Faculdades Metropolitanas Unidas Direito E Cinema
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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS ADRIANO DE SALLES OLIVEIRA BARCHA DIREITO E CINEMA: UMA ANÁLISE LUHMANNIANA SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DE MINORIAS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SÃO PAULO 2018 ADRIANO DE SALLES OLIVEIRA BARCHA DIREITO E CINEMA: UMA ANÁLISE LUHMANNIANA SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DE MINORIAS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Dissertação apresentada ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU (São Paulo) como parte das exigências do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação, para a obtenção do título de Mestre. Área de concentração: Sociologia, Filosofia, História do Direito e Direito Autoral. Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita Orientador SÃO PAULO 2018 ADRIANO DE SALLES OLIVEIRA BARCHA DIREITO E CINEMA: UMA ANÁLISE LUHMANNIANA SOBRE A REPRESENTATIVIDADE DE MINORIAS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Dissertação apresentada ao Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU (São Paulo) como parte das exigências do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação, para a obtenção do título de Mestre. Área de concentração: Sociologia, Filosofia, História do Direito e Direito Autoral. Aprovado em Profa. Dra. Ana Elizabeth Lapa Wanderley Cavalcanti FMU - Membro Prof. Dr. Antonio Carlos Morato USP - Membro Prof. Dr. Jorge Shiguemitsu Fujita FMU - Orientador SÃO PAULO 2018 Medicina, direito, engenharia, são ambições nobres e necessárias para manter a vida. Mas poesia, beleza, romance, amor, é pra isso que estamos vivos. (Sociedade dos Poetas Mortos) RESUMO O presente trabalho tem como escopo uma análise introdutória sobre a temática Direito e Cinema utilizando-se da Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmann como ferramenta epistemológica para esta abordagem, visando analisar a representatividade de determinados grupos de minorias na Sociedade da Informação. Enquanto o sistema jurídico se comunica através do binômio legal/ilegal (lícito/ilícito), toda a comunicação percebida por este também passará por este crivo. Ele possui como função a estabilização contrafática de expectativas normativas, fomentando, desta forma, a confiança social e tornando a vida em sociedade menos caótica. Por outro lado, o subsistema cinematográfico, pertencente ao sistema da arte, comunicará e perceberá outras comunicações pela utilização de seu próprio código: belo/feio. Sua função é a de oferecer ao mundo uma possibilidade nova de observação, isto é, conforme este subsistema diminui a complexidade do ambiente interpretando as comunicações apresentadas, ele o realimenta com sua própria comunicação, que, no caso, servirá como uma possibilidade de quebra de paradigmas sociais. Ou seja, enquanto o sistema jurídico normatiza, o artístico desconstrói. Além de aparentemente serem sistemas inversamente proporcionais no que concerne a suas funções, conforme um sistema diminui a complexidade do meio ele também diminui a sua, entretanto, essa decodificação do ambiente gera mais comunicação. Frente ao aumento exponencial da complexidade na Sociedade da Informação, os sistemas precisam se adaptar e tronar-se mais complexos. Pretende-se então, traçar a evolução dos sistemas conforme o aumento de complexidade, analisando a percepção de um sistema pelo outro. A análise do subsistema cinematográfico pelo jurídico é caracterizada pela utilização da arte como subsídio legal e pelo acoplamento estrutural do direito autoral na obra cinematográfica. Já a observação do direito pela sétima arte é composta por duas linhas cinematográficas: filmes com direitos e filmes sobre direitos. A partir destes elementos será possível então verificar como a irritação mútua destes sistemas incentivar a representatividade de alguns grupos de minorias (mulheres, homossexuais e afrodescendentes) na Sociedade da Informação. Palavras Chave: Direito e Cinema; Sociedade da Informação; Teoria dos Sistemas; Niklas Luhmann; Representatividade de Minorias. ABSTRACT The following study has as scope a preliminary analysis on the theme Law and Cinema considering Niklas Luhmann’s Systems Theory as an epistemological tool to this approach, in order to verify the representativity of specific minorities in Information Society. As the legal system communicates by the legal/illegal binomial, every communication perceived by this system, will also pass through this screen. It carries as function, the contra-factual stabilization of normative expectations, encouraging, consequently, social confidence and making life in society less chaotic. On the other hand, the cinematographic subsystem, belonging to the art system, will communicate and perceive other forms of communication by using its own code: beautiful/ugly. Its function consists in offering the world a new possibility of observation, which means that as this subsystem reduces the complexity of the environment interpreting the communication presented, it provides a feedback with one’s own communication, which, in this case, will act as a possibility of breaking of social paradigms. In other words, while the law system regulates, the artistic deconstructs. Besides being apparently inversely proportional on behalf of its functions, as one system reduces the complexity of the environment, it also reduces its own, however, this environment decryption generates more communication. Faced with the exponential increase of complexity in Information Society, the systems need to adapt and become more complexes. It is thus intended, to map the evolution of the systems before the increase of complexity, analyzing the perception of one system by the other. The analysis of the cinematographic subsystem by the legal system is characterized by the use of art as legal aid and by the structural coupling of copyrights of the cinematographic art. Meanwhile, the observation of the legal system by the seventh art is formed by two cinematographic lines: films with rights and films about rights. From these elements will be then possible to confirm by the mutual irritation of both systems encourages the representativity of minorities (women, homosexuals and African American), in Information Society. Keywords: Law and Cinema; Information Society; Systems Theory; Niklas Luhmann; Representativeness of Minorities. SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................................. 10 CAPÍTULO I. OS SISTEMAS SOCIAIS ......................................................................... 11 1. A Teoria dos Sistemas .............................................................................................. 11 1.1. Sociedade como sistema social ....................................................................... 16 1.2. Autopoiese .......................................................................................................... 19 2. O Direito como sistema autopoiético .................................................................. 20 2.1. Regulação jurídica .............................................................................................. 23 2.2. Confiança............................................................................................................. 25 3. Arte como um sistema social ............................................................................... 28 3.1. Cinema ................................................................................................................. 32 CAPÍTULO II: DIREITO DO CINEMA ............................................................................ 34 1. Introdução ............................................................................................................... 34 2. A percepção da arte pelo direito .......................................................................... 36 2.1. Cinema: direito de personalidade e liberdade de expressão........................ 38 3. Direito autoral na obra cinematográfica ................................................................. 42 3.1. Evolução histórica .............................................................................................. 43 3.1.1. Estados Unidos da América....................................................................... 44 3.1.2. Brasil ............................................................................................................. 46 3.2. Análise de casos e apresentação dos possíveis problemas ........................ 49 3.2.1. Análise internacional .................................................................................. 53 3.3. YouTube............................................................................................................... 58 CAPÍTULO III: DIREITO NO CINEMA ........................................................................... 61 1. Introdução ............................................................................................................... 61 2. A percepção do direito pela arte .......................................................................... 63 3. Cinema ..................................................................................................................... 65 3.1. A percepção do direito pelo cinema ................................................................ 75 3.1.1. Filmes com direitos..................................................................................... 75 3.1.2. Filmes sobre direitos .................................................................................. 78 CAPITULO IV: DIREITO E CINEMA .............................................................................