2322 Brazilian Journal of and Environmental Research

Pequenas áreas verdes urbanas conseguem contribuir com a conservação da fauna regional?

Can small urban green areas contribute to the conservation of regional fauna?

DOI: 10.34188/bjaerv3n3-144

Recebimento dos originais: 20/05/2020 Aceitação para publicação: 20/06/2020

Alexandre Matos Muniz Matias Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS) Instituição: Universidade Católica de Santos Endereço: Av. Conselheiro Nébias, 300. Vila Matias, Santos-SP, Brasil E-mail: [email protected]

Ana Beatriz Alarcon Comelli Mestre em Biodiversidade de Ambientes Costeiros pela UNESP / CLP Instituição: Parque Zoobotânico Orquidário Municipal de Santos. Endereço: Praça Washington, s/n. José Menino, Santos-SP, Brasil E-mail: [email protected]

RESUMO Parques com grandes áreas de território, inseridas em ambientes urbanos, cumprem papel importante no equilíbrio climático e na conservação da biodiversidade local. Mas será que parques com áreas reduzidas, abertos à visitação, conseguem auxiliar e cumprir papel na conservação das espécies silvestres que ali ocorrem? Um dos desafios para esses parques é equilibrar áreas de construção que atendam aos visitantes com áreas significativas de vegetação. O Parque Zoobotânico Orquidário Municipal, localizado no município de Santos, região central do litoral de São Paulo, possui aproximadamente 25.000 m² e está inserido em um bairro residencial, entre a praia e a região dos morros do município. Sua área de vegetação corresponde a 13.000 m², contando com mais de 1.000 espécimes de árvores de grande porte e arbustos. O objetivo desse estudo foi descriminar quantas espécies da fauna silvestre utilizam a área do parque para residência, descanso, alimentação e proteção. Para o levantamento da biodiversidade do parque foi realizada pesquisa bibliográfica, além dos dados coletados pelos próprios técnicos do local. Nos últimos dez anos, foram relatadas 81 espécies, entre moluscos, borboletas, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A avifauna foi o grupo mais estudado até o momento, com 56 espécies avistadas e identificadas. Apesar da arborização do parque não ter ocorrido de forma planejada no decorrer de sua história, a recente preocupação em manter sempre a proporção de área com vegetação, plantar novas árvores nativas e conservar árvores já existentes, possivelmente contribui para a atração das espécies locais. Novos estudos abrangendo outros grupos ampliarão essa listagem, mostrando que pequenos parques urbanos, aliados a um planejamento adequado, podem efetivamente contribuir com a conservação das espécies silvestres.

Palavras-chave: biodiversidade, meio urbano, parques, avifauna.

ABSTRACT Parks with large areas of territory, inserted in urban environments, play an essential role in climatic balance and the conservation of local biodiversity. However, are parks with reduced areas, open to visitation, able to assist, and fulfill their role in the conservation of wild species that occur there? One

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2323 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

of the challenges for these parks is to balance building areas that serve visitors with significant areas of vegetation. The Parque Zoobotânico Orquidário Municipal, located in Santos's municipality, a central region of the coast of São Paulo, has approximately 25,000 m² and is inserted in a residential neighborhood, between the beach and the region of the town's hills. Its vegetation area corresponds to 13,000 m², with more than 1,000 specimens of large trees and shrubs. This study's objective was to discriminate how many wild fauna species use the park area for residence, rest, food, and protection. Bibliographic research was carried out to survey the park's biodiversity, in addition to the data collected by the local technicians themselves. In the last ten years, 81 species, including mollusks, butterflies, amphibians, reptiles, birds, and mammals, have been reported. Avifauna was the best-studied group to date, with 56 species sighted and identified. Although the park's afforestation did not occur in a planned way throughout its history, the recent concern to always maintain the proportion of area with vegetation, plant new native trees and conserve existing trees, possibly contributes to the attraction of local species. New studies covering other groups will expand this list, showing that small urban parks, combined with adequate planning, can effectively contribute to the conservation of wild species.

Keywords: biodiversity, urban environment, parks, avifauna.

1 INTRODUÇÃO Os impactos relativos ao crescimento urbano são crescentes e cumulativos nos efeitos negativos em relação à modificação do ambiente (MOLINA, 2005). A qualidade ambiental está relacionada à diversos fatores, sendo que as áreas verdes assumem importante papel no espaço urbano (LIMA & AMORIM, 2006). Essas áreas estão associadas à manutenção das funções ambientais, como regulação da temperatura, filtragem da poluição atmosférica, aumento da umidade do ar, atenuação sonora e conservação do solo, assim como à efeitos benéficos para a saúde física e mental da população (OLIVEIRA, 1996). Segundo ALVEY (2006), áreas verdes urbanas podem conter níveis de biodiversidade relativamente altos, reconhecendo o papel desses locais como potencial protetor diante da pressão da urbanização sobre as espécies nativas. A conservação da biodiversidade envolve diversos aspectos, sendo que espaços verdes tornam-se ferramentas de importante valor para esse contexto (GUIMARÃES & PELLIN, 2015). Áreas urbanas que incluem parcelas representativas de vegetação nativa favorecem a diversidade de espécies animais, garantindo disponibilidade de recursos para alimentação, abrigo e reprodução. Os grupos zoológicos mais representados nesses espaços são Arthropoda (insetos e aracnídeos), Annelida (minhocas), (caracóis) e Vertebrata (anfíbios, répteis, aves e mamíferos) (HOFLING, 2005). A conservação da biodiversidade nas cidades depende fundamentalmente da existência da arborização pública (ruas e praças), parques, fragmentos florestais ou outros ecossistemas naturais (MOLINA, 2005). Os parques urbanos podem ser distintos em três grupos relevantes, referentes à vegetação e sua conservação: parques tecnológicos, que não possuem nenhum elemento biológico Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2324 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

marcante; parques jardins, que possuem importância biológica, mas são mantidos sempre manejados; e parques ecológicos, que são ecossistemas naturais conservados, configurando ilhas de vegetação nativa. Este último exerce, com maior complexidade, suas funções ambientais, por apresentar uma matriz mais íntegra e com menos interferência antrópica (MANTOVANI, 2005). O planejamento botânico de Parques em áreas urbanas constitui um grande desafio a gestão pública de áreas verdes. Levantamentos qualitativos fornecem dados para elaboração e implantação de planos de manejo e programas de conservação (DEVELEY, 2004). A conservação da vegetação e a proteção da biodiversidade devem ser componentes da política pública de desenvolvimento urbano (GANEM, 2008). O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento qualitativo, a fim de conhecer a riqueza da comunidade da fauna de um pequeno parque urbano no município de Santos, caracterizando sua importância como área de conservação local.

2 MATERIAL E MÉTODO Caracterização da área O município de Santos está localizado no litoral do estado de São Paulo, apresentando duas áreas geográficas distintas: a parte insular e a parte continental. A porção insular é praticamente toda urbanizada; já a continental, separada pelos canais estuarinos, apresenta espaços significativos e contínuos de vegetação, preservados em áreas de proteção ambiental (AFONSO, 2006). A classificação do clima é AF, de acordo com Koppen e Geiger. A temperatura média é 21,8ºC e tem pluviosidade média anual de 2.498 mm. O Parque Zoobotânico Orquidário Municipal de Santos (23º 57’ 56”S e 46º 20” 58”W) possui terreno de 24.410 m² e está inserido na parte insular altamente urbanizada (Figura 1). O bairro, localizado entre a praia e os morros da ilha, é essencialmente residencial, com alguns comércios locais. Foi concebido pelo poder público para receber uma grandiosa coleção de orquídeas, na década de 40. Toda a vegetação existente foi plantada e manejada ao longo dos anos, pois a área original era um campo de futebol. Apesar de ser um zoológico municipal, é destaque como área verde da cidade. A vegetação ocupa aproximadamente 13.000 m², circundando um grande lago artificial de 1.190 m². O parque apresenta características de Mata Atlântica muito evidenciadas, apesar de haver diversas espécies exóticas decorativas. Segundo levantamento de PIVELLI (2016), no local existem 1020 exemplares arbóreos (acima de 2m), o que confere uma grande cobertura vegetal e um gradiente de temperatura diferenciado. De acordo com o mesmo estudo, a vegetação inclui espécies nativas regionais (45%), exóticas (29%) e originárias de outras partes do Brasil (26%).

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2325 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

Figura 1. Imagem do Parque Zoobotânico Orquidário Municipal de Santos.

Fonte: Google Earth

Coleta dos dados Para a confecção da lista de espécies do local, a metodologia foi dividida em duas partes: primeiramente foi realizada pesquisa bibliográfica e compilação dos resultados encontrados, incluindo estudos feitos por estudantes e estagiários do parque, durante os anos de 2010 a 2019. A segunda parte da metodologia consistiu na inclusão de anotações realizadas pelos próprios técnicos do local, realizadas como parte do trabalho de manejo diário, utilizando como referência o mesmo período. Essas, em sua maioria, aconteceram no período diurno, através de contato e reconhecimento auditivo e visual. A exceção ficou por conta do grupo dos anfíbios, onde foram planejadas e realizadas visitas noturnas especificamente para esse fim, durante os meses de julho a setembro de 2019.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram registradas 81 espécies, distribuídas nos seguintes grupos: Mollusca / Pulmonata - 02 (2,47%), Insecta / Leptodera - 09 (11,11%), Vertebrata /Amphibia - 06 (7,40%), Reptilia - 01 (1,23%), Aves - 56 (69,13%) e Mammalia - 7 (8,64%) (Quadro 1). Foram encontrados poucos artigos publicados referentes ao Orquidário Municipal de Santos. FONTENELLE & MIRANDA (2017) realizaram uma pesquisa sobre biologia reprodutiva com a espécie Megalobulimus paranaguensis, onde foram capturados vários exemplares do parque para

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2326 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

acompanhamento da postura e eclosão. A espécie exótica invasora Achatina fulica é encontrada em toda a região (GUERINO et al., 2017), sendo que seu controle no parque é feito de maneira pontual, coletando os espécimes avistados.

Quadro 1. Relação das espécies observadas. Ordem Espécie Nome Popular Malacofauna Megalobulimus Aruá-do-mato Pulmonata paranaguensis Caramujo-gigante-africano Achatina fulica Lepidópteros Colobura dirce Zebrinha Heraclides anchisiades - Dinia eagrus Mariposa-vespa Actinote carycina - Lepidoptera Methona themisto Borboleta-do-manacá Pteronymia carlia - Tegosa claudina - Brassolis sophorae - Mechanitis polymnia - Herpetofauna Rhinella ornata Sapo-cururuzinho Leptodactylus latrans Rã-manteiga Ololygon littoralis Perereca Anura Boana faber Sapo-ferreiro Boana albomarginata Perereca Scinax sp. Perereca Squamata Erythrolamprus miliaris Cobra d’água Avifauna Dendrocygna viduata Irerê Anseriformes Dendrocygna autumnalis Marreca-cabocla Suliformes Nannopterum brasilianus Biguá Ardea alba Garça-branca-grande Ardea cocoi Garça-moura Butorides striata Socozinho Pelecaniformes Egretta thula Garça-branca-pequena Nycticorax nycticorax Savacu Tigrisoma lineatum Socó-boi Cathartiformes Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta Accipitriformes Parabuteo unicinctus Gavião-asa-de-telha Gruiformes Aramides saracura Saracura-do-mato Columbina talpacoti Rolinha-caldo-de-feijão Columbiformes Columba livia Pombo-doméstico Patagioenas picazuro Asa-branca Pyrrhura frontalis Tiriba-de-testa-vermelha Psittaciformes Forpus xanthopterygius Tuim

Brotogeris tirica Periquito-rico Eupetomena macroura Beija-flor-tesoura Apodiformes Amazilia fimbriata Beija-flor-de-garganta- Thalurania glaucopis verde Beija-flor-de-fronte-violeta Chloroceryle americana Martim-pescador-pequeno Coraciiformes Megaceryle torquata Martim-pescador-grande Ramphastos dicolorus Tucano-de-bico-verde Piciformes Celeus flavescens Pica-pau-de-cabeça-

Picumnus temminckii amarela Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2327 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

Pica-pau-anão-de-coleira Coereba flaveola Cambacica Dacnis cayana Saí-azul Estrilda astrild Bico-de-lacre Euphonia pectoralis Ferro-velho Euphonia violacea Gaturamo-verdadeiro Fluvicola nengeta Lavadeira-mascarada Furnarius rufus João-de-barro Passer domesticus Pardal Pitangus sulphuratus Bem-te-vi Progne chalybea Andorinha-doméstica- Pygochelidon cyanoleuca grande Myiozetetes similis Andorinha-pequena-de- Molothrus bonariensis casa Pachyramphus validus Bentevizinho-de-penacho- Ramphocelus bresilius vermelho Setophaga pitiayumi Chupim Passeriformes Sicalis flaveola Caneleiro-de-chapéu-preto Tangara palmarum Tiê-sangue Tangara sayaca Mariquita Tachyphonus coronatus Canário-da-terra Thamnophilus Sanhaçu-do-coqueiro caerulescens Sanhaçu-cinzento Todirostrum cinereum Tiê-preto Tyrannus melancholicus Choca-da-mata Troglodytes musculus Ferreirinho-relógio Turdus rufiventris Suiriri Turdus amaurochalinus Corruíra Turdus albicollis Sabiá-laranjeira Turdus leucomelas Sabiá-poca Turdus flavipes Sabiá-coleira Zonotrichia capensis Sabiá-barranco Sabiá-una Tico-tico Mastofauna Didelphimorphia Didelphis aurita Gambá de orelha preta Primates Callithrix jacchus Sagui-de-tufos-brancos Sciurus aestuans Caxinguelê Rodentia Rattus norvegicus Ratazana Rattus rattus Rato preto Artibeus lituratus Morcego-da-cara-branca Chiroptera Myotis nigricans - Fonte: Própria

FRANCINI et al. (2011) realizaram um inventário de borboletas da região, onde um dos locais amostrados foi o parque. Apesar de não especificar as espécies avistadas em cada um dos sítios amostrados, as espécies observadas aqui estão incluídas na lista apresentada no artigo. Nas visitas noturnas foram observadas 06 espécies de anuros, além de um indivíduo de gambá – Didelphis aurita (Figura 2). Exemplares de Ardea alba, Egretta thula e Nycticorax nycticorax também foram vistos no período noturno, dormindo nas árvores ao redor do lago. Essas espécies frequentemente aparecem ao entardecer para passar a noite, indo embora logo pela manhã.

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2328 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

A avifauna foi o grupo mais estudado, com 56 espécies avistadas e identificadas. FAUTH et al. (2014) fez um estudo de seis meses, onde relatou a ocorrência de 38 espécies de aves. O parque também está incluído no Circuito das Aves de Santos, entrando no guia de roteiros de observação de aves da cidade. Realizado por PIVELLI (2017), o circuito engloba mais nove lugares diferentes.

Figura 2. Espécies avistadas durante as visitas noturnas: A- Rhinella ornata; B - Leptodactylus latrans e C - Didelphis aurita.

A B C

ALMEIDA & CÂNDIDO-JÚNIOR (2017) realizaram levantamento da avifauna de quatro parques no município de Cascavel, Paraná, revelando uma riqueza similar ao do Orquidário. O número de espécies tende a variar conforme a extensão da área, heterogeneidade e conservação da vegetação. Em todos os parques a ordem Passeriformes foi a mais significativa, sendo nesse estudo representada por 30 espécies (53,57%). Segundo PIVELLI (2016) a zoocoria é encontrada como síndrome de dispersão em 116 espécies (67%) da vegetação, indicando uma estreita relação da fauna com o parque.

4 CONCLUSÃO Estudos são importantes para entender a utilização dos recursos existentes em áreas verdes pelas espécies locais e determinar como estes recursos podem ser manejados para estimular a atração e permanência dos animais. Fomentar a pesquisa em parques deve ser um dos objetivos da conservação da fauna em espaços urbanos. Apesar da arborização do Orquidário de Santos não ter ocorrido de forma planejada no decorrer de sua história, a recente preocupação em manter sempre a proporção de área com vegetação, plantar novas árvores nativas e conservar árvores já existentes, possivelmente contribui para a atração das espécies locais, fornecendo recursos alimentares, assim como local para nidificação e descanso.

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2329 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

Novos estudos abrangendo outros grupos ampliarão essa listagem, demostrando que pequenos parques urbanos, aliados a um planejamento adequado, podem efetivamente contribuir com a conservação das espécies silvestres.

AGRADECIMENTOS Ao pesquisador Dr. Renato Rogner Ramos pelo auxílio na identificação das borboletas e ao Prof. Dr. Ivan Sérgio Nunes Silva Filho, pela contribuição na identificação dos espécimes de anfíbios.

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2330 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

REFERÊNCIAS

AFONSO, C.M. A paisagem da Baixada Santista: urbanização, transformação e conservação. 1 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: FAPESP, 2006.

ALMEIDA, A.C.& CÂNDIDO-JÚNIOR, J.F. A importância de parques urbanos para a conservação de aves. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR. Umuarama, v. 20, n. 4, p. 189-199, 2017.

ALVEY, A.A. Promoting and preserving biodiversity in the urban forest. Urban Forestry & Urban Greening, v. 5. p. 195-201, 2006.

DEVELEY, P.F. As aves da Estação Ecológica Juréia-Itatins. In: Estação Ecológica Juréia-Itatins – ambiente físico, flora e fauna. Ed. Holos, Ribeirão Preto, p. 278-295, 2004.

FAUTH, C. W.; COMELLI, A. B. A.; SCHMLEGELOW, J. M. M. Levantamento da avifauna do Orquidário Municipal de Santos, um parque urbano. In: Anais do XXI Congresso Brasileiro de Ornitologia, Rio de Janeiro, p. 60, 2014.

FONTENELLE, J. H. & MIRANDA, M. S. Aspects of biology of Megalobulimus paranaguensis (, Acavoidea) in the coastal plain of the Brazilian southeast. Iheringia, Série Zoologia, v. 107, 2017.

FRANCINI, R.B.; DUARTE, M.; MIELKE, O.H.H.; CALDAS, A.; FREITAS, A.V.L. Butterflies (Lepidoptera, Papilionoidea and Hesperioidea) of the "Baixada Santista" region, coastal São Paulo, southeastern Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 55, n. 1, 2011.

GANEM, R.S. Conservação da Biodiversidade em áreas urbanas. Cadernos Aslegis, v. 34, p. 41-64, 2008.

GUERINO, L.R.; PECORA, L.P.; MIRANDA, M.S.; AGUIAR-SILVA, C.; CARVALHO, O.S.; CALDEIRA, R.L.; SILVA, R.J. Prevalence and distribution of Angiostrongylus cantonensis (Nematoda, Angiostrongylidae) in Achatina fulica (Mollusca, Gastropoda) in Baixada Santista, São Paulo, Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., v. 50, n. 1, 2017.

GUIMARÃES, E. & PELLIN, A. BiodiverCidade: desafios e oportunidades na gestão de áreas protegidas urbanas. 1 ed. São Paulo: Matrix, 2015.

HOFLING, E. Fauna Urbana: interações entre animais e plantas. In: Parques Urbanos e Meio Ambiente: Desafios de Uso. São Paulo: Parque Cientec/USP: PEFI, p. 179-201, 2006.

LIMA, V. & AMORIM, M.C.C.T. A importância das áreas verdes para a qualidade ambiental das cidades. Revista Formação, v. 13, p. 139-165, 2006.

SEGALLA M.V., CARAMASCHI, U.; CRUZ, C.A.G.; GARCIA, P.C.A.; GRANT, T.; HADDAD, C.F.B.; SANTANA, D.J.; TOLEDO, L.F.; LANGONE, J.A. Brazilian Amphibians: List of Species. Herpetologia Brasileira, v. 8, n. 1, p. 65, 2019.

MANTOVANI, W. A diversidade biológica em parques urbanos. In: Parques Urbanos e Meio Ambiente: Desafios de Uso. São Paulo: Parque Cientec/USP: PEFI, p. 125-162, 2006.

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X

2331 Brazilian Journal of Animal and Environmental Research

MOLINA, F.B. Ambientes urbanos e a fauna de répteis no Estado de São Paulo: entre desconhecidos, desaparecidos e indesejáveis. In: Parques Urbanos e Meio Ambiente: Desafios de Uso. São Paulo: Parque Cientec/USP: PEFI, p. 203-222, 2006.

OLIVEIRA, C.H. Planejamento ambiental da cidade de São Carlos (SP) com ênfase nas áreas públicas e áreas verdes: diagnóstico e propostas. 1996. 196p. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, 1996.

PIVELLI, S. R. P. Lista de aves do município de Santos – SP. UNISANTA Bioscience, v. 6, n. 1, p. 1-19, 2017.

PIVELLI, S. R. P. Inventário Quantitativo e Mapeamento das Espécies de Porte Arbóreo do Orquidário Municipal – Parque Zoobotânico, Santos-SP. UNISANTA Bioscience, v. 5, n. 4, p. 369- 381, 2016.

Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 3, n. 3, p. 2322-2331, jul./set. 2020 ISSN 2595-573X