2015 - 2025

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

GASTÃO VIDIGAL - SP

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

GASTÃO VIDIGAL – SP

JUNHO/ 2015-2025

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 10 anos (2015 - 2025)

Prefeitura Municipal de Gastão Vidigal

Rua: 15 de Novembro, 525 – Centro

Divisão de Educação e Cultura

Rua: 24 de Junho, 530 – Centro

Carlos Ney de Castilho

Prefeito

Wanilde Antônia Marquezi

Vice - prefeita

Sonia Maria Corrêa Barreto

Chefe do Setor de Educação

Comissão Coordenadora:

Membros Suplentes 1 - Alceu Rangel Antônio Augusto Gonçalves 2 - Almerinda Maria de Oliveira Rangel Magali Seicenti Vicenti 3 - Ana Paula Garcia Rozânia Aparecida Neves Monzani 4 - Ceonéia Paula de Castilho Eunice Aparecida Gonçalves Catarussi 5 - Cleusa Alves Garcia de Oliveira Débora da Silva Maciel 6 - Eliane Cardoso dos Santos Elaine Maria da Anunciação 7 - Gisela Pereira Rodrigues Augustin Tomás Pereira Albino 8 - Idelaine Aparecida Negri da Silva Agenor Ivan Marques Magro 9 - Marcia Maria Felisbino Zaira Dias da Silva 10 - Marlene Aparecida Padovezi Rocha Aparecido Ferreira da Silva Filho 11- Marlene Barbosa de Brito Ângelo Marcos de Oliveira 12- Nelson Pereira Garcia Rosimeire Firmino Araujo 13- Quitéria Rodrigues dos Santos Vera Lúcia de Oliveira Rocha 14 - Sonia Maria Corrêa Barreto Wanilde Antonia Marquezi 15 - Sueli Aparecida Castro de Souza Vera Lúcia de Paula Castilho 16 - Sueli Lucas Hernandes Maria Luzimar da Silva 17 - Valdete Pereira dos Santos Marin Jovair Fernandes

Comissão Técnica:

Ana Paula Garcia Sonia Maria Corrêa Barreto Ceonéia Paula de Castilho Valdete Pereira dos Santos Marin Elaine Cardoso dos Santos

ensagem do Prefeito Municipal

M Este documento representa para nós, um importante avanço principalmente para a área da educação. Ele foi planejado, coordenado e elaborado democraticamente pela Comissão Coordenadora juntamente com apoio da sociedade em geral, instituído pela Lei nº 13005 de 24 de junho de 2014.

O PME apresenta uma proposta de trabalho educacional, por meio de metas e estratégias a serem desenvolvidas durante um período de dez anos, e seu principal objetivo é responder as necessidades educacionais do município, tendo em vista a melhoria na qualidade da educação em todo o sistema de ensino de forma participativa.

Durante o meu mandato, a educação sempre foi dada como prioridade aos cidadãos vidigalenses. Acredito que a educação é um dos mais importantes instrumentos de inclusão social, e essencial para a redução das desigualdades do nosso Município. É compromisso desta administração o investimento efetivo nas pessoas, proporcionando educação de qualidade às crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, num esforço conjunto entre o Poder Público e a Sociedade Civil Organizada.

A construção e aplicação deste PME representam bem mais que uma política educacional, ele deverá consolidar os compromissos já assumidos, tendo como fundamento uma política de educação fundada na eficiência e qualidade, estando esta estreitamente relacionada a uma política de inclusão social.

Dessa forma, é preciso concretizar as mudanças necessárias à oferta, o acesso e permanência dos educandos nas instituições de ensino do nosso município, a continuidade nos estudos dos educandos, investimento financeiro com a educação da população de baixa renda, valorização dos profissionais da educação, melhores condições de trabalho a estes profissionais, adequação ao seu piso salarial e aplicação adequada e transparente aos investimentos públicos da educação. É importante destacar que a heterogeneidade e a complexidade dos educandos demandam diferentes estratégias de planejamento e de intervenção para que os objetivos e as metas sejam alcançados em favor de todos. Na premissa, ressalto que, para alcançarmos os objetivos e as metas estabelecidas neste documento, dependerá da capacidade de mobilização e da efetiva participação de todas as Instituições e pessoas na relevante missão de promover educação de qualidade, formadora de

cidadãos que possam contribuir, positivamente, na construção de uma sociedade melhor e mais humana.

“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar os sonhos possíveis. E, o que eu quero dizer com sonho possível? Na verdade, há sonhos impossíveis e o critério de possibilidade ou impossibilidade dos sonhos é um critério histórico-social e não individual. O sonho impossível hoje torna-se possível amanhã.”

Paulo Freire

Carlos Ney de Castilho Prefeito Municipal de Gastão Vidigal

A gradecimento

Agradecemos a Deus pelos momentos vividos, pelos encontros, estudo, reflexão e construção do Plano Municipal de Educação. Em seguida desejamos expressar nossos profundos agradecimentos aos participantes, envolvidos e entrelaçados na construção deste plano.

Temos a certeza que todos, diretamente ou indiretamente, se dedicaram aos momentos dos encontros para que esta elaboração pudesse acontecer, foram responsáveis por pequenas ou múltiplas ações e que acreditaram neste processo e, acreditam que este venha para fazer toda a diferença na educação das crianças, jovens e adultos da sociedade local.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...... 10 1. INTRODUÇÃO...... 13 2. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO ...... 16 2.1 – Aspectos Históricos ...... 16 2.1.1 – Criação do Brasão ...... 19 2.1.2 – Bandeira ...... 20 2.2 – Caracterização Física...... 21 2.3 – Aspectos geográficos ...... 23 2.4 – Aspectos populacionais ...... 24 2.5 – Aspectos socioeconômicos ...... 27 2.5.1 – Produção Econômica ...... 28 2.5.2 – Produção Agropecuária ...... 31 2.5.3 – Agricultura Familiar ...... 32 2.5.4 – Mercado de trabalho ...... 32 2.6 – Aspectos Sociais ...... 34 2.6 .1 – Perfil Social ...... 35 2.6 .2 – Pobreza e transferência de Renda ...... 35 2.6 .3 – Assistência Social ...... 37 2.6 .4 – Saúde...... 39 2.6 .5 – Inclusão Produtiva ...... 41 2.7 – Aspectos Culturais ...... 43 2.8 – Aspectos Políticos ...... 45 2.8.1 – Finanças Públicas ...... 45 2.8 .2– Recursos Humanos ...... 46 2.9 – Aspectos Educacionais...... 47 2.9.1 – Demanda de escolas no Município ...... 48 2.9.2 – Situação Educacional Municipal - Matrículas ...... 49 2.9.3 – Taxas de Escolarização Distorção Idade/Série, Aprovação, Reprovação e Abandono ...... 52 2.9.4 – Taxas de docentes com formação superior ...... 65 2.9.5 – Resultado de avaliações ...... 66 2.9.6 – Despesas e Receitas Disponíveis para a Educação no Município ...... 67 3. ARRANJO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (ADE) e ADE DO NOROESTE PAULISTA ...... 71

4. METAS E ESTRATÉGIAS ...... 74 4.1 – Educação Básica...... 75 4.1.1 – Meta 1: Educação Infantil ...... 75 4.1.2 – Meta 2: Ensino Fundamental ...... 83 4.1.3 – META 3: Ensino Médio ...... 90 4.2 – Meta 4: Educação Especial/Inclusiva...... 94 4.3 – Meta 5: Alfabetização na Idade Certa ...... 107 4.4 – Meta 6: Educação de Tempo Integral ...... 110 4.5 – Meta 7: IDEB ...... 115 4.6 – Meta 8 Escolaridade Média da População de 18 a 29 anos ...... 122 4.7 – Meta 9: Elevar a Taxa de Alfabetização da População de 15 anos ou mais ...... 129 4.8 – Meta 10: Educação de Jovens e Adultos ...... 134 4.9 – Meta 11:Educação Técnica profissional ...... 137 4.10 – Educação Superior ...... 140 4.10.1 - META 12: Nível de Graduação...... 140 4.10.2 - META 13: Qualidade e Extensão da Educação Superior ...... 146 4.10.3 - META 14: Elevar Gradualmente o Número de Matrículas na Pós Graduação Stricto Sensu ...... 149 4.11 – Profissionais da Educação...... 151 4.11.1 - META 15: Formação Específica dos Professores e Professoras ...... 151 4.11.2 - META 16: Formação em Pós Graduação...... 153 4.11.3 - META 17: Valorização dos Profissionais do Magistério ...... 155 4.11.4 - META 18: Formação dos Profissionais da Educação ...... 158 4.12 – Meta 19: Gestão Democrática...... 160 4.13 – Meta 20: Financiamento: Produto Interno Bruto (PIB) ...... 163 4. Avaliação e Acompanhamento PME ...... 169 5. Considerações Finais ...... 170 Referências ...... 171 ANEXOS ...... 173

PRESENTAÇÃO

A

É com grande alegria que o Poder Público Municipal em colaboração com o Setor de Educação, e parceria com representantes dos diversos segmentos da sociedade civil, apresenta o PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) de Gastão Vidigal/SP, com vigência de junho de 2015 a junho 2025.

O PME constitui-se a partir da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), em 25 de Junho de 2014, Lei nº 13.005, com vigência por dez anos, a qual determina que a partir dos pressupostos, diretrizes e metas do PNE, cada município construa o seu plano de educação, com vistas ao cumprimento da Constituição Federal e Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do atendimento escolar; III – melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho; V – promoção humanística, científica e tecnológica do País. Constituição Federal

Art. 9º. A União incumbir-se-á de: I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei. § 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos. (LDB) Com a aprovação do PNE ficaram definidos objetivos gerais para um período de 10 anos de acordo com as diretrizes nela propostas: 10

I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV - melhoria da qualidade da educação; V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX - valorização dos (as) profissionais da educação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Assim sendo a construção do primeiro PME de Gastão Vidigal será um marco histórico na educação vidigalense, de punho democrático, logo essa construção passa a ser uma conquista para toda a população que almeja melhorias no ensino e, consequentemente, melhora na sua qualidade de vida. Ele é um documento que visa contemplar os anseios da sociedade em geral, e está embasado em sua história cultural e na busca de uma sociedade mais igualitária, garantindo seus direitos, preceituada pela Constituição Federal de 1988, segundo os artigos:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideais e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.

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Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva universalização do ensino médio gratuito III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. § 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

Portanto o PME de Gastão Vidigal vem contemplar a legislação vigente e permite pensar e repensar a educação escolar oferecida no município e projetá-la para a próxima década, atendendo os anseios do público educativo sendo coerente com toda conjuntura social, política e cultural do município e região local.

Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. (Paulo Freire)

Sonia Maria Corrêa Barreto Chefe do Setor de Educação

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1 - INTRODUÇÃO

O PME se constitui através dos princípios de liberdade de expressão e democracia, o processo de elaboração foi democrático e participativo com a finalidade de criar metas e estratégias mais próximas possíveis da realidade escolar do município a serem executadas durante os próximos dez anos, e ao mesmo tempo satisfaz o artigo 3° da lei n° 9394/96, a qual ela propõe que o ensino seja ministrado nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. Liberdade de aprender, ensinar , pesquisar , etc.; III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. Respeito a liberdade e apreço à tolerância; V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. Valorização da experiência extra – escolar; VIII. Gestão democrática do ensino público; IX. Garantia de padrão de qualidade; X. Valorização da experiência extra – escolar; XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Assim, a partir do contexto nacional da legislação vigente foi constituída a Comissão Coordenadora, eleita pelo Conselho Municipal de Educação, formada por 17 (dezessete) membros com seus respectivos suplentes, conforme portaria nº 5541 de 10 de novembro de 2014. Posteriormente, formou-se a comissão técnica, responsabilizando pelo planejamento e execução das reuniões, elaboração e formatação do texto base, na ocasião oportuna a sociedade participou do processo de elaboração do PME por meio de sugestões e ideias. E das necessidades apresentadas pela sociedade, às metas e estratégias veem garantindo a qualidade de construção e implementação das mesmas. É necessário concretizar as mudanças necessárias à oferta, acesso e permanência dos educandos nas unidades educativas do município. Assim toda a elaboração do plano está direcionada a articulação efetiva das diretrizes e metas, possibilitando a concretização de uma educação de qualidade para todos.

Este PME foi elaborado em cinco etapas, sendo:

1. Definir e distribuir responsabilidades;

2. Elaborar o Documento-Base;

3. Promover um amplo debate;

4. Redigir o Projeto de Lei;

5. Acompanhar tramitação na Câmara Municipal.

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Para melhor compreensão e desenvolvimento educacional do município, o presente documento foi elaborado e dividido em etapas que nos permitem analisar e refletir as peculiaridades nos diversos aspectos. Inicialmente é realizada uma análise situacional do município, em que são analisados aspectos de sua história, geografia, economia e cultura. Em seguida realiza-se um diagnóstico minucioso da educação municipal, em que é possível perceber os aspectos mais frágeis de nossa educação e, consequentemente, é possível identificar quais os maiores desafios do atual momento para o munícipio e quais as prioridades a ser contempladas neste plano, definindo-se como um plano de município e não de governo, assegurando a continuidade das ações, independente dos gestores e partidos à frente do governo municipal.

Após a realização das análises dos dados estatísticos situacionais, é realizado um planejamento de diretrizes, metas e suas respectivas estratégias, com o objetivo de direcionar e intensificar o avanço da educação no município no período de dez anos. Por fim o documento é encerrado com as indicações para o acompanhamento e avaliação do plano, que possibilita a realização periódica de ajustes, o que garantirá o cumprimento do que aqui está previsto.

Ao todo este PME conta com 20 (vinte) metas com suas respectivas estratégias que orientam a educação de Gastão Vidigal, dentro dos aspectos temáticos:

1. Níveis de Ensino  Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;  Educação Superior. 2. Modalidades de Ensino  Educação de Jovens e Adultos;  Educação de Tempo Integral;  Educação Tecnológica e à Distância;  Educação Especial e Inclusiva. 3. Formação e Valorização dos Profissionais da Educação; 4. Gestão democrática; 5. Financiamento.

Esperamos que o PME de Gastão Vidigal venha satisfazer os anseios da comunidade e favorecer a oferta de uma Educação de qualidade e igualitária, que contribua para a formação

14 de cidadãos, com uma nova visão e perspectiva de mundo, em condições para interagir na contemporaneidade de forma construtiva, solidária, participativa e sustentável.

Sabemos que o desafio é grande, mas temos a certeza que trilhar esse caminho é fundamental para o bom desenvolvimento de nosso município. A educação deve ser prioridade e acima de tudo, uma possibilidade de desenvolvimento do ser humano, uma busca pela construção de uma sociedade justa e de todos.

Neste momento, queremos parabenizar Gastão Vidigal por mais esta conquista.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO

Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)

Fonte: ww.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)

2.1 – Aspectos históricos

A colonização iniciou-se com a aquisição, pela família de Antônio Pereira, de 4420 alqueires de terra compreendida entre os córregos Barra Grande do Mato Grosso e Fundo (Cajarana), mais tarde, por volta de 1.914, dividida em duas fazendas de igual nome dos córregos. Contudo, a formação do núcleo urbano deu-se por volta de 1925 com a doação de uma quadra de terras à Diocese de São José do Rio Preto, por Jorge de Oliveira Marques, que, auxiliado por João Pereira Dias, em 24 de junho daquele ano deram por fundado o patrimônio

16 denominado São João Batista da Bela Vista, homenagem ao padroeiro, denominação esta que vigorou até 1.948, quando foi alterado para Brioso, em razão da elevação do povoado à categoria de Distrito de Paz, por força da Lei nº233, de 24 de dezembro de 1.948, posta em execução a partir de 01 de janeiro de 1.949.

Benfeitoria da doação a diocese – antes Benfeitoria da doação a diocese – recente.

Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)

Dado ao seu desenvolvimento, em 25 de janeiro de 1.953, foi realizado uma reunião para se estudar a possibilidade de elevação do Distrito à categoria de Município, o que se deu através da Lei nº 2.456, de 30 de dezembro de 1.953, com o nome de Gastão Vidigal, em homenagem à família Vidigal, da qual um dos integrantes, que era deputado à época, teve participação decisiva na votação da citada lei.

Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)

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Com este ato o município foi desmembrado do município de Nhandeara, cuja instalação se deu a partir de 01 de janeiro de 1955.

Fixado o quadro territorial para o período 1954-1958, o município é constituído de dois Distritos: Gastão Vidigal e Nova Luzitânia, assim permanecendo em Divisão Territorial datada de 01-07-1960.

Novos povoadores vieram a se fixar próximos à vila, aí passando a se dedicarem ao cultivo de arroz, café, milho, algodão e à pecuária, propiciando o incremento do povoado.

No início da década de 1960, a família Vidigal instalou no município uma agência do Banco Mercantil de São Paulo S/A. Os recursos e assistência financeira prestados à comunidade favoreceram o desenvolvimento das atividades agrícolas da região e consequente progresso do núcleo urbano.

Por Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra-se do Município de Gastão Vidigal o Distrito de Nova Luzitânia.

Em Divisão territorial datada de 01-06 -1995, o município é constituído do Distrito Sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-07-1999.

Gentílico: vidigalense

Prefeitura de Gastão Vidigal

Fotos - Fonte: www.cepam.org (pesquisa realizada em 04/12/2014)

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2.1.1 – Criação do Brasão

O Brasão do munícipio foi criado no ano de 1971, pelo mandato do Prefeito Nafetale Pereira Dias, pela lei nº493 apresentada abaixo. PREFEITURA MUNICIPAL DE GASTÃO VIDIGAL ESTADO DE SÃO PAULO

(Cópia)

Of. Nº LEI Nº 493

“Cria o Brasão de Armas para o Município de Gastão Vidigal e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Gastão Vidigal.

Faço saber que a Câmara Municipal de Gastão Vidigal, decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:-

Artigo 1º - Fica instituído o Brasão de Armas para o Município de Gastão Vidigal.

Artigo 2º - O Brasão de Armas do Município terá as seguintes características: escudo redondo estilo português, corado e partido, tendo no primeiro campo de prata, um cantão de goles (vermelho) com duas estrelas de prata, posta em faixa, e no centro, o brasão dos Vidigais, que é em campo de goles, uma cruz floreada vazia de prata. No segundo campo de goles, uma capela de prata e, no terceiro de goles duas faixas onduladas de prata. Como suportes, à direita, um ramo de café frutificado, e à esquerda um ramo de algodão encapulhado, ambos na sua cor natural. No listel em goles (vermelho) em letras de prata, a legenda “Gastão Vidigal”. Como timbre, uma coroa mural de prata de oito torres, tendo sobre a sua porta principal um escudete de goles (vermelho) e sobre o mesmo, em prata, a legenda “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus).

Artigo 3º - Será obrigatório o uso do Brasão de Armas em todos os papéis oficiais do Município.

Artigo 4º - Os anexos 1(um) e 2 (dois) ficam fazendo parte integrante da presente lei.

Artigo 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e em especial a Lei Nº 379/67.

Gastão Vidigal, 22 de dezembro de 1.971.

Nafetale Pereira Dias Prefeito Municipal

Registrada nesta Secretaria, publicada por afixação no lugar de costume. Data supra.

Belgio Pelicano Secretário

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2.1.2 – Bandeira

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2.2 – Caracterização física

Instalado em 01/01/1954 Área 180,938 km2 População 4.193 hab. População residente - Homens 2298 pessoas População residente - Mulheres 1895 pessoas População residente alfabetizada 3548 pessoas População residente que frequentava creche ou escola 866 pessoas População residente, religião católica apostólica romana 3.596 pessoas População residente, religião espírita 28 pessoas População residente, religião evangélicas 487 pessoas Pessoal ocupado total 766 pessoas Estabelecimentos de Saúde SUS 1 estabelecimento Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos 306,67 reais domicílios particulares permanentes - Rural Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos 572,00 reais domicílios particulares permanentes - Urbana Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por 1.402,79 reais situação do domicílio - Rural Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por 2.521,38 reais situação do domicílio - Urbana

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (pesquisa feita em 02/12/2014)

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Planta da cidade.

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2.3 – Aspectos geográficos

MUNICÍPIOS LIMÍTROFES:- Floreal, Magda, Nova Luzitânia, Turiuba, Nhandeara, Monções e Nova Castilho.

LOCALIZAÇÃO:- O Município de Gastão Vidigal está situado na zona fisiográfica denominada ―Pioneira‖. As coordenadas geográficas da Sede são 20º 46’ de latitude Sul e 50ª 11’ de longitude W. Gr., distando 550 km, em linha reta, da capital do Estado de São Paulo.

ALTITUDE:- 450 metros acima do nível do mar (Sede Municipal).

CLIMA:- Tropical sub-quente e sub-seco, com verões úmidos e invernos pouco pronunciados, mas seco; temperatura média de 24 graus.

VENTOS:- Os ventos dominantes são, no inverno, do sul e no verão, do nordeste.

CHUVAS:- Com alta intensidade a partir de novembro, prolongando-se até o mês de março, sendo que entre setembro e novembro, e entre março e maio, também é chuvoso.

Cai por ano cerca de 1.200 mm de chuvas, com máxima ultrapassando 1.500 mm e mínimas pouco inferiores a 1.000 mm. Deve-se notar que o período de chuvas coincide com o verão máximo, criando condições excepcionais para a vegetação.

HIDROGRAFIA:- O Município é cortado por uma série de pequenos córregos, destacando- se o córrego do Adelino e córrego do Elói, que deságuam no córrego do Brioso, que por sua vez deságua no córrego Barra Grande, mais adiante denominado Matogrossinho, que irá se juntar ao Ribeirão do Mato Grosso.

RELEVO:- O Município é constituído por terrenos não muito ondulados, com altitudes sempre acima dos 350 m, raramente ultrapassando os 450 m.

SOLO:- O solo do Município é do tipo arenito Bauru Arenoso, fortemente erosivo, classificado como solo Poszólico, vermelho amarelo, com fundos de vale recoberto de vegetação denominada cerrado, considerado inferior e terras mais altas de qualidade superior, estes últimos foram recobertos de matas tipo tropical.

SISTEMA VIÁRIO:- O Município é atendido pela SP-310, asfaltada, mas que não corta o mesmo, ficando distantes 14 km da sede pela SP-473, asfaltada, que liga Floreal a Nova Luzitânia. 23

2.4 – Aspectos populacionais

A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,59% ao ano, passando de 3.582 para 4.193 habitantes. Essa taxa foi superior àquela registrada no Estado, que ficou em 1,10% ao ano e superior à cifra de 1,06% ao ano da Região Sudeste.

Taxa de crescimento anual por área selecionada - 2000 e 2010 1,80% 1,59% 1,60% 1,40% 1,18% 1,20% 1,10% 1,00% 0,80% 0,60% 0,47% 0,40% 0,20% 0,00% Município Estado Microrregião Brasil

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)

A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana em 2000 representava 81,88% e em 2010 a passou a representar 89,58% do total.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que cresceu 3,2% em média ao ano. Em 2000, este grupo representava 11,4% da população, já em 2010 detinha 13,3% do total da população municipal.

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010, com média de -0,3% ao ano. Crianças e jovens detinham 23,5% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 842 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 19,4% da população, totalizando 814 habitantes.

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional (em média 1,90% ao ano), passando de 2.336 habitantes em 2000 para 2.821 em 2010. Em 2010, este grupo representava 67,3% da população do município.

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População residente no município por faixa etária - 2000 e 2010 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 60 anos ou 0 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 59 anos TOTAL mais 2000 842 985 541 810 408 3.586 2010 814 1.317 587 917 558 4.193

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)

Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)

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Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 22,0 por mil nascidos vivos, em 2000, para 16,3 por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 33,4. Já na UF, a taxa era de 13,9, em 2010, de 19,4, em 2000 e 27,3, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6 por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por mil nascidos vivos. Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.

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Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,3 anos na última década, passando de 70,8 anos, em 2000, para 74,0 anos, em 2010. Em 1991, era de 66,3 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.

2.5 – Aspectos socioeconômicos

Gastão Vidigal é um pequeno município situado na região Oeste do Estado de São Paulo, com área geográfica de 181 km2 e uma população fixa 4193 habitantes, sendo grande parte constituída por descendentes de imigrantes vindos de várias regiões do país e outra flutuante, entre 3.000 (três mil) e 3.500 (três mil e quinhentos) habitantes, constituída de migrantes nordestinos e mineiros, que aqui vêm atraídos pelo corte da cana-de-açúcar, cultura que hoje prepondera na região.

A economia do município, antes voltada basicamente para a agricultura variada e pecuária, hoje sobrevive calcada quase que na sua totalidade no cultivo da cana-de-açúcar, que abastece várias usinas sucroalcooleiras instaladas em municípios vizinhos, não gerando renda para o município, pelo contrário, sobrecarregando o sistema de saúde, a assistência social; inflacionando o mercado imobiliário e fortalecendo de uma maneira geral o comércio da cidade.

A falta de perspectiva de trabalho em outros setores, senão ao ligado à produção sucroalcooleira, eleva a evasão da população jovem para às cidades melhores desenvolvidas que vão em busca de trabalho e consequentemente melhor remuneração.

27

2.5.1 – Produção Econômica

Art. 119 – A interação do município no domínio econômico, terá por objetivo estimular e orientar a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e a solidariedade social. Lei Orgânica, p.37.

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 53,2%, passando de R$ 24,3 milhões para R$ 37,3 milhões. O crescimento percentual foi superior ao verificado no Estado, que foi de 49,2%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual aumentou de 0,00% para 0,00% no período de 2005 a 2010.

Participação dos setores econômicos no Produto Interno Bruto do Município - 2010

Serviços Administração 35,9% Pública 21,5%

Impostos 4,3%

Indústria Agropecuária 10,4% 27,8%

Fonte: IBGE- 2010 ( pesquisa realizada em 21/11/2014)

A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual respondia por 59,8% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 9,5% em 2010, contra 10,4% em 2005. Variação essa similar à verificada no Estado, em que a participação industrial cresceu de 10,4% em 2005 para 24,4% em 2010.

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Taxa de Crescimento do PIB nominal por setor econômico no Município e no Estado 2005 a 2010 80,00% 60,60% 60,00% 55,40% 46,40% 50,30% 40,70%36,50% 40,00% 31,10% 32,50%

20,00%

0,00% Agricultura Indústria Serviços Impostos

Município Estado

Fonte: IBGE- 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)

Produto Interno Bruto dos Municípios 2012 Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes 12.891 mil reais Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes 5.009 mil reais Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes 33.195 mil reais Impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes 2.570 mil reais PIB a preços correntes 53.665 mil reais PIB per capita a preços correntes 12.523,95 mil reais Fonte: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=351680&idtema=134&search=sao-paulo|gastao-vidigal|produto-interno- bruto-dos-municipios-2012 (pesquisa realizada em 07/05/2015)

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Gastão Vidigal é 0,723, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,817, seguida de Renda, com índice de 0,727, e de Educação, com índice de 0,635.

Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015) 29

Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,463, em 1991, para 0,723, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 56,16% para o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 51,58% para o município e 53,85% para a UF. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,393), seguida por Renda e por Longevidade. Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.

Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015) 30

2.5.2 – Produção Agropecuária

Art. 121. O município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando proporcionar-lhe, entre outros benefícios meios de produção e de trabalho, saúde e bem estar social. Parágrafo Único- São isentas de impostos as cooperativas agropecuárias. Lei Orgânica, p.37.

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante levar em consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de renda através de atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados coletados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que as 5 (cinco) principais culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico a seguir:

Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de rebanho do Município - 2011

Equino 534

Suíno 1.121

Galinhas 2.504

Bovino 14.460

Galos, frangos, frangas e pintos 86.390

Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal (PAM) (pesquisa realizada em 21/11/2014)

Além do campo da pecuária, a pesquisa também fornece dados acerca da área de agricultura local. Neste caso, foram coletados dados acerca das 5 (cinco) principais culturas de agricultura do município, divididas entre aquelas permanentes e aquelas temporárias, conforme demonstrado no gráfico que segue:

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Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de agricultura do Município, segundo condição temporária/permanente (toneladas) - 2011

Cana-de-açúcar 256.250 900 Tomate 90 72 Feijão (em grão) 33

6.205 Borracha (látex coagulado) 140 75 Café (em grão) 40

Permanente Temporária Permanente Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal (PAM) (pesquisa realizada em 21/11/2014)

2.5.3 – Agricultura Familiar

O município possuía 213 agricultores familiares em 2006, que correspondia a 76% dos seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 30% da área, ocupavam 54% da mão-de-obra do setor e participavam com 04% do valor da produção agropecuária municipal. Atualmente, temos 63 agricultores familiares cadastrados com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta esses dados relativos também ao seu Estado e ao Brasil:

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014).

2.5.4 – Mercado de Trabalho

Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto de 2010, possuía 2.325 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo que 2.223

32 estavam ocupadas e 101desocupadas. A taxa de participação ficou em 63,9% e a taxa de desocupação municipal foi de 4,3%.

No tocante à taxa de desemprego, o gráfico abaixo fornece indicativos de maneira comparativa:

Taxa de desemprego por área selecionada - 2010 8,00% 7,3% 7,4%

6,00% 4,4% 4,4% 4,00%

2,00%

0,00% Município Estado Microrregião Brasil

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014).

A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 60,7% tinham carteira assinada, 19,8% não tinham carteira assinada, 8,8% atuam por conta própria e 1,5% de empregadores. Servidores públicos representavam 8,5% do total ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para próprio consumo representavam 0,8% dos ocupados.

Pessoas ocupadas por posição na ocupação - 2010 1.600 1.349 1.400 1.200 1.000 800 600 440 400 195 189 200 34 9 8 0 Empregados Empregados Conta própria Empregadores Empregados Não Trabalhadores com carteira sem carteira militares e remunerados na produção de trabalho de trabalho funcionários para o próprio assinada assinada públicos consumo estatutários

Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014) 33

Das pessoas ocupadas, 0,9% não tinham rendimentos e 21,6% ganhavam até um salário mínimo por mês. O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 1.050,26. Entre os homens, o rendimento era de R$ 1.218,16 e entre as mulheres de R$ 790,65, apontando uma diferença de 54,07%maior para os homens.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal do município apresentou, por apenas três anos, saldo positivo na geração de novas ocupações entre 2005 e 2012. O número de vagas criadas neste período foi de 28. No último ano, as admissões registraram 54 contratações, contra 79 demissões.

Admitidos e desligados no Município - 2005 a 2012 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Admitidos 62 85 187 59 68 88 137 54 Desligados 83 91 138 62 68 72 119 79

Admitidos Desligados

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (pesquisa realizada em 21/11/2014)

O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 367 postos, 24,0% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que cresceu 38,8% no mesmo período.

2.6 – Aspectos sociais

Art. 124. O município dentro de sua competência regulamentará o serviço social, favorecendo e estimulando as iniciativas particulares que visem à este objetivo, com cessão de pessoal e recursos previstos em lei. §2º. O Plano de Assistência Social do município nos termos que a Lei estabelecer, terá por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos desajustados visando a um desenvolvimento social harmônico. Lei Orgânica, p.37. 34

2.6.1 – Perfil Social

Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 91,0% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em 87,6% dos domicílios particulares permanentes e 94,4% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado.

Proporção de domicílios com acesso a rede de abastecimento de água, a coleta de lixo e ao escoamento de banheiro ou sanitário adequado em 2010 Rede Geral 87,60%

Coleta de lixo 91%

Escoamento adequado 94,40%

80,00% 85,00% 90,00% 95,00%

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)

2.6.2 – Pobreza e Transferência de Renda

A renda per capita média de Gastão Vidigal cresceu 123,74% nas últimas duas décadas, passando de R$ 329,16, em 1991, para R$ 525,77, em 2000, e para R$ 736,47, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,33%. A taxa média anual de crescimento foi de 5,34%, entre 1991 e 2000, e 3,43%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 33,72%, em 1991, para 15,31%, em 2000, e para 2,39%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,53, em 1991, para 0,55, em 2000, e para 0,42, em 2010.

Observação: Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a

35 situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto de 2010, a população total era de 4.193 residentes, dos quais 58 se encontravam em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isso significa que 1,4% da população municipal vivia nessa situação. Do total de extremamente pobres, 36 (62,4%) viviam no meio rural e 22 (37,6%) no meio urbano.

Participação da população extrememente pobre no Município e no Estado por situação do domicílio em 2010

5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% TOTAL Urbano Rural Município 1,10% 0,80% 4,30% Estado 2,60% 2,50% 4,70%

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)

No acompanhamento do Plano Brasil Sem Miséria, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) utiliza as informações do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Ele provê dados individualizados, atualizados no máximo a cada dois anos, sobre os brasileiros com renda familiar de até meio salário mínimo per capita, permitindo saber quem são, onde moram, o perfil de cada um dos membros das famílias e as características dos seus domicílios.

36

De acordo com os registros de março de 2013 do Cadastro Único e com a folha de pagamentos de abril de 2013 do Programa Bolsa Família, o município conta com 660 famílias registradas no Cadastro Único e 155 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (23,48% do total de cadastrados). O gráfico mostra a evolução desses cadastros para o seu município:

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 28/02/2015)

O município apresenta uma cobertura cadastral que supera as estimativas oficiais, de maneira que a gestão municipal do Cadastro Único deve concentrar esforços na qualificação das informações registradas e na atualização dos dados familiares. Com isso, o município poderá abrir espaço para incluir no Bolsa Família as famílias em extrema pobreza já cadastradas e que ainda não recebem os benefícios.

De junho de 2011 a janeiro de 2013, o município inscreveu no Cadastro Único e incluiu no Programa Bolsa Família 04 famílias em situação de extrema pobreza.

2.6.3 – Assistência Social

Art. 125. Compete ao município suplementar, se for o caso os planos de Previdência Social, Estabelecidos na Lei Federal. Lei Orgânica, p.37.

Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município. O Benefício de

37

Prestação Continuada (BPC) constitui uma das mais importantes ferramentas de distribuição de renda no âmbito da assistência social, tendo sido instituído ainda na Constituição Federal de 1988. O gráfico abaixo confere informações acerca da quantidade de beneficiários de BPC considerando o período de 2004 a 2013, por tipo de beneficiário:

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 28/02/2015)

Além do BPC, a Assistência Social desenvolve diversos tipos de programas, ações e atendimentos, especialmente considerando seus espaços institucionais, como é o caso dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e o Programa de Atenção Integral à Família (PAIF). O gráfico abaixo apresenta os principais indicadores de atendimento nesse âmbito, considerando os dados coletados no Censo SUAS do MDS para o ano de 2012:

Atendimentos no PAIF e nos Serviços de Conveniência e Fortalecimento de Vínculos - 2012

300 250 200 150 JANEIRO 100 JUNHO 50 DEZEMBRO 0 A B C D A - Quantidade de famílias participando regularmente de grupos no âmbito PAIF. B - Quantidade de crianças de 0 aà 6 anos em Serviços de Conveniência e Fortalecimento de Vínculos C - Quantidade de crianças/adolescentes de 6 à 15 anos em Serviços Conveniência Fortalecimento Vínculos D - Quantidade de jovens de 15 à 17 anos em Serviços de Conveniencia e Fortalecimento de Vínculos

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) (pesquisa realizada em 21/11/2014) 38

Confira abaixo a evolução do município em relação às famílias cadastradas no programa Bolça família no período de 2010 à 2014:

Evolução de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família 200 169 155 159 150 141 111 100

50

0 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)

2.6.4 – Saúde

Art. 126. O município garantirá, em seu território, o planejamento, regulamentação, execução, controle e avaliação de ações que viabilizem, no âmbito de sua competência, os princípios previstos nas Constituições Federal e Estadual, concernentes a Saúde. Lei Orgânica, p.38.

Os dados do Ministério da Saúde são importantes para diagnosticar a situação da área no seu município. No tocante à mortalidade infantil, não existem dados disponíveis para o seu município, ao passo que no Estado o número de óbitos infantis foi de 7.037 crianças e a taxa de mortalidade infantil foi de 11,6 crianças a cada mil nascimentos.

No que concerne à morbidade hospitalar, as 5 (cinco) principais causas de internação são as listadas no gráfico abaixo:

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Distribuição das 5 (cinco) principais causas de morbilidade hospitalar do Município - 2012

Doença do aparelho respiratório 68

Gravidez parto e puerpério 48

Doenças do aparelho digestivo 42

Doenças do aparelho circulatório 38 Doenças endócrinas nutricionais e 37 metabólicas

Outros 166

Fonte: Ministério da Saúde (MS) (pesquisa realizada em 07/01/2015)

Além da morbidade hospitalar, é importante, também, assinalar as principais causas externas de óbito relatadas pelo município. De acordo com o Censo Demográfico 2010, o total da população de 15 a 29 anos era de 1.317 indivíduos, sendo que 03 faleceram em função de eventos e/ou causas externas.

Quando analisamos de maneira mais detida essas informações, notamos que as causas de morte variam por município. No município, as 3 (três) principais causas externas de óbito dos indivíduos na faixa etária de 15 a 29 anos são, de acordo com dados do Ministério da Saúde, as que seguem no gráfico abaixo, tomando por base os anos de 2005 e 2010:

Distribuição das 3 (três) principais causas externas de óbito, por tipo de causa - 2005 e 2010

Outras causas externas de lesões 1

Acidente de transporte 1

_ 0

Acidente de transporte 1

_ 0

_ 0

Fonte: Ministério da Saúde (MS) - Datasus (pesquisa realizada em 07/01/2015)

40

Por fim, é importante ressaltar as condições de saneamento e serviços correlatos do município, que interferem nas condições de saúde da população. Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que na área rural do seu município, a coleta de lixo atendia 100,0% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água, o acesso nessa área estava em 96,6% dos domicílios particulares permanentes e 61,5% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo fornece a distribuição desses serviços para os domicílios particulares permanentes:

Percentual de domicílios da área urbana com acesso à rede de abastecimento de água, à coleta de lixo e ao escoamento do banheiro ou sanitário adequado - 2010 100,00% 99,50%

99,00% 98,70%

98,00% 96,80% 97,00%

96,00%

95,00% Abastecimento de água Coleta de lixo Escoamento adequado

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE. (pesquisa realizada em 07/01/2015)

2.6.5 – Inclusão Produtiva

Além dos aspectos de cadastramento no Cadastro Único, no Bolsa Família e de atendimento sócio assistencial, é importante analisar, também, o perfil ocupacional dos indivíduos que fazem parte desse conjunto. Para isso, foram analisados os dados mais atualizados do programa de Microempreendedores Individuais (MEI). Em fevereiro de 2013, o município contava com 32 pessoas cadastradas como MEI. Desse total, foi possível encontrar, também, indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro Único. O gráfico abaixo mostra a evolução do total destes indivíduos, que estão cadastrados tanto no Cadastro Único, quanto no MEI, para os meses de junho de 2012, novembro de 2012 e fevereiro de 2013:

41

Total de indivíduos cadastrados simulaneamente no MEI e no Cadastro Único - 2012 e 2013 8 8 7 7 7

6

5

4

3

2

1

0 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13

Fonte: Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). (pesquisa realizada em 21/11/2014)

Quando consideramos os indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro Único e no programa MEI, foi possível observar, para o seu município, as 5 (cinco) principais atividades econômicas por eles desenvolvidas, conforme demonstrado no gráfico a seguir:

Distribuição das 5 (cinco) principais atividades dos microempreendedores individuais (MEI) do Município - 2012

Bar e outros estabelecimentos 2

Atividades de estética e serviços de cuidados 2

Peixaria 1

Obras de alvenaria 1

Instalação e manutenção elétrica 1

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). (pesquisa realizada em 21/11/2014)

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2.7 – Aspectos Culturais

Culturalmente a cidade de Gastão Vidigal conserva velhas tradições sertanejas como a festa do peão, festão dos Santos Reis, quermesse em comemoração ao padroeiro da cidade ―São João Batista‖ e bailes da 3ª idade e no coreto da praça. Além dessas tradições, anteriormente, a população fazia futs na praça com cidade, participava de cavalgadas, prestigiava os desfiles de ruas com carros alegóricos, touradas, banda e fanfarra com membros da cidade e filmes no cinema.

Festa do padroeiro Festa do peão Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)

Festa dos Santos Reis Fonte:www.google.com.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)

Atualmente a população também se beneficia com a cultura dos esportes, futsal e futebol, onde a cidade tem um time que vem trazendo várias vitórias ao município; com centro de lazer; atividades lúdicas, sociais e recreativas promovidas pelo CRAS da cidade e Centro Social e festas escolares.

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Socialização do CRAS Futebol Infantil Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)

Festa Junina: EMEIF Cleusa Pantaleão Pires Festa da Primavera: EMEI N. Shª. Aparecida Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)

Por ser uma cidade pequena e pacata a população não perdeu o hábito de ficar sentada na calçada observando a rua, de ir à casa do vizinho, de visitar a praça da cidade e de deixar as crianças brincando na rua. As principais festas realizadas no município são o aniversário da cidade, as celebrações em homenagem ao padroeiro, festa junina, festão do peão, carnaval, natal e ano Novo. O aniversário da cidade é festejado durante a semana que se procede, as comemorações englobam bailes, campeonatos, festa junina e diversão para as crianças.

Carnaval

Diversão para as crianças – dia das crianças Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)

44

2.8 – Aspectos políticos Prefeitos eleitos: 1. OZÍRIO SABINO DA SILVA ------01/01/1955 a 31/12/1958 2. JOVELINO JOSÉ FRANCISCO------01/01/1959 a 31/12/1962 3. LUCAS ALBINO DA SILVA – (renunciou)------01/01/1963 a 24/05/1964 4. NAFETALE PEREIRA DIAS – (Vice-Prefeito – 25/05/1964 a 31/12/1966 assume) 5. JOÃO MILITÃO SOBRINHO------01/01/1967 a 30/01/1970 6. NAFETALE PEREIRA DIAS------31/01/1970 a 30/01/1973 7. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA------31/01/1970 a 31/01/1977 8. MANOEL PEREIRA DE CASTILHO------01/02/1977 a 31/01/1983 9. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA------01/02/1983 a 31/12/1988 10. SEBASTIÃO FELISBERTO FERNANDES------01/01/1989 a 31/12/1992 11. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA------01/01/1993 a 31/12/1996 12. SEBASTIÃO FELISBERTO FERNANDES------01/01/1997 a 31/12/2000 13. VALDECIR FRANCISCO GARCIA------01/01/2001 a 31/12/2004 01/01/2005 a 31/12/2008 14. CARLOS NEY DE CASTILHO------01/01/2009 a 31/12/2012 01/01/2013 a 31/12/2016

2.8.1 – Finanças Públicas A receita orçamentária do município passou de R$ 4,5 milhões em 2005 para R$ 8,4 milhões em 2011, o que retrata uma alta de 86,1% no período ou 16,79% ao ano. A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 12,57% em 2005 para 14,66% em 2011, e quando se analisa todos os municípios juntos do estado, a proporção aumentou de 39,73% para 37,46%. A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu no município, passando de 59,54% da receita orçamentária em 2005 para 50,08% em 2011. Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os municípios do Estado, que ficou em 8,16% em 2011.

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Distribuição percentual das 5 (cinco) principais despesas do Município - 2011

Despesas por Outras Função Intra- 20% Saúde Orçamentária 21% 6%

Administração 19%

Urbanismo Educação 16% 18%

Fonte: Ministério da Fazenda (MF) – Tesouro Nacional. ( pesquisa realizada em 07/01/2015)

As despesas com saúde, urbanismo, administração, educação e transporte foram responsáveis por 75,19% das despesas municipais. Em assistência social, as despesas alcançaram 3,65% do orçamento total, valor esse inferior à média de todos os municípios do estado, de 4,21%.

2.8.2 – Recursos Humanos A Administração Municipal conta com 185 servidores, entre os quais 92,4% são estatutários. Entre 2009 e 2010 o município realizou concurso público.

Total de servidores da administração municipal segundo tipo de vínculo - 2011 180 171 160 140 120 100 80 60 40 11 20 0 0 3 0 Estatutário CLT Comissionado Estagiário Sem Vínculo Permanente

Fonte: IBGE – Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC). (pesquisa realizada em 07/01/2015)

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2.9 – Aspectos Educacionais

Art. 136. A educação, direito de todos os munícipes, será promovida e ince3ntivada mediante os dispositivos constitucionais do Estado e da União, com colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Lei Orgânica, p.40.

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto de 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 8,9%. Na área urbana, a taxa era de 8,8% e na zona rural era de 9,2%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 1,1%.

Taxa de analfabetismo

8,90% 8,80% 9,20%

1,10%

10 anos ou mais área urbana zona rural 10 a 14 anos

Fonte: Ministério da Educação Mec. (pesquisa realizada em 07/01/2015)

No que concerne à taxa de atendimento da rede educacional do município, os dados do Censo foram calculados por faixa etária, conforme se observa no gráfico abaixo:

Percentual de crianças atendidas na rede educacional, por faixa etária - 2010

93,80% 96,60%

12,40%

0 a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos

Fonte: Ministério da Educação Mec. (pesquisa realizada em 07/01/2015)

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2.9.1 - Demanda de Escolas no munícipio

O município de Gastão Vidigal não tem demanda para a rede privada de ensino, todas as escolas da rede são públicas, da esfera estadual e municipal. De acordo com as tabelas apresentadas a seguir o munícipio apresenta três escolas da qual, duas delas ficam sob a responsabilidade do poder público municipal e a outra sob o poder público estadual.

Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Estadual em Gastão Vidigal

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ano Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2010 0 0 0 1 0 1 1 0 1

2011 0 0 0 1 0 1 1 0 1

2012 0 0 0 1 0 1 1 0 1

2013 0 0 0 1 0 1 1 0 1

Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Municipal em Gastão Vidigal

Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Ano Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

2010 1 0 1 1 0 1 0 0 0

2011 2 0 2 1 0 1 0 0 0

2012 2 0 2 1 0 1 0 0 0

2013 2 0 2 1 0 1 0 0 0

Fonte: http://ide.mec.gov.br/2014/municipios/relatorio/coibge/3516804 (pesquisado em 03/12/2014)

Nomeadas:

1. Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Nossa Senhora Aparecida – creche e Pré-Escola; 2. Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental (EMEIF) Cleusa Pantaleão Pires – Pré-Escola e Ensino Fundamental; 3. Escola Estadual (EE) Tereza Cardoso Valverde Tirapele – Ensino Fundamental e Ensino Médio.

48

2.9.2 – Situação educacional do municipal - matrículas

Apresentamos a seguir tabelas com dados do censo escolar referentes ao período de 2010 a 2013, ou seja, dos últimos quatro anos de escolarização do município.

Através dos dados e gráficos apresentados percebe-se que o número de matrículas foi ampliado em nossa cidade neste período, estes dados servirão de base para futuros estudos, reflexões, planejamentos e ações com a finalidade de intensificar a qualidade na oferta e na demanda da educação do nosso município através dos investimentos destinado à educação pública.

Ano de 2010

Unidades Matrícula inicial da Federação Ensino Regular EJA Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Médio Dependênc Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio ia Administra tiva Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 225 0 210 0 149 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 0 98 0 54 0 0 0 0 0 26 0 0 0 Estadual e Municipal 0 0 98 0 279 0 210 0 149 0 26 0 0 0

Unidades Matrícula inicial da Federação Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos) Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Médio Dependênc Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio ia Administra tiva Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 0 0 0 1 0 3 0 2 0 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

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Ano de 2011

Unidades Matrícula inicial da Federação Ensino Regular EJA Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Médio Dependênci Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio a Administrat Integra iva Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial l Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 211 0 217 0 144 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 69 107 0 40 0 0 0 0 0 18 0 0 0 Estadual e Municipal 0 69 107 0 251 0 217 0 144 0 18 0 0 0

Matrícula inicial Unidades da Federação Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos) Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Dependência Médio Administrativa Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 0 0 0 3 0 3 0 2 0 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

Ano de 2012

Matrícula inicial Unidades da Ensino Regular EJA Federação Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Municípios Médio Dependência Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio Administrativa Integ Parci Parci Parci Parci Parci Parci Parcial ral al Integral al Integral al Integral al Integral al Integral al Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 215 0 228 0 138 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 96 109 0 47 16 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 96 109 0 262 16 228 0 138 0 0 0 0 0

Matrícula inicial Unidades da Federação Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos) Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Dependência Médio Administrativa Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 1 0 3 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 0 0 0 3 0 1 0 3 0 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

50

Ano de 2013

Matrícula inicial Unidades da Federação Ensino Regular EJA Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Dependência Médio Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio Administrativa Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 261 0 230 0 132 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 134 129 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 134 129 0 261 0 230 0 132 0 0 0 0 0

Matrícula inicial Unidades da Federação Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos) Municípios Educação Infantil Ensino Fundamental EJA Presencial Dependência Médio Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio Administrativa Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Estadual Urbana 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Municipal Urbana 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estadual e Municipal 0 2 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

MATRÍCULA INICIAL

300 250 200 150 100 2010 50 2011 0 EI-pre- EI-creche EF-iniciais EF-finais EM EJA 2012 escola 2013 2010 0 98 279 210 149 26 2011 69 107 251 217 144 18 2012 96 109 278 228 138 0 2013 134 129 261 230 132 0

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MATRÍCULA INICIAL Educação especial 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 EI-creche EI-pre-escola EF-iniciais EF-finais EM EJA 2010 0 0 1 0 2 0 2011 0 0 3 3 2 0 2012 0 0 3 1 3 0 2013 2 0 3 0 2 0

TOTAL DE ALUNOS NA REDE PÚBLICA 886 849 806 762

2010 2011 2012 2013

2.9.3 – Taxas de escolarização, distorção idade/série, aprovação, reprovação e abandono

1. Taxas de Escolarização

2010

Ensino Médio Educação Infantil Séries Total Pré- Total Rede Creche Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Escola médio Estadual ------Estadual 25,2 26,5 24 25 Municipal 19,6 -- 19,6 Municipal ------Publico 19,6 -- 19,6 Publico 25,2 26,5 24 25

52

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 4° 8° Rede 2° ano 3° ano 5° ano 6° ano 7° ano 9° ano Iniciais Finais Ano ano ano Estadual 22,5 26,6 -- 26,5 28,5 17 21,3 30,5 24 24,5 27,5 Municipal 18,3 -- 18,3 ------Publico 21,5 26,6 18,3 26,5 28,5 17 21,3 30,5 24 24,5 27,5 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2011

Ensino Médio Educação Infantil Séries Total Pré- Total Rede Creche Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Escola médio Estadual ------Estadual 24,3 25 25 23 Municipal 19,6 23 17,8 Municipal ------Publico 19,6 23 17,8 Publico 24,3 25 25 23

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos 7° 8° Rede Anos Iniciais Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 9° ano ano ano Estadual 23,8 24,4 -- 28,5 24 19 26 21,3 29 24 25 Municipal 20 -- 20 ------Publico 23,1 24,4 20 28,5 24 19 26 21,3 29 24 25 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2012

Ensino Médio Educação Infantil Séries Total Pré- Total Rede Creche Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Escola médio Estadual ------Estadual 23,5 23 23 24,5 Municipal 18,6 19,2 18,2 Municipal ------Publico 18,6 19,2 18,2 Publico 23,5 23 23 24,5

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos 7° 8° Rede Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 9° ano Iniciais ano ano Estadual 19,8 25,4 -- 20 20,7 19 19,7 25,5 22 31 25 Municipal 21 -- 21 ------Publico 20,1 25,4 21 20 20,7 19 19,7 25,5 22 31 25 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

53

2013

Ensino Médio Educação Infantil Séries Total Pré- Total Rede Creche Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Escola médio Estadual ------Estadual 22,3 22 24,5 20,5 Municipal 22,1 22,7 21,5 Municipal ------Publico 22,1 22,7 21,5 Publico 22,3 22 24,5 20,5

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos 7° 8° Rede Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 9° ano Iniciais ano ano Estadual 24,2 28,8 -- 30,5 18,5 19,7 30,5 28,5 26 31 29,5 Municipal 15,3 -- 15,3 ------Publico 22 28,8 -- 30,5 18,5 19,7 30,5 28,5 26 31 29,5 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

TAXAS DE ESCOLARIZAÇÃO 2010 - 2013 35

30

25

20

15

10

5

0 FUNDAMENTAL- INFANTIL FUNDAMENTAL FINAL MÉDIO INICIAL 2010 19,6 21,5 26,6 25,2 2011 19,6 23,1 24,4 24,3 2012 18,6 20,1 25,4 23,5 2013 22,1 22 28,8 22,3

54

2. Taxas de Distorção Idade/Série

2010

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 2,7 8,9 -- -- 1,8 2 6,3 6,6 10,4 10,2 9,1 Municipal ------Publico 2,1 8,9 -- -- 1,8 2 6,3 6,6 10,4 10,2 9,1

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio 16,6 Estadual 15,1 20,8 14 Municipal ------16,6 Publico 15,1 20,8 14 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2011

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 2,3 8,2 -- 1,8 -- 3,5 3,8 4,7 5,2 8,3 16 Municipal ------Publico 2 8,2 -- 1,8 -- 3,5 3,8 4,7 5,2 8,3 16

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 14,4 14 14 15,2 Municipal ------Publico 14,4 14 14 15,2 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

55

2012

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 3,2 7 -- -- 6,5 1,8 3,4 3,9 9,1 4,8 10 Municipal ------Publico 2,5 7 -- -- 6,5 1,8 3,4 3,9 9,1 4,8 10

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 12,8 4,3 8,7 24,5 Municipal ------Publico 12,8 4,3 8,7 24,5 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2013

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 3,2 5,7 ------6,8 4,9 3,5 3,8 8,1 6,8 Municipal ------Publico 2,7 5,7 ------6,8 4,9 3,5 3,8 8,1 6,8

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 9,7 6,8 8,2 14,6 Municipal ------Publico 9,7 6,8 8,2 14,6 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

56

Distorção idade série 2010 - 2013

E. Fundamental anos iniciais E. Fundamental anos finais E. Médio

16,6

14,4 12,8

9,7 8,9 8,2 7 5,7

3,2 3,2 2,7 2,3

2010 2011 2012 2013

3. Taxas de Aprovação

2010

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual -- 89,7 ------100 97,3 93,1 73,8 Municipal 92,9 -- 100 98,5 93,3 93,8 75 ------Publico 92,9 89,7 100 98,5 93,3 93,8 75 100 97,3 93,1 73,8

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 99,3 100 97,7 100 Municipal ------Publico 99,3 100 97,7 100 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

57

2011

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 98,6 99,5 -- 100 100 100 94,4 100 100 100 97,9 Municipal 97,6 -- 97,6 ------Publico 98,4 99,5 97,6 100 100 100 94,4 100 100 100 97,9

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 98,5 95,9 100 100 Municipal ------Publico 98,5 95,9 100 100 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2012

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 99,5 99,5 -- 100 100 100 98,3 98 100 100 100 Municipal 100 -- 100 ------Publico 99,6 99,5 100 100 100 100 98,3 98 100 100 100

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 97,1 95,7 100 97,1 Municipal ------Publico 97,1 95,7 100 97,1 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

58

2013

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 98,1 99,5 -- 98,4 100 98,1 96,6 100 100 100 98,2 Municipal 100 -- 100 ------Publico 98,4 99,5 100 98,4 100 98,1 96,6 100 100 100 98,2

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 97,7 100 95,9 97,4 Municipal ------Publico 97,7 100 95,9 97,4 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

Taxa de aprovação 2010 - 2013 102 100 98 96 94 92 90 88 86 84 2010 2011 2012 2013 E. Fundamental anos iniciais 92,9 98,4 99,6 98,4 E. Fundamental anos finais 89,7 99,5 99,5 99,5 E. Médio 99,3 98,5 97,1 97,7

59

4. Taxas de Reprovação

2010

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0,9 0 -- 0 0 0 3 0 0 0 0 Municipal 0 -- 0 ------Publico 0,7 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 0,7 0 2,3 0 Municipal ------Publico 0,7 0 2,3 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2011

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 1,4 0,5 -- 0 0 0 5,6 0 0 0 2,1 Municipal 0 -- 0 ------Publico 1,2 0,5 0 0 0 0 5,6 0 0 0 2,1

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 1,5 4,1 0 0 Municipal ------Publico 1,5 4,1 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

60

2012

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0,5 0,5 -- 0 0 0 1,7 2 0 0 0 Municipal 0 -- 0 ------Publico 0,4 0,5 0 0 0 0 1,7 2 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 2,9 4,3 0 4,3 Municipal ------Publico 2,9 4,3 0 4,3 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2013

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 1,9 0 -- 1,6 0 1,9 3,4 0 0 0 0 Municipal 0 -- 0 ------Publico 1,6 0 0 1,6 0 1,9 3,4 0 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 2,3 0 4,1 2,6 Municipal ------Publico 2,3 0 4,1 2,6 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

61

Taxa de Reprovação 2010 - 2013 3,5

3

2,5

2

1,5

1

0,5

0 2010 2011 2012 2013 E. Fundamental anos iniciais 0,7 1,2 0,4 1,6 E. Fundamental anos finais 0 0,5 0 0 E. Médio 0,7 1,5 2,9 2,3

5. Taxa de Abandono

2010

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 0 -- 0 ------Publico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 0 0 0 0 Municipal ------Publico 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

62

2011

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 2,4 -- 2,4 ------Publico 0,4 0 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 0 0 0 0 Municipal ------Publico 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2012

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0 Municipal 0 -- 0 ------Publico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 0 0 0 0 Municipal ------Publico 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

63

2013

Ensino Fundamental 8 e 9 anos Séries/Anos Anos Anos 1º 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° Rede Iniciais Finais Ano ano ano ano ano ano ano ano ano Estadual 0 0,5 -- 0 0 0 0 0 0 0 1,8 Municipal 0 -- 0 ------Publico 0 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 1,8

Ensino Médio Séries Total Rede 1ª série 2ª série 3ª série médio Estadual 0 0 0 0 Municipal ------Publico 0 0 0 0 Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

Taxa de abandono 3

2,5

2

E. F. anos iniciais 1,5 E.F anos finais E. Médio 1

0,5

0 2010 2011 2012 2013

64

2.9.4 – Taxa de Docentes com Formação Superior

2011

Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino Educaçã Educação Infantil Ensino Fundamental Educaçã Rede Ensino o EJA o Pré- Anos Anos Médio Profissio Total Creche Total Especial Escola Iniciais Finais nal ------92,6 84,6 100 100 ------Estadual 66,7 50 71,4 100 100 ------100 -- Municipal 66,7 50 71,4 93,3 87,5 100 100 -- 100 -- Publico Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

2012

Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino Educaçã Educação Infantil Ensino Fundamental Educaçã Rede Ensino o EJA o Pré- Anos Anos Médio Profissio Total Creche Total Especial Escola Iniciais Finais nal ------96,4 93,3 100 100 ------Estadual 83,3 100 66,7 100 100 ------Municipal 83,3 100 66,7 96,9 94,7 100 100 ------Publico Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014) 2013

Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino Educaçã Educação Infantil Ensino Fundamental Educaçã Rede Ensino o EJA o Crech Anos Anos Médio Profissio Total Pré-Escola Total Especial e Iniciais Finais nal Estadual ------100 100 100 100 ------Municip al 100 100 100 100 100 ------Publico 100 100 100 100 100 100 100 ------Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

65

Taxa de docentes com formação superior 120 100 80 60 40 20 0 2011 2012 2013 Educação Infantil 66,7 83,3 100 Ensino Fundamental 93,3 96,9 100 Ensino Médio 100 100 100

2.9.5 – Resultado de Avaliações

Resultado da Prova Brasil - Rede Estadual em Gastão Vidigal

Língua Padronização Padronização Língua SÉRIE/ANO Ano Matemática Portuguesa Matemática Portuguesa 2005 202.44 183.56 5.44 4.89 4ª SÉRIE / 2007 192.32 175.53 5.05 4.60 5º ANO 2009 216.03 181.98 5.96 4.84

2005 - - - -

8ª SÉRIE / 2007 286.42 253.45 6.21 5.12 9º ANO 2009 252.98 236.01 5.10 4.53 Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB

IDEB observado METAS projetadas 2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

4ª série/ 5,1 4,5 5,3 5,3 5,9 5,1 5,4 5,8 6,1 6,3 6,5 6,8 7 5º ano 8ª série/ - 5,3 4,8 5,5 4,7 - 5,4 5,6 5,9 6,2 6,4 6,6 6,8 9º ano Fonte: sistemasideb.inep.gov.br (pesquisa realizada em 03/12/2014) 66

4ª série / 5º ano 8

7

6

5

4 IDEB METAS 3

2

1

0 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

8ª série / 9º ano 8

7

6

5

4 IDEB METAS 3

2

1

0 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

2.9.6 – Despesas e Receitas Disponíveis para a Educação no Município

67

Com o crescimento populacional do Município, aumentou-se a demanda de matrículas nas Instituições Escolares e consequentemente as ações e os serviços básicos na educação pública municipal acompanharam o avanço, conforme comprovado pelos dados abaixo.

Ano 2011

Ano 2012

Ano 2013

Fonte:https://www.fnde.gov.br/siope/demonstrativoFuncaoEducacao.do?acao=pesquisar&pag=result&anos=2013&periodos=1&cod_uf=35 &municipios=355710 (pesquisa realizada em 08/05/2015)

Os recursos públicos destinados à educação, segundo o artigo da LDB, os originários de: 1. Receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 2. Receita de transferências constitucionais e outras transferências; 3. Receita do salário-educação e de outras contribuições sociais; 4. Receita de incentivos fiscais; 5. Outros recursos previstos em lei.

68

Por determinação da Constituição Federal, os estados e os municípios devem aplicar, no mínimo, 25% e a União 18% de suas respectivas receitas de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

De acordo com o artigo 70 da LDB, deve-se considerar como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:

1. Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;

2. Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; 3. Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino; 4. Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino; 5. Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino; 6. Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas; 7. Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; 8.aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

FUNDEB

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a 2006. Repasses dos recursos do Fundeb

https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/ActionDatalegis.php?acao=abrirTreeview&cod_menu=707&cod_modulo=11(pesquisa em 08/05/2015)

69

Lei IPI- Complementação Mês Ano FPE FPM ICMS Complementar ITR IPVA ITCMD Total EXP da União Nº 87

01 2013 385,47 5.379,30 575,20 61.920,40 0,00 0,00 48,25 29.808,45 820,40 98.937,47

02 2013 518,62 7.236,55 441,66 57.138,53 0,00 0,00 4,75 13.435,65 531,26 79.307,02

03 2013 298,69 4.166,43 389,89 59.289,24 0,00 0,00 3,30 12.083,00 700,96 76.931,51

04 2013 320,48 4.470,48 357,51 73.799,27 0,00 1.345,18 8,13 5.218,78 823,21 86.343,04

05 2013 460,48 6.423,47 480,74 56.300,91 0,00 336,30 8,49 2.675,36 623,97 67.309,72

06 2013 384,18 5.360,19 500,70 84.117,07 0,00 336,30 9,29 3.061,48 626,27 94.395,48

07 2013 273,59 3.816,33 493,20 75.182,76 0,00 336,30 5,05 2.970,57 870,78 83.948,58

08 2013 357,71 4.989,80 527,73 56.740,66 0,00 336,30 6,17 2.423,31 631,11 66.012,79

09 2013 296,06 4.129,70 480,03 68.053,33 0,00 336,30 66,15 3.011,49 699,71 77.072,77

10 2013 296,06 4.129,76 513,17 73.009,95 0,00 336,30 544,53 2.719,57 1.207,44 82.756,78

11 2013 411,81 5.744,43 569,23 61.769,62 0,00 336,30 68,51 2.023,37 927,47 71.850,74

12 2013 424,75 5.924,97 608,40 70.094,07 0,00 336,30 50,76 2.445,56 1.738,45 81.623,26 TOTAL ANUAL: 880.146,12

Lei IPI- Complementação Mês Ano FPE FPM ICMS Complementar ITR IPVA ITCMD Total EXP da União Nº 87 592,04 8.256,27 646,94 79.394,09 0,00 392,20 48,45 39.784,31 713,17 129.827,47 01 2014

632,21 8.816,49 547,70 74.227,73 0,00 392,20 18,52 15.501,15 806,60 100.942,60 02 2014

375,02 5.229,91 535,18 72.425,86 0,00 0,00 7,49 14.671,63 666,94 93.912,03 03 2014

428,02 5.969,06 583,57 78.790,27 0,00 392,20 5,24 7.220,44 1.063,83 94.452,63 04 2014

570,40 7.954,50 634,73 75.781,30 0,00 392,20 4,61 3.176,63 1.044,92 89.559,29 05 2014

427,75 5.965,35 604,54 60.682,61 0,00 392,20 6,21 3.653,22 799,99 72.531,87 06 2014

367,39 5.123,47 621,07 96.752,98 0,00 392,20 6,84 3.704,87 1.040,00 108.008,82 07 2014

446,32 6.224,16 640,17 73.360,90 0,00 392,20 10,78 3.125,86 996,41 85.196,80 08 2014

391,24 5.456,01 602,43 92.061,88 0,00 392,20 70,11 5.172,65 2.640,50 106.787,02 09 2014

369,76 5.156,48 645,16 69.426,66 0,00 392,20 842,19 3.577,74 1.449,01 81.859,20 10 2014

489,42 6.825,26 740,84 76.349,26 0,00 392,20 97,51 2.653,80 1.481,93 89.030,22 11 2014

537,59 7.497,05 730,98 92.342,83 0,00 784,40 95,24 4.003,06 1.988,18 107.979,33 12 2014 TOTAL ANUAL: 1.160.087,28

De acordo com a Portaria nº 15, de 25 de novembro de 2014, a estimativa da receita do Fundeb para o exercício do ano de 2015 é de 1. 067.322,24.

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3 – ARRANJOS DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (ADE) E DO ADE NOROESTE PAULISTA

Conforme consta no Art. 2º, do Projeto de Lei de 2011, de Alex Canziani, que dispões sobre Arranjos de Desenvolvimento da Educação (em trâmite no Congresso Nacional) ― Por Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) entende-se um modelo de trabalho em rede, reunindo um grupo de entes federados com proximidade geográfica e características sociais e econômicas semelhantes, constituído para promover a troca de experiências e a solução conjunta de dificuldades na área da Educação, visando à melhoria de sua qualidade e o fortalecimento do regime de colaboração horizontal, articulado com o vertical.‖

O projeto Arranjo de Desenvolvimento da Educação do Noroeste do Estado de São Paulo (ADE Noroeste Paulista) nasceu de uma iniciativa do Movimento Todos pela Educação. Em 2009, Mozart Neves Ramos, Presidente do Movimento Todos Pela Educação, apresentou a proposta ao prefeito de , Nasser Marão Filho, que reuniu as lideranças regionais para um primeiro Encontro de Municípios, no dia 14 de agosto, onde participaram, além da equipe propositora do projeto, os municípios do noroeste paulista, representados pelos gestores municipais da educação, e Luiz Felipe D’Ávila, presidente do Centro de Liderança Paulista (CLP).

Em outubro 2009, um segundo Encontro de Municípios reuniu as lideranças propositoras do projeto ADE, o Centro Universitário de Votuporanga, os gestores municipais da educação e suas equipes técnicas para a realização de uma oficina de trabalho focada na construção de um mapa estratégico integrado que apontava os indicadores que receberam menor pontuação no Plano de Ações Articuladas (PAR) realizado por cada município. Essa metodologia identificou as dificuldades comuns a todos para promover o desenvolvimento da qualidade na Educação na região, mas apontou a possibilidade de serem discutidas e trabalhadas coletivamente se contasse com o suporte de um trabalho em rede, no âmbito do território regional, o que permitiria ampliar o conhecimento do sistema e dos benefícios do PAR, fortalecer o regime de colaboração entre municípios e com os outros dois entes federados, facilitar a troca de experiências educacionais e otimizar recursos públicos com foco em melhores resultados para todos.

Atualmente o ADE Noroeste Paulista conta com 47 municípios: Álvares Florence, Américo de Campos, Aspásia, Cardoso, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis,

71

Fernandópolis, Floreal, Gastão Vidigal, , Indiaporã, , Macedônia, Magda, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Monções, Nhandeara , Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Olímpia, , Parisi, Pedranópolis, Pontalinda, Pontes Gestal, , Riolândia, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara D’Oeste, Santa Fé Do Sul , Santa Rita D’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, São João de Iracema, Sebatianópolis do Sul, Três Fronteiras, , Turiuba, Urânia, Votuporanga.

ADE Noroeste Paulista conta com 47 municípios

72

Dentre as inúmeras ações que foram realizadas pelo ADE, esta integração oportunizou avanços na troca de experiências entre os municípios quanto a soluções educacionais no que tange a contratação de professores, elaboração de planos de carreira e remuneração do magistério, reformas, construções e adequações de escolas e formação continuada de professores. Facilitou, ainda, a adesão dos municípios do Arranjo ao Programa ―Mais Educação‖ bem como permitiu a organização de Congressos Internacionais, Seminário e Jornada Internacional de Educação do Noroeste Paulista.

Este trabalho em rede permite cada vez mais a criação de importantes laços entre as cidades participantes e soma esforços com os entes federados no desenvolvimento de uma educação de qualidade.

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4 – METAS E ESTRATÉGIAS

O alinhamento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação - PME e a organização dos sistemas de ensino, a partir do regime de colaboração e da distribuição proporcional das responsabilidades, entre as esferas federal, estadual e municipal são necessários para assegurar o cumprimento dessas metas em cada área de atuação e de responsabilidade de cada esfera governamental.

Os Municípios têm como prioridade o ensino fundamental e a educação infantil; os Estados prioritariamente na oferta do ensino fundamental e médio e a União pela organização e financiamento da educação superior.

A distribuição das responsabilidades e das competências do governo federal, dos Estados e dos Municípios, na oferta de atendimento e na organização dos sistemas de ensino é estabelecida nos artigos 8º ao 11 da LDB 9394/96, descritos abaixo:

Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino. § 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais. Art. 9º A União incumbir-se-á de: III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função redistributiva e supletiva; Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público; Art. 11. Os municípios incumbir-se-ão de: I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos estados; II – exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; II – baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV – autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; V – oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino; VI – assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Parágrafo único. Os municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.

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4.1– EDUCAÇÃO BÁSICA

A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar- lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. LDB

Art. 138. O município manterá seu sistema de ensino em colaboração com a União e o Estado, atuando prioritariamente, no ensino fundamental e pré- escola. Lei Orgânica, p. 41.

4.1.1 – META 1 : Educação Infantil

A Educação Infantil, de acordo com o que estabelece a Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases, “representa a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.

www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015)

Art. 139. A educação e assistência à criança de 0 a 6 anos de idade é dever prioritário do Poder Público Municipal, respeitando as características desta faixa etária. §1º. A educação e assistência pré-escola será efetuada através de creches destinadas à crianças de 0 a 3 anos e de pré-escola para crianças de 4 a 6 anos. Lei Orgânica, p. 41.

Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil e Resolução nº 5 de dezembro de 2009, art.5º define a Educação Infantil, como:

primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

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§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção. § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. § 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil. § 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental. § 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças. § 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição.

A Educação Infantil deve ser oferecida em creches ou entidades similares para crianças de até três anos de idade e em pré-escolas para as crianças de 4 a 5 anos – cuja matrícula tornou-se obrigatória a esta última faixa etária com a Lei Nº12.796/2013. Esta educação segundo a LDB será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.

O currículo da Educação Infantil segundo a Resolução nº 5 de dezembro de 2009 é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.

As Unidades Escolares de Educação Infantil ao elaborar a proposta pedagógica, deverão respeitar os seguintes princípios: I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

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II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

METAS E ESTRATÉGIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PME.

Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)

Dados 2010 – Censo Populacional Dados do Educacenso Nº de crianças de 4 e 5 Nº de alunos Nº de Nº de Nº de Nº de anos no município 2010 alunos alunos alunos alunos 2011 2012 2013 2014 128,9 121 109 108 114 105 TAXA % 93,8 84,5 83,7 88,4 81,4

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Número de matrículas no município Pré - Escola 140 129 120 121 109 108 114 100 105 80 60 40 20 0 2010 2011 2012 2013 2014 2016

Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)

Dados 2010 – Censo Populacional Dados do Educacenso Nº de crianças de 0 à 3 Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de anos no município alunos alunos alunos alunos alunos 2010 2011 2012 2013 2014 220 27 69 96 136 156 TAXA % 12,2 31,4 43,6 61,8 70,9 Justificativa: o aumento de matrículas nos anos de 2012, 2013 e 2014 representa a migração das famílias de outros estados para o munícipio.

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Dados do Cartório de Registro Civil do Dados do Centro de Saúde do Município de Gastão Vidigal Município Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de nascidos nascidos nascidos nascidos nascidos nasci