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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Presidente da República Jair Messias Bolsonaro

Ministro da Educação Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraulb

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Ariosto Antunes Culau

Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Francisco Roberto Brandão Ferreira

Pró-reitora de Ensino do IFMA Ximena Paula Nunes Bandeira Maia da Silva Diretor Geral do IFMA Campus Imperatriz Saulo Cardoso

Diretor de Desenvolvimento Educacional Claudio Henrique Moura de Andrade

Diretor de Administração e Planejamento Glauber de Souza Sanglard Silva

Chefe do Departamento de Pesquisa, Pós Graduação, Inovação e Extensão Adaci Batista Campos

Chefe do Departamento de Ensino Superior e Tecnologia Simone Azevedo Bandeira de Melo de Aquino

Chefe do Departamento de Educação Profissional Damião Marques da Silva

Coordenador Adjunto Local do PRONATEC Reginaldo Sales Costa

Coordenador Pedagógica Celso dos Santos Souza

Equipe Pedagógica Celso dos Santos Souza, Izaura Silva, Marcio Mosiel do Nascimento Oliveira e Stefânia Cabral Pedra.

Coordenador do Curso Johnatha de Oliveira Silva

Comissão Responsável pela Elaboração do Projeto Aricelma Costa Ibiapina, Damião Marques da Silva, Johnatha de Oliveira Silva, Gleison Pereira Costa, Reginaldo Sales Costa e Stefânia Cabral Pedra.

Responsáveis pela Revisão Final do Projeto Johnatha de Oliveira Silva, Reginaldo Sales Costa e Stefânia Cabral Pedra.

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus Imperatriz CNPJ: 10.735.145/0005-18

Endereço: Av. Newton Bello, s/n - Vila Maria Imperatriz-MA/ CEP: 65.906 – 335

Plano do Curso Técnico em Hospedagem na forma Concomitante na Modalidade da Educação a Distância Eixo Tecnológico: Turismo, hospitalidade e lazer Curso aprovado pela Resolução do CONSUP nº

01 Habilitação: Técnico em Hospedagem

Carga Horária: 800 horas

Esfera Administrativa: Federal

Site: https://imperatriz.ifma.edu.br

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...... 5 2 APRESENTAÇÃO ...... 6 3 JUSTIFICATIVA ...... 7 4 OBJETIVOS ...... 11 4.1 Objetivo Geral ...... 11 4.2 Objetivos Específicos ...... 11 5 REQUISITOS DE ACESSO ...... 12 6 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ...... 13 7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ...... 14 7.1 Concepção Curricular ...... 15 7.1.1 Operacionalização ...... 16 7.2 Norteadores Organizacionais das Atividades EaD ...... 19 7.3 Das Responsabilidades do IFMA...... 20 7.4 Das Responsabilidades da Secretaria de Estado do Maranhão ...... 22 7.5 Planejamento de Ensino ...... 22 7.6 Enfoque Pedagógico ...... 23 7.7 Prática Profissional ...... 24 7.7.1 Estágio Profissional Supervisionado ...... 25 7.7.2 Desenvolvimento de Projetos ...... 28 7.7.3 Prática em Monitoria ...... 29 7.8 Matriz Curricular ...... 30 7.9 Ementário ...... 32 7.9.1 Módulo I ...... 32 7.9.2 Módulo II ...... 41 8 ITINERÁRIO FORMATIVO ...... 48 9 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ...... 50 10 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ...... 51 11 AMBIENTES EDUCACIONAIS E RECURSOS DIDÁTICOS E DE SUPORTE ...... 54 12 SISTEMAS DE ATENDIMENTO ...... 57 12.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem ...... 57 12.2 Sistema Acadêmico Administrativo ...... 57 12.3 Sistema de Tutoria ...... 58 13 EQUIPE DE PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ...... 59 13.1 CORPO DOCENTE ...... 59 13.2 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...... 67 14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS ...... 69 REFERÊNCIAS ...... 70

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso Técnico de Nível Médio em Denominação do Curso Hospedagem Eixo Tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer

Habilitação Habilitação Técnica de Nível Médio

Forma de Oferta Concomitante Educação Profissional Técnica de Nível Nível Médio Título Conferido Técnico de Nível Médio em Hospedagem

Local da Oferta IFMA - Campus Imperatriz

Modalidade Educação a Distância Número de Vagas por turma/polo Mínimo de 50 e Máximo de 100 vagas Carga Horária Total 800 horas

Tempo Mínimo de Integralização 13 meses

Tempo Máximo de Integralização 26 meses Promover Educação profissional, científica e tecnológica, por meio de integração do ensino, Missão do IFMA pesquisa e extensão, com foco na formação do cidadão e no desenvolvimento socioeconômico sustentável. Ser reconhecida como uma instituição de excelência em educação, ciência e tecnologia, Visão do IFMA formadora de cidadãos críticos, promotores da transformação social. Portaria nº 346, de 24 de setembro de 2019 - Comissão de elaboração do Curso Técnico em Ato Constitutivo Hospedagem, na modalidade de Educação à Distância - EaD do Campus Imperatriz

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2 APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA/Campus Imperatriz foi criado inicialmente com o nome de Unidade de Ensino Descentralizada (UNED), por meio da Portaria 157, de 12 de março de 1987, visando, sobretudo, interiorizar a oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Com o intuito de ampliar a educação no Estado do Maranhão, por meio da formação profissional de qualidade, o IFMA vem oferecendo diversos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), Cursos Técnicos Profissionalizantes, de Graduação e Pós-Graduação, na modalidade à distância, por meio de um ambiente virtual de aprendizagem, no qual o estudante tem acesso a recursos multimídia, ferramentas de estudos variados referentes às disciplinas, possibilitando o aprendizado a qualquer hora e lugar, distribuídos em diversos polos de apoio para a assistência presencial ao aluno, em vários municípios do Estado. Em consonância com a missão do IFMA de promover educação profissional, científica e tecnológica, por meio da integração do ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação do cidadão e no desenvolvimento socioeconômico sustentável, um dos grandes desafios do Campus Imperatriz é de estar permanentemente conectado com as necessidades sociais e econômicas da região na qual esta inserido, sempre visando a promoção do seu desenvolvimento. E é sob esta perspectiva que o Curso Técnico em Hospedagem, ofertado na modalidade concomitante, que integra o Eixo Tecnológico Turismo, Hospitalidade e Lazer, surge em um momento de grande importância para a cidade de Imperatriz e região, visando formar cidadãos qualificados que busquem soluções adequadas às demandas da sociedade no que concerne aos serviços de Turismo e hospedagem, devido a grande expansão deste setor na região. Este documento apresenta os pressupostos teóricos, metodológicos e didático-pedagógicos estruturantes da proposta do curso em consonância com o Projeto Político-Pedagógico Institucional e com as Diretrizes Curriculares propostas para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Em todos os elementos, estarão explicitados princípios, categorias e conceitos que materializarão o processo de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta práxis pedagógica.

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3 JUSTIFICATIVA

É perceptível, e os indicadores comprovam, o quanto que as atividades relacionadas aos serviços de turismo, hotelaria e viagem ampliaram significativamente sua oferta de trabalho no Brasil e como continuam em grande expansão. De acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a atividade turística no Brasil, gera aproximadamente 6% do total dos postos de trabalho formais e informais. Nessa mesma perspectiva Considerando o contexto nacional, vários fatores, dentre estes geográficos e culturais contribuem fortemente para que a atividade turística no Brasil se destaque como um dos principais setores econômicos. No contexto regional não é diferente. Com o crescimento da economia de Imperatriz, nos últimos anos e com a realização de grandes eventos de nível nacional e internacional, como FECOIMP, EXPOIMP, SALIMP, dentre outros, o índice de ocupação na rede hoteleira da cidade aumentou de forma espantosa e continua crescendo. O município conta com mais de 20 hotéis, de pequeno, médio e grande porte, com mais de mil leitos disponíveis, e outros em construção, o que, em médio prazo, resultará no aumento de vagas de trabalho no setor hoteleiro. Com base nas Diretrizes Curriculares o Ensino Técnico1, os Institutos Federais têm como primeiro objetivo ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas à atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. Nesse percurso, o Curso Técnico em Hospedagem é necessário no município de Imperatriz, no sentido de promover a capacitação e formação de profissionais para atuarem na área de hospedagem já que este município é polo de turismo de negócios, de formação, de aventura, ecológico e de esporte, dada a sua proximidade com o Parque Nacional da Chapada das Mesas (MA) e com a Serra do Estrondo (TO). Além disso é bem relevante o comércio, indústria, medicina e a rede educacional do município.

1 Resolução CNE/CEB nº 06/2012, define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

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Figura 1 – Principais pontos turísticos de Imperatriz e região

Imperatriz está localizada em uma região estratégica como eixo logístico que interliga as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste localizada a apenas 629,5 quilômetros da capital do Estado. Limita-se com os municípios de Cidelândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison Lobão e faz divisa com o Estado do Tocantins sendo banhada pelas águas do rio Tocantins. É o maior centro industrial, educacional, financeiro e de serviços da Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense, e apresenta-se como entreposto comercial e de produção de serviços, no qual se abastecem mercados locais em um raio de 400km e forma com Araguaína-TO, Marabá-PA,

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Balsas – MA e Açailândia-MA, uma importante província econômica, além de estar incluída na rota do turismo ecológico do Parque Nacional da Chapada das Mesas. Imperatriz é um grande entroncamento comercial, energético, econômico e turistico, sendo ainda o segundo maior centro populacional, econômico, político e cultural do Maranhão e possui um posicionamento estratégico útil não só ao estado, mas também para todo o norte do país. Está num cruzamento entre a soja de Balsas e as cachoeiras da Chapada das Mesas no sul do Maranhão, a extração de madeira na fronteira com o Pará, a siderurgia em Açailândia e a agricultura familiar no resto do estado, com destaque para a produção de arroz, e também das futuras potencialidades como a produção de energia e celulose com a implantação da hidroelétrica de Estreito, Serra Quebrada e da fábrica da Suzano Papel e Celulose. Além dessas potencialidades, pode-se perceber também intensa atividade extrativista, principalmente na reserva do Ciriaco. Para dar suporte logístico a todas essas atividades, Imperatriz assume postura de capital local, pois por meio do Complexo atacadista do Mercadinho e do Centro Varejista do Calçadão, a produção do sul do Maranhão, norte do Tocantins e leste do Pará é escoada. Para tanto, Imperatriz conta com a Rodovia BR-010 (Belém-Brasília), com um dos maiores rios do país, o Rio Tocantins e com a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás. Além disso, perpassam as principais linhas de transmissão de energia elétrica do Maranhão e de outros estados 2. Imperatriz é considerada uma metrópole regional e um dos maiores mercados atacadistas do norte-nordeste, o que a torna o ponto de referência na distribuição de produtos para vários Estados. Em resposta a esse conjunto de vantagens, entre o ano de 2010 e 2012, verificou- se a implantação de empreendimentos de grande e médio porte, tais como: Atacadão Carrefour, Atacadão Mateus, Shopping Tocantins e o Shopping Imperial e inúmeras franquias. Hoje a hidroelétrica de Estreito e a fábrica Suzano de Papel e Celulose estão implantadas e em atividade, reorientando os arranjos sócio produtivos locais devido ao fato destas industrias agregarem outras atividades para atenderem a sua linha de produção. Assim impulsionam o mercado regional, inclusive com a implantação do Parque Industrial que já oferece infraestrutura às margens da rodovia Belém-Brasília próximo a ELETROBRAS. Além desses setores já consolidados, o município passa por transformações do ponto de vista socioeconômico, uma vez que com o desenvolvimento do município há uma demanda crescente por mão de obra qualificada, seja nos setores ora apresentados, como também no setor de turismo, hospitalidade e lazer.

2 Disponível no site: . Acesso em: <9 de mai. 2018>.

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Por sua localização geográfica central dentre as capitais vizinhas e a facilidade de acesso aeroviário, a cidade de Imperatriz tem se consolidado como importante polo comercial do Maranhão. Entretanto, estas mesmas lógicas tornam a cidade o ponto de partida para o turismo ecológico, composto por vários santuários ecológicos, parques florestais, cachoeiras e belezas naturais que se estendem pela região sul do estado. As diretrizes estaduais, nacionais e internacionais para o desenvolvimento do turismo são base para a proposição deste curso técnico, bem como as demais ações deste Campus na execução de projetos de ensino, pesquisa e extensão na área de Turismo, Hospitalidade e Lazer. Neste sentido, a formação profissional e também cidadã, contribui com a construção da identidade destes atores sociais em seu espaço vivido. Nesta perspectiva, a relevância deste curso se dá com a possibilidade de qualificar profissionais que possam atuar em todas as etapas de operacionalização e gestão dos meios de hospedagem na cidade ou em qualquer lugar país. Assim, a concepção do Curso Técnico em Hospedagem baseia-se na busca pela garantia da formação de profissionais qualificados, críticos, reflexivos, éticos, criativos e inovadores nas atividades que venham a desempenhar, visando proporcionar conhecimentos do setor de turismo, hospedagem e lazer que permitam a otimização gerencial das organizações, contribuindo para a ampliação da competitividade das organizações em âmbito local e nacional. A oferta do Curso Técnico de Nível Médio em Hospedagem, na Forma Concomitante e na Modalidade à Distância, justifica-se, assim, no Instituto Federal do Maranhão – IFMA/Campus Imperatriz, sob o propósito de formar profissionais para atuarem na área de Hospedagem, ao encontro da demanda deste contexto local e regional. O curso será executado em parceria com a Rede Pública Estadual de educação e com Instituições e empresas da iniciativa privada e tem, dentre outros objetivos, o de garantir que o estudante do ensino médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja apto a se inserir no mundo do trabalho e renda.

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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

Habilitar profissionais como Técnicos em Hospedagem com domínio teórico-prático permitindo o desenvolvimento profissional pautado na autonomia, competência e prática ética no exercício da recepção e governança, em meios de hospedagem, em ambientes públicos e privados: como hotéis, hospitais, laboratórios, spa’s, condomínios residenciais e comerciais, espaços esportivos, bancos, entre outros prestadores de serviços que queiram implantar as atividades hoteleiras em seus empreendimentos.

4.2 Objetivos Específicos

 Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformações no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido;  Formar profissionais para o atendimento com qualidade satisfatória na atividade de hospedagem, capazes de organizar e operacionalizar a hospitalidade, empregando conhecimentos teórico-práticos adequados às inovações tecnológicas e prospecção mercadológica;  Formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável do turismo nos eixos econômico, social, cultural e ambiental; interessados pela pesquisa dos assuntos relacionados à área da hospitalidade e o constante aprimoramento profissional.

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5 REQUISITOS DE ACESSO

A forma de ingresso de alunos no Curso Técnico em Hospedagem, modalidade à distância ofertado pelo Instituto Federal do Maranhão – IFMA/Campus Imperatriz, será por meio de processo seletivo aberto a candidatos que estejam cursando o Ensino Médio em escolas públicas ou equivalente. O ingresso se dará mediante processo de seleção, cujas normas (prazos, programas, critérios de classificação e desempate, entre outros) serão publicadas em edital. Para ter acesso ao Curso Técnico em Hospedagem, modalidade EaD concomitante, o estudante deverá estar cursando, preferencialmente, o segundo ou terceiro ano do Ensino Médio, no ato da matrícula, tendo em vista que se trata de uma formação técnica, cuja execução pode variar de 12 a 24 meses, de maneira que a formação técnica finde em concomitância com a formação propedêutica, nos termos do Art. 36-C, inciso II, da LDBEN nº 9.394/1996 e Art. 40 da Portaria MEC nº 817/2015.

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6 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Ao término do curso, o profissional Técnico em Hospedagem deverá ser um sujeito crítico e reflexivo capaz de interagir sócio, histórico e culturalmente em seu meio, incorporando valores éticos e de solidariedade para operacionalizar e comercializar os espaços e serviços de hospedagem, considerando os aspectos da hospitalidade, de responsabilidade profissional e socioambiental, capaz de: . Realizar atividades de recepção, reserva, governança, mensageria e concièrgerie em meios de hospedagem. . Supervisionar a manutenção de equipamentos. . Executar serviços de atendimento e suporte aos clientes.

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7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A organização curricular do curso Técnico em Hospedagem na modalidade EAD se baseia nas seguintes legislações:  Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96, alterada pela Lei nº 11.741/2008 e pela Lei nº 12.796/2013;  Resolução nº 1/2016, que estabelece as Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Educação de Jovens e Adultos, nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, na modalidade Educação a Distância, em regime de colaboração entre os sistemas de ensino;  Decreto nº 5.154/04 que regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos 39 a 41, da Lei nº 9.394/96;  Decreto nº 9.057/17, que regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394/96;  Resolução nº 06/12, que define diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio;  Lei nº 12.513/11, que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego;  Portaria MEC nº 817/15 que dispõe sobre a oferta da Bolsa-Formação no âmbito do Pronatec;  Princípios e diretrizes definidos no Projeto Político Pedagógico do IFMA- Campus Imperatriz. Os cursos técnicos de nível médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na concepção dos eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), aprovado pela Resolução CNE/CEB nº. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB Nº. 11/2008, instituído pela Portaria Ministerial nº. 870/2008. Trata-se de concepção curricular que favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas integradoras e articula o conceito de trabalho, ciência, tecnologia e cultura, à medida que os eixos tecnológicos se constituem de agrupamentos dos fundamentos científicos comuns, de intervenções na natureza, de processos produtivos e culturais, além de aplicações científicas às atividades humanas. A matriz curricular do Curso Técnico em Hospedagem está organizada por disciplinas específicas, perfazendo uma carga horária total de 800 (oitocentas) horas, com hora/aula de 60 minutos. As disciplinas que compõem a matriz curricular estão articuladas entre si, fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualização; orientadas pelo perfil profissional de conclusão estabelecidos no projeto pedagógico do curso, ensejando a formação integrada que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de conhecimentos teórico- práticos

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específicos do eixo tecnológico e da habilitação específica, contribuindo para uma sólida formação técnica- humanística dos estudantes. O Curso Técnico em Hospedagem, na forma concomitante, tem duração de 13 (treze) meses, com uma organização curricular estruturada de forma lógica e encadeada, conforme visualização da matriz curricular. O tempo máximo para integralização curricular do curso corresponde ao dobro do prazo mínimo, ou seja, 26 (vinte e seis) meses.

7.1 Concepção Curricular

O ensino, independente da modalidade, deve sempre inspirar-se, conforme o Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da nossa Educação Nacional, na liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Assim, esta metodologia buscará sempre promover liberdade de pensamento, a reflexão crítica, e a solidariedade atrelada à ação responsável que prepara para a cidadania e para atuar no mundo do trabalho, tendo em vista peculiaridades das necessidades e potencialidades locais. Com base nos princípios estabelecidos na LDB, Art. 3º, inciso I, X e XI, primando por possibilitar a igualdade de condições de acesso, a valorização da experiência extraescolar e a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais é que na oferta deste curso, busca-se ampliar as oportunidades educacionais para os trabalhadores, por meio do incremento da experiência prática com a formação e qualificação profissional. Segundo a Resolução nº 6/2012/CNE, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, especialmente em seu artigo 6º, a proposta metodológica dos cursos deve primar pela relação e articulação entre a formação geral e a preparação para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante. A Resolução nº 6/2012/CNE define as formas de oferta da Educação Profissional, com fulcro no artigo 3° e 7°:

Art. 3º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio, podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa etapa da Educação Básica.

Art. 7º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio: I - a articulada, por sua vez, é desenvolvida nas seguintes formas: a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica; b) concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma instituição ou em distintas instituições de ensino.

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Ao abordar a dimensão curricular e metodológica dos cursos ofertados na modalidade de Educação a Distância (EaD), o Conselho Nacional de Educação/MEC entende que podem ser consideradas atividades não presenciais aquelas mediadas pelo ambiente virtual de aprendizagem, mas também pelo uso de computador, televisão, materiais impressos ou outros, desde que devidamente orientadas pelo professor. Desta forma, o curso Técnico em Hospedagem será ofertado na forma articulada concomitante ao Ensino Médio na modalidade a distância. Com base na abordagem construtivista, entende-se a EaD como uma prática educativa que busca aproximar o saber do aprendiz. Ou seja, “o conhecimento é construído pelo aprendiz em cada uma das situações em que ele está utilizado ou experimentado” (HACK, 2011, p.16). Nesta perspectiva, o currículo assume uma visão pós- estruturalista, posto que parece ser a que possibilita uma maior reflexão da construção de currículo como prática cultural e como prática de significação. De acordo com Silva (2001), o currículo revela-se como o espaço onde se concentram e se desdobram as lutas em torno dos diferentes significados sobre o social e o político.

7.1.1 Operacionalização

O Curso Técnico de Hospedagem Concomitante ao Ensino Médio corresponde a uma modalidade de formação técnica com matrícula dupla para cada aluno, uma relativa ao Ensino Médio público e outra à formação profissional específica. A formação e a atuação de pessoal para trabalhar em EaD será executada pelo Campus Imperatriz, podendo ser feita em parceria com o CERTEC, a partir de articulações prévias. A Coordenação de Registros Acadêmicos será a responsável pela efetivação da matrícula, bem como pela organização de toda a documentação desses alunos em pastas individuais, organização de notas em boletim, dentre outras atividades pertinentes. A matrícula acontecerá de forma periódica e, ao final de cada semestre letivo, o aluno deverá efetuar sua rematrícula no curso até que chegue ao final de seu itinerário formativo. A operacionalização consiste na previsão da oferta do Curso Técnico de Hospedagem pelo IFMA/Campus Imperatriz, responsável pela formação profissional específica, em articulação com as unidades da rede pública de ensino - SEDUC, que oferece o Ensino Médio. A Concomitância será executada numa relação entre o Ofertante (IFMA) e a Demandante (SEDUC) e nos termos da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.

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A metodologia dos cursos é desenvolvida no modelo EaD na forma semipresencial baseado na educação interativa, significativa e flexível com uso de recursos tecnológicos como suporte. O processo educativo consiste na autoaprendizagem: a partir das orientações do curso, o aluno conduz o seu próprio processo de aprendizagem, tendo como base estratégias e momentos de aplicação de conceitos e experiências. a) Aulas Presenciais: com sessões presenciais para cumprimento da carga horária de cada componente curricular. As atividades avaliativas são obrigatórias, podendo acarretar a reprovação do aluno. A estrutura é baseada na educação interativa, significativa e prática, pautada nos princípios da autonomia, cooperação e interação. Os encontros presenciais compreendem uma estrutura didática ministrada pelo professor formador com gravação em estúdio e utilização de recursos tecnológicos de apoio pedagógico, sendo ofertadas conforme a sequência da matriz e de acordo com calendário específico. O encontro semanal presencial é composto por 3 momentos: exposição do conteúdo, atividade em sala e interação. As aulas contam com o acompanhamento de um professor presencial, o suporte a esse professor presencial é realizado por meio da coordenação de curso e equipe pedagógica. b) Estudos a distância: os estudos a distância estão apoiados em atividades complementares, as atividades de percurso de natureza acumulativa e nos aprofundamentos temáticos decorrentes de leituras e acompanhamento didático. Atividades de percurso (AP), são atividades avaliativas desenvolvidas ao longo da disciplina e que visam a complementação dos estudos podendo ser realizadas por meio das ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem e/ou na forma de estudos e desenvolvimento de atividade práticas pelo estudante, demonstradas por meio de propostas diversas como resenhas, relatórios, artigos, demonstrações, ensaios, resolução de exercícios, entre outras concebidas e orientadas pelos professores, sendo as integradoras: atividades que estimulem a aplicabilidade no trabalho bem como a produção acadêmica de conhecimento, desenvolvidas de modo integrado ao fim do curso. c) Prática profissional supervisionada: visa proporcionar ao estudante a construção de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas ao campo de atuação profissional. Justifica-se pela necessidade de vivências intensivas do estudante com o seu futuro campo de atuação profissional. Para este projeto desenvolve-se através de estudos de caso (a partir de visitas técnicas). A prospecção da carga horária assim definida permite associar os pressupostos de formação humana e aqueles necessários a habilitação profissional a que se vincula aos elementos tecnológicos.

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Desse modo, o curso é estruturado para o desenvolvimento de atividades contextualizadas e de experiência prática ao longo do processo de formação. Soma-se ao processo os recursos pedagógicos necessários ao ensino a distância, tais como: vídeos, animações, simulações, links, atividades interativas com professores e alunos, possibilitando aos cursistas o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem e, ainda, a facilidade na busca da informação e construção do conhecimento. Qualquer alteração deverá ser feita sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas, defasagem entre o perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais, de acordo com a previsão legal vigente. O professor formador terá o compromisso de contemplar em suas aulas, de forma geral, os conteúdos mais significativos presentes no material impresso do aluno. Terá, também, o dever de registrar no diário todo o conteúdo ministrado nessa aula, bem como as presenças e faltas correspondentes a esse dia, entregando-os ao setor pedagógico do e-Tec após o encontro presencial. O professor mediador á distância/presencial terá as seguintes funções a) Atender os alunos no polo, em horários preestabelecidos; b) Apoiar os professores formadores nas atividades das disciplinas; c) Acompanhar as atividades desenvolvidas pelos alunos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); d) Acompanhar e coordenar a atividade diagnóstica de abertura da disciplina; e) Elaborar relatórios de regularidade dos alunos; f) Elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades; g) Participar das atividades presenciais; h) Aplicar avaliações presenciais; i) Organizar ciclos de estudos; j) Supervisionar trabalhos práticos das disciplinas; k) Realizar visitas técnicas na localidade em que atuarem; l) Mediar a comunicação de conteúdos entre professores formadores, tutores e alunos; m) Estabelecer e promover contato permanente com os alunos; n) Acompanhar e promover o entendimento dos alunos das suas respectivas notas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); o) Participar de reuniões periódicas com a Coordenação do curso; p) Participar das atividades de formação e atualização que serão ofertadas em parceria com o CERTEC/IFMA a partir das articulações prévias.

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O ambiente de ensino utilizado no curso será o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem - MOODLE). Neste, será disponibilizado aos alunos ferramentas de interatividade como fóruns, chats, videoconferências, que permitirão a interação professor-aluno. Será postado pelo professor todo material didático que auxiliará a aprendizagem: fascículos, textos em pdf, videoaulas, atividades, apostilas, fóruns e outros. Os conteúdos trabalhados obedecerão às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Técnica de Nível Médio (CNE/CEB, Resolução nº 06/2012), e outras legislações vigentes, assim como as legislações internas da Instituição, bem como o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos através das atividades disponibilizadas na plataforma por meio de ferramentas de interatividade e nos encontros presenciais com a participação dos alunos e professores. Esses momentos presenciais, além serem para socialização, permitem uma discussão e construção conjunta de novas reflexões sobre a experiência de todos. As aulas práticas e visitas técnicas serão realizadas em local indicado pelos professores nos seus planos de aula, momento em que o educando terá oportunidade de desenvolver suas competências e habilidades no processo ensino-aprendizagem.

7.2 Norteadores Organizacionais das Atividades EaD

São norteadores organizacionais para realização das atividades não presenciais, aqui definidas como atividades de percurso: o planejamento e registro da utilização das atividades não presenciais, bem como os recursos utilizados e os aspectos avaliativos devem ser previstos no Plano de Ensino; o acompanhamento efetivo das atividades desenvolvidas pelos alunos durante o período programado; a participação dos alunos nas atividades deve possuir caráter formador e avaliativo, atender o sistema de notação do regulamento de organização acadêmica. O registro das atividades inclui orientações que explicam os procedimentos das atividades que serão desenvolvidas, pontuando a apresentação do conteúdo para o aluno, bem como direcionamentos e orientações para a realização do seu estudo. Para cada proposta de atividade devem ser criados os itens a serem disponibilizados, com definição dos objetivos, conteúdo, atividade, material, carga horária e forma de avaliação. A metodologia do Curso Técnico em Hospedagem concomitante ao Ensino Médio é desenvolvida na modalidade EaD na forma semipresencial, baseado na educação interativa e significativa com uso de recursos tecnológicos como suporte. Nos termos da Resolução nº 6/2012/CNE:

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Art. 33 Os cursos técnicos de nível médio oferecidos, na modalidade de Educação a Distância, no âmbito da área profissional da Saúde, devem cumprir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de carga horária presencial, sendo que, no caso dos demais eixos tecnológicos, será exigido um mínimo de 20% (vinte por cento) de carga horária presencial, nos termos das normas específicas definidas em cada sistema de ensino.

Assim, a Matriz Curricular compõe-se por esta divisão: cada disciplina tem 20% da carga horária executada de forma presencial e 80% ofertados a distância. De acordo com o Conselho Nacional de Educação/MEC podem ser consideradas atividades não presenciais aquelas mediadas pelo ambiente virtual de aprendizagem, mas também pelo uso de computador, vídeo aulas, materiais impressos ou outros, desde que devidamente orientadas pelo professor. Nesse sentido, a mediação tecnológica agrega-se às ferramentas de interação, pois se somam ao processo os recursos tecnológicos da educação a distância, tais como vídeos, animações, simulações, possibilitando aos cursistas o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem e acesso à informação e à construção do conhecimento.

7.3 Das Responsabilidades do IFMA

O IFMA oferta o curso com formação profissional organizado de forma articulada concomitante ao Ensino Médio na modalidade a distância. Para fins de tramitação dos instrumentais pedagógicos que subsidiam as aulas EaD é utilizada a estrutura do ambiente virtual de aprendizagem, as ferramentas que lhe são pertinentes e demais elementos que requeiram essas tecnologias. Para gestão administrativa e pedagógica há uma coordenação de curso que planeja, executa, monitora, controla e avalia as ações educacionais. Além disso, é responsável pela gerência dos aspectos pedagógicos, bem como por coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas do curso. A metodologia dos cursos é desenvolvida na modalidade EaD na forma semipresencial baseado na educação interativa, significativa e flexível com uso de recursos tecnológicos como suporte. O processo educativo consiste na autoaprendizagem: a partir das orientações do curso, o aluno conduz o seu próprio processo de aprendizagem, tendo como base estratégias e momentos de aplicação de conceitos e experiências.

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Os registros das atividades presenciais e EaD seguem a mesma regularidade atendendo- se aos sistemas de notação adotados pelo IFMA do Regulamento da Organização Acadêmica dos Cursos Técnicos de Nível Médio e aos requisitos de qualidade da formação em EaD. O Curso será realizado com encontros presenciais semanalmente, com rematrículas efetuadas semestralmente e possuem a seguinte estrutura: a) Aulas Presenciais: com sessões presenciais para cumprimento da carga horária de cada componente curricular. As atividades avaliativas são obrigatórias, podendo acarretar a reprovação do aluno. A estrutura é baseada na educação interativa, significativa e prática, pautada nos princípios da autonomia, cooperação e interação. As aulas consistem em encontros presenciais que ocorrem uma vez por semana, e compreendem uma estrutura didática ministrada pelo professor com gravação em estúdio e utilização de recursos tecnológicos de apoio pedagógico, sendo ofertadas conforme a sequência da matriz e de acordo com calendário específico. O encontro semanal presencial é composto por 3 momentos:  exposição do conteúdo;  atividade em sala;  interação. As aulas contam com o acompanhamento de um professor presencial de responsabilidade da demandante. O suporte a esse professor presencial é realizado por meio da coordenação de curso e equipe pedagógica. b) Estudos a Distância: Os estudos a distância estão apoiados em atividades complementares: as atividades de percurso de natureza acumulativa e nos aprofundamentos temáticos decorrentes de leituras e acompanhamento didático. c) Atividades de Percurso (AP): São atividades avaliativas desenvolvidas ao longo da disciplina e que visam a complementação dos estudos podendo ser realizadas por meio das ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem e/ou na forma de estudos e desenvolvimento de atividade práticas pelo estudante, demonstradas por meio de propostas diversas como resenhas, relatórios, artigos, demonstrações, ensaios, resolução de exercícios, entre outras concebidas e orientadas pelos professores, sendo: d) Atividades Integradoras: São atividades que estimulam a aplicabilidade no trabalho bem como a produção acadêmica de conhecimento, desenvolvidas de modo integrado ao fim de cada módulo.

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Desse modo, o curso é estruturado para o desenvolvimento de atividades contextualizadas e de experiência prática ao longo do processo de formação. Somam-se ao processo os recursos pedagógicos necessários ao ensino a distância, tais como: vídeos, animações, simulações, links, atividades interativas com professores, tutores e alunos, possibilitando aos cursistas o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem e, ainda, a facilidade na busca da informação e construção do conhecimento. Qualquer alteração deverá ser feita sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre o perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais, de acordo com a previsão legal vigente.

7.4 Das Responsabilidades da Secretaria de Estado do Maranhão

São de responsabilidade da demandante a seleção e encaminhamento dos estudantes para a matrícula no curso de formação profissional. Para ingressar nos Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio incluindo-se aqueles na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, o aluno deverá ter concluído o Ensino Fundamental e estar cursando o Ensino Médio. A renovação de matrícula para os alunos dos cursos técnicos concomitantes ao ensino médio está condicionada à apresentação de declaração de continuidade de estudos ou de conclusão do ensino médio.

7.5 Planejamento de Ensino

O planejamento de ensino constitui uma dimensão essencial e prioritária na prática pedagógica do professor formador. Envolve os planos instrucionais a serem elaborados a partir dos planos de disciplina, aqui apresentados, e a definição do AVA utilizada como apoio às aulas presenciais. Os planos de disciplina são indicadores prévios para o planejamento completo dos professores em sua área disciplinar. Eles especificam objetivos, ementa, carga horária e referências imprescindíveis para a formação dos cursistas. Os professores formadores desenvolverão um plano da disciplina a ser ministrada, envolvendo todos os Hospedagem (aula, atividade complementar, exposição de vídeo, etc.), a partir das concepções educacionais do IFMA, dos princípios estabelecidos neste projeto, das metodologias

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trabalhadas na preparação para EaD e legislações pertinentes. O planejamento inclui a modelagem, que consiste na previsão e preparação de instrumentais e atividades a serem aplicadas. Além de conter a previsão e detalhamento das atividades de ensino e aprendizagem, o plano da disciplina também utilizará como suporte os elementos do Ambiente Virtual de Aprendizagem. Todos os planos deverão ser entregues, de forma antecipada, no início das disciplinas, conforme agendamento da Coordenação Adjunta do Curso. O plano por disciplina será construído pelos professores formadores selecionados via edital, com orientação da coordenação adjunta do curso e suporte da equipe sistêmica local.

7.6 Enfoque Pedagógico

A educação profissional deve priorizar o trabalho como princípio educativo e sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura de forma a preparar o estudante para o mundo do trabalho, além de valorizar o ser humano, visando sua formação integral. Assim, como demais cursos ofertados pelo IFMA, o curso Técnico em Hospedagem pretende garantir a indissociabilidade entre o Ensino, Pesquisa e Extensão, bem como romper com as dicotomias teoria/prática e ciência/tecnologia. A pesquisa deve ser vislumbrada como princípio pedagógico, integrando saberes para produção do conhecimento e possível intervenção na realidade social. De forma a respeitar e valorizar a pluridimensionalidade humana, torna-se imprescindível associar a educação com a prática social, considerando os conhecimentos prévios dos sujeitos da aprendizagem, reconhecendo-os em suas diversidades, seja cultural, social, de gênero, étnico-racial, deficiência, etc. É importante que se forme o cidadão trabalhador para além da inserção no mercado de trabalho, que perceba o contexto social, político, econômico e cultural, e tenha consciência dos seus direitos, deveres e possibilidades. No desenvolvimento dos componentes curriculares, ao longo do curso, serão valorizados, entre outros aspectos, a formação da postura ética, responsabilidade, capacidade de organização, capacidade de trabalhar em grupo, capacidade argumentativa, pensamento crítico, iniciativa, capacidade empreendedora, criatividade e questionamentos que consolidem sua formação. As metodologias e práticas devem superar a segmentação e desarticulação dos conteúdos. Conforme Projeto Pedagógico Institucional do IFMA, os princípios teórico-metodológicos do Ensino são aqueles que se harmonizam com a perspectiva educacional da interdisciplinaridade, contextualização, dialogicidade, problematização, trabalho e pesquisa como princípios educativos,

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extensão como forma de diálogo com a sociedade, emancipação e práxis, na intensão de formar sujeitos pensantes que desenvolvam sua autonomia intelectual, com emancipação e consciência crítica. Para tanto, deverão ser utilizadas estratégias que propiciem ao aluno:  Vivenciar situações reais ou similares ao mundo do trabalho;  Trabalhar situações-problema que envolvam a integração de diferentes conteúdos na construção do conhecimento;  Realizar oficinas, seminários e trabalhos em grupo, propiciando o debate e socialização dos conteúdos;  Desenvolver hábitos de pesquisa e estudos individuais e coletivos para aprofundamento do conhecimento;  Realizar projetos comunitários de cunho sócio profissional. Nesse contexto, considera-se essencial a participação ativa dos alunos, para a construção de aprendizagens significativas, visando o crescimento individual e coletivo e a contribuição no mundo do trabalho e na sociedade.

7.7 Prática Profissional

A prática profissional constitui um procedimento didático-pedagógico que contextualiza, consolida e aprofunda os saberes apreendidos, a partir da reflexão e ação sobre a realidade, relacionando teoria e prática de forma a possibilitar o aperfeiçoamento técnico, científico, cultural e relacional. No decorrer do curso, as práticas voltadas à atividade profissional podem ser desenvolvidas por meio de estágios, trabalhos de campo, atividades em laboratórios, monitoria, oficinas, pesquisas, seminários, visitas técnicas, viagens de estudos, análises de casos, elaboração e desenvolvimento de projetos, permitindo conciliar teoria e prática conforme o planejamento docente a cada semestre. "[...] A prática se configura não como situações ou momentos distintos do curso, mas como uma metodologia de ensino que contextualiza e põe em ação o aprendizado" (Par. CNE/CEB - 16/99). Assim, a prática profissional dinamiza o currículo, favorecendo a integração entre conhecimentos, rumo à interdisciplinaridade. Além da prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de aprendizagens, o estudante poderá optar em realizar uma ou mais das seguintes modalidades de prática profissional supervisionada, quais sejam: estágio supervisionado, desenvolvimento de projeto

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ou prática em monitoria. Segundo a resolução CONSUP/IFMA Nº 122 de 12 de dezembro de 2016, que dispõe acerca das normas de Estágio Supervisionado, no Art. 15. Atividades de extensão, de monitoria e de iniciação científica, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio supervisionado caso sejam previstas no plano ou projeto político pedagógico de curso, estejam contidas na área de atuação do curso e sejam aprovadas pelo coordenador do curso, ou equivalente.

7.7.1 Estágio Profissional Supervisionado

A realização do Estágio no Curso Técnico em Hospedagem não será obrigatória. O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do curso. Segundo a resolução CONSUP/IFMA nº 122 de 12 de dezembro de 2016, no Art. 2º, § 2º, uma vez feita opção pelo estágio supervisionado não obrigatório e assinado o termo de compromisso, o estudante optante fica obrigado a cumprir todo o período do estágio o qual se comprometeu, salvo em situação de força maior. Com isso, se o estudante fizer a opção pelo estágio deverá ser matriculado no componente Estágio Supervisionado, conforme o Artigo 23 da resolução CONSUP/IFMA nº 122/2016, sendo a mesma matrícula do semestre ou ano letivo, obedecidos os critérios previstos no Artigo 12 da referida resolução. O aluno estagiário do Curso Técnico em Hospedagem na modalidade a distância só poderá optar por ser estagiário voluntário, ou seja, aquele que não gera direito a Bolsa Auxílio, nem Auxílio Transporte, e a nenhuma outra contraprestação. O Estágio Profissional Supervisionado tem por finalidade a complementação da formação profissional, possibilitando que o aluno tenha uma maior vivência de situações concretas de trabalho, colocando em prática as competências adquiridas durante a sua formação acadêmica e desenvolvendo novos conhecimentos e relações interpessoais. O Setor de Estágio e Relações Institucionais (SERI), do campus Imperatriz, será responsável pela celebração do convênio institucional com a entidade campo de estágio, no qual constarão as atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes, desde que guardem estrita correlação com a proposta pedagógica do curso. A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza e será firmada mediante Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado celebrado entre o estudante, ou seu representante legal quando for o caso, e a parte concedente, com a interveniência obrigatória da

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instituição de ensino. O acompanhamento do estagiário será realizado por um colaborador interno e um supervisor técnico. O orientador será um colaborador interno, indicado pelo coordenador adjunto do curso junto ao coordenador adjunto local. O supervisor técnico será um profissional da cooperativa, com conhecimento na área, que ficará responsável pela orientação do estagiário no campo. O estudante elaborará um Plano de Estágio, em comum acordo com a parte concedente e a instituição de ensino, que será incorporado ao Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado, por meio de aditivos, mantendo os seguintes registros: identificação do campo de estágio; identificação do estagiário; identificação do orientador; identificação do supervisor técnico; horário e período; atividades a serem executadas; acompanhamento, controle e avaliação. O estágio não poderá ultrapassar o período de seis meses e só poderá ser realizada a sua matrícula caso ainda falte 50% dos componentes curriculares a serem ofertados, o estudante deverá apresentar ao setor de estágio do campus pelo menos um relatório das atividades de estágio, conforme modelo anexo à resolução CONSUP/IFMA Nº 122 de 12 de dezembro de 2016. Como o estágio não excederá o período de seis meses ao final o estudante entregará apenas o relatório final, contendo o seguinte:  Identificação da parte concedente;  Identificação do estudante estagiário;  Identificação do professor orientador;  Informações sobre o estágio (período, atividades desenvolvidas, orientações fornecidas, dificuldades encontradas, conhecimentos adquiridos, expectativas, etc.). O credenciamento do aluno para o estágio deverá ocorrer mediante solicitação ao Setor de Estágio e Relações Institucionais, a da oferta da primeira disciplina técnica do curso, com apresentação da documentação necessária para elaboração do cadastro do estagiário. O aluno será selecionado com base no aproveitamento escolar ou por processo seletivo estabelecido pela cooperativa. O aluno receberá informações gerais sobre o estágio, a forma como este será desenvolvido e avaliado, orientações sobre a postura pessoal e profissional desejada. As viagens de estudos e visitas técnicas não serão computadas como atividades de estágio. Serão atribuições do estagiário, entre outras:  Tomar conhecimento das normas internas do IFMA.  Efetivar sua matrícula junto ao setor competente no período determinado pelo Calendário Escolar

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do Campus;  Firmar Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado com a parte concedente e com Campus;  Elaborar, juntamente com o orientador e a parte concedente, o Plano de Estágio Supervisionado, considerando o perfil profissional estabelecido no projeto pedagógico do curso;  Entregar o Plano de Estágio ao coordenador do curso no prazo máximo de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária estabelecida no Termo de Compromisso;  Participar das reuniões convocadas pelo professor orientador de estágio supervisionado;  Obedecer às normas da parte concedente;  Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a parte concedente e o campus;  Apresentar ao setor de estágio do campus um relatório final das atividades de estágio;  Concluir o estágio supervisionado no prazo máximo de término do curso. São atribuições do orientador, entre outras:  Elaborar, juntamente com o estudante e a parte concedente, o Plano de Estágio Supervisionado, considerando o perfil profissional estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso;  Aprovar o Plano de Estágio Supervisionado do estudante;  Agendar pelo menos uma reunião por mês com o estagiário para tratar de assuntos relacionados ao estágio supervisionado;  Realizar pelo menos uma visita ao local de estágio de seu orientado durante a vigência do contrato, além de manter frequente contato com o supervisor;  Agendar reuniões, sempre que necessário, com o setor de estágio e/ou com o coordenador de curso para dirimir dúvidas sobre estágio;  Zelar pelo cumprimento das normas referentes ao estágio supervisionado;  Realizar a avaliação do estagiário ao final do período do estágio. São atribuições do supervisor técnico, entre outras:  Orientar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos estagiários no desempenho de suas tarefas;  Orientar a elaboração do plano de atividades dos estagiários sob sua supervisão;  Informar ao estagiário, as normas do local de estágio, bem como promover sua integração ao ambiente social;  Participar, junto ao orientador, do processo de avaliação do estagiário;  Conferir, carimbar e assinar os instrumentos de registros das atividades de estágio;  Controlar a frequência do estagiário no campo de estágio;  Participar da avaliação do estagiário.

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A avaliação do estagiário será realizada pelo orientador e pelo supervisor técnico durante todo o desenvolvimento do estágio, com acompanhamento do coordenador adjunto do curso. Ao final do período de estágio, o estudante será avaliado pelo supervisor técnico, em formulário próprio, considerando os seguintes critérios: assiduidade, pontualidade, interesse, iniciativa, criatividade, conhecimentos técnicos na área, capacidade de planejamento, relacionamento interpessoal e senso de organização. A avaliação de responsabilidade do orientador também será feita em formulário próprio e levará em consideração os seguintes critérios: assiduidade e pontualidade; interesse de aprendizagem; conhecimento técnico na área; relacionamento interpessoal; iniciativa e criatividade. Será acompanhada pelo coordenador adjunto do curso e registrada conforme a resolução CONSUP/IFMA nº 122 de 12 de dezembro de 2016. O relatório final de estágio e as fichas de avaliação deverão ser entregues ao Setor de Estágio e Relações Institucionais (SERI), que encaminhará, ao Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (NRCA), a nota obtida pelo estudante para registro no histórico escolar do aluno. 7.7.2 Desenvolvimento de Projetos O Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa e/ou de Extensão poderá ser uma das opções do aluno para equiparação ao estágio supervisionado. Quando forem realizados, os projetos devem contemplar a aplicação dos conhecimentos técnicos e científicos adquiridos durante o curso, tendo em vista a intervenção na realidade, contribuindo para o desenvolvimento social e a resolução de problemas. No desenvolvimento de projetos, a orientação do trabalho poderá ser realizada por um colaborador interno. O tema da pesquisa ou projeto deverá ser submetido à coordenação adjunto do curso, que irá ponderar se é compatível com o curso. Caso não seja, o estudante ou grupo deverá adequar ou substituir o objeto da pesquisa ou o projeto. Sendo válido, o estudante ou o grupo organizará um plano de trabalho, com registros de todas as etapas do projeto e/ou pesquisa com acompanhamento do orientador. O grupo poderá ter no máximo 5 (cinco) alunos. O orientador será responsável pelo planejamento e aprovação do plano de trabalho do estudante, pelo acompanhamento das atividades e controle da carga horária empregada, bem como pela avaliação dos relatórios e documento final de registro. De forma a proporcionar um envolvimento de todos os docentes do curso na orientação de projetos, permitir-se-á, preferencialmente, até 5 (cinco) trabalhos (seja individual ou em grupo) por orientador, durante o semestre.

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O relatório desenvolvido deverá ser escrito de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos, contendo: introdução; objetivos; justificativa; referencial teórico; metodologia; cronograma e bibliografia. O orientador deverá efetuar o lançamento da média final do aluno em formulário próprio e no sistema acadêmico. A avaliação será acompanhada pelo coordenador adjunto do curso e registrada conforme a resolução CONSUP/IFMA nº 122 de 12 de dezembro de 2016. 7.7.3 Prática em Monitoria

A Prática de Monitoria poderá ser outra opção do aluno para equiparação ao estágio. Quando for realizada, terá como finalidade o fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem, integrado aos diversos componentes curriculares nos diferentes cursos do IFMA, promovendo a articulação entre as atividades teóricas e práticas. Desta forma, a monitoria realizada em ambientes que se configura como prática profissional supervisionada. O estudante, aprovado por meio do processo seletivo de monitoria, publicado em edital interno, deverá assinar Termo de Compromisso, bem como cumprir suas atividades com acompanhamento e orientação de um professor da área, pois as resoluções nº 19 de 30/05/2016 e nº 005 de 25/05/2009, que tratam do Programa de Monitoria, dão ênfase as atividades voltadas para apoiar os docentes em suas disciplinas. Por isso, somente professores poderão ser orientadores. A Resolução nº 005 de 25/05/2009, rege no seu Art. 2º que: Será admitida só uma categoria de monitores, a dos voluntários, destinados àqueles alunos que tiverem interesse pelo exercício da monitoria sem nenhuma compensação financeira. Parágrafo Único – O monitor voluntário deverá assinar Termo de Concordância de que não receberá qualquer incentivo financeiro pelo exercício da monitoria. Para atuar como orientador de monitoria, o professor necessita ser docente e responsável pela disciplina objeto da monitoria ou coordenador adjunto de curso, programas ou planos específicos. O professor orientador deverá elaborar, em parceria com o monitor, os planos de monitoria; orientá-lo no desenvolvimento das atividades e na elaboração dos relatórios; controlar sua frequência e proceder à avaliação. Ao final do período de vigência da monitoria, o monitor elaborará um relatório final, conforme as orientações do professor responsável e as normas de produção textual e metodologia científica, contendo: I. Capa, com identificação do Campus, estudante monitor e orientador;

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II. Introdução, com a indicação do local, período, componente curricular onde houve atendimento e as contextualizações em geral das atividades prestadas; III. Descrição das atividades desenvolvidas, apresentação dos indicadores de atendimento, discussão sobre as dificuldades encontradas e indicação das soluções aplicadas, envolvendo as estratégias, atividades e instrumentos. IV. Considerações finais, compreendendo as principais contribuições das atividades do monitor e os apontamentos necessários para melhorar os resultados do Programa de Monitoria. O professor orientador deverá efetuar o lançamento da média final do aluno em formulário próprio e no sistema acadêmico. A avaliação será acompanhada pelo coordenador adjunto do curso e registrada conforme a resolução CONSUP/IFMA nº 122 de 12 de dezembro de 2016. A carga horária, o período e demais disposições serão definidas no edital de seleção, publicado anualmente pela direção do IFMA/ Campus Imperatriz.

7.8 Matriz Curricular

O curso está organizado sob a forma de dois módulos, atendendo às competências requeridas pela área de Turismo, Hospitalidade e Lazer. Apresentando uma organização curricular flexível, o que possibilita a educação continuada e permite ao aluno acompanhar as mudanças de forma autônoma e crítica. A combinação entre teoria e prática é considerada uma estratégia para o desenvolvimento das competências necessárias à formação técnica. O enriquecimento de conhecimentos dá-se, também, por meio de visitas técnicas, sendo escolhidas empresas, feiras, congressos e outros ambientes relacionados à área, bem como palestras, monitorias dentro e fora da instituição. A forma de organização do currículo do Curso Técnico em Hospedagem na forma Concomitante e na modalidade a distância considera as necessidades apresentadas pelo mercado de trabalho, tendo em vista a empregabilidade dos alunos e a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos no setor em âmbito local e regional.

MÓDULO I

ETAPA CARGA HORÁRIA ETAPA COMPONENTE CURRICULAR ORIENTAÇÃO A DURAÇÃO DA DISCIPLINA PRESENCIAL DISTÂNCIA

40 Introdução à Informática 32 8 Aulas 3 Semanas

Introdução a Educação a 40 32 8 Aulas 3 Semanas Distância

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Ética, Cidadania e Relações 40 32 8 Aulas 3 Semanas Humanas.

40 Introdução a Hospitalidade 32 8 Aulas 3 Semanas

Fundamentos de Turismo e 60 48 12 Aulas 4 Semanas Hospitalidade

40 Técnicas de Governança 32 8 Aulas 3 Semanas

40 Técnicas de Lavanderia 32 8 Aulas 3 Semanas

60 Inglês Instrumental 48 12 Aulas 4 Semanas

Linguagem e Comunicação 40 32 8 Aulas 3 Semanas Empresarial

SUBTOTAL 400 horas 320 80 29 SEMANAS CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: GOVERNANTA DE HOTELARIA MÓDULO II

CARGA ETAPA ETAPA COMPONENTE CURRICULAR HORÁRIA DA ORIENTAÇÃO A DURAÇÃO PRESENCIAL DISCIPLINA DISTÂNCIA

Legislação aplicada à Hotelaria 60 48 12 4 Semanas

Gestão Hoteleira 60 48 12 4 Semanas

Gestão Ambiental em Meios de 40 32 08 3 Semanas hospedagem

Sistema Informatizado de Reserva 80 64 16 5 Semanas e recepção

Administração de Crises na 40 32 08 3 Semanas Hotelaria

Tópicos Especiais em Hotelaria 60 48 12 4 Semanas

Técnicas de Recepção 4 Semanas 60 48 12

SUBTOTAL 400 320 80 CERTIFICAÇÃO FINAL: TÉCNICO EM HOSPEDAGEM

TOTAL DO CURSO (HORAS/60 800 160 27 Semanas

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MIN) 640

7.9 Ementário

7.9.1 Módulo I

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução à Informática CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Entender o funcionamento básico do computador e utilizar ferramentas para editoração e formatação de textos, elaboração de planilhas eletrônicas e gráficos, bem como para apresentação de slides e acesso à internet.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conhecer os fatos marcantes que contribuíram para o surgimento e evolução dos computadores; Identificar os componentes principais de um computador, onde se localizam e entender para que servem; Reconhecer o que é hardware, software e a relação entre eles; Identificar os dispositivos de entrada, saída e armazenamento; Apresentar uma visão geral das noções básicas da informática; Conhecer os elementos de sistemas operacionais de uso comum; Gerenciar tarefas através do sistema operacional; Aprender a acessar um processador de texto e identificar os seus recursos principais; Tornar-se apto a utilizar as ferramentas de cálculo das planilhas eletrônicas; Desenvolver habilidade na construção de gráficos em planilhas eletrônicas.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Introdução; Hardware e Software; O Sistema Operacional Windows; Softwares Aplicativos; Internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MANZANO, Maria Izabel N.G.; MANZANO; André Luiz N.G. Estudo Dirigido de Informática Básica. 1ª ed. p. 208. São Paulo: Ed. Érica Ltda, 2007.

MORIMOTO, Carlos E. Hardware: O guia definitivo. São Paulo: Sul Editores, 2008.

MORIMOTO, Carlos E. Redes e Servidores Linux: Guia Prático. São Paulo: Sul Editores, 2006.

SILVA FILHO, Ozeas V. Windows 7. São Paulo:SENAC, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COX, Joyce; FRYE, Curtis; LAMBERT, Joan. Microsoft Office Word 2010. Bookman- Grupo A, 2011.

MATOSO, J.M. Guerreiro. A Informática na Hotelaria e Turismo. EditoraPlatana, 2000.

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COMPONENTE CURRICULAR: Ética, Cidadania e Relações Humanas CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Analisar, compreender e discutir os acontecimentos sociais, culturais e políticos no contexto contemporâneo, de maneira ética, consciente e comprometida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Discutir os fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida no mundo contemporâneo; Refletir acerca dos pressupostos da Ética e da Moral como instâncias mediadoras das relações e condutas humanas; Dialogar a necessidade da formação de profissionais compromissados ética e politicamente com a construção de uma nova ordem societária, que permita o pleno exercício da cidadania a todos; Discutir a relação entre a habilidade técnica no exercício da profissão e a prática das virtudes universais que permeiam as profissões.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Fundamentos da Ética e da Moral; questões contemporâneas: cidadania – concepções e contradições na realidade social brasileira; gestão e reputação profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BEAUVOIR, Simone de. Moral da ambiguidade. : Paz e Terra, 2005.

BERNARDES, W. L. M. Da nacionalidade: brasileiros natos e naturalizados. Belo Horizonte: Del Rey, 1995

CAMARGO, M. Fundamentos de ética geral e profi ssional. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. CORTINA, A. (org.). Ética. São Paulo: Loyola, 2005.

COVRE, M. L. M. O que é cidadania?. São Paulo: Brasiliense, 1995. . A cidadania que não temos. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1986. DALLARI, Dalmo. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 1998.

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

MOTTA, N. de S. Ética e vida profissional. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural Edições, 1984. PINSKY, J; PINSKY, C. B. (org.). História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003 Fontes, 1998.

SILVA, Patrícia. O que são normas morais?. Disponível em: http://www.notapositiva.com/resumos/fi losofi a/ moraletica.htm. Acesso em 31 de jan. de 2008. VALLS, Álvaro L. M. O. O que é ética?. Coleção primeiros passos. São Paulo: Brasilense, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FERREIRA, A. B. de H. Dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2007. GALLO, S. (org.). Ética e cidadania: caminhos da fi losofi a. São Paulo: Papirus, 2003.

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KAFKA, F. “Diante da lei”. In: A colônia penal. São Paulo: Exposição do livro, 1965.

LAMOUNIER, B.; WEFFORT, F. & BENEVIDES, M. V. A Cidadania dos trabalhadores. São Paulo: T. A. Queiroz, 1981.

MARTINEZ, A. Ética. São Paulo: Loyola, 2005. MATTA, R. Brasileiro, cidadão?. São Paulo: Cultura Editores, 1992.

VÁZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. VIEIRA, L. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução à Educação a Distância

CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL: Conhecer o universo da EAD, sua evolução histórica, seu campo de possibilidades e forma de organização.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Aprender o conceito de educação à distância; Conhecer o percurso histórico da EAD no mundo e no Brasil; Conhecer as primeiras políticas públicas voltadas para e EAD; Compreender o funcionamento da educação à distância no Brasil e no mundo; Conhecer as gerações de educação à distância; Entender as principais diferenças entre a modalidade presencial e a distância; Compreender os sistemas de organização da EAD.

EMENTA DA DISCIPLINA: O que é educação a distância?; A Educação a Distância: História, Concepções e Perspectivas; Conhecer a História da Educação a Distância; História da EAD no Brasil; Conceito de Educação a Distância; Educação a Distância no Brasil; O primeiro curso de EAD pela televisão foi ao ar em 1961, pela TV Rio; As Políticas Públicas Referentes à Educação a Distância no Brasil; Como Funciona a Educação a Distância?: O que você precisa ter para estudar na EAD? Planejamento de Educação a Distância; concepção, conceitos e construção de EAD; 1ª Geração - Ensino por Correspondência; 2ª Geração - Educação pela TV; 3ª Geração - Sistemas Integrados; 4ª Geração - Escolas Virtuais; Etapa III – Educação presencial x Educação a Distância: Educação a distância x Educação presencial: estudo comparativo entre dois cursos preparatórios para concurso; Educação a Distância X Educação Presencial; Etapa IV – A Educação a Distância na Atualidade: Planejamento e Organização de Sistemas de EAD; Educação a Distância: uma solução necessária no momento atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Lucineia. Educação à distância: conceitos e história no Brasil e no mundo.Universidade Federal do Rio de Janeiro, v. 10. 2011.

GOMES: Silvane Guimarães Silva. Tópicos em EaD. Rio de Janeiro: Fundação CEIERJ, 2009.

LEMGRUBER, Márcio Silveira. Educação a Distância: para além dos caixas eletrônicos.Disponível em:. Acesso em: 21 mar. 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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ALMEIDA, M. E. B. de. Educação a Distância na Internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo: USP, v. 29, n. 2, p.327-340, 2003.

MORAN, José. O que é educação a distância. Disponível em: . Acesso em: 21 mar. 2016.

MUGNOL, Marcio. A educação a distância no Brasil: conceitos e fundamentos. Distance education in Brazil: conceptsandfoundations.

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução Hospitalidade CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Entender o conceito de Hospitalidade nos meios de hospedagem; Compreender as classificações, terminologias, tipologias e técnicas da Hospitalidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender a diferença entre Hospitalidade doméstica, urbana, comercial e virtual; Conceitos básicos sobre a recepção, a hospedagem, a alimentação e o entretenimento do hóspede; Aspectos importantes acerca do anfitrião e do hóspede; Eventos e festividades; Relações Étnico-Raciais em hospitalidade; Atendimento ao Cliente (encantamento); Apresentação Pessoal: uniforme, gravata, lenço, calçado, maquiagem e cabelo; Atendimento Telefônico; Atendimento Eletrônico (chat, e-mail, redes sociais); Marketing Pessoal: A responsabilidade do profissional para com a imagem da empresa (código visual na profissão; diferença entre moda e estilo; apresentação pessoal e postura profissional); Postura profissional e cultura organizacional: tradições culturais, sociais e políticas no panorama brasileiro e internacional; Casos de Hospitalidade.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Estudo dos fundamentos da hospitalidade como um princípio das relações humanas e abordagem sobre as principais características da hospitalidade em empreendimentos hoteleiros tendo como base as atuais exigências do mercado consumidor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Hospitalidade. São Paulo: Aleph, 2004.

CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: na perspectiva da gastronomia e da hotelaria. São Paulo: Saraiva, 2006.

CHON, Kye-Sung (Kaye); SPARROWE, Raymond T. Hospitalidade: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2011.

FRANÇA, Ronaldo. Deixem meu PC em paz. São Paulo: Veja, 18 de novembro 2004.

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FRIEDLEIN, Ashley. Como gerenciar sites web de sucesso. São Paulo: Campus, 2003. GRINOVER, Lucio. A hospitalidade, a cidade e o turismo. São Paulo: Aleph, 2007.

LASHLEY, Conrad e MORRISON, Alison (Org). Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri: Manole, 2010. RADFAHRER, Luli. Design/web/design. São Paulo: Market Press, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPOS, Jose Ruy Veloso. Introdução ao universo da hospitalidade. Campinas: Papirus, 2005.

DENCKER, Ada de Freitas Maneti e BUENO, Marielys Siqueira. Hospitalidade: Cenários e oportunidades (Orgs). São Paulo: Thomson. 2004.

DIAS, Celia Maria de Moraes (Org). Hospitalidade: reflexões e perspectivas. São Paulo: Manole, 2002.

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Turismo e Hospitalidade CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Identificar os componentes do trade turístico e suas interfaces com a hotelaria; Compreender as relações entre turismo e hotelaria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Entender a evolução histórica do turismo e da hotelaria; Perceber a importância da atividade turística na sociedade atual; Conhecer os diversos segmentos do turismo, suas características e motivações e como elas interferem no comportamento dos turistas; Estudar os aspectos socioculturais e turísticos de Imperatriz e região.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Conhecimento da evolução histórica do turismo e hotelaria até os dias atuais, permitindo o entendimento dos aspectos relativos ao comportamento e às motivações dos turistas. Compreensão dos componentes do trade turístico como empresas de transportes, operadoras e agentes turísticos, organizações e associações, bem como suas interfaces com os serviços de hospedagem, permitindo ao aluno uma visão geral do mercado turístico no qual a hotelaria está incluída. Estrutura organizacional dos meios de hospedagens: de pequeno, médio e de grande porte.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALDRIGUI, Mariana. Meios de hospedagem. São Paulo: Aleph, 2007.

OLIVEIRA, Giovanna Bonelli; SPENA, Rossana. Hotel. Serviços em Hotelaria. São Paulo: Senac, 2012.

COOPER, Chris; FLETCHER, John; FLYALL, A. GILBERT, David; WANHILL, Stephen.

Turismo: Princípios e Práticas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

DIAS, Reinaldo. Introdução ao Turismo. São Paulo: Atlas, 2011.

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CÂNDIDO, Índio. GESTÃO DE HOTÉIS: técnicas, operações e serviços. Ed EDUCS Caxias do Sul, 2003.

ASCANIO, Alfredo. TURISMO E PLANEJAMENTO HOTELEIRO: avaliação econômica e ambiental. São Paulo: Ed Papirus, 2003.

DIAS, C. M. M. Et All. Hospitalidade, reflexões e perspectivas. Ed. Manole, 2.002. GUIA Quatro Rodas Brasil. São Paulo. Ed. Abril – Diversos anos.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOITEUX, Bayard do Coutto. Introdução ao estudo do turismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

DIAS, Reinaldo. Reinaldo Dias. Turismo sustentável e meio ambiente. São Paulo: Atlas, 2008.

LOHMANN, Guilherme; PANOSSO NETTO, Alexandre. Teoria do Turismo: conceitos, modelos e sistemas. São Paulo: Aleph, 2008.

COMPONENTE CURRICULAR: Técnicas de Governança CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Aprender as técnicas de limpeza e arrumação dos diversos ambientes dos equipamentos que fazem parte do sistema hoteleiro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender sobre administração e organização das atividades diárias referentes a governança, liderança e relacionamento interdepartamental, controle, fiscalização e gerenciamento de qualidade. Arrumação, limpeza, higienização e padronização de aposentos, controle de ocupação de aposentos, atendimento ao hóspede atendimento ao residente, relacionamento interpessoal e departamental, higiene pessoal, postura e ética

EMENTA DA DISCIPLINA:

Conhecimento dos aspectos operacionais e gerenciais do departamento de governança de um hotel permitindo a compreensão das tarefas de higienização e arrumação das unidades habitacionais, áreas sociais e de serviços, controle de materiais de suprimentos das unidades habitacionais, higiene, limpeza e equipamentos, planejamento da rotina operacional e alocação de pessoal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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CAON, Mauro. Gestão Estratégica de Serviços de Hotelaria. São Paulo: Atlas, 2008.

CASTELLI, Geraldo. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2007.

LINZMAYER, Eduardo. Guia básico para a administração da manutenção hoteleira. 3. ed. São Paulo: Senac, 2010.

MARTIM, Robert J. Governança: Administração e Operações de Hotéis. 3. ed. São Paulo: Roca, 2005.

YANES, Adriana Figueiredo. Governança em Hospedagem. São Paulo: Erica, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CLARKE, Alan; CHEN, Wei. Hotelaria: fundamentos teóricos e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

ISMAIL, Ahmed. Hospedagem. Front Office e Governança. São Paulo: Cengage Learning, 2004.

OLIVEIRA, Giovanna Bonelli. Camareira. Mercado profissional, ambiente de trabalho e rotina de serviço. São Paulo: Senac, 2009.

COMPONENTE CURRICULAR: Técnicas de Lavanderia CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Desenvolver as técnicas de lavagem, secagem, passadoria e armazenagem do enxoval do hotel e roupas de hóspedes e colaboradores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender os serviços de uma lavanderia hoteleira; Conhecer as condições físicas e ambientais de uma lavanderia; Conhecer os equipamentos utilizados na lavanderia e suas funções; Compreender a manutenção dos equipamentos de lavanderia; Conhecer os tipos de tecidos e produtos químicos utilizados na lavagem; Estudar as etapas de processo de lavagem; Analisar os procedimentos executados com relação às roupas dos hóspedes e às do hotel; Entender os símbolos de conservação das roupas.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Conhecimento dos aspectos operacionais e gerenciais do trabalho desenvolvido no departamento de lavanderia permitindo o domínio das atuais técnicas utilizadas no mercado para lavagem, secagem, passadoria e armazenagem do enxoval do hotel bem como o planejamento das atividades diárias e alocação de pessoal neste departamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BAHIA, Lorena Regina Gondim. Serviços de lavanderia. Manaus: Cetam, 2012.

CÂNDIDO, Indio; VIERA, Elenara Viera. Lavanderia Hoteleira: técnicas e operações. Caxias do Sul, Edusc, 2003.

CASTELLI, Geraldo. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2007.

. Administração Hoteleira. 9. ed. Caxias do Sul: Edusc, 2003.

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. Coleção Hoteleira. 9ª ed. Caxias do Sul/RS: Educs, 2003. . MARTIN, Robert J. Governança: administração e operação de hotéis. São Paulo: Roca, 2004.

TEBAR, Luciana R. Treinamento de governança. Viçosa/MG: Editora do Centro de Produções Técnicas CPT, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALDRIGUI, Mariana. Meios de hospedagem. São Paulo: Aleph, 2007.

COOPER, Chris; FLETCHER, John; FLYALL, A. GILBERT, David; WANHILL, Stephen.Turismo: Princípios e Práticas. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. MARQUES, Albano J. Manual de hotelaria: políticas e procedimentos. Rio de Janeiro: Thex, 2000.

COMPONENTE CURRICULAR: Inglês Instrumental CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Desenvolver as quatro habilidades linguísticas (ouvir, ler, falar e escrever) tendo como base conteúdo autêntico e específico da área de turismo e hospitalidade, interpretar textos em inglês com auxílio de estratégias de leitura, do conhecimento do mundo do leitor e dos aspectos estruturais da língua.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conhecer os benefícios do inglês instrumental para auxiliar a leitura e compreensão de textos em inglês; Reconhecer particularidades idiomáticas do inglês e português; Aprender artifícios facilitadores para o entendimento de textos em língua inglesa; Apropriar-se de técnicas de leitura para o auxílio da compreensão da linguagem escrita em inglês. Conhecer o alfabeto em inglês; Aprender os pronomes pessoais em língua inglesa; Diferenciar o uso dos verbos: TO BE e TO HAVE; Saber os numerais em língua inglesa e as suas empregabilidades; Ser capaz de expressar as horas em inglês; Distinguir os artigos em inglês e fazer o uso correto de suas funções. Compreender a utilização do Simple Present; Aprender o passado dos verbos em inglês; Conhecer os substantivos em inglês e suas classificações; Aprender os adjetivos em inglês e suas utilizações; Ser capaz de expressar ações em inglês fazendo uso do Present Continuous.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Uso prático do idioma em situações de trabalho tais como recepção do turista estrangeiro–abordagem,

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saudação, tratamento; meios de transporte; comunicação de rotas e itinerários; reconhecimento e transmissão de datas e horários; acomodação em meios de hospedagem; descrição de instalações; descrição das atrações da região, sugestão de excursões e passeios, descrição e informações sobre o meio ambiente e atrativos culturais; procedimentos de compra, confirmação, passagens e reservas; informação sobre comidas e bebidas – ingredientes, métodos de preparo, formas de tratamento de garçons; redação de cartas, faxes e e-mails procedimentos de reserva; questões interculturais, problemas eventuais, clientes atípicos, recebimento de reclamações, formulação de desculpas; formas de trabalho na indústria do Turismo e Hospitalidade e entretenimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRUZ, D. T. Inglês para turismo e hotelaria. São Paulo: Disal, 2005.

FRAXINO, André; PERUSSO, André. Inglês para profissionais de turismo. Barueri: Disal, 2011.

MARTÍN, M. T. V. Notes on English in Tourism. Ávila: Fundacíon Cultural Santa Teresa, 1997.

OLIVEIRA, S. R. F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: UNB, 1994.

OXFORD WORDPOWER DICTIONARY. Wordpower Dictionary. 3rd edition. Oxford: Oxford University Press, 2006.

SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2006.

TORRES, N. Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LONGMAN. Dicionário escolar: inglês-português, português-inglês: para estudantes brasileiros. 2. ed. Inglaterra: Pearson Education Limited, 2009. STAVALE, Emeri De Biaggi. Glossário de turismo: português-inglês, inglês-português. São Paulo: Disal, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: Linguagem e Comunicação Empresarial CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Desenvolver as habilidades comunicativas orais e escrita voltadas para a área da hospitalidade. Desenvolver habilidades para produção de textos em que se apliquem as normas linguísticas adequadas, tanto ao registro linguístico quanto ao gênero textual; Pesquisar e analisar informações da área de hospedagem em diversas fontes impressas e eletrônicas; Conhecer os procedimentos linguísticos que levem à qualidade nas atividades relacionadas com o hóspede.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver consciência sobre gêneros e modalidades textuais; Conhecer a formação do comunicador como um processo contínuo. Formar comunicadores proficientes nas relações interpessoais. Construir

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um referencial teórico norteador da prática da comunicação. Estabelecer critérios para as comunicações satisfatórias, legíveis e de persuasão na comunicação oral.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Análise de textos técnicos/comerciais da área de hospedagem por meio de indicadores linguísticos e extralinguísticos. Conceitos de coerência e coesão aplicados à análise e produção de textos técnicos da área. Desenvolvimento de textos técnicos aplicados à área de hospedagem de acordo com normas e convenções específicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2010.

OLIVEIRA, José Paulo Moreira; MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2009.

BECHARA, Evanildo. Minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da língua portuguesa.5. ed. Curitiba: Positivo, 2010.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

7.9.2 Módulo II

COMPONENTE CURRICULAR: Legislação aplicada à hotelaria CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Apresentar aos alunos do curso de técnico em hospedagem noções gerais do conhecimento jurídico, a fim de instrumentalizá-los ao exercício profissional ciente de seus direitos e obrigações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

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Conhecer os ramos do direito e a hierarquia das leis no Brasil. Identificar os sujeitos que contribuem para a realização das leis e seu cumprimento. Entender aspectos de diversos ramos relevantes para a atuação profissional do técnico em hospedagem. Analisar as determinações do Código de Defesa do Consumidor. Conhecer a legislação turística brasileira.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Introdução ao direito abordando aspectos relevantes de seus diversos ramos (trabalhista, civil, comercial, constitucional, tributário, administrativo, do consumidor, turístico) para a adequada atuação profissional do técnico em hospedagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BADARÓ, Rui Aurélio De Lacerda. Direito do turismo: história e legislação no Brasil e no exterior. São Paulo: SENAC São Paulo, 2005. BOITEUX, Bayard do Coutto. Legislação de turismo: tópicos de direito aplicados ao turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2005. LONGANESE, Luiz André. Direito aplicado à hotelaria. Campinas: Papirus, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

FEUZ, Paulo Sérgio. Direito do consumidor nos contratos de turismo: código de defesa do consumidor aplicado ao turismo. São Paulo: Edipro, 2003.

NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.33. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

COMPONENTE CURRICULAR: Gestão Hoteleira CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Permitir que o aluno tenha conhecimento acerca da gestão dos meios de hospedagem em seus diversos contextos, com uma visão global e interdependente; Introduzir o aluno nos conceitos de Gestão de Serviços; Conhecer e identificar os mecanismos de gestão pela qualidade total; Compreender os departamentos de um hotel; Compreender as ferramentas existentes de gestão e aplicação na hotelaria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Conhecer e identificar os mecanismos de gestão socioambiental em meios de hospedagem; Conhecer e identificar os mecanismos de gestão de uma empresa hoteleira; Compreender e identificar as tendências atuais da gestão hoteleira; Conhecer a estrutura organizacional, as funções, as interfaces, as rotinas e o ambiente de trabalho dos departamentos de: telefonia, lazer, portaria de serviços, almoxarifado, compras, manutenção e marketing, visando a melhoria contínua da qualidade dos serviços.

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EMENTA DA DISCIPLINA:

Compreensão das atividades e processos do departamento administrativo de meios de hospedagem permitindo ao aluno uma visão global da administração hoteleira que facilite sua atuação operacional nos departamentos de recepção, reservas e/ou governança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COSTA, Rodrigues; SOUZA, Teresa. Introdução a Gestão Comercial Hoteleira. Portugal: Lidel, 2011. CASTELLI, Geraldo. Gestão hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2007.

CLARKE, Alan; CHEN, Wei. Hotelaria: fundamentos teóricos e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 9. ed. Caxias do Sul: Edusc, 2003.

COSTA, Rodrigues. Introdução à Gestão Hoteleira. 4. ed. Portugal: Lidel, 2012. ZANELLA, Luiz Carlos. Administração de custos em hotelaria. Caxias do Sul: EDUCS, 2004.

COMPONENTE CURRICULAR: Gestão Ambiental em Meios de Hospedagem CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Relacionar tipos de resíduos gerados nos meios de hospedagem. Elaborar um programa de treinamento para a redução de consumo de energia elétrica, de água e redução de produção de resíduos sólidos, bem como coleta seletiva. Fazer cumprir normas e manuais de procedimentos do sistema de gestão ambiental.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender os conceitos de sustentabilidade relacionados a pratica hoteleira; identificar e aplicar programas de educação ambiental; implantar sistemas de gestão ambiental na hotelaria; Entender a importância de algumas praticas tais como: incentivar a redução de consumo de energia, aplicar coleta seletiva de lixo, reuso e reciclagem de materiais.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Estudo dos principais sistemas de gestão ambiental para meios de hospedagem permitindo ao aluno a aplicação dos princípios da responsabilidade ambiental em sua atuação profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Atlas, 2011.

. Marketing ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

ESTY, Daniel C. O verde que vale ouro: como empresas inteligentes usam a estratégia ambiental para inovar, criar valor e construir uma vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004.

SAVITZ, Andrew W. A empresa sustentável: o verdadeiro sucesso é lucro com responsabilidade social e ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

COMPONENTE CURRICULAR: Sistema Informatizado de Reserva e Recepção CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Identificar formas de desempenhar e adequar os controles operacionais e financeiros na área. Compreender os ciclos do processo de reservas. Desenvolver habilidades nas relações humanas entre o cliente e o meio de hospedagem. Apresentar uma visão geral das funções da recepção e executar o check in e o check out dos hóspedes na recepção visando racionalizar os fluxos de trabalho para atender os clientes com agilidade, presteza e prontidão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender a interação existente entre os funcionários da recepção e os demais colaboradores do meio de hospedagem. Perceber a importância de informa-se dos hábitos e preferências pessoais dos hóspedes/clientes e estabelecer uma comunicação assertiva com os colaboradores das demais áreas da empresa, visando a certeza do entendimento e atendimento das solicitações dos clientes utilizando-se das diversas tecnologias existentes. Aprender a utilizar todos os relatórios e meios de controles para garantir o atendimento e a segurança do cliente.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Instrumentalização, operacionalização e controle do departamento de reservas de acordo com o contexto organizacional do setor e as políticas estabelecidas com ênfase na comunicação setorial e atribuições do pessoal. Estudo dos diversos procedimentos de recepção bem como conhecimento do fluxo de informações do setor respeitando a ética e a legislação vigente de modo a garantir a excelência do atendimento ao hóspede na chegada, permanência e saída do meio de hospedagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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PÉREZ, Luisdi Muro. Manual Prático de Recepção Hoteleira. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010.

MARQUES, J. ALBANO, Manual de Hotelaria – Políticas e procedimentos, Livraria Civilização Editora, 2003.

MARQUES, J. ALBANO, Introdução à hotelaria, Livraria Civilização Editora, 2006.

MATA, AMÉRICO, Front Office, Operação e Gestão, Prefácio–Edição de livros e revistas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALDRIGUI, Mariana. Meios de hospedagem. São Paulo: Aleph, 2007. VALLEN, Gary K. Check-in, check-out: gestão e prestação de serviços em hotelaria. trad. Roberto Cataldo Costa. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

COMPONENTE CURRICULAR: Administração de Crises na Hotelaria CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Entender como se dá uma crise, quais suas fases e possíveis soluções. Saber agir em situações operacionais de situações adversas. Saber agir de forma coerente e planejada dentro da indústria da hoteleira quando se encontrar diante de situações adversas ou de crise. Compreender as noções básicas do processo de negociação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Entender a importância de um plano de gerenciamento de riscos e da comunicação e negociação com o cliente durante crises específicas, como por exemplo, em emergências médicas, morte de hóspede, acidentes de consumo, furtos em apartamentos ou em áreas sociais, entre outros.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Identificação das principais situações de crise possíveis no ramo hoteleiro e quais as melhores atitudes a serem tomadas em cada caso. Estudo de administração de crises e segurança utilizadas nas grandes cadeias hoteleiras, o que permitirá o desenvolvimento de uma postura profissional adequada e a elaboração de um plano de ação e de gerenciamento de riscos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOOG, Gustavo Gruneberg (Coord.); BOOG, Magdalena (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento: gestão e estratégias. São Paulo: Pearson, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

GLAESSER, Dirk. Gestão de crises na indústria do turismo. Porto Alegre: Bookman, 2008.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KOUZES, James M. O novo desafio da liderança.6. ed. reimp. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

PIMENTA, Maria Alzira. Gestão de pessoas em turismo: sustentabilidade, qualidade e comunicação. 2. ed. Campinas: Alínea, 2006.

WALKER, John R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002.

COMPONENTE CURRICULAR: Tópicos especiais em Hotelaria CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Identificar as características dos diversos tipos de meios de hospedagem não convencionais. Determinar áreas de atuação para o profissional de hotelaria. Perceber as perspectivas em diversos segmentos do setor hospitaleiro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender aspectos de hospitalidade e entretenimento; turismo e acessibilidade; sobre os meios de Hospedagem não convencionais e outros empreendimentos, sua caracterização e particularidades, tais como: hotelaria hospitalar, cruzeiros, turismo rural, campings, albergues da Juventude/Hostels; compreender o cenário nacional de atuação do profissional de hotelaria.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Conhecimento da realidade dos meios de hospedagem contemporâneos não convencionais, como cruzeiros, hotelaria hospitalar, motéis, campings e turismo rural, demonstrando os diversos segmentos em que o profissional da hotelaria pode atuar. Compreensão das transformações contínuas que marcam o cenário da hotelaria brasileira visando facilitar a futura atuação profissional do técnico em hospedagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARAL, Ricardo. Cruzeiros Marítimos. 2. ed. São Paulo: Manole, 2006. BOEGER, Marcelo. Hotelaria Hospitalar. Gestão em hospitalidade e humanização. São Paulo: Senac, 2007. SANTOS, Eurico de Oliveira; SOUZA, Marcelino. Teoria e prática do turismo no espaço rural. Barueri: Manoel, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HSIEH, Ernesto. Pousada: entre o sonho e a realidade. São Paulo: Manole, 2006. MILL, Robert Christie. Resorts: Administração e operação. Porto Alegre: Bookmam, 2003. PROSERPIO, Renata. O avanço das redes hoteleiras internacionais no Brasil. São Paulo: Aleph, 2007.

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COMPONENTE CURRICULAR: Técnicas de Recepção CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas CARGA HORÁRIA SEMANAL: OBJETIVO GERAL:

Executar os procedimentos de check in, check out, walk in; Atender às solicitações do hóspede e acolhê- lo em suas especificidades; Elaborar planilhas (ocupação, previsão de check in/check out/checklist) utilizando os recursos informatizados.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Prestar informações ao hóspede sobre a cidade, atrativos turísticos, serviços prestados pelo hotel e infraestrutura local, utilizando mapas, guias, e softwares específicos; Executar serviços de telefonia e mensagens; Receber e encaminhar reclamações e solicitações do cliente.

EMENTA DA DISCIPLINA:

Realizar os procedimentos operacionais de atendimento ao hóspede nacional ou estrangeiro na chegada, permanência e saída do meio de hospedagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SENAC, Departamento Nacional. Bem-Vindo, Volte Sempre. Rio De Janeiro: Senac Nacional, 2010.

SENAC, Departamento Nacional. Sou Recepcionista: técnicas, tendências e informações para o aperfeiçoamento profissional. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2011.

CASTELLI, Geraldo. Administração hoteleira.9 ed. Caxias do Sul, RS: DUCS,2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAVIES, Carlos Alberto. Manual de Hospedagem: simplificando ações na hotelaria. Caxias do Sul: Educs, 2003.

PÉREZ. Luis. Manual Prático de Recepção Hoteleira. São Paulo: Rocca, 2001.

O’CONNOR, P. Distribuição da Informação Eletrônica em Turismo e Hotelaria. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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8 ITINERÁRIO FORMATIVO

O perfil profissional de conclusão do Técnico em Hospedagem é: realizar atividades de recepção, reserva, governança, mensageria e concièrgerie em meios de hospedagem. Supervisiona a manutenção dos equipamentos. Executa serviços de atendimento e suporte aos clientes. O Itinerário Formativo é o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela Instituição de Ensino, no âmbito de um determinado eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais legalizadas. A organização curricular do curso Técnico em Hospedagem foi constituída de acordo com o Eixo Tecnológico de Turismo, Hospitalidade e Lazer e estruturada em módulos/etapas articuladas, o que possibilita a certificação intermediária a cada módulo concluído, observando-se o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos para diplomação e o Guia Pronatec de Cursos FIC para certificação intermediária. A certificação intermediária dos itinerários formativos da parte profissional poderá ser concedida a partir da conclusão do primeiro módulo, levando em consideração as ocupações previstas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho (MT), atendendo ao que determina os Artigos. 6 e 24 da Portaria MEC nº 817/2015. Art. 6º A SETEC-MEC incentivará a oferta de cursos que utilizem estratégias pedagógicas inovadoras. [...] Art. 24. Os cursos a serem ofertados poderão compor itinerários formativos que possibilitem o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos, conforme previsto no Decreto no 5.154, de 2004. § 1o Os itinerários formativos serão organizados pelas instituições de ensino e deverão ser registrados no Sistec, conforme orientações complementares a serem expedidas pela SETEC-MEC. § 2 [...] A estrutura curricular do curso Técnico em Hospedagem, orientada pela concepção do eixo tecnológico Turismo, hospitalidade e lazer, considera a possibilidade de construção de itinerários formativos na perspectiva da verticalização, tanto para especialização técnica como para cursos de graduação, conforme Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. São possibilidades de certificação intermediária em cursos de qualificação profissional no itinerário formativo: Camareira em Meios de Hospedagem. Recepcionista em Meios de Hospedagem. Concièrge. Governanta de Hotelaria. São possibilidades de verticalização para cursos de graduação no itinerário formativo: Curso superior de tecnologia em eventos. Curso superior de tecnologia em hotelaria. Curso superior de

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tecnologia em gestão de turismo. Curso superior de tecnologia em gastronomia. Bacharelado em hotelaria. Bacharelado em turismo. O campo de atuação são em: Hotéis, resorts, motéis, SPAs, pousadas, albergues, colônias de férias, flats, condotel, condomínios residenciais e de lazer. Hospitais, clínicas e casas de repouso. Hospedarias, estalagens, acampamentos e acantonamentos. Navios, cruzeiros, plataformas de petróleo. O módulo I desenvolverá um conjunto de experiências objetivando a construção de competências e habilidades para a seguinte terminalidade: Certificação Intermediária em “Governanta de hotelaria”. Para tanto o discente deve ter concluído todas as disciplinas do módulo com aproveitamento. As competências do Governanta de hotelaria, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações, centram-se em:

Atender hóspedes e familiares, organizando e supervisionando os trabalhos dos funcionários das áreas de governança e mordomia de hotéis, residências, hospitais ou estabelecimentos similares, recepcionando convidados e visitantes, acompanhando entradas e saídas dos hóspedes durante a estadia, familiares em compromissos externos e viagens da família. Cuidam do vestuário e objetos de hóspedes e familiares. Supervisionam a arrumação de aposentos e demais áreas. Servem alimentos e bebidas e supervisionam a sua preparação. Secretariam agendas e telefonemas, controlam serviços de lavanderia e rouparia, administram pessoal e executam atividades administrativas (Disponível em: acesso em: 02/03/15.).

O módulo II desenvolverá disciplinas mais específicas, aprofundando o conhecimento nas áreas operacionais e gerenciais propostas pelo curso, recepção, reservas, front office BackOffice. Ao concluir este módulo o aluno será capaz de atuar na recepção e prestar serviços de apoio a clientes e hóspedes; realizar atendimento telefônico e fornecer informações sobre o meio de hospedagem e da cidade onde se localiza o empreendimento do meio de hospedagem; receber clientes ou hóspedes; agendar, vender e operacionalizar serviços; executar serviço do setor de recepção, atendendo procedimentos operacionais de entrada e saída da estada do hóspede e realizar serviços de atendimento em room service. Para esta certificação o aluno deverá ter concluído todas as disciplinas com êxito.

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9 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Aproveitamento de conhecimentos, ou de estudos, é o julgamento da equivalência entre os componentes curriculares cursados anteriormente, com aprovação, e aqueles cuja dispensa foi requerida, para fins de reconhecimento e declaração em histórico escolar. Para concessão de aproveitamento, o aluno deverá requerer e comprovar tal direito, conforme calendário escolar e observando as normas institucionais. Os conhecimentos e experiências anteriores que serão objetos de avaliação, reconhecimento e certificação deverão estar em conformidade com o perfil profissional de conclusão do curso. Os conhecimentos adquiridos em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no exercício profissional ou por outros meios informais, também poderão ser aproveitados mediante avaliação. O processo consistirá em avaliação teórica, prática e/ou curricular, conforme o caso, sob a responsabilidade de uma comissão examinadora formada por professores especialmente designados para este fim.

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10 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação no IFMA é vista como um processo contínuo e abrangente que considera o aluno em sua integralidade, objetivando ser coerente com a ideia de formação de um profissional que tenha a dimensão de seu papel social e a consciência da função na instituição/empresa em que atua. É entendida como parte inerente ao processo de ensino e seus resultados devem servir para orientação da aprendizagem, cumprindo uma função eminentemente educacional. Pauta-se na concepção formativa de um profissional pleno e com competências técnicas e tecnológicas para atuar nas diversas áreas relativas ao curso. O processo de avaliação será realizado em função dos princípios de formação, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Para a modalidade EaD, o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, em seu Art. 4º, estabelece que a avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante:

I- cumprimento das atividades programadas; II- realização de exames presenciais. § 1º Os exames citados no inciso II serão elaborados pela própria instituição de ensino credenciada, segundo procedimentos e critérios definidos no projeto pedagógico do curso ou programa. § 2º Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.

Para a avaliação do desempenho, deverão ser utilizados, em cada componente curricular, dois ou mais instrumentos de avaliação diferentes entre si, elaborados pelo professor formador. O processo de avaliação será realizado em função dos princípios de formação, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os critérios de cumulação e continuidade. A estrutura proposta observa a consideração dos resultados ao longo do processo, para permitir o acompanhamento do desempenho do aluno. Contempla uma avaliação escrita presencial e atividades de percurso com a utilização do ambiente virtual de aprendizagem. As atividades de percurso do AVA são fóruns, tarefas, questionários e outras estratégias indicadas pelos professores formadores, postadas no ambiente e desenvolvidas durante a disciplina, com vistas ao enriquecimento e integralização dos estudos. O percentual da avaliação e atividades de percurso está assim distribuído, na composição da nota final em cada disciplina:  As atividades de percurso no AVA correspondem a 40% da nota final;  A avaliação escrita presencial corresponde a 60% da nota final.

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Etapas da recuperação: A) Reposição on-line: reabertura das atividades on-line pelo prazo de 7 (sete) dias (corridos). B) Reposição da avaliação presencial: caso o aluno tenha perdido ou não alcançado a nota mínima par aprovação na avaliação regular. Será aprovado por média o estudante que obtiver nota igual ou superior a 70,00. Submete-se à Avaliação Final o aluno que obtiver média superior ou igual a 50,00 e inferior a 70,00. Será reprovado o aluno que obtiver nota inferior a 60,00, neste caso o aluno submete-se a Nota Técnica da Programação Especial de Estudos – PEE, de que Trata o Artigo 14 da Resolução CONSUP/IFMA Nº 86/2011. A Programação Especial de Estudos tem o objetivo de recuperar o rendimento dos alunos que ficaram reprovados nos exames finais. Para esses estudantes será disponibilizado o Exame de Repercurso. Essa etapa de estudo deverá ser realizado após a oferta de 2 (dois) módulos. Para realização desse exame as disciplinas ofertadas durante os módulos I e II deverão ficar disponíveis para aqueles alunos que reprovaram e obtiveram média acima de 3,0 (três) pontos para terem oportunidade de cursar novamente. O estudante poderá cursar até no máximo 5 (cinco) componentes curriculares. Situações como: aluno que obteve média inferior a 3,0 (três) ou que não tenham cursado a disciplinas por desistência ou situações diversas, serão submetidas ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso para análise da situação do aluno. A avaliação da aprendizagem tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento do aluno e fornecer subsídios ao professor para o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. Está pautada na contextualização e interdisciplinaridade, onde os objetivos permeiam as aulas teóricas e práticas. De acordo com o que preconiza a LDB 9394/96 a avaliação é continua, sistemática e cumulativa, orientada pelos objetivos definidos no plano de curso e tem como finalidade proporcionar aos discentes a progressão de seus estudos. Para tanto, no processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume as funções diagnóstica, formativa e somativa com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, devendo ser utilizada como ferramenta para tomada de consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades, funcionando como instrumento colaborador nesse processo. Nesse sentido, o objetivo da avaliação não será o de medir e nem de classificar, mas de possibilitar o crescimento constante dos educandos, contribuindo para superar suas dificuldades e limitações, transformando as relações sociais de todos os sujeitos envolvidos no processo de forma contínua e abrangente, respeitando os aspectos qualitativos da aprendizagem, o tempo pedagógico e o nível cognitivo dos alunos.

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Quando se faz referência à educação a distância, a avaliação da aprendizagem se dá de forma diferenciada comparada ao ensino presencial, devido ao uso de tecnologias de informação e comunicação. Esse acompanhamento será realizado pelo professor, responsável pela disciplina, e pelo profissional de apoio técnico-pedagógico, por meio de aulas presenciais e pelas mídias disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle, como fóruns, chats, videoconferência, que estimulam a pesquisa, interatividade e construção do conhecimento. Fornecem, dessa forma, oportunidade para os alunos sistematizarem o conhecimento em um nível de registro mais complexo, crítico e criativo, contemplando as dimensões: cognitivas (conhecimentos, habilidades intelectuais), sócio afetivas (valores, motivações, afeto, relacionamento) e psicomotoras (habilidades motoras), embasadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, no Decreto nº 9.057/2017, que regulamenta o art. 80 da LDB sobre a educação a distância, nas Diretrizes Curriculares da Educação, legislações vigentes do Ensino e da Educação Profissional e nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Por ser um curso a distância, a autoaprendizagem, as competências e habilidades que predominam nessa modalidade de ensino será trabalhada observando as condições necessárias de aprendizagem do aluno, considerando a teoria e a prática como eixo integrador de todo processo. Em cada disciplina, o processo avaliativo se dará da seguinte forma:  40% da nota será realizada por meio do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem AVA;  60% da nota corresponde a avaliação presencial.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver no mínimo 70% (7,0) de aproveitamento dos conhecimentos adquiridos e demonstrados em cada disciplina e que tenha cumprido no mínimo 75% das horas aula por disciplina.

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11 AMBIENTES EDUCACIONAIS E RECURSOS DIDÁTICOS E DE SUPORTE

O campus dispõe de ambientes necessários ao bom desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, adequados ao acesso, permanência e continuidade dos estudos do aluno na Instituição.

Salas de Aula As salas de aula EaD devem ter boa iluminação, refrigeração e baixo nível de ruído. Além disso, as salas devem estar estruturadas com carteiras escolares; mesa; projetor multimídia; um quadro branco; internet. A sala deve apresentar condições técnicas adequadas à recepção das aulas e transmissão dos questionamentos dos alunos via internet.

Biblioteca O campus oferece uma biblioteca aos alunos, em ambiente climatizado e organizado, contendo um espaço com computadores com acesso à Internet e acervo bibliográfico básico com livros, CDs e DVDs. Entende-se que esse acervo deve ser objeto de estudo e disponibilizado aos alunos para a fundamentação teórica de suas atividades estudantis, bem como profissionais. Além disso, docentes e alunos poderão contar com uma biblioteca virtual, com livros, revistas, artigos em formato digital, links, vídeos, faixas de áudio e objetos de aprendizagem, possibilitando acessibilidade de qualquer lugar, conforme a especificidade dos eixos, por isso, a importância da Biblioteca, física e virtual.

Auditório O Campus possui auditório com capacidade para 160 lugares, com cadeiras estofadas, um palco que comporta uma bancada com dez cadeiras e microfones de mesa; disponibiliza também sistema de som, ambiente refrigerado; iluminação e camarim, equipado com projetor de multimídia, tela branca, sistema de som e computador com acesso à Internet.

Sala de Vídeo O Campus possui uma sala de vídeo: climatizada, com capacidade para 40 pessoas, equipada com: 02 DVDs player, 01 projetor de multimídia, 01 CPU, mouse e teclado, 01 micro system Toshiba com duas caixas de som, quadro branco e tela branca.

Laboratórios de Informática

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O Campus possui três laboratórios de informática climatizados, comum a todos os cursos para o desenvolvimento das aulas de Informática Básica e Aplicada e acessos para os alunos da educação à distância, contendo cada um 21 computadores ligados em rede e com acesso à Internet, 21 mesas para computador, 40 cadeiras para os alunos, quadro branco, mesa e cadeira para professor. Haverá pelo menos um laboratório de informática disponível ao curso. São compostos por computadores com softwares atualizados, acesso à internet e interface com diversas mídias para ofertar suporte às aulas, aos estudos autônomos dos alunos e para o desenvolvimento de metodologias de pesquisa na internet e outras formas de desenvolvimento de estudo, que os docentes em seus planos definirem como pertinentes. Os requisitos mínimos do laboratório no Polo são: - 40 computadores conectados à Internet; - nobreaks adequados para o bom funcionamento dos equipamentos; - softwares: pacote de escritório, linguagens de programação, sistemas de gerenciamento de banco de dados, etc. Serão utilizados preferencialmente softwares livres.

Laboratório de Línguas O Laboratório é estruturado para o ensino das operações básicas da computação, tais como: sistema operacional, navegação na internet e softwares específicos para o ensino de língua estrangeira moderna e da língua portuguesa, possui 24 computadores, lousa digital, e os softwares Dev C++, Code Blocks, Embarcadeiro, RAD Studio 2010, Foxit Reader, Free Pascal, Java, Java Development Kit, K-Lite Codec Pack, Net Beans e Notepade ++.

Outros Laboratórios O Campus possui também um laboratório de segurança do trabalho climatizado, um laboratório de medidas e instalações elétricas, um laboratório de eletrônica – LABEL, um laboratório de redes de distribuição de energia a céu aberto que possui postes, linha de distribuição, transformadores, e demais componentes de um sistema de distribuição de energia, um laboratório de máquinas e acionamentos elétricos, um laboratório de sistemas digitais – LASID, um laboratório de instrumentação industrial, um laboratório de automação e robótica – LAR, um laboratório de simulação computacional – LASIC, um laboratório de eletrônica de potência, um laboratório de controle e inteligência computacional – LACINCO, um laboratório de sistemas de energia/energias renováveis, um laboratório de apoio estudantil – LAPS que é um espaço de estudo e discussões dos alunos de engenharia elétrica, o qual possui computadores com acesso à internet.

Departamento de Educação Profissional

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O Campus possui uma sala do departamento de educação profissional, a sala é: climatizada, contendo 02 computadores com acesso à internet, 01 impressora a laser monocromática Samsung SCX-4x20 Séries PCL 6, 02 armários de aço, 01 arquivo de gaveta, 03 mesas grandes, cadeiras e armários individuais para os professores, 01 mesa individual, 01 projetor, a segunda parte da sala é climatizada, contendo 02 computadores com acesso à internet, 01 impressora a laser monocromática Samsung SCX-4x20 Séries PCL 6, 03 armários de aço, 02 mesas grandes, cadeiras e armários individuais para os professores, 02 projetores, 01 mesa individual, uma copa para os departamentos de ensino climatizada, contendo 01 pia, 01 geladeira, 01 purificador de água; 02 garrafas térmicas, 02 cafeteiras elétricas, papel-toalha e copos. Uma sala de pesquisa para os professores: climatizada, contendo: computadores com acesso à internet, 01 armário, 01 pia, 01 purificador de água, mesas para estudos e cadeiras.

Equipamentos de Segurança O campus possui equipamentos de segurança exigidos para o seu funcionamento, tais como: extintores, hidrantes, lâmpadas de emergência, além de estacionamento fechado, guarita e vigilância.

Recursos de Hipermídia Há os seguintes recursos de hipermídia no campus: computadores, projetores multimídia, lousas de projeção, impressoras, scanners entre outras aquisições que serão realizadas.

Recursos Tecnológicos Os recursos tecnológicos são imprescindíveis para a realização de qualquer atividade no contexto atual. A tecnologia passou a ser um aliado importantíssimo para todo tipo de tarefa, especialmente na EaD, que precisa contar com redes informáticas internas, telefones e outros. Existem equipamentos que favorecem o desenvolvimento de aulas dinâmicas, criativas, interativas e modernas, tais como: aparelhos de projeção multimídia, lousas digitais, computadores, impressoras e outros. Assim, a oferta do curso Técnico em Hospedagem Concomitante ao Ensino Médio conta com um Ambiente Virtual de Aprendizagem, Sistema Acadêmico-administrativo.

Acessibilidade O Campus Imperatriz dispõe de rampas, pisos aderentes, elevadores, impressora A3, interpretes de libras e ledores, além de um Núcleo de Atendimento com Pessoas com Necessidades Específicas - NAPNE.

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12 SISTEMAS DE ATENDIMENTO

12.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme caracteriza Almeida (2003) são:

Sistemas computacionais disponíveis na internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções, tendo em vista atingir determinados objetivos.

Assim, o objetivo desse ambiente é propiciar recursos para consulta de material didático, textos complementares, realizar atividades didáticas e outras atividades relacionadas ao curso. É uma ferramenta acessada com senha individual, que funciona como ambiente de apoio à aprendizagem. O AVA serve para viabilizar atividades que visem o ensino-aprendizagem, com acesso a materiais didático-pedagógicos, ferramentas assíncronas e síncronas, mídias educacionais, além de ferramentas de comunicação que propiciem as inter-relações sociais. O AVA do Curso Técnico em Hospedagem Concomitante ao Ensino Médio consiste no desenvolvimento das ações de interação e mediação administrativa e pedagógica. Contemplando os trâmites de fluxo do material didático, o planejamento, o contato e o registro acadêmico. Além disso, dependendo das condições de infraestrutura, poderá compor as atividades curriculares e de apoio, como por exemplo: fórum, envio de tarefa, glossário, quiz, atividade off-line, vídeos e links. O Ambiente Virtual de Aprendizagem do IFMA é planejado para atender às demandas da EaD, e para isso, apresenta às instituições parceiras, aos professores e aos estudantes um ambiente fácil e leve, quanto ao acesso, navegação e visualização. As principais estratégias a serem empregadas no curso envolvem o uso de vídeos, videoaulas, material impresso, correio eletrônico e ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

12.2 Sistema Acadêmico Administrativo

O Sistema Acadêmico-Administrativo é o aplicativo que auxiliará na gestão acadêmica de matrícula, lançamento de notas e vinculação de professores e tutores, norteando os processos acadêmicos e administrativos. Será utilizado para interface entre instituição e polos de ensino,

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permitindo cadastros auxiliares, criação de estrutura organizacional, gestão de ambiente de aprendizagem e demais ações necessárias e inerentes a este sistema. A equipe do curso utilizará a estrutura descrita neste projeto, com ferramentas recomendadas pelo Decreto nº 9057/2017, em atendimento aos Referenciais de Qualidade para a Educação Superior à Distância e também na execução dos Cursos Técnicos de Nível Médio na mesma modalidade.

12.3 Sistema de Tutoria

A tutoria desempenha papel de fundamental importância no processo educacional de cursos na modalidade EaD. O sistema de tutoria consiste num componente necessário ao estabelecimento de uma educação de qualidade e prevê a atuação de profissionais capacitados para atuarem neste serviço. Curso Técnico em Hospedagem Concomitante ao Ensino Médio depende da tutoria para sua plena efetivação, será realizada pelo professor mediador presencial e professor mediador à distância. A principal atribuição da tutoria se caracteriza: a) professor mediador a distância: de acordo com os dispositivos teóricos e normativos, é o esclarecimento de dúvidas através de fóruns de discussão realizados no ambiente virtual de aprendizagem, correspondências virtuais e participação em chats e videoconferências. Tem a responsabilidade de exercer as atividades típicas de tutoria a distância, promovendo espaços de construção coletiva de conhecimento e selecionando material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos. Deve ainda: participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem junto aos docentes; assistir os alunos nas atividades; apoiar o professor da disciplina nas atividades; acompanhar as atividades a distância (não presenciais) elaborar os relatórios de regularidade dos alunos; elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades; aplicar avaliações; coordenar as atividades presenciais; mediar a comunicação de conteúdos entre o professor formador e o cursista; estabelecer contato com os alunos. b) professor mediador presencial: tem a responsabilidade de exercer as atividades típicas de tutoria presencial, atendendo os estudantes no local de oferta do curso, polos, conforme planejamento interno e as orientações do Campus Imperatriz; assistir os alunos nas atividades; apoiar os professores das disciplinas nas atividades; acompanhar as atividades a distância; elaborar os relatórios de regularidade dos alunos; elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades; aplicar avaliações; coordenar as atividades presenciais; mediar a comunicação de conteúdos entre o professor formador e o cursista; estabelecer contato com os alunos.

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13 EQUIPE DE PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

13.1 CORPO DOCENTE

R SERVIDOR CARGO MATRÍCULA REGIME DE TRABALHO

PROFESSOR DO ADACI NASCIMENTO ENSINO BÁSICO, DEDICAÇÃO BATISTA 1047488 TÉCNICO E EXCLUSIVA TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, ADRIANA OLIVEIRA SANTOS TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1871571 40 HORAS

PROFESSOR DO ADRIANO FRANCISCO ENSINO BÁSICO, MONTEIRO DOS SANTOS TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1682455 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ALIELSON CORREIA ENSINO BÁSICO, BOTELHO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1767519 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, ALIFRAN ARAÚJO SANTOS TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1483866 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ANA ANGÉLICA MATHIAS ENSINO BÁSICO, MACEDO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1666989 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ANA MARIA SOUZA DOS ENSINO BÁSICO, SANTOS TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1831966 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ANDERSON ARAÚJO ENSINO BÁSICO, CASANOVA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2483892 EXCLUSIVA

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ANDRÉ DA SILVA SANTOS PROFESSOR DO 1783878 40 HORAS ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, ANTONIO JOSÉ DIAS VIEIRA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1364072 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ANTONIO MARANHÃO ENSINO BÁSICO, BISNETO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1169222 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ANTONIO REMI KIELING ENSINO BÁSICO, HOFFMANN TÉCNICO E TECNOLÓGICO DEDICAÇÃO 1211021 EXCLUSIVA PROFESSOR DO ENSINO

BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO ARICELMA COSTA IBIAPINA TECNOLÓGICO 1572766 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ARILTON RAIMUNDO SOUZA ENSINO BÁSICO, MACÊDO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2305587 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ARTUR BERNARDO SILVA ENSINO BÁSICO, REIS TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1878711 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO CARLOS OCIRAN SILVA ENSINO BÁSICO, NASCIMENTO TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1047949 40 HORAS

PROFESSOR DO CLAUDIO HENRIQUE MOURA ENSINO BÁSICO, DE ANDRADE TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1637230 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO DANIEL SANTOS DE ENSINO BÁSICO, CARVALHO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1789749 EXCLUSIVA

DANIELA DE SOUSA CORTEZ PROFESSOR DO 1521294 DEDICAÇÃO

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ENSINO BÁSICO, EXCLUSIVA TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, DÊINISE LIMA BONFIM TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1565498 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO DIEGO TED RODRIGUES ENSINO BÁSICO, BOGEA (ARTES) TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2328711 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, DOMINGAS ALVES BANDEIRA TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1056813 20 HORAS

PROFESSOR DO EDIL JARLES DE JESUS ENSINO BÁSICO, NASCIMENTO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1258259 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO EDSON BRUNO MARQUES ENSINO BÁSICO, COSTA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2272614 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, ELIANA KIARA VIANA LIMA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1726826 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ELIEL DE OLIVEIRA ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1679714 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ELINEUSA MACÁRIO DOS ENSINO BÁSICO, SANTOS LIMA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2084095 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, EMMANUEL SILVA XAVIER TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2967270 EXCLUSIVA

EVERTON SOARES PROFESSOR DO 1731353 DEDICAÇÃO

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CANGUSSU ENSINO BÁSICO, EXCLUSIVA TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO FLÁVIO MOURA E SILVA ENSINO BÁSICO, JÚNIOR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 3003109 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO FRANCISCO ALBERTO ENSINO BÁSICO, GONÇALVES FILHO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1208510 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO FRANCISCO SIRDENYO ENSINO BÁSICO, RODRIGUES PEREIRA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1565490 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO GEORGE CARVALHO ENSINO BÁSICO, ALMEIDA TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1878144 40 HORAS

PROFESSOR DO GLAUCO HEBERT ALMEIDA ENSINO BÁSICO, DE MELO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1614153 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO GUILHERME HENRIQUE ENSINO BÁSICO, RAMOS SILVA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1262404 EXCLUSIVA

PROFESSOR DE 3º DEDICAÇÃO ISAIAS PEREIRA COELHO GRAU 1551609 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, JAKELINE FREITAS DA LUZ TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1195301 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOANA DARC MEDEIROS DE ENSINO BÁSICO, MORAIS TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 0272089 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOÃO NETO FRANCO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E 0271690 40 HORAS

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TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO JOSÉ ALUÍSIO MENDES DE ENSINO BÁSICO, SOUSA JÚNIOR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1783342 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOSÉ CARLOS M. DOS ENSINO BÁSICO, SANTOS BEZERRA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1195105 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, JOSÉ COSTA ALENCAR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1284281 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOSÉ DIOCLIDES GÓES ENSINO BÁSICO, GONÇALVES TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1037727 40 HORAS

PROFESSOR DO JOSÉ GILSON SALES E SILVA ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 0271715 40 HORAS

PROFESSOR DO JOSÉ IRAN SARAIVA DA ENSINO BÁSICO, SILVA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1056963 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOSÉ SILVA MACHADO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1047492 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO JOSELIAS DA COSTA MATOS ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2416143 EXCLUSIVA PROFESS JOSEMARLON OLIVEIRA OR DO ENSINO BÁSICO, SILVA TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1725887 40 HORAS

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, LAÉCIO GOMES GALDINO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1524677 EXCLUSIVA

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PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, LAURO SANTOS PINHEIRO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1667905 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO LEOILMA MORAES SILVA ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1092564 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO LUAN HENRIQUE VARÃO ENSINO BÁSICO, SILVA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2264288 EXCLUSIVA PROFESSOR DO LUIS MIGUEL MAGALHÃES ENSINO BÁSICO, TORRES TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO EXCLUSIVA LUIZ CARLOS SILVA DE PROFESSOR ASSUNÇÃO SUBSTITUTO 2407821 40 HORAS

PROFESSOR DO MARCOS JEAN ARAÚJO ENSINO BÁSICO, SOUSA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1569772 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO NELIANE RAQUEL MACEDO ENSINO BÁSICO, AQUINO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1825473 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO, OSIEL COSTA OLIVEIRA TÉCNICO E TECNOLÓGICO 1828416 40 HORAS

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, OTONIEL GOMES COSTA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 0271720 EXCLUSIVA PROFESS OR DO ENSINO BÁSICO, OZENIR DA COSTA GOMES TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1417894 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO PAULO CARDOSO JALES ENSINO BÁSICO, 2026200 40 HORAS

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TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO PEDRO FAUSTINO DE SOUZA ENSINO BÁSICO, JUNIOR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1210934 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO PEDRO IRAPOAN QUEIROZ ENSINO BÁSICO, BARBOSA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1287108 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO RAIMUNDO AMORIM DUARTE ENSINO BÁSICO, NETO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1483859 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, REGINALDO SALES COSTA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1758257 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO RICARDO BORGES DA ENSINO BÁSICO, COSTA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2271716 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO RICARDO DE SOUSA ENSINO BÁSICO, FERREIRA JUNIOR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1820676 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, RIVELINO CUNHA VILELA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1195307 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, ROBERT GUIMARÃES SILVA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1049500 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, RUTILEIA LIMA ALMEIDA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1637241 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO DEDICAÇÃO SAULO CARDOSO ENSINO BÁSICO, 1582974 EXCLUSIVA

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TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO SELMO EDUARDO ENSINO BÁSICO, RODRIGUES JUNIOR TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2425623 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO SEVERIANO PEREIRA NETO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1049496 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO SHERYDA LILA DE SOUZA ENSINO BÁSICO, CARVALHO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1785107 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO SIMONE AZEVEDO BANDEIRA ENSINO BÁSICO, DE MELO AQUINO TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1526505 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, THIAGO DINIZ SANTOS TÉCNICO E TECNOLÓGICO 2578222 40 HORAS

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, THIAGO PAIVA FREIRE TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2330153 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, TULIO CARVALHO TSUJI TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1784706 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO VALDÍVIO RODRIGUES ENSINO BÁSICO, CERQUEIRA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 1076875 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, VANDERLEI DE ARAÚJO LIMA TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2424857 EXCLUSIVA

VÂNIA MARIA LIMA PROFESSOR DO DEDICAÇÃO CARNEIRO NASCIMENTO ENSINO BÁSICO, 1047088 EXCLUSIVA

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TÉCNICO E TECNOLÓGICO

PROFESSOR DO VICTOR ERICK LUCENA ENSINO BÁSICO, NOBRE TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2999399 EXCLUSIVA

PROFESSOR DO

ENSINO BÁSICO, WESLEY FARIA GOMES TÉCNICO E DEDICAÇÃO TECNOLÓGICO 2407403 EXCLUSIVA

13.2 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

NOME CARGO FORMAÇÃO TITULAÇÃO Licenciatura em André do Nascimento Técnico em Assuntos Ciências Habilitação em Mestre Lima Educacionais Matemática Bacharel em Direito Antônio Coutinho Técnico em Assuntos Mestre em Literatura e Licenciatura em Letras Soares Filho Educacionais Crítica Literária Especialista em Licenciatura em Antônio Guimarães Técnico em Assuntos Educação de Jovens e Pedagogia Martins Educacionais Adultos

Célia Cristina Soares Técnica de Laboratório Licenciatura em Graduado Menezes dos Santos de Química Química Especialista em Gestão

Educacional e em Celso dos Santos Licenciatura em Pedagogo Metodologia do Ensino Souza Pedagogia Superior

Gradua Damião Marques da Licenciatura em Assistente de Alunos do Silva Matemática

Elenice Alves de Licenciatura em Especialista em Ensino Assistente de Alunos Carvalho Barros Geografia de Geografia

Gradua Elidiane Muniz da Bacharelado em Assistente Social do Silva Serviço Social

Gradua Elzimeire Coelho Bacharelado em Bibliotecária do Matos Biblioteconomia

Gradua Evaneide de Brito Intérprete/tradutor de Licenciatura em do Feitosa Aguiar Libras Pedagogia Gradua Gleisson Pereira Técnico de Laboratório Licenciatura em do

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Costa de Química Química

Licenciatura em Mestre em Educação Izaura Silva Orientadora Educacional Pedagogia Brasileira

Intérprete/tradutor de Jacksondean da Silva Ensino Médio Graduado Libras Especialista em

Docência para Licenciatura em Kênia Rocha Pedagoga Educação Profissional e Pedagogia Didática Universitária

Grad Luciene da Silva Licenciatura em Revisor de Textos Braile uado Barros Pedagogia

Gradu Bacharelado em Maiara Amorim Muniz Psicóloga ado Psicologia Licenciatura em Márcio Mosiel do Pedagogo Pedagogia e em Nascimento Oliveira Mestre em Educação História

Gradua Tecnologia em Mauricio Ribeiro Lima Assistente de Alunos do Marketing Priscilla Correia Licenciatura em Especialista em Assistente de Alunos Ribeiro Alves Pedagogia Psicologia da Educação Especialista em História e Licenciatura em Técnica em Assuntos Geografia Econômica do Stefânia Cabral Pedra História Bacharel em Educacionais Brasil e Especialista em Direito Administração Escolar

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14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EMITIDOS

A expedição do diploma da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma articulada concomitante, requer a conclusão, com aproveitamento de todos os componentes previstos no currículo constante no plano do respectivo curso, conforme a resolução CONSUP/IFMA nº 14/2014. O IFMA conferirá o diploma de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Hospedagem, observada a legislação em vigor. Para tanto, o aluno deverá apresentar no Núcleo de Registro e Controle Acadêmico cópia autenticada de seu certificado de conclusão do Ensino Médio. Para tanto, o Campus, cumprindo a legislação que trata da Educação Profissional Técnico de Nível Médio, organizou o seu currículo em dois módulos que oportunizará o aluno receber o Diploma de Técnico de Nível Médio em Hospedagem quando concluir todas as disciplinas ou etapas. Caso o aluno conclua apenas a primeira etapa do itinerário formativo poderá solicitar o certificado de qualificação profissional como Governanta de Hotelaria, com a respectiva carga horária do módulo/etapa.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa. São Paulo: v. 29, n. 2, p. 327-340, jul./dez. 2003.

BRASIL. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 2017.

BRASIL. Lei n° 9.394, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes da base da educação nacional. Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil), Brasília, 1996.

BRASIL. Lei n° 5.154, 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil). Brasília, 2004.

BRASIL. Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica. Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil). Brasília, 2008.

BRASIL. Lei n° 11.892, 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil). Brasília, 2008.

BRASIL. Lei N° 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil). Brasília, 2011.

BRASIL. Lei nº 13.005/2012, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, 2014.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e nº 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto- Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, e o Decreto-Lei n° 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei n° 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União (da República Federativa do Brasil). Brasília, 2017.

BRASIL/MEC. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Brasília: MEC, 2016.

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BRASIL/MEC. Lei nº 13.006/2014.Acrescenta § 8o ao art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica. Brasília: MEC, 2014.

BRASIL/MEC. Parecer nº 11/2012. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de nível Médio. Brasília: MEC, 2012.