho 1ª diretora científca: Wanda E. Sadeck Burlamaqui Presidente: José Francisco C. Suriano gestão de 2003-2004 Diretor científco: Raimundo Correa Lobato Conselho Fiscal: Amaury Braga dantas (Presidente), 2º diretor científco: Agostinho H. de Miranda Neto 1º secretário: Paulo Roberto S. Andretta Presidente: Suzete E. Grassi Garbers gestão de 2013-2014 diretor de imprensa: Sérgio Figueiredo de Lima Luiz Fernando Tuma, Maria Ruth Virgolino, Nádia 1ª diretora de imprensa e divulgação: Célia Soares 2º secretário: Maria kazuru Nakanishi Vice-presidente: Leslie Marc de Haese Presidente: Paulo Roberto zétola Azevedo koury 1º tesoureiro: Aurelino Mader G. Filho 1º secretário: Ricardo del S. Villas-Bôas Vice-presidente: Cezar Presibella gestão de 1995-1997 2ª diretora de imprensa e divulgação: Maria Cristina Diretor científco: Daniel Zeni Rispoli 2º secretário: Luiz E. dos Santos Filho 1º secretário: Renata Moreira Presidente: Sérgio Figueiredo de Lima gestão 2004-2007 Vilhena Chegão de Mendonça Rocha Coordenador do Interior: Mário Machado Jr. 1º tesoureiro: dante José Pirath Lago 2º secretário: Fabiana Varella Vice-presidente: Célia Soares koury Marinho Presidente: Maria Cristina V. Chegão de Mendonça diretoria Executiva: Jaciléa de Moraes Papaléo Conselho Fiscal: Ruddy Cesar Facci, darby Valente, 2º tesoureiro: Letícia Bianca S. Pierri Borges 1º tesoureiro: Rogério Rogenski 1º secretário: Hilmar Tadeu da Silva Ferreira Rocha (Presidente), Sérgio Figueiredo de Lima, Fábio Aldo Rosevics Diretor científco: Keti Stylianos Patsis 2º tesoureiro: Amauri Antonio Grebogi, Nelly 2º secretário: Agostinho Hermes de Miranda Neto Vice-presidente: Diana Serra Freire Góes Vasconcellos Brazão, Luiz Fernando Tuma Coordenador do Interior: Mario José Avais de Mello Mayumi kon 1º tesoureiro: Luiz Fernando Tuma 1º secretário: Maria de Fátima Vilacorta Conselho Fiscal: Ricardo Fernandes Leite gestão de 1995-1996 Conselho Fiscal 2004-2005: Ana Paula T. Farias, José Diretor científco: Edvar Daniel 2º tesoureiro: Ricardo Fernandes Leite 1º tesoureiro: kátia Regina Monteiro Tacky (Presidente), Leine Gleide Barbosa Leão, Francisco Presidente: daniel zeni Rispoli Ricardo F. Ferreira, Meiérson Reque Coordenador do Interior: Meiérson Reque diretor do sociocultural: Rosivaldo Pereira Nunes 2º tesoureiro: Odilene Silva Farias F. de Souza Filho Vice-presidente: José Francisco C. Suriano Conselho Fiscal 2014-2015: Virgínia Frazão Diretor científco: Alberto G. Hermes 1º diretor científco: Wanda Elizabeth Sadeck Câmara Técnica: Emiliano Augusto Bastos Coutinho 1º secretário: Eliane T. Troian gestão de 2005-2006 Cornelsen, Jean Alexandre Correia Vieira, Guilherme diretor de imprensa e divulgação: wanda Elizabeth Burlamarqui (Presidente), Membro Alberto Gondim Hermes 2º secretário: Maria kazuro Nakanishi Presidente: Leslie Marc d’Haese Augusto Murta Sadeck Burlamaqui 2º diretor científco: Maria Ruth Virgolino 1º tesoureiro: Aurelino Mader G. Filho Vice-presidente: keti Stylianos Patsis Suplentes: Lucimara Roldan Boaretti, José Ricardo Conselho Fiscal: José Jilson A. de Oliveira, kemel 1º diretor de imprensa e divulgação: Jaciléia de gestão 2013-2016 2º tesoureiro: Jose Roberto Fenner 1º secretário: Ricardo del S. Villas-Bôas Facin Ferreira, Anísio Calasans Francisco kalif de Souza Moraes Papaléo Paes Presidente: Maria Ruth Barros Virgolino Diretor científco: Adelir Inês Belle Ramon 2º secretário: Luiz Eduardo dos S. Filho Suplentes: Célio Filocreão do Carmo, José Geraldo 2º diretor de imprensa e divulgação: walmir Vice-presidente: Taís Braga Silva Coordenador do Interior: dante José Pirath Lago 1º tesoureiro: dante José Pirath Lago gestão 2015-2016 Lima Lima Franco Secretária: Sonia Maria Losada Maia Auad Conselho Fiscal: Paulo Roberto S. Andretta, Ruddy 2º tesoureiro: Letícia Bianca S. Pierri Presidente: Paulo Roberto zétola Câmara Técnica: Francisco Ferreira de Souza Secretária adjunta: Odilene da Silva Farias C. Facci, Aldo Rosevics Diretor científco: Aurelino Mäder G. Filho Vice-presidente: Edevar daniel gestão 1997-1999 (Presidente), dRT: Célia Soares de Souza Diretora fnanceira: Regina Lucia F. Guimarães Suplentes: darby Valente, Geraldo C. Rocha, João Coordenador do Interior: Nilson Pelegrinni Diretor científco: Guilherme Augusto Murta Presidente: Célia Soares koury Marinho (conselheiro dRT), Alcídes Ramalho Júnior Nunes Carlos do A. Losovey Conselho Fiscal 2006-2007: Ana Paula de Oliveira Diretor fnanceiro: Rogério Anthony Rogenski Vice-presidente: Francisco Ferreira de Souza Filho (conselheiro IML) Diretora fnanceira adjunta: Maria de Fátima Teixeira, Gilza Costa Lima, José Ricardo F. Ferreira Diretor fnanceiro adjunto: José Ricardo Facin Diretor científco: Wanda Elizabeth Sadeck diretores regionais: Terezinha Socorro Barreto Villacorta gestão de 1997-1998 Ferreira Burlamaqui (Baixo Amazonas), Guilherme Lobato (Monte Diretora científca e sociocultural: Wanda Elizabeth Presidente: Aurelino Mäder Gonçalves gestão de 2007-2008 diretora administrativa: Renata P. Moreira diretor de divulgação e Imprensa: Sérgio dourado), Raimunda Luiza B. Furtado (Tocantins), Sadeck Burlamaqui Vice-presidente: darby Valente Presidente: keti Stylianos Patsis diretora administrativa adjunta: Nelly Mayumi kon Figueiredo de Lima Roberto Bordalo (CIBRASA, Bragantina), Raimundo Diretor adjunto científco e sociocultural: Agostinho 1º secretário: Eliane T. Troian Vice-presidente: dante Jose Pirath Lago diretora de Comunicação: Lucimara Roldan Boaretti Aurélio (Ilhas), José Jylson Alcoforado de Oliveira Hermes de Miranda Neto 2º secretário: Francisco Vairo 1ª Secretário: Tânia Fiedler diretora Social: Virgínia Cornelsen gestão 1999-2001 (Xingu Nordeste), Ricardo (Madereira) diretora de intercâmbio, imprensa e divulgação: 1º tesoureiro: Elza P. C. Bontorin 2ª Secretário: Leticia Bianca S. Pierri Borges diretor do Interior: Raul Carlos dias Presidente: Francisco Ferreira de Souza Filho Conselho Fiscal: Luiz Fernando Tuma (Presidente), Célia Soares koury Marinho 256 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 257

diretora adjunta de intercâmbio, imprensa e Tesoureiro: Rubem Carvalho Valverde gestão 1993-1995 gestão 2005-2007 Sá Pacheco Rocha 2º secretário: Isac Benício Sampaio divulgação: Maria Cristina Vilhena Chegão de Diretor científco: Eraldo Dias Moura Costa Presidente: Antonio Carlos Castelluccio Presidente: Antonio José Barreto Beltrão Conselho Fiscal: Enádio Moraes Filho, wiliam Régis 1º tesoureiro: José walter Correia Mendonça Rocha Vice-presidente: deraldo Rios Pinheiro Vice-presidente: Helton Rosa e Helton Rosa 2º tesoureiro: Francisco Xavier Leal de Araújo Câmara Técnica: Francisco Ferreira de Souza Filho gestão 1979 1º secretário: José Neves Filho Secretário: Sheila kirschbaum Conselho Fiscal: Edilson Lucas de Moraes, álvaro (Presidente), Emiliano Augusto Bastos Coutinho Presidente: Eulício Pereira da Cunha 2º secretário: Camilo Ferreira Tesoureiro: Antonio Paulino Moreira Gomes gestão 2017-2019 Justino Moreira, José Otono Cavalcante (1º Conselheiro), Alberto Gondim Hermes (2º 1º secretário: Paulo Roberto Torres 1º tesoureiro: Rosemar de Almeida Alves Diretor científco: Drª Rosemar de Almeida Alves Presidente: Augusto di Tullio Santos Reis Conselheiro) 2º secretário: José Magnavita Menezes 2º tesoureiro: Lia Gomes Pereira Conselho Fiscal: Paulo Roberto Bittencourt, Maria Vice-presidente: Emerson José Moreira de Oliveira gestão 1995-1998 Conselho Fiscal: Luiz Fernando Tuma (Presidente), Tesoureiro: Eduardo Antonio Jesuíno dos Santos Diretor científco: Enádio Moraes Filho Rita Pinheiro, Maria Auxiliadora Lessa Tesoureiro: José Carlos duarte Ribeiro Presidente: Josimary Mendes Vasconcelos Ricardo Fernandes Leite (1º Conselheiro), Leine Diretor científco: Levy Freitas de Azevedo Souza Conselho Fiscal: Clóvis Batista Pereira, Raul Molina, Vice-diretor tesoureiro: Liane Póvoas Garcez de Vice-presidente: Humberto Couto Gleide Barbosa Leão (2º Conselheiro) Gutemberg Lucena Tavares gestão 2007-2009 Aguiar Secretária: Flávia damasceno gestão 1980 Presidente: Renato Petersen Filho diretor de secretaria: Luiz Carlos Alcaya da Silva Tesoureiro: José Arnóbio Menezes Tomaz Presidente: Eduardo Antonio Jesuíno dos Santos gestão 1995-1997 Vice-presidente: José Carlos Ribeiro Vice-diretor de secretaria: Paulo Marcelo de Oliveira Diretor científco: Reinaldo Assis Schimidt Júnior SBAMT – Sociedade Bahiana de Medicina 1º secretário: Marvin L. Guerreiro Presidente: Antonio Carlos Castelluccio 1º secretário: Augusto di Tullio Santos Reis Barbosa diretor de ética e divulgação: Carlos Henrique Ponte do Trabalho 2º secretário: José Florentino Gidi de Oliveira Vice-presidente: Rosemar de Almeida Alves 2º secretário: danielle Nogueira Diretor científco: Carlos Fernando de Sá Santana Tesoureiro: deraldo Pinheiro 1º secretário: Fernando Nonato Vasconcelos 1º tesoureiro: Cláudio José Moraes diretor de relações institucionais: Eduardo Antonio gestão 1999-2001 gestão 1974 Diretor científco: Helton Souza Rosa 2º secretário: Antonio José Barreto Beltrão 2º tesoureiro: Maria Rita Pinheiro Jesuino dos Santos Presidente: Glauber Santos Paiva Presidente: Luís Vieira Lima 1º tesoureiro: Enádio Moraes Filho Diretor científco: Miriam Teresa Pastana Vice-diretora de relações institucionais: Cristina de Vice-presidente Raimundo Barbosa do Carmo 1º secretário: Ademário Galvão Spínola gestão 1981-1982 2º tesoureiro: Claudio Sérgio Campos diretor de marketing: Marcia Lucena Sá Pacheco Rocha 1º secretária: Ana Francisca Martins 2º secretário: José Magnavita Menezes Presidente: deraldo Rios Pinheiro Diretor científco: Raimundo José Pinheiro da Silva Conselho Fiscal: Antonio Carlos Melgaço Valadares, diretor de ética: José Carlos Petronilo Passos Souza 2ª secretária: Isabel áurea de Oliveira Souza Tesoureiro: Nirvando Soares Vice-presidente: Eduardo Antonio Jesuíno dos Conselho Fiscal: Augusto di Tullio Reis, Renato José Carlos Petronilo, wiliam Régis Vice-diretor de ética: Edelmiro Francisco dos Santos 1º tesoureiro: Jorge de Oliveira Prestes Diretor científco: Alberto Ângelo de Sousa Santos Pereira Petersen Filho, Antonio Carlos Melgaço Diretora de defesa profssional: Maria Rita Pinheiro 2º tesoureiro: Edmo Leite Fernandes de Assis 1º secretário: Charles wellington da Silva Fonseca Valadares gestão 2009-2011 Vice-diretor de defesa profssional: Newton Augusto Diretor científco: Josimary Mendes Vasconcelos gestão de 1975 2º secretário: Paulo Roberto Torres Presidente: José Carlos Ribeiro Novis de Figueiredo diretor de ética e divulgação: Attila Nogueira de Presidente: Luís Vieira Lima Tesoureiro: Flávio Robert Santana gestão 1997-1999 Vice-presidente: Augusto di Tullio Santos Reis Conselho Fiscal: Enadio da Costa Moraes Filho, queiroz 1º secretário: Ademário Galvão Spínola Diretor científco: Alberto Ângelo de Souza Presidente: Enádio Moraes Filho 1º secretário: Marcia Lucena Helton de Souza Rosa, william de Carvalho Regis Assessor administrativo: Lucinério Pimental 2º secretário: Luiz Antonio Magnavita Chetto Vice-presidente: Renato Pereira Petersen Filho 2º secretário: Alexandre Cardote Conselho Fiscal: José walter Correia, Flávia Tesoureiro: Rubem Carvalho Valverde gestão 1983-1984 1º secretário: Paulo Roberto Reis 1º tesoureiro: Renato Petersen Filho damasceno, José Otono Cavalcante Diretor científco: Eraldo Dias Moura Costa Presidente: Marco Aurélio de Miranda Ferreira 2º secretário: Augusto di Tullio Reis 2º tesoureiro: Everaldo Barbosa ACEMT – Associação Cearense de Medicina Conselho Consultivo: Maria C. Gravatá de Menezes Vice-presidente: Luís Alberto Von Sohstens 1º tesoureiro: Rosemar de Almeida Alves Diretor científco: Joana Angélica Matos do Trabalho gestão 2002-2004 1º secretário: Paulo Torres 2º tesoureiro: Antonio José Barreto Beltrão Genipapeiro Presidente: Raimundo José Barbosa do Carmo Obs.: O presidente dessa gestão, Luís Vieira Lima, 2º secretário: Antonio Carlos Castelluccio Diretor científco: Antonio Carlos Castelluccio diretor de eventos: Antonio Beltrão Membros Fundadores da SOCEMT (precursora da Vice-presidente: Ismênia Maria Lima de Oliveira declara-se impedido de continuar seu mandato, e Tesoureiro: deraldo Rios Pinheiro Conselho Fiscal: Paulo Torres, danielle Nogueira, ACEMT): Attila Nogueira de queiroz, Edilson Lucas 1º secretário: Genide Martins Figueiredo o então 1º secretário, Ademário Spínola, assume a Diretor científco: Helton de Souza Rosa gestão 1999-2001 Antonio César Gidi de Moraes, Glauber Santos Paiva, Francisco José 2º secretário: Isabel áurea de Oliveira Souza Presidência, conforme delegava o Estatuto, sendo Presidente: Helton Rosa Siqueira, Carlos Henrique Ponte, Raimundo José 1º tesoureiro: Edmo Leite Fernandes de Assis convocadas novas eleições, que ocorreram em gestão 1985-1987 Vice-presidente: Luís Chetto gestão 2011-2013 Barbosa de Castro, Francisco de Assis Borges, José 2º tesoureiro: José Arnóbio Menezes Tomaz 4/4/1975. Presidente: Paulo Barreto Torres 1º secretário: Edvaldo Valverde Presidente: José Carlos Ribeiro Stélio Cavalcante Pinheiro, José walter Corrêia, Diretor científco: Francisco Xavier Leal de Araújo Vice-presidente: José Florentino Gidi de Oliveira 2º secretário: Edilma dos Reis Silva Vice-presidente: danielle Nogueira Marcos Augusto Melo, Franciso Jeová Lopes, Inês Assessor administrativo: Lucinério Pimentel Presidente: Alberto ângelo de Souza Secretário: Roberto Charles Silva Góes 1º tesoureiro: Maria Rita Pinheiro 1º secretário: Alexandre Cardote Bezerra Figueiredo Correia, José Maria Primo Conselho Fiscal: Reinaldo Assis Schmidt Júnior, 1º secretário: Amilton Borges de Oliveira Tesoureiro: Carlos Nativo Ribeiro dos Santos 2º tesoureiro: Antonio José Barreto Beltrão 2º secretário: Carlos Fernando de Sá Santana de Carvalho, Paulo Roberto Furtado, Teógenes João quintino Neto, Maria Flávia Nobre damasceno 2º secretário: Luiz Antonio Magnavita Chetto Diretor científco: Marco Aurélio de Miranda Diretor científco: Enádio Moraes Filho 1º tesoureiro: Augusto di Tullio Santos Reis Colares de Melo, Francisco José Siqueira Maia, Eloá Suplentes: Antônio Milton Rocha de Oliveira, Tesoureiro: Rubem Carvalho Valverde Ferreira Conselho Fiscal: Eduardo Jesuíno dos Santos, 2º tesoureiro: João Evandro Silva Santana Rezende Monteiro, álvaro Justino Vidal, Edmo Leite Jorge Augusto de Oliveira Prestes, Raimundo kira Diretor científco: Eraldo Dias Moura Costa Raimundo José P da Silva, Paulo Roberto Torres Diretor científco: Ana Paula Oliveira Teixeira Fernandes, José Ambrósio Guimarães, Antônio de P. Correia Conselho Consultivo: Maria C. Gravatá de Menezes gestão 1988-1990 Conselho Fiscal: Paulo Torres, Antonio César Gidi Souza queiroz Presidente: Eduardo Antonio Jesuíno dos Santos gestão 2001-2003 gestão 2004-2007 gestão 1976 Vice-presidente: Armando Alves Sobrinho Presidente: Maria Rita Pinheiro gestão 2014-2017 gestão 1984-1987 Presidente: Glauber Santos Paiva Presidente: Antonio Rabelo Leite Secretário: Plinio Sodré Vice-presidente: Antonio José Barreto Beltrão Presidente: Augusto di Tullio Santos Reis Presidente: Attila Nogueira de queiroz Vice-presidente: Reinaldo Assis Schmidt 1º secretário: João Moises de Oliveira Filho Tesoureiro: Roberto Charles Silva Góes 1º secretário: Cristina de Sá Pacheco Rocha Vice-presidente: Emerson José Moreira Vice-presidente: Edilson Lucas de Moraes 1º secretário: Luís de Araújo Barbosa 2º secretário: Eduardo Jesuíno dos Santos Diretor científco: Silvandro José Gomes 2º secretário: Almir Neves dos Santos 1º secretário: Luís Carlos Alcaya 1º secretário: Glauber Santos Paiva 2º secretário: Cristiane Alcântara Xavier Tesoureiro: Flávio Robert Santana Coordenador de comissões: Luís Henrique 1º tesoureiro: walter Sousa Rabello Júnior 2º secretário: Paulo Jatobá 2º secretário: Francisco José Siqueira 1º tesoureiro: José Gival Santana Júnior diretor cultural: Marvin Lund Guerreiro d’Almeida 2º tesoureiro: Antonio José Barreto Beltrão 1º tesoureiro: José Carlos Ribeiro Tesoureiro: Carlos Henrique Ponte 2º tesoureiro: Marly Beserra de Castro Siqueira Comissão de Apoio: Paulo Roberto Reis Diretor científco: Augusto Di Tullio Santos Reis 2º tesoureiro: Liane Aguiar Conselho deliberativo: Raimundo José Barbosa Diretor científco: Francisco Xavier Leal de Araújo gestão de 1977 Conselho Fiscal: José Carlos Ribeiro, Paulo Roberto Conselho Fiscal: Eduardo Jesuíno dos Santos, 1º diretor científco: Carlos Fernando de Sá Santana de Castro, Francisco de Assis Borges, José Stélio Assessor administrativo: Lucinério Pimentel Presidente: Nyrvando Brasil de Bittencourt, Paulo Curvelo Helton Rosa, José Neves Filho 2º diretor científco: Geiza Nunez Cavalcante Pinheiro, José walter Corrêia Conselho Fiscal: Attila Nogueria de queiroz, 1º secretário: Osmar C. Sales 1º diretor de ética: José Carlos Petronilo Passos Raimundo José Barbosa do Carmo, Antônio Milton 2º secretário: José Magnavita gestão 1990-1992 gestão 2003-2005 Souza Obs.: A SOCEMT encerrou as suas atividades em Rocha de Oliveira Tesoureiro: Armando A. d. Sobrinho Presidente: Silvandro Gomes Presidente: Almir Neves dos Santos 2º diretor de ética: Edelmiro Francisco Santos novembro de 1987. Em 1993, foi criada a ACEMT. Suplentes: João quintino Neto, Edmo Leite Diretor científco: Antonio Carlos Nogueira Vice-presidente: Roberto Charles Góes Vice-presidente: Paulo Roberto Torre 1º diretor de defesa profssional: Maria Rita Pinheiro Fernandes de Assis, Ismênia Maria Lima de Oliveira Secretário: Camilo Souza Secretário: Joana Angélica Genipapeiro 2º diretor de Defesa Profssional: Newton Augusto gestão 1993-1995 gestão 1978 Tesoureiro: Plinio Sodé Tesoureiro: Osvaldo Magalhães Novis Figueiredo Presidente: Glauber Santos Paiva gestão 2008-2010 Presidente: Alberto ângelo de Souza Diretor científco: Paulo Reis Diretor científco: Paulo Bittencourt 1º diretor de Relações Institucionais: Eduardo Vice-presidente: Josimary Mendes Vasconcelos Presidente: Marly Beserra de Castro Siqueira 1º secretário: Amilton Borges de Oliveira Conselho Fiscal: José Carlos Ribeiro, José Carlos Conselho Fiscal: Antonio Beltrão, Maria Rita Jesuíno Diretora científca: Ayla Martins Pimentel Vice-presidente: Cristiane Alcântara Xavier 2º secretário: Luiz Antonio Magnavita Petronilo, Péricles Ferreira Oliveira Pinheiro, Maria Auxiliadora Lessa. 2º diretor de Relações Institucionais: Cristina de 1º secretário: Humberto Couto 1º secretário: Gersivan Gomes de Lima 258 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 259

2º secretário: Reinaldo Assis Schmit Júnior Conselho Fiscal: José Leite Gondim Cavalcante, 2ª tesoureira: Petroniilia Eudes Lima deusdará 1º secretário: Etéoclis Brito Mendonça dias Obs.: As atividades da ANAMT/MA estiveram Vice-presidente: José Ribamar Viana Freire 1º tesoureiro: Regina Lúcia Andrade Nobre Afonso Ferro Gomes Filho, Maria da Cruz Soares de Diretora científca: Júlia Maria de Lima 2ª secretária: Helena Mendes Monteiro paralisadas entre 1992 e 1996. 1ª secretária: Sonia Maria Tavares Lima 2º tesoureiro: José Luciano Xavier Ribeiro S. Vilarinho Representante do interior: Antônia Bonfm Moreira 1º tesoureiro: Nauro Garcia Moreira 2º secretário: José Araújo Luz Diretor científco: Rosana P. do Nascimento Forte Suplentes: José Alcy Fontenely, Francisco das de Oliveira 2º tesoureiro: Roosevelt Figueira de Mello gestão 1997-1999 1ª tesoureira: Joana Ramos Rocha Assessor administrativo: Lucinério Pimentel Chagas Batista, Benedito Oliveira Nunes Conselho Fiscal: Raimundo Nonato Leal Martins, Diretor científco: Antonio Salim Duailibe Presidente: Roosevelt Filgueira de Mello 2ª tesoureira: Maria Teresa Veras Sales Freire Conselho Fiscal: Francisco Xavier Leal, João quintino Renato Rubens da Costa Machado, Osmundo de Conselho Fiscal: José de Ribamar Nogueira de Assis, Vice-presidente: José Ribamar Viana Freire Diretora científco: Rita de Cassia Costa Camarão Neto, Ramiro Lopes Pereira Filho gestão 1998-2001 Morais Andrade Ezon Pinto Ferraz, José Gualhardo A. dos Prazeres 1ª secretária: Helena Mendes Monteiro Conselho Fiscal: Antônio Linhares e Silva, Marcos Presidente: José Miguel Luz Parente Suplentes: Félix Carreiro Neiva, Antonio Miguel Suplentes: Aldir Penha Costa Ferreira, Salomão 2ª secretária: Maria Teresa Veras Sales Freire Antônio, Natanael Moreira Santos gestão 2011-2013 Vice-presidente: Clóvis de Macêdo Nogueira Pinheiro e Silva, Lilian Rego de Carvalho. Pereira Rocha, Antônio Anglada Casanova 1º tesoureiro: Antônio Linhares e Silva Suplentes: José Jeronimo Facure Vale, Maria José Presidente: Francisco Xavier Leal 1ª secretária: Mirian Perpétua e Silva Palha dias 2º tesoureiro: Aldir Penha Costa Ferreira Oliveira Lula, Rose Mary Martins Pereira Vice-presidente: Ramiro Leal Pereira 2ª secretária: ângela Maria Guimarães de Miranda gestão 1982-1984 Diretor científco: Wolfran Maria Bastos 1º secretário: dirceu Pinto Filho Correia ANAMT/ES – Associação Nacional de Presidente: Etéoclis Brito Mendonça dias Conselho Fiscal: Jorge Cateb Neto, Antonio Salim gestão 2008-2010 2º secretário: dimitri Maia Cruz 1ª tesoureira: Teresinha quirino Vieira da A. de Medicina do Trabalho Seccional do Espírito Vice-presidente: Antonio Salim duailibe duailibe, Ezon Pinto Ferraz Presidente: Maria Otacília Gomes Campos Amaral 1º tesoureiro: Marly Beserra de Castro Maria Santo 1º secretário: Maria Teresa Veras Sales Freire Suplentes: Marcos Antônio Couto, Antônio Edylson Sousa 2º tesoureiro: Cristiane Alcântra Xavier 2º tesoureiro: Fernando de Oliveira Carvalho 2º secretário: José Ribamar Viana Freire Barcelar Pedrosa, Maria Otacília Gomes Campos Vice-presidente: José de Ribamar Freire Diretor científco: Maria Edilma Fernandes Coordenador científco: José Tibúrcio do Monte gestão 1994 1º tesoureiro: Nauro Garcia Moreira Amaral Sousa Diretora científca: Rita Camarão diretor administrativo: Lucinério Pimentel Neto Presidente: Charles Carone Amoury 2ª tesoureira: Helena Mendes Monteiro Diretora fnanceira: Rose Mary Martins Conselho Fiscal: Glauber Santos Paiva, Regina Lúcia Coordenador do interior: waldir Pinheiro Sampaio Vice-presidente: João Guilhermo Vianna de Freitas Diretor científco: Jorge Cateb Neto gestão 1999-2001 diretora administrativa: Sônia Lima Andrade, Gersivan Gomes de Lima Conselho Fiscal: Adalberto Ariosto Rodrigues dias, 1º secretário: Nathanael Ramos Conselho Fiscal: Ezon Pinto Ferraz, Amadeu Presidente: Maria Teresa Veras Sales Freire Conselho Fiscal: Joana Ramos Rocha, Marcos Suplentes: João quintino Neto, José Luciano Xavier, Franck Janes Paula Lira, Júlia Maria de Lima 2º secretário: Antônio José Bassini Alcoforado de Almeida, Marcos Antônio Couto Vice-presidente: Natanael Moreira Santos Antônio Couto, Natanael Moreira Santos Antônio José Benício Suplentes: Germano Pinho de Moraes, Lúcia de 1ª tesoureira: Maria Beatriz C. Rosetti Suplentes: Antônio Linhares e Silva, Antônio Edylson 1º secretário: Aldir Penha Costa Ferreira Suplentes: João Pereira Castro, José Jerônimo Fátima da Costa e S. Farias, Maria da Cruz Soares 2º tesoureiro: Carlos Alberto C. P. Barcelar Pedrosa, Roosevelt Figueira de Mello 2ª secretária: Helena Mendes Monteiro Facure Vale, Maria José de Oliveira Lula gestão de 2014-2016 de S. Vilarinho Diretor científco: Roberto Souza M. 1º tesoureiro: Antônio Linhares E Silva Câmara Técnica: Iêda Maria Silva Araújo, João José Presidente: Maria Edilma Fernandes de Mendonça Conselho Fiscal: álvaro Couto Carmo, Pedro Cosme gestão 1984-1986 2º tesoureiro: João José Santos Lopes Souto Lopes, Jorge Cateb Neto, Lucinete Maria de Vice-presidente: Glauber Santos Paiva gestão 2008 Tristão, Rita de Cássia d. Perim, Fernando Ronchi, Presidente: José Ribamar Viana Freire Diretora científco: Rose Mary Martins Pereira Oliveira Araújo, Maria Teresa Sales Freire, Raimundo 1º secretário: Jener Castelo Branco Mourão Presidente: Raimundo Nonato Leal Martins Terezinha Elizabeth Felisberto Rangel, Vito Cavarra Vice-presidente: Antônio Salim duailibe Conselho Fiscal: Marcos Antônio Couto, José Araújo Ribeiro Barbosa 2º secretário: Antônio José P. Benício Vice-presidente: Franck Janes Paula Lira 1ª secretária: Maria Teresa Veras Sales Freire Luz, Marni Alencar Marques 1º tesoureiro: dirceu Pinto Filho 1º secretário: Adalberto Ariosto Rodrigues dias gestão 2013 2ª secretária: Maria de Jesus Abreu Almeida Couto Suplentes: José Ribamar Viana Freire, José de gestão 2010-2013 2ª tesoureira: Aila Maria M. Pimentel de Oliveira 2º secretário: Yramara da Silva Lins Galvão Presidente: Charles Carone Amoury 1º tesoureiro: Nauro Garcia Moreira Ribamar N. de Assis, Almir de Jesus Barros Leite Presidente: Maria Otacília Gomes Campos Amaral Diretor científco: Dimitri Maia F. Cruz 1º tesoureiro: Teresinha quirino V. da Assunção Vice-presidente: Jonas Bonato 2º tesoureiro: Antônio Edylson Barcelar Pedrosa Sousa Conselho Fiscal: Luizianne Mariano Martins, Marcos de Maria 1ª secretária: Rita de Cássia dias Perin Diretor científco: Etéoclis Brito Mendonça Dias gestão 2001-2003 Vice-presidente: Rita de Cassia Costa Camarão Fábio P. Bandeira, Francisco X. Leal de Araújo 2º tesoureiro: José Alves Nunes de Castro 2ª secretaria: ângela Maria de Oliveira Amoury Conselho Fiscal: Carlos de Jesus dantas, Jorge Presidente: Maria Teresa Veras Sales Freire diretora administrativo: Maria Teresa Veras Sales Suplentes: Mateus de Holanda Carvalho, Antonio Diretor científco: Fernando de Oliveira Carvalho 1º tesoureiro: Antônio Carlos Gavazza Cateb Neto, Jose de Ribamar Nogueira de Assis Vice-presidente: Natanael Moreira Santos Freire Milton R. de Oliveira, Ildiko Asztalos Teixeira Representante do interior: Clóvis de Macêdo 2º tesoureiro: Marcelo José Thiebaut Pereira Suplentes: Amadeu Alcoforado de Almeida, Marcos diretora administrativa: Rose Mary Martins Pereira diretora administrativa adjunta: Sônia M. Tavares Nogueira Diretor científco: Maria das Graças Caus de Souza Antônio Couto, José Ribamar Goiabeira Diretor fnanceiro: Antônio Linhares e Silva Lima gestão 2017-2019 Conselho Fiscal: Júlia Maria de Lima, Mirian Conselho Fiscal: Célia Marta Caus Pereira, Ana Diretor científco: João José Santos Lopes Diretora fnanceira: Rose Mary Martins Pereira Presidente: dimitri Maia Cruz Perpétua, Silva Palha dias, Pedro Constantino Cláudia Gomes Fernandes de Souza, Joel Anselmo gestão 1986-1988 Conselho Fiscal: Cloves Silva Carneiro, José Ribamar Diretora fnanceira adjunta: Lucinete Maria de Vice-presidente: Ana Francisca Martins Aguiar Rodrigues Giubert Presidente: Etéoclis Brito Mendonça dias Viana Freire, Marcos Antônio Couto Oliveira 1º secretário: Thiago de Paiva Sales Suplentes: ângela Maria Guimarães de Miranda Vice-presidente: Marcos Antônio Couto Suplentes: Lucinete de Maria de Oliveira Araújo, Diretor científco: Carlos Alberto da Silva Frias Junior 2º secretário: Jenner Castelo Branco Mourão Corrêia, Newton Nunes de Lima, Lúcia Maria de gestão 2016-2019 1º secretário: José Ribamar Viana Freire Jose de Ribamar N. de Assis, Ocinildo Araújo Aires diretora de divulgação: Sílvya C. de Avelar 1º tesoureiro: dirceu Pinto Filho Miranda Adad Presidente: Charles Carone Amoury 2º secretário: José Araújo Luz Bottentuit 2º tesoureiro: Antonio José Pereira Benicio Vice-presidente: Jonas Bonato 1ª tesoureira: Maria Teresa Veras Sales Freire gestão 2003-2005 diretora de legislação: Ieda Maria Silva Araújo Diretor científco: Francisco Cláudio Moura Filho gestão 2010-2016 1ª secretária: ângela Maria Oliveira Amoury 2º tesoureiro: Aldir Penha Costa Ferreira Presidente: Jorge Cateb Neto Diretor de ética e defesa profssional: Natanael Conselho Fiscal: Marcos Fábio Bandeira, Antonio Presidente: José Francisco Vasconcelos 2ª secretária: Rita de Cássia dias Perin Diretor científco: Jorge Cateb Neto Vice-presidente: Rose Mary Martins Pereira Moreira Santos Milton de Oliveira, Mateus de Holanda Carvalho Vice-presidente: Raimundo Nonato Leal Martins 1º tesoureiro: Antonio Carlos Gavazza Conselho Fiscal: Carlos de Jesus dantas, Nauro diretora administrativa: Lucinete de Maria de diretor de relações interinstitucionais: José Ribamar Suplentes: Leandro Pereira Cabral, Maria Edilma 1ª secretária: Julia Maria de Lima 2ª tesoureira: Célia Marta Caus Pereira Garcia Moreira, Jose de Ribamar Nogueira de Assis Oliveira Araújo Viana Freire Fernandes de Mendonça, Glauber Santos Paiva 2º secretário: Raimundo Pereira Torres Diretora científca: Maria das Graças Caus de Souza Suplentes: Amadeu Alcoforado de Almeida, Marcos Diretor fnanceiro: Natanael Moreira Santos diretor Título de Especialista: Marcos Antônio Couto 1º tesoureiro: Francisco Luís Lima Conselho Fiscal: Pedro Cosme Tristão, Ivoneti Antônio Couto, José Ribamar Goiabeira Diretor científco: Cloves Silva Carneiro Conselho Fiscal: Fides Alves da Silva, João Pereira 2º tesoureiro: Elias de Souza Andrade zorzanelli, walter Gonçalves Vargas Conselho Fiscal: Antônio Linhares e Silva, Marcos Castro, Raimundo Ribeiro Barbosa APIMT – Associação Piauiense de Medicina Diretor científco: Maria da Cruz Soares de S. Suplentes: Aureliano Moreira, Ivan Olimpio de gestão 1989-1991 Antônio Couto, João José Santos Lopes Suplentes: Lana Regina Leite Maia, Maria Hilda do Trabalho Vilarinho Santana, Rosa Virginia Peruchi Presidente: Jorge Cateb Neto Suplentes: João de deus Sousa Lima, Sonia Maria Araújo Ribeiro, Mari José de Oliveira Lula Representante do interior: Pascoal Gomes da Costa Conselho Técnico: Cláudia Muros Gurgel, José Luiz Vice-presidente: Maria Teresa Veras Sales Freire Tavares Lima, Maria Alencar Marques Conselho Técnico: Arthur Serra Neto, Bernadete de gestão 1996 Neto Frederice, Anna Tereza Barros Leadebal, José Renato 1º secretário: Jose de Ribamar Nogueira de Assis Lourdes queiroz Brito, Elisena Amália dos Santos, Presidente: Roberto Cavalcante Veras e Silva Conselho Fiscal: Hiran Meneses dos Santos, Newton Pimenta Maia 2ª secretária: Helena Mendes Monteiro gestão administrativa provisória: João José Souto Lopes, Ocenildo Araújo Aires, Vice-presidente: Francisco Luís Lima Nunes de Lima 1º tesoureiro: José Ribamar Viana Freire maio a junho/2006 dorlando Sousa Pinto Filho 1º secretário: djalma Martins Lima 2º tesoureiro: Salomão Pereira Rocha Presidente: Rose Mary Martins Pereira 2º secretário: Gerardo Juraci Campelo Leite gestão 2016-2019 ANAMT/MA – Sociedade Maranhense de Diretor científco: Antônio Salim Duailibe Secretária: Maria Teresa Veras Sales Freire gestão 2014-2017 Sobrinho Presidente: Pascoal Gomes da Costa Neto Medicina do Trabalho Conselho Fiscal: José Araújo Luz, Marcos Antônio Tesoureiro: Natanael Moreira Santos Presidente: Maria Teresa Veras Sales Freire 1º tesoureiro: Norma Lúcia Calado Lima Vice-presidente: José Franscisco Vasconcelos Couto, Aldir Penha Costa Ferreira Vice-presidente: Rita de Cássia Costa Camarão 2º tesoureiro: José Francisco de Vasconcelos 1º secretário: Henrique Cisne Thomas gestão 1980-1982 Suplentes: Antônio Edylson Barcelar Pedrosa, Nauro gestão 2006-2008 diretor administrativo: Natanael Moreira dos Santos Coordenador científco: Osvaldo Moura Campos 2º secretário: Lucas Lopes Rego Presidente: Jorge Cateb Neto Garcia Moreira, Maria de Jesus Abreu Almeida Presidente: Maria Otacília Gomes Campos Amaral diretor administrativo adjunto: José Ribamar Viana Coordenador do interior: Raimundo Pereira Torres 1º tesoureiro: Pedro Constantino Aguiar Rodrigues Vice-presidente: Maria Teresa Veras Sales Freire Couto Sousa Freire 260 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 261

Diretora fnanceira: Sônia Maria Tavares Lima Celso Augusto F. de Melo gestão 2016 gestão 2005-2007 diretor do interior: Luiz Alberto Ciorlia 1º secretário: Ailton Luis da Silva Diretora fnanceira ajdunta: Rose Mary Martins diretores de comunicação: Edmilson Miranda, Presidente: Valker Vasconcelos de Lacerda Presidente: Fernando Lucena Diretor científco: Nelson Chaves 2º secretário: Clóvis Paroni Pereira Paulo R. Maia Vice-presidente: Ivan Lins Modesto Obs.: Sem mais dados. Conselho Técnico-Científco: Armando Rodrigues 1º tesoureiro: Luiz Fernando Guerreiro Diretor científco: Arthur Serra Neto Conselho Fiscal: Alemar de Luna Freire, Fernando Secretária: Celeste Oliveira Celani Carrasco, Sylvio de Rossi Júnior, João Alberto Savi, 2º tesoureiro: Flávio Tsuyoshi Suto diretora de Título de Especialista: Fides C. Alves Rabelo, Elizabeth Miranda Ribeiro, zuleide Pereira Tesoureiro: Paulo Roberto Maia gestão 2007 Elizabeth Alves Lima, Edival Biscaro, Nilson Pires diretor do interior: Vera Lúcia zaher da Silva Candido Diretores científcos: Helder Oliveira de Souza, Elias Presidente: Jandira dantas Modesto, Arlindo Gomes, Pedro Afonso Guimarães, Diretor de ética e defesa profssional: Antônio diretora de divulgação: Lucinete Maria de Oliveira Coordenador da Comissão de Doenças Profssionais, Vilar C. de Albuquerque, Francisco de Assis Alves Vice-presidente: André Avelino de Oliveira Souza Bernardo Bedrikow, Henrique Vivente della Rosa Savarese Júnior diretor de legislação: Marcos Antônio Couto Higiene do Trabalho e Legislação Trabalhista: Gilvan Campos 1ª secretária: Suzana de Souza Esteves Conselho Fiscal: álvaro Frigério Paulo, Osmar diretor de marketing: Aizenaque Grimaldi de Diretor de ética e defesa profssional: João Pereira José de Farias diretores de comunicação: Paulo Helosman A. 2º secretário: Sizenando Carvalho Távora Monteiro, Edoardo Santino Carvalho Castro Menezes, Arionaldo Frazão 1º tesoureiro: Luiz Antônio Melo da Paz Suplentes: Joel Cândido Brum, Luciano Belix diretor de eventos: Gilberto Archêro Amaral diretora de relações interinstitucionais: Lana Regina gestão 2001-2003 diretor regional da APAMT/Brejo: Joneuso Tércio 2º tesoureiro: walter do Nascimento Lima Campos, Eurico Pereira Neto Conselho Fiscal: Osmar Monteiro, álvaro Frigério Leite Maia Presidente: Ivan Lins Modesto C. Costa Diretor científco: Mauro Santos F. Oliveira Paulo, João Celso Fares Perez Conselho Fiscal: Jorge Cateb Neto, Maria Otacília Vice-presidente: Valker Vasconcelos Lacerda Conselho Fiscal: Maria Amélia Alencar dos Santos, diretor de divulgação: Fernando Antônio Nogueira gestão 1993-1995 Suplentes: Enrico Supino, Carlos Alberto Aued, Gomes C. Amaral Sousa, Raimundo Ribeiro Barbosa 1ª secretária: Maria Celeste Oliveira Celani Maria Trícia Carneiro Pires Gomes Lucena Presidente: álvaro Frigério Paulo Renato Monteiro Suplentes: Cícera Sousa Baldez, Jana Ramos Rocha, 2ª secretária: Lúcia Fernandes Vieira Almeida diretor de divulgação adjunto: Flávio Lins 1º secretário: Edoardo Santino Maria José de Oliveira Lula 1ª tesoureira: zuleide Pereira Candido Conselho Fiscal: Manoel Luiz do Amaral Simões, Laura 2º secretário: Luiz Fernando Ribeiro Macatti gestão 2004-2007 Conselho Técnico: Bernadete de Lourdes, Fábio 2º tesoureiro: Helder Oliveira de Souza SOPEMT – Sociedade Pernambucana de R. C. Calábria, Eduardo Pires, Antônio Borba, Leila 1º tesoureiro: Roberto José diniz Presidente: Aizenaque Grimaldi de Carvalho Lúcio Campos Santos, Iêda Maria Silva Araújo, José Diretores científcos: Raimundo Oliveira Júnior, Medicina do Trabalho Soares de Carvalho, Fernando Henrique Cabral 2º tesoureiro: José Oswair diego Vice-presidente: Gilberto Archêro Amaral Araújo Luz, Ocinildo Araújo Aires, Orlando Souza Paulo Lacerda de Oliveira diretor do interior: Pedro dragone 1ª secretária: Marcia Cristina Bandini Pinto Filho diretor de comunicação: Paulo R. Maia gestão: 1997-1998 Diretor científco: Luiz Antônio K. Bittencourt 2º secretário: Itiberê Rocha Machado Conselho Fiscal: José Gilberto Trindade Costa, Presidente: José kleber Cabral APMT – Associação Paulista de Medicina do Conselho Fiscal: Osmar Monteiro, Nelson Chaves 1º tesoureiro: Marco Aurélio da Silva César Heronides Benigno de Almeida, Maria das Graças Vice-presidente: Sueli Arruda Trabalho Suplente: Luciano Belliz de Campos 2º tesoureiro: Jairo Sérgio Szrajer Associação Paraibana de Medicina do Lima A. Teotônio, Clóvis da Silveira Costa, José 1º secretário: João Lira Diretor científco: Rodolpho Repullo Júnior Trabalho da Silva Sobrinho, Saulo Gaudêncio, Benedito 2ª secretária: Léa Lira Membros fundadores: Ademar Gitsuo Takawa, gestão 1995-1997 diretor de divulgação: Mário Bonciani Brilhante 1º tesoureiro: Luiz Antonio Paz Aizenaque Grimaldi de Carvalho, álvaro Frigério Paulo, Presidente: Antônio Buono Neto diretor de eventos: Ailton Luis da Silva gestão 1982-1983 Coordenador da Comissão de Doenças Profssionais, 2º tesoureiro: walter Lima André Luiz de Faria, Antonio Buono Neto, Antônio Vice-presidente: Vicente Fernando Blumenshein diretor de patrimônio: João Celso Fares Perez Presidente: Giuseppe Sarto Souto Bezerra Higiene do Trabalho e Legislação Trabalhista: Diretor científco: Ciro Varejão C. Lara duca, Arlindo Gomes, Armando Stephan de 1º secretário: Paulo Sérgio Nadal diretor de marketing: Flávio Tsuyoshi Suto Vice-presidente: José Adamastor de Sousa Haroldo de Lucena Bezerra diretor de divulgação: Suzana Esteves Castro Andrade, Bernardo Bedrikow, Carlos Alberto 2º secretário: Carlos Alberto Poncio Diretor social: Clóvis Paroni 1ª secretária: Laudicéia dias Brandão Conselho Fiscal: Mizamar Teixeira Pereira, Carlos Henrique H. Jansen, Itiberê Rocha 1º tesoureiro: José Celso Fares Peres diretor de assuntos jurídicos: Hans Manfred Voll 2º secretário: Péricles C. Vilhena gestão 2004-2006 Machado, René Mendes, Ricardo Neder Silveira, 2º tesoureiro: Antônio Sabarese Júnior Conselho Fiscal: Luiz Fernando Guerreiro, Enrico Tesoureiro: Fernando H.P Filho Presidente: Valker Vasconcelos Lacerda gestão 1999-2000 Roberto Godoy, Roberto Pires Soares, Rodolpho Diretor científco: Elaine Arbex Buono Supino, José Carlos dias Carneiro Vice-presidente: Ivan Lins Modesto Presidente: Sueli Arruda Pereira Repullo Junior, Suely Soares da Silva, Valdir Vicente diretor de divulgação: Carlos Alberto Poncio Suplentes: Osmar Monteiro, álvaro Frigério Paulo, Obs.: Após o mandato desta diretoria, a associação 2º vice-presidente: Maria Celeste de O. Celani Vice-presidente: Luiz Antônio M. Paz Fonseca, Vicente Fernando Blumenschein, wAlter diretor de eventos: Bráulio Hernandes Lino Antônio Javier Salan Marcos permaneceu inativa até 1995. 3º vice-presidente: érica Lopes Torres 1ª secretária: Marilda Prohaska Taiar, wanderley Rodrigues de Assis diretor de patrimônio/diretor do interior: Edoardo 4º vice-presidente: Claudia C. Cunha 2ª secretária: Rauland B. Batista Santino gestão 2007-2010 gestão 1995-1996 Secretária geral: Georgete F. Gouveia 1º tesoureiro: walter Lima gestão 1989-1991 Conselho Técnico-Científco: Osmar Monteiro, Presidente: Aizenaque Grimaldi de Carvalho Presidente: Gilvan José de Farias 1ª secretária: Benigna C. Colaço Costa 2º tesoureiro: José kléber Cabral Presidente: Nelson Chaves Bernardo Bedrikow, Itiberê Rocha Machado, Jorge Vice-presidente: Gilberto Archêro Amaral Vice-presidente: Braúlio C. Melo 2º secretário: Auricélia César Diretor científco: Flávio Henrique de Holanda Lins Vice-presidente: Osmar Monteiro da Rocha Gomes, Carlos Alberto Aued, álvaro diretor admnistrativo: Marco Aurélio da Silva César 1ª secretária: Maria Celeste Oliveira Celani 1º tesoureiro: Paulo Roberto Maia 1º diretor social: Léa Lira 1º secretário: álvaro Frigério Paulo Frigério Paulo, Adroaldo Palis, Luiz Carlos Morrone, diretora administrativa adjunta: Regina Cristina 2ª secretária: Lúcia Fernandes V. de Almeida 2ª tesoureira: zuleide Pereira Candido 2º diretor social: João Lira 2º secretário: Pedro Afonso Guimarães Osmar Gouveia Xavier, Omar Cunha Júnior, Luiz Oliveira 1º tesoureiro: Clóvis da Silveira Costa Diretores científcos: Helder Oliveira de Souza, Conselho Fiscal: Emetério Maciel Filho, Iara 1º tesoureiro: José Roberto Betanho Frederico Hoppe Diretor fnanceiro: José Carlos Dias Carneiro 2º tesoureiro: Arionaldo Frazão Cidália de Lourdes M. Santos, Raimundo Oliveira Marrocos, Aderval Coelho 2º tesoureiro: Arlindo Gomes Diretor fnanceiro adjunto: Ailton Luís da Silva Filho, Haroldo Lucena Bezerra, Heronides B. Suplentes: Maria do Socorro Almeida, Maria Lúcia B. diretor do interior: Luiz Antônio k. Bittencourt diretoria interina de maio a outubro de 1998 Diretora científca: Vera Lúcia Zaher gestão 1997-1998 Almeida, Elias Vilar Albuquerque, Alcides H. Rocha, Ayala, Mariza C. Bourbon Diretor científco: Edoardo Santino Aizenaque de Carvalho, álvaro Frigério Paulo, Diretor científco adjunto: Antônio Carlos C. Presidente: Gilvan José de Farias Arionaldo Frazão Conselho de ética: Josalda do Vale Aguiar, Conselho Técnico-Científco: Oswaldo Paulino, Luiz Frederico Hoppe zechinatti Presidente da Região do Cariri: érica L. Torres diretores de comunicação: Edmilson Miranda Nara Vieira Cruz Henrique Vicente della Rosa, Carlos Alberto Pereira, diretor de eventos: Antônio Javier Salan Marcos Vice-presidente: Ivan Lins Modesto Ribeiro, João Jorge di Pacci Tejo, Porfrio M. Suplentes: Virgínia Moura, Ciro Varejão, José Tarcisio Buschinelli, Bernardo Bredrikow, gestão 1998-2001 diretor de patrimônios: Osmar Monteiro Secretária: Maria Celeste Oliveira Celani Medeiros, Lucia F. Vieira Almeida, diretor de Jessé Vasconcelos Sérgio Colacioppo, Antônio Cândido Lara duca, Presidente: Luiz Frederico Hoppe Diretor de ética e defesa profssional: Hans Manfred Tesoureiro: Clóvis da Silveira Costa Normas, Vandui L. Oliveira René Mendes, Jorge da Rocha Gomes, diogo Puppo Vice-presidente: waldir Favarim Murari Voll Diretor científco: Celso Augusto F. de Melo diretores de assuntos periciais e perícia gestão 2001-2003 Nogueira 1º secretário: José Carlos Fonseca Diretor de ética e defesa profssional adjunto: direto de comunicação: Valker V. Lacerda médica:José Afreimir M. queiroz, Maria do Socorro Presidente: Flávio H. Holanda Lins Conselho Fiscal: Enrico Supino, Pedro Eliaas Makaron, 2º secretário: Aizenaque Grimaldi de Carvalho Antônio Carlos Savarese Conselho Fiscal: Fernando Rabelo, Paulo Roberto Brasileiro Montenegro Vice-presidente: João Lira Luiz Carlos Morrone 1º tesoureiro: João Cleso Fares Perez diretor jurídico: Luiz Fernando Guerreiro Maia, Heronides B. Almeida, Alemar de Luna Freire diretor de assistência e previdência: Alexandre 1ª secretária: Léa Lira Suplentes: Mário Bonciani, Clodomiro G. Moreno, 2º tesoureiro: Itiberê Rocha Machado diretor de relações institucionais: Enrico Supino Augusto M. Guimarães 2º secretário: Franklin Novaes Júlio Monastério diretor do interior: Vera Lúcia zaher diretor de marketing: Clócis Paroni gestão de 1999-2000 Coodenador de doenças profssionais e hHigiene do 1º tesoureiro: Luiz Antonio Paz Conselho Fiscal: Antônio Savarese Júnior, Luiz diretor de divulgação: Mário Bonciani Presidente: Ivan Lins Modesto trabalho: Abelardo S. Junior 2º tesoureiro: José kleber Cabral gestão 1991-1993 Fernando Guerreiro, Carlos Alberto Aued diretor social: Itiberê Rocha Machado Vice-presidente: Paulo Roberto Maia Coordenadora de legislação trabalhista: Maria A. Diretor científco: Pedro Cristovão Presidente: Luiz Fernando Ribeiro Macatti Suplentes: Pedro Luiz dragone, álvaro Frigério Conselho Fiscal: Nelson Pereira Filho, Luiz Fernando 1ª secretária: Maria Celeste Oliveira Celani Estrela diretor de divulgação: Fernando Lucena Vice-presidente: Luiz Antônio k. Bittencourt Paulo, Osmar Monteiro Guerreiro, Itiberê Rocha Machado 2º secretário: Heronides Benigno de Almeida Conselho Fiscal: Azarias A. Souza, Elizabete Soares, Conselho Fiscal: Sueli Arruda, walter Lima, 1º secretário: Lamartine M. de Oliveira Júnior Suplentes: álvaro Frigério Paulo, Flávio Tsuyoshi 1º tesoureiro: Clóvis da Silveira Costa Galdino C. Neto, Elizabete M. Ribeiro, Edmilson Alter, Sizenandro Távora 2º secretário: Ruy Antônio Meirelles dos Santos gestão 2001-2004 Suto, Enrico Supino 2º tesoureiro: José Sobrinho divson d. Carvalho, Benedito Brilhante, Francisco de Suplentes: Jandira dantas, Ramilson Nicácio, 1º tesoureiro: Raul Michelin Júnior Presidente: Luiz Frederico Hoppe diretoria Regional Baixada Santista: Marcelo André Diretores científcos: Valker Vasconcelos Lacerda, Assis Campos, José Gilberto Trindade Costa Frederico d. Câmara. 2º tesoureiro: José Rubens Moreira Vice-presidente: waldir Favarim Murari B. de O. Hernandez (presidente), José Francisco 262 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 263

C. de Almeida (diretor administrativo Financeiro), diretora de eventos: Flávia Souza e Silva de Almeida Vice-presidente: Otacílio dos Santos Cardoso 1º secretário: Jorge Russelakis Carneiro Conselho Fiscal: Aluízio Garcia de Castro, dalva Lúcia gestão 2015-2017 Marcelo Fernando Masteguim (diretor científco) Diretor de ética e defesa profssional: Luiz Frederico 1º secretário: José Carlos Esteves 2ª secretária: Leonora Rodrigues de Castro Limeira Barreto da Silveira, Geraldo Araújo Presidente: Eduardo Gomes Pinto diretoria Regional Vale do Paraíba: Antônio Javier Hoppe 2ª secretária: Marlene Ramos da Silva 1º tesoureiro: Francisco Marcelino Malheiros Suplentes: Amarides Nobre de queiroz, Antonio Vice-presidente: Alfredo Nunes Bandeira Salan Marcos (presidente), Francir Veneziani Silva diretor jurídico: João Baptista Optiz Júnior Tesoureiro: José Francisco Monteiro Sobrinho 2ª tesoureira: Mércia Veloso Gomes Pedrosa Pinto Serrano, Celene de Figueiredo diniz Diretor fnanceiro: Pedro Henrique Gracia Moreno (Diretor administrativo fnanceiro) diretor de relações institucionais: José Carlos dias Conselho Fiscal: Sandra Maria kanawati Lasmar, Diretor científco: Evandro Carlos Miola Diretora fnanceira adjunta: Marina Elizabeth C. diretoria Regional Ribeirão Preto: José donizeti Carneiro Jorge Cunha Barbosa Grosso, Luiz Nunes diretor de divulgação: Teodoro R. Passini Ozores Aragão Thomazini (presidente), Maria de Fátima P. S. Ortega diretor de marketing: Flávio Tsuyoshi Suto Suplentes: Carlos Roberto Medeiros, Gláucia Reis Diretor de ética e defesa profssional: Ana Cristina Sociedade de Medicina do Trabalho de diretora administrativa: Simone Beatriz Soares (diretor administrativo e fnanceiro), Sérgio Luiz Conselho Fiscal: Jorge da Rocha Gomes, waldir Credie, Moisés Elias Azulay Rebouças Gouveia Sergipe Calazans Walter de Assis (diretor científco) Favarin Murari, Edoardo Santino Conselho Fiscal: Mário Luiz Campos Monteiro, Jorge diretor administrativo adjunto: Marcelo A. Vieira Suplentes: René Mendes, Marcia Bandini, divaldo gestão 1995-1997 Cunha Barbosa Grosso, José dias da Silva Neto gestão 1993-1997 Mendes gestão 2010-2013 Bernardes da Silva Presidente: Otacílio dos Santos Cardoso Suplentes: Marlene Ramos da Silva, Thirza Presidente: Paulo Amado de Oliveira Diretora científca e de educação continuada: Presidente: Gilberto Archêro do Amaral Vice-presidente: Gláucia Reis Credie Clementino de Oliveira, Glaura Jane Mota Maristela Gomes P. Brito Vice-presidente: Marco Aurélio da Silva César gestão 2016-2019 1º secretário: Thirza Clementino de Oliveira Vasconcelos dias gestão 1997-2000 Diretor de exercício profssional: Roberto Soares diretora administrativa: Regina Cristina S. M. Leite Presidente: Mário Bonciani 2ª secretária: Marlene Ramos da Silva Presidente: Maristela Gomes Pinto de Brito Prado diretor admnistrativo adjunto: Luis Fernando Vice-presidente: Flávia Souza de Almeida Tesoureiro: Francisco Marcelino Malheiros gestão 2011-2016 Conselho Fiscal: Marco Aurélio Gomes Pinto, Guerreiro diretora administrativa: Regina Cristina Leite Diretor científco: Eleonora Rodrigues de Castro Presidente: Ricardo Antonio Turenko Beça gestão 2000-2004 Gustavo Moura, Alexandre Gomes Pinto Diretor fnanceiro: José Carlos Dias Carneiro diretor administrativo adjunto: Alexander Costa diretor de divulgação: Asdrúbal Francisco Vice-presidente: kleber Pinheiro de Oliveira Presidentes: Maristela Gomes Pinto de Brito Suplentes: karla Magali, Edmondes Bezerra Diretor fnanceiro adjunto: Ailton Luis da Silva Cardoso Epaminondas de Melo 1ª secretária: Luciana kei-Lan Tavares Salerno Oliveira, Alexandra Saonetti Diretor científco: Luiz Carlos Morrone Diretor fnanceiro: Rodrigo Xavier de Camargo Diretor de ética e defesa profssional: Ernesto dos 2ª secretária: Josely da Cunha Freitas gestão 2004-2010 Conselho de ética: Luiz de Oliveira Santos Neto, Diretora científca adjunta: Flávia S. e Silva de Diretor fnanceiro adjunto: Itiberê Rocha Machado Santos Cardoso 1º tesoureiro: José Antônio Rayol dos Santos Presidente: José Rivaldo dos Santos José Rivaldo Santos Almeida Diretor científco: Eduardo Costa Sá Conselho Fiscal: Sandra Maria kanawati Lasmar, 2ª tesoureira: Glaura Janne Mota Vasconcelos dias diretor de eventos: Antônio Javier Salan Marcos Diretor científco adjunto: José Roberto Teixeira Jorge Cunha Barbosa Grosso, Luiz Nunes Diretor científco: Cleverson Redivo gestão 2010-2013 Diretor de patrimônio: Clóvis Paroni diretor de comunicação: Rafael Augusto Torres Suplentes: Rosa de Araújo Vieira, Yolanda Saraiva, Diretora de divulgação: Rosangela Rufno Presidente: Rosa Amélia Andrade dantas ABRAMT – Associação Brasiliense de diretor jurídico: João Baptista Optiz diretor de comunicação adjunto: Rodrigo Tanaka Moisés Elias Azulay diretor de ética: david Ferreira Vieira Miranda Vice-presidente: Pedro Henrique Garcia Moreno Medicina do Trabalho diretor de relações institucionais: Fábio de Arruda Gomes Conselho Fiscal: Marco Antonio Pereira Picanco, Diretor fnanceiro: Eduardo Gomes Pinto Proto diretor de relações institucionais: José Carlos dias gestão de 1998-2001 Hamilton Luiz Amaral Gondim, Josepha Gomes Diretora fnanceira adjunta: Marina Elizabeth C. gestão 1994 diretor de marketing: Flávio Tsuyoshi Suto Carneiro Presidente: Gláucia Reis Credie Abreu Aragão Presidente: Gertrudes Cleide Mendes Rocha diretor social: Aizenaque de C. Grimaldi diretora sociocultural: Vera zaher Vice-presidente: Luiz Nunes Suplentes: Tirzah Clementino de Oliveira, Nilson diretora administrativa: Simone Beatriz Soares Vice-presidente: Jefferson G. C. Ismael da Costa Conselho Fiscal: Vera Lúcia zaher, Itiberê Rocha diretor sociocultural adjunto: Fabio Secolin 1ª secretária: Suely Vilhena Massakazu Ando, Reginaldo Ferreira Rodrigues Calazans Tesoureira: Maria Bertha Herrera Fernandes Machado, Mário Bonciani diretor de formação: Maria José Fernandes 2ª secretária: Nelma Cristina da Silva Gonçalves Júnior diretora adminstrativa adjunta: Marília Cerqueira Secretária: Conceição de Fátima Oliveira Bastos Suplentes: Jarbas Simas, Enrico Supino, José Gimenes 1º tesoureiro: Francisco Marcelino Malheiros Uchoa Santa Rosa Assessoria Científca: Sônia de Lourdes Pedrosa Erivalder G. de Oliveira diretora de ética: Edenilza Campos Assis e Mendes 2ª tesoureira: Marlene Ramos da Silva gestão 2017 a 2019 Diretora científca: Maristela Gomes Pinto de Guttemberg, Neiva darci Veloso, José Santoro diretoria Regional Baixada Santista: Marcelo André diretor de ética adjunto: Flávio Tocci Moreira Diretora científca: Leonora Rodrigues de Castro Presidente: Ricardo Antônio Turenko Beça Brito Conselho Fiscal: Antônio Alves, Lewis Nadja Costa, B. de O. Hernandez (presidente), José Francisco Conselho Fiscal: Flavio Tsuyoshi Suto, Ildeberto de diretor de divulgação: Carlos Alberto Urtiga Vice-presidente: Thiago de Souza Machado diretor de educação continuada: Roberto Soares waldomiro da Costa Nunes C. De Almeida (diretor administrativo fnanceiro), Almeida, Sergio Roberto de Lucca Diretora de ética e defesa profssional: Sandra Maria diretora administrativa: Ivone Przepiorka Prado Marcelo Fernando Masteguim (diretor científco) Suplentes: Maria de Fátima Tavares Ramos, kanawati Lasmar 1ª secretária: Fátima Silva Barbosa Diretor de exercício profssional: José Rivaldo dos gestão 2000-2001 diretoria Regional Vale do Paraíba: Francir Veneziani Fernando Akio Mariya, João Silvestre da Silva Junior. Conselho Fiscal: Margeritha Raikal, Mônica Pereira, 2ª secretária: Luíza Ane Sicsu carneiro da Cunha Santos Presidente: Osvaldina Fonseca Botelho Silva (presidente), José Amarante de Freitas (diretor Conselho de ética: Enrico Supino Eduarda Cruz 1º tesoureiro: Clézio Brasil da Silva Noronha Conselho Fiscal: Marco Aurélio Gomes Pinto, Vice-presidente: Vera Lucia Andrade Martins científco) Conselho Científco: Edmundo Caboclo; Marcelo Suplentes: Mário Luiz Campos Monteiro, José dias 2ª tesoureira: Gizele Pinagé Teixeira Gilvanda Araújo Chagas Cruz, Rivaldo Joaquim 1º secretário: Roberto Galletti Martinez diretoria Regional Presidente Prudente: Paula Pustiglione; José domingos Neto, kleber do Prado da Silva Neto, Jorge Cunha Barbosa Grosso diretor de divulgação: Cléverson Redivo de Melo 2ª secretária: Conceição de Fátima Oliveira Bastos Colnago Tiezzi (presidente), Fernando Cesar C. Campos, Eduardo Arantes, José Roberto Teixeira, diretor de ética: Evandro Carlos Miola Suplentes: Fábio Aricawa Melo, Alfredo Nunes 1º tesoureiro: Luiz Henrique Paiva Salazar Maia (diretor administrativo e fnanceiro), Maria Roberto Hidelki Junior, Páris Ali Ramadan, Caio gestão 2001-2004 Conselho Fiscal: Natasha Lima da Silva Neves Abreu, Bandeira Neto, Luiz de Oliveira Santos Neto 2º tesoureiro: Paulo da Gama-Rosa Cardoso Aparecida Farias (diretora científca) Assef, Paulo Leal. Presidente: Elton Elvis Gomes Leão Glaura Janne Mota Vasconcelos dias Diretora científca: Anna Esther B. M. de Araújo diretoria Regional Bauru: divaldo Bernardes da Vice-presidente: Sandra Maria kanawati Lasmar Suplentes: João Chicre Filho, Aldney Fonseca gestão 2013-2015 Conselho Fiscal: Joaquim Antonio da Silva, Paulo Silva (presidente), Marília Cristina Mayo Silva 1ª secretária: Marlene Ramos da Silva Ferreira, Reginaldo Ferreira Rodrigues Júnior. Presidente: Pedro Henrique Garcia Moreno Levi Moreira B. de Castro, Sônia de Lourdes P. (diretor administrativo e fnanceiro), Fábio Pinto Sociedade Amazonense de Medicina do 2º secretário: Jorge Russelakis Carneiro Conselho científco: Marco Antônio Pereira Picanço, Diretor fnanceiro: Eduardo Gomes Pinto Guttemberg Nogueira (diretor científco) Trabalho 1º tesoureiro: Francisco Marcelino Malheiros daniele Fernandes Holanda, daneila Souto Maior Diretora fnanceira adjunta: Marina Elizabeth C. diretoria Regional Campinas: waldir Favarin Murari 2ª tesoureira: Nelma Cristina da Silva Gonçalves de Athayde Aragão gestão 2002-2003 (presidente) gestão de 1975 Diretora científca: Gláucia Reis Credie diretora administrativa: Simone Beatriz Soares Presidente: Vera Lucia Andrade Martins Presidente: José Bernardes Sobrinho diretora de divulgação: Leonora Rodrigues de Calazans Vice-presidente: Ruterson Teixeira de Freitas gestão 2013-2016 Vice-presidente: Leopoldo krichanã Castro ANAMT/RN – Associação Norte Rio- diretora adminstrativa adjunta: Marília Cerqueira 1ª secretária: Osvaldina Fonseca Botelho Presidente: Antônio Javier Salán Marcos Secretário-geral: zeno Antonio Lanzini Diretor de ética e defesa profssional: Mário Luiz grandense de Medicina do Trabalho Uchoa Santa Rosa 2ª secretária: Guida Messias Ferming Vice-presidente: Gilberto Archêro Amaral Tesoureiro: Joaquim Melo Campos Monteiro Diretora científca: Maristela Gomes Pinto de Brito 1ª tesoureira: Anna Esther Barbosa Martins de diretora administrativa: Vera Lúcia zaher Diretor científco: Antonio Loureiro Conselho Fiscal: Mércia Veloso Gomes Pedrosa, José gestão 2016 diretor de educação continuada: Roberto Soares Araújo diretor administrativo adjunto: Mário Bonciani Conselho Fiscal: Luiz Fernando Chaves, João Macias dias da Silva Neto, João Chicre Filho Presidente: Julião Thadeu Macedo Pereira Prado 2º tesoureiro: walter Simões Filho Diretora fnanceira: Regina Cristina S. M. Leite Frade, Irineu Castro Suplentes: Heldemar Carlos Leite Ferreira, Mônica Vice-presidente: Helena Maranhão de Assis Diretor de exercício profssional: José Rivaldo dos Diretor científco: Roberto Galletti Martinez Diretor fnanceiro adjunto: Itiberê Rocha Machado Suplentes: Genival Azevedo, Reinaldo Gonzalez, Penalber de Menezes Pereira, Glaura Jane Mota 1º secretário: Amós Oliveira De Assis Santos Conselho Fiscal: Ana Paula Aparecida Borges, Diretor científco: Luiz Carlos Morrone Azemilkos Monteiro Vasconcelos dias 2º secretário: Lúcio Galvão de Oliveira Filho Conselho Fiscal: Marco Aurélio Gomes Pinto, Pompilho Ximenes de Aragão, Paulo da Gama Rosa Diretor científco adjunto: João Silvestre da Silva 1ª tesoureira: ângela Maria Souza dantas Gilvanda Araújo Chagas Cruz, Rivaldo Joaquim Cardoso Júnior gestão 1989 gestão 2004-2007 2ª tesoureira: Maria Margareth Fernandes Vieira de Melo diretor de divulgação: Thiago Victa Teixeira Presidente: Asdrúbal Francisco Epaminondas de Presidente: Elton Elvis Gomes Leão Diretor científco e de comunicação social: João Suplentes: Luiz de Oliveira Santos Neto, Fábio gestão 2004-2005 diretor de patrimônio: João Celso Fares Perez Melo Vice-presidente: Gláucia Reis Credie Batista Costa de Medeiros Aricawa Melo, Alfredo Nunes Bandeira Neto Presidente: Anna Esther Barbosa Martins de Araújo 264 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 265

Vice-presidente: Pompilho Ximenes de Aragão Diretora científca: Andrea de Moura Gomes gestão 2010-2012 Ferreira de Morais, Agenor Macedo Caldas 2º secretário: Luciano Gualberto Araújo de Souza 10ª diretoria – 2016 1º secretário: Antônio donizete Jorge Conselho Fiscal: Salvador Celso Varella Presidente: Simão Bargas da Costa Conselho Consultivo: Etevaldo Marçal Silva, Gabriel 1º tesoureiro: Renato Silva Cunha Presidente: João Anastácio dias 2º secretário: José Eduardo Barata Carneiro Albuquerque, Francisco Leal Júnior, Gustavo de Vice-presidente: Augusto Aurélio de Carvalho Antônio Simão, Cassiano A. Lemos Feliz, Marcílio 2º tesoureiro: wilmar Antônio Machado Vice-presidente: Oswaldo Eloy Otero Chagas de 1ª tesoureira: Osvaldina Fonseca Botelho Almeida diretor administrativo: João Francisco de Campos Borges Gomide, Rio José Fernandes, Marco Túlio Diretor científco: Oswaldo Eloy O. Chagas de Oliveira 2º tesoureiro: Marcos Gutemberg F. Costa diretor administrativo adjunto: Ismael Vieira dos C. Tahan, Tacio Vaz, wiIliam Cardoso dos Santos, Oliveira 1ª secretária: Rosana Cristina de Oliveira Diretor científco: Walter Simões Filho gestão 2015-2017 Santos Sebastião Costa Conselho Fiscal: Elcio Rodrigues de Freitas, Julio 2ª secretária: Ana Rita Caetano Mendes Conselho Fiscal: dorothea Hranec, Osvaldo de A. Presidente: Joyce Pessoa Ferro Diretor fnanceiro: Ediney Spindola da Costa Cesar Gondim de Melo, Maria Tereza de Paula e 1º tesoureiro: Laércio Ney Nicaretta Oliani Monteiro Neto, Francisco Leal Júnior Vice-presidente: Roberto Rodrigues de Souza Filho Diretor fnanceiro adjunto: Silvio Souza Correa 3ª diretoria Silva 2ª tesoureira: Cláudia Araújo de Oliveira Suplentes: João Luiz Piccin, Antonio Santana Costa, 1º secretário: Angelle Aragonez Essado Jacomo Diretor científco: Joatam Leite da Silva Presidente: Celio Cezar de Moura Gomes Suplentes: diogenes de Castro Ribeiro, Jesuino Diretor científco: Fábio Chacur Pascholati ênio Rafaeli dos Santos Filho 2ª secretária: Valéria Nunes de Oliveira Moreira Diretor de exercício profssional: Roberto Neiva de 1º secretário: Syd de Oliveira Reis Martins de Lima, Luiz Flávio Cruvinel diretora de interior: katharina kremonesi 1º tesoureiro: Ricardo Theotonio Nunes de Andrade Figueiredo 2ª secretária: Arlete Caiado de Castro Conselho Consultivo: Ailton Luiz da Silva, Alibert de Conselho Fiscal: Carlos Roberto Campos, Bragmar gestão 2006-2007 2ª tesoureira: Mônica Palermo de Souza Barbosa Conselho Fiscal: Manoel Elias Rezende, Francisco 1º tesoureiro: Elias Tamer Merhi Freitas Chaves, Lelio Cesar de Moura Gomes, Cesar Emilio Braga, Antônio Euzébio da Cunha Matos Presidente: Anna Esther Barbosa Martins de Araújo Diretor científco: Thays Rettore O. C. Zocratto Gomes Nunes de Oliveira, José Valdemar Ost 2º tesoureiro: Bragmar Emílio Braga Santos, Joao Carlos Lemos Feliz, Joao damasceno Conselho Administrativo: Célio Cezar de Moura Vice-presidente: Antônio donizete Jorge Conselho Fiscal: Salvador Celso Varella Suplentes: João Bosco Savio C. de Albuquerque, Diretor científco: Celmo Celeno Porto Porto, Marcio Jose de Paiva, Mozart Soares Filho, Gomes, Vail Izidoro da Costa, Euler de Bastos 1º secretário: José Eduardo Barata Carneiro Albuquerque, Francisco Leal Júnior, Gustavo de Mario Ishitani, Vinícios José do Nascimento Conselho Fiscal: Jorge Nabut, Ezelman Teixeira Paulo Nharton Negri, Terezinha de Jesus Lima de Moraes 2º secretário: Osvaldo de A. Monteiro Neto Almeida Leao, Antenogenes Melo Figueiredo Soni 1ª tesoureira: Osvaldina Fonseca Botelho gestão 2012-2014 Suplentes: Giuseppe Peixoto, Oswaldo Eloy 2º tesoureiro: walter Simões Filho gestão 2017-2020 Presidente: Simão Bargas da Costa Otero Chagas de Oliveira, Reinaldo S. de Campos 7ª diretoria ALMET – Associação Alagoana de Medicina Diretor científco: Francisco Leal Júnior Presidente: Rosylane Nascimento das Mercês Rocha Vice-presidente: Augusto Aurélio de Carvalho Meirelles Presidente: Carlos Roberto Campos do Trabalho Conselho Fiscal: Pompilho Ximenes de Aragão, Vice-presidente: Angelle Aragonez Essado Jacomo diretor administrativo: Manoel Elias Rezende Conselho Executivo: Areolino Lustosa Filho, Jesuino Vice-presidente: Bragmar Emilio Braga Lewis Nadja Costa, Antônio Alencar Araripe Neto 1ª secretária: Thays Rettore Cabral Orlando zocratto diretor administrativo adjunto: Francisco N. de Martins Lima, Joaquim de Menezes Souza, Albenico 1º secretário: Antonio Eusebao C Matos Obs.: dados extraviados. Somente foi possível obter Suplentes: Vilma Maria de Aragão, Luiz Antonio de Gomes Oliveira Borges de Carvalho Junior, Sebastião Costa, Jose 2º secretário: Paulo warlon Negri informações sobre as gestões a seguir. Pádua dantas, Antônio Santana da Costa 2º secretário: Jorge Gomes de Araújo Diretor fnanceiro: Edney Espínola da Costa Eduardo Cury, Fabio dham Cardoso, Sizenando da 1º tesoureiro: Alaor F. da Silva 1ª tesoureira: Joyce Pessoa Ferro Diretor fnanceiro adjunto: Joatan Leite da Silva Silva Campos, Nilzio Antonio da Silva, Max Maury 2º tesoureiro: Vail Isoro da Costa gestão 1999 gestão 2008-2009 2º tesoureiro: Ricardo Theotonio Nunes de Andrade Diretor de exercício profssional: Roberto N. de Lopes Diretor científco: Oswaldo Eloy O. Chagas de Presidente: Maria Madalena da Silva Grimaldi Presidente: Roberto Galletti Martinez Diretor científco: Josierton da Cruz Bezerra Figueiredo Oliveira Vice-presidente: José Gonçalo da Silva Filho Vice-presidente: Pompilho Ximenes de Aragão Conselho Fiscal: Gustavo de Almeida, Salvador Conselho Fiscal: João Bosco Sávio Cavalcante de 4ª diretoria Consultor do inferior: wilson Brandao Filho diretor administrativo: Mário Freire Feitosa 1ª secretária: Anna Esther Barbosa Martins de Celso Varella Albuquerque, Francisco da Silva Leal Albuquerque, Silvio de S. Correa, Jose V. Osto Presidente: Oswaldo Eloy Otero Chagas de Oliveira Conselho Fiscal: João Pereira Filho, Adelino Araujo Secretária: Maria Lúcia Cavalcante Pimentel Araújo Junior Suplentes: João Francisco de Campos, Mario Vice-presidente: Etevaldo Marçal da Silva dos Santos, Renato Sfalua Tesoureira: Maria Jailda Alves de Carvalho 2º secretário: José Eduardo Barata Carneiro Ishitami, Ruy de Souza Gonçalves 1º secretário: Bragmar Emilio Braga Conselho Administrativo: Celio Landi Franco Costa Diretor científco: José Geraldo Lima 1ª tesoureira: Osvaldina Fonseca Botelho 2º secretário: Jesuino Martius de Lima Santos, Elias Tamer Meahi 2ª tesoureira: deise Fonseca Lustosa AMANT – Associação Mato Grossense de 1º tesoureiro: Syd de Oliveira Reis Obs.: Criação da ALMET em 2010. Diretor científco: Francisco Leal Júnior Medicina do Trabalho AGOMT – Associação Goiana de Medicina 2º tesoureiro: Agenor Macedo Caldas 8ª diretoria Conselho Fiscal: Osvaldo de A. Monteiro Neto, do Trabalho Diretor científco: Celio Cesar de Moura Gomes Presidente: Bragmar Emilio Braga gestão 2015 Antônio donizete Jorge, Antônio Alencar Araripe gestão 1996-1997 Conselho Fiscal: Max Mawy Lopes, Nilzio Antonio da Vice-presidente: Oswaldo Eloy Otero Chagas de Presidente: Maria Madalena da Silva Grimaldi Neto Presidente: Sebastião Fernandes Pires Membros Fundadores: Célio Cézar de Moura Silva, Geraldo Brasil Oliveira Vice-presidente: José Gonçalo da Silva Filho Suplentes: Vilma Maria de Aragão, Luiz Antonio de Secretário: João Francisco Campos Gomes, Rui José Fernandes, Jorge Nabut, Suplentes: Jose Eduardo Cury Gabriel, Sebastião 1ª secretária: Maria Vitoria C da Silva Secretária: Maria Teresa Feitosa Soares Pádua dantas, Jiuliano Rogério Falcão Tesoureiro: João Alves Pereira Antenogenes Melo Figueiredo, Osvaldo Bastos Costa, Areolino Lustosa Filho 2ª secretária: Nazarete Resende Tesoureira: Maria Jailda Alves de Carvalho diretor: Mario Ishitani Braga, Agenor Macedo Caldas, divino Evangelista Conselho Consultivo: Antenogenes Melo 1º tesoureiro: Antônio Euserão Cunha Matos diretora social: Fabiana Calheiros Lopes Gomes gestão 2010-2011 da Rocha, João Elisiário, Sebastião Moreira, Celmo Figueiredo, Alberico Borges de Carvalho Junior, 2ª tesoureira: Amélia Fortunato Chaves Diretora científca: Marilurdes Monteiro Barros Presidente: Rosylane Nascimento das Mercês gestão 2001-2002 Celeno Porto, walter Pereira de Castro, Cláudio Fabio dhan Cardoso, Sizenando Silva Campos, diretor de interior: Suyvaldo do Nascimento Conselho Fiscal: Ana Lúcia Romualdo de Oliveira, Rocha Presidente: Simão Bargas da Costa Borges Arlete Caiado de Castro, Elias Tamer Merhi, Izelman Diretor científco: Dione Dantas Jose Geraldo Lima do Nascimento, Maria Lúcia C. Vice-presidente: Thays Rettore O. C. zocratto Gomes Vice-presidente: Alberto Carvalho de Almeida Teixeira Leão, Giussepe Peixoto, Joaquim de Conselho Fiscal: Renato Silva Cunha, Cesar Santos, Pimentel 1ª secretária: Izabel Cristina Corrêa Bicca Hruschka 1º secretário: Irineu Alves Ferreira 1ª diretoria (1974) Menezes Souza, Reinaldo Meirelles Adelino Moura dos Santos 2ª secretária: Valéria Nunes de Oliveira Moreira 2ª secretária: Valéria Freire Moratelli Presidente: Jorge Nabut Conselho Administrativo: Aloar Florencio da Silva, 1ª tesoureira: Joyce Pessoa Ferro 1º tesoureiro: Manoel Elias de Rezende Vice-presidente: Celmo Celeno Porto 5ª diretoria Agenor Macedo Caldas, Vail Isoro da Costa ANAMT/RO Associação Nacional de 2ª tesoureira: Flávia Cunha diniz 2ª tesoureira: dalva Ignácio Ferreira 1º secretário: Célio Cézar de Moura Gomes Presidente: Cesar Santos Medicina do Trabalho de Rondônia Diretora científca: Maria Enoi Coelho Ferreira Diretor científco: Joartan Leite da Silva 2º secretário: walter Pereira de Castro Vice-presidente: Syd de Oliveira Reis 9ª diretoria Santos Coordenador do interior: Aldemar Alexandre de 1º tesoureiro: Cláudio Borges 1º secretário: Renato Silva Cunha Presidente: Oswaldo Eloy Otero Chagas de gestão 2001-2004 Conselho Fiscal: Salvador Celso Varella Souza 2º tesoureiro: Rui José Fernandes 2º secretário: Bragmar Emilio Braga Oliveira Presidente: Hamilton Ferreira Teixeira Albuquerque, Alexandre Chermam, Francisco José Conselho Fiscal: Augusto Aurélio, Ivo Antonio Vieira, Presidente de honra: Prof. Oswaldo Paulino 1º tesoureiro: Oswaldo Eloy O. de Oliveira Vice-presidente: Euler de Bastos Moraes Vice-presidente: Roberto Mussi Fagali Rossi Eunício klein, Valéria Freire Maratelli 2º tesoureiro: Jenuino Martins de Lima 1ª secretária: Helena de Souza Araújo 1ª secretária: Geisa Guedes de Moura Andrade Suplentes: Odenofre Ferreira Lobo, Abelardo 2ª diretoria Diretor científco: Celio Cezar de M Gomes 2ª secretária: Mara Lucia de Rezende 2º secretário: Edimir de Barros Moutinho Mirindiba Bomfm, Ely José de Aguiar gestão 2005-2006 Presidente: Jorge Nabut Conselho Fiscal: Geraldo Jesus Gonçalves, Reinaldo 1º tesoureiro: Laércio Ney Oliani Nicaretta 1º tesoureiro: wanderley Antônio de Araújo Presidente: Simão Bargas da Costa Vice-presidente: Celmo Celeno Porto Meirelles, Italo Geda, Ruver Andrade Martins 2º tesoureiro: Antônio Eusebão da Cunha Matos 2º tesoureiro: João Roberto Siqueira de Carvalho gestão 2012-2014 Vice-presidente: Augusto Aurélio de Carvalho 1º secretário: Célio César de Moura Gomes Conselho Consultivo: Nilzo Antonio da Silva, Diretor científco: João Anastácio Dias Conselho Fiscal: Sérgio Cardoso Gomes Ferreira, Presidente: Rosylane Nascimento das Mercês Rocha 1º secretário: João Bosco de Albuquerque 2º secretário: walter Pereira de Castro Izelman Teixeira Leao, Vail Izidoro da Costa Coordenador de interior: willer Pereira de Castro Sidrack Gomes da Silva, diva Rodrigues Vaz Vice-presidente: Thays Rettore O. C. zocratto Gomes 2º secretário: Silvio Souza Correa 1º tesoureiro: Antenogenes Melo Figueiredo Conselho Administrativo: Bragmar Emilio Braga, Suplentes: Ovídio Rodrigues Tucunduva Neto, 1ª secretária: Valéria Nunes de Oliveira Moreira 1º tesoureiro: Erleno Pereira de Aquino 2º tesoureiro: Nílzio Antônio da Silva 6ª diretoria Carlos Roberto Campos, Paulo warlon Neuri João Batista zanela, Ivan Carlos Garcia Caramori, 2ª secretária: Izabel Cristina Corrêa Bicca Hruschka 2º tesoureiro: Elson Lemes de Moraes Conselho Fiscal: Geraldo Brasil, Adalberto Cavarsan, Presidente: Antônio Euzebio da Cunha Mattos Conselho Fiscal: Celio Cesar de Moura Gomes, Comissão de ética, Roberto Melo de Mesquita, Silas 1ª tesoureira: Joyce Pessoa Ferro Diretor científco: Joartan Leite da Silva Carlos Rodrigues de Oliveira Vice-presidente: Francisco Sarti de Carvalho Noboru Sugita, Izidoro da Costa, Vail Izidorio da Rosa, Paulo Sérgio Castro de Almeida 2ª tesoureira: Flávia Cunha diniz Coordenador do interior: Nilton Haragushiku Suplentes: divino Evangelista da Rocha, Régio 1º secretário: Euler de Bastos Morais Costa Comissão Científca: Antônio Ferreira da Silva, Heiz 266 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 267

Roland Jakobi, Orlando Leite Carvalho 1º tesoureiro: José Oswaldo Soares Machado Suplentes: Issam Fares Júnior, Masao Shiki, zelir gestão 2007-2008 Relações interinstitucionais: Francisco Melquiedes 1º tesoureiro: Everaldo Rubens Campos Fernandes Comissão de Divulgação Científca: Elias Goraiebi 2º tesoureiro: Paulo Molitugu Ishikawa A. Jorge Presidente: Benedito Silva Bernardes (renuncia, em Neto 2º tesoureiro: Lindomar Teófanes Seabra do Rosário Santos, Paulo Cesar Meleip, Maury Horta Lemos Diretor científco: Luis Garcia de Oliveira Lima 28/7/2008) Conselho Fiscal: Eduardo komka Filho, Carlos Diretor científco e social: Cesar Augusto da Rocha Conselho Fiscal: Amaury do Lago Prieto, Mauro gestão 2016-2018 Vice-presidente: Francisco Valtércio Pereira (assume Alberto Lucas Pereira, Luiz Odenir Coelho de Souza Ribeiro gestão 2004-2007 Lopes de queiroz Filho, zelir Antonio Jorge Presidente: Amaury do Lago Prieto a presidência) Suplentes: Nilson Guedes de Oliveira, Maria da Conselho Fiscal: Adriano de Oliveira Bastos, walter Presidente: Heinz Roland Jacob Suplentes: Edmundo José de Souza, James Celso Vice-presidente: delane da Silva Borges 1ª secretária: Márcia Maria Brito Santos Tavares Soledade Silva Coelho, Maria Regina Pinto komka Raick Maués, Antônio Ferdinando Aurélio de Vice-presidente Hamilton Ferreira Teixeira Higa, João Luis Rosenbaum 1ª secretária: Vera Maria Viegas London 2º secretário: Edson Elias Bueno de Oliveira Magalhães 2º secretário: Celso de Lacerda de Azevedo Neto 1º tesoureiro: Harley Pandolf Junior Suplente: kátia Moura da Rocha Coelho gestão 2016 gestão 2008-2010 1º tesoureiro: Aurélio Ferreira 2º tesoureiro: José Luiz Otaviani ANAMT/AP – Associação Nacional de Presidente: Hamilton Ferreira Teixeira Presidente: Celso de Lacerda Azevedo Neto 2º tesoureiro: Carlos Roberto Tognini Diretor científco: Solimar Pinheiro da Silva Medicina do Trabalho do Amapá Vice-presidente: daniel Coutinho Pinto Vice-presidente: delane da Silva Borges diretor de cursos e eventos: Nilton Fernandes Relações públicas: Francisco Melquiedes Neto ANAMT/RR – Associação Nacional de 1ª secretária: Joana Ester Gonçalves 1ª secretária: Eliane Araújo e Silva Félix Brustoloni Conselho Fiscal: Eduardo komka Filho, Carlos Membros Fundadores: Carlos Roberto Campos, Paulo Medicina do Trabalho de Roraima 2ª secretária: Inês Mota de Moraes 2ª secretária: Vera Maria Viegas London Conselho Fiscal: Flávio Arima, Eliane Araujo e Silva Alberto Lucas Pereira, Luiz Odenir Coelho de Souza Roberto Balbino, Francisco Ferreira de Sousa Filho, 1º tesoureiro: Silas Antônio Rosa 1º tesoureiro: José Oswaldo Soares Machado Felix, zelir Antonio Jorge Suplentes: Nilson Guedes de Oliveira, Maria Hélio Grott Filho, Maurício 0távio Ferreira Monteiro, gestão 2008-2016 2º tesoureiro: Paulo Roberto da Silva 2º tesoureiro: Paulo Molitugu Ishikawa Suplentes: Alberto Cabral de Almeida, Issam Fares da Soledade Silva Coelho, Maria Regina Pinto kátia Moura da Rocha Coelho, Maria Helena de Presidente: Juhed Abuchahin Comissões Científcas: Viriato José da Silva Moura, Diretor científco: Luis Garcia de Oliveira Lima Júnior, Ricardo Trevizan Perez komka Araújo Gaya, Everaldo Rubens Campos Fernandes, Vice-presidente: Marlene Soares Pereira de Andrade João durval Ramalho Mendes, álvaro Gerhardt Conselho Fiscal: Luiz Hermozil Correa de Lima, César Augusto da Rocha Ribeiro, Antônio dias de de Carvalho Comissão de divulgação: Aparício Carvalho de Mauro Lopes de queiroz Filho, Ulisses Medeiros gestão 2008 -2016 Miranda, Adriano de Oliveira Bastos, Lindomar Secretário: Mauro Shosuka Asato Moraes, Jair Rossi de Mendonça, João Roberto Suplentes: Fábio Luis Barbosa de Oliveira, ASAMT – Associação Acreana de Medicina Presidente: Francisco Valtércio Pereira Teófanes Seabra do Rosário, Walter Raick Maués Tesoureiro: Miguel ângelo T. Brandão d’Elia Siqueira de Carvalho Newton Renato Ouriques Couto, Oswaldo Góes de do Trabalho 1ª secretária: Márcia Maria Brito Santos Tavares Conselho Fiscal: Magnólia de Sousa Monteiro Comissão de Ética e Defesa Profssional: Roberto Figueiredo 2º secretário: Edson Elias Bueno de Oliveira gestão 2008 Rocha, Adônis Luis Castelo Branco Rocha, Carlos de Melo Mesquita, Jason Silva, Orlando Leite de Membros Fundadores: Crenilda da Silva Oliveira, 1º tesoureiro: Harley Pandolf Junior Presidente: Paulo Roberto Balbino Alberto Fernandes Neves Carvalho gestão 2010-2012 Mário Gil de Paula Afonso, José wilkens dias 2º tesoureiro: José Luiz Otaviani 1ª secretária: Maria Helena de Araújo Gaya Suplentes: Nezeih Siagha (In Memoriam), Jader Conselho Fiscal: Hely Camurça Lima Júnior, Ovídio Presidente: Luis Garcia de Oliveira Lima Sobrinho, José Amsterdam de Miranda Sandres Diretor científco: Solimar Pinheiro da Silva 2º secretário: Maurício Otávio Ferreira Mendes Linhares, José Luiz da Costa Filho Rodrigues Tucunduva Neto, Otino José de Araújo Vice-presidente: Celso Lacerda Azevedo Neto Sobrinho, César Pan, dayse do Socorro Azevedo Freitas 1ª secretária: Flávia Aparecida Bergamim B. Nogueira Gama, Jene Greyce Oliveira da Cruz, Gonçalves Gilberto da Costa Ferreira, Roberta do Couto Pinho 2ª secretária: Vera Maria Viegas London Marques, Solange da Cruz Chaves, José Edson da ASMET – Associação dos Médicos do 1º tesoureiro: José Oswaldo Soares Machado Silva, Oracélia Amaral de Souza Trabalho de Mato Grosso do Sul 2º tesoureiro: James Celso Higa Técnicos de Segurança do Trabalho: Arnaldo Thomaz diretora de cursos e eventos: Eliane Araújo e Silva Cordeiro Barbosa, Marinez Felipe de Lima gestão 2002-2004 Félix Presidente: José Oswaldo Soares Machado Conselho Fiscal: delane da Silva Borges, Lude gestão 2007-2016 Vice-presidente: Mauro Lopes de queiroz Filho Simioli Cação, Paulo Molitugu Ishikawa Presidente: Jene Greyce Oliveira da Cruz 1º secretário: José Aparecido da Silva Suplentes: Oswaldo Góes de Figueiredo, Ricardo Vice-presidente: Crenilda da Silva Oliveira 2º secretário: João Jamil Mella Trevizan Perez, zelir Antonio Jorge 1º secretário: José A. de M. Sandres Sobrinho 1º tesoureiro: James Celso Higa 2ª secretária: Roberta do Couto Pinho Marques 2º tesoureiro: Aurélio Ferreira gestão 2012-2014 1º tesoureiro: Mário Gil de Paula Afonso Diretor científco: Luis Garcia de Oliveira Lima Presidente: Luis Garcia de Oliveira Lima 2ª tesoureira: dayse do Socorro Azevedo Nogueira Conselho Fiscal: Carlos Alberto de Oliveira, Newton Vice-presidente: Celso Lacerda Azevedo Neto Gama Renato Ouriques Couto, Osvaldo Góis de Figueiredo 1ª secretária: Vera Maria Viegas London Diretora científca e social: Solange da Cruz Chaves Suplentes: Issam Faraes Júnior, Jurandir de Castro 2ª secretária: Miriam Hideko Arakaki Conselho Fiscal: José wilkens dias Sobrinho, César Coimbra, Raul Oswaldo Megia Moreira 1º tesoureiro: José Oswaldo Soares Machado Pan, Gilberto da Costa Ferreira 2º tesoureiro: James Celso Higa Suplentes: José Edson da Silva, Marinez Felipe de gestão 2004-2006 diretora de cursos e eventos: Eliane Araújo e Silva Lima, Arnaldo Thomaz Cordeiro Barbosa Presidente: José Oswaldo Soares Machado Félix Vice-presidente: Mauro Lopes de queiroz Filho Conselho Fiscal: delane da Silva Borges, Lude 1º secretário: Edmundo José de Souza Simioli Cação, Ricardo Trevizan Perez ANAMT/TO – Associação Nacional de 2º secretário: Lude Simioli Cação Suplentes: Flávio Arima, Jocildo Rosa Figueiredo, Medicina do Trabalho – Seccional Tocantins 1º tesoureiro: Celso de Lacerda Azevedo Neto Newton Renato Ouriques Couto 2º tesoureiro: James Celso Higa Membros Fundadores: Benedito da Silva Bernardes, Diretor científco: Luis Garcia de Oliveira Lima gestão 2014-2016 Carlos Alberto Lucas Pereira, Cláudia Maria Conselho Fiscal: Issam Fares Júnior, José Aparecido Presidente: delane da Silva Borges Apolinário Bulhões, Edson Elias Bueno de Oliveira, da Silva, Paulo Molitugu Ishikawa Vice-presidente: Luiz Garcia de Oliveira Lima Francisco Melquíades Neto, Francisco Valtércio Suplentes: Aurélio Ferreira, Geraldo Magno 1ª secretária: Vera Maria Viegas London Pereira, Harley Pandolf Júnior, Hertzward de Rezende, Oswaldo Goes de Figueiredo 2º secretário: Celso de Lacerda Azevedo Neto Oliveira, José Luiz Otaviani, Luiz Odenir Coelho de 1º tesoureiro: José Oswaldo Soares Machado Sousa, Márcia Maria Brito Santos Tavares, Maria da gestão 2006-2008 2º tesoureiro: James Celso Higa Soledade Silva Coelho, Maria Regina Pinto komka, Presidente: Celso de Lacerda Azevedo Neto diretora de cursos e eventos: Eliane Araújo e Silva Nilson Guedes de Oliveira, Roman Consiglieri Vice-presidente: Jocildo Rosa de Figueiredo Félix Aramburu, Solimar Pinheiro da Silva, Virgínia Celle 1ª secretária: Eliane Araújo e Silva Félix Conselho Fiscal: Flávio Arima, Paulo Molitugu Brito Tavares, Francisco Aristófones Sarmento da 2ª secretária: Vera Maria Viegas London Ishikawa, Ricardo Trevizan Perez Silva Braga 268 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 269

balhadores, nos seus aspectos teóricos, didáticos Medicina do Trabalho será constituído por: e práticos; I. Contribuição dos associados; VI. Manter contato com autoridades e entidades II. Doações e legados; relacionadas com a saúde dos trabalhadores; III. Subvenções ofciais; VII. Pronunciar-se, em ocasiões que julgar ade- IV. Bens e valores adquiridos; ESTATUTO dA ANAMT quadas, sobre assuntos que digam respeito ao V. Outras rendas. exercício da especialidade ou à saúde dos tra- balhadores; VIII. Defender, em Juízo ou fora dele, os inte- CAPÍTULO II resses de seus associados, desde que tais interesses QUADRO ASSOCIATIVO, ADMISSÃO, possam ser caracterizados como coletivos, difusos DIREITOS, DEVERES E EXCLUSÃO ou individuais homogêneos e possam acarretar benefícios, diretos ou indiretos, para todos os seus Art. 8º. O Quadro Associativo da Associação Na- CAPITULO I I. uma sede administrativa, móvel de acordo com associados. cional de Medicina do Trabalho será constituído TÍTULO, FINALIDADE, SEDE E a cidade onde residir seu Presidente eleito; Parágrafo único. Para a consecução de suas fna- de quatro tipos de associados: ORGANIZAÇÃO GERAL II. uma sede patrimonial, na cidade de São Paulo. lidades, a Associação Nacional de Medicina do I. Sócios Titulares – Médicos que exerçam a Art. 4º. A Associação Nacional de Medicina do Trabalho poderá recorrer à cooperação de insti- Medicina do Trabalho em seus aspectos práticos, Art. 1º. A Associação Nacional de Medicina do Trabalho terá como fnalidades: tuições congêneres a afns, inclusive a fliação de teóricos e didáticos, e estejam fliados às Fede- Trabalho é uma associação civil, de caráter cientí- I. a defesa da saúde do trabalhador; âmbito nacional e internacional. radas da Associação Médica Brasileira e aos De- fco e profssional, sem fns lucrativos, reconheci- II. o aprimoramento e divulgação científca; Art. 6º. Serão órgãos constitutivos da Associação partamentos de Medicina do Trabalho ou órgãos da como Entidade de Utilidade Pública, destinada III. a defesa e valorização profssional, nos ter- Nacional de Medicina do Trabalho: equivalentes, quando existirem; a congregar e coordenar a atuação conjunta de mos dos Códigos de Deontologia Médica vigentes. I. Assembleia Geral; II. Sócios Colaboradores – Médicos não enqua- profssionais interessados na promoção da saúde Art. 5º. Estas fnalidades serão procuradas pela II. Diretoria e Núcleo Executivo; drados na categoria anterior, estudantes de me- dos trabalhadores (de acordo com a defnição de promoção dos seguintes tipos de atividades, den- III. Conselho Deliberativo; dicina e outros profssionais de nível superior saúde da OMS-OIT). tre outras: IV. Conselho Fiscal; interessados em estudos ou atividades ligadas à Parágrafo único. A Asso cia ção Nacional de Medicina I. Realizar estudos referentes à saúde dos tra- V. Conselho Técnico; saúde dos trabalhadores; do Trabalho tem prazo de duração indeterminado. balhadores; VI. Conselho de Ex-Presidentes; III. Sócios-Honorários – Médicos que possuam Art. 2º. A Associação Nacional de Medicina do II. Realizar intercâmbio com entidades congê- VII. Quadro Associativo. re le vantes qualidades técnico-científcas ou asso- Trabalho terá como sigla ANAMT e como emble- neres – nacionais estrangeiras e internacionais; Parágrafo único. As convocações dos órgãos ciativas e que tenham prestado serviços à Asso- ma o logotipo anexo, que será impresso pre feren- III. Promover e participar de atividades científcas men cio nados nos incisos I, II, III, IV, V e VI se ciação Nacional de Medicina do Trabalho, deven- temente na cor VERDE. referentes e inerentes à saúde dos trabalhadores; farão na forma do presente estatuto, garantindo-se do sua indicação ser homologada pela Assembleia Art. 3º. A Associação Nacional de Medicina do IV. Colaborar na elaboração e na aplicação da a 1/5 (um quinto) dos associados que estiverem Geral; Trabalho terá como foro a cidade de São Paulo, legislação relativa à saúde dos trabalhadores; em re gu lar exercício do direito a voto a prerroga- IV. Sócios Jubilados – Os associados que te nham onde foi fundada em vinte e seis de março de hum V. Congregar profssionais que atuam direta ou tiva de promovê-las. 25 (vinte e cinco) anos de contribuição efetiva, ou mil novecentos e sessenta e oito, e duas sedes: indiretamente na promoção da saúde dos tra- Art. 7º. O patrimônio da Associação Nacional de mais. 270 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 271

Parágrafo Primeiro. Continuam vigentes os títu- sociativa, após a homologação de sua condição por atraso de pagamento de sua taxa associativa. de Medicina do Trabalho e, em caráter ex traor- los e prerrogativas já concedidas, previstos nos pela Diretoria. Parágrafo único. Tal suspensão será anulada após dinário, por convocação do Presidente da ANAMT, Artigos 6° e 7° dos Estatutos anteriores. Art. 14. São deveres de todos os sócios da Asso- a regularização de sua situação junto à Tesouraria ou do Conselho Deliberativo, ou por abaixo assinado Parágrafo Segundo. Para fns deste estatuto, o ter- ciação Nacional de Medicina do Trabalho: da entidade. de 1/5 (um quinto) dos associados que estiverem em mo “sócio” é utilizado para denominar os associa- I. Cumprir o estatuto, regimentos internos e de- Art. 17. Os associados não respondem pelas regular exercício do direito a voto. dos da entidade unicamente para fns terminológi- cisões dos órgãos constitutivos da Associação Na- obrigações sociais, nem mesmo subsidiariamente. Parágrafo Segundo. As reuniões da Assembleia cos, não criando quaisquer direitos ou deveres. cional de Medicina do Trabalho; Art. 18. A Diretoria poderá conceder ao associa- Geral serão coordenadas pelo Diretor Admi nis- Art. 9º. Tanto os sócios Titulares como Cola- II. Prestar colaboração à Associação Nacio nal de do, licença de 01 (um) ano e prorrogá-la, mediante trativo da ANAMT. boradores serão admitidos na Associação Nacio- Medicina do Trabalho, visando o estudo e a pro- solicitação justifcada, por escrito, do interessado. Parágrafo Terceiro. A instalação da Assembleia nal de Medicina do Trabalho mediante aceitação moção da saúde dos trabalhadores. Parágrafo Primeiro. No período de licença o as- Geral será feita em primeira chamada com metade de proposta pessoal. III. Fornecer, na medida do possível, informa- sociado fca privado de todos seus direitos previs- dos sócios titulares em gozo de seus direitos es- Art. 10º. Os sócios Titulares e Colaboradores pa- ções técnicas, estudos, projetos e outros traba lhos, tos neste Estatuto ou Regimento Interno e deso- tatutários. Não havendo ‘quorum’ a instalação se garão igual contribuição, a ser fxada pela Diretoria. autorizando sua publicação. brigado de pagar a respectiva taxa associativa. dará em segunda chamada, efetuada trinta minu- Art. 11. Serão direitos dos sócios titulares: Art. 15. Os associados, de qualquer categoria, Parágrafo Segundo. A licença interrom per-se-á tos após a primeira, com qualquer número para I. Participar das atividades da Associação Nacio- poderão ser suspensos ou eliminados do quadro mediante a competente comunicação, por escrito, as reu niões de caráter ordinário e 20% (vinte por nal de Medicina do Trabalho; associativo se deixarem de cumprir os deveres im- do interessado. cento) para as reuniões de caráter extraordinário. II. Receber as publicações da Associação Nacio- postos por este Estatuto, pelo Regimento Interno Parágrafo Quarto. As deliberações da Assembleia nal de Medicina do Trabalho; e demais atos normativos da entidade ou se, por Geral serão tomadas por maioria simples dos as- III. Apresentar aos órgãos diretivos da Asso- sua vida pública ou profssional, comprometerem CAPÍTULO III sociados presentes que estiverem em regular exer- ciação Nacional de Medicina do Trabalho as su- as fnalidades, a dignidade e o prestígio da Asso- DA ASSEMBLEIA GERAL cício do direito a voto. gestões que julgarem interessantes à consecução ciação Nacional de Medicina do Trabalho. Parágrafo Quinto. Para as deliberações a que se das suas fnalidades; Parágrafo Primeiro. A suspensão ou eliminação Art. 19. A Assembleia Geral é o órgão máximo referem os incisos IV e V é exigido o voto con- IV. Utilizar a Biblioteca e as instalações sociais da de associados será proposta e instruída mediante normativo e supremo da Associação Nacional de corde de 2/3 (dois terços) dos associados que Associação Nacional de Medicina do Trabalho; processo, pelo Comitê de Ética e Defesa Profssio- Medicina do Trabalho, competindo-lhe: estiverem em regular exercício do direito a voto V. Candidatar-se a cargos eletivos após 2 (dois) nal e aprovada pela Diretoria por pelo menos 2/3 I. Estabelecer as políticas e diretrizes da Entidade; presentes à assembleia especialmente convocada anos de fliação; (dois terços) dos votos. II. Apreciar atos da Diretoria, do Conselho De- para esse fm. VI. Exercer cargos por nomeação; Parágrafo Segundo. Da decisão da Diretoria cabe- liberativo, do Conselho Fiscal, do Conselho Téc- VII. Votar em suas Assembleias Gerais e soli citar rá recurso, no prazo de 10 (dez) dias de sua ciência nico e do Conselho de Ex-Presidentes; sua convocação após um ano de fliação. pelo interessado, para o Conselho Deliberativo. O III. Eleger a Diretoria e o Conselho Fiscal; CAPÍTULO IV Art. 12. Os sócios Colaboradores terão os mesmos recurso não gera efeito suspensivo à pena aplicada. IV. Destituir os membros da Diretoria e do Con- DA DIRETORIA E DO NÚCLEO EXECUTIVO direitos dos Titulares, exceto os enumerados nos Parágrafo Terceiro. Os procedimentos re feren tes selho Fiscal; incisos V e VII do artigo anterior. ao recurso deverão ser estabelecidos por Regi- V. Alterar o estatuto. Art. 20. A diretoria será composta dos seguintes Art. 13. Os sócios Jubilados terão os mesmos mento Interno. Parágrafo Primeiro. A Assembleia Geral deverá reu- membros: direi tos da categoria a que pertenciam anterior- Art. 16. Os sócios Titulares e Colaboradores terão nir-se obrigatoriamente, em caráter ordinário, por I. Presidente; mente, fcando isentos do pagamento da taxa as- todos seus direitos suspensos temporariamente ocasião de cada Congresso da Associação Na cional II. Vice-Presidente Nacional; 272 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 273

III. Vice-Presidente da Região Norte (cons ti tuída extraordinariamente quando também convocados VIII. Admitir e demitir empregados; I. Auxiliar o Diretor Administrativo em suas pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, por este ou por mais de seis membros da referida IX. Representar a ANAMT em juízo ou fora dele, atribuições, substituindo-o em suas ausências e Rondônia, Roraima e Tocantins); Diretoria, com prévia justifcativa. designando representantes seus, quando necessários; impedimentos; IV. Vice-Presidente da Região Nordeste (consti tuída Art. 23. Nos interstícios entre as reuniões da Dire- X. Representar a ANAMT em congressos e pro- II. Secretariar as reuniões da Diretoria ela bo- pelos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, toria, as atividades da ANAMT serão condu zidas moções de Medicina do Trabalho, ou indicar rando as respectivas atas e divulgando as suas Paraíba, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte); por um Núcleo Executivo, constituído pelos se- subs titutos, na forma deste Estatuto ou dos Regi - deliberações, de acordo com o Presidente. V. Vice-Presidente da Região Centro Oeste (cons- guintes membros da Diretoria: mentos Internos; Art. 31. Ao Diretor Financeiro compete: tituída pelos Estados de Mato Grosso, Mato Gros- I. Presidente; XI. Dar execuções às resoluções do Conselho De- I. Dirigir os trabalhos da Tesouraria; so do Sul, Goiás e pelo Distrito Federal); II. Diretor Administrativo; liberativo; II. Organizar, com o Presidente, a proposta orça- VI. Vice-Presidente da Região Sudeste (cons- III. Diretor Administrativo Adjunto; XII. Designar assessores técnicos e consultores. mentária; ti tuída pelos Estados do Espírito Santo, Minas IV. Diretor Financeiro; Art. 26. Em caso de impedimento, o Presidente III. Assinar cheques, com o Presidente, e pro- Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo); V. Diretor Financeiro Adjunto. será substituído pela seguinte linha de sucessão: viden ciar pagamentos e recebimentos por ele VII. Vice-Presidente da Região Sul (constituída Parágrafo único. O Núcleo Executivo deverá Vice-Presidente Nacional, Diretor Administrati- auto rizados; pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e San- apresentar relatório de suas atividades por ocasião vo, Diretor Financeiro e Diretor Científco. IV. Ter sob sua guarda e responsabilidade os va- ta Catarina); de todas as reuniões da Diretoria. Art. 27. São atribuições do Vice-Presidente Na- lores da Entidade; VIII. Diretor Administrativo; Art. 24. Salvo menção em contrário, as decisões cional: V. Elaborar os balancetes fnanceiros, balan ços e IX. Diretor Administrativo Adjunto; da Diretoria e do Núcleo Executivo serão tomadas I. Substituir o Presidente nos seus impedimentos; relatórios anuais; X. Diretor Financeiro; por maioria simples dos presentes. II. Representar o Presidente em reuniões tanto VI. Promover a arrecadação da receita ordinária XI. Diretor Financeiro Adjunto; Art. 25. Ao Presidente da Diretoria compete: em caráter científco como administrativo. e eventual. XII. Diretor Científco; I. Cumprir e fazer cumprir este Estatuto e Regi- Art. 28. Os Vice-Presidentes Regionais repre- Art. 32. Ao Diretor Financeiro Adjunto compete XIII. Diretor de Divulgação; mentos Internos; sentam a Associação Nacional de Medicina do auxiliar o Diretor Financeiro em suas atribuições, XIV. Diretor de Patrimônio; II. Convocar as reuniões da Diretoria e presi- Trabalho nas respectivas regiões de jurisdição, por substituindo-o em suas faltas e impedimentos. XV. Diretor de Relações Internacionais; di-las, tendo direito ao voto de qualidade; delegação de atribuições especifcamente outor- Art. 33. Ao Diretor Científco compete: XVI. Diretor de Legislação; III. Apresentar ao Conselho Fiscal relatórios gadas pelo Presidente. I. Organizar ou analisar a programação cien tífca XVII. Diretor de Ética e Defesa Profssional; anuais, balanço e balancetes; Art. 29. Ao Diretor Administrativo compete: da Entidade, submetendo-a à Diretoria; XVIII. Diretor do Título de Especialista. IV. Efetuar convocação do Conselho Delibe rativo I. Substituir o Vice-Presidente Nacional que even- II. Incentivar e promover o intercâmbio da Art. 21. A Diretoria é o órgão da administração e para reuniões ordinárias e extraordinárias; tualmente se encontre no exercício da Presidência; ANAMT com as entidades congêneres nacionais, representação da Associação Nacional de Medici- V. Assinar, com o Diretor Administrativo, a cor- II. Dirigir os trabalhos da Secretaria; estrangeiras e internacionais; na do Trabalho, tomando deliberações quando os respondência e documentos da ANAMT; III. Coordenar as reuniões da Assembleia Geral; III. Assessorar a Diretoria em todas as inicia- assuntos não forem privativos de competência de VI. Assinar, com o Diretor Financeiro, os cheques IV. Secretariar as reuniões do Conselho Deli be- tivas que visem o aprimoramento científco e di- outros órgãos constitutivos da ANAMT, previstos e demais documentos contábeis referen tes à des- rativo; vulgação de assuntos referentes à saúde dos tra- neste Estatuto ou em Regimentos Internos. pesa e à receita; V. Assinar com o Presidente, a correspondência balhadores; Art. 22. A Diretoria reunir-se á ordinariamente VII. Adquirir, gravar e alienar bens móveis e da Entidade. IV. Coordenar as atividades das Comissões pelo menos 4 (quatro) vezes ao ano, em datas e imóveis, estes últimos desde que autorizados pelo Art. 30. Ao Diretor Administrativo Adjunto Técnicas presidindo as reuniões de seus Presi- locais a serem determinados pelo seu Pre sidente e Conselho Deliberativo; compete: dentes constituídos em Conselho Técnico. 274 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 275

Art. 34. Compete ao Diretor de Divulgação: Art. 36. Compete ao Diretor de Relações Interna- Profssional, formado por associados da ANAMT Art. 41. O Conselho Fiscal será composto de 3 I. Organizar e editar o Jornal da ANAMT; cionais: com um representante de cada Federada, tem por (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes. II. Organizar e editar os anais do Congresso da I. Representar ou indicar re pre sen tante da fnalidade atuar em âmbito nacional e estadual, Parágrafo único. O Conselho Fiscal será eleito ANAMT e Encontros Regionais; ANAMT junto à International Commission on Oc- atra vés de seus representantes, junto aos respecti- para o mesmo período de gestão da Diretoria da III. Organizar e editar outras publicações ofciais cupational Health; vos Conselhos Regionais. Associação, por votação independente e os sócios da Entidade; II. Informar a Diretoria sobre eventos interna- Art. 39. Compete ao Diretor do Título de Espe- titulares adimplentes poderão se candidatar para IV. Fornecer “releases” à imprensa sobre ati- cionais; cialista em Medicina do Trabalho: fazer parte do conselho fscal. vidades da Entidade; III. Divulgar a ANAMT no cenário internacional I. Cumprir as normas para concessão do Título V. Divulgar pronunciamentos e notas ofciais da de Saúde Ocupacional; de Especialista em Medicina do Trabalho e divul- Entidade; IV. Realizar intercâmbio com entidades congê- gá-lo segundo critérios da AMB/ANAMT; CAPÍTULO VI VI. Dar entrevistas ou fazer pronunciamentos neres internacionais; II. Organizar o calendário das provas e divulgá-lo CONSELHO DELIBERATIVO quando designado pelo Presidente. V. Manter intercâmbio com OIT, OPAS, OMS e pelo Jornal da ANAMT e pelas Federadas; Art. 35. Compete ao Diretor de Patrimônio: outras agências internacionais. III. Indicar associados da ANAMT, portadores Art. 42. O Conselho Deliberativo representa a As- I. Ser guardião dos documentos e escrituras rela- Art. 37. Compete ao Diretor de Legislação: do referido Título, para participar da elaboração, sembleia Geral no intervalo entre duas reuniões tivos aos bens móveis e imóveis da Entidade; I. Manter a Diretoria informada sobre altera ções aplicação e correção das provas em cada concurso; desta, competindo-lhe: II. Zelar pela manutenção e conservação desses ou estudos de alterações ou elaboração de normas IV. Divulgar os resultados das provas. I. Apreciar os pareceres do Conselho Fiscal; bens; pertinentes à Saúde Ocupacional; II. Apreciar recursos dos associados; III. Solicitar ao Diretor Financeiro e providen- II. Representar ou indicar representante da III. Referendar indicações feitas conforme artigo ciar o pagamento de despesas relativas a esta ma- ANAMT em grupos de estudos referente a legis - CAPÍTULO V 50 do presente Estatuto; nutenção e conservação; lação em âmbito governamental, privado ou asso- DO CONSELHO FISCAL IV. Aprovar e modifcar Regimentos Internos da IV. Manter sempre atualizado o inventário desses ciativo; Associação Nacional de Medicina do Trabalho; bens; III. Divulgar pelo Jornal da ANAMT as alterações Art. 40. O Conselho Fiscal é o órgão de fscalização V. Reunir-se quando convocado pela Direto ria, V. Providenciar a transferência de bens para a Sede da legislação; da gestão fnanceira da Associação Nacional de Conselho Fiscal ou abaixo assinado de 50 (cin- Administrativa quando solicitado pelo Pre sidente; IV. Manter um núcleo de atualização em estudo. Medicina do Trabalho, com compe tência para: quenta) associados; VI. Autorizar, em conjunto com o Presidente, por Art. 38. Compete ao Diretor de Ética e Defesa I. Em qualquer momento, inspecionar a contabi- VI. Funcionar como Comissão Eleitoral para a elei- escrito, a alienação, doação ou destruição de bens Profssional: lidade e a tesouraria, podendo, em caso de irregu- ção dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal. considerados irrelevantes; I. Organizar e coordenar o Comitê de Ética e De- laridade, requerer a reunião da Diretoria ou do Art. 43. O Conselho Deliberativo será cons tituído Parágrafo único. Considera-se para efeito do pre- fesa Profssional da ANAMT; Conselho Deliberativo; pelos Presidentes ou Chefes de Departamentos sente artigo como bens patrimoniais da ANAMT II. Zelar pelo cumprimento do Código de Con- II. Apreciar os balancetes fnanceiros, o ba lan ço de Medicina do Trabalho das entidades médicas não só os bens venais tais como: terrenos, edifí - duta do Médico do Trabalho; e o relatório anual da ANAMT, encaminhan do-o regionais federadas à Associação Médica Brasi lei- cios, móveis, utensílios, equipamentos e materiais, III. Representar a ANAMT junto ao Conse lho com parecer ao Conselho Deliberativo; ra que preencham condições determinadas pelo como também os bens que fazem parte do pa- Federal de Medicina; III. Emitir pareceres sobre transações fnanceiras Regimento Interno específco. trimônio cultural, social e administrativos da En- IV. Proporcionar a defesa e a valorização do asso- e comerciais, quando solicitado pelo Conselho Parágrafo único. Cada Conselheiro titular terá tidade, tais como: cartas, documentos, fotografas, ciado da ANAMT, quando necessário. Deliberativo ou pelo Presidente da Diretoria; como suplente o seu substituto legal, de acordo tapes, abaixoassinados etc. Parágrafo único. O comitê de Ética e Defesa IV. Aprovar as contas da entidade. com o estatuto da entidade que representar. 276 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 277

Art. 44. É Presidente nato do Conselho Deli- retoria, no interesse e necessidade da ANAMT, com Art. 53. O Conselho de Ex-Presidentes será um órgão Art. 56. Somente poderão concorrer a cargos berativo, o Presidente da Diretoria. prazo máximo de duração igual ao seu mandato. de assessoria da Diretoria, fcando a ela subordinado. eletivos os sócios titulares ou jubilados em pleno Art. 45. O Conselho Deliberativo se reunirá ordi- Art. 50. Os presidentes das Comissões Técnicas, Parágrafo Primeiro. Os membros deste Conselho gozo de seus direitos, necessariamente quites com nariamente, 01 (uma) vez ao ano e em ocasiões es- escolhidos preferentemente nos vários Estados gozam do status de Diretor e terão direito a voto. a tesouraria e com dois anos no mínino de fliação peciais, sempre que necessário, por convocação de brasileiros, serão nomeados pela Diretoria e refe- Parágrafo Segundo. Os membros deste Conselho à Associação Nacional de Medicina do Trabalho. seu Presidente nato ou por solicitação de 1/3 (um rendados pelo Conselho Deliberativo, como cons- podem ter cargo na Diretoria, no Conselho Fiscal Parágrafo Primeiro. Os candidatos aos cargos terço) de seus integrantes em efetivo exercício. ta no artigo 42, III, gozando de status de Diretores, e nas Comissões Técnicas. eletivos da Diretoria e Conselho Fiscal deverão Art. 46. As consultas ao Conselho Deliberativo sem direito de voto. possuir o Título de Especialista em Medicina do serão feitas em reuniões extraordinárias ou por Parágrafo Primeiro. Os presidentes das Comissões Trabalho da AMB/ANAMT. correspondência, a critério de seu Presidente. Técnicas não podem ser membros da Diretoria CAPÍTULO IX Parágrafo Segundo. Para o cargo de Presidente da Art. 47. Salvo menção em contrário para casos especí- Administrativa e não podem presidir mais de uma DAS ELEIÇÕES E POSSE ANAMT não poderá ocorrer reeleição. fcos, as decisões do Conselho Deliberativo serão to- Comissão devendo pertencer a qualquer categoria Art. 57. As chapas deverão ser registradas na ma das por 2/3 (dois terços) dos conselhei ros presentes de sócio da ANAMT. Art. 54. A eleição para os cargos da Diretoria e do Secre taria Geral da Associação Nacional de Me- nas reuniões ou que responderem a consultas escritas. Parágrafo Segundo. Os membros das Co mis sões Conselho Fiscal poderá ser realizada por votação dicina do Trabalho até 90 (noventa) dias antes da Técnicas serão indicados pelos respectivos Presi- presencial durante o Congresso da ANAMT ou realização das eleições. dentes e aprovados pelo Diretor Científco. vo ta ção à distância com procedimentos e prazos a Art. 58. As eleições serão coordenadas pela CAPÍTULO VII Parágrafo Terceiro. Cada Comissão Técnica terá serem defnidos pelo regimento interno. Comissão Eleitoral formada pelos membros do DO CONSELHO TÉCNICO um secretário designado dentre seus membros, Parágrafo Primeiro. O Conselho Fiscal será eleito Conselho Deliberativo, presentes no Congresso, pelo Presidente da respectiva Comissão, que será para o mesmo período da Diretoria, por votação exceto candidatos e o presidente da ANAMT. Art. 48. O Conselho Técnico, formado pelos Pre- seu eventual substituto. independente e somente os sócios titula res adim- Art. 59. A posse da Diretoria, do Conselho Fiscal sidentes das Comissões Técnicas, será o órgão de Parágrafo Quarto. Cada Comissão Técnica deverá plentes poderão candidatar-se para fazer parte do e dos demais membros eleitos se dará 60 (sessen- planejamento e execução das atividades científcas apresentar periodicamente ao Diretor Científco Conselho Fiscal. ta) dias após a eleição. da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, um relatório sobre sua atividade ou quando a pe- Parágrafo Segundo. A votação para a esco lha da com competência para programar e executar as dido do Conselho Deliberativo. Diretoria será por chapa, em voto secreto e para o atividades da ANAMT. Art. 51. Os integrantes das Comissões Técnicas terão Conselho Fiscal serão escolhidos os membros por CAPÍTULO X Parágrafo Primeiro. As atividades do Conse lho seus mandatos com término coincidente com o da Di- votação nominal. DA REFORMA DO ESTATUTO E DOS Técnico serão normatizadas por Regimento Inter- retoria, podendo ser dispensados do cargo ad nutum. Art. 55. As chapas para Diretoria deverão ser REGIMENTOS INTERNOS no próprio. compostas da seguinte maneira: Parágrafo Segundo. O Conselho Técnico será presidi- I. Os candidatos a Presidente, Diretor Admi nis- Art. 60. Este Estatuto só poderá ser reformado do pelo Diretor Científco, que indicará um secretário CAPÍTULO VIII trativo, Diretor Administrativo Adjunto, Diretor Fi- pela Assembleia Geral, nas condições previstas no entre os Presidentes das Comissões Técnicas, que será DO CONSELHO DE EX-PRESIDENTES nanceiro, Diretor Financeiro Adjunto deverão residir Capítulo III do presente Estatuto. seu substituto em casos de impedimento. obrigatoriamente na mesma unidade da Federação; Parágrafo único. As proposições de reforma es- Parágrafo Terceiro. O programa de ativida des do Art. 52. O Conselho de Ex-Presidentes será for- II. O candidato a Diretor de Patrimônio deverá tatutária deverão ser entregues na sede da Asso- Conselho Técnico deverá ser aprovado pela Diretoria. mado pelos ex-presidentes da ANAMT, em residir obrigatoriamente na região metropo litana ciação Nacional de Medicina do Trabalho três Art. 49. As Comissões Técnicas são criadas pela Di- caráter defnitivo. da Sede Patrimonial. meses antes da data prevista da Assembleia Geral. 278 ANAMT: 50 ANOS EM 50 HISTóRIAS AS PESSOAS E OS FUNdAMENTOS 279

Art. 61. Além do presente Estatuto a Asso- CAPÍTULO XI Art. 69. A Associação Nacional de Medicina do CAPÍTULO XII ciação Nacional de Medicina do Trabalho terá DISPOSIÇÕES LEGAIS Trabalho poderá conceder o Título de Especialista DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS suas atividades regulamentadas pelos seguintes em Medicina do Trabalho, de acordo com normas Regimentos Internos e outros que se tornem Art. 64. Somente o Presidente da Associação Na- para concessão do respectivo título cons tante de Art. 72. O presente Estatuto entrará em vigor ime- necessários: cional de Medicina do Trabalho poderá dirigir-se Regimento Interno. diatamente após sua aprovação pela Assembleia I. Requisitos básicos para que uma Federada em nome desta ao público ou aos poderes consti- Art. 70. A dissolução da Associação Nacional de Geral da ANAMT. pertença ao Conselho Deliberativo da Associa- tuídos e em seu nome. Medicina do Trabalho somente será deliberada Art. 73. A Diretoria providenciará o registro deste ção Nacional de Medicina do Trabalho; Parágrafo único. Tal atribuição poderá ser esten- por Assembleia Geral Extraordinária, convocada Estatuto atendendo os dispositivos legais. II. Normas para concessão do Título de Espe- dida a outros sócios Titulares, em circunstâncias especialmente para tal fm, e pelos votos de dois cialista; excepcionais, mediante expressa delegação do terços dos presentes. Foz do Iguaçu, 17 de Maio de 2016. III. Novo Regimento Interno para o concurso de Presidente. Parágrafo único. Em caso de dissolução da Asso- Título de Especialista; Art. 65. É vedado aos associados e diretores da ciação Nacional de Medicina do Trabalho, os seus Zuher Handar IV. Normas para criação e funcionamento das Associação Nacional de Medicina do Trabalho bens serão destinados à Associação Médica Bra- Presidente ANAMT

Comissões Técnicas; usar o nome da Entidade no apoio a manifes- sileira da qual é Departamento Científco. Aurelino Mader Gonçalves Filho V. Orientação sobre procedimentos contábeis e tações político-partidárias ou religiosas. Art. 71. Os casos omissos serão resolvidos por Diretor Administrativo fnanceiros; Art. 66. Os cargos dos membros dos órgãos cons- cada órgão constitutivo da ANAMT de acordo VI. Orientação quanto à promoção ou patro- titutivos da Associação Nacional de Medicina do com as competências estabelecidas pelo presente Antonieta Quirilo Milleo Handar cínio, pela Associação Nacional de Medicina Trabalho não serão remunerados. Estatuto. Diretora Administrativa Adjunta do Trabalho e pelas Federadas, de congressos e Parágrafo Primeiro. A ANAMT destina a totali- eventos; dade das rendas apuradas ao atendimento de suas VII. Procedimentos para tramitação de recursos fnalidades. interpostos em caso de exclusão de associados. Parágrafo Segundo. Deve a ANAMT aplicar inte- Art. 62. Compete à Diretoria, em ocasiões que jul- gralmente suas rendas, recursos e eventual resul- gar apropriadas, redigir ou modifcar os Regimen- tado operacional na manutenção e desenvolvi- tos citados anteriormente e propô-los à aprovação mento dos objetivos institucionais, no Território do Conselho Deliberativo. Nacional. Art. 63. As implantações ou modificações dos Art. 67. O ano social e fnanceiro acompanhará a Regimentos Internos da Associação Nacio nal Diretoria em exercício. de Medicina do Trabalho serão aprovadas pelo Art. 68. A Associação Nacional de Medicina do Conselho Deliberativo com 3/4 (três quartos) Trabalho realizará a cada 3 (três) anos um Con- de votos por correspondência, ou em reunião gresso de Medicina do Trabalho, preferentemente especialmente convocada para isto, com dois no Estado que residir seu Presidente ou local meses de antecedência, com quorum mínino de designa do pelo Núcleo Executivo, ocasião que 2/3 (dois terços) de seus membros, e por maio- será obrigatória a realização de eleição da Direto- ria simples. ria e do Conselho Fiscal.

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REBELO, Paulo. Celebrando as conquistas e construindo o futuro: 70 anos da Asso- ciação Brasileira de Medicina do Trabalho. Rio de Janeiro: ABMT, 2014. FONTES CONSULTAdAS REIMBERG, Cristiane Oliveira. Fundacentro: meio século de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2016. Revista Proteção – www.protecao.com.br SOUTO, daphnis Ferreira. Saúde no trabalho: uma revolução em andamento. 2ª edição. Rio de Janeiro: Senac Nacional/Sesc Nacional, 2013.

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À Dra. Marcia Bandini, Presidente da ANAMT, pelo honroso convite e leonilde lô Mendes ribeiro galasso – Escritora, cientista social (PUC-SP) pela confança, que resultaram no estimulante desafo de escrever este livro. e Doutora em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, Aos ex-presidentes da ANAMT, aos médicos e médicas do trabalho e área de concentração em Saúde Ambiental, foi colaboradora da Fun- demais profssionais entrevistados, pela gentileza de sua atenção, pela dacentro e do CLASET/OIT. Foi docente de Sociologia do Trabalho confança e pelo empréstimo de fotos e outros materiais de valor históri- do SENAC-SP (2007-2012); professora convidada de Sociologia do co. Ao Eng. Oswaldo Paulino Filho, pelo empréstimo de fotos e pela Trabalho do Curso de Especialização em Medicina do Trabalho da doação, à ANAMT, de objetos de alto valor histórico, pertencentes ao FMUSP (2004-2014); professora convidada do Curso de Atualização acervo do fundador, Professor Oswaldo Paulino. À Cristiane Oliveira em Práticas de Promoção da Saúde, Módulo de Promoção da Saúde do Reimberg e à Dra. Maria Margarida Moreira Lima, do Grupo de Resgate Trabalhador, do Departamento de Clínica Médica da FMUSP (2004- Funcionários da ANAmT no Espaço Histórico da Fundacentro, pelo empréstimo de fotos. À Dra. Marly A. 2010); professora convidada do Curso de Gestão Avançada de Quali- ramazzini, São Paulo, 2017. Cardone, pela doação de fotos do Professor Cesarino Júnior. Às pessoas dade de Vida no Trabalho da FIA – Fundação Instituto de Adminis- (Inaê Coutinho/Olhar Fotográfco). cujo apoio foi fundamental para que este projeto pudesse ser realizado tração. Foi assistente editorial para a 3ª ed. (2013) da Patologia do dentro do prazo previsto: Cristiane Ventura, Coordenadora Administrati- Trabalho, obra em dois volumes, organizada por René Mendes. Editou va da ANAMT; Marlon Sena, Assistente Administrativo; Rogério Trezza, e criou conteúdo para o livro Contribuição das mulheres para a vida designer responsável pelo projeto gráfco; Dra. Mara Gandara, diretora de associativa da Medicina do Trabalho, organizado por Elizabeth Cos- patrimônio; à equipe da Cajá Comunicação; à equipe da emconjunto.com, ta Dias, Marcia Bandini e Maria José Fernandes Gimenes (ANAMT, responsável pela digitalização de materiais para o Centro de Memória 2016). Autora de capítulos de livros sobre estresse no trabalho, saúde da ANAMT. Ao Elvio, meu marido, e às minhas flhas, Paula e Flávia, do trabalhador adolescente e de obras literárias, com seis livros publi- pelo estímulo constante, e à nossa assistente, Sandra Cardoso Pessoa, cados. Ledora voluntária na Biblioteca Braille do Centro Cultural São pela carinhosa solidariedade. (L.G.) Paulo, desde 2009, onde grava áudio livros. Este livro terminou de ser impresso em março de 2018, para a comemoração do cinquen- tenário da Associação Nacional de medicina do Trabalho. PATROCíNIO: