50 Anos Em 50 Histórias ANAMT 50 Anos Em 50 Histórias
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ANAMT 50 anos em 50 histórias ANAMT 50 anos em 50 histórias Leonilde Lô M. R. Galasso Copyright © by ANAMT, 2018 PATROCíNIO: ISBN 978-85-68943-07-6 Todos os direitos reservados. Sumário Galeria dos presidentes, 6 Sobre os fundadores, 8 Colaboradores, 12 Apresentação, 18 EdIçãO dE ARTE: Making off, 20 rogério Trezza A Medicina do Trabalho no mundo, 24 dIAGRAMAçãO: Stacchini Editorial Histórias da Medicina 1. Uma perna na Higiene, outra na Medicina Legal, 30 TRATAMENTO dE IMAGENS: do trabalHo no brasil 2. Oswaldo Cruz – sanitarista e médico do trabalho, 33 inaê Coutinho (Supervisão) 3. Afrânio Peixoto – mestre da Medicina Legal e pioneiro da Medicina Natália Tonda do Trabalho, 35 4. Indefnição terminológica, 37 5. Os “inspetores médicos do trabalho”, 39 6. A pioneira: Associação Brasileira de Medicina do Trabalho, 42 7. Nasce a Fundacentro, 45 Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CiP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) tudo teM uM coMeço 8. A ANAMT: Um sonho no país da valsa, 50 Galasso, Leonilde Lô Mendes Ribeiro 9. Uma questão controversa (e cinquentenária), 56 ANAMT: 50 anos em 50 histórias / Leonilde Lô Mendes 10. A primeira logomarca, 61 Ribeiro Galasso. — São Paulo : ANAMT – Associação Nacional 11. Uma ideia na cabeça e uma mala na mão I – a criação da Federada de Medicina do Trabalho, 2018. de Minas Gerais, 63 Vários colaboradores. 12. A sede na mala, 66 ISBN 978-85-68943-07-6 13. Uma ideia na cabeça e uma mala na mão II – nasce a Federada 1. Associação Nacional de Medicina do Trabalho – ANAMT do Rio Grande do Sul, 68 – História 2. Medicina do trabalho – Brasil – História I. Título. 14. Pré estreia em grande estilo – III Congresso Pan-Americano de Medicina do Trabalho, 70 18-13482 Cdd-363.11069 Índices para catálogo sistemático: “operações de 15. “Operações de guerra” I – primeiros esforços para a formação de pessoal 1. ANAMT – Associação Nacional de Medicina do guerra” – os primeiros especializado, 76 Trabalho : História 363.11069 esforços de ensino e 16. “Operações de guerra” II – treinando pessoal para fscalizar as Normas formação Regulamentadoras, 81 17. Os primeiros “Médicos do Trabalho”, 83 18. Entrando por uma porta e saindo por outra..., 85 19. Rumo a Brighton: uma delegação de peso, 87 ANAmT – Associação Nacional de medicina do Trabalho 20. Primeiro contato com a Medicina do Trabalho I – obras do acaso..., 90 Rua Peixoto Gomide, 996 - s/350. Ed. Parque Siqueira Campos - Jardim Paulista CEP: 01409-000 - São Paulo - SP novos teMpos, 21. I Congresso Nacional da ANAMT, 94 Fone: (11) 3251-0849 novos ruMos 22. II Congresso da ANAMT – o professor Oswaldo Paulino deixa a presidência, 100 23. III Congresso da ANAMT – avanços institucionais, 104 24. Uma candidatura alternativa, 107 25. Eleições diretas para toda a diretoria, 110 26. Consolidação dos congressos nacionais da ANAMT, 113 27. Primeiro contato com a Medicina do Trabalho II – infuência de grandes mestres, 116 28. Ampliação do olhar para o campo da saúde do trabalhador, 120 29. Ampliando espaços e alçando voo, 124 30. da ALSO para a ICOH, 129 31. O PCMSO: um divisor de águas, 133 Marcos e lutas da 32. O reconhecimento da Medicina do Trabalho como especialidade médica, 140 Maturidade 33. O sucesso do XXVII Congresso Internacional de Medicina do Trabalho no Brasil, 143 34. Da sede na mala à sede própria, 149 35. Federadas: mais unidas e fortes, 152 36. Estreitamento de relações com entidades governamentais, 155 O médico que vai atender a um paciente proletário não se deve limitar a 37. Medicina do Trabalho – do Ministério do Trabalho para o Conselho Federal pôr a mão no pulso, com pressa, assim que chegar, sem informar-se de suas de Medicina, 159 condições; não delibere de pé sobre o que convém ou não convém fazer, 38. Por uma qualifcação de alto nível, 162 como se não jogasse com a vida humana; deve sentar-se, com a dignidade 39. Os cursos de especialização em Medicina do Trabalho, 166 de um juiz, ainda que não seja em cadeira dourada, como em casa de 40. A luta pela residência médica em Medicina do Trabalho, 169 magnatas; sente-se mesmo num banco, examine o paciente com fsionomia 41. As Provas de Título de Especialista, 172 alegre e observe detidamente o que ele necessita dos seus conselhos 42. Educação continuada em vários formatos, 175 médicos e dos seus cuidados piedosos. Um médico que atende um doente 43. O Jornal da ANAMT, 178 deve informar-se de muita coisa a seu respeito pelo próprio e pelos seus 44. O site da ANAMT – dinamizando a comunicação com os associados, 183 45. Novos tempos (tecnológicos), novo site, 185 acompanhantes, segundo o preceito do nosso Divino Preceptor, ‘quando 46. A Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 188 visitares um doente convém perguntar-lhe o que sente, qual a causa, desde quantos dias, se seu ventre funciona e que alimento ingeriu’, são palavras a anaMt, aos 50 anos 47. Inovação, transparência e ousadia, com afeto – novas marcas na presidência de Hipócrates no seu livro ‘Das Afecções’; a estas interrogações devia-se da ANAMT, 192 acrescentar outra: ‘e que arte exerce’? 48. Visibilidade, credibilidade, protagonismo, 196 49. Uma ANAMT crescente, democrática e plural, 200 bernardino ramazzini, As Doenças dos Trabalhadores. 50. A 50ª vela, 206 Linha do tempo visões do futuro Desafos, 212 Onde o futuro começa, 218 Refexões cinquentenárias, 220 A verdadeira glória consiste em fazer o que merece ser escrito, escrever o as pessoas e os diretoria ANAMT (2016-2019), 238 que merece ser lido e, dessa forma, viver para tornar o mundo mais feliz e fundaMentos diretorias da ANAMT e suas Federadas, 240 um lugar melhor para se viver. Estatuto da ANAMT, 268 plínio, o velho, citado pelo Dr. marcus Wassermann, Professor Emérito da Fontes consultadas, 280 universidade Hebraica de Jerusalém, em sua homenagem pelos 30 anos da ANAmT. GALERIA dOS PRESIdENTES Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Cesarino Jr. Oswaldo Paulino Jorge da Rocha Gomes Gilberto Madeira Peixoto Pedro Elias Makaron Casimiro Pereira Jr (1968 – 1970) (1970 – 1981) (1981 – 1983) (1983 – 1985) (1985 – 1987) (1987 – 1991; 1998– 2001) Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Álvaro Frigério Paulo Ruddy Cesar Facci René Mendes Carlos Roberto Campos Zuher Handar Marcia Bandini (1991 – 1993) (1993 – 1998) (2001 – 2007) (2007 – 2013) (2013 – 2016) (2016 – 2019) dr. diogo pupo nogueira (1919-2003) de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Formou-se em Medicina em 1943 pela juntamente com o colega Bernardo Bedri kow. A SOBRE OS FUNdAdORES FMUSP. Ainda estudante, atuando como volun- partir de 1968 tornou-se assessor de Medicina tário no Hospital Leão XIII, no Bairro do Ipi- do Trabalho da OMS – Organização Mundial da ran ga, São Paulo, passou a ter contato com os Saúde, tendo participado de inúmeras reuniões resultados dramáticos dos acidentes de trabalho. científcas na sede daquela entidade internacio- Na mesma época, interessou-se pela biografa do nal, em Genebra, Suíça. A partir de 1983, pas- Dr. Luigi Devoto, criador da Clínica Del Lavoro sou a trabalhar na Faculdade de Saúde Pública prof. dr. oswaldo paulino (1915-2006) Pupo Nogueira, Dr. Bernardo Bedrikow, e Dr. e pioneiro da Medicina do Trabalho italiana, e da USP em regime de turno completo, intensi- Formado em medicina, em 1939, pela Es- Joaquim Augusto Junqueira, além dos Professores iniciou seus estudos como autodidata. Comple- fcando, assim, sua produção científca. Tendo cola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Antonio Cesarino Jr., Flamínio Fávero e Hilário da mentou-os, anos depois, com visitas a diversas sido aposentado compulsoriamente, em 1989, já em 1940 o Professor Oswaldo Paulino ini- Veiga Carvalho, como ele mesmo informou no universidades estrangeiras, onde travou contato em razão da idade, continuou prestando serviços ciou sua carreira na Medicina do Trabalho. Foi livro A ANAMT e sua história, de 2002. Em 1965, com eminentes professores da área. Em 1944, à instituição, compartilhando com alunos de mes- responsável pela Carteira de Acidentes do Tra- a serviço da Petrobras, estagiou em empresas dos ingressou como médico na empresa Linhas Cor- trado e de doutorado sua inestimável expertise, e balho no Instituto da Estiva da Santos (SP), atuou Estados Unidos e, no ano seguinte, participou do rente, onde teve longa e bem-sucedida carreira, brindando-os com sua elegante, solidária e ge- como médico do IAPETEC – Instituto de Apo- Congresso Internacional da ICOH – International em harmonia com a brilhante carreira que desen- nerosa presença. Atividade e atitude, aliás, que sentadorias e Pensões em Transportes e Cargas, Commission on Occupational Health, em Viena, volveu na Universidade de São Paulo, onde exer- praticamente o defniam, dentro e fora dos mu- entidade que depois dirigiu. Organizou e dirigiu Áustria, quando se afliou à entidade. Ali, deci diu ceu todos os cargos acadêmicos. Com Bernardo ros acadêmicos: ao serem perguntados sobre os o Serviço Médico do Sindicato dos Estivadores levar adiante o sonho de criar uma associação de Bedrikow, Joaquim Augusto Junqueira e Oswal- mentores que teriam sido de grande importância de Santos (SP). Em 1956, ingressou na Petrobras. Medicina do Trabalho de caráter nacional. Em do Paulino, entre outros, foi fundador do Depar- no início de suas carreiras, a grande maioria dos Ao frequentar cursos e eventos sobre acidentes março de 1968 viu seu sonho realizar-se, com o tamento de Medicina do Trabalho da Associação entrevistados deste livro citou, sem hesitação, o do trabalho, travou contato com o Professor apoio de seus colegas e de personalidades da épo- Paulista de Medicina, em 1952. Extremamente nome do Dr. Diogo Pupo Nogueira. Benjamim Alves Ribeiro, Catedrático do Curso ca, como o Professor Antonio Ferreira Cesarino bem-humorado, o Dr. Diogo gostava de afrmar de Higiene do então Instituto de Higiene da USP, Jr., que foi seu primeiro presidente.