Diário Oficial Eletrônico

Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 - Ano 11 – nº 3001

Sumário

ATOS NORMATIVOS ...... 2 DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ...... 4 MEDIDAS CAUTELARES ...... 4 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ...... 5 Poder Executivo ...... 5 Fundos...... 5 Autarquias ...... 9 Fundações ...... 13 Empresas Estatais ...... 13 Poder Legislativo ...... 15 Poder Judiciário ...... 15 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...... 15 ...... 15 Anitápolis ...... 17 Balneário Camboriú ...... 17 ...... 18 Bela Vista do Toldo ...... 18 ...... 19 Bom Jesus ...... 22 Brusque ...... 23 ...... 24 ...... 25 ...... 26 Chapecó ...... 26 ...... 27 Criciúma ...... 28 ...... 28 ...... 28 Florianópolis...... 30 ...... 32 ...... 33 Jaborá...... 33 Jardinópolis ...... 34 ______

Tribunal de Contas do Estado de www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Joaçaba ...... 34 Jupiá ...... 35 Mafra ...... 36 Mondaí...... 38 Morro da Fumaça ...... 38 ...... 39 ...... 40 Palhoça ...... 41 ...... 41 Presidente Castello Branco...... 42 ...... 43 ...... 44 São Francisco do Sul ...... 44 São João Batista ...... 45 São José ...... 45 São José do Cerrito ...... 46 São Miguel do Oeste ...... 47 ...... 48 ...... 49 MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS...... 49

Atos Normativos Processo n.: @PNO 20/00391723 Assunto: Processo Normativo – Institui o Programa de Integridade do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e estabelece suas diretrizes Interessado: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica/Administrativa: GAP Resolução n.: TC-160/2020 RESOLUÇÃO N. TC-160/2020 Institui o Programa de Integridade do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e estabelece suas diretrizes. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das atribuições que lhe são pelos arts. 61 e 83, II e III, da Constituição do Estado, 4º da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, e 2º do Regimento Interno instituído pela Resolução n. TC-06/2001, RESOLVE: Art. 1º Fica instituído o Programa de Integridade do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Art. 2º Os mecanismos estabelecidos nesta Resolução visam a promover a ética, a moralidade, a integridade, a transparência e a eficiência no âmbito do Tribunal de Contas, bem como minimizar a possibilidade de ocorrência de fraudes, atos de corrupção, conflitos de interesses e desvios éticos e de conduta no órgão. Art. 3º Para os efeitos do disposto nesta Resolução, considera-se: I – Programa de Integridade: conjunto estruturado de medidas institucionais voltadas para a prevenção, detecção e remediação de fraudes, atos de corrupção, conflitos de interesses e desvios de conduta, em apoio à boa governança; II – risco para a integridade: vulnerabilidade que pode favorecer ou facilitar a ocorrência da prática de fraudes, atos de corrupção, conflitos de interesses e desvios de conduta, que impactem no alcance dos objetivos do TCE; III – Plano de Integridade: documento aprovado pela alta administração, que contém um conjunto organizado de medidas a serem efetivadas, em determinado período de tempo, com a finalidade de prevenir, detectar e corrigir as ocorrências de quebra de integridade, traçando as principais estruturas, medidas e metas, e relacionando os responsáveis pela implementação, pelo gerenciamento e pelo monitoramento das ações do Programa nas respectivas áreas; IV – fatores de risco: eventos, situações, motivos e circunstâncias que podem incentivar, causar e/ou permitir condutas que afrontem a integridade; V – gestão de riscos: processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e monitorado pela alta administração, que sistematiza, estrutura e coordena as atividades de gerenciamento dos riscos que podem ameaçar o alcance dos objetivos da organização;

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VI – identificação e tratamento dos riscos: oportunidade em que se analisam as informações e identificam-se os riscos aos quais o órgão está vulnerável, bem como as medidas de controle existentes e necessárias para mitigação da probabilidade de ocorrência desses riscos e minimização de seus impactos; VII – classificação de riscos: procedimento de classificação dos riscos do órgão, considerando a relação “probabilidade versus impacto”, graduando-os em muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto, para posterior análise, priorização e tratamento. Art. 4º O Tribunal de Contas deverá implementar Programa de Integridade que demonstre a aprovação da alta administração e que seja compatível com sua natureza, porte, complexidade, estrutura e área de atuação. Parágrafo Único. A estruturação do Programa de Integridade ocorrerá por meio do Plano de Integridade. Art. 5º No desempenho das atividades e procedimentos relacionados ao Programa de Integridade, todos os servidores e membros do Tribunal de Contas devem engajar-se, disseminar e demonstrar, nas mínimas atitudes diárias, que estão efetivamente alinhados com os princípios e valores do Programa. Parágrafo único. Para o desenvolvimento e a implantação do Programa de Integridade, a instituição deverá desenvolver um clima organizacional favorável à participação e à governança pública, com interfaces bem definidas e servidores interessados em cumprir seus deveres, com o efetivo apoio da alta direção, e com qualidades alinhadas à ética, à moral, ao respeito às leis e à integridade pública. Art. 6º São objetivos do Programa de Integridade do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, entre outros: I – definir princípios éticos e normas de conduta e certificar seu cumprimento; II – estabelecer um conjunto de medidas de forma conexa, visando a prevenir possíveis desvios na entrega dos resultados efetivos, sob sua competência, à sociedade catarinense; III – promover a cultura de controle interno preventivo do órgão, na busca contínua por sua conformidade e melhoramento de sua estrutura; IV – fomentar a inovação e a adoção de boas práticas de gestão pública; V – estimular o comportamento íntegro e probo de seus servidores e membros; VI – proporcionar condições e ferramentas voltadas à capacitação dos servidores e membros, no exercício de suas funções legais e constitucionais; VII – estabelecer mecanismos de comunicação, de monitoramento, de controle e de auditoria interna; VIII – assegurar que sejam atendidos, pelas diversas áreas do Tribunal, os requerimentos e as solicitações de outros órgãos reguladores, fiscais e de controle; IX – incentivar a cooperação do Tribunal de Contas com as diferentes instâncias e órgãos de controle interno e externo e com as demais partes interessadas nos seus resultados institucionais; X – contribuir para a melhoria da gestão pública e o aperfeiçoamento das políticas públicas, incentivando a transparência, o controle e a participação social. Art. 7º O Programa de Integridade será estruturado nos seguintes eixos: I – comprometimento e apoio da alta administração; II – existência de unidade responsável pela implementação do Programa no órgão, a ser denominada Unidade de Gestão de Integridade (UGI); III – análise, avaliação e gestão dos riscos associados ao tema da integridade; IV – monitoramento contínuo do Programa de Integridade. Parágrafo Único. O comprometimento e o apoio da alta administração, na figura da presidência, deverá estar refletido em elevados padrões de gestão, ética e conduta, bem como em estratégias e ações para disseminação da cultura de integridade no órgão. Art. 8º As fases do Programa de Integridade são: I – identificação e classificação de riscos; II – definição das medidas de mitigação dos riscos identificados; III – estruturação do Plano de Integridade; IV – elaboração de matriz de responsabilidade; V – desenho dos processos e procedimentos de Controle Interno, geração de evidências e respectiva implementação desses processos e procedimentos; VI – aperfeiçoamento dos Códigos de Ética dos servidores e membros; VII – comunicação orientativa e treinamento; VIII – estruturação e implementação dos canais de denúncias; IX – realização de auditoria interna e monitoramento; X – ajustes e reavaliações; XI – aprimoramento e monitoramento do funcionamento do Programa. § 1º A fase de identificação dos riscos é composta pelo tratamento das informações obtidas, dentre outros, por meio dos seguintes canais: atendimentos da Ouvidoria; resposta aos quesitos do Controle Interno; formulários recebidos que descrevam riscos; entrevistas realizadas com servidores do órgão. § 2º A implementação das medidas de mitigação dos riscos identificados deverá ser discriminada na matriz de riscos e pautar-se-á pela ética, razoabilidade, eficiência, economicidade, inovação e equilíbrio entre o impacto dos riscos para os objetivos organizacionais e a probabilidade de sua ocorrência. § 3º O Plano de Integridade será elaborado pela Unidade de Gestão da Integridade, respeitando o disposto na legislação que regulamenta o acesso a informações públicas e proteção das informações sigilosas nele contidas, observando o Princípio da Transparência. § 4º Os órgãos do Tribunal, com o apoio da Unidade de Gestão de Integridade, deverão instituir, monitorar e revisar seus respectivos processos e procedimentos de controle interno, baseados no Plano de Integridade. § 5º As comunicações sobre atos ilícitos e antiéticos cometidos por servidores e membros encaminhadas à Ouvidoria terão garantidos o anonimato e a proteção dos dados do denunciante e serão por ela geridas, sendo as relacionadas a membros encaminhadas imediatamente ao Presidente e ao Corregedor-Geral. § 6º Compete ao Tribunal o dever de utilizar os recursos e esforços necessários para promover ações de comunicação, treinamentos, aperfeiçoamentos, cursos e campanhas orientativas e educativas visando à mitigação dos riscos definidos como prioritários, à melhoria e à continuidade do Programa e ao acesso à informação. § 7º A auditoria interna e o monitoramento deverão verificar e avaliar a eficácia dos controles do Tribunal, recomendando novos procedimentos de controle interno, quando for o caso. § 8º Os ajustes e reavaliações do Programa visam a melhorar o desempenho do Programa de Integridade, analisando seus resultados mediante monitoramento balizado em ciclos de aperfeiçoamento contínuo. § 9º O Plano de Integridade do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina deverá passar por revisão e atualização, no mínimo, a cada 2 (dois) anos. Art. 9º A Unidade de Gestão da Integridade, responsável pela implementação, monitoramento e revisão do Programa de Integridade no Tribunal de Contas, será a Controladoria (CONT). Parágrafo único. A unidade poderá contar com o apoio de outros servidores do quadro do Tribunal, designados por portaria, os quais terão as mesmas atribuições e prerrogativas elencadas nesta resolução.

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Art. 10 São prerrogativas dos servidores responsáveis pela implementação do Programa de Integridade do Tribunal de Contas: I – ter assegurada a inviolabilidade de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telemática e telefônica, desde que relativas ao exercício da função; II – examinar, em qualquer área ou órgão do Tribunal, documentos e autos de processos, findos ou em andamento, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos. Parágrafo único. Quando estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, o acesso aos documentos e autos de processo se dará mediante justificativa fundamentada, registro de acesso e assinatura de termo de confidencialidade. Art. 11 Para a definição dos requisitos e medidas a serem adotadas no âmbito do Programa de Integridade, o Tribunal de Contas deverá observar as suas normas internas e publicações, o seu planejamento estratégico e demais atos normativos que descrevem as competências do órgão, notadamente seu regimento interno e lei orgânica, assim como a constituição e leis estaduais. Parágrafo único. Sempre que necessário para a implementação ou o aprimoramento das medidas de integridade, o Tribunal deverá providenciar a revisão de suas normas internas e publicações, no âmbito de sua competência, bem como viabilizar, técnica e administrativamente, as ações estruturantes correspondentes. Art. 12 Para o cumprimento do disposto nesta Resolução, o Tribunal deverá fazer cumprir, em toda a sua estrutura, as competências correspondentes aos seguintes processos e funções: I – aprimoramento da ética e de regras de conduta para servidores e membros; II – promoção da transparência ativa e do acesso à informação, observadas as normas de proteção de dados pessoais e demais hipóteses de sigilo legal; III – resolução de conflitos de interesses e nepotismo, conforme o interesse público; IV – respostas e tratamento adequados de denúncias e proteção da identidade do denunciante; V – verificação do funcionamento de controles internos e do cumprimento de recomendações de auditoria; VI – implementação de procedimentos de responsabilização e remediação de ilícitos. Art. 13 Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, em 28 de setembro de 2020. Adircélio de Moraes Ferreira Júnior PRESIDENTE Cesar Filomeno Fontes RELATOR Herneus De Nadal Wilson Rogério Wan-Dall Luiz Roberto Herbst Luiz Eduardo Cherem José Nei Alberton Ascari FUI PRESENTE Cibelly Farias PROCURADORA-GERAL DO MPC

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Medidas Cautelares

O Plenário do Tribunal de Contas em Sessão Ordinária Virtual iniciada em 07/10/2020, nos termos do §1º do Art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal, ratificou as seguintes medidas cautelares exaradas nos processos nºs:

@REP 20/00570652 pelo(a) Conselheiro Herneus De Nadal em 01/10/2020, Decisão Singular GAC/HJN - 989/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 05/10/2020.

@LCC 20/00560509 pelo(a) Conselheiro Luiz Roberto Herbst em 06/10/2020, Decisão Singular GAC/LRH - 1140/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 08/10/2020.

@REP 20/00498951 pelo(a) Conselheiro Cesar Filomeno Fontes em 05/10/2020, Decisão Singular GAC/CFF - 1168/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 06/10/2020.

@DEN 20/00122820 pelo(a) Conselheiro Substituto Cleber Muniz Gavi em 05/10/2020, Decisão Singular COE/CMG - 346/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 07/10/2020.

@REP 20/00546603 pelo(a) Conselheira Substituta Sabrina Nunes Iocken em 30/09/2020, Decisão Singular COE/SNI - 893/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 05/10/2020.

@LCC 20/00523654 pelo(a) Conselheira Substituta Sabrina Nunes Iocken em 05/10/2020, Decisão Singular COE/SNI - 913/2020 publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal em 06/10/2020.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária-Geral

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Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Fundos Processo n.: @PCR 15/00042819 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 5574, de 02/09/2009, no valor de R$ 29.654,40, à Associação Circular de Artes do Circo Responsáveis: Cleverson Siewert, Luciana Figueiredo Vieira e Associação Circular de Artes do Circo Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 514/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares com ressalva, na forma dos arts. 18, II, e 20 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 20 da Resolução n. TC- 06/2001, as contas de recursos repassados à Associação Circular de Artes do Circo, inscrita no CNPJ sob o n. 07.202.323/0001-07, por meio da Nota de Empenho n. 5574/2009, emitida em 02/12/2009, no valor de R$ 29.654,40. 2. Recomendar à Associação Circular de Artes do Circo que, em futuros repasses de recursos públicos, se atente ao cumprimento da legislação, especialmente no que se refere à correta demonstração de sua boa e regular aplicação e à emissão apenas de cheques nominais. 3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis retronominados e à Secretaria de Estado da Fazenda. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @PCR 15/00060558 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, através da NE n. 5861, de 03/12/2009, no valor de R$ 30.000,00, à Associação de Moradores da Rua Franz Volles e Transversais Responsáveis: Abel Guilherme da Cunha, Flávio Conradt e Associação de Moradores da Rua Franz Volles e Transversais Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 497/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares com ressalva, na forma do art. 18, II c/c o art. 20 Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados pelo FUNDOSOCIAL, à Associação de Moradores da Rua Franz Volles e Transversais, inscrita no CNPJ n. 81.154.536/0001-63, por meio da Nota de Empenho n. 5861, emitida em 03/12/2009, no valor de R$ 30.000,00. 2. Recomendar à Associação de Moradores da Rua Franz Volles e Transversais que, em futuros repasses de recursos públicos, se atente à correta demonstração de sua boa e regular aplicação. 3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis retronominados e ao Sr. Paulo Eli - Secretário de Estado da Fazenda. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @TCE 13/00422855 Assunto: Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos repassados, através das NE ns. 1361, de 13/07/2009, no valor de R$ 28.900,00, e 3426, de 29/10/2009, no valor R$ 33.000,00, à Associação Amigo dos Amigos, de Braço do Norte Responsáveis: Leonardo Casagrande, Associação Amigo dos Amigos, Neuseli Junckes Costa, GL Esportes Ltda., Cleverson Siewert e Abel Guilherme da Cunha

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Procuradores: Luciano Zambrota e Deonilo Pretto Junior (de Cleverson Siewert) Lourival Salvato (de GL Esportes Ltda. e Leonardo Casagrande) Reges Barboza da Silva (de Farias Terraplenagem Ltda. ME) Alexandra Paglia (de Celso Antônio Calcagnotto) Unidade Gestora: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 524/2020 Considerando que foi procedida à citação dos Responsáveis; Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, "d", c/c o art, 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Amigo dos Amigos pelo FUNDOSOCIAL, através da Nota de Empenho n. 1361, de 13/07/2009, no valor de R$ 28.900,00, e julgar regulares com ressalva, na forma do art. 18, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Associação Amigo dos Amigos pelo FUNDOSOCIAL, através da Nota de Empenho n. 3426, de 29/10/2009, no valor de R$ 33.000,00. 2. Condenar, SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. LEONARDO CASAGRANDE, Presidente da Associação Amigo dos Amigos em 2009, inscrito no CPF sob o n. 039.146.209-19, a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO AMIGO DOS AMIGOS, inscrita no CNPJ sob o n. 10.808.842/0001-28, a Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, inscrita no CPF sob o n. 569.986.869-00, e a pessoa jurídica GL ESPORTES LTDA., inscrita no CNPJ sob o n. 03.445.16210001-21, ao pagamento da quantia de R$ 28.900,00 (vinte e oito mil e novecentos reais), em face da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da citada Lei Complementar), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da mencionada Lei Complementar), conforme segue: 2.1. Responsabilidade do Sr. LEONARDO CASAGRANDE e da pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO AMIGO DOS AMIGOS, já qualificados, em face da: 2.1.1. ausência de comprovação da realização do objeto proposto e da destinação dos materiais, não demonstrando a boa e regular aplicação dos recursos públicos, em descumprimento aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, 90 da Lei (estadual) n. 5.867/1981 e 49 e 52 da Resolução n. TC-16/1994; 2.1.2. indevida apresentação de comprovante de despesa inidôneo, em desacordo com os arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49, 52, II e III, e 58 da Resolução n. TC-16/1994; 2.2. Responsabilidade da Sra. NEUSELI JUNCKES COSTA, já qualificada, em virtude da concessão irregular de recursos públicos por meio de esquema paralelo aos procedimentos estabelecidos na legislação e sem observância dos requisitos legais e regulamentares indispensáveis para o repasse, em descumprimento ao estabelecido nos arts. 20 e 60 da Lei (estadual) n. 5.867/1981, bem como caracterizando violação aos princípios contidos nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16 da Constituição Estadual. 2.3. Responsabilidade da empresa CL ESPORTES LTDA., já qualificada, devido à emissão de notas fiscais inidôneas, haja vista a ausência de comprovação da realização das operações comerciais e do efetivo fornecimento das mercadorias, em ofensa aos arts. 144, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007 e 49, 52, II e III, e 60, II e III, da Resolução n. TC-16/1994. 3. Declarar o Sr. Leonardo Casagrande e a pessoa jurídica Associação Amigo dos Amigos impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõem os arts. 16, § 3º, da Lei (estadual) n. 16.292/2013 e 39 do Decreto (estadual) n. 1.310/2012. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis e procuradores retronominados, à empresa Farias Terraplanagem Ltda. ME e à Secretaria de Estado da Fazenda. Ata n.: 25/2020 Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @PCR 14/00046880 Assunto: Prestação de Contas de Recursos repassados, referentes às NEs. ns. 203 (NL n. 1197), de 20/08/2010, no valor de R$ 60.000,00 e 203 (NL n. 1319), de 20/09/2010, no valor de R$ 60.000,00, à Associação Motoaquática/Jet do Estado de SC Responsáveis: Taise de Lima Santos da Silva e Associação Moto-Aquática/Jet do Estado de Santa Catarina - AMAJET Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 498/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados a ASSOCIAÇÃO MOTO-AQUÁTICA/JET DO ESTADO DE SANTA CATARINA (AMAJET), por meio da Nota de Empenho n. 000203, no valor total de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) emitida em 19/08/2010 (f. 117) e respectivas Notas de Liquidação n. 001197, emitida em 19/08/2010, no valor de R$ 60.000,00 (f. 118), e n. 001319, emitida em 15/09/2010, no valor de R$ 60.000,00 (f. 129).

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2. Condenar SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, a Sra. TAÍSE DE LIMA SANTOS DA SILVA, inscrita no CPF sob o n. 824.551.399-72, presidente da Associação Moto-Aquática/Jet do Estado de Santa Catarina – Amajet, à época dos fatos, e a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO MOTO-AQUÁTICA/JET DO ESTADO DE SANTA CATARINA (AMAJET), inscrita no CNPJ sob o n. 10.298.590/0001-34, ao recolhimento da quantia de R$ 39.000,00 (trinta e nove mil reais), fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovarem perante esta Corte de Contas o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar estadual n. 202/2000), a partir da data do repasse (20/08/2010 e 20/09/2010), ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II da Lei Complementar n. 202/2000), em face da ausência de comprovação da boa e regular aplicação dos recursos recebidos, decorrente da não comprovação do efetivo fornecimento e da prestação dos serviços descritos nas notas fiscais de fls. 295, 142, 156, 292, 147, 287, ausentes elementos materiais de suporte que demonstrem a relação com o objeto pactuado, aliada à insuficiente descrição dos documentos fiscais e respectivos contratos, à autorremuneração de membro da entidade, à indevida contratação de serviços que deveriam ser realizados pela própria entidade proponente, à ausência ou insuficiência probatória dos orçamentos das despesas, em afronta aos arts. 1º, § 2º, 44, II, 48, I e II, 58, § 1º e 70, III, IX, XI, XII, XXI e §§ 1º do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, ao art. 144, § 1º da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, aos arts. 44, V, VII, 47, 49, 52, II e III, 58, parágrafo único, 60, II e III, e parágrafo único, e 65, todos da Resolução TC nº 16/1994, e às Cláusulas, Sétima, I e XVI, Oitava, I do Contrato de Apoio Financeiro n. 16190/2010-0 (item 2.2.1 do Relatório DCE/CORA/Div. 1 n. 032/2019). 3. Aplicar ao Sr. VALDIR RUBENS WALENDOWSKY, inscrito no CPF sob o n. 246.889.329-87, ex-Secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esporte e Gestor/Ordenador Primário do Fundesporte (de 12/04/2010 a 30/12/2010), as seguintes multas, com amparo no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no DOTC-e, para comprovar perante este Tribunal o recolhimento do valor ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providencias à efetivaç ão da execução da decisão definitiva (art. 43, II e 71 da Lei Complementar n. 202/2000): 3.1. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) em face da assinatura do contrato e repasse dos recursos mesmo diante da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto, contrariando os arts. 30, 36, § 3º, e itens 12, 13, 14, 15, 16, 19 e 21 do Anexo V, todos do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (item 2.1.1 do Relatório DCE); 3.2. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) em face da assinatura do contrato e repasse dos recursos mesmo diante da ausência de parecer técnico e orçamentário do projeto emitido pelo Seitec, contrariando os arts.11, I e V, e 36, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, c/c a Lei (estadual) n. 13.336/2005 (item 2.1.1 do Relatório DCE); e 3.3. R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos) em face da assinatura do contrato e repasse dos recursos embora a aprovação do projeto pelo Comitê Gestor do Seitec tenha ocorrido diante de parecer com indeferimento do mesmo pelo Conselho Estadual de Esporte, contrariando o disposto nos arts. 9º, § 1º, 10, § 2º, 19, no art. 10, § 1º da Lei (estadual) n. 13.336/2005 e art. 10 da Lei (estadual) n. 14.367/2008 (item 2.1.1 do Relatório DCE). 4. Declarar a Sra. Taíse de Lima Santos da Silva, e a pessoa jurídica Associação Moto-Aquática/Jet do Estado de Santa Catarina (Amajet), impedidas de receber novos recursos do Erário, com base no art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGE/COORD II/Div. 5 n. 116/2019, aos Srs. Gilmar Knaesel e Valdir Rubens Walendowsky, a Sra. Taíse de Lima Santos da Silva, à Associação Moto-Aquática/Jet do Estado de Santa Catarina (Amajet), ao e à Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte). Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @PCR 14/00321503 Assunto: Prestação de Contas de Recursos Antecipados, referentes à NE n. 000190, de 17/08/2010 (NL001140), no valor de R$ 30.000,00, à Federação de Futebol Sete Society do Estado de Santa Catarina Responsáveis: Valdir Rubens Walendowsky, Thiago Brasil da Rosa e Federação de Futebol Sete Society do Estado de Santa Catarina Procuradores: Guilherme Freitas Fontes e outros (de Mario de Souza & Cia. Ltda. Epp) e Claudio João Bristot (de Gilmar Knaesel) Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 499/2020 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas de Recursos Antecipados, referentes à NE n. 000190, de 17/08/2010 (NL001140), no valor de R$ 30.000,00, à Federação de Futebol Sete Society do Estado de SC. Considerando que foi efetuada a citação dos Responsáveis; Considerando a não apresentação de justificativas e documentos. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar irregulares, com imputação de débito, na forma do art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas de recursos repassados à Federação de Futebol Sete Society do Estado de Santa Catarina, no valor total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), referente os recursos repassados por meio da Nota de Empenho n. 000190 (NL001140, paga em 20.08.2010). 2. Condenar SOLIDARIAMENTE, nos termos do art. 18, § 2º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Sr. THIAGO BRASIL DA ROSA, inscrito no CPF sob o n. 003.942.399-97, Presidente à época da Federação de Futebol Sete Society do Estado de Santa Catarina e a pessoa jurídica FEDERAÇÃO DE FUTEBOL SETE SOCIETY DO ESTADO DE SANTA CATARINA, inscrita no CNPJ sob o n. 10.338.685/0001-34, ao recolhimento da quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), fixando-lhes prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal (DOTC-e), para comprovar perante esta Corte de Contas o recolhimento do valor do débito ao Tesouro do Estado, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 21 e 44 da Lei Complementar estadual ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.8 n. 202/2000), a partir de 20/08/2010 (data do repasse), ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento de peças processuais ao Ministério Público de Contas, para que adote providências à efetivação da execução da decisão definitiva (art. 43, II da Lei Complementar n. 202/2000), em razão da não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos financeiros recebidos, conforme segue: 2.1. Não demonstração da realização do objeto do projeto incentivado com os recursos recebidos, bem como do efetivo fornecimento e da prestação dos serviços, agravado pela carência de outros elementos materiais de suporte que demonstrem suas utilizações/empregos no projeto proposto, nos termos do art. 70, IX, XI, XXI e § 1º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 e arts. 49, 52, II e III, 60, II e III, da Resolução n. TC-16/1994, assim como os princípios e preceitos elencados no art. 37, caput, da Constituição Federal e nos arts. 16, caput, e 58, parágrafo único, da Constituição Estadual (item 2.2.1 do Relatório DCE/CORA/Div. 1 n. 111/2019); 2.2. Indevida realização de despesas inerentes a sua capacidade e não detalhadas no plano de aplicação, no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), nos termos do art. 1º, § 2º, 66, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, dos arts. 49, 52, II e III, da Resolução n. TC-16/1994, assim como os princípios e preceitos elencados nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16, caput, e 58, parágrafo único, da Constituição Estadual (item 2.2.1 do Relatório DCE); 2.3. Destinação de parte dos pagamentos com recursos públicos recebidos a terceiros que não os emitentes dos documentos fiscais, no valor de R$ 13.898,00 (treze mil e oitocentos e noventa e oito reais), nos termos do art. 58, § 2º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, dos arts. 49, 52, II e III, da Resolução n. TC 16/1994, assim como os princípios e preceitos elencados nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 16, caput, e 58, parágrafo único, da Constituição Estadual (item 2.2.1 do Relatório DCE); 2.4. Falsificação de documentos (orçamentos) apresentados na prestação de contas, nos termos do art. 48, I e II, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, dos arts. 49, 52, II e III, da Resolução n. TC 16/1994, assim como os princípios e preceitos elencados no art. 37, caput, da Constituição Federal e nos arts. 16, caput, e 58, parágrafo único, da Constituição Estadual (item 2.2.1 do Relatório DCE); 2.5. Não demonstração da divulgação e promoção do Estado de Santa Catarina/SEITEC/FUNDESPORTE, nos termos do art. 25, I, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, dos arts. 49, 52, II e III, da Resolução n. TC 16/1994, assim como os princípios e preceitos elencados no art. 37, caput, da Constituição Federal e nos arts. 16, caput, e 58, parágrafo único, da Constituição Estadual (item 2.2.1 do Relatório DCE). 3. Aplicar aos Responsáveis abaixo nominados, as multas abaixo discriminadas com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas – DOTC-e, para comprovarem ao Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000: 3.1. ao Sr. VALDIR RUBENS WALENDOWSKY, ex-Secretário de Turismo, Cultura e Esporte, inscrito no CPF sob o n. 246.889.329-87, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da ausência de documentos legalmente exigidos na tramitação inicial do projeto, nos termos dos arts. 30 e 36, § 3º, e itens 12, 13, 14, 15, 16, 19 e 21, do Anexo V, todos do Decreto (estadual) n. 1.291/2008 (item 2.1.1 do Relatório DCE e Relatório DGE/COORD II/Div. 5 n. 172/2019); 3.2. ao Sr. THIAGO BRASIL DA ROSA, já qualificado, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da indevida demonstração e comprovação na prestação de contas da realização da contrapartida social proposta, em desacordo com os arts. 52 e 70, § 3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/2008, o Plano de Trabalho proposto e à Cláusula Quarta do Contrato de Apoio Financeiro n. 14504/2010-1 (item 2.2.2 do Relatório DCE). 4. Declarar o Sr. Thiago Brasil da Rosa e a pessoa jurídica Federação de Futebol Sete Society do Estado de Santa Catarina, já qualificados, impedidos de receber novos recursos do Erário, com base no art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012. 5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam; 5.1. aos responsáveis retronominados; 5.2. ao Srs. Gilmar Knaesel; 5.3. aos procuradores constituídos nos autos; 5.4. à Fundação Catarinense de Esporte; 5.5. ao Controle Interno e 5.6. à Assessoria Jurídica daquela unidade gestora. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 18/00858679 Assunto: Recurso interposto contra a Decisão Singular exarada no Processo n. @REC-15/00663848 Interessados: Costão do Santinho Turismo e Lazer Ltda. e Fernando Marcondes de Mattos Procuradores: Marlise Maria Magro e Aroldo Joaquim Camillo Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE Unidade Técnica: DRR Decisão n.: 825/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Dar provimento ao Recurso interposto contra a Decisão Singular n. 569/2018 proferida no Recurso de Embargos de Declaração n. REC- 15/00663848, para cancelar os termos do aludido Despacho e conhecer do mencionado Recurso, determinando o seu regular prosseguimento. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos Interessados e procuradores retronominados e à Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.9

Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 100/2020

Processo n. @TCE-11/00388947 Assunto: Tomada de Contas Especial instaurada pela SOL, referente à NE n. 91, de 28/03/2008, no valor de R$ 220.000,00, repassados à Associação Cultural, Esportiva e Recreativa Cinearte, de Florianópolis Responsável: Representante Legal de Cintya Nara Mathias Zyger - Mathias Feiras e Eventos – CNPJ 19.975.396/0001-10 Entidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Representante Legal de Cintya Nara Mathias Zyger - Mathias Feiras e Eventos – CNPJ 19.975.396/0001-10, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 5219/2020, a saber: Endereço Receita Federal - Avenida Beira Mar, 14 - Bicanga - CEP 29164-800 - Serra/ES, Aviso de Recebimento N. BH145985679BR com a informação: “Endereço Incorreto”; Endereço residencial: Rua Engenheiro Fábio Ruschi, 417, Ap. 202, Bento Ferreira, CEP 29050670, Vitória, ES, Aviso de Recebimento N. BH150612958BR com a informação: “Objeto devolvido aos correios”, para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 20/03/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-03-20pdf. Florianópolis, 13 de outubro de 2020.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária-Geral

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 101/2020

Processo n. @TCE-11/00388947 Assunto: Tomada de Contas Especial instaurada pela SOL, referente à NE n. 91, de 28/03/2008, no valor de R$ 220.000,00, repassados à Associação Cultural, Esportiva e Recreativa Cinearte, de Florianópolis Responsável: Maria Aparecida Mathias - CPF 396.284.009-59 Entidade: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Maria Aparecida Mathias - CPF 396.284.009-59, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 5269/2020, a saber: Endereço Receita Federal - Praça Costa Pereira, 52 - Edifício Micheline - Sala 711,Centro - CEP 29010-080 - Vitória/ES, Aviso de Recebimento N. BH145345640BR com a informação: “Mudou-se”, para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 20/03/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-03-20.pdf. Florianópolis, 13 de outubro de 2020.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária-Geral

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 17/00299562 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADO:Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA ASSUNTO: Ato de Aposentadoria a Ernani Luz Santa Ritta RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1146/2020 Tratam os autos do registro de concessão do ato de aposentadoria a Ernani Luz Santa Ritta, servidor do Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA. Da análise preliminar do ato e dos documentos que o instruem, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP denotando a existência de irregularidades, por meio do Relatório de Instrução nº 2337/2018 sugeriu a determinação de Audiência do Responsável pela Unidade Gestora, a fim de que prestasse as devidas justificativas. Recomendação atendida no meu Despacho n° 1097/2018. A Unidade ofereceu resposta ao apontado (fl. 97). Em reanálise, a DAP verificou que não houve saneamento da irregularidade aventada, motivo pelo qual foi sugerida a fixação de prazo ao Gestor para o exato cumprimento da lei (Relatório DAP nº 5.818/2019, fls. 99 a 105). O

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Ministério Público de Contas concordou com a instrução (Parecer MPC/DRR/4085/2019, fl. 106/107). Consentindo, emiti o Voto de nº 1329/2019, levando o feito à análise do e. Tribunal Pleno desta Casa, que emitiu a Decisão nº 1046/2019 (fl. 110). O Responsável apresentou documentos que, no seu entender, atendiam à Decisão desta Corte de Contas (fls. 164 a 217). Em Reinstrução, a DAP identificou a necessidade de revisão do cálculo dos proventos, de forma que sugeriu a realização de nova audiência ao Gestor por meio do Relatório no 4355/2020. Acatei a sugestão no Relatório no 871/2020. O interessado, por sua vez, apresentou justificativas e documentos sobre os apontamentos efetuados no referido relatório (fls. 228 a 241). Do exame dos esclarecimentos prestados, bem como dos documentos juntados aos autos, a DAP observando o saneamento da restrição apontada, mediante Relatório de Reinstrução no 5124/2020 considerou o presente ato de aposentadoria apto ao registro. O Ministério Público de Contas MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer no 2212/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor Ernani Luz Santa Ritta, do Departamento Estadual de Infraestrutura - Deinfra, ocupante do cargo de Engenheiro, nível 14, referência J do Grupo ONS, matrícula nº 246.224-9-01, CPF nº 145.111.859-72, consubstanciado no Ato nº 212, de 29/01/2020, retificado pelo Ato nº 1.955, de 25/08/2020, e Apostila n. 30/2020, de 17/03/2020, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 08 de outubro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Processo n.: @APE 18/00169385 Assunto: Ato de Aposentadoria de Martinho Martins Fernandes Responsável: Adriano Zanotto Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 876/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV -, por meio do seu titular, no que tange à concessão de aposentadoria de Martinho Martins Fernandes, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição, sem prejuízo de assegurar ao beneficiário o devido processo legal, nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição Federal: 1.1. Ausência de comprovação de que o tempo de “Licença não remunerada averbada”, do período de 19/08/1992 a 30/06/1993 (f. 50), correspondente a 10 meses e 16 dias, refere-se ao efetivo exercício das funções de magistério, para que possa ser computado no cálculo de proporcionalidade dos proventos de aposentadoria do servidor, uma vez que foi aplicado o redutor do art.40, § 5º, da Constituição Federal, em desacordo com o Anexo III, III, item 6, da IN n. TC-11/2011. 2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Ata n.: 25/2020 Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @APE 18/00282602 Assunto: Ato de Aposentadoria de Cidernei Pereira da Costa Responsável: Renato Luiz Hinnig Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 852/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV -, por meio do seu titular, no que tange à concessão de aposentadoria de Cidernei Pereira da Costa, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Concessão, nos proventos de aposentadoria, do acréscimo remuneratório previsto no art. 81, VI, da Lei n. 6.843/86, com redação dada pela LC n. 609/13, não integrante da remuneração do servidor requerente quando em atividade, resultando em proventos superiores à remuneração da ativa, que serviu de base à respectiva contribuição previdenciária, bem como ante a ausência de contribuição previdenciária sobre o referido acréscimo remuneratório, em desacordo ao disposto nos arts. 40, § 2º, da CF/88 (com redação da EC n. 20/98) e 27 e 47, parágrafo único, da LCE n. 412/08.

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2. Alertar a unidade gestora quanto à obrigatoriedade de se observar o devido processo legal quando houver pretensão, pela via administrativa, de suprimir vantagens ou de anular atos administrativos, mesmo quando for por orientação do Tribunal de Contas, assegurando ao servidor, nos termos do inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, o direito ao contraditório e à ampla defesa, mediante regular processo administrativo, como forma de precaução contra eventual arguição de nulidade de atos por cerceamento de defesa. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @APE 19/00884000 Assunto: Ato de Aposentadoria de Osnildo Pedro de Matos Responsáveis: Kliwer Schmitt Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 854/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV -, por meio do seu titular, no que tange à concessão de aposentadoria de Osnildo Pedro de Matos, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Valor dos proventos de aposentadoria calculado com incorreção, não considerando as contribuições previdenciárias relativas ao período de julho/1994 a abril/2005, em descumprimento à regra disposta na Lei n. 10.887, de 18/06/2004 e no art. 40, §§ 3º e 17, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/2003. 2. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @PPA 18/01105941 Assunto: Ato de Concessão de Pensão e Auxílio Especial a Ademar do Nascimento Responsável: Roberto Teixeira Faustino da Silva Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 875/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, ‘b’, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão de Ademar do Nascimento, em decorrência do óbito da servidora inativa Deonice Freski do Nascimento, da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, matrícula n. 175733-4-01, CPF n. 032.264.439-92, consubstanciado na Portaria n. 3760/IPREV, de 25/10/2018, considerado ilegal conforme pareceres emitidos nos autos, em razão das irregularidades abaixo: 1.1. Ingresso da servidora instituidora da pensão no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde sem concurso público, por meio de transposição de cargo, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal; 1.2. Agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e § 1º, I, do art. 39 da Constituição Federal. 2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que restaram cumpridos os requisitos constitucionais para a concessão da pensão, muito embora a alteração na denominação do cargo da servidora falecida levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima. 3. Alertar o Sr. Kliwer Schmitt, Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV -, que a denegação do registro repercutirá na ausência de compensação previdenciária, se havia contribuição para o regime de origem. 4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Ata n.: 25/2020 ______

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Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO Nº:@PPA 19/00249410 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Kliwer Schmitt – Presidente do Iprev INTERESSADO:Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão à Yara Fischer Springmann RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1255/2020 Trata-se do ato de pensão a YARA FISCHER SPRINGMANN, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001, e da Resolução nº TC 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP), por meio do Relatório 5719/2020, concluiu que o ato pode ser registrado. Outrossim, tendo em vista a existência de falha de caráter meramente formal, sugeriu realizar recomendação à Unidade para que proceda à correção devida no ato de pensão. Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas, mediante o Parecer nº MPC/AF/1779/2020, acompanhou o posicionamento emitido pela DAP. Em seguida veio o processo, na forma regimental, para decisão. Considerando-se o Relatório Técnico emitido pela Diretoria de Atos de Pessoal e o Parecer do Ministério Público de Contas, acima mencionados, decide-se: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de pensão por morte à YARA FISCHER SPRINGMANN, em decorrência do óbito do militar FERNANDO ARTHUR SPRINGMANN, Capitão inativo da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, matrícula nº 904.329-2-01, CPF nº 002.270.139-72, consubstanciado no Ato 553, de 21/02/2019, com vigência a partir de 28/01/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no ato de concessão de pensão, a fim de retificar o nome do instituidor do benefício, para que conste Fernando Arthur Springmann, na forma do art. 7º, combinado com o art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC-35, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – Iprev. Florianópolis, em 13 de outubro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro Relator

Processo n.: @REC 18/00130250 Assunto: Recurso de Reexame interposto contra o Acórdão n. 0691/2017, exarado no Processo n. RLA-15/00393794 Interessado: Antônio Marcos Gavazzoni Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 471/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer do presente Recurso de Reexame, interposto nos termos do art. 80 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, contra o Acórdão n. 0691/2017, exarado na sessão ordinária de 04/12/2017, nos autos do Processo n. RLA-15/00393794, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial para: 1.1. alterar o enunciado do item 6.2.2 da deliberação recorrida, mantendo-se hígida a aplicação da multa, que passa a ter a seguinte redação: “6.2.2. ao Sr. ANTÔNIO MARCOS GAVAZZONI, ex-Secretário de Estado da Fazenda, portador do CPF n. 827.189.469-20, a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), em virtude da ausência de receitas de Royalties destinadas ao Fundo Previdenciário no valor de R$ 1.678.081,67 (valor apurado até junho/2015), em desacordo com o disposto no art. 8º, § 2º, inciso X, da Lei Complementar (estadual) n. 412/2008 (item 2.2.6.1 do Relatório DCE n. 301/2016).” 1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão ao Sr. Antônio Marcos Gavazzoni e ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina. – IPREV. Ata n.: 22/2020 Data da sessão n.: 19/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator ______

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Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Fundações Processo n.: @REC 18/00799990 Assunto: Recurso de Reconsideração interposto contra o Acórdão n. 0399/2018 exarado no Processo n. @PCR-13/00689770 Interessado: Jurani Acélio Miranda Procuradores: Leonir Baggio e Baggio Advogados - BGG Advogados Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Esporte - FESPORTE Unidade Técnica: DRR Acórdão n.: 482/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto pelo Sr. Jurani Acélio Miranda, nos termos do artigo 77 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em face do Acordão n. 0399/2018, exarado no Processo n. @PCR 13/00689770, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a deliberação recorrida. 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer DRR n. 61/2020 ao Interessado acima nominado, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Esporte – Fesporte. Ata n.: 33/2020 Data da sessão n.: 31/08/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @TCE 18/00225390 Assunto: Tomada de Contas Especial - Conversão do Processo n. @RLA-18/00225390 - acerca de suposta renúncia de receitas da FATMA gerada irregularmente relativa às Taxas de Prestação de Serviços Ambientais Responsável: Alexandre Waltrick Rates Unidade Gestora: Fundação do Meio Ambiente - FATMA Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 428/2020 ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Julgar regulares, na forma do art. 18, I, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, as contas pertinentes à presente tomada de contas especial, acerca da suposta renúncia de receitas da Fundação do Meio Ambiente (FATMA), transformada em Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), relativa às Taxas de Prestação de Serviços Ambientais dos processos oriundos da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de (SAMA). 2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGE/Coord.1/Div.1 n. 42/2020: 2.1. aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, em razão dos Inquéritos Civis ns. 1.33.005.000848/2017-49 (MPF/SC) e 06.2017.00005521 (MP-SC); 2.2. ao Responsável retronominado; 2.3. ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), e 2.4. à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Joinville (SAMA). Ata n.: 19/2020 Data da sessão n.: 29/07/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Empresas Estatais Processo n.: @RLA 18/00167846 Assunto: Relatório de Auditoria sobre o cumprimento da legislação de acesso à informação Responsáveis: Valter José Gallina, João Raimundo Colombo e Roberta Maas dos Anjos Unidade Gestora: Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN ______

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Unidade Técnica: DGE Acórdão n.: 425/2020 Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer dos Relatórios DCE/CEST/DIV.4 n. 66/2018 e DCE/CEST/DIV.6 n. 117/2019, que avaliaram os atos administrativos relativos ao cumprimento da legislação de Acesso à Informação pela CASAN nos anos de 2016 e 2017, para, com base no art. XX, considerar irregulares os atos descritos nos itens 2 e 3 deste Acórdão. 2. Aplicar ao Sr. Valter José Gallina, inscrito no CPF sob o n. 341.840.409-00, Diretor-Presidente da CASAN no período de 04/04/2014 a 05/04/2018, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da não manutenção, no Portal da Transparência da Companhia, de informações e de dados atualizados, em desrespeito ao previsto no art. 8º, §3º, VI, da Lei n. 12.527/2011 (item 2.1.15 do Relatório DCE n. 117/2019), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial do Tribunal de Contas – DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da Lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar – estadual - n. 202/2000). 3. Determinar à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN -, na pessoa de sua atual Diretora-Presidente, Sra. Roberta Maas dos Anjos, que comprove, no prazo de 90 (noventa) dias, a adoção de providências e medidas para: 3.1. manter atualizadas as informações disponíveis para acesso no Portal da Transparência, moldes do art. 8º, §3º, VI, da Lei n. 12.527/2011 (itens 2.1.15, 2.1.1, 2.3.3 e 2.3.24 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.2. divulgar de forma ativa no Portal da Transparência da CASAN, apresentando as informações de forma agrupada, preferencialmente em ordem cronológica, divididas por mês e ano, as categorias previstas no art. 2º, §7º, I a XIII, da Lei (estadual) n. 15.617/2011 e, em caso de informações reservadas ou sigilosas, ou consideradas estratégicas diante de fatores concorrenciais e acionários, faça constar no Portal Transparência da CASAN aviso, neste sentido, para cada uma das categorias, expondo o fundamento normativo (itens 2.1.6, 2.1.7, 2.3.11 e 2.3.12 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.3. divulgar de forma ativa, no Portal da Transparência da CASAN, mediante link específico, os dados gerais acerca dos programas, ações, projetos e obras para acompanhamento pela sociedade, nos termos dos arts. 8º, §1º, V, da Lei n. 12.527/2011 e 8º, §2º, IV, do Decreto (estadual) n. 1.048/2012 (item 2.3.15 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.4. divulgar de forma ativa, no Portal da Transparência, relatório estatístico contendo dados atualizados e informações genéricas sobre os solicitantes, consoante o art. 30, III, da Lei n. 12.527/2011 (itens 2.1.11 e 2.3.19 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.5. divulgar todas as informações, no Portal da Transparência da CASAN, em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a possibilitar a gravação e facilitar a análise das informações, à luz do art. 8º, §3º, II, da Lei n. 12.527/2011 (itens 2.1.13 e 2.3.22 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.6. possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina das informações divulgadas no Portal da Transparência da CASAN, à luz do art. 8º, §3º, III, da Lei n. 12.527/2011 (itens 2.1.14 e 2.3.23 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.7. demonstrar as providências adotadas em suas regionais, superintendências e matriz quanto ao Serviço de Atendimento ao Cidadão – SIC -, como disposto no art. 9º da Lei n. 12.527/2011 (itens 2.1.17 e 2.3.26 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.8. divulgar no sítio eletrônico da CASAN, na seção específica denominada Portal da Transparência, informações acerca do SIC físico, pertinentes ao seu funcionamento, localização e dados de contato (item 2.3.28 do Relatório DCE n. n. 117/2019); 3.9. disponibilizar, anualmente, para consulta pública, na sede da empresa, exemplar contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes, conforme o art. 30, III, e § 1º, da Lei n. 12.527/2011 (item 2.3.29 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.10. disponibilizar, anualmente, para consulta pública, na sede da empresa, exemplar de publicação contendo o rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, conforme o art. 30, I, e § 1º, Lei n. 12.527/2011 (item 2.3.30 do Relatório DCE n. 117/2019); 3.11. disponibilizar, anualmente, para consulta pública, na sede da empresa, exemplar de publicação contendo o rol das informações que tenham sido desclassificadas como sigilosas, conforme o art. 30, II, e § 1º, Lei n. 12.527/2011 (item 2.3.31 do Relatório DCE n. 117/2019). 4. Alertar à Diretora-Presidente da CASAN, Sra. Roberta Mass dos Anjos, que o não cumprimento das determinações do item 3 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI, e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e, conforme o caso, o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma normativo. 5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DCE/CEST/DIV.6 n. 117/2019: 5.1. ao Sr. Raimundo Colombo; 5.2. ao Sr. Valter José Gallina; 5.3. à Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - CASAN; 5.4. à assessoria jurídica da CASAN; 5.5. ao controle interno daquela unidade gestora. Ata n.: 19/2020 Data da sessão n.: 29/07/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Conselheiro que alegou impedimento: Herneus De Nadal Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Poder Legislativo Processo n.: @APE 15/00480506 Assunto: Ato de Aposentadoria de Maria Neuza Marcelino da Silva Responsável: Gelson Merísio Unidade Gestora: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 851/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Maria Neuza Marcelino da Silva, servidora da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Consultor Legislativo II, nível PL/ASI-65, matrícula n. 1.360, CPF n. 509.288.999-34, consubstanciado no Ato da Mesa n. 495, de 09/07/2015. 2. Determinar à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina que acompanhe o deslinde final da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5441 e comunique a esta Corte de Contas eventual modificação do ato concessivo de aposentadoria da servidora, quando do trânsito em julgado da decisão do STF no controle concentrado de constitucionalidade. 3. Dar ciência desta Decisão à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Poder Judiciário

PROCESSO Nº:@APE 19/00993721 UNIDADE GESTORA:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL:Rodrigo Granzotto Peron INTERESSADO:Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Dolores Schroeder Espindola RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1141/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Dolores Schroeder Espíndola, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 5808/2020, sugerindo ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer nº 1738/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Dolores Schroeder Espíndola, servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ocupante do cargo de Técnico Judiciário Auxiliar, nível ANM-09/J, matrícula nº 4.402, CPF nº 762.408.869-04, consubstanciado no Ato nº 1.926, de 21/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Florianópolis, em 08 de outubro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Administração Pública Municipal

Abelardo Luz Processo n.: @PCP 20/00125250 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Wilamir Domingos Cavassini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 7/2020

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório Técnico e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX – Considerando o Relatório DGO n. 174/2020, da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer n. MPC/AF/1248/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Câmara Municipal de Abelardo Luz a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 prestadas pelo Sr. Wilamir Domingos Cavassini, Prefeito Municipal de Abelardo Luz naquele exercício, com ressalvas e recomendações. 2. Ressalvas: 2.1. Atraso na entrega da prestação de contas, em descumprimento ao prazo estabelecido nos arts. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito ao Tribunal de Contas; 2.2. Descumprimento dos requisitos mínimos exigidos nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 4º e 7º, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010, relativos à transparência da gestão fiscal, no que se refere à disponibilização nos meios eletrônicos de acesso público os montantes dos lançamentos anuais dos tributos de competência do Município. 3. Recomendações: 3.1. Atente para a observância do prazo estabelecido nos arts. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015 para a remessa da Prestação de Contas do Prefeito ao Tribunal de Contas; 3.2. Atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-20/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 3.3. Adote providências: 3.3.1. para cumprimento definitivo dos requisitos mínimos exigidos nos arts. 48-A, II, da Lei Complementar n. 101/2000 e 4º e 7º, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010, relativos à transparência da gestão fiscal, especialmente para disponibilizar nos meios eletrônicos de acesso público os montantes dos lançamentos anuais dos tributos de competência do Município, caso contrário poderá inviabilizar o recebimento de transferências voluntárias de outros entes federados; 3.3.2. para completa adequação do Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno às exigências da Instrução Normativa n. TC- 20/2015; 3.3.3. tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE). 4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores de Abelardo Luz que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Aberlado Luz. 6. Determina ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 174/2020 que o fundamentam, à Prefeitura Municipal de Abelardo Luz e ao Controle Interno e Conselho e Educação daquele Município. Ata n.: 22/2020 Data da sessão n.: 19/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ ROBERTO HERBST Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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Anitápolis Processo n.: @PCP 20/00152494 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Laudir Pedro Coelho Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Anitápolis Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 28/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal Anitápolis, a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito Sr. Laudir Pedro Coelho. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Anitápolis a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e a prevenção de outras semelhantes: 2.1. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015; 2.2. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 250.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c o art. 85 da Lei n. 4.320/64. 3. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO n. 75/2020. 4. Recomenda ao Município de Anitápolis que: 4.1. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de saúde e educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, em especial à questão relacionada ao cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, já que o Município está fora do percentual mínimo previsto, no que tange à taxa de atendimento em creche; 4.2. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Anitápolis. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 75/2020 que o fundamentam: 7.1. ao Conselho Municipal de Educação, cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria n. TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2. ao Diretor-Geral de Controle Externo desta Casa, conforme considerações constantes da manifestação do Relator e da conclusão do Parecer MPC sobre o retorno da análise das questões que envolvem o sistema de controle interno na apreciação das contas prestadas por Prefeitos; 7.3. à Prefeitura Municipal de Anitápolis, ao Controle Interno daquele Município e ao Conselho Municipal de Educação de Anitápolis. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Balneário Camboriú

PROCESSO: @APE 19/00428005 UNIDADE:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEL:Fabrício José Satiro de Oliveira INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Katia de Paiva Lima e Silva DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Katia de Paiva Lima e Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 5.508/2020 (fls.55-58) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas se manifestou acompanhando o posicionamento do órgão de controle, em Parecer n. MPC/2046/2020 (fl.59), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias. É o relatório. Decido. O ato de pessoal em análise recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: ______

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1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Katia de Paiva Lima e Silva, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor, nível IV, matrícula n. 11269, CPF n. 909.079.497-20, consubstanciado no Ato n. 24.950/2018 de 28/05/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú – BCPREVI. Publique-se. Gabinete, em 09 de outubro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro-Substituto Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00439112 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI RESPONSÁVEIS:Fabrício José Sátiro de Oliveira, Allan Müller Schroeder INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria JOSIANE PICCOLI RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1151/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de JOSIANE PICCOLI, servidora da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instruem o processo, emitiu o Relatório de Instrução nº DAP - 5671/2020, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou- se por meio do Parecer nº MPC/2049/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, baseado ainda no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria do servidor JOSIANE PICCOLI, da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, ocupante do cargo de Professor, nível IV, matrícula nº 11260, CPF nº 588.175.900-10, consubstanciado no Ato nº 24978/2018, de 11/06/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Balneário Camboriú - BCPREVI Publique-se. Florianópolis, 09 de outubro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Barra Velha Processo n.: @REP 18/00948074 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades referentes à ausência de repasse ao IPREVE das contribuições previdenciárias descontadas da remuneração dos servidores Interessado: James Márcio Gomes Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Barra Velha Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 867/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Não conhecer da Representação, por não atender aos pressupostos de admissibilidade previstos nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 102 da Resolução n. TC- 06/2001. 2. Determinar a remessa das informações à Diretoria Geral de Controle Externo - DGCE para análise das providências que entender cabíveis. 3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e do Voto que a fundamentam, ao Interessado acima nominado. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 25/2020 Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Bela Vista do Toldo Processo n.: @PCP 20/00075643 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019

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Responsável: Adelmo Alberti Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 64/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro no artigo 31 da Constituição Federal, no art. 113 da Constituição do Estado e nos arts. 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório Técnico e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Bela Vista do Toldo, relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo, com fulcro no art. 90, § 2º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Santa Catarina (Resolução n. TC-06/2001), com o envolvimento e possível responsabilização do órgão de Controle Interno, que doravante, adote providências, sob pena de, em caso de eventual descumprimento dos mandamentos legais pertinentes, seja aplicada a sanção administrativa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste Tribunal), para: 2.1. Prevenir e corrigir as restrições descritas nos subitens 9.2.1, 9.2.2 e 9.2.3 do Relatório DGO n. 91/2020: 2.1.1. Disponibilidades Financeiras Vinculadas (Outras Transferências da União, no valor de R$ 387.711,71) com indicativo de especificação de Fonte de Recurso 37, quando deveriam estar registradas na Fonte de Recursos 50- Cessão Onerosa – pré-sal, conforme Tabela da Destinação da Receita Pública – aplicável ao exercício de 2019, disponível no Sistema e-Sfinge Captura – tabela de download 2019, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 c/c o art. 8º, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal (Anexo 10 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, f. 39 dos autos); 2.1.2. Despesas inscritas em Restos a Pagar e registradas em DDO com recursos do FUNDEB no exercício em análise, sem disponibilidade financeira, no valor de R$ 58.644,24, em desacordo com o art. 85 da Lei n. 4.320/64 (Apêndice – Resultado Financeiro por Fonte de Recursos – FR 18 e 19); 2.1.3. Contabilização de Receita Corrente de origem das emendas parlamentares individuais, no montante de R$ 590.000,00, em desacordo com a Portaria Interministerial STN/SOF n. 163/2001 e alterações posteriores c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (item 3.3, Anexo 10 às fs. 39 a 42 dos autos e doc. 2 anexo do Relatório DGO). 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo que: 3.1. adote providências tendentes a garantir o alcance das Metas pactuadas para saúde de Bela Vista do Toldo, observados os Planos de Saúde: Nacional e Estadual, naquilo que for de sua competência, e o Plano Municipal de Saúde, bem como respeitada a Pactuação Interfederativa 2017-2021; 3.2. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE), bem como para corrigir os aspectos referidos na fundamentação da proposta de voto; 3.4. remeta o Parecer do Conselho Municipal do Idoso, nos termos do disposto no art. 7º, parágrafo único, V da Instrução Normativa n. TC- 0020/2015; 3.5. adote providências tendentes a garantir que o Órgão Central de Controle Interno atente para o cumprimento do conteúdo mínimo do relatório do órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo, nos termos do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, com especial atenção ao item XVIII, identificando todos os gastos extraordinários realizados para atendimento específico com a pandemia do novo coronavírus; 3.6. após o trânsito em julgado, divulgue esta Prestação de Contas e o respectivo Parecer Prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 4. Solicita à Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo que comunique ao Tribunal de Contas o resultado do julgamento das Contas Anuais em questão, do Prefeito Municipal, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, inclusive com a remessa do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina o conhecimento deste Parecer Prévio, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 91/2020, à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas, com fulcro no Termo de Cooperação n. 049/2010, em razão do não atendimento da universalização da pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade no Município (Meta 1 do Plano Nacional de Educação). 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Bela Vista do Toldo. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e do Voto do Relator e do Relatório DGO n. 91/2020 que o fundamentam: 7.1. ao Conselho Municipal de Educação de Bela Vista do Toldo, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar, do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação e da vinculação do orçamento ao PNE (itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2. e do Parecer n. MPC/1666/2020, à Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo. Ata n.: 25/2020 Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Blumenau Processo n.: @APE 19/00984579 Assunto: Ato de Aposentadoria de Miriam Reinert ______

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Responsáveis: Renato de Mello Vianna Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 795/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Fixar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e, nos termos do art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, para que o Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar a seguinte restrição: 1.1. Ausência de remessa do novo ato de aposentadoria, fundamentado no art. 40, §1º, III, “b”, da CF/88, com proventos proporcionais a 86,21% sobre a média das últimas remunerações, na forma da Lei n. 10.887/2004, bem como do cálculo atualizado do primeiro provento, de março/1996 até 31/07/2012; cálculo da média das últimas contribuições até 31/07/2012; e contracheque com os proventos retificados, no percentual de 86,21% sobre o menor valor obtido entre a remuneração atualizada e a média. 2. Dar ciência desta Decisão, ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. Ata n.: 21/2020 Data da sessão n.: 12/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO: @APE 20/00429801 UNIDADE:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO:Retificação de Ato Aposentatório de Evanilde Rangel Deucher DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de retificação de aposentadoria de Evanilde Rangel Deucher, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição estadual, no art.1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, no art.1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas e na Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 5.637/2020 (fls.80-83) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas se manifestou no Parecer n. MPC/AF/1774/2020 (fl.84), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal em análise cuida de retificação de aposentadoria de servidora do ISSBLU, concedida inicialmente por meio do Ato n. 6553/2018, de 28/05/2018, cujo registro foi ordenado quando da apreciação do processo n. APE 18/00607757 (Decisão Singular n. 446/2019, de 30/04/2019). A retificação ocorreu em razão de alteração no enquadramento funcional dos servidores inativos e implementou percentual de promoção por desempenho, com consequente alteração de proventos, em cumprimento à decisão judicial proferida nos autos do Agravo de Instrumento n. 2015.079215-4, em face da Execução de Sentença n. 008.03.0134649/003. Tanto a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto o Ministério Público de Contas se manifestaram favoráveis ao registro do ato. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de retificação de aposentadoria de Evanilde Rangel Deucher, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Servente de Serviços Gerais, nível C4I-A, matrícula n. 18246-0, CPF n. 775.904.659-68, consubstanciado no Ato n. 7.459/2019, de 09/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. Publique-se. Gabinete, em 13 de outubro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00432853 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Retificação de Ato Aposentatório de Ieda Terezinha Maes RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 963/2020 ______

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Tratam os autos da análise de ato de retificação de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 5621/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de retificação de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 1757/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Ressalta-se apenas que o ato de aposentadoria originário já foi registrado neste Tribunal, tendo sido retificado em razão de decisão judicial proferida nos autos n. 015.079215-4, com trânsito em julgado. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de retificação de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de retificação de aposentadoria de IEDA TEREZINHA MAES, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de PROFESSOR, nível B2II, E, matrícula nº 183601, CPF nº 458.857.539-20, consubstanciado no Ato nº 7459/2019, de 09/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau – ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, 13 de outubro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

PROCESSO Nº:@APE 20/00441925 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Retificação de Ato de Aposentadoria de Isabel Maria Cirico RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Setor de Expediente - DAP/SEXP DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1022/2020 Tratam os autos de ato retificação de aposentadoria de Isabel Maria Cirico, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. A aposentadoria já havia sido concedida com base no Ato nº 5159/2016, de 10/02/2016, a qual foi autuada neste Tribunal de Contas sob processo nº APE 16/00133727 e registrada por meio da Decisão nº 157/2017 de 05/04/2017. Nesta oportunidade, a Unidade Gestora encaminhou para apreciação o Ato nº 7459/2019, de 09/10/2019, que retificou o ato de aposentadoria inicial, na parte referente ao valor do benefício de aposentadoria dos servidores ali elencados, em razão de alteração do enquadramento funcional realizado pela administração municipal, em cumprimento à Decisão Judicial proferida nos autos do Agravo de Instrumento nº 2015.079215-41, interposto em face da Execução de Sentença n° 008.03.013464-9/003, que determinou a implementação imediata de porcentagem relativa à promoção por desempenho, instituída pela LC nº 127/1996 (data base outubro/2001). Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-5599/2020, no qual considerou o ato de retificação de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. O Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/2078/2020 manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de retificação de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, c/c o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de retificação de aposentadoria de Isabel Maria Cirico, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Coordenador Pedagógico, nível B4II, M, matrícula nº 118516, CPF nº 551.691.639-91, consubstanciado no Ato nº 7459/2019, de 09/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, 09 de outubro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 20/00495340 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Retificação de Ato Aposentatório de Lucia Teresinha Martins RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1144/2020 Tratam os autos de retificação do registro do ato de aposentadoria de LUCIA TERESINHA MARTINS, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instruem o processo, emitiu o Relatório de Instrução nº DAP 5465/2020, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.22

O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer nº MPC/DRR/2236/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, baseado ainda no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de retificação de aposentadoria de LUCIA TERESINHA MARTINS, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Professor, Nível B2II-G, matrícula nº 18312-1, CPF nº 596.802.109-87, consubstanciado no Ato nº 7459/2019, de 09/10/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, em 08 de outubro de 2020. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Processo n.: @REP 19/00914015 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades envolvendo a Concorrência n. 020/2019 (Objeto: Contratação de empresa para prestação dos serviços de roçada, manutenção de praças e jardins e limpeza pública) Interessados: Rodrigo Diego Jansen, Renato Cauduro Wanrowsky, Anderson Rosa e Vanderlei Valentini Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Blumenau Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 822/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Considerar improcedente a Representação formulada pelo Sr. Vanderlei Valentini contra o Edital de Concorrência n. 020/2019, promovido pela Prefeitura Municipal de Blumenau, visando à contratação de empresas para prestação dos serviços de roçada, manutenção de praças e jardins e limpeza pública, no valor previsto de R$ 19.449.448,80. 2. Determinar à Prefeitura Municipal de Blumenau que, em futuros Editais: 2.1. deixe claro o aspecto relativo ao tratamento conferido às empresas sujeitas à escrituração contábil digital – SPED Contábil, as quais dispensam autenticação de seus documentos em Junta Comercial; 2.2. faça ressalva quanto à exigência de certidão negativa para empresa em recuperação judicial como requisito de qualificação econômico- financeira no sentido da possibilidade de participação de empresas em recuperação judicial com plano de recuperação aprovado e homologado judicialmente, atendendo à Lei n. 11.101/2005. 2.3. não faça vedação ao somatório de atestados de empresas consorciadas para se comprovar a qualificação técnica, em cumprimento ao art. 33, III, da Lei n. 8.666/93. 3. Dar ciência desta Decisão aos Interessados retronominados e à Prefeitura Municipal de Blumenau. 4. Determinar o arquivamento dos presentes autos. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiro que alegou impedimento: Wilson Rogério Wan-Dall Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Bom Jesus Processo n.: @PCP 20/00092068 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Rafael Calza Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bom Jesus Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 31/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal Bom Jesus a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito Sr. Rafael Calza. 2. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório Técnico. 3. Recomenda ao Município de Bom Jesus que: 3.1. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de saúde e educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, em especial à questão relacionada ao cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, já que o Município está fora do percentual mínimo previsto, no que tange à taxa de atendimento em creche e em pré-escola; 3.2. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.

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4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Bom Jesus. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 242/2020 que o fundamentam: 6.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria .º TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 6.2. ao Diretor-Geral de Controle Externo desta Casa – DGCE -, conforme considerações constantes da manifestação do Relator e da conclusão do Parecer MPC sobre o retorno da análise das questões que envolvem o sistema de controle interno na apreciação das contas prestadas por Prefeitos; 6.3. à Prefeitura Municipal de Bom Jesus, ao Controle Interno daquele Município e ao Conselho Municipal de Educação de Bom Jesus. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Brusque

PROCESSO: @APE 20/00491191 UNIDADE:Instituto Brusquense de Previdência RESPONSÁVEL:Dagomar Antônio Carneiro INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Brusque ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Luiz Moser DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Luiz Moser, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 5713/2020 (fls.73-76) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas se manifestou no Parecer n. MPC/AF/1740/2020 (fl.77), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal em análise recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Ressalta-se a ocorrência de erro formal no ato de concessão de aposentadoria quanto à fundamentação legal, que constou como “artigo 40, § 1º, III, da Constituição Federal”, quando o correto seria “artigo 40, §1º, III, alínea a, da Constituição Federal”. Como essa impropriedade não está relacionada com pagamentos irregulares, tempo de serviço ou idade mínima, o ato poderá ser registrado com recomendação à unidade gestora para que proceda a correção, nos termos do estabelecido nos artigos 7º e 12 da Resolução n. TC- 35/2008. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Luiz Moser, servidor da Prefeitura Municipal de Brusque, ocupante do cargo de Médico, Nível A09118-FA91- E.XVII, matrícula n. 374229-03, CPF n. 398.776.639-53, consubstanciado no Ato n. 014/2020, de 28/02/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto Brusquense de Previdência, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC 35/2008, de 17/12/2008, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no ato n. 014/2020, de 28/02/2020, fazendo constar a fundamentação legal com base no “artigo 40, §1, III, alínea a, da Constituição Federal. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto Brusquense de Previdência. Publique-se. Gabinete, em 09 de outubro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO N. 102/2020

Processo n. @REP-17/00795462 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades concernentes ao pagamento de gratificações aos servidores comissionados e efetivos Responsável: Guilherme Marchewsky - CPF 377.622.309-04 ______

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Entidade: Câmara Municipal de Brusque NOTIFICO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57-A, IV e 57-C, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), o(a) Sr(a). Guilherme Marchewsky - CPF 377.622.309-04, por não ter sido localizado(a) nos endereços cadastrados neste Tribunal, atualizados com base em dados fornecidos pelo próprio ou constantes do Cadastro da Receita Federal, o que motivou a devolução pela ECT do ofício TCE/SEG n. 2285/2020, a saber: Endereço Receita Federal - Avenida Otto Renaux, 384 - São Luiz - CEP 88351-301 - Brusque/SC, Aviso de Recebimento N. BH136371933BR com a informação: “Não Procurado”, para tomar conhecimento da decisão exarada, publicada no Diário Oficial Eletrônico do TCE de 17/03/2020, no seguinte endereço eletrônico: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-03-17.pdf. Florianópolis, 13 de outubro de 2020.

FLAVIA LETICIA FERNANDES BAESSO MARTINS Secretária Geral

Canoinhas Processo n.: @REP 19/00973100 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades envolvendo a Concorrência n. 24/2017 (Objeto: Contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos urbanos e de serviços de saúde) Responsável: Gilberto dos Passos Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Canoinhas Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 527/2020 Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando as justificativas e documentos apresentados; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar parcialmente procedente a Representação, formulada pelo Sr. Paulo Augusto Machado, com fundamento no art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93, em face do Edital de Concorrência n. 024/2017, promovido pela Prefeitura Municipal de Canoinhas, visando à contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos urbanos e de serviços de saúde, no valor estimado de R$ 3.934.611,08. 2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, o Edital de Concorrência n. 024/2017, diante da configuração das seguintes irregularidades: 2.1. Exigência de recolhimento da garantia nas modalidades Fiança bancária e Seguro garantia até três dias úteis antes da data marcada para a entrega dos envelopes no Departamento de Tesouraria da Prefeitura de Canoinhas, prevista no item 6.7.3.5 do Edital, contrariando o disposto no art. 31 c/c o caput do art. 3º da Lei de Licitações; 2.2. Exigência de Licença de Operação (LO), prevista no item 6.7.4.3 do Edital, contrariando o previsto no art. 27 c/c o art. 30, IV, da Lei n. 8.666/93 e o disposto no art. 37, XXI, da Constituição Federal de 1988; 2.3. Forma de pagamento prevista no item 11 do Edital não tem por base a efetiva realização dos serviços, contrariando o disposto no art. 63, § 2º, III, da Lei n. 4.320/64; 2.4. Exigência de que os veículos utilizados nos serviços de coleta sejam inferiores ao ano de 2016, prevista no item 6.2 do Projeto Básico – Anexo I do Edital, caracterizando cláusula restritiva à competitividade, vedada pelo art. 3º, § 1º, I, da Lei de Licitações; 2.5. Vedação de participação de empresa sob recuperação judicial, prevista no item 1.4.1 do Edital, contrariando a Lei n. 11.101/2005. 3. Aplicar ao Sr. Gilberto dos Passos - Prefeito Municipal de Canoinhas e subscritor do Edital, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, com as modificações efetuadas pela Resolução n. TC-114/2015, a multa no valor de R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face das irregularidades acima descritas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observando o disposto nos art. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 4. Determinar à Prefeitura Municipal de Canoinhas que: 4.1. realize levantamento das toneladas recolhidas pela empresa mensalmente e dos pagamentos realizados desde o início do Contrato n. PMC 134/2017 até a presente data e remeta a este Tribunal;

4.2. lance novo Edital e não prorrogue o Contrato n. PMC 134/2017, atentando para as irregularidades aqui anotadas; 4.3. elabore estudo técnico que considere possíveis cenários, objetivando propiciar a identificação da opção técnica e economicamente mais viável para a contratação dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos urbanos, recicláveis e provenientes de serviços de saúde do Município, de modo a justificar a opção adotada. 5. Dar ciência deste Acórdão ao Sr. Gilberto dos Passos - Prefeito Municipal de Canoinhas, e ao Representante. Ata n.: 26/2020 Data da sessão n.: 16/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

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Capinzal

PROCESSO Nº:@LCC 20/00593512 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Capinzal RESPONSÁVEL:Ivair Lopes Rodrigues INTERESSADO:Nilvo Dorini ASSUNTO: REGISTRO DE PREÇO para contratação de empresa para prestação de serviço de mão de obra especializada em Pequenos Reparos e Manutenção Predial Preventiva e Corretiva na Estrutura Física dos Prédios das Secretarias e Fundos do Município de Capinzal/SC. Com RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 1 - DLC/COSE/DIV1 DESPACHO:COE/SNI - 964/2020 Tratam os autos de análise do Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, encaminhado a este Tribunal para exame preliminar, em cumprimento à Resolução n. TC-06/2001 e nos termos da Instrução Normativa n. TC-21/2015. A licitação tem como objeto a contratação de empresa para prestação de serviço de mão de obra especializada em Pequenos Reparos e Manutenção Predial Preventiva e Corretiva na Estrutura Física dos Prédios das Secretarias e Fundos do Município de Capinzal. O valor total estimado para a contratação é de R$ 1.018.500,00. A sessão de abertura dos envelopes está prevista para o dia 15/10/2020, às 07h40min. Por meio do Relatório n. DLC-892/2020, elaborado pela Auditora Fiscal de Controle Externo Débora Borim da Silva, a Diretoria de Contratações e Licitações (DLC) propôs que fosse determinada cautelarmente ao Sr. Ivair Lopes Rodrigues, subscritor do edital, a sustação da licitação até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio ou até deliberação do Tribunal Pleno em face da seguinte irregularidade: 3.2.1.Contratação de serviços com previsão de pagamento por hora trabalhada, em inobservância ao art. 6º, inciso IX, alínea “f’ da Lei Federal n. 8666/1993, aos princípios constitucionais de economicidade e eficiência, bem como à jurisprudência do TCU e da Corte de Contas catarinense (item 2.1 do presente Relatório). A Diretoria Técnica sugeriu também que fosse realizada a audiência do Responsável para que se manifeste em relação à irregularidade identificada. Vindos os autos à apreciação desta Relatora, destaco que, no edital sob exame, foi adotada indevidamente a medição dos serviços de manutenção predial por hora trabalhada. Os subitens 3 e 4 do item 2.1 do Anexo V do Edital (fl. 54) preveem o seguinte: 3-A Secretaria Competente indicará o local e uma prévia sobre o serviço a ser realizado. O responsável pela Empresa contratada deverá visitar o local, acompanhado por um funcionário designado pela Secretaria e pelo responsável do imóvel onde serão executados os serviços, para que juntos analisem e definam os serviços, bem como estimem o tempo necessário, ou seja, quantas horas aproximadamente levarão para que os serviços sejam executados e número máximo de profissionais para executarem os trabalhos. 4-O acompanhamento e fiscalização dos serviços ficarão sob a responsabilidade do funcionário designado pela Secretaria Solicitante e o acompanhamento das horas dos serviços prestados será de responsabilidade de cada Diretor/Coordenador de Escola e/ou outro espaço onde estará sendo executados os serviços(quando for pela Secretaria de Educação) e de cada funcionário designado quando for das demais Secretarias Competentes. Da forma como foi estabelecido, não há critérios objetivos que definam previamente o tempo necessário à execução de cada um dos serviços previstos. Assim, a Administração ficará sujeita a critérios subjetivos, fixados a posteriori, que dificultam o controle e a fiscalização. Conforme ressaltado pela DLC, “essa forma de remuneração – por hora trabalhada – possibilita a ocorrência do aumento do lucro da empresa proporcionalmente à sua inaptidão na execução dos serviços, pois quanto mais tempo usar para realizar um serviço maior será o seu lucro”. A Diretoria Técnica ressaltou ainda que o orçamento constante do Edital prevê que os diversos serviços, os quais serão executados por categorias profissionais diferentes, serão remunerados pelo mesmo valor por hora. Nesse caso, verifica-se a ausência de critérios para tornar a remuneração proporcional à dificuldade do serviço. Tem-se, portanto, um formato de remuneração no edital em análise que se distancia do princípio da eficiência, previsto no art. 37 da Constituição Federal, bem como contraria o art. 6º, IX, alínea “f” da Lei (Federal) n. 8.666/1993, que prevê a necessidade dos orçamentos dos serviços objeto da licitação sejam fundamentados em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. O Corpo Instrutivo citou também posicionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), como o Acórdão 265/2010 – Plenário, in verbis: Abstenha-se de contratar por postos de trabalho, evitando a mera alocação de mão de obra e o pagamento por hora trabalhada ou por posto de serviço, dando preferência ao modelo de contratação de execução indireta de serviço baseado na prestação e na remuneração de serviços mensuradas por resultados sempre que a prestação do serviço puder ser avaliada por determinada unidade quantitativa de serviço prestado ou por nível de serviço alcançado, em obediência ao Decreto 2.271/97, art. 3º, § 1º; (Grifei) Esse entendimento inclusive já foi referendado pelo Plenário desta Corte de Contas em outros processos da mesma natureza, podendo ser citados: @LCC 18/00721703 e @LCC 19/00432886. Nesse contexto, verifico a presença de fumus boni iuris, diante da constatação de possível irregularidade no Edital de Pregão Eletrônico n. 61/2020, a qual tem potencial de atingir direito de licitante, restringir o caráter competitivo e, ainda, frustrar a possibilidade de a Administração obter a proposta mais vantajosa. Constato ainda que o periculum in mora também está presente, pois, a abertura do certame está prevista para o dia 15/10/2020, cabendo a atuação tempestiva desta Corte com determinação de sustação do certame na fase em que se encontra, para se evitar prejuízo ao erário. Diante do exposto, decido: 1. Conhecer o Relatório de Instrução n. DLC-892/2020, que, por força da Instrução Normativa n. TC-21/2015, analisou preliminarmente, sob os aspectos técnicos da engenharia e jurídicos, o Edital de Pregão Eletrônico para Registro de Preços n. 61/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de Capinzal, cujo objeto é a “contratação de empresa para prestação de serviço de mão de obra especializada em Pequenos Reparos e Manutenção Predial Preventiva e Corretiva na Estrutura Física dos Prédios das Secretarias e Fundos do Município de Capinzal/SC”, com base nos ditames legais da Lei (Federal) n. 8666/1993. 2. Determinar cautelarmente, ao Sr. Ivair Lopes Rodrigues, Secretário Municipal de Administração e Finanças de Capinzal e subscritor do edital em apreço, inscrito no CPF n. 040.381.069-85, com base no art. 29 da Instrução Normativa n. TC-21/2015 c/c o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, a SUSTAÇÃO do Edital de Pregão Eletrônico para Registro de Preços n. 61/2020 (abertura em 15/10/2020, às 07h40min), até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno, em face da irregularidade listada a seguir: 2.1. Contratação de serviços com previsão de pagamento por hora trabalhada, em inobservância ao art. 6º, inciso IX, alínea “f’ da Lei Federal n. 8666/1993, aos princípios constitucionais de economicidade e eficiência, bem como à jurisprudência do TCU e da Corte de Contas catarinense (item 2.1 do Relatório n. DLC-892/2020). 3. Determinar a audiência do Sr. Ivair Lopes Rodrigues, já qualificado, para que, no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da deliberação, nos termos do art. 29, § 1º da Lei Complementar Estadual n. 202/00 e no inc. II do art. 5º da Instrução Normativa n. TC-

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0021/2015, apresente justificativas, adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promova a anulação da licitação, se for o caso, acerca da irregularidade apontada no item 2.1 acima. 4. Submeta-se o deferimento da medida cautelar ao Plenário na próxima Sessão, nos termos do § 1º do Artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas. 5. Dar ciência da Decisão à Prefeitura Municipal de Capinzal, à sua Assessoria Jurídica e ao seu Controle Interno. Florianópolis, 13 de outubro de 2020. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Capivari de Baixo Processo n.: @REP 19/00980239 Assunto: Representação acerca de supostas irregularidades envolvendo o edital da Tomada de Preços n. 11/2019/PMCB (Objeto: Construção do Centro de Educação Infantil Pedra Santos Souza) Responsável: Nivaldo de Sousa Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 508/2020 Considerando que foi procedida à audiência do Responsável; Considerando a não manifestação do Responsável; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Considerar parcialmente procedente a Representação formulada pela empresa Prosud Construtora Eireli, CNPJ n. 23.081.206/0001-99, acerca do edital da Tomada de Preços n. 11/2019, no tocante à exigência de comprovação de recolhimento da garantia da proposta antes da data limite para apresentação das propostas e a não abertura de prazo para recurso de inabilitação. 2. Aplicar ao Sr. Nivaldo de Sousa, Prefeito Municipal de Capivari de Baixo e subscritor do edital em tela, CPF n. 377.691.629-04, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06, de 28 de dezembro de 2001), as multas adiante elencadas, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento das multas ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71, da referida Lei Complementar: 2.1. R$. 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face da exigência de comprovação do recolhimento da garantia da proposta antes da data limite para apresentação das propostas, em ofensa ao art. 31, III, da Lei 8.666/1993, bem como aos princípios da moralidade e probidade administrativa (item 2.2.1 do Relatório DLC/COSE/Div.1 n. 39/2020); 2.2. R$. 1.136,52 (mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em virtude da não abertura de prazo para recurso de inabilitação, contrariando os arts. 43 e 109 da Lei n. 8.666/1993 (item 2.2.3 do Relatório DLC). 3. Determinar à Prefeitura Municipal de Capivari de Baixo que, em futuros procedimentos licitatórios, não inclua no edital a exigência de comprovação do recolhimento da garantia antes da data limite para apresentação das propostas e que possibilite a abertura de prazo para recurso de inabilitação, nos termos da legislação vigente. 4. Dar ciência deste Acórdão ao Sr. Nivaldo de Sousa, Prefeito Municipal de Capivari de Baixo, à Representante e ao responsável pelo Controle Interno do Município de Capivari de Baixo. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Chapecó Processo n.: @REC 20/00454741 Assunto: Recurso de Agravo interposto contra a Decisão Singular n .GAC/HJN-673/202, exarada no Processo n. @LCC-19/00771311 Interessadas: SOCICAM Administração, Projeto e Representações Ltda. e SOCICAM Infraestrutura e Participações Ltda. Procuradores: Tiago Pacheco Jacques Teixeira e outros (das Interessadas) e Diego Ferraz (do Município de Chapecó) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Chapecó Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 859/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Recurso de Agravo, interposto por Socicam Administração, Projeto e Representações Ltda. e Socicam Infraestrutura e Participações Ltda., nos termos do art. 82 da Lei Complementar (estadual) n 202/2000 (Lei Orgânica), contra medida cautelar proferida no edital de Concorrência Pública n. 228/2019 (republicado), visando à concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, conforme a Decisão Singular n. GAC/HJN-673/2020, proferida junto ao Processo n. @LCC-19/00771311, e, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a Decisão recorrida. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e do Voto do relator que a fundamentam, às Interessadas acima nominadas, aos procuradores constituídos nos autos, à Prefeitura Municipal de Chapecó e ao órgão de Controle Interno daquele Município. ______

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Ata n.: 34/2020 Data da sessão n.: 14/09/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus de Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Processo n.: @REC 20/00454903 Assunto: Recurso de Agravo interposto contra a Decisão Singular n .GAC/HJN-673/2020, exarada no Processo n. @LCC 19/00771311 Interessadas: SOCICAM Administração, Projeto e Representações Ltda. e SOCICAM Infraestrutura e Participações Ltda. Procuradores: Tiago Jacques Teixeira e outros (das Interessadas) Diego Ferraz (do Município de Chapecó) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Chapecó Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 860/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: I - Considerando a apresentação de Recurso de Agravo contra a Decisão Singular n. GAC/HJN-673/2020, proferida junto ao @LCC- 19/00771311; II - Considerando que conteúdo idêntico deste Recurso já é objeto de análise no Processo n. @REC-20/00454741; e III - Considerando os princípios da economia processual e do non bis in idem. 1. Determinar o arquivamento e consequente encerramento deste Recurso de Agravo (no Sistema de Processos, em face de duplicidade com o @REC 20/00454741 e ainda baseado nos princípios da economia processual e do non bis in idem) interposto por Socicam Administração, Projeto e Representações Ltda. e Socicam Infraestrutura e Participações Ltda., representadas pelos mesmos sócios e administradores, por meio de advogados constituídos, na qualidade de terceiro interessado, contra medida cautelar proferida na Decisão Singular n. GAC/HJN- 673/2020 (@LCC-19/00771311), em relação ao edital de Concorrência Pública n. 228/2019 (republicado), visando à concessão para expansão, exploração e manutenção do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, de acordo com o art. 46 da Resolução n. TC-09/2002 c/c o art. 28 da Resolução n. TC-126/2016. 2. Dar ciência deste desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam à Interessada acima nominada, aos procuradores constituídos nos autos, à Prefeitura Municipal de Chapecó e ao órgão de controle interno daquele Município. Ata n.: 34/2020 Data da sessão n.: 14/09/2020 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Aderson Flores Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: ADERSON FLORES Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público de Contas/SC

Coronel Freitas

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2498/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de CORONEL FREITAS com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 4º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 26.315.599,20 a arrecadação foi de R$ 25.061.755,35, o que representou 95,24% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico.

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Publique-se. Florianópolis, 10/10/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Criciúma

PROCESSO Nº:@APE 19/00021665 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV RESPONSÁVEL:Clésio Salvaro, Darci Antônio Filho INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Criciúma ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Roselane Aparecida Luciano Paim da Silva RELATOR: Sabrina Nunes Iocken UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:COE/SNI - 962/2020 Tratam os autos da análise de ato de aposentadoria, o qual foi submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual; no artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/00; no artigo 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas (Resolução n. TC-06/01); e na Resolução n. TC-35/08. O ato sob exame foi fundamentado no artigo 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c artigo 40, § 5º da Constituição Federal. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato e dos documentos e, por meio do Relatório Técnico n. 5257/2020, concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o registro do ato de aposentadoria. O Ministério Público de Contas, no Parecer n. 1754/2020, de lavra do Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhou o posicionamento do Corpo Instrutivo. Vindo o processo à apreciação desta Relatora, destaco que o ato sob exame está em consonância com os parâmetros constitucionais e legais vigentes. O discriminativo das parcelas componentes dos proventos foi devidamente analisado e os dados pessoais e funcionais da servidora foram discriminados no anexo do Relatório elaborado pela DAP. Diante do exposto e considerando a manifestação da (DAP) e o parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, ambos opinando pelo registro do ato de aposentadoria, depois de analisar os autos, com fundamento nos §§ 1°, 2°, 3° e 4° do artigo 38 do Regimento Interno, bem como no disposto no parágrafo único do artigo 34 da Lei Complementar n. 202/00, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ROSELANE APARECIDA LUCIANO PAIM DA SILVA, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Professor IV, nível C-00, matrícula nº 52075, CPF nº 423.779.270-68, consubstanciado no Ato nº 1315/18, de 12/12/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma – CRICIÚMAPREV. Publique-se. Florianópolis, 13 de outubro de 2019. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

Dona Emma

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2503/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de DONA EMMA, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (2º quadrimestre de 2020) representou 49,74% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 17.864.200,69), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 11/10/2020

Moises Hoegenn Diretor

Doutor Pedrinho Processo n.: @PCP 20/00337940 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Simoni Mercia Mesch Nones Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Doutor Pedrinho Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 11/2020 ______

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I- Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesa estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, § 1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, inciso II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando o Relatório DGO n. 185/2020 da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC/1643/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Doutor Pedrinho a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 da Prefeita daquele Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador e ao Controlador Interno do Município que atentem para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo constantes do Relatório DGO e Parecer MPC, no que diz respeito a: 2.1. Aplicação parcial no valor de R$ 75.272,58, no primeiro trimestre de 2019, referente aos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior no montante de R$ 75.273,68, sem a abertura de crédito adicional, em descumprimento ao estabelecido no § 2º do art. 21 da Lei n. 11.494/2007 (item 5.2.2, limite 3 do Relatório DGO); 2.2. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre os montantes dos lançamentos anuais dos tributos de competência do Município, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000 alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II do Decreto n. 7.185/2010. (Capítulo 7 do Relatório); 2.3. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC20/2015. (fls. 2 dos autos); 3. RecomendaaoChefe do Poder Executivo a adoção de procedimentos necessários para: 3.1. a revisão da lei instituidora do Plano Diretor, nos termos do art. 3º da Lei Complementar (municipal) n. 125/2014 (item 1 do Parecer MPC); 3.2. a garantia do alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. a garantia ao atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. a observância das disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC 020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19 (item 8 do Parecer MPC). 4. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do presente Relatório; 5. Alerta a Prefeitura Municipal de Doutor Pedrinho, na pessoa do Prefeito Municipal, que o não cumprimento dos itens 4.2 e 4.3 desta deliberação, poderá implicar cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 6. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Recomenda ao Município de Doutor Pedrinho que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Doutor Pedrinho. 9. Determina a ciência deste Parecer Prévio: 9.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 11 estabelecida na Portaria n. TC 374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional da Educação, conforme itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO; 9.2. do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer do MPC n. 1643/2020 e do Relatório DGO n. 185/2020 à Prefeitura Municipal de Doutor Pedrinho. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken

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ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Florianópolis Processo n.: @APE 19/00556186 Assunto: Ato de Aposentadoria de Marcela Monteiro de Leon da Silva Responsável: Marcelo Panosso Mendonça Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF Unidade Técnica: DAP Decisão n.: 855/2020 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Assinar o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico do TCE – DOTC-e -, nos termos do art. 29, § 3º, c/c o art. 36, § 1º, “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF -, por meio do seu titular, adote as providências cabíveis com vistas ao exato cumprimento da lei e comprove-as a este Tribunal, a fim de sanar as seguintes restrições: 1.1. Ausência da remessa da retificação da Portaria n 44/2019, de 07/03/2019, o qual consta o nome da servidora como Marcela Monteiro de Leon, quando o correto seria Marcela Monteiro de Leon da Silva, de acordo com a carteira de identidade presente nos autos; 1.2. Ausência de declaração de não acumulação ilegal de cargo, função, emprego ou percepção de proventos, devidamente assinada pela servidora no momento da aposentadoria, em desacordo com o Anexo I, item II - 7, da Instrução Normativa n. TC-11/2011. 2. Alertar o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF -, na pessoa do seu titular, que o não cumprimento do item 1 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal. 3. Determinar à Secretaria-Geral deste Tribunal que acompanhe a deliberação constante do item 1 retrocitado e comunique à Diretoria-Geral de Controle Externo, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento da determinação para fins de registro no banco de dados e encaminhamento à diretoria de controle competente para consideração no processo de contas do gestor. 4. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis – IPREF -, bem como à assessoria jurídica e ao Controle Interno daquela Unidade Gestora. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

PROCESSO Nº:@PPA 19/00848047 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro do Ato de Pensão a Valdionor Cunha RELATOR: Cesar Filomeno Fontes UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/CFF - 1256/2020 Tratam os autos do ato de pensão a VALDIONOR CUNHA, submetido à apreciação do Tribunal de Contas nos termos dos arts. 59, III, da Constituição Estadual, 1º, IV, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001, e da Resolução n. TC 35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, por meio do Relatório DAP n. 5539/2020, tendo em vista a regularidade do ato em análise, sugeriu ordenar seu registro. O Ministério Público de Contas emitiu o Parecer n. MPTC/AF/1782/2020, mediante o qual acompanhou o encaminhamento proposto pela Diretoria Técnica. Tendo em vista o exposto, com fundamento nos arts. 224 e 38, § 1º, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, acolhe-se o entendimento proferido pela Diretoria Técnica e ratificado pelo Órgão Ministerial para: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, II, combinado com o art. 36, § 2º, 'b', da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, do ato de pensão por morte de Valdionor Cunha, em decorrência do óbito da servidora ativa Sandra Regina Carvalho, no cargo de Auxiliar de Serviços, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, matrícula n. 10256-3, CPF n. 507.092.919-49, consubstanciado no Ato n. 0157/2019, de 30/04/2019, com vigência a partir de 06/04/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Florianópolis, em 13 de outubro de 2020. ______

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CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro-Relator

PROCESSO Nº:@REP 20/00491515 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Florianópolis RESPONSÁVEL:Gean Marques Loureiro INTERESSADO:Kleber Markus Haake ASSUNTO: Possíveis irregularidades concernentes à Dispensa de Licitação 100/2020, para prestação de serviços emergencials de estacionamento rotativo público e respectivo Contrato 178/SMMPU/2020. RELATOR: Gerson dos Santos Sicca UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DLC/COSE/DIV4 DESPACHO:GAC/CFF - 1238/2020 DECISÃO SINGULAR Tratam os autos de Representação protocolizada em 26/08/2020, com pedido de medida cautelar, formulada por Kleber Markus Haake, relatando supostas irregularidades acerca da Dispensa de Licitação n. 100/2020 e respectivo Contrato n. 178/SMMPU/2020, firmado em 11/03/2020 pela Prefeitura Municipal de Florianópolis. Referido certame visa à execução emergencial do serviço de estacionamento rotativo no Município. O representante ofereceu arrazoado em que sustenta, em síntese, ofensa aos princípios da isonomia e da impessoalidade, indevida exigência de experiência no uso de câmera OCR sobre veículos, sobrepreço no valor de serviços do Contrato n. 178/SMMPU/2020, déficit na arrecadação do serviço e o seu custo, descaracterização superveniente da situação de emergência e ilegalidade na prorrogação do contrato emergencial. Por fim, requereu a concessão de medida cautelar para sustar os atos do contrato. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, por meio do Relatório n. DLC – 725/2020 (fls. 767/783), opinou no sentido de conhecer da Representação, indeferir a medida cautelar, alertar, remeter os autos ao Ministério Público de Contas e posterior arquivamento dos autos. No entanto, a Diretora da DLC, Sra. Denise Regine Struecker, ponderou (fls. 781/783): De acordo com o relatório técnico, contudo com as seguintes ponderações, a serem avaliadas pelo Exmo. Relator: - Como noticiado na instrução, existem outros processos neste Tribunal que questionam o Edital de Concorrência Pública nº 784/SMA/DSLC/2019, sendo a @REP 19/00954661 o processo principal, sob a relatoria do Exmo. Conselheiro César Filomeno Fontes. Apesar de tratarem de procedimentos distintos (contratação emergencial e licitação), podem haver possíveis irregularidades em comum a serem analisadas, o que demanda decisões convergentes. Nesse sentido, é de se considerar a aplicabilidade da redistribuição por dependência, nos termos do art. 119C, inciso III, do Regimento Interno, pelo risco de decisões conflitantes ou contraditórias. - Quanto ao mérito, apesar de ter sido matéria superada na @REP 19/00954661, entendo que a exigência de qualificação técnica referente à tecnologia OCR cabe ser tratada com cautela e se necessário revista, considerando que novamente foi contestada na presente representaç ão e mostrou-se fator decisivo para a desclassificação da empresa que ofereceu o menor preço. Muito embora trate-se de diferencial no modelo proposto pela Administração, a tecnologia de OCR prevista é nova para o serviço, portanto trata-se de um mercado em formação, o que - nesse momento - pode restringir a licitação, ao tempo em que impede outras empresas do ramo obterem experiência exigida, ampliando a competitividade do setor. Além disso, não preenche os requisitos de relevância técnica e econômica na contratação em tela. - Em consulta ao processo @REP 19/00954661, constata-se que em 30 de março de 2020 o Relator exarou a Decisão Singular n. GAC/CFF - 236/2020, submetendo os autos à apreciação do Ministério Público de Contas, que emitiu parecer à fls. 236/239. Nesse meio tempo, houve manifestação do responsável (fls. 232/235), que ainda não foi analisada pela área técnica. Frisa-se, por fim, que até o momento não houve decisão sobre a manutenção ou não da medida cautelar, sobre a qual a diretoria manifestou-se no Relatório n. DLC 118/2020. Dito isso, aliada aos novos pedidos que se juntaram à representação principal, entende-se que seria possível e recomendável nova análise da representação principal, também levando em conta os demais questionamentos recebidos por esta Corte até o momento. Os autos foram encaminhados à Relatoria do Conselheiro Substituto Gerson dos Santos Sicca, o qual solicitou a redistribuição do processo e, após a anuência deste Conselheiro, a sua vinculação ao Processo @REP 19/00954661 (fls. 784/787). Vieram-me os autos para apreciação. Com efeito, o art. 119-C, III e § 1º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, estabelece: Art. 119-C. Os processos serão distribuídos por dependência nas seguintes hipóteses: [...] III - quando houver risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididas separadamente, mesmo sem conexão ou continência entre elas. § 1º A conexão, a continência e o cabimento da aplicação do inciso III serão reconhecidos pelo Relator, pelo Presidente, por qualquer das Câmaras ou pelo Tribunal Pleno, de ofício ou por requerimento de unidade organizacional do Tribunal, do responsável, do interessado ou de seu procurador ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Observa-se que as ponderações levantadas pela Diretora da DLC são relevantes, pois, mesmo se tratando de procedimentos distintos (contratação emergencial e licitação), há possibilidade de decisões conflitantes. Não obstante, há que se considerar a existência de outros processos questionando o Edital de Concorrência Pública n. 784/SMA/DSLC/2019, sendo analisados junto ao Processo n. @REP 19/00954661. Ressalta-se que a dispensa e o contrato em exame decorreram de decisão cautelar que suspendeu o certame no Processo n. @REP 19/00954661, tendo como base também a irregularidade na exigência de no uso de câmera OCR. Com isso, acolho o pedido de vinculação destes autos ao Processo @REP 19/00954661, que versa sobre supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública n. 784/SMA/DSLC/2019, de relatoria deste Conselheiro. Quanto ao exame de admissibilidade, acompanho o entendimento da DLC, expresso no Relatório n. 725/2020, no sentido de conhecer da Representação, por preencher os requisitos e as formalidades estabelecidos do art. 113, § 1º, Lei n. 8.666/1993, c/c art. 65 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e art. 24 da Instrução Normativa n. TC-021/2015. O pedido cautelar toma por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. O Regimento Interno desta Corte de Contas, cumulado com a Instrução Normativa n. TC-0021/2015, possibilita ao Relator, por meio de despacho monocrático, inclusive inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. A medida cautelar é concedida quando a demora da decisão pode causar prejuízo (periculum in mora) e quando se avalia que o pedido apresentado tem fundamentos jurídicos aceitáveis (fumus boni juris). Após esses esclarecimentos, necessário analisar os requisitos indispensáveis para concessão de cautelar inaudita altera parte, que se trata de providência processual voltada, no caso, a acautelar os efeitos externos ou secundários da providência final.

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Os requisitos exigidos para a concessão da tutela cautelar são a fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, o fumus boni juris, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. A Diretora da DLC pontuou que “a exigência de qualificação técnica referente à tecnologia OCR cabe ser tratada com cautela e se necessário revista, considerando que novamente foi contestada na presente representação e mostrou-se fator decisivo para a desclassificação da empresa que ofereceu o menor preço” (fl. 782). A Diretoria Técnica, ao analisar os requisitos para concessão da medida cautelar entendeu que “O pressuposto do fumus boni iuris, que é a verossimilhança do direito alegado, não restou demonstrado, visto que não foram identificadas as supostas irregularidades suscitadas pelo Representante na contratação direta emergencial inquinada. Nem condições que representam risco de lesão ou ofensa ao princípio da legalidade, fulminando qualquer possibilidade de sustação dos atos administrativos vinculados ao Contrato nº 178/SMMPU/2020” (fls. 779/780). Considerando que a irregularidade referente à tecnologia OCR será tratada mais amiúde no processo principal, entendo que, no momento, não há que se falar em sustação dos atos administrativos vinculados ao Contrato n. 178/SMMPU/2020. Dessa forma e em virtude da celeridade que o caso requer, procedi a uma análise inicial perfunctória da matéria, que oportunamente será examinada mais amiúde, para garantir a efetividade da decisão desta Corte de Contas. Diante do exposto, considerando, neste momento, a plausibilidade dos apontamentos realizados pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC, decido: Conhecer da Representação formulada pelo Sr. Kleber Markus Haake, em razão do atendimento dos requisitos de admissibilidade previstos no art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93, no art. 65 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e no art. 24 da Instrução Normativa n. TC- 021/2015. Determinar a vinculação destes autos ao Processo @REP 19/00954661, em face da possibilidade de haver risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididas separadamente, nos termos do art. 119-C, III e § 1º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas. Indeferir o requerimento de medida cautelar formulado, tendo em vista a inexistência dos pressupostos necessários para adoção da medida. Alertar o Sr. Michel de Andrado Mittmann, Secretário Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano e subscritor do Edital, para que: 4.1. Abstenha-se de pagar por serviços não prestados pela Rizzo Parking and Mobility S/A junto ao Contrato n. 178/SMMPU/2020, principalmente no tocante a “Placas de Sinalização de ponto de venda (PDV)”, devendo ser liquidado somente o que se refere às placas realmente elaboradas e fixadas nos PDVs, bem como em relação à “Pintura e manutenção de identificação numérica de vagas”, uma vez que fica vedado ao Município o pagamento por serviços não realizados, em atenção ao art. 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.4. do Relatório n. 725/2020). Dar ciência da Decisão e do Relatório Técnico ao Representante, ao Prefeito, ao Secretário Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano e ao Responsável pelo Controle Interno do Município de Florianópolis. Dar ciência aos Conselheiros e Auditores deste Tribunal, nos termos regimentais. Publique-se. Florianópolis, 08 de outubro de 2020. CESAR FILOMENO FONTES Conselheiro-Relator

Fraiburgo Processo n.: @PCP 20/00111038 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Claudete Gheller Mathias Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Fraiburgo Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 16/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Fraiburgo a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município à época. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Fraiburgo a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 2.1. Déficit de execução orçamentária do Município (Consolidado) da ordem de R$ 1.270.765,52, representando 1,07% da receita arrecadada do Município no exercício em exame, em desacordo ao art. 48, “b” da Lei n. 4.320/64 e art. 1º, § 1º, da Lei Complementar n. 101/2000 (LRF), parcialmente absorvido pelo superávit financeiro do exercício anterior - R$ 811.356,93. Registra-se o cancelamento de Restos a Pagar no exercício no montante de R$ 864.716,72 (item 3.1 do Relatório DGO n. 51/2020); 2.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015. 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Fraiburgo que: 3.1. Adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.2. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 4. Recomendar ao Município de Fraiburgo que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.

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5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Fraiburgo. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 51/2020 ao Conselho Municipal de Educação de Fraiburgo, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO) e à Prefeitura Municipal de Fraiburgo. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Indaial

PROCESSO Nº:@APE 18/01046597 UNIDADE GESTORA:Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREV RESPONSÁVEL:Salvador Bastos INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Indaial ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Cathia Leomara Fernandes RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1023/2020 Tratam os autos de ato de aposentadoria de Cathia Leomara Fernandes, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos em que dispõe a Constituição Estadual, em seu artigo 59, inciso III e artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202/2000 e art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/2001 e Resolução nº TC-35/2008. Após análise dos documentos acostados, a Diretoria de Controle de Atos de Pessoal elaborou o Relatório n° DAP-5580/2020, no qual considerou o ato de aposentadoria em conformidade com as normas legais que regem a matéria, sugerindo o seu registro. Ao final, recomendou que a Unidade Gestora cumpra o prazo de envio a este Tribunal dos processos de aposentadoria e pensão. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, por meio do Parecer n° MPC/2084/2020, manifestou-se no sentido de acompanhar o entendimento exarado pela área técnica. Considerando a regularidade do ato de aposentadoria, ora analisado, deverá o ato ser registrado. Diante do exposto, com fundamento nos §§ 1°, 2° e 3° do artigo 38 do Regimento Interno, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de Cathia Leomara Fernandes, servidora da Prefeitura Municipal de Indaial, ocupante do cargo de Professor, nível C03007, matrícula nº 2926200, CPF nº 660.894.929-49, consubstanciado no Ato nº 21, de 31/05/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREV que atente para o cumprimento do prazo estabelecido no artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, que trata do encaminhamento dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, a este Tribunal de Contas, sob pena de aplicação das cominações legais previstas no artigo 70, inciso VII, da Lei n. 202/2000, tendo em vista que o ato sob análise foi publicado em 08/06/2017 e remetido a este Tribunal somente em 2018. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Indaial - INDAPREV. Publique-se. Florianópolis, 09 de outubro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

Jaborá Processo n.: @PCP 20/00087145 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Kleber Mércio Nora Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jaborá Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 24/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal de Jaborá a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município à época. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jaborá: 2.1. a adoção de providências visando à correção da deficiência apontada pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificada, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: ______

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2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009, c/c o art. 7°, II, do Decreto (federal) n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DGO n. 224/2020); 2.2. que tome providências no sentido de elaborar ou revisar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração ou revisão do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); 2.3. que formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 2.4. que observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 3. Recomenda ao Município de Jaborá que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 4. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Jaborá. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 224/2020 que o fundamentam: 6.1. ao Conselho Municipal de Educação de Jaborá, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 6.2. à Prefeitura Municipal de Jaborá. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Jardinópolis

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2501/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de JARDINÓPOLIS com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 4º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 12.497.022,50 a arrecadação foi de R$ 11.196.398,57, o que representou 89,59% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 10/10/2020.

Moises Hoegenn Diretor

Joaçaba Processo n.: @RLA 16/00300801 Assunto: Auditoria de Regularidade sobre Atos de Pessoal referente ao período de 01/01 a 20/05/2016 Responsáveis: Dioclésio Ragnini, Celso Felipe Bordin, Elisabeth Maria Zanela Sartori, Marilde Terezinha Bittencourt e Rafael Laske Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joaçaba Unidade Técnica: DAP Acórdão n.: 492/2020

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ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária Virtual, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em 1. Aplicar multa ao Sr. Dioclésio Ragnini inscrito no CPF n. 423.959.849-49, Prefeito Municipal de Joaçaba, no valor de R$ 1.136,52 (um mil, cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face do descumprimento injustificado do prazo fixado na Decisão Plenária n. 732/2019, para a adoção das providências necessárias ao exato cumprimento da lei, com base no disposto nos arts. 70, § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, e 109, III e § 1º, da Resolução n. TC-06/2001 (Regimento Interno do Tribunal de Contas), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas –DOTC-e, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar. 2. Reiterar a assinatura de prazo constante da Decisão n. 732/2019, proferida na sessão ordinária do dia 19/08/2019, para os itens abaixo descritos: 6.1. Assinar o prazo de 90 (noventa) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, com fundamento no art. 59, IX, da Constituição do Estado c/c o art. 1º, XII, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que a Prefeitura Municipal de Joaçaba adote as providências necessárias com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal no prazo fixado, relativamente às restrições a seguir relacionadas: 6.1.1. Expressivo número de servidores admitidos temporariamente para a função de Professor e contratação temporária para substituir servidor em licença para tratamento de interesse particular, em desrespeito aos arts. 37, II e IX, da Constituição Federal e 2°, §1°, da Lei n. 1.939/1993 e aos Prejulgados ns. 2016 e 2046 do TCE (item 2.1 do Relatório Reinstrução DAP n. 012/2018); 6.1.2. Existência de servidores admitidos em caráter temporário (ACTs) com o prazo de contratação legal expirado, em desacordo com o previsto nos arts. 37, II e IX, da Constituição Federal, 2°, §2°, da Lei n. 1.939/1993 e 2° e 3° da Lei Complementar n. 97/2005 (item 2.2 do Relatório DAP); 6.1.3. Ausência de controle de frequência dos servidores comissionados, em descumprimento ao previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal e 63, caput, da Lei n. 4.320/1964 (item 2.3 do Relatório DAP); 6.1.4. Pagamento de Adicional de Horas Extras a servidores sem a comprovação de que os referidos tenham efetuado tal serviço extraordinário, em desacordo com o previsto nos arts. 37, caput, da Constituição Federal, 59 e 60 da Lei Complementar n. 76/2003 e 63 da Lei n. 4.320/1964 (item 2.4 do Relatório DAP). 3. Reiterar o alerta à Unidade, na pessoa do Prefeito Municipal, que o não cumprimento do item anterior implicará na cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, conforme o caso, e no julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, da citada Lei Complementar. 4. Determinar à Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP que monitore o cumprimento das determinações ora expedidas, mediante diligências e/ou inspeções in loco e, ao final dos prazos nela fixados, se manifeste pelo arquivamento dos autos quando cumprida a decisão ou pela adoção de providências necessárias, se for o caso, quando verificado o não cumprimento da decisão. 5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DAP/CAPE I/Div. 1 n. 1789/2020, ao Sr. Dioclésio Ragnini, aos Responsáveis supranominados e ao chefe do Controle Interno do Município de Joaçaba. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR PresidenteJOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Jupiá Processo n.: @PCP 20/00099828 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Augusto Cesar Nascimento Loureiro Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Jupiá Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 13/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I- Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II- Considerando os Termos do Relatório DGO n. 132/2020, e, manifestação do Ministério Público de Contas, consolidado no Parecer n. MPC/DRR/1632/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Jupiá a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município à época. 2. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jupiá a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000 alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II do Decreto n. 7.185/2010; 2.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015. 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Jupiá que: 3.1. Tome providências no sentido de elaborar ou revisar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração ou revisão do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei n. 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); ______

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3.2. Adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.5. Observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 4. Recomenda ao Município de Jupiá que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Jupiá. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 132/2020 ao Conselho Municipal de Educação de Jupiá, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado Relatório DGO e à Prefeitura Municipal de Jupiá. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presents: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Mafra

PROCESSO Nº:@REP 20/00584106 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Mafra RESPONSÁVEL:Wellington Roberto Bielecki INTERESSADOS:Camila Paula Bergamo, Prefeitura Municipal de Mafra ASSUNTO: Possíveis irregularidades no edital de Pregão Eletrônico nº 083/2020, visando o registro de preços para aquisição de pneus destinados aos veículos da 9ª Ciretran de Mafra, através da 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil. RELATOR: Herneus De Nadal UNIDADE TÉCNICA:Divisão 5 - DLC/CAJU/DIV5 DECISÃO SINGULAR:GAC/HJN - 1030/2020 Trata-se de representação interposta pela empresa BBW DO BRASIL Comércio de Pneumáticos Eireli, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. 17.450.564/0001-22, neste ato representada pela Dra. Camila Bergamo – OAB/SC 48.558, com fundamento no Art. 37 da CF/88, Resolução TC -0120/2015, bem como, na Lei 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n° 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, visando o registro de preços para aquisição de pneus destinados aos veículos da 9ª. Ciretran de Mafra, no valor unitário previsto de R$23.655,92. O objeto é constituído de 6 (seis) itens, com critério de julgamento pelo menor preço por item (preâmbulo do Edital, fl. 14). A representante se insurge contra item do edital que exige, além do fornecimento das mercadorias, a prestação de serviços de montagem e balanceamento, por entender que tal exigência afronta o disposto no art. 3º, §1º da Lei n. 8.666/93, visto que restringe a participação de várias empresas do certame. Aduz que a norma mencionada veda ao agente público a inserção, admissão de cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação, E defende que “tais exigências mostram verdadeira afronta aos princípios estabelecidos pela Lei 8.666/93, haja vista que a empresa labora exclusivamente com produtos importados, sendo assim, impossibilitando sua participação no certame.”. Ao final pleiteia o cancelamento do certame licitatório e outras medidas que entende necessárias ao deslinde da questão. A representação foi protocolada no dia 06 de outubro (13:59), e a abertura estava prevista para o dia 07 de outubro de 2020 (13:45). Os autos foram encaminhados para exame pela Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) que se manifestou por meio do Relatório n. 888/2020, sugerindo o que segue: 3.1. Conhecer da representação formulada pela empresa BBW DO BRASIL Comércio de Pneumáticos Eireli, com fundamento no §1º do art.113 da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n° 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, visando o registro de preços para aquisição de pneus destinados aos veículos da 9ª. Ciretran de Mafra, no valor unitário previsto de R$23.655,92, por atender os requisitos para a sua apreciação, previstos na Instrução Normativa nº TC-21/2015, do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, no tocante ao seguinte item: 3.1.1. Aglutinação de objetos, fornecimento de pneus com serviços de montagem e balanceamento, prevista nos itens 1 a 6 do Anexo I do Edital, sem justificativa técnica, podendo acarretar restrição indevida à competitividade do certame, em violação ao art. 3º, §1º, I e ao art. 23, §1º ambos da Lei Federal nº 8.666/93 (2.2 do presente Relatório). 3.2. Dar-se por prejudicado o pedido de cautelar, tendo em vista que o pregão se encontra suspenso conforme informação do sítio da Unidade (item 2.3 do presente Relatório). 3.3. Determinar audiência do Sr. Wellington Roberto Bielecki – Prefeito e do Sr. Rodney Luiz Medeiros – Secretário Municipal de Administração, ambos subscritores do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.37 para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentarem justificativas, adotarem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promoverem a anulação da licitação, se for o caso, do Pregão Eletrônico nº 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, em razão da irregularidade descrita no item 3.1.1 da Conclusão do presente Relatório. 3.4. Dar ciência do Relatório, ao Representante e ao Responsável pelo Controle Interno da Unidade. Dispensada, neste momento, a manifestação ministerial, nos termos do art. 98, caput c/c o parágrafo único do art. 102 da Resolução N.TC- o6/2001 – Regimento Interno, os autos vieram conclusos no dia 09 de outubro de 2020. É o relatório. Passo ao exame. A representante integra a relação de pessoas legitimadas a representar a esta Tribunal de Contas, conforme disposto pelo art. 66, caput, da Lei Complementar n. 202/2000 e art. 96, § 1º, inciso I do Regimento Interno c/c o parágrafo único do art. 102 do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 120/2015, e a Prefeitura Municipal está sob a jurisdição deste Tribunal de Contas, ademais, a matéria tratada está afeta a sua área de atuação. Em vista disso, a representação reúne as condições necessárias ao seu conhecimento. Quanto ao mérito, a representação versa sobre questionamento acerca do edital de Pregão Eletrônico nº 083/2020, do tipo menor preço por item, para formalização de registro de preços, a fim de escolher a melhor proposta para fornecimento de pneus, com serviços de montagem e balanceamento. A representante questiona a aglutinação do objeto licitado, por entender que a forma adotada pelo Município, sem a apresentação de justificativas técnicas, macula o princípio da competitividade. A DLC após efetuar o exame dos autos consigna que resta caracterizada a restrição apontada, “pois a constituição do objeto aglutinando a aquisição de pneus com serviços montagem + balanceamento restringe a participação de empresas que apenas comercializam os pneus e favorece a participação de empresas da região.”. Para corroborar seu entendimento cita decisões singulares proferidas em outras representações protocoladas neste Tribunal, acatando como irregular prática idêntica a questionada nos presentes autos, que redundaram na revogação ou anulação dos referidos certames. Em vista disso, sugere que seja efetivada audiência aos responsáveis nominados, a fim de que se manifestem acerca da referida restrição. Neste ponto, acompanho o posicionamento técnico, de que a representação deve ser acolhida, tendo em vista que a opção de agrupar o fornecimento e o serviço de montagem dos pneus em uma só contratação pode, como bem salientou a representante, inviabilizar a participação de empresas que não tenham capacidade para atender a demanda total, resultando em prejuízo à competitividade do certame. Com relação ao exame do pedido cautelar, ressalto que este tem por fundamento o poder geral de cautela, inerente à atuação dos Tribunais de Contas no seu dever de zelar pela preservação do erário e do patrimônio público, bem como pela obediência aos princípios que regem a Administração Pública. Nesses termos, o art. 29 da Instrução Normativa N.TC-21/2015 permite que o Relator por meio de despacho singular, inclusive inaudita altera parte, determine a sustação do procedimento licitatório, nos casos de preenchimento dos requisitos necessários para sua concessão . Os requisitos exigidos para concessão da tutela cautelar são o fumus boni iuris, que representa fundada ameaça de grave lesão ao erário ou ao direito dos interessados no edital, e o periculum in mora, traduzido na situação de perigo da manutenção da questão supostamente ilegal. Diante das razões anteriormente expostas, resta caracterizado o fumus boni juris para a concessão da medida cautelar, visto que a questão apontada pela representante é potencialmente restritiva à competição e à obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração, com ameaça de grave lesão ao erário e ao direito do licitante. Com relação ao segundo requisito do periculum in mora, a Instrução ressalta que inicialmente foi atestada sua ocorrência, tendo em vista que a representação foi protocolada no dia 06 de outubro (13:59) e a abertura estava prevista para o dia 07 de outubro de 2020 (13:45). Todavia, em consulta ao sítio da Prefeitura Municipal de Mafra é possível constatar que a licitação se encontra suspensa desde o dia 06 de outubro, em razão de impugnação apresentada pela empresa ora representante. Aliás, também pode-se acessar a resposta concedida pela Unidade Gestora, a qual deu provimento à impugnação apresentada. Ressalto, contudo, que inexiste comprovação da modificação do edital de Pregão Eletrônico n. 083/2020, quanto ao item impugnado. Dessa forma, em que pese a constatação de que a licitação se encontra suspensa, não existem garantias de que tal situação será mantida pela Unidade Gestora, tampouco que será efetivada a modificação do edital quanto ao ponto questionado, visto que até o momento não foi providenciada a publicação com sua retificação. Em vista disso, entendo restar caracterizado o periculum in mora, diante da possibilidade de retomada do certame licitatório a qualquer momento. Dessa forma, diante do preenchimento dos requisitos exigidos, entendo pertinente a sustação cautelar do Edital de Pregão Eletrônico n. 083/2020. Diante de todo o exposto, DECIDO: 1. Conhecer da representação formulada pela empresa BBW DO BRASIL Comércio de Pneumáticos Eireli, com fundamento no §1º do art.113 da Lei Federal nº 8.666/93, comunicando supostas irregularidades no Edital de Pregão Eletrônico n° 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, visando o registro de preços para aquisição de pneus destinados aos veículos da 9ª. Ciretran de Mafra, por atender os requisitos estabelecidos pelo art. 66, caput, da Lei Complementar n. 202/2000 e art. 96, § 1º, inciso I do Regimento Interno c/c o parágrafo único do art. 102 do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 120/2015. 2. Determinar ao Sr. Wellington Roberto Bielecki, Prefeito Municipal que efetive a sustação cautelar do Edital de Pregão Eletrônico n. 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, por estarem presentes os pressupostos do art. 29 da Instrução Normativa nº TC- 0021/2015 c/c o artigo 114-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, até deliberação ulterior deste Tribunal, em face da seguinte irregularidade: 2.1. Aglutinação de objetos, fornecimento de pneus com serviços de montagem e balanceamento, prevista nos itens 1 a 6 do Anexo I do Edital, sem justificativa técnica, podendo acarretar restrição indevida à competitividade do certame, em violação ao art. 3º, §1º, I e ao art. 23, §1º ambos da Lei Federal nº 8.666/93 (2.2 do Relatório n. 888/2020). 3. Determinar audiência do Sr. Wellington Roberto Bielecki – Prefeito e do Sr. Rodney Luiz Medeiros – Secretário Municipal de Administração, ambos subscritores do Edital, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentarem justificativas, adotarem as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da lei ou promoverem a anulação da licitação, se for o caso, do Pregão Eletrônico nº 083/2020, promovido pela Prefeitura Municipal de Mafra, em razão da irregularidade descrita no item 2.1 acima descrito. 4. Determinar à Secretarial Geral (SEG) deste Tribunal de Contas que: 4.1. Proceda à ciência da presente Decisão e do Relatório de Instrução n. DLC – 247/2020 ao representante e representado; 4.2. Nos termos do art. 36 da Resolução N.TC-09/2002 com a redação dada pelo art. 7º da Resolução N.TC-05/2005, dê ciência da presente decisão aos Senhores Conselheiros e Auditores deste Tribunal; 4.3. Publique, prioritariamente, a presente Decisão Singular no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas.

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Cumpra-se. Gabinete, em 13 de outubro de 2020. HERNEUS DE NADAL Conselheiro-Relator

Mondaí Processo n.: @PCP 20/00248416 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Valdir Rubert Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Mondaí Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 35/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara de Vereadores a APROVAÇÃO das contas do Prefeito Municipal de Mondaí relativas ao exercício de 2019. 2. Recomenda ao responsável pelo Poder Executivo, com o envolvimento e a responsabilização do órgão de controle interno, a adoção de providências para prevenção e correção das seguintes deficiências apontadas no Relatório DGO n. 118/2020: 2.1. Aplicação parcial no valor de R$ 83.192,53, no primeiro trimestre de 2019, referente aos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior no valor de R$ 83.721,61, mediante a abertura de crédito adicional (item 5.2.2, limite 3, do Relatório DGO); 2.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC-20/2015; 2.3. Ausência de encaminhamento do parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, IV, da Instrução Normativa n.TC-20/2015; 3. Recomenda ao Município de Mondaí que: 3.1. observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-20/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19, com vistas à evidenciação dos reflexos econômicos e sociais, bem como discriminação dos gastos extraordinários realizados pelo ente para o enfrentamento da crise sanitária; 3.2. adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal e à parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 3.4. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE). 4. Recomenda ao Poder Executivo que, após o trânsito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da LRF. 5. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 6. Solicita à Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Mondaí. 8. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 118/2020 que o fundamentam: 8.1. ao Conselho Municipal de Educação do Município, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 8.2. à Prefeitura Municipal de Mondaí. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Morro da Fumaça Processo n.: @PCP 20/00089270 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Agenor Coral Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Morro da Fumaça Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 30/2020 ______

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe, o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egégia Câmara Municipal Morro da Fumaça a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito Sr. Agenor Coral. 1.2. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO n. 219/2020. 1.3. Recomenda ao Município de Morro da Fumaça que: 1.3.1. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de saúde e educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais; 1.3.2. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 2. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 3. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça. 4. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 219/2020 que o fundamentam: 4.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria n. TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 4.2. ao Diretor-Geral de Controle Externo desta Casa, conforme considerações constantes desta manifestação e da conclusão do Parecer MPC sobre o retorno da análise das questões que envolvem o sistema de controle interno na apreciação das contas prestadas por Prefeitos; 4.3. à Prefeitura Municipal de Morro da Fumaça, ao Controle Interno daquele Município e ao Conselho Municipal de Educação de Morro da Fumaça. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Morro Grande Processo n.: @PCP 20/00204559 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Valdionir Rocha Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Morro Grande Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 14/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Morro Grande a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município à época. 2. Recomendar à Prefeitura Municipal de Morro Grande a adoção de providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes: 2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no artigo 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000 alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II do Decreto n. 7.185/2010; 2.2. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC – 20/2015. 3. Recomenda à Prefeitura Municipal de Morro Grande que: 3.1. Tome providências no sentido de elaborar ou revisar o seu Plano Diretor, por meio de processo participativo, proporcionando o acesso do cidadão e da sociedade civil em todas as fases da elaboração ou revisão do documento, em atendimento ao art. 41 da Lei (federal) nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade); 3.2. Adote providências tendentes a garantir o alcance da meta estabelecida para o atendimento em creche, observado o disposto no Plano Municipal de Educação e na parte final da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.3. Garanta o atendimento na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade, em cumprimento ao art. 208, I, da Constituição Federal, e a parte inicial da Meta 1 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.4. Formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE); 3.5. Observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 4. Recomenda ao Município de Morro Grande que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF.

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5. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Morro Grande. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DGO n. 128/2020 ao Conselho Municipal de Educação de Morro Grande, acerca da análise do cumprimento dos limites na Educação e no FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e de Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme subitens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do citado Relatório DGO e à Prefeitura Municipal de Morro Grande. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente LUIZ EDUARDO CHEREM Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Painel Processo n.: @PCP 20/00093200 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Flávio Antônio Neto da Silva Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Painel Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 12/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I- Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que, ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesa estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculadas ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, § 1º, e 59, I, da Constituição Estadual, e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, bem como representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa à perda, extravio ou a outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando o Relatório DGO n. 212/2020 da Diretoria de Contas de Governo; X - Considerando a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, mediante o Parecer MPC/1581/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Painel a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município. 2. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo, ao Contador e ao Controlador Interno do Município que atentem para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo constantes do Relatório DGO e do Parecer MPC, no que diz respeito: 2.1. À ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre os montantes dos lançamentos anuais dos tributos de competência do Município, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000, alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II, do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7 do Relatório DGO); 2.2. À ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, I, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 6.2 do Relatório DGO). 3. Recomenda ao Chefe do Poder Executivo a adoção de procedimentos necessários para: 3.1. a observância das disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC 20/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19 (item 8 do Parecer MPC).

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3.2. o cumprimento das taxas de atendimento em creche e pré-escola, que estão fora da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (item 6 do Parecer MPC/1581/2020). 3.3. o cumprimento do art. 41 da Lei n. 10.257/01, no tocante ao plano diretor (item 1 do MPC). 4. Recomenda à Câmara de Vereadores anotação e verificação de acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do presente Parecer. 5. Alerta a Prefeitura Municipal de Painel, na pessoa Prefeito Municipal, que o não cumprimento dos itens 4.2 e 4.3 desta Deliberação, poderá implicar cominação das sanções previstas no art.70, VI e §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202, de 15 de dezembro de 2000. 6. Solicita à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 7. Recomenda ao Município de Painel que, após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000. 8. Dar ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Painel. 9. Dar ciência deste Parecer Prévio: 9.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 11 estabelecida na Portaria n. TC 374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional da Educação, conforme itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO; 9.2. do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer do MPC/1581/2020 e do Relatório DGO n. 212/2020, à Prefeitura Municipal de Painel. Ata n.: 23/2020 Data da sessão n.: 26/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente CESAR FILOMENO FONTES Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Palhoça

PROCESSO: @APE 20/00415410 UNIDADE:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA RESPONSÁVEL:Milton Luiz Espindola INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Palhoça ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Sonia Maria Dzis Giacomini DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Sonia Maria Dzis Giacomini, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001 - Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 5.634/2020 (fls.64-68) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas se manifestou acompanhando o posicionamento do órgão de controle, em Parecer n. MPC/AF/1778/2020 (fl.69), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores. É o relatório. Decido. O ato de pessoal em análise recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Sonia Maria Dzis Giacomini, servidora da Prefeitura Municipal de Palhoça, ocupante do cargo de Bioquímico, Nível ANS 2E, Letra “F”, matrícula n. 400103-01, CPF n. 473.091.139-34, consubstanciado no Ato n. 043/2020, de 15/05/2020, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Palhoça - IPPA. Publique-se. Gabinete, em 13 de outubro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

Pomerode

PROCESSO Nº:@APE 20/00378115 UNIDADE GESTORA:Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode - FAP RESPONSÁVEL:Vera Lucia de Campos Selke Gutz INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Pomerode ______

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ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Ursula Dallabona Duwe RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1138/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Ursula Dallabona Duwe, servidora da Prefeitura Municipal de Pomerode. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 5553/2020, sugerindo ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer nº 2239/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de URSULA DALLABONA DUWE, servidora da Prefeitura Municipal de Pomerode, ocupante do cargo de Professor I, Referência 64, Faixa B, Nível II, matrícula nº 160776-00, CPF nº 533.688.869-91, consubstanciado no Ato nº 2754/2017, de 18/09/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Pomerode – FAP. Publique-se. Florianópolis, em 08 de outubro de 2020 WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

Presidente Castello Branco Processo n.: @PCP 20/00096217 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Ademir Domingos Miotto Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 5/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, §1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX – Considerando, parcialmente, a manifestação do Ministério Público de Contas, mediante o Parecer n. MPC/1608/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal de Presidente Castello Branco a APROVAÇÃO, das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito daquele Município. 2. Recomenda ao município que se atente para as restrições apontadas pelo Órgão Instrutivo constantes do item 9 da Conclusão do Relatório DGO n. 134/2020, quais sejam: 2.1. Ausência de disponibilização em meios eletrônicos de acesso público, no prazo estabelecido, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, de modo a garantir a transparência da gestão fiscal, no que se refere ao lançamento da receita, em descumprimento ao estabelecido no art. 48-A (II) da Lei Complementar n. 101/2000 alterada pela Lei Complementar n. 131/2009 c/c o art. 7°, II do Decreto n. 7.185/2010 (Capítulo 7); 2.2 Ausência de classificação contábil nos Grupos de Destinação de Recursos 3 ou 6 dos recursos do FUNDEB remanescentes do exercício anterior aplicados no exercício de 2019, em descumprimento ao estabelecido no art. 43, § 1°, I da Lei n. 4.320/64 c/c a Tabela de Destinação da Receita Pública do TCE/SC (item 5.2.2 –limite 3); e 2.3. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta ao artigo 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC- 20/2015 (fs. 2 dos autos). 3. Recomenda ao Município que:

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3.1. adote medidas para incluir em suas políticas públicas de saúde, além do planejamento e execução do Plano Nacional de Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. 3.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento público competentes – o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (Plano Nacional de Educação – PNE). 3.3. observe atentamente as disposições do Anexo II da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, especialmente no que se refere ao inciso XVIII, diante do cenário de pandemia de COVID-19. 3.4. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 4. Solicitar à Egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 5. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara Municipal de Presidente Castello Branco. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e do Voto do Relator que o fundamentam: 6.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria n. TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação, conforme itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2, do Relatório DGO; e 6.2. e do Relatório DGO n. 134/2020 à Prefeitura Municipal de Presidente Castello Branco. Ata n.: 22/2020 Data da sessão n.: 19/08/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente HERNEUS DE NADAL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Rio dos Cedros Processo n.: @PCP 20/00132620 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Marildo Domingos Felippi Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio dos Cedros Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 22/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os, e: I - Considerando que é da competência do Tribunal de Contas do Estado, no exercício do controle externo que lhe é atribuído pela Constituição, a emissão de Parecer Prévio sobre as Contas anuais prestadas pelo Prefeito Municipal; II - Considerando que ao emitir Parecer Prévio, o Tribunal formula opinião em relação às contas, atendo-se exclusivamente à análise técnica quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, seus resultados consolidados para o ente, e conformação às normas constitucionais, legais e regulamentares, bem como à observância de pisos e limites de despesas estabelecidos nas normas constitucionais e infraconstitucionais; III - Considerando que as Contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo são constituídas dos respectivos Balanços Gerais e das demais demonstrações técnicas de natureza contábil de todos os órgãos e entidades vinculados ao Orçamento Anual do Município, de forma consolidada, incluídas as do Poder Legislativo, em cumprimento aos arts. 113, § 1º, e 59, I, da Constituição Estadual e 50 da Lei Complementar n. 101/2000; IV - Considerando que os Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e os Demonstrativos das Variações Patrimoniais, até onde o exame pode ser realizado para emissão do parecer, estão escriturados conforme os preceitos de contabilidade pública e, de forma geral, expressam os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial do Município em 31 de dezembro de 2019; V - Considerando que o Parecer é baseado em atos e fatos relacionados às contas apresentadas, não se vinculando a indícios, suspeitas ou suposições; VI - Considerando que é da competência exclusiva da Câmara Municipal, conforme o art. 113 da Constituição Estadual, o julgamento das contas de governo prestadas anualmente pelo Prefeito; VII - Considerando que a apreciação das contas e a emissão do parecer prévio não envolvem o exame da legalidade, legitimidade e economicidade de todos os atos e contratos administrativos que contribuíram para os resultados das contas de governo; VIII - Considerando que a análise técnica e o Parecer Prévio deste Tribunal sobre as Contas Anuais de Governo prestadas pelo Chefe do Poder Executivo municipal ou o seu julgamento pela Câmara Municipal não eximem de responsabilidade os administradores, inclusive o Prefeito quando ordenador de despesa, e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores da administração direta ou indireta, de qualquer dos Poderes e órgãos do Município, bem como aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao Erário, nem obsta o posterior julgamento pelo Tribunal de Contas, em consonância com os arts. 58, parágrafo único, 59, II, e 113 da Constituição Estadual; IX - Considerando a manifestação do Ministério Público de Contas - MPC, mediante o Parecer MPC/DRR/1462/2020; 1. EMITE PARECER recomendando à Egrégia Câmara Municipal a APROVAÇÃO das contas anuais do Município de Rio dos Cedros relativas ao exercício de 2019, sugerindo que, quando do julgamento, atente para as restrições remanescentes apontadas no Relatório DGO n. 110/2020, constantes das recomendações abaixo: 1.1. Recomenda à Prefeitura Municipal de Rio dos Cedros que: ______

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1.1.1. com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, adote providências com vistas a prevenir a ocorrência de nova irregularidade da mesma natureza da registradas nos itens 9.2.1 e 9.2.2 do Relatório DGO; 1.1.2. formule os instrumentos de planejamento e orçamento Público competentes (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA) de maneira que seja assegurada a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com a diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o Plano Municipal de Educação (PME), a fim de viabilizar sua plena execução e cumprir o preconizado no art. 10 da Lei n. 13.005/2014 (PNE); 1.1.3. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais, conforme apontado no item 8 do Relatório DGO; 1.1.4. atente para o cumprimento da Instrução Normativa n. TC-0020/2015, na apresentação das contas de gestão relativas ao exercício de 2020 (a ser apresentada em 2021), especialmente no que se refere ao inciso XVIII do Anexo II, referente às despesas relativas ao enfrentamento da pandemia de COVID-19. 2. Determina a formação de autos apartados para fins de apuração da irregularidade relativa à reincidência no atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC- 20/2015 (item 9.2.2. do Relatório DGO) 3. Alerta a Prefeitura Municipal de Rio dos Cedros que, com o envolvimento e responsabilização do órgão de controle interno, observe as recomendações, determinação, solicitações e ciência constantes dos itens I a III da conclusão do Relatório DGO. 4. Recomenda ao Município de Rio dos Cedros que, após o transito em julgado, divulgue esta prestação de contas e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer Prévio à Câmara de Vereadores de Rio dos Cedros. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 110/2020 que o fundamentam, à Prefeitura de Rio dos Cedros. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Rio Rufino

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2499/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de RIO RUFINO, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (2º quadrimestre de 2020) representou 49,53% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 14.202.854,43), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 10/10/2020

Moises Hoegenn Diretor

São Francisco do Sul

PROCESSO: @REP 20/00564091 UNIDADE:Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul RESPONSÁVEL:Renato Gama Lobo ASSUNTO:Supostas irregularidades no Pregão Eletrônico n. 085/2020 – contratação de empresa especializada no fornecimento, gerenciamento, implantação e administração dos cartões para concessão do auxílio refeição/alimentação a funcionários municipais. DECISÃO SINGULAR Trata-se de representação com pedido de medida cautelar, protocolada em 28.9.2020 pela pessoa jurídica ROM CARD Administradora de Cartões Eireli (fls. 3-8), comunicando supostas irregularidades no edital do Pregão Eletrônico n. 85/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul, visando fornecimento, gerenciamento, implantação e administração de cartões para concessão do auxílio- refeição/alimentação a funcionários municipais, com abertura no dia 16.9.2020. Segundo a representante, o pregoeiro suspendeu a sessão do pregão para realização de diligências, porém, sem que tenha informado previamente a nova data e o horário para continuidade, atendendo ao previsto nos itens 12.3, 12.6 e 13.16 do edital, promoveu a reabertura da ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.45 sessão e adjudicou o certame para a licitante Face Card Administradora de Cartões Ltda. Sustenta que houve violação aos princípios da publicidade e competitividade. Ao final, requer a suspensão dos pagamentos a serem realizados à licitante vencedora. A Diretoria de Licitações e Contratações elaborou o Relatório DLC n. 858/2020 (fls. 59-69) sugerindo dar por prejudicado o pedido de sustação do Pregão Eletrônico 85/2020, em virtude do deferimento da medida nos autos @REP 20/00551356. Sugeriu, ainda, a remessa do processo a este gabinete para vinculação aos autos @REP 20/00551356, de minha relatoria. A mais, opinou pelo conhecimento da representação e audiência da Secretária Municipal de Administração e Gestão de Pessoas e subscritora do edital. O Exmo Conselheiro César Filomeno Fontes, no despacho de fls. 70-71, acolheu a sugestão da DLC. Vieram os autos conclusos. É o breve relato. Decido. Pela análise dos autos, vislumbra-se que os processos efetivamente guardam conexão entre si, uma vez que impugnam o mesmo edital de licitação (Pregão Eletrônico 85/2020, lançado pela Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul), embora tratem de apontamentos distintos. O processo @REP 20/00551356 se encontra mais adiantado, uma vez que já houve apreciação e deferimento do pedido de sustação cautelar do certame, na forma da decisão singular prolatada no dia 24.9.2020 (fls. 83-87) e ratificada pelo egrégio plenário na sessão virtual de 30.9.2020 (fl. 130). Dessa forma, deve ser realizada a vinculação dos processos nos termos do art. 22 da Resolução TC n. 09/2002 c/c art. 25 da Resolução TC n. 126/2016. Outrossim, considero prejudicado o pedido de sustação do Pregão Eletrônico n. 085/2020 nestes autos, tendo em vista o deferimento da medida no processo @REP 20/00551356. Diante do exposto, entendendo que a representação preenche os requisitos do art. 65, § 1º, c/c o art. 66, parágrafo único, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, decido: 1. Conhecer da representação, tendo em vista o preenchimento dos requisitos de admissibilidade. 2. Considerar prejudicado o pedido cautelar, referente a sustação do Pregão Eletrônico n. 085/2020 nestes autos, tendo em vista o deferimento da medida no processo @REP 20/00551356. 3. Determinar à Secretaria Geral – SEG que proceda à vinculação deste processo ao @REP 20/00551356, nos termos do art. 22 da Resolução TC n. 09/2002 c/c art. 25 da Resolução TC n. 126/2016. 4. Determinar a audiência da Sra. Patrícia Ferreira Barbella, Pregoeira, e da Sra. Maria José Costa, Secretária Municipal de Administração e Gestão de Pessoas e subscritora do edital, para, nos termos do art. 29, § 1º, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, apresentar defesa no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta decisão (art. 46, inciso I, alínea “b”, do mesmo diploma legal, c/c o art. 124 do Regimento Interno), a respeito da restrição identificada no item 3.2.1 do Relatório DLC n. 858/2020. 5. Determinar à Secretaria Geral – SEG, nos termos do art. 36, § 3°, da Resolução n. TC-09/2002, que proceda à ciência da presente decisão aos Conselheiros e aos demais Conselheiros Substitutos, assim como ao procurador da representante e à Prefeitura Municipal de São Francisco do Sul. Gabinete, em 9 de outubro de 2020. CLEBER MUNIZ GAVI Conselheiro Substituto Relator

São João Batista

PROCESSO Nº:@APE 20/00221488 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São João Batista - IPRESJB RESPONSÁVEL:Daniel Netto Cândido INTERESSADOS:Marcelo Sartori, Prefeitura Municipal de São João Batista ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Marivone Germano David RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1139/2020 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Marivone Germano David, servidora da Prefeitura Municipal de São João Batista. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 5463/2020, sugerindo ordenar o registro do ato aposentatório em pauta. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer nº 2232/2020. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, bem como no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de MARIVONE GERMANO DAVID, servidora da Prefeitura Municipal de São João Batista, ocupante do cargo de Professor Fundamental I - 1ª/5ª – 40 horas, matrícula nº 2323, CPF nº 764.928.429-87, consubstanciado no Ato nº 176/2019, de 29/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São João Batista - IPRESJB. Publique-se. Florianópolis, em 08 de outubro de 2020 WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Conselheiro-Relator

São José NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2500/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019 no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o ______

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.46 exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso I c/c artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 e no art. 27, I, da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de SÃO JOSÉ com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A meta bimestral de arrecadação prevista até o 4º Bimestre de 2020 não foi alcançada pois do valor previsto de R$ 615.666.666,64 a arrecadação foi de R$ 592.931.995,00, o que representou 96,31% da meta, portanto deve o Poder Executivo promover limitação de empenho e movimentação financeira conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em função da decretação de estado de calamidade pública, conforme disposto no art. 1º do Decreto Legislativo SC nº 18.332 de 20/03/2020, aplicam-se as disposições do art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, que trata da suspensão do cumprimento dos prazos previstos nos arts. 23, 31 e 70, bem como quanto do atingimento dos resultados fiscais e a limitação de empenho prevista no art. 9º do mesmo diploma legal, enquanto viger o prazo estipulado no Decreto Legislativo supra mencionado, com relação ao 2º bimestre ao 6º bimestre de remessa de dados do Sistema e-Sfinge de 2020. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 10/10/2020.

Moises Hoegenn Diretor

São José do Cerrito Processo n.: @PCP 20/00165472 Assunto: Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2019 Responsável: Arno Tadeu Marian Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São José do Cerrito Unidade Técnica: DGO Parecer Prévio n.: 29/2020 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, reunido nesta data, em Sessão Ordinária, com fulcro nos arts. 31 da Constituição Federal, 113 da Constituição do Estado e 1º e 50 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, tendo examinado e discutido a matéria, acolhe o Relatório e a Proposta de Parecer Prévio do Relator, aprovando-os: 1. EMITE PARECER recomendando à egrégia Câmara Municipal São José do Cerrito a APROVAÇÃO das contas anuais do exercício de 2019 do Prefeito Sr. Arno Tadeu Marian. 2. Recomenda ao Poder Executivo de São José do Cerrito que adote providências visando à correção das deficiências apontadas pelo Órgão Instrutivo, a seguir identificadas, e a prevenção de outras semelhantes: 2.1. Atraso na remessa da Prestação de Contas do Prefeito, caracterizando afronta ao art. 51 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 7º da Instrução Normativa n. TC –20/2015 - fs. 2 e 3 dos autos (item 9.2.1 do Relatório DGO n. 171/2020); 2.2. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Saúde, em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, I, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.3.1 do Relatório DGO); 2.3. Ausência de encaminhamento do Parecer do Conselho Municipal de Alimentação Escolar em desatendimento ao que dispõe o art. 7º, parágrafo único, IV, da Instrução Normativa n. TC-20/2015 (item 9.3.2 do Relatório DGO). 3. Recomenda à Câmara de Vereadores a anotação e acatamento, pelo Poder Executivo, das observações constantes do Relatório DGO. 4. Recomenda ao Município de São José do Cerrito que: 4.1. efetue as adequações necessárias ao cumprimento de todos os aspectos de saúde e educação avaliados no presente exercício quanto às políticas públicas municipais; 4.2. após o trânsito em julgado, divulgue a prestação de contas em análise e o respectivo parecer prévio, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, conforme estabelece o art. 48 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF. 5. Solicita à egrégia Câmara de Vereadores que comunique a esta Corte de Contas o resultado do julgamento das presentes contas anuais, conforme prescreve o art. 59 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, com a remessa de cópia do ato respectivo e da ata da sessão de julgamento da Câmara. 6. Determina a ciência deste Parecer à Câmara de Vereadores de São José do Cerrito. 7. Determina a ciência deste Parecer Prévio, bem como do Relatório e Voto do Relator e do Relatório DGO n. 171/2020 que o fundamentam: 7.1. ao Conselho Municipal de Educação, em cumprimento à Ação 9c.2 estabelecida na Portaria n. TC-0374/2018, acerca da análise do cumprimento dos limites no Ensino e FUNDEB, dos Pareceres do Conselho do FUNDEB e Alimentação Escolar e do monitoramento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (itens 5.2, 6.1, 6.5 e 8.2 do Relatório DGO); 7.2. ao Diretor-Geral de Controle Externo desta Casa -, conforme considerações constantes da manifestação e da conclusão do Parecer MPC sobre o retorno da análise das questões que envolvem o sistema de controle interno na apreciação das contas prestadas por Prefeitos; 7.3. à Prefeitura Municipal de São José do Cerrito, ao Controle Interno daquele Município e ao Conselho Municipal de Educação de São José do Cerrito. Ata n.: 24/2020 Data da sessão n.: 02/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

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São Miguel do Oeste Processo n.: @RLA 17/00606163 Assunto: Auditoria Ordinária para verificação da regularidade do projeto básico e da execução contratual do Sistema de Fiscalização Eletrônica de São Miguel do Oeste, Contrato n. 125/2016 Responsáveis: Nilso César Sandini e Marli da Rosa Procuradores: Alessandro Tiesca Pereira e Juliano de Bortoli (de João Carlos Valar) Bárbara Casales Giongo Rodrigues (de Wilson Trevisan) Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste Unidade Técnica: DLC Acórdão n.: 519/2020 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Auditoria Ordinária para verificação da regularidade do projeto básico e da execução contratual do Sistema de Fiscalização Eletrônica de São Miguel do Oeste, Contrato n. 125/2016; Considerando que foi efetuada a audiência dos Responsáveis; Considerando as justificativas e documentos apresentados. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 e 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 1. Conhecer da Auditoria realizada para verificar a regularidade do projeto básico e da execução contratual do Sistema de Fiscalização Eletrônica de São Miguel do Oeste, objeto do Contrato n. 125/2016, celebrado entre o Município de São Miguel do Oeste e a empresa Eliseu Kopp & Cia. Ltda. para considerar irregulares, com fundamento no art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica deste TCE), os seguintes atos e procedimentos: 1.1. Ausência do orçamento básico com quantitativos e preços unitários, em desacordo com o art. 7º, § 2º, II, da Lei n. 8.666/1993 (Lei de Licitações); 1.2. Ausência dos estudos de melhoria da estrutura viária municipal elencadas nos incisos I e II do art. 134 da Lei Complementar (municipal) n. 24/2013, por conta da contratação de estudos técnicos inadequados para a instalação de controladores eletrônicos de velocidade no município, em grave infração às normas do art. 4º, § 2º, e Item A do Anexo I da Resolução Contran n. 396/11, bem como grave infração às normas dos arts. 6º, X, e 7º da Lei n. 8.666/93 e ao disposto nos arts. 19, § 3º, e 21, IV, da Lei n. 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro); 1.3. Ausência de medidas de engenharia previamente adotadas nos locais onde foram instalados os equipamentos, em descumprimento ao § 2º do art. 4º e Item A do Anexo I da Resolução Contran n. 396/11, afrontando os arts. 6º, X, e 7º da Lei n. 8.666/93; 1.4. Inexistência da coleta de dados de acidentes e suas causas na circunscrição municipal, em grave infração aos arts. 19, § 3º, e 21, IV da Lei n. 9.503/97; 1.5 Ausência de responsável técnico do órgão com registro no CREA e a respectiva ART como responsável pela elaboração dos estudos, em desacordo com o § 2º do art. 4º c/c item A do Anexo I da Resolução Contran n. 396/11, bem como o art. 1º da Lei n. 6.496/77 (Anotação de Responsabilidade Técnica) c/c arts. 2º e 3º, e seu parágrafo único, da Resolução Confea n. 1.025/2009; 1.6 Ausência de um responsável, com registro no CREA e a respectiva ART, para a fiscalização do serviço, em desacordo com o art. 1º da Lei n. 6.496/77 c/c arts. 2º e 3º, e seu parágrafo único, da Resolução Confea n. 1.025/2009; 1.7 Inexistência da nomeação de um Coordenador Educacional para educação de trânsito, em desacordo com o estabelecido no art. 74, § 1º, da Lei n. 9.503/97. 2. Aplicar aos Responsáveis a seguir nominados, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 (Lei Orgânica TCE) c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal (Resolução n. TC-06/2001), em face do descumprimento de normas legais ou regulamentares, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovarem a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado das multas cominadas, ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar: 2.1. ao Sr. NILSO CÉSAR SANDINI, inscrito no CPF n. 845.055.169-20, Diretor de Trânsito no período de 1º/04 a 31/12/2016, as seguintes multas: 2.1.1. R$ 2.130,97 (dois mil, cento e trinta reais, e noventa e sete centavos), ante as irregularidades listadas nos itens 1.2 e 1.3 desta Decisão; 2.1.2. R$ 1.136,52 (mil cento e triunta e seis reais, e cinquenta e dois centavos), ante a irregularidade listada no item 1.5 desta Decisão. 2.2. à Sra. MARLI DA ROSA, inscrita no CPF n. 944.657.709-87, Secretária Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano de 2014 até a data da auditoria (09/08/2017), as seguintes multas: 2.2.1. R$ 2.130,97 (dois mil, cento e trinta reais, e noventa e sete centavos), ante as irregularidades listadas nos itens 1.2 e 1.3 desta Decisão; 2.2.2. R$ 1.136,52 (mil cento e triunta e seis reais, e cinquenta e dois centavos), ante a irregularidade listada no item 1.5 desta Decisão. 3. Determinar à Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste que: 3.1. abstenha-se de promover prorrogações ao Contrato n. 125/2016 (caso ainda vigente), celebrado entre o Município de São Miguel do Oeste e a empresa Eliseu Kopp & Cia. Ltda., ante as graves e inúmeras irregularidades apontadas neste processo de auditoria; 3.2. em se tratando dos estudos técnicos necessários para determinar a necessidade ou não da instalação de medidor de velocidade do tipo fixo, previstos na Resolução do Contran n. 396/2011, considere a relação de causa e efeito entre os motivos causadores dos acidentes no cada local estudado e a necessidade de controle ou redução do limite de velocidade no local, em atenção ao § 2º do art. 4º da Resolução do Contran n. 396/2011; 3.3. em se tratando dos estudos técnicos necessários para determinar a necessidade ou não da instalação de medidor de velocidade do tipo fixo, previstos na Resolução do Contran n. 396/2011, considere em cada local analisado apenas o número de acidentes ocorridos em um trecho máximo de quinhentos metros antes e quinhentos metros depois do local e até 12 meses antes do início da fiscalização (interstício de 06 meses), em atenção ao anexo I, A, item 6, da Resolução do Contran n. 396/2011; 3.4. em se tratando dos estudos técnicos necessários para determinar a necessidade ou não da instalação de medidor de velocidade do tipo fixo, previstos na Resolução do Contran n. 396/2011, garanta, comprovadamente, que foram adotadas medidas de engenharia antes da instalação dos equipamentos bem como a análise da efetividade destas medidas, em atenção ao § 2º do art. 4º da Resolução do Contran n. 396/2011; 3.5. em se tratando da localização, sinalização, instalação e operação de medidores de velocidade do tipo fixo, ao ocorrerem alterações nas variáveis constantes no estudo técnico, realize novo estudo técnico que contemple, no mínimo, o modelo constante no item B do Anexo I, previsto no art. 4º, §§ 2º e 3º, da Resolução do Contran n. 396/2011; 3.6. em se tratando da contratação de sistema de fiscalização e/ou monitoramento eletrônico de trânsito, providencie a adequada planilha orçamentária, com o adequado detalhamento e expressando a composição de todos os seus custos unitários, em atenção aos arts. 6º, IX, alínea “f”, e 7º, § 2º, II, da Lei n. 8.666/93; ______

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3.7. passe a garantir a existência de documento comprobatório de Responsabilidade Técnica perante o devido órgão de classe, capaz de definir o responsável para os efeitos legais, quando da elaboração dos estudos técnicos previstos no art. 4º, §§ 2º e 3º, da Resolução do Contran n. 396/2011, que visam determinar a necessidade da instalação de medidor de velocidade do tipo fixo ou para medir a eficácia dos mesmos; 3.8. quando da contratação de Sistema de Fiscalização Eletrônica, previsto na Resolução Contran n. 396/11, adote as medidas cabíveis para viabilizar a realização dos estudos de acompanhamento, nos termos do art. 4º, § 3º, da Resolução do Contran n. 396/2011. 4. Recomendar à Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste que: 4.1 passe a coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas no âmbito de sua circunscrição e em atendimento aos arts. 21, IV, e 24, IV, do Código de Trânsito Brasileiro; 4.2. quando da fiscalização de contratos cujo teor do objeto possua serviços técnicos relativos às engenharias ou à arquitetura, que passe a garantir a participação de profissional habilitado com a adequada Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT); 4.3. quando de eventual nova contratação de disponibilização de equipamentos de fiscalização e prestação de serviço de monitoramento eletrônico do trânsito, ou similar, com base no art. 57, II e § 2º, da Lei n. 8.666/93, promova os devidos ajustes na planilha de composição do preço e na proposta comercial com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração e à justa remuneração dos serviços, fazendo análise criteriosa das obrigações que nela constem; 4.4. quando de eventual nova contratação de disponibilização de equipamentos de fiscalização e prestação de serviço de monitoramento eletrônico do trânsito, ou similar, com base no art. 57, II e § 2º, da Lei n. 8.666/93, exija da Diretoria de Trânsito (ou daquela que possuir tais atribuições) a demonstração do regular acompanhamento da execução contratual, inclusive exigindo o estudo técnico previsto no art. 4º, § 3º, Anexo I, item B, da Resolução Contran n. 396/11, que versa sobre a medição periódica da eficácia do medidor de velocidade tipo fixo, ou atribua prazo para sua efetiva realização; 4.5. crie uma coordenação educacional no seu órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito, nomeando um responsável, em atendimento ao art. 74, § 1º, do Código de Trânsito Brasileiro. 5. Alertar à Comissão Permanente de Licitações de São Miguel do Oeste, no exercício da função atribuída pelo art. 6º, XVI, da Lei n. 8.666/93 de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações, que atue com diligência quando diante de inconsistências relevantes e de fácil percepção como a ausência de orçamento detalhado expressando os custos unitários, exigindo, quando for o caso, a sua elaboração por técnico devidamente habilitado e a emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica pela elaboração do orçamento quando se tratar de obras ou serviços de engenharia. 6. Encaminhar cópia dos presentes autos ao Ministério Público Estadual para, caso entender pertinente, adotar as providências necessárias em função da possibilidade de que as irregularidades nos estudos técnicos previstos na Resolução do Contran n. 396/2011 possam vir a comprometer a validade das multas geradas pelos equipamentos no período considerado. 7. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e do Voto do Relator que a fundamentam, bem como dos Relatórios DLC/COSE/Div. 3 ns. 345/2017 e. 137/2020: 7.1. aos Responsáveis retronominados 7.2. aos procuradores constituídos nos autos; 7.3. à Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste; 7.4. à Procuradoria Jurídica daquela Unidade Gestora; 7.5. à Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste; 7.6. ao Controle Interno daquele Município. Ata n.: 25/2020 Data da sessão n.: 09/09/2020 - Ordinária - Virtual Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari Representante do Ministério Público de Contas/SC: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Sombrio Processo n.: @PCP 17/00247767 Assunto: Pedido de Reapreciação do Parecer Prévio - Prestação de Contas do Prefeito referente ao exercício de 2016 Responsável: Zênio Cardoso Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Sombrio Unidade Técnica: DMU Decisão n.: 545/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer do Pedido de Reapreciação das contas do exercício de 2016, interposto pelo Sr. Zênio Cardoso, Prefeito Municipal de Sombrio, com fundamento nos arts. 55 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 e 93, inciso I, da Resolução n. TC-06/2001, do Parecer Prévio n. 287/2017, exarado nos autos do Processo PCP n. 17/00247767, na sessão ordinária de 19/12/2017, e, no mérito, negar-lhe provimento. 2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, à Prefeitura Municipal de Sombrio e à Câmara Municipal daquele Município. Ata n.: 42/2019 Data da sessão n.: 01/07/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes e Cleber Muniz Gavi (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiro-Substituto presente: Gerson dos Santos Sicca

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WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, c/c art. 92, parágrafo único da LC n. 202/2000) CLEBER MUNIZ GAVI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Vidal Ramos

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 2502/2020

O Diretor da Diretoria de Contas de Governo, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina através da Portaria nº TC 147/2019, no uso de suas atribuições e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual e em cumprimento ao disposto no art. 59, § 1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000 e no artigo 27, II da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o/a Chefe do Poder Executivo de VIDAL RAMOS, com base nos dados remetidos por meio do Sistema e-Sfinge, que: A Despesa Total com Pessoal do Poder Executivo do Município no período examinado (2º quadrimestre de 2020) representou 49,92% da Receita Corrente Líquida ajustada (R$ 27.490.948,81), ou seja, acima de 90% do limite legal previsto na alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar nº 101/2000, que corresponde a 48,6%. Notifique-se o/a responsável pelo Controle Interno por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 11/10/2020

Moises Hoegenn Diretor

Ministério Público de Contas Extrato da Ata da Reunião do Colégio de Procuradores do Ministério Público de Contas de Santa Catarina.

Procuradores presentes: Cibelly Farias, Aderson Flores e Diogo Roberto Ringenberg, sob a presidência da Procuradora-Geral Cibelly Farias. Deliberações: Por unanimidade, os Procuradores aprovaram os seguintes encaminhamentos: 1. Aprovar a proposta de Enunciado do MPC/SC sobre a ilegalidade da exigência de prestação de garantia da proposta, prevista no art. 31, inciso III, da Lei n° 8.666/93, antes da data de apresentação dos documentos de habilitação, apresentada pelo Grupo de Trabalho responsável; 2. Aprovar as propostas de novos convênios contidas no Relatório referente à execução da Ação 5.2 do Planejamento Estratégico 2020-2023 do MPC/SC; 3. Aprovar a proposta apresentada pelo Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Programa de Integridade e Compliance do MPC/SC, cujas ações serão encaminhadas a partir da Procuradoria-Geral. Data da reunião: 08.10.2020.

PORTARIA MPC Nº 51/2020

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 107, caput, e 108, caput, ambos da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, c/c o art. 7º, inciso V, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC n. 48/2018, publicada no Diário Oficial Eletrônico n. 2491, de 4 de setembro de 2018; CONSIDERANDO que a consolidação de entendimentos sobre temas relevantes submetidos ao crivo deste Ministério Público de Contas promove maior estabilidade e segurança aos jurisdicionados; CONSIDERANDO que, mesmo respeitada a independência funcional de cada Procurador, a consolidação de entendimentos, na forma de enunciados, auxilia e racionaliza o desempenho das atribuições do Ministério Público de Contas no caso de multiplicidade de processos sobre questões idênticas; CONSIDERANDO o estudo desenvolvido pelo Grupo de Trabalho instituído pela Portaria MPC n. 82/2019; e CONSIDERANDO a Deliberação do Colégio de Procuradores deste Ministério Público de Contas em reunião realizada no dia 08.10.2020, nos termos do art. 15, inciso XII, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC n. 48/2018; RESOLVE: Art. 1º TORNAR PÚBLICO o 2º Enunciado do Ministério Público de Contas de Santa Catarina, nos seguintes termos: É irregular a exigência - ou a permissão - de prestação de garantia da proposta, prevista no art. 31, inc. III, da Lei n° 8.666/93, antes da data de apresentação dos documentos de habilitação, pois reduz indevidamente o prazo legal conferido aos licitantes, a teor dos arts. 27, inc. III, e 43, inc. I, ambos da Lei n° 8.666/93, dando ainda ensejo ao conhecimento antecipado das empresas que participarão do certame, em prejuízo ao caráter competitivo da licitação. Art. 2º A íntegra do estudo que fundamentou o presente enunciado ficará disponível na página deste Ministério Público de Contas (www.mpc.sc.gov.br ). Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Florianópolis, 14 de outubro de 2020.

CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral de Contas

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 3001- Quinta-Feira, 15 de outubro de 2020 Pág.50

PORTARIA MPC Nº 50/2020

A PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 108, caput, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, c/c o artigo 7º, IV, do Regimento Interno instituído pela Portaria MPC nº 48/2018, de 31 de agosto de 2018, RESOLVE: DESIGNAR, com efeitos a contar de 13 de outubro de 2020, JONATHAN ARTMANN, Analista de Contas Públicas, matrícula nº 982.673-4, para ocupar em substituição o cargo de Assessor Especial da Procuradora-Geral, no período de 13.10.2020 a 31.10.2020, em razão de afastamento do titular, por motivo de férias. Florianópolis, 13 de outubro de 2020.

CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral de Contas

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