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SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO Oficializada a Industria Cinematográfica Por ato do ministro Segadas Viana, relativo ao enquadramento sindical, foi Regressou da Europa o Sr. E. A. Goldberg, criada, no quadro das atividades econô- micas existentes, a da indústria cine- supervisor para a America Latina da London Filmes International matográfica e. consequentemente, no qua- Limitada dros das categorias profissionais, a dos cinemas. trabalhadores em O Sr. E. A. Goldberg. di- namico supervisor para a Am»- rica Latina, da London Fil- mes International Ltda.. re- gressou recentemente, da En- WÊ MP^vÍ____fc- í5 ^^______9 —_r^___l _B OS QUE AGRADECEM ropa, após pecorrer vários pai- ses. entre eles a Alemanha, _É^° ¦"'' "3*Ta! S__l _tjÍ M Mr. S. E. PIERPOINT, alto dignatário Itália e França, a serviço da- quela importante empresa ei- da Paramcunt para toda a América Latina, __t^^^^^^_i nematográfica. ___L. K^__P^__ __Bft__t____i __¦ dirigiu ao diretor de CINE-REPORTER, Segundo nos declarou o ilus- a propósito do nosso registro sobre a da- tre dignatático da London Fil- ta natalícia do ilustre homem de cinema, mes, brevemente deverá reali- zar outra viagem, desta vez, ã ^^1 Rio de Janeiro, 26-9-52. limo. Sr. Ante- América Central, Cuba e Me- PS _r^? - ¦ ¦ nor Teixeira — Av. Ipiranga, 1071. — xlço. — No clichê: (ao lado) Ian HÜ mi' São Paulo Caro amigo Antenor: Venho Huntcr, que co-estrelará com por meio desta agradecer-lhe a nimia Dick Bogarde e Dinah She- r*M'±éimu o Amigo teve em lembrar, ridan na nova produção da , __flfe£;%' WÉ$ gentileza que Mayflower Pictnre. «Um En- nas do «Cine Repórter», a , WÊÊMm m páginas passa- contro em Londres», no pairo Mi ___^^mM_ H gem rio meu aniversário, bem como as dos Estúdios Shepperton, com Mr. e Mrs. Goldberg. «Ura expressões francamente elogiosas de que Encontro em Londres» é uma usou em relação à minha pessoa. Apresen- produção Mayflower para n tando-lhe os meus sinceros votos de con- London Films. dirigida por tjnuo «Cine Repórter» Philip Leacock e distribuída progresso para o pela London Films Interna- aqui fico, com um forte abraço — (a) S. tional Ltd. E. Pierpoint». A PRODUÇÃO DA PARAMOUNT PARA 1953 ENCERRADOS OS TRABALHOS do I Con- A Paramount anunciou que tem em uns serão produzidos com argumentos gresso Nacional de Cinema preparação, para produção em 1953, 25 originais, outros terão como motivo peças último, os filmes, o maior numero já programado da Broadway, novelas "best -sellers" e Encerraram-se. no dia 28 de Setembro pela companhia nestes últimos anos. trabalhos do Primeiro Congresso Nacional de Cinema, Dezesseis serão em tecnicolor. Enquanto clássicos literários. iniciados no dia 22 daquele mês, na Capital Federal. VIOLÕES E CUÍCAS COBRIRAM-SE DE CRÉPE... Ele, «Chico Viola» e seu violão -- Dentro da tarde, aconteceu o silêncio
Chorou a pátria inteira. Desfez-se em O Chico velho foi-se embora. Ele se «Quem quebrou meu violão lágrimas, quando a perversidade sem no- foi, assim ,sem dizer nada, ficando ape- De estimação? logo», dito meio às à me de um acidente lhe arrancou do cora- nas um «até presas, Foi ela...» ção, de dentro de sua alma, o seu cantor. mesa do último café que êle tomou, em Desapareceu Francjsco Alves, o «Rei da companhia dos que o queriam e o ama- E no mistério da deusa que o inspirou, Voz», o homem que polarizava na sua toda vam: os operários, os humildes, os peque- durante mais de 40 anos de arte, de espe- a sensibilidade da raça em formação, numa ninos, os filhos deste Brasil moreno e rança, de alegria, de tristeza, de angus- tarde igual às tardes que ele amava. queimado, os filhos desta terra tão gran- tia, e até de Felilicidade foi-se embora Francisco Alves deixou este mundo de, tão maravilhosa, tão extraordinária- Francisco Alves, o «Chico Viola», o «Rei da que êle tanto queria como se quer tão impressionante na grandeza da sua Voz». . . à mulher amada. Deixou os companheiros alma e na santidade do seu coração, que — Adeus, Francisco Alves! E que vá com que eram o seu clima e a sua atmosfera explicaria este fenômeno fenômeno «Rei melhor e mais pura. Chico Alves, o «Chi- que se chamou Francisco Alves, o da você, para sempre, a comoção mais atô- co Viola» das serestas boêmias, o velho Voz», o patrício sorridente e simpático, nita do nosso espanto pelo seu fim trági- magro nem im- Chico, que prendia na garganta de ouro espigado e que palmeira co — e a emoção mais santa da nossa sau- o ritmo suave da canção brasileira — perial, capaz de grjtar para que a Pátria dade sua ausência! Francisco Alves, canção de meiguices, canção de ternuras, o ouvisse, de norte a sul, numa pergunta pela coração de bem — querer. feita de angústia e de tristeza: adeus! mm
ÜfSb -T.*S^V. ¦*;-\TJr ~i*-i^-íp.; - ¦ v^irmgmmim 3?5S*V*r. .'•«?¦'¦:•'«.'; ;<.ri-,-» ^iw?-» .^V.ji i~f «sjpspí! SOCIAIS EM FOCO Aniversários CONGRESSO E O INSTITUTO ^fig**»pEPOPTER, Dia 6 —.MOISÉS CHEID, sócio do O Cine Anchieta, de S. Bernardo do Cam- SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO po. Poucos dias anles da realização do Dia 7 — JAIME SPINELLI, empresa- Congresso de Cinema Nacional, o pre- Direção c propricdadedo rio em Jundiaí e Caçapava. sidenle da Republica enviou ao Congres- ANTENOR TEIXEIRA Dia 8 — JOÃO B. CARVALHO, geren- so, em mensagem, o ante-projeto da Gerente: I.uiz R. Patrima te do Cine Bandeirantes, em São Paulo. criação do Instituto Nacional de Cinema, — JÚLIO F. BONNEWY, sub-gerente da Redação e Secretaria fato despertou grande interesse e filial da Universal, em São Paulo. — que AVENIDA IPIRANGA, 1071 mereceu os mais calorosos aplausos por - lOll STEPHAN ATANOSSOF SCHOPOFF, lO.o andar Salas 1010, e 1012 da França Filmes do Brasil de cineastas, produtores, etc. Telefono: 35-2970 gerente parte S. A., em São Paulo. — BENEDITO JOSÉ de ser curiosa a atitude Caixa Postal n.O 1050 Mi- Não deixa DE MORAIS, exibidor em Cambui, no de- BAO PAUIiO nas. quase drástica, dos congressistas, Oficina GRÁFICA CINELANDIA Dia 9 — Faz anos, nesta data, o sr. correr dos trabalhos, em relação ao Ins- Rua Vitória, 93 - Fone: 34-260 4 LUIZ MELLONE, diretor da BRAFOR. titulo/ baseando-se no receio daquela no Representante Comercial RIO: Espirito empreendedor e progressista a futura instituição (ainda não aprovada) FOMA KISCHNER organização indus- quem a importante tornar-se mais um entrave do que uma Rua Senador Dantas, 15 - 7.o andar trial deve parte do surto extra- grande do cinema. A alega- Fone: 52-0300 ordinário que anima todos os seus em- segurança próprio na certeza REPRESENTANTES preendimentos, o aniversariante faz ção esencial firma-se quase farte dessa nova onda de valores huma- do novo órgão não se afastar das ierri- I o rumo cer- Porto Alegre: — J. S. Ribeiro nos que segue, sem vacilar, veis e viciadissimas normas burocráti- NO EXTERIOR to do progresso contemporâneo, empres- mais É nuances mais sugestivas cas e. em especial, da circunstancia de Cruz tando-lhe as Nova York: Chás de renovações oportunas, garantindo a- qco provável de serem os seus digna- Hollywood: Dulce D. Brito grande estabilidade construtiva do fu- tários e funcionários pessoas alheias ao turo industrial da Pátria. A par desses cinema. O Instituto na opinião do Con- predicados, LUIZ MELLONE é. também, exclusivamen- Filme Comemorativo da benquisto e re- gresso. deve ser dirigido, o gentleman largamente direta- Universal lacionado 7ios mais altos meios sociais te. por cineastas e elementos das duas metrópoles. CINE REPÓRTER mente ligados à cinematografia. de TRAILLER DE 8 MINUTOS que tem a satisfação de fazer parte De certa forma, esse grito do Congres- numerosos amigos, inclue-se entre 40 ANOS DE PRODUÇÃO CINEMA- seus sua razão de ser. porisso que. sendo celebrado aqueles nesta ocasião, se sentem so tem TOGRAFICA está pela que, dificil uma ins- Universal Pictures. O filme preparado felizes em apresentar ao ilustre natali- em nosso país. é muito "The D. I. P.. para comemorar a efeméride é ciante a mais sincera das saudações, tiluição oficial, a exemplo do World in His Arms" (O Mundo em seus acompanhada de votos de perene prós- corresponder aos verdadeiros propósitos Peck e Ann braços), que tem Gregory "trailler" peridade pessoal. tenta defender. De outro lado, pa- Blythe nos O ROCHA, do sr. José que protagonistas. SIDNEY filho rece a discussão do ante-projeto. do' fume. que tem a duração de oito mi- Rccha Jr., exibidor em Caçapava, com- que de matéria nova. para a qual nutos, inclui, alem de cenas previas des- pleta mais um aniversário, nesse dia. tratando-se se tecnicolor, seqüências humorísticas e Dia 10 — Dr. ARIOVALDO TELES DE os estudos não podem se subordinar a nostálgicas dos maiores sucessos da rUni- MENEZES. — BENJAMIN FINIBERG, determinadas in junções meramente ad- versai nos últimos vinte anos. supervisor da Maristela e produtor de venha a satisfazer a aspi- Paulo. minisirativas. film.es nacionais, em São cinematográficos, LEIA E DIVULGUE Os cumprimentos de CINE REPOR- ração dos congressistas "CINE-REP0RTER" TER aos aniversariantes. ou seja. aliciar, única e exclusivamente, pessoal habilitado, treinado e capacita- do, nas lides cinematográficas. Agora, perguntamos nós: mesmo as- sim, sendo o Instituto composto de gente de cinema, quem nos garantirá que as cinedistri Ifda. normas, atitudes, deliberações, decisões livres daquele mes- - e produções» estejam RUA DO TRIUIIFO, 159 TELEFONES 36-5034 e 34-3755 mo vicio burocrático, que não é prerro- Telegromas-ClNEDiSTRi"- São Paulo - Brasil gativa oficial mas pura e simplesmente, um mau hábito de tudo quanto existe, lcinedis nesta terra? Quantas vezes, para pene- irar em certas organizações particulares, DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAIS incluindo-se mesmo algumas empresas de cinema já importantes, verificamos Chefe Semanalmente três complementos que contam com a preferencia do público; que é mais fácil ser recebido pelo " O €SPORT6 6111 H1ARCHA" da Nação ? 'A Sft. A. C fflARCHA DA VIDA" ^Atualidades em Re vista " Proposta a extinção da UFA
e ainda as grandes produções do cinema brasileiro da Foi apresentada na_ Câmara Legisla- cinéoiA S.A tiva da Alemanha Ocidental uma pro- posta no sentido de ser dissolvida a UFA, miiTon RooniGues organização com que os nazistas mono- polizavam a produção cinematográfica Q cine PRODuçdes f encLon germânica. A proposta tem em vista pro- Programando os filmes nacionais da cinedisfri, o amigo piciar a criação de uma industria inde- pendente de filmes em .bases democrá- exibidor se certificará de \er feito boa escolha. ticas. Para se converter em lei, a_ refe- rida medida precisa da aprovação do Alto Comando Aliado.
CINE-REPORTER 4 de Outubro de 1952
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O PRIMEIRO DESENHO NACIONAL EM LONGA METRAGEM
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«SINFONIA AMAZÔNICA» é o título do primeiro desenho animado em longa metragem produzido no Brasil e na América do Sul. A película está em fase final de realização e foi produzida pela Latini Studio, uma companhia brasileira, destinada exclusivamente à produção de desenhos animados em longa metragem. Em 2400 metros de filmes, com cerca de mil cenários, quinhentas paisagens, milhares e milhares de desenhos. «Sinfonia Amazônica» apresenta uma seqüência das mais belas lendas do Amazonas, segundo um argumento escrito pelo folclorista Joaquim Ribeiro, com sugestivos desenhos de Anélio Latini Filho. Há cinco anos, precisamente, a Latini Studio vem trabalhando nessa produção, que será em breve apresentada ao público brasileiro. Os clichês reproduzem duas cenas do filme: à esquerda, o «Curupira», personagem lendário do fol-clore amazônico e, à direita, o «Curumí», designação porque são conhe- cidos os meninos da Planície.
UMA VIDA INTEIRA... «Gun Hand., com Rock Hudson (que tam- Quizemos ainda saber como é que vindo bem é sua descoberta) a Universal (Conclusão da pag. 7) para da antiga escola do cinema silencioso, ele acaba de terminar «Blackbeard the Pira- se adaptou tão bem ao novo tipo de re- ta: estava tentando caçar um coelho no te» na RKO Radio. seu automóvel, este capotou e ele presentação do falado. quando — o — ² É bateu com a cabeça numa das janelas, va- verdade que a técnica cinematográ- zando o olho direito no vidro quebrado. Estiveram no set de «Blackbeard» entre- fica evoluiu e, com ela, a arte da interpre- Teve que ser substituído no papel por vistando Linda Darnell e não pudemos dei- tação, havendo necessidade de uma modifi- Warner Baxter, mas continuou dirigindo, xar de notar a grande habilidade de Raoul cação no estilo, — admite Walsh. — Uma mesmo com a cabeça enfaixada. Irônica- Walsh como diretor, principalmente nas coisa, poisem, não mudou em mim: sem- mente, por esse role — recebido em tão cenas a bordo. Cavalheiro dos mais distin- pre exigi ação diante da câmara, pois acho estranhas e trágicas circunstâncias — War- tos, ele nos ofereceu sua própria cadeira que o que mais aborrece o público é uma ner Baxter recebeu o «Oscar» (o segundo para assistirmos às filmagens, o que fize- fita parada, onde nada acontece. Nos meus da História da Academia) como o melhor mos não só durante todo aquele dia, como filmes, sempre procurei dar bastante mo- ator do ano! Em seguida, Walsh realizou o na tarde subsequente, pois havia uma «ba- vimento, de modo que, qualquer que seja famoso «The Big Traií», no qual dava talha» que Walsh queria que presenceas- a montagem, as seqüências se liguem oportunidade a John Wayne, o rapaz semos. O filme, como o próprio nome diz, fluentemente, jamais cançando o especta- que mar. conhecera como simples porteiro. Em 1933, é uma história de pirataria em alto dor. Minha adaptação foi, assim, mais fácil. Robert Newton é Blackbeard, Linda Dar- por insistência de Marion Davies, Walsh Informou-nos ele que, tão logo terminas- concordou em dirigir «Going Hollywood», nell. a mocinha e Keith Andes, o mocinho. a Inglater-. «Clash by Night» como se «Blackbaerd», partiria para que apresentou, pela primeira vez na tela,, Keith estreou em ra afim de dirigir Yvonne De Cario e Rock um «crooner» destinado à imortalidade: o irmão de Barbara Stanwick e namorado the Sea», mais uma Monroe, causando tanta sensa- Hudson em «Toilers of Bing Crosby. Nos anos que se seguiram — de Marilyn aventura marítima em tecnicolor, a ser ainda sob contrato com a «First National», ção que Walsh insistiu para que ele fosse Em segui- «Blackbeard». distribuída pela United Artists. que a chamar-se «Warner Bro- o galã de Linda em Brasil, em merecida via- passara a Raoul Walsh consi- da, Walsh irá ao thers» — Raoul Walsh registrou um êxi- Perguntamos qual de recreio, devendo algumas o melhor filme dirigiu até ho- gem passar to após outro, sendo o responsável pelos dera que já semanas visitando Rio e S. Paulo. Falamos- filmes de Errol Flynn mais dinheiro je. que — lhe da produção cinematrográfica do nosso deram aos estúdios de Burbank. Especiali- ² Francamente, não sei! responde e Walsh fica surpreso: não sabia — não país que zando-se, ultimamente, em filmes de am- ele com um sorriso divertido. Ainda o Brasil já estava competindo em festivais biente marítimo ou de guerra, Walsh ter- tive tempo de escolher um, dentre os 153... internacionais. Pede-nos informações mais minou seu contrato com a Warner dirigin- Dos atores que já teve sob as suas ór- detalhadas sobre o dos filmes, to- lhe gênero do «Tambores Distantes», com Gary Co- dens, acha que Gregory Peck é o que tal anual, custo e renda, etc. Quando lhe oper e «Falcão dos Mares», com Gregoiy deu menor trabalho porque... descrevemos estúdios como a «Vera Cruz» Peck e Virgínia Mayo. Tendo se tornado ² ...ele possui uma assombrosa intuição, e a «Maristela», ele fica ainda mais anima- «freelancer», Walsh não chega para as en- além do natural talento artístico, não sen- do a visitar São Paulo e, ao nos despedir- comendas, pois todos os estúdios os dispu- do preciso mostrar-lhe como se faz uma mos, repete a honrosa frase dissera impressionou-me que tam. Em sua nova situação, ele já realizou cena. Das «estrelas», momentos antes: «Glory Alley», com Leslie Caron e Ralph Ann Blyth que, apezar de ser muito jovem, ² Eu Meeker, para a Metro; «The World in His revela uma experiência dramática das mais não sabia que vocês estavam tão Arms», com Gregory Peck-Ann Blyth e perfeitas. adiantados!
As luxuosas e super confortáveis Pol tronas de Aço e Estofadas Brafor são Poltronas brhpor construídas com a técnica mais avan- cada do mundo. Obedecendo a um PROPORCIONAM CONFORTO formato anatômico cientificamente es- tudado, oferecem maior conforto, resis- ^?s/ ^ MODERNO AOS FREQÜENTADORES tência e durabilidade — razão pela fliH Al Hfl W y* qual são preferidas para maior bem I ti fll %^-^é DE CINEMAS E TEATROS estar do público nos mais modernos c suntuosos cinemas e teatros do país. RUA SETE D~ ABRI:.. 123 — SAO PAULO KUA MÉXICO. 21 A - RIO CE JANEIRO
4 de Outubro de 1952 CINE-REPORTER — 3 —
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crítica imparcial I N D E PE N D ENTE DOS color empresta beleza às paisagens na- A ESTRADA CORAÇÃO SELVAGEM turais que se apreciam neste «toe. HOMENS SEM LEI Bom programa para qualquer publico. i-TOMAKAWK") ("THE RACKET") ISTO SIM E' QUE E' VIDA ("DOUBLE DYNAMITE") 3 Produção: Universal Produtor: Leonard Goldstein Produção: RKO Rádio Estréia: 2 de julho Produtor: Howard Hughes L^jtiMJLÜJLÈiií 30 de junho Cines: Marabá, Plaza e outros Estréia: e Preço: CrS 10.00 Produção: RKO Rádio Cines: Art Palácio, Alhambra Assunto: Drama do oeste Produtor: 30 de junho outros Duração: 82 minutos Cines: Opera, S. Cecília e outros Preço: CrS 10,00 Proibido até 10 anos Preço: Cr$ 10,00 Assunto: Drama policial Cens.: minutos Van Heflin (Bridgcr), Assunto: Comédia Duração: 88 Intérpretes: 80 minutos Cens.: Proibido até 14 anos. Yvcnne De Cario (Júlio Madden), Alex Duração: (Cap. Preston Cens.: Livre. Intérpretes: Robert Mitchum Nicol (Tenente Rob Dancyt, Lizabeth Scott (Irene), Ro- Foster (Coronel Carrington), Jack Oa- McQuigg», Intérpretes: Frank Sinatra (Johnny bert Ryan (Nick). William Talman kie (Sol Beckworth) e, em outros pa- Dalton», Jane Russel (Mildred), Grou- Collins (Welch) e, em Tom Tully, John War Eagle, Rock Don McGm- (Johnson), Ray péis. cho Marx (Emil J. Keck), outros papéis, Joyce MacKenzie, Robert Hudscn. Susan Cabot. Arthur Space, re Pulsifer), Howard Freeman (R- William Con- Ann Doran e Stuart (Bob Nestor Hutton, Virgínia Huston, Russell Conway, B Pulsifer) e. em outros papéis, rad. Walter Sands, Les Tremayane, Don Randall. Paiva, Frank Orth, Harry Hayden, Wil- Baldwin, Howland Realização de George Sherman — En- Porter, Walter liam Edmunds e Russ Thorson. Chamberlain, Brett King, Richard Kar- trecho de Silvia Richaras e Maurice Ge- Realização de Irving Cummigns — — Fotografia de Charles P. Boy- lan e Tito Vuolo. — raghtv Entrecho de Melville Shavelson — Ba- Realização de John Cromwell En- le æ Fundo musical de Hans J. Salter seado no original de Leo Rosten — Fun Wister Haines e W. fevereiro. 1951» . trecho de William (De do musical de Leigh Harline — Foto- r Burnett — Baseado no original de ARGUMENTO: Em 1866, quando a grafia de Robert de Grasse (De dezem- Cormack — Fotografia de. Geor- ainda era em Bartlet de C. América do Norte grande bro, 1951). ge E Diskant — Direção musical parte habitada pelos índios, é firmado PAUTA: Com Groucho Marx, um dos Bakaleinikoff (De novembro, 1951). entre estes e os soldados um tratado de cômicos mais inteligentes do mundo, O policial McQuigg entretanto, é ARGUMENTO: paz. Esse tratado de paz, este filme apresenta um entrecho, cujo (Robert Mitchum), honesto e cumpri- anulado por um tenente sanguinário tema gira mais ou menos em torno de dor de seus deveres, resolve liquidar uma eme mata um jovem indio. Isso provo- um jovem bancário, apaixonado por de "gangsters" que entre as par- terrível quadrilha ca o inicio de uma"sioux- guerra uma colega de serviço, que de um mo- assola sua cidade. Esbarra, todavia, com tes Junto aos vive um jovem mento outro se vê envolvido em um "pele vermelha" é para sérias dificuldades, pois descobre que os colono cuja mulher desfalque no estabelecimento onde tra- bandidos são protegidos por figuras do assassinada juntamente com outras pes- Com o desenrolar da ação a si- malvado balha- governo e as finanças. Todavia, decide soas de sua tribo por um grupo tuação se complica, e isso, no momento cumprir sua missão de qualquer ma- de homens brancos. Por esse motivo o em a policia tenta incriminar o jo- o fio da deles, notadamen- que neira. encontrando, afinal, jovem jura vingar-se vem bancário, que. afinal, nada tem com meada que o conduzirá ao principal te do tenente, que ele odeia de modo par- o acontecimento. Dentro das possibili- "testa ferro" do bando. Após uma série de coisas- o jo- de ticular. dades de seus papéis, todos os artistas todos os ingredientes vem consegue o desejo, expulsando de realizam trabalho apreciável. Progra- CRITICA: Com os soldados brancos inimi- exigidos por um filme policial, isto é, seu território ma recomendável para qualquer público crimes, tiros e homens gos. perseguições,"A deste filme, maus, este Estrada dos homens sem CRÍTICA: O realizador lei" logra o agrado do público, que Georga Sherman. deu um tratamento O LANCEIRO INVENCÍVEL, conse- acompanha interessado o desenrolar da sério^ao desenrolar do entrecho, ação. Todos os intérpretes dão desem deste modo alcançar um grande VDU GUESCLIN"^ guindo onde "Cora- penho apreciável aos seus papéis. Não êxito nos Estados Unidos, só a fotografia, que é boa, como o fun- cão Selvagem" foi considerado como um Produção: Les Films Verseau (Fran- E isso ter do musical, que é excelente, concorrem dos bons filmes do ano. por cês) o melhor êxito do filme, que reali- saído do molde de todos os outros filmes Produtor: André Paulvé para onde é mos- za bom programa para qualquer públi- que tem abordado assuntos Distribuição: Art Filmes co. , trado a luta entre brancos e indios. Não Estréia: 27 de março obstante isso. consideramos que o as- Cines: Sabará, Carlos Gomes e ou- sunto pôde ser interessante para o pu- tros OS MISERÁVEIS bUco norte-americano, porém, segundo Preço: CrS 10,00 de interesse nossa opinião, ele carece Assunto: Aventuras Produção: Lux (Italiana) para o nosso espectador, porquanto, Art Filmes mais com detalhes his- Intérpretes: Rernand Gravey, Junie Distribuição: preocupando-se Gisele Casade- Estréia: 2 de julho tórices abandona a ação e o suspense, Astor, Noel Roquevert. Nacional e outros de aventuras pouco sus, Ketti Gallian, Howard Vernon, Gé- Cines: Ipiranga, resulta num filme De- Preço: Cr$ 10,00 movimentado e carregado de diálogos. rard Oury, Michel Salina, Marcele o mter- laitre e Leon Barry. Assunto: Drama Vivendo a figura de Bridger, — Intérpretes: Gino Cervi, Valentina entre os índios Sioux e os Realização'de de Bernard de Latour Nico- mediário bom traba- Roger Vercel e Bernard de Cortese, Giovanni Hinrich, Aldo brancos, Van Heflin realiza Entrecho — Andreina Pagnani, Rina Morelli e diferente daqueles que Latour — Fotografia de Toporkoff demi, lho Num papel Thiriet (De outros. estamos habituados a ver, Yvonne De Fundo musical de Maurice — Entre- acerto a sua 1948) . Realização de Ricardo Freda Cario desempenha com "J. cho de Steno e Monicelli — Baseado no dramática. Os demais interpre- COMPLEMENTO: Cinematogra- parte teeni- original de Victor Hugo (De 1947) . tes prestam bôa colaboração. O fico". I 4 de Outubro de 1952 — 4 — CINE-REPORTER » : |
-.-. ... n—i-n-n—i— li mii ) i i"i L i hjitu wimSii .,^5»™,-.,;.
TALHADO EM GRANITO ("SUGARFOOT")
1 Produção: Warner Bros Produtor: Saul Elkins Estréia: 30 de junho Cines: Bandeirantes, Nacional e ou- tros \ wk 1 II IwQI 8 Iwa Preço: Cr$ 10,00 VM m Hii II IJ W Kl I«s Assunto: Drama do oeste Duração: 80 minutos Intérpretes: Randolph Scott (Sugar- foot), Adele Jergens (Reva Cairn.s, Ray- Stint). S- Z. Sa- mond Massey (Jacob 'Warwick kall (Doh Miguel), Robert (J. em outros Arthur C Crane) e, papéis, wm Hunnicutt, Hugh Sanders, Hope Landin, Hank Worden e Gene Evans. Realização de Edwin L. Marin — En- trecho de Russell Hugher — Baseado no original de Clarence Budington Kelland Be CIMO Fotografia de Wilfrid M. Cline — Fundo preferência, poltronas musical de Max Steiner (De março. 1951). Fabricadas pela maior e mais bem organizada indús- PAUTA: O entrecho que este filme tria de móveis da América do Sul, as poltronas CIMO, apresenta gira em torno de um aristo- as melhores — (Randolph anatomicamente construidas e observando crata sulista Sugarfoot de Scoot) — arruinado pela guerra civil, características técnicas, constituem um padrão do Ari- que chega a uma pequena cidade igual. Centenas de cinemas, teatros, auditórios e tentar a vida, levando consi- qualidade sem Tzona para todo o Brasil, atestam as go apenas seis mulas e uma carroça. casas de diversões espalhadas por Dois bandidos do lugar, entretanto, insuperáveis qualidades das poltronas CIMO! queerm exterminá-lo por vários moti- teve vários in- vos, entre outros porque CIA. INDUSTRIAL DE MOVEIS ¦cidentes pessoais com ambos. Uma can- tora do "sallon" "The Dianna — Reva Cairn (Adele Jergens i — apaixona-se simpático aristocrata, com quem MOVEIS CIMO pelo contra os dois resolve aliar-se na luta sempre melhor! bandidos. O desenrolar ad ação deste cada vei maior... «ntrecho é pontuado de notas interes- com interes- - BELO HORIZONTE «antes que o público recebe SÃO PAULO Matriz CURITIBA realizam trabalho 770 Rua Cariiós, 101 se Todos os artistas Maria Tereza, 89 Rua Cajurú, apreciável, notadamente Randolph Scott Rua ^e Adele Jergens, que vivem as principais CURITIBA JOINVILE Pedro, 148 - 160 personagens. Bom programa para qual- R. B. do Rio Branco, 158 Rua São 4 de Outubro de 1952 ÇI.NE-RE.PORTER .-•"¦ - — ...-. • -... ¦-^- -r-J, ^^Tpjgsrmtí,. ?smWp! ' £i:í' GUIA DO COMPRADOR Os anúncios desta página são pagos adiantadamente. Cr$ 30,00 o centímetro. APARELHOS DE POLTRONAS ACESSÓRIOS SOM E PROJEÇÃO PARA CINEMAS CIMO C I N E T O M (Cia. Industrial de Móveis) NESTE LUGAR: E. 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Cine-Teatro Uberlândia (Minas Gerais) KASTRÜP Cine Harmonia (Monte Alegre - Paraná) CASABLACK Cine ópera (Ponte Grossa • Paraná) RIO DE JANEIRO GEMA S/A — SAO PAULO 1^ Av. Franklin Roosevelt, 146-B Largo da Misericórdia, 23 Fone 52-2070 Telefone: 32-5747 ^ágfíér SÃO PAULO Rua Vitória, 861 - Fone: 35-4562 16 MILÍMETROS R. MERMAN — Imp. e Exp. "Mun- rau" — R. Cons. Nébias, 263 — Fo- BELO HORIZONTE CINE FORNECEDORA no 36-5923 — Telegr. "Cineimporf Rua Espirito Santo, 225 — Todo o 5.o andar do Edifício S. PAULO e R. Sen. Dantas, 76 — CIA. P. KASTRUP — COMERCIO — CINEAC TRIANON Fone 32-8220 Rio. Equipamento E INDUSTRIA Avenida Rio Branco, 181 completo para cinemas e estúdios. Telegramas: «PEKAS» Telefones: 42-5111 e 52-0828 CINE FORNECEDORA DECORAÇÕES — RIO DE JANEIRO Todo o 5.o andar do Edifício Filmes de Curta e Longa Metragem CINEAC TRIANON TAPEÇARIA para venda e aluguel Avenida Rio Branco, 181 Moveis - Estofamentos - Cor- Representantes Exclusivo no Brasil dos? 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(Italiana) curam resolver o não Produtor: Sandro Ghenzi problema, o solu- Cine: Ipiranga cionando, entretanto. Preço: CrS 10.00 Distribuição: Art Filmes Assunto: Comédia dramática Estréia: 7 de julho CRITICA: Com artistas não profissio- Cens.: Livre até 18 anos Cinss: Opera. Paris e outros nais, este filme apresenta uma interes- Intérpretes: Odette Joyeux, Preço: Cr$ 10,00 santíssima comédia, André Lu- Assunto: onde as cenas ri- guet, Jocque Dumesnil, Suzane Comédia Dantes, sonhas se cruzam com cenas tristes nu- . H •¦ George Vitray. Pierre Cens.: Livre . Larquey, Robert ma Le Vigan e outros. profunda harmonia de estilo. Tudo Intérpretes: Realização de Laud Autant-Lara — Artistas não profissionais. neste filme é realizado sem artificialis- Realização de — Entrecho de Jean Aurenche — Fundo Renato Castellani mo algum, mostrando a vida tal qual musical de Roger Desarmíere — Entrecho de Sussi — H Foto- Cecchi Damico e como ela é. Bom programa para qual- grafia de Thonnart (De 1941). Cesare Zavattini (De 1950). quer público. — 6 — CINE-REPORTER 4 de Outubro de 1952' I Sm .... «â^x jj^ -frr «^ãiaigfl^SiAgd^» -.i/ffi.\^^t»rtfc^ ¦ -- ^L^tfllsssssssssssfcsl Wm ma vida inteíta a ao Cintem a do cinema silencioso até hoje os maiores êxitos — A Um veterano que produz — perda da vista direita interrompe-lhe a carreira de ator, mas não a de diretor Deu oportunidades a Bing Crosby, John Wayne e Eock Hudson — Uma viagem ao Brasil no fim do ano -. % (De HOLLYWOOD para «CINE REPOBTEK») Reportagem de DULCE DAMASCENO DE BRITC ^^B ^5 adi O^OV j^S bB BP æ gii * ¦B Hb^^^bT^^H aB O^OmfH .kr^^ ' l^B ottHf^al alIBrí- '*' ¦'SI a*J BaaH bVPoVJ Bbf ^B bVJI' ¦T^Ê *>i-*'; ' " ""'^üS '"^ bIIWbiW «BT^BaB M. ¦ K ™ m-lr^*-*??. I '35 ll^^s'' *"'- I aFVal 0B? ji HtâÈP&mwÈà o»^SÍPfeiÉÍflÍ3 ^' aB Lafli ^ »BpaTO^^mÍ BÍBflPllÍl'^,<*''^l I No seu 150.9 ; fü- j^5 fltfl bBbB Ih^^^s "The Wm^m ^fl IbbÍ ir---'- me, World BPJBaTJ ¦WJimS^MMBJBjfc? His Arms", Raoul H 9W aHí^.^lÊflÉ?ííS^ -''--''''¦¦, ¦nHv^H bBbVt^LIIOtS b^K"?Sá4: | ^fl| "gentleman" ¦fl EU I 1 /Vos estúdios da RKO, o Raoul Walsh recebe nossa correspon- I H I ¦dente contando-lhe a - em Hollywood, * b^ÉSébB B» k'^B B^Bafl Bafl- história da sua acidentada vida de di- retor cinematográfico. Com 60 anos de idade, 40 dos quais dedi- cados ao cinema, Raoul Walsh acaba de di- rigir o seu 150.» filme em Hollywood. No -set de «The World in His Arms», na Uni- versai, Gregory Peck e Ann Blyth presen- tearam-no com um megafone de prata pelo acontecimento. Durante todo esse com Douglas grande tou-no na nova carreira e apresentou-o a com «O Ladrão de Bagdad», tempo de atividade, Walsh tem dirigido os Faiibanks Jr., «West oi' Suez», com Pola e, no entanto, William Fox, que, confiando na habilidade mais fantásticos argumentos mestre, entregou- Negri e muito outros filmes de valor. Em vida é tão fasci- do pupilo de tão grande viagem a história da sua própria «Regeneração», uma fita 1923, Walsh realizou a mais longa um deles. Nascido em lhe a direção de afim nante como qualquer versava sobre e na qual ha- de «location» da história do cinema, em 1892, seu sonho era ser ator que gangsters nos Mares do New York via cena no rio Hudson, em que a qua- de filmar «Lost and Found» •de Para isso, estudou arte dramáti- uma — com Dolores teatro. drilha fugia num barco em chamas, sen- Sul. «What Price Glory? ca com o falecido Paul Armstrong, estrean- Del Rio, Edmund Lowe e Victor McLaglen tor- do perseguida a balas pela policia. Afim do no palco em 1910. Dois anos depois, Walsh — hoje refilmado sob a direção da John «Biograph de imprimir côr local à seqüência, nou-se artista de cinema no velho e a Ford, foi outro marco na carreira de Walsh, •Oompany», ao lado de Mary avisou o corpo de bombeiros policia pa- trabalhando margens do rio, dando permaneceu durante 6 meses conse- e outras celebrida- ra se dirigirem às pois de Pickford, Owen Moore verdadeira... O resultado cutivos no «Carthay Circle Theatr-3», cineasta D. W. a história como mais um des da época. O grande câmaras foi mas não pa- Hollywood. A este, seguiu-se -Griffith interessou-se Walsh e mandou- para as perfeito, Thompson». Gloria por ra tirá-lo da cadeia, mas valeu a pena, por- grande êxito: «Sadie o ao México como camera-man filmar um interpretava o papel-título, seus que «Regeneração» ficou em cartaz em New Swanson, que documentário sobre Pancho Villa e todos insistiu Walsh fosse 6 seu ocasião. York durante duas semanas, batendo tanto para que guerrilheiros, então ativos na os filmes afinal, êle concordou, dirigindo, da incumbência os records naquela época em que galã que, Walsh saiu-se muito bem uma noite. Walsh assim, a si próprio. Em 1930, viu-se Walsh o eram exibidos apenas Tracy, que Griffith o escolheu para papel-prin- com a Fox durante anos, di- como o diretor favorito de Spancer o filme com cenas adi- permaneceu Rio, Marion Da- cipal e completou astros de fama, como William Far- Janet Gaynor, Dolores Del intitulando-o «A Vida de Villa». rigindo e dirigir «In Old cionais, num, Theda Bara e Milton Sills, bem co- viés, etc. Ao interpretar Em seguida, Griffith contratou Walsh pa- como — o filme sonoro rodado Booth, o assas- mo filmes de extraordinário sucesso Arizona» primeiro Ta interpretar John Wilkes The Honor System, ao ar livre — Raoul Walsh sofreu um aci- no memorável «O Nasci- Carme, The Serpent, uma vis- sino de Lincoln, etc. Terminado o seu con- dente que lhe custaria a perda de de uma Nação». Já nessa altura The Conqueror, mento êle para a First National, o Raoul alimentava outras trato, passou-se (Conclúe na pag. 3) (1951), jovem onde também bateu records de bilheteria ambições: queria ser diretor. Griffith orien- As luxuosas e super confortáveis Pol tronas de Aço e Estofadas Brafor são Poltronas BRfíPOR construídas com a técnica mais avan- cada do mundo. Obedecendo a um PROPORCIONAM CONFORTO formato anatômico cientificamente es- tudado, oferecem maior conforto, resis- i li 11 I \BhrjORt AOS FREQÜENTADORES tência e durabilidade — razão pela MODERNO bem qual são preferidas para maior , b^ llr E TEATROS estar do nos mais modernos DE CINEMAS público ABRIU 123 — SAO PAULO cinemas e teatros do país. RUA SETE Dü ^ c suntuosos RUA MÉXICO, a-A - KIO S JANF.iHO 7 CINE-REPÓRTER -4 de Outubro de 1952 ?*~v % ¦' J^iÍrSJÍÊ^SÉS v ,y: '?*. FILME EM GOIÁS ESTRELADO POR JOAN CRAWFORD O produtor Joseph Kaufman, em São Paulo — Um e meio milhão de dólares o .custo da película De passagem por São Paulo, o famoso produtor cinematográlico Joseph Kauf- man, realizador de "Pandora" e, mai:; SELZNICK VOU A A PRODUZIR recentemente, de "Precipícios d'Alma", falando à imprensa desta Capital, decla- DOIS NOVOS FILMES A SEREM FEITOS NA EUROPA rou que é seu propósito visitar a cidade de Anápolis, afim de estudar as condi- em deverá iniciar um filme, David O. Selznick acaba de anunciar Amato, "Wolfgangcom Jennifer Jones no papel ti- ções que a sua volta à na Europa, com baseado no livro ("best-sellers" na Amé- produção tular. Reinhardt atuará corno- rica) "Terra da Promissão", cujo cenário dois novos assuntos, um dos quais com o produtor associado em ambas as peli- é o Estado de Goiás. inicio de filmagem marcado para o pro- CLllcLS Declarou, ainda, Kaufman, a "es- ximo mês. Depois de TERMINAL STATION, Jen- que nifer Jones, está na Europa, trela" do filme já está escolhida e será Com o celebrado diretor italiano Vit- que já co- Joan Crawford, e que, em maio de 53, torio de Sica, ele co-produzirá TERMI- estrelará com Humphrey Bogart, o filme- terão inicio os trabalhos de filmagem. NAL STATION, uma história de amor BEAT THE DEVTL a ser produzido na Tudo indica, que Kaufman terá que vivida na Roma dos dias atuais, estre- Grã-Bretanha, sob a direção de John proceder uma série de iniciativas para lando Jennifer Jones. O argumento e o Huston. essa empreitada que, segundo seus cal- cenário deste novo filme serão de Cesare David O. Slznick está sendo esperado- culos, irá lhe custar cerca de um e meio Zavattini, famoso autor e cenarista de na Europa dentro das próximas duas se- dois dos maiores sucessos de De Sica, milhão de dólares. "Ladrão "Vi- manas, quando novas noticias sobre os- tais como de Bicicletas" e demais nomes do cast de TERMINAL. MAIS DUAS INAUGURAÇÕES DE timas da Tormenta" (Shoeshine). STATION serão divulgadas. CINEMA NESTA CAPITAL As filmagens desta importante pro- \W I Foram inaugurados mais dois impor- dução começarão em 10 de Outubro pro- tantes cinemas, nesta Capital: Os cines ximo, na Itália, assinalando essa efeme- ROMA e LEBLON. O primeiro, à rua da ride a reunião de dois dos maiores no- Mooca, no dia 30 de Setembro e entre- mes no campo da produção independente S°M de dois continentes. Melhor ^ gue no dia 1.° de Outubro, ao público bandeirante e, o segundo, no dia 2 de Para David O. Selznick, este será o wMSÊÊm 1 Outubro, às 15 horas, à rua Vergueiro. "O I seu primeiro filme depois de Terceiro 934. Homem" e "Gone to Earth", ambos fei- O Cine ROMA é de propriedade da tos em associação com a London Films. Empresa Cinematográfica Roma Ltda., Vittorio de Sica, por sua vês, completou e passou a fazer parte do circuito da recentemente "Miracle in Milan" e "Um- Empresa Serrador. O Cine LEBLON é de berto D", ambos ainda não lançados no propriedade da Exibidora Urca Ltda. e Brasil. já faz parte do Circuito da Metro Gold- wyn-Mayer do Brasil. Em próximas edi- Em seguida a TERMINAL STATION. ções, daremos amplas e ilustradas repor- que será falada em inglês, teremos no tagens sobre essas inaugurações, que se um revestiram de solenidade e brilhantis- próximo ano, MARIA MAGDALENA, mo, nos meios cinematográficos de São tecnicolor de grande proporções, a sêr Paulo. co-produzido por Selznick e Giuseppe PESADA INDENIZAÇÃO EXIGE A METRO DE MARIO LANZA A companhia cinematográfica Metro- apresentar para começar a trabalhar na Goldwyn-Mayer decidiu continuar a de- rodagem do filme. A companhia suspen- manda contra o cantor Mario Lanza, do deu-o. mas voltou a pagar-lhe quando qual exige a indenização de 1.195.S8S dó- concordou em aparecer para ensaiar. Estatística lares, por perdas e danos. O estúdio alega que Lanza faltou nova- da Produção A companhia solicitou à Corte Federal mente, razão pela qual foi suspenso mais Italiana que obrigue Lanza a pagar os prejuízos \ima vez. No primeiro semestre do corrente ano, que alega haver sofrido, com a produção foi iniciada, "The nos estúdios da Itália, a do filme Studente Prince" (O Prin- Um porta voz da companhia declarou filmagem de 56 celulóides de o tenor produção- cipe Estudante), porque o artista recusou- que pediu uma conferência para italiana, sendo que sete deles em co-pro- se a trabalhar conforme determinavam os se discutir a formação do cast, mas como dução com a industria cinematográfica termos do contrato. nada ficasse decidido, pediu nova confe- francesa e um rência em co-produção com a es- A Metro-Goldwyn-Mayer exigiu .... para o principio desta semana- En- panhola. Desse total, 26 celulóides tinham fe* 1.195.SSS dólares a titulo de danos ge- tretanto a M.G.M. perdeu por completo sido concluídos antes do começo do se- rais e mais 500.000 dólares como esti- a paciência, quando Lanza deixou de com- gundo semestre do ano, estando os de- inativa do lucro que obteria da película. parecer a segunda conferência, e deu ins- mais na fase de filmagem S5. ou de monta- A questão começou no mês passado, truções ao seu advogado, para que prós- gem. A maioria dos filmes é de nature- quando o já famoso cantor deixou de se seguisse com a demanda contra o artista. za dramática e apenas sete são cômicos. As luxuosas e super confortáveis PoL tronas de Aço e Estofadas Brafor são Poltronas brrpoh construídas com a técnica mais avan- cada do mundo. Obedecendo a um PROPORCIONAM CONFORTO formato anatômico cientificamente es- MODERNO AOS FREQÜENTADORES tudado, oferecem maior conforto, resis- tência e durabilidade — razão pela m tu I — 8 CINE-REPORTER 4 de Outubro de 1952 S^-í**? L '^'WHIMHiHIIMHHPIIiiPI IIV "i'i iWi^ilÉMMWMMili »Uii 1'Hlli mifi I'