As Unidades De Apoio Ao Alto Rendimento Nas Escolas
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As Unidades de Apoio ao Alto Rendimento nas Escolas: Análise da sua implementação e gestão em Portugal Dissertação apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, com vista à obtenção do grau de Mestre em Gestão Desportiva, de acordo com o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de junho, pelo Decreto-Lei n.º 230/2009, de 14 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 115/2013, de 7 de agosto, e pelo Decreto- Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro Orientadora: Prof.ª Doutora Maria José Carvalho Sara Joana Pimenta Monteiro Porto, setembro 2018 Ficha de catalogação: Monteiro, S. (2018). As Unidades de Apoio ao Alto Rendimento nas Escolas: Análise da sua implementação e gestão em Portugal. Porto: S. Monteiro. Tese de Dissertação com vista à obtenção do grau de Mestre em Gestão Desportiva apresentado à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. PALAVRAS-CHAVE: Alto rendimento; Unidades de apoio ao alto rendimento na escola; Centros de alto rendimento, UAARE, Gestão de Desporto I Agradecimentos Aqui a parte mais importante desta dissertação de mestrado, que nunca seria concluída sem o precioso apoio de várias pessoas. Agradeço à Professora Doutora Maria José Carvalho, pela paciência e compreensão e toda a ajuda e ensinamentos e por exigir de mim o que deveria para que este processo fosse concluído com sucesso. Ao professor Doutor Gustavo Paipe, agradeço a sua toda disponibilidade e constantes palavras de incentivo e encorajamento valorizando o meu potencial, nos momentos mais difíceis. Ao amigo Pedro Gonçalves, agradeço toda a ajuda, sem a qual nunca conseguira terminar esta árdua missão a que me propus. Agradeço a todos os professores das escolas que entrevistei, em especial a uma Amiga de longa data a Professora Josefina Cruz. Um agradecimento sincero também ao Professor Mário Cachada pela ajuda e sugestões sempre úteis para este trabalho e para a Vida. À minha amiga Zélia Carvalho, por sempre acreditar nas minhas capacidades e conseguir que eu visse o “copo meio cheio” e não me deixar desistir quando tudo parecia correr mal. Ao meu marido Nuno, que sempre me motivou para lutar pelos meus sonhos e objetivos, sempre com carinho, companheirismo. Mas este trabalho dedico-o totalmente ao meu filho Matias Moreira, pois é por ele que fiz todo este longo percurso. A todos, o meu muito obrigada! II III O desporto é um veículo privilegiado de transmissão de valores. Existe um crescente interesse da Igreja ao mundo do desporto àquilo que este encerra e proporciona: "espírito de sacrifício"; "lealdade nas relações interpessoais"; "amizade"; "respeito pelas regras"; "justiça"; "educação"; "solidariedade", "paz"; "harmonia"; "partilha"; "coexistência harmoniosa entre pessoas". Tudo isto, é possível porque o desporto é uma linguagem universal que ultrapassa fronteiras, linguagens, raças, religiões e ideologias. Tem a capacidade de juntar pessoas, encorajar o diálogo e a aceitação. Trata-se de um precioso recurso!" "O desporto é um meio, e não um fim em si mesmo", no âmbito da formação do corpo e do carácter da pessoa humana.1 Papa Francisco 1 Mestre, A .M. (10 de Março de 2014). O desporto na vida e na mensagem do Papa Francisco. Diario de Noticias. IV V Índice geral Página Agradecimentos ......................................................................................................... II Índice geral ................................................................................................................ VI Índice de Figuras ............................................................................................. VIII Índice de Quadros ............................................................................................. IX Abreviaturas ....................................................................................................... X Resumo ..................................................................................................................... XII Abstract ................................................................................................................... XIV CAPÌTULO I. INTRODUÇÃO .................................................................................... 1 1. Enquadramento e delimitação do problema ..................................................... 3 CAPÌTULO II. REVISÃO DA LITERATURA ............................................................ 9 1. Da atividade física ao desporto de alto rendimento ...................................... 11 2. Perspetiva Política do Alto Rendimento.......................................................... 22 2.1. O Alto Rendimento na perspetiva da União Europeia .................................. 23 2.2. Carreira Dual ..................................................................................................... 28 2.3. O Alto rendimento em Portugal e nos programas das legislaturas governamentais ........................................................................................................ 37 2.3.1. Sistema Educativo Português ...................................................................... 40 2.3.2. Sistema Desportivo Português ..................................................................... 44 2.4. Perspetiva normativa do Alto Rendimento num contexto escolar ............... 48 2.4.1. Constituição da República Portuguesa ....................................................... 49 2.4.2. Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto........................................ 50 2.4.3. Estatuto do Aluno .......................................................................................... 50 2.4.4. Medidas de apoio ao Alto Rendimento ....................................................... 51 2.4.5 Medidas de apoio às Seleções Nacionais ................................................... 56 VI 3. Unidades de apoio ao alto rendimento na escola .......................................... 57 3.1. Génese e enquadramento histórico .......................................................... 57 3.2. Enquadramento legal ................................................................................ 60 3.3. Centros de alto rendimento em Portugal e as UAAREs ............................ 63 3.4. Funcionamento das UAARE’s ................................................................... 68 3.5. Análise do ano piloto ................................................................................. 71 3.6. Financiamento do AR em Portugal e nas UAAREs ................................... 74 3.7 Recursos Humanos na escola ........................................................................ 75 3.8 Número de alunos/atletas apoiados 2016/2017 e 2017/2018 ...................... 77 CAPÍTULO III. METODOLOGIA ............................................................................. 79 1. Conceito de Metodologia .................................................................................. 81 2. Natureza do estudo ........................................................................................... 81 3. Participantes ...................................................................................................... 83 4. Procedimentos para recolha de dados ........................................................... 83 5. Procedimentos de análise de dados ............................................................... 87 CAPÌTULO IV. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......... 89 1. Análise das entrevistas ..................................................................................... 91 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 115 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 121 CAPÍTULO V: ANEXOS ........................................................................................ 131 Anexo 1: Guião de entrevista .............................................................................. 1333 Anexo 2: Correio eletrónico de marcação de entrevista .................................. 1366 VII Índice de Figuras Figura 1 - Sport is more than victory………………………………………… 13 Figura 2 - Modelo SPLISS…………………………………………………… 14 Figura 3 - Fases de desenvolvimento do atleta…………………………… 16 Figura 4 - Atleta vs pessoa…………………………………………………… 18 Figura 5 - Fases de desenvolvimento do individuo, do atleta e do aluno.. 19 Figura 6 - Os atletas mais bem pagos……………………………………… 25 Figura 7 - Sistema educativo Português…………………………………… 41 Figura 8 - Taxa de abandono escolar………………………………………. 42 Figura 9 - Sistema Desportivo Português…………………………………… 47 Figura 10 –Distribuição dos níveis de Alto Rendimento…………………… 56 Figura 11 – Estrutura de criação das UARREs e as suas competências.. 61 Figura 12 - Modelo de gestão e de financiamento dos CARs…………….. 64 Figura 13 - Localização dos CARs e UAAREs……………………………... 67 Figura 14 - Sucesso escolar e desportivo…………………………………... 70 Figura 15 – Distribuição dos alunos 2017-2018……………………………. 78 Figura 16 - Fases da análise segundo Bardin (2008) …………………….. 87 Figura 17 - Distribuição dos professores acompanhantes………………… 91 Figura 18 - Ligação ao Alto Rendimento dos professores………………… 92 Figura 19 - Funções do professor acompanhante enumeradas………….. 93 Figura 20 - Alterações a desenvolver enumeradas………………………... 109 Figura 21 - Principais obstáculos na gestão do projeto enumerados……. 109 VIII Índice de Quadros Quadro 1 - Comparação entre as orientações do Conselho Europeu sobre as carreiras duais dos atletas e as medidas