Fazenda Jambeiro: Redescobrindo Um Patrimônio Abandonado
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Marcelo Gaudio Augusto Fazenda Jambeiro: redescobrindo um patrimônio abandonado CAMPINAS 2013 1 2 Universidade Estadual de Campinas Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Marcelo Gaudio Augusto Fazenda Jambeiro: redescobrindo um patrimônio abandonado Orientador: Prof. Dr. Marcos Tognon Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Mestre em História, na área de concentração Política Memória e Cidade. ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE/DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELO(A) ALUNO(A) Marcelo Gaudio Augusto, E ORIENTADA PELO PROF(A). DR(A) Marcos Tognon. CPG, _____/_____/______ CAMPINAS 2013 3 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA POR SANDRA APARECIDA PEREIRA-CRB8/7432 BIBLIOTECA DO IFCH UNICAMP Augusto, Marcelo Gaudio, 1983- A45f Fazenda Jambeiro : redescobrindo um patrimônio abandonado / Marcelo Gaudio Augusto. -- Campinas, SP : [s.n.], 2013. Orientador: Marcos Tognon Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 1. Patrimônio cultural - Campinas. 2. Patrimônio histórico - Campinas. 3. Arqueologia e estado. 4. Identidade social. I. Tognon, Marcos, 1966-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em Inglês: Jambeiro Farm: rediscovering a abandoned heritage Palavras-chave em inglês: Cultural property - Campinas Heritage - Campinas State and Archaeology Social identity Área de concentração: Política, Memória e Cidade Titulação: Mestre em História Banca examinadora: Marcos Tognon [Orientador] Mirza Maria Baffi Pellicciotta Luciano Migliaccio Data da defesa : 21/02/2013 Programa de Pós-Graduação: História 4 5 6 Dedico a todos que me apoiaram, em especial a Lívia 7 8 Agradecimentos Nunca fui muito bom com palavras, principalmente se for necessário usá-las da modo espontâneo que a parte dos agradecimentos exige. Desta forma vou deixar o texto se desenrolar da forma mais fluida possível. Antes de mais nada, gostaria de agradecer todo o apoio recebido pela CAPES, Unicamp e IFCH. Não estou colocando apenas por uma obrigação de quem me deu bolsa ou do lugar responsável pela minha formação, mas sim por que realmente sem essas instituições eu não teria feito graduação e muito menos concluído o mestrado. De outro lado existem meus amigos que acompanharam, e ainda acompanham minha trajetória acadêmica e pessoal. Sem exagero, Marcos Tognon, meu orientador, estava comigo não apenas nas reuniões ou correções da dissertação, mas também em conversas acaloradas sobre qualquer assunto, no melhor estilo de “Seinfeld”. Além dele posso citar também Mirza Pellicciotta que conheci no último ano da minha graduação. Foi minha chefe no estágio que fiz na Prefeitura de Campinas, mas para além disso se tornou uma grande amiga. Por fim, Andrés Zarankin, um arqueólogo argentino que me deu aula durante a graduação e me mostrou que o sonho de me tornar arqueólogo era possível. Não passou muito tempo ele também estava dentro do meu círculo de amizades participando inclusive dos jogos do time de futebol em que eu jogava. Meus amigos “não acadêmicos” também são vários e de diferentes formas me ajudaram a me formar como pessoa e a terminar o mestrado. Desde os poucos que sobraram da escola como o Pedro e o Humberto, até os mais recentes que fiz nas viagens para Ouro Preto auxiliando meu orientador, todos são importantes. Durante a graduação conheci muitas pessoas, mas acredito que se destacam os meus colegas da republica “Wayne” como Fernando, Vinícius, Lalo e Bruninho. Antes que fiquem bravos comigo, não esqueci do Renato outro colega de república, mas que também participa do grupo de RPG. Neste passa a ser mais conhecido por Gimli, e junto com ele temos Daniel, Godô, Tonho, Elias e dois Gustavos. Ao Chico que me ajudou durante o mestrado. Outras pessoas que eu não posso esquecer são Juliana que entrou comigo no curso de história, a Lis, a Taís, a Rafa, a Michelle, a Keiko, a Lígia, e muitos outros; a lista seria interminável. 9 Na parte familiar eu não poderia deixar de dar crédito aos meus pais e minha irmã, meus tios e primos. Mas gostaria de dedicar especialmente para meus avós e i miei nonni, pois durante meus anos de mestrado todos deixaram essa realidade. Por fim, mas não menos importante, preciso dedicar não apenas essa dissertação, mas toda a vida que ainda tenho pela frente a alguém que vem me acompanhando desde 2006. Não sou a pessoa mais fácil do mundo e dispersão é meu sobrenome, por isso às vezes é muito difícil agüentar meus altos e baixos. No entanto a Lívia está sempre comigo, me apoiando nas idéias malucas, me obrigando a fazer as coisas e não deixar as tarefas se acumularem, vivendo comigo. Pensando em todos os momentos por que passei e todas as pessoas que conheci essa é a mais importante e é por isso que termino os agradecimentos com ela, afinal sempre deixo o melhor para o final. 10 Resumo: Esta dissertação faz um profundo estudo sobre a Fazenda Jambeiro, que, apesar de ser um patrimônio tombado pelo Conselho de Patrimônio da cidade de Campinas, se transformou em um dos piores exemplos de conservação. Sua trajetória histórica foi marcada por crises e modificações, as quais levaram parte de sua área a ser transformada em loteamento residencial, em razão de uma política deficitária por parte da prefeitura, o que culminou em seu abandono e esquecimento. Além de apresentar os problemas e questionar a forma como se deu o tombamento, o presente trabalho apresenta a arqueologia pública como uma possibilidade de restaurar a memória do patrimônio com a população. Palavras-chave: patrimônio cultural – Campinas; patrimônio histórico – Campinas; arqueologia e estado; identidade social. Abstract: This paper makes a profound study on the Jambeiro Farm, which, though well preserved by a council heritage of the city of Campinas, became one of the worst examples of conservation. His career was marked by historical crises and transformations that took an old farm area to be transformed into a residential subdivision. A large part because of a political deficit by the municipality, which eventually led to its abandonment and neglect. Besides presenting the problems and questioning the way how was the tipping, present the archeology public as a chance to work restoring the memory whith the population. Keywords: cultural heritage - Campinas; heritage - Campinas, archeology and state; social identity 11 12 Índice de Imagens Fig. 1 – Planta da cidade de Campinas, 1878. Papel. Engenheiro Luis Pucci. CMU. p.42 Fig.2 – Planta da cidade de Campinas, 1900. Papel. CMU . p.45 Fig.3 – Mapa da cidade de Campinas, 1916. Papel. Câmara Municipal. p.48 Fig.4 – Mapa do município de Campinas de 1929. Papel. Câmara Municipal. p.50 Fig.5 – Detalhe do mapa de Campinas de 1929. O recorte desta parte do mapa pretende evidenciar que o centro urbano ainda estava restrito entre as linhas férreas. Os triângulos do mapa se referem a núcleos de ocupação urbana (os maiores) e fazendas (os menores). É possível notar pelo mapa e em comparação com os mapas posteriores, que diversas fazendas foram totalmente engolidas pelo avanço da cidade. Dentre elas podemos ver na parte inferior do mapa e da direita para esquerda as fazendas: Santa Bárbara, Santa Izabel, Cuscuzeiro, São Bernardo Palheiro, Jambeiro, Cachoeira, Jurema e São Pedro. Da mesma forma, na parte superior do mapa temos as fazendas: Chapadão, Monjolinho, Santa Elisa, Santo Antônio, Taquaral, Boa Vista Santana e Laranjal. p.51 Fig. 6 – Mapa da cidade de Campinas de 1964, em destaque as fazendas inventariadas na região de Campinas pelo CONDEPHAAT. SILVA, Áurea Pereira da. Engenhos e Fazendas de Café em Campinas (séc.XVIII – séc.XX) in Anais do Museu Paulista. v.14. n.1. janeiro – junho 2006. p.69. p.58 Fig.7 – Mapa atual da cidade de Campinas , em destaque as principais fazendas do final do século XIX e início do XX. Praticamente todas dentro da atual zona urbana da cidade. Google mapas. p.62 Fig.8 (acima) - Reprodução da aquarela da Fazenda Jambeiro. Final do século XIX [?]. Papel. Processo de Tombamento n°007/89 – Fazenda Jambeiro de 2 de junho de 1989. [CONDEPACC] p.71 Fig.9 – Fachada da sede Fazenda Jambeiro, Campinas. Aproximadamente 1940 - Construída em 1897, segundo Celso Maria de Melo Pupo era dotada de todo conforto de uma casa urbana, possuía luz de gás acetileno, rede de esgoto, salas de banho internas e água encanada. Sua construção foi atribuída a Ramos de Azevedo. Foto retirada de PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas Município do Império . Imprensa Oficial do Estado. São Paulo. 1983, p.168 p.72 Fig.10 (esquerdo) – planta atual do piso superior da sede. Fazenda Jambeiro. Campinas . Autocad 2003. Vinícius Feres Durante p.72 Fig.11 (direito) – planta atual do piso inferior da sede. Fazenda Jambeiro. Campinas . Autocad 2003. Vinícius Feres Durante p.72 Fig. 12 – Fachada da sede da Fazenda Jambeiro. Aproximadamente 1970. Papel. PUPO, Celso Maria de Mello. 1983. Op.cit.p.168 p.74 Fig. 13 – Fachada da sede da Fazenda Jambeiro. 20 de agosto de 1994. Papel. Processo de Tombamento n°007/89 – Fazenda Jambeiro de 2 de junho de 1989. CONDEPACC. p.75 13 Fig.14 – Esquema da inserção da Fazenda Jambeiro dentro da Malha urbana da cidade de Campinas. No primeiro mapa temos a área urbanizada da cidade indicando as principais rodovias e bairros, com destaque à localização aproximada da Fazenda Jambeiro. Nos mapas seguintes uma aproximação da região que se encontra a Fazenda. Google mapas. p.76 Fig.15 – Fazenda Pau d'Alho, São Jose do Barreiro – Desenho de Antonio Luiz Dias de Andrade (Janjão) in http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.136/4034. Último acesso 30/08/2012 . p.79 Fig.16 – Fazenda Pau d’Alho , São José do Barreiro.