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O T DRÈVE JO H O A R T R . DU GR VANDERBORGHT L O V SEPH VAN HORENBEECK L S U E PE A R E T D VE DES MÉSANGES E TITE DRÈVE DES MÉSANGE E4 IN DRÈ 1 . JEAN M MES 1 NS E AV MA H E C LE OIS NÇ RA N_F JEA AV. DRÈVE DU PRINCE DE E N C E DU RELAIS DES DA S LO E E H UP R R E S O M H D DRÈV S T N IN DRÈV N A D E L E VE DE BONNE ODEUR D F D DRÈ N E B RÈ A L VE V D A CHEMIN DE DIEPENDELLE DES L A E N OUPS V. L T K PA U E M D O E C L L E U S D E FAISAN IN DES S E M HEM V A C È D R S

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. CH. MADOUX R N USSÉE AVDE IE I PLACE L A PA R DE L'AMITIÉ É E BOULE M E Au départ de la chaussée de Wavre, cette EPEDELLE W I V L U CLOS U E L WA LUCIEN OUTERS L O AU O VARD DU E E S promenade nous emmène du cœur ancestral VRE B S W CLOS A. I U O O ' CLOS E CROMMELINCK D N AV D D T DES UMERIE . DR D EL DA de la commune à l’une des rues les plus SQUARE N C COLON TRIOMPHE AV MÉSANGES R AV. . E.A R BARON A H . DES MÉSANG A V ROBERT C CO S P L T E U L E E U L étroites de Bruxelles. HANKAR RDIE E S S D IN N E R I D U É . RADISIERS IT T IN . R . DES R V C R S V O AV. ISIDORE GÉRARD S A AV A PA T S A B U E S A U M NÉNUPHARS E DRÈ SQUARE I HANKAR Q E S C E A É S MADONE A R E PLACE R Durée: environ 2h JEAN-BAPTISTE T D B

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N E EA E J R AV. R O D H N C T A H N L E E F M DRÈVE DU Val Duchesse : une histoire mouvementée D E IN N D A E D V T E L B CHEMIN DE DIEPENDELLE A U M L La chapelle Sainte-Anne : V. P A O A C S N E K U M E D berceau de la commune D A D E E L DES FAISA S L MIN N V E E HE S È C D Le château de Trois-Fontaines (Dry Borren) R S D I A L E

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D T E I E LL T E E 1863: un tournant dans l’histoire V D È PEN D R IE N DE D R D I de la commune CHEM È V

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GES VE DE BONNE ODEUR DRÈ DRÈ VE DES LOUPS

En savoir plus • DEMEY TH., La ceinture verte de Bruxelles, Bruxelles, 2006. • GUILLAUME A., MEGANCK M., Atlas du sous-sol archéologique de la région de Bruxelles, 21, Auderghem, Direction des Monuments et des Sites, Bruxelles, 2010. • SCHREYERS L., Auderghem, chemins faisant, Bruxelles, 2003. • SCHREYERS L., Auderghem, entre ville et Soignes, Bruxelles, 1998. Auderghem à la carte

Auderghem, entre ville et forêt

Le nom d’Auderghem, littéralement « ancien domaine », apparaît pour la première fois en 1251. La commune d’Auderghem n’a été fondée qu’en 1863. Avant cette date, Watermael, Boitsfort et Auderghem ont longtemps constitué une seule entité administrative. Watermael présentait un caractère essentiellement agraire, alors qu’à Boitsfort, l’exploitation de la forêt représentait l’activité principale. Auderghem, pour sa part, comptait deux prieurés importants. La est le cours d’eau principal qui parcourt la commune dont l’aménagement de quelques grands axes de jonction a profondément modifié la physionomie. Les abords de ces artères ont vu fleurir auberges, fermes, habitations et entreprises de toutes tailles. En 1863, Auderghem comptait quelque 1.600 habitants. La commune a connu une véritable explosion démographique après la Seconde Guerre mondiale. Le 1er septembre 2011, elle comptait 31.827 habitants. Aujourd’hui, la commune constitue l’une des portes d’accès majeures à la capitale. Elle compte à la fois des zones résidentielles verdoyantes, des quartiers fortement urbanisés et des quartiers de bureaux. Mais Auderghem surprend par-dessus tout par son patrimoine de réputation internationale (Val Duchesse, Rouge-Cloître).

Rédaction, recherches et iconographie Ch. Bastin & J. Evrard © Ministère de la Région Isabel Vermote avec la collaboration de Bruxelles-Capitale de Geneviève Lacroix Cartes: Bruxellesl Urbis ®© - Distribution: CIRB av. des Arts 20, 1000 Bruxelles Comité d’accompagnement Marcel Vanhulst, Ministère de la Région Anne-Sophie Walazyc, Cabinet du Ministre-Président de Bruxelles-Capitale Dider Gosuin, Bourgmestre de la commune d’Auderghem Collection Dexia Banque-Académie royale Louis Schreyers, auteur d’ouvrages sur de Belgique- Région de Bruxelles-Capitale l’histoire locale Collection de la commune d’Auderghem Coordination Collection Louis Schreyers Paula Dumont, Direction des Monuments et des Sites Remerciements Relecture Le Collège des Bourgmestre et Échevins Michèle Herla et Brigitte Vander Brugghen, de la commune d’Auderghem, Ingrid Venier, Direction des Monuments et Sites Vincent Vanhamme Autres illustrations Graphisme Alfred de Ville de Goyet, Direction des Monuments www.generis.be et des Sites Impression Dereume printing

© Ministère de la Région de Bruxelles-Capitale, Direction des Monuments et Sites, CCN – Rue du Progrès 80 – 1035 Bruxelles – éditeur responsable P. Piéreuse

Dépôt légal D/2012/6860/004. Cette carte-promenade est distribuée gratuitement. Auderghem à la carte

La chapelle Sainte-Anne : berceau de la commune

ES U CQ e JA L Un premier hameau a probablement vu le jour vers le XI siècle, autour d’une A ÉR ÉN G RD chapelle élevée en l’honneur de sainte Anne. Le petit édifice en grès avec sa VA LE U O AIRES B ONT VOL tour carré, percée de meurtrières fait penser à un donjon féodal. Le sanctuaire . DES A AV V PARC . AV G A LUXOR fut longtemps un lieu de pèlerinage très fréquenté où l’on invoquait sainte Anne CHA . DU B

. CH. MADOUX R N USSÉE AVDE IE I CE L A PA É E R BOULE M E EPEDELLE W I V pour des problèmes de stérilité et des maladies de la peau. La chapelle est L U CLOS U E L

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B S W CLOS A. e I RD DU U E O O ' CLOS E CROMMELINCK D N D promue au rang d’église paroissiale de Watermael au début du XIX siècle. AV D T DES UMERIE . DR D EL DA SQUARE N C . COLON TRIOMPHE AV R AV . E.A MÉSANGES R BARON H . DES MÉSANG A A V C S P ROBERT CO T E U LL E E U L RDIE E S S En 1843, elle perd ce titre au profit de la nouvelle église Sainte-Anne, plus HANKAR D IN N E R I D U É . RADISIERS IT T IN . R . DES R V C R S V O AV. ISIDORE GÉRARD S A AV A PA T S A B U E S A U M NÉNUPHARS E DRÈ SQUARE I HANKAR Q E S C E A É S MADONE A R E PLACE R T D B JEAN-BAPTISTE S CLOS VE DES V grande et occupant une situation plus centrale dans la commune. La chapelle R. . DES E D S P V A . D V . E AV FÉLIX . DE GREEF LD V

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U AV A V D DRÈVE U S A C . GOVAERT R A UDOIR . U D E S V R E LOUISA TEDESC T R N S L L O A U T . E E A P D AV. DU KOUTER O S CHA E PLACE V S C I R. SQUARE DU A C E I R È est désacralisée la même année et utilisée comme métairie. Plusieurs D S O S TH.BALIS VALDUC AV. D I V U SOUVERAIN R T K DRÈV R O M O P A UT U U T E D R A L R O P L E Y E T S L A A R S V D S E e E A É . ISODORE GEYSKENS . N G VA N I E N . J. SMET E ROND-POINT L I E DU RENARD D AV D I D U M D D restaurations se succèdent au début du XX siècle. Intégrée dans le domaine . S E T E N DU SOUVERAIN CH H R R AV S E C E A S N E E S A RD S C S E C I EVA DE O T V H UL S C A . O ENO AV I . M B T N L V P Z H O CARREFOUR V A B D E A E R A A U N G L I M L S S E ST R . A I S L SAINTE-ANNE H D R I V. VEN É . E È E E L D de Val Duchesse, elle appartient à la Donation royale depuis 1939. O U U D E N C S U . E. I R U TA E W D A R OR. N S

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S T Situé dans la forêt de Soignes, le château de Trois-Fontaines est le

AN HORENBEECK S DRÈVE JOSEP S S V C E VANDER H A D MES BOR H L N G L I plus ancien édifice civil d’Auderghem. Le toponyme – qui évoque HT . JEAN S E M AN R E AV EEM H IS L C ÇO

AN R N trois sources locales dans la forêt – est déjà attesté en 1321, quand _F RELAIS DES DA

N E EA E J R AV. R O D H N C T A H un ermite s’y établit. Le château fut construit peu après, comme

N L E E F M DRÈVE DU D E IN N D A E D V T E L B CHEMIN DE DIEPENDELLE pavillon de chasse, probablement à l’initiative du duc de A U M L V. P A O A C S N E K U M E D D A D E E ES FAIS Brabant Jean III (1313-1355), qui y séjournait durant L D A S L MIN N V E E HE S È C D R S D I A -JEAN L la saison de la chasse. Durant trois siècles, du E

R P U SAINT E T Val Duchesse : une histoire mouvementée D e E I E LL T E E V XV siècle jusqu’en 1786, le château servit de D È PEN D R IE MONT N DE D R D I CHEM È V E DE E

Le premier prieuré dominicain des Pays-Bas fut édifié par Alix (Adélaïde) de Bourgogne, D résidence à des gardes forestiers et à des E S

ROUTE DE MONT SAINT M

e VE DES MÉSANGES É È S CHEMIN DE BLANKEDELLE gardes-chasse, et de prison où l’on duchesse de Brabant, en 1262. Au XV siècle, le prieuré de Val Duchesse, entouré de fermes, DRÈ A N E G MI E N S E DU PRINCE d’habitations et de moulins, était très prospère. Le couvent fut détruit durant les guerres D enfermait les braconniers et les E CHAUSSÉE DE B DRÈV LANK voleurs de bois. De nos de religions (1562-1563). Il fut reconstruit et retrouva son lustre d’antan, mais l’ordre fut ÉSANGES A E MÉSANGES U WA D T O VRE EL R L PE O E U jours, seule subsiste la dissout en 1784 par l’empereur Joseph II. L’église et bon nombre de ses constructions RÈVE DES TITE DRÈVE DES MÉ T DRÈVE DES E E4 annexes furent détruites au XIXe siècle. Au début du XXe siècle, Charles Dietrich restaura 11 partie d’habitation.

entre autres les vestiges du quartier agricole (aujourd’hui appelé le prieuré) et la résidence VE DU PRINCE SANGES DRÈ VE DE BONNE ODEUR de la prieure. Le Val Duchesse est régulièrement le théâtre d’importantes négociations, DRÈ DRÈVE DES LOUPS comme le Traité de Rome (1957). Le site revêt dès lors un rôle symbolique dans l’histoire européenne et la politique nationale.

Le Rouge-Cloître

une « rode », signifiant « partie défrichée de la forêt » en néerlandais. Elle connut son apogée matériel sous Charles-Quint. L’abbaye possédait à l’époque une biblio - thèque importante et un atelier de reliure réputé. Elle devint rapidement un des plus grands prieurés des Pays-Bas. Elle resta épargnée pendant les guerres de religions et fut vendue, et en grande partie démolie, en 1786. Une vaste campagne archéologique, Une autre communauté religieuse s’établit qui conduisit à une revalorisation du site, Jean-Baptiste Degreef, Léon Houyoux et dans un ermitage à la fin du XIVe siècle : le fut entreprise en 2001. Désiré Haine. Le splendide environnement prieuré des chanoines réguliers de Saint- de l’abbaye joua également un rôle prépon- Augustin avec, comme saint patron, saint Le Rouge-Cloître et ses environs ont de tous dérant pour d’autres peintres, comme Paul Paul en Soignes. L’abbaye prendra toutefois temps inspiré artistes et poètes. Le peintre Delvaux et René Stevens. On sait aussi que rapidement le nom de « Rouge-Cloître », Hugo van der Goes (1440-1482) y passa les poètes Charles van Lerberghe, Émile en référence au mortier de couleur rougeâtre les dernières années de sa vie. Plusieurs Verhaeren et Fernand Severin aimaient y utilisé lors de la construction des premiers peintres des XIXe et XX e siècles résidèrent faire de longues promenades. bâtiments ou à un édifice érigé dans également sur le site : Alfred Bastien, Auderghem à la carte

1863 : un tournant dans l’histoire de la commune

ES U CQ e JA L Le rôle économique d’Auderghem s’accrut au début du XIX siècle et les liens avec A ÉR ÉN G D er AR la commune mère de Watermael se relâchèrent peu à peu. En 1863, Léopold I V LE U O AIRES B ONT VOL promulgua une loi faisant d’Auderghem une commune indépendante. La première . DES A AV V PARC . AV G A LUXOR

CHA . DU B maison communale fut installée au centre de l’ancien village (carrefour vallée de la . CH. MADOUX R N USSÉE AVDE PLACE IE I L A PA R DE L'AMITIÉ É E BOULE M E EPEDELLE W I V L U Woluwe/chaussée de Wavre). Les premiers trains de la ligne Bruxelles- CLOS U WA E L O LUCIEN OUTERS L O VARD DU E S VRE B W CLOS A.

RD DU U E O CLOS E CROMMELINCK D N D circulent sur son territoire en 1881. La gare d’Auderghem se trouvait sur l’actuelle DES UMERIE D EL DA SQUARE C . COLON TRIOMPH MÉSANGES R R AV BARON . DES MÉSANG A A V ROBERT P E U L HANKAR place Govaert. Aujourd’hui, l’ancienne voie ferrée a été convertie en chemin D É . U . DES R V AV O AV. ISIDORE GÉRARD A B U NÉNUPHARS E DRÈ SQUARE I HANKAR E S E A É S MADONE A R E PLACE R T D B JEAN-BAPTISTE S CLOS VE DES V R. E D S P V de promenade pédestre et cycliste très prisé, véritable oasis de paix entre les A V. . D V . E AV FÉLIX . DE GREEF LD V

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R A R E M (via la rue du Vieux Moulin) et de la chaussée de Tervueren. La chaussée R . ER S D H FRÈRES GOEM AV. G. DEME AV. U E DEMEYDEMEY Y R AV AV. J O AV. GUST OSE .JOLÉ SQUARE CHAUSSÉE DE U P G de Wavre est longtemps restée le pôle d’attraction principal pour les nouveaux PLACE HERMANN- H AV ANTOINE CHEMIN DU FOND CH E EDOUARD DEBROUX A VANLINDT R - DE LA SOURDINE CK UD C TE . CRO PINOY R L V. G AV. CLOS DES O O A THÉO N Î VANPÉ POMMIERS A WA T AV E R habitants et les entreprises. Une fabrique de munitions, baptisée Marga, s’est . DES ARUMS FLEURIS VRE E AV. CH. LEMAIR CLOS DES R E TROIS ERT MEUNIER. B J. E FONTAINES SQUARE B. ANIEL BOON SACRÉ- VA même installée le long de cette artère, près de l’étang du Rouge-Cloître, en 1898. R. AL . D COEUR NN

AV Y DER GOES La chaussée de Wavre : axe économique PEN N VA CIMETIÈRE O Cette usine a inspiré le nom du quartier du Transvaal, où vivaient ses ouvriers. R D’AUDERGHEM

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V Elle fournissait en effet des cartouches et des munitions aux colons du Transvaal N R . L’aménagement de la chaussée de Wavre en 1726 allait avoir TE G D IN . E W V V R. R. C e A EL S PLACE DE HRISTIAE D R N N E ANDRÉ R. A. S (Afrique du Sud) durant la deuxième guerre des Boers (1899-1902). Au début du XX siècle, E N I une influence considérable sur le développement de la commune. T DUCHÊNE S E CLOS DU E R O O R BLANKEDELLE N M I AV . . RENÉ STEVEN É A A . A T le quartier se développa autour de la rue du Transvaal, aujourd’hui rue Albert Meunier. -FORESTIER V R V N Cette voie de circulation partant de la Porte de Namur, constituait la . D . S C O E F ENT S H AND C C A S A H I AV. J. É R R L O Des ouvriers de la fabrique de munitions, des lavandières et des repasseuses O E R

première liaison directe avec Bruxelles. La chaussée devint rapidement T S

AN HORENBEECK S DRÈVE JOSEP S S V . DU GR C E VA H NDER D MES AV A vinrent s’y installer. Les environs de la cité-jardin Van Lindt furent aménagés BOR H L N l’axe économique de la commune : sablières, moulins, brasseries, G L I HT E . JEAN NS R M MA E AV EE H IS L C ÇO après la Première Guerre mondiale et l’on y construisit quelque

teintureries et fours à chaux se regroupèrent le long de l’artère, à AN R N

_F RELAIS DES DA N E EA E

J R AV. R O D quatre-vingts habitations (dans le triangle entre la chaussée H N C proximité de la Woluwe. L’atlas de Ferraris de 1775 indique que des T A H N L E E F M DRÈVE DU D E I N N D D A E de Wavre, la rue Meunier et l’avenue Goemaere). V T E zones d’habitation ont elles aussi émergé aux alentours de la chaussée L B CHEMIN DE DIEPENDELLE A U M L V. P A O A C S N E K U M E D D A D E de Wavre, à hauteur du ruisseau de la Woluwe. E ES FA L D ISA S L MIN N V E E HE S È C D R S D I A L E

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VE DES MÉSANGES É S CHEMIN DE BLANKEDELL DRÈ A N E G MI E N S E DU PRINCE D E CHAUSSÉE DE B DRÈV AU LANK E DE MONT SSÉ E A DE E ROUTE DE MONT SAINT U WA D T O VRE EL R E O L PE U TITE DRÈVE DES MÉ T E E4 11

VE DU PRINCE R SANGES DRÈ ODEU D RÈV VE DE BONNE ODEUR E DES LOUPS DRÈ

Peinture, glace et bière

Firme Ligot (1773) – chaussée de Wavre 1314 Les Usines Ligot, l’entreprise a diversifié conserver de la glace naturelle. Ses fils firent la bière. Elle emprunte son nom à un pavillon En 1846, le baron de Cartier créa une son assortiment de produits (papier peint, édifier l’usine à glace Glacières royales au- de chasse du XVIe siècle, situé plus à l’ouest, entreprise commercialisant de la peinture revêtements de sol, tissus…). dessus des caves. La glace qui y était produite sur l’actuel territoire d’. La brasserie antirouille. La firme vendit cette peinture servait essentiellement à la réfrigération de a été un employeur important. Elle fut déman- jusqu’en Amérique, en Chine et en Russie. Glacières (1874) – chaussée de Wavre denrées alimentaires. Avec l’avènement des telée en 1968 et, en 1989, un violent incendie Le client le plus célèbre de la société fut sans 1013-1015 réfrigérateurs industriels et privés, les glacières ravagea le dépôt de bois installé sur le site. Le conteste Gustave Eiffel, qui utilisa la peinture L’entrepreneur-maçon J.P. Sommereyns cons- tombèrent en désuétude. Elles accueillent lieu connaît aujourd’hui un certain renouveau pour traiter la tour Eiffel… L’entreprise changea truisit une première glacière souterraine aujourd’hui des événements culturels. La glacière grâce à la construction d’une centaine d’habi- de propriétaire en 1900. Désormais baptisée en 1875 et une seconde en 1894, afin de du Rouge-Cloître fut, elle aussi, construite par tations et de quelques grandes surfaces. la famille Sommereyns.

La brasserie La Chasse royale (1878) – chaussée de Wavre 1130 En 1878, Alfred-Casimir Madoux fonda la célèbre brasserie La Chasse royale, qui proposait des bières régionales telles que le Bock, le Faro, le Lambic ou la Gueuze. La brasserie utilisait la glace provenant des Glacières royales pour assurer la fraîcheur de Auderghem à la carte

Châteaux, manoirs et villas

ES U CQ e JA L Dès le XIX siècle, la commune attire de riches des Bruxellois aisés et des notables qui y A ÉR ÉN G RD construisent des manoirs et des châteaux. Le domaine du château Sainte-Anne connaît VA LE U O AIRES B ONT ainsi quelques propriétaires de renom : le bourgmestre Henri de Brouckère et le négociant VOL . DES A AV V . AV G en textiles prospère Charles Waucquez, probablement le maître d’ouvrage de l’édifice A

CHA . DU B . CH. MADOUX R IE USSÉE AVDE PLACE L PA DE L'AMITIÉ É E BOULE M actuel. De nos jours, le château néoclassique abrite un club d’affaires international. EPEDELLE W I CLOS L U E L WA LUCIEN OUTERS L O VARD DU VRE E B W CL RD DU E O OS E En 1910-1912, François Malfait construit pour la duchesse de Croÿ, princesse d’Arenberg, N D DES EL DAUMERIE SQUARE C . COLON TRIOMPHE R D

BARON . DES MÉSANG A P D ROBERT R un château qui évoque à bien des égards le Petit Trianon de Versailles, à proximité de la U HANKAR A D V É E . E . DES R . ISIDORE GÉRARD V AV L AV A U U NÉNUPHARS E DRÈ SQUARE I HANKAR E S E forêt de Soignes. L’édifice, par la suite appelé La Solitude, est aujourd’hui le siège O A É S MADONE A R E PLACE R T D B JEAN-BAPTISTE B R S CLOS VE DES V . V E D S P A L V. . D V . E AV FÉLIX . DE GREEF D V

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C A A V D DRÈVE U S A . GOVAERT R A UDOIR . U D E S V R E LOUISA TEDESC T R N S L L O A U T . E P AV. DU KOUTER E A d’une confédération sportive internationale. À partir des années 1930, le carrefour D O S CHA E PLACE V S C I R. SQUARE DU A C E I R È D S O S TH.BALIS VALDUC AV. D I V U SOUVERAIN R T K DRÈV R O M O P A UT U U T E D R A L R O P L E Y T S L E A R S AV D S E . ISODORE GEYSKENS . E Sainte-Anne voit se développer, dans un cadre de verdure, un quartier de A É E N G VA N I E N . J. SMET E ROND-POINT L I E DU RENARD D AV D H I D U M D D . S C E P T E N DU SOUVERAIN H H R R AV S E C E A S N E S A RD S C S E C I M LEVA DE O T V U S C A . O ENO AV I . M B T N L H V O O CARREFOUR V Z A B D E A E R A A U N somptueuses villas de style champêtre, recouvertes de toits de chaume. G S L I L S E ST R . A S I L SAINTE-ANNE H D VEN É R I . E V. È E E L U D D E N C U S . E. U E R U TA

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ERS O S - U D I U TERCOIGNE AV. DES MEUN R. R COMMUNALE É E G E G E

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D . DE LA HOULET U -D . Y R SE NN R MA . RR S D E FRÈRES GOEM le territoire d’Auderghem. Sa construction nécessite la démolition AV. G V. H U . DEM A E DEMEYDEMEY EY A R . GUSTAV V. JO SQUARE O AV SEP .JOLÉ CHA U PLACE HERMANN- H AV ANTOINE G CHEMIN DU FOND CH USSÉE DE E d’habitations et la suppression de rues dans les quartiers du Transvaal, EDOUARD DEBROUX A VANLINDT R - DE LA SOURDINE CK UD C TE . CRO PINOY R L V. G AV. CLOS DES O O A THÉO N Î POMMIERS A T WA R FLEURIS E E Pinoy et Beaulieu et le percement d’une trouée dans la forêt de Soignes. . CH. LEMAIR CLOS DES R VRE E TROIS ERT MEUNIER. B J. E FONTAINES SQUARE B. ANIEL BOON SACRÉ- VA R. AL Les quartiers environnants perdent bon nombre d’habitants. À la même époque, . D COEUR NN

AV Y DER GOES PEN N VA CIMETIÈRE O l’aménagement de la ligne de métro – qui compte cinq stations sur le territoire R D’AUDERGHEM

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V N R de la commune (Hankar, Delta, Beaulieu, Demey et Herrmann-Debroux) – va quant . TE G D IN . E W V V R. R. C A EL S PLACE DE HRISTIAE N DE R R. A. N E ANDRÉ S à lui attirer de grandes entreprises qui érigent leurs sièges le long des grands axes N I T DUCHÊNE S E CLOS DU E R O O R BLANKEDELLE N M I AV . . RENÉ STEVEN É A A . A T entre le boulevard du Triomphe, Delta et le square Van Lindt. La commune porte V R . V N D . S C O E F CENT S H C A S A H I V. J. É R O aujourd’hui encore les cicatrices urbanistiques de cette opération d’envergure. R L O E R

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AN HORENBEECK S DRÈVE JOSEP S S V C E VANDER H A D MES Les grandes artères routières et le trafic automobile croissant pèsent BOR H L N G L I HT . JEAN S E M AN R E AV EEM H IS L C lourdement sur ces quartiers. La commune ne s’est que récemment ÇO

AN R N _F RELAIS DES DA

N E EA E J R AV. R O D remise de l’exode de ses habitants de jadis. Au début des années H N C T A H N L E E F M DRÈVE DU D E IN N D 1990, une série d’institutions européennes ont été transférées A E D V T E L B CHEMIN DE DIEPENDELLE A U M L V. P A O A C S N E K De Beaulieu au Blankedelle U M du quartier Schuman vers le quartier Beaulieu, optant E D D A D E E L DES FAISA S L MIN N V E E HE S È C D R IS de la sorte pour une architecture novatrice et e D A L De nombreux nouveaux quartiers apparaissent durant la première moitié du XX siècle, E R P U E T D contemporaine. E I E LL T E E notamment suite à l’aménagement du boulevard du Souverain. Le premier d’entre eux, V D

È PEN D R IE N DE D R D I CHEM È V -JEAN E

le quartier Saint-Julien, se stucture vers 1910 autour de l’église éponyme, remplacée en 1965 D E S

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VE DES MÉSANGES É S par l’église de l’avenue Lebon. Le quartier Pinoy se développe, quant à lui, à partir de 1925 avec CHEMIN DE BLANKEDELL DRÈ A MONT N E G MI E N E DE S E DU PRINCE l’aménagement de la place Pinoy et de cinq rues adjacentes. En 1931, l’avenue Beaulieu reçoit D E B ROUTE DE MONT SAINT DRÈV sa dénomination actuelle et le quartier s’urbanise. Le quartier du Blankedelle est aménagé LANK E D EL vers la même période avec le lotissement des avenues Schaller et Van Horenbeeck actuelles. L PE TITE DRÈVE DES MÉ Henri Lacoste, un des architectes Art Déco majeurs, se construit sur cette dernière une habitation

remarquable. Le Blankedelle se développe surtout à partir des années 1960-1970. L’église VE DU PRINCE SANGES DRÈ VE DE BONNE ODEUR paroissiale moderne, Notre-Dame du Blankedelle se dresse au centre du quartier. La cité-jardin DRÈ DRÈ VE DES LOUPS Ten Reuken toute proche a été aménagée dans les années 1950. Un nouveau quartier de villas se développe sur la partie auderghemoise du plateau du Chant d’Oiseau.

Le jardin expérimental Jean Massart

Ce jardin botanique fut aménagé en 1922 en bordure de la forêt de Soignes par Jean Massart (1865-1925), professeur à l’Université libre de Bruxelles (ULB), botaniste et pionnier de la protection de la nature en Belgique. Le parc est situé à l’angle de la chaussée de Wavre et de la drève du Rouge-Cloître. D’une superficie de cinq hectares, il est la propriété de la Région de Bruxelles-Capitale et offre un cadre idéal pour la formation scientifique des étudiants en agronomie et en botanique.

L’arboretum réunit des essences d’arbres et vise à la conservation de la flore sauvage recherches scientifiques, portant sur les indigènes et exotiques importantes. L’espace caractéristique des zones humides, pour des températures, le taux d’humidité et la qualité possède un grand verger peuplé d’arbres raisons à la fois didactiques et esthétiques. de l’eau de pluie. fruitiers remarquables et un jardin riche de Le marais est alimenté par des sources et 600 variétés de plantes médicinales. La zone de petits étangs locaux reliés aux étangs du Chaussée de Wavre 1850 − du lundi au vendredi, humide qui s’étend le long du ruisseau du Rouge-Cloître. Deux stations météo installées de 9h à 17h Rouge-Cloître est d’une qualité exceptionnelle dans le jardin permettent de réaliser des

Promenade 1 Au cœur de la commune

Au départ de la chaussée de Wavre, le cœur ancestral de la commune, nous nous promenons le long de l’ancienne voie de chemin de fer et de la maison communale et nous arrivons ‘ ( ( dans une des rues les plus étroites de Bruxelles. Sur le chemin, nous découvrons trois styles de construction distincts de l’architecture scolaire. ( Centre scolaire du Souverain § Rue Robert Willame nos 1-15, Rue des Écoliers 1a et arch. Joris, 1928 Plan à l’intérieur du rabat rue Robert Willame 25, Identifiez-vous ici la main d’un seul D Départ: chaussée de Wavre 1564 arch. Henri Jacobs, 1912 architecte ? Au fil des ans, ces maisons Bus 34 (Valduc) L’architecte Henri Jacobs a construit ont quelque peu perdu de leur unité A Arrivée: rue des Villageois, centre sportif plusieurs écoles pour l’enseignement suite à différentes adaptations. Bus 34 (Auderghem Shopping) officiel en région bruxelloise. Le numéro 3 a même été remplacé par Durée: environ 2h Il s’agissait souvent de complexes une nouvelle habitation. Nous retrouvons scolaires réunissant plusieurs niveaux toutefois bon nombre d’éléments d’enseignement. Il avait coutume communs dans cet ensemble d’habitations de combiner les idées nouvelles de individuelles de l’entre-deux-guerres : l’époque en matière d’architecture les moulures de portes et de fenêtres scolaire avec un grand sens de en escalier, les encorbellements aux l’esthétique et collaborait souvent étages, les toits mansardés, le motif de avec des artistes chargés de la la clé de voûte. Plus frappant peut-être, & Chaussée de Wavre 1564, “ Rue de l’Application 19, décoration. Il était convaincu qu’un l’immeuble à appartements sur l’angle rénové en 1965 par l’arch. arch. Ed. Delplan?, 1924 environnement de qualité a une présente lui aussi une série de P. Van der Slayen Cette habitation élégante datant de influence positive sur les enfants. Il a similitudes et si vous observez les Depuis 1908 la Société Delplan 1924 est un exemple typique du style réuni ici une école maternelle, une école premières habitations sur la chaussée s’est spécialisée dans la construction Beaux-Arts, inspiré de l’architecture de filles et de garçons, une école d’arts de Wavre, vous retrouvez à nouveau des de cheminées en marbre et de française du XVIIIe siècle. Cette façade ménagers et une école de dessin. Comme rappels. Manifestement, on peut y voir feux ouverts. Cette façade est caractéristique, réalisée en pierre blanche, l’indique l’inscription au-dessus de la personnalité d’un même architecte… une publicité grandeur nature se pare d’un bow-window sur toute sa l’entrée, nous nous trouvons ici devant pour ses activités. Bien qu’elle date largeur. Cette ondulation se retrouve par ce qui était jadis l’école de garçons. è Chaussée de Wavre 1604-06, des années 1960, la façade évoque ailleurs dans les menuiseries. Parmi les Observez aussi la forme élégante de la fin du XVIIe siècle l’entrée d’un temple romain, autres éléments marquants, mentionnons marquise, typique du style Art nouveau Ces deux maisons avec leurs jardinets avec un fronton, un entablement la porte vitrée en fer forgé et les fenêtres de Jacobs. La cour de récréation montre à l’avant attirent d’emblée le regard. et des colonnes corinthiennes à guillotine au rez-de chaussée. d’emblée qu’il s’agit d’une école, mais Elles sont bien plus anciennes que à feuilles d’acanthe. l’immeuble de la rue Robert Willame les autres habitations. Elles formaient ‘ Rue des Écoliers 24-30, ressemble plus à une villa en bord vraisemblablement une ferme é Chaussée de Wavre 1540, arch. M. Straatman, 1923 de mer ou à une maison de campagne. indépendante intégrée au domaine arch. Simon, 1911 Cet ensemble est manifestement l’œuvre Sa cohérence découle de la maçonnerie du Rouge-Cloître. L’ensemble fut scindé Cette habitation possède une façade d’un seul et même architecte. Les façades décorative associant différentes en deux habitations séparées au début joliment travaillée, revêtue d’un ont une structure identique et sont couleurs de briques. Le bâtiment du XXe siècle. Le numéro 1606 fut enduit et décorée de joints aveugles, dis po sées en miroir, deux par deux. La a été restauré et agrandi de manière rénové en 1925 par l’architecte suggérant des pierres blanches variation joue sur la couleur de la brique. très harmonieuse par les architectes E. Haddad dans un style très ornées de guirlandes. Les baies L’architecte a également apporté une touche G. Piron et D. Dielens en 1998. traditionnel pour l’époque. Avec leurs présentent une forme spéciale décorative sous la forme d’un petit motif Aujourd’hui, ces bâtiments accueillent toits en bâtière, leurs façades en pierre « en anse de panier ». Observez en losange, repris sur les quatre façades. également une école de cirque et une blanche et leur vitrages ornés de lions, aussi les détails de la menuiserie Regardez attentivement les portes. Trois académie de musique ! Poursuivez la elles contrastent vivement avec

ou le balcon en fer forgé et l’imposte sont d’origine, voyez-vous lesquelles ? promenade jusqu’à l’autre entrée, l’immeuble à appartements Art Déco

24, 26 et 30. 30. et 26 24, N

du portail en verre martelé. os rue Robert Willame. de l’autre côté de la chaussée.

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Mais indépendamment de cela, Nous faisons demi-tour en direction par ses baies, groupées par trois, et des éléments en saillie. La corniche on constate au premier regard de l’avenue du Parc de Woluwe et surmontées par des arcs outrepassés. proéminente, les registres de fenêtres qu’elles sont plus anciennes que la apercevons, à hauteur du numéro 38, Au premier étage, nous distinguons une continus et l’appareil de la maçonnerie chaussée de Wavre proprement dite. un coin de l’habitation moderniste loggia telle qu’on en rencontre également en brique soulignent l’horizontalité Décelez-vous un indice ? classée de l’architecte Lucien François, dans les palais vénitiens. Les trois arcs du bâtiment. L’architecte a également

Elles sont situées en retrait par rapport à l’alignement actuel. l’alignement à rapport par retrait en situées sont Elles construite en 1927. reposent sur des colonnettes en fonte prêté une grande attention aux détails. ornées de motifs en rosace. À l’origine, Observez par exemple les entrées et le Nous gravissons un petit chemin à droite Nous réempruntons la promenade de la façade était plus colorée et décorée de socle en mosaïque noire. de ces deux maisons et arrivons ainsi dans l’ancien chemin de fer, direction Woluwe. bandeaux d’enduit horizontaux. Le bâtiment la rue Antoine Vandergoten. Nous suivons À hauteur des deux colonnes allongées, a été rénové en 1998 par le bureau a Avenue Tedesco 1, à droite une partie du tracé de l’ancien sur la droite, nous tournons à droite et d’architectes ASSAR et est aujourd’hui arch. L.E.R. Berlaimont, 1935 chemin de fer Bruxelles-Tervuren re con- débouchons sur la place Félix Gevaert. subdivisé en trois appartements. L’appartement comme forme verti en promenade pédestre et cycliste La construction de la ligne de chemin de d’habitation fait progressivement son en 2000. Juste avant un pont métallique fer Bruxelles-Auderghem a été entamée ) Avenue Tedesco 35, 37 et 37bis, apparition après la Première Guerre élégant, nous redescendons par la gauche en 1877. Plus tard, elle serait prolongée arch. Devigne, 1921, 1925, 1928, mondiale. Il offre toute une série vers l’avenue du Parc de Woluwe. jusqu’à Tervuren. La gare d’Auderghem L’avenue Tedesco, aménagée en 1882, d’avantages pratiques et répond à un a été édifiée à proximité de la place reliait la gare au centre d’Auderghem mode de vie « moderne » et dynamique. ! Avenue du Parc de Woluwe 42 − Govaert et inaugurée en 1881. (actuel carrefour boulevard du Les architectes se sont concentrés sur les Avenue des Mésanges, Elle fut détruite par un incendie en Souverain/chaussée de Wavre) et formes et les lignes. Cette parcelle d’angle arch. Victor Creten, 1922 1972. Aujourd’hui, le site de l’ancienne comptait à l’époque 350 mètres de plus donnant sur le boulevard du Souverain Cette habitation en style cottage se gare est occupé par « l’Autre Ecole ». qu’aujourd’hui ! Ces maisons en brique se prêtait à l’érection d’un immeuble dresse dans un jardin hors du commun. de style éclectique avec leur pignon à à appartements particulièrement Le long de l’avenue du Parc de Woluwe, ç L’Autre École, place Felix Govaert 1, redans paraissent plus anciennes qu’elles expressif. L’enduit blanc uniforme met nous découvrons une entrée en forme de arch. Yves Lepère, 1997 ne le sont. Hormis le fait qu’une des magnifiquement en valeur le jeu des rocher pourvue d’une belle grille en fer Observez la forme du bâtiment ! façades a été repeinte, perdant ainsi volumes. Avec ses grandes baies vitrées, forgé. Derrière celle-ci, un chemin sinueux L’école perpétue le souvenir de la gare ses couleurs d’origine, de nombreux la façade laisse pénétrer généreusement grimpe vers une maison dont nous d’Auderghem. Sa conception évoque un détails authentiques ont été conservés, la lumière et offre une belle vue sur n’apercevons qu’une partie à travers wagon, reconnaissable aux travées de comme les portes et la menuiserie. Nous l’extérieur. Les hublots évoquent les un feuillage épais. Remarquez aussi la façade et à la forme arrondie de la apercevons des trous de boulin dans le paquebots qui permettaient à l’époque la cabane arboricole un rien à l’ouest. toiture zinguée. Le bâtiment est profond haut de la façade. Ces points d’ancrage de faire de lointains voyages. Même la haie a été taillée selon une de sept mètres à peine. Les pièces sont servent à la pose d’un écha faudage Nous traversons le boulevard du forme inhabituelle. L’endroit semble tout donc disposées côte-à-côte, comme destiné aux travaux de toiture. Le bâtiment Souverain et poursuivons notre droit sorti d’un conte de fées. La maison se les compartiments d’une voiture-lit. allongé surmonté d’une cheminée parcours vers la droite, jusqu’à la voit mieux depuis l’avenue des Mésanges. La lumière y pénètre généreusement blanche indique que le lieu abritait maison communale. Elle repose sur un étage de soubassement grâce aux nombreux carreaux en verre. jadis une activité (semi-)industrielle. pour compenser la pente du terrain. Aucun détail n’a été laissé au hasard. z Maison communale et centre À gauche, une véranda donne sur le jardin. - Avenue Tedesco 22, culturel, boulevard du Souverain Certains détails comme les fenêtres à à Place Félix Govaert 8, arch. André Levecque, 1935 175, arch. Goffay, Vermeulen et Van croisillons, les volets, le toit en bâtière avec début du XXe siècle L’architecte de cet immeuble à Antwerpen, 1968-1970 ses lucarnes et la porte surmontée d’une Cet immeuble remarquable de style appartements moderniste joue avec Ce bâtiment en forme de T, datant de imposte ronde soulignent l’atmosphère mauresque était à l’origine un internat avec des contrastes chromatiques vifs, la fin des années 1960, abrite les services singulière que dégage la bâtisse. pour jeunes filles. Ce style se caractérise des formes géométriques massives de la commune et un centre culturel.

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Promenade 2 Au fil des châteaux et des villas

Nous parcourons à présent les quartiers résidentiels et verdoyants d’Auderghem. Deux anciens prieurés, Val Duchesse et le Rouge-Cloître, z z z nous conduisent en direction de la forêt de Soignes, le cœur vert de Bruxelles. En chemin, nous faisons halte devant quelques châteaux et demeures prestigieuses et achevons notre périple dans le quartier du Transvaal où nous découvrons quelques habitations Art Déco remarquables. Le mur en béton extérieur du centre nous empruntons une ruelle étroite, sur culturel présente un aspect ajouré en nid la droite. Nous traversons en diagonale Plan à l’intérieur du rabat d’abeilles, typique de l’époque. Il est la rue du Vieux Moulin et nous nous D Départ: boulevard du Souverain 259 (entrée principale de Val Duchesse) flanqué de part et d’autre d’une galerie engageons dans la rue de la Pente. Tram 94 (Rond-point du Souverain) couverte. L’édifice est entouré d’une zone A Arrivée: avenue Chaudron r verte où trône, à l’avant, une œuvre d’art Rue du Vieux Moulin Métro (Herrmann-Debroux) - Bus 41 (Schoonejans) de l’architecte et sculpteur bruxellois La rue du Vieux Moulin est une rue Durée: environ 2h Jacques Moeschal (1913-2004). Posée historique parmi les plus anciennes telle une balise, ses formes et ses lignes d’Auderghem, par sa proximité avec rappellent celle de la maison communale ! le ruisseau de la Woluwe, aujourd’hui On notera au passage que l’entrée en grande partie voûté. En 1863, & Prieuré de Val Duchesse, é Avenue Val Duchesse 1 principale de la maison communale la rue comptait près de 500 habitants boulevard du Souverain 259, Il règne une authentique ambiance ne se situe pas sur le prestigieux (30% de la population totale de arch. A. Roosenboom, 1915 villageoise sur cette petite place, boulevard du Souverain, mais dans la commune) et 78 maisons. De Le domaine de Val Duchesse toute proche de la Woluwe, où se la rue Idiers, parallèle à celui-ci. nombreuses blanchisseries étaient fut pendant des siècles la propriété dresse une villa de style néogothique. Nous revenons sur nos pas et faisons installées aux alentours du ruisseau de de l’ordre des dominicaines. La façade toute simple typique, halte devant le Lutgardiscollege. la Woluwe et de la rue du Vieux Moulin. Il se compose d’un vaste parc vallonné revêtue d’un enduit blanc, est Les dernières ont subsisté jusqu’après de 25 hectares traversé par le rythmée seulement par des fenêtres e Chapelle Champagnat, avenue de la Seconde Guerre mondiale. Le nom de ruisseau de la Woluwe et comprend rectangulaires et des volets bleus. la Sablière 2, arch. Ch. Veraart, 1912 la rue rappelle le moulin à eau construit différents bâtiments, dont le château Nous longeons à présent la Woluwe, L’institut du Sacré-Cœur (plus tard à la fin du XIIIe siècle par le prieuré de avec son pavillon d’entrée, le chalet à ciel ouvert. Nous tournons à gauche collège Champagnat et aujourd’hui Val Duchesse. Le moulin fut utilisé pour norvégien, la chapelle Sainte-Anne en direction du château Sainte-Anne. Lutgardiscollege) a été créé grâce la mouture du grain jusqu’en 1918. et le prieuré. Il appartient aujourd’hui aux fonds du négociant en textiles Les derniers vestiges furent démolis à la Donation royale. L’ensemble “ Château Sainte-Anne, rue du Vieux Charles Waucquez, propriétaire vers 1967 et firent place à un immeuble des bâtiments que l’on appelle Moulin 103, arch. L. Sauvage, 1910 du château Sainte-Anne. Adossée à appartements. aujourd’hui le prieuré a pris son Le château Sainte-Anne est un édifice au Lutgardiscollege, la chapelle aspect actuel à l’initiative de son néoclassique élégant. Il contraste Champagnat, de style néogothique, t Rue de la Pente propriétaire précédent, le baron avec la modeste maison de campagne a été construite au moyen d’une Cette ruelle étroite qui serpente entre Charles Dietrich. De style néo- que nous avons vue à l’instant. combinaison de pierre de Gobertange, de petites maisons ouvrières, franchit la Renaissance, il paraît bien plus L’entrée est monumentale, avec de grès et de pierre bleue. La chapelle déclivité entre la rue du Vieux Moulin et ancien qu’il ne l’est en réalité. sa fontaine et son double escalier possède une très jolie rosace et un arc la rue des Villageois, direction église L’architecte l’a même antidaté. d’honneur. La travée centrale est ogival décoré, dont le tympan richement Sainte-Anne. Ces petites habitations en Longez la clôture en direction du en légère saillie par rapport au reste coloré représente la vierge Marie assise briques servaient jadis de logis aux ouvriers centre d’Auderghem. Nous arrivons du bâtiment. La façade est ornée sur un trône avec l’enfant Jésus et deux et ouvrières des blanchisseries. De nos ainsi à une entrée latérale offrant de pilastres et de guirlandes et anges. Le contraste frappe avec l’école jours, cette activité si typique d’Auderghem une vue sur les jardins et les étangs. couronnée par une balustrade en communale d’Henri Jacobs bâtie la a totalement disparu du paysage. D’ici, nous pouvons lire sur la façade attique. Le château est entouré d’un même année, découverte au début Au début de la ruelle, vous distinguez l’inscription « anno 1600 ». Peut-être jardin paysager abritant quelques de la promenade! quelques petites constructions isolées. est-ce une référence à la date de la arbres remarquables, dont le cyprès

Nous faisons le tour du Lutgardiscollege Quel était leur usage ? restauration, après l’incendie de 1562. chauve de Louisiane. et prenons à gauche dans la rue maisonnettes. des indépendantes Tentez aussi d’apercevoir la cartouche Pour plus d’informations:

Émile Steno. À hauteur du numéro 17, ruelle, la de côté l’autre de situées toilettes de s’agit Il relatant l’histoire de Val Duchesse. Châteaux, manoirs et villas

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Nous n’empruntons pas la rue du C’était jadis l’habitation du portier de la précédentes. La bâtisse dénote formant différents motifs géométriques. Vieux Moulin, mais poursuivons notre villa Gheude, située un peu plus haut. dans le paysage général de la rue. La corniche est décorée d’un lambrequin. route via l’avenue Val Duchesse. Pour plus d’informations: Les ferronneries tubulaires, qui L’entrée, avec ses deux piliers rouge Val Duchesse, une histoire rappellent le bastingage d’un paquebot, et blanc et sa grille, est en parfaite ‘ Pavillon d’entrée et château de mouvementée sont typiques de cette période. Ici, harmonie avec la maison. Val Duchesse, avenue Val Duchesse 4, pas de décoration. Les matériaux et arch. Edmond de Vigne (1904-1907) Empruntez à présent la ruelle pavée les formes se suffisent à eux-mêmes. ) Le Rouge-Cloître et arch. Albert Roosenboom, 1917 baptisée « chemin de Putdael », une des Revenons brièvement sur nos pas et À droite de la grille, nous apercevons plus anciennes rues de la commune, ! Avenue Cardinal Micara 77, descendons la rue pavée en direction un petit bâtiment rectangulaire de qui mène vers Woluwe-Saint-Pierre. arch. Lacroix, 1937 du Rouge-Cloître. Sur le chemin, nous style néoclassique, édifié en pierre de Avant l’aménagement du boulevard du Cette très jolie villa champêtre date, longeons une ancienne glacière et deux Gobertange et en pierre bleue. Il a été Souverain, ce chemin permettait d’éviter elle aussi, des années 1930. Le haut étangs, où vous pouvez observer une conçu en même temps que la grille en une zone marécageuse de la vallée toit en bâtière, la façade enduite et multitude d’oiseaux (canards mandarins, 1917 par Roosenboom, à la demande de la Woluwe, située en contrebas. les fenêtres à croisillons sont typiques hérons, oies d’Égypte, cormorans…). En du propriétaire de l’époque. Observez du style cottage venu d’Angleterre, franchissant la porte, nous pénétrons dans les jolis médaillons qui évoquent le § Avenue Cardinal Micara n° 98, très en vogue à la fin du XIX e siècle. l’enceinte de l’ancien prieuré ; à notre domaine de Val Duchesse. Le château arch. A.F. Bouckaert, 1956 et n° 96, gauche se dresse le bâtiment d’entrée se dresse un peu plus loin. Il est bien arch. A. Renier, 1950 ç Avenue Sainte-Anne 25, récemment restauré et droit devant nous, plus ancien et maintes fois rénové, la En quête d’un style constructif arch. Lechien, 1979. nous apercevons l’ancien dortoir des dernière fois en 1904-1907. De ce côté, authentique dans les années 1950, les L’avenue Sainte-Anne est jalonnée de frères convers, aujourd’hui converti en nous distinguons l’aile de style classique. architectes cherchèrent leur inspiration villas plus récentes et plus modestes. centre d’art. Divers bâtiments attendent Elle daterait de 1780. Elle est construite dans les cottages anglais et l’architecture Voyez donc cette habitation moderne encore une restauration et une nouvelle en pierre blanche et se caractérise par campagnarde. Les habitations luxueuses intéressante avec sa saillie en demi- affectation, comme la maison du prieur et une imposante coupole carrée. et confortables sont souvent très cercle et son grand hublot, qui dominent la remise des calèches. Si vous souhaitez vastes et présentent un agencement la façade latérale. La façade à front de poursuivre l’exploration, vous pouvez à ( Carrefour Sainte-Anne 2, très fonctionnel. Observez les deux rue se constitue d’un jeu de volumes présent jouer au jeu sur la page centrale. arch. Charle Van Hamme?, 1930 villas. Leurs toits en chaume leur et de surfaces (vides et pleines). Pour plus d’informations: Rouge-Cloître Cette petite maison, tout à fait isolée confèrent un charme rustique. En face, on distingue à nouveau sur le carrefour, attire d’emblée notre Les façades en briques recouvertes de une maison avec un toit de chaume Empruntez le chemin longeant l’étang, attention. Ce petit édifice tout à fait peinture blanche, les menuiseries en (n° 24), quoique de moindre à gauche de la rue pavée en pente. singulier est plein de fantaisie. Les bois, les fenêtres à treillis et à croisillons, dimension que les deux habitations Nous débouchons sur la chaussée de façades combinent de la pierre blanche les lucarnes et les jolies cheminées de l’avenue Cardinal Micara ! Wavre et tournons à droite, direction grossièrement taillée, de la brique et accentuent leur caractère pittoresque. le centre d’Auderghem. des cloisonnages. Le volume au-dessus Un certain nombre de maisons de à Villa Stella, du garage, en particulier, présente un l’avenue Cardinal Micara ont un toit de chaussée de Tervueren 133 - Bergoje nos 1821 à 1911,

aspect hors du commun. Observez tous chaume. Combien en dénombrez-vous ? Cette belle bâtisse est un exemple fin XIXe, début XXe siècle

90 et 73). et 90 n les (également 4 les détails des boiseries (personnages, os typique d’habitation campagnarde des D’étroites venelles – anonymes – animaux et blasons). Les fenêtres alentours de 1900, avec un jardinet à gravissent la pente depuis la chaussée en plomb et en verre présentent une è Avenue Cardinal Micara 80, l’avant, la porte d’entrée centrée dans de Wavre vers la crête d’un petit menuiserie métallique et s’ouvrent vers arch. Cl. Lévêque, 1934 la façade et un petit balcon en bois. promontoire. Des mai son nettes, par l’extérieur. L’architecte de cette petite Cette villa moderniste des années 1930 La façade est ornée d’une combinaison groupes de cinq ou de dix, ont été maison en pain d’épices est inconnu. contraste vivement avec les maisons ludique de briques blanches et rouges construites à cet endroit par des

§ è ) - Promenade 2

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ouvriers, de petits fermiers ou nos 6, 7 et 8 sont encore facilement Nous traversons sur le passage pour Pouvez-vous la retrouver ? Elle est des forestiers. La colline sur laquelle repérables. Nous passons devant la piétons, passons sous le viaduc et légèrement différente et présente

se dressent ces petites maisons place communale actuelle et tournons empruntons la rue Pierre Schoonejans. néanmoins des similitudes. Lesquelles ?

s’appelait autrefois le Loozenberg à gauche dans la rue Bassem. soupiraux. des couverture de plaque la et

(d’après Luizenberg) et fut par la suite r Rue Pierre Schoonejans 4-10 et floral motif avec porte de encadrement bel Le 51. n° Le rebaptisée « berg-oje » (du flamand z Avenue Pierre Devis 30 – 18-244, arch. De Bruyne, 1926 « berghuisjes »). Jadis, ces pentes étaient rue Bassem 39-41, 1911-1912 Cette rue a été construite y Carrefour avenue Joseph entourées d’étangs et de vergers, Ces maisons forment un ensemble. principalement durant l’entre-deux- Chaudron, avenue Daniël Boon, mais elles furent en partie coupées de Les façades sont en brique rouge et guerres avec des maisons mitoyennes rue du Moulin à Papier la forêt de Soignes par l’aménagement parées d’éléments en brique blanche. dans un style Art Déco modeste. Les immeubles d’angle offrent toujours de la chaussée de Wavre. Cet appareil décoratif confère, avec la Une série d’habitations, édifiées par la à un architecte l’occasion de montrer grillagerie, une note joyeuse à l’ensemble. société bruxelloise Comptoir National sa créativité. Sur ce carrefour, a Chaussée de Wavre 1885, des Matériaux à la fin des années 1920, nous distinguons trois immeubles milieu du XIXe siècle e Parc du Bergoje attirent d’emblée le regard. Couplées remarquables, très différents, mais conçus Auguste Oleffe, un des représentants La grille du parc actuel était jadis par deux, en miroir, elles présentent une par un seul architecte. Le café La nouvelle majeurs du Fauvisme brabançon, l’entrée de la propriété du peintre façade et un toit mansardé identiques. Forge (1937), avec ses deux volumes s’installa à cet endroit en 1906 à l’âge Pierre Devis (1846-1919), qui fut Le n° 6 a conservé, au rez-de-chaussée, arrondis et sa maçonnerie décorative, de 39 ans. Il agrandit l’habitation notamment « maître-décorateur » du sa porte d’entrée et sa fenêtre d’origine. ressemble à un immense juke-box d’origine et lui adjoignit notamment un Théâtre royal de la Monnaie à Bruxelles. Wurlitzer. L’immeuble à appartements atelier vaste et lumineux, encore très Le parc faisait donc partie d’un domaine t Rue Pierre Schoonejans 50 et 52, situé à sa droite (1948) dénote surtout par bien conservé de nos jours. Il ajouta et fut réaménagé en 1994. Le site est arch. A. Libotte, 1932 les motifs géométriques en pierre blanche. également la terrasse sur piliers. Côté protégé pour sa valeur paysagère. Voici à nouveau deux maisons jumelées. Mais le bâtiment à gauche (1935), rue, la maison est séparée de la chaussée Le parc forme un talus boisé qui Les deux portes d’entrée ont un aujourd’hui reconverti en maison de repos, par un mur à balustres. Nous y accédons longe les méandres du ruisseau du encadrement à redans. La baie est sans aucun doute le plus singulier par un portail flanqué de deux piliers. Roodkloosterbeek. À son sommet se octogonale allongée qui la surplombe des trois et très typique pour la période Ceux-ci sont couronnés d’un motif dressent des châtaigniers centenaires. éclaire probablement la cage d’escalier. Art Déco. L’architecte Demey a apporté sphérique, que l’on retrouve également La pente, peuplée surtout de hêtres L’architecte a accordé une grande un très grand soin au choix des matériaux. au sommet du pignon. La menuiserie des et de chênes, est orientée plein sud et importance à certains éléments Les pierres de parement sur la façade fenêtres est fragmentée en croisillons. jouit ainsi d’un microclimat. La partie décoratifs, comme la rose stylisée forment une mosaïque et se réunissent L’habitation est entourée d’un grand basse est une zone humide avec, à au-dessus de l’entrée. Ce motif se au-dessus de l’entrée en plate-bande en jardin sur différents niveaux, qu’Oleffe l’entrée, des peupliers grisards. Ce parc retrouve également au numéro 52 dans guise de couronnement. Les encadrements a utilisé à plusieurs reprises comme constitue un havre de paix au milieu des les baies d’origine et dans l’imposte de fenêtres et la rive de toiture sont bordés toile de fond pour ses peintures. artères très fréquentées qui l’entourent. de la porte. La moulure à oves de de cuivre et de céramique. Le socle est Les dates de naissance et de décès Il offre une vue sur les immeubles de l’encadrement de porte se retrouve lui aussi recouvert de céramique. d’Auguste Oleffe ? bureau modernes des environs. également sous l’oriel. La séparation La promenade se termine ici mais

1867-1931. Traversons le parc et suivons le chemin entre les deux façades est marquée par vous pouvez découvrir d’autres jolies Nous avançons jusqu’au carrefour en gravier jusqu’à la chaussée de un motif en dents de scie. Observez aussi maisons Art Déco dans les environs si chaussée de Wavre/chaussée de Wavre. Tournons à droite et marchons le recouvrement original des soupiraux. vous le souhaitez. Voyez par exemple Tervueren. Un peu plus loin, jusqu’au viaduc Herrmann-Debroux. Le L’architecte a indiqué son nom et les nos 65, 67, 73-77 de l’avenue Joseph vous apercevez quelques bornes Jardin Massart se situe à notre gauche. l’année de construction sur la façade Chaudron, le n° 92 présente également kilométriques rescapées de l’ancienne Pour plus d’informations: du n° 50. Il a construit une autre maison une façade très particulière, dissimulée route Bruxelles-Namur. Les bornes Le Jardin expérimental Jean Massart dans cette rue quatre ans plus tard. derrière deux énormes cyprès.

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JEU / SPEL

VOYAGE DANS LE TEMPS 1. Trouvez l’endroit exact ! 2. Cherchez les détails ! AU ROUGE-CLOÎTRE De nombreux bâtiments ont disparu. D’autres ont déjà connu Vous avez trouvé les bâtiments ? Cherchez à présent le détail différentes « vies ». Chaque peinture ou carte postale ancienne qui correspond à chaque bâtiment et placez la lettre qui y Le Rouge-Cloître a profondément montre un des bâtiments qui subsistent encore de nos jours. correspond dans le premier petit cercle. Choisissez ensuite changé au fil des siècles, mais il a Prenez le temps de les retrouver et indiquez dans les petits le terme exact dans la liste ci-dessous et reportez le chiffre toujours inspiré les peintres. Nous nous cercles la lettre qui correspond à leur emplacement sur le plan. dans le deuxième petit cercle. glissons dans leurs pas et partons à la A. Ancien dortoir des frères convers / Centre d’art 1. Toit en croupe recherche de vestiges du passé. B. Remise des calèches 2. Pierre commémorative C. Maison du prieur 3. Ancre D. Maison du meunier 4. Volute E. Porte 5. Arc en plein cintre Solutions du jeu ? Voir sur le rabat des cartes

TIJDREIZEN IN 1. Vind de juiste plaats! 2. Zoek de details! HET ROOD KLOOSTER Vele gebouwen zijn verdwenen. Andere hebben al Heb je de gebouwen gevonden? Zoek dan welk verschillende ‘levens’ gekend. Elke schilderij of oude detail bij welk gebouw past en plaats in het Het Rood Klooster is door de eeuwen postkaart toont een van de gebouwen die er nu nog zijn. eerste bolletje de letter die ermee overeenkomt. heen heel wat veranderd maar heeft Neem je tijd om ze te vinden, en schrijf in het bolletje Kies dan de juiste term uit deze lijst en schrijf het altijd kunstenaars geïnspireerd. de letter die overeenstemt met hun plaats op het plan. nummer in het tweede bolletje. We treden in hun voetstappen, en gaan A. Vroegere lekenslaapzaal / Kunstencentrum 1. Schilddak op zoek naar sporen uit het verleden. B. Koetshuis 2. Gedenksteen C. Huis van de prior 3. Sieranker D. Molenaarshuis 4. Voluut E. Poortgebouw 5. Rondboog Oplossingen van het spel? Zie omslag