45 Anos De Iscte-Instituto Universitário De Lisboa 2
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45 ANOS DE ISCTE-INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 2 45 ANOS DE ISCTE-INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Carlos Oliveira Santos Prefácio de Luís Antero Reto 3 45 ANOS DE ISCTE-INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Carlos Oliveira Santos Prefácio de Luís Antero Reto Título Afirmação de Uma Identidade: 45 Anos de ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Autor Carlos Oliveira Santos Prefácio Luís Antero Reto Direcção de arte e design Fernando Coelho 4 Depoimentos Ákos Östör | Allan J. Katz |Ana Sampaio | André Freire | António Lopes | António Ornelle Sendi |António Ramalho Eanes | Bianor Scelza Cavalcanti | Bruno Reis | Carina Cunha | Carlos Braceiro | Carlos Lopes | Carlos Manuel da Luz Delgado Rocha | Carlos Rocha | Carlos Sá da Costa | Catarina Roseta-Palma | Charles L. Cooney | Clementina Barroso | Denis Moore | Diana Malyszek Oliveira | Dilson de Sousa Pontes Tiny | Eduardo Ferro Rodrigues | Eduardo Gomes Cardoso | Eduardo Simões | Fernando Luís Machado | Filipe Reis | Filomena Almeida | Francisco Madelino | Frederico Lustosa da Costa | Gildo Matias José | Gonçalo Amorim | Gonçalo Pernas |Graça Cordeiro | Healim Lee | Isabel Nicolau | Jandira Aguiar | João Cravinho | João Ferreira de Almeida | Jorge Correia Jesuíno | Jorge Dias | Jorge Ferreira | José Manuel Paquete de Oliveira |José Paulo Esperança | José Veiga Simão | Juan Mozzicafreddo | Juuso Veikkola | Li Yanrong | Luís Nuno Rodrigues | Luísa Lima | Maria João Amante | Maria João Rodrigues | Marina Knapic |Marina Ventura | Mário Murteira | Maurice Melenberg | Milos Carapic | Miriam Halpern Pereira | Mouzinho Mariano Lopes | Nicolau Santos | Nuno Amado | Nuno Crespo | Nuno Guimarães | Paulo Bento | Paulo Pedroso | Pedro Dionísio | Pedro Magalhães | Pedro Sebastião | Raquel Velada | Ricardo Fonseca | Rosário Candeias | Rui Machete | Sarah Rohrmoser | Sílvia Silva | Sónia Henriques | Sudhir K. Jain | Susana Fonseca Carvalhosa | Tatia Veikkola | Teresa Zambujo | Valter Benetti Júnior | Victor Franco | Victor Roldão | Virgínia Trigo | Wellington Alves | Yu Yanhong Coordenação editorial Ana Sampaio Pesquisa, dados e arquivo Ana Freitas | Carina Cunha | Carlos Braceiro | Cristina Sobreira | Inês Manata Alves | Márcia Antunes | Marina Ventura | Raquel Velada| Sílvia José Secretariado Ana Aleixo | Carla Almeida | Maria José Marques | Patrícia Tavares Fotografia Hugo Alexandre Cruz | Arquivo ISCTE-IUL | Arquivo ICS | Arquivo do Ministério da Educação e Ciência | Arquivo Municipal de Lisboa | Hemeroteca Municipal de Lisboa | Colecção José Veiga Simão| Colecção Maria Carrilho | Colecção Omlet Design | Eduardo Gageiro | Francisco Leong | Carlota Costa Cabral | Artur Pinto (Movimento Cívico não Apaguem a Memória) Revisões técnicas (gerais) Ana Sampaio | Fernando Luís Machado | Graça Cordeiro | Nuno Crespo | Nuno Guimarães | Susana Fonseca Carvalhosa | (específicas) Luís Nuno Rodrigues | Jorge Ferreira | Maria João Amante | Marina Ventura | Paulo Bento | Pedro Sebastião Revisão tipográfica Ayala Monteiro Capa | Mosaicos de fotografias de Hugo Alexandre Cruz com membros da comunidade ISCTE-IUL Por opção do autor, este livro está escrito segundo normas anteriores ao Acordo Ortográfico de 1990. Depoimentos e alguns documentos originais, em inglês, foram mantidos nessa língua. Edição e direitos © 2018 ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Primeira edição impressa ACD Print Fevereiro de 2018 Tiragem 1250 exemplares | ISBN 978-989-8905-00-0 Depósito legal 436915/18 Edição aumentada e online Março de 2018 Do Autor Carlos Oliveira Santos, doutorado em Ciência Política (Políticas Públicas) pela Universidade Nova de Lisboa, é docente do ensino superior, desde 1992, professor auxiliar da Universidade de Lisboa, desde 2007, e professor convidado do Instituto de Políticas Públicas e Sociais do ISCTE-IUL. É autor do livro Até onde nos Levar o Saber, Uma História dos 40 Anos do ISCTE-IUL (2012) e, com Luísa Tiago de Oliveira e Jorge Freitas Branco, foi o organizador e editor do livro ISCTE 35 Anos, Nascido para Inovar (2007). 5 PREFÁCIO De Escola Superior não integrada 19 a Universidade com projecção internacional 8 82 6 INTRODUÇÃO ANOS DE CRESCIMENTO Certas consequências da História 12 1991 2O 1982 89 17 Mais áreas 89 1983 93 NÓS 17 Aprofundamento académico 93 1985 100 Não seria por falta de tentar 100 1988 103 19 Mais um passo no ensino da Gestão 103 72 1990 113 ANOS DE NASCIMENTO Finalmente, um estatuto próprio 113 1991 120 A investigação dissemina-se 120 1981 Em obras 125 1972 33 Um tempo à procura do seu 33 O papel das Ciências Sociais 36 A necessária subversão 45 1992 Do Decreto à vida 52 ANOS DE FORTALECIMENTO 1974 61 Com a sensação de que tínhamos mudado o mundo 61 Como peixe na água 63 2O 1976 71 O6 Em busca de espaço 71 1977 77 1992 128 E futuro? 77 Um caminho muito próprio 128 1979 80 1993 133 Contra marés 80 Mais cursos 133 1981 82 1994 136 Negociações goradas 82 Mais espaços 136 1996 144 Mais iniciativas na investigação 144 1999 146 No mundo 146 2000 150 Novas e renovadas entidades participadas 243 Novos estatutos 150 Novos terrenos 251 2002 152 2012 255 Como não nasceu a Universidade Metropolitana Ainda contra a corrente 255 7 de Lisboa 152 Áreas recentes que se consolidam 257 2005 155 O Vitruvius FabLab 260 Novo Presidente 155 40 anos 262 Audácia 160 2013 266 Mais uma janela para o empreendedorismo 266 Excelência académica e pedagógica 269 Eleições e tensões 274 Seguir em frente 280 2O 2014 283 O7 Mais desenvolvimento 283 ANOS DE REFUNDAÇÃO Estratégia para os terrenos do IMT 288 2015 293 Avaliação do regime fundacional 293 2O Uma reestruturação académica 295 17 2016 303 2007 164 Ainda a reestruturação académica 303 Um rumo para a ciência 164 Acreditações, avaliações e certificações 306 2008 170 Nos rankings internacionais 312 Estatutos do futuro 170 2017 317 2009 177 Evidências de muito trabalho 317 A Fundação ISCTE-IUL 177 Welcome & IULCOME 325 O contrato com o Governo 178 Comunicar 328 Os Estatutos do ISCTE-IUL 182 Entremos pelo campus adentro 332 O Conselho Geral 186 Uma casa de cultura 342 O Conselho de Curadores 189 Novas responsabilidades 346 O Reitor 192 Palavras eméritas 348 Sopram ventos adversos 197 De nós, pelos outros 357 2010 201 45 anos 370 Novas estruturas 201 Obrigado 382 A estrutura académica 201 A estrutura administrativa 211 Bibliografia 392 Novas competências 215 Índice Onomástico 396 Inovar, inovar sempre 218 Índice Temático 400 2011 221 Lista de Abreviaturas 401 Luzes em ano negro 221 Agradecimento 403 Uma acção social própria 224 Foram alunos do ISCTE-IUL 226 Por uma cultura de mérito 234 Exigência da qualidade 235 8 «When you’re finished changing, you’re finished.» «Energy and persistence conquer all things» Benjamin Franklin (1706-1790) Prefácio De Escola Superior não integrada a Universidade com projecção internacional 9 As citações de Benjamin Franklin, que encabeçam este texto, poderão explicar a vida do ISCTE desde a sua fundação, em 1972, até aos dias de hoje. A História de 45 anos do ISCTE-IUL, que Carlos Oliveira Santos nos apresenta neste livro, pode ser resumida em dois grandes períodos temporais. Um primeiro ciclo de vida é, sem qualquer dúvida, o da luta pela sobrevivência da instituição. Uma vez falhado o desígnio fundador de ser o primeiro instituto da futura Universidade Nova, o ISCTE viu-se obrigado a consagrar todas as suas energias a sobreviver, num quadro de criação de novas universidades por todo o país. A indefinição polí- tica que Portugal conheceu, depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, aliada ao conservadorismo das universidades públicas existentes em Lisboa e também do próprio Conselho de Reitores (CRUP), tornou essa luta particularmente difícil para o ISCTE. Passam-se assim as primeiras décadas do nosso Instituto. Ultrapassado o período do «vale da morte», bem conhecido na vida das startups, novo destino se procurou para esta instituição. Começa um segundo período, a que chamo de rejeição, pelas três universidades públicas existentes à época, em Lisboa: Universidade Nova, Universidade de Lisboa e Universidade Técnica. De facto, essas três instituições rejeitaram, sistematicamente, a integração do ISCTE como uma das suas unidades orgânicas. Contudo, pela mão de José Mariano Gago, o ISCTE, em 2005, consegue a integração no CRUP, como membro de pleno direito, sendo ainda uma escola de ensino superior não integrada. Com a aprovação do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), em 2007, e também pela clarividência de Mariano Gago, o ISCTE obtém, finalmente, um estatuto próprio e único, no orde- namento universitário em Portugal – o de Instituto Universitário. É, porém, em 2009, com a instauração do regime fundacional, que o ISCTE-IUL alcança finalmente o estatuto universitário pleno. Aí chegado, o Instituto passa de rejeitado a desejado. Efectiva- mente, a futura fusão da Universidade de Lisboa com a Universidade Técnica talvez só se tenha concretizado porque o ISCTE-IUL rejeitou, então, a fusão que lhe foi proposta pela Universidade de Lisboa. Hoje, somos a sétima instituição universitária pública portuguesa, 10 em número de alunos, e aquela que apresenta uma das maiores percen- tagens de alunos internacionais (20%) e de ensino pós-graduado, assim como o maior ratio de receitas próprias, face ao financiamento do Estado. Foi um caminho longo e difícil, mas que forjou uma identidade única, que ainda hoje o torna distinto, no meio universitário português. Identidade e cultura organizacional fortes, mudança e inovação cons- tantes, são, talvez, as duas características mais salientes do ISCTE-IUL. Estas não diluíram,