Arquitectura Em Portugal

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Arquitectura Em Portugal BIBLIOTHECA 0\ t',-OGlACÃO DOS ARCIlEOLOGOS PORTUGI Edificio Historico do Carmo Tomo Xill - N.o 4-1915 5.a Série BOLETIM DA ASSOCIAÇÃO DOS ARCHEOLOGOS PORTUGUEZES (Real Associaçao dos Archltect os Civis e Archeoloqos Portuanezes, fuMada em 1863) Proprietari.t e editora a Associação COll1missão redactora: - Ascensão Valder, A. Lamas, Rocha Dias A responsabilidade dos escritos publicados neste boletim pertence exclusivamente aos seus aucto res • • /1. Associação do. Archeologos Portuguczes, absolutamente tstranha a qualQuer partido politico, lem como fim <xcIu' ivo da slla exist.ncia guardar as rreciosidades arch ologicas e ar· tistie ... sejam elas de que nalurpza forem , disseminando por toda a parte e por todas a, fôrmas, o amor da areheologia e da arte.. .Arquitectura em Portugal A relações dos reis visigodos com os imperadores do Oriente favoreceram indubitavelmente a introdução do estilo bi antino na peninsula hispanica, e sabe-se que no tempo da monarquia goda a arte não foi tão pobre e miseravel como geralmente se crê. Os godos erigiram muitas igrejas, palacios e mosteiros. As suas construções eram simples, mas de muita solidez e de pedras quadrad ~s . «As egrejas, diz Pons, são pequenas, escuras e inteiramente destituidas de grandiosidade e magnificencia.» Em todo o caso havia templos magestosos, construídos pelas reis godos, como o de Santa Leocadia em Toledo, de que os historiadores falam como de obra portentosa e magnifica, e as catedraes de Sevilha, aragoça, l\Ierida, e os palacios e castelos de Toledo e seus arredores. Os arabes, assenhoreando se da peninsula, destruiram muitos monumentos e impediram que a arquitetura cristã progredisse na sua evolução. Todavia contribuiram muito para o progresso da arte, exis­ tindo ainda vestigios do seu gosto e adiantamento. Na arquitetura arabe nota-se a ausencia completa de figuras humanas, porque o sel;! culto lh'as não permitia, e a arte entre os musulmanos está subordinada á religião. i36 Para as substituir, recorriam aos arabescos, ás legendas, ás douraduras, ás côres, o que era um excesso de ornamento. Não foram originaes. Estudaram os exemplares da Grecia e contemplaram na Peninsula os monumentos goticos, e sobre uns e outros fundaram o seu estilo. A mesquita de Cordova é das suas obras talvez a mais bizarra e rica. Portugal que nasce com o caracter completo de nacionali­ dade no primeiro quartel do seculo XII, despedaça o crescente e adota a cruz como O primeiro e unico simbolo da sua iode­ pendencia. O espirito portllguez transforma as bélas artes, outr'ora fa · mosas epopeias da idolatna, em sublime epopeia do cristianismo, converte-as em canticos em louvor do redentor, em expressão àe dogmas ou factos da historia eclesiastica. Dos dois elementos, o sentimento e a fórrna, que constituem a arte, é sempre aquêle o que mais se manifesta nas produçõe'i artisticas portuguezas. Longas e porfiadas foram as lutas, que os nossos primeiros reis tiveram de sustentar contra os mouros para extensão do ter­ ritono. Soberano e rov(l viviam por assim dizer no campo da ba· talha e o seu unico objectivo era a gloria militar. A guerra absorvia as atenções, empregava os braços, excitava e inquietava os espiritos, descuidava quasi em absoluto a agricul­ tura, a IOdustria e o comercio, e acarretava como consequencia necessaria a pobreza publica, a frugalidade ob, igada, a repulsãú do luxo. o despreso das artes uteis, quanto mais das bdas. No meio destas lutas, alguns artistas estrangeiros, vindos provavelmente da Borgunha para Portugal, aqui introduziram o estilo romano-bisantino, em que eram amestrados, não com os defeitos e vacilações de uma arte que começa, mas com a perfei­ ção e firmesa de um estilo acabado, como era por esse tempo o da Lombardia e o d'algumas provJncias da França. Mas a sociedade portuguêsa, absorvida pelas porfiadas lutas com encarniçados iOlmigoc;, não estava nas condições proprias para aproveitar o impulso dos mestres estrangeiros. A arquitetura e as outras artes atravessaram por isso um pe­ riodo de abatimento, de que só começam a levantar-se no reinado de D. Diniz, progredindo depois sem interrução, posto que um pouco embargadas em seus passos pelas lutas com Castela e com os mouros em Africa ~ pela febre das d~scobertas até o reinado de D. Manuel, em que chegam ao seu maior esplendor, para tor- 137 narem depois a decair com a desorganisaçao e enfraquecimento da sociedade portuguêsa. Todavia ainda se veem em Guimarães o castelo e paços do Conde D. Henrique e da Rainha D. Thereza, cuja estreitesa e humildade são prova autentica do viver sem fausto desses pri­ meiros soberanos. São da mesma época algumas igrejas de Coimbra, a de S. Pedro de Leiria: a de S. João d'Alporão em Santarem, a parte primitiva da Sé de Lisboa, os restos de um pequeno templo na mata da Pena em Cintra, as igrejas de Cedofeita no Porto, de S. Miguel do Castelo em Guimaráes, de Santa :vlaria d'Almacave em Lamego, cujos arcos ogivaes marcam positivamente os fins do seculo XI ou o seculo XI! como limite an.tes do qual não podiam ter sido edificados. Tambem está ligada com a fundação da monarquia, merecendo especial menção a igreja do bispo bracarense S. Pedro de Rates, na povoação de Rat~s a poucos kilometros da Povoa de Varzim. O conde D. Henrique e D. Thereza, informados e talvez tes­ temunhas presenciaes da devoção dos fieis para com S. Pedro de Rates, levantaram-lhe aquele belo templo, de estilo gotico, com tres naves formadas por pilares de pequenas· colunas reunidas em grupo arredondado, com capela mór de pequena grandeza e ;:om duas capelas no cruzeiro da igreja. As paredes são grossissimas, de pedra de cantaria lavrada, de granito grosseiro, mas tão rijo, que oito seculos o não tem po­ dido gastar nem desunir. A forma exterior, vista de longe, representa um castelo go­ tico. O portal da entrada principal não é destituido de eJegancia; é muito semelhante ao da Sé Velha de Coimbra. As frestas nas paredes são muito estreitas, o que torna es­ curo o interior, mas é uma das caracteristicas das construcções religiosas da época. Debaixo de um altar existe um tumulo de pedra, sem arte alguma, que a tradição diz ser o de S. Pedro de Rates, mas re­ fere a historia que o arcebispo de Braga D. Balthazar Limpo le­ vára d'ali para aquela cidade no ano de 1,52 as reliquias daquêle Santo, deixando apenas uma, que é guardada e exposta com so­ lenidade no dia da festa. No tempo de D. Afonso Henriques construem-se a igreja e o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, os mosteiros de Tarouca, de Alcobaça e S. Vicente de Fóra. 138 Nos reinados seguintes levantam-se inumeraveis e fortes cas­ telos e altas muralhas que tiveram grande importancia sob o ponto de vista da grandeza e da defeza do reino, mas sem valor arqui­ tetonico, se se exceptuar uma ou outra porta, janela, capitel ou decoração de um trabalho curioso, analogos aos de outros paizes. D. Diniz, subindo ao trono aos I~ anos de idade, achou o reino livre das causas desorganisadoras que haviam. inquietado os seus predecessores, e com a sua inteligencia robusta e educação esmerada, soube e poude, nos ocios da paz, dar notavel incre­ mento á agricultura, á administração, ás sciencias, letras e artes . • Nobres vilas de novo edificou. Fortalezas, castelos mui seguros; E quasi todo o reino reformou Com edificios grandes e altos muros." (LlIsiada., Canto 111- Est. gS) São do tem po de D. Diniz O' claustro de Alcobaça, a fortaleza de Freixo de Espada·á-Cinta, cuja torre octogonal do centro é bela e está bem conservada. Dos Ires reinados imediatos nada conhecemos digno de menção. No tempo de D. João I expande-se triunfantemente em Por­ tugal a arquitetura gotica. Embora a dispula aos mouros do senhorio de Africa e as primeiras tentativas da navegação além das costas de Portugal embargassem e entorpecessem um pouco o desenvolvimento das artes belas, é no seu tempo que se levanta a obra prima da arqui. tetura portuguêsa -a Capeia e Conve1lto da Batalha, onde tudo é grande, sumptuoso e belo. «A Batalha, diz um escritor, é uma obra monumental de uma arte rerdlda, expressão gloriosa do sentir de outro tempo, epopeia magnifica escrita nas I<!tras de pedra de uma linguagem olvidada; é já, como o dolmen, a pyramide, ou o obelísco, um enigma le­ gado á posteridade pelas gerações que passaram». «Ahi não ha uma só peça, uma só sigla, um só emblema, um só elemento arquitetonico a que não corresponda algum pensamento.» A fortuna, conduzindo o pavilhão de D. Manuel atravez de mares ainda não devassddos, abre-lhe as portas da Indi3, fran­ queia-lhe as praias da America, e vasa em seus cofres o ouro, os diamantes, as pérolas e as especiarias da Asia e do Novo-Mundo. O comercio renasce em bases solidas; algumas industrias adquirem impulso. i39 Portugal torna-se rico; a riqueza origina o luxo; o luxo cria e dá incremento e lustro ás boas e belas artes. A época de D. Manuel está bem retratada ao natural nos pa­ drões que nos legou e que· patenteiam _um estilo especial, sui ge­ llen"s, que do seu nome se chama manuelino. O amor do belo era uma feição proeminente de D. Manuel. No seu reinadu é que se tunda uma escola nacional de pinto­ res comparavel ás das nações onde a arte da pintura havia che­ gado á maior perfeição. Mas a arte de que êle se mostrou mais apaixonado foi a arquitetura. Querendo perpetuar a memoria do peito ilustre lusitano e mostrar aos vindouros, por sinaes imarcessiveis, a altura a que poude chegar o nome português, engrandeceu o reino com muitos edificios, em cujas pedras deixou gravadas as tradições gloriosas do seu reinado O real exemplo era imitado pelos fidalgos, que edificavam tambem, de modo que as riquezas trazidas de alem-mar noS ga­ leões facultavam a todos luxuosa ostentação de sumptuosidades arquiletonicas.
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