Aperfeiçoando O Imperfeito: a Ação Sindical Dos Jogadores De Futebol No Período Pós-Lei Pelé
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA MARIANA ZUANETI MARTINS APERFEIÇOANDO O IMPERFEITO: A AÇÃO SINDICAL DOS JOGADORES DE FUTEBOL NO PERÍODO PÓS-LEI PELÉ CAMPINAS 2016. MARIANA ZUANETI MARTINS APERFEIÇOANDO O IMPERFEITO: A AÇÃO SINDICAL DOS JOGADORES DE FUTEBOL NO PERÍODO PÓS-LEI PELÉ Tese de doutorado apresentada à Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Doutora em Educação Física, na Área de Educação Física e Sociedade. ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELA ALUNA MARIANA ZUANETI MARTINS, E ORIENTADA PELA PROFª. DRª. HELOISA HELENA BALDY DOS REIS CAMPINAS 2016 Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): CAPES Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): CAPES - 01-P-03504/2014 Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas Biblioteca da Faculdade de Educação Física Dulce Inês Leocádio dos Santos Augusto - CRB 8/4991 Martins, Mariana Zuaneti, 1986- M366a MarAperfeiçoando o imperfeito : ação sindical dos jogadores de futebol no período por Lei Pelé / Mariana Zuaneti Martins. – Campinas, SP : [s.n.], 2016. MarOrientador: Heloisa Helena Baldy dos Reis. MarTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física. Mar1. Futebol. 2. Sindicatos. 3. Ação coletiva. 4. Jogadores. I. Reis, Heloisa Helena Baldy dos. II. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física. III. Título. Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: Perfecting imperfect : union activity of football players in the period post Pelé Act Palavras-chave em inglês: Football Unions Collective action Football players Área de concentração: Educação Física e Sociedade Titulação: Doutora em Educação Física Banca examinadora: Edison Luis Gastaldo Felipe Tavares Paes Lopes Gilmar Mascarenhas de Jesus Ricardo Luiz Coltro Antunes Data de defesa: 10-06-2016 Programa de Pós-Graduação: Educação Física COMISSÃO EXAMINADORA Heloisa Helena Baldy dos Reis Orientadora Edison Luis Gastaldo Felipe Tavares Paes Lopes Gilmar Mascarenhas de Jesus Ricardo Luiz Coltro Antunes A Ata da defesa com as respectivas assinaturas dos membros encontra-se no processo de vida acadêmica da aluna. Meio-de-Campo Prezado amigo Afonsinho, Eu continuo aqui mesmo, Aperfeiçoando o imperfeito, Dando um tempo, dando um jeito, Desprezando a perfeição. Que a perfeição é uma meta Defendida pelo goleiro Que joga na seleção. E eu não sou Pelé nem nada, Se muito for, eu sou Tostão. Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão! (Gilberto Gil) Dedicatória Para aquelas e aquelas que não se contentam apenas em interpretar o futebol das diferentes maneiras possíveis. Mas tratam, especialmente, de se engajar na difícil tarefa de transformá-lo. AGRADECIMENTOS Talvez essa seja uma das partes mais inacabadas desta tese. Eu sou parte de uma nova geração de futuros doutores em que o título não é o símbolo de uma maturidade intelectual atingida, mas apenas o começo de um longo caminho de pesquisas, estudos e aprendizados a percorrer. Minha geração que entrou com dezessete anos na universidade e da graduação foi aquela que já pulou direto para o mestrado e para o doutorado. Um caminho que, apesar de longo, é só o início dele, e que já de cara consumiu mais de um terço da minha vida: toda a porção adulta dela. Um caminho que descreve a profissional que me formei, professora e pesquisadora que sou e quero ser. Um caminho no qual procuro espelhar todos os bons professores e professoras, amigos e amigas, colegas de trabalho, de pesquisa, de café e de prosa. De certa forma, esta tese é também um possível ponto final de uma trajetória de treze anos estudando, trabalhando e militando na Unicamp. Por isso, ao encerrá-la, tanto a tese quanto essa primeira parte da minha trajetória, os agradecimentos para aqueles e aquelas que estiveram do meu lado nesse processo não poderiam ser deixados de fora. Em primeiro lugar, como não poderia deixar de ser, tenho que agradecer à minha orientadora, Profª Heloisa Reis, que uma grande amiga se tornou neste quase sete anos que trabalhamos juntas. Ela foi minha professora, me ensinando os caminhos da pesquisa e da docência. Ela foi fonte de inspiração de grande pesquisadora respeitada que é, que não se deixa desanimar ou se corromper, neste mundo machista do futebol e da universidade. Exemplo para mim da profissional que quero ser, coerente e determinada. Que me ensinou muito sobre a vida universitária. E que sempre teve paciência e generosidade com as minhas limitações, com o meu tempo – às vezes lento e às vezes muito ansioso e acelerado – que soube me guiar, me incentivar, bem como delicadamente me mostrar os equívocos de caminhos que tomava. Aprendi com você que lutar pelo que acreditamos na universidade e na vida acadêmica é duro, mas não tem preço (embora sempre vão existir aqueles que tentem colocar um preço na gente). São todas lições que levo para vida toda, porque passaram a me constituir como pessoa. E por isso que meus agradecimentos a você durarão a vida toda! Gostaria de agradecer também aos professores que aceitaram o convite para compor a banca de avaliação desta tese. Ao profº Ricardo Antunes, com o qual aprendo desde as magistrais aulas de Sociologia de Marx, e que generosamente avaliou este trabalho no exame de qualificação. E ao profº Felipe Lopes, que desde os primórdios do projeto desta tese se colocou a disposição de lê-la, incentivou e contribuiu muito para que este trabalho finalmente tomasse um corpo de tese. Aliás, nada mais satisfatório do que uma banca de qualificação corinthiana! Além disso, gostaria de agradecer aos Profº Gilmar Mascarenhas e ao Profº Edson Gastaldo por aceitarem compor a banca da defesa desta tese. Aos professores da FEF, que contribuíram com a minha formação desde que eu era uma graduanda revoltada, sonolenta e militante nas aulas, meu muito obrigado. Mas em especial, gostaria de destacar aqueles com os quais trabalhei como estagiária na pós graduação, à Profª Helena Altmann, Profº Edvaldo Gois e Profª Elaine Prodócimo, que me ensinaram um pouquinho sobre ser professor das disciplinas de educação física escolar. Agradeço também aos funcionários da FEF, que sempre me ajudaram ao longo desses quase 13 anos que estou lá. Em especial, gostaria de agradecer à Simone e aos demais servidores da Pós-Graduação, pela sempre disposição em me ajudar e me explicar as formas de funcionamento da Unicamp. Também não posso deixar de mencionar meus colegas de pós-graduação da FEF, com os quais troquei muitos cafés e ideias. Discutimos a educação física, a FEF, a Unicamp, o mundo. Com vocês, percebo que a área de educação física e sociedade não vai morrer e que terei bons parceiros de Conbrace e, quem sabe de trabalho, no futuro. Tentamos mudar a pós da FEF e isso foi só o começo! Podemos sim fazer uma educação física melhor! Ao Osmar, Flávia, Dani, Dirceu, Marília, Ana Beatriz, Juliana, Vivi, Modesto, Harian, meu muito obrigado pelas contribuições nesse processo. A concretização dessa pesquisa, no entanto só foi possível devido aos sujeitos que desde o primeiro momento disseram sim a elas. Um agradecimento especial, de coração, aos jogadores de futebol e sindicalistas que aceitaram conceder uma parte de seu tempo e de suas vidas para que eu os entrevistasse. Foram horas de conversas com esses jogadores nas quais pude aprender um pouco com o “bom senso operário” do futebol. Cada história e sentimento narrados tocaram o meu coração e incentivaram que eu registrasse nessa tese o porquê de um futebol melhor ser necessário. Também preciso agradecer aos meus colegas e amigos de trabalho, professores, professoras e funcionários e funcionárias do IFSULDEMINAS, com os quais convivo desde 2014 e que têm me visto de cabelos em pé no último ano. Terminar a tese trabalhando foi um desafio enorme, acentuado pelas duas casas em que resido hoje, pelo tempo semanal de estrada e pelo meu desejo de estender a tese até o final da minha vida. No entanto, ele só foi possível pela compreensão de vocês, que entenderam os momentos em que eu não podia me dedicar mais às atividades coletivas do curso, que compreenderam que as minhas demandas de última hora representavam uma sobrecarga de trabalho difícil de organizar na rotina semanal de estudos e trabalho. E não poderia deixar de mencionar nesses agradecimentos aos meus queridos alunos e alunas, que compreenderam as demoras para devolução de provas, os atrasos em orientações e as minhas palpitações em sala de aula. Sem a colaboração e compreensão de vocês, eu não teria conseguido. Além de um agradecimento, esta também é uma dedicação, uma vez que se esta tese existe, ela vem do desejo de pesquisar para poder ensinar melhor. Aos meus alunos e alunas, que me incentivam e me ensinam cotidianamente a ser uma melhor professora. Em especial, gostaria de mencionar alguns alunos que contribuíram diretamente para a realização deste trabalho: à Ana Claudia/Bauru, com a qual proseei durante as longas horas de estrada que ela me acompanhou para a realização destas entrevistas, que se tornou no final minha amiga-filha-de-faculdade; ao Roncon e ao Fiily, pela ajuda na organização dos dados empíricos; aos meus monitores que me ajudaram muito para que eu conseguisse conciliar as minhas disciplinas e o meu doutorado, Lorrania, Douglas, Monica e, nesse semestre, a Stefanny, Bruna, Fernanda e Roncon. Vocês são mais que alunos, já são amigos que guardo no meu coração. Também tenho que agradecer ao IFSULDEMINAS pela bolsa do Programa de Incentivo à Qualificação, que me permitiu me dedicar mais nesse ano final da pesquisa. Aos amigos do coração, que me acompanharam durante toda essa trajetória. Que me ouviram lamentando, fugindo, chorando, rindo e desistindo (risos) da vida! Ricardo, Marina; Pat e Digão; Gabi Boss e Biltre, que representam uma série de amigos que fiz durante os anos da rebeldia estudantil; aos novos amigos, que compartilharam esse trilhar de caminhos comigo: Zeique, Katia, Miguel, que representam as boas almas que conheci durante os últimos anos.