DISSERTAÇÃO Felipe Martins Guedes.Pdf
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL Felipe Martins Guedes Lentibulariaceae na Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro Dissertação (Mestrado) Recife 2019 Felipe Martins Guedes Lentibulariaceae na Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro Dissertação apresentada ao Programa de Pós Gra- duação em Biologia Vegetal do Centro de Biociên- cias, Universidade Federal de Pernambuco como parte dos requisitos parciais para obtenção do título de Mestre em Biologia Vegetal Área de concentração: Sistemática e Evolução Orientador: Prof. Dr. Marccus Vinícius Alves Recife 2019 Catalogação na fonte: Bibliotecário Bruno Márcio Gouveia - CRB-4/1788 Guedes, Felipe Martins Lentibulariaceae na mata atlântica do nordeste brasileiro / Felipe Martins Guedes. – 2019. 223 f. : il. Orientadora: Profª. Drª. Marccus Vinícius Alves. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Biociências. Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, 2019. Inclui referências e anexos. 1. Mata atlântica. 2. Botânica – Classificação. 3. Plantas carnívoras. I. Alves, Marccus Vinícius (orientador). II. Título. 634.909811 CDD (22.ed.) UFPE/CB – 2019 – 173 Felipe Martins Guedes Lentibulariaceae na Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal do Centro de Biociências, Universidade Federal de Pernambuco como parte dos requisitos parciais para obtenção do título de Mestre em Biologia Vegetal. Aprovada em: 19/02/2019. BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Marccus Vinícius Alves – Presidente Universidade Federal de Pernambuco Prof. Dr. Vitor Fernandes Oliveira de Miranda – Examinador Externo Universidade Estadual Paulista Prof. Dr. Jefferson Rodrigues Maciel • Examinador Externo Jardim Botânico do Recife À minha família, especialmente minha mãe e meu pai, que sempre me incentivaram a lutar pelos meus sonhos e garantiram minha base sólida para crescer e seguir em frente nas adversidades. AGRADECIMENTOS Não poderia deixar de agradecer a todos que de alguma forma me ajudaram, apoiaram ou participaram desses anos de formação. Agradeço primeiramente à minha família, em especial a meu pai Edivan e minha mãe Mara, por terem me dado condições para chegar até aqui, sempre me apoiando, me incentivando e me ensinando a ser o melhor de mim. À minha irmã Sabrina, com quem aprendi a fortalecer os laços de irmandade e amizade, que de agora em diante sabemos que podemos contar sempre um com o outro. À minha madrinha e segunda mãe Suelda, minha tia e também segunda mãe Adriana, meus avós Veleda e João, meus primos Lucas e Camily, e demais tios e tias. Em especial homenageio minha mãe, Mara Betânia, cujo falecimento durante meu segundo ano de mestrado foi de perder o chão, ter o meu mundo despedaçado, mas que em sua presença dentro de mim encontrei forças para continuar e seguir a vida dando orgulho e lutando para conquistar os meus sonhos. Sei que está em um lugar melhor e que também vive dentro de mim, Te Amo! Ao meu Orientador, Prof. Dr. Marccus Alves, pela oportunidade de trabalhar com taxonomia vegetal, pelos ensinamentos, por me impulsionar a ser o melhor profissional que eu puder ser. Obrigado por ser esse ‘pai’ que pega cada um na mesa para cobrar resultados e avanços em todas as sextas, nas patrulhas semanais. Orientador igual não há, aquele que se reconhece o potencial e ajuda a lapidar as habilidades. Aos meus amigos que sempre estiveram do meu lado nos momentos felizes e tristes, nas conquistas e nas dificuldades, com quem sempre posso contar: Catarina, Lariana, Fernanda Gadelha, Carol, Mari, Haydne, Rayanne, Amanda, Fernanda Paes, João Pedro (JP), Adryelle, Olga, Letícia, Débora, Alice Frota, Júlia Barreto, Alex, Genil, Júnior, Wladia, Bea Feitosa, Ingrid, Alice Muniz, Jéssica, Gizele, Karol, Júlia Ponzio e Leda. Ao meu companheiro e amigo Rafael Iago, que foi um presente na minha vida, me deu uma base sólida para me reconstruir, me impulsiona sempre a ser o melhor de mim profissionalmente, contribuiu muito para meu amadurecimento, a ele minha profunda gratidão. Aos meus colegas de Laboratório MTV, pela companhia diária, trocas de ideias, risadas, fofocas e parcerias. Em especial às minhas amigas Dani e Katarina, que mais me deram forças nos meus momentos difíceis e se tornaram confidentes. À Edlley, Aline e Thales, por todo o conhecimento e ideias compartilhadas, dicas de trabalhos e ajudas em coletas. À Álvaro pela ajuda com os mapas. À Francione, Arthur, Márcio, Naédja, Camila, Débora, Rayssa, Jacqueline e Lucía. À Regina e Beta, pelas trocas de experiência em ilustração científica, conversas e carinhos aconchegantes. Às minhas eternas e queridas divas da botânica, Profa. Lígia, Profa. Iracema, Valéria Sampaio e Rayanne Tasso, por desde a graduação contribuírem pro meu aperfeiçoamento em botânica. À Profa. Andrea Pedrosa e ao Lucas Alexandre, pela ajuda com Citometria de fluxo, pelas ideias e dicas de trabalhos na área. Aos amigos e colegas do PPGBV pela companhia nas disciplinas, em especial à Sinzinando, Duda, João Paulo, Mariana e Camila. Às pessoas que me ajudaram em minhas coletas e viagens de campo, Gabriel Garcia, Caio Silva, Arthur Silva, Lukas Daneu e Juliano Fabricante. Aos colegas que me abrigaram em suas casas durante visitas à herbários, James Lucas e Earl Chagas. Aos gestores das Unidades de Conservação, em especial à Getúlio e Afonso da REBIO Guaribas que me receberam muito bem e auxiliaram na estadia e campo na área. Aos colegas ‘Lentibulariólogos’ por compartilhar conhecimento e ajudar a fazer ciência, bem como me inspirar a me dedicar ao grupo mais lindo de plantas carnívoras, Nílber Silva, Andreas Fleischmann, Paulo Baleeiro, Richard Jobson, Fernando Rivadavia, Bartosz Plachno, e em especial ao Prof. Vitor Miranda e à Saura Rodrigues, que me receberam e me abrigaram na Unesp de Jaboticabal-SP. À Profa. Alessandra Ike Coan e à Giselle Araújo por ajudarem com as análises de MEV e co-autoria em trabalhos. E também aos demais co-autores e parcerias, Gabriel Garcia, Prof. Leonardo Versieux e Profa. Lígia Matias. Aos curadores dos Herbários visitados, em especial à queridíssima e maravilhosa Marlene Barbosa do UFP, aos demais Rafaela Forzza (RB), Iracema Loiola (EAC), Leonardo Versieux (UFRN), Rosângela Lyra-Lemos (MAC), Maria Cândida (SP), Rita Pereira (IPA), Maria Rita Cabral (PEUFR), Ângela Miranda (HST), Luciano Paganucci e Elaine Miranda (HUEFS), Nádia Roque (ALCB), André Amorim (CEPEC), Maria Regina e Maria do Ceo (JPB), Renato Mello-Silva e Viviane Jono (SPF), Luciana Ledra (EAN), Ruy Valka (R), Eric Carvalho (HRB), Marla Ibrahim Uehbe (ASE), e aos que enviaram material (FLOR, HURB, CEN, UEC, MOSS). Obrigado por colaborarem com o desenvolvimento da pesquisa. A todos os meus mais sinceros agradecimentos! “In the long course of the preparation of this work I may have lost only a small amount of blood, but I have certainly lost a lot of sleep, shed much sweat and not a few tears. However, it has also given me an enormous amount of pleasure and satisfaction.” Peter Taylor, 1989 RESUMO Lentibulariaceae compreende aproximadamente 360 espécies de ervas carnívoras com ampla distribuição mundial, consistindo de três gêneros (Pinguicula, Genlisea e Utricularia) com especializações morfológicas singulares para captura e digestão de presas. Para o Brasil estão registradas 84 espécies de Genlisea e Utricularia, as quais são reconhecidas pelas inflorescências racemosas ou reduzidas à uma flor solitária, corola bilabiada e calcarada, e por suas armadilhas carnívoras subterrâneas ou submersas. O objetivo desse estudo foi o levantamento e tratamento taxonômico das espécies da família ocorrentes no domínio fitogeográfico da Mata Atlântica no Nordeste brasileiro. A área de estudo compreende diversas fitofisionomias como Formações Pioneiras Costeiras, Florestas Estacionais Perenifólias, Florestas Ombrófilas Abertas (Montanas e Submontanas) e áreas de tensão ecológica, inseridas nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Foram realizadas expedições de campo nas áreas supracitadas, os espécimes foram coletados e herborizados segundo a metodologia usual em taxonomia vegetal com uma adaptação para os exemplares mais frágeis do grupo. Todo o material foi depositado no herbário UFP e duplicatas serão enviadas para o ALCB, ASE, JPB, MAC, RB, SPF e UFRN. Foram presencialmente analisados os acervos dos herbários ALCB, ASE, CEN, CEPEC, EAC, EAN, FLOR, HRB, HST, HTSA, HUEFS, HURB, IPA, JPB, K, MAC, MOSS, MUFAL, PEUFR, R, RB, SP, SPF, UEC, UFP e UFRN, e imagens de exemplares de coleções do BM, E, F, GH, INPA, JABU, M, MBM, MO, NY e P. As identificações foram checadas com base em bibliografia especializada para os gêneros, materiais-tipo e protólogos. Assim, 13 espécies erroneamente indicadas para a área foram corrigidas quanto à identificação e/ou ocorrência. Por conseguinte, 32 táxons foram confirmados para a área de estudo, sendo 42 novos registros referentes à 26 espécies, e 12 novos registros para a Mata Atlântica. Desses 32 táxons, apenas um é endêmico da Mata Atlântica (G. lobata Fromm) e um é endêmico do Nordeste (U. flaccida A.DC.), enquanto 18 são de ampla distribuição no País, ocorrendo em mais de dois domínios fitogeográficos, e outros apresentam distribuição disjunta que corroboram com conexões Atlântico- Amazônicas e Atlântico-Cerrado já documentadas. Palavras-chave: Genlisea. Lamiales. Plantas carnívoras. Taxonomia. Utricularia. ABSTRACT Lentibulariaceae comprises