T 5. Asteraceae.Indd

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T 5. Asteraceae.Indd Iheringia Série Botânica Museu de Ciências Naturais ISSN ON-LINE 2446-8231 Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul Check-list de Asteraceae no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil 1 2 1 3 Nádia Roque , Aristônio M. Teles , Lúcia Moura , Rodrigo Andrade Pacheco , Gustavo Henrique 2 4 3 Lima da Silva , Maria Alves & Jimi Naoki Nakajima 1Universidade Federal da Bahia, Instituto de Biologia, Av. Ademar de Barros, s/n., Campus Universitário de Ondina, CEP 40.170-110, Salvador, Bahia, Brasil. [email protected] 2Universidade Federal de Goiás, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Campus Samambaia, saída para Nerópolis - km 13. CEP 74.690-900, Goiânia, Goiás, Brasil. 3Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Biologia. CEP 38.400-902, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. 4Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Botânica, BR 116, km 03, CEP 44.031-460, Feira de Santana, Bahia, Brasil. Recebido em 27.XI.2014 Aceito em 10.IX.2015 DOI 10.21826/2446-8231201873s147 RESUMO – O check-list da família Asteraceae no Mato Grosso do Sul é apresentado visando contribuir para ações de conservação no estado. Para a confecção da listagem foram utilizados os bancos de dados e os levantamentos fl orísticos realizados. Asteraceae está representada por 16 tribos, 99 gêneros e 343 espécies, e dentre as 32 espécies reconhecidas como endêmicas para o estado, 11 são restritas às áreas do Pantanal. Os gêneros com maior riqueza foram Baccharis L. (24 espécies), Chromolaena DC. (22 spp.) e Lessingianthus H. Rob. (22 spp.). Os gêneros que se destacam pela elevada representatividade em áreas de Mata Atlântica, como Baccharis L. e Mikania Willd., estão provavelmente subamostrados no estado. Com relação ao Pantanal, o elevado número de espécies endêmicas revela sua signifi cância ecológica e confi rma a prioridade para conservação desse ecossistema. Palavras-chave: Compositae, fl ora do Brasil, inventário fl orístico ABSTRACT – Checklist of Asteraceae in Mato Grosso do Sul state, Brazil. This paper aims to produce a checklist of the family Asteraceae in Mato Grosso do Sul and to subsidize conservation action in the state. To make this checklist all databases and fl oristic inventories carried out in Mato Grosso do Sul were verifi ed.Asteraceae is represented by 16 tribes, 99 genera and 343 species. From 32 species known to be endemic to the state, 11 are restricted to the Pantanal. The genera with the largest number of species are Baccharis L. (24 species), Chromolaena DC. (22 spp.) and Lessingianthus H. Rob. (22 spp.). The genera with higher representation in the Atlantic Forest, such as Baccharis L. and Mikania Willd., are probably undersampled in the state. With regards to the Pantanal, the greater number of endemic species reveals its ecological signifi cance and confi rms the priority for conservation of this ecosystem. Keywords: Compositae, fl ora of Brazil, fl oristic inventory INTRODUÇÃO gêneros e 2.084 espécies, representados em todos os biomas, porém com maior diversidade nas formações campestres, Asteraceae é a maior família dentre as Angiospermas, como cerrado, campos rupestres e campos sulinos, e menos com aproximadamente 24.000 espécies, agrupadas em frequentes em áreas de restinga, caatinga, brejos e fl orestas 1.600-1700 gêneros, o que representa cerca de 10% das de altitude (Hind & Miranda 2008). No Brasil, Eupatorieae Angiospermas (Funk et al. 2009). O grupo tem distribuição é a maior tribo de Asteraceae em número de gêneros (86) cosmopolita e maior abundância nas regiões temperadas e e espécies (615), seguido por Vernonieae (51 gêneros, semiáridas dos trópicos e subtrópicos. A família caracteriza- 465 espécies), Heliantheae (32/234), Astereae (20/244) e se pela infl orescência em capítulo, circundado por brácteas Senecioneae (8/95). involucrais, anteras sinânteras, com exposição secundária do grão de pólen, ovário ínfero, bicarpelar, unilocular, Uma vez que os inventários fl orísticos proporcionam que se desenvolve em uma cipsela geralmente com pápus informações essenciais para o entendimento da (Roque & Bautista 2008, Funk et al. 2009). distribuição geográfi ca e dos centros de diversidade, para Recentemente Panero & Funk (2008) e Funk et al. o estabelecimento do manejo de áreas protegidas e propor (2009), a partir da análise fi logenética utilizando diversos medidas de conservação (IUCN 2010), o checklist das marcadores moleculares, reconheceram para a família 12 espécies de Asteraceae do estado de Mato Grosso do Sul subfamílias e 43 tribos, das quais 28 ocorrem no Brasil. tem como foco a melhoria do conhecimento disponível Segundo BFG (2015), são registrados para o Brasil, 278 sobre a fl ora do estado, o que implicará em um diagnóstico Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):147-156, 15 de março de 2018 Diagramação: www.editoraletra1.com.br 148 ROQUE et al. sobre as fitofisionomias existentes, agregando informações Cabrera 1957, 1971, Powell 1965, Stuessy 1972, Barroso para subsidiar a conservação de áreas prioritárias. 1976, Canne 1977, Jansen 1981, 1985, Bautista 1986, Bolick 1991, Urtubey 1999, Santos 2001, Moraes & Semir Principais Grupos de Pesquisa 2009), teses e dissertações na área de taxonomia vegetal Dentre os principais grupos de pesquisa de Asteraceae, (e.g. Pereira 2001, Mondin 2004, Magenta 2006, Bringel cabe destacar o grupo criado em 2006 e intitulado “Estudos Jr. 2007, Deble 2007, Saavedra 2011), lista de espécies multidisciplinares em Asteraceae” com a participação de obtida de Dubs (1998) e as citações no CRIA (2017), 23 pesquisadores, 26 alunos e um biólogo. Este grupo cuja identificação se deu por especialistas na família. Os tem formado alunos e participado da produção acadêmica trabalhos gerais (biologia floral, levantamento florístico, significativa sobre a família no país. interação inseto-planta, etnobotânica, etc.) envolvendo Contudo, cabe ressaltar, que a equipe que participou a flora do Mato Grosso do Sul foram analisados para da Lista da Flora do Brasil (BFG 2015) representa uma confirmação (ou não) da citação do táxon para o estado. parcela significativa das gerações de sinanterólogos no país Deste checklist foram excluídas 50 espécies citadas e que tem se unido pelo desenvolvimento de dados sobre para o Mato Grosso do Sul (Lista da Flora do Brasil, listas a família em diversas linhas de pesquisa e cujos produtos florísticas regionais e publicações em geral), uma vez que têm gerado impactos de relevância nacional e internacional os vouchers não foram localizados para o estado. Deste sobre a flora do país. total, 15 espécies pertenceram à tribo Vernonieae, 15 à tribo Eupatorieae, seis espécies à tribo Astereae, sete à Principais Lacunas de Conhecimento Heliantheae e sete táxons referiram-se às demais tribos. Em relação à listagem de espécies de Asteraceae para o Mato Grosso do Sul, os gêneros que se destacam pela RESULTADOS E DISCUSSÃO elevada representatividade em áreas de Mata Atlântica, como Baccharis L. (113 espécies) e Mikania Willd. (122 A lista de Asteraceae para o estado de Mato Grosso espécies) (sensu Teles et al. 2009), estão provavelmente do Sul está representada por 16 tribos, 99 gêneros e 338 subamostrados em Mato Grosso do Sul. Com relação ao espécies, sendo que as maiores tribos são Eupatorieae (28 Cerrado, originalmente o bioma mais difundido no estado, gêneros e 94 espécies), Heliantheae (20/67), Vernonieae observou-se que gêneros amplamente distribuídos, como (18/66) e Astereae (6/31), seguindo a tendência na Lessingianthus H. Rob. e Chromolaena DC. (53 e 27 representatividade das regiões centrais do país (Quadro espécies respectivamente, sensu Mendonça et al. 2008), 1). As tribos basais (Barnadesieae, Mutisieae, Onoserideae, apresentaram uma significativa riqueza no estado (21 e Nassauvineae e Gochnatieae) contêm o menor número 22 espécies cada). de representantes no estado, com até dois gêneros cada, Portanto, em se tratando da Flora de Asteraceae para totalizando 16 espécies. o Mato Grosso do Sul, o aumento no esforço de coleta, Segundo BFG (2015), há um gênero e 32 espécies principalmente nos domínios de Mata Atlântica e Cerrado, endêmicos para o Mato Grosso do Sul e das quais, 11 são poderá incrementar a diversidade da família no estado. restritos ao Pantanal (Aspilia silphioides (Hook. & Arn.) Benth. Com relação à flora da família relacionada ao Pantanal, & Hook., Calea rupicola Chodat, Dimerostemma annuum o elevado número de espécies endêmicas (11 espécies) (Hassl.) H. Rob., Dimerostemma apense (Chodat) M.D. revela sua significância ecológica e confirma a prioridade Moraes, Dimerostemma aspilioides (Griseb.) M.D. Moraes, para conservação desse ecossistema. Dimerostemma virgosum H. Rob., Disynaphia achillaea (Chodat) R.M. King & H. Rob., Lycoseris boliviana Britton, MATERIAL E MÉTODOS Flaveria bidentis (L.) Kuntze, Mikania stenophylla W.C. Holmes e Wedelia brachylepis Griseb.). Para a confecção da lista de espécies foram utilizadas, Os gêneros com maior número de espécies foram como ponto de partida, as espécies citadas para o estado de Baccharis L. (24 espécies), Chromolaena DC. (22 spp.) Mato Grosso do Sul na Lista do Brasil (BFG 2015). A seguir e Lessingianthus H. Rob. (21 spp.), seguidos por Aspilia foram acrescentadas as espécies citadas no CRIA (2017) e no Thouars (15 spp.), Calea L. (15 spp.) e Dimerostemma Cass., FloResCer (2017), e cuja identificação tenha sido feita por Mikania Willd. e Vernonanthura H. Rob. (14 spp. cada). algum especialista da família, como por
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