1° FORUM DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO

PARCEIROS:

-/ EMBRAPA -/ AMAJE -/IEF -/IDENE -/ EMATER -/DRS a ~ 11 SRE

Fó rum para o desenvolvimento 2 003 FL-1774

""1111111"1111111111 I 11l1li11 25043 - ---'i'ffP­ n L '11 LI ou .,0 nc: /1"l AI/ SE DE JEQUITINHONHA O VALE QUE EU VI

n "o>io '1 ~ !e ~u 'li já não valia a pena ver. Não havia mais vale. nada '"ais h~,!;o> C" co ,,; '" " '" r;0 ~r;tando . gritando: - Não me deixem morrer I >: h~",,,! "ale ali? Sim. havia. Era uma vez um vale coberto de florestas ,que escon'i;o> '.''" r;0 >::: r:!orofi!a dos vegetais contaminou o solo e muitas pedras ficaram verdes \/;e­ r",," 0" n0rn'?!"s orocurar as pedras, cavaram grandes buracos na terra. brigara!11 "1ata­ ""'"-"9 o 0 ~angue deles tingiu outras pedras que ficaram vermelhas e atraíram outros h","on" "uo o::avaram outros buracos muito grandes no peito da terra . E!a chorou e sua ~ lé':)r;'"es crista lizarem -se em diamantes. Os homens enlouqueceram pelas lágrimas ria torro> '" rasg~ n do suas entranhas, misturaram areia, lágrimas da terra. pedras 'erdes e norir::: " errnelhas. fazendo com que outras pedras ganhassem cor de topázios. !urma l!­ no>" 6n, 'es-'"ar;nhas .. A terra ferida gemia e a cada gemido uma gema '/erde. azul. ama­ r,?l:: 0'_' "er'"e!ha saia de suas feridas; até alguns grãos de areia assustados amare!arafT' ,,;ro>nd" '" ro Mais homens vieram procurar riquezas. No início negros reluzentes deco;s '"' !let0", I:-ra!"cos cafuzos. E o fogo que fizeram adoeceu o vale transformando em ca r- "30 ~'_ '?'" ertranhas. A morte dos animais nativos encheu de fantasmas a floresta e os tr0nco" le!"r0sos amedrontados fugiram a se esconder no interior dos fornos das caldei­ ra!õ a""ra ,,6 os filhos dos filhos dos homens que violentaram a terra vivem como zurn­ b; " nas ercostas escarpadas que não servem para os eucaliptos, pagando a pera pelo C' °~ ac'o 0r;gi'1al de seus antepassados. l-I0''? '1ão há mais pedra corada, nem lágrimas da terra, nem florestas. O vale já se'" 'Je'"a ,?e'"e doido sua s feridas expostas ao frio da noite, ao ca lor do sol. Só o eucalipto ~stér;1 '?'11 ereção constante, na avidez de deflorar o céu, lá vive em festa: festa macabra nnde 'J'" eyército de troncos cinzentos enfileirados celebra, por antecipação. o funeral do "910 'lU'? mesmo agonizante, continua a tutelar sem forças o que restou de seus segre­ d0" rje"cobertos: moribundo, ainda tenta proteger a sua cria intoxicada. ofegante. um po­ bro r;0 f06do a quem-os índios chamavam de Jequitinhonha. Po lO que resta do vale, aqui, acolá, amontoam-se pessoas doentes. pobres. miserá­ "e;" eSQuecidas. excluidas, em aglomerados que têm status de cidade e que constam ",te rios '"apa s geograficos. são cidades mesmo; municípiOS com prefeito e tudo: pessoas nue fa!a'T1 nossa língua e se consideram brasileiros, "brasileiros das ". esta­ "0 r;-:;o rie grandes personalidades que nunca viram ou não quiseram ver a casta de cha­ ~ ás;os' l'T1ais de 10% da população adulta em alguns municípios); as pernas e braços de ~ r ;",n~a" hro~adas de leishmaniose" , montículos de terra disseminados nos cemitérios ;n_ ";0:-,,'" '"'f10sculos t0mul os. que testemunham os altos índices de óbito de criancinhas. j:::," fece do tétrico cenário, tentei desesperado acordar, livrar-me daquele pesadelo .,.,"'" o," " ão ::quilo existe. é real , cruel , vergonhoso, mas existe, e lá também é Brasil. 'e'" olo;"r:.es e aquelas pessoas votam e elegem prefeitos, governadores. parlame!"tares ; ro""rI'?"'es ')agam impostos, torcem pela seleção brasileira e sonham . sonham orcue , ;"", 'é rn con"eguiu ainda um jeito para lhes tributar o direito de sonhar. é tudo cue lhes

'0"'", C:" nh?"1 até e'" serem reconhecidos pelo govemo federal como um território orio"- 6r;,.., " "r" ror:eocão de políticas públicas, um território identificado pela Secretaria de Oe-

_ _ _ o '-" " ---'-; i eí-'i;:;( al. É apenas mais um sonho que depende de ccnveniên::;es iõ::"" ·

...... ;-.- ...... :. >.J ..... ~ ãc :.:crrer. Oxalá ! E a agricultura? Pobre deusa Ceres' Não existe mais onde instalar seus altaroe não existem mais campos para receber as sementes abençoadas pelas mãos dos agr ic'~ '­ tores familiares. O' vale do alto Jequitinhonha hoje é monoteísta. só o deus Eucalyp!,.,e impera devastando o cerrado, bebendo a água dos mananciais, estrangulando as fa!", i­ lias campesinas, empurrando-as encosta a baixo como uma onda gigan!esca que de'!c" -=; terra e defeca carvão. Apesar de tudo, ainda há esperanças. Em meio a tudo isso ainda existem her0ie que lutam. resistem. buscam alternativas para a agricultura, para a pecuárip. tentam S21- var o que resta do ambiente, reclamam por educação, saúde. renda. infra-estrutura. 0- nergia elétrica, estrada. água. Conheci em Carbonita4 alguns homens e mulheres, técnicos, sindicalistas e até pc" ticos eleitos, tão conscientes e responsáveis que se dependesse deles o Va le do Jeq:.... :. nhonha seria um paraíso. Basta apoiá-los e tudo acontecerá. Milhares de pessoas acreditam que o atual governo transformará o vale. Os meiM existem e o momento é propicio. O povo do vale é valente e sábio. a maioria já se con­ venceu que é tarde demais para opor-se ao eucalipto. Embora possível e ainda defer"'­ da por muitos, uma guerra anti-mirtácea5 agora seria exageradamente cesproporcior~ ; todavia tentar estancar o avanço do invasor alienígena é uma idéia que se pode aca!:õ .. tar: nenhuma muda de eucalipto a mais deverá ser plantada: as plaritações eXistem;:;" poderão ser mantidas por tempo determinado. calculado com base em sua exaustão r"'­ tural; paulatinamente. após a revitalização dos solos. pelos senhores do eucalipto. as fI,,_ restas nativas poderão ressurgir via projetos de reflorestamento endógenos: e afina! '" deusa Ceres reconquistará os campos para fazer brotar da terra, pelas mãos dos agricL! l­ tores familiares. o alimento da gente. O desafio é enorme. o Vale do Jequitinhonha agoniza e me fez portador de seu r!?­ cado, seu futuro depende de você. mas tem que ser agora, amanhã talvez seja tarde d!?­ mais. BH. 18.06 01 Ba rbosa e"

NOTAS: 1. chagasio: portador da doença-de-chagas, mal causado pela picada do barbeiro, inselo hospedeiro ~~ tripanosoma cruzi. Ataca o coração, (não tem cura) . O vetor pode ser erradicado. 2. leishmaniose: chaga epidérmica conhecida também como: úlcera de Bauru; botào do onente; e ma,­ de-Kalazar, transmitida pelo mosquito Phlebotomos. (tem cura) O vetor pode ser erradicado. 3. Ceres: deusa matriarcal grega. representa a imagem do poder das entranhas da terra. Diz-se que ela I ensinou aos homens as artes de arar. plantar e colher. e às mulheres. como moer o trigo e fazer o pão 4. : Municipio do Vale do Alto Jequitinhonha em Minas Gerais 5. Mirtácea: familia da ordem da mirtales à qual penence o eucalipto. FORUM PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO JEQUITINHONHA

A EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária, a AMAJE - Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha e a. Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais, através da EMATER/MG - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais organizaram o 1° Fórum para o Desenvolvimento Territorial do Alto Jequitinhonha no dia 17 de junho de 2003, em Carbonita/MG.

A proposta para instalação de um Programa dessa natureza surgiu após uma reunião na Sede da Embrapa, em Brasília, por solicitação do Senhor Francisco C. Fernandes Campos, Prefeito de ItamarandibalMG, com a participação dos Assessores da Presidência daquela instituição Dr. Laércio Nunes, Dr. Nicolau Schaun, para assuntos da Segurança Alimentar e Agricultura Fam iliar. respectivamente. A proposta tomou uma abrangência maior, ao ser sugerida a inclusão e participação dos 21 municípios componentes da AMAJE e por estar em consonância com as estratégias de outros Ministérios do Governo Luis Inácio Lula da Silva, principalmente os Ministérios do Desenvolvimento Agrário da Segurança Alimentar, da Educação, da Saúde, entre outros.

Nessa perspectiva, considera-se o conceito de território como um "espaço construído histórica e socialmente, no qual a eficiência das atividades econômica e social é intensamente condicionada pelos laços de proximidade e pelo fato de pertencerem a esse espaço. Portanto, o território é resultado de uma construção de desenvolvimento, com integração de atividades, recursos e protagonistas".

270 convidados dos mais variados segmentos da sociedade compareceram ao 1° Fórum para o Desenvolvimento Territorial do Alto Jequitinhonha que contou, também, com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário através da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), representada pelo Dr. Barbosa Me!o . Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT), representada pelas Oras. Tânia Maria de Melo e Gildete Dutra Emerick, a Embrapa esteve representada pelo Dr. Nicolau Schaun, Assessor da presidência para assuntos da Agricultura Fam iliar.

o Presidente da Amaje e prefeito municipal de Carbonita procedeu à abertura do Fórum falando, em linhas gerais, da evolução deste processo até o presente momento e de sua importância para o efetivo desenvolvimento do Alto Jequitinhonha, ressaltando que as mudanças necessárias só acontecerão a pa rtir da un ião de todos os segmentos da sociedade que, despojando-se de i ntere ss e ~ individuais e coletivos, apresentarão alternativas que efetivamente atendam acs

1 nossos anseios mudando paradigmas e melhorando, enfim, as condições de vida de toda a população do Território do Alto Jequitinhonha.

Com a palavra, o diretor de Programas e Projetos do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais - IDENE, Dr. Ricardo Veloso que também representou a Secretaria de Estado Extraordinário Para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e para o Norte de Minas acrescentou que iniciativas como estas deviriam nortear as ações a serem tomadas por outras reg iões carentes como é o Alto Jequitinhonha e que o desenvolvimento terri torial também faz parte da filosofia de desenvolvimento Regional por parte do estado de Minas Gerais e que a região já pode contar, de imediato, com a parceria do Idene e da Secretaria para o sucesso deste'programa, contando "inclusive com os programas desenvolvidos por nós· para estes 21 municfpios que compõe o Alto Jequitinh onha.

o representante da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), Sr. Barbosa Melo, falou da necessidade de os agricultores buscarem o cadastramento único para terem acesso aos beneffcios do Govemo Federal como, por exemplo, o Garantia de Safra e que a definição do território de desenvolvimento primeiramente passa pela comunidade e, o que vejo aqui hoje é de fato um território, com ampla participação de todos os segmentos da sociedade e, ao que me parece, desprovidos de ambições e vaidades pessoais e corporativas e que este fórum privilegie a agricultura familiar, pois é o homem do campo quem garante mais de 50% dos produtos que compOe a cesta básica no nfvel nacional.

Em seguida o gerente regional da Emater em CapelinhalMG, representando o Presidente da Emater/MG, Dr. Cayle Martins logo de inicio afirmou que nossa região há mais tempo já vem se mobilizando para um momento como este, através da organização das comunidades em parceria com instituições regionais, estaduais e sociedade civil já vimos há mais tempo extrapolando os limites municipais objetivando a promoção do homem e sua famflia na região e que momentos como este, no 10 fórum para implantação do Território de desenvolvimento, é que se vê a possibilidade de se consolidar nossas expectativas e anseios.

Representando a Secretaria de Desenvolvimento territorial (SDT), Dra Tânia Ma ria de Melo, após cumprimentar os membros mesa diretora fez questão de deixar claros a todos os participantes do Forum que a secretaria ainda estava sendo estruturada, no entanto, o projeto de implantação dos Territórios é uma das principais prioridades do MDA e conseqOentemente do Governo Lula. Elogiando a grande capacidade de articulação e mobilização regional deixou claro que isto já é um Sinal de que o Alto Jequitinhonha é por vontade própria um Território que, no antanto. caberá ao CEDRS a palavra final quanto à legitimidade deste Território,

2 Ressaltou , ainda, a impol'tancia do fortalecimento do CMDRS como agente articulador das políticas publicas e que em conjunto com os demais setores da sociedade deverão discutir as potencialidades e problemas e em conseqüência dessas discussões elaborar um diagnóstico participativo para um desenvolvimento sustentável do Alto Jequitinhonha. .

Finalizando a primeira parte do Fórum, representando o Presidente da Embrapa para assuntos da agricultura familiar, Nicolau Schaun fez um histórico da participação da Agricultura Familiar e a sua contribuição no abastecimento, geração de emprego e renda em nível de Brasil, e que o país como um todo tem uma dívida social com este segmento, onde a demarcação de território é bem própria e da cultura do Agricultor Familiar, a exemplo do q'ue vem acontecendo na Europa a mais de três décadas e que pode ser, a partir deste 1° Fórum, parte das soluções para a região. Finalizando sua exposição, Nicolau sintetizou o mais amplo conceito da definição de um Território "Território é a consolidação do desenvolvimento regional com um profundo sentimento de solidariedade".

Logo em seguida a Ora. Gildete Dutra Emeriel< fez uma exposição técnica sobre o Desenvolvimento Territorial e sobre a Missão, Objetivos, Estratégias e Diretrizes da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do MOA o que nivelou o público com o conceito de desenvolvimento territorial habilitando, portanto, a todos para o inicio dos trabalhos dentro dos grupos temáticos assim distribuídos: Saúde, Educação, Meio Ambiente e Agricultura, conforme acordado entre os membros da comissão organizadora do evento que contou com a EMATE R , EMBRAPA, AMAJE e FETAEMG.

No grupo da Saúde, coordenado pela Diretoria de Ações Descentralizadas da Saúde/Diamantina - DADS/D, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gera is, foi apresentado um diagnóstico da região referente a alguns 'aspectos pertinentes ao tema deste Fórum. -

A Sra. Valéria Soares da Cruz fez a seguinte explanação:

• SINTESE DOS TRABALHOS DO GRUPO DA SAÚDE

A realidade da saúde no Alto Jequitinhonha r A área da saúde vem ha dois anos trabalhando com o conceito de regionalização que em muito se assemelha ao conceito de território.

Norma Operacional de Assistência à saúde/2001 9 (NOAS) descreve a ec::ss idade da regionalização da assistência, sobretudo em um país com

3 dimensões continentais e com grande diversidade de realidades assistenciais e epidem iológicas.

A regionalização da saúde é condição necessária para se alcançar maior efetividade e equidade do Sistema de Saúde.

A construção do Plano Diretor de Regionalização tem sido a oportunidade para a discussão das necessidades da área da saúde de cada comunidade e das propostas de superação dessas necessidades de maneira compartilhada.

Nesta lógica temos tentado construir um Sistema de Saúde regionalizado e hiera rqu izado consciente e que possibilite, de fáto, o acesso universal de todos os cidadãos às ações de saúde necessárias a melhoria de sua qualidade de vida através de um diagnóstico da realidade assistencial da região.

Porém, para que a regionalização se torne realidade, faz-se necessário investimento na região para melhoria da assistência à saúde.

Os municípios que compõem a AMAJE estão localizados segundo o Pano Diretor de Regionalização em 4 microrregiões sendo os municípios-sede: , Diamantina, e Guanhães.

Dos vários problemas da área de saúde na região ressalta-se:

• Escassez de RH qualificado; • Alta rotatividade de profissionais; • Dificuldade em fixar profissionais qualificados na região; • Falta de cobertura dos serviços assistenciais para toda a população; • Dificuldade de acesso aos serviços de saúde mais complexos; • Ausência de investimentos para melhoria dos serviços de saúde da região.

Tendo como foco a agricultura familiar selecionamos aqui alguns dados que podem ser trabalhados pelo grupo da saúde em relação a este tema.

4 lO I FORUM PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO_.A.LTO JEOUITINHONHA DIRETORIA DE AÇOES DESCENTRALIZADAS DE SAÚDE DE DIAMANTINA PROGRAMAS

M\ Habilll. PSF PAes SISVAN <2ANOS 2A5ANOS ort. Infa Farm. Hlperdia lva MulhE Hum. Hosp. VISA Básica Parto BP1 BP2 BP1 BP2 GPAB . 01 SIM 06.04 11.04 14.00 06.22 12.5 SIM SIM 82.35% SIM · SIM Aricanduva GPAB . · SIM 06.43 17.12 25.62 11 .87 05.7 SIM SIM 74.84% SIM 1 SIM GPAB 02 · SIM 08.84 03.98 10.80 06.50 20.4 SIM SIM 32.56% SIM 1 SIM Carbooita GPAB p1 · SIM 52.77 33.33 18.66 10.63 47.7 SIM SIM 00.00% SIM 1 SIM ColUna GPAB 01 · SIM · · · · 14.0 SIM ' SIM 00.00% SIM · SIM CoutD Maaalhles de MInai GPAB 01 · SIM 07.69 03.07 16.19 08.45 32.2 SIM SIM 08.00% SIM 1 SIM GPAB 05 02 SIM 13.66 12.39 16.79 12.12 25.9 SIM SIM 65.92% SIM 2 SIM DIamantina GPAB 01 · SIM 21.42 04.08 17.59 05.15 . SIM SIM 00.00% SIM · SIM Felldo dos Santos GPAB 04 · SIM · · · · 06.7 SIM SIM 176.27% SIM 1 SIM Gouveia GPAB 01 · SIM · · · · 11 .7 SIM SIM 00.69% SIM 2 SIM GPAB 01 - SIM -- · - . SIM SIM 204.55% SIM - SIM GPAB 03 01 SIM 11 .78 06.60 21 .00 09.50 33.8 SIM SIM 46.41% SIM 1 SIM Minas Novas f-----.- GPAB - - SIM 04.68 04.68 10.95 1332 - SIM SIM 07 .14% SIM SirI I ._--- ." GPAB 02 - SIM 46.07 24 .50 43.75 20.83 04.0 SIM SIM 00.00% SIM 1..; 11' 1---__R i O Vermelho 0'_' _ _ "_ .. 01'- 1------"-- .. - GPAB --~ ' SI M - - - - - SIM SIM 378 S/c/.. SIM .;~ I ' ~ São Gonçalo do Rio Preto _ ~ _.~ '_"" ___ ~_' 1....•.• ,_~ _.l..w.._, '-___ .L-. ... ____ , ___ . _c" _ I C!)

...-,_.... ~ _"""0"" -_ • s =----_.,...... _." .~ ~ ... ,..." ~ r ...... ----. - -- - ... -- - .. ---, - .--.~ . GPAB 02- - SIM 0797 07 .24 12.65 12.20 35 1 SIM SIM 00 00'1'. SII.1 " ti I anador MOdeslino Gonçal VE ------"------GPAB 01 - SIM 17.81 14.97 18.86 14.82 43.5 SIM SIM 94.74% SIM - SIM GPAB - 01 SIM 17.96 16.08 14.56 11.53 16.0 SIM SIM 61 .17% SIM 1 SIM GPAB 01 01 SIM - - - - 04.0 SIM SIM 117.33% SIM 1 SIM Turmalina GPAB 01 - SIM - -- - 14.5 SIM SIM 32.00% SIM - SIM Veredlnha Os dados de BP1 e BP2 demonstram a prevalência da Desnutrição sendo:

• BP1 =crianças em risco nutricional

• BP2 = crianças desnutridas

• A taxa de mortalidade infantil é expressa em números de óbitos por mil nascidos vivos.

• PSF = Programa de Saúde da Família

PACS =Programa de Agentes Comunitários de Saúde.

GPAB =Gestão Plana da Atenção Básica.

• SISVAN = Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional.

7 AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE IMUNIZAÇOES - PNI/API COBERTURA VACINAL ACUMULADA EM MENORES DE 01 ANO/2002 o::J SARAMPO TRIPLlCE BCG HEPATITE B CONTRA POLlO TETRAVALENTE MUNIClplOS Coberto % Coberto % Coberto% Coberto % Caber!. % Coberto% 83,05 32,20 8390 88 ,1 4 87 ,29 56 ,78 Aricanduva 82,66 28,49 117,47 82,53 81 ,99 70,43 Capelinha 84,62 29,49 98,08 87,18 89,74 60,26 Carbonita 124,61 24,61 88,48 56,54 87,96 48,69 Coluna 100,00 31,34 29,85 140,30 128,36 105,97 Couto MaaalhAes de Minas 66,67 58,89 58,89 81,11 75,56 50,00 Datas 87,07 29,31 134,36 74,88 80,91 45,32 DlamanUna 70,69 18,97 24,14 68,10 78,45 63,79 Fellclo doa Santos 79,50 23,50 52,00 75,50 78,00 46,50 Gouveia 87 ,24 51 ,34 100,30 101,04 96,14 54,15 ltamarandiba 60,47 48,84 124,42 104,65 76,74 91,86 leme do Prado - 90,70 50,21 100,82 89,19, 87,28 43,37 Minas Novas 110,34 36,21 20,69 101,72 131 ,03 93,10 Presidente Kubitschek 55,39 30,61 91,55 60,35 62,10 10,20 ._-- - -- 101 ,79 23,21 30,36 117,86 103,57 69,6 1\ São Gonçalo do Rio Preto -- - - 80,00 31 ,11 14,44 90,00 100,00 71,11 enador Mo~no GonçalvE -- . 91 ,74 32,23 71, 90 83,47 85,95 64,46 '" Serra Azul de Minas 66,81 27,52 90,34 82,98 79,62 53,15 Serro 97,99 30,43 111 ,71 104,35 118,73 88,63 Turmalina 59,81 18,69 98,13 106,54 104,67 85,98

Veredinha _. . .. L. . _____ ~- .. _. - -_.. - _ - _. - - - - - •. . ----- Ressaltou-se a grande necessidade de melhoria da Atenção Básica à Saúde para redução da Mortalidade infantil e da desnutrição em crianças menores de cinco anos, pois o índice de desnutrição na faixa etária de zero a cinco anos e o de mortalidade infantil aceitáveis pela OMS são 3% e 15/1000 respectivamente.

Após ampla discussão foram sugeridas as propostas abaixo listadas:

• Redução da mortalidade infantil; • Redução da desnutrição na faixa etária de iero a cinco anos; • Aumento da cobertura vacinal; • Trabalho integrado com a Educação sobre saúde do escolar; • Implantação de saúde do trabalhador; • Investimento para formação de profissionais do PSF; • Revisão e efetivação do Plano Diretor de Investimentos para a região; • Capacitação em Segurança Alimentar para equipes de Saúde da Família; • Inserção de outras categorias profissionais na equipe de PSF (Assistente social, Técnicos Agrícolas etc); • Desenvolvimento do trabalho do PSF em parceria com técnicos da EMATER; . • Criação de Conselhos Intersetoriais de Alimentação e Nutrição; • Compra de alimentos pelas instituições presentes na região, diretamente de produtores locais organizados em cooperativas; • Formar equipes ir1terdisciplinares de atendimento a agricultores familiares; • Produção familiar de alimentos; • Ampliação do Programa de Interiorização do Trabalho da Saúde - PITS para os municípios da região; • Implantação da FallTlácia-Escola com produtos fitoterápicos cultivados em hortas domiciliares e manipulados com qualidade e certificação da Escola de Farmácia da FAFEID; • Garantia de moradia e saneamento básico para o homem do campo; • Reforçar trabalho de Vigilância Sanitária na região, garantindo a qualidade dos alimentos comercializados. • Controle do uso de agrotóxicos e produtos afins que possam vir a comprometer tanto a saúde do homem quanto o meio ambiente.

10 • SíNTESE DA APRESENTAÇÃO DO GRUPO DA AGRICULTURA Coordenado pela Emater/MG

Panorama da Agropecuária no Ambiente Territorial

1. Introdução: Situando a EMA TERlMG no Estado de Minas Gerais - São 40 Unidades

Regionais (UREGl's) abrangendo todo C' K::d'ldo. O Vale do Jequitinhonha tem a cobertura de 04 UREGI's (Diamantina, elinha, Araçuaí e Almenara). A Associação dos Municípios do Alto Jequitinhonha (AMAJE) é atendida, basicamente, por duas UREGI's da EMATERlMG: Diamantina - com 11 municípios (Couto de Magalhães de Minas, Datas, Diamantina, Felício dos Santos, Gouveia, Presidente Kubitscheck, Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Serra Azul de Minas e Serro) e Capelinha - com 09 municípios (Angelândia, Aricanduva, Capelinha, Carbonita, Coluna, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina e ). Estes 20 municípios apresentam uma população total de 260.015 habitantes sendo 51 % residindo na zona rural e 49% na zona urbana. A área total de abrangência é de 20.244Km2 (2.024.400 'ha) sendo que a ocupação principal população é o setor agrícola com 58.476 ocupações, ou seja, 63% de um total de 92.885 pessoas ocupadas nos diversos setores da economia destes municípios.

2. Situação Atual da Agropecuária: A participação do Vale do Jequitinhonha na distribuição da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, tem a pior performance do Estado, com

11 um possivel défi cit na alimentação animal, de acordo com o dado do per capta de milho em nível de Brasil.

FEIJÃO: ./ Área plantada = 6.050 ha; ./ Produção = 3.315 t; ./ Prod utividade = 548 Kg/ha (bem inferior à do Estado). A OMS recomenda = 25,6Kg/pessoalAno, no Brasil atualmente o consumo é de 18 Kg/pessoa/Ano, sendo que está havendo uma substituição competitiva com outros pratos na dieta do brasileiro, principalmente, em nível dos grandes centros urbanos (massas, lanches rápidos e etc.). A região da AMAJE = 12,7Kg/pessoa/Ano sendo que o feijão é prato diário e não se registra substituição nesta dieta para a região. IMPORTANTE - Existe tecnologia disponível e acessível, como demonstrado na apresentação da EMA TERlMG, para facilmente se atingir níveis de produtividade compensadores tanto em volume de produção quanto economicamente para estas culturas (preparo de solo, sementes, tratos culturais, armazenamento e técnicas alternativas como plantio direto).

PECUÁRIA: Importância: - Queijo do Serro 12 bem imaterial Patrimônio do Estado; - Tradição do gado de corte do Vale do Jequitinhonha. São 377 mil ha destinados à pastagem, o que representa 19% da área tota l de abrangência dos 20 municípios da AMAJE, sendo a maior parte considerada pasto nativo. Grande percentual desta área de pastagem está em estado de degradação tendo como alternativa de recuperação o uso do Sistema

12 Barreirão e até mesmo a Integração Lavoura/Pecuária, através do Sistema Santa Fé na adaptação do Plantio Direto na região. OBS . O abate é clandestino, não se tendo nenhum abatedouro oficial na região, o que compromete a saúde pública.

S/L V/CUL TURA: Pla ntio de Eucalipto nas Chapadas, perfazendo uma das maiores áreas conti nua plantadas no mundo, são 240 mil ha, o que representa 22% eucalipto total plantado no Brasil. Alternativas: a). Agrossilvicultura integrando o reflorestamento e a pecuária na ocupação das chapadas; b). Ativar indústria moveleira que já conta com 02 pólos (Turmalina e Carbonita ); c) . Apicu ltura no contorno das áreas reflorestadas; d) . Assentamentos criteriosos com agricultor nas áreas de resgate de comodato dos incentivos fiscais dos anos 70, má conduzidas por empresas oportunistas; e). Utilização de espécie nativa "Candeia" como opção de novos repovoamentos florestais na região. CAFÉ: O con tingente de café em produção em todo o Vale do Jequitinhonha é de 21 .909 há, sendo que na UREGI de Capelinha é que está a grande concentração desta cultura com 82%, além, de apresentar a maior produtivi dade média do Vale com mais de 15 sacas de 60Kg. beneficiadas/ha. Em épocas de preços apertados, a alternativa se dá no padrão de qualidade do produto , assim, o Certicafé (Decreto Nº 41.475 de 19/12/2000), que é o

13 programa mineiro de ertlficação de Ongem e Qualidade do até. e'/e ser colocado em prática para a nossa marca. ou seja . o café da 'Chapada 1e Minas " para que se consolide e efetive de vez.. Neste processo o curso :e

Agronomia das Faculdades Federais Integradas de DiamantIna \FAFc:O J

através de seu corpo técnico e do Setor de Laboratórios serão fu naamen aIs ~ estratégicos.

CANA DE AÇUCAR: Em odo o Vale do Jequitinhonna são 6.564 ha produzindo e ,nalS 1.97:- 1a em 'ormação com produtividade meala de 45.3 Uha. EXi ste oda uma agrolndústna latente no Vale do JeqUltinhonna uer seja la proaucão de cachaça. rapadura. elado. açúcar mascavo e rapadt.:nnna.

As necessidades se concentram 'lO Investimen o de alternativas em ocç5es -::e vanedades COm melhor rendimento agronômico tanto em nlvel je camoo como Industnal para a reg ião

MANDIOCA:

A area plantada e em produção no Vale do JeqUitinhonha é de 5.239 . a ~:: de fo rmação/renovação de 4.059 ha. É cultura de tradição. quer sela ,n natura ou processada de forma artesanal Reglstra-se uma imclatlVâ de um grupo de produtores da comunlaade :1e

Planalto de Minas (Dlaman Ina I de Instalarem uma agrolnaus na cara 'Jroaucão de polvilho com capac:aade de consumo de 10 t101a .e Ta,e'-:é: onma e rendimentol oroducão de 2.5 t de polvilho. sendo que se Taz ,eC2SSêr ; ~ o :UltIVO permanen e e ~ 00 a/ano para o abastecimento esta r 'c:a,!'ía

;tu2Ir.en e ooeranoo C::i ::o o/~:1 ê su a capaclo ade

14 FRUTlCUL TURA: o Vale do Jequitinhonha já vai ficando conhecido como produtor de abacaxi, são 307 ha em produção com produtividade de 25 tlha, com frutos de ótima qualidade e mais 110 ha em formação, com maior área de concentração no Alto Jequitinhonha. A Fruticultura, de modo geral, é considerada por lideranças, técnicos e produtores como uma excelente opção para o Vale, já que se tem condição muito satisfatória para produção de frutas tropicais, bem como, para as subtropicais de altitude. A idéia é, também, de agregar valor, quer seja pela seleção, embalagem e apresentação do produto final, como também , pelo processamento em polpas e doces. Obs. A pinha é praticamente fruta nativa do início do Alto do Jequitinhonha.

URUCUM: Outra cultura que pode ser considerada nativa do Alto Jequitinhonha e o Urucum, com 544 ha em produção e investimento em área de formação de 110 ha com cultivares de maior teor de bixina, que ditam a qualidade ao produto.

FEIRAS LIVRES (OLERICUL TURAI: Com o propósito de assegurar o abastecimento local, garantir a segurança alimentar, promover inserção do produtor ao mercado e atender as exigências do consumidor em qualidade e produção programada com oferta constante durante os meses do ano, as feiras livres vão ocupando seu espaço pelo Vale. Atualmente, são 26 municípios com um numero total de produtores feirantes da ordem de 1.855, mas que ainda convivem com a importação de 44

15 caminhões semanais provenientes, principalmente, do CEASAlBH, abastecendo as UREGl's de Diamantina e Capelinha. As feiras livres abrem espaços para comercialização de temperos, processados artesanalmente, cujo alho, matéria prima essencial, é ainda a olerícula de maior área plantada (55 ha só no município de Gouveia), e que no passado já foi referencia nacional nesta cultura. Assim, o município de Gouveia espera ocupar novamente local de destaque no cenário nacional servindo como produtor de semente para esta opção de cultura de inverno no Alto Jequitinhonha. Outras opções que podem ser incentivadas a partir do fortalecimento dos comércios nas feiras são a própria agroindústria (doces, rapadurinha , quitandas, etc.) e pequenos animais (mel, peixe, galinha caipira e etc.).

3. RENDAS NÃO AGRICOLAs: O Turismo que desponta via a vertente histórica de Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade, da qual cidades circunvizinhas podem trabalhar suas opções de ofertas turísticas, quer seja, através dos atrativos da sua beleza cênica (Parques e Cachoeiras) ou mesmo do turismo rural. Desta maneira, poderemos fazer com que o turista tenha maior opção e prolongue sua estada na região, através de vários circuitos, por exemplo: O Circuito dos Diamantes. Neste contexto associam-se: o artesanato de barro, de palha de milho, das sempre-vivas, os doces caseiros, a cachaça, as cavalgadas, as pousadas rurais e etc.

16 4. RESUMO FINAL

POTENCIALIDADES PROBLEMAS Disponibilidade pessoas (mão de Falta de organização, capacitação e obra ) adoção de tecnologia. Mercado Potencial e Institucional Competitividade de outras regiões mais (Escola. Hospital). estruturadas Organizações Governamentais (IMA. Recursos Humanos limitaaos IDENE. IEF, EMATER, AMAJE. FAFEID, e etc. ). Recursos Naturais para diversificar Infra-estrutura deficitária íEnergi8 (Clima, solo. etc.). elétrica . armazéns. maquinas. insumos, crédito e etc.). Fortalecimento da Gestão Social Resistência/Desilusão. de Que a (CMDR's/PMDR's) participação pode gerar mucanças.

• SINTESE DA APRESENTAÇÃO DO GRUPO DO MEIO AMBIE:-JTE:

Coordenado pelo IEF/MG

A mata Atlântica do Estado de Minas Gerais historicamente ~ e m sofrico grande pressão pelo desmatamento. o que não é diferente na ,eg iãc ':1 C .'Wc Jequitinnonha, principalmente para o fabrico de carvão vegeta l II'I S8I1CO .; abastecimento da industria siderúrgica.

C I SlItutO Estadual de ::=i orestas, através do Escritório Reg lona! :c . ~ ,:c .eaultinnonh a. região ~ss a que ::! etém o mais importante rem ar':;"C2 "'-= := Vl ôlê ..l,t làntlca do Estac o. 'J rooõe. oara fazer oposição a essõer::: :::c:e '-"

17 frente de destruição já instalada e atuante. um seminário sobre tal b!ciT.~ . -2:, evento sera realizado no mun icípio de Serro. portanto. dentro da área ~ 3e, conservada. área esta que se localiza ao longo das vertentes da S.-= rra .:!c Espinhaço, abrangendo mais de 20 municípios.

Em síntese o que se pretende. é o despertar das autcrlaades constituídas, assim como dos produtores rurais da região em teia . da u rºe::~e ecessidade de um firme compromisso pela conservação je '~ 2 IS remanescentes. principalmente em função de seus inegáveis oeneiic;os am bientais. mas também o levantamento e a proposição ae ", !ternatl'.JêS viáveis de geração de trabalho e renda.

Cada vez mais se faz necessário Qu e todos entendam que :al ~ eç l ãc :Sr'l que. necessariamente, ser vista e tratada como um santuário eC:Jlég ic:J . -:: ois . a/em de ter se tornado, por força das circunstâncias, um dos maiS impOrtônt6S refúgios da fauna silvestre do e stado. á. também , extremameme l moor:a r ~e :omo mantenedora do fl uxo hídrico dos cursos d'água que aDasreC2'-' :.;: 'jrandes bacias hidrográficas. quais selam : Jequitinhonha. Doce '2 Sãc ;:rancisco.

Entendemos que se nada de mu ito urgente for feito. dentro de muito e j~ jreve, teremos no Estado mais ...t ma importante e extensa área am procêssc :! e desertificação, como já se encontra hoje grande parte do vi z:nno "/212 J2 ~ i o Doce; portanto. urge que medidas con cretas e de peso seJam :0;':,,":::::::; donde acreditamos na pertin ência da realização do seminário propos.o ~ i e : T, ae outros para os agricultores familiares inseridos no TerritÓri O que 3qUI 3ê pro põe sua criação.

~ Ç ÕES PRrORIT ..\.Rr AS

Definições Je Políticn Plihlic:ls:

~ Diagnós ri ú 1 das nec 5 iJa de~ de progrD.l11u Je pesquisas que '. J0 d .'/:,'. :'::­

com aos pr l) bk l11:J ~ J a rC!l!ào.

18 • Plantio com tccnicas adequada~; • Fomento tlorestal:

• Inclusão do conteúdo "Meio Ambiente" na grade curricular:

• Ações das preteituras juntamente com os órgãos técnicos para daboral:=ào de projetos para captação de recursos.

• SINTESE DA APRESENTAÇÃO DO GRUPO DA EDUCAÇÃO

Coordenado pela 11 a Superintendência Regional de Ensino

A 11 a Superintendência Regional de Ensino, tem sob sua jurisdição. 26 municípios, dos quais 20 fazem parte da AMAJE . Diante da realidade sócio-econômica da população do '/ale do Jequitinhonha é plausível a iniciativa da EMBRAPA em unir forças . objetives metas e ações para desenvolver um projeto que venha reverter o atual quadro social do futuro Território do Alto Jequitinhonha, uma vez que é inviável às instituições que atuam neste contexto, desenvolverem, isoladamente. ações efic1entes. Durante a realização do I Fórum de Desenvolvimento Territorial do Alto Jequitinhonha, o grupo da Educação promoveu uma discussão qu anto aos problemas e dificuldades enfrentados no dia-a-dia pelas redes Estad ual e Municipal de ensino, fazendo o levantamento de ações consideradas prioritárias para que a Educação possa realmente cumprir o seu papel social <1'8 ·'fo rmar para" e ·formar pela " cidadania, para que a escola se ass uma com o uni centro de direitos e um centro de deveres: um bem para a com unidade.

19 o Abaixo, seguem os quadros demonstrativos da realidade educacional da 11" SRE. N

CONSOLIDADO GERAL

REDES: ESTADUAL E MUNICIPAL MUNICÍPIOS PERTENCENTES A AMAJE

" ' . SRE REDE ESTADUAL REDE MUN1CIPAL TOTAL GERAL ZONA ZONA RURAL TOTAL ZONA ZONA RURAL TOTAL URBANA URBANA NÚMERO DE 75 41 116 25 358 383 499 ESCOLAS NUMERO DE 5352 1 6.224 59745 3.692 15042 18715 78460 , ALUNOS - - _. I ~ QUADRO DEMONSTRATIVO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENS INO E ALUNOS MATRICULADOS N BEDl'S: ESTADUAL I;J"IUNlCjPAL

MUNICIPIOS REDE ESTADUAL REDE MUNICIPAL EDUCAÇAo INFANTIL ZQ}'jA\,! RBAN A ZONA RURAL ZQNA URBANA ZONA RURAL N" DE ESÇOLAS W W DE ES!:OLAS N° N° DE ESCOLAS N° N° DE ES!:OLAS N° ALUNOS DE DE DE DE ALUNO ALUNOS ALUNO ALUNOS ATENDIDOS S S EN S. ENS. ENS FUND. ENS. ENS. FUND. ENS. ENS. FUND. ENS. FUND. FUND FUND FUND FUND .I .I .I .I MÉDI MÉDI MÉDI MÉDI Q Q O O \' à 111 à 811 I' à 4' I' à S' }I à 41 }I à 81 la à 48 }a à glt 4' ANGELANDIA - - I 1572 1 - - 144 - - - - 6 - - 852 202 ARICANDUVA - - 1 1051 5 - - 168 - - - - 11 - - 285 80 CAPRINHA 2 4 1 7123 I - - 153 - - - - 39 - - 1632 3\4 CARBONlTA - 1 I 1938 ------1 5 - 828 317 COUTO M. MINAS - \ \ 1056 -- - - I - - 3S9 5 - - 57 244 DATAS - - 1 S09 - - \ 310 I - - 10 1 5 - - 334 11 6 DIAMAI'ffiNA 6 6 S 11062 1 - - 14 3 2 - 1181 32 2 - 1268 883 ~ UCIO OOS SANTC -- 1 1333 I - - 84 - - - - 11 - - 429 136 -- GOU\lElA - 2 1 2371 - I - 298 I - - 19 6 I - 593 152 ITAMARANDIllA I 5 I 6229 8 3 - 615 6 - - 205 42 - - 1268 883 , . IJ':ME I,X) PR /\rX) - \ I SOl - 2 - 514 - - 4 I - 481 11 7 - - ~ .•. - MI NAS NUVAS I 2 I 3989 - 10 - 3194 3 I - 485 59 - - 2188 312 .- ' I ~ES KI Iill I sei II'K - - I 633 - - - - I - - 208 6 I - 256 11 7 J- -~- - _._- lHO VI'RMIJ.IJO -- I - 21 1 - 2 I 2104 4 I - 630 - - 30 U 66 - ----, S ti I~l() PInTO \ 712 ------4 - - 21) ~ 2 ------.... _._ .. ~ 1\ 1 ~tnN ( T \1 \ I s. - - 23 - ,)9 11 2 - I 1 09~_ I - - 53 - - - - _. ~R\:\ r, IIN,\S r-:-- I - - - 10 - 4ü() 1 '.',1 _. ------.-2Jj,-- - -- _ :..._------"_~_'_r_ SFR!Z( ) <; 47 44 26 IOI S ] I){l:" __ Ic _ 3 r-_ 4 3 ~ I - - ..• - .. _---- - ~ --- r -~- --,-- :- -~--1--- - ~- 1--:------.-- - - ._--_ - I I r IH. l I\! J:"! ,\ I 2 3 3080 2 I 753 20 I S2/J , !fl(1

~______L....-. ____ _~ ____ . _~ _ __ L___ ~ ___ -- - .' ______• __ - -o __-.._ AÇÕES PRIORITÁ RIAS:

-. PrOjeto alternativo para a Educação Rural. Ex .. Escola - Famliia Aç,::,::c la.

2. Capacitação dos profissionais através de parcerias com Unlverslcaaes ~ ONG ~ 3. Utilização dos produtos da zona rural na merenda escolar: 4 Construção de ãreas de lazer I esporte f cultura: 5 Plano de Carreira para o Magistério: 6 Criação de uma Universidade para o Vale: Estradas (melhoria e manutenção) 8. Expansão da e!etrlficação rural. 9. Transporte escolar - melhoria e manutenção: 10. Água potável e encanada nas escolas: 11 Telefonia Rural ou Sistema alternativo de comunlcacão: 12. Saúde do escolar: 13. Política de cargos e sala riOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Acreditando na administração do Sr LUI z Inácio Lula da Silva. aue 'a, ~C ' i;::: ::: Jequitinhonha um grande desafio a SEr suoerado. e no empen ho da EMBR,AF" Jí:a;:- "-' ,, com o MOA. no desenvolvimento do Programa de Desenvolvimento ~ arr' criai ~ ' : comprometimento de todas as In st itUições que vivenclam esse momento pe!o G:Ja l oassô'os

·raçara m. coletivamente. propostas. diante dos diagnósticos apresentaaos. :L!e 111.:'::3 ' 2': nossa realidade regional. Todos nós estamos totalmente solidários e disoostoS a ~ar; ;:. :ar efetivamente. do planejamento territOrial traçando ações que. se seguidas. OOSsio lllta 'ã: . 'esgate da dignidade da populacão do Al to Jequitinhonha

RE?RESENTATIVIDADE ~E':;iONAL NO 1° FORUM

Emater municípiOS da ArT'ê l e 90.47% 1. Ancanduva 2. Angelândia .3. ':30e!i. na gerenCiá .1 Caoe! inna

22 5. Carbonita 6. Couto de Mag . De Minas 7. Datas 8. Dia mantina Detec 9. Diamantina gerencla 10. Diamantina 11 . Felício dos Santos 12. Gouveia 13. Itam arandiba 14 Leme do Prado 15. Min as Novas ~ 6. Presidente Kubitschek 7. Rio Vermelho 18 São Gonçalo do Rio Preto 19. Serra Azul de Minas 20. Serro 21 Tu rmalin a 22 . Veredinha 23 . Outros Municípios 24. São Pedro do SuaçUl 25 . Água Boa 26. José Raydan 27 . Santa Maria do Suaçu : 28. União de Minas 29. 30 . São José do Jacuri 31. Araçua í gerencia 32. Araçu ai 33. 34. Pronaf 35. Uberlândia 36 . Teófilo Oton i

Câmaras Mu nicloais 52 .33' , 1. Ari canduva 2. Capelinha 3. Carbonita j, Couto de Mag . De Minas - =s! icio dos Santos , ~ cmãr 2 ndi ba

23 7. Leme do Prado 8. Minas Novas 9. Senador Modestin o Gonçalves 10. Serro 11 . Turmalina

CMDRS 42.8 5% 1. Felício dos Santos 2. Gouveia 3. Leme do Prado 4. Presidente Kubitschek 5. São Gonçalo do Rio Preto 6. Senador Mod. Gonçalves 7. Serra Azu l de Minas 8. Serro 9. Veredinha

Sind icatos de Trabaihadores Ru rals61.90% 1. Aricanduva 2. Capelinha 3. Carbon ita 02 4. Couto de Mag . De Min as 04 5. Diamantina 3. Felício dos Santos 03 7. Leme do Prado S. Min as Novas 9. Rio Vermelho 02 10. São Gonçalo do Rio Preto 03 11 . Sen ador Modestino Gonça lves 12. Turm alina 13. Veredinha

)refeltos 28.57% I. Carbonita ) Couto de Magalh ães de Minas l. Itamarandiba L P-esidente Kubitschek São Gonçalo do Rio Preto S2 . ador Modestino Gonça !ves

24 Secretarias Municipais de Saúde 38,10% 1. Carbonita 2. Couto de Magalhães de Minas 3. Gouveia 4. Itamarandiba 5. Rio Vermelho 6. São Gonçalo do Rio Preto 7. Senador Modestino Gonçalves 8. Veredinha

Secretarias Municipais de Agricultura 47,61% 1. Angelândia 2. Aricanduva 3. Capelinha 4. Carbonita 5. Coluna 6. Felício dos Santos 7. Gouveia 8. Minas Novas 9. Serro 10. Turmalina

Secretarias Municipais de Educacão 33,33% 1. Aricanduva 2. Angelândia 3. Carbonita 4. Minas Novas 5. São Gonçalo do Rio Preto 6. Senador Modestino Gonçalves 7. Turmalina

ONG 's 1. ALMG 2. AMES 3. Pastoral da Criança

Empresas 1. Acesita 2. Acesita 3. CAF

25 4. Credicap 5. Epamig 6. Suzano

Órgãos Governamentais 1. Amaje 2. Banco do Nordeste 3. Cisaje 4. Codema 5. Copasa 6. DRS 7. Fetaemg 8. Idene 9. IEF 10. lma 11. Iter 12. Sebrae 13. 11 a SRE 14. Emater

Outros 28 representantes

Após a realização dos debates pelos grupos temáticos, tendo os diagnósticos como norteadores das discussões, cada grupo enumerou suas propostas de ações que, se seguidas e/ou implantadas, reverteriam à precária situação de desamparo que tanto o homem do campo como o da zona urbana vivem atualmente.

Feita a apresentação, em plenária, das propostas dos grupos da Saúde, Educação, Meio Ambiente e Agricultura foram eleitos cinco representantes de cada grupo para que se formasse uma comissão que teria como finalidade dar segmento às discussões iniciadas pelo fórum em reuniões posteriores ficando, enfim, agendado um próximo encontro já no dia 08 de julho, na sede da AMAJE. em Diamantina, portanto, menos de um mês da realização do Fórum. Como podem-se observar a representatividade desta comissão é muito abrangente indo do prefeito ao presidente de sindicato de trabalhadores rurais demonstrando que a comunidade do Território do Alto Jequitinhonha está

26 empenhada neste processo e confiante nos resultados positivos que dele advirão.

Membros eleitos para compor a Comissão para estudo do Território:

Grupo da Saúde Maria Pereira Pref. Rio Vermelho (33) 3436-1232 Maria da Conceição Vieira Vice-Prefeita de Capelinha Olegário Salvino Lopes Felício dos Santos Marlene Nominato Cisaje Gabriel de Frátima Santos Vereador Itamarandiba

Grupo da Educação Prof. Leonardo Aparecida Soares Faculdade de Filosofia e Letras Mário Sebastião Cordeiro (38) 3527-1368 Eleozina Flora farnezi Secretária de Educação José Prates STR - São Gonçalo Rio Preto Karlene Maria Machado Vice Prefeita de Carbonita

Grupo do Meio Ambiente Dom ingos Soares SecoObras Raimundo Lima Acesita Praf. Lúcio Mauro Geólogo da FAFEID Edgard Francisco Souza Vereador Expedito Peçanha Oliveira STR

Grupo da Agricultura Boaventura Centro de Agric. Alternativa - CAV Francisco Carlos F. Campos Prefeito de Itamarandiba Orlando Cordeiro Depart. Agricult. Aricanduva Ewerton Giovanini dos Santos Emater/Gouveia Prof. Pedro Ângelo Geólogo FAFEID

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