CONTRIBUXCAO PARA 0 ESTUDO DA FLORA E VEGETACAO DA ILHd DO PIC0 (ACORES)

JOS~Brand50 OLIVEIRA (I) MARTA 1030 PEREIRA GRACEIE Belo MACE (I) RAUL J. BRUM (2) DUARTE S. FUKTADO (11

(I) Departmento de Biologia, Universidade dos Aptes Rua da ML de Deus, 58. P-9502 PONTA DELGADA codex.

(2) Secretaria Regional da Agriculhira e Pescas P - 9950 MADALENA (PTCO)

Segundo PERERA (6982) a ocupac;Eo do solo da ilha do Pico, cuja superficie total i de 449,89 km2 apresentava a seguinte afectaqgo: - Area social. 3,7% - Incullos e bddios, 38,796 - Superflcie Florestal, 13% - Superficie Agricola 'f5til (S.A.U.). 44.6% sendo 26.7% ocupada corn superficie forrageira e os restantea corn oudras culturas.

A Flora vascular do arquips51ago dos A~ores cempreende hoje aproxirnadamente cerca de 960 tam.

A flora indigena, existente A data do povoamento das iFhas toma-se dificil de precisar nos nossos dias, sendo certo que rnuitas s8o as espCcies que form sendo introduzidas voIuntAria e involuntariamente ae Iongo dos tempos.

As comunidades vegetais indigenas dos Aqores forarn sendo constituidas progressivamenle ao longo de milhares de anos em equillbrio dinamico corn os factores do meio. Corn lrma diversidade florlstica bastante variivel mas extraordinariamente frageis estas comunidades vegetais indigenas insulares desapareceram por completo na sua rnaior parte apenas subsistindo em certos locais de dificil acesso, aem alternativas culturais e onde a agressividade das espdcies ex6ticas ainda nZa chegou e mesrne nesses Eocais geralrnente manifestando um rnaior ou menor degsadaqk da ssua composi@o e estrutura.

OBSIXVA@ESAmCA DA DISlWBUICi\O, STATUS E FENOUXFA DOS EsWRMA~END-.

Estado fenol5gico: Veg. vegetatiro; FIo, flora$Ho; Fru. fmtificap80,

CUPRESSACEAE Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine Veg a inicio Frut. Bala da carayela, junto ao farol. 15 rn. F Estrada transversal, 630 rn. Veg -Fru Estrada Iongitudjnal. prdximo do Cabqo redondo, 820 m, Fru Pr6xirno do Cawo Redondo, no estrada para a antena, 870 m. Frequente a media- grande altitude.

dmmi huntii H. C. Watson Veg CaIdeirBo da Ribeirinha, 750 m Muito raro.

Chaerophyllum azoricum Tre1. Inicio Ro Junto h estrada, por cima do mistkio da Prahha, 650 rn. Muito raro.

Daucus carola L. subsp. azoricus Franco Ho, Porto da Madalena: Baia da Caravela Pastagcns junto ao mar.

MeianoseIi~um decipiens (Shad. et Wend1 .) Hoffm. Veg Pr6ximo do Caldeirgo da Ribeirinha, 600 m Flor, inicio Fru Terreiro das milhis, 910 m. Pouco ftequente.

Sanicula azorica Seub. Flo Caldeirso da Ribeirinha. 750 rn Muito ram.

AQUIFOLIACEAE Ilex perado Aiaon subsp. azorica (Loes.) Tutjn Veg. infcio Fru Pr6xirno da Lagoa do Caiado, 800 m. Frequente a media-grande altitude.

ASTERACEAE (COMPOSITAE) BdIis azorica Hochst. ex Seub. Flo-Fru CaldeirFio da Ribeirinha. 700 rn Flo. inicio Fm Terreiro das rniIhHs. 910 m. Flo Estrada de acesso ao Pico, 950 rn. Veg, FLo Furna Frei Matias. 660 rn. Rara.

Lacluca watsoniana Trelease Veg Junto A estrada, por cima do misttrio da Prainha, 650 m. Muito raro.

Lentodom filii (Hocht. ex Seub.) Paiva et Onnonde Veg. inicio Flo CaldeiAo da Ribeirinha, 750 m Relativamente frequente.

Serrecio malvirfolius (L'Her.) DC. Flo, inlcio Fru Pr6ximo do rniradouro da Terra Aha, 360 m. Muito raro.

Tolpis azorica {Nutt.) P. Sitva Veg Caldeido da Ribeirinlla, 750 rn Inicio FIo Pr6ximo & hgoa do Caiado, 800 rn. Yeg-Inicio Ro Pr6ximo do Cabeqo Redondo, no estrada para a antena, 870 rn. Veg. inicio Ro Misxdrio da Prainha, 750 m. Inicio ??lo InIcio da subida para o Pico, 1200 m. Relativamente frequente.

BRASSICACWlE (CRUCIFERAE) Cardaminc calddrcrrum Guth. ex Seub. Flo- Fns Estrada de acesso ao Pico. 950 rn. Pouca frequente.

CAMPANUUCEAE Azorim vidalii (Wats,) Feer Veg. Santo Amaro, junto A estrada, I5 m altitude. Yeg Cais do Pico Veg Areia Larga (Madalena) Relativamente frequente junto ao mar

CAPRIFOLJACEAE Viburnum tinus L. subsp. subcordattun (Trel.) P, Silva Inicio Fm Esrrada transwersaI, na descida para as Lages. 420 m. Pouco frequente.

CARYOPHYLLACEAE Spergularia azorica (Kindb.) Lebel F1o.- Fmt Baia da caravels, junto ao fm1. (Foram calhidas sementes).

EUPETRACEAE Coremu album (I,.)D. Don subsp. azorica P. Silva Fru Bafa da caraveh, junto ao farol, 15 m. Pouco frequente.

ERICACEAE Daboecia azorica Tutin et Warb. Flo, inicio Fm Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 rn. Ro MistCrio da Prainha, 750 m. Flo Inicio da subida para o Pico, 1200 rn. Frequente.

Erica scoparia L. subsp, azorica (Hochst.) D. A. Webb Fmt Baia da wavela. prdximo do faroI.(15m) Veg Pr6ximo da Lagoa do Caiado. 800 m. Veg Estrada longitudinal, pr6ximo do Cabeqo redondo, 820 m. Veg Prdxirno do Cabego Redondo, no estrada para a aarena. 870 rn. Bastante frequente a mddia e grande altitude.

Vaccinium cylindruceum I. E. Sm. Flo Junto A estrada, por cima do misterio da Prainha. 650 m. Flo Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 m. Flo, infcio Fru Estrada transversal. 630 m. Flo Prdximo do Cabqo Redondo, no estrada para a antena, 870 m. Frequente a mkdia-grande altitude.

EUPHORBIACEAE Euph~rbiaazorica Seub. Fru Bafa da caravels, prdximo do farol.(l5m) Fru PrGximo do miradauro da Terra Alta, 360 m. Fru Areia Larga (Madalena). (Foram colhidas sementes) Relativamente frequente junto h costa.

Euphorbia stygiaroa Wats. Veg Caldeiriio da Ribeirinha, 750 m Inlcio Fru Junto estrada, por cima do mistgrio da Prainha, 650 m. Inicio Fru. Pr6ximo da Lagaa do Caiado, 800 m. Veg, Flo Estrada longitudinal, pr6ximo do Cabeqo redondo. 820 m. Flo, inlcio Fru Estrada de acesso ao Pica, 950 m. Relativamente frequente a media-grande altitude. Relativamente frequente.

HYPEEUCACEAE Hypericum Ioliosum Ait. Yeg Caldeirgo da Ribeirinha, 750 m Veg Prdximo da Lagoa do Caiado, 800 m. Inicio Flo Estrada transversal. 630 m Inicio Fru Estrada de acesso ao Pico, 950 m. Erequente.

LAURACEAE (Seub.) Franco Veg. Estrada transversal (630 m); Mist&tio da Prainha (770m); Cabep Redondo (870m). Relativamente frequente entre 50 e 800 m.

Ptrsca indica (I,.)Spreng. Cabeqo Grmde (250 n). Relativamente frequente a baisa-media altitude.

LEGUMNOSAE Lotus asoricus Fru. Baia da Caravela (15 m). Muito raro.

LORAhTHACEAE Arceushobium azoricum Hawksworth & Wiene Veg. Estrada do Pail, 700 m. Flo Prdximo do Cabqo Redondo, no estrada para a antena. 870 m. Relativamente frequente. MYRICACEAE Myrica faya Aiton Ramal de Santo Anthio (travessa de S. Roque, 200 m). Relativamente frequente a bairn e media altitude.

OMACEAE azorica (Tutin) Knobl. Desde Veg. a infcio de Ftu Baia da caravela. junta ao far01 (15 m). Pouco frequnte,

PRIMULACEAE Lysimachia nemorum L. subsp. azorica (Hornem. ex Hook.) Palh. Flo. CaldeirSo da Ribeirinha (700-750 m); Mist&rio da Prainha (770 m); Estrada da Lagoa do Caiado (800 m); Terreno das Milhas (910); Estrada de acesso ao Pico (1200-1500 m),

RANUNCULACEAk? RanunctrEus cortusifoiius Willd. Flo, inicia Fru Caldeirao da Ribeirinha, 750 m Flo Estrada de acesso ao Pico. 950 m. Muito raro.

RHAMNACEAE Frangula azorica V. Grubow Inicio Fru Junto estrada. por cima do misterio da hainha. 650 m. Flo-Fru Estrada transversal, 630 rn. Estrada transversal, na descida para as Lages, 420 m. Pouco frequente.

ROSACEAE Rubus hochstetterorum Seub. Ha Junto B estrada. por cha da misterio dn Prainha. 650 m. Frequente a mCdia-grande altitude.

RUBIACEAE Rubia agosrinhoi Dansereau & P. Silva Flo Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 m. Veg-Ho Pdximo do Cabep Redondo, no estrada para a antena, 870 m. Muito pouca frequente.

SCROPHULARIACEAE Euphrasia grandiflora Hochst. Flo Misterio da Prainha, 750 m. Muito taro.

CYPERACEAE Carex hochstetteriana Gay ex Seub. Flo, Frut Baia da Caravela (15 m]: Caldeirgo da Ribeirinha (700-750 m).

Carex vulcant Hochst. in Seub. Flo. Fmt Caldeida da Ribeirinha (700-750 m). JUNCACEA E Luzula purpureo-splende~s Seub. Flo CaldeirHo da Ribeirinha (700-750 m); MistCrio da Prainha (770 m): Cabe~oRedondo, estrada para a antena (870 m); Terreno das MilGs 1910); Estrada de acesso ao Pico (1200-1500 m).

ORCHIDACEAE Plalanthera micrantha (Hochst. ex Seub.) Schlecht. Veg Caldeido da Ribeirinha (750 rn) Plo Mximo da Lagoa do Caiado, 800 m. No Estrada transversal, 630 m Flo Terreiroddasmilh8s,910m. Muito pouco frequnte.

POACEAE (GRAMINEAEI Deschampsia foliosa Hack. Ho- Fru. Caldeirb da Ribeirinha (700-750 m).

Fesiuca jubata Lowe Flo- Fru. Misterio da Prainha (770 m): Estrada de acesso ao Pico (1200- 1500 m). Relativamente vulgar.

Festuca pefraea Guthn. ex Seub. Flo- Fru Areia Larga (Madalena) Frequente junto il costa

Holcus rigidus Hochst. ex Seub. Veg Pr6ximo da Lagoa do Caiado, 800 rn Veg Pr6ximo do Cabeco Redondo, no estrada para a antena. 870 rn. Veg lnfcio da mbida para o Pico, 1200 m. Frequente acima 500 m

MADERAS DE EN-AS aDIHIDAS PARA A XIWlXA.

Maim dismetro Anos Icm3 Erica scoparia L. subsp. azorica (Hochst.) D. A. Webb 9,4 25-26 Urze Travessa das Bandeiras (509 m)

Euphorbin stygiana Wats. Trovisco-macho Landroal (750m)

Frnngula azoricn V. Grubow 4.8 13-14 Sanguinho Mistdrio de Santa Luzia (Entrada do Barrela. 7501111.

Hypcricum foliosum Ait 3,l 8 - 9 Milfurada Misttrio S. Luzia (pr6ximo travessa dao Bandeiras; 550 rn)

llex perado Aiton subsp. crzorica (Loes.) Tutin 5,4 14-15 Azevinho Mistbio de Santa Luzia (800 m)

Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine Cedro-do-mato Landroal (750m)

Myrica faya Aiton 5,s 11-12 Faia Ramal de Santo Ant6nio (travessa de S. Roque, 200 m)

Persea indica (L.) Spreng. Vinhitico Cabeqo Grande (250 m).

Picconia azorica (Tutin) Knob1 . 4.5 20-21 Pau-branco Rmal de 5. Ant6nio (travessa de 5. Roque. 200m)

Vaccinium cylindraceum J. E. Sm. Uva-do-mato Landroal (750m)

Viburnum linus L. subsp. subcordalum (Trel.) P. Silva 6.2 12- 15 Folhado Estrada Transversal, pr6ximo da Silreira (200 m).

Tabela I - Taxa observados e colectados junto ao mar, em falesia ou praia rochosa.

DATA IDXL ALlllUDE BS&ll3 OB!9XVADAS m&ll3 HERBORlZADA N* PROVIS~RIO

24-6 Baixjo das Lajjes Om-2m Juncus rnaritirnus Solidago sempervirens

25 -6 Forto da Madalena, Om-5m Azorina vidalii costa rochosa. Carpobrotus edulis Daucus carota subsp. azoricus Euphorbia azorica Festuca petraea Melilotus indica

25 -6 Pono da Madalena, Om-5m Azorina vidalii costa rachosa Calystegia soldanella pr6ximo h fibrica Carpobrotus edulis de peixe Daucus carota subsp. azoricus Euphorbia azorica Festuca petraea Tropaeolum majus Tetxagonia tetragonoides

23-6 Ponta da ifha, Om - 15m Briza maxima Baia da Caravela; Carex hochstetteriana faICsia, Corema album subsp. azorica costa rochosa Crithmum matitimum expossa prdximo ao farol. Daucus carota subsp. azoricus Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia azotica Festuca petraea Juncus acutus Juniperus brevifol ia Lotus azoricus Lotus $9. Malcornia sp. Metrosideros sp. Mytica faya Myrsine africana Ornilhopus sp. Picconia azorica Phytollaca americana FoIipogon rnarjtimus PscudognaphaIium luteo-album Reseda luteola Satureja sp. Sida rombifoliurn Silene vulgaris ssp maritirna Solidago sp. S pergularia azorica Tamarix gallica Umbilicus rupestris Verbascum sp.

23-6 Santo Arnaro Om-20m Azorina vidalii Tabela II - Taxa observados e wlectados ern terrenos incultos de media a grande altitude.

DATA MMXL ALlTlUDE E&IB OEERVADAS w ~~A w movrsd~lro

24-6 Estrada 420111 Abelia sp. transversal na descida para japonica as Lajes. Erica scoparia subsp. azorica Hedychium gardueranurn Orni thopus sp. 63 Pittosporum undulatum Vaccinium cylindraceum Viburnum tinus: subsp. subcordaturn 62

24-6 Estrada 630m Carex sp. 54 transversal Frangula azorica Hyperieum foliosum Juniperus brevifolia Lnurus azori ca Myrsine africana Ornithopus sp. Platanthera micrantha Potentilla sp. Rubia peregrina Smilax sp. Umbilicus rupestris Vaccinium cylindraceum

23-6 Estrada na encosta 650m Chaerophyllum axoricum por dma da Euphorbia stygiana Prainha Frangula azorica Hedera helix ssp. canariensis Holcus rigidus Hypericum foliosum Lactuca watsoniana Laurus azorica Prunus lusitanica Rubus hochssetterorum Sanicula azorica Vaccinium cylindraceum

24-6 Caminho da 700m Arceuthobium azoricum Achada do Pafil Juniperus brevifolia 700m Carex sp. Viola sp. Littorela uniflora

26-6 MistCrio da 77 Om Anagallis tenella Prainha Arceuthobiurn azoricum (Reserva Florestal) Calluna vulgaris Carex vulcani Daboecia azorica Erica scoparia subsp. azorica Euphrasia grandiflora Festuca jubata Fragaria vesca Hedera helix ssp canariensis Holcus rigidus Hypericum foliosum Ilex perado subsp. azorica Juniperus brevifolia Laurus azorica Leontodon sp. Lotus u~iginosus Luzula purpureo-splendens Zysimachia nemorum subsp. azorica Lythrum sp. Myrsine africana Parentucelia viscosa Plantago lanceolata Platanthera micrantha PoteatiHa sg. Prunella vulgaris Rubia peregrina Tolpis azorica Trifolium repens Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis

24-6 Entrada do 800m Arceuthobium azoricum Caminho do Caiado Juniperus bsevifolia

24 - 6 Estrada da 800111 Aira caryophyllea lagoa do Caiado Agrostis sp. (berma). Anagallis tenella Anthoxanthum odoraturn Callunna vulgaris Carex sp. Daboecia azorica Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia stygiann Fragaria vesca Redera helix ssp canariensis Holcus rigidus Hypericum foliosurn Ilex perado subsp. azorica Leontodon sp. Lotus uliginosus Lysimachia nernorum subsp. azorica Lythrum sp. Myrsine africana Ornithopus sp, Plantago lnnceolata Platanthera micrantha Poa trivialis Potentilla sp. Prunella vulgaris Rubia agostinhoi Sagitaria sp. Scirpus sp. Tolpis azorica Trifolium repens Yaccinium cylindraceum Veronica officinalis

25-6 Estrada 8 2Om Erica scoparia subsp. azorica longitudinal, Euphorbia stygiana prbximo do Juniperus brevifolia Caho Redando. Rubia peregrina Thymus caespititius Vaccinium cylindraceum

25 - 6 Cabqo Redondo 870m Arceuthobium azoricum Estrada para Calluna vulgaris a antena. Erica scoparia subsp. azorica Holcus rigidus Ilex perade subsp, azorica Juniperus brevifolia Laums azorica Luzula purpureo-splendens Potentilla sp. Tolpis azorica Vaccinium c ylindraceum

26-6 Terreno das 9 1Om Arceuthobium azoricum Milhls, entrada das Bellis azorica Serretinhas. Erica scoparia subsp. azorica Holcus rigidus Hypericum humifusurn Ilex perado subsp. azorica Juncus effusus Juniperus brevifolia Luzula purpureo-splendens Ly siruachia nernorum subsp. azorica Lythrum sp. MelanoseIinum decipiens Myrsine africana Platanthera micrantha Potentilla sp. Prunella vulgaris Rubia peregrina Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis

2 6 - 6 Estrada para a 1 200m - Anthoxanthum odoraturn montanha do Pico 1500m Calluna vulgar is Dahecia azorica Erica scoparia subsp. azorica Festuca jubatae Fragaria vesca Holcus rigidus Ilex perado subsp. azorica Leontodon filii 87 Luzula purpureo-splendens Lysimachia nemorum subsp. azorica Plantago lanceolata Potentilla sp. Prunella vulgaris Scrophularia sp. Thymus caespititius Tolpis azarica Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis Tabela 111 - Taxa observados e colectados no interior de pequenas caldeiras.

DATA UXAL ALlTIUDE mOBsE!lvADAs Ea$m HERBORIiIADA P PROVIS~RIO

27-6 Furnas do 660m Bellis azorica Prei Matias; dentro da mta.

23 -6 Caldeirzo da 750111- Ammi huntii Ribeirinha, 700m no interior. Bellis azarica Cardamine caldeirarum Carex hochstetteriana Carex vulcanii Centaurium scilloides Deschampsia foliosa Euphorbia stygiana Holcus rigidus Hypericum foliosum Ilex perado subsp. azorica Leontodon filii Luzula purpureo-splendens Lysirnachia nemorum aubsp. azorica Platanthera micrantha Ranunculus cortusifolius Rubia peregrina Sanicula azorica Tolpis azorica Vaccinium cylindraceurn

2 6 - 6 Estrada de aceaso 900m- Anthoxanthum odoratum 1 OOOm rnontanha do Bellis azorica Pico; interior Cardamine caldeirarum de pequeaas Centaurium scilloides caldeiras. Erica scoparia subsp. azorica Euphorbia saygiana Festuca jubatae Fragaria vesca Holcus rigidus Hypericum foiiosum Ilex perado subsp. azorica Leontodon filii Luzula purpureo-splendens Lysimachia nemorurn subsp. azorica Potentilla sp. Prunella vulgaris Ranunculus cortusifolius Tolpis azorica Vaccinium cylindraceum Veronica officinalis

Em síntese as zonas com comunidades naturais possuidoras da maior parte das espécies endémicas incluem:

- algumas zonas costeiras, sobretudo as zonas de maior inacessibilidade; - uma grande percentagem da ilha em altitude devido à menor pressão humana; - e a média altitude o interior de pequenas caldeiras. comunidades endémicas destas altitudes, onde encontrámos além da maior concentração de endémicas, alguns endemismos muito raros; constituem aliás os únicos locais onde encontrámos a Bellis azorica.

Estes locais (interior de caldeiras) a média altitude apresentam em regra certas vantagens em relação à maioria das outras zonas:

- são de difícil acesso; - não possuem interesse económico para o Homem; -representam com uma certa aproximação a lacuna de comunidades naturais que existiriam a média altitude, isto é a transição entre as comunidades costeiras e de altitude (mais ou menos alteradas); -e, é nestes locais que podemos ainda ter a esperança de encontra espécies que há muito não são encontradas e que se temem estarem já extintas.

BIBLIOGRAFIA

FERNANDES. A. & FERNANDES, R., 1980. Iconographia selecta florae azoricae - Fasc. 1.. Sec. Reg. Educ. e Cultura. 1984. Iconographia selecta florae azoricae - Fasc. 2., Sec. Reg. Educ. e Cultura. 1988. Iconographia selecta florae azoricae - Fasc. 3., Sec. Reg. Educ. e Cultura. FRANCO, J. A., 1971. Nova Flora de Portugal, I Vol - Inst. Sup. Agronomia, Lisboa 1985 - Nova Flora de Portugal, I1 Vol - Inst. Sup. Agronomia, Lisboa FURTADO, D.S., 1984. Status e distribuição das plantas vasculares endémicas dos Açores - Arquipélago, Ponta Delgada, V, 197-209. HANSEN,A. & SUNDIG, P., 1985. Flora of macaronesia. Cheklist of vascular - Sommerfeltia, I. MALATO-BELIZ, J., 1988. O factor endemismo na Flora dos arquipélagos macaronésicos - Primeiras jornadas Atlânticas de protecção do meio ambiente, Angra do Heroísmo. PEREIRA, F.M., 1982. Agricultura Açoriana - Inst. Fontes Pereira de Melo, Lisboa. SJOGREN,E.,1973. Recent changes in the vascular flora and vegetation of the islands - Mem. Soc. Broteriana. vol. XXII, Coimbra.