A Família Orchidaceae No Parque Municipal De Mucugê, Bahia, Brasil
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CECÍLIA OLIVEIRA DE AZEVEDO A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NO PARQUE MUNICIPAL DE MUCUGÊ, BAHIA, BRASIL Feira de Santana, Bahia Fevereiro - 2004 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NO PARQUE MUNICIPAL DE MUCUGÊ, BAHIA, BRASIL CECÍLIA OLIVEIRA DE AZEVEDO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Botânica. ORIENTADOR: PROF. DR. CÁSSIO VAN DEN BERG (UEFS) CO-ORIENTADOR: PROF. DR. ANTONIO L. V. TOSCANO DE BRITO (UEFS) Feira de Santana, Bahia Fevereiro - 2004 Banca Examinadora _________________________________________________________________ Prof. Dr. _________________________________________________________________ Prof. Dr. _________________________________________________________________ Prof. Dr. Cássio van den Berg Orientador e Presidente da Banca Feira de Santana - Bahia Fevereiro – 2004 AGRADECIMENTOS A todos do Parque Municipal de Mucugê: Oremildes, Euvaldo, Joaab, Elaine, Ilza, Gilvan, Baúla, Nilton e Adriano por terem me recebido com tanto carinho, sempre cuidando para que nada me faltasse, pela ajuda e atenção. Aos meus orientadores Cássio van den Berg e Toscano de Brito por todos os ensinamentos. Ao Professor Eduardo Borba por ter lido e corrigido cuidadosamente as descrições das espécies. Obrigada pelas sugestões e comentários críticos. Aos colegas de curso: Alexa, Adilva, Carlianne, Cosme, Elisângela, Êlvia, Eric, Hilder, Jomar, Lia, Moema, Paty, Rosineide, Silvana e Viviane pelos momentos passados juntos, a Jorge, Cris e Tati, grandes amigos, pelos momentos compartilhados desde a época da graduação. Aos curadores dos Herbários ALCB, CEPEC, HRB pelo empréstimo de material. A todos do HUEFS, especialmente a Téo, Kelly, Elaine e Zezé. A dona Vanilda e o pessoal do laboratório de Taxonomia Vegetal. A Adriana e Dione pela preocupação e empenho. A Ivan pela grande ajuda nas ilustrações. A Rogério por me iniciar no mundo da pesquisa e das orquídeas, pelos ensinamentos em campo nas muitas viagens. A Maria Clara pelo apoio e incentivo sempre, desde a orientação na Iniciação Científica e sobretudo pela amizade. Ao Dr. Fábio de Barros por disponibilizar seu artigo da Flora de Grão-Mogol, ainda inédito. Aos Professores Luciano e Flávio pela paciência no estágio em docência. Aos demais professores, colegas e técnicos com quem convivi durante esses dois anos de UEFS. Ao prof. Caio Graco pelas caronas a Mucugê, e a todos do LORMA pela companhia nas viagens ao Parque. A Universidade Estadual de Feira de Santana, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia pela bolsa de pesquisa, e a CAPES e CADCT pelo financiamento do curso. A minha família, especialmente minha mãe e meu pai, exemplos de força de vontade e dedicação, a minha irmã pela amizade e constante ajuda e a Peri pelo companheirismo e paciência. ÌNDICE AGRADECIMENTOS ÌNDICE DE FIGURAS .......................................................................................................... 6 INTRODUÇÃO GERAL ....................................................................................................... 8 CAPÍTULO 1 - A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NO PARQUE MUNICIPAL DE MUCUGÊ, BAHIA, BRASIL.............................................................................................. 10 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE COMPARATIVA DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE EM ÁREAS DE CAMPO RUPESTRE DA CADEIA DO ESPINHAÇO, BAHIA E MINAS GERAIS, BRASIL ............................................................................................................... 97 CAPÍTULO 3 - A NEW COMBINATION IN THE GENUS ANATHALLIS (ORCHIDACEAE), AND A NEW RECORD FOR BAHIA STATE, BRAZIL................ 112 CONCLUSÃO GERAL ..................................................................................................... 116 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 117 APÊNDICE I - ÍNDICE DOS ESPÉCIMES EXAMINADOS: COLETOR, SEGUIDO PELO NÚMERO DE COLETA E PELA NUMERAÇÃO DO TÁXON.......................... 124 APÊNDICE II - DISTRIBUIÇÃO DAS ESPÉCIES DE ORCHIDACEAE NAS ÁREAS COMPARADAS, UTILIZADA PARA ANÁLISE DE SIMILARIDADE....................... 126 APÊNDICE III - ESPÉCIMES EXAMINADOS REFERENTES AO MATERIAL UTILIZADO PARA A ANÁLISE DE SIMILARIDADE DEPOSITADAS NOS HERBÁRIOS ALCB, CEPEC, HRB E HUEFS ................................................................ 130 APÊNDICE IV - ESPÉCIMES EXAMINADOS QUE SOFRERAM ALTERAÇÕES.... 134 RESUMO ........................................................................................................................... 135 ABSTRACT ....................................................................................................................... 136 ÌNDICE DE FIGURAS CAPÍTULO 1 Figura I: Ilustração de Acianthera hamosa e Acianthera ochreata subsp. ochreata. .......... 79 Figura II: Ilustração de Anathallis microphyta e Anathallis montipelladensis. ................... 80 Figura III: Ilustração de Bulbophyllum ×cipoense, Bulbophyllum cribbianum, Bulbophyllum involutum e Bulbophyllum weddellii. ........................................................................... 81 Figura IV: Ilustração de Brassavola tuberculata e Campylocentrum micranthum.............. 82 Figura V: Ilustração de Cattleya elongata e Cleistes exilis.................................................. 83 Figura VI: Ilustração de Cyrtopodium edmundoi e Cyrtopodium polyphyllum. .................. 84 Figura VII: Ilustração de Epidendrum cristatum, Epidendrum orchidiflorum, Epidendrum secundum e Epidendrum warasii.................................................................................. 85 Figura VIII: Ilustração de Encyclia alboxanthina e Epistephium lucidum. ......................... 86 Figura IX: Ilustração de Habenaria fluminensis e Maxillaria cerifera................................ 87 Figura X: Ilustração de Octomeria alexandrii, Octomeria flabellifera e Octomeria stellaris. ...................................................................................................................................... 88 Figura XI: Ilustração de Oncidium blanchetii e Polystachya micrantha. ............................ 89 Figura XII: Ilustração de Prescottia leptostachya, Prescottia montana e Prescottia stachyodes..................................................................................................................... 90 Figura XIII: Ilustração de Prosthechea moojenii. ................................................................ 91 Figura XIV: Ilustração de Scaphyglottis cf. modesta e Sobralia sessilis. ............................ 92 Figura XV: Ilustração de Sophronitis bahiensis e Thelyschista ghillanyi............................ 93 Figura XVI: Fotografia de A. Acianthera hamosa, B. Acianthera ochreata subsp. ochreata, C-D. Anathallis microphyta, E-F. Anathallis montipelladensis, G. Brassavola tuberculata, H-I. Bulbophyllum ×cipoense, J. Bulbophyllum involutum, K. Bulbophyllum weddellii e L. Campylocentrum micranthum........................................ 94 Figura XVII: Fotografia de A. Cattleya elongata, B. Cleistes exilis, C. Cyrtopodium edmundoi, D. Cyrtopodium polyphyllum, E. Encyclia alboxanthina, F. Epidendrum cristatum, G. Epidendrum orchidiflorum, H. Epidendrum secundum, I. Epidendrum warasii, J. Epistephium lucidum, K. Habenaria fluminensis e L. Maxillaria cerifera.95 Figura XVIII: Fotografia de A. Octomeria alexandrii, B. Octomeria flabellifera, C. Octomeria stellaris, D. Oncidium blanchetii, E. Polystachya micrantha, F. Prescottia montana, G-H. Prescottia stachyodes, I. Prosthechea moojenii, J. Sobralia sessilis, K. Sophronitis bahiensis e L-M. Thelyschista ghillanyi. .................................................. 96 CAPÍTULO 2 Figura I. Dendrograma mostrando a similaridade entre áreas de campo rupestre da Bahia e Minas Gerais, utilizando coeficiente de Jaccard com UPGMA. ................................ 106 Figura II. Dendrograma mostrando a similaridade entre áreas de campo rupestre da Bahia e Minas Gerais, utilizando coeficiente de Dice com UPGMA. .................................... 106 8 INTRODUÇÃO GERAL A família Orchidaceae é uma das mais numerosas e especializadas do Reino Vegetal, com cerca de 20.000 espécies distribuídas em aproximadamente 850 gêneros (Atwood, 1986; Dressler, 1993), encontradas em praticamente todos os continentes, com predominância nas regiões tropicais e subtropicais (Dressler, 1993). As Orchidaceae estão bem representadas no Brasil, com aproximadamente 2.350 espécies distribuídas em 200 gêneros (Pabst & Dungs, 1975, 1977). Na Bahia foram registradas 285 espécies (Pabst & Dungs, 1975, 1977; Harley & Mayo, 1980; Harley & Simmons, 1986; Toscano de Brito, 1995; Toscano de Brito, 1998; Toscano de Brito & Queiroz, 2003). Estudos recentes têm demonstrado que a melhor estratégia de investigação da dinâmica e distribuição geográfica das espécies dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço é a realização de inventários florísticos detalhados de áreas reduzidas, escolhidas devido à sua alta diversidade e estado de conservação (Harley, 1995). Seguindo essa estratégia, inventários foram executados em várias áreas da Chapada Diamantina (Harley & Simmons, 1986; Toscano de Brito, 1995; Toscano de Brito, 1998; Toscano de Brito & Queiroz, 2003). Estes servem não somente para propiciar um melhor conhecimento sobre a composição florística dos campos rupestres, mas também fornecem subsídios