Dias Difíceis a Representação Da Violência Na Dramaturgia Britânica De Matriz Realista Do Pós-Segunda Guerra Mundial (1951-1967)
UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Dias difíceis A representação da violência na dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial (1951-1967) Rui Pina Coelho DOUTORAMENTO EM ESTUDOS ARTÍSTICOS ESPECIALIDADE ESTUDOS DE TEATRO 2013 2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS Dias difíceis A representação da violência na dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial (1951-1967) Rui Pina Coelho Tese orientada pela Professora Doutora Maria Helena Serôdio, especialmente elaborada para a obtenção do grau de Doutor em Estudos Artísticos, Especialidade Estudos de Teatro. 2013 3 4 Resumo A violência na sociedade e a sua representação artística têm sido desde sempre objecto de vibrantes debates. Na criação contemporânea, a violência continua a ser um dos mais insistentes refrãos temáticos motivando trabalhos que fazem confundir a realidade e a ficção, a violência e a sua representação. Este estudo analisa um corpus seleccionado de dramaturgia britânica de matriz realista do pós-Segunda Guerra Mundial, incluindo textos de John Whiting (Saints’s Day, 1951), Brendan Behan (The Quare Fellow, 1954), John Osborne (Look Back in Anger, 1956), Harold Pinter (The Birthday Party, 1958), Arnold Wesker (Chicken Soup with Barley, 1958; Roots, 1959; e I’m Talking about Jerusalem, 1960), John Arden (Serjeant Musgrave’s Dance, 1959), David Rudkin (Afore Night Come, 1962), Giles Cooper (Everything in the Garden, 1962), Edward Bond (Saved, 1965) e Charles Wood (Dingo, 1967). São textos reportados a uma geração de dramaturgos conhecidos como “Angry Young Men” e por uma Segunda Vaga de dramaturgos dos anos sessenta que a, seu modo, respondem às profundas alterações na geometria política e social, motivadas, em grande medida, pela Segunda Guerra Mundial.
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