SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 014443 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43776517000180 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL SABESP 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR

6 - NIRE 35300016831 7 - SITE www.sabesp.com.br

01.02 - SEDE

1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 05429-900 São Paulo SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 3388-8201 3388-8247 3388-8664 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 11 3813-0254 3815-4465 3388-8669 15 - E-MAIL [email protected]

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Mario Azevedo de Arruda Sampaio 2 - CARGO Sup. Cap. Recursos e Rel. Investidores 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 7 - UF 05429-900 São Paulo SP 8 - DDD 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 11 3388-8664 3388-8679 3388-8793 13 - DDD 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX 11 3388-8669 - - 17 - E-MAIL [email protected]

AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME Banco Itaú S/A 19 - CONTATO Rosana Pereira de Souza 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Av Eng. Armando de Arruda Pereira, 707 - 9º andar Jabaquara 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 04344-902 São Paulo SP 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX 11 5029-1919 5029-7780 - 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX 11 5029-1917 5029-1920 - 34 - E-MAIL [email protected]

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 - - 02 - - 03 - - 04 - -

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME Rui de Britto Álvares Affonso 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Costa Carvalho, 300 Pinheiros 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF 05429-900 São Paulo SP 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 11 3388-8247 3388-8386 - 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 11 3815-4465 - - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE SIM 013.982.348-42

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 31/01/2006 31/12/2006

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2007 31/12/2007 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM Deloitte Touche Tohmatsu Auditories Independentes 00385-9 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO Marco Antonio Brandão Simurro 755.400.708-44

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO

BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVST

BVES BVPP BVRG X BOVESPA

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1160 - Saneamento,Serv. Água e Gás 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES 1. Planejar executar e operar serv. san. básico; (2) comercializar serv. san. básico e os benefícios decorrentes de seus empreendimentos NÃO

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Estatal 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.

X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP)

Ações Resgatáveis BDR

Partes Beneficiárias X Outros X Debêntures Simples DESCRIÇÃO ADRs e Eurobônus Bônus de Subscrição

Certificado de Investimento Coletivo (CIC)

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 30/03/2007 30/04/2007

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 30/03/2007 24/04/2007

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 Diário Oficial do Estado SP 02 Folha de São Paulo SP

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA 29/02/2008

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ 8 - CARGO 9 - FUNÇÃO DA ELEIÇÃO ADMINISTRADOR * CONTROLADOR /FUNÇÃO

01 DILMA SELI PENA 076.215.821-20 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 20 Presidente do Conselho de Administração

02 HUMBERTO RODRIGUES DA SILVA 014.114.778-47 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 21 Vice Presidente Cons. de Administração

03 ROBERTO YOSHIKAZU YAMAZAKI 810.647.568-91 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

04 MANUELITO PEREIRA MAGALHÃES JÚNIOR 478.682.525-53 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

05 FRANCISCO VIDAL LUNA 031.950.828-53 30/07/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

06 REINALDO GUERREIRO 503.946.658-72 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

07 FARRER JONATHAN PAUL LASCELLES PALLIN 097.105.157-72 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

08 MARIO ENGLER PINTO JUNIOR 988.910.818-68 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

09 ANTERO PAES DE BARROS NETO 103.429.311-72 30/04/2007 30/04/2008 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo)

10 ALEXANDER BIALER 029.379.568-15 30/04/2007 30/04/2008 2 NÃO 22 Conselho de Administração (Efetivo)

11 GESNER JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO 013.784.028-47 26/06/2007 26/06/2009 1 10 Diretor Presidente / Superintendente

12 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 26/06/2007 26/06/2009 1 12 Diretor de Relações com Investidores

13 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 26/06/2007 26/06/2009 1 19 Diretor Econômico-Financeiro

14 MARCIO SABA ABUD 042.833.888-74 26/06/2007 26/06/2009 1 19 Diretor de Gestão Corporativa

15 MARCELO SALLES HOLANDA DE FREITAS 014.301.788-84 26/06/2007 26/06/2009 1 19 Dir. Tecnologia e Planejamento

16 UMBERTO CIDADE SEMEGHINI 565.811.818-20 26/06/2007 26/06/2009 1 19 Diretor de Sistemas Regionais

17 PAULO MASSATO YOSHIMOTO 898.271.128-72 26/06/2007 26/06/2009 1 19 Diretor Metropolitano

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL

1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE

SIM SIM

3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO 9 - FUNÇÃO /FUNÇÃO DA ELEIÇÃO

01 MARIA DE FÁTIMA ALVES FERREIRA 022.218.418-32 30/04/2007 30/04/2008 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR

02 JOÃO CARLOS ARAÚJO DOS SANTOS 011.035.138-00 30/04/2007 30/04/2008 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR

03 SANDRA MARIA GIANNELLA 901.639.078-20 30/04/2007 30/04/2008 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR

04 ATÍLIO GERSON BERTOLDI 030.880.228-49 30/04/2007 30/04/2008 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR

05 JORGE MICHEL LEPELTIER 070.190.688-04 30/04/2007 30/04/2008 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS

06 TOMÁS BRUGINSKI DE PAULA 092.553.068-98 30/04/2007 30/04/2008 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR

07 ARTHUR QUARTIM BARBOSA ARAÚJO 271.646.858-35 30/04/2007 30/04/2008 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR

08 VANILDO ROLANDO NEUBAUER 603.327.868-20 30/04/2007 30/04/2008 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR

09 ANA MARIA LINHARES RICHTMAN 084.011.605-53 30/04/2007 30/04/2008 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR

10 ALEXANDRE LUIZ OLIVEIRA DE TOLEDO 037.446.598-36 30/04/2007 30/04/2008 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS

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01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR

NOME  DILMA SELI PENA CARGO  PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  25/12/1949 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Mestre em Administração Pública – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (1987); Bacharel em Geografia – Universidade de Brasília (1975) EXPERIÊNCIA  No governo federal atuou como: Diretora de Saneamento da Secretaria PROFISSIONAL de Política Urbana, Diretora de Investimentos Estratégicos do Ministério de Planejamento e Diretora da Agência Nacional de Águas. No Governo do Estado de São Paulo foi Secretária Adjunta da Secretaria de Economia e Planejamento. Foi membro titular do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP. Até dez/06 atuou no Conselho Fiscal da Sabesp. Responde atualmente pela Secretaria de Estado de Saneamento e Energia e preside os Conselhos de Administração das empresas estatais paulistas: Sabesp, Emae, Cesp e Cpos. Possui vários artigos, textos e livros publicados nas áreas de saneamento, recursos hídricos e planejamento.

NOME  HUMBERTO RODRIGUES DA SILVA CARGO  VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  21/05/1957 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Pós Graduado em Metodologia e Projetos de Desenvolvimento Municipal e Urbano pela Escola Nacional de Serviços Urbanos – ENSUR. Pós- Graduado em Administração Hospitalar pela Universidade Federal da Bahia . Administrador Público pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas EXPERIÊNCIA  Atualmente é Secretário Adjunto da Casa Civil do Governo do Estado de PROFISSIONAL São Paulo. Foi Chefe de Gabinete da Secretaria do Governo Municipal da Prefeitura de São Paulo; da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado. Atuou como Consultor (1999 a 2004) e Diretor de Planejamento e Projetos da Companhia Paulista de Desenvolvimento. Foi Membro dos Conselhos da Fundação Paula Souza, do Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo e do SPTURIS e da COHAB/SP. Exerceu cargos no Governo do Estado da Bahia e na Prefeitura Municipal de Camaçari.

NOME  ROBERTO YOSHIKAZU YAMAZAKI CARGO  MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  01/04/1956 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Bacharel em Administração de Empresas

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR EXPERIÊNCIA  É Assessor Técnico de Gabinete da Secretaria da Fazenda do Estado de PROFISSIONAL São Paulo. Foi Secretário Adjunto da Secretaria da Fazenda (2006 a janeiro de 2007); Coordenador da Administração Financeira (2003 a 2006); Diretor Técnico do Departamento de Finanças do Estado (1997 a 2003); Assistente Técnico da Coordenação da Administração Financeira (1995 a 1997); Assessor de Gabinete da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (1993 a 1994); Assessor Técnico da Diretoria Administrativa e Financeira da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – CEAGESP (1992 a 1993) e Gerente Administrativo e Financeiro da TERRAFOTO S/A – Atividades de Aerolevantamentos (1976 a 1992).

NOME  MANUELITO PEREIRA MAGALHÃES JÚNIOR CARGO  MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  12/11/1967 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Mestrando em Ciências Econômicas, Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (atual); Graduado em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1989-1992); EXPERIÊNCIA  Atuou como Membro dos Conselhos da Administração da Companhia de PROFISSIONAL Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP); da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB) e da Empresa de Tecnologia de Informação e Comunicação de São Paulo (PRODAM-SP). Foi Assessor Parlamentar - Senado Federal; Assessor Especial do Ministro da Saúde (1998 a 2002); Ouvidor da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar; Secretário-Adjunto da Secretaria de Planejamento do Município de São Paulo (2005 a 2006) e Secretário de Planejamento do Município de São Paulo. Na Prefeitura de Campinas/SP, atuou como Assessor Técnico e Secretário de Finanças; e Diretor do Departamento de Assessoria, Planejamento e Gestão.

NOME  FRANCISCO VIDAL LUNA CARGO  MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  11/07/1946 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Doutor em Economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP)

EXPERIÊNCIA  É professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP). Foi PROFISSIONAL pesquisador e professor do Instituto de Pesquisas Econômicas (IPE) e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No setor público foi secretário de Planejamento do município de São Paulo e atuou na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e no Ministério de Planejamento na gestão Sarney, entre outros. No setor privado foi vice-

03/03/2008 12:39:11 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR presidente e presidente do Banco Inter American Express S.A. Foi membro do Conselho Deliberativo da Sudene; membro do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); superintendente do Instituto de Planejamento, Iplan/Ipea, da Secretaria de Planejamento da Presidência da República; Secretário Especial de Assuntos Econômicos da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, na gestão de João Sayad; Chefe da Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e Secretário-Executivo da Junta de Coordenação Financeira do Estado de São Paulo, no governo Franco Montoro.

NOME  REINALDO GUERREIRO CARGO  CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  10/02/1953 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período: 1974 a 1977. Mestre em Contabilidade e Controladoria pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período da Obtenção dos Créditos: 1978 a 1981 – Data da Defesa da Tese: março de 1985. Doutor em Contabilidade e Controladoria pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP – Período de Obtenção dos Créditos: 1985 a 1986 – Data da Defesa da Tese: 4 de junho de 1990. EXPERIÊNCIA  Desempenhou atividade na área de consultoria empresarial colaborando PROFISSIONAL com escritórios internacionais de consultoria (Roberto Dreyfuss Consultores; Klynveld Main Goerdeler Auditores S/C; SBS - Sérgio Bio; Splendore & Associados S/C Ltda. Consultores em Administração, Arthur Young Consultores, Biedermann, Bordasch, Ernest & Whinney; Directa e BDO Consultores). Nos últimos anos exercitou consultoria especializada na área de gestão econômica (modelos de gestão e sistemas de custos, orçamentos e contabilidade para apoio à gestão empresarial), através da FIPECAFI/FEA/USP. Ao longo dos anos conduziu vários projetos nas áreas de gestão econômica, custos, orçamentos e sistemas de informações em diversas empresas, dentre as quais destacam-se: Grupo Zillo Lorenzetti, Grupo Feital, Construtora Mendes Junior, Siderúrgica Mendes Junior, Starret Ind. e Com., CMTC, FEPASA, COSIPA, MAFERSA, Usina Santa Elisa, Gillette do Brasil, Hansen Máquinas e Equipamentos, CIPLA Indústria do Lar, Metalúrgica Matarazzo, Elebra Informática, NEC do Brasil, CEF, .

NOME  FARRER JONATHAN PAUL LASCELLES PALLIN CARGO  CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE 29/03/1945 NASCIMENTO

03/03/2008 12:39:11 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR FORMAÇÃO  Chartered Accountant no Reino Unido; Contador Registrado no Brasil; MBA pelo Cranfield Institute of Technology, Inglaterra; curso de extensão no University of Western Ontário, Canadá. Possui também profundo conhecimento de Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA e das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) como também “working-knowledge” de espanhol. EXPERIÊNCIA  Em 2004 aposentou-se na PricewaterhouseCoopers (“PwC”) aonde foi PROFISSIONAL sócio desde 1977. Na PwC no Brasil, trabalhou nos departamentos de auditoria e de Consultoria empresarial, foi o sócio responsável pela “Corporate Finance” e para consultoria empresarial e membro do “management team”. Desde 1999 foi o sócio responsável para operações (“COO”) da América do Sul, com responsabilidades que incluíam finanças, infra-estrutura, tecnologia e o gerenciamento de risco.Durante sua carreira foi significativamente envolvido, assessorando tanto o setor privado, como o setor governamental em aquisições, vendas e reestruturações societárias, inclusive através de vários programas de privatização. Atualmente é o presidente do Conselho Fiscal da Arcelor Brasil S/A, tendo presidido o Conselho fiscal da Companhia Siderúrgica de Tubarão em 2005/2006 e presidente do Conselho Consultivo do Hospital Samaritano. De 1991 a 2005 foi também diretor do Hospital Samaritano, tendo sido seu presidente de 1995 a 1999 e entre 1992 e 1994 foi presidente do Conselho da Câmara de Comércio e Indústria Britânica no Brasil e do Conselho das Câmaras de Comércio Européias.

NOME  MÁRIO ENGLER PINTO JUNIOR CARGO  MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE 07/06/1956 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Advogado – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1979); Aluno do curso de doutorado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na área de concentração de Direito Comercial (a partir de 2004) EXPERIÊNCIA  Advogado militante (desde 1979) e sócio fundador do escritório Engler PROFISSIONAL Advogados; Procurador do Estado de São Paulo (desde 1984), tendo atuado na Procuradoria Fiscal, Procuradoria Administrativa – Assessoria Jurídica do Secretário da Justiça, Consultoria Jurídica da Secretaria da Fazenda, Assessoria ao Gabinete do Procurador Geral do Estado; Diretor Jurídico (1988-1997) e Diretor Vice Presidente (1997-1999) – Termomecânica São Paulo S.A.; Membro do Conselho Curador da Fundação Salvador Arena (1988-2000); Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo (1992-1994); Membro do Instituto dos Advogados de São Paulo, tendo também exercido o cargo de Diretor (1993-1996); Membro do Conselho de Administração da VASP – Viação Aérea São Paulo S.A., por indicação do Governo do Estado de São Paulo (1999-2001); Membro do Conselho Curador da Fundação PROCON (2000-2002); Participante convidado do Conselho Estadual de Desestatização – PED, instituído pela Lei Estadual nº 9.361/96 (desde

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01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR 1997); Procurador Geral Adjunto do Estado de São Paulo (2000-2003); Membro da Câmara de Arbitragem do Mercado da BOVESPA (desde 2001); Membro do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC (desde 2002), e Secretário Executivo (desde 2003); Membro do Conselho do Patrimônio do Estado (desde 2003); Assessor Jurídico da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (desde 2003); Membro do Conselho de Administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRO (desde 2004); Diretor Presidente e membro do Conselho de Administração da Companhia Paulista de Parcerias – CPP (desde 2004); Professor convidado da Faculdade Trevisan, com cursos ministrados na área de direito societário; Professor convidado dos Cursos de Educação Continuada da Fundação Getúlio Vargas (GV Law)

NOME  ANTERO PAES DE BARROS NETO CARGO  MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE 03/01/1953 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Bacharel em Direito, formado pela UPIS – União Pioneira de Integração Social, atualmente pós-graduando em Direito Constitucional pelo IDP em Cuiabá/MT EXPERIÊNCIA  Jornalista e Radialista, foi vereador em Cuiabá de 1982 a 1986. PROFISSIONAL Deputado Constituinte de 1986 a 1990. Foi Secretário de Estado da Casa Civil e de Comunicação do Governo de Mato Grosso na gestão Dante de Oliveira. Senador da República de 1999 a janeiro de 2003. No Senado exerceu a segunda Vice-Presidência e a Segunda Secretaria da Casa. Foi Presidente da CPMI do Banestado. Atuou na imprensa de ato Grosso como redator dos jornais Diário de Cuiabá, Equipe, Diário de Mato Grosso. Foi Diretor e Editor do Jornal do Dia, Diretor Artístico das Rádios Real FM e Real AM, atuou como redator e repórter das Rádios A Voz D’Oeste, Cultura e Difusora e Diretor Artístico da TV Gazeta. Trabalhou como repórter/apresentador na TV Centro América (Rede Globo) e TV Brasil Oeste (Rede Bandeirantes).

NOME  ALEXANDER BIALER CARGO  CONSELHEIRO INDEPENDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DATA DE  18/03/1947 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Engenharia Mecânica – ITA (1970); Pós lato sensu (Administração de Sistemas) – FGV (1974); Cursos Intensivos GE: Advanced Marketing – Princeton (1982), Management Development – Crottonville (1986), Global Management – Índia (1985) EXPERIÊNCIA  Nucleon Engenharia S/C Ltda – Consultor (atual); GE Hydro Inepar S/A. PROFISSIONAL – Presidente do Conselho de Administração (atual); GE Brasil Previdência – Conselho Consultivo (atual); ABDIB (atual); GE Brasil

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR (1980-2002) – Gerente de Planejamento Estratégico (1980-1984); Gerente de Marketing Corporativo (1985-1988); Diretor da GE Brasil (1989-2002); Diretor Presidente da GEVISA S/A (2001-2002); Avon (1971-1973); Máquinas Piratininga (1974); ASEA (1975-1980); - Participação em Conselhos de Administração: COPLEN S/A (1989-1994); CELMA S/A (1991-1996); GEVISA S/A (1992-1997); Inepar E.Eletrônica (1992-1995); GE CELMA S/A (1996-2002); GE DAKO S/A (1996-2002); GE VARIG S/A (1998-2002); GE Hydro Inepar S/A (desde 1998).

NOME  MARIA DE FATIMA ALVES FERREIRA CARGO  CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL DATA DE 08/05/1960 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Graduação: Administração de Empresas – Universidade São Judas Tadeu (1981); Pós Graduação: Controladoria Governamental – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC (1998); Especialização: Administração Pública – JICA Japan International Cooperation Agency – Tóquio – Japão (mai a jun/99); Planejamento e Gestão Governamental – Escola Fazendária do Estado de São Paulo (ago/99 a out/00) EXPERIÊNCIA  Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda (1982 a 2005) – PROFISSIONAL Funções: Coordenadora da Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas (janeiro de 2006); Assistente de Coordenação e Gestão de Projetos (1997 até a presente data); Assistente de Direção de Departamento (1990-1997); Auditor (1985-1990); Chefe de Seção (1985); Cargos Efetivos: Exator (1982- 1992) – Executivo Publico I (1992 até a presente data); Participação em Grupo de Trabalho multidisciplinar, designado pelo Comitê de Qualidade da Gestão Pública – CQGP, da Casa Civil, voltado para implantação de novas funcionalidades na área de Compras Eletrônicas;Gerente do Programa do Plano Plurianual de Atividades – PPA - Controle de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas;Gestão Orçamentária e de Pessoal; Participação, como membro de Conselho Fiscal nas seguintes empresas: ELETROPAULO – Eletricidade Paulista S/A, BANESEG – Banespa Seguradora S/A, SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e atualmente na EMAE – Empresa Metropolitana de Águas e Energia S/A; Participação como docente do Curso de capacitação e formação de pregoeiros para a modalidade de licitação denominada Pregão e do Programa de Desenvolvimento Gerencial na Fundação para o Desenvolvimento da Administração – FUNDAP; Trabalho voluntário na Associação dos Ex- bolsistas da JICA - JAPAN INTERNATIONAL COOPERATION AGENCY, como Diretora Sócio-Cultural.

NOME  JOÃO CARLOS ARAÚJO DOS SANTOS CARGO  CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE  04/03/1956

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NASCIMENTO FORMAÇÃO  Bacharelado em Filosofia – Universidade de São Paulo – Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras (1979); Mestrado em Economia – dissertação de mestrado (1993): A Gestão da Dívida Mobiliária Federal: Observações sobre a sua Origem e a sua Evolução – Universidade Estadual de Campinas – Instituto de Economia EXPERIÊNCIA  Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo – Assessor PROFISSIONAL Técnico de Gabinete (de mai/95 a fev/00 e desde abri/03); Banco Nossa Caixa S.A. – Conselheiro Fiscal, exercícios fiscais de 2003 a 2005; Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Docente de pós-graduação do curso de Gestão Pública na disciplina Finanças Públicas e Administração Financeira e Orçamentária (desde ago/04); FUNDAP – Fundação do Desenvolvimento Administrativo – Técnico em Planejamento e Gestão do DIESP (Diretoria do Instituto de Economia do Setor Público) - pesquisas em finanças públicas e economia brasileira (ago/87 a abr/95, mar/00 a abr/03); PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Docente da graduação em Economia (mai/88 a dez/91); Universidade de Campinas – Pesquisador (1984-1985 e 1º semestre de 1987); Gazeta Mercantil Empresa Jornalística – Pesquisador (1979-1981);

NOME  SANDRA MARIA GIANNELLA CARGO  CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL DATA DE  03/08/1956 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Graduada em Economia pela FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado; Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie; Especialização em Administração Financeira pela FGV - Fundação Getúlio Vargas/SP EXPERIÊNCIA  Iniciou carreira de funcionária pública estadual em 1978, como auxiliar de PROFISSIONAL pesquisas na Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. De 1979 a 1988 integrou a equipe técnica da CIEF - Coordenadoria de Investimentos, Empresas e Fundações da Secretaria de Economia e Planejamento. De 1989 a 1998 foi nomeada Diretora Técnica da Coordenadoria. Entre 1999 e 2003 coordenou a CIEF/SEP, sendo responsável pela equipe no suporte técnico ao Secretário. Representou a SEP no CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado em 1993. Foi Chefe de Gabinete da Secretaria de Economia e Planejamento de dez/2003 a abr/2005 e, em 2005, participou da reorganização institucional da Pasta, que visou modernizar a estrutura operacional para torná-la capaz de responder com maior eficácia e eficiência as demandas da administração e da sociedade paulista em sua área de atuação. Entre abr/2005 e mar/2006, com a nova configuração organizacional da SEP, foi Coordenadora de Administração. Em 2004 representou a SEP no Conselho do Patrimônio Imobiliário e conduziu na Secretaria os assuntos relativos à gestão dos imóveis do Estado. De abr/2006 a dez/06 compôs a assessoria técnica da CEDC -

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas da Secretaria da Fazenda Estadual, participando em questões relativas a repasses de recursos do Tesouro às Empresas, Autarquias e Fundações do Estado, bem como no suporte técnico ao CODEC, em temas relacionados à política salarial. De abr/06 a dez/06 foi membro titular do Conselho Fiscal da CPP, tendo participado como representante efetiva dos Conselhos Fiscais do Metrô (1991 a 2004) e da DERSA (2005).

NOME  ATÍLIO GERSON BERTOLDI CARGO  CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE  06/10/1941 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Bacharel em Ciências Econômicas, turma de 1966 pela FECAP.Cursos de Especialização EXPERIÊNCIA  12 anos na iniciativa privada e 37 anos no setor público paulista, atuando PROFISSIONAL na área financeira, com ênfase na captação de recursos financeiros (nacional e internacional) envolvendo bancos comerciais, agências governamentais e organismos multilaterais e operações de mercado. Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo desde fev/03: Assessor Técnico do Secre tário na Área de Financiamentos e Assessor Técnico da Unidade de Parcerias Público Privadas da SEP; Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo no período de 1996 a 2001: Atividades de liquidação da DIVESP e Gerente Executivo da Cia. Paulista de Administração de Ativos-CPA; Banco Pontual (fev/95 a jun/96); Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (set/88 a dez/94); CESP- Companhia Energética de São Paulo (1968 a 1988); Outras Empresas: Ford Motor Co (1967 a 1968), COMASA- (grupo Lion)- (1964 a 1967), Tratores e Equipamentos Sellas Ltda (1962 a 1964).Outras Atuações Profissionais: Membro efetivo dos Conselhos Fiscais da: Sabesp, CPP, CESP , EMAE e Fundação Cesp; atualmente, suplente nos Conselhos Fiscais da EMAE e CESP. Sócio Gerente da VP- Consultores Associados;Atuou como membro dos Conselhos de Administração : Banco Nossa Caixa, Banespa e CPOS e como Diretor Econômico-Financeiro da Fundação Cesp e Diretor do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo. Sócio Gerente da VP- Consultores Associados.

NOME  JORGE MICHEL LEPELTIER CARGO  CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL DATA DE  29/09/1949 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Economia – Pontifícia Universidade Católica / SP (1972 a 1974); Ciências Contábeis – Pontifícia Universidade Católica / SP (1968 a 1972); Gerenciamento Ambiental – ESALQ – Escola de Ensino Superior Luiz de

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Queiroz em Piracicaba (2003) EXPERIÊNCIA  Consultor Autônomo (desde 1993); Brasmotor S/A – Diretor PROFISSIONAL Administrativo-Financeiro e de Relações com o Mercado (ago/82 a ago/93) – Tesoureiro (mai/78 a ago/82); Price Waterhouse Auditores Independentes – Sênior Manager – Assistente de Gerência – Sênior Manager – Trainee (mai/68 a abr/78); Algumas posições de conselheiro ocupados nos últimos períodos: Membro do Conselho Fiscal da São Paulo Alpargatas S.A, Brasil Telecom Participações, Döhler S.A, Portobello S.A, Pettenati S.A, Bicicletas Monark S.A, Açucareira Corona S.A, Tafibrás Participações S.A, Tafibrás Participações S.A, Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Companhia Energética de Minas Gerais – .

NOME  TOMÁS BRUGINSKI DE PAULA CARGO  CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE  04/03/1961 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Economista - mestre em Economia pelo Instituto de Economia da Unicamp EXPERIÊNCIA  Técnico Sênior (na área de economia do setor público), coordenador de PROFISSIONAL projetos em financiamentos e políticas públicas – FUNDAP (1985/2001);·Assessor da Presidência, Coordenador de projetos na área de infra-estrutura – IPEA-DF (1995/1998); Assessor do Secretário Executivo – Ministério da Ciência e Tecnologia (2000/2002); Consultor (em diferentes momentos) da CEPAL, PNUD, IBAM, CGEE, IEDI, EBAPE-FGV, SEADE, ANEEL nas áreas de infra-estrutura e financiamento das políticas públicas; Professor do Departamento de Economia da PUC desde 1986; Membro do Conselho Fiscal da CTEEP

NOME  ARTHUR QUARTIM BARBOSA ARAUJO CARGO  CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE  19/04/1979 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Graduação em administração de empresas – Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (2001); Central European Studies Program – University of Economics Prague – Praga – República Tcheca; Curso de Especialização e Atualização em business Economics – Escola de Economia de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas (previsão de conclusão jun/06) EXPERIÊNCIA  Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda – Companhia Paulista de PROFISSIONAL parcerias – Assessor da Diretoria (desde mar/05); Promon Engenharia – Analista Financeiro (jan/01 a ago/04); Unibanco – Estágio – Área Produtos (2000).

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR NOME  VANILDO ROLANDO NEUBAUER CARGO  CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE  31/03/1954 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Graduação: Direito – Universidade de Ibirapuera; Pós Graduação: Direito Processual Penal – Faculdade Metropolitana Unidas EXPERIÊNCIA  CESP – Cia Energética de São Paulo / CTEEP – Cia de Transmissão de PROFISSIONAL Energia Elétrica Paulista – desde 1978 – Gerente de Recursos Humanos, Chefe de Setor de Pessoal, Gerente de Programas de Saúde, Analista de Logística VIII – Função de Assessor Jurídico (desde 1978); Gurgel S/A Motores – Encarregado de Pessoal (1975-1978); Banco das Nações S/A – Auxiliar de Operações (1975); Banco Real S/A – Procurador (1971- 1974).

NOME  ANA MARIA LINHARES RICHTMAN CARGO  CONSELHEIRA SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE  03/05/1954 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Mestrado em Direito Público e Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Direito Tributário de São Paulo – IBET, São Paulo; Direito pela Universidade Federal da Bahia – UFBa. EXPERIÊNCIA  Diretora de Relações Corporativas da Empresa Paulista de Planejamento PROFISSIONAL Metropolitano de São Paulo – eleita a partir de jul/06; Assessora Jurídica do Gabinete do Secretário de Economia e Planejamento do Governo de São Paulo. Período – a partir de mar/03 – Coordenadora da Coordenadoria de Investimentos das Empresas e Fundações – CIEF, no período de jan/04 até mai/05; Companhia de Seguros do Estado de São Paulo – mai/01 a mar/03 – Gerente do Departamento Jurídico; Diretora Presidente e Liquidante da Companhia Paulista de Administração de Ativos – mai/00 a fev/01 – diretora e liquidante da Companhia até o seu encerramento; Juíza do Tribunal de Impostos e Taxas – Governo do Estado de São Paulo. Período - 2 (dois) mandatos – até deze/02; Secretária Executiva do CODEC – Conselho de Defesa dos Capitais do Estado, órgão vinculado ao do Gabinete do Secretário da Fazenda e Assessora Jurídica da CED – Coordenação das Entidades Descentralizadas – jun/84 a mai/01; Início no setor público em jun/84 – CED – assessora do Coordenador para assuntos vinculados às estatais; Secretaria Executiva – CODEC – 1990; Grupo Votorantim – Advogada – out/83 a jun/84; Grupo La Fonte S/A – Advogada – set/80 a out/83; Mapa Fiscal Editora – Consultora Jurídica – jan/77 a abr/80. Membro do CODEC, na qualidade de representante do Governo; Conselheira Fiscal da Companhia – Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP – de 2002 até jun/06; Conselheira Fiscal do Banco Nossa Caixa – 2000 e 2001; Representante do Governo do Estado no Conselho Fiscal da VASP – Viação Aérea São Paulo S.A. – 1997/1998; Conselheira Fiscal da

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Companhia de Saneamento Básico de São Paulo SABESP – 1996; Conselheira Fiscal da empresa Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP, eleita em Assembléia Geral Ordinária de 1994, com mandato até abr/95; Conselheira Fiscal da Ferrovia Paulista S/A – FEPASA, eleita em Assembléia de Acionistas em 1993; Conferencista no V Congresso da Federação Internacional sobre Modernização e La Administracion Y Serviços Públicos, realizado no período de 14 a 17 de junho de 1993, em San José de Costa Rica; Integrante da Comissão de Estudos da Reforma Tributária na Constituição Federal – Resolução do Secretário da Fazenda nº 6, de 21 de maio de 1985 – D.O.E. de 23/05/85; Membro do Conselho Curador da Fundação Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador – CERET - Decreto de 10/06/85 e recondução pelo decreto datado de 03/06/88; Secretária Executiva da Comissão Estadual de Desapropriações e Débitos Judiciais - Resolução SF de 13/09/85 – D.O.E. de 14/09/85 e art. 3º do decreto nº 23.588/95; Conselheira de Administração da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU-SP.

NOME  ALEXANDRE LUIZ OLIVEIRA DE TOLEDO CARGO  CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL DATA DE  20/08/1959 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Advogado – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo EXPERIÊNCIA  de investimentos S/A – Gerente Departamento Jurídico PROFISSIONAL Mercado de Capitais – Representante do Banco em Assembléias (1984- 1988); Banco Schahin Cury S/A, Schahin Cury CCVM S/A e CSC Financeira – atuação Direito Comercial (1988-1997). Em 1997 – Conselheiro Fiscal Titular das Indústrias Têxteis Renaux S/A; Em 1998 – Conselheiro Fiscal Titular das Indústrias Têxteis Renaux S/A; Em 1999 – Conselheiro Fiscal Titular da Cia. Fluminense de Refrigerantes e suplente da Plascar Participações Industriais S/A; Em 2000 – Conselheiro Fiscal Titular da Coelce – Cia. Energética do Ceará; da Plascar Participações Industriais S/A e da Fertiza – Cia. Nacional de Fertilizantes e Suplente da Sabesp – Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; Cia. de Cimento Portland Itaú; Empresa Energética do Mato Grosso do Sul – Enersul, Minupar Participações S/A; Portobello S/A; Em 2001 – Conselheiro Fiscal Titular da Plascar Participações Industriais S.A.; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola) e Café Solúvel Brasília S.A. e Suplente da Sabesp – Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Portobello S.A. e Empresa Energética do Mato Grosso do Sul – Enersul; Em 2002 – Conselheiro Fiscal Titular da Plascar Participações Industriais S.A.; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca- Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; IOCHPE-MAXION S.A. e Suplente da Sabesp – Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul e

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02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Portobello S.A.; Em 2003 – Conselheiro Fiscal Titular da Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; IOCHPE-MAXION S.A. e Suplente da Sabesp – Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul, Portobello S.A. e Randon S.A.. Em 2004 – Conselheiro Fiscal Titular da CST – Companhia Siderúrgica de Tubarão (Presidente do Conselho); Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); CELG – Cia. Energética de Goiás; Cerâmica Chiarelli S.A., Café Solúvel Brasília S.A.; e Suplente da CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro; Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul, Randon S.A., S.A. e Caemi S.A.; Em 2005 – Conselheiro Fiscal Titular da Ripasa S/A. Celulose e Papel; CELG – Cia. Energética de Goiás; Cia. Fluminense de Refrigerantes (Coca-Cola); Cerâmica Chiarelli S/A; e Suplente da CST – Cia. Siderúrgica de Tubarão; CERJ – Cia. Energética do Rio de Janeiro; Randon S/A; Telerj – Telefônica do Rio de Janeiro e Enersul – Empresa Energética do Mato Grosso do Sul. Hoje atua como consultor e conselheiro da ANIMEC – Associação Nacional dos Investidores no Mercado de Capitais, do Banco Fator S/A e da Bradesco Templeton Asset Management atuando, também, na defesa de investidores e profissionais de mercado, junto aos Inquéritos Administrativos da CVM, no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e perante o Poder Judiciário. NOME  GESNER JOSÉ DE OLIVEIRA FILHO CARGO  PRESIDENTE DATA DE  17/05/1956 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Doutor em Economia pela Universidade de Califórnia, Berkeley; Mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP; Bacharel em Economia pela Faculdade de Economia e Administração da USP. EXPERIÊNCIA  É presidente da Sabesp desde janeiro de 2007. No setor público atuou PROFISSIONAL como Presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE (1996-2000), Secretário Adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (1993-1995) e Secretário Interino de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (1995). No setor privado atuou como sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada, Consultor e árbitro nas áreas de regulação de infra-estrutura e defesa da concorrência, Consultor de cenários e análise de conjuntura para diferentes grupos econômicos. Foi também Colunista da “Folha de São Paulo” na seção Opinião Econômica durnte o período 2000-06 e é autor de diversos trabalhos em Economia. Foi Presidente do Instituto Tendências de Direito e Economia e membro de diferentes conselhos de organizações privadas.

NOME  RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO

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01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CARGO  DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES DATA DE  18/09/1957 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Economista (Faculdade de Economia e Administração da USP) – 1979; Mestre em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP – 1988; Doutor em Economia pelo Instituto de Economia da UNICAMP - 2003 EXPERIÊNCIA  Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São PROFISSIONAL Paulo – Professor – 1981-1988; Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo – Assessor de Política Econômica do Secretário Dr. José Serra – 1982-1984; Departamento de Economia da FEA Universidade de São Paulo-USP – Professor – 1983-1989; Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP – Pesquisador – 1983- 1989; Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Gilberto Dupas – 1986-1987; Secretaria de Economia e Planejamento do Rio de Janeiro – Consultor de Política Econômica do Secretário Dr. Antonio Cláudio Sochaczewski – 1987-1988; Instituto de Economia da UNICAMP – Professor – A partir de 1986; FUNDAP – Diretor de Economia do Setor Público – 1994-2003; Fórum of Federations – Entidade não governamental com sede no Canadá – Representante do Brasil do board de Diretores – A partir de 2000; PRODESP – Processamento de Dados do Estado de São Paulo – Conselheiro Fiscal – 1989-1996; Companhia de Gás de São Paulo – COMGÁS – Conselheiro Fiscal – 1991-1995; Terrafoto S/A – Conselheiro Fiscal – 1984-1989

NOME  MARCIO SABA ABUD CARGO  DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA DATA DE  03/07/1957 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Economista, graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo – FEA/USP (1975-1981) EXPERIÊNCIA  Ampla experiência na área financeira, tendo atuado em diversos PROFISSIONAL segmentos do mercado local e internacional tais como tesouraria, mercado de capitais, operações estruturadas locais e internacionais, inclusive para financiamento ao comércio exterior, administração de programas de notas no exterior visando à captação de fundos, atendi mento a clientes e gerenciamento de respectivas linhas de crédito. Essas diversas funções foram exercidas no Banco Westlb do Brasil S/A, onde ingressou em 1987

NOME  MARCELO SALLES HOLANDA DE FREITAS CARGO  DIRETOR DE TECNOLOGIA, EMPREENDIMENTOS E MEIO AMBIENTE

03/03/2008 12:39:11 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR DATA DE  20/05/1956 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Engenheiro civil formado e pós-graduado em saneamento pela Escola Politécnica da USP. Especializado em Administração de Empresas pelo IBMEC. EXPERIÊNCIA  Membro efetivo de algumas das mais importantes instituições e PROFISSIONAL associações do mercado de saneamento e meio ambiente. Acumula experiências diversas tanto na Sabesp, onde já esteve nas Vice Presidências do Interior e da Metropolitana, como na iniciativa privada, onde exerceu o cargo de Diretor de Projetos da Ondeo Services do Brasil, Diretor de Saneamento da Suez Ambiental, Diretor-Presidente da Águas do Amazonas e Diretor de Serviços de Saneamento da ETEP

NOME  UMBERTO CIDADE SEMEGHINI CA RGO  DIRETOR DE SISTEMAS REGIONAIS DATA DE  29/08/1949 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Engenheiro elétrico formado pela Faculdade de Engenharia Industrial – FEI. EXPERIÊNCIA  Foi Diretor de Operação da Região Metropolitana da SABESP, no PROFISSIONAL período de 1.991 à 1.993 , antes de assumir a Diretoria exerceu também os cargos de Assessor, Superintendente de Produção, Superintendente de Tratamento e Disposição Final de Esgotos e Gerente de Departamento de Apoio aos Municípios da região metropolitana . Acumula experiência em diferentes esferas de governo, como Secretário de Planejamento do Ministério dos Transportes e na iniciativa privada, como Diretor da Gerentec Engenharia. Sua experiência demonstra além de conhecimento da operação dos sistemas, a consultoria na elaboração de estudos e projetos de sistemas de abastecimento de água e de esgotos sanitários, de sistemas viários e, através de parcerias com empresas nacionais e estrangeiras, a elaboração de estudos de engenharia econômica, por exemplo, para a definição de estruturas tarifárias de serviços públicos

NOME  PAULO MASSATO YOSHIMOTO CARGO  DIRETOR METROPOLITANO DATA DE  09/10/1952 NASCIMENTO FORMAÇÃO  Engenharia Civil (Escola de Engenharia de Lins) – 1975 EXPERIÊNCIA  Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo - PROFISSIONAL EMPLASA − Profissional de Planejamento Sênior, 1975-1983; Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo − SABESP − Superintendente da Unidade de Negócios de Produção de Água, 2003- 2004; Superintendente de Planejamento da Vice-Presidência

03/03/2008 12:39:11 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Metropolitana de Distribuição (1996-2003); Superintendente de Apoio Técnico da Operação da Região Metropolitana (1993-1996); Superintendente de Manutenção (1989-1993); Assistente Executivo da Diretoria de Operação Metropolitana (1983-1989)

03/03/2008 12:39:11 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO AGO 30/04/2007 2.230 0 NÃO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ORDINÁRIAS PREFERENCIAIS TOTAL 10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL 12 - QUANTIDADE (Unidade)13 - PERCENTUAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL SIM 113.323.728 49,74 0 0,00 113.323.728 49,74

16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO

1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 3 - PERCENTUAL

03/03/2008 12:39:12 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 14 - CONTROLADOR (Mil) (Mil) (Mil)

15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS (Mil)

001 SECRETARIA DA FAZENDA 46.377.222-0001/29 Brasileira SP 114.508 50,26 0 0,00 114.508 50,26 30/06/2007 SIM

997 AÇÕES EM TESOURARIA 0 0,00 0 0,00 0 0,00

998 OUTROS 113.328 49,74 0 0,00 113.328 49,74

999 TOTAL 227.836 100,00 0 0,00 227.836 100,00

03/03/2008 12:39:12 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS

1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL

001 SECRETARIA DA FAZENDA 30/06/2007

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)

03/03/2008 12:39:13 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

1 - Data da Última Alteração: 30/04/2007

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA 5 - VALOR NOMINAL 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO 8 - INTEGRALIZADO OU ESCRITURAL (Reais) (Mil) (Reais Mil) (Reais Mil)

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 227.836 3.403.688 3.403.688 02 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 227.836 3.403.688 3.403.688

03/03/2008 12:39:13 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) (Reais) (Mil) (Mil) 01 30/04/2007 28.479.577 227.836

03/03/2008 12:39:13 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO

1 - QUANTIDADE 2 - VALOR 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO

(Mil) (Reais Mil) 0 0

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO

1- ITEM 2 - ESPÉCIE 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil)

03/03/2008 12:39:14 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO 8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO 11 - DATA DE DISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO DAS AÇÕES DAS AÇÕES PROVENTO INÍCIO DE EVENTO DISTRIBUIÇÃO SOCIAL (Reais Mil) (Reais Mil) PAGAMENTO 01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 08/01/2004 31/12/2003 833.320 0,0067000000 ORDINÁRIA 190.813 29/06/2004 02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/02/2004 31/12/2004 513.028 0,0013800000 ORDINÁRIA 39.302 29/06/2005 03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2004 31/12/2004 513.028 0,0030000000 ORDINÁRIA 85.439 29/06/2005 04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 13/01/2005 31/12/2004 513.028 0,0009900000 ORDINÁRIA 28.195 29/06/2005 05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/04/2005 31/12/2005 865.647 0,0013413120 ORDINÁRIA 38.200 26/06/2006 06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/06/2005 31/12/2005 865.647 0,0023455404 ORDINÁRIA 66.800 26/06/2006 07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/10/2005 31/12/2005 865.647 0,0029900000 ORDINÁRIA 85.154 26/06/2006 08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 15/12/2005 31/12/2005 865.647 0,0055500000 ORDINÁRIA 158.062 26/06/2006 09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/04/2006 31/12/2006 778.905 0,0045500000 ORDINÁRIA 129.582 29/06/2007 10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 14/12/2006 31/12/2006 778.905 0,0049600000 ORDINÁRIA 141.259 29/06/2007 11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 18/10/2007 31/12/2007 0 1,1800000000 ORDINÁRIA 268.847 12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/02/2008 31/12/2007 0 0,1400000000 ORDINÁRIA 31.897

03/03/2008 12:39:14 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A 8 - TAG ALONG % 9 - PRIORIDADE 17 - OBSERVAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL VOTO NO REEMBOLSO DE CAPITAL 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULA- 15 - PRIORITÁ- 16 - CALCULADO SOBRE TIVO RIO

01 ORDINÁRIA 100,00 NÃO PLENO 100,00 0,00 0,00000

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)

30/04/2007 25,00

03/03/2008 12:39:15 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE NO LUCRO ADMINISTRADORES (Reais Mil)

NÃO 3.055 MENSAL

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2004

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 79.489 48.025 42.758 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 517 474 440 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 15.464 14.335 13.270 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 778.905 865.647 513.028 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0

03/03/2008 12:39:15 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 02

2 - Nº ORDEM 6

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2004/032

4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/09/2004

5 - SÉRIE EMITIDA 2

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2004

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2009

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE IGPM + 11%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.225,30

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 230.683

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 188.267

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 188.267

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/09/2008

03/03/2008 12:39:16 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 03

2 - Nº ORDEM 6

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2004/033

4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/09/2004

5 - SÉRIE EMITIDA 3

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2004

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2010

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE IGPM + 11%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.225,30

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 220.455

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 179.920

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 179.920

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/09/2008

03/03/2008 12:39:16 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 04

2 - Nº ORDEM 7

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2005/006

4 - DATA DO REGISTRO CVM 10/03/2005

5 - SÉRIE EMITIDA 1

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/03/2005

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/03/2009

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE DI + 1,5%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.049,88

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 209.976

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 200.000

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 200.000

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/09/2008

03/03/2008 12:39:16 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 05

2 - Nº ORDEM 7

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2005/007

4 - DATA DO REGISTRO CVM 10/03/2005

5 - SÉRIE EMITIDA 2

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/03/2005

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/03/2010

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE IGPM + 10,8%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.248,30

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 124.830

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 100.000

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 100.000

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/03/2009

03/03/2008 12:39:16 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 06

2 - Nº ORDEM 8

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2005/032

4 - DATA DO REGISTRO CVM 22/06/2005

5 - SÉRIE EMITIDA 1

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/2005

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2009

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE DI + 1,5%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.019,73

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 356.905

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 350.000

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 350.000

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2008

03/03/2008 12:39:16 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES

1- ITEM 07

2 - Nº ORDEM 8

3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SRE/DEB/2005/033

4 - DATA DO REGISTRO CVM 22/06/2005

5 - SÉRIE EMITIDA 2

6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES

7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA

8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/2005

9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2011

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE IGPM + 10,75%

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

13 - VALOR NOMINAL (Reais) 1.197,82

14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 419.237

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 350.000

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 350.000

17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0

18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0

19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0

20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2008

03/03/2008 12:39:16 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA

Até o fim do século XIX, os serviços de água e esgoto no Estado de São Paulo eram, em geral, prestados por empresas privadas. Em 1877, a Província de São Paulo outorgou à Companhia Cantareira de Água e Esgoto concessão para prestação de serviços de água e esgoto. Em 1893, o Governo da Província de São Paulo assumiu a responsabilidade pela prestação dos serviços de água e esgoto da Companhia Cantareira de Água e Esgoto e constituiu a Repartição de Água e Esgoto, que era um órgão governamental. Desde então, os serviços de água e esgoto para a Região Metropolitana de São Paulo têm sido administrados pelo Governo do Estado de São Paulo. Historicamente, os serviços de água e esgoto em grande parte dos demais municípios do Estado eram administrados diretamente pelos municípios, quer através de departamentos municipais de saneamento básico, quer através de autarquias municipais. Autarquias são órgãos públicos relativamente autônomos com existência jurídica, ativos e receitas próprias, constituídos por lei para assumir a administração de serviços públicos para os quais se considera que serão melhor administrados por uma estrutura administrativa e financeira descentralizada.

Em 1954, como resposta ao expressivo crescimento da população na Região Metropolitana de São Paulo, o Governo do Estado criou o Departamento de Águas e Esgotos, autarquia do Estado. O Departamento de Águas e Esgotos prestava serviços de água e esgotos para vários municípios da Região Metropolitana de São Paulo.

Uma reestruturação importante das entidades prestadoras de serviços de água e esgoto no Estado de São Paulo ocorreu em 1968, com a criação da Companhia Metropolitana de Água de São Paulo, ou COMASP, cujo objetivo era fornecer água potável por atacado para consumo público nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Todos os ativos relacionados à produção de água potável na Região Metropolitana de São Paulo, anteriormente pertencentes ao Departamento de Águas e Esgotos, foram transferidos à COMASP. Em 1970, a Superintendência de Água e Esgoto da Capital, ou SAEC, foi constituída pelo Governo do Estado para distribuir água e coletar esgoto na Cidade de São Paulo. Todos os ativos anteriormente pertencentes ao Departamento de Águas e Esgotos vinculados a estas atividades foram transferidos à SAEC. Também em 1970, o Estado constituiu a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo, ou SANESP, para prestar serviços de tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo. Todos os ativos anteriormente pertencentes ao Departamento de Águas e Esgotos vinculados a estas atividades foram transferidos à SANESP. O Departamento de Água e Esgotos foi posteriormente extinto.

Com o advento do Plano Nacional de Saneamento, programa patrocinado pelo Governo Federal para financiar investimentos e auxiliar o desenvolvimento de empresas de água e esgoto controladas pelo Estado, a Lei Estadual 119/73 autorizou a criação da Sabesp, por meio da fusão da COMASP, a SAEC e a SANESP com prazo indeterminado de duração e controle acionário do Estado. Desde a sua constituição outras empresas públicas ou sociedades controladas pelo Estado de São Paulo, relacionadas à produção e distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto no Estado de São Paulo foram incorporadas pela Companhia.

Na data da constituição da Companhia, o DAEE integralizou ações da SABESP, posteriormente transferindo a totalidade de sua participação acionária para a Fazenda do Estado de São Paulo.

Ao longo da década de 1980, a Companhia enfrentou graves problemas operacionais e financeiros, causados pelas condições econômicas adversas existentes no Brasil antes da implantação do Plano Real e por sua condição de sociedade de economia mista cujo desempenho financeiro era uma preocupação secundária do Estado, o que era refletido por sua estrutura tarifária que, durante este período, não era capaz de gerar receita suficiente para proporcionar a

03/03/2008 12:39:17 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA prestação de serviços adequados aos consumidores, ou para satisfazer as necessidades de liquidez e de recursos de capital para suas operações.

Em 1994, quando a crise atingiu seu ápice, a Companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 223,1 milhões, apresentando dificuldade para honrar seus compromissos financeiros.

Quanto aos aspectos operacionais, a Companhia teve restringida sua capacidade de abastecimento, e no fim de 1994, mais de 5,0 milhões de pessoas no Estado de São Paulo ficaram sujeitas a rodízio no fornecimento de água. Como a Companhia não dispunha de recursos para fazer a manutenção adequada de seus sistemas, enfrentou freqüentes rupturas na rede de água do sistema de distribuição e coleta de esgotos, o que acentuou os cortes de água. A deterioração geral dos serviços, por sua vez, prejudicou o relacionamento com os municípios servidos pela Companhia.

Em 1995, a Companhia, em conjunto com a administração do Governo do Estado de São Paulo, iniciou um programa de recuperação destinado a restabelecer as condições operacionais e financeiras de suas atividades, incluindo uma reestruturação organizacional, a implementação das etapas iniciais da estratégia da Companhia e o desenvolvimento de uma nova orientação voltada para resultados.

Em 1997, a Companhia reestruturou suas tarifas, adequando o preço cobrado para o consumo mínimo de água, e reajustando-as para todos os clientes nos anos subseqüentes. Esses reajustes de tarifas e os ganhos de produtividade foram os principais responsáveis por aumentos na receita operacional líquida.

Além disso, a Companhia reduziu o número total de funcionários de 21.141, em 31 de dezembro de 1994, para 16.978, em 31 dezembro de 2006.

A Companhia vem realizando investimentos para melhorar, expandir e proteger seus sistemas de água e esgoto. Como resultado dos investimentos realizados, a Companhia eliminou o rodízio no abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e instalou ligações adicionais de água e esgoto para atender à demanda crescente por serviços, em toda a sua área de atuação, particularmente na cidade de São Paulo.

Em 24 de abril de 2002, a Companhia aderiu às regras do Novo Mercado da BOVESPA, segmento do mercado à vista de valores mobiliários reservado para negociação de ações de companhias que atendam níveis de governança corporativa e de qualidade de informações mais elevado do que o disposto na legislação e regulamentação aplicáveis. Esta adesão significa o comprometimento da Companhia com um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas "boas práticas de governança corporativa".

Em maio de 2002, a Companhia obteve o registro na SEC – "Securities and Exchange Commission" e suas ações passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, na forma de ADRs – "American Depository Receipts" Nível III,.

Hoje a SABESP atua em 367 dos 645 municípios do Estado de São Paulo, incluindo a Cidade de São Paulo. Além disso, fornece água por atacado a seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo, além de disponibilizar a esses municípios o seu sistema de tratamento de esgotos.

03/03/2008 12:39:17 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Em março de 2006, foi sancionada a Lei nº 12.292, a qual amplia a área de atuação da Sabesp, permitindo à Companhia abrir filiais, sucursais, agências e escritórios, permitindo operar em outros estados e no exterior. Atualmente a Sabesp subordina-se à Secretaria de Saneamento e Energia.

03/03/2008 12:39:17 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

As atividades de saneamento básico compreendem a produção, adução, reservação e distribuição de água potável, bem como a coleta, tratamento e disposição final dos esgotos. Tais atividades são consideradas serviços públicos de competência comum da União, dos Estados e dos Municípios, estando sujeitas, portanto, ao regime jurídico de direito público.

No Brasil, os serviços de saneamento básico são prestados por uma grande variedade de empresas, em sua grande maioria estatais, controladas pelos Estados ou pelos Municípios, mediante concessão de serviço público.

Os serviços de saneamento básico estão diretamente ligados a questões de saúde pública e de meio ambiente. O crescimento da capacidade de fornecimento de água potável à população, bem como dos volumes de esgotos tratados e coletados, influi em indicadores de saúde pública, como a mortalidade infantil e o controle de doenças infecto-contagiosas. A manutenção dos níveis de produção de água potável necessários ao atendimento da população depende diretamente da utilização racional dos recursos hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final de esgotos visa reduzir ou eliminar a quantidade de poluentes e contaminantes do meio ambiente, conceito hoje consagrado pelo termo “saneamento ambiental”.

Tendo em vista o elevado interesse público no desempenho das atividades de saneamento básico, tais atividades estão sujeitas a uma extensa legislação e regulamentação federal, estadual e municipal.

Regime Jurídico do Saneamento Básico

Aspectos Gerais

De acordo com a Constituição Federal, compete à União Federal, aos Estados e aos Municípios promover em comum a melhoria das condições de saneamento básico, bem como legislar de forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais, a proteção do meio ambiente e o controle da poluição.

A Constituição Federal, em seu artigo 175, atribui ao Poder Público, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos, inclusive serviços de saneamento básico.

As concessões de serviços de saneamento básico são formalizadas através de contratos de concessão firmados entre o Governo Estadual ou Municipal, conforme o caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação de serviços em um determinado município ou região.

Conforme disposição da Constituição Federal, os Estados podem criar regiões metropolitanas em seus territórios, por meio de Lei Complementar, constituídas por agrupamento de municípios limítrofes, com o objeto de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Recentemente, regulamentando o artigo 241 da Constituição Federal do Brasil, que trata do regime de gestão associada de serviços públicos de interesse comum, a União sancionou a Lei nº. 11.107/05, posteriormente regulamentada pelo Decreto Federal n° 6.017 de 17/01/07, dispondo sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e convênios de cooperação a serem celebrados entre entes federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

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01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

No regime de gestão associada, a prestação de serviços públicos por meio de cooperação federativa deverá ser efetuada obrigatoriamente mediante contrato de programa, que dispensa de licitação vedado, entretanto o exercício das competências de planejamento, regulação e fiscalização pelo prestador dos serviços.

Em janeiro de 2007 foi sancionada a Lei 11.445, estabelecendo o marco regulatório do saneamento básico, com as diretrizes nacionais e princípios fundamentais à prestação dos serviços, como o controle social, a transparência, o comando de integração das infraestrutura de saneamento, na gestão de recursos hídricos, bem como o comando para a articulação do setor com as políticas públicas de desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate e erradicação da pobreza, promoção da saúde, proteção ambiental, além outras correlatas. O marco regulatório visa, também, a melhoria da qualidade de vida com eficiência e a sustentabilidade econômica possibilitando a adoção de soluções graduais e progressivas coerentes à capacidade de pagamento dos usuários.

Como benefícios, a lei:

• Esclarece as condições para a transitoriedade dos serviços, alterando o artigo 42 da Lei das Concessões para determinar ao Poder Concedente que proceda a avaliações, levantamentos e ao pagamento de indenização previamente à reversão dos bens, como condição de validade dos atos municipais subsequentes.

• Diminui significativamente a possibilidade de êxito nas medidas judiciais adotadas para a retomada dos serviços de forma abrupta e sem indenização.

• Visa a melhoria na consecução dos interesses públicos relacionados ao meio ambiente, prestigia o planejamento estadual dos serviços, sem desprezar as peculiaridades locais, considerando a necessidade dos Municípios apresentarem planos de saneamento, compatíveis com os planos de bacias hidrográficas; e

• Impõe a indicação do ente regulador e a publicação de normas regulatórias, que permitam maior clareza e eficiência na fiscalização dos serviços, bem como na própria prestação, resguardando e compatibilizando os diferentes interesses do consumidor e das partes contratantes.

Especificamente com relação ao Estado de São Paulo, a Constituição Estadual estabelece que o Estado assegurará condições para a correta operação, a necessária ampliação e a eficiente administração dos serviços de saneamento básico prestados por concessionária sob seu controle acionário, reconhece a SABESP como prestadora destes serviços de saneamento básico.

A Sabesp opera em vários municípios titulares dos serviços de água e esgotos, que poderão criar entidades municipais, visando a prestação direta dos serviços locais, entretanto é imprescindível que previamente à retomada desses serviços haja pagamento de indenização à Sabesp pelos investimentos não amortizados. Embora no artigo 293 da Constituição do Estado esteja previsto o prazo de 25 anos para esse pagamento indenizatório, o Estado de São Paulo, em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade, obteve liminar suspendendo a eficácia do referido dispositivo constitucional estadual.

03/03/2008 12:39:17 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

Uso dos Recursos Hídricos

Com relação à política de recursos hídricos, a Lei Federal n.º 9.984, de 17 de julho de 2000, instituiu a ANA, a qual tem como objetivo implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos, sendo parte integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, previsto na Lei Federal n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Publicada a Lei Federal n. 11.445/07, que define as diretrizes do saneamento básico, aguarda-se a publicação da política federal de saneamento e a criação da respectiva entidade federal para o setor.

Em âmbito estadual, a Lei n.º 7.663, de 30 de dezembro de 1991, regulamentada pelo Decreto Estadual n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, estabelece os princípios básicos que regem o desenvolvimento e uso dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, de acordo com a Constituição do Estado. Esses princípios incluem (i) utilização racional de recursos hídricos, dando prioridade aos serviços prestados à população; (ii) otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso de recursos hídricos; (iii) proteção de recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro; (iv) defesa contra eventos hidrográficos críticos que possam causar risco para a saúde e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; (v) desenvolvimento de transporte hidroviário para benefício econômico; (vi) desenvolvimento de programas permanentes de conservação e proteção de fontes de água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vii) prevenção de erosão de terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e assoreamento de recursos hídricos.

Para implementar estes princípios, são necessárias ações de gestão, voltadas a melhoria da eficiência e eficácia do atual regime de preservação da qualidade e quantidade da água e modificações quanto à concessão de outorgas de direito de uso dos recursos hídricos (quer para coleta, liberação de efluentes ou outro). No caso de rios pertencentes ao domínio federal (rios que cruzam mais de um estado), a Agência Nacional de Águas é a autoridade pública responsável pela outorga de tal autorização. No caso dos rios sob o domínio de um estado, a autoridade estadual pertinente tem competência para outorgar o direito de uso. No estado de São Paulo, o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo é a autoridade pública responsável pela outorga de tais autorizações.

O DAEE tem como objetivos, dentre outros (i) estabelecer uma política para o uso de recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento do negócio de água do Estado e (ii) desenvolver planos, estudos e projetos relacionados ao uso integral de recursos hídricos, diretamente ou por meio de acordos com terceiros.

O Decreto n.º 41.258, de 31 de outubro de 1996, regulamenta a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e as infrações e penalidades relacionadas a tal uso. Em razão das atribuições e imposições legais estabelecidas, o Superintendente do DAEE, através da Portaria n.º 717, de 12 de dezembro de 1996, aprovou as normas e estabeleceu os procedimentos a serem observados para que qualquer usuário possa solicitar a outorga de uso dos recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos.

Em 29 de dezembro de 2005, a Lei Estadual no. 12.183 estabeleceu as bases para as tarifas cobradas pelas agências governamentais de gestão de recursos hídricos no Estado de São Paulo pela captação de água nesse Estado, possibilitando, inclusive a implementação gradual e o registro oficial específico por usuário. As tarifas propostas devem ser, em cada caso, aprovadas por um decreto do Governador Estadual, após a apreciação pelo Departamento de Águas e

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01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Energia do Estado. A Lei Estadual no. 12.183 também estabeleceu que, até dezembro de 2009, as tarifas cobradas pela utilização de recursos hídricos, por fornecedores de serviços de água e esgoto públicos ou privados, corresponderão a 50% das tarifas cobradas dos demais usuários de recursos hídricos. As multas aplicadas pelo não pagamento dessas tarifas podem variar de 2% da dívida até a suspensão do direito de uso dos recursos hídricos.

De acordo com a legislação em vigor, as agências federais e estaduais estão autorizadas a cobrar tarifas relacionadas à utilização de água de outras agências governamentais sob sua jurisdição. Na maioria dos casos, as tarifas ainda deverão ser definidas por meio da implementação de legislação específica. Porém, com relação a duas bacias hidrográficas específicas (bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e bacia hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), foi promulgada recentemente legislação referente à utilização de água, exigindo que a SABESP pague ao Governo Federal ou à agência determinada tarifa referente à utilização da água dessa bacia hidrográfica. A Companhia deu início aos pagamentos relacionados ao Rio Paraíba do Sul em março de 2003.

A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas pelo lançamento de efluentes nos recursos hídricos do Estado de São Paulo. Embora nem o Estado de São Paulo nem suas agências atualmente cobrem tarifas por esses lançamentos, não podemos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro.

Qualidade da Água

Portaria editada pelo Ministério da Saúde do Governo Federal estabelece os padrões de potabilidade da água para consumo humano no Brasil. Essa portaria ajusta-se ao modelo do U.S. Safe Drinking Water Act e regulamentações promulgadas pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo também estabeleceu padrões mínimos para a potabilidade da água destinada ao consumo humano, que são mais restritivos do que os das normas nacionais e devem ser por nós observados.

A Sabesp analisa amostras em seus laboratórios para determinar a observância da Portaria nº 518 de 25 de março de 2004, e da legislação estadual, utilizando os procedimentos dos “Métodos Padrão” (Edição 181) estabelecidos pela American Water Works Association . Em 04 de maio 2005, o Decreto n. 5.440 determinou a divulgação da qualidade da água aos consumidores é compulsória .

Coleta e Tratamento de Esgoto

A Lei Estadual n.º 997, de 31 de maio de 1976, regulamenta a prevenção e controle da poluição do meio ambiente, vedando, de modo geral, a emissão de poluentes na água, ar ou solo no Estado de São Paulo. Em áreas em que haja sistema público de esgotos, os efluentes de fonte poluidora deverão ser lançados nesse sistema, cabendo à tal fonte poluidora realizar a ligação ao sistema de esgotos.

As normas para lançamento de efluentes industriais em sistemas de coleta de esgotos estão estabelecidas no artigo 19A do Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976, modificado pelo Decreto Estadual n.º 15.425, de 23 de julho de 1980. A premissa básica destas normas é que os efluentes industriais interferem no processo biológico usualmente adotado em unidades de tratamento de esgoto e que, portanto, as indústrias que produzem esgoto industrial devem fazer

03/03/2008 12:39:17 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO um pré-tratamento desses efluentes, de modo que os parâmetros estabelecidos, tais como pH, temperatura, materiais sedimentáveis e metais, sejam atendidos antes do despejo na rede de esgotos da Companhia. Embora caiba à CETESB, a agência ambiental paulista, verificar e exigir o cumprimento desses parâmetros, a Companhia analisa periodicamente o esgoto produzido por seus clientes industriais.

A legislação estadual delega à CETESB competência para monitorar o lançamento de poluentes em águas públicas e para fazer cumprir os requisitos da legislação, tendo inclusive poderes para outorgar autorizações a empresas que, impossibilitadas de realizar a ligação ao sistema público de esgotos, possam lançar temporariamente seus poluentes em águas receptoras.

A disposição de lodo das ETE’s também deverá atender os requisitos da legislação estadual. A CETESB também regula o lançamento de efluentes em corpos d’água de acordo com a legislação estadual e aprova as estações de tratamento de esgotos da SABESP.

A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas pelo lançamento de efluentes nos recursos hídricos do Estado de São Paulo. Embora nem o Estado de São Paulo nem suas agências atualmente cobrem tarifas por esses lançamentos, não podemos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro.

Regime Jurídico da SABESP

A criação da SABESP foi autorizada por força da Lei Estadual n. 119/1973, posteriormente, alterada pela Lei Estadual n. 8.523, de 29 de dezembro de 1993, tendo a forma de sociedade de economia mista e como acionista majoritário o Estado de São Paulo objetivando a prestação de serviço público essencial, subordinando-se ao regime de direito público e subsidiariamente ao regime de direito privado.

Nesse sentido, deve acatar a Lei Federal n. 8666/93 - Das Licitações e Contratações Públicas, e ainda no âmbito estadual a Lei Estadual n.º 6.544, de 22 de novembro de 1989, que dispõe sobre o estatuto jurídico das licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e concessões por parte dos entes da Administração Estadual direta e indireta.

Submete-se ainda à Lei Federal de Concessões que determina a instauração de processo licitatório para contratos de Serviços Públicos e a Lei n.º 7.835/92, que complementa as disposições da Lei de Concessões.

Entretanto, o artigo 24 da Lei de Licitações estabelece que é dispensada a licitação pública no caso de serviços a serem prestados por órgão ou entidade que integre a administração pública e que tenha sido criado para este fim específico em data anterior à vigência da respectiva lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

Com base neste dispositivo, bem como em Parecer da Procuradoria Geral do Estado, de n.º 004/98 de 2 de fevereiro de 1998, e em doutrina e jurisprudência largamente majoritárias, os Poderes Concedentes outorgaram concessões à SABESP com dispensa de licitação pública.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO

A SABESP não teve nenhuma de suas concessões canceladas ou revogadas após a promulgação da Constituição Federal ou da Lei de Concessões. As exigências da Lei de Concessões e da Lei Estadual de Concessões regerão, entretanto, a outorga de novas concessões à SABESP.

Com a publicação da Lei Federal dos Consórcios Públicos e Convênios de Cooperação, regulamentando a gestão associada dos serviços públicos, prevista no artigo 241 da Constituição Federal e adotada no âmbito do Estado de São Paulo por meio do Decreto n. 50.470/06, a Sabesp para a manutenção e ampliação da atual base de operação deverá formalizar contratos de programa com os municípios que estabelecerem convênio de cooperação federativa com o Estado de São Paulo.

Em 08 de janeiro de 2007 foram publicadas as Diretrizes do Saneamento Básico consubstanciadas na Lei Federal 11.445/07, fixando normas gerais para a prestação dos serviços de saneamento básico.

Assim, os contratos de programa a serem formalizados entre a Sabesp e os Municípios deverão ter como objeto, apenas, a prestação dos serviços, vedado o exercício das competências de planejamento, regulação e fiscalização pela Cia. e, ainda, indicar o ente responsável pela regulação e fiscalização dos serviços de água e esgoto, razão pela qual o Governo do Estado de São Paulo editou o Decreto n. 50.868/06, atribuindo à Secretaria de Saneamento e Energia o exercício de tais competências, que se encontram discriminadas na Lei 7.750/92, que consubstancia a Política de Saneamento do Estado de São Paulo.

Finalmente, salienta-se que a Sabesp opera os serviços de água e esgoto em municípios pertencentes às Regiões Metropolitanas, instituídas pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Lei Complementar Federal 14, de 08 de junho de 1973, Lei Complementar Estadual n. 94 de 29 de maio de 1974, Lei Complementar Estadual n. 332 de 21 de novembro de 1983 e Lei Complementar Estadual n. 870 de 19 de junho de 2000.

Conselho Estadual de Saneamento – CONESAN

O Conselho Estadual de Saneamento, criado pela Lei Estadual n.º 7.750, de 31 de março de 1992, deve aprovar propostas relacionadas ao plano de saneamento e elaborar relatório anual referente às questões de saúde ambiental com que se defronta o Estado de São Paulo. O Conselho Estadual de Saneamento estabelece protocolos para o desenvolvimento de programas de investimento aprovados pelo Sistema Estadual de Saneamento e soluciona litígios relacionados à implementação do plano de saneamento pelo Sistema Estadual de Saneamento.

A Lei Estadual n.º 7.750/92 regula a prestação de serviços de saneamento básico e estabelece normas para o planejamento de obras públicas de saneamento no Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo para serviços públicos de saneamento básico deverá integrar recursos institucionais, tecnológicos, financeiros e administrativos para assegurar a criação de meio ambiente saudável aos habitantes do Estado de São Paulo. O plano do Estado de São Paulo também deverá prestar assistência no desenvolvimento e organização do setor de saneamento básico.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO De acordo com Lei Estadual n.º 7.750/92, a política de saneamento do Estado de São Paulo é implementada pelo Sistema Estadual de Saneamento. O Fundo Estadual de Saneamento – FESB arrecada e administra recursos para custear os programas aprovados no plano de saneamento.

Para viabilizar a política estadual de saneamento de acordo com a Lei Nº 775/95 foi publicado decreto No. 50.868 criando a Comissão para Regulação dos Serviços de Saneamento do Estado de São Paulo - CORSANPA, subordinada à Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, que deverá ser substituída por uma agencia reguladora estadual.

Regulamentação de Tarifas

A prestação dos serviços de saneamento básico pela SABESP é remunerada através da aplicação de tarifas para os serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos. Essa remuneração obedece ao disposto no Decreto Estadual nº. 41.446 de 16 de dezembro de 1996 destinado a regulamentar o sistema tarifário praticado pela Companhia. Essencialmente este regulamento disciplina a composição dos custos dos serviços a serem utilizados como referência para a determinação das tarifas, bem como o sistema de faturamento e observância às características da prestação dos serviços e condições sócio-econômicas de seus usuários.

Para recompor a capacidade das tarifas em cobrir os custos e despesas decorrentes da prestação dos serviços e, dessa forma, manter a Companhia rumo à universalização do saneamento básico em sua área de operação, as tarifas da SABESP passaram a ser reajustadas, a partir de agosto de 2003, através da aplicação do IRT – Índice de Reajuste Tarifário:

(VPA x IrA) + (VPB x IrB) IRT = R

Onde:

IRT = Índice de Reajuste Tarifário.

VPA = Valor da Parcela A: corresponde aos valores contabilizados no período de julho do ano anterior a junho do ano corrente, relativos aos custos e despesas com: energia elétrica; materiais de tratamento; Impostos e Taxas Federais – incluindo a CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira e a Cofins/Pasep apurada sobre as receitas; Impostos e Taxas Estaduais; Impostos e Taxas Municipais; e os encargos da compensação financeira pela exploração de recursos hídricos para fins de abastecimento público.

IrA = Índice de reajuste da parcela A: corresponde à variação anual da razão entre os valores da parcela A, acumulados entre julho do ano anterior e junho do ano corrente, divididos pelo volume faturado acumulado em igual período, em comparação com a razão calculada entre os valores da parcela A, acumulados entre julho de dois anos anteriores e junho do ano anterior, divididos pelo volume faturado acumulado em igual período.

VPB = Valor da Parcela B: obtido pela diferença entre a Receita Operacional Bruta acumulada entre julho do ano anterior e junho do ano corrente, e o Valor da Parcela A para igual período.

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO IrB = Índice de Reajuste da parcela B: corresponde ao percentual do IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acumulado no período de agosto do ano anterior ao reajuste a julho do ano corrente.

R = Receita Operacional Bruta: corresponde aos valores contabilizados entre julho do ano anterior e junho do ano corrente, provenientes das receitas operacionais diretas e indiretas dos serviços prestados de abastecimento de água e coleta de esgotos.

Considera-se como fonte de dados para o cálculo de reajuste tarifário as informações oficiais da SABESP, em especial as Demonstrações Financeiras publicadas periodicamente (DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas e ITR – Informações Trimestrais).

Obedecendo ao disposto no regulamento tarifário, a SABESP publica as tarifas praticadas no Diário Oficial do Estado, além de divulgá-las através de cartazes nas agências e locais de atendimento comercial, bem como divulga em sua página na internet as tarifas vigentes (www.sabesp.com.br).

As tarifas da SABESP também se submetem, entre outras normas e regulamentos, à Lei do Plano Real (Lei 9.069/95) que estabelece a periodicidade de reajuste.

O sistema tarifário também estabelece critérios para faturamento e cobrança de serviços e para a publicidade a ser dada a tais critérios e tarifas.

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09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS

A Região Metropolitana de São Paulo enfrenta seus mais altos níveis de demanda durante os meses de verão, quando aumenta o consumo de água. O uso de água geralmente tem uma redução durante os meses de inverno. Os meses de verão, quando a demanda é mais alta, coincidem com a estação das chuvas, enquanto o inverno, quando a demanda por água é mais baixa, corresponde à estação da seca na Região Metropolitana de São Paulo. A demanda nos Sistemas Regionais apresenta variações dependendo da área; enquanto o interior enfrenta variações sazonais na demanda similares às da Região Metropolitana de São Paulo, a demanda na região do litoral está principalmente relacionada ao turismo, sendo que os picos de consumo de água ocorrem durante os meses de férias de verão no Brasil. Essas variações dos volumes faturados têm reflexos nas receitas médias auferidas pela SABESP ao longo do ano.

Todavia, tomando-se o universo de municípios e da população atendida pela SABESP, estes casos ocorrem com incidência muito pequena. O consumo de água nos municípios com fator de sazonalidade maior do que 1,2 equivalem a 5,1% do consumo total da SABESP e representam 7,4% das economias atendidas pela companhia.

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 52,71 02 VENDA POR ATACADO DE ÁGUA TRATADA A MUNICÍPIOS NÃO OPERADOS 4,43 03 COLETA, TRAT.E DISP.FINAL ESGOTOS SANIT., DOM. E INDUSTRIAIS 42,86

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

O processo de Produção de Água é constituído dos processos: Gestão de Recursos Hídricos, Produção de Água Tratada e Adução.

Processo Gestão de Recursos Hídricos : tem como objetivo garantir água bruta em qualidade e quantidade para as Estações de Tratamento. Para isso realiza a operação e manutenção das estruturas hidráulicas, desenvolvimento de planos, programas e projetos que visam a inspeção de mananciais, recuperação e conservação do patrimônio dos mananciais, recuperação ambiental e reabilitação funcional de áreas degradadas, recomposição de matas ciliares, conservação de áreas de florestas, alternativas para reuso planejado, gerenciamento de riscos, tendências das variáveis sanitárias e ambientais das bacias hidrológicas, manejo de áreas ambientalmente protegidas recursos hídricos, articulação e representação institucional.

Processo de Produção de Água Tratada : tem como objetivo fornecer água potável para o abastecimento. Para isso realiza a operação e manutenção de estruturas de captação, estações elevatórias e adutoras de água bruta, operação e manutenção das estações de tratamento de água – ETA’s; controle de desempenho qualitativo e quantitativo das unidades operacionais, planos para gerenciamento de riscos, diagnósticos físico-químicos e microbiológicos do processo.

Processo de Adução : tem como objetivo transferir a água das estações de tratamento até os reservatórios setoriais através de grandes tubulações. A partir daí, a água segue para distribuição. É feito pela operação e manutenção de adutoras, estações elevatórias, reservatórios e estruturas de controle, otimização da operação das instalações, macro-medição, gestão para redução de perda, previsão de demandas, planos de contingência e de racionamento.

Tratamento de Esgotos e Lançamento de Efluentes: consiste essencialmente em processos de separação física dos sólidos e em processos biológicos naturais para decompor a matéria orgânica e reduzir o teor de componentes nocivos ao meio ambiente. A água de reúso é produzida a partir do efluente final, passando por mais uma fase de tratamento, permitindo sua adequação de acordo com os parâmetros estabelecidos e seu uso. Como subproduto também é gerado o lodo, que pode ser utilizado em reflorestamento.

Produção e Adução de Água

A Companhia pode captar água bruta apenas na medida permitida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado e de acordo com portarias específicas (outorgas) emitidas por esse Departamento. Em algumas circunstâncias, dependendo da localização geográfica da bacia hidrográfica ou represa pertinente, a aprovação da Agência Nacional de Águas - ANA também é necessária. Atualmente, a Sabesp capta em rios e represas todo o volume de água necessário ao abastecimento, sendo que uma pequena parcela é captada de águas subterrâneas. As represas são formadas pelo barramento de rios e riachos, pelo desvio da vazão de rios próximos ou pela combinação de tais fontes.

Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhões m³) 2004 2005 2006 Produção de Água Região Metropolitana de São Paulo 2.046,4 2.088,5 2.134,8 Sistemas Regionais 724,1 741,3 752,0 Total 2.770,5 2.829,8 2.886,8

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

Região Metropolitana de São Paulo

A SABESP opera o sistema integrado da Região Metropolitana de São Paulo, composto por 8 sistemas produtores de água potável, quais sejam, Cantareira, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Grande, Guarapiranga/Billings, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva.

O maior sistema produtor da SABESP é o Sistema Cantareira, formado pelas bacias dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, formadores do Rio Piracicaba, além do Rio Juqueri, da Bacia do Alto Tietê, sendo responsável pela produção de cerca de 33 m³/s, que corresponde a quase 50% do abastecimento de água em toda a Região Metropolitana de São Paulo. A outorga para o sistema Cantareira foi renovada pela Portaria DAEE nº 1213 de 6 de agosto de 2004, por um período de 10 anos.

No extremo oposto, ao sul, nos limites da Serra do Mar, está o segundo maior sistema produtor da Companhia, o Guarapiranga, com capacidade de produzir 14,0 m³/s. Nessa mesma área, encontra- se localizado o Sistema Rio Grande (braço da represa Billings), com capacidade de produção de 4,8 m³/s e o pequeno Ribeirão da Estiva com 0,1 m³/s.

Ao leste encontram-se as nascentes que compõem o Sistema Alto Tietê, responsável atualmente pela produção de aproximadamente 10 m³/s. Na área de abrangência do Sistema Produtor Alto Tietê está o Sistema Rio Claro, com capacidade de produção de 4,0 m³/s.

A oeste está o Sistema Produtor Cotia, dividido em Alto e Baixo Cotia. A estação do Alto Cotia tem capacidade produtiva de 1,0m³/s e a do Baixo Cotia de 0,9 m³/s.

A tabela a seguir resume as características de cada um dos sistemas produtores e represas operadas pela Companhia para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo:

Capacidade Capacidade de Média de Média de Média de Sistema Manancial Produção da Produção em Produção em Produção em Represas Produtor (m3/s) Estação (m3/s) 2004 (m 3/s) 2005 (m 3/s) 2006 (m 3/s)

Jaguari, Jacareí, Cachoeira,

Cantareira 31,3 33,0 29,8 Atibainha, Paiva Casto e 32,0 32,3 Águas Claras Guarapiranga Guarapiranga, Capivari e 14,0 14,0 13,6 13,2 13,8 /Billings Taquacetuba (Billings) Taiaçupeba, Jundiaí, Alto Tietê 15,4 10,0 9,4 9,2 9,7 Biritiba, Paraitinga e Ponte Nova Rio Grande 4,8 5,0 4,7 4,6 4,7 Rio Grande Rio Claro 4,0 4,0 3,8 3,8 3,8 Rio Claro Alto Cotia 1,2 1,0 1,0 1,0 1,1 Cotia Baixo Cotia 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 Cotia Ribeirão da 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Ribeirão da Estiva Estiva Total 71,7 68,0 63,3 64,8 66,3

Os oito principais sistemas produtores da Região Metropolitana de São Paulo respondem, historicamente, por, aproximadamente, 72% de toda a água produzida pela SABESP.

A disponibilidade de recursos, ou a quantidade de água disponível na origem para distribuição pública na RMSP é de aproximadamente 68 m³/s e deverá ser incrementada nos próximos anos,

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO quando a extensão e as melhorias planejadas dos sistemas de produção de água estarão concluídas. A produção média verificada ou o montante tratado em 2006 no sistema de água integrado da Região Metropolitana de São Paulo foi de 66,3 m³/s. Os sistemas Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê, em conjunto, fornecem aproximadamente 84,2% da água produzida para a Região Metropolitana de São Paulo.

A super exploração dos mananciais, que gerou problemas para a Companhia nos últimos anos, foi equacionada e a capacidade das estações de tratamento está dimensionada de forma a atender aos níveis de produção da Companhia.

Sistemas Regionais

Nos maiores municípios do interior, nossa principal fonte de água consiste de água de superfície proveniente de rios próximos. Em municípios menores do interior, captamos água principalmente de poços. O litoral é abastecido principalmente por água de superfície proveniente de rios e riachos.

Tratamento da Água

A água sempre retém algum resíduo dos materiais com os quais entra em contato. Mesmo a água doce da natureza, presente nos rios, lagos e lençóis subterrâneos, contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, como sais dissolvidos, partículas em suspensão e microorganismos. A SABESP utiliza processos convencionais de tratamento nas estações de tratamento de água para remoção desses elementos, para adequar a água aos padrões de potabilidade.

A Sabesp trata toda a água que passa nas estações de tratamento antes de enviá-la para a rede de distribuição. O tipo de tratamento empregado depende da natureza da fonte e da qualidade da água bruta. A água bruta captada de rios exige amplo tratamento, enquanto a água bruta retirada de fontes subterrâneas exige menos tratamento requerendo geralmente, apenas desinfecção por tratamento a base de cloro.

A SABESP possui 197 Estações de Tratamento de Água (ETA), sendo 28 na Região Metropolitana de São Paulo, 132 no Interior e 37 no Litoral.

Nas ETAs, a água bruta passa por diversos processos, tais como desinfecção, coagulação, floculação, decantação, filtração, correção do PH e fluoretação. Dentre esses processos, ressalta- se a fluoretação da água, antes de sua distribuição aos consumidores. Este processo tem relação direta com a saúde bucal da população, reduzindo em mais da metade o número de casos de cáries.

Todas as etapas de tratamento e o uso de produtos químicos auxiliares servem para destruir microorganismos, que podem causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto, garantindo a qualidade da água fornecida pela SABESP.

Qualidade da Água

A Companhia fornece água tratada de alta qualidade dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos e exigidos pelo Ministério da Saúde, cujas exigências são similares aos padrões

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO estabelecidos nos Estados Unidos e na Europa, embora alguns mananciais estejam enfrentando o processo de deterioração causado, principalmente, pelo uso e ocupação inadequados do solo das suas bacias hidrográficas, que violam as leis de proteção ambiental e dos mananciais.

Para minimizar esses problemas, a Companhia implantou, em algumas ETAs, processos adicionais de tratamento como, absorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato de potássio e, assim, atender à satisfação dos custos de produção.

O monitoramento da qualidade da água bruta é feito, periodicamente, em pontos pré-determinados nas represas e nas suas bacias hidrográficas com a coleta de amostras, as quais são enviadas aos diversos laboratórios da Companhia para que sejam efetuadas as análises.

A qualidade da água é monitorada em todas as fases do processo de abastecimento, inclusive nas fontes de água, estações de tratamento de água e na rede de distribuição. A Sabesp tem 15 laboratórios regionais, um laboratório central, e laboratórios localizados em todas as estações de tratamento de água, que monitoram a qualidade e pureza da água, conforme exigido pelos padrões estabelecidos, os quais empregam aproximadamente, 300 técnicos, biólogos, engenheiros e químicos. Esses laboratórios realizam em média 130.000 análises por mês na água distribuída, com amostras coletadas de residências. O laboratório central, localizado na Cidade de São Paulo, é responsável por análise dos compostos orgânicos com emprego de métodos de cromatografia e espectrometria, bem como pela análise dos metais pesados por técnica de absorção atômica. Todos os laboratórios obtiveram a certificação ISO 9001/2000 e quatro deles obtiveram certificação ISO 17025 conferida pelo INMETRO em relação à qualidade de nossos sistemas de administração e à capacidade técnica de nossos laboratórios em produzir resultados.

Todos os produtos químicos usados para tratamento de água são analisados e seguem especificações rigorosas estabelecidas nas recomendações feitas pela National Sanitation Foundation (Fundação Sanitária Nacional) – NSF e pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Destaque deve ser dado ao sistema de automação empregado pela Companhia, denominado “Net Control”, que tem proporcionado resultados eficientes das análises físico-químicas e bacteriológicas da água, uma vez que os erros decorrentes de leitura e digitação são minimizados, além de permitir uma sensível redução no tempo de correção de qualquer problema com a água no processo de tratamento.

Tratamento de Esgotos e Lançamento de Efluentes

A Sabesp opera 44 estações de tratamento com lodo ativado, sendo que cada uma delas também contém uma estação de tratamento primário. As cinco maiores estações de tratamento com lodo ativado localizadas na Região Metropolitana de São Paulo possuem capacidade para tratamento de, aproximadamente, 18 m³/s de esgoto.

O tratamento de esgoto dos Sistemas Regionais varia de acordo com as particularidades de cada região. Na Região do Interior o tratamento consiste, de modo geral, de lagoas de estabilização em que a matéria orgânica do esgoto é tratada e posteriormente é lançada em corpos d’água. Há também 354 estações de tratamento secundário no Interior que possuem capacidade para tratamento de, aproximadamente, 9,7 m³/s de esgoto.

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A maior parte do esgoto coletado na Região do Litoral recebe tratamento e desinfecção, sendo, então, lançado em rios e no Oceano Atlântico. Temos 66 estações de tratamento de esgoto (ETE) na Região do Litoral.

O esgoto excedente é despejado diretamente, sem tratamento, em rios e no Oceano Atlântico. Atualmente a Companhia opera 438 estações de tratamento de esgoto e tem 8 emissários submarinos.

Esse tratamento visa atender aos padrões ambientais de lançamento de esgotos em cursos de água estabelecidos no artigo 18 do Decreto Estadual nº 8.468/76 e na Resolução Federal CONAMA nº 357/05. Já as indústrias que despejam seus efluentes líquidos na rede coletora de esgotos, quando necessário tratam esses efluentes a fim de atender os padrões de qualidade estabelecidos no artigo 19 do Decreto Estadual n.º 8.468/76.

O tratamento de esgotos nas estações compreende várias fases, dentre elas podemos citar: o processo de tratamento primário, que é o principal processo de separação dos sólidos em suspensão presentes no esgoto não tratado. O material sólido (lodo) sedimenta no fundo dos tanques, é removido e conduzido para o processo de tratamento de lodo. O esgoto remanescente após esse processo de sedimentação é submetido, ou a tratamento secundário ou lançado diretamente em corpos d'água.

O principal método de tratamento secundário de esgotos utilizado pela SABESP é o processo de lodos ativados, no qual a ação natural das bactérias é empregada para decompor a matéria orgânica contida nos esgotos. No processo de lodos ativados, o esgoto obtido a partir do tratamento primário passa em tanques de aeração que são continuamente reabastecidos com lodo ativado recirculado. A mistura nos tanques é agitada e aerada possibilitando que os microorganismos do lodo ativado degradem o material orgânico contido no esgoto que chega. A mistura de efluentes e lodo ativado produzido por este processo passa para a etapa de sedimentação final.

Região Metropolitana de São Paulo

A SABESP realiza o tratamento de 58% do esgoto coletado na Região Metropolitana de São Paulo, por meio das suas estações de tratamento, sendo que as 5 maiores (Sistema Principal de Esgotos) têm capacidade para tratar aproximadamente 18 m3/s de esgoto. Abaixo tabela indicando a situação atual do tratamento de esgoto na Região Metropolitana de São Paulo:

Sistemas Capacidade Vazão média tratada Extensão do Sistema Nominal (m³/s) (m³/s) de Interceptação (km) Barueri 9,5 7,1 74 Suzano 1,5 0,7 15 ABC 3,0 1,4 30 Parque Novo Mundo 2,5 2,1 10 São Miguel 1,5 0,6 10 Total 18,0 11,09 139

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

Sistemas Regionais

No Interior, o tratamento de esgoto consiste na maioria dos casos de sistemas de lagoas de estabilização das mais diversas formas, como: (i) facultativas em série; (ii) australiano (anaeróbia seguida de facultativa); e (iii) aeradas, além de casos específicos de lodos ativados nos municípios de Franca e São José dos Campos.

No Litoral, a maioria dos sistemas de tratamento de esgotos é constituída pelo processo de lodos ativados; sendo que nos municípios de Santos, Guarujá, Praia Grande, São Sebastião e Ubatuba o descarte de grande parcela dos esgotos é realizado por meio de 8 emissários submarinos, que descarregam o esgoto tratado no Oceano Atlântico. Na região do Vale do Ribeira utiliza-se também o processo de tratamento por lagoas de estabilização.

Produção, Disposição ou Aproveitamento do Lodo

O lodo removido dos processos de tratamento primário e secundário tipicamente contém água e uma proporção muito pequena de sólidos. A Sabesp utiliza filtros prensa, filtros de esteira e centrífugas para desidratação do lodo. Em 2006, foram produzidos aproximadamente 53.789 toneladas de lodo, em base seca, das quais 49.387 toneladas foram dispostas em aterros sanitários e o restante utilizado na agricultura. Ademais, estão sendo testadas novas tecnologias para o despejo de lodo como fertilizante em projetos de reflorestamento, desenvolvimento de combustível e produção de concreto.

A ETE de Franca produz atualmente cerca de 40 t/dia de biossólido. O biossólido da ETE de Franca foi registrado no ministério da agricultura com o nome “Sabesfértil” e é fornecido para os agricultores na plantação de café da região. Estuda-se, ainda, a utilização do lodo como condicionador de solos em lavouras de banana e palmeira pupunha, especialmente no Litoral.

Na RMSP, estão sendo desenvolvidos estudos para utilização de biossólidos em plantações florestais, em conjunto com a Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo.

Água de Reuso

Reúso é a utilização da água por mais de uma vez, depois de um tratamento adequado. O reúso planejado da água faz parte de um programa global liderado pela Organização das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde. Esse programa pretende alcançar três importantes elementos que coincidem com os objetivos da Sabesp: proteção da saúde pública, manutenção da integridade dos ecossistemas e uso sustentado da água.

Dentre as inúmeras vantagens da utilização da água de reúso, destaca-se a diminuição do volume de água bruta retirada dos mananciais. Cada litro de água de reúso aproveitado representa um litro de água potável destinada para uso mais nobre: o consumo humano.

A SABESP produz água de reúso dentro de suas ETEs, na RMSP, para utilizações urbanas não potáveis, como lavagem de ruas, pátios, irrigação de áreas verdes, desobstrução de rede de esgotos e lavagem de veículos.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

O Estado de São Paulo ocupa 3,0% do território brasileiro e abrange uma área que totaliza 248.808,8 km². De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE, o Estado de São Paulo tinha uma população estimada de cerca de 40,8 milhões de habitantes em 31 de dezembro de 2006.

Em 31 de dezembro de 2006, a Cidade de São Paulo, a capital do Estado, possuía população estimada de 10,8 milhões de habitantes, com 19,5 milhões de habitantes na Região Metropolitana da Grande São Paulo. A Região Metropolitana de São Paulo abrange 39 cidades e é a segunda maior região metropolitana das Américas e está entre as quatro maiores regiões metropolitanas do mundo, segundo a United Nations’s World Urbanization Prospects, edição de 2000. A Região Metropolitana de São Paulo conta com, aproximadamente, 48% da população do Estado de São Paulo em 31 de dezembro de 2006.

A SABESP planeja, executa, opera e comercializa serviços de saneamento básico e os benefícios que decorrem de seus empreendimentos para uma grande variedade de consumidores residenciais, comerciais, industriais e governamentais em 367 dos 645 municípios do Estado de São Paulo, incluindo a Cidade de São Paulo.

Na quase totalidade desses municípios, a Companhia atua mediante contrato de concessão, sendo a maioria com prazo de 30 anos de duração. Os contratos de concessão referem-se à execução e exploração dos serviços de saneamento, com direito da empresa de implantar, ampliar, administrar e explorar, sempre com exclusividade, os serviços de abastecimento de água e de coleta e destinação final dos esgotos sanitários nas áreas concedidas. Os 120 contratos de concessão que expiraram até 31 de dezembro de 2006 encontram-se em processo de negociação. Em 2007, expirarão 53 contratos e os demais entre 2008 e 2034. A Administração prevê que as referidas concessões serão renovadas ou prorrogadas não havendo assim descontinuidade no fornecimento de água e coleta de esgoto.

A Companhia não possui um documento formal para o fornecimento dos serviços de água e esgoto na cidade de São Paulo, que responde por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados, mas entende ser a legítima titular do direito de prestação de tais serviços, uma vez que a Constituição Federal determina que os serviços públicos de interesse comum relativos a áreas metropolitanas, como a Região Metropolitana de São Paulo, são objeto da competência do Estado de São Paulo e, por ser sucessora de várias empresas e órgãos estaduais que tinham como objetivo, desde o século XIX, a prestação de serviços de saneamento básico. A Sabesp detém a propriedade e os direitos de operar todo o sistema de água e esgoto que serve a Cidade de São Paulo.

Em Santos, município da Baixada Santista e que também possui população expressiva, a Companhia opera amparada em escritura pública de autorização, situação similar de alguns outros municípios das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das Companhias que a constituíram.

Caso um município abastecido pela SABESP opte por assumir o controle dos serviços de água e esgotos, deverá fazer licitação para a outorga da concessão a concessionárias em potencial ou celebrar contratos com empresas públicas diretamente. A Constituição do Estado de São Paulo prevê que, caso a SABESP seja substituída como concessionária em qualquer município, este deverá indenizar a SABESP pelo valor econômico não amortizado de seus investimentos.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

Além da operação direta em muitos municípios, a SABESP fornece água por atacado a seis municípios da Região Metropolitana de São Paulo, não operados diretamente, além de disponibilizar a esses municípios o seu sistema de tratamento de esgotos.

Os contratos de fornecimento de água potável no atacado representam 4,5% do faturamento total da empresa, são firmados pelo prazo de 3 anos prorrogáveis por igual período sucessivamente.

Em 2006, a SABESP iniciou a prestação de serviços de tratamento de esgotos por atacado nos municípios de Mogi das Cruzes, Santo André, São Caetano e Mauá, onde a Companhia já fornece água por atacado. A negociação com o Município de Santo André teve a intervenção do Ministério Público e nos demais municípios, foi resultado da atuação da Sabesp em relação ao meio- ambiente e à conscientização dos poderes públicos municipais para questões ambientais. Com esses contratos, a Sabesp passou a tratar cerca de 2,2 milhões de m³ de esgotos adicionais por mês.

As tabelas abaixo apresentam o volume de água e esgoto faturados em milhões de m³ :

Água Esgoto Categoria de Uso 2004 2005 2006 2004 2005 2006 Residencial 1.222,1 1.275,8 1314,7 947,6 997,9 1035,6 Comercial 142,4 145,3 148,0 127,4 131,9 135,3 Industrial 31,8 33,4 34,4 31,1 32,0 32,3 Pública 44,7 45,7 46,7 35,3 36,4 37,4 Total Varejo 1,441,0 1.500,2 1543,8 1.141,4 1198,2 1240,6 Permissionárias 251,4 258,7 263,4 - - 5,3 Total Geral 1.692,4 1.758,9 1807,2 1.141,4 1198,2 1245,9

Água Esgoto Região 2004 2005 2006 2004 2005 2006 RMSP 954,5 997,8 1030,8 770,7 811,7 843,4 Sistemas Regionais* 486,5 502,4 513,0 370,7 386,5 397,2 Total Varejo 1.441,0 1.500,2 1543,8 1.141,4 1198,2 1240,6 Permissionárias 251,4 258,7 263,4 - - 5,3 Total Geral 1.692,4 1.758,9 1807,2 1.141,4 1198,2 1245,9

Em março de 2006, foi sancionada a Lei nº 12.292, a qual amplia a área de atuação da Sabesp e permite à Companhia operar em outros estados e no exterior.

Distribuição de Água

Em 2006, a Sabesp distribuiu água a aproximadamente 22,7 milhões de pessoas, o que representa cerca de 59% da população urbana do Estado de São Paulo.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

A tabela a seguir estabelece o volume de água produzido e faturado pela SABESP:

Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhões m³) 2004 2005 2006 Produção de Água Região Metropolitana de São Paulo 2.046,4 2,088,5 2.134,8 Sistemas Regionais 724,1 741,3 752,0 Total 2.770,5 2.829,8 2.886,8 Faturado Região Metropolitana de São Paulo 1205,9 1.256,5 1.030,8 Sistemas Regionais 325,5 334,1 513,0 Atacado 251,4 258,7 263,4 Total 1.692,4 1.758,9 1.807,2

A tabela abaixo indica as redes de distribuição de água, as ligações de água e a população atendida:

Exercícios findos em 31 de dezembro 2004 2005 2006 Redes de distribuição (em km) 57.321 58.000 61.469 RMSP 27.029 27.217 30.535 Sistemas Regionais 30.291 30.783 30.934 Ligações (em milhares de unidades) 6.358 6.489 6.609 RMSP 3.850 3.925 4.005 Sistemas Regionais 2.508 2.564 2.605 População atendida (em milhões de hab.)* 22,3 22,6 22,7 RMSP 15.2 15,3 15,4 Sistemas Regionais 7,1 7,2 7,3

* Não inclui fornecimento de água no atacado, que representa mais de 3,2 milhões de habitantes Exercícios findos em 31 de dezembro

Das ETAs aos pontos de consumo, a água percorre milhares de quilômetros de redes adutoras, reservatórios e redes distribuidoras até as residências, consumindo energia e demandando serviços permanentes, como inspeção de engenharia, manutenção, monitoramento de qualidade e controle de medição e das perdas.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

A Sabesp distribui água através de suas próprias redes e adutoras, que variam de 100 milímetros a 2,5 metros de diâmetro. Essas redes, em mais de 90% dos casos, são feitas em ferro fundido ou cloreto de polivinil (PVC), sendo uma pequena porcentagem constituída de outros materiais, como aço ou PEAD (polietileno de alta densidade). Os ramais de abastecimento dos imóveis são, em sua maioria, feitos de tubo de polietileno de alta densidade (PEAD), sendo os mais antigos, em pequenas porcentagens, de ferro galvanizado ou PVC. As adutoras de grande diâmetro são, em sua grande maioria, de aço ou ferro fundido, restando um pequeno percentual em concreto.

Todo o sistema de adução e distribuição é pressurizado e conta com reservatórios para regularizar as demandas em períodos de consumo elevado. Os tanques de armazenagem e as estações de bombeamento regulam a vazão da água que flui através das redes, visando a manutenção de pressão adequada e o contínuo abastecimento de água.

Está em curso um programa de instalação de válvulas inteligentes que regulam a pressão da água que flui através das redes de distribuição, com o intuito de corresponder automaticamente às variações nas necessidades de consumo verificadas a jusante. Durante o pico de consumo, a vazão da água nos dutos alcança seu mais alto ponto; contudo, quando a demanda cai, a pressão aumenta e o “stress” resultante na rede de distribuição de água pode causar perdas significativas de água através de rachaduras e do aumento das rupturas das tubulações. As válvulas inteligentes são equipadas com sondas programadas, as quais alimentam as referidas válvulas com dados de demanda, permitindo a redução ou o aumento do fornecimento de água às adutoras conforme oscile o consumo de água. Em de dezembro de 2006, haviam válvulas instaladas em pontos estratégicos da rede, sendo 902 válvulas instaladas na Região Metropolitana de São Paulo e 477 instaladas nos Sistemas Regionais.

Nos municípios operados pela SABESP, a água distribuída é pouco agressiva para os materiais das tubulações, apresentando níveis de corrosão relativamente baixos em função da idade da rede. Com isso, as deficiências estruturais ou vazamentos devidos à corrosão interna da tubulação não tem sido um problema para a Companhia. Por outro lado, observa-se a perda da capacidade do fluxo em virtude da incrustação nas tubulações de ferro fundido mais antigas, o que é um problema para a Companhia.

A Companhia considera adequado o estado de conservação das tubulações e adutoras de água. Entretanto, na Região Metropolitana de São Paulo a idade e os fatores externos (tais como: tráfego de veículos e aumento da população), leva o estado de conservação dos dutos a se deteriorar mais rapidamente que no Litoral e no Interior. Para combater esses efeitos, a Companhia vem mantendo um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água.

O Litoral apresenta uma incidência baixa de corrosão externa dos materiais de tubulação. Os fatores externos acabam contribuindo para os rompimentos causados por movimento do terreno, que ocorrem com mais freqüência nas tubulações menores.

As adutoras que requerem manutenção são limpas e, quando necessário, revestidas internamente. A SABESP normalmente é informada pela população sobre rompimentos ou rupturas das adutoras, através de um número de discagem gratuita mantido pela Companhia.

Região Metropolitana de São Paulo

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

A Companhia distribui água através da Diretoria Metropolitana, para 38 municípios de São Paulo, nas Unidades de Negócio Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro.

O índice de atendimento de água na Região Metropolitana de São Paulo é de 100%, o que equivale a dizer que 100% dos domicílios urbanos nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo atendidos pela SABESP estão conectados à rede de distribuição.

A Companhia possui 373 tanques de armazenamento de água na Região Metropolitana de São Paulo com capacidade total de 1,8 milhão m³, 1.650 tanques de armazenamento de água nos Sistemas Regionais e conta com 122 estações de bombeamento de água tratada no sistema adutor da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo-se as localizadas em estações de tratamento, estações elevatórias intermediárias de transferência e pequenas estações auxiliares que atendem áreas específicas.

O Sistema Integrado abastece 30 municípios, sendo 24 (vinte e quatro) deles operados diretamente pela SABESP. Os outros 6 (Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Santo André e São Caetano do Sul), adquirem água potável entregue pela SABESP em seus reservatórios para distribuição intra-municipal por empresas, autarquias ou departamentos ligados às respectivas Prefeituras.

Para atender mais de 18 milhões de habitantes, das oito ETAs aos pontos de consumo, a água potável produzida é transportada e armazenada por meio de um integrado e complexo conjunto de tubos e reservatórios de grandes dimensões, composto por cerca de 1.090 km de adutoras e 182 reservatórios setoriais. A supervisão e o controle à distância deste sistema são realizados desde 1980, de forma ininterrupta, pelo Centro de Controle da Operação – CCO, o qual monitora cerca de três mil variáveis de operação tais como pressões, vazões, temperaturas, níveis de reservatórios, status de bombas, etc.

Na Região Metropolitana de São Paulo, cerca de 30% da rede de distribuição é composta por tubulações com mais de 40 anos, que apresentam problemas na distribuição. Para combater os efeitos da deterioração das tubulações hidráulicas, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das tubulações e adutoras de água. A manutenção é realizada com o conserto dos vazamentos nas redes e ramais, troca de redes nos trechos mais antigos e com alta incidência de vazamento e pela reabilitação de trechos com incrustações, através de limpeza e revestimento da rede.

Sistemas Regionais

Em dezembro de 2006, a extensão das redes de água no Interior e Litoral era de 30.934 km.

Do total de 367 municípios operados pela SABESP, a Diretoria de Sistemas Regionais está presente em 329 municípios do Interior e do Litoral.

A SABESP possui no interior 6 Unidades de Negócio e um Departamento Distrital, que atuam atualmente em 293 municípios, atendendo a uma população de aproximadamente 5,6 milhões pessoas, equivalente a 32% da população urbana da região.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio do Interior:

Unidades de Número de População Urbana Negócio Municípios Beneficiada Operados (em milhões) Alto Paranapanema 48 0,7 Baixo Paranapanema 62 0,8 Pardo e Grande 29 0,7 Capivari/Jundiaí 12 0,7 Médio Tietê 35 0,7 Baixo Tietê e Grande 83 0,6 Vale do Paraíba 24 1,4 Total 293 5,6

Atualmente a Companhia opera 36 municípios no Litoral, distribuídas em 03 Unidades de Negócio: Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira.

A tabela abaixo indica o número de municípios e a área de cobertura da SABESP em cada uma das Unidades de Negócio que abrangem o Litoral:

Unidades de Negócio Número de Municípios População Beneficiada Operados (Urbana + Flutuante) em milhão Baixada Santista 9 2,7 Litoral Norte 4 0,5 Vale do Ribeira 23 0,3 Total 36 3,5

Programa de Uso Racional da Água – PURA

A água está cada vez mais escassa para atender a necessidade humana. Isso se deve tanto ao crescimento demográfico como à mudança nos padrões de consumo e hábitos.

Para fazer frente a este quadro, a Sabesp adotou em 1996 uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o PURA é um programa de combate ao desperdício que tem como principal objetivo garantir o fornecimento de água e a manutenção da qualidade de vida da população, promover a redução de consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar necessidade de investimentos pois permite, na maioria das vezes, postergar obras de grande porte.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

Principais serviços oferecidos:

• Levantamento do perfil de consumo de água e avaliação do seu potencial de redução; • Diagnóstico preliminar das instalações hidráulicas prediais; • Caracterização de hábitos e vícios de desperdício para elaboração de proposta de mudança de hábitos; • Elaboração de cadastro de rede água; • Pesquisa e correção de vazamentos em rede, reservatórios e pontos de consumo; • Estudo de alternativas para substituição de equipamentos hidráulicos convencionais por equipamentos economizadores de água; • Implantação de sistema de gerenciamento de consumo de água setorizado utilizando hidrômetros eletrônicos; • Estudos de alternativas para reaproveitamento de água de processo e utilização de água de reuso; • Implantação de programa específico para redução de consumo em cozinhas industriais, hotelaria, lanchonetes; • Controle sanitário das águas de reservatórios e pontos de consumo, visando garantir redução no consumo de água sem contaminação nos processos que demandam água.

Principais ações desenvolvidas em 2005:

• Continuidade dos treinamentos do Curso de Pesquisa de Vazamentos, cujos centros de treinamento estão distribuídos na Região Metropolitana, através das Unidades de Negócio Leste, Oeste, Centro, Norte e Sul. Os interessados são orientados quanto aos recursos e práticas para a boa utilização da água, bem como técnicas de pesquisa de vazamento.

• Disponibilização do Curso Virtual em 2 módulos sendo um teórico e outro prático, disponível pela intranet, a todos os funcionários da empresa. Também serão disponibilizados brevemente pela Internet.

• Conclusão da implantação dos serviços de intervenção do PURA em 50 escolas estaduais localizadas na Bacia do Alto Tietê. Projeto financiado pelo FEHIDRO - Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O projeto teve como resultado uma redução média de 50% nos consumos mensais das escolas.

• Implantação dos serviços de intervenção do PURA na FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo.

Água de Reuso

Em 2006, a SABESP forneceu 255.345 m³ de água de reuso produzida nas ETEs ABC, Barueri, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano.

A Coats Corrente tem utilizado o efluente pós-tratado na lavagem e tingimento de seus produtos. A água é transportada por uma tubulação de ferro fundido de 800 metros de comprimento, com diâmetros de 150 a 200 milímetros.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Os municípios de São Caetano do Sul, Barueri, Carapicuíba, Diadema e São Paulo também utilizam a água de reuso para a lavagem de ruas após as feiras livres e rega de jardins. O produto é retirado nas estações de tratamento, com caminhão-pipa.

Um estudo realizado para diagnóstico e mapeamento da utilização da água de reúso, via rede, pela indústria na RMSP indicou a existência de demanda de 673 litros/segundo em 2005, nas estações de tratamento do ABC e São Miguel (mercado potencial mais significativo), e de 878 litros/segundo em 2025. Para sua implantação será necessário investimento da ordem de R$ 70 milhões.

Coleta de Esgotos

Além dos serviços de produção, adução e distribuição de água, a Companhia também é responsável pela coleta, remoção e disposição final de esgotos, precedida ou não de tratamento.

Em 31 de dezembro de 2006 a Companhia atendia a 18,5 milhões de pessoas com coleta de esgotos e 11,3 milhões com tratamento de esgotos. No ano, foram coletados 82% e 71 % de todo o esgoto produzido nos municípios da Região Metropolitana de São Paulo e dos Sistemas Regionais, respectivamente, ou o equivalente a 78% de todo o esgoto produzido nos municípios nos quais a Companhia opera no Estado de São Paulo.

A tabela abaixo indica as redes de coleta de esgoto, as ligações de esgoto e a população atendida:

Exercícios findos em 31 de dezembro 2004 2005 2006 Redes de coleta (em km) 36.435 37.181 39.126 RMSP 18.849 19.278 19.845 Sistemas Regionais 17.586 17.903 19.281 Ligações (em milhares de unidades) 4.747 4.878 5.002 RMSP 2.888 2.964 3.052 Sistemas Regionais 1.859 1.914 1.950 População atendida (em milhões de hab.)* 18,0 18,3 18,5 RMSP 12,2 12,4 12,6 Sistemas Regionais 5,8 5,9 5,9

As principais linhas de coleta de esgotos atualmente não são suficientemente extensas para transportar todo o esgoto gerado, ou apresentam, ao longo de sua extensão, pontos de lançamento provisório. Conseqüentemente uma parcela dos esgotos gerados e coletados é liberada sem tratamento em águas receptoras. O programa de investimentos inclui projetos para aumentar a quantidade de esgotos coletados e enviados para tratamento em nossas ETEs.

As novas ligações de esgotos são feitas substancialmente nas mesmas bases que as ligações nas redes de água. A SABESP assume o custo de instalação dos primeiros quinze metros das linhas de esgotos a partir da rede de coleta até a nova ligação de esgotos do consumidor residencial e

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO comercial. Os clientes industriais são responsáveis pela totalidade do custo da extensão e conexão à rede de esgotos.

A rede de coleta de esgotos é composta por uma série de sistemas construídos em diferentes épocas, feita principalmente de tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações de PVC. Tubulações com mais de 0,5 metros de diâmetro são construídas, principalmente, de concreto. O sistema de esgotos é geralmente projetado para operar por gravidade, embora sejam necessárias estações de elevatórias em certas partes do sistema de coleta de esgotos para assegurar o fluxo contínuo dos esgotos. Nos casos em que tais estações elevatórias são necessárias, utiliza-se ferro fundido.

A Companhia considera que o estado atual de conservação de suas redes de esgoto é, em geral, adequado, entretanto, devido ao maior volume de esgotos coletados, ao crescimento da população e ao desenvolvimento comercial e industrial, o estado de conservação das redes de esgotos na Região Metropolitana de São Paulo tende a se deteriorar mais rapidamente do que no Interior ou do Litoral. Para combater os efeitos da deterioração, a Companhia mantém um programa contínuo de manutenção das redes de esgoto, visando a solucionar rompimentos e obstruções que ocorrem no sistema.

O sistema de esgotos do Interior geralmente sofre menos obstruções causadas pela sobrecarga, enquanto o Litoral enfrenta obstruções em suas redes de esgotos, principalmente causadas por infiltração de areia, verificadas especialmente durante a estação das chuvas nos meses de verão. Além disso, os números de ligações de esgoto do Litoral são significativamente menores do que nas outras regiões atendidas pela SABESP, sendo que apenas 51% de todas as residências do Litoral estão atualmente ligadas à nossa rede de esgotos.

Em 2006, a Sabesp firmou contratos pelo prazo de 5 anos com os municípios de Mogi das Cruzes, Santo André, São Caetano e Mauá, objetivando o tratamento dos esgotos, subscrevendo ainda acordo judicial com o município de Diadema para a mesma finalidade.

Principais Mercados e Consumidores

A SABESP presta seus serviços a diversos tipos de consumidores, que podem ser classificados em quatro categorias distintas: (i) residenciais; (ii) comerciais (prestadores de serviços, centros comerciais, universidades e hospitais, bem como qualquer outra atividade incluída na classificação de comércio estabelecida pelo IBGE); (iii) industriais (atividades de manufatura e processamento, de acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); e (iv) públicos (órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações públicas).

A Companhia enfrenta um grau limitado de concorrência no fornecimento de água a grandes clientes. Diversos consumidores industriais de grande porte, localizados nos municípios atendidos por nós, utilizam seus próprios poços para se abastecer de água. Este uso de poços privados aumentou nos últimos anos. A Sabesp estabeleceu novas tabelas de tarifas para consumidores comerciais e industriais de forma a tentar manter estes clientes. Além disso, há concorrência para o despejo de lodo não-residencial, comercial e industrial na Região Metropolitana de São Paulo.

Há também uma outra espécie de consumidor que não se enquadra nas categorias mencionadas acima, que são os municípios compradores de água no atacado que fazem a própria distribuição.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

Em 02 de março de 2006 foi promulgada a Lei nº 12.292, que autoriza a Sabesp a planejar, executar e operar serviços de saneamento básico no Brasil e no exterior, podendo participar de empresas públicas, de sociedades de economia mista, de convênios e consórcios nacionais e internacionais, beneficiando-se de incentivos fiscais conforme a legislação aplicável, constituir subsidiária e ainda coligar-se ou participar de qualquer empresa privada ligada ao setor de saneamento básico.

Tarifas

As tarifas dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos são cobradas mensalmente de acordo com o consumo de água e caracterizam-se por uma estrutura em blocos crescentes – basicamente em quatro faixas de consumo, isto é, com valores marginais mais elevados conforme o nível de consumo praticado. O consumo mínimo na primeira faixa correspondente a 10 m³ por mês, tem por objetivo estabelecer condições econômico-financeiras para a Empresa manter a operação e a manutenção básica dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

Além da progressividade dos valores das tarifas para os usuários dos serviços de abastecimento de água e de coleta de esgotos, a SABESP dispõe de tarifas para municípios denominados permissionários localizados na Região Metropolitana de São Paulo, para os quais fornece água no atacado e disponibiliza tratamento de esgotos, e também tarifas para contratos de demanda firme.

Após a atualização do regulamento tarifário em dezembro de 1996, a estrutura tarifária da SABESP sofreu sensíveis alterações ao longo de 1997, com destaque para:

− Ampliação dos grupos tarifários, adequando-os ao modelo organizacional descentralizado em Unidades de Negócios; e

− Ampliação das categorias de consumo, instituindo as categorias: residencial popular (atual residência social) e residencial favelas; comercial / entidades de assistência social sem fins lucrativos; e tarifa pública com contrato.

Essa ampliação de categorias representou criar tarifas diferenciadas com valores inferiores aos das categorias de origem (residencial, comercial, industrial e pública), privilegiando famílias e setores de menor potencial econômico, buscando atender às premissas adotadas pela SABESP de acessibilidade e universalização dos serviços de saneamento básico.

A criação da categoria residencial popular significou uma redução de 50%, em relação à tarifa residencial normal, além da criação de uma nova faixa de consumo intermediária para diminuir a progressividade dos valores praticados.

Para a categoria residencial favelas, a redução na primeira faixa de consumo foi de 62%, enquanto que na segunda faixa a redução alcançou 75% sobre a tarifa residencial normal. Da mesma forma que na categoria residencial popular, foi criada uma faixa intermediária equivalente a 47% do valor praticado na categoria residencial popular.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Em razão das altas concentrações de pobrezas na Região Metropolitana de São Paulo, a categoria residencial favelas foi instituída apenas para a RMSP. Já a tarifa residencial popular foi criada para toda área de operação da SABESP.

Atualmente a categoria residencial popular denomina-se residencial social e, considerando que o perfil médio de consumo ocorre predominantemente nas duas primeiras faixas de consumo, tem-se que a redução em relação às tarifas praticadas na categoria residencial normal corresponde a: 66% na primeira faixa de consumo; 62% na segunda faixa; e 24% nas duas últimas faixas de consumo. Já a categoria residencial favelas apresenta uma redução de 74% na primeira faixa; 81% na segunda faixa; e de 24% nas duas últimas faixas de consumo, relativamente às tarifas praticadas na categoria residencial normal.

Hoje existem tabelas tarifárias diferenciadas, dependendo da localização do consumidor, ou seja, na Região Metropolitana de São Paulo temos três tabelas, das quais uma específica para São Bernardo do Campo em razão da equiparação gradual que ocorrerá nas tarifas, conforme negociado para a assunção dos serviços de saneamento. Nas regiões do interior e do litoral que compreendem nossos Sistemas Regionais, sendo duas tabelas para o litoral e três tabelas para o interior, incluindo as tabelas para o município de Lins decorrente do Convênio de Cooperação celebrado entre o Estado e o Município para o processo de renovação da concessão através de contrato de programa.

Conforme estabelece o regulamento do sistema tarifário praticado pela SABESP (Dec. Estadual 41.446/96) as tarifas são publicadas na Imprensa Oficial do Estado e também estão disponíveis nas agências e locais de atendimento ao público, bem como podem ser consultadas através da página da Empresa na internet: www.sabesp.com.br . Além das tarifas é possível consultar os critérios de enquadramento para acesso aos benefícios tarifários disponibilizados.

Embora não haja obrigação legal, a SABESP usualmente submete as novas tarifas à aprovação do Governador do Estado.

Inadimplência e Procedimento de Cobrança

Evasão de Receitas

A evasão de receitas é uma medida diferente da inadimplência. A inadimplência indica o volume de faturamento que deixa de ser pago a partir do primeiro dia após o vencimento. A evasão de receita é o valor do faturamento menos o total dos recebimentos no caixa durante um determinado período, sendo uma medida mais precisa do desempenho da cobrança da Companhia.

Os municípios adquirentes de água no regime de atacado, dos quais Guarulhos, Santo André, Mauá e Diadema são os mais expressivos, representam um grupo de devedores expressivos da Companhia.

Procedimentos de Cobrança

O faturamento dos serviços prestados pela Companhia é processado com base nas medições e leituras de volumes de água e esgotos (fornecidos e/ou recebidos). A medição e leitura dos serviços se processam em duas modalidades: (i) leitura com emissão e entrega imediata da conta; e (ii) leitura com emissão e entrega posterior da conta.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Na Região Metropolitana de São Paulo, o processo ocorre de acordo com a primeira modalidade para todas as categorias de usuários exceto para os clientes especiais que recebem as contas/faturas posteriormente. No Interior e no Litoral o processo ocorre de acordo com a segunda modalidade, todavia já está se iniciando para algumas cidades do Interior o mesmo processo empregado na Região Metropolitana de São Paulo.

Para a operacionalização da modalidade de leitura e emissão imediata de contas a Companhia desenvolveu e implementou o denominado programa TACE – Técnico de Atendimento Comercial Externo, que tem a função não só de apurar o consumo e entregar o instrumento de cobrança como também atendimento aos clientes.

A Companhia cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos de contas atrasadas, sendo multa de 2%, juros de 1 % ao mês e correção monetária baseada no IPC/FIPE não cobrando multa ou juros de órgãos públicos estaduais.

Entre a entrega do instrumento de cobrança e o vencimento do mesmo ocorre um período de no máximo 10 a 12 dias sendo que, o intervalo de apuração entre dois consumos consecutivos é de 28 a 31 dias.

A cobrança dos valores devidos e não pagos pelos consumidores é terceirizada, a partir de 45 dias do vencimento da conta ou fatura. A realização da cobrança inicia-se por meio de contato com os clientes. Caso o inadimplemento se perdure por mais de 60 dias, contados do vencimento da conta ou fatura, a Companhia efetua o corte de fornecimento de água, estimando que 25% desses cortes tornam-se posteriormente ligações clandestinas. Para fins contábeis, a Companhia considera inadimplência quando o atraso no pagamento da conta ou fatura é igual ou superior a 30 dias, contados de seu vencimento.

Na Região Metropolitana de São Paulo, a SABESP efetua as leituras dos hidrômetros mediante o uso de micro-processadores portáteis. O sistema permite que o leitor do medidor insira os níveis de medição que constam dos medidores no computador e automaticamente imprima a conta de água e esgotos para o consumidor. O micro-processador portátil calcula o consumo de água e a quantidade de esgoto em cada local medido e elabora contas com base nas leituras efetivas dos medidores. A Companhia terceirizou esse sistema de leitura e faturamento a empresas que empregam e treinam seus funcionários para realizar a leitura dos medidores, realizando a supervisão desse treinamento. A SABESP está atualmente implementando leitura informatizada de hidrômetros em alguns municípios do Interior para os quais presta serviços.

Agência de Atendimento - pessoal

Na Região Metropolitana de São Paulo são 63 agências comerciais, 04 Poupatempo e 03 agências móveis. No Interior e Litoral do Estado, são 283 agências comerciais, sendo 267 no Interior e 16 no Litoral.

Agência Móvel

Um trailer equipado que circula por vários bairros da Região Metropolitana de São Paulo para o atendimento ao cliente. Na agência móvel estão disponíveis todos os serviços das agências comerciais. O veículo é equipado com internet banda larga e comunicação on-line com os sistemas da Sabesp. Conta ainda com vídeo e TV para a exibição de filmes educativos, além de refrigerador e bebedouro. Existem 03 veículos deste porte.

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO

Nova era de relacionamento

As iniciativas como o encontro dos executivos da Sabesp com representantes dos principais órgãos de defesa do consumidor do Estado de São Paulo marca, nas palavras do nosso presidente, uma "nova era de relacionamento com o consumidor - uma proposta que merece destaque no plano de metas e no novo planejamento estratégico". "Precisamos ter metas específicas para a satisfação do consumidor, contudo, mais do que isso é essencial adotar uma postura padronizada, onde são estabelecidas regras claras, porém, com uma flexibilidade fundamental para problemas específicos", comentou o Presidente que classificou como primordial a necessidade do aprimoramento contínuo na integração entre as áreas da empresa e o aumento de consultas públicas. "A Sabesp quer ouvir mais o cliente aumentando sua satisfação".

Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) e entidades do setor de habitação

Encontros com entidades que representam o setor de habitação reforçam a nova postura da Sabesp, com destaque para a mudança de foco da empresa, agora mais voltada para o cliente. Estes encontros incentivam a aplicação do Programa de Uso Racional da Água (PURA) nos condomínios, com consultoria técnica, cursos, palestras e programas de conscientização para o uso racional que podem ser aplicados durante e após o período de construção. Em 25/05/2007 a Sabesp assinou convênio com o Centro de Desenvolvimento e Documentação da Habitação e Infra-estrutura Urbana - CEDIPLAC que possibilitará a implantação da medição individualizada nos condomínios a partir da certificação de empresas e profissionais do setor.

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO

A Companhia é uma das maiores prestadoras de serviços de água e esgoto no mundo com base em clientes em 2005, operando os sistemas de água e esgoto no Estado de São Paulo, onde está localizada a maior cidade do Brasil, São Paulo.

Em 2006, a SABESP distribuiu água diretamente a uma população de cerca de 22,7 milhões de habitantes em abastecimento de água, atendendo a 99% da população urbana dos municípios onde atua. Expandiu os serviços de coleta de esgotos, atingindo o índice de 78% de atendimento em esgotamento sanitário.

A Empresa também reduziu os tempos de atendimento ao cliente, na execução de ligações de água e esgoto de 31 e 55 dias para 5 e 13 dias em média, respectivamente nos últimos 11 anos. Em todas as regiões é possível agendar previamente com o cliente, a data mais adequada para execução dos serviços solicitados. Nesse período o tempo médio para reparo de vazamentos caiu de 40 para 35 horas e as desobstruções de ramais domiciliares passaram a ser feitas em média em 12 horas, contra as 32 horas necessárias anteriormente.

A tecnologia envolvida na atividade de saneamento pressupõe a condição de monopólio natural na região concedida, tendo em vista a necessidade de, a partir de algumas estações de tratamento e reservatórios, distribuir água potável à coletividade. Também no caso de coleta dos esgotos, em sentido inverso, há necessidade de, a partir da capilaridade das instalações individuais, coletar o esgoto gerado, e através de instalações adequadas, transportá-los e dar-lhes destinação final. Nessas condições, praticamente inexiste a possibilidade de concorrência.

Uma das Estratégias Empresariais da Companhia é a manutenção da base operada formalizando novos contratos para a prestação de serviços de água e esgoto no regime de gestão associada. Adicionalmente, está sendo estudada a possibilidade de se obter novos contratos para a prestação dos serviços de água e esgoto em municípios nos quais a Companhia ainda não opera, ou para os quais apenas fornece água por atacado, o que representa uma população total de aproximadamente 15 milhões.

É possível prever ao menos duas possibilidades para o aumento da participação da Sabesp no mercado doméstico de saneamento. Existem 272 municípios do estado de São Paulo que operam seus próprios sistemas de água e esgotos. Ademais, existem empresas privadas de água que prestam serviços de água e esgoto para um pequeno número de municípios, o que pode indicar uma oportunidade potencial para o aumento da participação de mercado da Sabesp.

03/03/2008 12:39:21 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS

A Sabesp é titular dos seguintes registros no INPI:

Marca Validade Sabesp 10/08/2008 Sabesp 09/11/2009 Uso Racional da Água 31/05/2015 Projeto Tietê 31/05/2015 PURA – Programa de Uso Racional da Água 26/09/2016 PURA – Programa de Uso Racional da Água 26/09/2016 Reuso da Água 31/05/2015 Revista DAE 17/02/2014

Patente Validade Equipamento para alinhamento de conjuntos moto-bombas MU 8002853-5 Dispositivo antifraude no hidrômetro. PI 0006518-8 Aparelho para lavagem de filtros em ETA. PI 0007313-0 Saca-tap. PI 0205354-3 Acionamento motorizado para correção automática de dosagem de PI 9801819-1 produtos químicos em dosadores convencionais por gravidade.

Além disso, a Companhia está com os seguintes pedidos de registro sob análise do INPI:

Marca ou Descrição Nº do Processo Ligação - SABESP 821151495 Hora H - SABESP 821151509 Super H2O 827261039 Signos Sistema de Informações Geográficas no Saneamento 827405600 Gota Borralheira 827891237 Dr. Gastão 827891245 Ratantan 827891253 Gotucho 827891261 Scorpion 828473382

Software Nº Processo Scorpion

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

14 - OBSERVAÇÃO

01 ESTRUTURA TRAT.ESGOTO PARQUE NOVO MUNDO AV. MARGINAL DIREITA DO TIETÊ, S/Nº SÃO PAULO SP 255,000 255,000 8 SIM NÃO NÃO

02 TERRENO-PINHEIROS-SEDE R. SUMIDORO, 422 - PINHEIROS SÃO PAULO SP 67,000 0,000 12 NÃO SIM NÃO

03 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ABC AV. ALMIRANTE DELAMARE Nº 3.000 SÃO CAETANO DO SUL SP 539,000 539,000 8 SIM NÃO NÃO

04 TERRENO BACIA DE ACUMUL.DO RIO ATIBAINHA MUN. ATIBAIA - NAZARÉ PAULISTA ATIBAIA SP 881,000 0,000 11 NÃO NÃO NÃO

05 ETA-ABV R. GRAHAN BELL, 647 SÃO PAULO SP 105,000 105,000 15 SIM NÃO NÃO

06 TERRENO DO RESERVATÓRIO CONSOLAÇÃO AV. CONSOLAÇÃO, 1.161 SÃO PAULO SP 24,000 0,000 12 NÃO NÃO NÃO

03/03/2008 12:39:22 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

14 - OBSERVAÇÃO

07 TERRENO DO RESERVATÓRIO 13 MAIO R. 13 DE MAIO, 1.642 SÃO PAULO SP 13,000 0,000 33 NÃO SIM NÃO

08 TERRENO DA BARRAGEM-CAPTAÇÃO - SÍTIO ITU MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE SÃO VICENTE SP 1.065,000 0,000 33 NÃO NÃO NÃO

09 TERRENO DA ETA THEODORO RAMOS R. GRAHAN BELL, 647 SÃO PAULO SP 20,000 0,000 36 NÃO NÃO NÃO

10 ESTAÇÃO DE TRATAMENO DE ESGOTO RODOVIA CÂNDIDO PORTINARI, KM 394,4 FRANCA SP 192,260 40,840 8 SIM NÃO NÃO

11 MACIÇO DA BARRAGEM JACAREÍ MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA BRAGANÇA PAULISTA SP 5,000 5,000 15 NÃO NÃO NÃO

12 MACIÇO DA BARRAGEM JAGUARI MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ MAIRIPORÃ SP 3,000 3,000 15 NÃO NÃO NÃO

03/03/2008 12:39:22 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

14 - OBSERVAÇÃO

13 CONJ.FLOCULADORES, DECANTADORES E CANAIS ROD. ÍNDIO TIBIRIÇÁ S/N - MUN.SUZANO SUZANO SP 14,000 14,000 11 NÃO NÃO NÃO

14 CANAL DE ÁGUA BRUTA F1-ETA GUARAÚ ESTRADA SANTA INÊS, KM 2 SÃO PAULO SP 80,000 0,000 15 NÃO NÃO NÃO

15 ETA TAIAÇUPEBA R. TAIAÇUPEBA, 700 - SUZANO SÃO PAULO SP 2,600 2,600 10 SIM NÃO NÃO

16 ESTAÇÃO ELEV. ESGOTO BRUTO-BARUERI AV. PRIMEIRO MAIO, S/N BARUERI SP 0,700 0,700 15 SIM NÃO NÃO

17 T.5 LIG.ATIBAINHA-JUQUERI-7000 M LINEAR MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA BRAGANÇA PAULISTA SP 7,000 0,000 15 NÃO NÃO NÃO

18 TANQUES DE AREAÇÃO-ETE AV. PRIMEIRO MAIO, S/N BARUERI SP 19,000 19,000 15 NÃO NÃO NÃO

03/03/2008 12:39:22 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 3 - ENDEREÇO

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO (MIL M²) (MIL M²) (ANOS)

14 - OBSERVAÇÃO

19 DECANTADORES 1ª FASE - ETE MAIRIPORÃ MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ MAIRIPORÃ SP 0,090 0,090 15 NÃO NÃO NÃO

20 DESCARREGADOR DE FUNDO - JAGUARI MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ MAIRIPORÃ SP 2,000 2,000 15 NÃO NÃO NÃO

03/03/2008 12:39:22 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

Estrutura de Funcionários

Em 31/12/2006, a Companhia tinha 16.978 empregados trabalhando em regime de período integral, 350 estagiários e 584 aprendizes.

A tabela a seguir indica o número de empregados em regime de período integral, por categoria profissional e localização geográfica nas datas indicadas:

Número total de empregados 16.978 Número por categoria profissional Projetos e operacional 11.145 Administrativo 2.735 Financeiro 606 Comercial 2.492 Número de empregados por divisão corporativa Sede 1.981 Região Metropolitana de São Paulo 7.732 Sistemas Regionais 7.265

Posição Acionária em 29/02/2008

Acionistas detentores de mais de 5% das ações Ações Ordinárias % Secretaria da Fazenda 114.508.087 50,26

Acionistas Ações Ordinárias %

CONTROLADOR 114.508.087 50,26

ADMINISTRADORES Conselho de Administração 4.808 Diretoria - Conselho Fiscal -

AÇÕES EM TESOURARIA -

TOTAL 227.836.623 100,00

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 113.323.728 49,74

03/03/2008 12:39:23 Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

Evolução da participação do Controlador de 30/09/2006 a 29/02/2008

Posição em 30/09/2006 Novos Movimentação Deixaram Posição em 29/02/2008 Acionistas Quantidade % Integrantes Ações de Integrar Quantidade % Ações Ordinárias a Companhia Ações Ordinárias Ações ON Ordinárias

Controlador 14.313.511.867 50,26 114.508.087* 50,26 Membros do Conselho 758.485 7 158.475** (16) 4.808* de Administração

Membros da Diretoria

Membros do Conselho Fiscal 1 1*** -

Ações em Circulação 14.165.307.475 49,74 113.323.728* 49,74

Total de ações 28.479.577.827 100,00 7 158.476 (16) 227.836.623* 100,00

* Diferença decorrente do grupamento de ações ocorrido em Junho/2007 ** Diferença decorrente da movimentação de 158.468 ações de um Conselheiro e da alteração na composição dos membros do Conselho de Administração, na AGE do dia 16/01/2007 e AGO/E de 30/04/2007 *** Conselheiro possuía uma ação antes do grupamento, ao qual não aderiu.

Juros sobre o Capital Próprio

A Sabesp distribui aos acionistas dividendos ou juros a título de remuneração sobre o capital próprio em valor não inferior a 25% do lucro líquido apurado no ano.

Referente ao exercício de 2006, foram declarados juros a título de remuneração sobre o capital próprio no valor de R$ 270.841 mil, cujo início do pagamento ocorreu em 29/06/2007.

Referente ao exercício de 2007, foram declarados juros a título de remuneração sobre o capital próprio no valor de R$ 300.744 mil, cujo início do pagamento será em 2008.

Cláusula Compromissória de Arbitragem

Nos termos do Regulamento do Novo Mercado, a Companhia está vinculada à Cláusula Compromissória de Arbitragem, a qual consiste na cláusula de arbitragem, mediante a qual a Bovespa, a Companhia e os seus acionistas, os administradores e os membros do Conselho Fiscal da Companhia comprometeram-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, quanto à sua aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, do Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem e do Contrato de Participação do Novo Mercado. Nos termos do Estatuto Social da Sabesp, a vinculação à Cláusula Compromissória está limitada à ressalva aplicável aos direitos indisponíveis.

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA

Orçamento de Capital

A lei nº 11.605 de 24 de Dezembro de 2003, instituiu o Plano Plurianual do Governo do Estado de São Paulo, para o quadriênio 2004-2007, relativo aos programas de saneamento básico, buscando a Universalização dos Serviços de Àgua e Esgotos. De acordo com a referida lei, os Investimentos neste período totalizam R$ 3.870,7 milhões, inclusive o ano de 2003. Dentro deste valor total, a lei Estadual nº 12.549, de 02 de março de 2007, que orça a receita e fixa as despesas do Estado de São Paulo, atualizou o valor para Investimentos pela Sabesp no exercício de 2007 para R$ 960,0 milhões.

Valores Financeiros do Orçamento, extraídos da / LOA / Acompanhamento Gerencial. (Valores em R$ mil correntes)

Realizado Total Orçado APLICAÇÕES DE CAPITAL 2006 1°TRI/2007 2°TRI/2007 3°TRI/2007 4°TRI/2007 2005 2006 %T Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente 758.416 151.105 161.443 - - 742.290 960.000 217.710 29% Investimento Imobilizado 758.416 151.105 161.443 - - 742.290 960.000 217.710 29% Diferido TOTAL 758.416 151.105 161.443 - - 742.290 960.000 217.710 29%

Não realizado A Realizar APLICAÇÕES DE CAPITAL TOTAL %T 2.006 2.007 2008 2009 2010 Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente 201.584 647.453 - - - 849.037 100% Investimento Imobilizado 201.584 647.453 - - - 849.037 100% Diferido TOTAL 201.584 647.453 - - - 849.037 100%

Não realizado Realizado (*) Total Orçado FONTES DE CAPITAL 2.006 2006 1°TRI/2007 2°TRI/2007 3°TRI/2007 4°TRI/2007 2005 2006 %T Capital de Terceiros 103.417 344.563 71.365 76.258 - - 432.266 447.980 15.714 4% Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo 103.417 344.563 71.365 76.258 - - 432.266 447.980 15.714 4% Capital Próprio 98.167 413.853 79.740 85.185 - - 310.024 512.020 201.996 65% Investimento realizado 98.167 413.853 79.740 85.185 - - 310.024 512.020 201.996 65% Reservas Estatutárias - - - TOTAL 201.584 758.416 151.105 161.443 - - 742.290 960.000 217.710 29%

Realizado (*) Não realizado Realizado (*) A Realizar FONTES DE CAPITAL TOTAL %T 2.006 2.006 2.007 2007 2008 2009 2010 Capital de Terceiros 344.563 103.417 147.623 317.014 - - - 912.617 48% Passivo Circulante Exigível de Longo Prazo 344.563 103.417 147.623 317.014 - - - 912.617 48% Capital Próprio 413.853 98.167 164.925 330.439 1.007.384 52% Investimento 413.853 98.167 164.925 330.439 - - - 1.007.384 52% Reservas Estatutárias TOTAL 758.416 201.584 312.548 647.453 - - - 1.920.001 100% (*) Observação: Os valores realizados de Capital de Terceiros incluem a Contrapartida Sabesp (Capital Próprio).

Os valores de investimentos previstos para o período 2007-2010 são os seguintes:

R$ milhões Produto 2007 2008 2009 2010 Total Água 336 563 622 755 2.276 Esgoto 487 907 824 814 3.032 Outros 137 104 145 176 562 Total 960 1.574 1.591 1.745 5.870

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

O programa de investimentos da Sabesp destina-se a melhorar e expandir seus sistemas e aumentar e proteger os recursos hídricos a fim de atender à crescente demanda por serviços de água e esgoto.

São objetivos da companhia:

• continuar a atender à demanda máxima por água tratada; • expandir a quantidade de residências conectadas ao nosso sistema de coleta de esgotos; • aumentar o tratamento do esgoto coletado; • aumentar a eficiência operacional e reduzir a perda de água.

Durante o ano de 2006, foram investidos R$ 904,9 milhões nos municípios onde a Companhia atua. A tabela a seguir apresenta os investimentos realizados.

(R$ milhões)

Região Água Esgoto Total RMSP 295,6 278,1 573,7 Sistemas Regionais 116,1 215,1 331,2 Total 411,7 493,2 904,9

As novas ligações de água e esgotos e as populações beneficiadas são apresentadas a seguir:

RMSP Sistemas Total Regionais Água Nº de Novas Ligações 1 94 62 156 População Beneficiada 2 300 200 500 Esgoto Nº de Novas Ligações 1 79 57 136 População Beneficiada 2 250 187 437

(¹) Em milhares de unidades (²) Em milhares de habitantes

A política da Sabesp para as novas ligações de água consiste em pagar o custo de instalação dos primeiros 15 metros de tubulação, desde a nossa rede de distribuição de água até o ponto de ligação, sendo o restante dos custos pagos pelo consumidor. A partir daí, o consumidor deverá cobrir os custos da ligação de sua residência à rede, incluindo os custos de compra e instalação do hidrômetro e mão-de-obra correlatos. Os consumidores industriais, por sua vez, são responsáveis por todo o custo das ligações. A Companhia faz a instalação do hidrômetro e também realiza inspeções e medições periódicas. Depois da conclusão da instalação, o cliente passa a ter obrigação fiduciária no tocante à rede e ao hidrômetro.

Nos quadros a seguir são apresentadas as projeções de ligação de água e esgoto para o período 2007-2010:

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

Ligações de Água em milhares 2007 2008 2009 2010 Total RMSP 86,7 96,9 89,3 87,6 360,5 Sistemas Regionais 62,1 70,0 75,0 84,4 291,5 Total 148,8 166,9 164,3 172,0 652,1

Ligações de Esgoto em milhares 2007 2008 2009 2010 Total RMSP 81,2 100,5 87,2 84,2 353,0 Sistemas Regionais 58,9 63,9 82,4 233,4 438,6 Total 140,1 164,4 169,6 317,6 791,7

A seguir encontra-se uma breve descrição dos principais projetos do programa de investimentos da Companhia:

Programa Metropolitano de Água

O Programa Metropolitano de Água tem por objetivo regularizar o abastecimento de água na RMSP por meio da execução de empreendimentos que permitam o aumento da disponibilidade de água nos mananciais, a ampliação da capacidade de tratamento e a melhoria no sistema de adução e distribuição de água.

Em 2006 foram investidos R$ 53 milhões no Programa, tendo como destaques:

 a implantação de adutoras na Granja Viana e substituição de adutoras em Cotia, eliminando os riscos de rompimento e aumentando sua capacidade de vazão em 50%, trazendo melhorias no abastecimento de água na zona oeste da cidade de São Paulo. Além disso, foi implantada a adutora Alto da Boa Vista-Centro de Bombeamento Sul-Shangrilá com incrementos de vazão de água tratada e conseqüente redução dos riscos de desabastecimento em bairros da zona sul da cidade de São Paulo; e  a conclusão do enchimento das novas represas de Paraitinga e Biritiba, que passaram a contribuir para a produção na Estação de Tratamento de Água Taiaçupeba, ampliando em 2 m³/s a capacidade de regularização do Sistema Alto Tietê.

Projeto de Despoluição do Rio Tietê – Etapa II

O Rio Tietê corta a Região Metropolitana de São Paulo e recebe a maior parte do esgoto e da água de drenagem da Região. O estado ambiental do rio alcançou um nível crítico e em 1992, como forma de reverter a situação, o Governo do Estado de São Paulo criou um programa para recuperar o rio. O Projeto Tietê tem por objetivo reduzir a poluição do Rio Tietê através da implantação de redes de coleta de esgoto ao longo das margens do Rio Tietê e de seus afluentes. Tais redes coletam o esgoto bruto e o entregam às nossas estações de tratamento de esgotos. A primeira fase do projeto foi concluída em junho de 1998, um investimento total de US$ 900 milhões. Como resultado desse trabalho, os índices de coleta de esgoto passaram de 63% em 1992 para 80% em 1998. Os índices de tratamento passaram de 20% para 60% e a mancha crítica de poluição das águas do Tietê que avançava na Bacia do Médio Tietê, pelo interior do Estado, recuou mais de 100 km.

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

Estamos atualmente na segunda fase do projeto, cujo objetivo principal é a continuidade da ampliação e otimização do sistema de esgotos da Região Metropolitana de São Paulo, focando-se principalmente em ações que possibilitem o direcionamento de uma maior quantidade de esgoto bruto às Estações de Tratamento construídas na primeira fase do projeto.

Nesta fase, foram destinados investimentos adicionais da ordem de US$ 400 milhões no período compreendido entre 2000 e 2007, sendo US$ 200 milhões financiados pelo BID. Foram também celebrados um contrato de empréstimo e um contrato de repasse com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES no valor de R$ 60 milhões e R$ 180 milhões, respectivamente. Até 31 de Dezembro de 2006, foram investidos, nesta fase do programa, R$ 884 milhões, equivalentes a US$ 337 milhões.

Projeto de Reurbanização do Complexo Paraisópolis

Em conjunto com a Prefeitura da cidade de São Paulo, o projeto Nova Paraisópolis oferece benefícios como a canalização de córregos e a criação de áreas de lazer, além do complemento de toda infra-estrutura de água e esgoto. No que se refere à atuação da Sabesp, foram assentados até agora cerca de 4,6 km de redes de distribuição de água e 1,5 km de redes coletoras de esgoto, melhorando as condições sanitárias dessa população.

Programa de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista Japan Bank For International Cooperation – JBIC

O objetivo do Programa é a implantação de sistemas de esgotamento sanitário que beneficiarão todos os municípios da região, com população aproximada de 3 milhões de pessoas, elevando para 95% o índice de atendimento de coleta de esgoto e para 100% o de tratamento dos esgotos coletados.

Como principais benefícios esperados, temos a redução do número de internações por doenças de veiculação hídrica, redução dos índices gerais de mortalidade, especialmente o de mortalidade infantil, despoluição dos rios e canais, recuperação da balneabilidade das praias, incremento do turismo, aumento da renda e geração de empregos.

O Efetivo início das obras do Programa ocorrerá no mês de maio de 2007.

Programa de Redução de Perdas

Em 2006, as perdas de faturamento na SABESP foram de 31,9% e as perdas por ligação foram de 511 litros por ligação por dia.

Com o objetivo de reduzir as perdas reais (vazamentos), a Companhia tem dado ênfase à melhoria operacional das redes de distribuição de água, respectivos ramais e adutoras, como a aquisição de tubos e peças que atendam as especificações técnicas e normas em vigor e o investimento em treinamento da mão-de-obra própria e terceirizada que atua no conserto dos vazamentos. Novas tecnologias de detecção de vazamentos não-visíveis (aqueles que não afloram à superfície da rua), como os sonares, também têm sido utilizadas.

Como ações efetivas do controle das perdas reais na RMSP, é possível destacar a implantação de 71 novas válvulas redutoras de pressão, realização de pesquisa de vazamentos em 25 mil

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO quilômetros de rede e troca de 490 mil hidrômetros. Nos Sistemas Regionais, a Companhia conta com 581 válvulas redutoras de pressão e continua adotando uma estratégia que atinge todos os fatores intervenientes na composição das perdas reais, com ênfase em programa de calibração de macro medidores através da aquisição de equipamentos e softwares, treinamento em pesquisa de vazamentos não visíveis, aquisição de geofones e hastes de escuta, desenvolvimento e controle da qualidade de materiais, remanejamento de redes e ramais e melhoria das condições de pressão nas redes através da operação de um parque de válvulas redutoras de pressão.

Para reduzir as perdas aparentes (comerciais), a SABESP tem buscado melhorar o sistema de medição por meio da troca, manutenção e acerto de hidrômetros, combate às fraudes e ligações clandestinas, a emissão da conta no ato da leitura e a orientação aos clientes pelo técnico de atendimento comercial externo.

Em 2006, houve uma intensificação das ações para redução e controle das perdas aparentes na RMSP, destacando-se a maior eficiência das trocas de hidrômetros e o aumento das ações de combate às ligações irregulares. Esse esforço resultou em aumento da micromedição e, conseqüentemente, do faturamento.

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS

A SABESP no desenvolvimento de suas funções interage diretamente com o meio ambiente, de tal modo que o compromisso com a salubridade ambiental, bem como a responsabilidade social e ambiental integram os princípios norteadores da empresa, que em sua visão de futuro, busca ser reconhecida como “padrão mundial de excelência na prestação de serviços de saneamento ambiental”. A sustentabilidade é uma das diretrizes estratégicas da SABESP, sendo estabelecida como princípio, valor e um diferencial de atuação. Isso significa conjugar resultados econômico- financeiros com preservação ambiental e o desenvolvimento social.

A implantação e operação de sistemas de água e esgotos estão sujeitas a rígidas leis e regulamentos brasileiros, federais, estaduais e municipais que dispõem sobre a proteção ambiental e de recursos hídricos.

No Estado de São Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB é a agência do Governo responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição, nos termos da Lei Estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente. Entre os instrumentos de planejamento e controle definidos na legislação, merecem destaque o licenciamento ambiental (Lei Estadual 997/76, Resolução CONAMA 05/88, Resolução CONAMA 237/97, Decreto Estadual 47.400/2002, Decreto Estadual 47.397/2002), os padrões de emissão de efluentes e de qualidade dos corpos d’água (Decreto Estadual 8468/76 e Resolução CONAMA 357/05) e as outorgas de direito de uso e interferências de recursos hídricos (Portaria DAEE 717/96).

O descumprimento da legislação ambiental pode levar à imposição de penalidades no âmbito criminal e administrativo, em acréscimo à responsabilidade civil que pode advir em decorrência de indenização por danos ao meio ambiente.

O procedimento para construção e operação de estações de água e esgotos compreende o cumprimento obrigatório das exigências ambientais previstas em lei. Os projetos que tenham impacto ambiental significativo são objeto de estudos específicos, elaborados por equipes multidisciplinares, que apresentam uma série de recomendações voltadas a minimizar o impacto ambiental dos projetos. Os estudos realizados são então apresentados às autoridades governamentais para análise e aprovação. A partir de sua aprovação, o projeto passa por um processo de licenciamento destinado a garantir que as medidas preventivas e de controle previstas sejam implementadas efetivamente. O processo de licenciamento é composto por três etapas, que incluem as seguintes licenças:

• licença prévia: concedida na fase do planejamento, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental do empreendimento; • licença de instalação: autorizando o início da construção ou instalação do empreendimento, mediante o cumprimento de planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais exigências técnicas necessárias; • licença de operação: autorizando o funcionamento da unidade ou atividade, mediante o cumprimento integral das exigências técnicas contidas na licença de instalação.

A fim de obter as licenças ambientais dos empreendimentos que possam provocar significativo impacto ambiental, os órgãos ambientais poderão nos impor obrigação de estabelecer uma área de preservação ambiental.

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS

Para aperfeiçoar nosso cumprimento da legislação ambiental, mantemos em nossa estrutura, unidades organizacionais responsáveis pelas áreas de planejamento e gestão ambiental, controle e acompanhamento ambiental, técnica e desenvolvimento ambiental e gestão de recursos hídricos.

A Sabesp tem atuado fortemente na proteção aos mananciais, com o intuito de melhorar as condições ambientais e preservar os recursos hídricos de São Paulo, através da coleta e tratamento de esgotos, ou de maneira indireta, por intermédio de programas, ações e iniciativas ambientais as mais variadas que vão além das obrigações legais, e que envolvem diversos setores da sociedade, escolas de ensino fundamental e médio, universidades, associações de bairros, organizações não-governamentais, dentre outros.

É também parte da nossa política a implementação de programas de conservação de água, em modalidades diversas, com a finalidade de minimizar o impacto de nossas operações, mediante o reúso de efluentes das estações de tratamento de esgotos na própria operação da planta, ou mesmo incentivar o uso racional da água com programas específicos para essa finalidade.

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO

1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES LÍQUIDO LÍQUIDO (Reais Mil) (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 1,14 36,15 SIM 60.979 105.879 Dados do período de 31/03/2007 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 1,78 56,64 SIM 22.700 165.900 - Prefeitura Municipal de São Paulo - valor R$107,9 milhões - Ações Tributárias - Possível Perda - Dados do período de 31/03/2007 03 OUTRAS 22,19 705,98 SIM 611.880 2.067.680 - Ações com Fornecedores - Provável Perda - Provisionado - Valor R$ 80,9 milhões - Ações com fornecedores - valor R$ 53,6 milhões - Possível Perda - Ministério Público do estado de São Paulo - valor R$122,5 milhões - Ações Ambientais - Possível Perda - Ministério Público do Estado de São Paulo - valor R$49,8 milhões - Ações Ambientais - Possível Perda Dados do período de 31/03/2007

03/03/2008 12:39:25 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Legislação Societária Data-Base - 31/12/2006 Reapresentação Espontânea

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

ESTATUTO SOCIAL DA SABESP

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO E DURAÇÃO

ARTIGO 1 º - A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP (a “Companhia”), sociedade anônima cuja constituição foi autorizada pela Lei Estadual n ° 119, de 29 de junho de 1973, com as alterações promovidas pelas Leis Estaduais nº 6851 de 03 de maio de 1990 e nº 12.292 de 02 de março de 2006, se regerá pelo presente Estatuto Social e disposições legais aplicáveis.

Parágrafo único - A Companhia é resultante da fusão da Companhia Metropolitana de Água de São Paulo - COMASP com a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP.

ARTIGO 2 º - A Companhia tem por objeto social (i) planejar, executar e operar serviços de saneamento básico em todo o território do Estado de São Paulo, (ii) comercializar esses serviços e os benefícios que direta ou indiretamente decorrerem de seus empreendimentos.

Parágrafo 1º - A Companhia poderá prestar, no Brasil e no exterior, os serviços previstos no “caput” deste artigo, bem como serviços correlatos com seu objeto social, podendo ainda participar, desde que autorizada pelo Executivo, de empresas públicas ou de sociedades de economia mista nacionais, beneficiando-se dos incentivos fiscais, conforme legislação aplicável e participar de convênios ou consórcios nacionais ou internacionais.

Parágrafo 2º - A Companhia poderá, mediante autorização legislativa, para cada caso, constituir subsidiária, beneficiando-se dos incentivos fiscais, conforme a legislação aplicável, ou sob a mesma condição e fora do âmbito do Estado, coligar-se ou participar de qualquer empresa privada ligada ao setor de saneamento básico.

ARTIGO 3 º - A Companhia tem sua sede e foro na Capital do Estado de São Paulo, podendo instalar, manter ou extinguir filiais, sucursais, agências ou escritórios em qualquer ponto do território nacional e do exterior, por deliberação do Conselho de Administração.

ARTIGO 4 º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO II

CAPITAL SOCIAL, AÇÕES E ACIONISTAS

ARTIGO 5 º - O capital social da Companhia, subscrito e totalmente integralizado, é de R$ 3.403.688.565,23 (três bilhões, quatrocentos e três milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e vinte e três centavos), representado por 227.836.623 (duzentos e vinte e sete milhões, oitocentos e trinta e seis mil, seiscentos e vinte e três) ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Parágrafo 1°°° - O capital social será exclusivamente representado por ações ordinárias. As ações serão indivisíveis em relação à Companhia e cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 1 (um) voto nas deliberações das Assembléias Gerais.

Parágrafo 2 °°° - A Companhia poderá cobrar ou autorizar a instituição depositária, encarregada do registro das ações escriturais, cobrar do acionista o custo do serviço de transferência da propriedade das ações, observados os limites fixados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM (a “CVM”).

ARTIGO 6 º - A Fazenda do Estado de São Paulo manterá sempre a maioria absoluta das ações ordinárias da Companhia.

Parágrafo 1°°° - É vedada a emissão de partes beneficiárias em favor de acionistas ou de quaisquer terceiros.

Parágrafo 2°°° - Observado o que dispõe este Artigo, poderão participar do capital social da Companhia pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado.

ARTIGO 7 º - Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido previamente o Conselho Fiscal, a Companhia poderá emitir ações dentro do limite de R$ 4.100.000.000,00 (quatro bilhões e cem milhões de reais), independentemente de modificações do Estatuto Social, observadas as prescrições legais e deste Estatuto Social.

Parágrafo 1°°° - Cabe ao Conselho de Administração, observados os preceitos legais e estatutários, deliberar sobre as condições de emissão, colocação, subscrição em dinheiro ou crédito e integralização das ações, indicando expressamente:

a) o número de ações que serão emitidas; b) as formas e as condições de subscrição; c) as condições de integralização, prazo e número de parcelas de realização, observado o estabelecido no "caput" do artigo 8°; d) o preço mínimo pelo qual as ações poderão ser colocadas ou subscritas, observada a legislação em vigor; e e) o prazo para colocação ou subscrição da emissão.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

Parágrafo 2 °°° - A emissão de ações para integralização em bens dependerá de prévia aprovação pela Assembléia Geral.

Parágrafo 3 °°° - Em todas as publicações de documentos em que declarar o seu capital autorizado, a Companhia deverá indicar o montante do capital efetivamente subscrito e integralizado.

ARTIGO 8 º - A integralização das ações adquiridas ou subscritas em aumento de capital da Companhia realizar-se-á de conformidade com as condições fixadas pelo Conselho de Administração, facultado o seu parcelamento.

Parágrafo único - O acionista que deixar de realizar as integralizações nas condições e prazos estabelecidos em boletim de subscrição ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento de juros de 1% (um por cento) ao mês, de correção monetária pelo mesmo indexador aplicável ao capital da Companhia e de multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor da inadimplência.

ARTIGO 9 º - Em caso de aumento do capital social, emissão de debêntures conversíveis e/ou bônus de subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito de preferência na proporção do número de ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei n ° 6.404/76. O direito de preferência deverá ser exercido dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação da Ata da Assembléia Geral ou de avisos no Diário Oficial do Estado e em jornal de grande circulação.

Parágrafo único - Expirado o prazo para exercício do direito de preferência de que trata o “caput” deste Artigo e havendo sobras de valores mobiliários não subscritos, o órgão que tenha deliberado pela emissão deverá dispor sobre a destinação de tais sobras.

ARTIGO 10 - Por deliberação do Conselho de Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a Companhia poderá adquirir ações de sua própria emissão para efeito de cancelamento ou de permanência em tesouraria, determinar a sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela CVM e demais disposições legais aplicáveis.

CAPÍTULO III

ASSEMBLÉIA GERAL

ARTIGO 11 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término do exercício social, para os fins previstos em lei e no Estatuto Social, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, por convocação do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal ou dos acionistas, na forma da lei.

Parágrafo 1°°° - A Assembléia Geral deve ser convocada por meio de edital publicado com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência, em primeira convocação, e com 8 (oito) dias de antecedência, em segunda convocação.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

Parágrafo 2°°° – Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembléia Geral serão disponibilizados aos acionistas na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA (a “BOVESPA”), bem como na sede social, a partir da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parágrafo anterior.

Parágrafo 3°°° - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou seu substituto em exercício, que escolherá entre os presentes o secretário.

CAPÍTULO IV

ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO 12 - São órgãos de administração da Companhia:

I - O Conselho de Administração; e II - A Diretoria.

TÍTULO I

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO 13 - O Conselho de Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 11 (onze) membros, todos acionistas da Companhia, eleitos pela Assembléia Geral, a qual deverá fixar sua remuneração e demais benefícios.

Parágrafo 1º - Dentre os Conselheiros eleitos, 20% (vinte por cento), no mínimo, deverão ser Conselheiros Independentes.

Parágrafo 2º - Quando em decorrência da observância do percentual mínimo referido no parágrafo anterior, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5 (cinco décimos); ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5 (cinco décimos).

Parágrafo 3º - Será considerado Independente, o Conselheiro eleito mediante a faculdade prevista no artigo 141, parágrafos 4º e 5º ou no “caput” do artigo 239, da Lei n ° 6.404/76.

Parágrafo 4º - O Conselheiro de Administração que não for eleito conforme o disposto no parágrafo anterior será considerado Independente, desde que atenda aos seguintes requisitos:

a) não tenha qualquer vínculo com a Companhia, exceto a participação no capital social e a condição de usuário de serviços públicos;

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

b) não seja Acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não seja ou não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao Acionista Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão excluídas desta restrição);

c) não tenha sido, nos últimos 3 (três) anos, empregado ou diretor da Companhia, do Acionista Controlador ou de sociedade controlada pela Companhia;

d) não seja fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da Companhia, em magnitude que implique perda de independência;

e) não seja funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Companhia;

f) não seja cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da Companhia; e

g) não receba outra remuneração da Companhia além da de conselheiro ou membro do Comitê de Auditoria (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição).

Parágrafo 5º - A qualificação como Conselheiro(s) Independente(s) deverá ser expressamente declarada na ata da Assembléia Geral que o(s) eleger.

Parágrafo 6°°° - A Assembléia Geral elegerá, dentre os membros do Conselho de Administração, 1 (um) Presidente e 1 (um) Vice-Presidente, que substituirá o Presidente em suas faltas ou impedimentos.

Parágrafo 7°°° - Fica assegurada a participação de um representante dos empregados no Conselho de Administração da Companhia, com mandato coincidente com o dos demais Conselheiros.

Parágrafo 8°°° - O representante dos empregados será escolhido pelo voto destes, em eleição direta organizada pelas entidades sindicais que os representem, com a colaboração da Companhia, quando solicitado. Somente poderá ser eleito Conselheiro Representante dos Empregados quem for empregado da Companhia há mais de 2 (dois) anos.

Parágrafo 9°°° - Um membro do Conselho poderá ser eleito em votação em separado na Assembléia Geral, pela maioria dos titulares de, no mínimo, 15% do total das ações da Companhia, excluindo-se o acionista controlador e observado o disposto no parágrafo 4 °, do Artigo 141 da Lei n ° 6.404/76.

Parágrafo 10 °°° - Mesmo na hipótese de não ser possível aos acionistas minoritários alcançar o percentual referido no parágrafo 9 ° acima, será sempre assegurada a sua representação no Conselho de Administração, nos termos do Artigo 239 da Lei n ° 6.404/76.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

ARTIGO 14 - O mandato unificado dos membros do Conselho de Administração será de 1 (um) ano, permitida a reeleição.

Parágrafo 1°°° - Os membros do Conselho de Administração serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Administradores, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse no livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração. Os membros do Conselho de Administração deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

Parágrafo 2°°° - Terminado o prazo de seu mandato, os membros do Conselho de Administração permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores.

Parágrafo 3°°° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, no Conselho de Administração, deverá ser convocada Assembléia Geral para a eleição de substituto pelo prazo restante do mandato.

Parágrafo 4°°° - O Presidente do Conselho de Administração será substituído nos seus impedimentos temporários pelo Vice-Presidente, ou, na falta deste, por outro Conselheiro por ele indicado.

Parágrafo 5°°° - No caso de vaga no cargo de Presidente do Conselho de Administração, assumirá o Vice-Presidente, que permanecerá no cargo até que a Assembléia Geral escolha o novo titular ao cargo de Presidente do Conselho de Administração.

ARTIGO 15 - O Conselho de Administração reunir-se-á mensalmente, em caráter ordinário, e extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente ou por deliberação da maioria de seus membros, ou ainda, por solicitação da Diretoria.

Parágrafo único - As reuniões do Conselho de Administração só serão instaladas com a presença da maioria de seus membros e as deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade.

ARTIGO 16 - Compete ao Conselho de Administração:

I - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;

II - eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições, observado o disposto neste Estatuto Social;

III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos;

IV - convocar a Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do Artigo 132 da Lei n ° 6.404/76;

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

V - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, inclusive sobre os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais;

VI - deliberar sobre a emissão de ações nos termos do Artigo 7 ° deste Estatuto;

VII - autorizar a alienação de bens imóveis, nos termos de legislação pertinente, bem como a constituição de garantias reais, a oneração de bens e a prestação de garantias a obrigações de terceiros;

VIII - escolher e destituir os auditores independentes;

IX - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real, pública ou privada, nominativa ou escritural, oportunidade da emissão, o montante, quantidade de títulos, data da emissão e vencimento, condições de amortização e remuneração, juros, prêmio, resgate das debêntures e demais itens aplicáveis, nos termos previamente deliberados em Assembléia Geral dos Acionistas;

X - atribuir a um diretor as funções de relações com investidores, a ser exercida cumulativamente ou não com outras funções executivas, competindo ao mesmo prestar informações aos investidores, à CVM e às Bolsas de Valores em que a Companhia tenha seus valores mobiliários negociados, conforme legislação aplicável;

XI - deliberar sobre as recomendações da Diretoria quanto à captação de recursos.

ARTIGO 17 - A Companhia terá um Comitê de Auditoria composto por 3 (três) Conselheiros de Administração, que atendam cumulativamente aos requisitos de (i) independência, (ii) conhecimento técnico e (iii) disponibilidade de tempo.

Parágrafo 1 °°° - Todos os integrantes do Comitê de Auditoria deverão atender aos requisitos de Independência previstos na legislação pertinente, sem prejuízo das exonerações porventura admitidas.

Parágrafo 2 °°° - Todos os integrantes do Comitê de Auditoria deverão ter conhecimento técnico suficiente em matéria contábil e financeira, sendo recomendável que pelo menos um deles também seja versado nas normas de contabilidade utilizadas nos Estados Unidos da América, “United States Generally Accepted Accounting Principles” (US-GAAP) e com experiência em análise, preparação e avaliação de demonstrações financeiras, conhecimento de controles internos e de políticas de divulgação de informações ao mercado.

Parágrafo 3 °°° - A disponibilidade mínima de tempo exigida de cada integrante do Comitê de Auditoria corresponderá a 30 (trinta) horas mensais.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

ARTIGO 18 - Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser indicados simultaneamente à sua eleição para o Conselho de Administração, ou por deliberação posterior do próprio Conselho de Administração.

Parágrafo único – Os integrantes do Comitê de Auditoria exercerão a função enquanto perdurar o respectivo mandato de Conselheiro de Administração, ou até deliberação em contrário da Assembléia Geral ou do próprio Conselho de Administração.

ARTIGO 19 - Compete ao Comitê de Auditoria:

a) avaliar e recomendar ao Conselho de Administração a contratação de empresa de auditoria independente, bem como os parâmetros para fixação da respectiva remuneração e outras condições de prestação dos serviços;

b) propor justificadamente a substituição da empresa de auditoria independente; c) manifestar-se previamente sobre a contratação de outros serviços da empresa de auditoria independente, ou de empresas a ela vinculadas, que não estejam compreendidos nas atividades típicas de auditoria; d) opinar, a qualquer momento, sobre a atuação das áreas de contabilidade e de auditoria interna, propondo à Diretoria as medidas que julgar cabíveis; e) articular-se diretamente com a auditoria interna e com os auditores independentes, acompanhando os respectivos trabalhos, em conjunto com a Diretoria Econômico-Financeira; f) examinar os relatórios da auditoria interna e dos auditores independentes, antes de serem submetidos ao Conselho de Administração; g) zelar pela adequação dos recursos materiais postos à disposição da auditoria interna; h) acompanhar a elaboração e emitir opinião sobre os balancetes trimestrais e as demonstrações financeiras, buscando assegurar a sua integridade e qualidade; i) avaliar permanentemente as práticas contábeis, os processos e controles internos adotados pela Companhia, buscando identificar assuntos críticos, riscos financeiros e potenciais contingências, e propondo os aprimoramentos que julgar necessários; j) acompanhar as atividades de “compliance” da Companhia; k) solicitar a contratação de serviços especializados para apoiar as atividades do Comitê de Auditoria, cuja remuneração será suportada pela Companhia, dentro do seu orçamento anual aprovado; l) receber e processar denúncias e reclamações de terceiros sobre assuntos relacionados com contabilidade, controles contábeis internos e auditoria.

Parágrafo 1 °°° - O Comitê de Auditoria deliberará pela maioria de seus membros, sem prejuízo da faculdade de seus integrantes solicitarem individualmente informações e examinarem os livros, documentos e papéis da Companhia.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

Parágrafo 2°°° - Os relatórios produzidos pela auditoria interna e pela empresa de auditoria externa serão sempre encaminhados simultaneamente à Diretoria e aos integrantes do Comitê de Auditoria.

ARTIGO 20 - O Comitê de Auditoria elaborará o seu Regimento Interno, submetendo-o à aprovação do Conselho de Administração.

Parágrafo único - O Regimento Interno poderá ampliar as competências do Comitê de Auditoria, cabendo-lhe ainda dispor sobre a realização de reuniões periódicas, a forma de registro de suas manifestações e deliberações, além de outros assuntos considerados pertinentes ao bom andamento dos trabalhos.

ARTIGO 21 - A remuneração dos integrantes do Comitê de Auditoria será diferenciada em relação à dos demais Conselheiros de Administração, em função da maior dedicação e responsabilidades assumidas.

ARTIGO 22 - O Comitê de Auditoria terá orçamento anual próprio aprovado pelo Conselho de Administração.

Parágrafo único - A Diretoria deverá disponibilizar imediatamente os recursos financeiros solicitados pelo Comitê de Auditoria para desempenho de suas funções, até o limite do orçamento aprovado.

ARTIGO 23 - Por deliberação do Conselho de Administração, poderão ser constituídos outros Comitês com áreas de atuação específica, sob coordenação de um Conselheiro, sendo também admitida a participação de pessoas que não sejam Conselheiros.

TÍTULO II

DIRETORIA

ARTIGO 24 - A Diretoria será composta por 6 (seis) Diretores, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo um designado Presidente e os demais diretores sem designação específica, os quais exercerão suas funções nos termos das atribuições estabelecidas pelo Conselho de Administração.

Parágrafo Único - A remuneração e os demais benefícios dos membros da Diretoria serão fixados pela Assembléia Geral.

ARTIGO 25 - O mandato dos membros da Diretoria será de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo 1°°° - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Administradores, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse, no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. Os membros da Diretoria deverão, no início e no término do seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

Parágrafo 2°°° - Terminado o prazo de seu mandato, os membros da Diretoria permanecerão no cargo até a posse de seus sucessores.

Parágrafo 3°°° - Ocorrendo vaga, a qualquer título, na Diretoria, o Conselho de Administração designará o substituto para preenchê-la, devendo o término de seu mandato coincidir com o dos demais membros da Diretoria.

ARTIGO 26 - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Presidente ou pela maioria de seus membros.

Parágrafo Único - As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto de qualidade. Para validade das deliberações da Diretoria exige-se a presença de, no mínimo, metade dos Diretores eleitos.

ARTIGO 27 - A Diretoria terá amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, podendo realizar todas as operações que se relacionarem com o objeto da Companhia, inclusive contrair empréstimos, alienar bens móveis, abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, sacar, endossar e aceitar títulos cambiais, emitir e endossar notas promissórias e, obedecendo o disposto no Artigo 16, Inciso XI, estes últimos títulos quando na qualidade de valor mobiliário (regulado pelo Conselho Monetário Nacional), emitir e endossar cheques e demais títulos de crédito, renunciar a direitos e transigir, dar cauções, avais e fianças em operações de interesse da Companhia, observadas as disposições estatutárias aplicáveis.

Parágrafo 1°°° - A alienação e a oneração de bens imóveis da Companhia dependerão sempre de prévia autorização do Conselho de Administração.

Parágrafo 2°°° - Os atos e documentos que envolvam a responsabilidade financeira da Companhia ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, conterão a assinatura conjunta de (i) dois Diretores ou (ii) de um Diretor e um procurador, ou (iii) de dois procuradores, investidos de poderes especiais.

ARTIGO 28 - A Companhia, representada (i) por seu Presidente em conjunto com um Diretor, ou (ii) na ausência ou impedimento do Presidente, por dois de seus Diretores, poderá constituir procuradores “ad-judicia” ou “ad-negotia”, especificando no respectivo instrumento de outorga os poderes a serem conferidos e o modo como exercê-los, estabelecendo para as procurações “ad- negotia” o prazo de duração do respectivo mandato que será, no máximo, até o último dia do ano para o qual foram outorgadas.

Parágrafo 1°°° - A Diretoria poderá autorizar excepcionalmente a constituição de um único procurador para a representação da Companhia perante órgãos da administração pública.

Parágrafo 2°°° - Sem prejuízo do disposto no parágrafo 2º do Artigo 27 deste Estatuto Social, os procuradores com poderes “ad-judicia” poderão atuar em conjunto ou isoladamente.

ARTIGO 29 - Sem prejuízo do disposto no Artigo 28, compete à Diretoria:

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

I - praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da Companhia; II - aprovar o Regimento Interno e Regulamentos da Companhia; III - propor ao Conselho de Administração as diretrizes fundamentais dos negócios sociais; IV - submeter à Assembléia Geral proposta de aumento de capital e reforma do Estatuto Social, após a aprovação do Conselho de Administração e ouvido o Conselho Fiscal, quando for o caso, observadas as demais disposições legais aplicáveis; V - propor ao Conselho de Administração a alienação ou oneração de bens imóveis da Companhia; VI - apresentar ao Conselho de Administração os planos e orçamentos econômico-financeiros e de execução de obras, anuais e plurianuais; VII - deliberar sobre a indicação, pelo Presidente, de substituto dos demais Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença;

VIII - deliberar sobre a baixa de bens patrimoniais; IX - indicar substituto ao Presidente nos seus impedimentos ocasionais, se por qualquer motivo não o houver feito o próprio Presidente na forma do Artigo 30, letra “f” ; X - apresentar o Relatório Anual e as contas da Diretoria à Assembléia Geral Ordinária, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

ARTIGO 30 - Compete ao Presidente:

a) representar a Companhia ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; b) convocar e presidir as reuniões de Diretoria; c) criar e extinguir cargos ou funções, fixando-lhes os vencimentos; d) coordenar e supervisionar os diversos ramos das atividades sociais e orientar, de modo geral, os estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais; e) submeter ao Conselho de Administração a distribuição dos encargos entre os Diretores; f) indicar o seu substituto em seus impedimentos ocasionais; g) submeter à Diretoria a indicação de substituto dos Diretores, nos casos de impedimento temporário e licença.

ARTIGO 31 - Compete aos Diretores:

a) participar das reuniões de Diretoria; b) exercer as funções que forem determinadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria;

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

c) assinar, em conjunto com outro Diretor, os papéis e atos que reclamem a assinatura de dois Diretores.

CAPÍTULO V

CONSELHO FISCAL

ARTIGO 32 - A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento permanente, com as atribuições previstas em lei, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de membros suplentes, residentes no país, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, observado o disposto no artigo 240 da Lei n ° 6.404/76, permitida a reeleição.

ARTIGO 33 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral Ordinária que os eleger.

ARTIGO 34 - Em caso de vaga, falta ou impedimento dos membros efetivos, serão convocados os suplentes.

ARTIGO 35 - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante assinatura do competente Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal, exigido pela regulamentação aplicável e do termo de posse no Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. Os membros do Conselho Fiscal deverão, no início e no término de seu mandato, apresentar declaração de bens, na forma da legislação em vigor.

CAPÍTULO VI

EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

ARTIGO 36 - O exercício social se inicia em 1 ° (primeiro) de janeiro e se encerra no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano, quando então se procederá à elaboração das seguintes demonstrações financeiras:

I - Balanço Patrimonial;

II - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

III - Demonstração do resultado do exercício;

IV - Demonstração das origens e aplicações de recursos.

ARTIGO 37 - Serão observadas as seguintes regras em relação ao resultado das atividades sociais, apurado no balanço patrimonial:

I - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda;

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

II - O lucro líquido assim apurado terá a seguinte destinação:

a) 5% para a constituição da reserva legal até que ela atinja os limites fixados em lei;

b) atribuição de dividendos aos acionistas, em valor não inferior a 25% do lucro líquido apurado de acordo com a lei e este Estatuto;

c) o saldo remanescente terá o destino que a Assembléia Geral determinar, consubstanciado em proposta da Diretoria, ouvidos o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal.

Parágrafo 1°°° – Sempre que o montante do dividendo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a administração poderá propor, e a Assembléia Geral aprovar, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

Parágrafo 2°°° - A Diretoria, ouvido o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, poderá autorizar o pagamento aos acionistas de juros a título de remuneração sobre o capital próprio, na forma da legislação vigente, os quais poderão ser imputados ao valor do dividendo estatutário, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais.

ARTIGO 38 - Os dividendos serão distribuídos aos acionistas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação da ata da Assembléia Geral que os aprovou.

Parágrafo único - Os dividendos aprovados não vencem juros e os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos da data da Assembléia Geral que os aprovou, prescreverão em favor da Companhia.

CAPÍTULO VII

LIQUIDAÇÃO

ARTIGO 39 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia Geral determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante, fixando sua remuneração.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO VIII

ARBITRAGEM

ARTIGO 40 – A Companhia, seus acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei nº 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, a ser conduzida junto à Câmara de Arbitragem do Mercado instituída pela BOVESPA, de conformidade com o Regulamento da referida Câmara, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis.

CAPÍTULO IX

ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO E CANCELAMENTO DO REGISTO DE COMPANHIA ABERTA

ARTIGO 41 - A alienação do controle acionário da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente do controle se obrigue a efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BOVESPA, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador .

Parágrafo único – A Companhia não registrará qualquer transferência de ações para o Comprador do poder de controle, ou para aquele(s) que vier(em) a deter o poder de controle, enquanto este(s) não subscrever(em) o competente Termo de Anuência dos Controladores, exigido pela regulamentação aplicável.

ARTIGO 42 - A oferta pública referida no artigo anterior também deverá ser realizada nos casos em que:

I. houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da Companhia; e

II. houver alienação de controle de sociedade que detenha o poder de controle da Companhia, sendo que, neste caso o Acionista Controlador Alienante ficará obrigado a declarar à BOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentação que comprove seu valor.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

ARTIGO 43 - Aquele que já detiver ações da Companhia e venha a adquirir o poder de controle acionário, em razão de contrato particular de compra de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, estará obrigado a:

I. efetivar a oferta pública referida no Artigo 41 deste Estatuto Social; e

II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa de valores nos 6 (seis) meses anteriores à data da alienação de controle da Companhia, devendo pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa de valores por ações da Companhia nesse mesmo período, devidamente atualizado até o momento do pagamento.

ARTIGO 44 - Sem prejuízo das disposições legais e regulamentares, o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia será precedido por oferta pública de aquisição de ações, a ser efetivada pelo acionista que detiver o Poder de Controle (“Ofertante”) tendo como preço mínimo, obrigatoriamente, o valor econômico apurado em laudo de avaliação mediante utilização de metodologia reconhecida pela CVM ou com base em critérios que venham a ser definidos por esta, na forma do artigo seguinte.

ARTIGO 45 - O laudo de avaliação de que trata o artigo precedente deverá ser elaborado por empresa especializada, com experiência comprovada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e controladores, além de satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei n ° 6.404/76 e conter a responsabilidade prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei.

Parágrafo 1°°° - A escolha da empresa especializada responsável pela determinação do valor econômico da Companhia é de competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, devendo a respectiva deliberação ser tomada por maioria absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que deliberar sobre o assunto, excluindo-se os votos em branco;

Parágrafo 2º - Sem prejuízo do parágrafo anterior, caso a Assembléia Geral seja instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de ações em circulação. Em sendo instalada em segunda convocação, poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação.

Parágrafo 3°°° - Os custos de elaboração do laudo de avaliação deverão ser suportados integralmente pelo Ofertante.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO X

SAÍDA DO NOVO MERCADO

ARTIGO 46 - A saída da Companhia do Novo Mercado será aprovada em Assembléia Geral de Acionistas, devendo a deliberação especificar se a saída ocorre em razão do cancelamento de registro de companhia aberta ou porque os valores mobiliários por ela emitidos passarão a ter registro para negociação fora do Novo Mercado e deverá ser comunicada à BOVESPA por escrito com antecedência de 30 (trinta) dias.

Parágrafo 1º - O Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição de ações pertencentes aos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a ser apurado na forma prevista no artigo 45, caso a saída da Companhia do Novo Mercado seja motivada:

I. quando os valores mobiliários por ela emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado; ou

III. em virtude de operação de reorganização societária, na qual a companhia resultante dessa reorganização não seja admitida para negociação no Novo Mercado.

Parágrafo 2º - A notícia da realização da oferta pública deverá ser comunicada à BOVESPA e divulgada ao mercado imediatamente após a realização da Assembléia Geral que houver aprovado a referida saída ou reorganização.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 47 - De acordo com o disposto na lei, a Companhia sucede em todos os direitos e obrigações a Companhia Metropolitana de Água de São Paulo - COMASP e a Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo - SANESP, de cuja fusão resultou, responsabilizando-se, quer em relação às referidas companhias, quer em relação a terceiros, inclusive poderes públicos e entidades nacionais e internacionais, pelas obrigações de caráter financeiro por elas assumidas.

Parágrafo único - A Companhia se sub-roga nos direitos e obrigações da Superintendência de Água e Esgotos da Capital - SAEC e do Fomento Estadual de Saneamento Básico - FESB, nos termos dos Artigos 9 ° e 17 ° e respectivos parágrafos únicos, ambos da Lei Estadual n ° 119, de 29 de junho de 1973, que autorizou a sua criação, com as alterações promovidas pelas Leis Estaduais nº 6851 de 03 de maio de 1990 e nº 12.292 de 02 de março de 2006.

ARTIGO 48 - Na condição de Mantenedora e Patrocinadora da Fundação SABESP de Seguridade Social - SABESPREV, autorizada a funcionar pela Portaria MTPS n ° 3556, de 08.08.90, a Companhia participará da SABESPREV, obedecidas as seguintes condições:

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

I - A contribuição mensal da Patrocinadora não poderá ultrapassar 2,1% (dois vírgula um por cento) da folha de pagamento (salários brutos, excluídos os encargos), obedecida a legislação previdenciária aplicável.

II - No caso de insuficiência de recursos para atender os beneficiários a Patrocinadora não poderá ultrapassar esse percentual de 2,1% da folha de pagamento, devendo a SABESPREV corrigir a parcela de contribuição dos Empregados, ou reduzir proporcionalmente os valores dos benefícios, observada a legislação pertinente.

III - A formação do patrimônio da SABESPREV, para compor o seu ativo, deverá ser feita com recursos próprios ou, caso a Companhia necessite efetuar a transferência de bens móveis e imóveis, fazer investimentos, arcar com despesas de custeio, ou prestar garantias para a SABESPREV, deverá obter prévia e expressa autorização do CODEC ou do Secretário da Fazenda cujos valores serão objeto de compensação com a contribuição fixada no inciso I, deste artigo, por ocasião das transferências mensais.

IV - Para que não haja distribuição indireta de recursos, além do limite prefixado, deverá ser objeto também de compensação e manifestação prévia do CODEC ou do Secretário da Fazenda, a cessão de Empregados da Companhia à SABESPREV ou a contratação de serviços de qualquer natureza entre ambas.

V - Os Diretores da Companhia, além de suas responsabilidades definidas em lei, serão também responsabilizados pelo eventual descumprimento das normas fixadas estatutariamente, e relativas ao patrocínio da SABESP à SABESPREV.

ARTIGO 49 - A Companhia assegurará aos Diretores, Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais e empregados ou prepostos que atuem por delegação dos administradores, a defesa técnica jurídica, em processos judiciais e administrativos, que tenham por objeto fatos decorrentes ou atos praticados no exercício de suas atribuições legais ou institucionais.

Parágrafo 1º - A garantia de defesa será assegurada mesmo após o agente ter, por qualquer motivo, deixado o cargo ou cessado o exercício da função.

Parágrafo 2º - A critério do agente e desde que não haja colidência de interesses, a defesa será exercida pelos advogados integrantes do quadro funcional da Companhia.

Parágrafo 3º - O agente poderá optar pela contratação de advogado de sua própria confiança, cujos honorários serão adiantados ou reembolsados desde logo pela Companhia, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho de Defesa dos Capitais do Estado - CODEC.

Parágrafo 4º - Além da defesa jurídica, a Companhia arcará com as custas processuais, emolumentos de qualquer natureza, despesas administrativas e depósitos para garantia de instância.

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL

Parágrafo 5º - O agente que for condenado ou responsabilizado, com sentença transitada em julgado, ficará obrigado a ressarcir à Companhia os valores efetivamente desembolsados, salvo quando evidenciado que agiu de boa-fé e visando o interesse social.

Parágrafo 6º - As disposições deste artigo são aplicáveis desde que já não estejam cobertos por seguro de responsabilidade civil contratado às expensas da Companhia.

ARTIGO 50 - Os casos omissos neste Estatuto Social serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei n ° 6.404/76, e suas atualizações posteriores.

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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Sabesp foi a primeira empresa de controle estatal a aderir ao segmento do Novo Mercado da Bovespa, já em abril de 2002. Desde então, as boas práticas de Governança Corporativa passaram a fazer parte do seu dia-a-dia, com a adoção de procedimentos alinhados às normas dos mercados brasileiro e americano e com o monitoramento constante da implementação e da aplicação dessas práticas.

Através de um programa de verticalização da Governança Corporativa, em 2006 mais de 500 funcionários do seu corpo gerencial participaram de palestras internas, objetivando não só a disseminação como também a troca de idéias e o aprofundamento dos princípios básicos que norteiam o tema.

Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Companhia é formado atualmente por dez membros com mandato unificado de um ano, podendo ser composto por até onze membros, de acordo com o Estatuto Social. Dentre os Conselheiros, três são independentes, sendo um deles eleito pelos acionistas minoritários.

Comitê de Auditoria

O Conselho de Administração é assessorado por um Comitê de Auditoria, com responsabilidades e forma de atuação definidas em regimento interno e formação distinta do Conselho Fiscal. É composto por três Conselheiros de Administração Independentes, conforme definido no conceito de "Conselheiro Independente" da Regra 10A-3 da "Securities and Exchange Commission-SEC", sendo que um deles é especialista em finanças e, também, Coordenador do Comitê. O Comitê possui um Regimento Interno que dispõe sobre os procedimentos necessários ao seu funcionamento, abordando o seu objetivo, princípios básicos, autoridade, organização, reuniões, funções, responsabilidades, remuneração e orçamento. O foco principal do Comitê é o acompanhamento do processo de apresentação de relatórios financeiros para assegurar a qualidade, transparência e a integridade das informações financeiras publicadas, a eficácia dos controles internos, do sistema de gerenciamento de riscos e da função de Auditoria Interna, o trabalho da Auditoria Independente, monitoramento do cumprimento das leis e regulamentações que afetam a apresentação dos relatórios financeiros e o monitoramento do cumprimento do Código de Ética e Conduta, no que diz respeito aos assuntos relacionados com a contabilidade, controles internos e auditoria.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Companhia funciona em caráter permanente, é independente da administração e dos auditores externos, A principal atribuição do Conselho Fiscal é examinar as demonstrações financeiras de cada exercício social e sobre elas opinar, emitindo parecer aos acionistas. É composto por 05 (cinco) membros e 05 (cinco) suplentes. O Conselho Fiscal é eleito anualmente pelos acionistas da Companhia em Assembléia Geral Ordinária.

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20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA

Código de Condução e Ética Empresarial

Em 2006, o Conselho de Administração aprovou o Código de Ética e Conduta da Sabesp, composto por valores organizacionais e princípios éticos que orientam o comportamento da empresa e de seus públicos de relacionamento, considerando a legislação pertinente e contribuindo para a resolução de eventuais conflitos de interesse.

Gestão de Riscos e Controles Internos

Foi concluído o mapeamento dos processos internos para atendimento à Lei Sarbanes-Oxley - SOx, considerando os riscos com impacto nas Demonstrações Financeiras e a identificação dos controles-chave necessários para garantir a qualidade dos dados divulgados, com base em 17 processos priorizados. A metodologia utilizada considera os princípios do COSO – The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission e do COBIT - Control Objectives for Information and Related Technology . Está em andamento um projeto para implantação de gerenciamento de riscos em âmbito corporativo, através da identificação e gerenciamento dos riscos estratégicos e dos principais processos.

Com relação aos controles internos, estão sendo concluídos os testes em cerca de 600 controles- chave que suportam os números mais relevantes das Demonstrações Financeiras. Desde o início de 2007, estão sendo priorizadas ações para o monitoramento contínuo dos controles implantados, visando a sua racionalização e automatização. Para essa finalidade foi criado um Comitê de Acompanhamento da SOx com representantes das Diretorias.

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20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

Quadro Informações alteradas 06.01 Inclusão do item 12 - Juros sobre Capital Próprio 08.01 Atualização do Valor Nominal, do Montante Emitido e Data do Próximo Evento de todos os itens; 14.03 Atualização da Posição Acionária, Evolução da Participação do Controlador, Juros sobre Capital Próprio

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Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 6 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 21 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 22 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 23 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 24 04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 25 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 26 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 26 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 27 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 28 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 28 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 29 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 29 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 30 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 36 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 39 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 47 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 48 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 49 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 55 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 68 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 69 13 01 PROPRIEDADES 70 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 74 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 77 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 81 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 83 18 01 ESTATUTO SOCIAL 84 20 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 102

03/03/2008 12:39:29 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006 Legislação Societária

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01444-3 CIA SAN BASICO EST SÃO PAULO - SABESP 43.776.517/0001-80

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 104

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