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Comentário e Transcrição Kleber K. Shima

Rapidinha 1 Cowboys From Hell / do álbum Cowboys From Hell (1990) 0’07” - 0’10”

Esse lick é um dos melhores exem- estão no final de cada célula rítmica dan- muting (encostando a palma da mão plos que criou, e re- do uma palhetada mais forte. No com- direita próximo à ponte). Você pode sume bem o estilo pesado e agressi- passo seguinte, a escala pentablues de Em reforçar o acento tirando o punho de vo do . Acentue as notas que foi executada usando a técnica de palm cima das cordas.

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Rapidinha 2 Walk / do álbum Vulgar Display of Power (1992) 0’16” - 0’25”

Na primeira audição, temos a im- um bend na primeira casa da sexta corda. abaixo do diapasão. A corda deve ser pressão de que Dimebag não dá ne- Utilize o dedo 1 para executar esse bend, deslocada para baixo com o dedo 1, nhum bend. Mas na verdade existe e não esqueça que a afinação está um tom como mostra a figura 2.

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F. 02 Juliana Mozart Fotos: Fotos:

34 - Guitar Class - Novembro 2002 Rapidinha 3 This Love / do álbum Vulgar Display of Power (1992) 0’04” - 0’28”

This Love começa com um belo des invertidos é feita da seguinte forma: baixo em Sol (baixo é a nota mais gra- arpejo sobre alguns acordes inverti- a letra que vem antes da barra é o acorde, ve). No final do lick aparecem acor- dos, de terceira inversão (com a sé- e o que vem depois da barra é o baixo - des de primeira inversão (terça no tima no baixo). A cifragem dos acor- exemplo: A7/G é um acorde de Lá com baixo), A/C# e E/G#.

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Rapidinha 4 Cemetary Gates / do álbum Cowboys From Hell (1990) 0’00” - 0’15”

Outro grande hit do Pantera, que delay, que são muito comuns para gravar te a terça acaba sendo substituída pela também começa com arpejos tocados “baladas” arpejadas. O acorde Asus2 sig- quarta, mas nesse caso aparecem so- num violão com cordas de aço, usan- nifica suspenso, ou seja, não é maior nem mente a T 5 9 de A, onde, normalmen- do os efeitos de chorus, reverb e menor, pois não possui a terça. Geralmen- te, as notas seriam T 4 7 9.

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www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 35 Rapidinha 5 Cemetary Gates / do álbum Cowboys From Hell (1990) 1’32” - 1’39”

Esse trecho é o tema principal, que isso, você precisa estar bem equipado em em mãos, você deve “raspar” o canto se repete por várias vezes na música. O termos de ganho. Uma guitarra com do polegar na corda, ao mesmo tempo uso dos harmônicos artificiais (A.H.) é captadores fortes (Dimebag usa captadores em que dá a palhetada. O mais difícil extensamente explorado por Dimebag, ativos) e distorção pesada são essenciais desta técnica é equalizar os volumes do que usa e abusa dessa técnica. Mas para para produzir esses harmônicos. Tendo isso harmônico e da nota original.

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Rapidinha 6 Goddamn Electric / do álbum Reinvented The Steel (2000) 0’13” - 0’17”

Essa música está afinada um tom Tri - tono, ou seja, três tons, intervalo de tensão gerada. Com o passar dos anos abaixo da afinação normal, resultando quarta diminuta ou quinta aumentada, uma e da evolução do sistema tonal, foram numa sonoridade bem mais pesada e das maiores dissonâncias existentes entre criadas regras para a resolução do sombria. Para deixar a coisa mais tensa duas notas - conhecido também como “o trítono, mas hoje em dia bandas pesa- ainda, o uso do trítono é acrescentado intervalo do diabo” - e que foi banido pela das usam-no propositalmente sem no final de cada compasso. Trítono = Igreja durante muitos anos por causa da resolvê-lo, para causar tensão.

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Rapidinha 7 It Makes Them Disappear / do álbum Reinvented The Steel (2000) 0’45” - 0’48”

Esse exemplo é bem parecido com que a divisão rítmica é feita de colchei- 60 bpm, não fica tão difícil tocar o anterior, com afinação um tom as (1/4 de tempo) e fusas (1/8 de tem- esse lick. Use a técnica de palm abaixo e muitas dissonâncias. Note po), mas como o andamento é apenas muting para abafar as cordas.

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36 - Guitar Class - Novembro 2002 Rapidinha 8 A New Level / do álbum Vulgar Display of Power 0’03” - 0’06”

Veja como esse exemplo também em D. Dimebag explora passagens cro- para cada casa. Exemplo: na casa 1, se parece com os dois anteriores, se- máticas, que muitas vezes acabam bei- pestana com o dedo 1; na casa 2, guindo o mesmo padrão de sonori- rando o atonalismo, devido ao grande pestana com o dedo 2; na casa 3, dade. Nesse caso, a afinação muda número de tensões e cromatismos (in- pestana com o dedo 3; e nas casas 4 apenas na sexta corda, que é afinada tervalos de ½ tom). Use uma pestana e 6, use a pestana com o dedo 4.

F. 10

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Rapidinha 9 Revolution Is My Name / do álbum Reinvented The Steel (2000) 0’45” - 0’52”

No primeiro compasso temos um No compasso 2, a mesma divisão se apli- tercinada. São três notas a cada dois grupo de colcheias tercinadas, ou seja, ca sobre a escala pentablues de Em, com tempos. No último compasso temos três notas por tempo, sobre a nota E microbends de ¼ de tom. No compasso a escala pentatônica menor de Em. (sexta corda solta), abafando com 3, aparecem as semínimas tercinadas, Todos os bends devem ser desloca- palm muting (veja Rapidinha nº 1). que duram o dobro do valor da colcheia dos para baixo.

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Rapidinha 10 / do álbum Vulgar Display of Power 0’12” - 0’15”

O destaque desse lick está nos lon- (bicordes com tônica e quinta) G5 e B5. na revista Guitar Class nº 2. Treine a di- gos slides de dois tons que Dimebag É um riff poderoso, que vale a pena ser visão rítmica com os slides antes de ten- aplica em cima dos power chords conferido. Essa música já foi transcrita tar tocar no andamento original.

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www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 37 SOLOS COWBOYS FROM HELL Álbum: Cowboys From Hell (1990) 02’28’’ - 03’00’’

Nos primeiros compassos nota-se igual em todas as cordas. Outro pattern Do compasso 13 ao 15, podemos notar que o solo começa num clima bem é apresentado no compasso 7. No uma sonoridade bluesy, graças aos tenso, graças ao trítono (intervalo de compasso 8, temos um tapping, que é double stops, bends e blue notes, que três tons), que aparece nos compassos executado com o dedo médio da mão são características essenciais no . 2 e 4. Logo em seguida, temos um direita, e que permanece sempre na Os slides que aparecem no compasso pattern (padrão) tocado em sextina casa 20. O trítono reaparece nos 16 devem ser tocados com o dedo 1. (quiáltera de seis notas por tempo). compassos 10 e 12, dando seqüência a Termine com um bend de 1 tom na Note a simetria do desenho, que é um lick de pentablues bem tradicional. casa 22, usando o dedo 3.

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CEMETARY GATES Álbum: Cowboys From Hell (1990) 4’52’’ - 5’32’’

Apesar da música ser lenta, não usando o campo harmônico de F#m já citado . Nos compas- significa que ela seja fácil de tocar. natural (relativo de A). Mas no com- sos 19 e 20, temos um lick em que a Muito pelo contrário, este solo exige passo 12 é que a coisa começa a nota mais aguda vai caindo cromatica- técnica apuradíssima e muita velocida- complicar, pois ele faz uma subida de mente. Joe Satriani também usa esse de, provando que Dimebag também escala rapidíssima, sempre na mesma lick. Nos momentos finais (compassos pode ser considerado um guitarrista corda. Note que no compasso 15, 23 e 24), Dimebag coloca a alavanca supervirtuose. As influências de Dimebag usa uma escala cromática, pra funcionar. Veja as indicações acima Randy Rhoads podem ser notadas que é feita somente de ½ tom, resol- da tablatura para saber o quanto a nota neste solo, que começa tranqüilo, vendo num lick estilo Mr. Crowley, do deve ser abaixada.

www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 39 S OLOS

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WALK Álbum: Vulgar Display Of Power 03’00’’ - 03’33’’

Note que este solo segue o mesmo preocupar muito com o que a “cozi- vemos alguns cromatismos e slides exemplo do solo 2. Começa bem nha” (baixo e batera) está fazendo. No malucos (veja os compassos 11 e 12). certinho e depois vai “entortando” compasso 4, Dimebag adiciona a terça O lick diminuto que aparece nos tudo, até ficar totalmente dissonante. maior, dando a intenção E mixolídio compassos 15 e 16 é bem interessante, Podemos destacar o lick de pentablues com a blue note, e no compasso 5, a feito com apenas duas cordas. O solo menor (Em), que estão nos compassos idéia da pentablues reaparece. As termina com bends de dois tons. 2 e 3. Veja que o ritmo é deslocado, notas estranhas começam a entrar em Cuidado para não arrebentar as cordas pois Dimebag toca livremente, sem se cena a partir do compasso 6, em que da sua guitarra!

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www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 41 SOLOS

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REVOLUTION IS MY NAME Álbum: Reinvented The Steel 03’10’’ - 03’46’’

O solo começa no compasso 6, mas dependendo do grau da escala. Por guitarras, são tocados arpejos dimi- é interessante estudar os compassos isso, o estudo de campo harmônico é nutos, com bend de 1 ½ tom na anteriores ao solo, principalmente fundamental para entender como terceira corda. É um trecho difícil, por causa das dobras de guitarra. Dimebag fez esse arranjo. O solo é pois você vai precisar ter muita força Note que os compassos 3, 4 e 5 são feito em cima da escala pentatônica pra dar esse bend, além de ter uma duplos e estão escritos para duas menor (Am), onde vários licks são digitação bem desconfortável. Para guitarras (veja a indicação de guit. 1 executados de maneira muito interes- quem está acostumado a dar bends só & 2). Eles são tocados em intervalos sante. Nos compassos 13 e 14, que em escala pentatônica, será uma de terças maiores ou menores, também estão escritos para duas tarefa árdua!

42 - Guitar Class - Novembro 2002 F. 0 1 F. 0 2

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www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 43 S OLOS

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TRUQUES E LICKS

Truque 1 Revolution is My Name / do álbum Reinvented The Steel (2000) 0’00’’ - 0’05

Uma das maiores manias de que da palheta, e coloque bastante sonoridade original. Este é o famoso Dimebag Darrell é o harmônico artifi- distorção. Mas tome cuidado, pois depen- efeito “gritante” que ouvimos da guitar- cial (A.H.). Essa música é um dos mui- dendo do lugar onde o polegar estiver en- ra. Lembre-se que Dimebag usa tos exemplos que podemos citar para costando na corda, o harmônico soará di- captadores ativos, o que dá muito mais descobrir como é feito esse truque. Ras- ferente devido à série harmônica. Procure ganho na guitarra e facilita incrivelmen- pe o polegar na corda junto com o ata- ouvir a música para ter uma referência da te esse tipo de artifício.

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44 - Guitar Class - Novembro 2002 Truque 2 Mouth For War / do álbum Vulgar Display Of Power (1992) 0’24’’ - 0’30’’

Além dos harmônicos artificiais música Mouth For War, em que ele toca um pouco antes do terceiro traste. Os usados comumente por Dimebag, ve- simultaneamente três cordas usando esse slides sobre power chords que apare- mos que o rapaz também gosta de usar efeito. Faça uma meia-pestana na casa 3, cem antes dos harmônicos também harmônicos naturais. É o caso da mas não aperte as cordas; encoste o dedo causam um efeito bem bacana.

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Truque 3 Hellbound / do álbum Reinvented The Steel (2000) 2’21” - 2’24’’

O primeiro compasso começa com um wah, só que ao invés de mudar as fre- que vai dando o slide (compasso 2), uma alavancada de aproximadamente qüências, ele muda a afinação das notas no ele também vai pisando no pedal, cau- 1 tom abaixo, e depois se ouve uma pedal, e você pode controlar o intervalo sando um efeito sensacional. Muitos subida de notas vertiginosa, que é obti- desejado, seja ele ascendente ou descen- guitarristas usam esse pedal, como da graças a um pedalzinho da Digitech dente. Dimebag ajustou seu whammy para , Joe Satriani, Steve Vai chamado whammy. Ele funciona como soar duas oitavas acima, e a medida em e John Scofield, entre outros.

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Truque 4 Mouth For War / do álbum Vulgar Display Of Power (1992) 2’44’’ - 2’46’’

Neste exemplo mostraremos como mente. Essa técnica, chamada de double te alavancas do tipo Floyd Rose são flu- Dimebag simula um bend de 2 ½ tons. stop, é muito comum no blues e no tuantes, a única desvantagem é o pro- É simples - ele dá um bend de tom e country. Mas você só vai conseguir fazer blema de afinação. Se a sua guitarra for puxa a alavanca para cima, até chegar esse truque se sua guitarra tiver ponte flu- do tipo Strato, que só vai para baixo, na nota desejada. Mas note que o bend tuante, ou seja, a alavanca tem de ir tanto também dá pra deixar flutuante, é só é feito usando duas notas simultanea- para cima como para baixo. Normalmen- levar para um fazer esse serviço.

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www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 45 TRUQUES E LICKS

Lick 1 I´m Broken / do álbum Far Beyound Driven (1994) 2’54” - 2’56’’

Este lick é feito sobre uma fórmu- que ele possui quatro notas por corda, mina com um cromatismo (escala fei- la de compasso 5/8, usando o mes- sendo necessária a utilização dos qua- ta somente com intervalos de ½ tom), mo padrão nos cinco tempos. Note tro dedos para cada corda. O lick ter- finalizando num bend de 1 tom, que deve ser tocado com o dedo 3.

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Lick 2 Mouth For War / do álbum Vulgar Display of Power (1992) 2’47” - 2’50’’

Este é um dos trechos mais difí- camente é uma escala pentatônica Palhete todas as notas e treine ceis do solo, pois exige muita ve- menor de G#m, usando alguns sempre com o metrônomo. locidade e técnica apurada. Basi- cromatismos como nota de passagem.

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Lick 3 Strenght Beyond Strenght / do álbum Far Beyound Driven (1994) 2’55” - 2’57’’

A divisão rítmica é o ponto forte des- por tempo), e termina com sextinas (seis de seis notas onde for sextinas. Cuida- se lick. Note que ele começa com notas por tempo). Pense em grupos de do com os pull-offs (ligados descenden- semicolcheias (no caso, quatro notas quatro notas para semicolcheias, e grupos tes), que aparecem nas sextinas.

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Lick 4 Heresy / do álbum Cowboys From Hell (1990) 3’26” - 3’30’’

Construído sobre a escala de C característica do modo. O pattern (pa- em grupos de três notas por tem- lídio (jônio com a quarta aumen- drão) é feito sobre a divisão rítmica po. O lick termina com um bend tada), possui a nota F# como a nota em tercinas, que devem ser tocadas de 1 ½ tom.

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46 - Guitar Class - Novembro 2002 Árvore de Influências

Apesar do Pantera possuir um som pesadíssimo, poucos se lembram da fase mais antiga da banda, nos anos Eddie 80, quando eles tinham um estilo muito mais comercial, bem “farofa” e poseur, na linha do Poison, Motley Crue, etc. Em 1990, no disco Cowboys From Hell, é que o Pantera Jimmy Page achou seu caminho e consolidou seu som pesado. Dimebag Darell possui Dimebag Darrell um dos sons de guitarras mais furi- Antes osos de todos os tempos, e acabou influenciando quase todos os guitar- Randy Rhoads ristas que gostam de peso e distorção levada aos limites. Mas Dimebag foi influenciado por guitarristas que não têm o mesmo estilo que o ele, como Randy Rhoads, , Blues Saraceno Billy Gibbons (ZZ Top) e Ace Frehley, entre outros. Sound Check O equipamento de Dimebag é bem peculiar, pois quase tudo é modelo Regulagem Dimebag Darrell Signature, ou seja, feito especialmen- te para ele, seguindo suas especi- ficações. Começando pelas guitarras Regulagem Heavy Metal Washburn, modelo DIME 333 Signa- Boss / Pantera ture, passando pelos amplificadores transistorizados Randall modelo Warhead de 300W, até o pedal Wah, mod. DB-01 da Dunlop, tudo é mode- lo Signature. Os captadores são ativos, da marca Seymour Duncan, modelo Live Wire Heavy Metal, que possuem um pre amp no próprio captador, au- mentando o ganho drasticamente e fa- cilitando aqueles harmônicos loucos que Dimebag costuma fazer em quase todas as músicas. Alguns racks e pe- dais antigos da MXR também fazem parte de seu set up, assim como o pe- dal Whammy, que muda a afinação da Volume Bass Mid Treble Presence nota. As cordas são do calibre 0.10. Geralmente ele usa o captador da pon- te, pois o timbre gritante é uma das características principais de seu som. Você pode simular o timbre de Dimebag usando uma guitarra que te- nha um captador duplo (humbucking), mas se tiver uma com captador ativo, será melhor ainda (para facilitar nos Pedal Heavy Metal harmônicos). O amp transistorizado é melhor para esse tipo de música, pois possui um som mais “na cara”, dife- rente de um valvulado, que é mais “aveludado”. Use pedais de alto gan- ho, tipo Heavy Metal, Metal Zone ou Mega Distortion, da Boss. Juliana Mozart www.revistaguitarclass.com.br Novembro 2002 - Guitar Class - 47