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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA (TCE-BA) 5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA DE AUDITORIA 5A

RELATÓRIO DE AUDITORIA Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

RELATÓRIO DE AUDITORIA: ACOMPANHAMENTO DAS LICITAÇÕES,

CONTRATOS E CONVÊNIOS ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA (SEC) EXAME DE CONVÊNIOS FIRMADOS NO ÂMBITO DO PROGRAMA TODOS PELA ALFABETIZAÇÃO (TOPA) PERÍODO: 01/01 a 30/06/2015 Ref.2077993-2

SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO...... 3 2. INFORMAÇÕES SOBRE O AUDITADO...... 3 3. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...... 3 3.1. Antecedentes...... 4 3.1.1. Problema de auditoria e justificativa da escolha do objeto...... 7 4. ESCOPO, METODOLOGIA E FONTES DE CRITÉRIO...... 8 5. VISÃO GERAL DA UNIDADE E DOS PROGRAMAS ENVOLVIDOS...... 10 5.1. Estrutura Administrativa...... 10 5.2. Controle Interno de Convênios...... 10 5.3. Informações sobre o Programa TOPA...... 11 5.4. Informações sobre o Programa PETE/BA...... 12 5.5. Execução Orçamentária e Financeira da DG no período auditado...... 12 5.6. Amostra de Convênios...... 13 6. RESULTADO DA AUDITORIA...... 14 6.1. Desconformidade entre o cronograma de desembolso e as datas de assinaturas dos termos, com o início da execução do objeto dos convênios...... 15 6.2. Descumprimento dos cronogramas de desembolso dos ...... 17 6.3.2. Utilização de compras globais de alimentos sem a separação dos lotes do TOPA, dificultando a verificação das quantidades destinadas ao Programa20 6.3.3. Irregularidades na realização das despesas e nas prestações de contas dos Convênios...... 20 6.3.3.1. Comprovação de despesas por meio de comprovantes não relacionados à Licitação...... 21 6.3.3.2. Notas Fiscais não atestadas e ausência de procedimentos formais de controle de entrada e saída dos alimentos, prejudicando o cumprimento do objeto do Convênio...... 22 6.3.3.3. Inadequação do planejamento da Prefeitura, gerando atraso nos procedimentos formais para aquisição da merenda do TOPA...... 24 6.3.3.4. Atesto irregular de despesas...... 24 6.3.3.5. Contratação de empresa que não tem características de estabelecimento comercial e de empresa que não demonstrou possuir estrutura física suficiente para adimplir com o objeto do Certame...... 25 6.3.3.6. Notas Fiscais não atestadas e ausência de procedimentos formais de controle de entrada e saída dos alimentos, prejudicando o cumprimento

do objeto do Convênio...... 27 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 6.4. Falhas formais nos processos de prestação de contas dos convênios ...... 28 6.5. Descumprimento dos prazos para instauração de Tomada de Contas...... 30 6.6. Não adoção de medidas administrativas pelo Concedente, visando garantir o ressarcimento de recursos ao Erário...... 33 7. ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DETERMINAÇÕES PROVENIENTES DA INSPEÇÃO DE 2014...... 37 8. CONCLUSÃO...... 38 ANEXOS...... 41 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Ref.2077993-3

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

1. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO

Natureza do Trabalho: Acompanhamento das Licitações, Contratos e Convênios Ordem de Serviço: 067/2015 Período Auditado: 01/01 a 30/06/2015 Conselheiro Relator Antônio Honorato de Castro Neto

2. INFORMAÇÕES SOBRE O AUDITADO

Denominação: DIRETORIA GERAL DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA (DG/SEC) Finalidade: Coordenar os órgãos setoriais e seccionais dos sistemas formalmente instituídos, competindo-lhe executar as atividades de programação, orçamentação, acompanhamento, avaliação, estudos e análises, atividades de administração de material, patrimônio, serviços, modernização administrativa e informática, e executar as atividades de administração financeira e de contabilidade no âmbito da Secretaria. Endereço: 5ª Avenida, nº 550, sala 108, 1º andar, Centro Administrativo da Bahia (CAB), Salvador-Bahia. CEP: 41.745 - 004. Gestora: Edvoneide Sampaio Jones Santos Cargo: Diretora Geral Endereço Residencial: Av. Pádua, 225, Edifício Domício, Aptº. 1.402, Parque Júlio César, Pituba, Salvador/BA, CEP 41.830 - 480. Telefone: (71) 3115-9169/8971 Endereço eletrônico: [email protected]

3. INTRODUÇÃO E OBJETIVO Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Em conformidade com a Resolução nº 230/2014, que aprova o Plano de Diretrizes do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, em cumprimento à Programação Anual aprovada e de acordo com a Ordem de Serviço nº 67/2015, expedida pela 5ª Coordenadoria de Controle Externo, foi realizada a Auditoria de Acompanhamento das Licitações, Contratos e Convênios da Secretaria da Educação (SEC), relativa ao período de 01/01 a 30/06/2015. Esta Auditoria teve por objetivo avaliar os controles e o processo operacional relacionados aos convênios firmados entre o Estado da Bahia, através da Secretaria ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. da Educação (SEC) e os municípios que aderiram ao Programa Todos Pela

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Alfabetização (TOPA) na sua 7ª etapa, bem como verificar a regularidade das respectivas prestações de contas. Ressalte-se que, em relação aos processos de tomada de contas, será avaliado o cumprimento das formalidades exigidas pela Resolução nº 144/2013 também dos municípios que aderiram ao Programa Estadual de Transporte Escolar no Estado da Bahia (PETE/BA). Pretende-se apresentar recomendações para possibilitar a melhoria no controle da gestão dos recursos repassados e identificar aspectos de ineficiência, desperdícios, desvios, ações antieconômicas ou ineficazes e práticas abusivas, possivelmente não constatadas pelo órgão concedente, bem como verificar as providências adotadas em relação àquelas que foram constatadas.

3.1. Antecedentes A Resolução nº 144/2013 do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, no seu artigo 10, estabelece que o ingresso dos processos de prestações de contas de convênios nesta Corte de Contas só ocorrerá mediante requerimento de seus órgãos ou de integrante da equipe auditorial nomeada por ordem de serviço. Dispõe ainda, que os processos de prestações de contas serão submetidos aos procedimentos de verificação e regularização do controle interno da unidade concedente e mantidos durante cinco anos, sob a guarda e responsabilidade do órgão repassador, para exame oportuno pelos órgãos de controle interno e externo. Ao controle interno da unidade concedente, na sua verificação, caberá ainda, em caso de irregularidades, comunicar à Administração da unidade para que a mesma promova ações e medidas administrativas necessárias ao saneamento do processo e ressarcimento de recursos ao erário. Assim, nota-se que, após a edição da Resolução nº 144/2013, o papel da unidade/departamento de fiscalização/controle dos Convênios do órgão repassador, tornou-se mais significativo no controle da gestão dos recursos repassados por meio desses instrumentos, com vistas a identificar aspectos de ineficiência, desperdícios, desvios, ações antieconômicas ou ineficazes e práticas abusivas.

No período de 01 de janeiro a 31 de agosto de 2014, a 5ª Coordenadoria de Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Controle Externo (5ª CCE), realizou a Inspeção com objetivo de avaliar os controles e o processo operacional relacionados aos convênios firmados no âmbito do Programa Todos pela Alfabetização (TOPA) com interveniência da Diretoria Geral da Secretaria da Educação, bem como verificar a regularidade das prestações de contas destes. Após a conclusão dos trabalhos, a 5ª CCE constatou as ocorrências e emitiu as recomendações listadas no quadro seguinte, sugerindo a notificação do então

Gestor da Diretoria Geral da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (DG/SEC), ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Sr. Wilton Teixeira Cunha, para que tomasse conhecimento das falhas apontadas, apresentasse justificativas complementares, se assim desejasse, e se

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A comprometesse formalmente a implementar as recomendações emitidas. No quadro a seguir, encontram-se detalhados os achados e recomendações oriundas da referida Auditoria: QUADRO 01 – Achados e recomendações da Auditoria realizada em 2014 (Processo nº TCE/012587/2014)

Item Achado Recomendação 8.1 Fragilidades nos procedimentos e no ambiente de controle interno da DG Que a DG adote uma política de capacitação e treinamento de servidores conforme a demanda da unidade, com criação de programas para avaliação de desempenho dos servidores que Ausência de avaliação de participarem destes treinamentos; Que seja estabelecida, no âmbito 8.1.1 desempenho no treinamento de da unidade, uma política de disseminação de conhecimentos pessoal adquiridos e de rodízio de funções no âmbito do setor, visando evitar a centralização de conhecimentos e a retroalimentação da necessidade de treinamentos. Que seja remanejado pessoal do quadro efetivo de outros setores Ausência de servidores efetivos para atuar diretamente na Coordenação de Convênios do TOPA, ou, 8.1.2 atuando no controle dos em caso de insuficiência de servidores, planejar realização de convênios concurso público para suprir a carência. Que seja elaborado um Manual de Rotinas e Procedimentos com Ausência de Manuais de redação clara e objetiva, a ser seguido pelos funcionários/servidores 8.1.3 Normas e Procedimentos para incumbidos na análise e controle dos Convênios, realizando a controle de convênios atualização deste, sempre que necessário, com vistas a adequar-se aos normativos legais específicos. 8.2 Fragilidades nas ações de controle dos convênios do TOPA Que sejam programadas visitas regulares aos municípios convenentes, a ser realizada pela equipe de fiscalização dos Ausência de visitas regulares convênios TOPA, alocando os servidores com antecedência e cumprir 8.2.1 pela equipe de fiscalização nos rigorosamente a programação de forma a garantir maior efetividade municípios convenentes no controle dos convênios e minimizar riscos de omissões, fraudes e outras irregularidades que possam causar prejuízos ao Erário. Falhas e impropriedades nos processos de prestação de contas não detectadas pelo controle interno 8.2.2 da SEC Que a unidade aperfeiçoe os procedimentos de revisão dos

processos de prestações de contas, de forma a garantir que estes Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Falhas formais nos processos não se resumam somente a check-list da documentação 8.2.2.1 de prestação de contas dos encaminhada, mas também inclua análise das peças em convênios conformidade com a legislação pertinente, complementada com visitação aos municípios convenentes a fim de confrontar as informações da documentação com a efetiva execução do convênio. Que a DG oriente os convenentes, para que nos processos de aquisição dos produtos destinados a merenda escolar do TOPA haja a Utilização de compras globais segregação dos itens por lote específico ao programa, a fim de dos alimentos por parte das evidenciar o gasto quantitativo e a separação dos produtos de acordo 8.2.2.2 prefeituras dificultando a com o cardápio do programa recomendado pelo Fundo Nacional de verificação das quantidades Desenvolvimento da Educação (FNDE). Que a documentação fiscal destinadas ao TOPA também seja separada das demais, com vista a instruir ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. adequadamente a prestação de contas e evidenciar maior transparência do gasto.

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Que as prestações de contas dos convênios sejam examinadas com maior rigor e segundo as disposições estabelecidas na Resolução nº Irregularidades na 144/2013 deste TCE, exigindo das entidades beneficiárias o documentação comprobatória saneamento de eventuais irregularidades na(s) comprovação(ões) 8.2.2.3 das despesas com aquisição apresentada(s) e, se verificados desvio de finalidade na aplicação dos dos alimentos para merenda recursos ou práticas atentatórias aos princípios fundamentais da escolar do TOPA Administração Pública, comunicar tais fatos à autoridade competente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Que a DG/SEC adote medidas visando informar à SEFAZ dos impactos negativos gerados pelo atraso no repasse dos recursos aos municípios convenentes e adote medidas conjuntas visando evitar o Atrasos na liberação dos descumprimento dos prazos planejados no cronograma de 8.3 recursos dos convênios desembolso dos convênios. Que a DG, ao empenhar as parcelas de cada convênio, dê imediata ciência às prefeituras a fim de que estas iniciem os devidos trâmites licitatórios, com vistas a possibilitar maior rapidez no processo de aquisição dos alimentos. Que a unidade cumpra o prazo estabelecido nos termos dos Atrasos na publicação dos 8.4 convênios, providenciando a publicação dos respectivos extratos no extratos dos convênios prazo de até dez dias Descumprimento dos prazos Que a DG observe os prazos estabelecidos nos normativos legais 8.5 para instauração de Tomada de para instauração das Tomadas de Contas Especial. Contas Especial Ausência do envio ao TCE do Que a DG observe os prazos estabelecidos na Resolução nº Demonstrativo dos Convênios 8.6 144/2013, para envio do Demonstrativo dos Convênios Vigentes ou Vigentes ou Concluídos no Concluídos no período abrangido, a este TCE. período abrangido Fonte: Relatório de Auditoria (Ordem de Serviço nº144/2014).

O referido processo, foi apreciado em 23 de abril de 2015 e, diante de tais ocorrências, os Ex.mos Conselheiros, à unanimidade, por meio da Resolução n.º 55/2015, resolveram o seguinte: 1) determinar a juntada do processo aos autos da prestação de contas da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, exercício de 2014 (processo TCE/001791/2015), em tramitação neste Tribunal; 2) dar conhecimento desta Resolução e do Relatório de Auditoria ao Titular da SEC; Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 3) determinar à Secretaria da Educação do Estado da Bahia que apresente a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da ciência desta Resolução, plano de ação estabelecendo cronograma de adoção das medidas necessárias à implementação das recomendações propostas no relatório auditorial, indicando os respectivos responsáveis, de forma a possibilitar a melhoria do controle da gestão dos recursos repassados; 4) publicar o Relatório de Auditoria, a defesa do gestor e esta decisão no ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Portal deste Tribunal, na internet; 5) determinar à 5ª Coordenadoria de Controle Externo deste Tribunal o exame individualizado da prestação de

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A contas do Convênio nº 73/2013, firmado com a Prefeitura Municipal de Cabaceiras do Paraguaçu, para posterior julgamento pela 2ª Câmara deste Tribunal. Do exposto, foi levantado o Problema de Auditoria que definiu a escolha do objeto, conforme relatado a seguir:

3.1.1. Problema de auditoria e justificativa da escolha do objeto

Da inspeção realizada no período de janeiro a agosto/2014, no âmbito da (DG/SEC) e das visitas realizadas nos municípios convenentes, a equipe auditorial constatou fragilidades no acompanhamento dos convênios examinados, citados no tópico 3.1 - Antecedentes, deste Relatório, bem como a ocorrência de falhas nas prestações de contas selecionadas, não detectadas pelo controle interno da SEC. No citado tópico, também foram informadas as decisões dos Exmos. Conselheiros, formalizadas na Resolução nº 55/2015, após apreciação da referida Auditoria (Processo nº TCE/012587/2014). Considerando-se a necessidade deste Tribunal proceder o acompanhamento das recomendações auditoriais e das determinações da Resolução nº 55/2015, e também de atender a Resolução TCE no 230/2014, que estabelece o exame de, pelo menos 10% (dez por cento) dos valores repassados ou de contas prestadas no exercício sob exame, por conta da celebração de convênios ou instrumentos congêneres, fez-se necessário realizar auditoria, por meio de amostragem, nos repasses e contas prestadas em 2015, dos convênios do Programa Todos Pela Alfabetização (TOPA), celebrados entre o Estado da Bahia e os diversos municípios, com interveniência da Secretaria da Educação do Estado da Bahia e nas Tomadas de Contas realizadas em 2015, relativas ao Programa Estadual de Transporte Escolar no Estado da Bahia (PETE/BA), cujo controle é realizado pela Superintendência de organização e Atendimento da Rede Escolar (SUPEC), Unidade Administrativa da SEC. Contudo, a Unidade Gestora responsável pelos repasses dos recursos envolvidos nos Termos de Adesão, é a Diretoria Geral (DG).

Assim, com base no problema levantado foi elaborada pela equipe de Auditoria a Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Matriz de Planejamento, com vistas a investigar as 6 (seis) questões de auditoria, a seguir:

1) A liberação dos recursos financeiros (repasses) dos Convênios TOPA, ocorreu de forma regular e em consonância com a legislação aplicável?

2) A SEC fiscalizou adequadamente a execução dos convênios sob sua responsabilidade, no período? ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. 3) As prestações de contas dos convênios do TOPA estão constituídas dos

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A elementos exigidos, foram apresentadas no prazo regulamentar e recebeu efetiva análise e avaliação do órgão concedente? 4) O Órgão concedente tomou providências nas hipóteses previstas para a instauração das Tomadas de Contas e atendeu as formalidades exigidas na Resolução nº 144/2013?

5) A SEC enviou os Demonstrativos Quadrimestrais de Convênios vigentes ou concluídos no período abrangido como determina a Resolução nº 144/2013 deste TCE?

6) A SEC adotou providências visando sanar as falhas apontadas pela Auditoria na Inspeção realizada em 2014, bem como, para cumprir as determinações da Resolução nº 55/2015?

4. ESCOPO, METODOLOGIA E FONTES DE CRITÉRIO

A análise realizada no controle interno abrangeu todos os procedimentos envolvidos nas ações de recebimento, aprovação e fiscalização das prestações de contas dos convênios selecionados. O exame dos processos físicos abrangeu a verificação da documentação relativa às parcelas liberadas e dos demais documentos constantes dos processos de prestação de contas e de Tomada de Contas. Também foi realizada, por meio de amostragem, a avaliação da execução e cumprimento do objeto pactuado, em inspeção in loco. Os trabalhos foram conduzidos de acordo com a metodologia indicada no Manual de Auditoria deste Tribunal e em conformidade com as Normas de Auditoria Governamental (NAGs) aplicadas ao Controle Externo Brasileiro.

As principais fontes de critério utilizadas foram as seguintes: ➢ Constituição Federal;

➢ Constituição do Estado da Bahia; Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

➢ Lei Federal nº 4.320/1964 - Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal;

➢ Lei Federal nº 8.666/1993 - Institui Normas para Licitações e Contratos da Administração Pública; ➢ Lei Complementar Federal nº 101/2000 - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal; ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. ➢ Lei Estadual nº 9.433/2005 - Dispõe sobre as licitações e contratos

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes do Estado da Bahia e dá outras providências; ➢ Lei Estadual nº 10.549/2006 - Modifica a estrutura organizacional da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências;

➢ Lei Estadual nº 12.504/2011 - Institui o Plano Plurianual (PPA) do Estado da Bahia para o quadriênio 2012-2015; ➢ Lei Estadual nº 13.190/2014 – Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2015 e dá outras providências;

➢ Lei Estadual nº 13.225/2015 (LOA) - Estima a receita e fixa a despesa para o exercício de 2015; ➢ Decreto Estadual nº 9.266/2004 - Institui o Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos (SICON), no âmbito da Administração Pública Estadual, aprova o regulamento para celebração de convênios ou instrumentos congêneres que requeiram liberação de recursos estaduais e dá outras providências;

➢ Decreto Estadual nº 8.877/2004 - Aprova o Regimento da Secretaria da Educação; ➢ Decreto Estadual nº 14.125/2012 - Institui o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia (FIPLAN);

➢ Resolução CFC nº 1.111/2007, alterada pela Resolução CFC nº 1.367/2011 que aprova os Princípios de Contabilidade sob a Perspectiva do Setor Público; ➢ Resolução TCE nº 230/2014 - Aprova o Plano de Diretrizes do Tribunal de Contas do Estado da Bahia para exercício de 2015 e dá outras providências;

➢ Resolução TCE nº 144/2013 - Estabelece normas e procedimentos para o controle externo dos convênios, acordos, ajustes e instrumentos congêneres destinados à descentralização de recursos estaduais; ➢ Portaria nº 457/2012 - Atualiza o Esquema de Unidades Gestoras para ser utilizado no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Estado da Bahia (FIPLAN);

➢ Instrução Normativa Conjunta SAF/SPO n° 01/2012 - Estabelece procedimentos para credenciamento de usuário no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (FIPLAN) no âmbito da Administração Pública Estadual; ➢ Normas de Auditoria Governamental (NAGs) aplicadas ao Controle Externo Brasileiro;

➢ Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - 5ª Edição da ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Secretaria do Tesouro Nacional (STN);

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➢ Manual de Encerramento do Exercício Financeiro - 7ª Edição. No transcurso desta Auditoria não foram impostas limitações no tocante ao escopo e ao método utilizado nos trabalhos.

5. VISÃO GERAL DA UNIDADE E DOS PROGRAMAS ENVOLVIDOS

5.1. Estrutura Administrativa

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), tem a sua estrutura composta pelos seguintes órgãos da administração direta, conforme artigo 3º, inciso II do seu Regimento interno:

Art. 3º - A Secretaria da Educação tem a seguinte estrutura: II- Órgãos da Administração Direta: a) Gabinete do Secretário; b) Diretoria Geral: c) Coordenação de Projetos Especiais; d) Coordenação de Desenvolvimento de Educação Superior: e) Ouvidoria; f) Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica: g) Superintendência de Acompanhamento e Avaliação do Sistema Educacional: h) Superintendência de Organização e Atendimento da Rede Escolar: j) Diretorias Regionais de Educação: § 1º - Os órgãos da administração direta aludidos nas alíneas “a”, “c” e “e”, do inciso II, deste artigo, não terão subdivisões estruturais.

5.2. Controle Interno de Convênios Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

O sistema de controle interno visa salvaguardar o patrimônio público, assegurar a adequação e a confiabilidade de seus dados orçamentários e financeiros, promover a eficiência e eficácia operacional, além de fomentar o respeito e a observância às políticas públicas fixadas pela gestão governamental.

Através da Lei Estadual nº 13.204, de 11 de dezembro de 2014, foi criada no âmbito das Secretarias de Estado e da Casa Civil, a unidade intitulada Coordenação de

Controle Interno, com atribuição para “[…] desempenhar as funções de ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. acompanhamento, controle e fiscalização da execução orçamentária, financeira e patrimonial, em estreita articulação com o órgão estadual de controle interno (art.

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4º).

O decreto regulamentador das atividades das Coordenações de Controle Interno (Decreto Estadual nº 16.059/2015), estabelece que as atividades por elas desempenhadas compreendem:

[...] as funções de acompanhamento, controle e fiscalização da execução orçamentária, financeira e patrimonial, buscando assegurar a conformidade dos atos e fatos administrativos, quanto à legalidade, à legitimidade, bem como à economicidade da gestão, em relação a padrões normativos e operacionais a que estejam obrigados.

Observa-se que, em relação à SEC, em que pese a criação de Unidade de Controle Interno no âmbito da Secretaria, o controle a fiscalização dos convênios são exercidos pela respectiva coordenação do Programa de Governo aos quais os instrumentos estão atrelados. Assim, verificou-se a necessidade de medidas que aperfeiçoem o controle interno dos convênios, além de se exigir o cumprimento daquelas já implementadas pelos normativos em vigor.

5.3. Informações sobre o Programa TOPA

O Programa Todos pela Alfabetização (TOPA), executado pela Secretaria da Educação, é proveniente do Programa Nacional Brasil Alfabetizado, que foi instituído pelo Decreto Federal nº 4.834/2003 e posteriormente revogado pelo Decreto Federal nº 6.093/2007, com a finalidade de combater o analfabetismo e oportunizar a leitura e escrita aos jovens e adultos analfabetos. No âmbito do Estado da Bahia, o Programa TOPA foi instituído através do Decreto nº 10.339/ 2007.

O público-alvo do TOPA constitui-se de jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos não alfabetizados; professores da educação básica da rede pública de ensino; professores não habilitados para o magistério, mas em exercício na rede; educadores populares com nível médio de escolaridade, coordenadores de turma e tradutores intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Relativamente ao Estado da Bahia, as ações do Programa TOPA objetivam reduzir os índices de analfabetismo no Estado e proporcionar aos jovens, adultos e idosos, alternativas de profissionalização integradas aos processos de alfabetização e escolarização, além de promover uma educação de qualidade, assegurando o ingresso e permanência na escola dos mesmos.

Ressalte-se que todos os convênios selecionados para exame desta inspeção, possui como objeto a análise da aquisição dos gêneros alimentícios para atender aos aprendizandos no âmbito da 7ª etapa do Programa TOPA, cuja meta consistiu ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. em alfabetizar 250 mil pessoas.

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A aquisição dos gêneros alimentícios, no âmbito do Programa TOPA, deverá obedecer ao cardápio estabelecido pelo FNDE, devendo este ser elaborado pelo (a) nutricionista responsável com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na alimentação saudável e adequada.

O atendimento aos alfabetizandos na merenda escolar objetiva complementar as suas necessidades nutricionais durante as atividades em sala de aula, contribuindo com a permanência destes no processo de aprendizagem durante os oito meses do Programa.

Os recursos transferidos visam a aquisição de alimentos necessários ao preparo de uma refeição/lanche por dia para os alfabetizandos, tendo em vista que muitos deles se deslocam dos seus trabalhos diretamente para os espaço de alfabetização. Além disso, no mínimo 30% do valor repassado deverá ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.

5.4. Informações sobre o Programa PETE/BA

Em 20/01/2009, foi instituído por meio da Lei nº 11.359/2009 o Programa Estadual de Transporte Escolar no Estado da Bahia (PETE/BA).

Esse Programa tem o objetivo de transferir recursos financeiros diretamente aos municípios que realizem, nas suas respectivas áreas de circunscrição, transporte escolar de alunos matriculados no ensino médio da rede pública estadual em zona rural.

A transferência de recursos financeiros do PETE/BA dar-se-á, segundo a Lei nº Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 11.359/2009, de forma descentralizada e automática para os municípios integrantes do Programa e deverá ser efetuada em conta corrente específica e indicada por cada município aderente.

A inscrição no Programa se faz por meio de Termo de Adesão, celebrado entre o Estado da Bahia e o Município que tenha intenção de habilitar-se. Este Termo de Adesão terá prazo de cinco anos, renovando-se automaticamente por iguais períodos, se não houver manifestação contrária das partes, e desde que atendidas às exigências legais. Com isso, de acordo com a referida Lei, não há necessidade ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. de qualquer outro acordo, contrato ou convênio.

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5.5. Execução Orçamentária e Financeira da DG no período auditado

Em 2015, foram consignados à Diretoria Geral da SEC, créditos orçamentários no montante de R$3.516.807.469,00. Contudo, em virtude dos créditos adicionais, o Orçamento dessa Unidade, até o final do período auditado (30/06/2015), atingiu o valor de R$3.611.916.677,00, representando um incremento de 2,70% no seu Orçamento Inicial. Do montante orçado, foram empenhadas despesas, no período no total de R$1.568.999.496,75 e pagos R$1.542.149.114,73, o que representa 98,29% do montante empenhado pela Unidade.

A tabela seguinte, discrimina os valores das despesas empenhadas e pagas, por Programa de Governo, no período sob exame:

TABELA 01 – Execução da despesa por programa até 30/06/2015 Em R$ Código Descrição Orçado Inicial Orçado Atual Empenhado Pago % Fortalecimento da Educação 101 2.926.586.469,00 3.005.829.462,00 1.383.130.851,76 1.364.485.046,87 86,97 Básica Alfabetização e Educação de 102 66.990.000,00 76.550.869,00 392.204,25 162.453,80 0,01 Jovens e Adultos 103 Educação Profissional 92.865.000,00 101.559.577,00 10.418.172,74 7.439.591,15 0,47 Educação Superior no Século 104 16.170.000,00 16.170.000,00 362.399,73 11.195,73 0,00 XXI Promoção da Igualdade Racial 117 700.000,00 500.000,00 4.990,00 3.165,00 0,00 e Garantia de Direitos Ações de Apoio Administrativo 502 411.976.000,00 404.698.620,00 169.993.346,07 165.350.129,98 10,54 do Poder Executivo 900 Operação Especial 0,00 5.088.149,00 4.697.532,20 4.697.532,20 0,30 Soma 3.516.807.469,00 3.611.916.677,00 1.568.999.496,75 1.542.149.114,73 98,29 Fonte: Relatório do FIPLAN Gerencial emitido em 30/06/2015.

5.6. Amostra de Convênios

No período de 01/01 a 30/06/2015 estavam vigentes no âmbito da SEC 206 convênios, cuja celebração ocorreu em 2014, mas que, no período auditado, Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. encontravam-se em fase de prestação de contas, no valor total de R$6.219.791,00. Ressalte-se que, até o final do período auditado, ainda não havia ocorrido repasses para os convênios celebrados pela SEC no exercício de 2015. Considerando-se o item 9 do Anexo II, Diretrizes Específicas, da Resolução nº 230/2014 deste TCE, que estabelece os critérios para seleção da amostra auditorial, foram selecionados para exame, mediante critérios de materialidade, risco e relevância, prestações de contas no total de R$1.787.616,00, correspondendo a

uma amostra de 28,74% do valor total dos recursos cujos prazos para prestação de ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. contas se encerraram em 2015. A relação dos convênios selecionados encontra-se no Anexo I, deste Relatório.

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Ademais, considerando-se o critério de risco, foram selecionadas também, processos de tomadas de contas relativas aos exercícios de 2011 e 2012, cujos processos da Comissão foram formalizados e concluídos em 2015, referentes aos Termos de Adesão do Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE/BA), no valor total de R$ 767.540,00 e aos convênios do Programa TOPA, totalizando R$274.387,20. Ressalte-se que os exames compreenderam a verificação da formalização dos processos em consonância com os dispositivos da Resolução nº 144/2013. Os processos examinados encontram-se elencados nas tabelas 08 e 09 deste Relatório.

5.6.1. Inspeção in loco nos municípios

Visando verificar a regularidade na aplicação dos recursos e o cumprimento do objetivo dos convênios do Programa TOPA, no período de 24/09/2015 a 09/10/2015, a equipe de Auditoria realizou visitas nos Municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Coração de Maria, São Gonçalo dos Campos, , Santo Estevão e .

6. RESULTADO DA AUDITORIA

Concluídos os trabalhos relativos ao Acompanhamento de Licitações, Contratos e Convênios da Secretaria da Educação, com foco nos convênios firmados no âmbito do Programa Todos pela Alfabetização (TOPA) e nas Tomadas de Contas do Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE), são apresentados a seguir, os achados segregados de acordo com o resultado da investigação de cada uma das questões de auditoria:

Questão 1) A liberação dos recursos financeiros (repasses) dos convênios TOPA ocorreu de forma regular e em consonância com a legislação aplicável?

Para o êxito da execução dos convênios faz-se necessário atentar para as etapas Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. estabelecidas no plano de trabalho aprovado e a execução de cada etapa depende que os recursos sejam repassados de acordo com o cronograma de desembolso previsto inicialmente. Desse modo, as falhas cometidas nessa fase podem comprometer irremediavelmente o cumprimento do objeto do ajuste e os prazos para apresentação das prestações de contas ao órgão repassador dos recursos.

A Resolução nº 144/2013 deste TCE, no seu art. 4° Inciso IV, estabelece que, compete aos órgãos ou entidades repassadores dos recursos “providenciar o registro contábil adequado dos repasses, além de manter controle atualizado sobre ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. os recursos liberados e as prestações de contas”.

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Para responder a questão 01 de auditoria, tomando-se por base os prazos estabelecidos nos normativos aplicáveis, a equipe auditorial elaborou procedimentos com vistas a identificar se houve liberação de recursos em desconformidade com os prazos de execução do objeto estabelecidos nos ajustes.

Dos procedimentos aplicados, observou-se que os repasses dos recursos financeiros no período sob exame não ocorreram de forma regular e de acordo com o previsto nos planos de trabalho dos convênios examinados, e ainda, foi verificado descumprimento da Resolução nº 144/2013, conforme relatado nos tópicos a seguir:

6.1. Desconformidade entre o cronograma de desembolso e as datas de assinaturas dos termos, com o início da execução do objeto dos convênios

Do exame dos instrumentos de convênios selecionados, bem como das respectivas prestações de contas, a Auditoria verificou que os períodos previstos para os repasses nos cronogramas de desembolsos e as datas das assinaturas dos termos, não foram compatíveis com inicio do período letivo, uma vez que as aulas da sétima etapa do programa TOPA começaram no dia 31/03/2014 e se encerraram 26/11/2014, os períodos dos cronogramas de desembolsos estavam entre junho e julho/2014 e, por sua vez, os períodos de assinaturas do termos, foram entre maio e julho/2014, ou seja, posteriores ao início da execução do objeto. Ressalte-se que foram observados atrasos dos repasses de até 176 dias, conforme pode ser verificado na tabela constante do Anexo II, deste Relatório.

Frise-se que, do exame dos processos de prestações de contas selecionadas e/ou das visitas in loco nos municípios, foram encontrados indícios de que a falha tenha impactado no cumprimento do objeto dos convênios em foco, qual seja, suprir merenda escolar durante a execução do processo de alfabetização, visando garantir a permanência dos aprendizandos na sala de aula, conforme se depreende dos itens a seguir: Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. ➢ Por meio de entrevistas realizadas com os responsáveis pela Coordenação do Programa TOPA, verificou-se que em todos os municípios visitados o índice de evasão dos alunos nas salas de aulas aumentou significativamente nos períodos em que não foi oferecida a alimentação;

➢ Constatou-se que os atrasos nos repasses inviabilizaram a realização das licitações por não haver tempo hábil para o procedimento, tendo como reflexo a devolução dos respectivos recursos em 13 (treze) municípios.

Ressalte-se que a situação pode ter colaborado também para o atraso no ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. encaminhamento das prestações de contas à SEC, uma vez que o prazo para

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A apresentação destas é contado a partir do final da vigência dos convênios e não das datas de repasses de cada parcela.

Acrescente-se que a SEC não observou o disposto na Resolução nº 144/2013 deste TCE, no seu artigo 4°, §2º, transcrito a seguir:

Art. 4º - Compete aos órgãos ou entidades repassadores dos recursos: § 2° No acompanhamento e fiscalização dos convênios e instrumentos congêneres serão verificados: […] II – a compatibilidade entre a execução do objeto, o que foi estabelecido no Plano de Trabalho, e os desembolsos e pagamentos, conforme os cronogramas apresentados. (grifo da auditoria)

Em resposta à Solicitação nº GSDS 09/2015, a Gestora, por meio do Ofício DG nº 516/2015 datado de 19/10/2015, assim justifica:

5- Confrontando-se o período letivo da sétima etapa do Programa (31/03 a 26/11/2014) e as datas em que ocorreram os repasses das parcelas (NOBs), constataram-se atraso de até 176 dias nas liberações de recursos aos municípios; A Secretaria iniciou o cadastramento da 7ª etapa, referente à Resolução CD/FNDE nº 52 de 11 de dezembro de 2013, no mês de fevereiro de 2014 e encerrou em 14 de abril do mesmo ano. Assim sendo, a Coordenação do Programa enviou um comunicado às Prefeituras que aderiram ao Programa, convocando os gestores para a assinatura dos convênios. Entretanto, em que pese a atuação da equipe do TOPA, houve um retardo por parte dos prefeitos em cumprir a agenda de convocação. [...] (ANEXO VIII). […] De mais a mais, cumpre-nos anotar que o procedimento de repasse de recursos é um tanto quanto burocrático, o que faz com que suas fases demandem tempo para conclusão. Assim, é comum a existência de eventuais atrasos. Vejamos o procedimento de repasse trazido pela CEF/DG, para melhor ilustrar a informação em comento: 1. Procedimento interno: Empenho do recurso; 2. Procedimento interno: Liquidação do valor empenhado; 3.Encaminhamento para a Casa Civil solicitando a liberação do recurso; Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 4.Encaminhamento para a Secretaria da Fazenda - SEFAZ para a validação da liberação procedida pela Casa Civil; 5.Após liberação da SEFAZ, novo encaminhamento para a Casa Civil e posterior retomo para esta SEC, cuja Diretoria Financeira irá liberar a inclusão do pagamento e aguardar a transmissão da NOB, que é gerada pelo Sistema FIPLAN.

Não obstante a resposta apresentada, faz-se necessário que a DG, enquanto repassadora dos recursos e também responsável pelas ações de controle relativas a estes, adote medidas com vistas a evitar o atraso nos repasses visando garantir a ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. consonância com o objetivo do Convênio.

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Recomendações

1- Que a DG reveja todos os prazos fixados nos instrumentos de convênios e cronogramas de desembolso com o objetivo de garantir a consonância destes com o início das aulas de cada etapa do programa; 2- Que a DG informe à SEFAZ dos impactos negativos gerados pelo atraso no repasse dos recursos aos municípios convenentes a fim de adotar medidas conjuntas para evitar a dissonância das datas dos repasses com as datas de início da execução dos objetos.

6.2. Descumprimento dos cronogramas de desembolso dos convênios

Dos municípios relacionados no Anexo II, constante do tópico anterior, pode-se verificar que a DG não cumpriu as datas limites previstas para repasses de recursos aos municípios convenentes constantes nos cronogramas de desembolsos, conforme prevê a Cláusula IV, § 2º dos respectivos termos dos convênios, que dispõe que as parcelas serão creditadas em conta específica aberta pelo município para sua movimentação, até o dia 30 de cada mês, conforme o cronograma de desembolso constante do plano de trabalho.

Ressalte-se que a ocorrência está em desacordo com o disposto no artigo 176 da Lei Estadual de Licitações nº 9.433/2005 que estabelece que: “as parcelas do convênio serão liberadas em estrita conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto [...] hipóteses em que as mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes”.

Também o Decreto Estadual nº 9.266/2004 que institui o Sistema de Informações Gerenciais de Convênios e Contratos - SICON, no âmbito da Administração Pública do Estado da Bahia, no seu art. 11, estabelece o seguinte:

Art. 11 - A liberação de recursos financeiros referentes ao cumprimento do objeto do convênio seguirá a programação estabelecida no plano de Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. trabalho, conforme cronograma de desembolso, a programação financeira do governo estadual e fluxo de pagamento registrado no SIGAP, exceto nos casos [...] em que as parcelas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes […].

Da resposta apresentada por meio do Ofício DG nº 516/2015, datado de 19/10/2015, a Gestora informa que: ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Em que pese as explicações no que tange a eventuais atrasos nos repasses, resta esclarecer qual a referência utilizada por essa Corte para a sua

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definição. Consta a verificação de até 176 dias de inadimplência, número que nos causa certa estranheza, pelo que questionamos qual o parâmetro utilizado pela Auditoria. Antecipando-nos, informando que o Convênio possui um Cronograma de Desembolso e é este que deve ser o parâmetro para a verificação de possíveis atrasos. Entende-se que a Gestora, em sua resposta, confirmou a observação da Auditoria, quando mencionou que o cronograma de desembolso dos convênios deve servir de parâmetro para os repasses. Todavia, vale ressaltar que estes não ocorreram em conformidade com as datas programadas no referido documento.

Recomendação: Que a DG observe as datas estabelecidas nos cronogramas de desembolso dos convênios, quando do repasse das parcelas aos convenentes.

Questão 2) A SEC fiscalizou adequadamente a execução dos convênios sob sua responsabilidade, no período?

A Resolução nº 144/2013 deste TCE fortaleceu a função fiscalizadora do repassador de recursos sobre os convênios firmados por intermédio de órgãos do Estado da Bahia, no prazo regulamentar de execução/prestação de contas, assegurando aos seus agentes qualificados a possibilidade de reorientar ações e de acatar ou não justificativas com relação as disfunções porventura havidas na execução.

Objetivando responder a questão 2, a Auditoria avaliou os seguintes aspectos: a) Se na unidade existe setor ou pessoa formalmente designada para fiscalizar a execução dos convênios; b) Se existem relatórios ou anotações que comprovem que este acompanhamento vem sendo executado de forma efetiva; c) Se existe uma programação registrada de visitas in loco, a serem realizadas nos municípios convenentes e se esta vem sendo cumprida.

Como resultado da avaliação, concluiu-se que a SEC não vem cumprindo de forma Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. adequada suas obrigações de acompanhar, fiscalizar e controlar a execução dos convênios, uma vez que a unidade não detectou falhas recorrentes e não observou nem adotou providências tempestivas visando sanear as irregularidades existentes em todas as fases dos convênios.

A seguir encontram-se listados os achados que fundamentaram a resposta à questão enfocada:

6.3. Fragilidades nas ações de controle dos convênios do TOPA ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

Constatou-se a existência de falhas e irregularidades, tanto na execução dos

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A respectivos convênios, quanto nas prestações de contas examinadas, que indicam fragilidade no controle e fiscalização desses instrumentos por parte da auditada, conforme abordado nos subitens seguintes:

6.3.1. Ausência de registros que indiquem ocorrência de fiscalização com enfoque nas licitações e na realização das despesas dos convênios Da análise dos relatórios de viagens fornecidos pela SEC e das constatações obtidas quando da inspeção in loco do TCE aos municípios selecionados, não foram encontrados registros que indicassem a realização de fiscalização pela equipe do TOPA com enfoque nas licitações e na execução das despesas dos convênios durante o exercício de 2014 e 2015. Os documentos encontrados referiam-se somente à fiscalização com o objetivo de orientação pedagógica do programa. Na resposta à Solicitação nº GSDS 09/2015, a Diretora Geral da SEC alega o seguinte: Concernente ao item 7, faz-se necessário pontuar que as visitas e o acompanhamento das ações do Programa TOPA nos municípios são completas, abarcando a função pedagógica, de monitoramento, financeira e sistêmica. Além disso, é importante salientar que a parte pedagógica, que não se limita ao cronograma de aulas e utilização do material didático- pedagógico, engloba, também, as ações de gestão, como, por exemplo, o fornecimento dos gêneros alimentícios, objeto financeiro dos respectivos convênios. Não obstante que a Coordenação fará constar nos próximos Relatórios pontuação específica acerca da execução financeira do Convênio. Por fim, registre-se que a SEC reverencia o trabalho realizado pela equipe de Controle Externo desse Tribunal, bem como reitera o compromisso de atuar de acordo com os princípios do Direito Administrativo, pelo que não economiza esforços a fim de solucionar quaisquer inconsistências que, porventura, sejam detectadas.

Não obstante a afirmativa da Gestora de que as visitas realizadas abarcam também a área de licitação e financeira dos convênios em foco, verificou-se a reincidência de falhas nestas áreas, que foram constatadas em 2014 pela Auditoria deste TCE, nos Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Maragogipe, Rafael Jambeiro, Santo Estêvão e São Gonçalo dos Campos, contudo, não havia registros nos respectivos relatórios de fiscalização.

Recomendação: Que o enfoque das visitas realizadas pela DG envolva também a orientação ao município quanto: a) ao processo licitatório da aquisição dos gêneros alimentícios; b) ao controle relativo à aquisição e distribuição dos produtos às turmas; c) ao acompanhamento da execução financeira do objeto e à formalização da prestação de contas. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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6.3.2. Utilização de compras globais de alimentos sem a separação dos lotes do TOPA, dificultando a verificação das quantidades destinadas ao Programa Da análise das prestações de contas dos convênios firmados com os municípios de Rafael Jambeiro, Santo Estevão, São Gonçalo dos Campos e Cabaceiras do Paraguaçu, observou-se que estes adquiriram alimentos destinados à merenda escolar em conjunto com produtos destinados a outros programas além do TOPA, não havendo uma clara segregação das quantidades destinadas especificamente ao referido Programa, dificultando a verificação quanto ao atendimento ou não das exigências previstas neste. Ressalte-se que tal falha pode facilitar a apropriação de gastos incompatíveis com o plano de trabalho e favorecer a ocorrência de outras irregularidades nas fases de execução e de prestação de contas. Visando obter esclarecimentos a respeito do achado a Auditoria encaminhou solicitação nº HTV-CONV 01/2015, datada de 03/12/2015. Em atendimento à solicitação a Gestora informou, por meio do Ofício nº 625/2015, não ter tido tempo hábil para a formulação da resposta, haja vista que a secretaria da Educação estava promovendo o 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual – Ciência, Arte, Esporte e Cultura à época da solicitação. Recomendação: Que a DG oriente os convenentes, para que nos processos de aquisição dos produtos destinados à merenda escolar do TOPA haja a segregação dos itens por lote específico ao programa, a fim de evidenciar o gasto quantitativo e a separação dos produtos de acordo com o cardápio do programa recomendado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

6.3.3. Irregularidades na realização das despesas e nas prestações de contas dos Convênios

Dos exames dos processos licitatórios e dos comprovantes das despesas dos convênios nº 148, 58 e 64/2014, constatou-se irregularidades não constatadas pelo Controle Interno da SEC, conforme abordado nos tópicos seguintes: Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

Convênio nº 148/2014 – Prefeitura Municipal de Cabaceiras do Paraguaçu

TABELA 02 – Repasses de Recursos do Convênio nº 148/2014 – Prefeitura Municipal de Cabaceiras do Paraguaçu Em R$ Parcela Fonte de Recursos OBE Data OBE Valor 1ª 128 - Recursos do Fundo Estadual de 1110100011400039761 12/06/2014 21.945,60 Combate e Erradicação da Pobreza 2ª 128 - Recursos do Fundo Estadual de 1110100011400041227 13/06/2014 14.630,40

Combate e Erradicação da Pobreza ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. TOTAL ** Expression

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is faulty ** Fonte: Sistemas FIPLAN e .

Visando obter esclarecimentos a respeito do achado a Auditoria encaminhou solicitação nº HTV-CONV 01/2015, datada de 03/12/2015. Em atendimento à solicitação a Gestora informou, por meio do Ofício nº 625/2015, não ter tido tempo hábil para a formulação da resposta, haja vista que a secretaria da Educação estava promovendo o 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual – Ciência, Arte, Esporte e Cultura à época da solicitação.

6.3.3.1. Comprovação de despesas por meio de comprovantes não relacionados à Licitação A Prefeitura Municipal de Cabaceiras do Paraguaçu, para execução do objeto do Convênio em foco, realizou o Pregão Presencial Registro de Preços nº 01 – PRP/2015, objetivando a aquisição de gêneros alimentícios do TOPA, incluindo também, outros programas. Do exame da Prestação de Contas do referido Convênio, verificou-se contudo, que a referida Prefeitura compôs o respectivo processo de prestação de contas utilizando notas fiscais que não se referem ao supramencionado Certame, caracterizando portanto, comprovação irregular de despesa. Ressalte-se que as referidas notas somam R$14.048,69, os quais correspondem a 38,41% do total dos recursos repassados e foram emitidas pela empresa Comercial AWX de Produtos Alimentícios LTDA - ME, CNPJ 19.416.380/0001-34, estabelecida na Praça da Purificação dos Campos, 192 - A 192, Casa - Centro, Irará – Ba.

Acrescente-se que, por meio dos documentos da prestação de contas, foi verificado que a empresa AWX LTDA - ME participou de outro Certame (Pregão Presencial nº 05 - PRP/2015), que se destinava a compra de pães e outros produtos para a manutenção da merenda escolar da rede municipal, todavia estes produtos não fizeram parte do lote de aquisições para o Programa TOPA, não se relacionando portanto, ao objeto do Convênio em foco. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Na tabela a seguir, encontram-se discriminados os comprovantes cuja irregularidade foi constatada, com seus respectivos valores:

TABELA 03 – Demonstrativo Financeiro da Prestação de Contas do Convênio nº 148/2014 - Cabaceiras do Paraguaçu Em R$ Data da nota Nº processo de Nº da nota fiscal Valor Licitação Data do pagamento fiscal pagamento

000.001.061 04/07/2014 4.320,00 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. PP nº 005 - PRP/2014 1557 11/07/2014 000.001.062 04/07/2014 9.728,69

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TOTAL 14.048,69 Fonte: Prestação de Contas, 2014, 7ª etapa do TOPA/PMCP/SEC.

Cumpre ressaltar que o parágrafo 3º, inciso I, do artigo 6º da Lei nº 144/2013, estabelece que:

§ 3º Integrará a prestação de contas, para a comprovação das despesas realizadas, a seguinte documentação original, com a indicação precisa do instrumento a que se refere: I – nos pagamentos a pessoas jurídicas, notas ou cupons fiscais das aquisições de bens de consumo ou permanentes e de serviços, devidamente atestados ou certificados pela unidade competente quanto à conformidade do item recebido com os termos de contratação, com identificação do responsável e data em que efetuou a conferência. (grifo da Auditoria).

Assim sendo, a comprovação por meio de notas que, em verdade, não se relacionam ao objeto do Convênio e não se referem às despesas realizadas com os recursos do referido Instrumento, caracteriza descumprimento do supracitado normativo legal. Visando obter esclarecimentos a respeito do achado a Auditoria encaminhou solicitação nº HTV-CONV 01/2015, datada de 03/12/2015. Em atendimento à solicitação a Gestora informou, por meio do Ofício nº 625/2015, não ter tido tempo hábil para a formulação da resposta, haja vista que a secretaria da Educação estava promovendo o 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual – Ciência, Arte, Esporte e Cultura à época da solicitação.

6.3.3.2. Notas Fiscais não atestadas e ausência de procedimentos formais de controle de entrada e saída dos alimentos, prejudicando o cumprimento do objeto do Convênio

Em relação ao Convênio nº 148/2012, firmado com o Município de Cabaceiras do Paraguaçu, registre-se que as notas fiscais constantes dos autos da respectiva prestação de contas não foram atestadas por preposto da prefeitura encarregado Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. para o recebimento dos produtos e também não restou evidenciada a existência de rotinas de controle dos registros de entrada e saída dos gêneros alimentícios adquiridos para o TOPA. Ressalte-se que há indícios de que a falta deste procedimento de controle tenha prejudicado o cumprimento do objeto do Convênio, uma vez que, da inspeção in loco, a Auditoria obteve declaração escrita da Secretária (interina) Municipal de Educação do referido Município, informando o seguinte: O município nos anos de 2013 e 2014 foi prejudicado pela demora na entrega dos recursos de merenda em 2014, ocasionando prejuízos no ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. atendimento dos alunos e consequente evasão escolar. Para amenizar a situação o município vê-se obrigado a fornecer o mínimo necessário para o

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que o programa funcione. A auditoria realizou ainda indagação oral com três responsáveis por entidades parceiras do TOPA (Associação dos Agentes Comunitários de Saúde, Associação Sagrada Família e Associação dos Agricultores e Produtores Rurais do Povoado de Jacarezinho) que confirmaram a declaração prestada pela Secretária e ainda informaram que o fornecimento da merenda aos alfabetizandos não ocorreu durante todo ano letivo e somente foi regular no segundo semestre de 2014. Ressalte-se que, em virtude da ausência de controle e por tratar-se de produtos de consumo imediato, não foi possível verificar se as quantidades de alimentos adquiridos foram efetivamente distribuídas e servidas como merenda aos alfabetizandos/as.

Em relação à ausência de atesto nas notas fiscais, cumpre ressaltar que tal falha, descumpre o artigo 63 da Lei Federal n° 4.320/64, a seguir transcrito:

[...] A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. §1º - Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e objeto que se deve pagar II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. § 2º. A liquidação da despesa, por fornecimentos feitos ou serviços prestados, terá por base: I. o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II. [...] III - os comprovantes da entrega do material ou da prestação efetiva do serviço. (grifos da Auditoria).

Vale lembrar também que, além dos prejuízos que podem ter causado ao Programa, a falta de procedimentos de controle da entrada dos alimentos adquiridos por parte da Prefeitura configura-se em riscos de desvios de finalidade do Convênio ou riscos de prejuízos para o Estado, decorrentes de furtos.

Convênio nº 58/2014 – Prefeitura Municipal de Maragogipe Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

TABELA 04 – Repasses de Recursos do Convênio nº 58/2014 – Prefeitura Municipal de Maragogipe Em R$ Parcela Fonte de Recursos OBE Data OBE Valor 1ª 128 - Recursos do Fundo Estadual de 1110100011400185642 04/07/2014 25.643,52 Combate e Erradicação da Pobreza 2ª 128 - Recursos do Fundo Estadual de 1110100011400229690 06/08/2014 17.095,68 Combate e Erradicação da Pobreza

TOTAL ** ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Expression is faulty **

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DEVOLUÇÃO 12.912,64 TOTAL DO GASTO ** Expression is faulty ** Fonte: Sistemas Fiplan, Mirante e Prestação de Contas, 2014, 7ª etapa do TOPA/PMCP/SEC. 6.3.3.3. Inadequação do planejamento da Prefeitura, gerando atraso nos procedimentos formais para aquisição da merenda do TOPA Da tabela 04, verifica-se que os repasses à Prefeitura de Maragogipe, relativos ao Convênio nº 58/2014, foram efetuados nos meses de julho e agosto de 2014. Todavia, do exame da respectiva prestação de contas, conforme Ata da Sessão Pública – Registro de Preço do Pregão nº 66/2014 – PRP, o Certame foi realizado no dia 10/11/2014 (três meses após o recebimento do recurso), bem assim, por meio das datas das respectivas notas fiscais, verificou-se que a aquisição ocorreu nos meses de dezembro de 2014 e maio/2015, portanto, ambos após o encerramento da sétima etapa do TOPA, que ocorreu em 26/11/2014, caracterizando inadequação do planejamento de compras por parte do convenente.

Ademais, durante a inspeção in loco, a Auditoria obteve declaração escrita pelo Secretário Municipal da Educação de Maragogipe, datada de 07/10/2015, que confirma que os alimentos não foram adquiridos tempestivamente e que os alunos da sétima etapa não consumiram tais produtos, conforme transcrição a seguir:

No período de 31/03/2014 (data de início das aulas do Programa TOPA na sua sétima etapa – 2014), até a data de hoje (07/10/2015), não recebemos os gêneros alimentícios para o preparo da merenda escolar dos aprendizandos. A sétima etapa, neste município, se encerrou no mês de dezembro de 2014. Por conta disso, professores e alunos trouxeram alimentos de suas casas e compartilharam entre si. Cumpre observar que a intempestividade na aquisição dos gêneros alimentícios pode ter gerado desvio de finalidade do objeto do Convênio, uma vez que o período letivo do TOPA já havia se encerrado, não sendo possível o atendimento ao público- alvo do Programa. Registre-se que não restou evidenciado a destinação dos referidos alimentos. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

6.3.3.4. Atesto irregular de despesas

Verificou-se que foram autuadas no processo de prestação de contas do Convênio nº 58/2014, notas fiscais no valor total R$29.826,56, que foram atestadas pelo Secretário Municipal da Educação de Maragogipe, contudo, encontravam-se sem datas, indicando irregularidade na liquidação da despesa, contrariando o art. 63 da Lei Federal n° 4.320/64, transcrito no item 6.3.3.2, deste Relatório. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Na tabela a seguir, encontram-se discriminadas as notas fiscais com atesto irregular:

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TABELA 05 – Demonstrativo Financeiro da Prestação de Contas do Convênio nº 58/2014 – Maragogipe

EMPRESA: SANTANA RIBEIRO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA – ME Em R$

EMPRESA: SANTANA RIBEIRO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA – ME

Nº processo de Nº da nota fiscal Data da nota fiscal Valor Nº da Licitação pagamento 11 03/12/14 5.006,25 6007/2014 14 18/12/14 8.500,00 66/2014 - PRP 27/2015 RP 35 14/05/15 7.345,95 - Subtotal 20.852,20

EMPRESA: MRC DE ALBUQUERQUE COMÉRCIO E SERVIÇOS Em R$

Valor Nº processo de Nº da nota Fiscal Nº Data da nota fiscal Nº da Licitação pagamento 622 27/11/14 592,50 54/2015 RP 633 06/02/15 1.971,00 66/2014 - PRP 350/2015 665 13/05/15 6.410,86 Subtotal 8.974,36 Total 29.826,56 Fonte: Prestação de Contas, 2014, 7ª etapa do TOPA/PMCP/SEC.

Vale ressaltar que não foi entregue à Auditoria nenhum tipo de registro de controle de estoque manual ou informatizado das entradas e saídas dos produtos discriminados nas notas fiscais, com vistas a possibilitar a conferência da efetiva data de entrega dos produtos, evidenciando-se uma falha de controle interno da Prefeitura Municipal de Maragogipe.

6.3.3.5. Contratação de empresa que não tem características de Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. estabelecimento comercial e de empresa que não demonstrou possuir estrutura física suficiente para adimplir com o objeto do Certame

Da visita no local de funcionamento das empresas Santana Ribeiro Comércio de Alimentos Ltda-ME – ME e MRC de Albuquerque Comércio e Serviços, que foram contratadas para fornecerem gêneros alimentícios discriminados nas Notas Fiscais constantes do Anexo IV e V, deste Relatório, no valor total de R$ 29.826,56, foi

verificado que a primeira, embora tenha sido registrada como empresa na Junta ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Comercial, não possui características de um estabelecimento comercial, e a segunda, não demonstrou possuir estrutura física suficiente para fornecer

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A quantitativo de alimentos adquiridos. Ressalte-se que não restou evidenciado no processo de prestação de contas do Convênio nº 58/2014, qualquer documento que comprove que estas empresas tenham subcontratado terceiros para fornecerem estes itens.

Em relação à empresa Santana Ribeiro Comércio de Alimentos Ltda-ME – ME, cujo endereço indicado nas notas fiscais e do registro cadastral na Junta Comercial é à Rua Amargosa, 07 – INOCOOP – Maria Preta, Santo Antônio de Jesus, verificou-se que, na verdade, está situada num conjunto habitacional da INOCOOP, que é a residência dos sócios da empresa. Registre-se que, por meio de consulta à JUCEB verificou-se que o objeto social cadastrado no sistema indica que esta tem como atividade econômica principal o comércio varejista de gêneros alimentícios e como atividades secundárias outros ramos do comércio varejista.

Quanto a empresa MRC de Albuquerque Comércio e Serviços cujo endereço indicado nos documentos fiscais é à Rua Ariston Pimentel Vieira, 9996, constatou-se que este número de porta não existe, tendo sido localizada nesta rua somente uma pequena loja denominada “Mercearia Mine Preço”, a qual permaneceu fechada durante a visita da equipe de auditoria. Tal fato, contraria o objeto social da empresa registrado na JUCEB que tem como atividade econômica principal o comércio varejista de gêneros alimentícios e diversas atividades secundárias de comércio varejista, não sendo razoável aceitar que este estabelecimento permaneça com as portas fechadas aos consumidores durante dias úteis da semana e no horário comercial.

A seguir, encontram-se demonstradas as imagens fotográficas obtidas pela equipe de Auditoria. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

Figura 2: Santana Ribeiro Comércio de Figura 1: MRC de Albuquerque Comércio e Alimentos - ME - Rua Amargosa 7, Serviços - Rua Ariston Pimentel Vieira, 9996 INOOCOP, Maria Preta, Santo Antonio de – Maragogipe. Jesus ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. a)Diante do exposto, verifica-se fragilidade no acompanhamento da execução dos convênios do TOPA, pela Coordenação responsável na Secretaria de Educação.

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Convênio nº 64/2014 – Prefeitura Municipal de São Gonçalo dos Campos

TABELA 06 – Repasses de Recursos do Convênio nº 64/2014 – Prefeitura Municipal de São Gonçalo dos Campos Em R$ Parcela Fonte de Recursos OBE Data OBE Valor 128 - Recursos do Fundo Estadual de 1ª 1110100011400185642 04/07/14 25.643,52 Combate e Erradicação da Pobreza 128 - Recursos do Fundo Estadual de 2ª 1110100011400229690 06/08/2014 17.095,68 Combate e Erradicação da Pobreza TOTAL 42.739,20 Fonte: Sistemas Fiplan, Mirante e Prestação de Contas, 2014, 7ª etapa do TOPA/PMSGC/SEC.

6.3.3.6. Notas Fiscais não atestadas e ausência de procedimentos formais de controle de entrada e saída dos alimentos, prejudicando o cumprimento do objeto do Convênio Em relação ao Convênio nº 64/2014, firmado com o Município de São Gonçalo dos Campos, registre-se que as notas fiscais nºs 0973, 2024 e 2025 no valor total de R$ 26.617,44, constantes dos autos da respectiva prestação de contas, não foram atestadas por preposto da prefeitura encarregado para o recebimento dos produtos e também não restou evidenciada a existência de rotinas de controle dos alimentos, por meio de fichas ou outro mecanismo de registro de entrada e saída dos gêneros alimentícios adquiridos para o TOPA. Ressalte-se que há indícios de que a falta destes procedimentos de controle tenha prejudicado o cumprimento do objeto do Convênio, uma vez que, da inspeção in loco, a Auditoria, no dia 25/09/2015, entrevistou o responsável pela Associação de Infância e Adolescência - ASPRIA e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Gonçalo dos Campos acerca do recebimento dos gêneros alimentícios e estes, assinaram uma declaração conjunta, cujo trecho descrevemos a seguir: Declaramos para os devidos fins que no período de 31/03/2014 (data de início das aulas do Programa TOPA na sua sétima etapa - 2014), até a data de hoje (25/09/2015), não recebemos os gêneros alimentícios para o

preparo da merenda escolar dos aprendizandos. A sétima etapa, neste Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. município, se encerrou no mês de dezembro de 2014. Por conta disso, professores e alunos trouxeram alimentos de suas casas e compartilharam entre si. Declaramos também que ainda não recebemos a merenda relativa a oitava etapa do Programa em 2015. Registre-se que tal situação, impossibilitou a verificação da efetiva distribuição dos alimentos adquiridos no total de R$ 26.617,44, uma vez que não foi apresentada pela Prefeitura qualquer evidência da entrega destes, pelos fornecedores. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Do exposto, considerando os riscos de desvio de finalidade e de impropriedade na aplicação dos recursos repassados por conta dos referidos Convênios e em

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A observância ao disposto no § 2º do artigo 9º da Resolução nº 144/2013, deste TCE, esta Auditoria solicitou o encaminhamento dos processos de prestação de contas relativos aos Convênios nº 148/2014, 58/2014 e 64/2014, celebrado com os municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Maragogipe e São Gonçalo dos Campos, respectivamente, por meio do Ofício nº 66/2015, emitido em 26/11/2015 por esta 5ª CCE (Anexo VI, deste Relatório), para autuação e julgamento na Segunda Câmara deste TCE.

Recomendação: Que as prestações de contas dos convênios sejam examinadas com maior rigor e segundo as disposições estabelecidas na Resolução nº 144/2013 deste TCE, exigindo das entidades beneficiárias o saneamento de eventuais irregularidades na(s) comprovação(ões) apresentada(s) e, se verificados desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Pública, comunicar tais fatos à autoridade competente.

Questão 3) As prestações de contas dos convênios estão constituídas dos elementos exigidos na Resolução nº 144/2013?

O artigo 6º, da Resolução nº 144/2013 discrimina os documentos que deverão compor os processos de prestação de contas dos convênios firmados pelo Estado da Bahia.

Visando identificar o cumprimento do citado artigo, a equipe auditorial adotou procedimentos para verificar se as prestações de contas encontram-se revestidas dos requisitos formais estabelecidos na referida Resolução.

Da análise realizada, constatou-se as seguintes falhas:

6.4. Falhas formais nos processos de prestação de contas dos convênios Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Da visita in loco nos municípios selecionados, constatou-se inconsistências na documentação suporte dos processos de prestações de contas e falhas no acompanhamento da execução dos convênios celebrados com os municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Rafael Jambeiro, Santo Estevão, São Gonçalo dos Campos, Coração de Maria e Maragogipe, que não foram detectadas pelo controle interno da SEC, indicando ausência de rigor na análise das prestações de contas e fragilidade no acompanhamento das ações por parte da referida Secretaria.

A seguir, encontram-se discriminadas as inconsistências encontradas: ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. a) Ausência do atesto do recebimento nas notas fiscais dos gêneros alimentícios ou

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falta do carimbo identificando o Programa TOPA - Todos pela Alfabetização, Governo do Estado da Bahia, Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação e Ministério da Educação; b) Ausência de acompanhamento por parte dos Núcleos Regionais (NREs), das etapas de armazenamento, preparo e distribuição da merenda escolar aos aprendizandos; c) Ausência de motivação administrativa para não utilização do Pregão Eletrônico na Licitação; d) Comprovação da despesa mediante inserção de notas fiscais em fotocópias; e) Ausência de recebimento e autuação das prestações de contas pelo setor de protocolo geral da SEC, fragilizando o registro, o controle e a tramitação dos processos no âmbito da SEC e f) Desorganização processual das prestações de contas devido à ausência de numeração sequencial das folhas dos autos.

Cumpre transcrever alguns itens dos artigos 4º e 6º da Resolução nº 144/2013 deste TCE, que estabelecem, respectivamente, os procedimentos a serem realizados pela fiscalização e a documentação que deve integrar a prestação de contas para a comprovação das despesas realizadas, que não foram observados na situação abordada, quais sejam: art. 4º - compete aos órgãos ou entidades repassadores dos recursos: [...] II - examinar as prestações de contas oriundas do convênio ou instrumento congênere segundo as disposições estabelecidas nesta Resolução e na legislação pertinente, exigindo das entidades beneficiárias o saneamento de eventuais irregularidades na(s) comprovação(ões) apresentada(s); [...] §2° No acompanhamento e fiscalização dos convênios e instrumentos congêneres serão verificados: [...] III - a regularidade das informações prestadas pelo convenente;

Art. 6° Os processos de prestação de contas deverão conter, além dos Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. documentos que antecedem a formalização de convênios e instrumentos congêneres, previstos nos arts. 2° e 3° desta Resolução, os seguintes elementos: [...] § 3° Integrará a prestação de contas, para a comprovação das despesas realizadas, a seguinte documentação original, com a indicação precisa do instrumento a que se refere: I – nos pagamentos a pessoas jurídicas, notas ou cupons fiscais das aquisições de bens de consumo ou permanentes e de serviços, devidamente atestados ou certificados pela unidade competente quanto à

conformidade do item recebido com os termos da contratação, com ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. identificação do responsável e data em que efetuou a conferência. (grifos da auditoria)

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Do exposto, verifica-se que os procedimentos adotados pela fiscalização dos convênios TOPA na SEC não vêm sendo eficazes para assegurar que as falhas formais e outras sejam detectadas tempestivamente, com vistas a garantir o saneamento e evitar a reincidência das mesmas.

Recomendação: Que a unidade aperfeiçoe os procedimentos de revisão dos processos de prestações de contas, de forma a garantir que estes não se resumam somente a check-list da documentação encaminhada, mas também inclua análise das peças em conformidade com a legislação pertinente.

Questão 4) O Órgão concedente tomou providências nas hipóteses previstas para instauração das Tomadas de Contas e atendeu as exigências estabelecidas na Resolução nº 144/2013?

Conforme o artigo 9º da Resolução nº 144/2013, as prestações de contas dos recursos transferidos para execução dos convênios, deverão ser encaminhadas, no prazo de até 30 (trinta) dias da extinção do convênio ao concedente, e, de acordo com o Inciso X, do artigo 4º da Resolução nº 144/2013, compete aos órgãos e entidades repassadoras de recursos: “promover a tomada de contas na forma prevista nos arts. 7° e 8° desta Resolução”.

O artigo 8º da referida Resolução, define também os documentos necessários à instrução dos processos de Tomadas de Contas e artigo 9º, § 2º, dispõe em quais situações a Administração deve promover ações e medidas administrativas para garantir saneamento do processo e ressarcimento dos recursos ao Erário. Objetivando responder a questão deste tópico, a Auditoria elaborou procedimentos para verificar: a) Se as prestações de contas foram apresentadas no prazo regulamentar; b) Se a autoridade competente, em caso de desatendimento reiterado para regularização das pendências ou para apresentação das prestações de contas, Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. nomeou comissão para a tomada de contas, dentro do prazo regulamentar; c) Se os processos de tomada de contas foram instruídos com os documentos disponíveis no órgão repassador, dentre aqueles previstos no art. 6° da Resolução TCE nº 144/2013; d) Se nos casos em que foram constatados desvios de recursos, ausência de devolução de saldos ou valores glosados, a Administração adotou medidas para garantir o devido ressarcimento ao Erário.

Assim, constatou-se que a DG não observou prazos e procedimentos para ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. instauração da Tomada de Contas nos Municípios inadimplentes, não cumpriu todas

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A as exigências da Resolução nº 144/2013, conforme abordado nos achados a seguir:

6.5. Descumprimento dos prazos para instauração de Tomada de Contas

Da relação dos municípios que firmaram convênios com o Estado da Bahia fornecida pela Coordenação do TOPA, constatou-se a existência de 32 municípios que não tinham encaminhado suas prestações de contas à SEC dentro do prazo limite estabelecido no artigo 9º, da Resolução nº 144/2013, deste TCE, que é de 30 dias após o fim da vigência de cada convênio, sendo constatado atrasos de até 495 dias. Em resposta à Solicitação nº GSDS 09/2015, a Gestora informou, por meio do Ofício DG nº 516/2015, o seguinte: Como já é de conhecimento desta 5ª Coordenadoria, a Secretaria da Educação publicou no Diário Oficial do Estado da Bahia do dia 17/06/2015 a Portaria n° 4190/2015, que constituiu a Comissão Permanente de Tomada de Contas Especial, designando neste mesmo ato a sua composição. Compete à referida comissão, dentre outras atribuições, proceder à análise dos documentos relativos aos objetos dos instrumentos de Convênios celebrados, colher os depoimentos das partes envolvidas nas execuções dos objetos dos Convênios, bem como proceder a elaboração de relatórios após a conclusão dos trabalhos (ANEXO V). Assinale-se que já foram publicadas 22 (vinte e duas) Portarias relativas ao Programa PETE, e 21 (vinte e uma) Portarias relacionadas ao Programa TOPA (ANEXO VI).

Em relação à resposta da Gestora, cumpre ressaltar que a providência adotada pela SEC não ocorreu dentro do prazo estabelecido no artigo 7° da Resolução nº 144/2013, deste TCE, que estabelece o seguinte: Art. 7° Se o convenente não apresentar a prestação de contas devidamente formalizada ou não sanar as irregularidades identificadas pela Administração, deverá a autoridade administrativa competente instaurar, em até 60 (sessenta) dias contados do prazo estabelecido no art. 9° desta Resolução, a necessária tomada de contas, com a nomeação da comissão responsável, nos moldes estabelecidos no art. 11, §

3° da Lei Complementar n° 05/1991 e no art. 127 da Resolução nº 18/1992 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. (RITCE-BA). (grifos da auditoria)

Assim, considerando-se o prazo limite estabelecido no supracitado artigo, foram verificados atrasos de até 280 dias, conforme detalhado na tabela seguinte:

Tabela 07 – Municípios com atrasos na instauração da Tomada de Contas Em R$ Município Nº do Data da Data limite Data da Qtd de Prazo final Data da Qtd. de Valor convênio assinatura para apresentaçã dias de para portaria de dias de do convênio apresentaç o da atraso instauração nomeação atraso ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. ão da prestação na da tomada da na prestação de contas apresent de contas comissão instaura

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ação da ção da prestaçã tomada de contas o de de contas contas 76/2013 13/05/2013 12/06/2014 20/10/2015 495 10/09/2014 17/06/2015 280 44.640,00 Ibiassucê 81/2013 14/05/2013 13/06/2014 20/10/2015 494 11/09/2014 17/06/2015 279 12.902,40 São José da 119/2013 29/05/2013 28/06/2014 20/10/2015 479 26/09/2014 17/06/2015 264 4.377,60 Vitória 122/2013 29/05/2013 28/06/2014 20/10/2015 479 26/09/2014 17/06/2015 264 9.561,60 Pilão Arcado 131/2013 05/06/2013 05/07/2014 20/10/2015 472 03/10/2014 17/06/2015 257 37.324,80 Santa Brigida 135/2013 05/06/2013 05/07/2014 20/10/2015 472 03/10/2014 17/06/2015 257 29.952,00 Monte Santo 162/2013 12/06/2013 12/07/2014 20/10/2015 465 10/10/2014 17/06/2015 250 32.832,00 225/2013 17/06/2013 17/07/2014 20/10/2015 460 15/10/2014 17/06/2015 245 35.827,20 Cícero Dantas 246/2013 26/06/2013 26/07/2014 20/10/2015 451 24/10/2014 17/06/2015 236 41.932,80 237/2013 28/06/2013 28/07/2014 20/10/2015 449 26/10/2014 17/06/2015 234 11.577,60 Várzea Nova 247/2013 28/06/2013 28/07/2014 20/10/2015 449 26/10/2014 17/06/2015 234 30.412,80 Dário Meira 255/2013 01/07/2013 31/07/2014 20/10/2015 446 29/10/2014 17/06/2015 231 26.784,00 Uauá 261/2013 01/07/2013 31/07/2014 20/10/2015 446 29/10/2014 17/06/2015 231 30.355,20 Governador 268/2013 03/07/2013 02/08/2014 20/10/2015 444 31/10/2014 17/06/2015 229 33.926,40 Mangabeira 299/2013 08/07/2013 07/08/2014 20/10/2015 439 05/11/2014 17/06/2015 224 15.436,80 Itajuípe 307/2013 08/07/2013 07/08/2014 20/10/2015 439 05/11/2014 17/06/2015 224 13.248,00 302/2013 08/07/2013 07/08/2014 20/10/2015 439 05/11/2014 17/06/2015 224 5.817,60 Mutuípe 308/2013 08/07/2013 07/08/2014 20/10/2015 439 05/11/2014 17/06/2015 224 29.664,00 315/2013 09/07/2013 08/08/2014 20/10/2015 438 06/11/2014 17/06/2015 223 25.401,60 332/2013 12/07/2013 11/08/2014 20/10/2015 435 09/11/2014 17/06/2015 220 99.763,20 Nova Canaã 325/2013 12/07/2013 11/08/2014 20/10/2015 435 09/11/2014 17/06/2015 220 19.411,20 Caraíbas 335/2013 15/07/2013 14/08/2014 20/10/2015 432 12/11/2014 17/06/2015 217 23.961,60 Barrocas 63/2014 13/05/2014 12/06/2015 20/10/2015 130 10/09/2015 17/06/2015 5 24.134,40 46/2014 13/05/2014 12/06/2015 20/10/2015 130 10/09/2015 17/06/2015 5 36.964,00 Itambé 76/2014 13/05/2014 12/06/2015 20/10/2015 130 10/09/2015 17/06/2015 5 18.835,20 51/2014 13/05/2014 12/06/2015 20/10/2015 130 10/09/2015 17/06/2015 5 35.769,60

Canarana 80/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 18.662,40 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Euclides da 60/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 32.832,00 Cunha 61/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 21.254,40 Novo Triunfo 92/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 49.420,80 Santo Amaro 91/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 16.358,40 Wenceslau 95/2014 14/05/2014 13/06/2015 20/10/2015 129 11/09/2015 17/06/2015 4 14.976,00 Guimarães ** Expressio

Soma ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. n is faulty ** Fonte: Processos de Prestação de Contas dos convênios, Planilha de controle de convênios do TOPA, Sistemas Fiplan e

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SICON. Acrescente-se que os Incisos II e III do artigo 20, do Decreto Estadual n° 9.266/2004, estabelecem o seguinte: II. Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas parcial, o concedente notificará o convenente para no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sanar as irregularidades ou cumprir a obrigação. III. Esgotado o prazo da notificação, sem que o convenente regularize a situação, deverá ser determinada a instauração da Tomada de Contas Especial, e consequentemente, registrada a inadimplência no SIGAP e comunicado o fato a Auditoria Geral do Estado. Isto posto, verifica-se que a DG não adotou providências tempestivas e em conformidade com os prazos regulamentares para instauração das tomadas de contas. Recomendação: Que a DG observe os prazos estabelecidos nos normativos legais para instauração das tomadas de contas.

6.6. Não adoção de medidas administrativas pelo Concedente, visando garantir o ressarcimento de recursos ao Erário

Verificou-se que, no exercício de 2015, a comissão constituída por meio da Portaria nº 4190/2015, publicada no D.O.E de 17/06/2015, instaurou as Tomadas de Contas referentes aos municípios que firmaram Termos de Adesão ao Programa Estadual do Transporte Escolar do Estado da Bahia (PETE/BA) no exercício de 2009 e aos municípios que firmaram convênios do Programa TOPA no exercício de 2011 e 2012 e que se encontravam inadimplentes, cujas informações encontram-se detalhadas nas tabelas a seguir:

TABELA 08 - Tomadas de contas examinadas do PETE/BA Em R$ Nº do termo de Data do relatório

Município Valor Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. adesão da comissão 103 115.060,00 24/09/2015 258 18.000,00 02/09/2015 Brotas de Macaúbas 077 41.280,00 05/10/2015 197 62.800,00 10/08/2015 Conceição da Feira 145 89.200,00 15/09/2015 Elísio Medrado 304 79.000,00 25/09/2015 Ibipitanga 287 61.400,00 16/09/2015 Jitaúna 231 43.800,00 10/08/2015 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. 359 9.800,00 29/09/2015 Lençóis 061 33.220,00 10/08/2015

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Pau Brasil 260 25.400,00 25/09/2015 Riachão do Jacuípe 078 118.580,00 01/10/2015 Santa Luzia 365 7.600,00 01/10/2015 Wanderley 346 62.400,00 02/09/2015 ** Expression is faulty Soma ** Fonte: Processos de tomada de contas do PETE/BA.

TABELA 09 - Tomadas de contas examinadas do TOPA Em R$ Data do relatório Município Nº do convênio Valor da comissão Apuarema 112/2012 48.347,20 21/09/2015 Cicero Dantas 176/2012 89.150,40 23/09/2015 245/2012 30.176,00 23/09/2015 Itororó 139/2011 44.710,40 23/09/2015 de Pedras 73/2011 4.390,40 23/09/2015 Novo Triunfo 068/2011 14.873,60 23/09/2015 Pilão Arcado 25/2011 34.048,00 05/10/2015 Ubaitaba 128/2011 8.691,20 23/09/2015 Soma ** Expression is faulty ** Fonte: Processos de tomada de contas do TOPA.

Da análise dos processos relativos aos municípios elencados nas tabelas 08 e 09, constatou-se a regularidade quanto aos aspectos formais. Todavia, ainda que os relatórios conclusivos da referida Comissão tenham apontado dano ao Erário, não restou comprovada a adoção de todas as medidas administrativas necessárias para garantir o saneamento das irregularidades e ressarcimento dos respectivos valores aos cofres públicos, uma vez que não consta nos autos documentos que comprovem a comunicação dos eventuais indícios de crime ao Ministério Público, e também o encaminhamento dos Relatórios de Tomadas de Contas à Procuradoria Geral do Estado (PGE), conforme prevê o artigo 4º, parágrafo 3º e o artigo 8º, Inciso

VII, da Resolução nº 144/2013, deste TCE, transcritos a seguir: Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

Art. 4° Compete aos órgãos ou entidades repassadores dos recursos: § 3° Os Administradores Públicos, responsáveis pelo repasse de recursos e controle de convênios e instrumentos congêneres, têm o dever de adotar, de forma imediata e independentemente da atuação do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), todas as medidas administrativas, judiciais e extrajudiciais destinadas ao ressarcimento de recursos irregularmente aplicados, além de comunicar eventuais indícios de crime ao Ministério Público Estadual, sob pena de responder civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. atribuições, na forma do art. 181 da Lei nº 6.677/94 (grifo da Auditoria).

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Art. 8° O processo de tomada de contas será instruído com os documentos disponíveis no órgão repassador, dentre aqueles previstos no art. 6° desta Resolução, e também deverá conter relatório da comissão instituída para a tomada de contas, com as seguintes informações: [...] Parágrafo único. Ao relatório da tomada de contas deverão ser juntados, além de outros considerados necessários, os elementos e informações previstos nos §§ 5° e 6° do art. 6° desta Resolução, bem como o parecer do representante da Procuradoria Geral do Estado (PGE) ou órgão equivalente sobre os fatos apurados e medidas a serem adotadas, sempre que aplicáveis ou disponíveis. (grifos da Auditoria)

Cumpre destacar que, não obstante o item VI - C dos relatórios conclusivos da Comissão de Tomada de Contas, sugerir, dentre outras medidas, a Denúncia ao Ministério Público, na forma do artigo 15 da Resolução 144/2013, não restou evidenciado no processo, o prosseguimento de tal providência pela SEC.

Acrescente-se que todos os processos examinados apresentavam a manifestação conclusiva do Exmo. Secretário da Educação, Sr. Osvaldo Barreto Filho, declarando o seguinte: Da análise dos presentes autos, restou demonstrada a plena regularidade dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão de Tomada de Contas Especial, encontrando-se apto ao julgamento pelo Tribunal de Contas, em virtude da omissão do convenente em sanar as irregularidades constatadas ou efetuar o pagamento da quantia original reclamada, devidamente atualizada. Assim sendo, encaminhe-se o presente processo ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia na forma da Resolução 144/2013. Ocorre que, o artigo 10, da multicitada Resolução, prevê o seguinte: Art. 10. Os processos de prestação de contas e de tomada de contas, devidamente formalizados, serão mantidos sob a guarda e responsabilidade do órgão repassador, para exame oportuno pelos órgãos de controle interno e externo, durante o prazo previsto no art. 9°, § 1°, desta Resolução, devendo ser remetidos ao Tribunal de Contas somente mediante requerimento de seus órgãos ou de integrante da equipe auditorial

nomeada por ordem de serviço. (grifo da Auditoria). Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

Da interpretação do supracitado artigo, é de responsabilidade do concedente, no exercício da função fiscalizadora, esgotar todas as medidas cabíveis para sanear as pendências e providenciar o ressarcimento ao Erário, se houver prejuízo ou dano na utilização dos recursos dos convênios ou instrumentos congêneres, sob pena de responder por sua omissão na apuração dos fatos.

Ressalte-se que, muito embora os Termos de Adesão tenham sido assinados ainda ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. na vigência da Resolução nº 086/2003, que previa, no seu artigo 8º, parágrafo 2º, o

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A encaminhamento pelo órgão repassador de todos os processos resultantes de Tomada de Contas para julgamento pelo TCE, entende-se que os procedimentos relativos às Tomadas de Contas em foco ocorreram em 2015, portanto devem seguir o rito previsto na Resolução nº 144/2013. Outrossim, tendo em vista a obrigatoriedade de se esgotar as medidas administrativas no âmbito da SEC, conforme prevê a Resolução nº 144/2013, a referida Secretaria deve implementar as recomendações desta Auditoria no sentido de providenciar o ressarcimento dos danos ao Erário, cabendo entretanto, a este TCE, por meio das auditorias posteriores, realizar o acompanhamento da implementação das recomendações sugeridas, e, verificado que as providências não foram implementadas ou não foram suficientes para garantir a devolução dos recursos não aplicados ou aplicados irregularmente, solicitar os processos elencados nas tabelas 05 e 06 para autuação e julgamento na 2ª Câmara deste TCE, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis ao órgão repassador, no caso de não adoção das medidas. Em resposta à Solicitação GDDS nº 10/2015, desta Auditoria, a SEC encaminhou o Ofício nº 576/2015, datado de 18/11/2015, informando que o entendimento da Comissão de Tomada de Contas pelo encaminhamento ao TCE, ocorreu com base na interpretação do artigo 15 da Resolução nº 144/2103, que estabelece que a denúncia dos eventuais indícios de crime ao Ministério Público é feita na instrução e julgamento dos processos junto ao Tribunal de Contas. Assim, entende que a mesma Resolução prevê a competência do Tribunal de Contas para dar ciência ao Ministério Público e também a outros órgãos da Administração Pública, quando ficarem evidenciados os indícios de tais crimes. Cumpre ressaltar que supracitado artigo 4º da Resolução não deixa dúvidas quanto as medidas a serem adotados pela Unidade, uma vez que estabelece expressamente que a atuação dos Administradores Públicos deve ocorrer de forma imediata e independentemente da atuação do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA). Assim, tais medidas devem ser adotadas, sem prejuízo da atuação do TCE, se tal medidas não serem suficientes para sanar as falhas apontadas. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Recomendações:

1 - Que a DG comunique formalmente ao Ministério Público Estadual a aplicação ou indício de aplicação irregular de recursos públicos na execução dos convênios e instrumentos congêneres sob sua fiscalização, quando instauradas as devidas Tomadas de Contas; 2 - Que os processos de Tomadas de Contas sejam encaminhados à Procuradoria Geral do Estado (PGE) ou órgão equivalente para emissão de parecer do representante sobre os fatos apurados e medidas a serem adotadas, sempre que ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. aplicáveis ou disponíveis.

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Questão 5) A Entidade vem encaminhado ao TCE os Demonstrativos Quadrimestrais de Convênios conforme exigido Resolução nº 144/2013?

A Resolução TCE nº 144/2013, no seu artigo 5º, determina o encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado do Demonstrativo dos Convênios e Instrumentos Congêneres em vigência ou concluídos, no prazo de 30 (trinta) dias após o fim de cada quadrimestre encerrado em 30 de abril, 31 de agosto e 31 de dezembro de cada ano, classificados por termo, entidade favorecida e valor repassado. Para responder esta questão, a equipe de Auditoria elaborou procedimentos objetivando investigar se os aspectos formais cabíveis a partir da vigência da nova Resolução foram cumpridos pela unidade, especificamente no que concerne ao envio do Relatório relativo ao 1º e 2º quadrimestres de 2015. Esta linha de investigação compreende ainda, no caso do descumprimento, pelo auditado, verificar quais foram os motivos determinantes, com vistas a emitir recomendações para melhoria. Do exame realizado, constatou-se que a Unidade cumpriu a referida formalidade, no período auditado.

7. ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES E DETERMINAÇÕES PROVENIENTES DA INSPEÇÃO DE 2014 Visando realizar o acompanhamento da Inspeção realizada por esta 5ª Coordenadoria de Controle Externo com objetivo de avaliar os controles e o processo operacional relacionados aos Convênios firmados no âmbito do Programa Todos pela Alfabetização (TOPA) com interveniência da Diretoria Geral da Secretaria da Educação, bem como verificar a regularidade das prestações de contas destes, no período de 01 de janeiro a 31 de agosto de 2014, foram realizados procedimentos de solicitações de informações junto à Secretaria, verificação do andamento do Processo de Inspeção no Sistema Proinfo (TCE/012587/2014) e análise de documentos/informações. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Ressalte-se que, após a conclusão dos trabalhos, a 5ª CCE constatou 8 (oito) ocorrências e emitiu as 9 (nove) recomendações detalhadas no quadro 01, do tópico – Antecedentes, deste relatório e sugeriu a notificação do então Gestor da Diretoria Geral da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, sr. Wilton Teixeira Cunha, para que tomasse conhecimento das falhas apontadas, apresentasse justificativas complementares, se assim desejasse, e se comprometesse formalmente a implementar as recomendações emitidas. Diante de tais ocorrências, os Exmºs Conselheiros, por meio da Resolução n.º 55/2015, à unanimidade, resolveram determinar à Secretaria da Educação do ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Estado da Bahia que apresente a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta)

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A dias, a contar da ciência desta Resolução, plano de ação estabelecendo cronograma de adoção das medidas necessárias à implementação das recomendações propostas no relatório auditorial, indicando os respectivos responsáveis, de forma a possibilitar a melhoria do controle da gestão dos recursos repassados; Da consulta ao Sistema PROINFO, constatou-se que a SEC, em 13/07/2015, encaminhou Plano de Ação a este TCE, por meio do documento protocolado sob o nº TCE/006164/2015. Todas as etapas do referido plano contidas no documento encontram-se, detalhadas no Anexo III, deste Relatório. Da análise das informações contidas no referido Plano de Ação, constatou-se que a as ações definidas para cumprimento das recomendações da Auditoria encontra-se dentro dos prazos planejados no cronograma.

8. CONCLUSÃO

Concluídos os trabalhos de Acompanhamento das Licitações, Contratos e Convênios da Diretoria Geral (DG) da Secretaria de Educação (SEC), no que tange ao exame dos Convênios e Tomadas de Contas do Programa TOPA e Tomadas de Contas do Programa PETE/BA, relativos ao período de 01/01 a 30/06/2015, foram constatadas as seguintes ocorrências e emitidas as seguintes recomendações: QUADRO 02 – Achados e recomendações

Achado Recomendação 1 - Que a DG reveja todos os prazos fixados nos instrumentos de convênios e cronogramas de desembolso com o objetivo de garantir a consonância destes 6.1. Desconformidade entre cronograma de com o início das aulas de cada etapa do Programa; desembolso e as datas de assinaturas dos termos, como o início da execução do objeto 2 - Que a DG informe à SEFAZ dos impactos negativos gerados pelo atraso no dos convênios repasse dos recursos aos municípios convenentes a fim de adotar medidas conjuntas para evitar a dissonância das datas dos repasses com as datas de início da execução dos objetos. 6.2. Descumprimento dos cronogramas de Que a DG observe as datas estabelecidas nos cronogramas de desembolso desembolsos dos convênios dos convênios, quando do repasse das parcelas aos convenentes. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 6.3. Fragilidades nas ações de controle dos convênios do TOPA Que o enfoque das visitas realizadas pela SEC envolva também a 6.3.1. Ausência de registros que indiquem orientação ao município quanto: a) ao processo licitatório da aquisição dos ocorrência de fiscalização com enfoque nas gêneros alimentícios; b) ao controle relativo à aquisição e distribuição dos licitações e na realização das despesas dos produtos às turmas; c) ao acompanhamento da execução financeira do convênios objeto e à formalização da prestação de contas. Que a SEC oriente os convenentes, para que nos processos de aquisição 6.3.2. Utilização de compras globais de dos produtos destinados à merenda escolar do TOPA haja a segregação dos alimentos sem a separação dos lotes do TOPA, itens por lote específico ao programa, a fim de evidenciar o gasto dificultando a verificação das quantidades quantitativo e a separação dos produtos de acordo com o cardápio do destinadas ao Programa programa recomendado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da

Educação (FNDE). ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. 6.3.3. Irregularidades na realização das despesas e nas prestações de contas de convênios

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6.3.3.1. Comprovação de despesas por meio de comprovantes não relacionados à Licitação 6.3.3.2. Notas fiscais não atestadas e ausência de procedimentos formais de controle de entrada e saída dos alimentos, prejudicando o cumprimento do objeto do Convênio. 6.3.3.3. Inadequação do planejamento da Prefeitura, gerando atraso nos procedimentos Que as prestações de contas dos convênios sejam examinadas com maior formais para aquisição da merenda do TOPA rigor e segundo as disposições estabelecidas na Resolução nº 144/2013 deste TCE, exigindo das entidades beneficiárias o saneamento de eventuais 6.3.3.4. Atesto irregular de despesas irregularidades na(s) comprovação(ões) apresentada(s) e, se verificados 6.3.3.5. Contratação de empresa que não tem desvio de finalidade na aplicação dos recursos ou práticas atentatórias aos características de estabelecimento comercial e princípios fundamentais da Administração Pública, comunicar tais fatos à de empresa que demonstrou não possuir autoridade competente. estrutura física suficiente para adimplir com o objeto do Certame 6.3.3.6. Notas fiscais não atestadas e ausências de procedimentos formais de controle de entrada e saída de alimentos, prejudicando o cumprimento do objeto do Convênio Que a unidade aperfeiçoe os procedimentos de revisão dos processos de 6.4. Falhas formais nos processos de prestações de contas, de forma a garantir que estes não se resumam prestação de contas dos convênios somente a check-list da documentação encaminhada, mas também inclua análise das peças em conformidade com a legislação pertinente. 6.5. Descumprimento dos prazos para Que a DG observe os prazos estabelecidos nos normativos legais para instauração de Tomada de Contas instauração das tomadas de contas. 1 - Que a DG comunique formalmente ao Ministério Público Estadual a aplicação ou indício de aplicação irregular de recursos públicos na execução dos convênios e instrumentos congêneres sob sua fiscalização, quando 6.6. Não adoção de medidas administrativas instauradas as devidas Tomadas de Contas; pelo Concedente, visando garantir o ressarcimento de recursos ao Erário 2 - Que os processos de Tomadas de Contas sejam encaminhados à Procuradoria Geral do Estado (PGE) ou órgão equivalente para emissão de parecer do representante sobre os fatos apurados e medidas a serem adotadas, sempre que aplicáveis ou disponíveis.

Face ao exposto, sugere-se ao Exmo. Conselheiro Relator a notificação da Gestora da Diretoria Geral da Secretaria da Educação do Estado da Bahia - DG/SEC, Srª. Edvoneide Sampaio Jones Santos, para que tome conhecimento das falhas apontadas, apresente justificativas complementares, se assim desejar e comprometa-se a implementar as recomendações emitidas por esta Auditoria. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente.

Salvador, 15 de dezembro de 2015.

Gonçalo de Amarante Santos Queiroz Hélia Teixeira Vasconcelos Coordenador de Controle Externo Gerente de Auditoria

Genival Santana dos Santos Antônio César Medrado Santos Líder de Auditoria Auditor Estadual de Controle Externo ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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Homero Faria da Matta Dourado Solange Dória Marques de Santana Auditor Estadual de Controle Externo Auditor Estadual de Controle Externo

Otávio Raimundo V. M. Batista Soares Agente de Controle Externo

ANEXOS Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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ANEXO I – Convênios examinados

ÓRGÃO CONCEDENTE: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO OBJETO MERENDA ESCOLAR DO TOPA Em R$ Nº Data da Município Valor Situação Convênio Celebração Coração de Maria 88/2014 49.248,00 15/05/2015 Regular Simões Filho 94/2014 34.099,20 15/05/2015 Regular Maragogipe 58/2014 42.739,20 14/05/2015 Irregular (Solicitado Destaque) 230/2014 219.456,00 06/06/2015 Regular Ipiaú 128/2014 63.936,00 21/05/2015 Regular Jequié 205/2014 104.716,80 05/06/2015 Regular Santo Estevão 144/2014 50.284,80 22/05/2015 Regular Vitoria da Conquista 218/2014 96.192,00 26/06/2015 Regular 221/2014 232.300,80 26/06/2015 Regular 100/2014 68.198,40 13/05/2015 Regular Maracas 52/2014 69.235,20 13/05/2015 Regular Santa Rita de Cassia 90/2014 50.284,80 14/05/2015 Regular 121/2014 64.224,00 22/05/2015 Regular Eunápolis 230/2014 67.622,40 27/06/2015 Regular Riachão do Jacuípe 242/2014 51.667,20 27/06/2015 Regular 239/2014 91.065,60 01/07/2015 Regular 124/2014 75.513,60 21/05/2015 Regular Ilhéus 75/2014 80.640,00 12/05/2015 Regular Itapé 102/2014 71.078,40 15/05/2015 Regular 127/2014 71.481,60 23/05/2015 Regular Pindaí 57/2014 70.560,00 13/05/2015 Regular São Gonçalo dos Campos 64/2014 26.496,00 13/05/2014 Irregular (Solicitado Destaque)

Cabaceiras do Paraguaçu 148/2014 36.576,00 04/05/2014 Irregular (Solicitado Destaque) Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Soma 1.787.616,00 Fonte: Processos de prestações de contas dos convênios do TOPA. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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Anexo II - Municípios que receberam recursos com atraso Em R$ Data limite Data de Data do Nº do Data da prevista Atraso Valor início das repasse Município convênio celebração para o (dias) aulas (NOB) desembolso Sobradinho 114/2014 20/05/2014 22.464,00 31/03/2014 30/06/2014 23/09/2014 176 227/2014 25/06/2014 18.259,20 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Terra Nova 225/2014 26/06/2014 20.620,80 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 228/2014 27/06/2014 24.825,60 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Itanhém 238/2014 01/07/2014 41.702,40 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Jacobina 239/2014 01/07/2014 91.065,60 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Lamarão 240/2014 01/07/2014 17.856,00 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Novo Horizonte 241/2014 01/07/2014 20.793,60 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 Riachão do Jacuípe 242/2014 01/07/2014 51.667,20 31/03/2014 30/06/2014 19/09/2014 172 105/2014 15/05/2014 39.974,40 31/03/2014 30/06/2014 13/08/2014 135 Uauá 243/2014 01/07/2014 32.428,80 31/03/2014 30/06/2014 13/08/2014 135 112/2014 16/05/2014 24.940,80 31/03/2014 30/06/2014 11/08/2014 133 Cristópolis 131/2014 22/05/2014 4.492,80 31/03/2014 30/06/2014 11/08/2014 133 48/2014 13/05/2014 44.985,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Cansanção 79/2014 13/05/2014 38.246,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Ruy Barbosa 81/2014 13/05/2014 15.033,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 80/2014 14/05/2014 18.662,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Wenceslau Guimarães 95/2014 14/05/2014 14.976,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Conceição da Feira 104/2014 15/05/2014 6.508,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Brotas de Macaúbas 107/2014 16/05/2014 5.702,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 113/2014 20/05/2014 45.446,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Água Fria 140/2014 21/05/2014 19.584,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Belmonte 143/2014 22/05/2014 11.116,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 129/2014 22/05/2014 32.371,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 164/2014 26/05/2014 6.681,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Ubatã 169/2014 26/05/2014 21.542,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 178/2014 27/05/2014 9.907,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Bonito 162/2014 28/05/2014 5.414,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 168/2014 28/05/2014 23.788,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Mucugê 167/2014 28/05/2014 19.238,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Tapiramutá 173/2014 28/05/2014 29.779,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Vereda 174/2014 28/05/2014 21.139,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 170/2014 29/05/2014 26.208,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128

Belo Campo 199/2014 29/05/2014 12.096,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Nova Fátima 171/2014 29/05/2014 2.592,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128

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Urandi 165/2014 29/05/2014 36.864,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 177/2014 02/06/2014 16.876,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Palmeiras 176/2014 03/06/2014 21.254,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Baianópolis 187/2014 05/06/2014 26.323,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Irecê 193/2014 05/06/2014 23.097,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Mata de São João 191/2014 05/06/2014 25.171,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Santa Bárbara 192/2014 05/06/2014 47.808,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 202/2014 05/06/2014 6.566,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Almadina 188/2014 06/06/2014 5.011,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Botuporã 207/2014 06/06/2014 32.428,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Candeias 194/2014 06/06/2014 18.028,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Central 190/2014 06/06/2014 19.008,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Filadélfia 196/2014 06/06/2014 21.427,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Guanambi 210/2014 06/06/2014 219.456,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Jequié 205/2014 06/06/2014 104.716,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Nilo Peçanha 206/2014 06/06/2014 10.483,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Nova Canaã 186/2014 06/06/2014 18.432,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 189/2014 06/06/2014 4.723,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Retirolândia 203/2014 06/06/2014 27.129,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 201/2014 09/06/2014 32.601,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 198/2014 09/06/2014 44.870,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Cícero Dantas 195/2014 09/06/2014 24.480,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 200/2014 09/06/2014 29.318,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 197/2014 10/06/2014 30.240,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Teolândia 211/2014 11/06/2014 20.678,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Itanagra 204/2014 12/06/2014 4.147,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Conceição do Coité 209/2014 13/06/2014 35.596,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Ibiassucê 212/2014 13/06/2014 11.232,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Itabela 214/2014 17/06/2014 39.225,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 215/2014 17/06/2014 21.427,20 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128

Taperoá 208/2014 17/06/2014 8.121,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 223/2014 25/06/2014 14.918,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Brejolândia 220/2014 26/06/2014 14.112,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Dário Meira 224/2014 26/06/2014 24.652,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Feira De Santana 221/2014 26/06/2014 232.300,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 222/2014 26/06/2014 72.057,60 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Maraú 219/2014 26/06/2014 20.390,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 226/2014 26/06/2014 18.144,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128

Santana 217/2014 26/06/2014 25.862,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Vitória da Conquista 218/2014 26/06/2014 96.192,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A

Eunápolis 230/2014 27/06/2014 62.622,40 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Santa Brigida 231/2014 27/06/2014 29.376,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Serra do Ramalho 229/2014 27/06/2014 27.360,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Anagé 232/2014 30/06/2014 12.844,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Antônio Cardoso 233/2014 30/06/2014 33.292,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Barra 234/2014 30/06/2014 37.440,00 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 Dom Basílio 235/2014 30/06/2014 18.604,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 236/2014 30/06/2014 21.772,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 237/2014 01/07/2014 39.916,80 31/03/2014 30/06/2014 06/08/2014 128 74/2014 13/05/2014 15.897,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Barrocas 63/2014 13/05/2014 24.134,40 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 47/2014 13/05/2014 15.033,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Santanópolis 78/2014 13/05/2014 30.585,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 São Gonçalo dos Campos 64/2014 13/05/2014 26.496,00 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Sento Sé 71/2014 13/05/2014 52.934,40 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 68/2014 14/05/2014 21.600,00 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Barra do Choça 85/2014 14/05/2014 25.632,00 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 84/2014 14/05/2014 26.841,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Chorrochó 69/2014 14/05/2014 33.524,48 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Santa Rita de Cássia 90/2014 14/05/2014 50.284,80 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Santo Amaro 91/2014 14/05/2014 16.358,40 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 89/2014 14/05/2014 42.796,80 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Simões Filho 94/2014 15/05/2014 34.099,20 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Brumado 124/2014 21/05/2014 75.513,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 122/2014 21/05/2014 28.915,20 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Bom Jesus da Lapa 121/2014 22/05/2014 64.224,00 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Itiúba 141/2014 22/05/2014 1.612,80 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 155/2014 27/05/2014 41.702,40 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 Pindobaçu 166/2014 28/05/2014 16.761,60 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106 São Félix 172/2014 29/05/2014 5.356,80 31/03/2014 30/06/2014 15/07/2014 106

Cabaceiras do Paraguaçu 148/2014 04/05/2014 36.576,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. 54/2014 13/05/2014 24.768,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Guaratinga 46/2014 13/05/2014 36.964,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 106/2014 13/05/2014 27.590,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 45/2014 13/05/2014 11.462,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Jaguaquara 100/2014 13/05/2014 68.198,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Mairi 65/2014 13/05/2014 26.956,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 67/2014 13/05/2014 13.363,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99

Sitio do Quinto 49/2014 13/05/2014 32.544,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. Tremedal 51/2014 13/05/2014 35.769,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A

Caetité 83/2014 14/05/2014 22.694,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Euclides da Cunha 60/2014 14/05/2014 32.832,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Ibicaraí 96/2014 14/05/2014 35.539,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Malhada 72/2014 14/05/2014 52.358,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Pé de Serra 86/2014 14/05/2014 11.520,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Andaraí 109/2014 15/05/2014 6.105,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 87/2014 15/05/2014 17.280,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Itagibá 99/2014 15/05/2014 12.326,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Itapé 102/2014 15/05/2014 71.078,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Sátiro Dias 110/2014 15/05/2014 18.950,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 116/2014 21/05/2014 11.116,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 120/2014 21/05/2014 32.947,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Iuiú 119/2014 21/05/2014 46.080,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 133/2014 21/05/2014 14.515,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 134/2014 21/05/2014 21.254,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Morpará 132/2014 21/05/2014 5.299,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Caraíbas 147/2014 22/05/2014 15.782,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 152/2014 22/05/2014 21.196,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 153/2014 22/05/2014 4.147,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Glória 142/2014 22/05/2014 7.488,00 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 145/2014 22/05/2014 27.705,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 126/2014 22/05/2014 11.174,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Mundo Novo 139/2014 22/05/2014 24.595,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Santo Estevão 144/2014 22/05/2014 50.284,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Aratuípe 158/2014 23/05/2014 7.891,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Condeúba 159/2014 23/05/2014 16.070,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 137/2014 23/05/2014 14.918,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 138/2014 23/05/2014 24.537,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Macururé 130/2014 23/05/2014 18.547,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Ibititá 149/2014 26/05/2014 28.915,20 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99

Itiruçu 154/2014 26/05/2014 37.036,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Lençóis 150/2014 26/05/2014 5.529,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 160/2014 27/05/2014 65.433,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 151/2014 27/05/2014 27.302,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Una 161/2014 27/05/2014 5.529,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 163/2014 28/05/2014 17.913,60 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 157/2014 28/05/2014 19.526,40 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99 Wagner 156/2014 28/05/2014 5.932,80 31/03/2014 30/06/2014 08/07/2014 99

Amelia Rodrigues 66/2014 13/05/2014 18.950,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. 62/2014 13/05/2014 38.592,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95

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5ª COORDENADORIA DE CONTROLE EXTERNO GERÊNCIA 5A

Caém 56/2014 13/05/2014 12.960,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 55/2014 13/05/2014 12.787,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Ilhéus 75/2014 13/05/2014 80.640,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Itambé 76/2014 13/05/2014 18.835,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 50/2014 13/05/2014 31.680,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Livramento de Nossa Senhora 44/2014 13/05/2014 47.750,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Maracás 52/2014 13/05/2014 69.235,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Rafael Jambeiro 73/2014 13/05/2014 30.470,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 São Felipe 53/2014 13/05/2014 12.384,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Inhambupe 61/2014 14/05/2014 21.254,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Ipirá 93/2014 14/05/2014 20.620,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 77/2014 14/05/2014 60.595,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Jiquiriçá 82/2014 14/05/2014 40.550,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 97/2014 14/05/2014 20.736,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Maragogipe 58/2014 14/05/2014 42.739,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Novo Triunfo 92/2014 14/05/2014 49.420,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Pindaí 57/2014 14/05/2014 70.560,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Poções 70/2014 14/05/2014 28.454,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Potiraguá 59/2014 14/05/2014 30.355,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Amargosa 98/2014 15/05/2014 19.756,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Coração de Maria 88/2014 15/05/2014 49.248,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Curaçá 101/2014 15/05/2014 42.278,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Valente 103/2014 15/05/2014 18.259,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 111/2014 16/05/2014 11.750,40 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Abaíra 108/2014 20/05/2014 22.636,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Canápolis 117/2014 20/05/2014 41.472,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 123/2014 20/05/2014 31.507,20 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Conceição do Almeida 115/2014 21/05/2014 23.212,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Ipiaú 128/2014 21/05/2014 63.936,00 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 146/2014 22/05/2014 17.625,60 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95

Jandaíra 136/2014 22/05/2014 17.164,80 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. Palmas de Monte Alto 127/2014 23/05/2014 71.481,60 31/03/2014 30/06/2014 04/07/2014 95 ** Soma Expression is faulty ** Fonte: Processos de Prestação de Contas e Sistema FIPLAN. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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ANEXO III - Plano de Ação da SEC

Recomendações: Que a DG adote uma política de capacitação e treinamento de servidores conforme a demanda da unidade, com criação de programas para avaliação de desempenho dos servidores que participarem destes treinamentos; Que seja estabelecida, no âmbito da unidade, uma política de disseminação de conhecimentos adquiridos e de rodízio de funções no âmbito do setor, visando evitar a centralização de conhecimentos e a retroalimentação da necessidade de treinamentos.

Resultados Objetivos esperados Período de Nº Ação Responsável Metas Estratégia Status específicos com execução percentual Capacitar e treinar os servidores sobre abordagem teórica da lei de licitação e contrato administrativo, Realizar resolução Capacitar .Reunião; capacitação 144/2013 (TCE), 40 palestra; Coordenação e lei de Técnicos vídeo 100% A partir do 1º Não 1 do TOPA treinamento responsabilidade até o 1º conferência; semestre de 2016 implementada de fiscal e prestação semestre workshop servidores de contas. de 2016 Implementar uma política de rodízio interno após treinamento, capacitação pós treinamento. Realizar avaliação Avaliar os Verificar o nível de de técnicos capacitação pós Controle A partir do 2º Não 2 desempenh no 2º A definir 100% treinamento do interno da SEC semestre/2016 implementada o no semestre controle interno treinamento de 2016 de pessoal Que seja elaborado um manual de rotinas e procedimentos com redação clara e objetiva, a ser seguido pelos funcionários/servidores incumbidos na análise e controle dos convênios, realizando a atualização deste, sempre que necessário, com vistas a adequar-se aos normativos legais específicos. Elaborar Disponibili Orientar o controle manual de zar o interno quanto às normas e manual de Disponibilizar regras e os prazos Coordenação Até dezembro de Em 1 procediment convênios no site da 100% relacionados as do TOPA 2015 implementação os para para toda secretaria questões dos controle dos e equipe convênios convênios do TOPA

Que sejam programadas visitas regulares aos municípios convenentes, a ser realizada pela equipe de fiscalização dos convênios TOPA, Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. alocando os servidores com antecedência e cumprir rigorosamente a programação de forma a garantir maior efetividade no controle dos convênios e minimizar riscos de omissões, fraudes e outras irregularidades que possam causar prejuízos ao erário. Verificar a execução dos convênios juntos Realizar as prefeituras visitas conveniadas Visita na regulares secretaria da pela equipe Verificar a real 100% dos Supervisores Visitar 113 educação e de aplicação da municípios A partir de Em 1 dos NREs e município secretaria de fiscalização merenda para os que setembro 2015 implementação equipe central s finanças dos nos alfabetizandos do conveniarem municípios municípios programa TOPA convenentes convenente Verificar o bom

s ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente. andamento do programa nos municípios

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Que a DG oriente os convenentes, para que nos processos de aquisição dos produtos destinados a merenda escolar do TOPA haja a segregação dos itens por lote específico ao programa, a fim de evidenciar o gasto quantitativo e a separação dos produtos de acordo com o cardápio do programa recomendado pelo fundo nacional de desenvolvimento da educação (FNDE). Que a documentação fiscal também seja separada das demais, com vista a instruir adequadamente a prestação de contas e evidenciar maior transparência do gasto. Orientar os gestores Realizar municipais na reuniões execução dos Seminário Regionais recursos através de Coordenação 01 Setembro a Em 1 periódicas destinados para a vídeo 100% do TOPA Reunião novembro de 2015 implementação com os merendados conferência gestores alfabetizandos do ou presencial municipais programa TOPA e prestação de contas Fonte: Documento nº TCE/006164/2015, do Proinfo. Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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ANEXO IV Notas fiscais da empresa MRC de Albuquerque Comércio e Serviços Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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ANEXO V Notas fiscais da empresa Santana Ribeiro Comércio de Alimentos Ltda Sua autenticidade só pode ser verificada através do seu original em papel ou cópia digitalizada assinada eletronicamente. ATENÇÃO: ESTE DOCUMENTO NÃO FOI ASSINADO ELETRONICAMENTE. As assinaturas realizadas deverão ser autenticadas através do seu original em papel ou versão digitalizada e assinada eletronicamente.

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