Maio – Julho ’04 Imagem na capa Keith Haring. Untitled 22 Jan 1986 (pormenor) © Estate of Keith Haring Mai-Jul’04

Escreveu-se no desdobrável da Programação do Culturgest, e tem, neste período de Maio a Julho, final de 1998, quando a Culturgest comemorava exuberante demonstração, seja na exposição de 5 anos de actividade: arte contemporânea da Índia, seja no conjunto de espectáculos e exposições em Lisboa e no “Com uma programação vocacionada para a Porto em torno da criação oriunda de uma área apresentação exclusiva de obras e de autores do geográfica a que chamámos Atlântico Negro, ou Séc. XX (...) contribuímos para que a ligação ao Mais a Sul, seja na exposição de Keith Haring ou mundo artístico contemporâneo passasse a ter um no espectáculo de O Bando ou nesses objectos carácter de normalidade. [...] singularíssimos que são Aviões e Arranha-céus, de Essa ligação ao mundo não foi estabelecida Ricky Seabra, e O Meu Braço, de Tim Crouch. apenas em relação à Europa, ao Canadá e aos Estados Unidos. Foi também, e com especial “Ninguém poderá afirmar com segurança que atenção, estabelecida com os mundos de criadores mais cultura implica mais felicidade, mas sabemos que habitualmente têm menor visibilidade. que, com menos cultura, estaremos mais próximos Na Culturgest (...) foi possível mostrar ao público do tédio, da injustiça, do subdesenvolvimento, da português exposições e espectáculos provenientes pequenez espiritual, muitas vezes até da barbárie”, dos mundos árabe, chinês, africano, cigano, etc., escreveu-se ainda na apresentação da progra- actividades que nos ajudaram a enriquecer a mação do final de 1997. As propostas que aqui vos programação e possibilitaram um contacto mais oferecemos demonstram-no. rico com criadores tão talentosos como desconhe- cidos. [...] O António Pinto Ribeiro, que desde o início da Continuarmos a apresentar obras de outras Culturgest foi o seu Director Artístico, decidiu regiões culturais, privilegiando as obras actuais, deixar-nos. Esta Casa, e a vida cultural portuguesa, mostrando-as não numa perspectiva folclorista ou muito lhe devem. E muito lhe continuarão a dever. de exclusão da modernidade, mas evidenciando o Pela construção de uma programação de uma modo como se relacionam com o nosso tempo.” grande coerência, pertinência e qualidade, pela contribuição que tem dado à reflexão sobre as Esta orientação programática tem sido uma artes, a criação artística, a programação, a gestão constante ao longo dos 11 anos de actividade da cultural. Felicidades, António. cold wa(te)r, de Teresa Villaverde 5

CINEMA 1 DE MAIO • 21H30 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO APROX. 2H15 • ENTRADA GRATUITA*

Visões da Europa

25 FILMES, 25 REALIZADORES, A produtora dinamarquesa Zentropa (do realizador Danish production company Zentropa, owned by 25 PAÍSES Lars Von Trier) criou o projecto ‘Visões da Europa’, director Lars Von Trier, created ‘Visions of Europe’, produzindo 25 filmes de 25 realizadores oriundos a project that has resulted in the production of 25 dos 25 países que, a partir do dia 1 de Maio, consti- films by 25 directors from the 25 countries which, tuirão a União Europeia. Cada realizador apresenta from May 1, 2004, will constitute the European a sua visão pessoal do que significa viver actual- Union. Each director presents his or her view of mente na Europa. E as condições são iguais para what it means to live in Europe nowadays. They are todos: total liberdade de expressão, o mesmo all on equal terms: absolute creative freedom, the orçamento, uma duração de 5 minutos. same budget and a film duration of 5 minutes. Entre os realizadores convidados contam-se, In Portugal, Zentropa invited Teresa Villaverde, por exemplo, Peter Greenaway (Inglaterra), Martin who directed cold wa(te)r. Zulik (Eslováquia), Aki Kaurismaki (Finlândia) In a co-presentation with Filmes do Tejo produc- ou Bela Tarr (Hungria). Em Portugal Zentropa tion company, Culturgest will première the 25 films convidou a realizadora Teresa Villaverde que in Portugal, on the day that signals the enlarge- realizou o filme cold wa(te)r. ment of the EU to include 10 more countries. No dia em que a União Europeia se alarga Culturgest was an associate-producer of cold aos 25 países, a Culturgest, que se associou à wa(te)r. produção do filme de Teresa Villaverde, apresenta, conjuntamente com a produtora Filmes do Tejo, a estreia em Portugal dos 25 filmes deste projecto.

* Levantamento de senha de acesso, 30 minutos antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. 6 Fernando Alvim. Disarmed race, 1985 © Laura Castro Caldas · Paulo Cintra 7

MÚSICA 5 DE MAIO • 21H30 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H30 • 15 3

Benny Green & Russell Malone EXPOSIÇÃO DE 16 DE MAIO A 19 DE SETEMBRO • GALERIA 2 • 2 3 MAIS A SUL

CONCERTO DE JAZZ Benny Green e Russell Malone mantêm uma mim, o principal é ‘swingar’ e divertir-me, e poder amizade de longa data que remonta aos tempos partilhar este prazer com o público”. Mais a Sul em que foram discípulos do mestre baixista Ray Russell Malone nasceu em Albany, em 1963. Brown. A música deste duo reflecte muito da Chegou à música através da Igreja. E quando escola de Ray Brown: técnica perfeita, arranjos a música de Igreja incorporou instrumentos, OBRAS DE ARTISTAS DE ÁFRICA Desde 1999, a Colecção da Caixa Geral de contemporâneos, cremos que esta exposição não arrojados e um sentimento divertido, relaxado e rapidamente se fascinou pela guitarra. Tocou NA COLECÇÃO DA CAIXA GERAL Depósitos segue uma orientação programática só colmatará uma grande falta, como será revela- feliz. com músicos como Harry Connick Jr., Diana Krall, DE DEPÓSITOS no sentido de integrar obras de arte de artistas dora da sua força criativa. Benny Green nasceu em Nova Iorque, em 1963. Clarence Carter, Freddie Cole, Kenny Barron ou Roy africanos de expressão portuguesa. Nas recentes Iniciou-se no piano clássico aos sete anos de idade. Hargrove e participou na banda sonora do filme de exposições desta Colecção já puderam ser vistas Following the artistic policy established in 1999, Influenciado por seu pai, foi-se progressivamente Robert Altman Kansas City. obras de Shikhani, Estevão Mucavele ou Tchalê the Caixa Geral de Depósitos collection has opened dedicando ao jazz. Tocou com Betty Carter e Figueira. up to African artists from Portuguese-speaking em agrupamentos como os de Art Blakey, Ray Personal friends for many years, Benny Green and Tendo já passado pela Culturgest Porto, poder- countries. This exhibition will showcase over 50 Brown ou Diana Krall. Na carreira independente Rusell Malone have learned a lot from the same Visitas Guiadas ‑se-á ver nesta exposição um conjunto de mais de works by various artists from Cape Verde, Angola que desenvolveu, destacou-se quer liderando os teacher, master bassist and bandleader Ray Brown. Domingo, 16 de Maio • 16h00 cinquenta obras de vários artistas que, fazendo and Mozambique, some of whom have remained in seus trios quer tocando a solo. Com uma extensa The music of this duo reflects a lot of the Ray Sábado, 22 de Maio • 16h00 parte da diáspora africana, são originários de Cabo their native countries, whilst others are now part Sábado, 29 de Maio • 16h00 Piano Benny Green discografia e vários prémios, resume a forma Brown school: flawless technique, tricky arrange- As visitas guidadas terão o número limite de 30 pessoas. Verde, Angola e Moçambique. Face à ausência de of the African Diaspora. Guitarra Russell Malone como entende o jazz nas seguintes palavras: “para ments and a general swinging, happy feeling. As inscrições deverão ser feitas através do nº 21 790 51 55 apresentação da obra destes artistas africanos 8 Amanvi (Costa do Marfim), 2001 9

MAIS A SUL EXPOSIÇÃO DE 16 A 30 DE MAIO • GALERIA 2 • ENTRADA LIVRE Vozes de Mulheres: Criatividade vs Adversidade EXPOSIÇÃO DE 16 A 30 DE MAIO • GALERIA 2 • ENTRADA LIVRE MAIS A SUL

Em pequenos panos, mulheres da África do Sul Estes trabalhos fazem parte das actividades In these small squares of cloth, South-African bordam as memórias do seu quotidiano, do antes desenvolvidas pelo projecto ‘Create Africa South’. women have embroidered their memories of Africa Comics e do depois do apartheid, acontecimentos que Os seus pressupostos passam pela convicção de everyday life, before and after apartheid, events as marcaram e que marcaram a sociedade em que o futuro só pode ser encarado se o passado that have left a mark on them and the society they que vivem. A história de cada mulher é escrita na for tornado visível e compreendido e de que as live in. A banda desenhada realizada em África é um funnies no comentário da sociedade e a história African comics have achieved wide-ranging língua indígena original e traduzida num trabalho mulheres, embora ainda politicamente margi- These works were developed under project fenómeno de sucesso artístico e de um impor- no mito. As bandas desenhadas que falam dos success and recognition as both an art form and a criativo utilizando linhas e missangas. Estes nalizadas do debate cultural prevalecente, são ‘Create South Africa’, an organization centred on tante valor enquanto forma de comunicação entre acontecimentos do quotidiano e que comentam a valuable medium of cross-culture communication. panos bordados deram origem a uma colecção de elementos vitais de um verdadeiro processo raising awareness and promoting the vital role of culturas. actualidade têm um grande valor de comunicação Featuring over 100 plates by authors from cerca de 1300 peças, das quais 49 são mostradas democrático que só pode ter sucesso se elas women in the construction of democracy as well as Esta exposição, de cerca de 100 pranchas de intercultural na medida em que reflectem o mundo African countries on the Atlantic coast, this exhibi- nesta exposição. Junto a cada bordado conta-se a forem entendidas como elementos essenciais do meaningful social and cultural networks in South autores oriundos de países africanos banhados dos africanos e contam as suas aspirações. tion sheds a revealing light over how European- história que o inspirou. processo social e cultural, criando as condições Africa. FREE ADMISSION pelo Atlântico, realça a ‘vernacularização’ dos born narrative schemes and conventions have Duas mulheres sul-africanas estarão presentes para a sua afirmação económica e política. ritmos e das convenções narrativas de um meio undergone a vernacular reshaping, which has durante a primeira semana da exposição bordando de expressão que nasceu na Europa, mas que turned African comics into a fusion of humour and alguns panos. consegue, em África, englobar o humor dos social awareness, history and myth. FREE ADMISSION 10 © Guto Costa 11

MAIS A SUL QUIOSQUE CULTURAL DE 15 A 30 DE MAIO • AUDITÓRIO DE AR LIVRE • ENTRADA LIVRE MÚSICA 15 DE MAIO • 21H30 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H20 • 18 3 MAIS A SUL

Luiz Melodia Fiteiro Cultural Luiz Melodia nasceu no Bairro do Estácio, no Rio Luiz Melodia was born in Bairro do Estácio, , em 1951, e teve a infância comum dos de Janeiro, in 1951, where he lived the typical “Fiteiro vem de fitas, bandas de tecido para Este ‘Fiteiro’ ou Quiosque Cultural vai estar “Fiteiro constitutes one of the most reduced and meninos do morro. Quis jogar à bola e deixou a childhood of the poor hillside neighbourhood kids. decorar os vestidos das crianças. Antigamente, o pousado no Anfiteatro de Ar Livre junto ao Edifício ephemeral forms of occupation of public space. escola. Começou a tocar violão e acompanhava Launched by singer Gal Costa, who recorded ‘fiteiro’ era um vendedor ambulante que vendia Sede da Caixa Geral de Depósitos, oferecendo I designed my Fiteiro as a polymorphous o pai na Igreja. Lançado por Gal Costa, que one of his most famous songs, Pérola Negra, Luiz fitas. Hoje em dia, no norte do Brasil, ‘fiteiro’ é ateliers de pintura, dança, olaria e percussão, structure: it can be, in turn, a large work table, a gravou uma das suas canções mais conhecidas, Melodia’s career début came in 1973, with the uma barraquinha que permite a sobrevivência conversas, contactos com artistas, a quem por tiny house, a workshop open to wind and light, a Pérola Negra, o primeiro dos seus onze discos foi release of the first of his eleven albums. da economia paralela, vendendo todo o tipo de lá passar e aos alunos das escolas que iremos bar. “ publicado em 1973. As suas canções fazem parte This performance at Culturgest features the mercadorias. É uma das formas mais reduzidas e convidar. FABIANA DE BARROS do reportório de grandes nomes da Música Popular artist alongside acoustic guitar player Renato Piau, efémeras de ocupação do espaço público. Brasileira. De entre os seus êxitos contam-se who also performed in Melodia’s last album, Luiz Concebi o meu ‘fiteiro’ para ser modulável: This Fiteiro or Cultural Kiosk will be placed in the Estácio Holly Estácio, homenagem ao bairro onde Melodia acústico ao vivo. podendo ser, a cada vez, uma grande mesa de Open Air Amphitheatre, close to the Caixa Geral de nasceu, Magrelinha, Vale quanto pesa ou Farrapo trabalho, uma casinha, um ateliê aberto aos quatro Depósitos main building, featuring painting, dance, Humano. ventos, um bar. No ‘fiteiro’, eu podia pintar, ler pottery and percussion workshops and talks with Nesta sua actuação na Culturgest apresenta- deitada numa rede ou sentar à sombra de uma artists. ‑se com o violão de Renato Piau que também o rede.” Voz Luiz Melodia acompanha no mais recente CD, Luiz Melodia FABIANA DE BARROS Violão Renato Piau acústico ao vivo. 12 Desenho de Ruy Duarte de Carvalho © Patrick Fabre 13

DANÇA 22 DE MAIO • 21H30 • 23 DE MAIO • 17H00 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H00 • 12 3 MAIS A SUL

MAIS A SUL TEATRO 19, 20 E 21 DE MAIO • 21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H20 • 10 3 Vou Lá Visitar Pastores

Co-produção Vou Lá Visitar Pastores é um espectáculo Sciences Sociales de Paris. Poeta, já viu publicados Weeleni, A Chamada Actores Produtores Associados / Culturgest encenado e interpretado por Manuel Wiborg, mais de dez títulos de poesia e é autor de cerca baseado no livro Vou Lá Visitar Pastores – explo- de vinte horas de cinema documentário sobre as ração epistolar de um percurso angolano em populações do sul de Angola. pela Companhia Salia Nï Seydou Bailarinos de Mathilde Monnier e coreógrafos, Salia Dancers with Mathilde Monnier’s company and território Kuvale (1992-1997), de Ruy Duarte de Ensaísta, publicou ainda duas obras de ficção: Sanou, Seydou Boro e Ousséni Sako reivindicam choreographers, Salia Sanou, Seydou Boro and Coreografia Salia Sanou, Seydou Boro, Ousséni Sako Carvalho, editado pela Cotovia, um vasto fresco Como se o mundo não tivesse Leste (1977) e Os Bailarinos Salia Sanou, Seydou Boro, Ousséni Sako a sua origem no Burkina-Faso e a sua ligação com Ousséni Sako affirm their origins in Burkina-Faso sobre os Kuvale, sociedade pastoril do sudoeste de Papéis do Inglês (2000). Professor titular da Músicos Dramane Diabaté (percussão), Ibrahim Boro África. and their connection to Africa. Angola. Universidade de Luanda, foi professor convidado (guitarra), Seydou Sana (guitarra), Youssef El Mejjad Esta sua quarta criação – uma combinação de Weeleni, the Call, their fourth creation, is at (teclado, canto) Nas palavras do autor, “A ambição deste texto nas Universidades de Coimbra e de São Paulo. Cenografia Fousséni Compaoré três solos acompanhados ao vivo por um conjunto the same a product of contemporary practice and é a de transmitir através de uma escrita que Figurinos Martine Somé de quatro músicos – reúne ‘africanidade’ e contem- African legacy. preserva características da comunicação oral This theatre piece, staged and performed by Luzes Laurent Cauvain poraneidade, demonstrando que a dança africana Throughout Gestes (Gestures), Waati and Co-produção Festival International des Théâtres Francophones en (cassetes), um saber que em parte repousa na Manuel Wiborg, is based on Vou Lá Visitar Pastores não é somente fruto de uma tradição que persiste: Femininmasculin, the dancers express an intimate Limousin, Centre Culturel Jean Pierre Fabrègue – Ville de St Yrieix, informação/tradição oral; mas literariamente – exploração epistolar de um percurso angolano em Théâtre National de Bretagne, Centre Culturel Français Georges “Não rompemos com a nossa herança africana. pain, an inner turmoil, a profound feeling which elaborada e ‘ruminada’ em exaustivas bibliogra- território Kuvale (1992-1997), a book by Ruy Duarte Méliès – Ouagadougou, Centre Culturel Français Henry Matisse Simplesmente evoluímos de uma outra forma. words alone or plain gestural violence could not fias, remetendo para as preocupações teóricas de Carvalho (Cotovia publishing house), a vast – Bobodioulasso, Cie salia nï seydou Africanos, nós criamos”. contain. Texto Original Vou Lá Visitar Pastores (1999) Com o apoio de Maison des Arts et de la Culture de Créteil, Centre de Ruy Duarte de Carvalho das ciências sociais e apoiado num conhecimento fresco on the Kuvale, a pastoralist society from Choégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon, Através de Gestes (Gestos), Waati e Adaptação para Teatro Rui Guilherme Lopes minucioso de terras e gentes.” southeast Angola. Ministère des Arts, de la Cutture et du Tourisme du Burkina Faso, Femininmasculin (Femininomasculino), os baila- Encenação Manuel Wiborg Poet, essayist, fiction writer and holder of a Programme de Soutien aux Initiatives Culturelles (PSIC), Association rinos exprimem uma dor íntima, um fervilhar Manuel Wiborg Française d’Actions Artistique (programme Afrique en Créations), Interpretação Ruy Duarte de Carvalho é um angolano de PhD in Anthropology, Ruy Duarte de Carvalho is interior, um sentimento profundo que as palavras Cenografia e Figurinos Luís Mouro Agence Intergouvernementale de la Francophonie (AIF), 651 ARTS Fotografia André Wiborg origem portuguesa, com um doutoramento em an Angolan scholar of Portuguese descent and a Black Dance: Tradition and Transformation program, Afrique sozinhas ou uma violência gestual seriam Assistência de Encenação Myriam Xafrêdo dos Reis Antropologia pela École des Hautes Études en professor at the University of Luanda. Exchange Bernard Schmidt productions, Les films Pénélopes incapazes de formular.

Apoio Livros Cotovia Companhia subsidiada pelo Ministério da Cultura – Instituto das Artes 14 © Anna Van Kooïj 15

MAIS A SUL DANÇA 26 E 27 DE MAIO • 21H30 • PALCO DO GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H00 • 12 3 MÚSICA 29 DE MAIO • 21H30 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H10 • 18 3 MAIS A SUL

Ja, Nee

pelo The Floating Outfit Project Uma mulher, em permanente desequilíbrio, perderam o seu orgulho, substituíram-no pelas atravessa o palco, imperturbável, indiferente armas e usam a sua masculinidade como arma. Mário Lúcio Tra-disons aos gritos e aos gestos dos sete homens que Boyzie Cekwana é bailarino e coreógrafo da a rodeiam. Um dos homens vê um programa África do Sul, galardoado com vários prémios de televisão sobre a Sida, enquanto os outros internacionais, nomeadamente o prestigiado Tra-disons é um concerto concebido e dirigido por Tra-disons, a concert created and directed by Mário dançam, cantam ou exclamam orações cerimo- ‘Standard Bank Young Artist Award’ em 1995. Mário Lúcio e em que participam mais de trinta Lúcio, brings together more than thirty musicians niais em zulu e em xhosa, gabando as proezas Algumas das suas obras fazem parte do repertório músicos e bailarinos de Cabo Verde. Nele faz-se and dancers from Cape Verde. Tra-disons takes dos machos e as virtudes dos antepassados: de companhias como a Scottish Dance Theatre e o uma viagem àquelas ilhas, às suas tradições e the audience on a colorful musical trip through “Atenção!, digo eu, Siswe, o homem de todas as Washington Ballett. à sua modernidade. São visitadas as raízes da these islands, from the roots of African tradition mulheres novas e velhas”; ou “Eu sou aquele que tradição africana, como o Batuco, a Tabanka, o (the sounds of Batuco, Tabanka, Funaná) to the as mulheres amam no Inverno porque no Verão Permanently off balance, a woman crosses the Funaná, usando formações autóctones e instru- European-inspired Morna, Coladeira, Landú, tenho muito calor”. stage, listless, indifferent to the screams and mentos como o corpo, o pano, os búzios, os Mazurca and Colá. Voz, Guitarra e Acordeão Mário Lúcio Face ao drama da Sida na África do Sul, esta gestures of the seven men surrounding her. This Guitarra Acústica Lela Violão tambores, a gaita e o ferro; passa pelas músicas de Recent times have seen this musical melting-pot coreografia/instalação interroga-se sobre as choreography/installation questions the cultural Violino Malaquias Costa influência europeia, como a Morna, a Coladeira, o further enriched with the introduction of modern razões culturais da extensão da epidemia que reasons behind the spreading of the AIDS epidemic Guitarra de 12 cordas Meca Lima Landú, a Mazurca, o Colá, interpretadas por velhos instruments such as the drum kit, the bass-guitar, Baixo Jorge Cervantes ameaça dizimar gerações inteiras e em particular in South Africa and how it is threatening to wipe Piano Acústico Franco Xerif músicos populares e instrumentos como o violão, the acoustic piano and electric-acoustic guitar. Coreografia Boyzie Cekwana a juventude. A dicotomia entre as crenças antigas out entire generations, especially the young. Bateria e Percussão Paulão o cavaquinho, o violino; e chega à modernidade Música The Statler Brothers, Mandoza, J. S. Bach que impedem o combate eficaz ao vírus e as influ- Boyzie Cekwana is a South-African dancer and Percussão Nhelas com um som inovador, com a mistura dos ritmos, Companhia de Dança Interpretação Wonderboy Gumede, Charles Ngubane, ências ocidentais e urbanas contemporâneas que choreographer whose work has earned him several Convidados Especiais com a introdução de novos instrumentos como Mbeki Mabhida, Clive Henema, Sizwe Sithole, Buyani Contemporânea Raiz di Polon, Batucaderas Vozes Shangase, Mnatha Vika, Desire Davids libertam a sexualidade é reforçada pelo domínio international awards, namely the prestigious d’África, Grupo de Colá Sanjon, Julinho da Concertina a bateria, o baixo, o piano acústico, a guitarra Direcção de Cena Mathews Phala tradicional do masculino. Os homens, nesta peça, Standard Bank Young Artist Award, in 1995. e Acompanhante electro-acústica. 16 Untitled 22 Jan 1986 (pormenor) © Estate of Keith Haring 17

COLÓQUIO 4 DE JUNHO • ENTRE AS 9H00 E AS 18H00 • PEQUENO AUDITÓRIO • ENTRADA LIVRE

Nina Berberova EXPOSIÇÃO DE 16 DE JUNHO A 19 DE SETEMBRO • GALERIA 1 • 2 3

Co-produção Ambar / Culturgest Neste colóquio, organizado pela Culturgest e pela Organized by Culturgest and Ambar publishing Ambar, serão debatidos a vida e obra de Nina house, this Conference will delve into the life Keith Haring Berberova (1901-1993) e os problemas da tradução and work of Nina Berberova (1901-1993) and the e edição de escritores russos em Portugal problems of translating and publishing Russian – a Ambar edita em Portugal as Obras de Nina authors in Portugal – Ambar is responsible for the Na temporada passada apresentámos na In the past season, Culturgest Porto hosted a Keith Berberova, pela primeira vez em tradução directa first edition of the Works of Nina Berberova, in a Culturgest Porto uma exposição de Keith Haring. Haring exhibition and it is now ’s turn to do russo. direct translation form the original in Russian. Desta vez será possível ver em Lisboa, welcome an augmented version of this important A escritora é uma testemunha incomparável This writer has made an outstanding contribu- substancialmente aumentada em relação à do show by one of the leading American artists of da literatura russa, do exílio a que muitos foram tion to Russian literature, bearing testimony to Porto, uma importante exposição deste artista the 20th century. Spanning the period between votados após a Revolução de Outubro e das the exile endured by thousands of people in the norte-americano. As obras, provenientes de várias 1980 and 1990, the works displayed consist mainly grandes convulsões do seu século. wake of the October Revolution as well as to the colecções particulares e do Estate, datam de 1980 of drawings, paintings and editions, on loan from O Colóquio contará com a presença de diversos profound changes her century would undergo. e 1990. São desenhos, pinturas e grafittis. Em private collections and the artist’s estate. convidados de destaque, portugueses e estran- The conference shall be attended by such todas está presente a dimensão iconoclasta, essa All the works embody the iconoclastic geiros, entre eles Hubert Nyssen, fundador das reputed guests as Hubert Nyssen, founder of energia de um nova-iorquino que fez da rua o seu dimension and raw energy of Haring’s unique Éditions Actes Sud, editor original e amigo pessoal Editions Actes Sud, as well as Berberova’s original suporte maior de ‘grito’ de artista. creative driving force; he claimed the streets as Programa a anunciar da famosa escritora russa. publisher and friend. FREE ADMISSION the privileged inspiration for his artistic voice.

Apoio Agradecimentos Centro Cultural Banco do Brasil, Deitch Projects (Nova Iorque) 18 © João Tuna 19

TEATRO 17, 18 E 19 DE JUNHO • 21H00 • 20 DE JUNHO • 15H00 • GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 3H00 • 15 3 TEATRO 28 E 29 DE JUNHO • 21H30 • PALCO DO GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H00 • 12 3

Aviões e Arranha-céus Ensaio sobre a Cegueira (Airplanes & Skyscrapers)

pelo Teatro O Bando Sobre o Ensaio sobre a Cegueira de José After José Saramago’s Ensaio sobre a Cegueira, UM MONÓLOGO MANIPULADO Ricky Seabra é um artista brasileiro-americano Ricky Seabra is a Brazilian-American artist born in Saramago poderemos dizer “Olhar, reparar, ver one could say: “To look, to perceive, to see with que nasceu em Washington e cresceu em Brasília. Washington and raised in Brasilia. He graduated Texto Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago Dramaturgia e Encenação João Brites com olhos de ver, ver para além do visível, VER...” eyes fit for seeing, to see beyond the visible, TO Formado na Parsons School of Design de Nova from Parsons School of Design in New York Composição Musical Jorge Salgueiro O Ensaio sobre a Cegueira acrescenta deixar de SEE...” Ensaio sobre a Cegueira (On Blindness) Iorque, tem um mestrado em Design da Academia and holds a master’s degree in Design from the Espaço Cénico Rui Francisco ver para ver melhor. É este o desafio. Ver como se suggests forsaking sight in order to see better. The de Design de Eindhoven, na Holanda, onde viveu Eindhoven Academy of Design. He worked as a Oralidade Teresa Lima fora a primeira vez ou, como diria Pessoa, “...ter challenge lies here. To look at things as if for the nos últimos oito anos. Trabalhou como artista designer in , the United States and Europe Corporalidade Luca Aprea Assistência de Encenação Miguel Moreira o pasmo essencial que tem uma criança se, ao very first time or, like the poet Pessoa would say: e designer desde 1987 no Brasil, nos EUA e na and is currently engaged in writing and performing Figurinos Maria Matteucci nascer, reparasse que nascera deveras...”. “to have the essential awe of a child who, at birth, Europa, colaborando com coreógrafos no Brasil monologues in theatres throughout Europe. Adereços Clara Bento É preciso lavar os olhos para nos situarmos sem noticed that it had actually been born...”. We need e na Holanda. Actualmente escreve e apresenta “A beautiful story about memories of airplanes Fotografia em Adereços Lia Costa Carvalho Desenho de Luzes Cristina Piedade nos perdermos, é preciso voltar atrás e começar to cleanse our eyes in order to find our footing monólogos em teatros da Europa. and skyscrapers that need to find a new place after Sonoplastia Sérgio Milhano de novo... without losing ourselves, we need to turn back and “Uma linda história sobre memórias de aviões e the September 11 attacks. A combination of lecture Documentário do ‘making of’ Rui Simões start over… arranha-céus que precisam de encontrar um novo and film, craftsmanship and storytelling. Simple, Interpretação Adelaide João, Ana Brandão, Antónia lugar depois dos ataques do 11 de Setembro. Uma strong and straight to the heart. A small jewel in Terrinha, Gonçalo Amorim, Horácio Manuel, João Ricardo, Luís Godinho, Maria João Pereira, Martinho combinação de palestra e filme, de trabalho de the tidal wave of documentaries on September Silva, Miguel Moreira, Mónica Garnel, Nicolas Brites, artesão e de contador de histórias. Simples, forte e 11”. (quoting the a Dutch review available at Paula Só, Pedro Gil, Raul Atalaia, Rita Calçada, Romeu Concepção e Interpretação Ricky Seabra direito ao coração. Uma pequena jóia na inundação www.moose.nl) Costa, Sabri Lucas, Sara Belo, Sílvia Filipe Encenação Andrea Jabor Criação Teatro O Bando em co-produção com o Teatro Co-produção Kunstencentrum Nona, Mechelen (Bélgica), de documentários sobre o 11 de Setembro”. (Crítica Nacional de S. João. Colaboração Culturgest Gasthuis werkplaats & theater, Amesterdão (Holanda) holandesa in www.moose.nl) 20 © Julia Collins 21

TEATRO ESPECTÁCULO FALADO EM INGLÊS • 2 E 3 DE JULHO • 21H30 • PALCO DO GRANDE AUDITÓRIO • DURAÇÃO 1H00 • 12 3

My Arm (O Meu Braço)

“Foram conselhos de amigos que, este ano, me “It was friends’ advice that took me to see Tim EXPOSIÇÃO ATÉ 6 DE JUNHO • GALERIA 1 • 2,5 3 levaram até My Arm de Tim Crouch no Traverse 2. Crouch’s My Arm at Traverse 2. ‘Aos dez anos, por não ver nada mais significa- For one hour, whilst handling objects from tivo que fazer, levantei o braço acima da cabeça audience members, Crouch is and is not, tells and e deixei-o lá ficar. Trinta anos depois, isto está does not tell the story of someone (himself?) who Curadores Esta exposição pretende fazer uma abordagem This exhibition proposes a critical approach to cheio de significado e mata-me’. Durante uma lost his life in a disturbing meditation on tragic LUÍS SERPA e NANCY ADAJANIA crítica das práticas artísticas indianas contemporâ- India’s contemporary artistic practices, its vibrant hora, manipulando objectos que os espectadores choice. And he does so adopting the stance of Co-produção O Museu Temporário / Culturgest neas, do seu pós-modernismo vibrante, e das dife- post-modernism and the different political and lhe confiam, Crouch é e não é, conta e não conta the lecturer, from an ironic distance awash in rentes modernidades políticas e culturais que elas cultural modernisms these practices represent. a história de alguém (ele?) que foi perdendo a delicate super-8 images of a child in a backyard, representam. Não pretende ser um levantamento Highlighted in this exhibition are also the vida numa meditação inquietante sobre a escolha on a beach, with his mother. We live in a world nacional nem um exercício etnográfico. most recent creative movements which illustrate trágica. Fá-lo como um conferencista numa of estranged families, contained breathing; we Questiona, outrossim, a pretensa indispensabili- the strong connection between global and local distância irónica onde irrompem delicadas imagens smile at what we have made of ourselves. It is so dade do conceito de Estado-Nação para a compre- resulting from the Indian post-colonial History, em super-8 de uma criança num quintal, numa beautiful.” ensão da arte indiana contemporânea. Destaca which bears the heavy imprint of the globalisation praia, com a mãe. Estamos num mundo de famílias JORGE SILVA MELO movimentos recentes que demonstram uma forte process. perdidas, de respirações contidas, sorrimos do que Visita Guiada ligação entre o global e o local, decorrentes da Texto e Interpretação Tim Crouch Sábado, 8 de Maio • 16h00 Filme Christian Dorley-Brown fomos fazendo de nós. É tão bonito.” As visitas guidadas terão o número limite de 30 pessoas. história pós-colonial indiana, fortemente moldada Co-encenação Tim Crouch, Karl James, Hettie Macdonald JORGE SILVA MELO As inscrições deverão ser feitas através do nº 21 790 51 55 pelo processo de globalização.

Apoio British Council

Esta visita terá o número limite de 30 pessoas. A inscrição deverá ser feita através do nº 21 790 51 55 22 23

CULTURGEST PORTO

Proximidades e Acessos: Viteix Obras da Colecção de Ivo Martins Obras de 1958 a 1993

Esta exposição apresenta uma selecção de obras This exhibition introduces a selection of works Viteix (Vítor Teixeira) é um artista angolano cujo Viteix (Vítor Teixeira) is an Angolan artist whose da colecção de Ivo Martins, uma das colecções de from the Ivo Martins collection, one of the most percurso singular o torna um dos mais notáveis singular career has turned him into one of the arte contemporânea mais singulares no nosso país, unique contemporary art collections in Portugal, criadores da África Atlântica. most outstanding creative geniuses of Atlantic construída a partir de uma lógica de afinidades built around the collector’s own discerning logic of Nascido em 1940 em Luanda, estudou Artes Africa. His work has been shown in numerous electivas do coleccionador e de uma relação affinity and a shared complicity with the artists. Plásticas em Luanda, Lisboa e Paris, onde aliás biennales, museums, art fairs and galleries in de estreita cumplicidade com os artistas. Sem The show is centered on a constellation of concluiu uma tese de doutoramento sobre a places like , Stockholm, Paris, Oporto, pretensões de representatividade da colecção, a artists and works which have shaped the collec- História das Artes Plásticas em Angola. A partir de Luanda and São Paulo, making Viteix one of the exposição configura-se em torno de uma conste- tion’s identity and the complex cross-references 1980 passou a expor em múltiplas bienais, museus, most widely praised African artists in the interna- lação de artistas e obras que marcam fortemente running through it. feiras de arte e galerias em Havana, Estocolmo, tional circuit. Upon his death, in 1993, Viteix left a a identidade da colecção e os nexos de intertex- Selected artists: António Sousa, Armanda Paris, Porto, Luanda, São Paulo, etc., sendo um dos vast legacy of works. In his artistic pursuits, Viteix tualidade que a articulam: artistas afirmados Duarte, Cláudia Ulisses, Cristina Mateus, Fernando artistas africanos mais reconhecidos no circuito explored different lines of interpretation as well no decurso dos anos 90 e obras que recorrem a Brito, Fernando José Pereira, Fernando Ribeiro, internacional das Artes. as several materials, though he always favoured Pedro Cabral Santo. Undercity (Blues), (‘featuring’ Rafael Sá Pereira), Personagem mascarada sobre fundo vermelho surgindo do fundo de 2000 linguagens artísticas características dessa década João Simões, Miguel Leal, Miguel Soares, Pedro uma rua, 1984-85 Falecido em 1993, deixou um espólio vastís- acrylic ink and charcoal drawing. (a instalação, a fotografia, o vídeo, o objecto) e são, Cabral Santo, Pedro Sousa Vieira, Susana Mendes simo que está, neste momento, a ser objecto de His draughtsmanship in particular, demon- na sua maioria, atravessadas por preocupações de Silva. FREE ADMISSION classificação e estudo. São muitas as linhas de strates an enormous syncretic power, allowing him EXPOSIÇÃO ordem sócio-política. EXPOSIÇÃO pesquisa do pintor, muitos os suportes sobre os to combine the written signs of North Angolan DE 10 DE JULHO A 2 DE OUTUBRO Artistas seleccionados: António Sousa, ATÉ 30 DE JUNHO quais trabalhou, embora tenha sempre privilegiado nomads and a geometric construction of space. ENTRADA GRATUITA Armanda Duarte, Cláudia Ulisses, Cristina Mateus, ENTRADA GRATUITA o acrílico e o desenho a preto e branco. A certain illusive figurative turn gives his artistic Fernando Brito, Fernando José Pereira, Fernando Os seus desenhos, em particular, demonstram expression a naturalistic and festive undertone. Ribeiro, João Simões, Miguel Leal, Miguel Soares, uma capacidade sincrética de organizar os sinais In his drawings, clear and incisive sets of lines are Pedro Cabral Santo, Pedro Sousa Vieira, Susana de escrita de povos nómadas do Norte de Angola e at play with the subtle colourings produced by his Mendes Silva. uma visão geometrizante do espaço. masterly use of charcoal, watercolour and India A figuração, quando existe, tem sempre um ink. Viteix’s impressive body of work indisputably carácter naturalístico e festivo. Os desenhos são, sets him apart as one of the leading figures of no seu traço, claros e incisivos, jogando com as African modernism. FREE ADMISSION colorações resultantes do carvão, da aguarela e da tinta da China. O impacto da obra de Viteix é de tal modo surpreendente que não nos escusamos a considerá-lo como um expoente de uma moderni- dade africana. Ana Isabel Miranda Rodrigues Desenhos

Ana Isabel Miranda Rodrigues faz parte da geração Ana Isabel Miranda Rodrigues belongs to that de artistas plásticos que iniciou a sua carreira na renowned generation of Portuguese visual década de 80 tendo então feito várias exposições. artists that initiated their careers in the 80’s. Her São conhecidas as suas telas monocromáticas, os trademark monochromatic canvases and tragic seus negros trágicos. As suas esculturas de pregos shades of black, her sculptures made from nails e os seus trabalhos em papel amassado são outras and crumpled-paper works cause an unusual stir obras com que se destacou no panorama da arte in the Portuguese contemporary art scene. Ana portuguesa contemporânea. Ana Isabel Miranda Isabel Miranda Rodrigues is back in the public eye Rodrigues regressa agora com uma exposição with this exhibition made up solely of drawings. constituída exclusivamente por desenhos. Na FREE ADMISSION maioria de pequenas dimensões – A3 e A4 - estas Margens - Cocytus, 2001 © José Fabião obras indicam um trabalho feito a partir de uma gestualidade disciplinada, mas expressiva, EXPOSIÇÃO variando entre as várias tonalidades do risco negro ATÉ 30 DE JUNHO que os lápis permitem e a mancha ténue próxima ENTRADA GRATUITA de uma técnica aguarelista. GALERIAS DESCONTOS CULTURGEST PORTO – GALERIA Horário de funcionamento Exposições Horário de funcionamento De segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00 30% a jovens até aos 25 anos, maiores de 65 anos De Segunda a Sábado, das 10h00 às 18h00 (última admissão às 17h30) e empregados do Grupo Caixa Geral de Depósitos; Encerra aos Domingos. ENCERRADAS À TERÇA-FEIRA. 40% a portadores dos cartões CAIXAUTOMÁTICA Edifício Caixa Geral de Depósitos Sábados, Domingos e Feriados, das 14h00 às UNIVERSIDADE/POLITÉCNICO e ISIC (International Avenida dos Aliados nº104, 4000-065 Porto 20h00 (última admissão às 19h30) Student Identity Card) e a portadores do cartão Telefone: 22 209 81 16 Visitas escolares e de grupos ITIC (International Teacher Identity Card). Entrada gratuita mediante marcação prévia e apre- Entrada gratuita a jovens até aos 16 anos. PROGRAMAÇÃO sentação de credencial (máximo de 25 pessoas por Espectáculos [email protected] grupo) 30% a jovens dos 17 aos 25 anos, maiores de 65 www.culturgest.pt anos, profissionais do espectáculo e empregados Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos BILHETEIRA do Grupo Caixa Geral de Depósitos; Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa Horário de funcionamento 40% a portadores do cartão CAIXAUTOMÁTICA Metro: Campo Pequeno De Segunda a Sexta-Feira, das 10h00 às 19h00 UNIVERSIDADE/POLITÉCNICO e ISIC (International Autocarros: 1, 21, 27, 32, 36, 38, 44, 45, 47, 49, 56, Sábados, Domingos e Feriados, das 14h00 às Student Identity Card) e a portadores do cartão 83, 90, 91, 108 20h00 ITIC (International Teacher Identity Card); Nos dias de espectáculo, até à hora do início do 50% a crianças e jovens até aos 16 anos e a mesmo. funcionários da CGD. Reservas: só se aceitam reservas e levantamento de bilhetes reservados até 48 horas antes do ACESSO A DEFICIENTES INFORMAÇÕES E RESERVAS espectáculo. Os bilhetes reservados deverão ser Áreas acessíveis a deficientes, por rampas ou 21 790 51 55 levantados no prazo de três dias. elevadores: parque de estacionamento, bilheteira, galerias e auditórios. Assistência a deficientes ASSINATURAS motores sempre que requisitada previamente na Podem ser adquiridas para: 4 ou mais espectá- bilheteira. Entrada gratuita concedida a um acom- culos, beneficiando de um desconto de 40%. panhante, no limite dos lugares disponíveis. Se deseja receber a programação da Culturgest, por favor preencha de uma forma legível este impresso, que poderá ser entregue na nossa bilheteira, enviado As assinaturas possibilitam a entrada gratuita nas pelo correio para Culturgest, Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos, Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa, ou por fax para o número 21 790 51 54. Galerias. CAFETARIA As assinaturas são válidas no limite dos bilhetes Horário de funcionamento disponíveis. De Segunda a Sexta-Feira, das 10h00 às 19h00. Sábados, Domingos e Feriados, das 14h00 às 20h00. Nos dias de espectáculo, até às 21h30.

De acordo com a Lei de Protecção de Dados Pessoais (L67/98 de 28 de Outubro), informamos que os presentes dados pessoais serão tratados informaticamente e destinam-se a divulgação artística, científica ou cultural. Ao seu titular são garantidos os direitos de acesso, alteração, rectificação ou eliminação sempre que tal seja solicitado à Culturgest, através do telefone 21 790 51 55, ou mediante comunicação, nesse sentido, por escrito ou contacto directo para Culturgest SA, Edifício Sede da CGD, Rua Arco do Cego, 1000-300 Lisboa. Apoios

Apoios na divulgação