Redalyc.Turismo E Identidade Cultural: Os Pendões Mirandeses

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Redalyc.Turismo E Identidade Cultural: Os Pendões Mirandeses Revista Portuguesa de Estudos Regionais E-ISSN: 1645-586X [email protected] Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional Portugal Meirinhos, Alcides; Aguiar, Ana Raquel; Salvado, Josefina Turismo e Identidade Cultural: Os Pendões Mirandeses Revista Portuguesa de Estudos Regionais, núm. 45, 2017, pp. 93-111 Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional Angra do Heroísmo, Portugal Disponible en: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=514354170006 Cómo citar el artículo Número completo Sistema de Información Científica Más información del artículo Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Página de la revista en redalyc.org Proyecto académico sin fines de lucro, desarrollado bajo la iniciativa de acceso abierto Turismo e Identidade Cultural: Os Pendões Mirandeses Tourism and Cultural Identity: The Miranda Land Pennons Alcides Meirinhos [email protected] Investigador / membro Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa Ana Raquel Aguiar [email protected] Docente e Investigadora Universidade Portucalense Josefina Salvado [email protected] Docente na Universidade Portucalense e Investigadora na GOVCOPP – Unid. de Invest.em Governança, Competitividade e Politicas Públicas na Universidade de Aveiro Resumo/ Abstract Os Pendões Mirandeses, alicerçados nas tra- The Mirandeses’ pennons, grounded in the dições e memória coletiva inter-regional traditions and inter-regional collective memory (Miranda do Douro e Castela/Leão), podem (Miranda do Douro and Castile / Leon), can criar uma oportunidade ímpar de desenvolvi- create a single opportunities to develop unique mento de experiências turísticas singulares em tourism experiences in two contiguous territo- dois territórios contíguos, encorajando à explo- ries, encouraging the exploration that historic ração do legado de uma área histórica. Estes area legacy. These identity factors can encour- fatores identitários podem incentivar e promo- age and promote the symbols and rituals recov- ver a recuperação de simbologias e rituais, atra- ery, through the development of intercultural vés do desenvolvimento de práticas intercultu- practices (Pennons events). It was used two rais (Festa dos Pendões). Utilizaram-se duas qualitative methodologies: MatrizPCI (Immate- metodologias qualitativas: MatrizPCI (Matriz rial Cultural Heritage Matrix) for inventory of Património Cultural Imaterial) para inventaria- banners in Miranda territory, following the ção dos Pendões nas Freguesias do Concelho de UNESCO guidelines on the "Intangible Cultur- Miranda, seguindo as orientações da UNESCO al Heritage Safeguarding” and tourism models quanto à “Salvaguarda de Patrimó nio Cultural (Mill and Morrison, Inskeep and Costa) to iden- Imaterial” e modelos do turismo (Mill e Morri- tify tourism destination territory drivers. It is son, Inskeep e Costa) para identificar os atribu- vital to development tourism and cultural iden- tos transformadores daquele território num des- tity policies for Miranda and Castile / León tino turístico. Defendemos a criação de políticas regions. de incremento do turismo e de Identidade Cul- tural entre as regiões de Miranda e Caste- la/Leão. Palavras-chave: Turismo Cultural; Intercultura- Keywords: Cultural tourism; interculturality; lidade; Miranda Douro; Pendões; Desenvolvi- Miranda do Douro; Pennons; Territory Devel- mento Território opment. Código JEL: R11, Z32, B11 JEL Codes: R11, Z32, B11 Revista Portuguesa de Estudos Regionais, nº 45 1. INTRODUÇÃO - A INTER- Estão presentes traços de heterogeneidade lin- CULTURALIDADE E A IMPOR- guística e cultural, alicerçados em tradições e TÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DE numa memória coletiva comum, o que implica DIVERSIDADE E PLURALISMO aproveitar a fronteira para torná-la o ponto de CULTURAIS encontro entre diferenças e semelhanças. Esta combinação do comum e do diverso observa-se de um lado e do outro das frontei- A contemporaneidade é marcada, indubita- ras, sendo mostrado na secção 4. A fronteira é velmente, por algumas realidades culturais que um espaço de encontro das diferenças, mas se impõem e que influenciam as práticas turís- também das semelhanças, tratando-se do lugar ticas. A curiosidade face ao local, à cultura do do encontro intercultural. Esta proposta assenta outro, numa perspetiva integradora e não dife- em dois eixos metodológicos qualitativos (um renciadora, associada à inegável mobilidade associado ao património e outro ao turismo) das populações, acarreta implicações na forma explicados na secção 5. Na secção 6 e 7 serão como as nações e os indivíduos constroem as apresentados os resultados da matriz PCI quan- suas relações de convivência. É esta aproxima- to à Festa dos Pendões de Miranda e do mode- ção entre “eus” de culturas distintas que possi- lo de inventariação de recursos turísticos, que bilita a promoção de práticas interculturais, em conjunto permitem desenhar experiencias colocando vários desafios nas esferas social, turísticas singulares, permitindo a cada visitan- económica, política e cultural (Abdallah- te/indivíduo perceber a/sua identidade cultural, Pretceille,1996). Estes encontros interculturais consciencializar-se das peculiaridades cultu- são influenciados por representações culturais, rais, desenvolver a capacidade de valorizar as estereótipos e preconceitos. tradições dos outros, eliminar barreiras cultu- O estudo incide na valorização dos Pendões rais, evitar preconceitos e promover a atitude Mirandeses como expressão cultural de matriz da descentração, privilegiando a comunicação tradicional, alicerçado nas tradições e na intercultural, o pluralismo e a diversidade. memória coletiva inter-regional (Miranda do Douro e Castela/Leão),evitando assim o esque- 2. OS PENDÕES MIRANDESES cimento. Esta proposta centra-se no aproveita- COMO FATORES IDENTITÁRIOS E mento dos Pendões Mirandeses, para criar uma DE INTERCULTURALIDADE DE UM oportunidade ímpar de desenvolvimento de experiências turísticas singulares em dois terri- TERRITÓRIO (CONCELHO DE tórios contíguos (promovendo momentos de MIRANDA DO DOURO) trocas interculturais) e encorajar à exploração do legado de uma área histórica e cultural. Todos os povos trazem consigo símbolos agregadores que os definem e identificam entre Considerando o turismo uma atividade glo- as restantes comunidades. Segundo Sasportes, balizada com uma forte dimensão cultural, a cultura da península ibérica teve a sua origem constata-se que o desejo de viajar, de conhecer numa combinação de estruturas Celtas, Sue- novos povos e novas culturas gerou a globali- vos, Visigodos, Iberos, Romanas, cristãs, zação cultural, pois a cultura passa a estar ao judaicas, árabes e mesmo francesas (Sasportes alcance de todos. Segundo Melo (2002, p.11), 1983, p.30). Se atentarmos no mapa seguinte “A globalização não é um processo de supres- (Figura 1), podemos verificar que, pelo menos são das diferenças – segmentação, e hierarqui- desde o ano de 910, todo o território entre a zação – mas sim de reprodução, reestruturação margem direita do rio Douro desde Simancas e sobre determinação dessas mesmas diferen- até à foz (onde hoje é o Porto) e até ao mar ças. É um processo dúplice de simultânea reve- Cantábrico, foi Reino de Leão. Estas marcas lação / anulação de diferenças, diferenciação / identitárias permanecem ainda hoje num terri- homogeneização e democratização / hegemo- tório outrora Celta da tribo dos Zoelas, o que nização cultural”. nos encaminha para raízes culturais muito mais Nas secções 2 e 3 serão detalhados os facto- profundas do que o simples marco da criação res identitários e de interculturalidade das re- de Portugal enquanto Reino e também subsisti- giões de Miranda do Douro e Castela / Leão. ram à ocupação Romana e à ocupação Árabe. 94 Turismo e Identidade Cultural: Os Pendões Mirandeses Figura 1- Mapa génese do Reino de Leão (séculos X-XI) Fonte: http://corazonleon.blogspot.pt/2006/04/del-reino-astur-al-reino-de-len.html, acesso 10-10-2015. Neste contexto, para além da língua, heran- então Reino de Leão, essa simbologia também ça viva do antigo Reino de Leão1, outras sim- é assimilada pelas populações e ainda hoje bologias e tradições anteriores à fundação da permanece viva em muitas das aldeias do Pla- nacionalidade chegaram até nós, desde as tra- nalto. Continua a existir a tradição leonesa do dições festivas relacionadas com o solstício de Pendão, embora com o passar dos séculos inverno2 até aos resquícios de culturas pré- tenha, por vezes, adotado características e for- romanas dos “maios” adaptados aos contextos mas ligeiramente distintas dos Pendões tradi- festivos das colheitas3 - Agora, todos os anos cionais leoneses, mantendo contudo, as carac- os dançadores lhe fazem festa e põem-na em terísticas cromáticas, a simbologia e o signifi- cima dum olmo, para ser vista de toda a agen- cado originais. te, a menina bonita, Mona do Maio (Fernan- A origem do Pendão na Terra de Miranda des, 2010, p.50). remonta à reconquista. Para que a reconquista Podemos ainda relembrar a famosa Capa fosse possível, havia a necessidade de tropas d’Honras mirandesa que, a par da sua “irmã”, a para combate dos exércitos árabes que domi- Capa Parda Alistana, se perfilam como das navam a sul. No entanto, nem os reis nem os mais ricas peças de vestuário e de artesanato nobres dispunham de exército regular, exceto ibérico. Ao longo dos tempos manteve-se uma alguma cavalaria. A restante tropa era “recru- unidade social e cultural entre as Terras de tada” pelos nobres, pelo clero e pelos “conce- Miranda e as regiões espanholas de Aliste e
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