O SHOW DEVE CONTINUAR O Gênero Musical No Cinema

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O SHOW DEVE CONTINUAR O Gênero Musical No Cinema Christine Veras de Souza O SHOW DEVE CONTINUAR O gênero musical no cinema Dissertação apresentada no Curso de Mestrado em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Artes Visuais. Orientadora: Profª. Drª. Ana Lúcia Andrade Belo Horizonte Escola de Belas Artes da UFMG 2005 Souza, Christine Veras de, 1977- O show deve continuar: o gênero musical no cinema / Christine Veras. - 2005. 300 f. : il. Orientadora: Ana Lúcia Andrade Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Belas Artes 1. Filmes musicais - História e crítica - Teses I. Andrade, Ana Lúcia Menezes de, 1969- II. Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Belas Artes III. Título CDD: 791.435 Christine Veras O SHOW DEVE CONTINUAR O gênero musical no cinema Belo Horizonte 2005 Para minha mãe Marilene quem primeiro me fez acreditar na magia dos musicais, e para Ana que me ajudou a compreender e desvendar os segredos dessa magia. AGRADECIMENTOS Ao meu marido Dácio por nunca ter duvidado. Seu apoio, carinho e compreensão foram fundamentais para o desenvolvimento desta dissertação. Ao meu irmão Fábio por seu incentivo e sugestões. Ao meu pai Aldayr pelo carinho e torcida. Aos meus irmãos Cláudio e Carlos Eduardo. À Tia Suzana, Marcelo e toda a turma carioca. À Sálua e Delair pelo apoio. À Profª. e amiga Érika Savernini por sua ajuda e paciência inestimáveis. Ao Prof. Dr. Heitor Capuzzo. Aos amigos que encontrei pelo caminho e que de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento deste estudo. Ao Cineclube UFMG e ao laboratório Midia@rte. Às bibliotecas da Escola de Belas Artes e do Teatro Universitário. À Cindy (1989 – 2005) que dormia a meus pés enquanto eu escrevia. RESUMO Dentro do cinema industrial, o gênero musical teve suas potencialidades encobertas pelo rótulo de escapista, contribuindo para a alienação do espectador. A partir disso, buscou-se resgatar essa modalidade dramática, através de análises e estudos de produções musicais significativas, buscando sua importância para o desenvolvimento da linguagem cinematográfica clássica. O gênero passou por diferentes fases, sendo que, mesmo depois de sua decadência na indústria cinematográfica norte-americana, musicais continuaram sendo produzidos. No século XXI, o musical ressurge em produções contemporâneas, apontando um novo caminho através de sua adaptação ao ritmo e gosto do espectador atual, provando a incrível capacidade deste gênero de se adaptar aos novos tempos, angariando novas gerações de cinéfilos. O musical, devido à sua flexibilidade narrativa, abriu as portas para todo tipo de experimentações interessantes com o som. Diferentes produções exploraram e continuam explorando a música enquanto recurso formal para expressar a subjetividade de personagens. Outros países também se aventuraram na criação de um estilo próprio de musical. Assim, os países que decidiram dedicar-se ao gênero criaram soluções características de sua nacionalidade, permitindo um novo olhar sobre o musical. ABSTRACT Inside the industrial cinema, the musical genre had its potentialities concealed by the label of “escapism”, contributing to the alienation of the spectator. Since then, it has become necessary to rescue this dramatic modality, through analyses and studies of significant musicals productions, searching its importance to the development of the classical cinema language. The genre passed by different phases, being that, even after its decadence in the American film industry, continued being produced. In the XXI century, the musical resurrects once again in contemporary productions, showing a new path, through its adaptation to the rhythms and the tastes of today’s spectator, and proving the incredible capacity of this genre in adapting itself to the new time, conquering new generations of movie fans. The musical, due to its narrative flexibility, opens the doors to all kinds of interesting experimentations with sound. Different productions explored the music, and continue to do it, as a formal resource to express the characters’ subjectivity. Other countries adventured in the creation of its own personal musical style. Therefore, the countries who decided to dedicate themselves to the genre have created characterized solutions of their nationality and culture, allowing new sights about musicals. SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................... 02 1 – UM GÊNERO TIPICAMENTE NORTE-AMERICANO ........................................ 07 1.1 – Esses homens maravilhosos e suas fábricas de sonhos................................. 20 1.2 – Dois gêneros se encontram: o musical e a animação...................................... 53 1.3 – Anos de glória: o legado de Arthur Freed ........................................................ 56 1.4 – Uma nova Hollywood....................................................................................... 98 1.5 – Bob Fosse e uma nova era para o musical...................................................... 108 2 – O MUSICAL REINVENTADO: ATUALIDADES DO GÊNERO .......................... 123 3 – A ADAPTAÇÃO DO MUSICAL EM DIFERENTES CINEMATOGRAFIAS ........ 182 3.1 – O Musical na França ....................................................................................... 183 3.2 – O Musical na Inglaterra ................................................................................... 207 3.3 – O Musical no Brasil.......................................................................................... 223 3.4 – O Musical na Índia........................................................................................... 245 3.5 – Os Musicais Socialistas (União Soviética e Alemanha Oriental)...................... 255 3.6 – Releituras do Musical: Carlos Saura, Fernando Solanas e Lars von Trier ....... 262 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 282 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 286 FILMOGRAFIA ........................................................................................................ 290 INTRODUÇÃO Em seu surgimento (1895), o cinema fora concebido pelos irmãos franceses Auguste e Louis Lumière como um instrumento de registro da realidade em movimento. Foi Georges Méliès, famoso mágico ilusionista, diretor e artista de teatro, quem revelou as possibilidades fantásticas de manipulação da imagem ao conceber o cinema como espetáculo. Ao afastar-se da documentação do real, surgiram os parâmetros do cinema como entretenimento. Mesmo com uma significativa e fundamental preocupação em encontrar as possibilidades permitidas pelo cinema, a produção cinematográfica passou a ser essencialmente voltada para a idéia do espetáculo, do entretenimento. Ainda no início do século XX, surgia Hollywood, a Meca do cinema norte-americano, que logo se transformaria no pólo da indústria cinematográfica. Formada por grandes estúdios de cinema, Hollywood estabeleceu um poderoso sistema, o Studio System, tendo como seus aspectos fundamentais o star system, trabalhando a imagem dos atores junto ao público como “astros” e “estrelas” das telas, e a classificação dos filmes em função de gêneros – poderosos instrumentos de promoção do consumo cinematográfico hollywoodiano. O presente estudo parte da análise de filmes e fases do gênero musical norte-americano, caracterizando-o devido às suas peculiaridades, excentricidades e ao volume de sua produção, que se iniciou com o advento do cinema sonoro e permanece até os dias de hoje. A partir daí é realizado um estudo comparativo de como as fórmulas e estratégias do musical norte-americano se transformaram e se adaptaram na cinematografia de diferentes países. Por isso, o gênero musical, na amplitude em que é analisado nesta dissertação, não pode se limitar a um conceito definitivo, já que em suas diferentes fases suas características se transformaram, abrangendo novos conceitos. De qualquer forma não é o fato de um filme possuir música que o torna um musical, vários outros elementos podem ser agregados como, por exemplo: dança, canto enquanto expressão da subjetividade do personagem, música diegética e/ou incidental, uma história de bastidores de um espetáculo musical, uma adaptação de uma peça musical, cortes em continuidade com a música e/ou com a coreografia, presença de personagens de uma ingenuidade quase infantil que faz com que expressem sua 2 euforia através de arroubos melódicos e um caso de amor, para citar apenas alguns. Ao se analisar a produção musical norte-americana dos primeiros anos do cinema sonoro, os filmes do gênero poderiam ser, simploriamente, categorizados como aqueles que apresentassem música diegética, ou seja, filmes em que a fonte sonora, que produz a música, é visível e que, em alguns casos, pode ser interpretada pelos próprios personagens. Como o musical surgiu nos primeiros anos do cinema sonoro, contar histórias com música tornou-se um artifício para se adicionar som ao filme e assim conseguir atrair o público. Por isso o musical ainda não era um gênero consolidado, pois se acreditava que praticamente qualquer história poderia ser contada com música. Logo, devido à influência teatral e a uma herança do cinema mudo, os melodramas musicais encheram as telas. O que pode ser comprovado pelo filme “O Cantor de Jazz” (1927), de Alan Crosland, que através das falas cantadas de Jack (Al Jolson) para sua mãe emocionou
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