Plano De Políticas Sobre Drogas Avança No Estado
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126 anos - PaTRIMÔnIo Da PaRaÍBa Ano CXXVI NúmeroA 256 UNIÃOJoão Pessoa, Paraíba - sÁBaDo, 30 de novembro de 2019 – R$ 1,50 - Assinatura anual R$ 200,00 Em São Paulo, investidores conhecem potencial da PB Encontro serviu para que o Governo do Estado apresentasse projetos como o Polo Turístico do Cabo Branco e o estaleiro naval. Página 3 2o Caderno Foto: Secom-PB Francisco França Francisco Foto: Estado vai financiar 14 festivais de cinema no próximo ano Governador explica que já em janeiro de 2020 deve lançar edital público para investir em festivais que sejam voltados ao audiovisual. Página 12 Foto: Evandro Pereira Paraíba Plano de Políticas sobre Drogas avança no Estado Diferentes instituições que lidam com o problema querem criar uma rede conjunta de diálogo e de ações para pensarem juntas possíveis soluções. Página 4 Black Friday movimenta o comércio na capital Foto: Secom-PB Lojas lotadas, muita gente andando nas ruas, agito, mobilização das equipes do Procon e milhares de vendas realizadas marcam o dia de promoção. Página 5 Foto: Evandro Pereira Botijão de gás dispara e já custa R$ 78 em João Pessoa Aumento foi autorizado pelo Governo Federal e efeitos já são sentidos no consumidor local, que mesmo pesquisando não economiza mais do que quatro reais. Página 7 Na PB-004 Com investimento de R$ 1,5 milhão, DER reconstruiu a ponte sobre Rio Preto, que liga os municípios de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo. Página 17 Foto: Assuero Lima / Divulgação Carlos Pereira Esportes Paz de criança dormindo Lú Meireles comemora boa À pobre criança, um número a mais, sem vida e sem futuro pela frente, que não sorri porque não sabe fazê-lo; à criança pobre, feia, mirrada, esquálida fase e fala da carreira e esfomeada que no leito de morte espera o momento final, e até à criança Pentacampeã paraibana no passado, atleta vive no rica que nenhuma culpa teve de nascer em berço de ouro, cujos presentes Rio de Janeiro desde que foi contratada pelo Flamengo Página 21 lhe encherão primeiro de alegria e depois de enfado – a todas as crianças e comemora o fato de hoje viver só do futebol. deste mundo injustamente injusto, resta-me dizer-lhes do meu desconsolo por testemunhar tanta desigualdade. Página 10 facebook.com/uniaogovpb www.paraiba.pb.gov.br auniao.pb.gov.br Twitter > @uniaogovpb Edição:José Napoleão Ângelo Editoração: Ulisses Demétrio AUNIÃO João Pessoa, Paraíba - SÁBADO, 30 de novembro de 2019 CONTATOS: [email protected] REDAÇÃO: (83) 3218-6539/3218-6509 O caso do boi A palavra carestia saiu de ses. O problema é que o aumento moda. Parece coisa de um passado da exportação desse produto de- remoto. Fala-se hoje em alta da in- veria ter sido acompanhado de um flação, ou que tal produto está bem crescimento proporcional do reba- mais caro. Carestia tem dois signi- nho nacional. ficados, ligados pela nefasta lógica Os habitantes de um país de- de mercado: “escassez de víveres vem ter prioridade no consumo ou de determinado produto” e “en- do que se produz na sua terra. E carecimento do custo de vida”. isso não acontece apenas com a Se por um motivo qualquer a carne de boi. Analistas do merca- produção de uma mercadoria di- do de exportações afirmam que os minui, ou se esta é consumida em brasileiros consomem muitos pro- sua quase totalidade, tornando-se, dutos de segunda e terceira qua- portanto, algo difícil de encontrar, lidade, porque os de primeira são seu preço logo dispara e, por tabe- exportados. Domingos Sávio la, dependendo da variedade, tam- Veja-se, por exemplo, a dife- [email protected] Humor bém a inflação. É mais ou menos rença de qualidade do abacaxi nas assim que as coisas funcionam. cidades brasileiras que produzem Há dias que os brasileiros vêm esse fruto, e o mesmo produto que reclamando do preço da carne bo- se encontra à venda nas outras ci- Informe Ricco Farias vina. O alarido é maior, eviden- dades. A explicação para isso é tão [email protected] temente, nas feiras livres e nos antiga quanto o próprio abacaxi: UN supermercados. A carne de boi é os frutos melhores são exportados, HERALDO NÓBREGA: MINHA PRIMEIRA IMPRESSÃO Foto: Divulgação um dos principais ingredientes do os menores ficam por aqui. Recém-egresso do Curso de Comunicação da UFPB, prato tradicional dos brasileiros. Não bastasse isso, tem os desa- em 1989, meu primeiro emprego no jornalismo Ninguém deixa de comprar carne certos discursivos das autoridades impresso – o primeiríssimo havia sido na Rádio por que o produto está caro, resta federais. O presidente Jair Bolso- Universitária FM – foi em O Norte. No primeiro então reclamar. naro afirmou que a ministra da dia, à noite, soube que dois irmãos se revezavam na editoria-geral do jornal: Heraldo Nóbrega (foto) A justificativa mais aceita é Cultura, Tereza Cristina, disse que e Evandro Nóbrega. Às vezes, os dois fechavam a que a carne bovina está mais cara, o preço da carne bovina voltará ao primeira página, juntos. Foi com o primeiro que, na para os brasileiros, porque o pro- antigo patamar dentro de três me- noite referida, tive o primeiro contato. E com o de- duto está sendo vendido em larga ses. A ministra, por sua vez, garan- correr dos dias, percebi que a insegurança – quase escala para a China. Ora, a China tiu que o preço não cairá mais. um medo juvenil – de me dirigir a ele era injustifi- tem mais de 1 bilhão de habitantes. Garantir o abastecimento de cável. Com Heraldo, era outro papo, como se diz, no coloquial. Era um sujeito de fino trato, um gentleman, que deixava os ‘focas’ à vontade para falar isso e aquilo sobre uma pauta, sobre um direcionamento a ser Se todos decidirem comer carne de gêneros alimentícios à população dado à matéria. Porém, sempre que necessário fosse, com a voz no decibel exato da habilidade dialógica, boi brasileira, não há rebanho que é uma responsabilidade maior do mostrava-lhes que o texto precisava de adequações. De algum modo, moldava a impetuosidade daqueles chegue para tantas bocas. governo de um país. Facilitar o ao melhor da técnica jornalística, ensinando-lhes o que eles ainda não sabiam, discreto, com um toque Nada contra os chineses devo- acesso a esses produtos, também. aqui, outro acolá. Progressivamente. Certa vez, na sala da editoria-geral de O Norte, falou-me do amor rarem a quantidade que quiserem Governo não cria boi, poderá con- pela literatura e de seus estudos sobre a língua francesa. Minha primeira impressão sobre Heraldo Nó- de carne de boi vinda do Brasil. testar o presidente. É certo, mas brega foi assim: vi o jornalista renomado, intelectualmente admirável, de sorriso fácil, generoso, contador Aliás, isso ajuda a equilibrar a ba- pode cuidar para que quem os cria de histórias hilárias, francamente disposto a uma boa conversa, independentemente de quem, receptor e emissor, estivesse ao seu lado. E isso ficará impresso para sempre em minha memória. A partida de lança comercial entre os dois paí- pense no povo, e não no bolso. Heraldo Nóbrega é daquelas que, mesmo que o tempo passe célere, geram uma saudade que não se esvai. “Um téCNICO” Gonzaga Rodrigues UM ATRATIVO A MAIS Crônica [email protected] “O Centro de Convenções de João Pessoa está Do secretário estadual de Saúde, Geraldo com sua agenda cheia até 2022”, informa o Medeiros, ao comentar a terceira colocação secretário estadual de Infraestrutura, Deusdete numa enquete realizada pela Rádio Arapuan Queiroga, referindo-se à importância do equi- sobre intenção de voto para prefeito de Cam- As rosas de Malherbe pamento como “um atrativo para o Polo Turísti- pina Grande – em primeiro ficou o deputado co”, que foi apresentado pelo governador João Inácio Falcão, seguido de Veneziano Vital do Azevêdo a empresários europeus, na semana Rêgo e Cássio Cunha Lima – empatados na Alô, tudo bem, tio? Não tive, graças a de pesar dedicada quantidade de votos: “A população reconhece Tio... Que voz é por Juarez Batista passada. O Estado disponibilizou cinco áreas no local para a construção de resorts. o trabalho de um técnico, que não tem vincu- essa, quem será? E se- Deus, necessidade de saber a um amigo em cir- lação [direta] com a política”. gurei a pergunta para mais diretamente de onde cunstâncias iguais evitar as suspeitas de vêm essas rosas. Mas não às dos versos de Ma- NA TORCIDA PRESSÃO, NÃO! “O QUe será feito?” leseira tão esperadas lherbe. Juarez, como Do deputado estadual Bran- Líder do Governo na ALPB, O vereador Léo Bezerra (PSB) nos interlocutores de fiquei imune quando, pela o primo Virginius, co Mendes, fazendo coro com Ricardo Barbosa (PSB) disse, contesta a aprovação, pela Câ- minha idade. primeira vez, as vi herdaram do ances- a torcida do Podemos para numa emissora de rádio, que mara Municipal de João Pessoa, Ouvi, então, o que tral erudito, dr. Gama que o governador João Aze- “a torcida é grande, quase do de emenda à Lei Orgânica que vêdo decida se filiar ao par- tamanho da do Flamengo”, empurrou para 2021 a adoção jamais poderia suspei- invocadas numa crônica de e Melo, não só o gos- tido – o gestor estadual teria referindo-se a políticos – não de emendas impositivas – aque- tar da vertigem des- pesar dedicada por Juarez to pelos clássicos, recebido o convite da presi- revelou nomes – que querem las que o prefeito é obrigado tes dias em que só as Batista a um amigo em leitores do grego, do dente nacional da legenda, o rompimento ‘oficial’ entre a executar. “No texto da LOA mangas de Livramen- latim, mas muito do Renata Abreu: “Todos nós o governador João Azevêdo 2020 existe a previsão de R$ 23 to, burgo insulado ali circunstâncias iguais às dos espólio deixado nas do Podemos estamos de e o ex-governador Ricardo milhões destinados às emendas à beira do Gargaú, in- versos de Malherbe estantes da família.