5.5. Componente Ecológica

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5.5. Componente Ecológica UVW 5.5. COMPONENTE ECOLÓGICA A humanização do território provocada pela natural necessidade de desenvolvimento significa a intervenção nos sistemas naturais, podendo resultar em claras alterações para o equilíbrio ecológico e biológico desses mesmos sistemas, seja pela afectação da base trófica ou pela alteração das espécies de fauna ocorrentes na zona a sujeitar a intervenção. Em virtude das consequências inerentes a certas formas de intervenção, é extremamente importante uma análise correcta das intervenções, incluindo a previsão e avaliação dos impactes resultantes das acções efectuadas, minimizando- os ou, se for exequível, evitando-os. Do ponto de vista da diversidade biológica, o conhecimento das espécies presentes, das suas inter-relações e das suas ligações aos ecossistemas a que se encontram associadas, é uma ferramenta fundamental para a correcta avaliação dos impactes decorrentes da intervenção. No entanto, se este objectivo pode ser atingido para um número reduzido de taxa, tal não é possível para todos os grupos existentes no local intervencionado. Assim sendo, o presente estudo tem como propósito uma caracterização da área de estudo no que diz respeito aos biótopos existentes e às suas componentes florística e faunística, sendo estas avaliadas independentemente e relacionadas com os biótopos identificados. 5.5.1. METODOLOGIA GERAL Os dados necessários à caracterização dos biótopos/habitats e da suas componentes florística e faunística foram obtidos por três processos: a pesquisa de fontes bibliográficas, a interpretação de cartas de uso actual do solo e prospecções de campo. Com base na cartografia de ocupação do solo disponível para a área de implantação do projecto foram cartografados os principais biótopos encontrados, sendo Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.124 UVW efectuada prospecção de campo de forma a corrigir/confirmar as bases cartográficas. Foi igualmente utilizada a informação cartográfica disponibilizada pelo Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB, ex-Instituto da Conservação da Natureza, ICN) produzida no âmbito do Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (www.icn.pt), nomeadamente no que concerne à distribuição de espécies classificadas e da presença/ausência de habitats classificados. A inventariação da flora e fauna da região realizou-se com o recurso a atlas de distribuição de espécies e a estudos realizados na mesma área, tendo sido efectuada uma prospecção de campo e recolhidos dados de presença/ausência de espécies. 5.5.2. ÁREA DE ESTUDO A área analisada para efeitos do presente estudo corresponde a toda a área em redor da Fábrica da SECIL-Outão considerada para efeitos de modelação de emissões, totalizando cerca de 17 540 hectares distribuídos pelos concelhos de Setúbal e Palmela, conforme pode ser observado na Figura 5.48. Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.125 UVW Figura 5.48 – Localização da área de estudo 5.5.3. ÁREAS CLASSIFICADAS DE PROTECÇÃO DA NATUREZA A área em estudo é parcialmente coincidente com a Serra da Arrábida, uma vez que a Fábrica da SECIL-Outão se encontra inserida, na sua totalidade, dentro dos limites quer do Parque Natural da Arrábida quer no Sítio de Interesse Comunitário PTCON0010 – Arrábida/Espichel: Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.126 UVW Figura 5.49 – Áreas classificadas de protecção da natureza PTCON0010 – Arrábida/Espichel: Este Sítio de Interesse Comunitário ocupa uma área de 20 663 hectares (dos quais 15 131 hectares de área terrestre e 5 532 hectares de área marinha) distribuídos pelos concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal sendo parcialmente coincidente com o Parque Natural da Arrábida (52% da área terrestre e 27% da área marinha) e incluindo o Monumento Natural da Jazida Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.127 UVW de Icnofósseis dos Lagosteiros, o Monumento Natural da Pedra da Mua e o Sítio Classificado Gruta do Zambujal. É igualmente coincidente com a Reserva Biogenética (Conselho da Europa) do Parque Natural da Arrábida e com a Zona de Protecção Especial PTZPE0050 – Cabo Espichel. Este Sítio de Interesse Comunitário é de uma extraordinária qualidade e diversidade do ponto de vista paisagístico e ecológico, e assume uma grande importância em termos de conservação. É marcado pela cadeia da Arrábida, sujeita ao clima mediterrânico mas sob forte influência atlântica dada a proximidade ao Oceano, encontrando-se orientada no sentido Nordeste/Sudoeste e acompanhando o rebordo costeiro meridional da península de Setúbal. Exibe arribas e falésias costeiras onde se podem observar comunidades de plumbagináceas endémicas (1240) ou, sobre calcários, zimbrais-carrascais dominados por Juniperus turbinata subsp. turbinata (5210). Nesta zona da Arrábida assume grande relevância a vegetação de carácter reliquial, em bom estado de conservação, onde se incluem formações vegetais com elementos macaronésicos de que são um magnífico exemplo os matos dominados por Euphorbia pedroi (5320), no único local de ocorrência em Portugal continental. Trata-se igualmente de uma área de elevadíssima importância para inúmeras comunidades e espécies calcícolas, distribuindo-se por afloramentos rochosos ou "terra rossa", sendo de referir as lajes calcárias dispostas em plataformas percorridas por fendas (8240 – habitat prioritário), os afloramentos colonizados por comunidades casmofíticas (8210) e as cascalheiras calcárias (8130). Boa cobertura do solo é também assegurada pelos matos baixos de urzes e/ou tojos (4030) e pelos matagais densos dominados por carrasco (Quercus coccifera subsp. coccifera) em cujas clareiras podem aparecer tojais e tomilhais (5330), sendo igualmente relevantes do ponto de vista ecológico os bosques de zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris) e alfarrobeira (Ceratonia siliqua) (9320). Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.128 UVW É importante destacar os prados rupícolas com plantas suculentas (6110 – habitat prioritário), os arrelvados vivazes frequentemente ricos em orquídeas (6210) e a existência pontual de juncais de Juncus valvatus em solos encharcados derivados de calcários dolomíticos (6410). Sobre areias dunares podem ainda encontrar-se comunidades arbustivas de Juniperus spp. (2250 – habitat prioritário) e dunas com pinhal-bravo (Pinus pinaster subsp. atlantica), com sob-coberto não perturbado recentemente (2270 – habitat prioritário). Em relação à flora, para além do endemismo arrabidense Convolvulus fernandesii, os elementos calcícolas são os mais importantes, destacando-se, entre outras espécies, os endemismos lusitanos Euphorbia transtagana, Iberis procumbens subsp. microcarpa, Arabis sadina e Pseudarrhenatherum pallens. No que concerne a espécies da Fauna, este Sítio inclui abrigos importantes para várias espécies de quirópteros sendo alguns particularmente relevantes como locais de criação e hibernação para o Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii), sendo ainda um dos poucos Sítios de Interesse Comunitário com referência ao lepidóptero Callimorpha quadripunctaria, espécie prioritária, sendo ainda de referir a ocorrência dos cetáceos Bôto (Phocoena phocoena) e Roaz (Tursiops truncatus), espécies que ocorrem neste Sítio com relativa frequência. A costa da Arrábida/Espichel apresenta, em geral, fundos de baixa profundidade e que se encontram bem limitados pela linha de costa escarpada e pelas grandes profundidades dos canhões de Setúbal e Lisboa. Localizados num vasto sector da costa portuguesa onde os fundos arenosos dominam, os fundos rochosos (1170) da costa da Arrábida constituem uma particular excepção, já que resultam essencialmente da fragmentação da própria arriba. Realce para a existência de grutas total ou parcialmente submersas (8330). A orientação a Sul deste litoral, sendo única na costa ocidental portuguesa, oferece uma protecção eficaz aos ventos dominantes do quadrante Norte e à ondulação o que promove a reprodução, o desenvolvimento e a presença de um muito elevado número de espécies marinhas, muitas delas raras em Portugal, caso dos bancos de Estudo de Impacte Ambiental da Co-incineração de Resíduos Industriais Perigosos na Fábrica da SECIL– Outão Página V.129 UVW areia permanente submersos com pradarias de Zostera marina (1110), habitat que todavia, devido à acção humana, se encontra em acelerada regressão. Para este sítio encontram-se referenciados 40 habitats naturais incluídos no Anexo B-I do Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro (transposição das Directivas Habitats e Aves para a legislação nacional), dos quais oito são prioritários (destacados a negrito): Quadro 5.36 – Habitats naturais registados no SIC PTCON0010 – Arrábida/Espichel Código Designação 1110 Bancos de areia permanentemente cobertos por água do mar pouco profunda 1140 Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa 1170 Recifes 1210 Vegetação anual das zonas de acumulação de detritos pela maré 1240 Falésias com vegetação das costas mediterrânicas com Limonium spp. endémicas 1410 Prados salgados mediterrânicos (Juncetalia maritimi) 1420 Matos halófilos mediterrânicos e termoatlânticos (Sarcocornetea fruticosi) 1430 Matos halonitrófilos (Pegano – Salsoletea) 2110 Dunas móveis embrionárias 2120 Dunas móveis do cordão litoral com Ammophila
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