Versão online: http://www.lneg.pt/iedt/unidades/16/paginas/26/30/185 Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 859-863 IX CNG/2º CoGePLiP, Porto 2014 ISSN: 0873-948X; e-ISSN: 1647-581X

Recursos minerais e ordenamento do território – os granitos de Vila Pouca de Aguiar

Mineral resources and territorial planning – the granites from Vila Pouca de Aguiar

L. M. O. Sousa1*, M. L. Q. Rodrigues2, S. A. S. Rodrigues2, D. G. Marques2

Artigo Curto Short Article © 2014 LNEG – Laboratório Nacional de Geologia e Energia IP

Resumo: A exploração, transformação e utilização dos recursos naturais, promovendo a racionalização do seu uso, de modo minerais é, frequentemente, conotada com graves problemas satisfazer as necessidades das populações sem comprometer a ambientais, que podem ofuscar as importantes mais-valias económicas sua qualidade de vida (Pita et al., 2012). Deve-se, contudo, ter e sociais inerentes a estas atividades. A extração de três granitos no concelho de Vila Pouca de Aguiar assume grande importância sempre presente que os recursos geológicos têm uma económica, levando à necessidade de promover o correto ordenamento particularidade específica, ao serem condicionados por do território. O ordenamento das áreas extrativas irá ser realizado com processos geológicos e, portanto, apresentarem uma a elaboração de planos de pormenor que definirão zonas para determinada distribuição geográfica. Esta particularidade localização de infraestruturas comuns, assim como as regras de poderá, por vezes, potenciar conflitos de uso do território, exploração e requalificação ambiental das áreas degradadas. sobretudo quando não é de todo possível encontrar Palavras-chave: Granito, Ordenamento do território, Vila Pouca de localizações alternativas. Acresce ainda que a extração de Aguiar. recursos minerais implica a ocupação do território por Abstract: The exploitation, processing and mineral resources períodos longos, tornando o planeamento num exercício utilization is often connoted with serious environmental problems that muito difícil devido à dificuldade em compatibilizar variados can overshadow the important economic and social gains intrinsic to interesses em constante evolução. these activities. The extraction of the three existing granites in the municipality of Vila Pouca de Aguiar is of great economic importance, A proteção dos recursos minerais, através da definição de giving rise to the need to promote correct planning. Territorial planning áreas consideradas prioritárias para a sua extração, está of the extractive areas will be performed with the elaboration of consagrada na legislação nacional. O Decreto-Lei nº 90/90, de detailed plans that will define common location infrastructure areas, as 16 de Março, define Área de Reserva como “a área destinada well as operating rules and environmental rehabilitation of degraded ao aproveitamento de recursos geológicos de especial areas. interesse para a economia nacional ou regional” e Área Cativa Keywords: Granite, Territorial planning, Vila Pouca de Aguiar. como “a área na qual se localizam determinadas massas minerais consideradas de relevante interesse para a economia 1Departamento de Geologia e Centro de Geociências, Universidade de Trás- nacional ou regional”. Na região de Vila Pouca de Aguiar os-Montes e Alto Douro, Quinta de Prados, 5000-801 , . foram estabelecidas duas zonas preferenciais para a 2Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Rua Henrique Botelho, 5450- 027 Vila Pouca de Aguiar, Portugal. exploração de granito: a Área Cativa de Pedras Salgadas *Autor correspondente / Corresponding author: [email protected] (Portaria nº 766/94, de 23 de Agosto), para o granito de Pedras Salgadas, e a Área de Reserva na serra da Falperra (Decreto Regulamentar nº6/2009, de 2 de Abril), para o granito Amarelo Real. Além destas, há ainda a considerar o 1. Introdução núcleo extrativo do granito de Telões. A utilização dos recursos naturais deve ser realizada de modo Estas três zonas (Fig. 1), já incorporadas no Plano Diretor sustentável, tendo sempre presente a sua finitude. O Municipal de Vila Pouca de Aguiar (Aviso nº 12613/2012, de estabelecimento de regras de aproveitamento destes materiais 20 setembro), consideradas áreas consolidadas e consignadas é assim necessário de modo a assegurar o fornecimento de para a extração de granito, constituirão Unidades Operativas matérias-primas em qualidade e quantidade durante o de Planeamento e Gestão (UOPG´s). Para efetivação destas máximo de tempo possível. O desenvolvimento económico e unidades devem agora ser objeto de um planeamento social assenta na compatibilização da utilização dos recursos detalhado de modo a definir as regras e condicionantes a que naturais e da proteção ambiental, conceitos não deve obedecer a atividade extrativa. necessariamente antagónicos. Neste trabalho apresentam-se as linhas gerais dos O ordenamento do território deve incorporar vários trabalhos em curso para a definição das três UOPG´s relativas fundamentos de modo a gerir e preservar todos os recursos aos núcleos extração de granito em Vila Pouca de Aguiar.

860 L.M.O. Sousa et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 859-863

Fig. 1. Localização dos granitos extraídos em Vila Pouca de Aguiar.

Fig. 1. Location of the exploited granites in Vila Pouca de Aguiar.

2. Granitos extraídos Este é o núcleo extrativo melhor consolidado, com mais de meio século de existência, com unidades 2.1. Granito de Pedras Salgadas extrativas de grande dimensão e bem equipadas. As explorações do granito de Pedras Salgadas situam-se no 2.2. Granito Amarelo Real maciço granítico de Vila Pouca de Aguiar, a norte da sede de concelho (Martins, 1998; Noronha et al., 1998; A zona de exploração do designado granito Amarelo Real Sant’Ovaia et al., 2011). Trata-se de um granito de localiza-se 5 km a NE de Vila Real e abrange os concelhos tonalidade clara, biotítico, com alguns megacristais de de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e . A principal feldspato potássico. Estas características, aliadas ao grão zona de exploração localiza-se numa zona de cotas médio a fino e às excelentes características físico- elevadas, entre os rios Corgo e Pinhão, designada por serra mecânicas (Tabela 1), conferem-lhe propriedades da Falperra. ornamentais únicas, tornando-o num dos granitos É um granito de grão médio ou médio a grosseiro, de portugueses com melhores qualidades. As suas duas micas, com predominância da moscovite, com leve designações comerciais são Cinzento Claro de Pedras tendência porfiróide e com meteorização correspondente Salgadas, Cinzento de Pedras Salgadas ou Pedras aos graus W2-W3 (ISRM, 1978), que lhe confere uma cor Salgadas. amarelo-acastanhada. A ótima aceitação comercial deste As heterogeneidades observadas, sobretudo encraves e granito fica a dever-se às suas características cromáticas, lineações biotíticas, são pouco frequentes e possuem integrando-se nos chamados “granitos amarelos”. As reduzida dimensão, não afetando o valor comercial do características físico-mecânicas (Tabela 1) podem limitar a granito. A cartografia da fracturação regional mostra a sua utilização em algumas situações de obra, em particular existência de três famílias de falhas: N10°-30°E, N40°- em pavimentos polidos sujeitos a elevado tráfego. 50°W e N60°-80°E, subverticais (Sousa, 1995), as quais se É difícil obter grandes volumes de rocha com refletem no diaclasamento das pedreiras (Sousa, 2000). tonalidade homogénea devido à variação cromática em Estas estão localizadas nos compartimentos ladeados pelas profundidade. Com frequência é possível observar zonas mais fraturadas, atingindo por vezes profundidades heterogeneidades texturais e cromáticas, como pequenos elevadas (Fig. 2). nódulos de biotite e schlierens, mas com dimensões Recursos minerais e ordenamento do território 861 centimétricas que pouco afetam o seu aspeto. Menos da sua utilização devido ao menor custo da lavra. vulgar é a presença de filões de aplitos e de quartzo. A Este núcleo apresenta uma reduzida atividade extrativa, elevada densidade de fraturação, constituída quando comparado com os atrás referidos. essencialmente pelas famílias N20°-60°E e N30°-50°W, subverticais, torna difícil a obtenção de blocos comerciais em muitos dos locais (Sousa, 2007; Morais, 2003). As unidades extrativas deste tipo de granito, com elevada densidade de fraturação e coloração heterogénea e variável com a profundidade, necessitam de grandes áreas para que a lavra possa ser viável (Fig. 2). Fig. 2. Imagens das pedreiras (da esquerda para a direita: granito de Dadas as características específicas deste granito, em Pedras Salgadas; granito Amarelo Real; granito de Telões). especial a sua elevada meteorização que condiciona as suas características físico-mecânicas, é aconselhável Fig. 2. Images of the quarries (from left to right: Pedras Salgadas granite; Amarelo Real granite; Telões granite). alguma precaução na sua utilização em zonas húmidas e/ou em pavimentos (quando o acabamento superficial for 3. Ordenamento das áreas extrativas o polido), ao contrário dos outros granitos extraídos na região que apresentam excelentes propriedades. As áreas extrativas atrás referidas devem ser potenciadas sob o ponto de vista geológico, mas sem esquecer as Tabela 1. Características físico-mecânicas dos granitos extraídos em Vila demais valências do território. O ordenamento deverá ser Pouca de Aguiar (fonte: Base de Dados do Catálogo de Rochas efetuado não só sob o ponto de vista mineiro mas também Ornamentais Portuguesas, Leite & Moura, s/d.). ambiental, visando a avaliação dos recursos com potencial Table 1. Physical-mechanical properties of the exploited granites in Vila económico e a preservação dos outros recursos naturais e Pouca de Aguiar (source: Base de Dados do Catálogo de Rochas atividades já implementadas ou potenciais. Ornamentais Portuguesas, Leite & Moura, s/d). Sempre que possível, as áreas definidas para extração de recursos minerais, devido à sua vocação marcadamente industrial, devem ser consideradas como uma unidade autónoma para efeitos de ordenamento do território. Estas áreas devem ser caracterizadas quanto ao potencial mineiro, com a delimitação das zonas com maior aptidão geológica e avaliação das reservas certas e prováveis, considerando aqueles fatores geológicos que determinam o

PS-granito de Pedras Salgadas; AR-granito Amarelo Real; TE-granito de valor comercial de cada granito. Telões; * Valores relativos à variedade mais branda. Os aspetos ambientais também deverão ser considerados, através da caracterização geral que incidirá 2.3. Granito de Telões sobre os vários descritores ambientais (solo, fauna, A sul de Vila Pouca de Aguiar, numa zona compreendida flora,…). Esta avaliação permitirá definir os valores entre as povoações de Telões e Gouvães da Serra, aflora ambientais a preservar, os impactes ambientais decorrentes um granito de grão grosseiro, biotítico e com tendência da atividade, as fragilidades ou vulnerabilidades do meio porfiróide, com megacristais de feldspato potássico a face à exploração de granito e as zonas do território que destacarem-se da matriz (Martins, 1998; Noronha et al., podem ser exploradas. 1998; Sant’Ovaia et al., 2011). Aflora em grandes lajes e À semelhança do realizado para outros locais, a carta domos, por vezes com extensão hectométrica, e na forma de ordenamento final poderá incorporar três cartas de grandes bolas na zona onde a topografia é mais distintas (Falé & Bonito, 2004): 1) a carta de aptidão acidentada. As designações comerciais deste granito são geológica, que indicará os melhores locais para a extração Cinzento Telões ou Cinza Telões. de granito; 2) a carta de exclusão, com indicação das zonas Neste granito são frequentes os encraves escuros, quer onde há valores ambientais e onde a exploração é de natureza tonalítica quer de natureza granodiorítica, e desaconselhada, proibida ou limitada; 3) a carta de metassedimentares, com forma lenticular e dimensão impactes ambientais, com indicação dos tipos e centimétrica. Nalgumas zonas o granito apresenta uma magnitudes dos impactes resultantes da atividade. granulometria mais grosseira devido a concentrações de A carta de ordenamento será um documento que megacristais de feldspato potássico. Nas lajes a densidade orientará toda a atividade extrativa, e pode e deve fornecer de fraturação é muito baixa, com predomínio das famílias as diretrizes para uma gestão global das áreas N10°-20°E e N70°-90°W, subverticais. intervencionadas. Além das áreas de exploração, das áreas A sua exploração como rocha ornamental começou há de proteção e das medidas globais de minimização dos cerca de duas décadas, mas as suas particularidades impactes, poderá ainda: definir as regras gerais para a texturais não o tornam muito procurado. Contudo, a grande recuperação ambiental e paisagística nas áreas não facilidade de extração a partir de grandes bolas (Fig. 2), licenciadas mas afetadas (ex: acessos e linhas de água), total ou parcialmente desenraizadas, levou ao incremento apontar eventuais áreas de deposição de resíduos, 862 L.M.O. Sousa et al. / Comunicações Geológicas (2014) 101, Especial II, 859-863 apresentar serviços comuns às empresas (ex: ensaios de a) Relatório, contendo a fundamentação técnica das monitorização ambiental). soluções propostas no plano, suportada na identificação Este plano deverá ser sobretudo elaborado e executado e caracterização objetiva dos recursos em granito nas com o necessário bom senso de modo a que seja viável e áreas de intervenção e na avaliação das condições contribua para o desenvolvimento sustentado. económicas, sociais, culturais e ambientais para a sua De acordo com o Plano Diretor Municipal de Vila execução; Pouca de Aguiar, as três áreas extrativas são consideradas b) Relatório ambiental, no qual se identificam, descrevem como Unidades Operativas de Planeamento e Gestão, e o e avaliam os eventuais efeitos significativos no respetivo ordenamento tem como objetivos: ambiente, resultantes da aplicação do plano e as suas - A valorização e requalificação ambiental; alternativas razoáveis que tenham em conta os objetivos - A integração e articulação das diferentes entidades de e o âmbito de aplicação territorial respetivos; modo a compatibilizar os diferentes interesses em d) Programa de execução das ações previstas e respetivo presença; plano de financiamento. - A criação de pequenas áreas com capacidade edificatória A elaboração dos planos de pormenor já foi iniciada e redes de infraestruturas que sirvam as indústrias aí com a aquisição da topografia de pormenor, cadastro das localizadas; áreas ocupadas pelas pedreiras e identificação das - A elaboração de uma estratégia integrada de recuperação restrições. Seguem-se os trabalhos de identificação das das áreas já exploradas, onde se deve proceder à zonas de maior potencial geológico e de caracterização recuperação paisagística e ambiental; ambiental. - A definição de orientações para futuros licenciamentos. O ordenamento das UOPG’s será operacionalizado 4. Considerações finais através de um plano de pormenor, tal como referido no Decreto-Lei n.º 46/2009. Este plano de pormenor A exploração dos recursos naturais deve ser realizada de desenvolve e concretiza propostas de ocupação de acordo com uma estratégia de exploração sustentável, e como tal a indústria deve ser pró-ativa e conciliadora com os demais qualquer área do território municipal, com o estabelecimento de regras sobre a implantação das intervenientes no processo de gestão do território, agentes infraestruturas e o desenho dos espaços de utilização económicos e entidades administrativas e de gestão do território. coletiva, assim como sobre a forma de edificação e a disciplina da sua integração na paisagem, a localização e O ordenamento do território deverá permitir um equilíbrio inserção urbanística dos equipamentos de utilização entre os valores económicos associados à exploração dos recursos geológicos e as outras valências do território, com o coletiva e a organização espacial das demais atividades de interesse geral. Neste caso específico, o plano assume a necessário equilíbrio ambiental, para que possa ser atingido o forma de plano de intervenção no espaço rural (PIER) e desenvolvimento sustentado da indústria extrativa. pretende-se que estabeleça as regras relativas a: A execução e implementação dos planos de pormenor é a) Abertura, alteração e ampliação de pedreiras; um processo longo mas necessário. As UOPG´s definidas pelo município de Vila Pouca de Aguiar para os núcleos de b) Implantação de novas infraestruturas de circulação de veículos e pessoas, e de novos equipamentos públicos extração de granito, com os objetivos que lhes estão ou privados de utilização coletiva, e a remodelação, associados, irão permitir manter a atividade industrial dentro de níveis ambientalmente sustentáveis, contribuindo assim ampliação ou alteração dos existentes; c) Criação ou a beneficiação de espaços de utilização para a manutenção da importância económica deste setor. coletiva, públicos ou privados, e respetivos acessos; d) Criação de condições para a prestação de serviços Referências complementares das atividades autorizadas no solo Aviso nº 12613/2012 de 20 setembro de 2012, Diário da República, rural; 2ª série, nº 183. e) Operações de proteção, valorização e requalificação Decreto Regulamentar nº6/2009, de 2 de abril de 2009, Diário da ambiental e paisagística. República, 1ª série, nº 65. De acordo com o estipulado por lei, o plano de Decreto-Lei n.º 46/2009, 20 de fevereiro de 2009, Diário da pormenor para estas áreas de extração de granito deverá República, 1ª série, nº 36. ser constituído por: Decreto-Lei nº 90/90, de 16 de março, Diário da República, 1ª série, nº 63. a) Regulamento; Falé, P., Bonito, N., 2004. SIG: Instrumento para o reordenamento da b) Planta de implantação, que representa o regime de uso, actividade extractiva. O caso do Anticlinal de Estremoz. Atas do ocupação e transformação da área de intervenção; IV Congresso Pedra Natural, Borba, 12 p. c) Planta de condicionantes que identifica as servidões e ISRM, 1978. Suggested methods for the quantitative description in restrições de utilidade pública em vigor que possam rock masses. International Journal of Rock Mechanics and Mining constituir limitações ou impedimentos a qualquer forma Sciences, 15(6), 319-368. específica de aproveitamento. Leite, M.R.M., Moura, A.C., s/d. Base de Dados do Catálogo de Os planos de pormenor deverão ter ainda os seguintes Rochas Ornamentais Portuguesas. In: LNEG, elementos: http://rop.ineti.pt/rop/ (consultado em 23 de maio de 2014). Recursos minerais e ordenamento do território 863

Martins, H.C., 1998. Geoquímica e petrogénese de granitoides Portaria nº 766/94, de 23 de Agosto de 1994., Diário da República, 1ª biotíticos tarditectónicos e pós-tectónicos. Implicações série-B, nº 194. metalogénicas. Tese de doutoramento, Universidade de Trás-os- Sant’Ovaia, H., Ribeiro M.A., Martins H.C.B., Noronha, F., 2011. Montes e Alto Douro (não publicada), 288 p. Notícia explicativa da folha 6-D de Vila Pouca de Aguiar. Carta Morais, A.I.F., 2003. Inventariação, Caracterização e Valorização Geológica de Portugal à escala 1: 50 000. LNEG. Lisboa. das Pedreiras do Granito Amarelo Real. Tese de mestrado, Sousa, L.M.O.,1995. O granito de Pedras Salgadas como recurso: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (não publicada), contribuição para a sua valorização e gestão integrada. Tese de 218 p. mestrado, Universidade de Coimbra (não publicada), 202 p. Noronha, F., Ribeiro, M.A., Martins, H.C.B., Lima, J., 1998. Carta Sousa, L.M.O., 2000. Estudo da fracturação e das características Geológica de Portugal à escala 1:50 000, folha 6-D, Vila Pouca físico-mecânicas de granitos da região de Trás-os-Montes com de Aguiar. Instituto Geológico e Mineiro, Lisboa. vista à sua utilização como rocha ornamental. Tese de Pita, P.J.B.S, Lourenço, J.M.M., Sousa, L.M.O., 2012. doutoramento, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (não Recursos geológicos e ordenamento do território. In: L.M.O. publicada), 358 p. Sousa, (Ed.). Os granitos de Vila Pouca de Aguiar como Sousa, L.M.O., 2007. Granito Amarelo Real: características gerais e factor de desenvolvimento regional. Uma abordagem contribuição para o ordenamento da exploração na serra da multidisciplinar. Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, Falperra. Boletim de Minas, 41(2), 161-174. Vila Real, 53-70.