Mapeamento Sociotécnico E Cultural Do Bairro Da Gávea

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Mapeamento Sociotécnico E Cultural Do Bairro Da Gávea Departamento de Ciências Sociais “MAPEAMENTO SOCIOTÉCNICO E CULTURAL DO BAIRRO DA ​ GÁVEA - MEMÓRIA E COLEÇÃO” - CATÁLOGO DE PESQUISAS SOBRE A CIDADE METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO NA PUC-RIO Aluna: Ana Caroline Gomes Bandeira Barbosa Orientadora: Maria Alice Rezende de Carvalho Introdução O projeto MAPEAMENTO SOCIOTÉCNICO, CULTURAL E CIENTÍFICO DO BAIRRO DA ​ GÁVEA se define como um “guarda-chuva” teórico-metodológico para monografias que tenham ​ como objeto diferentes dimensões da Gávea, tendo em vista que a PUC-Rio ocupa um lugar central na dinâmica do bairro. Originalmente, minha pesquisa estava voltada às formas de vida e de resistência que tinham curso na Comunidade Parque da Cidade, pois com esse objeto eu daria continuidade a pesquisas iniciadas por bolsistas que me precederam no projeto coordenado pela Profa. Maria Alice Rezende de Carvalho. Contudo, na organização prévia da bibliografia me deparei com uma grande quantidade de professores da PUC-Rio, de diferentes Departamentos e Centros, que tinham como tema de suas pesquisas a Cidade do Rio de Janeiro ou, em alguns casos, a região metropolitana. Assim, após conversar com a Profa. Maria Alice, tivemos a ideia de alterar o projeto original – FRONTEIRAS: REPENSANDO A CIDADE NO SÉCULO XXI. MEMÓRIA, ​ RESISTÊNCIA E REINVENÇÃO – e proceder à organização de um catálogo de pesquisas da PUC-Rio, a ser disponibilizado à comunidade universitária e demais interessados. O levantamento aqui apresentado é fruto da atividade que desenvolvi, a partir de dezembro de 2019, sob a orientação da Profa. Maria Alice Rezende de Carvalho, tanto como bolsista-pesquisadora (CNPQ/PIBIC – IC), quanto como integrante do CENTRAL- Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade e coorganizadora do #quartaascinco – diálogos interdisciplinares ​ sobre cidades, uma série de debates estendida à comunidade acadêmica e a outros públicos ​ interessados na questão urbana. O catálogo, ora exposto, representa um esforço de tratamento do ​ ​ acervo de pesquisas que se constituiu espontaneamente na PUC-Rio, e que, agora, merece uma reflexão sobre esse patrimônio, suas características e tendências, bem como sua eventual transformação em ferramenta para políticas de ciência na PUC-Rio ou em contextos científicos mais amplos. Uma abordagem teórica Recorri ao sociólogo francês Pierre Bourdieu para um tratamento reflexivo sobre a coleção de estudos acerca da Cidade Metropolitana do Rio de Janeiro, constituída na PUC-Rio. Em seu livro OS USOS SOCIAIS DA CIÊNCIA - Por uma sociologia clínica do campo científico, Pierre ​ ​ Bourdieu [1] se indaga se “é possível fazer uma ciência da produção científica, capaz de ​ descrever e de orientar os usos sociais daquela produção” (BOURDIEU, 2004: 18). E a sua ​ resposta é que é necessário, sim, refletir sobre a produção de ciência, evitando lidar exclusivamente quer com o conteúdo do que foi produzido (uma perspectiva internalista), quer com o contexto social em que essa produção veio à luz (uma perspectiva externalista). Segundo Bourdieu, foi para fugir dessa oposição entre universos tão distanciados (o texto e o contexto), que ele criou a noção de campo, e que, em suas palavras, nada mais é do que “um universo ​ intermediário em que estão inseridos os agentes e as instituições que produzem, reproduzem ou difundem a arte, a literatura ou a ciência” (BOURDIEU, Idem: 20). Somente assim seria possível ​ escapar das ilusões de uma “ciência pura”, livre, portanto, de qualquer necessidade social, e, no Departamento de Ciências Sociais polo oposto, de uma “ciência escrava”, totalmente submetida a demandas político-econômicas. Na teoria dos campos, Pierre Bourdieu esclarece que cada um deles possui um tipo de capital, e que o capital científico é uma forma de capital simbólico que consiste, entre outras coisas, no reconhecimento e prestígio que o cientista obtém de seus pares bem como das instituições específicas ao campo. Cientistas são, por isso, detentores de posições distintas e “jogam” o jogo possível com o capital de que dispõem – será esse capital que determinará que cientista terá acesso a pesquisas sobre “temas nobres”, se obterá ou não prêmios, se publicará nas revistas mais prestigiadas de sua área, e, mais recentemente, se será procurado para entrevistas ou depoimentos pela mídia generalistas. No caso das pesquisas acerca da CIDADE METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO ​ realizadas por pesquisadores da PUC-Rio, a Profa. Maria Alice Rezende de Carvalho e eu consideramos relevante, em primeiro lugar, conferir a elas um caráter de “coleção”, de “acervo”, de “arquivo”, enfim, algo que possa ser objeto de análise científica na sua inteireza e, eventualmente, distinguir a PUC-Rio de seus “competidores”, tais como outras universidades, núcleos de pesquisa e pesquisadores individuais. Assim, mais do que a performance acadêmica de cada pesquisador que participa desse conjunto, é a coleção e os produtos que ela põe em circulação no campo acadêmico – artigos, premiações, alunos envolvidos, patrocínios etc. – que permitirão conhecer o capital científico que a PUC-Rio tem acumulado no âmbito institucionalizado das pesquisas sobre a cidade do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, conhecer o conteúdo da produção sobre tantos e tão variados aspectos da cidade poderá permitir uma avaliação do potencial analítico que a universidade dispõe acerca de diferentes dimensões da vida urbana e metropolitana. Nesse sentido, a construção do presente CATÁLOGO atende não somente às prescrições de Terry Shinn & Pascal Ragouet [2] sobre a institucionalização e o desenvolvimento científico de determinadas temáticas, como também à perspectiva de formação de grupos de futuros profissionais voltados à formulação e consecução de políticas públicas urbanas. Ou seja, tal catálogo poderá ser o embrião de projetos profissionalizantes de analistas sociais e formuladores de políticas públicas. Por fim, além de conhecer a posição da PUC-RIO no subcampo das pesquisas sobre a Cidade do Rio de Janeiro e de alinhar esse conhecimento às demandas sociais por políticas públicas urbanas, é também desejável teoricamente a ampliação do alcance da ciência das cidades, mediante o diagnóstico das áreas em que os estudos são mais numerosos, aquelas em que seria desejável um estímulo institucional para o engajamento de novos pesquisadores, as áreas em que as publicações nacionais e internacionais são mais abundantes, a fim de possibilitar uma atuação na esfera da política da ciência. Em suma, sob a inspiração de Pierre Bourdieu, acredito que o CATÁLOGO poderá permitir uma política de pesquisa que possa responder a demandas sociais, integrar cada vez mais a universidade ao seu entorno e destacar a atuação da PUC-Rio na produção de conhecimento urbano de ponta (BOURDIEU, 2004) [1]. Descrição da pesquisa A elaboração do CATÁLOGO DE PESQUISAS SOBRE A CIDADE METROPOLITANA DO RIO ​ DE JANEIRO se propõe a apresentar as investigações científicas que, sobre este tema, estão sendo desenvolvidas por professores vinculados aos Programas de pós-graduação dos quatro Centros da universidade – Centro de Ciências Sociais, Centro de Teologia e Ciências Humanas, Centro Técnico e Científico, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Excetuando-se este último, em que não se observou a existência de pesquisas sobre a Cidade Metropolitana do Rio de Janeiro no período considerado (2017-2020), o demais Centros possuem um conjunto razoável de estudos em andamento e um número significativo de estudantes envolvidos. Departamento de Ciências Sociais Simples em seu desenho, o CATÁLOGO foi composto com base nos dados extraídos dos ​ currículos dos professores de pós-graduação da PUC-Rio, publicados na Plataforma Lattes do CNPq. A coleta se deu durante o período compreendido entre os meses de janeiro e maio de 2020, e diz respeito a pesquisas finalizadas e em andamento entre os anos de 2017 e 2019. Dos Departamentos que compõem o CCS, foram identificadas pesquisas sobre a Cidade Metropolitana do Rio de Janeiro nos seguintes: Administração, Ciências Sociais, Comunicação, Direito, Economia, Geografia e Meio Ambiente, História, Relações Internacionais e Serviço Social. No CTCH, tais pesquisas se concentram nos Departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Artes e Design, Educação e Psicologia. Por fim, o CTC comparece nesta pesquisa com trabalhos realizados nos Departamentos de Engenharia Civil e Ambiental, Engenharia Industrial, Engenharia Química e de Materiais, Informática e Química. Após o levantamento dos dados, as ​ informações foram ratificadas ou corrigidas pelos pesquisadores responsáveis, em resposta a uma solicitação de chancela que lhes foi enviada. Somente a partir daí, os resultados puderam ser apresentados no presente relatório. Foram identificados um total de 168 projetos nos três Centros da PUC-Rio que se encaixam nesse perfil. Desses, 116 estão ativos e 52 foram concluídos dentro do período pesquisado. Um catálogo em construção A seguir, serão apresentados alguns aspectos que comporão o CATÁLOGO DE ​ PESQUISAS SOBRE A CIDADE METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO Gráfico 1 – Distribuição do percentual de pesquisas sobre a Cidade ​ Metropolitana do Rio de Janeiro, por Centros da PUC-Rio, em 2020* Fonte: CENTRAL – Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade, a partir de dados obtidos em ​ ​ http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/ e http://lattes.cnpq.br. *O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS não possui ​ pesquisas relacionadas à região metropolitana do Rio de Janeiro. Departamento de Ciências Sociais Número de projetos por programas de Pós-Graduação CCS - CENTRO
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    Relatório funcional das linhas de ônibus do município do Rio de Janeiro-RJ Este relatório trata de um assunto pertinente ao transporte na cidade do Rio de Janeiro-RJ, e como é de sapiência de todos, a retirada de linhas de ônibus que circulavam no município causou muita confusão entre a população carioca. O transporte rápido e seguro é um dever do estado e um direito do cidadão, e sendo assim nós do movimento transporte consciente, encaminhamos este relatório a prefeitura do rio de janeiro e a rio ônibus, para que as partes venham chegar num acordo, afim de solucionar de uma vez por todas esse problema que vem atrapalhando a vida do cidadão carioca. Neste relatório encontram-se as linhas de ônibus da cidade que foram extintas, encurtadas, e/ou tiveram seu número mudado e também tem aquelas que sem motivo aparente simplesmente sumiram, e aquela que ainda encontram-se funcionando, mas de forma precária, pois, as mesmas, estão fazendo muita falta para os municípios cariocas. Pedimos desculpas por quaisquer equivoco desse dossiê e agradecemos a atenção dos (as) senhores (as). 0 LINHAS QUE FORAM EXTINTAS, ENCURTADAS OU QUE SIMPLESMENTE SUMIRAM 1- 358 – COSMOS – PRAÇA XV 2- 881 – CAMPO GRANDE – VILAR CARIOCA 3- 684 – MEIER – CATIRI 4- 907 – BONSUCESSO – PAVUNA 5- 376 – PAVUNA – PRAÇA XV (VIA PARQUE COLUMBIA) 6- 870 – BANGU – SEPETIBA (VIA EST. DE SEPETIBA) 7- 875 – CAMPO GRANDE – CASCADURA 8- 750 – SEPETIBA – COELHO NETO 9- 391 – TIRADENTES – PADRE MIGUEL 10- 755 – REALENGO – COELHO NETO 11- 367 – REALENGO – PRAÇA XV (VIA PRAÇA MAUÁ) 12- 349 ROCHA MIRANDA – PRAÇA XV 13- 725 – CASCADURA – RICARDO DE ALBUQUERQUE 14- 742 – CASCADURA – PADRE MIGUEL 15- 952 – PENHA – PRAÇA SECA 16- 780 – BENFICA – MADUREIRA 17- 856 – MARECHAL HERMES – BASE AÉREA DE SANTA CRUZ 18- 738 – MARECHAL HERMES – URUCÂNIA 19- 676 – MEIER – PENHA (VIA CASCADURA) 20- 351 – PASSEIO – VAZ LOBO (RÁPIDO) 21- 824 – CAMPO GRANDE – VILA NOVA (CIRCULAR) 22- 872 CAMPO GRANDE – NOVA SEPETIBA (VIA AREIA BRANCA) 23- 873 – CAMPO GRANDE – SANTA CRUZ (VIA GOUVEIAS – JD.
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