Tese J Guilherme LAST
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A INFLUÊNCIA DO TREINO TÉCNICO SOBRE O “PÉ NÃO-PREFERIDO” NA REDUÇÃO DA ASSIMETRIA FUNCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL José Guilherme Granja de Oliveira 2014 A INFLUÊNCIA DO TREINO TÉCNICO SOBRE O “PÉ NÃO-PREFERIDO” NA REDUÇÃO DA ASSIMETRIA FUNCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL José Guilherme Granja de Oliveira Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau de Doutor no âmbito do Programa Doutoral em Ciências do Desporto, organizado pelo Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto (CIFI2D), da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, nos termos do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março. Orientador: Júlio Manuel Garganta da Silva, PhD Co-orientador: Amândio Braga dos Santos Graça, PhD Porto, 2014 Guilherme, J. (2013). A influência do treino técnico sobre o “pé não-preferido” na redução da assimetria funcional dos membros inferiores em jovens jogadores de Futebol. Porto: J. Guilherme. Tese de Doutoramento em Ciências do Desporto apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Palavras-chave: FUTEBOL, ASSIMETRIA FUNCIONAL, PÉ NÃO-PREFERIDO, PÉ PREFERIDO, HABILIDADE MOTORA, TÉCNICA. IV Agradecimentos Formalmente esta dissertação tem um autor, no entanto, sem um conjunto alargado de outros autores não teria sido possível a sua concretização. A todos eles os meus sinceros e profundos agradecimentos. Ao Professor Doutor Júlio Garganta, agradeço a competência e perspicácia de todas as suas orientações, indicações e correções. No entanto, gostava de agradecer muito mais ao Professor Júlio pela orientação, pela paciência, pelo respeito, pela cumplicidade e sobretudo pela amizade que de forma simples, deferente e sentida temos construído. Ao Professor Amândio, agradeço as sábias conversas que me proporcionou. Todas as vezes que saía do seu gabinete, a minha mente cintilava de ideias enquanto orientando, enquanto professor e enquanto treinador. Só espero que me permita continuar a conversar para poder disfrutar dos seus conhecimentos, das suas reflexões e das suas brilhantes divagações. Ao André Seabra, agradeço tudo o que fez por mim. Teria sido muito difícil ter concretizado esta dissertação sem a sua disponibilidade incondicional, sem a sua competente ajuda e o seu constante apoio. Obrigado amigo. Aos atuais e antigos colegas de gabinete: Professor Jorge Pinto, pelas conversas informais mas muito formativas; ao Natal, pela disponibilidade e ajuda que sempre evidenciou; ao Daniel Barreira, pela auxílio incondicional, a todos os níveis, que sempre me prestou; ao João Brito, ao Casanova e ao Pedro, pela disponibilidade que sempre demonstraram em tudo o que eu necessitava. A alguns treinadores e professores que possibilitaram e ajudaram na realização deste trabalho: Agostinho Oliveira, António Simões, Brassard, Carlos Queiroz, Israel Teoldo, José Alberto Costa, Oceano Cruz e Olga Vasconcelos. V A todos os jogadores que participaram neste trabalho, cerca de 225. Sem eles teria sido impossível a sua concretização. Aos treinadores e coordenadores que permitiram que o trabalho pudesse ser realizado nos seus clubes e equipas: Joaquim Pedro, Luís Castro, Manuel Silva, Marisa Gomes, Mauro Silva, Nuno Real, Pedro Ferreira, Pepjin Lijnders, Rita Santoalha, Rui Pacheco, Rui Pedro, Sérgio Ferreira e outros que de forma anónima também tiveram uma contributo relevante. Aos meus alunos Abel, Fábio e Marco pela preciosa ajuda em algumas tarefas. De uma forma indireta, também pretendo agradecer a todos os jogadores que tive a oportunidade de treinar, desde a formação até aos da Seleção Nacional. Foi pelas vivências que usufrui com eles que as ideias para este trabalho tiveram sentido. Em penúltimo lugar quero agradecer à pessoa que mais me marcou profissionalmente, quer como professor quer como treinador. Ao “Prof.” Vitor Frade, agradeço por ser a minha referência e inspiração. Se todos nós temos alguém que nos marca profissionalmente sem dúvida que, para mim, o “Prof.” foi essa pessoa. Por último, mas no topo da hierarquia, agradeço à minha família. Ao Guilherme e à Beatriz peço que me perdoem o tempo que lhes roubei. Quando devia de estar a conversar com eles, não estava. Quando devia estar a abraçá-los, não estava. Quando devia de estar a ajudá-los, não estava. Quando devia de os abraçar e beijar, não estava. No entanto, quando precisava deles eles diziam “sim pai”. Quando precisava de uma palavra eles faziam-se “ouvir.” Quando precisava de um abraço, “eles davam muitos”. Quando precisava de um beijo, “eles não me largavam”. Quando começava a ficar sem forças, eles gritavam “força pai”. Sou um afortunado, mas sinto remorsos por tudo isso! VI À minha mulher agradeço a inseparabilidade que mantemos. Sabe como me sinto, sabe do que preciso, conhece as minhas angústias, as minhas fragilidades e as minhas virtudes, está sempre presente mesmo quando está longe e se não fosse ela tinha sido muito mais difícil... Obrigado! Muito obrigado a todos e sabem que podem contar sempre comigo! VII Índice Agradecimentos V Índice IX Índice de Quadros XI Índice de Tabelas XII Índice de Figuras XIII Resumo XV Abstract XVII Capítulo I 1 Introdução 3 Capítulo II 11 Estudo 1 13 Reflexão a propósito da relevância da redução de assimetrias funcionais dos membros inferiores em jogadores de Futebol Capítulo III 41 Estudo 2 43 Validação de um sistema de avaliação da assimetria funcional dos membros inferiores em Futebol (SAFALL-FOOT) Capítulo IV 73 Estudo 3 75 Influence of non-preferred foot technical training in reducing lower limbs functional asymmetry among youth football players Estudo 4 95 Effects of technical training in functional asymmetry of lower limbs in young soccer players Capítulo V 117 Discussão Global 119 Capítulo VI 137 Conclusões 139 Sugestões para futuros estudos 140 IX Propostas para configurar o treino das habilidades motoras específicas 141 do Futebol Capítulo VII 147 Referências Bibliográficas 149 X Índice de Quadros Capítulo I Introdução Quadro 1: Estrutura e conteúdo da Dissertação 8 Capítulo III Estudo 2 Quadro 1: Categorias e subcategorias do “SAFALL-FOOT” 51 Quadro 2: Categorias e respetivas definições do “SAFALL-FOOT” 53 (adaptadas de Castelo, 1996) Quadro 3: Valorização das categorias e subcategorias do “SAFALL- 57 FOOT” XI Índice de Tabelas Capítulo III Estudo 2 Tabela 1: Coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e respetivo 62 intervalo de confiança (95%) Tabela 2: Fiabilidade criterial 63 Capítulo IV Estudo 3 Table 1: Characteristics of the sample concerning the number of players 79 in each team and the respective average and standard deviation of age and years of competitive practice. Table 2: Presentation and appreciation of the categories and 81 subcategories “SAFALL-FOOT” 0 Table 3: Mean values (standard deviations), percentage of change (%Δ), 84 F-test, and P value for repeated measures analysis of variance (ANOVA) for the variables preferred and non-preferred foot. Estudo 4 Table 1: Presentation and score of the categories e subcategories 101 “SAFALL-FOOT” 0 Table 2: Mean values (standard deviations), F-test and P value for 105 repeated measures analysis of variance (ANOVA) for the preferred foot (PF) and non-preferred foot (NPF). XII Índice de Figuras Capítulo III Estudo 2 Figura 1: Estrutura do jogo 5x5 (Gr+4)x(4+Gr) sob a forma de losango 50 Capítulo IV Estudo 3 Figure 1: Initial and final distribution of the subjects of the different groups 80 and teams involved in the study and the respective exclusions. 0 Figure 2: Mean values and respective 95% confidence intervals for the 85 use of the preferred foot in the different groups throughout the study. 0 Figure 3: Mean values and respective 95% confidence intervals for the 86 use of the non-preferred foot in the different groups throughout the study. Estudo 4 Figure 1: Mean values and respective 95% confidence intervals for the 105 use of the preferred foot in the different groups throughout the study. 0 Figure 2: Mean values and respective 95% confidence intervals for the 106 use of the non-preferred foot in the different groups throughout the study. XIII XIV Resumo A presente dissertação centra-se na pertinência do treino técnico para a redução das assimetrias funcionais podais no jogador de Futebol. Inicialmente, pretendeu-se perceber quais as características que o contexto de prática deve evidenciar para que seja incrementado o nível de proficiência do “pé não-preferido” em cenários de jogo. Para o efeito, foram convocadas quatro temáticas: assimetrias e preferências funcionais podais; conceitos e características de técnica e de habilidade motora; modelos de aquisição de habilidades motoras; e características dos contextos de prática para a aprendizagem e desenvolvimento das habilidades motoras. No sentido de poder analisar a assimetria funcional dos jogadores de Futebol em competição, foi desenvolvido e validado um instrumento denominado de “Sistema de avaliação da assimetria funcional dos membros inferiores em Futebol – SAFALL- FOOT”. Este instrumento permite avaliar os níveis de utilização dos membros inferiores em situação de jogo, possibilitando analisar o impacto que protocolos de treino técnico sobre a utilização do “pé não-preferido” têm no futebolista, em situação de jogo. Posteriormente, foi realizado um estudo exploratório com o propósito de constatar se um programa de treino técnico específico para o “pé não-preferido” tem implicações no aumento do seu índice de utilização durante o jogo. Os resultados encontrados permitiram constatar que o treino técnico sobre o “pé não-preferido” tem implicações significativas no aumento do respetivo índice de utilização (%Δ= +117.4%, p<0.001). Estes dados levantaram uma nova questão que motivou o segundo estudo exploratório. Após a redução da assimetria funcional motivada pelo treino técnico, será que os níveis de utilização sofrerão novas alterações devido a uma eventual interrupção dessa intervenção? Os resultados encontrados no segundo estudo possibilitam afirmar que, quando existe interrupção do treino técnico do “pé não- preferido”, verifica-se reversibilidade parcial dos níveis de utilização, com valores significativos (%Δ= -15.23, p<0.001), aumentando novamente os níveis da assimetria funcional podal.