Circular 69/2017
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Circular 69/2017 DIREÇÃO 58 SINDICAT O DOS BANCÁRIOS DO NOR TE 14 de agosto de 2017 federação do sector financeiro CONFRATERNIZAÇÃO DA FAMÍLIA BANCÁRIA Quinta da Boiça - Canas de Senhorim 8 de dezembro de 2017 Destinado a todos os sócios e familiares, a Comissão Sindical de Reformados, com o apoio e colaboração da Direção, vai levar a efeito, no próximo dia 8 de dezembro do corrente ano, sexta-feira, feriado nacional, em Canas de Senhorim, Viseu, na Quinta da Boiça, o almoço convívio da Família Bancária, cujo programa passamos a descrever: PROGRAMA 08,30 H - Partida dos autocarros do Porto, junto à Câmara Municipal do Porto. – Tempo livre para visitar a cidade de Viseu. 13,00 H - ALMOÇO na Quinta da Boiça (entradas diversas, sopa, um prato de peixe, um prato de carne, bebidas correntes, fruta ou doce, café e digestivos) 15,30 H – Tarde dançante com conjunto musical – Bar aberto, nas mesas, durante a tarde (águas, cerveja e vinho) 18,30 H - LANCHE (grelhados, caldo verde e bolo rei) 19,30 H - Regresso ao Porto Preço por pessoa (inclui transporte, almoço e lanche) Sócios e agregado familiar(*) ................ 27,50 € Acompanhantes ..................................... 30,00 € Crianças......................................... grátis até aos 4 anos • dos 5 aos 10 anos ........ 15,00€ (*) - Entende-se por agregado familiar, única e esclusivamente, os familiares do sócio devidamente registados nos SAMS, excluindo utentes Esta iniciativa realiza-se com um mínimo de 50 e um máximo de 150 pessoas e as inscrições deverão ser efetuadas na Loja de Atendimento do S.B.N. (Rua Fábrica, nº 81, 4050 – 151 Porto) até 30 de novembro de 2017. Para mais informações, contactar a Loja de Atendimento através dos tels. 223398805/09/17 ou [email protected]. NOTA: Só se aceitam desistências, com garantia de reembolso, até ao dia 4 de dezembro, inclusivé. Saudações Sindicais Visite http://www.sbn.pt A DIREÇÃO CONFRATERNIZAÇÃO DA FAMÍLIA BANCÁRIA Inscrição Nº SINDICA T O DOS BANCÁRIOS DO NOR TE Quinta da Boiça - Canas de Senhorim 8 de dezembro de 2017 Nome Sócio Nº Morada/Balcão Cód. Postal Telefone Telemóvel E-mail Inscreve Parentesco Inscreve Parentesco Junto remeto cheque(s) s/Banco no valor total de €: destinado(s) ao pagamento da inscrição ATENÇÃO: Só será permitido o acesso aos portadores do bilhete de ingresso. Só se aceitam desistências até 5 dias antes da realização do evento Data / / Assinatura Canas de Senhorim Canas de Senhorim é uma vila, sede da freguesia portuguesa de mesmo nome do concelho de Nelas, distrito de Viseu, com 25,66 km² de área. A sua densidade populacional é 138,5 hab/km². As povoações da freguesia são: Caldas da Felgueira, Póvoa de Santo António e Vale de Madeiros. História A mais antiga fonte documental relativa a Canas de Senhorim aparece, em 1155, num texto que celebra um escambo entre Soeiro Mendes e sua mulher com o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, de dois casais de Lageosa (Oliveira do Hospital) com dois casais que ficavam «in villa de Cannas que est in territorio de Seniorim». (Livro Santo de Santa Cruz, N.º 201). Trinta anos passados, noutro documento, lê-se que, entre o mês de Outubro de 1184 e Junho de 1186, Soeiro Formariz (ou Fromariguiz) e Dona Mónica, sua mulher, e Pedro Heriz e sua mulher, Dona Maria, e Marílio com todos os seus filhos venderam para sempre a D. João Pires (ou Perez), então bispo de Viseu, a villa de Canas de Senhorim, «com todos os seus termos novos e antigos, com todas suas terras rotas e por romper, com suas águas e pastos e com todas as entradas e saídas…». Em Novembro de 1186, conforme se lê num velho documento do Cartório do Cabido de Viseu, por uma carta de couto, o rei D. Sancho I doou ao bispo D. João Pires a «Vila de Canas, no limite de Senhorim», com «todas as calúnias (multas), [...] todas as portagens donde quer que vierem aí, [...] e todos os direitos reais que nos pertenciam, para vós, em perpétuo, e para todos os que depois da vossa morte quiserdes nomear e instituir por herdeiros». Em 1192, ano do falecimento do Bispo D. João Pires, o Cabido da Sé de Viseu logo se apressou a tomar posse da Vila de Canas de Senhorim. E foi o referido Cabido que, quatro anos depois, em 1196, aos moradores, presentes e futuros, outorgou CARTA DE FORAL. O outro foral conhecido, o foral novo, foi dado em Lisboa a 30 de Março de 1514 por El-Rei D. Manuel I. Do texto desse foral colhe-se a informação de que já antes vigorava um outro «foral dado por composição entre o cabido e concelho», o que pressupõe, sem dúvidas, que Canas de Senhorim já era concelho antes do foral subscrito por Fernão de Pina - o de 30 de Março de 1514. No Cadastro da População do Reino, de 1527, tombo mandado elaborar por D. João III, registaram, no concelho de Canas de Senhorim, 171 moradores (fogos). Assim distribuidos: « na villa - 93; no lugar de vall de madeyrus - 18; no lugar de lapa do lobo - 7; na pouoa de santarem - 17; no lugar de carualhal redomdo - 36». Duarte Nunes de Leão, na sua Descrição do Reino de Portugal, inclui a Vila de Canas de Senhorim na correição de Viseu. Em 1675, na Instrução e Relação da Catedral da Cidade de Viseu e mais Igrejas do Bispado, o bispo D. João de Melo apurou, para o concelho de Canas de Senhorim, 945 habitantes. Foi extinto em 1852, embora a sua extinção nesta data não tenha ainda até hoje qualquer justificação legal, porque o decreto que a promulgou nem sequer foi publicado na Folha Oficial. Porém os Canenses, aproveitaram com o desenvolvimento da sua terra e a incerteza concelhia de então a reconquista do seu município em 1866 a que a revolução da Janeirinha determinou (ver António José de Ávila), algum tempo depois a sua extinção. A maioria da população deseja que a freguesia seja elevada a concelho, reavendo o estatuto que a vila já teve anteriormente. Para esse efeito, o Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim (MRCCS) tem realizado diversas acções políticas e mediáticas. Esta pretensão é fortemente contestada pelos políticos do concelho de Nelas, ao qual pertence Canas de Senhorim. Depois das eleições autárquicas de 2005 esta pretensão é tolerada e apelidada de romântica pelo executivo autárquico nelense, eleito por uma coligação PSD/CDS, e as manifestações públicas de exigência pela restauração do concelho praticamente cessaram por motivos estratégicos. A elevação a concelho esteve prestes a acontecer quando a Assembleia da República assim o decidiu em 1 de Julho de 2003, mas, no mês seguinte, o Presidente da República Jorge Sampaio vetou a Lei que possibilitava a restauração do Município, depois de sempre ter garantido que nunca o faria por diversas vezes. Durante muitos anos Canas de Senhorim constituiu o mais importante pólo industrial da região centro. As suas indústrias mais significativas eram a CPFE – Companhia Portuguesa de Fornos Eléctri- cos, e a ENU – Empresa Nacional de Urânio responsável em Portugal pela extracção de urânio e que operava na Urgeiriça . Ambas as empresas cessaram a sua actividade, lançando no desemprego mais de um milhar trabalhadores e criando uma situação social muito complicada. Em termos de festividades destaca-se o Carnaval, celebração enraizada entre os Canenses e que conta já com mais de trezentos anos de tradição e a já, também, tradicional Feira Medieval..